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Aeroportuárias e de
Porto Seco
Prof. Evandro Moritz Luz
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. Evandro Moritz Luz
L979o
ISBN 978-65-5663-365-7
ISBN Digital 978-65-5663-361-9
CDD 387.1
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, seja bem-vindo ao Livro Didático Operações
Portuárias, Aeroportuárias e de Porto Seco, que objetiva apresentar os
principais conceitos relacionados às operações portuárias, aeroportuárias,
operadores logísticos e de portos secos, bem como identificar e explicar o
funcionamento dos agentes envolvidos em todas as operações logísticas que
movimentam cargas para navios, aeronaves e demais veículos de transporte
que interligam a cadeia logística.
Ótimos estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 1 — PORTOS........................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 3
2 TERMINAIS PORTUÁRIOS.............................................................................................................. 3
2.1 CONCEITO....................................................................................................................................... 5
2.2 TIPOS E CARACTERÍSTICAS ...................................................................................................... 8
2.3 MODELO DE EXPLORAÇÃO..................................................................................................... 12
2.4 NAVIOS E CARGAS...................................................................................................................... 13
2.5 INSTALAÇÕES.............................................................................................................................. 17
2.6 ÓRGÃOS INTERVENIENTES..................................................................................................... 19
2.6.1 Órgãos anuentes .................................................................................................................. 20
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 22
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 23
TÓPICO 3 — AEROPORTOS.............................................................................................................. 35
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 35
2 TERMINAIS AEROPORTUÁRIOS ............................................................................................... 35
2.1 CONCEITO..................................................................................................................................... 36
2.2 CARACTERÍSTICAS..................................................................................................................... 38
2.3 MODELO DE EXPLORAÇÃO..................................................................................................... 39
2.4 AERONAVES E CARGAS............................................................................................................ 41
2.5 INSTALAÇÕES.............................................................................................................................. 44
2.6 ÓRGÃOS INTERVENIENTES..................................................................................................... 46
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 47
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 123
UNIDADE 3 — PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL................. 127
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 189
UNIDADE 1 —
INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS,
AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 1 – PORTOS
TÓPICO 3 – AEROPORTOS
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
PORTOS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, daremos os primeiros passos para o aprendizado sobre os
portos, que, na evolução histórica dos seus desenvolvimentos pelo mundo, foram
conceituados por diversos estudiosos, bem como de acordo com a evolução de
suas atividades operacionais, o que se caracterizou como elementos fundamentais
para a movimentação de cargas entre o acesso terrestre e o marítimo dos países.
2 TERMINAIS PORTUÁRIOS
Para conhecermos o terminal portuário e suas características, é preciso
entender o conceito de um porto e compreender a sua evolução, enquanto local
destinado a realizar a movimentação de cargas de um navio para a terra, e da
terra para um navio de carga ou de passageiros, ou seja, o porto enquanto um
local físico que faz uma divisa entre mares, oceanos, rios e lagos navegáveis com
acesso terrestre para uma determinada região.
3
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
UNI
4
TÓPICO 1 —PORTOS
FONTE: <https://i.pinimg.com/originals/16/fd/cd/16fdcd1acf8f999ca32f8baa08dc041f.jpg>.
Acesso em: 6 jul. 2020.
2.1 CONCEITO
Na história portuária, o conceito de porto foi, por muitos anos,
basicamente a interface, ou seja, a ligação entre o transporte terrestre e o transporte
marítimo, uma área reservada para a descarga e/ou carga de mercadorias, como
também o desembarque e/ou embarque de pessoas em navios.
5
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
DICAS
O papel que os portos exercem na cadeia logística vai além dos serviços
de atendimento aos navios e às cargas; para Pettit e Beresford (2009), o conceito
tradicional de porto começou a ser modificado a partir da década de 1980,
com alguns portos diversificando para o campo da oferta de serviços de valor
agregado para a logística e integrados na cadeia de transporte em graus variados,
dependendo da carga e as necessidades do cliente. Assim, o porto naturalmente
se tornou em um centro de serviços com complexidade nas operações, com uma
ampla gama de atividades sendo exercidas rotineiramente, caracterizando-se
como um terminal portuário.
6
TÓPICO 1 —PORTOS
DICAS
FONTE: <https://portoenoticias.com.br/interna/portos-e-logistica/principais-caracteristicas-dos-
terminais-portuarios>. Acesso em: 7 jul. 2020.
7
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: O autor
8
TÓPICO 1 —PORTOS
NTE
INTERESSA
9
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: O autor
10
TÓPICO 1 —PORTOS
FONTE: O autor
TUROS
ESTUDOS FU
11
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
12
TÓPICO 1 —PORTOS
DICAS
13
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: <https://www.navioseportos.com.br/web/index.php/uteis/glossarios/navio-de-carga>.
Acesso em: 8 jul. 2020.
14
TÓPICO 1 —PORTOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
15
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: <http://www.vale.com/brasil/PT/initiatives/innovation/valemax/Paginas/default.aspx>.
Acesso em: 8 jul. 2020.
16
TÓPICO 1 —PORTOS
FONTE: <http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/transpetro-conheca-nossos-principais-
tipos-de-navios.htm>. Acesso em: 21 jul. 2020.
2.5 INSTALAÇÕES
Conforme a Lei n° 12.815/2013, o Art. 2° define que as instalações
compreendem a área interna dentro do porto ou fora do porto destinadas à
movimentação e/ou à armazenagem de cargas, bem como os pátios, as vias de
acesso e as demais infraestruturas que dão suporte aos serviços prestados.
17
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: <https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/porto-de-itajai-recebera-
navios-com-335-e-348,-metros-em-junho>. Acesso em: 20 jul. 2020.
18
TÓPICO 1 —PORTOS
Medida
do calado {
FONTE: Adaptada de <https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/dicionario-
naval-vela.phtml>. Acesso em: 21 jul. 2020.
19
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
E
IMPORTANT
• Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO): órgão que está presente na Lei n°
12.815/2013, que especifica a contratação, a escala e a alocação de trabalhadores
portuários avulsos, quando contratados pelo porto (ROJAS, 2014).
• Vigilância Sanitária: órgão que inspeciona as condições operacionais e de
higiene a bordo dos navios, dos tripulantes e passageiros, e das cargas, bem
como de embalagens que estão sujeitas a contaminação por qualquer tipo de
praga, entre outros (ROJAS, 2014).
20
TÓPICO 1 —PORTOS
Dessa forma, os órgãos atuam no dia a dia das operações nos terminais
portuários, não com o objetivo de dificultar ou barrar as cargas do comércio
internacional, mas, sim, estabelecer regras e fiscalizar para evitar os desvios
e/ou outras divergências que possam prejudicar os interesses econômicos e
sociais do país.
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
22
AUTOATIVIDADE
23
24
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
PORTO SECO
1 INTRODUÇÃO
Os terminais portuários encontram-se em áreas onde há a divisa entre
o acesso terrestre e o acesso marítimo. Muitos locais estão próximos a grandes
centros urbanos e/ou de cargas em movimentação; outros são locais com grande
movimentação de veículos e de cargas, ocasionando verdadeiros “gargalos”, ou
seja, um estrangulamento em fluxo nas rodovias e nos acessos locais.
Pelo fato de esses terminais portuários serem essenciais para que possam
receber navios e suas cargas, e por estarem muito próximos aos mares e outros
meios marítimos, eles se tornam um centro complexo de múltiplas atividades,
pois, muitas vezes, são pontos de fronteiras que fazem a ligação terrestre de um
país com a ligação marítima internacional.
Conheceremos, então, esses outros locais que podem assumir muitos dos
serviços realizados em um porto localizado ao lado de um acesso marítimo.
UNI
25
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
• Zona primária: composta pelas partes que fazem conexão com fronteiras,
sejam terrestres, ou marítimas, e que possuem controle aduaneiro instalado
para receber ou enviar cargas para outros países.
• Zona secundária: áreas que não estão em conexão com fronteiras, porém
podem ter controle aduaneiro para receber ou enviar cargas para outros
países, nesse caso, especificamente para a atividade de processamento, ou seja,
armazenagem, transferência de carga de um veículo ao outro, inspeção, entre
outras atividades.
DICAS
26
TÓPICO 2 —PORTO SECO
2.1 CONCEITO
Pode-se compreender que os terminais portuários secos são locais
alfandegados de uso público, em zonas secundárias, onde são executados serviços
de movimentação, armazenagem e despachos de processos de importação e
exportação de mercadorias sob o controle aduaneiro (ROJAS, 2014).
Com esse conceito, podemos compreender melhor que esses locais não
estão geralmente próximos em zonas primárias, ou seja, se fosse um porto, estaria
ao lado de um acesso marítimo, mas, nesse caso, não se encontra, estando distante,
em zona secundária, porém em relação ao controle aduaneiro, está sob o controle, a
fiscalização e a inspeção da Receita Federal do Brasil.
ATENCAO
27
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
O Terminal Porto Seco da empresa Multilog possui uma área total de,
aproximadamente, 331.000 m2, e uma área total de armazenagem de cerca de
75.000 m2, com vários armazéns para cargas secas e refrigeradas, além de um
centro específico para a armazenagem de medicamentos, produzidos em uma
fábrica próxima. Isso o caracteriza como um prestador de serviços em parceria
com a indústria local, servindo principalmente nas operações de importação de
matéria-prima e na exportação dos produtos acabados.
28
TÓPICO 2 —PORTO SECO
29
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
I- Levantamento da demanda;
II- Indicação da área de localização geográfica mais conveniente;
III- Disponibilidade de recursos humanos e materiais;
IV- Tipo de carga a ser armazenada; e
V- Prazo da concessão ou permissão (BRASIL, 2011).
2.4 INSTALAÇÕES
As instalações são similares a de portos, porém não há uma ligação com
os mares nem tampouco infraestrutura para receber navios e determinados
equipamentos que não são necessários para o carregamento e/ou descarregamento
das embarcações atracadas.
30
TÓPICO 2 —PORTO SECO
31
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
32
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
33
AUTOATIVIDADE
34
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
AEROPORTOS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, abordaremos o importante modal aéreo, que, com sua
velocidade e características específicas, por intermédio das mais diversas
aeronaves, circula no mundo inteiro transportando pessoas, bagagens e cargas
de diversos tipos.
2 TERMINAIS AEROPORTUÁRIOS
Os terminais aeroportuários são partes essenciais do sistema de
transporte aéreo, pois são os locais concentradores em que ocorrem as
transferências de modo, ou seja, do aéreo para o terrestre e vice-versa; são locais
de intensa interação de pessoas, bagagens e cargas, e, no aspecto da função de
terminal, concentram e demandam serviços relativos às mercadorias que por
ele transitam (ASHFORD et al., 2015).
35
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
ATENCAO
2.1 CONCEITO
O terminal aeroportuário pode ser definido como um sistema operacional
que interage com três principais componentes: o aeroporto, as empresas aéreas e os
agentes envolvidos, e os usuários dos serviços (ASHFORD et al., 2015).
36
TÓPICO 3 —AEROPORTOS
37
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
2.2 CARACTERÍSTICAS
Conforme aumentam as demandas por cargas no mercado interno, bem
como no mercado internacional, os terminais se adequam com a infraestrutura
necessária para suportar a demanda de movimentação terra e ar, e também com
a evolução das aeronaves que continuamente se desenvolvem em modelos com
mais tecnologias e capacidades de carga.
38
TÓPICO 3 —AEROPORTOS
Explorar esse serviço, no país, é possível pela iniciativa privada desde que
se tenha a oportunidade e o devido cumprimento dos requisitos legais exigidos.
39
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
40
TÓPICO 3 —AEROPORTOS
• Full Pax: aeronaves com preferência para passageiros no deck superior, porém,
na sobra de espaços no deck inferior de bagagens, transporta mercadorias.
• All Cargo ou Full Cargo: aeronaves exclusivas para o transporte de mercadorias.
• Combi: de pouca utilização no mundo, são aeronaves para o transporte conjunto
de passageiros e cargas, sendo estas transportadas tanto no deck superior
quanto no inferior.
Um dos modelos mais utilizados pode ser visto na Figura 20, que mostra
uma aeronave Full Pax que, no deck superior, transporta passageiros e, no
inferior, mercadorias/cargas.
FONTE: <https://www.edestinos.com.br/dicas-de-viagem/passagens-aereas/bagagem/
transporte-tipo-carga>. Acesso em: 9 ago. 2020.
41
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
FONTE: <https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2020/04/14/coronavirus-carga-com-726-
mil-testes-para-diagnostico-da-doenca-chega-ao-brasil-por-viracopos.ghtml>. Acesso em: 9 ago. 2020.
FONTE: <http://www.grucargo.com.br/gru-airport-recebe-o-maior-avi%C3%A3o-cargueiro-do-
mundo.aspx>. Acesso em: 9 ago. 2020.
42
TÓPICO 3 —AEROPORTOS
FONTE: <https://economia.uol.com.br/todos-a-bordo/2020/01/23/maiores-avioes-comerciais.htm>.
Acesso em: 9 ago. 2020.
DICAS
Diversos são os tipos de cargas que podem ser transportados por esse
modal, desde que não ofereçam riscos à aeronave, à tripulação, aos passageiros
(quando acontecer de estarem juntos), aos operadores e aos demais envolvidos.
Por serem de caráter heterogêneo, Ashford et al. (2015) classificam as cargas em:
43
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
• de alto valor: cargas com muito valor agregado, que exigem serviço seguro,
rápido e confiável;
• perigosas: cargas que são classificadas como perigosas, segundo a regulamentação
da IATA, podendo-se destacar líquidos combustíveis, gases comprimidos, materiais
magnetizados, venenos, radiativos, entre outros, que geram um cuidado especial
para o transporte devido ao risco à bordo da aeronave;
• artigos restritos: em muitos países, armamentos e explosivos somente podem
ser transportados sob severas restrições;
• animais de pecuária: cuidados especiais para o transporte de animais, que
devem receber todo o cuidado necessário durante a viagem, para que não
sofram danos relacionados com a sua saúde e o seu bem-estar.
2.5 INSTALAÇÕES
As variações no fluxo de cargas ocorrem anualmente, sendo que o
volume difere de um país para outro – no caso do Brasil, de um aeroporto para
outro, embora as instalações sejam dimensionadas com base nos picos, em vez
de condições médias, e os tamanhos não necessariamente são determinados de
modo a suportar o processamento imediato dos fluxos de picos mais altos
(ASHFORD et al., 2015).
44
TÓPICO 3 —AEROPORTOS
ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO
• 63 mil m2 de área;
• Transelevadores: verticalização de 17 mil posições de armazenagem,
com controle automatizado de movimentação da carga;
• 14 câmaras frigoríficas para produtos perecíveis: 24 mil m³;
• 3 câmaras com temperatura entre -18 °C e 0 °C;
• 12 câmaras com temperatura entre 2 °C e 8 °C;
• 3 câmaras com temperatura entre 9 °C e 15 °C;
• 3 câmaras com temperatura entre 16 °C e 22 °C.
ARMAZÉM DE EXPORTAÇÃO
• 23 mil m²;
• 24 linhas de rack para paletização;
• 1 câmara frigorífica com 1,6 mil m³, com temperatura entre 16 °C e 22 °C;
• 10 pontos de energia para veículos refrigerados.
ARMAZÉM DE CARGAS RESTRITAS
• 1.584 m² dedicados a cargas restritas na importação;
• 450 m² dedicados a cargas restritas na exportação;
• 3 câmaras frigoríficas para produtos perecíveis: 685 m³;
• 1 câmara com temperatura entre -18 °C e 0 °C;
• 2 câmaras com temperatura entre 2 °C e 8 °C.
ARMAZÉM DE CARGA COURIER
• 3.800 m² para triagem de cargas e encomendas courier internacionais;
• 2 câmaras frigoríficas para produtos perecíveis: 33 m³;
• 1 câmara com temperatura entre –18 °C e 0 °C;
• 1 câmara com temperatura entre 2 °C e 8 °C.
ARMAZÉM DE CARGA NACIONAL
• 43.000 m² para recepção, triagem, embarque e desembarque de
carga nacional (GRU AIRPORT, [20--a]).
45
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
E
IMPORTANT
46
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
47
AUTOATIVIDADE
48
TÓPICO 4 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A complexidade de processos logísticos ligados aos terminais portuários,
incluindo os secos, e também nos aeroportos, cada vez mais exige que a
execução seja realizada por empresas especializadas, que dominem os processos
e aumentem a eficiência, reduzindo custos e garantindo a qualidade com a
segurança necessária. Assim, o outsorcing vem se desenvolvendo naturalmente
no mundo, sendo uma prática por muitas empresas que contratam outras para
executarem processos técnicos logísticos com elevado grau de competência.
NTE
INTERESSA
49
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
2 OPERADORES LOGÍSTICOS
Empresas especializadas em serviços logísticos têm se intensificado ao
longo dos anos, com múltiplas atividades na busca de suprir as necessidades de
outras empresas que não possuem a experiência, tampouco os recursos materiais
e humanos necessários para executar diversas atividades específicas.
50
TÓPICO 4 —PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS
• Operador logístico: pode ser uma empresa que presta serviços como
armazenagem de mercadorias, acondicionamento, embalagem, transporte,
processos de despacho aduaneiro, entre outros, atendendo diversas empresas
que necessitam desses serviços ou de parte deles; assim, domina uma gama de
atividades logísticas em um determinado local ou em uma cadeia internacional.
DICAS
51
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
52
TÓPICO 4 —PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS
• Atividades de transporte:
◦ coleta de produtos;
◦ gestão de frotas;
◦ programação de rotas de veículos com mais produtividade e menos custo
envolvido;
◦ agenciamento de transportes;
◦ distribuição agrupando uma série de funções de armazenagem,
movimentação, separação de produtos e carregamento;
◦ consolidação de cargas (VIVALDINI; PIRES, 2010).
• Serviços de apoio ao cliente:
◦ atendimento e coleta de pedidos;
◦ processamento dos pedidos;
◦ gestão de estoques; administração aduaneira;
◦ desenvolvimento de fornecedores; logística reversa; controle de inventários;
◦ simulações e estudos logísticos;
◦ apoio fiscal (VIVALDINI; PIRES, 2010).
53
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
2.3 INSTALAÇÕES
Caracterizadas por grandes dimensões em áreas abertas e cobertas, e com
muita tecnologia envolvida, os operadores logísticos monitoram e alimentam as
informações de seus clientes, pois o conhecimento é um componente essencial
nos fluxos logísticos. Medidas em tempo real das operações e o gerenciamento
conduzem para instalações bem preparadas para atender a uma grande variedade
de situações de carga, movimentação e exigências das regulamentações acerca
dos órgãos fiscalizadores.
• Armazenagem:
◦ softwares especializados em gerenciamento para armazéns, como o WMS
(Wharehouse Management System);
◦ identificação e rastreabilidade de produto com uso de tecnologias como RFID
(Radio Frequency Identification);
◦ terminais de trabalho com identificação por voz, funcionando com comando
de voz, para facilitar a operação e eliminar o manuseio de equipamentos;
◦ esteiras, transportadoras e mesas moduladas e automatizadas para dar
velocidade, eficiência e produtividade na montagem de kits de produtos e de
transporte interno dentro dos armazéns.
• Transporte:
◦ softwares especializados para gerenciamento de frotas, planejamento de
entregas ou coletas de mercadorias, gestão de transportes em geral, como o
TMS (Transportation Management System);
◦ softwares roteirizadores que permitem a definição das melhores rotas, com
segurança e economia de custos envolvidos;
◦ equipamentos de rastreamento e monitoramento com a utilização de sinais
via satélite e também sinais via telefonia celular;
◦ softwares especializados para a gestão de frota, com controle de manutenção,
controle de gastos como de pneus, combustível, entre outros.
• Atendimento ao cliente:
◦ sistema de telefonia, como call centers;
◦ softwares específicos de relacionamento com o cliente.
54
TÓPICO 4 —PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS
• Abastecimento:
◦ softwares de interação de dados eletrônicos entre clientes, como o EDI
(Electronic Data Interchange);
◦ sistemas de reabastecimento com base na demanda e na informação dos
pontos de distribuição, como ECR (Efficient Cosumer Response);
◦ sistema de gerenciamento do fornecedor gerenciando o estoque nas
instalações do seu cliente, como o VMI (Vendor Managed Inventory).
• Informações e projetos:
◦ softwares que reúnem diversas informações sobre financeiro, compras,
estoques, pedidos de clientes, tipo ERP (Enterprise Resource Planning);
◦ sistemas integrados de informações disponíveis para análise e construção
de filtros, com inteligência para unificar e gerenciar dados de clientes e de
operações, denominados de Data Mining ou Data Warehouse.
55
UNIDADE 1 —INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS, AEROPORTUÁRIAS E DE PORTO SECO
LEITURA COMPLEMENTAR
Pablo Rojas
56
TÓPICO 4 —PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS
57
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
58
AUTOATIVIDADE
59
60
REFERÊNCIAS
61
COSTA, J. M. S. Infraestrutura Aeroportuária. Transformações no modelo de
exploração. Rio de Janeiro: Lumen Juris; 2018.
GRU AIRPORT. GRU Airport recebe o maior avião cargueiro do mundo. GRU
Airport. 2016. Disponível em: http://www.grucargo.com.br/gru-airport-recebe-
o-maior-avi%C3%A3o-cargueiro-do-mundo.aspx. Acesso em: 9 ago. 2020.
62
PETTIT, S. J.; BERESFORD, A. K. C. Port development: from gateways to
logistics hubs. Maritime Policy & Management, 2009.
63
64
UNIDADE 2 —
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
65
66
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, veremos os primeiros passos sobre o planejamento e a
capacidade operacional de portos, conceituando o operador portuário que
atua diretamente nas operações rotineiras de carga e descarga, movimentação,
armazenagem, entre outras atividades, bem como o operador aeroportuário com
características semelhantes.
2 OPERADOR PORTUÁRIO
Os portos organizados, assim como os portos secos, são os locais onde
ocorre uma grande variedade de atividades, rotineiras na movimentação de
cargas – conforme os estudos da Unidade 1. Para relembrar os conceitos, podemos
entender melhor a necessidade de pessoas e os diversos outros recursos que são
utilizados e que necessitam também ser gerenciados, para o sucesso das operações
nos mais diversos portos no país.
67
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
Com esse conceito, podemos entender que suas atividades são exercidas
dentro das instalações físicas em portos, também consideradas as áreas que estão
vinculadas ao porto – a parte externa sob o domínio do porto e a parte interna.
Ainda é possível compreender que é uma pessoa jurídica e pré-qualificada,
pois irá exercer atividades técnicas especializadas que requerem competência e
experiência nas operações do dia a dia de um porto.
68
TÓPICO 1 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE PORTOS
DICAS
69
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
2.2 LAYOUT
O operador portuário exerce atividades relacionadas à movimentação
das cargas dentro das instalações portuárias, cabe, então, compreendermos
o ambiente do seu trabalho, definido como o layout, ou seja, a planta física
destinada para a execução dos serviços e a disposição de alguns equipamentos
rotineiros para a carga e a descarga em embarcações atracadas.
FONTE: <https://ocp.news/economia/porto-de-itajai-tem-melhor-resultado-para-o-mes-de-
agosto-dos-ultimos-12-anos>. Acesso em: 12 set. 2020.
70
TÓPICO 1 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE PORTOS
FONTE: <https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/porto-de-santos-tem-
carga-recorde-de-fertilizante>. Acesso em: 12 set. 2020.
FONTE: O autor
71
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
FONTE: O autor
DICAS
72
TÓPICO 1 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE PORTOS
73
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
74
TÓPICO 1 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE PORTOS
FONTE: <https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_121/
thumbnails/350/Palete_de_madeira_EURO_10-43-23.jpg>. Acesso em: 1 out. 2020.
75
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
NOTA
Para cargas que estão nos navios para desembarque ou no pátio portuário
para embarque, o principal equipamento para a movimentação é o guindaste, o
qual é utilizado para cargas unitizadas, possui capacidade elevada de peso para
mover onde a distância do centro da carga é grande em relação ao pátio do porto.
Os principais tipos de guindastes são:
76
TÓPICO 1 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE PORTOS
77
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
78
AUTOATIVIDADE
79
80
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
As capacidades operacionais de aeroportos diferem significativamente de
região para região em todo o mundo, pois, além dos mais variados tamanhos e
infraestruturas disponíveis nos aeroportos, o volume de carga varia conforme
a região, caracterizando uma temática que vai de um pequeno aeroporto, que
planeja e operacionaliza pequenas cargas, até um grande aeroporto dedicado
somente ao trânsito de cargas.
2 OPERADOR AEROPORTUÁRIO
Muitas são as atividades ligadas às operações aeroportuárias, como as
rotinas diárias de passageiros e de cargas com as conexões entre as superfícies
terrestres e aéreas, e vice-versa, realizadas num ambiente de negócios mais
complexo, com diversas tecnologias envolvidas, exigência de velocidade de
operação, controle rigoroso dos custos da gestão de aeroportos, consolidação de
empresas aéreas que operam com custos reduzidos, necessidade de atendimento
de passageiros cada vez mais viajados e com elevado grau de exigência sobre
a qualidade dos serviços prestados por aeroportos e companhias aéreas, e
transporte de cargas com maiores volumes e com maiores urgências de entregas
por todo o mundo.
81
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
82
TÓPICO 2 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE AEROPORTOS
E
IMPORTANT
83
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
2.2 LAYOUT
O layout de operação se dá no espaço físico do aeródromo e também do
aeroporto, o que, na prática, é uma divisão adequada para compor uma eficiência
operacional de um somatório de todas as infraestruturas disponíveis para operar
aeronaves, passageiros e cargas, que devem proporcionar uma eficiência na
execução de todas as atividades e a segurança necessária para operar o transporte
aéreo e possibilitar capacidade de movimentação de pessoas e de cargas.
84
Pista de pouso e de decolagem
Pista de taxiamento
85
Hangares Pátio de Iluminação da pista de
aeronaves pouso e decolagem Zona de parada
Pista de aeronaves
Área de degelo Posição de espera
Rampa
Marcações de
Pré-cabeceira limites laterais
Frete Pista de taxiamento
PAPI*
de alta velocidade
Estacionamento Manutenção da
Deck de estacionamento Asfalto Zona de toque
empresa aérea
Concreto Alvo de pouso Ponto de ônibus
Estação ferroviária Cabeceira
Instalações Ponto de táxi
TÓPICO 2 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE AEROPORTOS
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
86
TÓPICO 2 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE AEROPORTOS
Plano de
estratégia geral
87
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
88
TÓPICO 2 —PLANEJAMENTO E CAPACIDADE OPERACIONAL DE AEROPORTOS
89
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
NTE
INTERESSA
90
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
91
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Inspeções tipos C e D.
b) ( ) Inspeções tipos A e B.
c) ( ) Inspeções tipos A, B e C.
d) ( ) Todas as alternativas estão incorretas.
92
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
LOGÍSTICA PORTUÁRIA
1 INTRODUÇÃO
Os portos desempenham um importante elo do comércio internacional
na transição de mercadorias de um local para outro, sendo o porto um centro
complexo de atividades para transferir cargas de um modal marítimo para o
terrestre, e vice-versa, fazendo parte de uma logística internacional que atrai um
volume intenso de movimentação.
2 CADEIA LOGÍSTICO-PORTUÁRIA
Os atores envolvidos na cadeia de suprimentos de um segmento
qualquer de negócio são comumente classificados em fornecedores, fabricantes,
distribuidores, varejistas e clientes. Cada estágio está conectado pelo fluxo de
produtos, transportes, informação e recursos financeiros, com o propósito
principal de levar valor e satisfação ao cliente final dessa cadeia (CHOPRA;
MEINDL, 2011).
93
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
Operadores
logísticos
Saída
Entrada
Fabricantes Porto
94
TÓPICO 3 —LOGÍSTICA PORTUÁRIA
95
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
96
TÓPICO 3 —LOGÍSTICA PORTUÁRIA
DICAS
97
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
2.3 LAYOUT
O layout passa a ser o formato de funcionamento dos fluxos das cargas,
por onde elas passam e quais as possibilidades de utilização dos principais
agentes que estão envolvidos em toda a cadeia; logo, inúmeros layouts podem
levar mais tempo de percurso de uma carga, em função da distância percorrida,
mas também pelo envolvimento de muitos agentes que, naturalmente,
consomem mais tempo de manuseio, transporte, carga e descarga, processos
documentais, entre outros.
Cadeia logístico-portuária
FONTE: O autor
98
TÓPICO 3 —LOGÍSTICA PORTUÁRIA
Cadeia logístico-portuária
FONTE: O autor
99
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
• Operadores logísticos:
◦ preparo e embalagem da carga de acordo com os modais a serem utilizados;
◦ arrumação de cargas;
100
TÓPICO 3 —LOGÍSTICA PORTUÁRIA
101
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
◦ armazenagem de mercadorias;
◦ operações de pátio portuário;
◦ conferência de mercadorias/cargas;
◦ operações com equipamentos de apoio para a movimentação das cargas.
DICAS
102
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
103
AUTOATIVIDADE
104
TÓPICO 4 —
UNIDADE 2
LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
1 INTRODUÇÃO
A complexidade de processos logísticos ligados aos terminais
aeroportuários é reconhecida em todo o mundo, considerando desde a
operação de pilotar uma aeronave, a própria tecnologia envolvida e os serviços
interligados em solo quando a aeronave está descarregando e/ou carregando,
o que envolve uma série de atividades, recursos de alto valor e exigências de
segurança na operação.
2 CADEIA LOGÍSTICO-AEROPORTUÁRIA
Empresas conectam-se umas às outras no mundo todo com velocidade
quando enviam e/ou recebem cargas pelo modal aéreo. As operações aeroportuárias
velozes podem atender prazos curtos, necessidades urgentes e, em algumas situações,
também ofertam preços acessíveis para esse tipo de transporte.
105
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
106
TÓPICO 4 —LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
NOTA
Hub é um ponto central de ligação em rede com diversos outros pontos, isto
é, um ponto concentrador de produtos, informação e serviços.
107
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
108
TÓPICO 4 —LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
109
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
DICAS
2.3 LAYOUT
O layout passa a ser o arranjo de disposição da infraestrutura de cada
agente envolvido nos fluxos das cargas, por onde elas passam e quais as
possibilidades de utilização dos agentes que estão envolvidos em toda a cadeia;
assim, inúmeros layouts podem levar mais tempo de percurso, em função da
distância percorrida, mas também pelo envolvimento de muitos agentes que
naturalmente consomem mais tempo de manuseio, transporte, carga e descarga,
processos documentais, entre outros.
FONTE: <https://www.gru.com.br/pt/passageiro/descubra-gru/mapa-do-aeroporto/>.
Acesso em: 23 out. 2020.
111
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
FONTE: <https://www.gru.com.br/pt/passageiro/descubra-gru/mapa-do-aeroporto/terminal-de-
cargas>. Acesso em: 23 out. 2020.
112
TÓPICO 4 —LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
NOTA
113
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
Segundo Ashford et al. (2015), há duas etapas que podem ser divididas na
exportação:
114
Emissão de Desembaraço Completar Distribuir cópias do Preparar Completar
Documentação
conhecimento de alfandegário conhecimento de conhecimento de manifesto documentação
de exportaçao
embarque aéreo de exportações embarque aéreo embarque aéreo do voo do voo
115
Recebimento
Aeronave
do lado terra
116
Encaminhada à
Cargas de Manifesto
empresa aérea
conexão de conexão
Verificação de conexão
Recebimento
de classificação
de documento
dos documentos Finalização da Desembaraço
Cargas de Documentação
documentação da e retirada da Consignatário
entrada de entrada
empresa aérea alfândega
117
Chegada da
aeronave
Comparação com Armazenamento
Cargas de
documentação da no entreposto
Área de conexão
empresa aérea aduaneiro
separação
Descarregamento
de cargas
Comparação com
fracionadas Armazenamento Inspeção e
Cargas de documentação da
no entreposto desembaraço Retirada
118
TÓPICO 4 —LOGÍSTICA AEROPORTUÁRIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Norman Ashford
H. P. Martin Stanton
Clifton A. Moore
Pierre Coutu
John R. Beasley
119
UNIDADE 2 —CAPACIDADE, LAYOUT E FLUXO DE OPERAÇÃO
FONTE: Adaptado de ASHFORD, N. J. et al. Gestão de resíduos sólidos. 3. ed. São Paulo:
Bookman; 2015. p. 393-394.
120
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
121
AUTOATIVIDADE
122
REFERÊNCIAS
123
CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da Cadeia de Suprimentos. Estratégia,
Planejamento e Operações. 4. ed. São Paulo: Pearson; 2011.
GRU AIRPORT. GRU Airport recebe o maior avião cargueiro do mundo. GRU
Airport. 2016. Disponível em: http://www.grucargo.com.br/gru-airport-recebe-
o-maior-avi%C3%A3o-cargueiro-do-mundo.aspx. Acesso em: 9 ago. 2020.
GRU AIRPORT. Terminal de Cargas Aéreas. GRU Airport. [20--b]. Disponível em:
http://www.grucargo.com.br/terminal-de-cargas.aspx. Acesso em: 8 ago. 2020.
124
MULTILOG. A empresa. Disponível em: http://www.multilog.com.br/. Acesso
em: 11 ago. 2020.
125
126
UNIDADE 3 —
PROCESSO ADUANEIRO E
DESEMPENHO OPERACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
127
128
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
FUNCIONALIDADE ADUANEIRA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, compreenderemos o conceito da aduana no contexto de
regulamentação, controle e fiscalização em zonas alfandegadas ligadas a portos
e aeroportos, e suas características de funcionalidade, como um órgão regulador
que atua diretamente em inspeções documentais e físicas em qualquer tipo de
mercadoria que entra ou sai do país.
2 ADUANA
A aduana tem presença física em portos e aeroportos, bem como em
algumas áreas adjacentes onde atuam operadores logísticos que incorporam, em
suas instalações, um espaço reservado para a aduana, além de sua presença no
meio digital durante os processos de entrada e/ou saída de mercadorias no país,
que, obrigatoriamente, devem adentrar por meio do sistema informatizado em
um outro importante órgão, a Receita Federal.
DICAS
130
TÓPICO 1 —FUNCIONALIDADE ADUANEIRA
NOTA
131
FONTE: <https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/estrutura-
Secretário Especial RFB
FIGURA 1 – SUBDIVISÃO DA SECRETARIA ESPECIAL DA RFB
Asesp Copav
132
Assessoria de Cooperação e Integração Fiscal Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação
Ascif Copei
Assessoria de Relações Internacionais Coordenação-Geral de Auditoria Interna
Asain Audit
Assessoria de Comunicação Institucional Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros
Ascom Cetad
Assessoria Legislativa Corregedoria da Receita Federal
Asleg Coger
Subsecretaria de Subsecretaria de Arrecadação, Superintendências Regionais Subsecretaria de Subsecretaria de Subsecretaria de
Tributação e Contencioso Cadastros e Atendimento SRRF Administração Aduaneira Fiscalização Gestão Corporativa
133
Coordenação-Geral Coordenação-Geral Coordenação-Geral de Coordenação-Geral de Coordenação-Geral de
de Contencioso de Arrecadação e de Delegacias Combate ao Contrabando Tecnologia e Segurança
Programação e Estudos
Administrativo Direito Creditório e Descaminho da Informação
(72)
Cocaj Codar Corep Copes Cotec
Cocad
FIGURA 2 – SUBDIVISÃO DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA
FONTE: <https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/estrutura-
TÓPICO 1 —FUNCIONALIDADE ADUANEIRA
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NTE
INTERESSA
135
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NTE
INTERESSA
Sempre que surgir algum novo termo técnico, este será conceituado, por isso é
importante pesquisar no menu do glossário para entender melhor todos eles. Esses termos
técnicos fazem parte do dia a dia do comércio exterior e também dos profissionais do
despacho aduaneiro.
136
TÓPICO 1 —FUNCIONALIDADE ADUANEIRA
137
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
138
TÓPICO 1 —FUNCIONALIDADE ADUANEIRA
NOTA
139
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
140
AUTOATIVIDADE
141
142
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
1 INTRODUÇÃO
O comércio internacional movimenta mercadorias de um país para
outro de forma intensa, sendo que o efeito da globalização favorece o
livre comércio entre os países. Compradores e/ou vendedores negociam
constantemente, utilizando-se das cadeias logísticas portuárias e aeroportuárias
para a movimentação física de mercadorias.
2.1 DOCUMENTAÇÃO
A documentação necessária para o processo de desembaraço aduaneiro
pode variar de acordo com o tipo de entrada e/ou saída de uma mercadoria do país,
o que também vale para serviços (nesse caso, não há uma movimentação física nas
cadeias logísticas), porém alguns documentos são essenciais e valem para qualquer
tipo de processo do desembaraço, seja ele de importação ou exportação.
FONTE: <http://www.alumecomex.com.br/modelos_documentos_embarque.html>.
Acesso em: 5 nov. 2020.
145
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
FONTE: <http://www.alumecomex.com.br/modelos_documentos_embarque.html>.
Acesso em: 5 nov. 2020.
146
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
147
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NOTA
Para que uma empresa, por intermédio do seu representante legal, tenha
acesso ao Siscomex, é necessária uma habilitação prévia – saiba mais sobre essa habilitação
acessando: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-se-habilitar-
para-usar-o-siscomex,ed899e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD.
148
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
ATENCAO
149
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
150
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
151
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
DICAS
152
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
153
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NOTA
154
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
155
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
E
IMPORTANT
FONTE: <https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/exportacao-portal-
unico/elaboracao-da-due/conceitos-e-definicoes>. Acesso em: 12 mar. 2021.
156
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
DICAS
Veja mais detalhes e o passo a passo para realizar uma exportação acessando
o link: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php.
157
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
158
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
IMPORTADOR verifica no
SISCOMEX o Tratamento
Administrativo para
a operação
Operação NÃO
Operação SUJEITA
sujeita a
a licenciamento
licenciamento
IMPORTADOR registra
solicitação de Licença de
Importação no SISCOMEX
IMPORTADOR/
EXPORTADOR embarca a
mercadoria no exterior
MERCADORIA é
descarregada e enviada
ao recinto alfandegado
Depositário informa
disponibilidade da
mercadoria para RFB
159
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
ÓRGÃOS ANUENTES
na Zona Primaria
inspecionam a mercadoria e
deferem LI pendente no
SISCOMEX
IMPORTADOR registra
Declaração de Importação
(DI), recolhe tributos e
encaminha documentos
à RFB
No recinto alfandegado,
RFB seleciona DI e
procede à Conferência
Aduaneira
Desembaraço Aduaneiro
Etapas de controle
Depositário consulta no SISCOMEX autorização da administrativo
RFB, verifica documentos e recolhimento de ICMS e
AFRMM (quando aplicável) e libera mercadoria Etapas de controle
aduaneiro
FONTE: <http://www.investexportbrasil.gov.br/sites/default/files/visio-processo_de_importacao_
v6_0.pdf>. Acesso em: 3 nov. 2020.
160
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
161
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
162
TÓPICO 2 —MOVIMENTAÇÃO ADUANEIRA
163
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
164
AUTOATIVIDADE
165
166
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Os portos desempenham um papel estratégico consolidado nas cadeias
logísticas internacionais e também internamente em seu país de origem, exercem
atividades operacionais complexas e que podem ou não contribuir para melhorar
o desempenho logístico de toda a cadeia envolvida. Dessa forma, avaliar o
desempenho dos portos passa a ser de fundamental importância para a logística
antes e depois de um porto, bem como para o próprio porto, na busca incessante
de medir, avaliar e melhorar a sua eficiência operacional.
2 AVALIAÇÃO PORTUÁRIA
O desempenho portuário é um dos principais objetos de avaliação no
mundo globalizado, devido ao comércio internacional intensificado. A crescente
aceitação por parte dos consumidores globais de produtos estrangeiros permite
que um número cada vez maior de empresas aumente suas comercializações
para além das fronteiras domésticas, sendo a maioria movimentada pelos portos
(DAVID; STEWART, 2010).
167
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
168
TÓPICO 3 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE PORTOS
169
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
2.2 INDICADORES
Os indicadores devem ser elaborados com base em uma ordem de
importância para o desempenho operacional de um porto, assim como para a sua
gestão estratégica; desse modo, é necessário elencar as principais atividades que
influenciam no resultado da operação (Tabela 1). Rojas (2014) publicou um estudo
de ordenação das principais atividades de um berço atracadouro em portos, para
medir o grau de importância e definir as mais importantes para gerar indicadores
de desempenho, a fim de delinear melhor o que mais influencia no resultado e na
satisfação dos usuários do porto e determinar a construção dos indicadores.
171
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
• Tempo médio de espera: mede o tempo gasto em espera para os navios serem
atracados no porto, com unidade de medida em horas – em que STEAN é o
somatório do tempo de espera de atracação dos navios e QA é a quantidade
de atracações.
DICAS
172
TÓPICO 3 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE PORTOS
174
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
175
AUTOATIVIDADE
176
TÓPICO 4 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
A complexidade de processos logísticos ligados aos terminais
aeroportuários é reconhecida no mundo inteiro. O pouso e/ou a decolagem
de uma aeronave são operações de certo risco, mas que acontecem inúmeras
vezes nos mais diversos aeroportos com rotas internacionais e nacionais, com
movimentação de cargas e cumprindo todas as exigências legais de segurança.
Assim, o desempenho operacional deve ser correspondente a toda demanda dos
serviços de transporte e de segurança.
2 AVALIAÇÃO AEROPORTUÁRIA
A avaliação aeroportuária deve reconhecer as diferentes dimensões de
aeroportos, seus serviços prestados e a abrangência de atendimento em malha
aérea, bem como o volume de carga movimentado. Dessa maneira, alguns
aeroportos são grandes hubs com uma alta proporção de movimentação, outros
estão localizados em grandes centros financeiros e de negócios, oferecem conexão
para determinadas áreas remotas ou dispõem de proporções menores e com
restrita rota aérea ofertada.
177
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
seus serviços e se responsabilizar por todas as conexões com as outras partes que
dependem do aeroporto para realizar o transporte por aeronaves, armazenagens
de cargas em trânsito, inspeções aduaneiras, entre outras atividades, pois,
como um centro de uma cadeia logístico aeroportuária, o seu bom desempenho
conduzirá melhor as demais atividades de embarcadores, agentes, companhias
aéreas, entre outros (ASHFORD et al., 2015).
178
TÓPICO 4 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE AEROPORTOS
179
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NTE
INTERESSA
180
TÓPICO 4 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE AEROPORTOS
2.2 INDICADORES
O monitoramento do desempenho operacional de um aeroporto ocorre
por meio de avaliações internas e externas, sendo a primeira respondente aos
objetivos estratégicos definidos pela alta gestão e a segunda, às exigências dos
órgãos regulatórios, a fim de comparar o desempenho de um aeroporto com
outro, ou seja, uma análise competitiva (ASHFORD et al., 2015).
NOTA
“No mundo dos negócios, os KPIs são medidas quantificáveis para compreender
se os objetivos estão sendo atingidos. Consequentemente, esses indicadores determinam se é
preciso tomar atitudes diferentes que melhorem os resultados atuais”.
181
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NTE
INTERESSA
182
TÓPICO 4 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE AEROPORTOS
Ashford et al. (2015) especificam como alguns dos principais fatores para
a boa gestão de indicadores:
183
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
NOTA
184
TÓPICO 4 —DESEMPENHO OPERACIONAL DE AEROPORTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
185
UNIDADE 3 —PROCESSO ADUANEIRO E DESEMPENHO OPERACIONAL
seguinte esteja separada por 4 milhas náuticas, uma “pesada” esteja separada
por 6 milhas náuticas, e jatos e turbopropulsores estejam separados por 8 milhas
náuticas. Isso não influencia muito a capacidade do aeroporto se os movimentos
de A380 forem poucos, mas o impacto da aeronave na capacidade de aeroportos
com um mix de tráfego considerável torna-se mais significativo à medida que a
população de aeronaves aumenta. Isso parece inevitável porque a frota era de
aproximadamente 70 aeronaves no início de 2012, mas uma produção na ordem
de 30 a 36 aeronaves está sendo rodada anualmente, com um compromisso de
outras 180 aeronaves (em meados de 2012).
186
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
187
AUTOATIVIDADE
188
REFERÊNCIAS
189
LOPEZ, J. M. C.; GAMA, M. Comércio Exterior Competitivo. São Paulo:
Aduaneiras; 2011.
190
MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Competências da Receita Federal. [s.d.].
Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/
institucional/competencias-1. Acesso em: 31 out. 2020.
NEELY, A. The performance measurement revolution: why now and what next?
International Journal of Operations & Production Management, Bradford, v.
19, n. 2, p. 205-228, 1999.
191