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Ficha Técnica
6 “Early Western Assessments: What Did We Know and When Did We Know It?”.
Federation of American Scientists. Disponível em:
<www.fas.org/nuke/guide/iraq/nuke/when.htm>.
7 Um bom exemplo disso foi a afirmação de William Safire, no New York Times,
de que os cientistas iraquianos estavam enriquecendo urânio com 26
centrífugas. Referência feita por Albright e Hibbs, “Hyping the Iraqi Bomb”.
8 Sabia-se que o Iraque havia usado armas químicas durante a guerra contra o
Irã entre 1980 e 1988.
10 Ibid.
19 Fazia tempo que Saddam Hussein vinha sendo considerado um bem valioso
pelos EUA, pela Europa e pelos países árabes, que estimularam, apoiaram e
financiaram a guerra entre seu país e o Irã, entre 1980 e 1988, como maneira
de “conter a revolução iraniana”. É claro que esse aspecto contribuiu para a
desconfiança e o ressentimento do Irã em relação ao Ocidente, e é tido por
muitos como a gênese do programa nuclear iraniano, depois da utilização de
armas químicas pelo Iraque, durante a guerra entre os dois países.
23 “U.S. Spied on Iraq via U.N.”, Barton Gellman, Washington Post, 2/3/1999.
Uma matéria semelhante foi publicada no Boston Globe.
24 Posteriormente, Ritter ficaria célebre por suas críticas à política externa dos
EUA. Em março de 2003, defenderia publicamente que o Iraque não possuía
armas de destruição em massa em quantidade significativa.
25 “The Lessons and Legacy of UNSCOM: An interview with ambassador Richard
Butler”, Arms Control Today 29, n. 4, jun. 1999.
34 O Comando das Nações Unidas (Coreia) do início da década de 1950 era uma
estrutura de comando que combinava forças militares de múltiplos países, a fim
de dar assistência à Coreia do Sul, para que repelisse as hostilidades da Coreia
do Norte. A Resolução 84 do Conselho de Segurança recomendava que os
países-membros da ONU se colocassem “à disposição de um comando unificado
sob a direção dos Estados Unidos da América”, oferecendo suas tropas e outros
tipos de assistência.
45 “Experts Say U.S. ‘Discovery’ of Nuclear Materials in Iraq Was Breach of UN-
Monitored Site”, de William J. Kole, Associated Press, 10/4/2003.
46 Por exemplo, dois artigos de Barton Gellman, publicados no Washington Post,
em 25 de abril e 4 de maio, descreviam em detalhes os esforços desordenados
para controlar as instalações nucleares conhecidas no Iraque.
50 “Huge Cache of Explosives Vanished from Site in Iraq”, New York Times,
25/10/2004.
59 “Did Bush Bungle Relations with North Korea?”, Jake Tipper, Salon, 15/3/2001.
62 A KEDO foi fundada em 1995 pelos EUA, Coreia do Sul e Japão com o objetivo
de implementar as principais cláusulas relacionadas à energia na Estrutura de
Acordo, incluindo a construção dos dois reatores nucleares de água leve. Até
que a construção dos reatores fosse concluída, a Coreia do Norte receberia 500
mil toneladas métricas de óleo combustível pesado anualmente. Como já dito, o
país asiático já se queixava da falta de boa-fé da parte dos EUA e da KEDO em
razão dos atrasos na construção do reator. A suspensão das remessas de
petróleo foi a gota d’água.
63 Tendo em vista que a saída do TNP leva três meses para entrar em vigor, a
decisão da Coreia do Norte tornou-se oficial em 10 de abril de 2003. Embora o
Conselho da AIEA tenha encaminhado a questão para que o Conselho de
Segurança tomasse medidas, este não emitiu nenhuma resolução sobre o
assunto; após um encontro a portas fechadas, em 9 de abril, o presidente do
Conselho, Adolfo Aguilar Zinser, do México, simplesmente disse aos repórteres
que seus membros “expressaram suas preocupações” e continuariam a
deliberar sobre a questão.
67 “Solving the Korean Stalemate, One Step at a Time”, New York Times,
11/10/2006.
69 “U.S. Now Uncertain About North Korea Uranium Enrichment”, AFP, 1/3/2007.
72 “North Koreans Unveil New Plant for Nuclear Use”, de David E. Sanger, New
York Times, 20/11/2010.
73 “U.S. Concludes North Korea Has More Nuclear Sites”, de David E. Sanger,
New York Times, 14/12/2010.
78 Durante uma década, os Estados Unidos fizeram tudo o que estava ao seu
alcance, adotando medidas políticas em todo o mundo para dissuadir os russos
de auxiliar o Irã com o reator de Bushehr. O argumento era o seguinte: se os
iranianos adquirissem uma usina nuclear, teriam também um pretexto para
desenvolver o ciclo de combustíveis. Mas os EUA não tiveram êxito nessa
política.
84 A NTI (na sigla em inglês) é uma organização sem fins lucrativos que financia
projetos selecionados com o objetivo de reduzir as ameaças da proliferação de
armas nucleares.
85 Tanto meu artigo quanto o discurso feito por Bush na National Defense
University refletiam uma consciência emergente em relação à rede clandestina
de suprimentos nucleares de A. Q. Khan e seus comparsas. Uma discussão
aprofundada sobre o assunto se encontra no Capítulo 7.
94 George Jahn, “U.S. Alarmed Over Suspected Iran Nuke Site”, Associated
Press, 16/9/2004.
97 Robin Wright, “Bush Weighs Offers to Iran; U.S. Might Join Effort to Halt
Nuclear Program”, Washington Post, 28/2/2005.
6 • Líbia
101 “Lybia Presses UN to Move Quickly to End Sanctions”. New York Times,
2/1/2004.
103 Creio que Bolton estivesse se referindo a declarações como aquela feita em
um debate na Associação Federalista Mundial, em 1994: “Não existe uma coisa
chamada Nações Unidas”. E prosseguiu: “O prédio da Secretaria tem 38
andares. Se, hoje, você perdesse dez desses andares não faria a menor
diferença”. Citado em “Bolton: An Unforgiveable Choice as UN Ambassador”,
Council on Hemispheric Affairs, 10/3/2005. Disponível em:
<www.scoop.co.nz/stories/WO0503/S00185.htm>.
104 Jody Warrick, “U.S. Displays Nuclear Parts Given by Libya”, Washington Post,
16/3/2004. Fico muitas vezes consternado com afirmações discriminatórias
como essa, feitas por políticos dos EUA inteligentes e de boa formação, dando a
entender que o “mundo civilizado” inclui apenas um determinado grupo especial
de nações. Seria possível inferir, a partir dessa fala, que os líbios e os países
vizinhos podem ser considerados “não civilizados”.
114 Douglas Frantz, “From Patriot to Proliferator”, Los Angeles Times, 23/9/2005.
115 Ibid.
117 Robert Einhorn, citado por Douglas Frantz em: “A High-Risk Nuclear
Stakeout”, Los Angeles Times, 27/2/2005.
118 John Chapman (1774 –1845) ficou conhecido como Johnny Appleseed
(Johnny Semente de Maçã, em português) por ter desbravado as terras secas do
Centro-Oeste dos EUA semeando sementes de maçã e disseminando o
protestantismo. Tornou-se um grande herói lendário no país. (N. dos TT.).
120 Steve Coll, “The Atomic Emporium: Abdul Qadeer Khan and Iran’s Race to
Build the Bomb”, New Yorker, agosto de 2006.
8 • De Viena a Oslo
trabalha para um grupo que apoia orfanatos no Cairo. Ela e seus colegas
cuidam de crianças abandonadas em circunstâncias adversas. Eles as
alimentam, vestem-nas e as ensinam a ler. Na Agência Internacional de
Energia Atômica, meus colegas e eu trabalhamos para que as substâncias
nucleares sejam mantidas fora do alcance dos grupos extremistas.
Inspecionamos instalações nucleares em todo o mundo para garantir que
atividades nucleares com fins pacíficos não sejam usadas como disfarce
para programas de produção de armas. Minha cunhada e eu, seguindo
caminhos distintos, estamos trabalhando em prol do mesmo objetivo: a
segurança da família.
125 “Bolton Admits Lebanese Truce Block”, BBC News Online, 22/3/2007.
126 “U.S. Speeds Up Bomb Delivery for the Israelis”, David S. Cloud, New York
Times, 22/7/2006.
127 “UK Dismisses Talk of Iran Attack”, BBC News Online, 9/4/2004.
129 Annan apoiava essa série de princípios, mas sua visita ao Irã não chegou a
acontecer.
130 Glenn Kessler, “Early October New Deadline for Iran”, Washington Post,
21/9/2006.
131 Não foi fácil decifrar quais eram as intenções dele. Minha suspeita era de
que Aghazadeh e seus colegas estavam se sentindo pressionados, pois nossos
inspetores insistiam para obter a “história completa”, que preencheria as
lacunas existentes sobre o programa nuclear do Irã. Talvez também temesse a
suspensão do enriquecimento de urânio; na condição de um dos criadores do
programa de enriquecimento iraniano, Aghazadeh não estava disposto a vê-lo
desaparecer.
132 “Visita de transparência” era a expressão usada nos casos em que o Irã
permitia, de modo voluntário, que a AIEA visitasse uma instalação em um local
onde a jurisdição da agência não era clara.
133 Sarah Dilorenzo, “Iran Rejects U.N. Resolution and Accuses Security Council
of Hypocrisy”, Associated Press, San Diego Tribune, 23/12/2006.
138 “Egypt Rejects Reports of Nuclear Probe”, Agência France Presse, 7/5/2009.
139 Essa não foi a primeira ameaça que recebi. Alguns anos antes, as
autoridades egípcias foram informadas de que um grupo militante estava
planejando mirar figuras públicas egípcias no exterior. Eu estava na lista. O
embaixador egípcio em Viena, Mostafa el-Feki, me avisou e também às
autoridades austríacas. Durante algum tempo, minha segurança foi redobrada,
mas por sorte nada aconteceu.
142 Peter Wallsten, Bush: No Nuclear Pact for Pakistan, Los Angeles Times,
5/3/2006.
145 Israel Says UN Nuclear Chief Should Go, Agência France Press, 8/11/2007.
150 Israel havia fornecido uma resposta de apenas uma linha às perguntas da
AIEA, dizendo que a fonte do urânio encontrado não era israelense, não
reconhecendo sequer que o país havia sido responsável pelo bombardeio.
152 Sawers depois seria nomeado chefe do MI6, serviço secreto britânico.
ElBaradei deixou claro que se considera acima da sua posição como servidor
público da ONU. Em vez de colocar em prática a política do Conselho de
Segurança ou da diretoria da AIEA, para a qual trabalha, o Sr. ElBaradei
comporta-se como se fosse independente deles, livre para ignorar suas
decisões e usar sua agência para contrariar seus principais membros –
acima de tudo os Estados Unidos.166
159 Daniel Dombey, “Blair Seeks Closer Ties with Moderate Arabs”, Financial
Times, 26/12/2006.
162 Entrevista para o Grupo Vocento, com Dario Valcarcel e Borja Bergareche.
“Detecto una escalada gradual que aleja uma solución pacifica com Irán”, ABC,
17/5/2007.
163 Declaração de Bolton: “Se vocês acreditam, como eu, que o Irã jamais será
convencido a esquecer suas armas nucleares, porque vê o programa de armas
nucleares como seu trunfo, então o único recurso é elevar drasticamente a
pressão econômica e política sobre o país e manter em aberto a opção de
mudança do regime ou mesmo da força militar”. Entrevista em Hannity and
Colmes, Fox News, 21/05/2007. Retirado de:
<www.realclearpolitics.com/articles/2007/05/interview_with_john_bolton_on_1.ht
ml>.
165 “Inside the IAEA: A Year with the Nuclear Detectives”, documentário da
Rádio 4 da BBC em duas partes, apresentado em 31 de maio e em 7 de junho de
2007.
166 “Rogue Regulator: Mohamed ElBaradei Pursues a Separate Peace with Iran”,
Washington Post, 5/9/2007.
169 Elaine Sciolino e William J. Broad, “An Indispensable Irritant to Iran and Its
Foes”, New York Times, 17/9/2007.
170 Katrina van den Heuvel, “Proponent of Diplomatic Solution for Iran Smeared
by White House”, Nation. Reimpresso em “Bush, the Bomb, and Iran”, CBS News
Opinion, 25/9/2007.
172 Na verdade, não era algo incomum para mim ouvir outros membros da
União Europeia expressarem em particular o seu ressentimento aos “três
grandes” – França, Reino Unido e Alemanha –, principalmente em relação aos
dois primeiros. Os outros países europeus raramente se sentiam consultados
nas questões que envolviam posições políticas conjuntas sobre o Irã. Em
particular, alguns viam o Reino Unido como uma espécie de cavalo de Troia
norte-americano dentro da União Europeia.
173 Katrin Bennhold e Elaine Sciolino, “After Talk of War, Cooler Words in France
on Iran“, New York Times, 17/9/2007.
174 Sue Pleming, “Rice Swipes at IAEA, Urges Bold Action on Iran”, Reuters,
17/9/2007.
175 No final de 2005, os Estados Unidos passaram à AIEA uma série de
informações que haviam recebido, indicando estudos de armamento nuclear
pelo Irã relacionados à conversão de urânio, a testes com explosivos e à
modificação dos mísseis Shihab-3 para carregar uma arma nuclear. Segundo o
Irã, essas informações não tinham o menor fundamento e, como os Estados
Unidos haviam restringido o envio de documentos para a AIEA sobre esse
assunto para que fosse discutido com Teerã, a agência ficara limitada em sua
capacidade de verificar a veracidade de tais informações.
177 “Bush Warns of ‘World War III’ If Iran Gains Nuclear Weapons”. Retirado de:
<www.foxnews.com/story/0,2933,303097,00.html>.
178 Entrevista para a TV alemã: “U.S. President Repeats ‘Third World War’
Warning”. Retirado de: <www.world-peace-
society.net/eecore/index.php?/site/C78/>.
179 Seymour Hersh diria depois que, no final de 2007, Bush estava fazendo
lobby no Congresso para conseguir 400 milhões de dólares para apoiar
operações secretas no Irã, em atividades “destinadas a desestabilizar” a
liderança religiosa do país. “Preparing the Battlefield” , New Yorker, 7/7/2008.
182 Elaine Sciolino, “Iran Risks Attack over Atomic Push, French President Says”,
New York Times, 27/8/2007.
184 Solana não me contou nada disso. Em seu relatório, disse apenas que o
encontro tinha sido ruim, sem chegar a conclusão nenhuma depois de cinco
horas. Percebi que, apesar de estar sempre afirmando em particular que
concordava com meu ponto de vista, Solana não tinha flexibilidade ou
atribuições que lhe permitissem tomar iniciativas, especialmente diante da
insistência norte-americana de que nada além da suspensão seria aceitável
como ponto de partida.
185 Hajj ou Hadj é a peregrinação dos muçulmanos à cidade santa de Meca. (N.
dos TT.)
187 Green salt é outro nome em inglês para o composto tetrafluoreto de urânio
(UF4).
189 Eu havia alertado a África do Sul quanto a essa omissão, portanto foi feita
uma menção na resolução, mas sem nenhum efeito considerável.
191 “Israeli Minister Says Sack ElBaradei over Iran”, Reuters, 9/3/2008.
193 Scott Ritter, “Acts of War”, Truthdig, 29 de julho de 2008. Como sempre,
Ritter foi bastante enfático: “Olli Heinonen poderia muito bem tornar-se membro
assalariado da administração Bush, pois está trabalhando em sintonia com o
objetivo do governo norte-americano de apresentar o Irã como uma ameaça
digna de ação militar”.
195 Camilla Hall e Mike Schneider, “Kissinger Backs Direct U.S. Talks with Iran”,
Bloomberg News, 15/3/2008.
196 Joy Lo Dico, “Jimmy Carter Calls for US to Make Friends with Iran after 27
Years”, Independent, 26/5/2008.
197 “Five Former U.S. State Secretaries Urge Iran Talk”, Reuters, 16/9/2008.
12 • Irã, 2009
Não é nenhum segredo que Olli Heinonen nem sempre concorda com seu
chefe. Houve muitos casos em que ele preferiria que os relatórios usassem
uma linguagem clara, inequívoca, e ele sempre disse isso. Mas, como
qualquer bom diplomata, aceita as decisões de ElBaradei, mesmo que
rangendo os dentes.205
200 No dia 9 de abril de 2009, Hillary Clinton fez o seguinte comentário durante
uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores
australiano Stephen Smith e o secretário da Defesa dos EUA Robert Gates: “Não
sabemos em que acreditar quanto ao programa nuclear iraniano... Uma das
razões de participarmos do P5+1 é fazer cumprir as obrigações internacionais
do Irã, garantindo que a AIEA seja fonte de informação confiável”.
201 Ryan J. Donmoyer, “Biden Says Israel Has ‘Sovereign Right’ to Hit Iran”,
Bloomberg News, 6/7/2009.
202 “Obama: No Green Light for Israel to Attack Iran”, CNN, 7/7/2009.
203 “Outgoing IAEA Chief Has Tough Choice on Iran”, Associated Press,
20/8/2009.
205 Yossi Melman, “Israel, U.S. Lost Face in IAEA Long Ago”, Haaretz, 19/8/2009.
Em outubro de 2010, dois meses depois de Olli Heinonen deixar a AIEA, ele deu
uma entrevista para o Haaretz e comentou os boatos de que nossa relação era
tensa: “É verdade que tivemos algumas discussões. E é verdade que algumas
pessoas da agência tentaram nos afastar espalhando boatos. Sou um técnico, e
[Mohamed] atua no nível político-diplomático. Às vezes discordávamos quanto
ao tempo e ao caminho a seguir, mas nenhuma dessas discussões e diferenças
de opinião causou dano algum à missão da agência de relatar o que víamos”.
Yossi Melman, “Behind the Scenes of UN Nuclear Inspection of Iran”, Haaretz,
22/10/2010.
207 Em janeiro de 2011, o chefe do Mossad, Meir Dagan, declarou que não
acreditava que o Irã teria uma arma nuclear em menos de quatro anos. Yossi
Melman, “Outgoing Mossad Chief: Iran Won’t Have Nuclear Capability Before
2015”, Haaretz, 7/1/2011.
208 “France Accuses UN Watchdog of Hiding Iran Nuclear Evidence”, Agência
France Presse, 3/9/2009.
209 George Jahn, “Nuke Agency Says Iran Can Make a Bomb”, Associated Press,
17/9/2009.
211 Fiquei sabendo que Aghazadeh havia renunciado porque aparentemente era
muito próximo de Mousavi, principal adversário de Ahmadinejad nas eleições
presidenciais de 2009. Salehi depois seria nomeado ministro das Relações
Exteriores, em dezembro de 2010.
215 Einhorn tinha ido me ver acompanhado de Tom Pickering – outro ótimo
diplomata de carreira – durante a administração Bush, quando estavam
trabalhando no relatório do Grupo de Estudo do Iraque, chefiado por James
Baker e Lee Hamilton.
216 Eu já havia conversado com Salehi a respeito disso. Ele me disse que, se eu
quisesse falar desse assunto, deveria fazê-lo de forma complicada.
Aparentemente, no dialeto parse, é costume fazer qualquer observação crítica
de maneira indireta.
217 Jeff Mason, “Clinton Warns Iran of Need for Nuclear Progress”, Reuters,
11/10/2009.
219 “Don’t Pressure Iran, Says Russia”, BBC News Online, 13/10/2009.
221 James Mackenzie, “France’s Sarkozy Raises Iran Sanction Threat”, Reuters,
27/8/2009.
222 Doyle McManus, “Talking with Iran – and Sending a Message”, Los Angeles
Times, 1o/11/2009.
223 “US Will Not Alter Iran Nuclear Deal”, AlJazeera, 3/11/2009.
226 A aprovação dessa medida passou com 28 votos favoráveis. Seis países se
abstiveram – Argentina, Brasil, Equador, África do Sul, Tunísia e Venezuela – e o
Paquistão não compareceu. As abstenções refletem vestígios de desconfiança
em relação ao propósito do banco de combustível, provenientes da proposta
inicial de seis países ocidentais que haviam solicitado aos participantes que
abrissem mão dos seus direitos sobre o ciclo de combustível como condição
para o suprimento. Esperamos que, com o tempo, essa desconfiança se dissipe.
229 George P. Shultz, William J. Perry, Henry A. Kissinger e Sam Nunn, “Toward a
Nuclear-Free World”, Wall Street Journal, 15/1/2008.
230 Ibid.
231 Hans M. Kristensen, “United States Moves Rapidly Towards New START
Warhead Limit“, Blog da Federation of American Scientists Strategic Security, 2
de maio de 2010, retirado de:
<www.fas.org/blog/ssp/category/hans_kristensen>.
Agradecimentos