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EELI06

AULA 5

Eletricidade Aplicada II

Profa. Gabriela da Fonseca de Amorim


http://lattes.cnpq.br/1721632038360134

gabi@unifei.edu.br
Eletricidade Aplicada II - EELI06

Exercícios da Aula 4

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é alimentado por uma fonte senoidal
com tensão de pico de 100V a uma frequência de 60Hz:

Esse é o famoso circuito RLC em série.


Isso quer dizer que nele existe
um resistor (R), um indutor (L) e um capacitor (C),
e todos estão ligados em série.
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕

f = 60 Hz
Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Equação trigonométrica Representação fasorial
𝒗 𝒕 = 𝑽𝒑 . 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − 𝜶) Forma polar: 𝑉* = 𝑉!"# ∠ α

Forma retangular: 𝑉* = 𝑉!"# . (cos 𝛼 + 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝛼 )


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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕

f = 60 Hz (𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓, então 𝜔 = 2. 𝜋. 60 = > 𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔)


Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Equação trigonométrica

𝒗 𝒕 = 𝑽𝒑 . 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − 𝜶) 𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕
𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔
𝜶=? 6
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕

f = 60 Hz (𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓, então 𝜔 = 2. 𝜋. 60 = > 𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔)


Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Definimos um 𝛂 qualquer para a tensão.
Equação trigonométrica
Por exemplo: 𝛂=0
𝒗 𝒕 = 𝑽𝒑 . 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − 𝜶) 𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕 Então, ao calcular a corrente no circuito a partir
dessa tensão, encontraremos um ângulo de fase
𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔 relativo ao valor definido previamente. Calculamos
𝜶=? dessa forma a defasagem, ou seja, a diferença entre 7
o sinal da tensão e da corrente.
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕

f = 60 Hz (𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓, então 𝜔 = 2. 𝜋. 60 = > 𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔)


Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Equação trigonométrica

𝒗 𝒕 = 𝑽𝒑 . 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − 𝜶) 𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕 𝑣 𝑡 = 100. 𝑐𝑜𝑠 377𝑡 − 0 = >


𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔
𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎𝟎. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟕𝟕𝒕
𝜶=𝟎 8
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
$%%
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕 (Vp = Vrms. 2, então Vrms = &
= > 𝐕𝐫𝐦𝐬 ≅ 𝟕𝟎, 𝟕𝟏𝑽)

f = 60 Hz (𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓, então 𝜔 = 2. 𝜋. 60 = > 𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔)


Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Representação fasorial 𝑽𝒓𝒎𝒔 = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 𝜶=𝟎

Forma polar: 𝑉* = 𝑉!"# ∠ α

Forma retangular: 𝑉* = 𝑉!"# . (cos 𝛼 + 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝛼 )


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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos no enunciado?
$%%
𝐕𝐩 = 𝟏𝟎𝟎𝐕 (Vp = Vrms. 2, então Vrms = &
= > 𝐕𝐫𝐦𝐬 ≅ 𝟕𝟎, 𝟕𝟏𝑽)

f = 60 Hz (𝜔 = 2. 𝜋. 𝑓, então 𝜔 = 2. 𝜋. 60 = > 𝝎 ≅ 𝟑𝟕𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔)


Podemos representar a onda senoidal da tensão com a equação trigonométrica
e/ou através de um fasor, nas formas retangular e polar.
Representação fasorial 𝑽𝒓𝒎𝒔 = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 𝜶=𝟎

Forma polar: 𝑉* = 𝑉!"# ∠ α E = 𝟕𝟎, 𝟕 ∠ 𝟎°


𝑽

Forma retangular: 𝑉* = 𝑉!"# . (cos 𝛼 + 𝑗𝑠𝑒𝑛 𝛼 ) 𝑉H = 70,7. 𝑐𝑜𝑠 0 + 𝑗𝑠𝑒𝑛 0 = > 𝑉H = 70,7. 1 + 𝑗. 0 = >
E = 𝟕𝟎, 𝟕𝐕
𝐕 10
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos na figura?

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos na figura?
R = 2Ω, XL = 4Ω e XC = 2Ω
A oposição à passagem de corrente elétrica no circuito é dada pela resistência (R) nos resistores,
pela reatância capacitiva (XC) nos capacitores e pela reatância indutiva (XL) nos indutores.

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos na figura?
R = 2Ω, XL = 4Ω e XC = 2Ω
A oposição à passagem de corrente elétrica no circuito é dada pela resistência (R) nos resistores,
pela reatância capacitiva (XC) nos capacitores e pela reatância indutiva (XL) nos indutores.
A associação da resistência / reatância desses componentes em série e/ou em paralelo compõe a
impedância (Z), que muitas vezes é chamada também de “resistência complexa” por ser
usualmente representada por um número complexo.
Por convenção: R – parte real, XL – parte imaginária positiva e XC – parte imaginária negativa
j.XL - j.XC

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Quais informações temos na figura?
R = 2Ω, XL = 4Ω e XC = 2Ω
A oposição à passagem de corrente elétrica no circuito é dada pela resistência (R) nos resistores,
pela reatância capacitiva (XC) nos capacitores e pela reatância indutiva (XL) nos indutores.
A associação da resistência / reatância desses componentes em série e/ou em paralelo compõe a
impedância (Z), que muitas vezes é chamada também de “resistência complexa” por ser
usualmente representada por um número complexo.
Por convenção: R – parte real, XL – parte imaginária positiva e XC – parte imaginária negativa
j.XL - j.XC

No circuito, temos a resistência em série com as reatâncias, isso quer dizer que:

𝑍 = 𝑅 + 𝑗. 𝑋& − 𝑗. 𝑋' = 2 + 𝑗4 − 𝑗2 = > 𝒁 = 𝟐 + 𝒋𝟐 Repare que essa é uma representação na


forma retangular. 14
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente?

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente? Lei de Ohm! V = Z.I

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente? Lei de Ohm! V = Z.I

Vimos que a tensão V na fonte do circuito é dada por:


𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎𝟎. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟕𝟕𝒕 [𝑽] E = 𝟕𝟎, 𝟕 [𝐕]
𝐕 E = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 ∠ 𝟎°
𝑽
trigonométrica retangular polar

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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente? Lei de Ohm! V = Z.I

Vimos que a tensão V na fonte do circuito é dada por:


𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎𝟎. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟕𝟕𝒕 [𝑽] E = 𝟕𝟎, 𝟕 [𝐕]
𝐕 E = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 ∠ 𝟎°
𝑽
trigonométrica retangular polar retangular
… e a impedância Z provocada pelos componentes do circuito é: 𝐙 = 𝟐 + 𝐣𝟐

Convertendo em polar:
𝑦
𝑍= 𝑥 ( + 𝑦 ( ∠ 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑎𝑛
𝑥
* Se você achou 𝟎, 𝟕𝟖, sua calculadora está em radianos 2
𝑍= 2( + 2( ∠ 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑎𝑛
45° − 𝑥 Multiplica cruzado e 2
369° − 2. 𝜋 𝑥 = 0,78 𝑟𝑎𝑑 𝒁 = 𝟐, 𝟖𝟑 ∠ 𝟒𝟓° * 18
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente? Lei de Ohm! V = Z.I

Vimos que a tensão V na fonte do circuito é dada por:


𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎𝟎. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟕𝟕𝒕 [𝑽] E = 𝟕𝟎, 𝟕 [𝐕]
𝐕 E = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 ∠ 𝟎°
𝑽
trigonométrica retangular polar
… e a impedância Z provocada pelos componentes do circuito é:
𝐙 = 𝟐 + 𝐣𝟐 [𝛀] 𝒁 = 𝟐, 𝟖𝟑𝛀 ∠ 𝟒𝟓°
retangular polar

E a corrente?
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Exercício
1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Como calculamos a corrente? Lei de Ohm! V = Z.I

Vimos que a tensão V na fonte do circuito é dada por:


𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎𝟎. 𝒄𝒐𝒔 𝟑𝟕𝟕𝒕 [𝑽] E = 𝟕𝟎, 𝟕 [𝐕]
𝐕 E = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 ∠ 𝟎°
𝑽
trigonométrica retangular polar
… e a impedância Z provocada pelos componentes do circuito é:
𝐙 = 𝟐 + 𝐣𝟐 [𝛀] 𝒁 = 𝟐, 𝟖𝟑𝛀 ∠ 𝟒𝟓°
retangular polar

Como é uma divisão, é mais prático usar a forma polar.


𝑽 𝑉 70,7𝑉 ∠ 0°
E a corrente? 𝑽 = 𝒁. 𝑰 = > 𝑰 = 𝐼 = = > 𝐼 = ∗ = > 𝑰 ≅ 𝟐𝟓𝑨 ∠ − 𝟒𝟓°
𝒁 𝑍 2,83Ω ∠ 45°
* Nunca fez contas com números polares? É simples ->
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Regrinha para facilitar a vida:
Multiplicação / Divisão? É melhor usar a representação polar da onda!
Multiplicação
A∠α x B∠β
A ∠ α . B ∠ β = 𝐀. 𝐁 ∠ (𝛂 + 𝛃)

Divisão A∠α
A∠α ÷ B∠β
= 𝐀 ÷ 𝐁 ∠ (𝛂 − 𝛃)
B∠β
... E se eu quisesse usar cartesiana porque estou mais familiarizado?
𝑗2 = −1
(
= −1
A + jB . C + jD A + jB . C + jD = AC + jAD + jBC + j2BD =
klmn AC + jAD + jBC − BD =
= usar o conjugado complexo
olmp
do denominador (google help) 𝐀𝐂 − 𝐁𝐃 + 𝐣(𝐀𝐃 + 𝐁𝐂)

Meu conselho? Não compliiiiiica, faz o fááácil...


Deixa a forma cartesiana só pra quando for somar ou subtrair mesmo! J 21
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Hoje (1/10)
(antes de falar sobre potência)

. Breve revisão sobre o funcionamento de capacitores e indutores

. Defasagem entre tensão e corrente em circuitos resistivos,


capacitivos e indutivos

Aula 5 – Potência em circuitos CA

. Potência ativa, reativa e aparente: o triângulo das potências

. Fator de potência
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Na aula 2 falamos um pouco sobre o funcionamento, modelos, características e


a associação de componentes elétricos do mesmo tipo considerando suas
características físicas: resistência em ohm dos resistores, capacitância em farad
dos capacitores ou indutância em henry dos indutores.

Depois, na aula 4, vimos que a impedância Z representa o total de oposição à


passagem de corrente elétrica nos circuitos e é dada pela associação de resistores
(resistência em ohm), capacitores (reatância capacitiva em ohm) e indutores
(reatância indutiva em ohm).

O valor da resistência [Ω] sabemos que vem diretamente da especificação dos


resistores, mas e a reatância capacitiva [Ω] e a reatância indutiva [Ω]?
Hoje veremos como calcula-las a partir das especificações
dos capacitores (capacitância) e dos indutores (indutância).

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Relembrando...

O capacitor armazena energia do circuito


em forma de potencial elétrico e pode
retorná-la ao sistema.

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Farad

A capacitância C [F] exprime a quantidade de carga


que o capacitor consegue armazenar nas suas placas.

O carregamento e o descarregamento do capacitor ocorrem em função


de uma constante de tempo τ [s]
tau

τ=R.C [F ]
i a
nc
c itâ
Resistência de Thévenin [Ω] C ap a
(R equivalente do circuito)

A fase transitória dura 5.τ e em seguida tem início o regime permanente,


até que haja qualquer nova VARIAÇÃO NA TENSÃO do circuito.
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VARIAÇÃO EM CC: “chavear” o circuito (ligar e/ou desligar).


Curto-circuito no início do regime transitório
Em CC:
Circuito aberto em regime estacionário

Circuito para carregar um capacitor em CC: f = 0, então XC = ¥

Aciona a chave S,
entra imediatamente na fase transitória
(C como curto-circuito)
CARREGA
Logo após 5.τ [s] tem início o regime permanente
(C como circuito aberto).
Circuito para descarregar um capacitor:
Aciona a chave S,
entra imediatamente na fase transitória
(C como curto-circuito)
DESCARREGA
Logo após 5.τ [s] tem início o regime permanente
(C como circuito aberto).
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VARIAÇÃO EM CA: mudar o sentido da onda (passar pelo zero).

O sinal varia continuamente e deve-se atentar na comparação entre 5.τ e o período do sinal.

Em CA, o capacitor, assim como o resistor, oferece oposição à passagem de


corrente elétrica e essa oposição é chamada reatância capacitiva XC [W]

1 1
𝑋! = =
𝜔. 𝐶 2. 𝜋. 𝑓. 𝐶
Quanto maior a frequência, menor o valor de XC e
maior a corrente que passa pelo circuito.

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Relembrando...

Já o indutor, armazena a energia do


circuito em forma de campo magnético
e decai quando não há corrente

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H e n ry

A indutância L [H] exprime a força do campo magnético


em torno do indutor por causa da corrente aplicada.

O armazenamento e o decaimento do indutor ocorrem em função de uma


constante de tempo τ [s]
tau ]
i n [Ω
τ=L/R Thé
v e n
uito)
n c i a de do circ
stê nte
Indutância [H] Resi equivale
(R

A fase transitória dura 5.τ e em seguida tem início o regime permanente,


até que haja qualquer nova VARIAÇÃO NA TENSÃO do circuito.
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VARIAÇÃO EM CC: “chavear” o circuito (ligar e/ou desligar).


Circuito aberto no início do regime transitório
Em CC:
Curto-circuito em regime estacionário

f = 0, então XL = 0

O indutor é o DUAL do capacitor

Circuito de energizar um indutor em CC: Aciona a chave S,


entra imediatamente na fase transitória
(L = circuito aberto)
ARMA
Logo após 5.τ [s] tem início o regime permanente
(L = curto-circuito).
Abre a chave S,
entra imediatamente na fase transitória
(L = circuito aberto)
DECAI
Logo após 5.τ [s] não há mais indução de corrente.
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VARIAÇÃO EM CA: ao mudar o sentido da onda (passar pelo zero).

O sinal varia continuamente e também deve-se atentar na comparação


entre 5.τ e a frequência do sinal.

Em CA, o indutor, assim como o resistor, oferece oposição à passagem de corrente


elétrica e essa oposição é chamada reatância indutiva XL [W]

𝑋" = 𝜔.L= 2. 𝜋. 𝑓. 𝐿
Quanto maior a frequência, maior o valor de XL e
menor a corrente que passa pelo circuito.

Agora que já estudamos sobre a resistência e reatância causadas pelos componentes do


circuito elétrico, vamos entender qual delas causa defasagem entre a tensão e a corrente
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Resistores em CA

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Resistor em CA
Em um circuito puramente resistivo, tensão e corrente estão EM FASE.

só com resistores

Lei de Ohm: 𝑣(t) = R . 𝒾(R)

resistência
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Resistor em CA
Em um circuito puramente resistivo, tensão e corrente estão EM FASE.

Lei de Ohm: 𝑣(t) = R . 𝒾(R)


Na figura:
Circuito com resistência de 2Ω, alimentado por uma tensão Vp = 100V =>
senoidal com valor de pico de 100 V a uma frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
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Resistor em CA
Em um circuito puramente resistivo, tensão e corrente estão EM FASE.

Lei de Ohm: 𝑣(t) = R . 𝒾(R)


Na figura:
Circuito com resistência de 2Ω, alimentado por uma tensão Vp = 100V =>
senoidal com valor de pico de 100 V a uma frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
35
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Resistor em CA
Em um circuito puramente resistivo, tensão e corrente estão EM FASE.
“estar em fase” significa que não há diferença
entre os ângulos de fase das ondas comparadas.

Diagrama fasorial:

I V

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Capacitores em CA

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Capacitor em CA
Em um circuito puramente capacitivo, a corrente está 90º ADIANTADA com relação à tensão.

ou seja: corrente e tensão estão ‘defasadas’ em 90º.

só com capacitores

reatância capacitiva
Lei de Ohm: 𝑣(t) = XC . 𝒾(C)

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Capacitor em CA
Em um circuito puramente capacitivo, a corrente está 90º ADIANTADA com relação à tensão.

𝐶 = 1,32 𝑚𝐹 𝒾 (C)

1
𝑋r = 𝑣 (t)
2. 𝜋. 𝑓. 𝐶 C

1
𝐶=
2. 𝜋. 60. 𝑋r
XC = 2W

Na figura: Lei de Ohm: 𝑣(t) = XC . 𝒾(C)


(e capacitância de 1,32 𝑚𝐹)
Circuito com reatância capacitiva de 2Ω, alimentado por uma Vp = 100V =>
tensão senoidal com valor de pico de 100 V e frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
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Capacitor em CA
Em um circuito puramente capacitivo, a corrente está 90º ADIANTADA com relação à tensão.

𝐶 = 1,32 𝑚𝐹 𝒾 (C)

1
𝑋r = 𝑣 (t)
2. 𝜋. 𝑓. 𝐶 C

1
𝐶=
2. 𝜋. 60. 𝑋r
XC = 2W

Na figura: Lei de Ohm: 𝑣(t) = XC . 𝒾(C)


(e capacitância de 1,32 𝑚𝐹)
Circuito com reatância capacitiva de 2Ω, alimentado por uma Vp = 100V =>
tensão senoidal com valor de pico de 100 V e frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
40
Eletricidade Aplicada II - EELI06

Capacitor em CA
Em um circuito puramente capacitivo, a corrente está 90º ADIANTADA com relação à tensão.

De maneira equivalente podemos dizer que a tensão


está 90º atrasada com relação à corrente.

Diagrama fasorial:

I
I 𝜑 = 90°

𝜑 = −90° V

V
I na referência V na referência
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Indutores em CA

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Indutor em CA
Em um circuito puramente indutivo, a corrente está 90º ATRASADA com relação à tensão.

ou seja: corrente e tensão estão também ‘defasadas’ em 90º.


só com indutores

reatância indutiva
Lei de Ohm: 𝑣(t) = XL . 𝒾(L)

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Indutor em CA
Em um circuito puramente indutivo, a corrente está 90º ATRASADA com relação à tensão.

𝐿 = 5,305 𝑚𝐻 𝒾 (L)

𝑋w = 2. 𝜋. 𝑓. 𝐿 L
𝑣 (t)

𝑋w
𝐿=
2. 𝜋. 60
XL = 2W

Na figura: (e indutância de5,305 𝑚𝐻) Lei de Ohm: 𝑣(t) = XL . 𝒾(L)


Circuito com reatância indutiva de 2Ω, alimentado por uma Vp = 100V =>
tensão senoidal com valor de pico de 100 V e frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Indutor em CA
Em um circuito puramente indutivo, a corrente está 90º ATRASADA com relação à tensão.

𝐿 = 5,305 𝑚𝐻 𝒾 (L)

𝑋w = 2. 𝜋. 𝑓. 𝐿 L
𝑣 (t)

𝑋w
𝐿=
2. 𝜋. 60
XL = 2W

Na figura: (e indutância de5,305 𝑚𝐻) Lei de Ohm: 𝑣(t) = XL . 𝒾(L)


Circuito com reatância indutiva de 2Ω, alimentado por uma Vp = 100V =>
tensão senoidal com valor de pico de 100 V e frequência de 60 Hz. Ip = 100/2 = 50 A
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Indutor em CA
Em um circuito puramente indutivo, a corrente está 90º ATRASADA com relação à tensão.

De maneira equivalente podemos dizer que a tensão


está 90º adiantada com relação à corrente.

Diagrama fasorial:
V

𝜑 = 90° V

I 𝜑 = −90°
I

I na referência V na referência
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Lembra desse Exercício?


1. Calcule a corrente no circuito, sabendo que ele é
alimentado por uma fonte senoidal com tensão de pico
de 100V a uma frequência de 60Hz:
Olha que resultado interessante:
E = 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 ∠ 𝟎°
𝑽 𝒁 = 𝟐, 𝟖𝟑𝛀 ∠ 𝟒𝟓° 𝑰 ≅ 𝟐𝟓𝑨 ∠ − 𝟒𝟓°

𝐙 = 𝟐 + 𝐣𝟐 [𝛀] Impedância com ângulo positivo na representação polar


ou com a parte imaginária positiva na representação
cartesiana quer dizer que o circuito tem predominância
das características indutivas.
Quando há uma predominância das características indutivas,
a corrente fica ATRASADA com relação à tensão.

Ou seja: há uma defasagem entre os sinais de corrente e tensão, o sinal da tensão “acontece antes”.

diferença entre os ângulos de fase


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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Potência em CA
Fiiiinalmente começando o tema principal
dessa nossa quinta aula!

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Eletricidade Aplicada II - EELI06
Revisão de EELI04

Potência P [W] = trabalho realizado 𝜏 [J] ou energia convertida ∆E [J]


... por unidade de tempo ∆t [s].
Watt joule
𝜏 ∆𝐸 [+]
𝑃= = Unidades de medida: [𝑊] =
[-]
∆𝑡 ∆𝑡
watt segundo ampère

Em CC, obtém-se a potência pela equação: 𝑃 = 𝑈. 𝐼 Unidades de medida: [W] = 𝑉 . [𝐴]

(ou suas variações) watt volt

Ou seja, em termos de energia elétrica, fornecer uma potência P de 1W a uma carga


quer dizer aplicar uma tensão U de 1V com uma corrente I de 1A.

... E se essa carga ficar ligada por 1s, ela receberá uma energia ∆E de 1J.
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Eletricidade Aplicada II - EELI06
Revisão de EELI04
Devido ao Efeito Joule, muitos dispositivos dissipam a potência consumida
na forma de energia térmica. Esse efeito pode ser útil em alguns equipamentos
e bastante prejudiciais em outros.

Chuveiro: troca calor com a água

Componentes eletrônicos:
geralmente trocam calor com o ar

Quanto maior a potência dissipada, maior


deve ser a área externa do componente.

Por causa do Efeito Joule muitas vezes é necessário, inclusive, o uso de dissipadores,
coolers e/ou pastas térmicas para proteger o circuito dos efeitos prejudiciais do calor.
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Já vimos que em CA
a tensão 𝒗(t) e a corrente 𝓲(t) variam no tempo.

Então, como 𝑃 = 𝑈. 𝐼 , em CA
a potência também varia no tempo!

... A cada instante temos um valor diferente para a potência consumida pelo circuito
que, ao serem plotados, formam também uma senóide.

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

E como é que em EELI04 a gente calculava o valor a ser pago pelo


consumo de energia de equipamentos elétricos que funcionam em CA
usando um único valor para a potência?
R.: Usando aquele artifício muito comum no estudo da eletricidade
que vimos na aula 4: o VALOR EFICAZ (ou VALOR RMS).

𝑣(t) 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐 (𝒐𝒖 𝒅𝒆 𝒑𝒊𝒄𝒐)


𝑽𝑨𝑳𝑶𝑹 𝑬𝑭𝑰𝑪𝑨𝒁 (𝒐𝒖 𝒓𝒎𝒔) =
𝟐

Desse jeito conseguimos fazer uma aproximação e aplicar


t
mais facilmente as fórmulas que já conhecemos,
especialmente para os circuitos puramente resistivos.

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Vamos lá:

Qual é, por exemplo, a potência real consumida pela resistência


de um chuveiro conectada a uma fonte de tensão alternada?

Quando a tensão fornecida é constante e igual a V, a potência também será constante e


igual a P, mas se a tensão for alternada e seu valor 𝒗(t) variar no tempo,
a potência também irá variar!

O valor alternado da potência 𝑷 será dado a cada instante pelo produto da


tensão que varia em função do tempo 𝒗(t) e da corrente que varia em função da
tensão e da resistência 𝓲(R), indutância 𝓲(L) ou capacitância 𝓲(C) do circuito.

P (t) = 𝒗(t). 𝒊(Z)


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Eletricidade Aplicada II - EELI06

O que vimos na aula de hoje sobre a resposta dos dispositivos RLC em CA?

Em circuitos puramente resistivos (que possuem apenas resistores, como é o caso do chuveiro),
a corrente e a tensão ficam “em fase”. Isso quer dizer que os sinais
da tensão e da corrente não ficam deslocados entre si.

Assim, no instante em que a tensão é positiva, a corrente também é positiva


e no instante em que a tensão é negativa, a corrente também é negativa
Ou seja: nesse caso não existe “potência negativa”.

Já em circuitos com características indutivas ou capacitivas (inclusive os que não são puramente
indutivos ou capacitivos), a tensão e a corrente estão “defasadas” em alguns graus.
Isso quer dizer que esses sinais estarão deslocados (adiantado/ atrasado) entre si.
Assim, ao multiplicar os valores instantâneos de tensão e corrente para calcular a potência,
haverá “potência negativa” em alguns pontos. Grosseiramente, quer dizer que ao mesmo tempo
que o circuito consome a potência fornecida, ele também fornece potência para a rede.

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Então, para saber a potência consumida pela resistência do chuveiro em CA,


(1) podemos calcular a potência instantânea,
que é literalmente a potência em cada instante, formando uma senóide.

Potência instantânea: 𝑃 = 𝑣(𝑡). 𝑖(𝑅)


(2) podemos calcular uma potência média ou potência ativa
usando o valor eficaz (ou rms) das grandezas que variam ao longo do tempo.
Š*+, -
Potência média ou ativa: 𝑃 = = 𝑅. 𝐼Œ•Ž • = 𝑉Œ•Ž . 𝐼Œ•Ž

Em circuitos puramente resistivos.

Obs.: Em circuitos que não são puramente resistivos, ou seja, circuitos que possuem
características indutivas ou capacitivas, 𝑽𝒓𝒎𝒔 . 𝑰𝒓𝒎𝒔 = 𝒑𝒐𝒕ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆.

(que é uma composição das potências ativa e reativa)


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Eletricidade Aplicada II - EELI06
A representação gráfica das potências ativa e reativa resulta no

TRIÂNGULO DAS POTÊNCIAS

Potência aparente S
[VA]
ampère Potência reativa Q
phi volt- [VAr]
𝜑 é o ângulo de defasagem
entre a tensão e a corrente re
lt-ampè
vo ivo
Potência ativa P reat
[W]
Cálculo das potências:
watt
• potência ativa ou média [W]: 𝑃 = 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼!"# . cos (𝜑)
• potência reativa [VAr]: 𝑄 = 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼𝑟𝑚𝑠. 𝑠𝑒𝑛 (𝜑)
Atenção:
• potência aparente [VA]: 𝑆 = 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼!"# = 𝑃& + 𝑄& FATOR DE POTÊNCIA = cos (𝜑)
(mais info no slide 54) 56
Eletricidade Aplicada II - EELI06
Por exemplo,
considere uma tensão máxima de 100V e uma corrente de pico de 50A
em um circuito com um RESISTOR R (puramente resistivo)
/00 10
• 𝑽𝑷 = 𝟏𝟎𝟎𝑽 e 𝑽𝒓𝒎𝒔 = (
= 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 • 𝑰𝑷 = 𝟓𝟎𝑽 e 𝑰𝒓𝒎𝒔 = (
= 𝟑𝟓, 𝟑𝟔𝑨
e
co rre n t te n são

Não tem potência reativa, só ativa.

Potência instantânea 𝑷 = 𝒗(𝒕). 𝒊(𝑹)

Potência média ou
potência ativa
𝑷 = 𝑉𝑟𝑚𝑠 . 𝐼𝑟𝑚𝑠 . cos 𝞿
= 70,7 . 35,3 . 1 = 𝟐𝟓𝟎𝟎𝑾
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Agora considere um outro circuito, também com uma tensão máxima de 100V e
uma corrente de pico de 50A, mas um INDUTOR L (puramente indutivo).
/00 10
Igualmente: • 𝑽𝑷 = 𝟏𝟎𝟎𝑽 e 𝑽𝒓𝒎𝒔 = (
= 𝟕𝟎, 𝟕𝑽 • 𝑰𝑷 = 𝟓𝟎𝑽 e 𝑰𝒓𝒎𝒔 = (
= 𝟑𝟓, 𝟑𝟔𝑨

Potência instantânea 𝑷 = 𝒗(𝒕). 𝒊(𝑳)

Repare que, no indutor, em um


hemiciclo a fonte entrega energia à
carga (+) e no hemiciclo seguinte
a carga devolve a mesma quantidade
de energia ao circuito (-).

Potência média ou
potência ativa
𝑷 =𝟎
Potência reativa Q [VAr]
Q = 𝑉𝑟𝑚𝑠 . 𝐼𝑟𝑚𝑠 . sen 𝞿
Não tem potência ativa, só reativa. = 70,7 . 35,36 . 1 = 𝟐𝟓𝟎𝟎𝑽𝑨𝒓 58
Eletricidade Aplicada II - EELI06

E para o CAPACITOR?

… seguindo o mesmo exemplo com uma tensão máxima de 100V e uma corrente de
pico de 50A em um circuito com um capacitor, qual será a potência a cada instante?
Essa análise muito semelhante à análise que fizemos para o inductor:

Potência instantânea 𝑃 = 𝑣(𝑡). 𝑖(𝐶)


Potência ativa 𝑃 =0
Potência reativa Q [VAr] 𝑄 = 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼𝑟𝑚𝑠

Desafio do distanciamento

Tente reproduzir o gráfico de tensão, corrente e


potência para o capacitor usando o Excel.

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

RESUMINDO:

• Resistores – corrente e tensão em fase


Consomem apenas potência ativa.

• Capacitores ou indutores – corrente e tensão defasadas 90o


Consomem apenas potência reativa.

... mas e quando o circuito possui os três componentes (R, L, C)?

Aí o equipamento consome tanto potência ativa quanto reativa!

Veja mais uma vez o Triângulo das potências (slide 49)


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Eletricidade Aplicada II - EELI06

O FATOR DE POTÊNCIA de uma carga relaciona


sua potência ativa com a potência aparente para
averiguar a eficiência no uso da energia

𝑃 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼56- . cos (𝜑)


O que isso quer dizer? 𝐹𝑃 = = = cos (𝜑)
𝑆 𝑉𝑟𝑚𝑠. 𝐼56-

Muito eficiente!
Se FP = 1 e 𝜑 = 0o, por exemplo,
então a potência reativa (Q) é zero e a aparente (S) é igual à ativa (P).

À medida que a contribuição de Q aumenta, S vai se tornando maior do que P


e o fator de potência da carga vai sendo reduzido...

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Qual é o problema de ter um fator de potência muito baixo?

O consumidor não paga pela potência reativa,


paga apenas pela potência ativa que consome!
(a não ser que tenha um medidor especial que contabilize também a energia reativa,
mas isso é muito raro e moderno)

... Com o aumento do consumo de potência reativa, a corrente na rede também aumenta
e os gastos das concessionárias ficam maiores.

E aí?
As concessionárias de energia nunca iriam
deixar esse prejuízo pra lá, né?

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Resolução ANEEL nº 414 de 09/09/2010

Pela lei,

as concessionárias de energia passaram a obrigar


os consumidores (industriais e comerciais) a
manter o fator de potência (cos ϕ) de suas
instalações com valor superior a 0,92.

Caso isso não ocorra? Multa!


Inclusive a multa fica bem escondidinha e com
um nome camuflado, é bom ficar de olho.
http://blog.wgr.com.br/2011/06/energia-
reativa-o-que-o-consumidor-paga.html

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Eletricidade Aplicada II - EELI06

Como medir o fator de potência?


- Com um medidor de fator de potência

O que fazer para compensar o


consumo de potência reativa e
não ser multado?
- Contratar um eletricista para dimensionar e
instalar um banco de capacitores na rede.
Cuidado porque um banco de capacitores mal dimensionado pode
aumentar o consumo de energia reativa ao invés de apenas
compensar o consumo dos circuitos com características indutivas.
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Eletricidade Aplicada II - EELI06

E agora? O que eu faço?


Preciso de um BANCO DE Nãããão...
CAPACITORES na minha Apesar de existirem diversos equipamentos
casa/rep? indutivos em uma residência (computador, máquina
de lavar, ventilador, ...), quase todas possuem
chuveiros elétricos que anulam esta diferença por
serem uma carga puramente resistiva que exige o
consumo de uma potência alta J
Além disso, essa lei está focada na compensação por
parte dos estabelecimentos industriais e comerciais,
onde o consumo de potência reativa é bem mais
significativo e preocupante.

Tem umas empresas mais da moderninhas que inclusive instalam


chuveiros e estimulam que os funcionários tomem banho lá pra ajudar
a compensar o consumo de energia reativa.
Acredita? 65
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Semana que vem (8/10)

Aula 6 – Revisão e exercícios

PROVA 1 (15/10)

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