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LITERATURA

Modernismo no Brasil e
Análise de Obras Literárias

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LITERATURA
Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias

Sumário
Gustavo Silva

Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias. . ............................................................. 3


Pré-Modernismo.............................................................................................................................. 3
Contexto Histórico........................................................................................................................... 3
Características................................................................................................................................. 3
Autores............................................................................................................................................... 3
Os Sertões (Euclides da Cunha).................................................................................................... 6
Triste Fim de Policarpo Quaresma – Análise da obra............................................................ 10
Urupês (Monteiro Lobato). . .......................................................................................................... 10
Vanguardas Europeias................................................................................................................... 11
Contexto Histórico.......................................................................................................................... 11
Modernismo no Brasil. . ..................................................................................................................13
Contexto Histórico do Modernismo............................................................................................13
Características............................................................................................................................... 14
Principais Autores do Modernismo.. .......................................................................................... 14
Primeira Fase do Modernismo (1922-1930).. ............................................................................ 14
Segunda Fase do Modernismo (1930-1945)..............................................................................15
Terceira Fase do Modernismo (1945-1980)...............................................................................15
Questões de Concurso...................................................................................................................16
Gabarito............................................................................................................................................ 39

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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva

MODERNISMO NO BRASIL E ANÁLISE


DE OBRAS LITERÁRIAS
Pré-Modernismo
A transição entre o simbolismo e o modernismo é conhecida como Pré-modernismo. Nes-
se período, ocorreu uma intensa movimentação literária no Brasil.
O Pré-modernismo caracteriza-se pelas produções desde início do século até a Semana de
Arte Moderna, em 1922. Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma
escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas.

Contexto Histórico
A transição da República da Espada para a República Velha.
Revolta de Canudos.
Revolta da vacina.
Revolta da chibata.
Revolta da armada.

Características

Autores
Os pré-modernistas que se destacaram na prosa foram: Euclides da Cunha, Graça Aranha,
Monteiro Lobato e Lima Barreto. Já na poesia, merece destaque o poeta paraibano Augusto
dos Anjos.
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Euclides da Cunha (1866-1909)

Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, soci-
ólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de
Letras de 1903 a 1906.
Publicou Os Sertões: Campanha de Canudos, em 1902, a qual é dividida em três partes: A
Terra, o Homem, A Luta. Essa obra regionalista retrata a vida do sertanejo. Publicou também a
Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.

Graça Aranha (1868-1931)

José Pereira da Graça Aranha foi um escritor, diplomata maranhense e um dos fundadores
da Academia Brasileira de Letras e organizador da Semana de Arte Moderna de 1922.
Sua obra que merece destaque é Canaã, publicada em 1902. Ela aborda sobre a migra-
ção alemã no estado do Espírito Santo. Outras obras que merecem destaque são: Malazarte
(1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).

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Monteiro Lobato (1882-1948)

José Bento Renato Monteiro Lobato foi um escritor, editor, ensaísta e tradutor brasileiro.
Um dos mais influentes escritores do século XX, Monteiro Lobato ficou muito conhecido por
suas obras infantis de caráter educativo, como, por exemplo, a série de livros do Sítio do Pica-
pau Amarelo.
Em 1918 publica Urupês, uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919
publica Cidades Mortas, livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.

Lima Barreto (1881-1922)

Afonso Henriques de Lima Barreto, conhecido como Lima Barreto, foi um escritor e jorna-
lista brasileiro. Autor de uma obra crítica veiculada aos temas sociais, o escritor rompe com o
nacionalista ufanista e faz críticas ao positivismo.
Sua obra que merece destaque é o Triste Fim de Policarpo Quaresma escrito numa lingua-
gem coloquial. Nela, o autor faz crítica à sociedade urbana da época.

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Augusto do Anjos (1884-1914)

Apesar de ser considerado simbolista, o poeta Augusto dos Anjos teve grande destaque no
período pré-moderno.
Conhecido como o “poeta da morte” pelos temas inquietantes e sombrios explorados, ele
ocupou a cadeira n. 1 da Academia Paraibana de Letras. Sua única obra publicada em vida, Eu
(1912), reúne diversos poemas que chocam pelos temas, pela agressividade, pelo uso de uma
linguagem coloquial e cotidiana, bem como o de palavras consideradas antipoéticas.

Os Sertões (Euclides da Cunha)


Resumo da Obra

Inicialmente, Euclides foca na descrição do Sertão, o local onde será desenvolvido o enre-
do. Aponta para aspectos da paisagem desde o relevo, a fauna, a flora e o clima árido. Segundo
ele, a paisagem do local distante do litoral, indica a exploração do homem durante anos.
Já na primeira parte da obra ele aborda sobre os habitantes do local, o sertanejo e o jagun-
ço, os quais fazem parte dessa paisagem. Sendo assim, nesse primeiro momento, apresenta
uma região separada geográfica e temporalmente do resto do país.
Na segunda parte da obra “O Homem”, Euclides enfoca sobretudo, na descrição do serta-
nejo, do jagunço e do cangaceiro, bem como na resistência do povo em relação à terra, ana-
lisando, por conseguinte, a figura do líder do Arraial de Canudos, Antônio Conselheiro, desde
sua genealogia e objetivos.
Nesse momento da obra, notamos o determinismo racial, já que Euclides abrange as ques-
tões raciais que englobam o índio, português, negro, também formadas por sub-raças, o mes-
tiço. Sendo, portanto, o homem o fruto do meio em que vive.
Na Terceira parte da obra “A luta”, o autor descreve os embates que ocorreram entre o ser-
tanejo (considerados os bandidos do sertão) e o exército nacional do Brasil. A história termina
com o trágico desfecho e a destruição de Canudos.

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Estrutura da Obra

“Os Sertões” é uma obra extensa com cerca de 630 páginas, dividido em 3 partes, as quais
são constituídas por diversos capítulos, a saber...

A Terra

Descrição do ambiente (local, clima, relevo, fauna, flora, vegetação, etc.) do sertão e da
seca que assola a região. Trata-se de um estudo geográfico, dividido em 5 capítulos:
I – Preliminares. A entrada do sertão. Terra ignota. Em caminho para Monte Santo. Primei-
ras impressões. Um sonho de geólogo.
II – Golpe de vista do alto de Monte Santo. Do alto da Favela.
III – O clima. Higrômetros singulares.
IV – As secas. Hipóteses a gênese das secas. As caatingas. O juazeiro. A Tormenta. Res-
surreição da Flora. O umbuzeiro. A jurema. O sertão é um paraíso. Manhãs sertanejas.
V – Uma categoria geográfica que Hegel não citou. Como se faz um deserto. Como se ex-
tingue o deserto. O martírio secular da terra.

O Homem

Descrição do homem, da vida e dos costumes do sertão, ou seja, do sertanejo. Trata-se


de um estudo antropológico e sociológico, donde o homem é determinado pela tríade – meio,
raça e história – segundo a teoria determinista do historiador francês Hippolyte Taine (1828-
1893). Essa parte da obra é dividida em 5 capítulos:
I – Complexidade do problema etnológico no Brasil. Variabilidade do meio físico. (...) e sua
reflexão na História. Ação do meio na fase inicial da formação das raças. A formação brasileira
no Norte. Os primeiros povoadores. A gênese do mulato.
II – Gênese dos jagunços. Função histórica do rio S. Francisco. Os jagunços: colaterais
prováveis dos paulistas. O vaqueiro. Fundações jesuíticas na Bahia. Causas favoráveis à for-
mação mestiça dos sertões, distinguindo-a dos cruzamentos no litoral. Um parêntesis irritante.
Uma raça forte.
III – O sertanejo. Tipos díspares: o jagunço e o gaúcho. O vaqueiro. O gaúcho. O jagunço.
Os vaqueiros. Servidão inconsciente. A vaquejada. A arribada. Estouro da Boiada. Tradições.
Danças. Desafios. A seca. Insulamento no deserto. Religião mestiça. Fatores históricos da
religião mestiça. Caráter variável da religiosidade sertaneja. a “Pedra Bonita”. Monte Santo. As
missões atuais. Os “Serenos”.
IV – Antônio Conselheiro, documento vivo de atavismo. Um gnóstico bronco. Grande ho-
mem pelo avesso. Representante natural do meio em que nasceu. Antecedentes de família: os
Maciéis. Lutas entre Maciéis e Araújos. Uma vida bem auspiciada. Primeiros reveses. A queda.

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Como se faz um monstro. Peregrinações e martírios. Lendas. O asceta. As prédicas. Preceitos


de montanista. Profecias. Um heresiarca do século 2 em plena idade moderna. Tentativas de
reação legal. Mais lendas. Hégira para o sertão.
V – Canudos: antecedentes. Crescimento vertiginoso. Aspecto original. Regimen da “urbs”.
População multiforme. Polícia de bandidos. Depredações. O templo. Estrada para o céu. As
rezas. Agrupamentos bizarros. O “beija” das imagens. Por que não pregar contra a República?
Uma missão abortada. Retrato do Conselheiro. Maldição sobre a Jerusalém de taipa.

A Luta

Descrição da Guerra de Canudos que dizimou grande parte da população nordestina. Tra-
ta-se de um estudo historiográfico, dividido em 34 capítulos, narra as quatro expedições reali-
zadas pelo exército e ainda sobre o período do pós-guerra:
A primeira expedição é dividida em 4 capítulos:
I – Preliminares. Antecedentes.
II – Causas próximas da luta. Uauá. Primeiro combate.
III – Preparativos da reação. A guerra das caatingas.
IV – Autonomia duvidosa. Travessia do cambaio.
A segunda expedição é dividida em 6 capítulos:
I – Monte Santo. Triunfos antecipados.
II – Incompreensão da campanha. Em marcha para Canudos.
III – O Cambaio. Baluartes sine calcii linimenti. Primeiro recontro. João Grande. Episó-
dio trágico.
IV – Nos Tabuleirinhos. Segundo combate. A Legio Fulminata de João Abade. Novo milagre
de Conselheiro.
V – Retirada.
VI – Procissão dos jiraus. Expedição Moreira César.
A terceira expedição é dividida em 6 capítulos:
I – Moreira César e o meio que o celebrizou. Floriano Peixoto. Moreira César. Primeira ex-
pedição regular. Crítica. Cresce a População de Canudos. Como aguardam os jagunços a nova
expedição. Trincheiras. Armas. Pólvora. Balas. Lutadores. João Abade. Procissões. Rezas.
II – Partida de Monte Santo. Primeiros erros. Nova estrada. Em marcha para Angico. Psi-
cologia do soldado brasileiro.
III – Pitombas. O primeiro encontro. “Esta gente está desarmada...”. O pânico e a bravura.
“Em acelerado!”. Dois cartões de visita ao Conselheiro. Um olhar sobre Canudos. Chegada da
Força. Rebate.
IV – A ordem de batalha. O terreno. Crítica. Cidadela-mundéu. Conflitos Parciais. Saques
antes do triunfo. No labirinto das vielas. Situação inquietadora. Moreira César fora de combate.
Recuo. Ao bater da Ave-Maria.

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V – Sobre o Alto do Mário. O coronel Tamarindo. Alvitre de retirada. Protesto de Moreira


César. Retirada. Vaia.
VI – Debandada. Fuga. Salomão da Rocha. Um arsenal ao ar livre. Uma diversão cruel.
A quarta expedição é dividida em 8 capítulos:
I – Desastres. Canudos — uma diátese. Empastelamento de jornais monárquicos. A rua
do Ouvidor e as caatingas. Considerações. Versões disparatadas. Mentiras heroicas. O cabo
Roque. Levantamento em massa. Planos. Um tropear de bárbaros.
II – Mobilização de tropas. Concentração em Queimadas. Organiza-se a 4.ª expedição. Crí-
ticas. Delongas. Não há um plano de campanha. Crítica. A comissão de engenharia. Siqueira de
Meneses. Estrada de Calumbi. A marcha para Canudos. O 5º Corpo de Polícia Baiana. Altera-
ção da formatura. Incidentes. Um guia temeroso: Pajeú. No Rosário. Passagem nas Pitombas.
Recordações cruéis. O alto da Favela. Fuzilaria. Crítica. Trincheiras dos Jagunços. Continua a
fuzilaria. Acampamento na Favela. Canudos. Chuva de balas. Confusão e Desordem. Baixas.
Uma divisão aprisionada.
III – Coluna Savaget. Carlos Teles. Cocorobó. Retrospecção geológica. Diante das trinchei-
ras. Carga de baionetas excepcional. A travessia. Macambira. Nova carga de baionetas. Fuzila-
ria. Bombardeio. Trabubu. Emissário inesperado. Destrói-se um plano de campanha.
IV – Vitória singular. O medo. Baixas. Começo de uma batalha crônica. Canhoneio. Réplica
dos jagunços. Regímen de privações. Aventuras do cerco. Caçadas perigosas. Desânimos.
Assalto ao acampamento. A “matadeira”. Atitude do comando-em-chefe. Outro olhar sobre
Canudos. Desânimo. Deserções heroicas. Um choque galvânico na expedição combalida.
V – O assalto: preparativos. Plano do assalto. O recontro. Linha de combate. Crítica. Confu-
são. Tocaias dos jagunços. Nova vitória desastrosa. Baixas. Nos flancos de Canudos. Posição
crítica. Notas de um diário. Triunfos pelo telégrafo.
VI – Pelas estradas. Os feridos. Depredações. Incêndios. Primeiras notícias certas. Baixas.
Versões e lendas. “Viva o Bom Jesus!”. Um lance épico.
VII – Outros reforços. A brigada Girard. Heroísmo estranho. Em viagem para Canudos.
VIII – Novos reforços. O marechal Bitencourt. Quadro lancinante. Colaboradores prosaicos
demais. Em Canudos. O sino da igreja. Fuzilaria.
A “nova fase da luta” é dividida em 3 capítulos:
I – Queimadas. Páginas demoníacas. Uma ficção geográfica. Fora da pátria. Em Canudos.
Prisioneiros. Diante de uma criança. Outra criança. Na estrada de Monte Santo. Palimpsestos
ultrajantes. Em Monte Santo. Em Canudos. Uma “vaia entusiástica”. Trincheira Sete de Setem-
bro. Estrada de Calumbi.
II – Marcha da divisão auxiliar. Medo glorioso. Caxomongó. Rebate falso. Em busca de uma
meia ração de glória. Aspecto do acampamento. Canudos. O charlatanismo da coragem.
III – Embaixada ao céu. Complemento do assédio. Cenário de tragédia.
Os “últimos dias” é dividido em 7 capítulos:

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I – O estrebuchar dos vencidos. Os prisioneiros. A degola.


II – Depoimento do autor. Um grito de protesto.
III – Titãs contra moribundos. Constringe-se o assédio. Cavando o próprio túmulo. Trinchei-
ra de cadáveres. Em torno das cacimbas. Sobre os muradais da igreja nova.
IV – Passeio dentro de Canudos.
V – O assalto. O canhoneio. Réplica dos jagunços. Baixas. Tupi Caldas. A dinamite. Conti-
nua a réplica. Baixas. No hospital de sangue. Notas de um Diário. Antônio, o Beatinho. Morte
de Conselheiro. Prisioneiros.
VI – O fim. Canudos não se rendeu. O cadáver do Conselheiro.
VII – Duas linhas.

Triste Fim de Policarpo Quaresma – Análise da obra


O Triste fim de Policarpo Quaresma é uma obra do escritor pré-modernista Lima Barreto
(1881-1922). Trata-se de um dos maiores clássicos da literatura brasileira do período. Inserida
nos primeiros anos da república no país, a obra faz uma análise da sociedade brasileira da
época. A maior crítica recai sobre o universo da política.
Em um tom profético, Barreto aborda questões como as injustiças sociais, o clientelismo,
a burocracia e os interesses pessoais e políticos, dentre outros. Por meio do nacionalismo
exacerbado e da postura ingênua e idealista do protagonista, o escritor traz à tona questões
de denúncia social.
Em algumas passagens, é possível identificar o tom irônico e cômico utilizado como recur-
so estilístico. Floriano Peixoto é um personagem real da história do país, sendo uma figura que
oferece maior veracidade aos fatos apresentados.
Além disso, algumas guerras, que de fato aconteceram, também são mencionadas. Po-
dem ser citadas como exemplo: a Revolta da Armada, a Guerra do Paraguai e a Revolução
Federalista.

Urupês (Monteiro Lobato)


“Urupês”, obra publicada originalmente em 1918, reúne ao todo 14 contos de Monteiro
Lobato. Segundo o prefácio da 2a. Edição do livro, esta obra surgiu do artigo “Velha praga”,
publicado originalmente em 1918, reúne ao todo 14 contos de Monteiro Lobato. Segundo o pre-
fácio da 2a. Edição do livro, esta obra surgiu do artigo “Velha praga”, publicado originalmente
no jornal O Estado de São Paulo no ano de 1914. Na época, Monteiro Lobato dedicava-se ao
trabalho na fazenda que recebeu como herança de seu avô e amargava um ano terrível por con-
ta da seca. Além do problema causado pela seca do inverno, Monteiro Lobato estava exausto
das constantes queimadas praticadas pelos caboclos. Por conta disso, ele resolveu escrever
uma carta de indignação ao jornal, que viu naquele texto algo muito valioso e o publicou fora da
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seção de cartas dos leitores. “Velha praga” causou grande impacto e polêmica, fazendo com
que Monteiro Lobato publicasse outros textos que dariam origem ao livro “Urupês”.

Vanguardas Europeias
As Vanguardas Europeias representam um conjunto de movimentos artístico-culturais que
ocorreram em diversos locais da Europa a partir do início do século XX.
As vanguardas artísticas europeias que se destacaram foram: Expressionismo, Fauvismo,
Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo. Juntos, esses movimentos influenciaram a arte
moderna mundial desde pintura, escultura, arquitetura, literatura, cinema, teatro música etc.

Contexto Histórico
Com o advento da Revolução Industrial no século XIX e da Primeira Guerra Mundial no iní-
cio do século XX, a sociedade passava por diversas transformações. Destacam-se os avanços
tecnológicos, progressos industriais, descobertas científicas, dentre outros.
Nesse sentido, a arte demostrou a necessidade de propor novas formas estéticas e de frui-
ção artística, pautadas na realidade vigente. Dessa forma, os movimentos artísticos europeus
surgidos no fervor dos ideais da época foram diretamente contra os ideais da guerra.
Os artistas utilizavam da ironia e da capacidade de “chocar” o público, a fim de despertar
outras maneiras de apreciar e refletir sobre a vida. Por outro lado, um deles exaltou os avanços
tecnológicos e o progresso, no caso o futurismo italiano.

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Vanguardas Europeias

2 Futurismo
1. Expressionismo
O movimento futurista foi encabeçado
Surgido em Dresden, na Alemanha, em
pelo poeta italiano Filippo Marinetti,
1905, o expressionismo foi um movimento
que lançou um manifesto publicado em
artístico que teve origem com o grupo Die
um jornal francês (Le Figaro) no dia 20
Brücke – que em português significa “A
de fevereiro de 1909. No ano seguinte,
ponte”. Ernst Kirchner, Erich Heckel e Karl
diversos artistas lançam um Manifesto
Schidt-Rottluff foram os artistas que se
Futurista relacionado diretamente com
uniram para criar esse coletivo calcado na
a pintura. Suas principais características
expressão dos sentimentos e emoções.
eram a exaltação da tecnologia, das
Possuía um caráter deveras subjetivo,
máquinas, da velocidade e do progresso.
irracional, pessimista e trágico, justamente
Um dos expoentes da pintura futurista foi
por enfatizar as mazelas e os problemas do
o artista italiano Giacomo Balla. Outros
ser humano. Esse estilo de arte vem como
representantes são: Umberto Boccioni,
uma oposição a outro movimento anterior,
Carlo Carrà, Luigi Russolo e Gino Severini.
o impressionismo. O artista norueguês
No Brasil, os ideais da Semana de Arte
Edvard Munch pode ser considerado
Moderna, que inauguraram o movimento
a grande inspiração do Die Brücke e
modernista no país, sofreram influência
precursor do expressionismo. Sua obra
do futurismo. Isso porque a rejeição ao
mais importante é O Grito (1893), uma das
passado, bem como o culto do futuro,
mais emblemáticas do pintor.
propulsionou as ideias modernistas.

4. Cubismo
3. Dadaísmo O cubismo foi um movimento artístico
O dadaísmo foi um movimento ilógico pautado na geometrização das formas.
encabeçado por Tristan Tzara em 1916, Foi iniciado em 1907 pelo pintor espanhol
que mais tarde ficou conhecido como o Pablo Picasso, com a tela “Les Demoiselles
propulsor dos ideais surrealistas. Além d’Avignon” (As damas d’Avignon).
dele, outros líderes do movimento foram: o Outros representantes do movimento
poeta alemão Hugo Ball e o pintor, escultor foram: Georges Braque, Juan Gris e
e poeta franco-alemão Hans Arp. Fernand Léger. Essa corrente artística
As principais características do dadaísmo teve como inspiração o trabalho do artista
são a espontaneidade da arte pautada Cézanne e ramificou-se em duas vertentes:
na liberdade de expressão, no absurdo o cubismo analítico e cubismo sintético.
e irracionalidade. Sem dúvida, o pintor Na primeira, a analítica, as formas e figuras
e escultor francês Marcel Duchamp foi foram tão desconstruídas e fragmentadas
uma das figuras mais emblemáticas do que tornaram-se irreconhecíveis. No
movimento dadaísta com seus objetos cubismo sintético, os artistas voltaram à
prontos (ready-made) que se afastam representação figurativa, mas não a uma
de sua função original. A Fonte é uma abordagem realista dos temas. No Brasil,
das obras mais representativas desse o movimento cubista influenciou alguns
momento. artistas, como Tarsila do Amaral e Vicente
do Rego Monteiro.

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Vanguardas Europeias

6. Fauvismo
5. Surrealismo O fauvismo foi um estilo de pintura
O surrealismo, liderado pelo artista baseado na intensidade cromática,
André Breton, despontou em Paris em simplificação das formas e utilização
1924. Pautado no subconsciente, esse de cores puras, além de usá-las
movimento era caracterizado por uma arbitrariamente, sem compromisso com as
arte impulsiva, fantástica e onírica. Alguns cores reais.
artistas que merecem destaque são Giorgio Por conta dessas características, durante
de Chirico, Max Ernst, Joan Miró, René o Salão de Outono, alguns pintores desse
Magritte e Salvador Dalí. movimento foram chamados pelos críticos
A literatura e as artes plásticas brasileiras de fauves (“os feras” em português), como
sofreram grande influência dessa uma rejeição ao novo modo de pintar.
vanguarda. Merecem destaque: o escritor Alguns nomes importante do fauvismo
Oswald de Andrade e os artistas plásticos são: André Derain, Maurice de Vlaminck,
Tarsila do Amaral, Ismael Nery e Cícero Dias Othon Friesz e Henri Matisse, o mais
conhecido.

Modernismo no Brasil
O modernismo no Brasil teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, em 1922,
momento marcado pela efervescência de novas ideias e modelos.
Lembre-se que o modernismo foi um movimento cultural, artístico e literário da primeira
metade do século XX.
Ele situa-se entre o Simbolismo e o Pós-Modernismo – a partir dos anos 50 – havendo,
ainda, estudiosos que considerem o Pré-modernismo uma escola literária.

Contexto Histórico do Modernismo


O Modernismo surge num momento de insatisfação política no Brasil. Isso, em decorrência
do aumento da inflação que fazia aumentar a crise e propulsionava greves e protestos. A Pri-
meira Guerra Mundial (1914-1918) também trouxe reflexos para a sociedade brasileira.
Assim, numa tentativa de reestruturar o país politicamente, também o campo das artes –
estimulado pelas Vanguardas Europeias – encontra-se a motivação para romper com o tradi-
cionalismo. Foi a “Semana de arte moderna” que marca a essa tentativa de mudança artística.

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Características

Principais Autores do Modernismo


Oswald de Andrade (1890-1954).
Mário de Andrade (1893-1945).
Manuel Bandeira (1886-1968).
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
Rachel de Queiroz (1902-2003).
Jorge Amado (1912-2001).
Érico Veríssimo (1905-1975).
Graciliano Ramos (1892-1953).
Vinícius de Moraes (1913-1980).
Cecília Meireles (1901-1964).
João Cabral de Melo Neto (1920-1999).
Clarice Lispector (1920-1977).
Guimarães Rosa (1908-1967).

Primeira Fase do Modernismo (1922-1930)


Nesta fase, conhecida como a “Fase Heroica”, os artistas buscam a renovação estética
inspirada nas vanguardas europeias (cubismo, futurismo, surrealismo).
Destarte, este período caracterizou-se por ser o mais radical e também, pela publicação de
revistas e de manifestos, bem como pela formação de grupos modernistas

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Modernismo no Brasil e Análise de Obras Literárias
Gustavo Silva

Segunda Fase do Modernismo (1930-1945)


Chamada de “Fase de Consolidação”, este momento é caracterizado por temáticas nacio-
nalistas e regionalistas com predomínio da prosa de ficção.
É um momento de amadurecimento. Na década de 30 a poesia brasileira se consolida, o
que significa o maior êxito para os modernistas.

Terceira Fase do Modernismo (1945-1980)


Conhecida como fase “Pós-modernista”, não há um consenso a respeito de seu término.
Isso porque muitos estudiosos afirmam que essa fase termina em 1960, enquanto outros,
definem o fim dessa fase nos anos 80.
Há ainda os que consideram que a terceira fase modernista prolonga-se até os dias atuais.
Nesse momento, tem-se um predomínio e diversidade da prosa com a prosa urbana, a pro-
sa intimista e a prosa regionalista.
Além disso, surge um grupo de escritores denominado “Geração de 45”, muitas vezes cha-
mados de neoparnasianos, pois eles buscavam uma poesia mais equilibrada.
Agora é hora de aplicar toda essa teoria no que realmente importa: fazer questões de prova.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (EPBAZI/PREFEITURA MUNICIPAL DE JUPIÁ-SC/NUTRICIONISTA/2019) Sobre litera-
tura: “Movimento Literário que surgiu na mesma época do Realismo e Naturalismo no final do
séc. XIX. De influência e tradição clássica, tem origem na França. Fanfarras, de Teófilo Dias, é a
obra de inaugura esse movimento no Brasil. De postura antirromântica, é baseado no culto da
forma, na impassibilidade e impessoalidade, na poesia universalista e no racionalismo”.
Assinale a alternativa em que o estilo de época corresponde às características citadas acima.
a) Barroco.
b) Modernismo.
c) Parnasianismo.
d) Arcadismo.

A descrição do texto se refere ao Parnasianismo, movimento literário antirromântico.


Letra c.

002. (CONSULPLAN/PREFEITURA MUNICIPAL DE FORMIGA-MG)

(ALMEIDA, Guilherme de. Maxixe. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/gu1.html.)

O sistema literário da primeira fase modernista no Brasil apresentava uma estética que rompia
com os padrões clássicos, tradicionais da Literatura. O poema anterior demonstra algumas
características que refletem tal ruptura.
Sobre o poema, pode-se afirmar que:
a) A estrutura e sonoridade dos versos relacionam-se à temática proposta, abnegando recur-
sos tradicionais.
b) Tal como os poetas modernistas, Guilherme de Almeida estabelece uma dissociação entre
forma e conteúdo diferente do que ocorria na estética parnasiana.

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c) A temática escolhida identifica a retomada de características do Romantismo em face de


um momento de aparente desorganização do movimento literário.
d) A primeira fase modernista ocupa um lugar de transição entre o clássico e o moderno, por-
tanto, o poema apresentado ainda demonstra preocupação com o emprego da métrica tradi-
cional e os esquemas de rima fixos.

A primeira geração modernista ou primeira fase do modernismo no Brasil é chamada de “fase


heroica” e se estende de 1922 até 1930. Nessa fase, é comum o emprego de versos livres
e brancos.
Letra a.

003. (AMEOSC/PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA BONITA-SC/2019) Escreveu O Rei da


Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta:
a) Oswald de Andrade.
b) Nelson Rodrigues
c) José Celso Martinez Correia.
d) Oduvaldo Viana Filho.

As obras supracitadas pertencem ao autor Oswald de Andrade.


Letra a.

004. (AMAUC/PREFEITURA MUNICIPAL DE IRANI-SC/2019) Assinale a alternativa que con-


tenha o nome da obra, a autora, o ano em que foi elaborada e o movimento artístico ao qual
pertenceu a obra abaixo:

a) Genipabu, Leonita Maciel, 1922, Romantismo.

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b) Alienista, Anita Malfatti, 1932, Impressionismo


c) Abaporu, Tarsila do Amaral, 1928, Modernismo.
d) O Plantador, Maria Teodoro, 1922, Modernismo
e) Colheita, Anita Malfatti, 1940, Surrealismo

A famosa obra Abaporu, da autora Tarsila do Amaral, pertencem a primeira geração do Moder-
nismo no Brasil.
Letra c.

005. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DOS REMÉ-


DIOS-PI/2019) “Do ponto de vista artístico, o objetivo fundamental da Semana foi acertar os
ponteiros da nossa literatura com a modernidade contemporânea. Para isso, era necessário
entrar em contato com as técnicas literárias e visões de mundo do futurismo, do dadaísmo,
do expressionismo e do surrealismo, que formavam, na mesma época, a vanguarda europeia.
Desse ângulo, o modernismo é expressão da modernização operada no Brasil a partir da déca-
da de 20, que começava a dar sinais de mudança (...) de uma economia agroexportadora para
uma economia industrial.”
A Semana de Arte Moderna ocorreu em um momento no qual o Brasil sofria mudanças impor-
tantes em diversas áreas, como afirmado no trecho acima. Dentre essas mudanças, é incorreto
afirmar que elas estiveram presentes:
a) Durante o reinado de Dom Pedro II.
b) Renovação cultural, onde o movimento modernista ganhou destaque com grandes nomes
como Di Cavalcanti e Oswald de Andrade.
c) Enfraquecimento da política coronelista, principalmente durante o governo de Artur
Bernardes.
d) Fundação do Partido Comunista Brasileiro.

A Semana de Arte Moderna ocorreu em 1922 na República. O reinado de Dom Pedro II faz parte
da Monarquia.
Letra a.

006. (FUNDATEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HORIZONTE-SP/ENGENHEIRO CI-


VIL/2019) O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em 18 de abril. A data foi escolhida
em homenagem ao nascimento de um autor que dedicou a produção de boa parte de sua obra
ao público infanto-juvenil. Que autor é esse?
a) Jorge Amado.
b) Machado de Assis.
c) Graciliano Ramos.

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d) José de Alencar.
e) Monteiro Lobato.

Afinal, você deve conhecer o Sítio do Pica-pau Amarelo, uma das grandes obras infantojuvenis
do autor Monteiro Lobato, que dedicou boa parte da sua vida para essas produções.
Letra e.

007. (EXCELÊNCIA SELEÇÕES & CONCURSOS PÚBLICOS/CONSÓRCIO REGIONAL INTER-


MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE HERCULÂNDIA-SP/SERVIÇOS GERAIS/2019)
Quem foi Manuel Bandeira?
a) Poeta Brasileiro.
b) Pintor Brasileiro.
c) Cantor Brasileiro.
d) Nenhuma das alternativas.

Manuel Bandeira foi um escritor brasileiro, além de professor, crítico de arte e historiador lite-
rário. Fez parte da primeira geração modernista no Brasil.
Letra a.

008. (FEPESE/PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS-SC/2019) A peça O rei da vela,


que é considerada o primeiro texto modernista para teatro no Brasil, foi escrita por:
a) Dias Gomes.
b) Plínio Marcos.
c) Nelson Rodrigues.
d) Oswald de Andrade.
e) Oduvaldo Vianna Filho.

A obra O rei da vela pertence ao poeta Oswald de Andrade, quiçá, o maior nome do Modernis-
mo no país.
Letra d.

009. (CPCON UEPB/PREFEITURA MUNICIPAL DE SAPÉ-PB/2019) “Se a Semana é realizada


por jovens inexperientes, sob o domínio de doutrinas europeias nem sempre bem assimiladas,
conforme acentuam alguns críticos, ela significa também o atestado de óbito da arte dominan-
te. O academicismo plástico, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroam-se
por inteiro. Ela cumpre assim a função de qualquer vanguarda: exterminar o passado e limpar
o terreno. (...)

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Mario de Andrade dirá mais tarde que faltou aos modernistas de 22 um maior empenho social,
uma maior impregnação “com a angústia do tempo”. Com efeito, os autores que organizaram a
Semana colocaram a renovação estética acima de outras preocupações importantes. As ques-
tões da arte são sempre remetidas para a esfera técnica e para os problemas da linguagem e
da expressão. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado. De qualquer maneira,
a rebelião modernista destrói o imobilismo cultural – que entravava as criações mais revolu-
cionárias e complexas – e instaura o império das experimentações, algo de indispensável para
a fundação de uma arte verdadeiramente nacional.”
(http://bndigital.bn.gov.br/a-semana-de-arte-moderna)

A Biblioteca Nacional Digital pertence à Fundação Biblioteca Nacional.


A partir da leitura do fragmento acima, escolha a alternativa abaixo, que esclareça os ideais da
Semana de Arte Moderna, não apenas como um mero experimento, mas, sobretudo, como um
processo revolucionário, fundamental para as transformações nas artes brasileiras:
a) A ideia de muitos modernistas era adaptar as influências de uma vanguarda europeia para
criar uma arte autenticamente brasileira.
b) A Semana de Arte Moderna, embora quisesse romper com as influências das vanguardas
europeias, não trouxe grandes transformações, como se pretendia.
c) Os idealizadores da Semana de Arte Moderna queriam se inspirar nas vanguardas europeias
para uma valorização do nacional.
d) Diversos intelectuais, dentre os quais, artistas, músicos, arquitetos, escultores, poetas,
artistas plásticos e escritores participaram da Semana de Arte Moderna com suas ideias
modernistas.
e) A Semana foi um divisor de águas para a consciência da necessidade de redefinição e, so-
bretudo, de valorização da cultura brasileira, mas igualmente de rompimento com o academi-
cismo da época e suas influências clássicas europeias.

A Semana de Arte Moderna tinha como pilar a valorização da cultura brasileira.


Letra e.

010. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL/2019) Leia as


afirmativas a seguir:
I – A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Lima Barreto, é uma das mais importan-
tes obras da literatura nacional. Nela, o autor dá voz a um narrador defunto que zomba
do caráter das pessoas com quem conviveu.
II – O eufemismo consiste em dizer algo desagradável por meio de palavras que abrandem
o impacto causado por essa situação como, por exemplo: Aquele rapaz não é legal, ele
subtraiu dinheiro.

Marque a alternativa CORRETA:

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a) As duas afirmativas são verdadeiras.


b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

A forma correta seria: “I. A obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,
é uma das mais importantes obras da literatura nacional. Nela, o autor dá voz a um narrador
defunto que zomba do caráter das pessoas com quem conviveu.”
Letra c.

011. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL/2019) Leia as


afirmativas a seguir:
I – O universo de personagens criado por Lima Barreto está repleto de figuras mitológicas,
políticos ineficazes e poderosos, de ignorantes que passam por sábios, de militares
incapazes e tirânicos e de referências às culturas orientais. A esse mundo de privile-
giados ele opõe as figuras do subúrbio, uma multidão de privilegiados, mostrando sua
inspiração e sua satisfação contra uma ordem social satisfatória.
II – A obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, retrata a vida de pessoas que vivem no Ser-
tão e o seu sacrifício para sobreviver às dificuldades dessa região, diante do flagelo da
estiagem.

Marque a alternativa CORRETA:


a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

O item I é falso. Lima Barreto foi um dos principais escritores do pré-modernismo brasileiro.
Além de escritor, ele foi jornalista e suas obras estão relacionadas com temáticas sociais e
nacionalistas.
Letra c.

012. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL/2019) Leia as


afirmativas a seguir:
I – São exemplos de figuras de linguagem o eufemismo, a ironia, a elipse, o zeugma, a
comparação, a metonímia, a metáfora, a hipérbole, entre outros.
II – Na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos de Oliveira, Fabiano e sua companheira têm
que tomar uma decisão crucial: eternizar seu ciclo de exploração ou tentar dar aos fi-
lhos o estudo que eles nunca tiveram.

Marque a alternativa CORRETA:

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a) As duas afirmativas são verdadeiras.


b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Os dois itens estão corretos.


Letra a.

013. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL/2019) Leia as


afirmativas a seguir:
I – O nome “arcadismo” é uma referência à Arcádia, região campestre do Peloponeso, na
Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética. A poesia bucólica, pastoril; a volta
aos padrões clássicos da Antiguidade e do Renascimento; o fingimento poético, a sim-
plicidade; e o uso de pseudônimos são características perceptíveis do Arcadismo no
Brasil.
II – Graciliano Ramos, na sua obra Vidas Secas, apresenta ao leitor os personagens Seve-
rino e Maria, os quais percorrem a pé uma grande jornada do Sertão, seco e pobre, até
a cidade grande, Recife, rica e cheia de oportunidades. No caminho, o casal encontra
morte, pobreza, exploração e miséria, mas, no final de sua jornada, percebem que a vida
pode ser boa, apesar de difícil.

Marque a alternativa CORRETA:


a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

O item II está errado. A descrição se refere à obra Morte e Vida Severina – do autor João Cabral
de Melo Neto.
Letra b.

014. (CONTEMAX/CÂMARA MUNICIPAL DE FLORES-PE/ARTÍFICE/2020) Leia a descrição


a seguir e marque a alternativa que identifica o escritor de quem se trata.
“Trata-se de um escritor brasileiro pré-modernista. Considerado um dos maiores autores de
histórias infantis, sua obra mais conhecida é “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”. Geralmente, o uni-
verso retratado pelo escritor são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Paraíba,
no momento da crise do plantio do café”. (Portal Toda Matéria, com adaptações)
a) Castro Alves.
b) Luís de Camões.

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c) Monteiro Lobato.
d) Rui Barbosa.
e) Machado de Assis.

“Trata-se de um escritor brasileiro pré-modernista. Considerado um dos maiores autores de


histórias infantis, sua obra mais conhecida é “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, ou seja, Mon-
teiro Lobato.
Letra c.

015. (APRENDER/PREFEITURA MUNICIPAL DE TANGARÁ-SC/2019) Sendo um dos precur-


sores da literatura infantil, Monteiro Lobato se destaca nas seguintes obras, exceto:
a) Peter Pan, 1930
b) O Poço do Visconde, 1937
c) Aventuras de Xisto, 1983
d) O Marquês de Rabicó, 1922

Aventuras de Xisto, 1983, pertence à autora contemporânea Lúcia Machado de Almeida.


Letra c.

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016. (FUNDATEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DA CANOA (RS)/2019) Oceanos


são chave na luta contra o aquecimento

Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/oceanos-sao-chave-na-luta-contra-o-aquecimento/


(20/09/19)

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Analise as afirmações a respeito de literatura e textos e movimentos literários e assinale V, se


verdadeiro, ou F, se falso.

 (  ) Nos textos literários, os seres, coisas e fatos só existem depois de o texto ser escrito.
Empregando a língua, o escritor recria um mundo que já existe, mas somente sob sua
ótica. Esse mundo deve ser real, ter uma correspondência exata com a realidade, sob
pena de o leitor não compactuar com suas ideias.
(  ) No movimento literário denominado Romantismo, o escritor Euclides da Cunha, deno-
minado o narrador da guerra do fim do mundo, foi pioneiro na escrita que aproximava a
literatura e a história.
(  ) Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego são representantes do Romance
de 30, que buscavam trazer as narrativas para a ‘cor local’.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) V – F – F.
b) F – V – F.
c) F – F – V.
d) V – V – F.
e) V – F – V.

(F) Nos textos literários, os seres, coisas e fatos só existem depois de o texto ser escrito. Em-
pregando a língua, o escritor recria um mundo que já existe, mas somente sob sua ótica. Esse
mundo deve ser real, ter uma correspondência exata com a realidade, sob pena de o leitor não
compactuar com suas ideias.
(F) No movimento literário denominado Romantismo, o escritor Euclides da Cunha, denomina-
do o narrador da guerra do fim do mundo, foi pioneiro na escrita que aproximava a literatura e
a história.
(V) Jorge Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego são representantes do Romance de
30, que buscavam trazer as narrativas para a ‘cor local’.
Letra c.

017. (CONSULPLAN/PREFEITURA MUNICIPAL DE ORLÂNDIA-SP/2019) O começo do sé-


culo XX no Brasil foi marcado por mudanças que resultaram em um expressivo crescimento
econômico e grandes transformações sociais. A proposta em torno de uma nova arte brasileira
ganhou força com a Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922. Depois da Se-
mana de 1922, novos artistas ganharam destaque por valorizarem a cultura brasileira. Relacio-
ne adequadamente os artistas com suas respectivas características.
1) Cândico Portinari.

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2) Cícero Dias.
3) Bruno Giorgi.
4) Francisco Rebolo.
5) Alfredo Volpi.

 (  ) Italiano, radicado no Brasil. Suas obras retratavam fachadas de casarios, mastros, ban-
deiras e fitas, valorizando apenas as linhas e as cores. Obra: “Fachada com bandeiri-
nhas”, 1950.
 (  ) Pernambucano, abandonou o academicismo em busca de um caminho pessoal. Retra-
tou com frequência cenas da vida nordestina, usando regularmente o azul e o vermelho.
Obra: “Eu vi o mundo... Ele começa no Recife”, 1926/1929.
 (  ) Nascido em Brodowski-SP; retratou retirantes nordestinos, cangaceiros e temas histó-
ricos. Obra: “Retirantes”, 1944.
 (  ) Nascido em Mococa-SP; em suas esculturas valorizou a sugestão de movimento e os
vazios, harmonizando linhas e formas angulares. Obra: “Os guerreiros (Candangos)”,
1959.
 (  ) Nascido em São Paulo – SP; seus temas preferidos eram retratos, naturezas-mortas e,
sobretudo, paisagem de bairros de São Paulo.

Fez parte do Grupo Santa Helena. Obra: “Rua do Carmo”, 1936. A sequência está correta em
a) 2, 3, 4, 1, 5.
b) 3, 4, 5, 1, 2.
c) 5, 2, 1, 3, 4.
d) 5, 3, 2, 1, 4.

(5) Italiano, radicado no Brasil. Suas obras retratavam fachadas de casarios, mastros, bandei-
ras e fitas, valorizando apenas as linhas e as cores. Obra: “Fachada com bandeirinhas”, 1950.
(Alfredo Volpi.)
(2) Pernambucano, abandonou o academicismo em busca de um caminho pessoal. Retratou
com frequência cenas da vida nordestina, usando regularmente o azul e o vermelho. Obra: “Eu
vi o mundo... Ele começa no Recife”, 1926/1929. (Cícero Dias.)
(1) Nascido em Brodowski-SP; retratou retirantes nordestinos, cangaceiros e temas históricos.
Obra: “Retirantes”, 1944. (Cândico Portinari.)
(3) Nascido em Mococa-SP; em suas esculturas valorizou a sugestão de movimento e os va-
zios, harmonizando linhas e formas angulares. Obra: “Os guerreiros (Candangos)”, 1959. (Bru-
no Giorgi.)
(4) Nascido em São Paulo – SP; seus temas preferidos eram retratos, naturezas-mortas e, so-
bretudo, paisagem de bairros de São Paulo. (Francisco Rebolo.)
Letra c.

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018. (MS CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOINHAS-BA/ANALISTA DE SISTE-


MAS/2019) “Oposição ao Romantismo; objetivismo e racionalismo, cientificismo e positivis-
mo; valorização da cultura clássica; rigor estético e culto à forma poética; linguagem clássica,
refinada e rebuscada; descrição detalhada de cenas e objetos; poesia lógica e complexa; im-
pessoalidade; arte pela arte, contenção do lirismo; perfeição formal, o poeta joalheiro; rimas
ricas e raras; métrica rigorosa”.
Estas são algumas características do:
a) Arcadismo.
b) Parnasianismo.
c) Barroco.
d) Modernismo.

As características supracitadas representam o Parnasianismo no Brasil.


Letra b.

019. (IDCAP/PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARANA-ES/2019) __________em geral é um tipo de


texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se
desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. É um texto longo, tanto
na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
a) Conto
b) Crônica
c) Romance
d) Fábula
e) Novela

O romance, em geral, é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui ape-
nas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama prin-
cipal acontece. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no
tempo em que se desenrola o enredo.
Letra c.

020. (ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2019) Leia as afirmativas a seguir:


I – Os gêneros literários são as diversas modalidades de expressão literária, agrupadas
em função das diferentes maneiras de o escritor ver e sentir o mundo. A escolha de
dado gênero literário impede o escritor de passar uma visão de mundo (trágica, cômica,

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exaltativa, sentimental, satírica) a partir de uma forma específica (tragédia, comédia,


epopeia, poema, paródia etc.), seja ela qual for.
II – Os autores do Arcadismo brasileiro, além de se utilizarem dos artifícios típicos da es-
tética neoclássica (imitação de autores gregos e latinos, uso da mitologia pagã etc.) já
expressavam em suas poesias alguns elementos que seriam depois explorados pelos
barrocos, como, por exemplo: o elogio da vida em natureza, livre das agitações sociais
e mundanas; a exaltação de aspectos da natureza brasileira (flora e fauna); a expressão
sentimental de estados de alma etc.
III – O manuseio da linguagem, o assunto coloquial e o tom irônico, tudo em nome de uma
espontaneidade absolutamente alinhada à Literatura acadêmica da época, são algu-
mas características da obra de Mário de Andrade.

Marque a alternativa CORRETA:


a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

I – Os gêneros literários são as diversas modalidades de expressão literária, agrupadas em


função das diferentes maneiras de o escritor ver e sentir o mundo. A escolha de dado gênero
literário impede o escritor de passar uma visão de mundo (trágica, cômica, exaltativa, senti-
mental, satírica) a partir de uma forma específica (tragédia, comédia, epopeia, poema, paródia
etc.), seja ela qual for. (ERRADO)
II – Os autores do Arcadismo brasileiro, além de se utilizarem dos artifícios típicos da estética
neoclássica (imitação de autores gregos e latinos, uso da mitologia pagã etc.) já expressavam
em suas poesias alguns elementos que seriam depois explorados pelos barrocos, como, por
exemplo: o elogio da vida em natureza, livre das agitações sociais e mundanas; a exaltação de
aspectos da natureza brasileira (flora e fauna); a expressão sentimental de estados de alma
etc. (ERRADO)
III – O manuseio da linguagem, o assunto coloquial e o tom irônico, tudo em nome de uma
espontaneidade absolutamente alinhada à Literatura acadêmica da época, são algumas carac-
terísticas da obra de Mário de Andrade. (ERRADO)
Letra a.

021. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2019) Leia as afirma-


tivas a seguir:
I – A obra Macunaíma, de Mário de Andrade, é uma rapsódia (como era qualificada na pri-
meira edição) que conta as aventuras de Macunaíma, um herói de uma tribo amazônica.

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O livro é construído no encontro de lendas indígenas e da vida brasileira cotidiana, de


mistura com lendas e tradições populares. Macunaíma é o “herói sem nenhum caráter”.
Nessa obra, o fantástico assume um ar de coisa corriqueira e o lirismo da mitologia se
funde a cada passo com as piadas e as brincadeiras.
II – As atividades escolares de ensino da Língua Portuguesa devem proporcionar condi-
ções para que o educando possa utilizar a linguagem oral nas diversas situações co-
municativas, especialmente nas mais formais, como no planejamento e na realização
de entrevistas, em debates, em seminários, em diálogos com autoridades, em drama-
tizações etc. Trata-se de propor situações didáticas nas quais essas atividades façam
sentido de fato.

Marque a alternativa CORRETA:


a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Os dois itens estão corretos. Rumo à posse.


Letra a.

022. (ADM&TEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE TEOTÔNIO VILELA-AL/2019) Leia as afirma-


tivas a seguir:
I – A obra O Ateneu, de Raul Pompeia, foi publicada durante a segunda fase do Romantis-
mo no Brasil, também conhecida de geração ultrarromântica.
II – O universo de personagens criado por Lima Barreto está repleto de políticos ineficazes
e poderosos, de ignorantes que passam por sábios, de militares incapazes e tirânicos.
A esse mundo de privilegiados ele opõe as figuras do subúrbio, uma multidão de oprimi-
dos, mostrando sua inspiração e sua revolta contra uma ordem social injusta.

Marque a alternativa CORRETA:


a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Na verdade, O Ateneu é uma obra que faz parte do Naturalismo no Brasil. Por isso, o item I
está errado.
Letra c.

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023. (IBADE/PREFEITURA MUNICIPAL DE VITÓRIA-ES/2019) Consoada


Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
– Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.
(BANDEIRA, Manuel. Opus 10. In Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977, p. 307.)

Das características abaixo da estética do Modernismo no Brasil, NÃO pode ser atribuí-
da ao poema:
a) linguagem coloquial, informal, marcada pela espontaneidade.
b) busca constante pela liberdade na forma de criação.
c) enunciação marcada por várias vozes narrativas.
d) versos livres, sem preocupação com a métrica ou com a rima
e) rompimento com os padrões estéticos formais e tradicionais.

Construções marcadas por várias vozes narrativas não são características da estética do Mo-
dernismo no país.
Letra c.

024. (CETREDE/PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE-CE/2019) [...] A entrada


dos prisioneiros foi comovedora.
Os combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se, comoviam-se. O arraial,
in extremis*, punha-lhes adiante, naquele armistício, uma legião desarmada, mutilada, famin-
ta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir
que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados
durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos,
cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória tão longa-
mente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito,
contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares
de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana, entre trágica e humana, passando-lhes
pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos...
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma arma, nem um peito resfolegante de
campeador domado: mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, moças envelhecidas,

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velhas e moças indistintas na mesma fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos
quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos peitos murchos,
filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-número de crianças; velhos, sem -nú-
mero de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos
dobrados, andar cambaleante..[...]
Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra [...] rompia, em andar sacudido pelos
grupos miserandos, atraindo a atenção geral. Tinha nos braços uma menina [...] E essa criança
horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada;
de sorte que os maxilares se destacavam alvíssimos, entre bordos vermelhos da ferida já ci-
catrizada...
*Nos últimos instantes de vida.
Os Sertões – Euclides da Cunha.
Pertencem à mesma Escola Literária do autor:
a) Monteiro Lobato / Graça Aranha / Lima Barreto.
b) Mário de Andrade / Aluísio Azevedo / José de Alencar.
c) Machado de Assis / Raul Pompeia / Rachel de Queiroz.
d) Álvares de Azevedo / Raimundo Correia / Cruz e Souza.
e) Casemiro de Abreu / Olavo Bilac / Cecília Meireles.

Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto pertencem ao mesmo movi-
mento literário: o Pré-modernismo.
Letra a.

025. (CETREDE/PREFEITURA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE-CE/2019) [...] A entrada


dos prisioneiros foi comovedora.
Os combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se, comoviam-se. O arraial,
in extremis*, punha-lhes adiante, naquele armistício, uma legião desarmada, mutilada, famin-
ta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir
que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados
durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos,
cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória tão longa-
mente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito,
contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares
de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana, entre trágica e humana, passando-lhes
pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos...
Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma arma, nem um peito resfolegante
de campeador domado: mulheres, sem-número de mulheres, velhas espectrais, moças enve-
lhecidas, velhas e moças indistintas na mesma fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados

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nos quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos peitos mur-
chos, filhos arrastados pelos braços, passando; crianças, sem-número de crianças; velhos,
sem -número de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera,
bustos dobrados, andar cambaleante..[...]
Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra [...] rompia, em andar sacudido pelos
grupos miserandos, atraindo a atenção geral. Tinha nos braços uma menina [...] E essa criança
horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada;
de sorte que os maxilares se destacavam alvíssimos, entre bordos vermelhos da ferida já ci-
catrizada...
*Nos últimos instantes de vida.
Os Sertões – Euclides da Cunha.
O autor do texto filia-se literariamente ao:
a) Romantismo.
b) Realismo.
c) Naturalismo.
d) Simbolismo.
e) Pré-modernismo.

Questão recorrente em provas. O poeta Euclides da Cunha pertence ao Pré-modernismo.


Letra e.

026. (INSTITUTO AOCP/2019) Participaram da Semana de Arte Moderna de 1922, EXCETO


a) Di Cavalcante.
b) Anita Malfatti.
c) Graça Aranha.
d) Carybé.
e) Ronald de Carvalho.

O artista Hector Julio Páride Bernabó, mais conhecido como Carybé, nasceu no dia 7 de fe-
vereiro de 1911 na cidade de Lanús, localizada na zona sul de Buenos Aires. Ele se tornaria
famoso pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, his-
toriador e jornalista. Carybé não participou da Semana de Arte Moderna.
Letra d.

027. (MS CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE JUTI-MS/2019) O modernismo brasi-


leiro aconteceu entre os anos de 1922 e 1945 e, historicamente, é dividido em três fases, sendo
seu marco inicial a Semana de Arte Moderna de 1922. Esse movimento foi de extrema relevância

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para o cenário artístico e cultural do país, influenciando diversos artistas a criar obras cujo um
dos principais temas era demonstrar as questões socioculturais do Brasil, com técnicas inova-
doras importadas da arte europeia.
São obras de Anita Malfatti, exceto:
a) Homem Amarelo (1917).
b) A estudante (1916).
c) Mulher do Pará (1915).
d) Mestiço (1915).

A obra Mestiço pertence a Candido Portinari.


Letra d.

028. (FUNDATEC/PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA LÂNGARO-RS/2019) Relacione os au-


tores à época ou escola literária a que pertencem.
Coluna 1
1) José de Anchieta.
2) Monteiro Lobato.
3) Rachel de Queiroz.
4) Padre Vieira.
5) Cláudio Manoel da Costa.
Coluna 2

(  ) Quinhentismo.
(  ) Seiscentismo ou Barroco.
 (  ) Setecentismo ou Arcadismo.
 (  ) Pré-modernismo.
 (  ) Modernismo – Romance de 30.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) 2 – 4 – 1 – 5 – 3.
b) 1 – 4 – 5 – 2 – 3.
c) 1 – 3 – 5 – 2 – 4.
d) 3 – 1 – 2 – 5 – 4.
e) 5 – 2 – 3 – 4 – 1.

(1) Quinhentismo.
(4) Seiscentismo ou Barroco.
(5) Setecentismo ou Arcadismo.

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(2) Pré-modernismo.
(3) Modernismo – Romance de 30.
1. José de Anchieta.
4. Padre Vieira
5. Cláudio Manoel da Costa.
2. Monteiro Lobato.
3. Rachel de Queiroz.
Letra b.

029. (CONSULPLAN/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS/NOTÁRIO E REGISTRA-


DOR/REMOÇÃO/2019) O Ateneu é um romance publicado em 1888 e conta a história de Sér-
gio, menino que é enviado para um colégio agropecuário de renome no Rio de Janeiro. O ro-
mance é considerado o único exemplar impressionista na literatura brasileira. Quem é o autor
da obra “O Ateneu”?
a) Lima Barreto.
b) Raul Pompeia.
c) Graciliano Ramos
d) Machado de Assis.

Questão fácil! Afinal sabemos que O Ateneu é uma das grandes obras do autor Raul Pompeia.
Letra b.

030. (CONSULPLAN/TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MINAS GERAIS/NOTÁRIO E REGISTRA-


DOR/PROVIMENTO/2019) Machado de Assis foi considerado um dos maiores nomes da li-
teratura brasileira, tendo escrito inúmeros romances, contos e poesias. NÃO é da autoria de
Machado de Assis o livro:
a) Esaú e Jacó.
b) Quincas Borba.
c) Triste Fim de Policarpo Quaresma.
d) Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Triste Fim de Policarpo Quaresma pertence ao autor Lima Barreto.


Letra c.

031. (MS CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE SONORA-MS/ENFERMEIRO/2019) O


predomínio da emoção, do sentimento, o subjetivismo; a evasão ou escapismo, a fuga à rea-
lidade; nacionalismo; religiosidade; ilogismo; idealização da mulher; a liberdade de criação e
despreocupação com a forma; o predomínio da metáfora, são características do:

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a) Realismo.
b) Barroco.
c) Modernismo.
d) Romantismo.

As características supracitadas pertencem ao Romantismo no Brasil.


Letra d.

032. (EXCELÊNCIA SELEÇÕES & CONCURSOS PÚBLICOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE


COROADOS-SP/MOTORISTA/CAT. D/2018) Quais são os principais personagens da literatu-
ra infantil brasileira criado pelo autor Monteiro Lobato
a) Narizinho, Visconde e Pedrinho.
b) Príncipes das águas claras, a Cigarra e a Formiga.
c) Emília, Dona Carochinha e Hércules.
d) Nenhuma das alternativas.

Narizinho, Visconde e Pedrinho são personagens da renomada obra Sítio do Pica-pau amarelo
de Monteiro Lobato (poeta Pré-modernista).
Letra a.

033. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/PROFESSOR


III/TEATRO/2018) A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que
ocorreu no Teatro Municipal em São Paulo durante os dias 11 a 18 de fevereiro de _________.
a) 1930
b) 1922
c) 1945
d) Nenhuma das alternativas.

A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Mu-
nicipal em São Paulo durante os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922.
Letra b.

034. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/PROFESSOR


III/LÍNGUA PORTUGUESA/2018) Conhecido por ser um momento de transição literária, É
CORRETO afirmar que pré-modernismo:
a) É considerado uma escola literária, uma vez que havia uma temática específica.
b) Tem literatura marcada de 1922, ano da Semana da arte Moderna, até 1930.

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c) Embora houvesse uma denúncia na literatura com a retratação do sistema político e so-
cial brasileiro, o pré-modernismo valia-se da língua culta, de forma a manter subentendida
a mensagem.
d) É marcado pela literatura regionalista como forma de denúncia das injustiças e realida-
des socioculturais. O livro Os Sertões, de Euclides da Cunha é um exemplo da literatura pré-
-modernista.

O regionalismo é uma característica marcante do pré-modernismo no Brasil.


Letra d.

035. (METROCAPITAL/PREFEITURA MUNICIPAL DE CERQUILHO-SP/2018) Dos autores


elencados abaixo, assinale aquele que não faz parte do Modernismo:
a) Eça de Queiroz.
b) João Cabral de Melo Neto.
c) Carlos Drummond de Andrade.
d) Mário de Andrade.
e) Cecília Meireles.

Eça de Queiroz faz parte realismo em Portugal. Ele escreveu a ilustre obra O Crime do
Padre Amaro.
Letra a.

036. (MS CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE CÁCERES-MT/2018) Leia o excerto:


“Concluídas as pesquisas nos arredores, e recolhidas as armas e munições de guerra, os ja-
gunços reuniram os cadáveres que jaziam esparsos em vários pontos. Decapitaram-nos. Quei-
maram os corpos. Alinharam depois, nas duas bordas da estrada, as cabeças, regularmente
espaçadas, fronteando-se, faces volvidas para o caminho. Por cima, nos arbustos marginais
mais altos, dependuraram os restos de fardas, calças e dólmãs multicores, selins, cinturões,
quepes de listras rubras, capotes, mantas, cantis e mochilas...” (CUNHA, E. Os sertões. São
Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 255).
“Os Sertões” é uma das obras mais emblemáticas do escritor pré-modernista Euclides da
Cunha (1866-1909), publicada em 1902, trata de um dos movimentos populares mais impor-
tantes da República Velha e da História do Brasil.
A obra em questão trata da:
a) Revolta da Armada (1893).
b) Revolta de Canudos (1893-1897).
c) Revolta da Vacina (1902-1906).
d) Revolta do Contestado (1912-1916).

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Os Sertões, de Euclides da Cunha, abordam a Revolta de Canudos (1893-1897). Vale lembrar,


ainda, que essa é uma das maiores obras do Pré-modernismo no Brasil.
Letra b.

037. (ICSL/INSTITUTO CULTURAL DE SÃO LOURENÇO DO OESTE-SC/AGENTE CULTURAL/


ARTES VISUAIS/2018) Em 1922 ocorreu a célebre manifestação artística-cultural conhecida
como Semana da Arte Moderna. Rompeu com o estilo tradicional acadêmico, além de ter soli-
dificado um caminho para a arte abstrata e o modernismo. Além disso, foi conhecido por:
a) Ter tido influência das vanguardas europeias, exposição de ideias contra o parnasianismo e
ter sido um marco para a cultura brasileira.
b) Criticou a racionalidade burguesa e favoreceu a expressão livre, teve caráter revolucionário
ao quebrar as barreiras do contorno físico e incentivar o irreal.
c) Com ideais humanistas, ressaltou a racionalidade e a representação do homem como pro-
tagonista da arte.
d) Nenhuma das alternativas.

A Semana de Arte Moderna foi influenciada pelas vanguardas europeias.


Letra a.

038. (CRESCER CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO CANINDÉ


PIAUÍ-PI/2018) O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX,
cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo, a libertação estética, a experimentação
constante e, principalmente, a independência cultural do país. Analise as características do
modernismo especialmente no período compreendido entre 1922 a 1930.
I – Caráter anárquico e forte sentido destruidor;
II – Postura nacionalista: nacionalismo crítico e nacionalismo ufanista;
III – Volta às origens; pesquisa de fontes quinhentistas a procura de uma “língua brasileira”;
valorização do índio verdadeiramente brasileiro.;
IV – Paródias: tentativa de repensar a história e a literatura brasileira.

Após análise das afirmações acima podemos concluir que:


a) I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas I, II e III estão corretas
c) Apenas II, III e IV estão corretas
d) Apenas I, III e IV estão corretas
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Todas as alternativas estão corretas.


Letra a.

039. (IDCAP/PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUIA BRANCA-ES/PROFESSOR/ARTES/2018)


Escritor importante, foi eleito em cargo similar ao que denominamos hoje de Secretário da
Cultura do Estado de São Paulo, em 1926, e foi o responsável por criar ateliês para crianças
nos Parques Infantis e na Biblioteca Infantil, além de buscar por em práticas as concepções
de Ensino de Arte defendidas pelo movimento escola nova. Assinale abaixo a quem o texto faz
referência.
a) Anísio Teixeira
b) Monteiro Lobato
c) Mario de Andrade.
d) Fernando Azevedo.
e) Aluíso Azevedo.

O texto faz referência ao poeta Mario de Andrade. Seu estilo literário foi inovador e marcou a
primeira fase modernista no Brasil, sobretudo, pela valorização da identidade e cultura brasilei-
ra. Ao lado de diversos artistas, ele teve um papel preponderante na organização da Semana
de Arte Moderna (1922).
Letra c.

040. (MS CONCURSOS/PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO NORTE-RS/TRADUTOR


E INTÉRPRETE DE LIBRAS/2018) O regionalismo e a situação do homem do campo são apre-
sentados sem idealização. As obras denunciam a realidade brasileira, destacando aspectos
como a desigualdade social, a exploração. Entram em cena o sertanejo, o caipira, os funcioná-
rios públicos, os moradores do subúrbio e da periferia. Essas são algumas características do:
a) Arcadismo
b) Romantismo
c) Pré-modernismo
d) Modernismo
e) Barroco

O regionalismo é uma característica marcante do Pré-modernismo no Brasil.


Letra c.

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GABARITO
1. c 15. c 29. b
2. a 16. c 30. c
3. a 17. b 31. d
4. c 18. c 32. a
5. a 19. c 33. b
6. e 20. a 34. d
7. a 21. a 35. a
8. d 22. c 36. b
9. e 23. c 37. a
10. c 24. a 38. a
11. c 25. e 39. c
12. a 26. d 40. c
13. b 27. d
14. c 28. b

Foi uma honra compartilhar meus conhecimentos com você! Desejo todo o sucesso do
mundo na sua caminhada. Rumo à posse.

Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.

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