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Modernismo no Brasil e
Análise de Obras Literárias
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LITERATURA
Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Sumário
Gustavo Silva
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LITERATURA
Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva
Contexto Histórico
A transição da República da Espada para a República Velha.
Revolta de Canudos.
Revolta da vacina.
Revolta da chibata.
Revolta da armada.
Características
Autores
Os pré-modernistas que se destacaram na prosa foram: Euclides da Cunha, Graça Aranha,
Monteiro Lobato e Lima Barreto. Já na poesia, merece destaque o poeta paraibano Augusto
dos Anjos.
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva
Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, soci-
ólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de
Letras de 1903 a 1906.
Publicou Os Sertões: Campanha de Canudos, em 1902, a qual é dividida em três partes: A
Terra, o Homem, A Luta. Essa obra regionalista retrata a vida do sertanejo. Publicou também a
Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.
José Pereira da Graça Aranha foi um escritor, diplomata maranhense e um dos fundadores
da Academia Brasileira de Letras e organizador da Semana de Arte Moderna de 1922.
Sua obra que merece destaque é Canaã, publicada em 1902. Ela aborda sobre a migra-
ção alemã no estado do Espírito Santo. Outras obras que merecem destaque são: Malazarte
(1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva
José Bento Renato Monteiro Lobato foi um escritor, editor, ensaísta e tradutor brasileiro.
Um dos mais influentes escritores do século XX, Monteiro Lobato ficou muito conhecido por
suas obras infantis de caráter educativo, como, por exemplo, a série de livros do Sítio do Pica-
pau Amarelo.
Em 1918 publica Urupês, uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919
publica Cidades Mortas, livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.
Afonso Henriques de Lima Barreto, conhecido como Lima Barreto, foi um escritor e jorna-
lista brasileiro. Autor de uma obra crítica veiculada aos temas sociais, o escritor rompe com o
nacionalista ufanista e faz críticas ao positivismo.
Sua obra que merece destaque é o Triste Fim de Policarpo Quaresma escrito numa lingua-
gem coloquial. Nela, o autor faz crítica à sociedade urbana da época.
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva
Apesar de ser considerado simbolista, o poeta Augusto dos Anjos teve grande destaque no
período pré-moderno.
Conhecido como o “poeta da morte” pelos temas inquietantes e sombrios explorados, ele
ocupou a cadeira n. 1 da Academia Paraibana de Letras. Sua única obra publicada em vida, Eu
(1912), reúne diversos poemas que chocam pelos temas, pela agressividade, pelo uso de uma
linguagem coloquial e cotidiana, bem como o de palavras consideradas antipoéticas.
Inicialmente, Euclides foca na descrição do Sertão, o local onde será desenvolvido o enre-
do. Aponta para aspectos da paisagem desde o relevo, a fauna, a flora e o clima árido. Segundo
ele, a paisagem do local distante do litoral, indica a exploração do homem durante anos.
Já na primeira parte da obra ele aborda sobre os habitantes do local, o sertanejo e o jagun-
ço, os quais fazem parte dessa paisagem. Sendo assim, nesse primeiro momento, apresenta
uma região separada geográfica e temporalmente do resto do país.
Na segunda parte da obra “O Homem”, Euclides enfoca sobretudo, na descrição do serta-
nejo, do jagunço e do cangaceiro, bem como na resistência do povo em relação à terra, ana-
lisando, por conseguinte, a figura do líder do Arraial de Canudos, Antônio Conselheiro, desde
sua genealogia e objetivos.
Nesse momento da obra, notamos o determinismo racial, já que Euclides abrange as ques-
tões raciais que englobam o índio, português, negro, também formadas por sub-raças, o mes-
tiço. Sendo, portanto, o homem o fruto do meio em que vive.
Na Terceira parte da obra “A luta”, o autor descreve os embates que ocorreram entre o ser-
tanejo (considerados os bandidos do sertão) e o exército nacional do Brasil. A história termina
com o trágico desfecho e a destruição de Canudos.
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Gustavo Silva
Estrutura da Obra
“Os Sertões” é uma obra extensa com cerca de 630 páginas, dividido em 3 partes, as quais
são constituídas por diversos capítulos, a saber...
A Terra
Descrição do ambiente (local, clima, relevo, fauna, flora, vegetação, etc.) do sertão e da
seca que assola a região. Trata-se de um estudo geográfico, dividido em 5 capítulos:
I – Preliminares. A entrada do sertão. Terra ignota. Em caminho para Monte Santo. Primei-
ras impressões. Um sonho de geólogo.
II – Golpe de vista do alto de Monte Santo. Do alto da Favela.
III – O clima. Higrômetros singulares.
IV – As secas. Hipóteses a gênese das secas. As caatingas. O juazeiro. A Tormenta. Res-
surreição da Flora. O umbuzeiro. A jurema. O sertão é um paraíso. Manhãs sertanejas.
V – Uma categoria geográfica que Hegel não citou. Como se faz um deserto. Como se ex-
tingue o deserto. O martírio secular da terra.
O Homem
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A Luta
Descrição da Guerra de Canudos que dizimou grande parte da população nordestina. Tra-
ta-se de um estudo historiográfico, dividido em 34 capítulos, narra as quatro expedições reali-
zadas pelo exército e ainda sobre o período do pós-guerra:
A primeira expedição é dividida em 4 capítulos:
I – Preliminares. Antecedentes.
II – Causas próximas da luta. Uauá. Primeiro combate.
III – Preparativos da reação. A guerra das caatingas.
IV – Autonomia duvidosa. Travessia do cambaio.
A segunda expedição é dividida em 6 capítulos:
I – Monte Santo. Triunfos antecipados.
II – Incompreensão da campanha. Em marcha para Canudos.
III – O Cambaio. Baluartes sine calcii linimenti. Primeiro recontro. João Grande. Episó-
dio trágico.
IV – Nos Tabuleirinhos. Segundo combate. A Legio Fulminata de João Abade. Novo milagre
de Conselheiro.
V – Retirada.
VI – Procissão dos jiraus. Expedição Moreira César.
A terceira expedição é dividida em 6 capítulos:
I – Moreira César e o meio que o celebrizou. Floriano Peixoto. Moreira César. Primeira ex-
pedição regular. Crítica. Cresce a População de Canudos. Como aguardam os jagunços a nova
expedição. Trincheiras. Armas. Pólvora. Balas. Lutadores. João Abade. Procissões. Rezas.
II – Partida de Monte Santo. Primeiros erros. Nova estrada. Em marcha para Angico. Psi-
cologia do soldado brasileiro.
III – Pitombas. O primeiro encontro. “Esta gente está desarmada...”. O pânico e a bravura.
“Em acelerado!”. Dois cartões de visita ao Conselheiro. Um olhar sobre Canudos. Chegada da
Força. Rebate.
IV – A ordem de batalha. O terreno. Crítica. Cidadela-mundéu. Conflitos Parciais. Saques
antes do triunfo. No labirinto das vielas. Situação inquietadora. Moreira César fora de combate.
Recuo. Ao bater da Ave-Maria.
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seção de cartas dos leitores. “Velha praga” causou grande impacto e polêmica, fazendo com
que Monteiro Lobato publicasse outros textos que dariam origem ao livro “Urupês”.
Vanguardas Europeias
As Vanguardas Europeias representam um conjunto de movimentos artístico-culturais que
ocorreram em diversos locais da Europa a partir do início do século XX.
As vanguardas artísticas europeias que se destacaram foram: Expressionismo, Fauvismo,
Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo. Juntos, esses movimentos influenciaram a arte
moderna mundial desde pintura, escultura, arquitetura, literatura, cinema, teatro música etc.
Contexto Histórico
Com o advento da Revolução Industrial no século XIX e da Primeira Guerra Mundial no iní-
cio do século XX, a sociedade passava por diversas transformações. Destacam-se os avanços
tecnológicos, progressos industriais, descobertas científicas, dentre outros.
Nesse sentido, a arte demostrou a necessidade de propor novas formas estéticas e de frui-
ção artística, pautadas na realidade vigente. Dessa forma, os movimentos artísticos europeus
surgidos no fervor dos ideais da época foram diretamente contra os ideais da guerra.
Os artistas utilizavam da ironia e da capacidade de “chocar” o público, a fim de despertar
outras maneiras de apreciar e refletir sobre a vida. Por outro lado, um deles exaltou os avanços
tecnológicos e o progresso, no caso o futurismo italiano.
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Vanguardas Europeias
2 Futurismo
1. Expressionismo
O movimento futurista foi encabeçado
Surgido em Dresden, na Alemanha, em
pelo poeta italiano Filippo Marinetti,
1905, o expressionismo foi um movimento
que lançou um manifesto publicado em
artístico que teve origem com o grupo Die
um jornal francês (Le Figaro) no dia 20
Brücke – que em português significa “A
de fevereiro de 1909. No ano seguinte,
ponte”. Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl
diversos artistas lançam um Manifesto
Schidt-Rottluff foram os artistas que se
Futurista relacionado diretamente com
uniram para criar esse coletivo calcado na
a pintura. Suas principais características
expressão dos sentimentos e emoções.
eram a exaltação da tecnologia, das
Possuía um caráter deveras subjetivo,
máquinas, da velocidade e do progresso.
irracional, pessimista e trágico, justamente
Um dos expoentes da pintura futurista foi
por enfatizar as mazelas e os problemas do
o artista italiano Giacomo Balla. Outros
ser humano. Esse estilo de arte vem como
representantes são: Umberto Boccioni,
uma oposição a outro movimento anterior,
Carlo Carrà, Luigi Russolo e Gino Severini.
o impressionismo. O artista norueguês
No Brasil, os ideais da Semana de Arte
Edvard Munch pode ser considerado
Moderna, que inauguraram o movimento
a grande inspiração do Die Brücke e
modernista no país, sofreram influência
precursor do expressionismo. Sua obra
do futurismo. Isso porque a rejeição ao
mais importante é O Grito (1893), uma das
passado, bem como o culto do futuro,
mais emblemáticas do pintor.
propulsionou as ideias modernistas.
4. Cubismo
3. Dadaísmo O cubismo foi um movimento artístico
O dadaísmo foi um movimento ilógico pautado na geometrização das formas.
encabeçado por Tristan Tzara em 1916, Foi iniciado em 1907 pelo pintor espanhol
que mais tarde ficou conhecido como o Pablo Picasso, com a tela “Les Demoiselles
propulsor dos ideais surrealistas. Além d’Avignon” (As damas d’Avignon).
dele, outros líderes do movimento foram: o Outros representantes do movimento
poeta alemão Hugo Ball e o pintor, escultor foram: Georges Braque, Juan Gris e
e poeta franco-alemão Hans Arp. Fernand Léger. Essa corrente artística
As principais características do dadaísmo teve como inspiração o trabalho do artista
são a espontaneidade da arte pautada Cézanne e ramificou-se em duas vertentes:
na liberdade de expressão, no absurdo o cubismo analítico e cubismo sintético.
e irracionalidade. Sem dúvida, o pintor Na primeira, a analítica, as formas e figuras
e escultor francês Marcel Duchamp foi foram tão desconstruídas e fragmentadas
uma das figuras mais emblemáticas do que tornaram-se irreconhecíveis. No
movimento dadaísta com seus objetos cubismo sintético, os artistas voltaram à
prontos (ready-made) que se afastam representação figurativa, mas não a uma
de sua função original. A Fonte é uma abordagem realista dos temas. No Brasil,
das obras mais representativas desse o movimento cubista influenciou alguns
momento. artistas, como Tarsila do Amaral e Vicente
do Rego Monteiro.
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Vanguardas Europeias
6. Fauvismo
5. Surrealismo O fauvismo foi um estilo de pintura
O surrealismo, liderado pelo artista baseado na intensidade cromática,
André Breton, despontou em Paris em simplificação das formas e utilização
1924. Pautado no subconsciente, esse de cores puras, além de usá-las
movimento era caracterizado por uma arbitrariamente, sem compromisso com as
arte impulsiva, fantástica e onírica. Alguns cores reais.
artistas que merecem destaque são Giorgio Por conta dessas características, durante
de Chirico, Max Ernst, Joan Miró, René o Salão de Outono, alguns pintores desse
Magritte e Salvador Dalí. movimento foram chamados pelos críticos
A literatura e as artes plásticas brasileiras de fauves (“os feras” em português), como
sofreram grande influência dessa uma rejeição ao novo modo de pintar.
vanguarda. Merecem destaque: o escritor Alguns nomes importante do fauvismo
Oswald de Andrade e os artistas plásticos são: André Derain, Maurice de Vlaminck,
Tarsila do Amaral, Ismael Nery e Cícero Dias Othon Friesz e Henri Matisse, o mais
conhecido.
Modernismo no Brasil
O modernismo no Brasil teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922,
momento marcado pela efervescência de novas ideias e modelos.
Lembre-se que o modernismo foi um movimento cultural, artístico e literário da primeira
metade do século XX.
Ele situa-se entre o Simbolismo e o Pós-Modernismo – a partir dos anos 50 – havendo,
ainda, estudiosos que considerem o Pré-modernismo uma escola literária.
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Características
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (EPBAZI/PREFEITURA MUNICIPAL DE JUPIÁ-SC/NUTRICIONISTA/2019) Sobre litera-
tura: “Movimento Literário que surgiu na mesma época do Realismo e Naturalismo no final do
séc. XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na França. Fanfarras, de Teófilo Dias, é a
obra de inaugura esse movimento no Brasil. De postura antirromântica, é baseado no culto da
forma, na impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e no racionalismo”.
Assinale a alternativa em que o estilo de época corresponde às características citadas acima.
a) Barroco.
b) Modernismo.
c) Parnasianismo.
d) Arcadismo.
O sistema literário da primeira fase modernista no Brasil apresentava uma estética que rompia
com os padrões clássicos, tradicionais da Literatura. O poema anterior demonstra algumas
características que refletem tal ruptura.
Sobre o poema, pode-se afirmar que:
a) A estrutura e sonoridade dos versos relacionam-se à temática proposta, abnegando recur-
sos tradicionais.
b) Tal como os poetas modernistas, Guilherme de Almeida estabelece uma dissociação entre
forma e conteúdo diferente do que ocorria na estética parnasiana.
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A famosa obra Abaporu, da autora Tarsila do Amaral, pertencem a primeira geração do Moder-
nismo no Brasil.
Letra c.
A Semana de Arte Moderna ocorreu em 1922 na República. O reinado de Dom Pedro II faz parte
da Monarquia.
Letra a.
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d) José de Alencar.
e) Monteiro Lobato.
Afinal, você deve conhecer o Sítio do Pica-pau Amarelo, uma das grandes obras infantojuvenis
do autor Monteiro Lobato, que dedicou boa parte da sua vida para essas produções.
Letra e.
Manuel Bandeira foi um escritor brasileiro, além de professor, crítico de arte e historiador lite-
rário. Fez parte da primeira geração modernista no Brasil.
Letra a.
A obra O rei da vela pertence ao poeta Oswald de Andrade, quiçá, o maior nome do Modernis-
mo no país.
Letra d.
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Mario de Andrade dirá mais tarde que faltou aos modernistas de 22 um maior empenho social,
uma maior impregnação “com a angústia do tempo”. Com efeito, os autores que organizaram a
Semana colocaram a renovação estética acima de outras preocupações importantes. As ques-
tões da arte são sempre remetidas para a esfera técnica e para os problemas da linguagem e
da expressão. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado. De qualquer maneira,
a rebelião modernista destrói o imobilismo cultural – que entravava as criações mais revolu-
cionárias e complexas – e instaura o império das experimentações, algo de indispensável para
a fundação de uma arte verdadeiramente nacional.”
(http://bndigital.bn.gov.br/a-semana-de-arte-moderna)
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
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A forma correta seria: “I. A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,
é uma das mais importantes obras da literatura nacional. Nela, o autor dá voz a um narrador
defunto que zomba do caráter das pessoas com quem conviveu.”
Letra c.
O item I é falso. Lima Barreto foi um dos principais escritores do pré-modernismo brasileiro.
Além de escritor, ele foi jornalista e suas obras estão relacionadas com temáticas sociais e
nacionalistas.
Letra c.
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
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O item II está errado. A descrição se refere à obra Morte e Vida Severina – do autor João Cabral
de Melo Neto.
Letra b.
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LITERATURA
Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
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c) Monteiro Lobato.
d) Rui Barbosa.
e) Machado de Assis.
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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva
( ) Nos textos literários, os seres, coisas e fatos só existem depois de o texto ser escrito.
Empregando a língua, o escritor recria um mundo que já existe, mas somente sob sua
ótica. Esse mundo deve ser real, ter uma correspondência exata com a realidade, sob
pena de o leitor não compactuar com suas ideias.
( ) No movimento literário denominado Romantismo, o escritor Euclides da Cunha, deno-
minado o narrador da guerra do fim do mundo, foi pioneiro na escrita que aproximava a
literatura e a história.
( ) Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego são representantes do Romance
de 30, que buscavam trazer as narrativas para a ‘cor local’.
(F) Nos textos literários, os seres, coisas e fatos só existem depois de o texto ser escrito. Em-
pregando a língua, o escritor recria um mundo que já existe, mas somente sob sua ótica. Esse
mundo deve ser real, ter uma correspondência exata com a realidade, sob pena de o leitor não
compactuar com suas ideias.
(F) No movimento literário denominado Romantismo, o escritor Euclides da Cunha, denomina-
do o narrador da guerra do fim do mundo, foi pioneiro na escrita que aproximava a literatura e
a história.
(V) Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego são representantes do Romance de
30, que buscavam trazer as narrativas para a ‘cor local’.
Letra c.
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2) Cícero Dias.
3) Bruno Giorgi.
4) Francisco Rebolo.
5) Alfredo Volpi.
( ) Italiano, radicado no Brasil. Suas obras retratavam fachadas de casarios, mastros, ban-
deiras e fitas, valorizando apenas as linhas e as cores. Obra: “Fachada com bandeiri-
nhas”, 1950.
( ) Pernambucano, abandonou o academicismo em busca de um caminho pessoal. Retra-
tou com frequência cenas da vida nordestina, usando regularmente o azul e o vermelho.
Obra: “Eu vi o mundo... Ele começa no Recife”, 1926/1929.
( ) Nascido em Brodowski-SP; retratou retirantes nordestinos, cangaceiros e temas histó-
ricos. Obra: “Retirantes”, 1944.
( ) Nascido em Mococa-SP; em suas esculturas valorizou a sugestão de movimento e os
vazios, harmonizando linhas e formas angulares. Obra: “Os guerreiros (Candangos)”,
1959.
( ) Nascido em São Paulo – SP; seus temas preferidos eram retratos, naturezas-mortas e,
sobretudo, paisagem de bairros de São Paulo.
Fez parte do Grupo Santa Helena. Obra: “Rua do Carmo”, 1936. A sequência está correta em
a) 2, 3, 4, 1, 5.
b) 3, 4, 5, 1, 2.
c) 5, 2, 1, 3, 4.
d) 5, 3, 2, 1, 4.
(5) Italiano, radicado no Brasil. Suas obras retratavam fachadas de casarios, mastros, bandei-
ras e fitas, valorizando apenas as linhas e as cores. Obra: “Fachada com bandeirinhas”, 1950.
(Alfredo Volpi.)
(2) Pernambucano, abandonou o academicismo em busca de um caminho pessoal. Retratou
com frequência cenas da vida nordestina, usando regularmente o azul e o vermelho. Obra: “Eu
vi o mundo... Ele começa no Recife”, 1926/1929. (Cícero Dias.)
(1) Nascido em Brodowski-SP; retratou retirantes nordestinos, cangaceiros e temas históricos.
Obra: “Retirantes”, 1944. (Cândico Portinari.)
(3) Nascido em Mococa-SP; em suas esculturas valorizou a sugestão de movimento e os va-
zios, harmonizando linhas e formas angulares. Obra: “Os guerreiros (Candangos)”, 1959. (Bru-
no Giorgi.)
(4) Nascido em São Paulo – SP; seus temas preferidos eram retratos, naturezas-mortas e, so-
bretudo, paisagem de bairros de São Paulo. (Francisco Rebolo.)
Letra c.
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O romance, em geral, é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui ape-
nas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama prin-
cipal acontece. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no
tempo em que se desenrola o enredo.
Letra c.
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Na verdade, O Ateneu é uma obra que faz parte do Naturalismo no Brasil. Por isso, o item I
está errado.
Letra c.
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Das características abaixo da estética do Modernismo no Brasil, NÃO pode ser atribuí-
da ao poema:
a) linguagem coloquial, informal, marcada pela espontaneidade.
b) busca constante pela liberdade na forma de criação.
c) enunciação marcada por várias vozes narrativas.
d) versos livres, sem preocupação com a métrica ou com a rima
e) rompimento com os padrões estéticos formais e tradicionais.
Construções marcadas por várias vozes narrativas não são características da estética do Mo-
dernismo no país.
Letra c.
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velhas e moças indistintas na mesma fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos
quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos peitos murchos,
filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-número de crianças; velhos, sem -nú-
mero de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos
dobrados, andar cambaleante..[...]
Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra [...] rompia, em andar sacudido pelos
grupos miserandos, atraindo a atenção geral. Tinha nos braços uma menina [...] E essa criança
horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada;
de sorte que os maxilares se destacavam alvíssimos, entre bordos vermelhos da ferida já ci-
catrizada...
*Nos últimos instantes de vida.
Os Sertões – Euclides da Cunha.
Pertencem à mesma Escola Literária do autor:
a) Monteiro Lobato / Graça Aranha / Lima Barreto.
b) Mário de Andrade / Aluísio Azevedo / José de Alencar.
c) Machado de Assis / Raul Pompeia / Rachel de Queiroz.
d) Álvares de Azevedo / Raimundo Correia / Cruz e Souza.
e) Casemiro de Abreu / Olavo Bilac / Cecília Meireles.
Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto pertencem ao mesmo movi-
mento literário: o Pré-modernismo.
Letra a.
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nos quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos peitos mur-
chos, filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-número de crianças; velhos,
sem -número de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera,
bustos dobrados, andar cambaleante..[...]
Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra [...] rompia, em andar sacudido pelos
grupos miserandos, atraindo a atenção geral. Tinha nos braços uma menina [...] E essa criança
horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada;
de sorte que os maxilares se destacavam alvíssimos, entre bordos vermelhos da ferida já ci-
catrizada...
*Nos últimos instantes de vida.
Os Sertões – Euclides da Cunha.
O autor do texto filia-se literariamente ao:
a) Romantismo.
b) Realismo.
c) Naturalismo.
d) Simbolismo.
e) Pré-modernismo.
O artista Hector Julio Páride Bernabó, mais conhecido como Carybé, nasceu no dia 7 de fe-
vereiro de 1911 na cidade de Lanús, localizada na zona sul de Buenos Aires. Ele se tornaria
famoso pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, his-
toriador e jornalista. Carybé não participou da Semana de Arte Moderna.
Letra d.
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para o cenário artístico e cultural do país, influenciando diversos artistas a criar obras cujo um
dos principais temas era demonstrar as questões socioculturais do Brasil, com técnicas inova-
doras importadas da arte europeia.
São obras de Anita Malfatti, exceto:
a) Homem Amarelo (1917).
b) A estudante (1916).
c) Mulher do Pará (1915).
d) Mestiço (1915).
( ) Quinhentismo.
( ) Seiscentismo ou Barroco.
( ) Setecentismo ou Arcadismo.
( ) Pré-modernismo.
( ) Modernismo – Romance de 30.
(1) Quinhentismo.
(4) Seiscentismo ou Barroco.
(5) Setecentismo ou Arcadismo.
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(2) Pré-modernismo.
(3) Modernismo – Romance de 30.
1. José de Anchieta.
4. Padre Vieira
5. Cláudio Manoel da Costa.
2. Monteiro Lobato.
3. Rachel de Queiroz.
Letra b.
Questão fácil! Afinal sabemos que O Ateneu é uma das grandes obras do autor Raul Pompeia.
Letra b.
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a) Realismo.
b) Barroco.
c) Modernismo.
d) Romantismo.
Narizinho, Visconde e Pedrinho são personagens da renomada obra Sítio do Pica-pau amarelo
de Monteiro Lobato (poeta Pré-modernista).
Letra a.
A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Mu-
nicipal em São Paulo durante os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922.
Letra b.
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c) Embora houvesse uma denúncia na literatura com a retratação do sistema político e so-
cial brasileiro, o pré-modernismo valia-se da língua culta, de forma a manter subentendida
a mensagem.
d) É marcado pela literatura regionalista como forma de denúncia das injustiças e realida-
des socioculturais. O livro Os Sertões, de Euclides da Cunha é um exemplo da literatura pré-
-modernista.
Eça de Queiroz faz parte realismo em Portugal. Ele escreveu a ilustre obra O Crime do
Padre Amaro.
Letra a.
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O texto faz referência ao poeta Mario de Andrade. Seu estilo literário foi inovador e marcou a
primeira fase modernista no Brasil, sobretudo, pela valorização da identidade e cultura brasilei-
ra. Ao lado de diversos artistas, ele teve um papel preponderante na organização da Semana
de Arte Moderna (1922).
Letra c.
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GABARITO
1. c 15. c 29. b
2. a 16. c 30. c
3. a 17. b 31. d
4. c 18. c 32. a
5. a 19. c 33. b
6. e 20. a 34. d
7. a 21. a 35. a
8. d 22. c 36. b
9. e 23. c 37. a
10. c 24. a 38. a
11. c 25. e 39. c
12. a 26. d 40. c
13. b 27. d
14. c 28. b
Foi uma honra compartilhar meus conhecimentos com você! Desejo todo o sucesso do
mundo na sua caminhada. Rumo à posse.
Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.
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