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OMF - J. L. S. Pinho 1
OBRAS MARÍTIMAS E FLUVIAIS
SUMÁRIO
ELEMENTOS DE HIDRÁULICA MARÍTIMA
INTRODUÇÃO
PROCESSOS FÍSICOS EM ZONAS COSTEIRAS
ONDAS
OMF - J. L. S. Pinho 2
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 3
INTRODUÇÃO
H(x,y,z,t)
U(x,y,z,t)
OMF - J. L. S. Pinho 4
INTRODUÇÃO
A -A
Duna
Duna
A
1900 1950 2000
Limite de construção
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INTRODUÇÃO
Nível de tempestade
Protecção do dique
Protecção da margem
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INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 7
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 8
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 9
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 10
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 11
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 12
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 13
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 14
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 15
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 16
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 17
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 18
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 19
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 20
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 21
INTRODUÇÃO
OMF - J. L. S. Pinho 22
OBRAS MARÍTIMAS E FLUVIAIS
SUMÁRIO
ELEMENTOS DE HIDRÁULICA MARÍTIMA
INTRODUÇÃO
PROCESSOS FÍSICOS EM ZONAS COSTEIRAS
ONDAS
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Processos físicos em zonas costeiras
TEMPERATURA E SALINIDADE
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Processos físicos em zonas costeiras
TEMPERATURA E SALINIDADE
Summer conditions - (16-17 August 1993) Winter conditions - (8-9 February 1993)
Temperature Salinity Temperature Salinity
(ºC ) (psu ) (ºC ) (psu )
5 10 15 20 5 10 15
35.0 35.5 36.0 35.0 35.5 36.0
0 0
0 0
-5 -5 -5 -5
-10 -10
-10 -10
-15 -15 -15
-15
De pth (m )
-20
De pth (m )
-20
De pth (m )
De pth (m )
-20 -20
-25 -25
-25 -25
-30 -30 -30
-30
-35 -35 -35
-35
-40 -40 -40 -40
-45 -45 -45
-45
-50 -50 -50
-50
a) b)
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Processos físicos em zonas costeiras
TEMPERATURA E SALINIDADE
ρ − ρ 0 = [a (T − T0 ) − b (S − S 0 ) + k p ]
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Processos físicos em zonas costeiras
CIRCULAÇÃO OCEÂNICA
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Processos físicos em zonas costeiras
CIRCULAÇÃO OCEÂNICA
25º
0º
25º
50º S
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Processos físicos em zonas costeiras
CIRCULAÇÃO OCEÂNICA
REGIÕES EQUATORIAIS
Água superficial fria Água superficial quente Água superficial fria
(maior densidade) (menor densidade) (maior densidade)
ρ1
ρ2
ρ3
ρ4
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Processos físicos em zonas costeiras
CIRCULAÇÃO OCEÂNICA
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Processos físicos em zonas costeiras
CIRCULAÇÃO OCEÂNICA
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Processos físicos em zonas costeiras
UPWELLING E DOWNWELLING
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Processos físicos em zonas costeiras
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OBRAS MARÍTIMAS E FLUVIAIS
SUMÁRIO
ELEMENTOS DE HIDRÁULICA MARÍTIMA
INTRODUÇÃO
PROCESSOS FÍSICOS EM ZONAS COSTEIRAS
ONDAS
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OBRAS MARÍTIMAS E FLUVIAIS
ONDAS
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ONDAS
a b c Impacto
Celeridade
Celeridade Turbulência
e
e ad
Velocidad locid
Velocidade Ve
Considera-se uma determinada onda próxima da região de interesse. A interacção entre as ondas e as
estruturas sobre as quais incidem desempenha um papel fundamental no comportamento do conjunto. Na
Figura a) apresenta-se uma parede vertical que reflecte uma onda, resultando a acção dessa onda numa
variação da pressão sobre a parede e numa acção no fundo devido à velocidade induzida pelo movimento
ondulatório. Na Figura b) apresenta-se uma onda em rebentação sobre um fundo de inclinação moderada,
apresentando um aspecto semelhante ao de um ressalto hidráulico. Na Figura c), correspondendo a um
fundo de inclinação acentuada, a acção da rebentação da onda resulta em gradientes de pressão acentuados
e impactos resultantes da colisão das ondas com a eventual protecção.
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ONDAS
“Onda” é um termo genérico para qualquer flutuação (periódica) da superfície livre da água,
velocidade ou pressão. Serão tratadas apenas as ondas geradas pelo vento.
1. Geração de ondas
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ONDAS
A abordagem técnica das ondas (geradas pelo vento) pode ser dividida em três áreas
temáticas principais:
1 - Geração
H , Tcaracterístico = f (uvento , h, fetch)
2 - Hidrodinâmica
u, p , τ = f ( H , T , h )
3 - Estatística
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ONDAS
Em cada uma das três áreas temáticas referidas é usual adoptarem-se determinadas simplificações o que por
vezes poderá conduzir a alguma confusão.
O estudo da hidrodinâmica de movimentos ondulatórios não se limita a ondas regulares, embora a maioria
das relações tenham sido formuladas para flutuações periódicas.
A análise estatística de ondas irregulares não substitui o estudo da hidrodinâmica, constituindo apenas uma
ferramenta matemática para descrever as flutuações da superfície livre.
Para uma determinada onda de um campo ondulatório irregular as forças que lhe estão associadas podem
ser obtidas a partir de formulações hidrodinâmicas, enquanto que a estatística nos dá a probabilidade de
ocorrência das referidas forças.
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ONDAS
Amplitude das ondas na superfície oceânica muito pequena, podendo a superfície ser
considerada plana.
η = a cos (kx − wt )
2π 2π
w = 2π f = k =
T L
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ONDAS
w 2 = gk tanh (kd )
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ONDAS
L
Água profunda h> w = gk
2
L
Água pouco profunda h< w 2 = gk 2 h
11
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ONDAS
w
c=
k
g g
Água profunda
c= =
k w
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ONDAS
∂w
cg ≡
∂k
g c
Água profunda cg = =
2w 2
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ONDAS
g c
Água profunda cg = =
2w 2
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ONDAS
TEORIA LINEAR
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ONDAS
TEORIA LINEAR
⎛ 2π t 2π x ⎞
⎟ = a sin (ω t − kx ) = a sin (θ )
H
η= sin ⎜ −
2 ⎝ T L ⎠
z
x H = 2a ζ
η ξ
NOTAÇÃO u
w
p
z = −h
ω a cosh (h + z )
φ (x, z, t ) = cos (ω t − kx )
SOLUÇÃO
k sinh (kh )
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ONDAS
TEORIA LINEAR
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DAS ONDAS
Água pouco Profundidades de Água profunda
Profundidade profunda transição
relativa h 1 1 h 1 h 1
< < < >
L 20 20 L 2 L 2
Celeridade L L gT L gT
c = = gh c= = tanh kh c = c0 = =
T T 2π T 2π
Comprimento L = T gh gT 2 gT 2
L= tanh kh L = L0 =
2π 2π
Velocidade de c g = c = gh 1⎡ 2kh ⎤ 1 gT
c g = nc = ⎢1 + ×c c g = c0 =
grupo 2 ⎣ sinh 2kh ⎥⎦ 2 4π
Fluxo de F = Ec g = 1
ρ a 2 nc
T
ρ g 2a 2
F = Ec g = F=
energia 2 8π
1
(por m de largura)
= ρ a 2 gh
2
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ONDAS
TEORIA LINEAR
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DAS ONDAS
Velocidade
das partículas
cosh k (h + z )
Horizontal u=a
g
sin θ u=ω a sinθ u = ω ae kz sinθ
h sinh kh
⎛ z⎞ sinh k (h + z )
Vertical w = ω a ⎜ 1 + ⎟ cosθ w =ω a cosθ w = ω ae kz sinθ
⎝ h⎠ sinh kh
Deslocamento
das partículas
( + )
ξ = −a cosh k h z cosθ
Horizontal ξ =−
a g
cosθ ξ = −ae kz cosθ
ω h sinh kh
sinh k (h + z )
Vertical ζ =a sinθ ζ = ae kz sinθ
sinh kh
p = − ρgz +
p = − ρgz +
Pressão p = − ρgz + ρga sinθ cosh k (h + z )
+ ρga sinθ + ρgae kz sinθ
cosh kh
H 2π 2π
a= ω= k= θ = ω t − kx
2 T L
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ONDAS
O vento é um escoamento turbulento com variações irregulares de velocidade. Assim, quando o vento
sopra sobre uma superfície de água, as ondas geradas também apresentarão características irregulares.
Um campo ondulatório irregular pode ser descrito recorrendo-se aos espectros de densidade de energia
ou variância.
0 10
-2
-4
0
0 1 2 3 4 5 6 0 0.1 0.2 0.3 f(Hz)
t (min)
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ONDAS
1
Energia ondas ρga i2
2
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ONDAS
A energia E de uma onda em Joules por m2 está relacionada com a variância da distribuição
das elevações da superfície livre η.
E = ρg η 2
-2
-4
0 1 2 3 4 5 6
t (min)
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ONDAS
∞
m0 = ∫ E ( f )df = var iância (η ) = σ η
2
t
0
A área multiplicada por ρg representa a energia total das ondas. Existe assim, uma relação entre a variância
e uma altura de onda característica e consequentemente, entre m0 e a altura de onda.
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ONDAS
H
t
T
O período de uma onda solitária (Tz) é definido como o tempo entre duas elevações nulas consecutivas,
correspondentes a abaixamentos da superfície livre. A altura de onda (H) corresponde à máxima diferença
entre cristas e cavas no período considerado. De preferência, as alturas de ondas deverão ser
caracterizadas pela raiz quadrada da média dos quadrados das alturas de onda (Hrms), uma vez que este
valor é representativo da energia das ondas e directamente relacionável com σ. Pode ser demonstrado
teoricamente que:
H rms = 2 2 m0
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ONDAS
Surgem no entanto, devido a razões históricas, outras alturas de onda características frequentes na
literatura:
- a altura de onda estabelecida a partir de uma estimativa visual (Hvisual) quando comparada com registos de
ondas corresponde à altura média do terço superior da altura de onda (H1/3);
H 1/ 3 ≈ 4 m0
A relação anterior é válida para profundidades superiores a ~ 3Hs. Para água pouco profunda a relação entre
Hrms e m0 deixa de ser constante.
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ONDAS
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ONDAS
⎡ ⎛ H ⎞
2
⎤ ⎡ ⎛ H ⎞
2
⎤
P {H > H } = exp ⎢ − ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ = exp ⎢ − 2⎜⎜ ⎟⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ H rms ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎝ H s ⎠ ⎥⎦
A altura de onda significativa e a distribuição de Rayleigh são utilizadas para caracterizar estados de agitação
correspondentes a intervalos de tempo de cerca de meia hora sendo representativos do estado do mar num
determinado momento. Para projecto torna-se necessária uma lei de distribuição das alturas de onda para
longo prazo para se estimar a probabilidade de um determinado estado de agitação marítima. Para se
estabelecer a lei de distribuição são normalmente utilizados valores das alturas significativas da onda
registados durante longos períodos.
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ONDAS
H/Hs
1
0
100 10 1 0.1 0.01
P(H>H) %
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ONDAS
Não existe uma relação muito forte entre a altura da onda e o seu período. Para se definir um período de
onda característico existem diversas possibilidades. Poderá ser utilizado o valor médio: x ondas durante y
segundos conduzem a Tm=y/x.
Poderá ser definido o período associado ao valor máximo da densidade de energia Tp (ver figura da
densidade de variância ou energia). Ts ou T1/3 ( definido de forma similar a Hs) é de uso corrente (Ts ≈ 0.9 Tp).
A relação entre o período médio e o período associado ao pico de densidade de energia depende da forma
da função espectral, tendo sido encontrados valores para Tm/Tp=0.7 - 0.9. Poderá ser utilizada como primeira
aproximação a relação Tm ≈ 0.8 Tp.
Quando se dispõe apenas de dados relativos a alturas das ondas o período das ondas (ondas de pequeno
período - “sea”) poderá ser estimado através da relação:
T p ≈ 3 .6 H s
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ONDAS
gH s gTs
= 0.283 = 1 .2
2
uw 2πu w
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ONDAS
⎡ 0.42 ⎤
⎛
⎢ 0.0125 ⎜ gF ⎟ ⎞ ⎥
⎡ ⎛ gh ⎞ ⎤
0.75
⎢ ⎜ u2 ⎟ ⎥
gH s
= 0.283tanh ⎢0.578⎜⎜ 2 ⎟⎟ ⎥ tanh ⎢ ⎝ w ⎠
⎥
2
uw ⎢⎣ ⎝ u w ⎠ ⎥⎦ ⎢ ⎡ ⎛ gh ⎞ ⎤ ⎥
0.75
⎢ tanh ⎢0.578⎜⎜ 2 ⎟⎟ ⎥ ⎥
⎢⎣ ⎢⎣ ⎝ u w ⎠ ⎥⎦ ⎥⎦
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ONDAS
⎡ 0.25 ⎤
⎛
⎢ 0.077 ⎜ gF ⎟ ⎞ ⎥
⎡ ⎛ gh ⎞
0.375
⎤ ⎢ ⎜ u2 ⎟ ⎥
gTs
= 1.20 tanh ⎢0.833⎜⎜ 2 ⎟⎟ ⎥ tanh ⎢ ⎝ w ⎠
⎥
2πu w ⎢⎣ ⎝ uw ⎠ ⎥⎦ ⎢ ⎡ ⎛ gh ⎞
0.375
⎤⎥
⎢ tanh ⎢0.833⎜⎜ 2 ⎟⎟ ⎥⎥
⎢⎣ ⎢⎣ ⎝ uw ⎠ ⎥⎦ ⎥⎦
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ONDAS
DERIVA DE STOKES
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