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História

8.º ano
Luís Sousa
Luiz Soares

#Expansão #Absolutismo #RevoluçãoIndustrial #Liberalismo

1900 d.C
1400 d.C

www.h8.asa.pt
Índice
Apresentação do projeto ............................................................................................. 2

Planificações ................................................................................................................. 7
Planificações – 2 tempos semanais .................................................................................... 9
• Planificação anual por trimestre .............................................................................. 9
• Planificação anual por semestre ............................................................................ 12
• Planificação de médio prazo .................................................................................. 15
• Planos de aula*
Planificações – 3 tempos semanais .................................................................................. 24
• Planificação anual por trimestre ............................................................................ 24
• Planificação anual por semestre ............................................................................ 27
• Planificação de médio prazo .................................................................................. 30
• Planos de aula*

Diferenciação pedagógica ................................................................................... 39


Fichas A ............................................................................................................................. 41
Fichas B ........................................................................................................................... 13 9
Soluções .......................................................................................................................... 189

Avaliação .................................................................................................................... 197


Questões de aula ............................................................................................................ 199
Testes de avaliação A ..................................................................................................... 259
Testes de avaliação B ...................................................................................................... 313

Grelhas de registo .................................................................................................. 357


Registo dos alunos da turma .......................................................................................... 359
Registo de comportamento dos alunos da turma ......................................................... 360
Registo de trabalhos individuais .................................................................................... 361
Registo de faltas de material .......................................................................................... 362
Registo de organização dos materiais ............................................................................ 363
Registo de leitura ............................................................................................................ 364
Registo de participação .................................................................................................. 365
Avaliação de trabalhos de grupo ................................................................................... 366
Correção dos testes de avaliação ................................................................................... 368

Interdisciplinaridade* .......................................................................................... 369


Produção e consumo de energia: o retorno à sustentabilidade
Agricultura, saúde e bem-estar
Direitos Humanos ontem, hoje e amanhã

Roteiro da Aula Digital......................................................................................... 371


Roteiro da Aula Digital.................................................................................................... 371
Guião de recursos multimédia ....................................................................................... 387

*Materiais a disponibilizar na Aula Digital, em formato editável e na íntegra, aos professores adotantes do projeto.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 1


História • Planificações
8.º ano • Diferenciação pedagógica
Fichas A e B
Soluções
• Avaliação
Questões de Aula
Testes A e B
Matrizes e critérios de correção
• Grelhas de registo
• Interdisciplinaridade
• Ensino digital
Roteiro
Guia de recursos multimédia
Apresentação do projeto
Com as mesmas linhas orientadoras do projeto do 7.o ano, o projeto H.8 foi concebido para responder
às dificuldades com que diariamente nos confrontamos na sala de aula enquanto professores, das
quais podemos destacar:
a) cumprimento dos referenciais/documentos orientadores da disciplina, nomeadamente as
Aprendizagens Essenciais, que visam promover o desenvolvimento das áreas de compe-
tências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;
b) os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos e a sua multiplicidade de interesses;
c) a necessidade de recuperar aprendizagens dos alunos prejudicadas pelas medidas de
combate à pandemia de COVID-19;
d) o número reduzido de tempos letivos atribuídos à disciplina de História;
e) a sobrecarga de trabalho dos professores, decorrente da necessidade de prepararem
materiais apelativos e adequados às características específicas dos seus alunos.

Assim, a conceção dos diferentes elementos do projeto centrou-se na procura de soluções para
ultrapassar estas dificuldades.

Características transversais
• Rigor científico-pedagógico.
O projeto contou com a revisão científica do Professor José Pedro Paiva, Professor da Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra, e foi certificado pela equipa científico-pedagógica da
Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
• Funcionalidade da estrutura (em sala de aula e no estudo autónomo).
• Linguagem acessível.
• Integração de ferramentas digitais diversas e de fácil utilização.
• Grande variedade de instrumentos de trabalho distribuídos pelos componentes do projeto.

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O manual
• O manual encontra-se dividido em 4 temas e em 6 subtemas.
• Cada subtema começa com uma dupla página, com indicação dos assuntos que irão ser explorados,
a sua localização no espaço e no tempo, um texto de contextualização e um conjunto de questões
introdutórias.

• Duplas páginas das aulas:


As duplas páginas das aulas caracterizam-se pelo
equilíbrio entre texto informativo e fontes históricas.
A página da esquerda tem, no topo, a identificação
do assunto e a sua localização no tempo e no espaço,
o texto de autor dividido em tópicos introduzidos por
questões abrangentes, documentos e os conceitos
das AE presentes no texto de autor. Por vezes, surge
a rubrica "Sabias que...?", com curiosidades comple-
mentadas com informação adicional na .
A página da direita apresenta mais documentos diversificados, cuidadosamente selecionados, um
conjunto de questões para o aluno trabalhar os documentos da dupla página, e um mapa de conceitos
que permite ao aluno organizar os conhecimentos adquiridos na aula (estes mapas estão disponíveis
em formato interativo na ). Por último, propostas de atividades, em MAIS @LÉM , mais

abrangentes e orientadas para o desenvolvimento das áreas de competências do Perfil dos Alunos
e para a promoção da interdisciplinaridade, da criatividade e do espírito crítico. A informação é
complementada com propostas de visitas virtuais, com recurso a várias ferramentas tecnológicas.
Existe também uma remissão para a ficha correspondente do Caderno de Atividades.

• Duplas páginas dedicadas


à arte:
Nestas páginas, que destacam as manifesta-
ções artísticas ao longo de vários períodos histó-
ricos, as imagens ganham um lugar de destaque.
O texto, em menor quantidade, serve para fazer
o necessário enquadramento
do assunto. Através de um con-
jjunto de perguntas, o aluno é
levado a observar, comparar,
distinguir e a desenvolver o sen-
tido estético.
À semelhança das duplas
páginas anteriores, estas páginas
têm MAIS @LÉM e a remissão

para a ficha do Caderno de Ativi-


dades que lhe corresponde.

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• “O passado no presente”:
São duplas páginas que estabelecem a ligação entre
o passado e o presente, através do método comparativo,
facilitando a identificação dos contributos deixados ao
longo da história e promovendo uma melhor compreen-
são da evolução histórica em assuntos cruciais para a atua-
lidade, nas áreas cultural, económica, política e religiosa.
Apresentam um conjunto de questões para explora-
ção dos documentos e cruzamento da informação e ainda
a atividade MAIS @LÉM .

• Consolidação e avaliação:
No final de cada subtema surgem duas duplas páginas de auto-
avaliação das aprendizagens.
Na primeira, a página da esquerda apresenta um esquema-
-resumo, cuja exploração é concluída com a elaboração de três per-
guntas feitas pelos alunos. Na página da direita, o aluno encontra a
indicação dos conceitos fundamentais do subtema e uma atividade
que lhe permite fazer uma verificação rápida sobre o tema desses
mesmos conceitos (estas questões estão também disponíveis em
formato interativo na ).
A segunda dupla página de autoavaliação corresponde a uma
ficha destinada a avaliar as aprendizagens realizadas.

• Outros componentes do manual:


• CoMo fAzEr? – secção com informações e atividades para desenvolver a capacidade de tra-
balhar com fontes históricas, gráficos, mapas, frisos cronológicos, informação da internet e apre-
sentações digitais, com correção no manual.
• A arte e os mitos – um conjunto de páginas onde são apresentados diversos exemplos de como
a mitologia greco-romana esteve presente na arte, desde o Renascimento até aos nossos dias.
As rubricas Como fazer? e A arte e os mitos são acompanhadas por tutoriais e animações dispo-
níveis em .
• Um conjunto de oito mapas complementares.
• Uma cronologia e um glossário ilustrados.

A edição do professor também inclui, na margem:


– a identificação das Aprendizagens Essenciais, detalhadas em desdobrável;
– as soluções, disponíveis para projetar na ;
– lista dos recursos multimédia do aluno e do professor.

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2. Caderno de Atividades
O Caderno de Atividades segue a organização do manual
no que se refere aos temas e subtemas.
Em cada subtema, um conjunto de fichas de trabalho
para cada aula que termina com uma ficha global. As fichas
globais integram atividades em mapas mudos, com tarefas
para localização no espaço, e a construção de um resumo
dos conteúdos.
A versão do professor inclui soluções. Estão também dispo-
níveis soluções projetáveis na .

3. Dossiê do Professor
Constitui um elemento fundamental para enfrentar as dificuldades identificadas anteriormente:
O Dossiê do Professor contém:
a) planificações anuais para 2 e 3 tempos semanais, organizadas por trimestre e por semestre;
b) planificações de médio prazo para 2 e 3 tempos semanais;
c) planos de aula preparados para 2 e 3 tempos semanais;
d) fichas de trabalho A – autónomas, uma para cada aula, destinadas aos alunos com maiores difi-
culdades;
e) fichas de trabalho B – orientadas para a exploração do manual e com grau de dificuldade inter-
médio.
f) questões de aula que pretendem ajudar o aluno a fazer a autorregulação do seu trabalho;
g) testes de avaliação com dois graus de dificuldade (Testes A e B);
h) propostas de projetos interdisciplinares;
i) guia de exploração dos recursos multimédia.

4. Recuperação de Aprendizagens
do 7.º ano
Para apoiar a recuperação de aprendizagens do 7.o ano,
disponibiliza-se um conjunto de resumos e atividades de
todos os conteúdos. Estes materiais também estão dispo-
níveis em formato digital na .

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5. Manual interativo
Esta nova versão do manual permite uma exploração mais integrada, dinâmica e motivadora dos
conteúdos e respetivos recursos digitais:
1. explorar os recursos digitais, em contexto, a partir das páginas do manual;
2. realizar as atividades propostas e aceder à sua correção de forma imediata;
3. apresentar, alínea a alínea, as soluções de uma atividade ou de todas as atividades propostas
numa página;
4. aceder a fichas do Caderno de Atividades ou a outros recursos complementares exclusivos do
professor sem sair da página do manual.

6. Aula Digital
Permite o acesso a um vasto e diversificado conjunto de recursos multimédia integrados no Manual
Digital H.8 e podem ser utilizados com diferentes objetivos.
Estes recursos incluem, para apoiar os professores na introdução ao capítulo "A abertura do
mundo", do 8.o ano, os recursos relativos ao capítulo do 7.o ano "Crises e revoluções no século XIV".

Quantidade Quantidade
Tipo de recurso Tipo de recurso
disponível disponível
Apresentações PowerPoint® 12 Mapas interativos 12
Animações 57 Kahoot® 6
Atividades 34 Quizzes 25
Áudios 10 Testes interativos 23
Galerias de imagens 2 Vídeos 12
Infográficos 16 Visitas virtuais (guias de 26
Jogos (Quem quer ser exploração e links)
historiador; Palavras cruzadas; 127 Documentos 19
Ordenação de frases) Sínteses 17

NoViDaDe:
Todos os mapas interativos e os mapas do manual H.8 estão reunidos na Mapoteca, para uma mais
fácil consulta e a partir de onde podem ser projetados.

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Planificações
História Planificações
8.º ano
Planificações
Planificações – 2 tempos semanais ..........................................................................9
Planificação anual por trimestre..................................................................................9
Planificação anual por semestre ................................................................................12
Planificação de médio prazo ......................................................................................15
Planos de aula*

Planificações – 3 tempos semanais ........................................................................24


Planificação anual por trimestre................................................................................24
Planificação anual por semestre ................................................................................27
Planificação de médio prazo ......................................................................................30
Planos de aula*

* Os planos de aula serão disponibilizados na Aula Digital, em formato editável e na íntegra,


aos professores adotantes do projeto. Com esta medida, procuramos contribuir para a sus-
tentabilidade ambiental.

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8 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor
PLANIFICAÇÃO ANUAL POR TRIMESTRE
2 tempos semanais

A planificação encontra-se dividida em três períodos e pressupõe que a disciplina de História tem 2 tempos semanais.

Aulas
Período Temas Subtemas e aprendizagens essenciais previstas
(50 minutos)
E – Expansão E1 – A abertura ao mundo 12
e mudança nos O aluno deve:
séculos XV e XVI
• Referir as principais condições e motivações da expansão portuguesa;
• Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos
sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
• Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina;
• Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do
Tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de
espaços coloniais;
• Identificar as principais características da conquista e da ocupação
espanholas na América Central e do Sul;
• Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África,
América e Ásia à chegada dos Europeus;
• Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas
implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando
as especificidades de cada uma dessas regiões;
• Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico
de seres humanos como uma realidade da expansão;
• Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais
centros distribuidores de produtos ultramarinos;
• Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental
constituíram a base do poder global naval português, promovendo
a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos
culturais;
• Identificar/aplicar os conceitos: navegação astronómica;
1.o
colonização; capitão-donatário; império colonial; mare clausum;
período
monopólio comercial; feitoria; tráfico de escravos;
aculturação/encontro de culturas; missionação; globalização.

E2 – Renascimento e Reforma 9
O aluno deve:
• Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio
mecenático;
• Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes
e o papel da imprensa na sua disseminação;
• Compreender a inspiração clássica da arte renascentista e as
especificidades do manuelino;
• Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade
ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou
numa rutura religiosa;
• Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam
o protestantismo do catolicismo;
• Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram
acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando
o caso da Península Ibérica;
• Identificar/aplicar os conceitos: humanismo; renascimento;
mecenato; geocentrismo/heliocentrismo; teocentrismo/
antropocentrismo; arte renascentista; manuelino; naturalismo;
reforma protestante / contrarreforma; dogma; individualismo;
cristão-novo.

Aulas destinadas à avaliação (incluindo a avaliação diagnóstica inicial) 5


(continua)

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(continuação)

F – Portugal F1 – O império português e a concorrência internacional. O Antigo 10


no contexto Regime no século XVIII
europeu dos O aluno deve:
séculos XVII e
• Identificar fatores e manifestações de crise no império português
XVIII
a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros
impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra);
• Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses
dos grupos dominantes nos dois estados;
• Compreender que a Restauração resultou da divergência de
interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa
relativamente às políticas imperiais espanholas;
• Identificar/aplicar os conceitos: mare liberum; capitalismo comercial;
bolsa de valores; companhia de comércio; comércio triangular;
Restauração;
• Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de
ordens e com as opções mercantilistas;
• Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do
dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial;
• Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas
no projeto pombalino;
• Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; sociedade
de ordens; absolutismo; mercantilismo; manufatura.

F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu 8


O aluno deve:
• Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas;
2.o • Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica
período se relacionaram com o desenvolvimento do método científico;
• Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia
das Luzes;
• Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino;
• Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal
no contexto do pensamento iluminista;
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; revolução científica;
racionalismo; Iluminismo; estrangeirado; separação de poderes;
soberania popular; direitos humanos.

G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 3


e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo
O aluno deve:
ocidental nos
séculos XVIII • Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências
e XIX demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola
e as inovações técnicas;
• Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução
Industrial e as alterações verificadas no regime de produção;
• Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; enclosure;
explosão demográfica; êxodo rural; Revolução Industrial;
maquinofatura;
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo
de independência por parte de um território colonial europeu (EUA).
• Identificar/aplicar os conceitos: Constituição; estado
federal/república.

Aulas destinadas à avaliação 4


(continua)

10 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 8


e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo O aluno deve:
ocidental nos
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de
séculos XVIII
independência por parte de um território colonial europeu (EUA);
e XIX
• Destacar, no processo revolucionário francês, a abolição dos direitos
e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania
moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade
perante a lei;
• Compreender a importância das conquistas da Revolução Francesa
para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português;
• Interpretar a Revolução Liberal portuguesa, identificando causas
e as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822,
na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista;
• Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário
liberal português;
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de
uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa
guerra civil;
• Identificar/aplicar os conceitos: liberalismo; cidadania; carta
constitucional; sufrágio censitário / sufrágio universal; monarquia
constitucional.

H – O mundo H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso 11


industrializado português
no século XIX O aluno deve:
3.o • Identificar as principais potências industrializadas no século XIX,
período ressaltando a importância da revolução dos transportes para
a mundialização da economia;
• Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social
e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção;
• Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com
o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia
socialista;
• Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas
com as transformações da Revolução Industrial e a confiança no
conhecimento científico;
• Identificar/aplicar os conceitos: capitalismo industrial e financeiro;
liberalismo económico; mercado nacional; classes médias;
proletariado; marxismo; socialismo; comunismo; sindicalismo;
romantismo; realismo; impressionismo;
• Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o
investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que
moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;
• Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos
produtores rurais na segunda metade do século XIX;
• Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX
no contexto das migrações europeias do período;
• Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado
português;
• Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.

Aulas destinadas à avaliação 4

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PLANIFICAÇÃO ANUAL POR SEMESTRE
2 tempos semanais

A planificação encontra-se dividida em dois semestres e pressupõe que a disciplina de História tem 2 tempos semanais.

Aulas
Semestre Temas Subtemas e aprendizagens essenciais previstas
(50 minutos)
E – Expansão E1 – A abertura ao mundo 12
e mudança nos O aluno deve:
séculos XV e XVI
• Referir as principais condições e motivações da expansão
portuguesa;
• Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos
sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
• Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina;
• Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do
Tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de
espaços coloniais;
• Identificar as principais características da conquista e da ocupação
espanholas na América Central e do Sul;
• Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África,
América e Ásia à chegada dos Europeus;
• Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas
implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando
as especificidades de cada uma dessas regiões;
• Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico
de seres humanos como uma realidade da expansão;
• Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais
centros distribuidores de produtos ultramarinos;
• Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental
constituíram a base do poder global naval português, promovendo
a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos
culturais;
1.o
semestre • Identificar/aplicar os conceitos: navegação astronómica;
colonização; capitão-donatário; império colonial; mare clausum;
monopólio comercial; feitoria; tráfico de escravos;
aculturação/encontro de culturas; missionação; globalização.

E2 – Renascimento e Reforma 9
O aluno deve:
• Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio
mecenático;
• Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes
e o papel da imprensa na sua disseminação;
• Compreender a inspiração clássica da arte renascentista
e as especificidades do manuelino;
• Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade
ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou
numa rutura religiosa;
• Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam o
protestantismo do catolicismo;
• Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram
acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando o caso
da Península Ibérica;
• Identificar/aplicar os conceitos: humanismo; renascimento;
mecenato; geocentrismo/heliocentrismo; teocentrismo/
antropocentrismo; arte renascentista; manuelino; naturalismo;
reforma protestante / contrarreforma; dogma; individualismo;
cristão-novo.

(continua)

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(continuação)

F – Portugal F1 – O império português e a concorrência internacional. O Antigo 10


no contexto Regime no século XVIII
europeu dos O aluno deve:
séculos XVII e
• Identificar fatores e manifestações de crise no império português
XVIII
a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros
impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra);
• Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses
dos grupos dominantes nos dois estados;
• Compreender que a Restauração resultou da divergência de
interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa
relativamente às políticas imperiais espanholas;
1.o • Identificar/aplicar os conceitos: mare liberum; capitalismo comercial;
semestre bolsa de valores; companhia de comércio; comércio triangular;
Restauração;
• Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de
ordens e com as opções mercantilistas;
• Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do
dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial;
• Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas no
projeto pombalino;
• Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; sociedade
de ordens; absolutismo; mercantilismo; manufatura.

Aulas destinadas à avaliação (incluindo a avaliação diagnóstica inicial) 7

F – Portugal F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu 8


no contexto O aluno deve:
europeu dos
• Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas;
séculos XVII e
XVIII • Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica
se relacionaram com o desenvolvimento do método científico;
• Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia das
Luzes;
• Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino;
• Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal
no contexto do pensamento iluminista;
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; revolução científica;
racionalismo; Iluminismo; estrangeirado; separação de poderes;
soberania popular; direitos humanos.
2.o
semestre
G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 11
e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo O aluno deve:
ocidental nos
• Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências
séculos XVIII
demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola
e XIX
e as inovações técnicas;
• Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução
industrial e as alterações verificadas no regime de produção;
• Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; enclosure;
explosão demográfica; êxodo rural; Revolução Industrial;
maquinofatura;
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de
independência por parte de um território colonial europeu (EUA);

(continua)

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(continuação)

• Destacar, no processo revolucionário francês, a abolição dos direitos


e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania
moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade
perante a lei;
• Compreender a importância das conquistas da Revolução Francesa
para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português;
• Interpretar a Revolução Liberal portuguesa, identificando causas e
as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822,
na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista;
• Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário
liberal português;
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de
uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa
guerra civil;
• Identificar/aplicar os conceitos: liberalismo; constituição; cidadania;
carta constitucional; sufrágio censitário / sufrágio universal;
monarquia constitucional/estado federal/república.

H – O mundo H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso 11


industrializado português
no século XIX O aluno deve:
• Identificar as principais potências industrializadas no século XIX,
ressaltando a importância da revolução dos transportes para a
2.o mundialização da economia;
semestre • Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social
e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção;
• Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com
o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia
socialista;
• Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas
com as transformações da Revolução Industrial e a confiança
no conhecimento científico;
• Identificar/aplicar os conceitos: capitalismo industrial e financeiro;
liberalismo económico; mercado nacional; classes médias;
proletariado; marxismo; socialismo; comunismo; sindicalismo;
romantismo; realismo; impressionismo;
• Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o
investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que
moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;
• Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos
produtores rurais na segunda metade do século XIX;
• Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX
no contexto das migrações europeias do período;
• Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado
português;
• Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.

Aulas destinadas à avaliação 6

14 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PLANIFICAÇÃO DE MÉDIO PRAZO
2 tempos semanais

Aplicação do teste diagnóstico (1 tempo)


Tema: E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
Subtema: E1 – A abertura ao mundo
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Referir as principais Manual: 12 + 2*
condições e motivações • Páginas 6 a 33.
da expansão
portuguesa; Caderno de Atividades:
• Demonstrar a • Páginas 7 a 21
importância que
o poder régio e os Dossiê do Professor:
diversos grupos sociais • Fichas de trabalho:
tiveram no arranque da A – 1 a 10
expansão portuguesa; B–1a5
• Reconhecer rumos e
• Questões de Aula 1 a 5
etapas principais da
expansão henriquina; Multimédia:
• Relacionar a política
Animações: As condições e motivações da expansão portuguesa;
expansionista de
A expansão portuguesa: de Ceuta ao cabo da Boa Esperança;
D. João II e a assinatura
As condições e motivações da expansão portuguesa; A expansão
do Tratado de
portuguesa: de Ceuta ao cabo da Boa Esperança; A rivalidade entre
Tordesilhas com a
Portugal e Castela; O império português no século XVI (arquipélagos
estratégia ibérica de
atlânticos, costa africana e Oriente); O império português no século XVI
partilha de espaços
(Brasil); A conquista e a ocupação espanholas da América Central e do
coloniais;
Sul; A circulação de pessoas e produtos e os novos hábitos culturais.
• Identificar as principais
características da Apresentações: A expansão portuguesa (exclusivo para o professor);
conquista e da ocupação Os impérios português e espanhol e as consequências da expansão
espanholas na América ibérica (exclusivo para o professor).
Central e do Sul; Vídeos: Filme “1492 – A Conquista do Paraíso” (excerto); Visita à nau
• Caracterizar quinhentista de Vila do Conde; Filme “A Missão” (excerto); Filme
sumariamente as “Elizabeth – A Idade de Ouro” (excerto 1).
principais civilizações de Mapas: As grandes viagens oceânicas do século XV; A Peste Negra;
África, América e Ásia à Fomes, guerras e revoltas nos séculos XIV e XV; Principais viagens
chegada dos Europeus; de exploração no reinado de D. João II e tratados de Alcáçovas
• Distinguir formas e de Tordesilhas; As rotas do comércio intercontinental no século XVI.
de ocupação e de
Infográficos: Expansão e mudança nos séculos XV e XVI; Descobrir uma
exploração económicas
nau quinhentista.
implementadas por
Portugal em África, Índia Galerias de imagens: Património arquitetónico português no mundo
e Brasil, considerando as (séculos XV-XVI).
especificidades de cada Áudios: “Cabo Sim Cabo Não” (Rui Veloso); “Canção de Marinhar”
uma dessas regiões; (Rui Veloso).
• Reconhecer a submissão Visitas virtuais: Museu de Marinha; Tenochtitlan 360o (guião
violenta de diversos de exploração); Machu Picchu.
povos e o tráfico de
seres humanos como Documentos: Sabias que… os índios da América receberam essa
uma realidade da designação por engano?; Sabias que… os conquistadores espanhóis
expansão; acreditavam que existia uma cidade em ouro no continente americano?;
• Identificar as rotas Sabias que… algumas especiarias valiam mais do que o ouro?; Sabias
intercontinentais, que… os Europeus só descobriram a batata quando chegaram à América?
destacando os principais Atividades: A crise do século XIV na Europa; A expansão portuguesa
centros distribuidores até ao cabo de Santa Catarina; A expansão portuguesa com D. João II
de produtos e D. Manuel I; O império português nos séculos XV e XVI (arquipélagos
ultramarinos; atlânticos, costa africana e Oriente); Os impérios português e espanhol
nos séculos XV e XVI: a América; O comércio intercontinental e as
mudanças provocadas pela expansão.

* Aplicação do teste 1A e/ou do teste 1B. (continua)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 15


(continuação)

• Compreender que as Sínteses: A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela; Os impérios


novas rotas de comércio português e espanhol nos séculos XV e XVI.
intercontinental Jogos: ordenação de frases; palavras cruzadas.
constituíram a base
Kahoot®: A abertura ao mundo (exclusivo para o professor).
do poder global naval
português, promovendo Quizzes: A crise do século XIV na Europa; A crise do século XIV na Europa;
a circulação de pessoas e A expansão portuguesa; Os impérios português e espanhol no século XVI;
produtos e influenciando O comércio intercontinental e o encontro de culturas.
os hábitos culturais; Testes interativos: A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela;
• Identificar/aplicar os Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI; O comércio
conceitos: navegação intercontinental e o encontro de culturas; A abertura ao mundo
astronómica; (exclusivo para o professor).
colonização;
capitão-donatário;
império colonial; mare
clausum; monopólio
comercial; feitoria;
tráfico de escravos;
aculturação/ encontro
de culturas; missionação;
globalização

16 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Tema: E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
Subtema: E2 – Renascimento e Reforma

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Relacionar a renovação Manual: 9 + 2*
cultural dos séculos • Páginas 34 a 61.
XV e XVI com o apoio
mecenático; Caderno de Atividades:
• Compreender o • Páginas 22 a 33
desenvolvimento de
novos valores e atitudes Dossiê do Professor:
e o papel da imprensa • Fichas de trabalho:
na sua disseminação; A – 11 a 17
• Compreender a B–6a9
inspiração clássica da
• Questões de Aula 6 a 9
arte renascentista e
as especificidades do Multimédia:
manuelino;
Animações: O Renascimento; Principais centros culturais do
• Compreender em
Renascimento; O geocentrismo e o heliocentrismo; A arte renascentista
que condições se
– arquitetura; A arte renascentista – pintura e escultura; O manuelino;
desenvolveu, na
As críticas à Igreja Católica; O conflito entre Lutero e o papa – A Reforma
Cristandade ocidental,
Protestante; A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante.
um movimento de
insatisfação e de crítica Apresentações: O Renascimento (exclusivo para o professor); A Reforma
que culminou numa Protestante e a reação da Igreja Católica (exclusivo para o professor).
rutura religiosa; Vídeos: Filme “Lutero” (excerto).
• Conhecer alguns dos Mapas: A Europa do Renascimento.
princípios ideológicos
Infográficos: Análise da pintura renascentista “Nossa Senhora do Prado”,
que separam o
de Giovanni Bellini.
protestantismo do
catolicismo; Galerias de imagens: A arte renascentista.
• Reconhecer que tanto Áudios: Música do Renascimento; Música portuguesa do século XVI;
a reforma protestante Música da reforma religiosa do século XVI.
como a católica foram Visitas virtuais: Museu Calouste Gulbenkian; Catedral de Santa Maria
acompanhadas de del Fiore (Florença) 360o (guião de exploração); Basílica de São Pedro;
manifestações de Biblioteca Marciana; Capela Sistina 360o; David, de Miguel Ângelo 360o;
intolerância, destacando Pietà, de Miguel Ângelo; Galeria degli Uffizi 360o; As salas de Rafael
o caso da Península nos Museus Vaticanos 360o; Mosteiro dos Jerónimos 360o (guião de
Ibérica; exploração); Convento de Cristo, em Tomar; Torre de Belém.
• Identificar/aplicar os
conceitos: humanismo; Documentos: Sabias que… o médico André Vesálio frequentou cemitérios
renascimento; para levar a cabo os seus estudos?; Sabias que… o rei Henrique VIII
mecenato; rompeu com a Igreja Católica por motivos amorosos?
geocentrismo/ Atividades: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino; A crise
heliocentrismo; da Igreja Católica e a Reforma Protestante; A reação da Igreja Católica
teocentrismo/ à Reforma Protestante.
antropocentrismo; Sínteses: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino;
arte renascentista; A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica.
manuelino; naturalismo; Jogos: Quem quer ser historiador? (Expansão e mudança nos séculos XV
reforma protestante/ e XVI); Ordenação de frases; Palavras cruzadas.
contrarreforma; dogma;
individualismo; Kahoot®: Renascimento e Reforma (exclusivo para o professor).
cristão-novo. Quizzes: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino; A Reforma
Protestante; A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante.
Testes interativos: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino;
A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica; Renascimento
e Reforma (exclusivo para o professor).

* Aplicação do teste 2A e/ou do teste 2B.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 17


Tema: F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
Subtema: F1 – O império português e a concorrência internacional.
O Antigo Regime no século XVIII
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Identificar fatores e Manual: 10 + 2*
manifestações de crise • Páginas 62 a 85.
no império português
a partir de meados do Caderno de Atividades:
século XVI, destacando • Páginas 34 a 46
a ascensão de outros
impérios coloniais Dossiê do Professor:
(Holanda, França, • Fichas de trabalho:
Inglaterra); A – 18 a 25
• Concluir que a União B – 10 a 13
Ibérica resultou • Questões de Aula 10 a 15
da confluência de
interesses dos grupos Multimédia:
dominantes nos dois Animações: A crise do império português na segunda metade do
estados; século XVI; A União Ibérica; A Restauração; As Guerras da Restauração;
• Compreender que a A sociedade do Antigo Regime; O absolutismo; A economia e o
Restauração resultou mercantilismo no Antigo Regime.
da divergência de Apresentações: O império português e a concorrência internacional
interesses de uma (exclusivo para o professor); O Antigo Regime no século XVIII (exclusivo
parte significativa da para o professor).
sociedade portuguesa
relativamente às Vídeos: Filme “Elizabeth - A Idade de Ouro” (excerto 2).
políticas imperiais Mapas: Os impérios ibéricos e a concorrência internacional nos séculos
espanholas; XVI e XVII; A crise do império português na segunda metade do século XVI.
• Identificar/aplicar Infográficos: Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII;
os conceitos: mare A sociedade do Antigo Regime.
liberum; capitalismo Áudios: “A Nau Catrineta” (Fausto); “A lenda d’el rei D. Sebastião”
comercial; bolsa de (Quarteto 1111).
valores; companhia de
Visitas virtuais: Elvas e suas fortificações; Palácio de Versalhes 360o
comércio; comércio
(guião de exploração); Aqueduto das Águas Livres, Lisboa.
triangular; Restauração;
Documentos: Sabias que… o desaparecimento de D. Sebastião deu
• Relacionar o
absolutismo com origem ao “sebastianismo”?; Sabias que… a Armada Invencível foi
a manutenção da derrotada por um famoso corsário?
sociedade de ordens Atividades: As dificuldades do império português e a União Ibérica;
e com as opções Os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII; A Restauração;
mercantilistas; O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio; A sociedade do
• Diferenciar os ritmos Antigo Regime; A economia no Antigo Regime; O Antigo Regime em
de evolução da Portugal.
agricultura dos ritmos Sínteses: As dificuldades do império português, a União Ibérica e os
do dinamismo comercial novos impérios coloniais; O Antigo Regime.
no quadro de uma Jogos: Ordenação de frases; palavras cruzadas.
economia pré-industrial;
Kahoot®: O império português e a concorrência internacional. O Antigo
• Referir elementos de Regime no século XVIII (exclusivo para o professor).
mudanças políticas,
Quizzes: A afirmação política e económica da Holanda e da Inglaterra nos
sociais e económicas no
séculos XVII e XVIII; A união dos impérios peninsulares e a restauração da
projeto pombalino;
independência; O Antigo Regime a nível político e social; A economia no
• Identificar/aplicar Antigo Regime; O Antigo Regime em Portugal.
os conceitos: Antigo
Testes interativos: A crise do império português, a União Ibérica e os
Regime; sociedade de
novos impérios coloniais; O Antigo Regime; O império português
ordens; absolutismo;
e a concorrência internacional. O Antigo Regime no século XVIII
mercantilismo;
(exclusivo para o professor).
manufatura.

* Aplicação do teste 3A e/ou do teste 3B.


18 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor
Tema: F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
Subtema: F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação do Marquês de Pombal

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Caracterizar a arte e a Manual: 8 + 2*
mentalidade barrocas; • Páginas 86 a 109.
• Concluir que os
avanços verificados na Caderno de Atividades:
ciência e na técnica se • Páginas 47 a 57
relacionaram com o
desenvolvimento do Dossiê do Professor:
método científico; • Fichas de trabalho:
• Enquadrar as novas A – 26 a 31
propostas sociais e B – 14 a 16
políticas na filosofia das • Questões de Aula 16 a 19
Luzes;
• Destacar a afirmação Multimédia:
do poder absoluto no Animações: A revolução científica dos séculos XVII e XVIII; Grandes
urbanismo pombalino; nomes da revolução científica; O Iluminismo; Grandes nomes
do Iluminismo; O terramoto de 1755 e o urbanismo pombalino;
• Compreender a ação
A governação do Marquês de Pombal – mudanças económicas;
dos estrangeirados
A governação do Marquês de Pombal – mudanças políticas e sociais.
e do Marquês de
Pombal no contexto do Apresentações: A cultura em Portugal no contexto europeu (exclusivo
pensamento iluminista; para o professor); A governação do Marquês de Pombal (exclusivo para
• Identificar/aplicar os o professor).
conceitos: Barroco; Vídeos: A arquitetura barroca; Filme “Rapariga com brinco de pérola”
revolução científica; (excerto).
racionalismo; Mapas: A Europa das Luzes, c. 1789.
Iluminismo;
Infográficos: Análise da pintura barroca “A Ronda da Noite”,
estrangeirado;
de Rembrandt.
separação de poderes;
soberania popular; Áudios: Música portuguesa do século XVII; “As Quatro Estações” (Vivaldi).
direitos humanos. Visitas virtuais: Igreja e Torre dos Clérigos, Porto; Palácio-Convento de
Mafra 360o (guião de exploração); A Ronda da Noite, no Rijksmuseum,
Amesterdão; Galeria Borghese, Roma; Apolo e Dafne, na Galeria
Borghese, Roma.
Documentos: Sabias que… o quadro já teve de ser restaurado diversas
vezes devido a vários atentados?; Sabias que… no século XVII se
imaginou, pela primeira vez, uma viagem espacial?.
Atividades: A arte barroca; A revolução científica dos séculos XVII e XVIII;
O Iluminismo; A governação do Marquês de Pombal.
Sínteses: O Barroco; A governação do Marquês de Pombal; A revolução
científica e o Iluminismo.
Jogos: Quem quer ser historiador? (Portugal no contexto europeu dos
séculos XVII e XVIII); ordenação de frases; palavras cruzadas.
Kahoot®: A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação
do Marquês de Pombal (exclusivo para o professor).
Quizzes: A arte barroca; O Iluminismo; A governação do Marquês de
Pombal.
Testes interativos: O Barroco; A revolução científica e o Iluminismo;
A governação do Marquês de Pombal; A cultura em Portugal no contexto
europeu e a governação do Marquês de Pombal (exclusivo para
o professor).

* Aplicação do teste 4A e/ou do teste 4B.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 19


Tema: G – Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX
Subtema: G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial.
O triunfo das revoluções liberais
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Sublinhar a ligação Manual: 11 + 2*
existente entre as • Páginas 110 a 135.
novas tendências
demográficas, a Caderno de Atividades:
transformação • Páginas 58 a 71
da estrutura da
propriedade agrícola e Dossiê do Professor:
as inovações técnicas; • Fichas de trabalho:
• Analisar as condições A – 32 a 40
que favoreceram o B – 17 a 21
arranque da Revolução
• Questões de Aula 20 a 25
Industrial e as alterações
verificadas no regime de Multimédia:
produção;
Animações: Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos
• Identificar/aplicar os XVII e XVIII; O arranque da Revolução Industrial; A Revolução dos
conceitos: Revolução EUA; A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada
Agrícola; enclosure; da Bastilha; A Revolução Francesa – o fim do Antigo Regime; O Bloqueio
explosão demográfica; Continental e as invasões francesas; A Revolução Liberal de 1820; A difícil
êxodo rural; implantação do liberalismo em Portugal.
Revolução Industrial;
maquinofatura; Apresentações: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução
Industrial (exclusivo para o professor); O triunfo das revoluções liberais
• Compreender as razões
(exclusivo para o professor).
que justificaram o
primeiro processo de Vídeos: Filme “O Patriota” (excerto); Filme “A Revolução Francesa”
independência por parte (excerto); Filme “Napoleão” (excerto); Filme “Os Fantasmas de Goya”
de um território colonial (excerto); Filme “As Linhas de Wellington” (excerto).
europeu (EUA); Mapas: O Império Napoleónico em 1812; As invasões francesas
• Destacar, no processo (1807 a 1811).
revolucionário francês, Infográficos: Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII
a abolição dos direitos e XIX; A máquina a vapor; Os soldados das invasões francesas.
e privilégios feudais Visitas virtuais: Museu do Louvre.
e o estabelecimento
Documentos: Sabias que… a palavra vacina tem origem na palavra
do conceito de
vaccinae que significa “proveniente da vaca”?; Sabias que… os Franceses
cidadania moderno,
estabelecendo-se, deram tanta importância à tomada da Bastilha que o dia 14 de julho se
teoricamente, o tornou o dia da festa nacional francesa até aos nossos dias?; Sabias que…
princípio da igualdade o Arco do Triunfo, em Paris, foi construído para homenagear as vitórias
perante a lei; dos exércitos napoleónicos?; Sabias que… durante a guerra civil a cidade
do Porto foi cercada pelas tropas absolutistas durante mais de um ano?
• Compreender a
importância das Atividades: Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos
conquistas da XVII e XVIII; O arranque industrial na Inglaterra; A Revolução dos EUA;
Revolução Francesa A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada da Bastilha;
para o liberalismo, O fim do Antigo Regime em França; O Império Napoleónico e a expansão
estabelecendo ligações da Revolução Francesa; A Revolução Liberal Portuguesa de 1820 e os
com o caso português; seus antecedentes; A difícil implantação e o triunfo do liberalismo em
• Interpretar a Revolução Portugal.
Liberal portuguesa, Sínteses: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial;
identificando causas e A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa; A Revolução Liberal de
as diversas propostas 1820.
políticas expressas na Jogos: Quem quer ser historiador? (Crescimento e ruturas no mundo
Constituição de 1822, ocidental nos séculos XVIII e XIX); ordenação de frases; palavras cruzadas.
na Carta Constitucional Kahoot®: A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial
de 1826 e na resistência e o triunfo das revoluções liberais (exclusivo para o professor).
absolutista;
* Aplicação do teste 5A e/ou do teste 5B. (continua)

20 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

• Contextualizar a Quizzes: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial;


independência do A Revolução dos EUA; A Revolução Francesa; A Revolução Liberal
Brasil no processo portuguesa e o triunfo do liberalismo em Portugal.
revolucionário liberal Testes interativos: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução
português; Industrial; A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa; A Revolução
• Reconhecer que o fim Liberal Portuguesa; A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução
do Antigo Regime e o Industrial e o triunfo das revoluções liberais (exclusivo para o professor).
estabelecimento de
uma nova ordem liberal
e burguesa em Portugal
resultou numa guerra
civil;
• Identificar/aplicar os
conceitos: liberalismo;
constituição;
cidadania; carta
constitucional; sufrágio
censitário / sufrágio
universal; monarquia
constitucional / estado
federal / república.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 21


Tema: H – O mundo industrializado no século XIX
Subtema: H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Identificar as Manual: 11 + 2*
principais potências • Páginas 136 a 165.
industrializadas no
século XIX, ressaltando Caderno de Atividades:
a importância da • Páginas 72 a 86
revolução dos
transportes para a Dossiê do professor:
mundialização da • Fichas de trabalho:
economia; A – 40 a 49
• Selecionar as alterações B – 22 a 25
que se operaram a nível • Questões de Aula 26 a 30
económico, social e
demográfico devido ao Multimédia:
desenvolvimento dos Animações: O mundo industrializado e a revolução dos transportes;
meios de produção; As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão
• Relacionar as condições industrial; A classe operária e os movimentos socialistas; A pintura
de vida e trabalho do século XIX; A arquitetura do ferro; A Regeneração; A emigração.
do operariado com
Apresentações: Transformações económicas e sociais no século
o aparecimento
XIX (exclusivo para o professor); Transformações culturais e o caso
dos movimentos
português no século XIX (exclusivo para o professor).
reivindicativos e da
ideologia socialista; Vídeos: Filme “Germinal” (excerto).
• Relacionar o Mapas: O mundo industrializado em 1900.
aparecimento das novas Infográficos: O mundo industrializado no século XIX; Transformações
correntes culturais sociais e demográficas no século XIX; Análise da pintura impressionista
e artísticas com as “O Baile de Moulin de la Galette”, de Renoir; Análise da pintura realista
transformações da “As Respigadoras”, de Millet; Análise da pintura romântica “O 3 de Maio
Revolução Industrial de 1808 em Madrid”, de Goya; A Torre Eiffel.
e a confiança no Áudios: Música do romantismo – “Sinfonia n.º 5”, de Beethoven
conhecimento científico; (excerto).
• Identificar/aplicar os Visitas virtuais: Museu d’Orsay, Paris; Palácio da Pena; Locais
conceitos: capitalismo emblemáticos da ferrovia nacional; Museu Bordalo Pinheiro.
industrial e financeiro;
liberalismo económico; Documentos: Sabias que… para alargar o seu território os norte-
mercado nacional; americanos tiveram muitos confrontos com os ameríndios?; Sabias que…
classes médias; Marie Curie foi a primeira mulher a receber um prémio Nobel?; Sabias
proletariado; marxismo; que… a primeira viagem de comboio em Portugal foi muito acidentada?;
socialismo; comunismo; Sabias que… a expressão “foge cão, que te fazem barão” se refere à
sindicalismo; sociedade portuguesa do século XIX?
romantismo; realismo; Atividades: O mundo industrializado e a revolução dos transportes;
impressionismo; As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão
• Analisar a política industrial; Transformações sociais e demográficas no séc. XIX; A classe
económica operária e os movimentos socialistas; As novas correntes artísticas
regeneradora, no século XIX e a arquitetura do ferro; A Regeneração e a emigração.
nomeadamente o Sínteses: O mundo industrializado; As novas correntes artísticas
investimento efetuado no século XIX; O caso português.
nas infraestruturas Jogos: Quem quer ser historiador? (O mundo industrializado no século
de transporte, XIX); ordenação de frases; palavras cruzadas.
que moldaram o
desenvolvimento Kahoot®: Transformações económicas, sociais e culturais. O caso
da agricultura e a português (exclusivo para o professor).
industrialização;

* Aplicação do teste 6A e/ou do teste 6B. (continua)

22 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

• Relacionar a emigração Quizzes: O mundo industrializado e o liberalismo económico; A sociedade


com as dificuldades industrial e a classe operária; As novas correntes artísticas no século XIX
sentidas pelos pequenos e a arquitetura do ferro; A Regeneração.
produtores rurais na Testes interativos: O mundo industrializado; As novas correntes artísticas
segunda metade do no século XIX; O caso português; Transformações económicas, sociais
século XIX; e culturais. O caso português (exclusivo para o professor).
• Integrar a emigração
portuguesa da segunda
metade do século XIX no
contexto das migrações
europeias do período;
• Justificar o
aparecimento e
desenvolvimento do
operariado português;
• Identificar/aplicar o
conceito: Regeneração.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 23


PLANIFICAÇÃO ANUAL POR TRIMESTRE
3 tempos semanais

A planificação encontra-se dividida em três períodos e pressupõe que a disciplina de História tem 3 tempos semanais.

Aulas
Período Temas Subtemas e aprendizagens essenciais previstas
(50 minutos)
E – Expansão E1 – A abertura ao mundo 15
e mudança nos O aluno deve:
séculos XV e XVI
• Referir as principais condições e motivações da expansão portuguesa;
• Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos
sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
• Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina;
• Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do
Tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de
espaços coloniais;
• Identificar as principais características da conquista e da ocupação
espanholas na América Central e do Sul;
• Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África,
América e Ásia à chegada dos Europeus;
• Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas
implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando
as especificidades de cada uma dessas regiões;
• Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico
de seres humanos como uma realidade da expansão;
• Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais
centros distribuidores de produtos ultramarinos;
• Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental
constituíram a base do poder global naval português, promovendo
a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos
culturais;
• Identificar/aplicar os conceitos: navegação astronómica;
1.o
colonização; capitão-donatário; império colonial; mare clausum;
período
monopólio comercial; feitoria; tráfico de escravos;
aculturação/encontro de culturas; missionação; globalização.

E2 – Renascimento e Reforma 10
O aluno deve:
• Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio
mecenático;
• Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes
e o papel da imprensa na sua disseminação;
• Compreender a inspiração clássica da arte renascentista e as
especificidades do manuelino;
• Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade
ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou
numa rutura religiosa;
• Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam
o protestantismo do catolicismo;
• Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram
acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando
o caso da Península Ibérica;
• Identificar/aplicar os conceitos: humanismo; renascimento;
mecenato; geocentrismo/heliocentrismo; teocentrismo/
antropocentrismo; arte renascentista; manuelino; naturalismo;
reforma protestante / contrarreforma; dogma; individualismo;
cristão-novo.

Aulas destinadas à avaliação (incluindo a avaliação diagnóstica inicial) 5


(continua)

24 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

F – Portugal F1 – O império português e a concorrência internacional. O Antigo 12


no contexto Regime no século XVIII
europeu dos O aluno deve:
séculos XVII e
• Identificar fatores e manifestações de crise no império português
XVIII
a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros
impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra);
• Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses
dos grupos dominantes nos dois estados;
• Compreender que a Restauração resultou da divergência de
interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa
relativamente às políticas imperiais espanholas;
• Identificar/aplicar os conceitos: mare liberum; capitalismo comercial;
bolsa de valores; companhia de comércio; comércio triangular;
Restauração;
• Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de
ordens e com as opções mercantilistas;
• Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do
dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial;
• Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas
no projeto pombalino;
• Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; sociedade
de ordens; absolutismo; mercantilismo; manufatura.

F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu 10


O aluno deve:
• Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas;
2.o • Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica
período se relacionaram com o desenvolvimento do método científico;
• Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia
das Luzes;
• Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino;
• Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal
no contexto do pensamento iluminista;
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; revolução científica;
racionalismo; Iluminismo; estrangeirado; separação de poderes;
soberania popular; direitos humanos.

G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 4


e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo
O aluno deve:
ocidental nos
séculos XVIII • Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências
e XIX demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola
e as inovações técnicas;
• Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução
Industrial e as alterações verificadas no regime de produção;
• Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; enclosure;
explosão demográfica; êxodo rural; Revolução Industrial;
maquinofatura;
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo
de independência por parte de um território colonial europeu (EUA).
• Identificar/aplicar os conceitos: Constituição; estado
federal/república.

Aulas destinadas à avaliação 4


(continua)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 25


(continuação)

G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 11


e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo O aluno deve:
ocidental nos
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de
séculos XVIII
independência por parte de um território colonial europeu (EUA);
e XIX
• Destacar, no processo revolucionário francês, a abolição dos direitos
e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania
moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade
perante a lei;
• Compreender a importância das conquistas da Revolução Francesa
para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português;
• Interpretar a Revolução Liberal portuguesa, identificando causas
e as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822,
na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista;
• Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário
liberal português;
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de
uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa
guerra civil;
• Identificar/aplicar os conceitos: liberalismo; cidadania; carta
constitucional; sufrágio censitário / sufrágio universal; monarquia
constitucional.

H – O mundo H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso 15


industrializado português
no século XIX O aluno deve:
3.o • Identificar as principais potências industrializadas no século XIX,
período ressaltando a importância da revolução dos transportes para
a mundialização da economia;
• Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social
e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção;
• Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com
o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia
socialista;
• Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas
com as transformações da Revolução Industrial e a confiança no
conhecimento científico;
• Identificar/aplicar os conceitos: capitalismo industrial e financeiro;
liberalismo económico; mercado nacional; classes médias;
proletariado; marxismo; socialismo; comunismo; sindicalismo;
romantismo; realismo; impressionismo;
• Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o
investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que
moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;
• Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos
produtores rurais na segunda metade do século XIX;
• Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX
no contexto das migrações europeias do período;
• Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado
português;
• Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.

Aulas destinadas à avaliação 4

26 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PLANIFICAÇÃO ANUAL POR SEMESTRE
3 tempos semanais

A planificação encontra-se dividida em dois semestres e pressupõe que a disciplina de História tem 3 tempos semanais.

Aulas
Semestre Temas Subtemas e aprendizagens essenciais previstas
(50 minutos)
E – Expansão E1 – A abertura ao mundo 16
e mudança nos O aluno deve:
séculos XV e XVI
• Referir as principais condições e motivações da expansão
portuguesa;
• Demonstrar a importância que o poder régio e os diversos grupos
sociais tiveram no arranque da expansão portuguesa;
• Reconhecer rumos e etapas principais da expansão henriquina;
• Relacionar a política expansionista de D. João II e a assinatura do
Tratado de Tordesilhas com a estratégia ibérica de partilha de
espaços coloniais;
• Identificar as principais características da conquista e da ocupação
espanholas na América Central e do Sul;
• Caracterizar sumariamente as principais civilizações de África,
América e Ásia à chegada dos Europeus;
• Distinguir formas de ocupação e de exploração económicas
implementadas por Portugal em África, Índia e Brasil, considerando
as especificidades de cada uma dessas regiões;
• Reconhecer a submissão violenta de diversos povos e o tráfico
de seres humanos como uma realidade da expansão;
• Identificar as rotas intercontinentais, destacando os principais
centros distribuidores de produtos ultramarinos;
• Compreender que as novas rotas de comércio intercontinental
constituíram a base do poder global naval português, promovendo
a circulação de pessoas e produtos e influenciando os hábitos
culturais;
1.o
semestre • Identificar/aplicar os conceitos: navegação astronómica;
colonização; capitão-donatário; império colonial; mare clausum;
monopólio comercial; feitoria; tráfico de escravos;
aculturação/encontro de culturas; missionação; globalização.

E2 – Renascimento e Reforma 11
O aluno deve:
• Relacionar a renovação cultural dos séculos XV e XVI com o apoio
mecenático;
• Compreender o desenvolvimento de novos valores e atitudes
e o papel da imprensa na sua disseminação;
• Compreender a inspiração clássica da arte renascentista
e as especificidades do manuelino;
• Compreender em que condições se desenvolveu, na Cristandade
ocidental, um movimento de insatisfação e de crítica que culminou
numa rutura religiosa;
• Conhecer alguns dos princípios ideológicos que separam o
protestantismo do catolicismo;
• Reconhecer que tanto a reforma protestante como a católica foram
acompanhadas de manifestações de intolerância, destacando o caso
da Península Ibérica;
• Identificar/aplicar os conceitos: humanismo; renascimento;
mecenato; geocentrismo/heliocentrismo; teocentrismo/
antropocentrismo; arte renascentista; manuelino; naturalismo;
reforma protestante / contrarreforma; dogma; individualismo;
cristão-novo.

(continua)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 27


(continuação)

F – Portugal F1 – O império português e a concorrência internacional. O Antigo 13


no contexto Regime no século XVIII
europeu dos O aluno deve:
séculos XVII e
• Identificar fatores e manifestações de crise no império português
XVIII
a partir de meados do século XVI, destacando a ascensão de outros
impérios coloniais (Holanda, França, Inglaterra);
• Concluir que a União Ibérica resultou da confluência de interesses
dos grupos dominantes nos dois estados;
• Compreender que a Restauração resultou da divergência de
interesses de uma parte significativa da sociedade portuguesa
relativamente às políticas imperiais espanholas;
1.o • Identificar/aplicar os conceitos: mare liberum; capitalismo comercial;
semestre bolsa de valores; companhia de comércio; comércio triangular;
Restauração;
• Relacionar o absolutismo com a manutenção da sociedade de
ordens e com as opções mercantilistas;
• Diferenciar os ritmos de evolução da agricultura dos ritmos do
dinamismo comercial no quadro de uma economia pré-industrial;
• Referir elementos de mudanças políticas, sociais e económicas no
projeto pombalino;
• Identificar/aplicar os conceitos: Antigo Regime; sociedade
de ordens; absolutismo; mercantilismo; manufatura.

Aulas destinadas à avaliação (incluindo a avaliação diagnóstica inicial) 7

F – Portugal F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu 11


no contexto O aluno deve:
europeu dos
• Caracterizar a arte e a mentalidade barrocas;
séculos XVII e
XVIII • Concluir que os avanços verificados na ciência e na técnica
se relacionaram com o desenvolvimento do método científico;
• Enquadrar as novas propostas sociais e políticas na filosofia das
Luzes;
• Destacar a afirmação do poder absoluto no urbanismo pombalino;
• Compreender a ação dos estrangeirados e do Marquês de Pombal
no contexto do pensamento iluminista;
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco; revolução científica;
racionalismo; Iluminismo; estrangeirado; separação de poderes;
soberania popular; direitos humanos.
2.o
semestre
G – Crescimento G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial. 14
e ruturas O triunfo das revoluções liberais
no mundo O aluno deve:
ocidental nos
• Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências
séculos XVIII
demográficas, a transformação da estrutura da propriedade agrícola
e XIX
e as inovações técnicas;
• Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução
industrial e as alterações verificadas no regime de produção;
• Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; enclosure;
explosão demográfica; êxodo rural; Revolução Industrial;
maquinofatura;
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de
independência por parte de um território colonial europeu (EUA);

(continua)

28 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

• Destacar, no processo revolucionário francês, a abolição dos direitos


e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de cidadania
moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio da igualdade
perante a lei;
• Compreender a importância das conquistas da Revolução Francesa
para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso português;
• Interpretar a Revolução Liberal portuguesa, identificando causas e
as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822,
na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista;
• Contextualizar a independência do Brasil no processo revolucionário
liberal português;
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de
uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa
guerra civil;
• Identificar/aplicar os conceitos: liberalismo; constituição; cidadania;
carta constitucional; sufrágio censitário / sufrágio universal;
monarquia constitucional/estado federal/república.

H – O mundo H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso 15


industrializado português
no século XIX O aluno deve:
• Identificar as principais potências industrializadas no século XIX,
ressaltando a importância da revolução dos transportes para a
2.o mundialização da economia;
semestre • Selecionar as alterações que se operaram a nível económico, social
e demográfico devido ao desenvolvimento dos meios de produção;
• Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado com
o aparecimento dos movimentos reivindicativos e da ideologia
socialista;
• Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais e artísticas
com as transformações da Revolução Industrial e a confiança
no conhecimento científico;
• Identificar/aplicar os conceitos: capitalismo industrial e financeiro;
liberalismo económico; mercado nacional; classes médias;
proletariado; marxismo; socialismo; comunismo; sindicalismo;
romantismo; realismo; impressionismo;
• Analisar a política económica regeneradora, nomeadamente o
investimento efetuado nas infraestruturas de transporte, que
moldaram o desenvolvimento da agricultura e a industrialização;
• Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas pelos pequenos
produtores rurais na segunda metade do século XIX;
• Integrar a emigração portuguesa da segunda metade do século XIX
no contexto das migrações europeias do período;
• Justificar o aparecimento e desenvolvimento do operariado
português;
• Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.

Aulas destinadas à avaliação 6

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 29


PLANIFICAÇÃO DE MÉDIO PRAZO
3 tempos semanais

Aplicação do teste diagnóstico (1 tempo)


Tema: E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
Subtema: E1 – A abertura ao mundo
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Referir as principais Manual: 18 + 2*
condições e motivações • Páginas 6 a 33.
da expansão
portuguesa; Caderno de Atividades:
• Demonstrar a • Páginas 7 a 21
importância que
o poder régio e os Dossiê do Professor:
diversos grupos sociais • Fichas de trabalho:
tiveram no arranque da A – 1 a 10
expansão portuguesa; B–1a5
• Reconhecer rumos e
• Questões de Aula 1 a 5
etapas principais da
expansão henriquina; Multimédia:
• Relacionar a política
Animações: As condições e motivações da expansão portuguesa;
expansionista de
A expansão portuguesa: de Ceuta ao cabo da Boa Esperança;
D. João II e a assinatura
As condições e motivações da expansão portuguesa; A expansão
do Tratado de
portuguesa: de Ceuta ao cabo da Boa Esperança; A rivalidade entre
Tordesilhas com a
Portugal e Castela; O império português no século XVI (arquipélagos
estratégia ibérica de
atlânticos, costa africana e Oriente); O império português no século XVI
partilha de espaços
(Brasil); A conquista e a ocupação espanholas da América Central e do
coloniais;
Sul; A circulação de pessoas e produtos e os novos hábitos culturais.
• Identificar as principais
características da Apresentações: A expansão portuguesa (exclusivo para o professor);
conquista e da ocupação Os impérios português e espanhol e as consequências da expansão
espanholas na América ibérica (exclusivo para o professor).
Central e do Sul; Vídeos: Filme “1492 – A Conquista do Paraíso” (excerto); Visita à nau
• Caracterizar quinhentista de Vila do Conde; Filme “A Missão” (excerto); Filme
sumariamente as “Elizabeth – A Idade de Ouro” (excerto 1).
principais civilizações de Mapas: As grandes viagens oceânicas do século XV; A Peste Negra;
África, América e Ásia à Fomes, guerras e revoltas nos séculos XIV e XV; Principais viagens
chegada dos Europeus; de exploração no reinado de D. João II e tratados de Alcáçovas
• Distinguir formas e de Tordesilhas; As rotas do comércio intercontinental no século XVI.
de ocupação e de
Infográficos: Expansão e mudança nos séculos XV e XVI; Descobrir uma
exploração económicas
nau quinhentista.
implementadas por
Portugal em África, Índia Galerias de imagens: Património arquitetónico português no mundo
e Brasil, considerando as (séculos XV-XVI).
especificidades de cada Áudios: “Cabo Sim Cabo Não” (Rui Veloso); “Canção de Marinhar”
uma dessas regiões; (Rui Veloso).
• Reconhecer a submissão Visitas virtuais: Museu de Marinha; Tenochtitlan 360o (guião
violenta de diversos de exploração); Machu Picchu.
povos e o tráfico de
seres humanos como Documentos: Sabias que… os índios da América receberam essa
uma realidade da designação por engano?; Sabias que… os conquistadores espanhóis
expansão; acreditavam que existia uma cidade em ouro no continente americano?;
• Identificar as rotas Sabias que… algumas especiarias valiam mais do que o ouro?; Sabias
intercontinentais, que… os Europeus só descobriram a batata quando chegaram à América?
destacando os principais Atividades: A crise do século XIV na Europa; A expansão portuguesa
centros distribuidores até ao cabo de Santa Catarina; A expansão portuguesa com D. João II
de produtos e D. Manuel I; O império português nos séculos XV e XVI (arquipélagos
ultramarinos; atlânticos, costa africana e Oriente); Os impérios português e espanhol
nos séculos XV e XVI: a América; O comércio intercontinental e as
mudanças provocadas pela expansão.

* Aplicação do teste 1A e/ou do teste 1B. (continua)

30 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


(continuação)

• Compreender que as Sínteses: A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela; Os impérios


novas rotas de comércio português e espanhol nos séculos XV e XVI.
intercontinental Jogos: ordenação de frases; palavras cruzadas.
constituíram a base
Kahoot®: A abertura ao mundo (exclusivo para o professor).
do poder global naval
português, promovendo Quizzes: A crise do século XIV na Europa; A crise do século XIV na Europa;
a circulação de pessoas e A expansão portuguesa; Os impérios português e espanhol no século XVI;
produtos e influenciando O comércio intercontinental e o encontro de culturas.
os hábitos culturais; Testes interativos: A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela;
• Identificar/aplicar os Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI; O comércio
conceitos: navegação intercontinental e o encontro de culturas; A abertura ao mundo
astronómica; (exclusivo para o professor).
colonização;
capitão-donatário;
império colonial; mare
clausum; monopólio
comercial; feitoria;
tráfico de escravos;
aculturação/ encontro
de culturas; missionação;
globalização

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 31


Tema: E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
Subtema: E2 – Renascimento e Reforma

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Relacionar a renovação Manual: 11 + 2*
cultural dos séculos • Páginas 34 a 61.
XV e XVI com o apoio
mecenático; Caderno de Atividades:
• Compreender o • Páginas 22 a 33
desenvolvimento de
novos valores e atitudes Dossiê do Professor:
e o papel da imprensa • Fichas de trabalho:
na sua disseminação; A – 11 a 17
• Compreender a B–6a9
inspiração clássica da
• Questões de Aula 6 a 9
arte renascentista e
as especificidades do Multimédia:
manuelino;
Animações: O Renascimento; Principais centros culturais do
• Compreender em
Renascimento; O geocentrismo e o heliocentrismo; A arte renascentista
que condições se
– arquitetura; A arte renascentista – pintura e escultura; O manuelino;
desenvolveu, na
As críticas à Igreja Católica; O conflito entre Lutero e o papa – A Reforma
Cristandade ocidental,
Protestante; A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante.
um movimento de
insatisfação e de crítica Apresentações: O Renascimento (exclusivo para o professor); A Reforma
que culminou numa Protestante e a reação da Igreja Católica (exclusivo para o professor).
rutura religiosa; Vídeos: Filme “Lutero” (excerto).
• Conhecer alguns dos Mapas: A Europa do Renascimento.
princípios ideológicos
Infográficos: Análise da pintura renascentista “Nossa Senhora do Prado”,
que separam o
de Giovanni Bellini.
protestantismo do
catolicismo; Galerias de imagens: A arte renascentista.
• Reconhecer que tanto Áudios: Música do Renascimento; Música portuguesa do século XVI;
a reforma protestante Música da reforma religiosa do século XVI.
como a católica foram Visitas virtuais: Museu Calouste Gulbenkian; Catedral de Santa Maria
acompanhadas de del Fiore (Florença) 360o (guião de exploração); Basílica de São Pedro;
manifestações de Biblioteca Marciana; Capela Sistina 360o; David, de Miguel Ângelo 360o;
intolerância, destacando Pietà, de Miguel Ângelo; Galeria degli Uffizi 360o; As salas de Rafael
o caso da Península nos Museus Vaticanos 360o; Mosteiro dos Jerónimos 360o (guião de
Ibérica; exploração); Convento de Cristo, em Tomar; Torre de Belém.
• Identificar/aplicar os
conceitos: humanismo; Documentos: Sabias que… o médico André Vesálio frequentou cemitérios
renascimento; para levar a cabo os seus estudos?; Sabias que… o rei Henrique VIII
mecenato; rompeu com a Igreja Católica por motivos amorosos?
geocentrismo/ Atividades: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino; A crise
heliocentrismo; da Igreja Católica e a Reforma Protestante; A reação da Igreja Católica
teocentrismo/ à Reforma Protestante.
antropocentrismo; Sínteses: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino;
arte renascentista; A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica.
manuelino; naturalismo; Jogos: Quem quer ser historiador? (Expansão e mudança nos séculos XV
reforma protestante/ e XVI); Ordenação de frases; Palavras cruzadas.
contrarreforma; dogma;
individualismo; Kahoot®: Renascimento e Reforma (exclusivo para o professor).
cristão-novo. Quizzes: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino; A Reforma
Protestante; A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante.
Testes interativos: O Renascimento; A arte renascentista e o manuelino;
A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica; Renascimento
e Reforma (exclusivo para o professor).

* Aplicação do teste 2A e/ou do teste 2B.

32 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Tema: F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
Subtema: F1 – O império português e a concorrência internacional.
O Antigo Regime no século XVIII
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Identificar fatores e Manual: 13 + 2*
manifestações de crise • Páginas 62 a 85.
no império português
a partir de meados do Caderno de Atividades:
século XVI, destacando • Páginas 34 a 46
a ascensão de outros
impérios coloniais Dossiê do Professor:
(Holanda, França, • Fichas de trabalho:
Inglaterra); A – 18 a 25
• Concluir que a União B – 10 a 13
Ibérica resultou • Questões de Aula 10 a 15
da confluência de
interesses dos grupos Multimédia:
dominantes nos dois Animações: A crise do império português na segunda metade do
estados; século XVI; A União Ibérica; A Restauração; As Guerras da Restauração;
• Compreender que a A sociedade do Antigo Regime; O absolutismo; A economia e o
Restauração resultou mercantilismo no Antigo Regime.
da divergência de
Apresentações: O império português e a concorrência internacional
interesses de uma
(exclusivo para o professor); O Antigo Regime no século XVIII (exclusivo
parte significativa da
para o professor).
sociedade portuguesa
relativamente às Vídeos: Filme “Elizabeth - A Idade de Ouro” (excerto 2).
políticas imperiais Mapas: Os impérios ibéricos e a concorrência internacional nos séculos
espanholas; XVI e XVII; A crise do império português na segunda metade do século XVI.
• Identificar/aplicar Infográficos: Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII;
os conceitos: mare A sociedade do Antigo Regime.
liberum; capitalismo Áudios: “A Nau Catrineta” (Fausto); “A lenda d’el rei D. Sebastião”
comercial; bolsa de
(Quarteto 1111).
valores; companhia de
comércio; comércio Visitas virtuais: Elvas e suas fortificações; Palácio de Versalhes 360o
triangular; Restauração; (guião de exploração); Aqueduto das Águas Livres, Lisboa.
• Relacionar o Documentos: Sabias que… o desaparecimento de D. Sebastião deu
absolutismo com origem ao “sebastianismo”?; Sabias que… a Armada Invencível foi
a manutenção da derrotada por um famoso corsário?
sociedade de ordens Atividades: As dificuldades do império português e a União Ibérica;
e com as opções Os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII; A Restauração;
mercantilistas; O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio; A sociedade do
• Diferenciar os ritmos Antigo Regime; A economia no Antigo Regime; O Antigo Regime em
de evolução da Portugal.
agricultura dos ritmos Sínteses: As dificuldades do império português, a União Ibérica e os
do dinamismo comercial novos impérios coloniais; O Antigo Regime.
no quadro de uma
Jogos: Ordenação de frases; palavras cruzadas.
economia pré-industrial;
Kahoot®: O império português e a concorrência internacional. O Antigo
• Referir elementos de
Regime no século XVIII (exclusivo para o professor).
mudanças políticas,
sociais e económicas no Quizzes: A afirmação política e económica da Holanda e da Inglaterra nos
projeto pombalino; séculos XVII e XVIII; A união dos impérios peninsulares e a restauração da
• Identificar/aplicar independência; O Antigo Regime a nível político e social; A economia no
os conceitos: Antigo Antigo Regime; O Antigo Regime em Portugal.
Regime; sociedade de Testes interativos: A crise do império português, a União Ibérica e os
ordens; absolutismo; novos impérios coloniais; O Antigo Regime; O império português
mercantilismo; e a concorrência internacional. O Antigo Regime no século XVIII
manufatura. (exclusivo para o professor).

* Aplicação do teste 3A e/ou do teste 3B.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 33


Tema: F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
Subtema: F2 – A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação do Marquês de Pombal

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Caracterizar a arte e a Manual: 11 + 2*
mentalidade barrocas; • Páginas 86 a 109.
• Concluir que os
avanços verificados na Caderno de Atividades:
ciência e na técnica se • Páginas 47 a 57
relacionaram com o
desenvolvimento do Dossiê do Professor:
método científico; • Fichas de trabalho:
• Enquadrar as novas A – 26 a 31
propostas sociais e B – 14 a 16
políticas na filosofia das • Questões de Aula 16 a 19
Luzes;
• Destacar a afirmação Multimédia:
do poder absoluto no Animações: A revolução científica dos séculos XVII e XVIII; Grandes
urbanismo pombalino; nomes da revolução científica; O Iluminismo; Grandes nomes
do Iluminismo; O terramoto de 1755 e o urbanismo pombalino;
• Compreender a ação
A governação do Marquês de Pombal – mudanças económicas;
dos estrangeirados
A governação do Marquês de Pombal – mudanças políticas e sociais.
e do Marquês de
Pombal no contexto do Apresentações: A cultura em Portugal no contexto europeu (exclusivo
pensamento iluminista; para o professor); A governação do Marquês de Pombal (exclusivo para
• Identificar/aplicar os o professor).
conceitos: Barroco; Vídeos: A arquitetura barroca; Filme “Rapariga com brinco de pérola”
revolução científica; (excerto).
racionalismo; Mapas: A Europa das Luzes, c. 1789.
Iluminismo;
Infográficos: Análise da pintura barroca “A Ronda da Noite”,
estrangeirado;
de Rembrandt.
separação de poderes;
soberania popular; Áudios: Música portuguesa do século XVII; “As Quatro Estações” (Vivaldi).
direitos humanos. Visitas virtuais: Igreja e Torre dos Clérigos, Porto; Palácio-Convento de
Mafra 360o (guião de exploração); A Ronda da Noite, no Rijksmuseum,
Amesterdão; Galeria Borghese, Roma; Apolo e Dafne, na Galeria
Borghese, Roma.
Documentos: Sabias que… o quadro já teve de ser restaurado diversas
vezes devido a vários atentados?; Sabias que… no século XVII se
imaginou, pela primeira vez, uma viagem espacial?.
Atividades: A arte barroca; A revolução científica dos séculos XVII e XVIII;
O Iluminismo; A governação do Marquês de Pombal.
Sínteses: O Barroco; A governação do Marquês de Pombal; A revolução
científica e o Iluminismo.
Jogos: Quem quer ser historiador? (Portugal no contexto europeu dos
séculos XVII e XVIII); ordenação de frases; palavras cruzadas.
Kahoot®: A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação
do Marquês de Pombal (exclusivo para o professor).
Quizzes: A arte barroca; O Iluminismo; A governação do Marquês de
Pombal.
Testes interativos: O Barroco; A revolução científica e o Iluminismo;
A governação do Marquês de Pombal; A cultura em Portugal no contexto
europeu e a governação do Marquês de Pombal (exclusivo para
o professor).

* Aplicação do teste 4A e/ou do teste 4B.

34 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Tema: G – Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX
Subtema: G1 – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial.
O triunfo das revoluções liberais
Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Sublinhar a ligação Manual: 15 + 2*
existente entre as • Páginas 110 a 135.
novas tendências
demográficas, a Caderno de Atividades:
transformação • Páginas 58 a 71
da estrutura da
propriedade agrícola e Dossiê do Professor:
as inovações técnicas; • Fichas de trabalho:
• Analisar as condições A – 32 a 40
que favoreceram o B – 17 a 21
arranque da Revolução
• Questões de Aula 20 a 25
Industrial e as alterações
verificadas no regime de Multimédia:
produção;
Animações: Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos
• Identificar/aplicar os XVII e XVIII; O arranque da Revolução Industrial; A Revolução dos
conceitos: Revolução EUA; A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada
Agrícola; enclosure; da Bastilha; A Revolução Francesa – o fim do Antigo Regime; O Bloqueio
explosão demográfica; Continental e as invasões francesas; A Revolução Liberal de 1820; A difícil
êxodo rural; implantação do liberalismo em Portugal.
Revolução Industrial;
maquinofatura; Apresentações: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução
Industrial (exclusivo para o professor); O triunfo das revoluções liberais
• Compreender as razões
(exclusivo para o professor).
que justificaram o
primeiro processo de Vídeos: Filme “O Patriota” (excerto); Filme “A Revolução Francesa”
independência por parte (excerto); Filme “Napoleão” (excerto); Filme “Os Fantasmas de Goya”
de um território colonial (excerto); Filme “As Linhas de Wellington” (excerto).
europeu (EUA); Mapas: O Império Napoleónico em 1812; As invasões francesas
• Destacar, no processo (1807 a 1811).
revolucionário francês, Infográficos: Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII
a abolição dos direitos e XIX; A máquina a vapor; Os soldados das invasões francesas.
e privilégios feudais Visitas virtuais: Museu do Louvre.
e o estabelecimento
Documentos: Sabias que… a palavra vacina tem origem na palavra
do conceito de
vaccinae que significa “proveniente da vaca”?; Sabias que… os Franceses
cidadania moderno,
estabelecendo-se, deram tanta importância à tomada da Bastilha que o dia 14 de julho se
teoricamente, o tornou o dia da festa nacional francesa até aos nossos dias?; Sabias que…
princípio da igualdade o Arco do Triunfo, em Paris, foi construído para homenagear as vitórias
perante a lei; dos exércitos napoleónicos?; Sabias que… durante a guerra civil a cidade
do Porto foi cercada pelas tropas absolutistas durante mais de um ano?
• Compreender a
importância das Atividades: Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos
conquistas da XVII e XVIII; O arranque industrial na Inglaterra; A Revolução dos EUA;
Revolução Francesa A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada da Bastilha;
para o liberalismo, O fim do Antigo Regime em França; O Império Napoleónico e a expansão
estabelecendo ligações da Revolução Francesa; A Revolução Liberal Portuguesa de 1820 e os
com o caso português; seus antecedentes; A difícil implantação e o triunfo do liberalismo em
• Interpretar a Revolução Portugal.
Liberal portuguesa, Sínteses: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial;
identificando causas e A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa; A Revolução Liberal de
as diversas propostas 1820.
políticas expressas na Jogos: Quem quer ser historiador? (Crescimento e ruturas no mundo
Constituição de 1822, ocidental nos séculos XVIII e XIX); ordenação de frases; palavras cruzadas.
na Carta Constitucional Kahoot®: A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial
de 1826 e na resistência e o triunfo das revoluções liberais (exclusivo para o professor).
absolutista;
* Aplicação do teste 5A e/ou do teste 5B. (continua)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 35


(continuação)

• Contextualizar a Quizzes: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial;


independência do A Revolução dos EUA; A Revolução Francesa; A Revolução Liberal
Brasil no processo portuguesa e o triunfo do liberalismo em Portugal.
revolucionário liberal Testes interativos: A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução
português; Industrial; A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa; A Revolução
• Reconhecer que o fim Liberal Portuguesa; A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução
do Antigo Regime e o Industrial e o triunfo das revoluções liberais (exclusivo para o professor).
estabelecimento de
uma nova ordem liberal
e burguesa em Portugal
resultou numa guerra
civil;
• Identificar/aplicar os
conceitos: liberalismo;
constituição;
cidadania; carta
constitucional; sufrágio
censitário / sufrágio
universal; monarquia
constitucional / estado
federal / república.

36 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Tema: H – O mundo industrializado no século XIX
Subtema: H1 – Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português

Aprendizagens Tempos
Subtemas e aprendizagens essenciais
essenciais (50 minutos)
• Identificar as Manual: 15 + 2*
principais potências • Páginas 136 a 165.
industrializadas no
século XIX, ressaltando Caderno de Atividades:
a importância da • Páginas 72 a 86
revolução dos
transportes para a Dossiê do professor:
mundialização da • Fichas de trabalho:
economia; A – 40 a 49
• Selecionar as alterações B – 22 a 25
que se operaram a nível • Questões de Aula 26 a 30
económico, social e
demográfico devido ao Multimédia:
desenvolvimento dos Animações: O mundo industrializado e a revolução dos transportes;
meios de produção; As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão
• Relacionar as condições industrial; A classe operária e os movimentos socialistas; A pintura
de vida e trabalho do século XIX; A arquitetura do ferro; A Regeneração; A emigração.
do operariado com
Apresentações: Transformações económicas e sociais no século
o aparecimento
XIX (exclusivo para o professor); Transformações culturais e o caso
dos movimentos
português no século XIX (exclusivo para o professor).
reivindicativos e da
ideologia socialista; Vídeos: Filme “Germinal” (excerto).
• Relacionar o Mapas: O mundo industrializado em 1900.
aparecimento das novas Infográficos: O mundo industrializado no século XIX; Transformações
correntes culturais sociais e demográficas no século XIX; Análise da pintura impressionista
e artísticas com as “O Baile de Moulin de la Galette”, de Renoir; Análise da pintura realista
transformações da “As Respigadoras”, de Millet; Análise da pintura romântica “O 3 de Maio
Revolução Industrial de 1808 em Madrid”, de Goya; A Torre Eiffel.
e a confiança no Áudios: Música do romantismo – “Sinfonia n.º 5”, de Beethoven
conhecimento científico; (excerto).
• Identificar/aplicar os Visitas virtuais: Museu d’Orsay, Paris; Palácio da Pena; Locais
conceitos: capitalismo emblemáticos da ferrovia nacional; Museu Bordalo Pinheiro.
industrial e financeiro;
liberalismo económico; Documentos: Sabias que… para alargar o seu território os norte-
mercado nacional; americanos tiveram muitos confrontos com os ameríndios?; Sabias que…
classes médias; Marie Curie foi a primeira mulher a receber um prémio Nobel?; Sabias
proletariado; marxismo; que… a primeira viagem de comboio em Portugal foi muito acidentada?;
socialismo; comunismo; Sabias que… a expressão “foge cão, que te fazem barão” se refere à
sindicalismo; sociedade portuguesa do século XIX?
romantismo; realismo; Atividades: O mundo industrializado e a revolução dos transportes;
impressionismo; As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão
• Analisar a política industrial; Transformações sociais e demográficas no séc. XIX; A classe
económica operária e os movimentos socialistas; As novas correntes artísticas
regeneradora, no século XIX e a arquitetura do ferro; A Regeneração e a emigração.
nomeadamente o Sínteses: O mundo industrializado; As novas correntes artísticas
investimento efetuado no século XIX; O caso português.
nas infraestruturas Jogos: Quem quer ser historiador? (O mundo industrializado no século
de transporte, XIX); ordenação de frases; palavras cruzadas.
que moldaram o
desenvolvimento Kahoot®: Transformações económicas, sociais e culturais. O caso
da agricultura e a português (exclusivo para o professor).
industrialização;

* Aplicação do teste 6A e/ou do teste 6B. (continua)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 37


(continuação)

• Relacionar a emigração Quizzes: O mundo industrializado e o liberalismo económico; A sociedade


com as dificuldades industrial e a classe operária; As novas correntes artísticas no século XIX
sentidas pelos pequenos e a arquitetura do ferro; A Regeneração.
produtores rurais na Testes interativos: O mundo industrializado; As novas correntes artísticas
segunda metade do no século XIX; O caso português; Transformações económicas, sociais
século XIX; e culturais. O caso português (exclusivo para o professor).
• Integrar a emigração
portuguesa da segunda
metade do século XIX no
contexto das migrações
europeias do período;
• Justificar o
aparecimento e
desenvolvimento do
operariado português;
• Identificar/aplicar o
conceito: Regeneração.

38 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Diferenciação
pedagógica
História Diferenciação
8.º ano
pedagógica
Diferenciação pedagógica
Fichas A .............................................................................................................................. ............................... 41
Ficha 1A – A Europa no final da Idade Média ................................................................................................. 41
Ficha 2A – Condições e motivações da expansão portuguesa ....................................................................... 43
Ficha 3A – Da conquista de Ceuta à chegada ao cabo de Santa Catarina....................................................... 45
Ficha 4A – A expansão portuguesa sob a direção de D. João II e a rivalidade com Castela ........................... 47
Ficha 5A – A expansão no reinado de D. Manuel I: o caminho marítimo para a Índia e o Brasil ................... 49
Ficha 6A – Os arquipélagos atlânticos ............................................................................................................ 51
Ficha 7A – O império português nos séculos XV e XVI: a costa africana e o Oriente ..................................... 53
Ficha 8A – Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI: a América ............................................ 55
Ficha 9A – O comércio à escala mundial no século XVI: o domínio ibérico .................................................... 57
Ficha 10A – O encontro de culturas e as alterações na vida quotidiana nos séculos XV e XVI:
o contributo português ............................................................................................................... 59
Ficha 11A – O Renascimento .......................................................................................................................... 61
Ficha 12A – A renovação da literatura e do conhecimento e o papel da imprensa na sua divulgação ......... 63
Ficha 13A – A arte renascentista: a arquitetura ............................................................................................. 65
Ficha 14A – A arte renascentista: a escultura e a pintura renascentistas....................................................... 67
Ficha 15A – O manuelino e a arte renascentista em Portugal ........................................................................ 69
Ficha 16A – A crise da Igreja Católica e a Reforma Protestante ..................................................................... 71
Ficha 17A – A reforma interna da Igreja Católica e a Contrarreforma: o exemplo ibérico ............................ 73
Ficha 18A – A crise do império português na segunda metade do século XVI ............................................... 75
Ficha 19A – A União Ibérica e o domínio espanhol na segunda metade do século XVI ................................. 77
Ficha 20A – Os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII .................................................................. 79
Ficha 21A – Portugal no século XVII: a viragem atlântica e a Restauração ..................................................... 81
Ficha 22A– O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio ................................................................ 83
Ficha 23A – O Antigo Regime no século XVIII: a manutenção da sociedade de ordens ................................ 85
Ficha 24A – O Antigo Regime no seculo XVIII: a economia ............................................................................ 87
Ficha 25A – O Antigo Regime em Portugal: sociedade, economia e poder político ...................................... 89
Ficha 26A – O Barroco: arquitetura ................................................................................................................ 91
Ficha 27A – A escultura e pintura barrocas .................................................................................................... 93
Ficha 28A – A revolução científica e os progressos técnicos nos séculos XVII e XVIII..................................... 95
Ficha 29A – As novas propostas iluministas ................................................................................................... 97
Ficha 30A – A ascensão política do Marquês de Pombal e o seu projeto urbanístico inovador .................... 99
Ficha 31A – As reformas pombalinas: o Estado, a sociedade, a economia e o ensino ................................. 101
Ficha 32A – A Revolução Agrícola e as novas tendências demográficas ...................................................... 103
Ficha 33A – O arranque industrial e as alterações verificadas no regime de produção .............................. 105
Ficha 34A – A Revolução Americana ............................................................................................................ 107
Ficha 35A – A Revolução Francesa – da convocação dos Estados Gerais à tomada da Bastilha .................. 109
Ficha 36A – A Revolução Francesa – da Monarquia Constitucional ao Diretório ......................................... 111
Ficha 37A – O Império Napoleónico e a expansão da Revolução Francesa .................................................. 113
Ficha 38A – As invasões francesas e o descontentamento dos Portugueses ............................................... 115
Ficha 39A – A Revolução Liberal portuguesa e a ação das Cortes Constituintes .......................................... 117
Ficha 40A – A independência do Brasil, a guerra civil e o triunfo do liberalismo em Portugal .................... 119
Ficha 41A – As potências industriais, a revolução dos transportes e a mundialização da economia
no século XIX ................................................................................................................. ............ 121
Ficha 42A – As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão industrial ........................ 123
Ficha 43A – Novos inventos e progressos técnicos na segunda metade do século XIX ............................... 125
Ficha 44A – Transformações sociais e demográficas no século XIX .............................................................. 127
Ficha 45A – A situação do operariado no século XIX .................................................................................... 129

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 39


Ficha 46A – As novas correntes artísticas e literárias ................................................................................. 131
Ficha 47A – A arquitetura do ferro .............................................................................................................133
Ficha 48A – O liberalismo em Portugal: as dificuldades políticas e económicas e a Regeneração .............135
Ficha 49A – Portugal na segunda metade do século XIX: a persistência dos problemas
económicos e financeiros e as alterações sociais ...................................................................137

Fichas B .............................................................................................................................. .............................139


Ficha 1B – A Europa no final da Idade Média; Condições e motivações da expansão portuguesa .............139
Ficha 2B – A expansão portuguesa no século XV: da conquista de Ceuta à chegada ao cabo de Santa
Catarina; a expansão portuguesa sob a direção de D. João II e a rivalidade com Castela.........141
Ficha 3B – O império português nos séculos XV e XVI: os arquipélagos atlânticos a costa
africana e o Oriente...................................................................................................................143
Ficha 4B – Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI: a América; o tráfico
de escravos ................................................................................................................................145
Ficha 5B – O comércio à escala mundial no século XVI: o domínio ibérico; o encontro de culturas
e as alterações na vida quotidiana nos séculos XV e XVI: o contributo português .....................147
Ficha 6B – A renovação cultural dos séculos XV e XVI: o Renascimento; a renovação da literatura
e do conhecimento e o papel da imprensa na sua divulgação .................................................149
Ficha 7B – A arte renascentista: a arquitetura, a escultura e a pintura; o manuelino e a arte
renascentista em Portugal.........................................................................................................151
Ficha 8B – A crise da Igreja Católica e a Reforma Protestante....................................................................153
Ficha 9B – A reforma interna da Igreja Católica e a Contrarreforma: o exemplo ibérico;
a intolerância e os conflitos religiosos....................................................................................... 155
Ficha 10B – A crise do império português na segunda metade do século XVI; a União Ibérica
e o domínio espanhol na segunda metade do século XVI .......................................................157
Ficha 11B – Os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII; Portugal no século XVII:
a viragem atlântica e a Restauração ........................................................................................159
Ficha 12B– O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio; a manutenção da sociedade
de ordens ..................................................................................................................... ............161
Ficha 13B – O Antigo Regime no seculo XVIII: a economia; o Antigo Regime em Portugal:
sociedade, economia e poder político ....................................................................................163
Ficha 14B – O Barroco: uma nova expressão de gosto ..............................................................................165
Ficha 15B – A revolução científica e os progressos técnicos; as novas propostas iluministas ....................167
Ficha 16B – A ascensão política do Marquês de Pombal e o seu projeto urbanístico inovador;
as reformas pombalinas: o Estado, a sociedade, a economia e o ensino ...............................169
Ficha 17B – A Revolução Agrícola e as novas tendências demográficas; o arranque industrial
e as alterações verificadas no regime de produção ................................................................171
Ficha 18B – A Revolução Americana; a Revolução Francesa – da convocação dos Estados Gerais
à tomada da Bastilha ...............................................................................................................173
Ficha 19B – A Revolução Francesa – da Monarquia Constitucional ao Diretório; o Império Napoleónico
e a expansão da Revolução Francesa ......................................................................................175
Ficha 20B – As invasões francesas e o descontentamento dos Portugueses .............................................177
Ficha 21B – A Revolução Liberal portuguesa e a ação das Cortes Constituintes; a independência
do Brasil, a guerra civil e o triunfo do liberalismo em Portugal ..............................................179
Ficha 22B – As potências industriais, a revolução dos transportes e a mundialização da
economia no século XIX; as alterações económicas e financeiras provocadas
pela expansão industrial .........................................................................................................181
Ficha 23B – Novos inventos e progressos científicos na segunda metade do século XIX;
transformações sociais e demográficas no século XIX ............................................................183
Ficha 24B – A situação do operariado no século XIX; as novas correntes artísticas e literárias .................185
Ficha 25B – O liberalismo em Portugal: as dificuldades políticas e económicas e a Regeneração;
Portugal na segunda metade do século XIX: a persistência dos problemas económicos
e financeiros e as alterações sociais ........................................................................................187

Soluções .............................................................................................................................. ..............................189

40 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
01A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

E1 ͵ A EUROPA NO FINAL DA IDADE MÉDIA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 8 e 9 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 As cidades de Génova e Veneza em 1400. Doc. 2 As rotas do Levante.
Viena
N Lião Bolzano
Milão
N
Veneza
Marselha Génova
Belgrado Mar
M

Florença Negro EUROPA


ar
Ad
riá

Roma ÁSIA
tic
o

Mar Nápoles
Tirreno
ÍNDIA
Mar Atenas
Jónico
ÁFRICA

Mar Mediterrâneo Territórios de Veneza 1000 km Rotas do Levante


0 300 km Territórios de Génova

Doc. 3

Mar Mediterrâneo

OCEANO
ÍNDICO
0 500 km

1.1. Localiza no doc. 3 as cidades de Veneza (com a letra A) e Génova (com a letra B).

1.2. Traça no doc. 3 as rotas do Levante, de acordo com o doc. 2.

1.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) As rotas do Levante ligavam as cidades de Veneza e Génova à América / Ásia.
b) A cidade de Veneza é banhada pelo oceano Índico / mar Mediterrâneo.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 41


2. Observa com atenção o doc. 4.
Doc. 4 Mapa-mundo do século XV.

2.1. Coloca, no local correto, o número correspondente a cada continente.


1 – Europa.
2 – África.
3 – Ásia.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

42 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
02A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

E1 ͵ CONDIÇÕES E MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 10 e 11 do teu manual.

1. Observa o doc. 1.
Doc. 1 Portugal Continental.
1.1. Indica quais das seguintes frases podes comprovar
N no doc. 1.
a) Portugal é banhado pelo mar Mediterrâneo.
OCEANO b) Portugal tem uma longa costa marítima.
ATLÂNTICO
c) Portugal é banhado pelo oceano Atlântico.
Portugal Espanha
d) Portugal não tem uma longa costa marítima.

Mar
0 50 km Mediterrâneo

2. Observa com atenção os docs. 2 a 4.

Doc. 2 __________________ Doc. 3 __________________ Doc. 4 __________________

2.1. Faz a legenda dos documentos, utilizando as palavras da seguinte lista.

• Astrolábio • Caravela • Bússola

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 43


3. Observa com atenção os docs. 5 e 6.
Doc. 5 Doc. 6

Pintura de Columbano Bordalo Pinheiro, fins do século XIX


3.1. Identifica as atividades representadas nos docs. 5 e 6.

3.2. Que grupos sociais se dedicavam principalmente a essas atividades?

3.3. Completa o texto que se segue com as palavras do quadro.

• nobreza • mercados • terras • burguesia

As atividades representadas nos docs. 5 e 6 podem ser consideradas motivações da expansão


portuguesa, porque a a) tinha interesse em conquistar novas
b) de onde poderia extrair riquezas e a c)
queria ter acesso a produtos e d) para fazer comércio.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

44 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
03A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

E1 ͵ DA CONQUISTA DE CEUTA À CHEGADA AO CABO DE SANTA CATARINA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 12 e 13 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 a 4.


Doc. 1 A importância de Ceuta antes da sua Doc. 2 A expansão portuguesa: avanços na costa
conquista pelos Portugueses em 1415. ocidental africana e conquistas no Norte de África.

EUROPA
N Açores,
N Diogo Silves, 1427

Flandres EUROPA Lisboa


Lagos
Veneza Ceuta, 1415
Madeira, Alcácer Ceguer, 1458
ÁSIA João Gonçalves Zarco e Tânger, 1471
Tristão Vaz Teixeira, 1418 Arzila, 1471
Ceuta Bartolomeu Perestrelo, 1420
Canárias
Cabo Bojador
ÍNDIA Gil Eanes, 1434
Rio do Ouro, Afonso Baldaia, 1436
Cabo Branco
Antão Gonçalves e
Nuno Tristão, 1441 Arguim, Nuno Tristão, 1443
Oaden
Tombuctu
ÁFRICA
Gana ÁFRICA 1000 km
Guiné
Cabo Verde,
Diogo Gomes e
Rota das especiarias
Escravos Luís de Cadamosto, Serra Leoa, Pedro de Sintra, 1460
Rota do ouro e dos escravos 1456-60
Mina, João de Santarém e Pero Escobar, 1471
Rotas mediterrânicas e atlânticas Ouro OCEANO
ATLÂNTICO
dos mercadores italianos Ilha de Fernando Pó, Fernando Pó, 1472
Especiarias Golfo da Guiné
Território muçulmano São Tomé e Príncipe, Cabo de Santa
João de Santarém Catarina
e Pedro Escobar,
Período henriquino 1471-1472
Conquistas de D. Afonso V
Período de arrendamento a Fernão Gomes
1000 km
Ĩ\U":U/&U:SMSU

Doc. 3
Doc. 4 D. Afonso V,
N
o Africano. Este rei de
Portugal arrendou os
descobrimentos a um
rico mercador de Lisboa,
Fernão Gomes, para
empenhar as suas forças
no Norte de África, onde
conquistou as cidades de
Tânger, Arzila e Alcácer
Ceguer.
OCEANO
ATLÂNTICO

OCEANO
0 2000 km ÍNDICO

1.1. Assinala no doc. 3, com as respetivas letras, os seguintes locais.


A – Ceuta. D – Serra Leoa.
B – Arguim. E – Cabo de Santa Catarina.
C – Mina.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 45


1.2. Identifica, com base no doc. 1, os produtos:

a) que chegavam a Ceuta.

b) que vinham da Índia para Ceuta e para a Europa.

1.3. Identifica, com base no doc. 2:

a) a primeira cidade conquistada pelos Portugueses no Norte de África.

b) o navegador que dobrou o cabo Bojador.

1.4. Risca as palavras/expressões erradas nas seguintes afirmações.


a) Em 1471, D. Afonso V conquistou Arzila / Ceuta e Tânger, cidades localizadas no Sul / Norte de
África.
b) Em 1460, os Portugueses já tinham chegado ao cabo de Santa Catarina / à Serra Leoa.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

46 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
04A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

E1 ͵ A EXPANSÃO PORTUGUESA SOB A DIREÇÃO DE D. JOÃO II


E A RIVALIDADE COM CASTELA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 14 e 15 do teu manual.

1. Observa com atenção os doc. 1 e 2.


Doc. 1 A divisão do mundo entre Portugal e Castela segundo os tratados de Alcáçovas e Tordesilhas. Com o
Tratado de Tordesilhas, Portugal e Espanha impuseram o princípio do mare clausum (mar fechado), impedindo os
outros países de navegarem nos mares e contactar com as terras e povos recém-descobertos ou a descobrir.
OCEANO GLACIAL ÁRTICO
Meridiano de Tordesilhas

Meridiano de Tordesilhas
(1494)

(1494)
N

AMÉRICA
EUROPA
DO NORTE ÁSIA
Lisboa
Sevilha
Paralelo de Alcáçovas Cairo Ormuz
ÍNDIA OCEANO
OCEANO Adém Goa
ÁFRICA Calecute PACÍFICO
ATLÂNTICO
Equador Zaire
Rio

Reino
0 3000 km BRASIL do Congo OCEANO
Escala ao nível do equador ÍNDICO

Viagens de Diogo Cão (1482-1486)


Viagens de Bartolomeu Dias (1487-1488)
Viagens de Afonso Paiva e Pero da Covilhã Cabo da
Boa Esperança
(1487-1488)
Viagens de Pero da Covilhã (1489-1492)
Cristóvão Colombo (1492)

Doc. 2

0 3000 km

1.1. Representa no doc. 2:


A – o paralelo definido no Tratado de Alcáçovas;
B – o meridiano definido no Tratado de Tordesilhas;
C – a rota de Bartolomeu Dias.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 47


1.2. Refere quem se destacou nos seguintes acontecimentos.
a) Recolha de informações sobre a navegação no oceano Índico.

b) Passagem do cabo da Boa Esperança.

c) Chegada às Antilhas (América).

2. Descobre a afirmação secreta organizando as seguintes expressões.

Portugal e Espanha em 1494, afirmou-se / Com Tratado de Tordesilhas, celebrado entre / uma a Portugal
e outra a Espanha. / o princípio do mare clausum. O mundo / ficou dividido em duas partes, pertencendo

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

48 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
05A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

E1 ͵ A EXPANSÃO NO REINADO DE D. MANUEL I: O CAMINHO MARÍTIMO


PARA A ÍNDIA E O BRASIL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 16 e 17 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 Descobertas do caminho marítimo para a Índia e do Brasil.


Meridiano de Tordesilhas

N EUROPA
Açores
Lisboa ÁSIA
Madeira
Canárias Cabo Bojador
Índia

Cabo Verde ÁFRICA


Santiago
Calecute
Congo
Melinde
BRASIL Mombaça
Va s c o d

AMÉRICA Angola
DO SUL Porto
Seguro Ga Moçambique
a

ma
, 149
7-1498
0
50
l, 1

ab
ra

Pedro Álvares C

1000 km

Doc. 2

1000 km

1.1. Representa, no doc. 2, as rotas de Vasco da Gama e de Pedro Álvares Cabral. Não te esqueças de
fazer a legenda do mapa!

1.2. Localiza no doc. 2, escrevendo o nome local correto:


a) Calecute;
b) Porto Seguro;
c) Cabo Bojador.
©ASA, H.8, Dossiê do Professor 49
1.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.
a) Para chegar de Lisboa a Porto Seguro / Calecute, Vasco da Gama navegou nos oceanos Pacífico
/ Atlântico e Índico / Ártico.
b) Em 1500, Vasco da Gama / Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3 As riquezas da Ásia.

E ao outro dia, o capitão-mor [Vasco da Gama] mandou um dos seus homens a Calecute, o qual foi
ter onde estavam dois mouros* de Tunes que sabiam falar castelhano e genovês. E perguntaram-
-lhe o que vínhamos buscar de tão longe.
E ele respondeu:
– Vimos buscar especiarias.
E depois de comer veio para os navios e trouxe com ele um daqueles mouros, o qual começou por
dizer:
– Muitos rubis, muitas esmeraldas.
Muitas graças deveis dar a Deus por vos trazer tanta riqueza.
Álvaro Velho, Roteiro da 1.a Viagem de Vasco da Gama, 1498 (adaptado).
* Povo muçulmano do Norte de África.

2.1. Refere que produtos foram os Portugueses buscar a Calecute.

3. Coloca por ordem cronológica os seguintes acontecimentos, numerando-os de 1 (o mais antigo)


a 4 (o mais recente).
a) Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
b) Vasco da Gama chega à Índia.
c) Vasco da Gama parte de Lisboa com destino à Índia por mar.
d) Pedro Álvares Cabral chega à Índia, depois de ter estado no Brasil.

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50 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E1 ͵ OS ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 18 e 19 do teu manual.

1. Observa com atenção os mapas A e B do doc. 1.


Doc. 1 A localização estratégica dos arquipélagos atlânticos.
A B

EUROPA EUROPA
N N
Açores

Madeira
Ormuz Ormuz

Arguim ÁFRICA Arguim ÁFRICA


Cabo Verde
Mina Mina

São Tomé São Tomé

Luanda Luanda
OCEANO OCEANO
ATLÂNTICO Sofala ATLÂNTICO Sofala

OCEANO OCEANO
ÍNDICO ÍNDICO
1000 km
1000 km

1.1. Assinala no mapa B, com um pequeno círculo e a respetiva letra:


A – Cabo Verde;
B – Açores;
C – Madeira.

2. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 A colonização da Madeira. Doc. 3 As capitanias do arquipélago da
Madeira.

O Infante D. Henrique lhe pôs o nome Capitania de


Tristão Vaz Teixeira Porto Santo
que agora tem de ilha da Madeira e di- N
Ponta Tristão
vidiu a capitania dela entre eles, como (Porto Moniz
em 1533) Capitania
ao presente está dando a Tristão Vaz de Bartolomeu
Perestrelo
Teixeira, por ser mais velho, a capitania
de Machico, e a João Gonçalves Zarco a
capitania do Funchal, em cuja companhia
Machico
ia Tristão Vaz, quando acharam as ditas
duas ilhas.
Capitania de
João Gonçalves Zarco Funchal 10 km
Gaspar Frutuoso, Saudades da Terra, Livro II, c. 1590
(adaptado).
Cana-de-açúcar Cereais Engenhos
Vinho Árvores de fruto de açúcar

2.1. Quem deu o nome à ilha da Madeira?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 51


2.2. A quem foram entregues as duas capitanias da ilha da Madeira?

2.3. Qual das capitanias foi entregue a Bartolomeu Perestrelo?

2.4. Quem “achou” a ilha da Madeira?

2.5. Que produtos foram explorados pelos Portugueses na Madeira?

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52 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E1 ͵ O IMPÉRIO PORTUGUÊS NOS SÉCULOS XV E XVI:


A COSTA AFRICANA E O ORIENTE

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 20 e 21 do teu manual.

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1
1.1. Identifica três locais importantes do impé-
EUROPA N rio português na costa ocidental africana.
Açores
Lisboa

Ceuta
Madeira Ormuz
Golfo
Ma

Cabo Pérsico
rV

Arguim
erm

Verde
Socotorá
elh

ÁFRICA
o

S. Jorge da
Mina

São Tomé Mombaça


e Príncipe
Luanda Quíloa
OCEANO
ATLÂNTICO
Sofala
OCEANO
1000 km
ÍNDICO

2. Observa com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 Francisco de Almeida, Doc. 3 D. Afonso de Albuquerque,
1.o vice-rei (governador) da Índia. 2.o vice-rei (governador) da Índia.
Conquistou as cidades de Goa,
Enquanto no mar for- Ormuz e Malaca (pontos-chave
des poderosos, tereis a para o domínio do
Índia por vossa. oceano Índico).

Carta de D. Francisco de
Almeida a D. Manuel I, 1508
(adaptado).

Não podereis reinar sobre um território


tão extenso colocando todo o poder no
mar. Não construir fortalezas é precisa-
mente o que desejam os Mouros.
Carta de D. Afonso de Albuquerque
a D. Manuel I, 1510 (adaptado).

2.1. Identifica quem terá defendido as seguintes ideias.


a) Considerava importante construir fortalezas –
b) Considerava fundamental dominar os mares –
c) Conquistou vários pontos-chave –

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 53


3. Lê com atenção o doc. 4.
Doc. 4 O império português do Oriente.

Tirando partido da sua poderosa armada naval, que assegurava o controlo das rotas marítimas, e
da edificação estratégica de fortalezas e feitorias, os Portugueses estabeleceram um monopólio
comercial que ia da costa oriental de África ao Japão, onde os primeiros contactos ocorreram em
1543. Entre as mercadorias da Ásia, as especiarias, as pedras preciosas, as porcelanas e as sedas
foram as mais procuradas. Cientes do valor dessas riquezas, os povos asiáticos apenas aceitavam
metais preciosos como forma de pagamento.

3.1. Completa os espaços do texto com os elementos corretos da chave.

• costa oriental de África • plantas tintureiras • Oriente • Japão


• sedas • especiarias • Ocidente • preciosas

Os Portugueses estabeleceram no a) um grande império comercial, que


se estendia da b) até ao c) . Entre os
principais produtos obtidos pelos Portugueses estavam as d) , as porcela-
nas, as pedras e) e as sedas.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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54 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E1 ͵ OS IMPÉRIOS PORTUGUÊS E ESPANHOL NOS SÉCULOS XV E XVI:


A AMÉRICA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 22 e 23 do teu manual.

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 As civilizações ameríndias
conquistadas pelos Espanhóis.
1.1. Quais foram as civilizações ameríndias conquistadas pelos
Espanhóis?

1.2. O que levou os Espanhóis a conquistar os territórios assi-


nalados no mapa?

2. Lê com atenção o doc. 2.


Doc. 2 A colonização do Brasil.

Em 1530, D. João III dividiu o Brasil em capitanias, que receberam colonos portugueses. Este
sistema não foi eficaz devido às rivalidades entre os capitães-donatários e aos constantes ataques
dos indígenas, por isso, em 1549, D. João III nomeou Tomé de Sousa como primeiro governador-
-geral do Brasil. Atribuiu-lhe poderes políticos e militares para promover a defesa, a colonização e
o desenvolvimento económico do território. O açúcar tornou-se rapidamente na principal produ-
ção, o que exigiu a construção de engenhos e muita mão de obra escrava trazida de África.

2.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) O arroz / açúcar tornou-se a principal produção do Brasil.
b) Para trabalhar nos engenhos do açúcar foi trazida muita mão de obra de África / da Ásia.

2.2. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos sobre a exploração do Brasil, nume-


rando-os de 1 (o mais antigo) a 3 (o mais recente).
a) D. João III nomeou Tomé de Sousa como governador-geral.
b) Chegada dos Portugueses ao Brasil.
c) D. João III dividiu o Brasil em capitanias.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 55


3. Observa com atenção os docs. 3 a 5.
Doc. 3 Doc. 4 Doc. 5

3.1. Relaciona as seguintes frases com os documentos apresentados.

a) Os Portugueses promoveram a evangelização dos povos indígenas.

b) Os Espanhóis exploraram intensamente o ouro e a prata na América.

c) Os Portugueses utilizaram africanos escravizados nos engenhos de açúcar.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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E1 ͵ O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL NO SÉCULO XVI:


O DOMÍNIO IBÉRICO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 26 e 27 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A primeira viagem
de circum-navegação (1519-1522).

N
Doc.2 As rotas do comércio intercontinental.
Morte de
OCEANO Espanha Magalhães,
ATLÂNTICO 27 de abril de 1521
N
OCEANO Filipinas
PACÍFICO OCEANO
ÍNDICO

Estreito de 4000 km
Magalhães Antuérpia
AMÉRICA Terra Nova
DO NORTE Açores Lisboa ÁSIA
Sevilha JAPÃO
Madeira Ormuz CHINA
Canárias
MÉXICO OCEANO Macau OCEANO
ATLÂNTICO Arguim ÍNDIA PACÍFICO
ÁFRICA
Serra Calecute
Leoa Mina Malaca Manila
PERU Melinde
Lima Cabo de
BRASIL Sta. Catarina Mombaça
Angola OCEANO Timor
Potosi
Salvador ÍNDICO
Moçambique
Meridiano de Tordesilhas

OCEANO AMÉRICA
PACÍFICO DO SUL Cabo da Boa
Esperança Rota do Cabo (Portugal)
Rotas atlânticas (Portugal)
Rotas atlânticas (Espanha)
Rotas do Extremo Oriente (Portugal)
Rota de Manila (Espanha)
Outras rotas espanholas
1000 km

Doc.3
1.1. Representa, no doc. 3:
N
a) a rota percorrida pela pri-
meira viagem de circum-na-
vegação.
b) a rota do Cabo.

1.2. Localiza no mesmo documen-


to a cidade de Antuérpia com
a letra A.

0 3000 km

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 57


2. Completa o texto abaixo com as palavras corretas da chave.

• asiático • Brasil • Portugal • África • africano


• Japão • Índia • América

A rota do Cabo ligava a) à b) , contornando o conti-


nente c) .

A rota atlântica portuguesa ligava a Europa à d) e ao e) .

3. Relaciona os elementos da coluna A com os elementos da coluna B.

Coluna A Coluna B

1. Especiarias •
2. Prata • • A. África
3. Açúcar • • B. América
4. Escravos • • C. Ásia
5. Sedas •

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58 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E1 ͵ O ENCONTRO DE CULTURAS E AS ALTERAÇÕES NA VIDA QUOTIDIANA


NOS SÉCULOS XV E XVI: O CONTRIBUTO PORTUGUÊS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 28 e 29 do teu manual.

1. Os docs. 1 a 5 representam fenómenos de aculturação. Identifica as áreas a que correspondem de acordo


com a chave.

A – Alimentação B – Arquitetura C – Arte D – Língua E – Missionação

Doc. 1 Igreja em Goa. Doc. 2 Palavras japonesas de origem


portuguesa.

botan – botão
saya – saia
kirishitan – cristão

Doc. 3 Biombo de arte namban. Doc. 4 Batata e milho.

Doc. 5 Padre jesuíta pregando junto de nativos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 59


2. Observa/lê com atenção os docs. 6 e 7.
Doc. 6 Pintura mexicana do século XVIII. Doc. 7 O intercâmbio cultural entre povos.

A aculturação também ocorreu atra-


vés da miscigenação, forçada ou
consentida. Na Índia, por exemplo,
ocorreram muitos casamentos de
portugueses com mulheres nativas.
A missionação, ação levada a cabo
por missionários para converter ou-
tros povos ao cristianismo, foi ou-
tra forma de intercâmbio entre os
povos.

2.1. Indica que fenómeno é ilustrado pelo doc. 6.


a) Missionação.
b) Miscigenação.

3. Descobre a frase mistério, organizando as seguintes expressões:

adaptação de elementos culturais de / A aculturação, ou / uma cultura por outra. / encontro de culturas,
resulta dos / culturas diferentes que se influenciam / mutuamente, levando à adoção, seleção e / con-
tactos entre pessoas de

Avaliação/sugestões de melhoria:

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60 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E2 ͵ O RENASCIMENTO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 36 e 37 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 1 O Renascimento. Doc. 2 A Europa do Renascimento.

O Renascimento foi um movimen-


to cultural que teve início na Itália
e marcou a Europa dos séculos XV
e XVI. Inspirou-se na cultura gre-
co-romana, procurando valorizar
o ser humano e fazendo dele o
centro das preocupações huma-
nas, o que se traduz no conceito
de antropocentrismo (antropos
= Homem + centro) diferente da
visão anterior que colocava Deus
no centro das preocupações do
ser humano – o teocentrismo
(teos = Deus + centro).

Doc. 3 Barra cronológica.

1300 1400 1500 1600

a) b)

c)

1.1. Identifica, com base nos docs. 1 e 2, três cidades localizadas na região em que teve início o Renas-
cimento.

1.2. Pinta, na barra cronológica, o período correspondente ao desenvolvimento do Renascimento.

1.3. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) O Renascimento inspirou-se na cultura greco-romana.
b) A valorização do ser humano é uma característica do teocentrismo.
c) O antropocentrismo coloca o ser humano no centro das preocupações humanas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 61


2. Lê com atenção o doc. 4.
Doc. 4 Lourenço de Médici, um governante de Florença que se destacou na prática do mecenato, apoiando as
artes e os artistas.

Lourenço de Médici favoreceu sempre os grandes génios, particularmente os nobres dotados para
as artes. Àqueles demasiado pobres assegurava os meios de vida e vestuário e concedia grandes
recompensas aos que, entre eles, realizavam os melhores trabalhos.
Giorgio Vasari, Vidas dos Mais Célebres Pintores..., séc. XVI (adaptado).

2.1. Transcreve a frase do doc. 4 que mostra que Lourenço de Medici garantia o sustento de muitos
artistas.

2.2. Que nome se dá a essa prática?

3. Sublinha as palavras relacionadas com os assuntos tratados nesta ficha.


a) Renascimento b) miscigenação c) Brasil d) antropocentrismo e) teocentrismo

Avaliação/sugestões de melhoria:

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62 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E2 ͵ A RENOVAÇÃO DA LITERATURA E DO CONHECIMENTO E O PAPEL DA IMPRENSA


NA SUA DIVULGAÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 38 e 39 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A cultura humanista. Doc. 2 Miguel de Cervantes
(1547-1616).
Ao mesmo tempo em que recuperavam os clássicos, au-
tores humanistas por toda a Europa, como Miguel de Cer-
vantes (Espanha), François Rabelais (França), Thomas More
(Inglaterra), Pico della Mirandola (Itália), Erasmo de Roter-
dão (Países Baixos) e Damião de Góis (Portugal), escreveram
obras importantes. Numa época de grande renovação literá-
ria, os humanistas redescobriram o valor do ser humano e
da vida terrena. As suas reflexões levaram-nos muitas vezes
a criticar a sociedade em que viviam. A cultura humanista
trouxe uma nova forma de ver o mundo e o gosto pelo estudo
da Natureza. Ao contrário do que acontecera na Idade Média,
os humanistas privilegiaram a observação, a experiência, a
razão e o espírito crítico em relação a tudo o que os rodeava.

1.1. Assinala com um X as frases ou expressões que pertencem ao modelo humanista.


a) Criticar a sociedade.
b) Ignorar o estudo da Natureza.
c) Aceitar tudo o que está escrito.
d) Valorizar a experiência.

1.2. Podemos considerar como verdade a afirmação de que o humanismo ocorreu um pouco por toda
a Europa? Porquê?

1.3. Sublinha a palavra que completa corretamente a afirmação: Os humanistas eram


a) políticos b) mercadores c) escritores d) guerreiros

2. Lê/observa com atenção os docs. 3 a 5.


Doc. 3 O heliocentrismo de Copérnico.

Após longas pesquisas, estou enfim convencido de que: o Sol é uma estrela fixa, cercada de plane-
tas que giram à sua volta, e de que ele é o centro, a fonte de luz e calor.
Nicolau Copérnico, Os Movimentos dos Corpos Celestes, 1543 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 63


Doc. 4 Esquema da teoria geocêntrica. Doc. 5 Esquema da teoria heliocêntrica.

2.1. Indica qual das teorias representadas nos docs. 4 e 5 defendia que o Sol era o centro do Universo.

2.2. Refere, em relação à teoria que identificaste na resposta à questão anterior:


a) o seu autor.

b) o que levou o seu autor a formular essa teoria.

3. Observa/lê com atenção os docs. 6 e 7.


Doc. 7 A imprensa permitiu
produzir mais livros a preço mais
Doc. 6 Copista medieval. Na Idade Média, os livros baixo, tornando-os mais acessíveis
eram escritos à mão. para as pessoas.

3.1. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) A imprensa facilitou a divulgação dos livros dos humanistas.
b) Utilizando a técnica ilustrada no doc. 6 os livros ficam mais baratos.
c) Com a imprensa aumentou muito o número de livros.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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64 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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13A Nome:
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E2 ͵ A ARTE RENASCENTISTA: A ARQUITETURA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 40 a 43 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 a 4.


Doc. 1 Templo grego – Templo de Doc. 2 Templo romano – Templo de Ísis, Pompeia (Itália).
Atena Nike, Atenas (Grécia).
Colunas

Frontão
triangular

Arcos de volta
perfeita

Pilastra

Doc. 3 Elementos estruturais da arquitetura Doc. 4 Igreja do Santíssimo Redentor, 1592,


renascentista (esquema de um edifício em corte). de Palladio, em Veneza, Itália.

Lanternim
A

Cúpula

Arco B
de volta
perfeita
Balaustrada

Abóbada
de berço Pilastra C
Cornija
Friso
D

Frontão
triangular
Colunas E

F
G

1.1. Faz a legenda do doc. 4.

A– D– F–
B– E– G–
C–

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 65


1.2. Menciona:

a) dois elementos arquitetónicos utilizados na arquitetura romana, de influência grega.

b) quatro elementos arquitetónicos utilizados na arquitetura renascentista, de influência grega ou


romana.

2. Observa com atenção os docs. 5 e 6. Doc. 6 Catedral de Chartres, França.

Doc. 5 Basílica de São Pedro, Vaticano.

2.1. Qual dos monumentos:

a) ilustra a arquitetura renascentista?

b) reforça mais a ideia de horizontalidade?

Avaliação/sugestões de melhoria:

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66 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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14A Nome:
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E2 ͵ A ARTE RENASCENTISTA: A ESCULTURA E A PINTURA RENASCENTISTAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 45 a 48 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 A escultura renascentista.

Na escultura, a ideia clássica de que o corpo humano era um reflexo da beleza divina e o desejo de
representação da perfeição humana levaram ao ressurgimento do nu, em esculturas em mármore
e em bronze. De acordo com o naturalismo, as figuras apresentavam grande rigor anatómico1,
expressividade, proporcionalidade e um efeito de movimento natural.
1
Refere-se à forma pormenorizada e rigorosa como é representado o corpo humano.

Doc. 2 Estátuas colunares do portal oeste Doc. 3 David, de Miguel Ângelo,


da Catedral de Chartres, c. 1145-1155. 1501-1504.

1.1. Qual dos documentos ilustra a escultura renascentista?

1.2. Completa as afirmações com o número do documento que lhe corresponde.


a) A escultura que mais facilmente poderia ser transportada para a praça de uma cidade é a que
está representada no documento .
b) A escultura que transmite de forma mais acentuada a ideia de verticalidade é a que está repre-
sentada no documento .
c) Das duas esculturas, só a representada no documento é independente da arquitetura.
d) A escultura que sugere melhor a ideia de movimento é a representada no documento .
e) A escultura que revela maior rigor anatómico é a representada no documento .
f) A escultura em que a figura humana é representada nua é a representada no documento .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 67


2. Observa/lê com atenção os docs. 4 a 9.
Doc. 4 A pintura renascentista.

Os pintores renascentistas criaram a ilusão de profundidade com a aplicação das regras da pers-
petiva, envolvendo as figuras em jogos de luz e sombra e esbatendo ou degradando as cores
(sfumato). Introduziram a paisagem nas suas obras, ainda que imaginada, e privilegiaram o natu-
ralismo, o equilíbrio e a composição geométrica.
Os temas mais representativos são a mitologia greco-romana, os temas bíblicos, o quotidiano e
o retrato.

Doc. 5 A Virgem dos Rochedos, Doc. 6 O Nascimento de Vénus, de Sandro Botticelli, c. 1483. Representa a
Leonardo da Vinci, 1483 a 1486. deusa romana Vénus emergindo do mar.

Doc. 7 Quadrado. Doc. 8 Pirâmide. Doc. 9 Círculo.

2.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Nos docs. 5 e 6, a ideia de profundidade foi criada com recurso à tinta / técnica da perspetiva.
b) Nos docs. 5 e 6, as cores que representam o que está mais próximo de nós, são mais claras / escuras.
c) Outra característica da pintura renascentista que observamos nos docs. 5 e 6, é a presença /
ausência da Natureza.

2.2. Completa o quadro que se segue.

Documento Tema Forma que enquadra as figuras centrais


a) b) Pirâmide
c) Bíblico d)

Avaliação/sugestões de melhoria:

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68 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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15A Nome:
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Class.:

E2 ͵ O MANUELINO E A ARTE RENASCENTISTA EM PORTUGAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 48 a 51 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 O estilo manuelino. Doc. 2 Janela da Sala do Capítulo do Convento de


Cristo, em Tomar.
Durante o reinado de D. Manuel I,
começaram a ser associados à de- A B
coração naturalista (folhas, raízes, C
troncos, animais) dos edifícios de
estrutura gótica elementos decora-
tivos marítimos (barcos, conchas,
cordas, nós, redes) e os símbolos
associados ao poder do rei (cruz
D
da Ordem de Cristo, o escudo real e
esfera armilar). Assim nasceu o ma-
nuelino.

1.1. Identifica, com a ajuda do doc. 1, os elementos


decorativos assinalados no doc. 2.
A–
B–
C–
D–

1.2. Seleciona a frase que melhor caracteriza o estilo manuelino.

a) Estilo arquitetónico predominante no reinado de D. João II.

b) Estilo decorativo predominante no reinado de D. Manuel I.

c) Estilo arquitetónico predominante no reinado de D. Manuel I.

1.3. A que estilo arquitetónico foram associados os elementos do estilo manuelino?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 69


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Igreja da Graça, projetada por Miguel de Doc. 4 Santo António Pregando aos Peixes,
Arruda, em Évora, 1511. Garcia Fernandes, c. 1535.

2.1. Completa a frase.

O estilo arquitetónico do edifício apresentado no doc. 4 é renascentista porque nele podemos


observar a) , frontões e b) de volta perfeita.

2.2. Assinala com um X as características que observas na pintura representada no doc. 4.


a) Presença de elementos da Natureza.
b) Degradação da cor.
c) Ausência da ideia de profundidade.
d) Aplicação da técnica da perspetiva.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

70 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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Turma: Class.:

E2 ͵ A CRISE DA IGREJA CATÓLICA E A REFORMA PROTESTANTE

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 52 e 53 do teu manual.

1. Lê com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1

A corrupção e o comportamento imoral de muitos elementos do clero, incluindo o próprio papa,


vivendo desviados dos valores cristãos, luxuosamente e com amantes e filhos, contribuíram para a
crise que a Igreja Católica viveu no século XVI. Esta crise pôs fim à unidade religiosa que se vivia na
Europa com o surgimento das Igrejas Protestantes: a Luterana, fundada por Lutero, a Calvinista
criada por João Calvino, e a Anglicana, fundada por Henrique VIII.

Doc. 2 O comportamento do clero. Doc. 3 As críticas de Lutero à venda das indulgências1.

Abram agora os olhos e vejam se, sob Tese 86 – Porque é que o papa, cuja fortuna é maior
o pretexto de ter criadas, certos pa- do que a de qualquer Creso2, não prefere construir
dres não adquiriram o costume de ter a Basílica de São Pedro de seu próprio bolso em vez
amantes? de o fazer com o dinheiro de cristãos pobres?
Jean Charlier, teólogo francês Martinho Lutero, 95 Teses contra as Indulgências, 1517
do século XV (adaptado). (adaptado).
1
perdão dos pecados; 2 Rei conhecido pela sua grande riqueza.

1.1. Refere, com base no doc. 2:


a) que crítica é feita aos padres.

b) que pretexto utilizavam os padres para tentar escapar às críticas.

1.2. Refere, com base no doc. 3:


a) para que queria o papa o dinheiro da venda das indulgências.

b) o que sugere Lutero ao papa para substituir a venda das indulgências.

1.3. Risca a palavra errada nas seguintes afirmações.


a) A vida de pobreza / luxo que levavam muitos elementos do clero, contribuiu para a crise na
Igreja Católica.
b) A crise da Igreja Católica contribuiu para a unidade / divisão religiosa na Europa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 71


2. Observa com atenção os docs. 4 e 5.
Doc. 4 A Europa após a Reforma Protestante. Doc. 5

Católicos
NORUEGA
PROTESTANTES N SUÉCIA N
Luteranos ESCÓCIA
Calvinistas Edimburgo Mar
Anglicanos do Norte Mar
Báltico Mar
IRLANDA DINAMARCA do Norte
RÚSSIA
INGLATERRA A Mar
SSI
Henrique
Heenrique VIII
en VI PAÍSES P RÚ Báltico
Londres BAIXOS Lutero
POLÓNIA
Wittenberg
OCEANO
ATLÂNTICO
Paris Worms BOÉMIA
Spira OCEANO
Viena
FRANÇA Augsburgo
SUÍÇA ÁUSTRIA ATLÂNTICO
Genebra Trento
Hu
gu Cal i o
Calvino
en
ot
es
PORTUGAL Madrid IM
OT PÉR
OM IO
Lisboa AN
ESPANHA Roma O

Mar Mediterrâneo
Mar Mediterrâneo
500 km
500 km

2.1. Pinta no doc. 5, com base no doc. 4, as regiões da Europa onde se implantou o luteranismo.

2.2. Identifica as outras duas religiões protestantes que surgiram no século XVI.

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72 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E2 ͵ A REFORMA INTERNA DA IGREJA CATÓLICA E A CONTRARREFORMA:


O EXEMPLO IBÉRICO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 54 e 55 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 A Reforma e a Contrarreforma da Igreja Católica.

Entre 1545 e 1563, as autoridades da Igreja Católica reuniram-se no Concílio de Trento para dis-
cutir a crise que se vivia. Foram tomadas medidas para levar a cabo uma reforma interna, mas
também uma efetiva Contrarreforma, um movimento religioso da Igreja Católica para combater o
avanço do protestantismo, que utilizou diversos meios repressivos como a Inquisição, que perse-
guia e punia os que tivessem ideias diferentes da Igreja Católica, e o Index, rol de livros cuja leitura
era proibida aos católicos.
Em Portugal, o principal alvo da Inquisição foram os cristãos-novos, judeus obrigados a converter-
-se ao cristianismo para não terem de abandonar o país, quando D. Manuel I ordenou a expulsão
dos judeus de Portugal.

Doc. 2 Condenação à morte na fogueira. Muitos dos condenados Doc. 3 A expulsão dos judeus no reinado de D. Manuel I.
eram cristãos-novos acusados de praticar o judaísmo. Muitas
mulheres eram acusadas de serem bruxas ou feiticeiras.

Pintura de Roque Gameiro, 1917

1.1. Completa o esquema.

Concílio de Trento
(1545-1563)

Medidas tomadas

Reforma a) b)

c) Index

1.2. Identifica a instituição responsável por condenações como a representada no doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 73


1.3. Quem eram as vítimas da Inquisição?

1.4. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) D. Manuel I ordenou a expulsão dos judeus de Portugal, tendo todos eles saído do país.
b) D. Manuel I ordenou a expulsão dos judeus de Portugal, mas muitos ficaram, tendo-se
convertido ao cristianismo.
c) Para proibir aos católicos a leitura de livros contrários à sua doutrina, a Igreja Católica
criou o Index.
d) D. Manuel I ordenou a expulsão dos cristãos-novos.

2. Descobre a frase mistério ordenando as seguintes expressões.

a Universidade de Évora. / povos na África, na América e no Oriente. / A Companhia de Jesus também /


Também atuaram no campo do ensino, construindo / foi importante na Contrarreforma, pois / escolas e
dirigindo universidades, como / os seus missionários evangelizaram

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74 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVI

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 64 e 65 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs 1 e 2.

Doc. 1 A crise do império português na segunda metade do século XVI.

Na segunda metade do século XVI, o império português enfrentou vários problemas:


– os muçulmanos conseguiram reativar as rotas do Levante pelas quais voltaram a competir com
os Portugueses no transporte de produtos orientais para a Europa;
– o aumento do número de ataques a navios portugueses que transportavam grandes riquezas da
Índia e do Brasil, por piratas e também por corsários apoiados pela França, pela Holanda e pela
Inglaterra, em defesa do mare liberum, expressão em latim que significa “mar livre” (princípio)
que defende que todos os povos têm a liberdade de navegar pelos mares e oceano);
– o aumento dos naufrágios, por sobrecarga, ataques inimigos e carga mal acondicionada;
– o aumento da corrupção.

Doc. 2

Antuérpia
Veneza
Lisboa
Sevilha China
Tânger
Ormuz Índia
OCEANO Bombaim Macau OCEANO
Antilhas ATLÂNTICO Goa PACÍFICO
OCEANO
Guiné
PACÍFICO Filipinas
Mina Malaca
Ceilão
Naufrágios
Pernambuco Angola
Ataques de corsários Peru Timor
Brasil OCEANO
Rota do cabo
Rio de Janeiro ÍNDICO
Rotas do Levante Moçambique
Domínios portugueses
Domínios espanhóis
Ataques franceses
Ataques holandeses
0 3000 km
Ataques ingleses Escala ao nível do Equador

1.1. Indica os locais onde se davam:


a) mais naufrágios.

b) mais ataques de piratas.

1.2. Em qual rota aconteciam os naufrágios?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 75


1.3. Que cidades eram ligadas pela rota do Cabo?

1.4. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) Na segunda metade do século XVI, os muçulmanos reativaram a rota do Cabo.
b) A Inglaterra, a Holanda e a França defendiam a liberdade de navegação dos mares.
c) Os Holandeses, os Franceses e os Ingleses atacavam territórios do império português.
d) Uma das causas dos naufrágios era a sobrecarga dos navios.

1.5. Completa o texto que se segue utilizando as palavras do quadro.

• Holandeses • corrupção • corsários • naufrágios • XVI • Levante

Em meados do século a) , o comércio português na Ásia enfrentou grandes


dificuldades. As causas foram várias: a b) na administração portu-
guesa, a reanimação das rotas do c) , as perdas provocadas pelos
d) , devidos às tempestades, a ataques de piratas, de e)
de povos inimigos e a concorrência dos f) e dos Ingleses.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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76 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ A UNIÃO IBÉRICA E O DOMÍNIO ESPANHOL NA SEGUNDA


METADE DO SÉCULO XVI

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 68 e 69 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 1 D. Sebastião (1554-1578). Doc. 2 Promessas de Filipe II de Espanha nas Cortes de Tomar em 1581.
Morreu na Batalha de Alcácer
Quibir, no Norte de África, sem
– Portugal e Espanha continuariam cada um com a sua língua,
deixar descendentes para assegurar
leis, costumes e moeda.
a continuação da dinastia. Sucedeu-
-lhe o Cardeal D. Henrique, já idoso – Portugal e as suas colónias seriam sempre governados por
e também sem descendentes, que portugueses e que estes poderiam fazer comércio nos terri-
morreu em 1580. tórios espanhóis.

Doc. 3 Filipe II de Espanha. Aclamado


rei de Portugal nas Cortes de Tomar,
deu início a uma monarquia dual, por
ser rei de dois reinos, os de Portugal e
Espanha.

Prometo que Portugal


continuará a ter
a sua a) ,
as suas b) ,
e a sua c) ,

1.1. Onde morreu o rei D. Sebastião?

1.2. Porque é que a morte de D. Sebastião provocou um grave problema de sucessão ao trono de
Portugal?

1.3. Onde foi aclamado rei de Portugal Filipe II de Espanha?

1.4. Completa o balão de fala de Filipe II de Espanha nas Cortes de Tomar.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 77


2. Observa com atenção os docs. 4 e 5.
Doc. 4 O império espanhol após a União Ibérica.

Açores
Lisboa
Madeira Sevilha China
Vice-Reino de Ningpo
Nova Espanha OCEANO Ormuz Índia
San Agustin
Cuba ATLÂNTICO Canárias Lipatán Ghangchou
Guadalajara Bombaim Macau
Hispaniola Arguim
Veracruz Cabo Goa Fai-fo
Verde Calecute Jafna Filipinas
Cartagena Mina Socotorá Malaca
Mitombo
Archin Manado
Guayaquil São Salvador Singapura
São Tomé
Luanda Zanzíbar Macassa
Bahia
Callao
OCEANO Brasil Moçambique
Lima
PACÍFICO Santa Sofala Sena
OCEANO
N
Vice-Reino Rio de Janeiro Helena ÍNDICO Flandres
0 500 km
do Peru Ducado do
Buenos Aires Luxemburgo
OCEANO Franco-Condado
Império de Filipe II antes da incorporação de Portugal ATLÂNTICO Milanês
0 3000 km Império Português incorporado em 1580 Co
Reino roa Reino
Principais estabelecimentos da monarquia hispânica de sd
Escala ao nível do Equador e Ca de
Portugal stela
e Ar Nápoles
agã
Mar Mediterrâneoo
Ceuta Orán
Doc. 5 O império espanhol após a União Ibérica.

OCEANO
ATLÂNTICO

OCEANO
PACÍFICO OCEANO
N
ÍNDICO
0 500 km

OCEANO
ATLÂNTICO
0 3000 km

Escala ao nível do Equador

Mar Mediterrâneo

2.1. Representa no doc. 5 o império espanhol, de acordo com o que se observa no doc. 4.

3. Assinala com um X a afirmação verdadeira.


a) A aclamação de Filipe II de Espanha como rei de Portugal nas Cortes de Tomar pôs fim
à União Ibérica.
b) A aclamação de Filipe II de Espanha como rei de Portugal nas Cortes de Tomar deu início
à União Ibérica, sob a forma de uma monarquia dual.
c) A subida ao trono do cardeal D. Henrique nas Cortes de Tomar deu início à União Ibérica,
sob a forma de uma monarquia dual.
d) A subida ao trono do cardeal D. Henrique nas Cortes de Tomar deu início à União Ibérica,
sob a forma de uma monarquia dual.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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78 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ OS NOVOS IMPÉRIOS COLONIAIS DOS SÉCULOS XVII E XVIII

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 70 e 71 do teu manual.

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A formação de novos impérios coloniais.

Na segunda metade do século XVI, a Holanda, a Inglaterra e a França, países do Norte da Europa,
tinham boas condições económicas e meios navais para concorrer comercialmente com os países
ibéricos. Procuraram então construir os seus impérios atacando e apoiando os ataques dos corsá-
rios a navios dos países ibéricos em defesa da liberdade de circulação nos mares (mare liberum)
para contestarem o princípio do mare clausum, que dava a Portugal e Espanha o exclusivo da
navegação no Atlântico Sul, Índico e Pacífico.

Doc. 2

Terá uma só nação o direito de proibir às outras vender, trocar ou entrar em relação com outros
povos? Demonstrámos que nem uma nação nem um indivíduo podem estabelecer um direito de
propriedade exclusiva sobre os mares.
Hugo Grócio, Mare Liberum, 1609 (adaptado).

1.1. Atribui um dos seguintes títulos ao doc. 2, em função do seu conteúdo.


• A defesa do mare clausum (mar fechado) • A defesa do mare liberum (mar livre)
• A defesa do mare nostrum (o nosso mar)

1.2. Identifica os países que se manifestavam contra a política de mare clausum.

1.3. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) Portugal e outros países do Norte da Europa concorriam comercialmente com Espanha.
b) Pela teoria do mare clausum, só Portugal e Espanha podiam navegar no Atlântico Sul.
c) Pela teoria do mare liberum, todos os povos podiam navegar nos oceanos Atlântico,
Índico e Pacífico.
d) Espanha e outros países do Norte da Europa concorriam comercialmente com Portugal.

1.4. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) A Holanda, a Inglaterra e a França concorriam comercialmente com os países nórdicos / ibéricos.
b) Nos ataques aos navios portugueses, os corsários eram apoiados pela Espanha / Holanda, pela
Inglaterra e pela França.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 79


2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Os impérios coloniais no século XVIII. Doc. 4

AMÉRICA Reino Unido N N


Holanda ÁSIA
Nova França EUROPA
França Japão
Louisiana Portugal Espanha
China
OCEANO
Nova ATLÂNTICO Índia
Espanha Arábia Filipinas
ÁFRICA
Suriname Etiópia
Ceilão Bornéu
Granada
OCEANO Brasil Sumatra Nova OCEANO
PACÍFICO Guiné PACÍFICO
Peru Madagáscar
OCEANO OCEANO OCEÂNIA OCEANO
ATLÂNTICO OCEANO
ÍNDICO ATLÂNTICO ÍNDICO
Território português Território inglês
Território espanhol Território holandês
0 3000 km Território francês 0 3000 km

2.1. Identifica os principais impérios representados no doc. 3, para além do português e espanhol.

2.2. Pinta no doc. 4, com uma cor à tua escolha, o império inglês.

3. Lê com atenção o doc. 5.


Doc. 5 As novas instituições comerciais e financeiras.

O sucesso da Holanda e da Inglaterra deveu-se também à sua burguesia urbana ativa e empreen-
dedora, que tinha forte intervenção política, valorizava o trabalho e reinvestia os lucros obtidos.
Para gerir este capitalismo comercial, criaram companhias de comércio que detinham o mono-
pólio sobre determinadas regiões ou produtos, bancos e bolsas de valores, onde se compravam e
vendiam ações das companhias ou empresas.

3.1. Liga por uma linha os elementos da colunas A aos da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Associação de comerciantes com o


A. Bolsa de valores • mesmo objetivo e as mesmas formas de
organização.
• 2. Sistema económico baseado na obtenção
B. Companhia de comércio • de lucros e na acumulação de riquezas
através do comércio.
• 3. Instituição onde se compram e vendem
C. Capitalismo comercial • ações e títulos, ou seja, pequenas partes
das empresas.

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80 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ PORTUGAL NO SÉCULO XVII: A VIRAGEM ATLÂNTICA E A RESTAURAÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 72 e 73 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O comércio triangular português.

Os Portugueses desenvolveram no Brasil a produção de açúcar, em torno da qual se organizou o


comércio triangular: de Lisboa, partiam navios carregados de tecidos, objetos em vidro ou em
metal rumo à costa africana, onde trocavam esses produtos por escravos; de África, navios ne-
greiros seguiam para o Brasil onde os escravizados eram vendidos para trabalhar nos engenhos
e nas plantações; do Brasil, partiam rumo a Lisboa navios carregados de açúcar e tabaco, depois
vendidos nos mercados europeus.

Doc. 2 O funcionamento da rota triangular portuguesa.

3
a)
C
b)

A
c)
2 1

Rotas
0 3000 km Territórios portugueses

1.1. Identifica os seguintes elementos representados no doc. 2.

a) Os oceanos assinalados com os números 1, 2 e 3.

b) Os principais produtos que circulavam nas rotas a), b) e c).

c) Os territórios assinalados com as letras A, B e C, utilizando os seguintes conceitos: Portugal, Brasil


e África.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 81


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Cronologia. Doc. 4 Revolta do Manuelinho num painel de
azulejos na estação de Évora.
1599 – Nomeação de espanhóis para o Conselho de
Portugal.
1622 – Uma força anglo-persa conquista Ormuz.
1624 – Os Holandeses conquistam a Baía, no Brasil.
1628 – Lançamento do real de água, imposto muito
contestado.
1631 – Subida de impostos.
1634 – A duquesa de Mântua torna-se vice-rainha
de Portugal.
1637 – Revolta do Manuelinho, em Évora (o objetivo
foi protestar contra o aumento de impostos).
1637-38 – Os Holandeses ocupam a Mina e Arguim.
1639 – Portugueses recrutados para o exército
espanhol.

2.1. Refere três acontecimentos da cronologia que provocaram o descontentamento dos Portugueses
com a União Ibérica.

2.2. Que grupo social se revoltou no acontecimento ilustrado no doc. 4?

2.3. Justifica a existência do painel de azulejos representado no doc. 4 na cidade de Évora.

2.4. Descobre como terminou a União Ibérica, organizando as seguintes expressões.


D. João, duque de Bragança, / A União Ibérica terminou no / um grupo de nobres portugueses /
dia 1 de dezembro de 1640, quando / recuperado a independência política total. / tomou o poder,
aclamando rei / como D. João IV, tendo Portugal

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O/A Prof.

82 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: O ABSOLUTISMO RÉGIO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 74 e 75 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 O Antigo Regime.

Entre os séculos XVI e XVIII, a maioria dos países europeus tinha uma organização política, econó-
mica e social com características específicas comuns entre si. Os mentores das revoluções liberais,
que estudarás mais adiante, chamaram a este período Antigo Regime. No plano político, o Antigo
Regime caracterizou-se pela afirmação do absolutismo régio, regime político que defendia que o
poder era dado por Deus aos reis e por isso os reis absolutos tinham todos os poderes do Estado
– faziam as leis (poder legislativo), governavam (poder executivo) e aplicavam a justiça (poder ju-
dicial) – e definiam e orientavam a economia e a administração. Para mostrarem todo o seu poder,
os reis absolutos vestiam-se luxuosamente e moravam em grandes palácios, ricamente decorados
e mobilados.

Doc. 2 Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, em França. Doc. 3 Luís XIV (1638-1715). Rei de França
Mandado construir pelo rei Luís XIV, que nele morou a partir e Navarra de 1643 até à sua morte, foi o
de 1682 até à sua morte. O palácio é o símbolo máximo do maior exemplo de rei absoluto.
absolutismo em França, ocupando uma área de 830 hectares,
com centenas de salas, quartos e outras divisões.

1.1. Assinala com um X os poderes que tinha o rei Luís XIV.


a) Executivo (governava). d) Legislativo (fazia as leis).
b) Dirigia a economia. e) Dirigia a administração.
c) Judicial (aplicava a justiça).

1.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Os docs. 2 e 3 mostram o poder / a fraqueza e a pobreza / riqueza do rei Luís XIV.
b) Luís XIV foi um rei liberal / absoluto.
c) Luís XIV morou no Palácio de Versalhes durante parte do / todo o seu reinado.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 83


1.3. Que nome se dá ao regime político estabelecido por Luís XIV?

1.4. Segundo os defensores do regime político que identificaste na resposta à questão anterior, quem
dava o poder aos reis?

1.5. Por que nome ficou conhecido o período da história europeia marcado pelo absolutismo régio?

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

84 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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23A Nome:
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N.0: Turma:
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Class.:

F1 ͵ O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: A MANUTENÇÃO


DA SOCIEDADE DE ORDENS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 76 e 77 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Doc. 2 As três ordens ou estados sociais.

No Antigo Regime, a sociedade encontrava-se dividi-


da em estados ou ordens sociais: a nobreza, o clero e
o povo. Cada um destes grupos tinha o seu estatuto
próprio, as suas funções, os seus privilégios, direitos
e obrigações, formando uma sociedade de ordens.
A nobreza e o clero eram as ordens com mais pri-
vilégios – em geral, não pagavam impostos, bene-
ficiavam de muitas regalias e, apesar de serem uma
pequena parte da população, detinham mais de me-
tade das propriedades e os cargos mais importantes
na governação do reino e na Igreja.
O povo ou terceiro estado, que representava a gran-
de maioria da população, tinha poucos privilégios e
muitos deveres.

1.1. Dá um título ao doc. 1.

1.2. Identifica as ordens sociais representadas no doc. 2.

1.3. Sublinha os elementos que te permitiram identificar a ordem social a que pertencia cada um dos
homens representados no doc. 2.
a) A roupa b) A língua c) O chapéu d) O calçado e) Os instrumentos que seguram ou carregam
f) O cabelo g) O lugar que cada um deles ocupa na imagem

1.4. Quais são as ordens mais privilegiadas?

1.5. Qual é a ordem menos privilegiada?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 85


2. Lê/observa com atenção os doc. 3 e 4.
Doc. 3 A estratificação social. Doc. 4 Um membro da nobreza
de toga.
Dentro de cada ordem social havia grupos com importância e
funções bem diferentes.
– A nobreza estava dividida em nobreza de espada (famílias
mais ricas e antigas que desempenhavam muitas vezes fun-
ções militares), nobreza de toga (altos funcionários e magis-
trados, muitos deles antigos burgueses que ascenderam à
nobreza) e a nobreza de província (administravam domínios
senhoriais, longe da corte).
– O clero dividia-se em dois grupos, o clero secular e o clero
regular.
– O povo: composto por burguesia, artífices, camponeses,
entre outros

2.1. Quais as funções desempenhadas pelos membros do grupo social a que pertence a pessoa repre-
sentada no doc. 4?

2.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Alguns dos elementos do grupo social representado no doc. 4 foram, antes de ser nobres, cam-
poneses / burgueses.
b) O grupo mais importante da nobreza era a nobreza de espada / província.

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86 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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24A Nome:
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F1 ͵ O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: A ECONOMIA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 78 e 79 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 A agricultura no Antigo Regime.

Ao longo ao Antigo Regime, a agricultura continuou a ocupar a larga maioria da população ativa e a
ser a base da economia. Apesar de ter registado progressos em algumas regiões da Europa, a agri-
cultura continuou a apresentar uma fraca produtividade, devida sobretudo ao recurso a técnicas
e instrumentos rudimentares e baseando-se na utilização de muita mão de obra.
O comércio, sobretudo o colonial, desenvolveu-se e fez aumentar a procura de produtos para
alimentar as crescentes trocas comerciais, o que contribuiu para a criação de manufaturas de
calçado, ferramentas e tecidos.

Doc. 2 Os Ceifeiros, 1565, Pieter Bruegel, o Velho. Doc. 3 Manufatura de tapeçarias francesa
do século XVIII.

1.1. Qual é a atividade económica que está representada:

a) no doc. 2?

b) no doc. 3?

1.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) A atividade representada no doc. 2 recorre a técnicas avançadas / rudimentares.
b) A maioria da população europeia trabalhava na atividade representada no doc. 3 / doc. 2.
c) O crescimento do comércio nacional / colonial foi o que mais contribuiu para o desenvolvimento
da atividade representada no doc. 3.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 87


2. Lê/observa com atenção os docs. 4 e 5.
Doc. 4 O mercantilismo.

A competição económica entre os países europeus levou alguns deles a pôr em prática o mercan-
tilismo, como forma de protegerem as suas atividades económicas. Em França, o responsável pela
sua teorização e aplicação foi Colbert, ministro de Luís XIV. Esta doutrina económica defende que
a riqueza de um país depende do ouro e prata que tiver nos seus cofres e para o obterem e defen-
dem a criação de manufaturas para diminuírem as importações e aumentarem as exportações e,
dessa forma, terem uma balança comercial positiva que faça entrar o dinheiro no país.

Doc. 5ഩBalanças comerciais.

IMPO
RTAÇ ÕES
ÕES RTAÇ
IMPORTAÇÕES EXPO
EXPO EXPORTAÇÕES
RTAÇ ÕES
ÕES RTAÇ
IMPO

POSITIVA / FAVORÁVEL EQUILIBRADA NEGATIVA / DEFICITÁRIA

2.1. Qual das balanças comerciais representadas corresponde ao principal objetivo do mercantilismo?
Explica porquê.

2.2. Assinala com um X a opção que completa corretamente a seguinte afirmação.


O mercantilismo é
a) uma doutrina política.
b) uma doutrina social.
c) uma doutrina económica.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

88 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
25A Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

F1 ͵ O ANTIGO REGIME EM PORTUGAL: SOCIEDADE, ECONOMIA E PODER POLÍTICO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 80 e 81 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 As primeiras medidas mercantilistas em Portugal.

Por volta de 1675, durante a regência de D. Pedro II, Portugal atravessou uma grave crise econó-
mica quando o preço do açúcar, uma das principais riquezas portuguesas baixou muito. Portugal
passou a ter uma balança comercial deficitária (negativa). Para resolver o problema, o ministro
D. Luís de Meneses, conde da Ericeira, mandou criar manufaturas têxteis, metalúrgicas e vidrei-
ras, que favoreceu com a isenção do pagamento de impostos, e contratou técnicos estrangeiros.
Também foram aprovadas leis protecionistas, as Pragmáticas, que proibiam o uso de artigos de
luxo vindos do estrangeiro. Estas medidas equilibraram a balança comercial portuguesa.

Doc. 2 Preço da arroba do açúcar em Doc. 3 As Pragmáticas [leis].


réis. O açúcar era uma das principais
riquezas portuguesas no século XVII.
Dom Pedro, por Graça de Deus,
Réis Príncipe de Portugal e dos Algarves.
4000
3500 Nenhuma pessoa se poderá vestir
3000 de pano, voltas de renda, cintos e
2500 chapéus, que não sejam feitos nes-
2000
te reino.
1500 Pragmática de 1677 (adaptado).
1000
500

1650 1659 1668 1688 Anos

1.1. Como evoluiu o preço do açúcar no período indicado no doc. 2?

1.2. O que proíbe a lei transcrita no doc. 3?

1.3. Porque teriam os panos referidos no doc. 2 de ser feitos em Portugal?

1.4. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Para incentivar a criação de manufaturas, o Conde da Ericeira expulsou / contratou técnicos
estrangeiros.
b) As medidas mercantilistas melhoraram / agravaram a balança comercial portuguesa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 89


2. Lê/observa com atenção os docs. 4 e 5.
Doc. 4 Exploração de ouro no Brasil. Descoberto em Doc. 5 O Tratado de Methuen.
finais do século XVII, o ouro permitia pagar as compras
no estrangeiro.
Artigo 1.o – Sua Majestade El-
-Rei de Portugal promete ad-
mitir para sempre no Reino de
Portugal os panos de lã e mais
fábricas de lanifícios de Ingla-
terra.
Artigo 2.o – Sua Sagrada e Real
Majestade Britânica será obri-
gada para sempre a admitir na
Inglaterra os vinhos de Portugal.
Coleção de Leis e Tratados, 1703
(adaptado).

2.1. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) A descoberta do ouro brasileiro contribuiu para a adoção de mais medidas mercantilistas
em Portugal.
b) O Tratado de Methuen foi celebrado entre Portugal e a França.
c) Pelo Tratado de Methuen Portugal fica obrigado a deixar vender em Portugal os tecidos
ingleses.
d) Pelo Tratado de Methuen a Inglaterra fica obrigada a deixar entrar na Inglaterra os vinhos
portugueses.

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90 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
26A Nome:
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N.0: Turma:
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F2 ͵ A ARQUITETURA BARROCA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 88 a 91 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 A arquitetura barroca.

No século XVII, surgiu na Península Itálica uma nova expressão artística que refletia grandes mu-
danças ao nível das mentalidades – o Barroco. Foi marcada pela exuberância, pelo dramatismo,
pelo exagero, pela ostentação, pelo gosto de formas complexas e por contrastes – o Barroco.
A arquitetura barroca apresenta:
– complexidade na organização dos espaços;
– fachadas com formas ondulantes e linhas curvas e contracurvas;
– utilização de colunas torsas ou salomónicas;
– contrastes entre espaços cheios e vazios e entre formas côncavas e convexas;
– efeitos dramáticos de luz e sombra;
– decoração interior e exterior rica e opulenta (mármores, talha dourada);
– integração da arquitetura com a pintura, a escultura e as artes decorativas.

Doc. 2 Igreja de São Carlos nas Quatro Doc. 3 Baldaquino da Basílica de São Pedro,
Fontes, Borromini, 1641, Roma. com colunas torsas, no Vaticano.

Colunas torsas

1.1. A que estilo pertence o edifício representado no doc. 2?

1.2. Indica duas características do edifício que te permitam justificar a resposta anterior.

1.3. Qual é o nome do arquiteto do edifício do doc. 2?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 91


2. Observa com atenção o doc. 4.
Doc. 4 Igreja de São Francisco, Porto.

2.1. Assinala com um X o elemento decorativo que se destaca no doc. 4.


a) Azulejo.
b) Pintura.
c) Talha dourada.

3. Completa a seguinte tabela com as principais características da arquitetura barroca, utilizando as pala-
vras da chave.

• Rica e opulenta • Torsas • Linhas curvas e contracurvas


• Dramáticos de luz e sombra • Ondulantes, côncavas e convexas

Arte barroca Características


Fachadas a)
Colunas b)
Formas c)
Efeitos d)
Decoração e)

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92 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
27A Nome:
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N.0: Turma:
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Class.:

F2 ͵ A ESCULTURA E A PINTURA BARROCAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 92 a 95 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A escultura barroca.

A escultura barroca foca-se em temas religiosos e mitológicos, entre outros. De entre as muitas
características comuns, destacam-se:
– a intensidade na transmissão de sentimentos, com destaque para a emoção e o dramatismo
e expressões e gestos teatrais plenos de movimento e sensualidade, reforçada pelas formas
voluptuosas e exagero das formas;
– os panejamentos, vestes que cobrem as figuras, geralmente ondulados, reforçam a ideia de mo-
vimento e imprimem um forte dinamismo às obras;
– a organização dos diferentes elementos, preferencialmente em função de linhas diagonais,
criando algum desequilíbrio na composição.

Doc. 2 Pietà, Frei Cipriano da Cruz, 1685-90.

1.1. Indica duas características do doc. 2 que


te permitam considerá-la como uma obra
barroca.

1.2. Identifica o tema retratado no mesmo documento.

2. Lê/observa com atenção os docs. 3 a 5.


Doc. 3 A pintura barroca.

A pintura barroca recorre a cores quentes (vermelhos, amarelos e dourados) e ao contraste entre
a luz e a sombra, criando uma atmosfera intensa. Através de um apurado estudo da perspetiva,
também tira partido da ilusão ótica para sugerir movimento e sensação de infinito. Revela ainda
uma grande intensidade psicológica, como se o pintor tivesse pintado o que ia na mente do
modelo.
À semelhança da escultura, também a pintura se foca em temas religiosos e mitológicos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 93


Doc. 4 A Prisão de Cristo, Caravaggio, 1602. Doc. 5 Pintura da capela-túmulo de
Nebamun, Tebas, Egito (c. 1350 a. C.).

2.1. Qual das pinturas representadas nos docs. 4 e 5 é barroca?

2.2. Assinala com um X os aspetos que te ajudaram a responder à questão anterior.


a) A data. c) O contraste entre a luz e a sombra.
b) O relevo. d) O tema.

3. Observa com atenção o doc. 6.


Doc. 6 A Glorificação de Santo Inácio, Andrea
Pozzo, 1694.
3.1. Risca as palavras erradas nas seguintes
afirmações.
a) A utilização da técnica da perspetiva
sugere ideia de vazio / infinito.
b) A forma como as figuras estão repre-
sentadas parece real / irreal.

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O/A Prof.

94 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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28A Nome:
Assinatura do Prof.:
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Turma: Class.:

F2 ͵ A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E OS PROGRESSOS TÉCNICOS


NOS SÉCULOS XVII E XVIII

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 98 e 99 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção dos docs. 1 a 3.

Doc. 1 René Descartes (1596-1650). Doc. 2 Francis Bacon (1561-1626).

D
Descartes defendeu Juntamente com Galileu Galilei, in-
a importância da troduziu o método experimental, al,
dúvida metódica. segundo o qual a experimentação o
Segundo este de- era a base do conhecimento. Estee
fensor do raciona- método pressupunha várias etapas::
lismo, era preciso 1) observação de um fenómeno;
duvidar de tudo, 2) formulação de uma hipótese
até que a razão explicativa; 3) realização de expe-
conduzisse a certezas. riências para verificar a validade da hipótese; 4) con-
clusão, que pode levar à definição de uma lei geral.

Doc. 3 Alguns inventos e avanços técnicos dos séculos XVII e XVIII.

Barómetro Vacina contra


Luneta (Evandro
astronómica Telescópio Máquina a varíola
Torricelli) (Edward
(Galileu (Isaac de fiar
Galilei) (Newton) (J. Hargreaves) (Jenner)

Anos 1609 1623 1643 1665 1668 1735 1764 1783 1796 1800

Calculadora Cronómetro Balão de


mecânica Microscópio marítimo ar quente Pilha
(Wilhelm ótico (John (irmãos elétrica
Schickard) (Robert Harrison) Montgolfier) (Alessandro
Hooke) Volta)

1.1. Risca as palavras/expressões erradas nas seguintes afirmações.


a) Para Descartes só a observação / razão nos conduzia à verdade;
b) A dúvida metódica, proposta por Francis Bacon / René Descartes, consiste em duvidar dos
nossos sentidos.
1.2. Quais eram as etapas do método experimental a que se refere o doc. 2?

1.3. Em qual das etapas do método experimental se poderia usar a luneta de Galileu?

1.4. Refere outro invento referido no doc. 3 que poderia servir também a etapa do método experimental.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 95


2. Observa/lê com atenção os docs. 4 e 5.
Doc. 4 Frontispício do livro Doc. 5 A divulgação dos conhecimentos
Meditações Metafísicas, de científicos e técnicos.
René Descartes.
Graças à imprensa, às bibliotecas e
às primeiras livrarias, mais pessoas
conheceram os progressos cientí-
ficos, ao lerem livros e jornais espe-
cializados.
No entanto, houve resistências à ino-
vação, nomeadamente por parte da
Igreja Católica, que receava que as
novas ideias científicas levassem os
fiéis a questionar a sua fé e a auto-
ridade do papa. Também o facto de
haver muitas pessoas analfabetas
dificultou o acesso aos novos conhe-
cimentos científicos e técnicos.

2.1. Assinala com um X os meios de difusão dos progressos científicos.


a) Os jornais especializados.
b) A vacina contra a varíola.
c) O microscópio.
d) Os livros especializados.

2.2. Menciona dois obstáculos à divulgação dos conhecimentos científicos e técnicos.

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96 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
29A Nome:
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F2 ͵ AS NOVAS PROPOSTAS ILUMINISTAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 100 e 101 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 O Iluminismo.

O Iluminismo foi um movimento cultural que teve grande desenvolvimento no século XVIII. Teve
por base a crença na razão, no saber e no progresso, e valores como a liberdade, a igualdade, a
tolerância. Defendia, por isso, a soberania popular, princípio segundo o qual o poder político resi-
de no povo, que tem o direito de escolher os seus governantes, e a separação de poderes, teoria
que diz que os poderes legislativo, executivo e judicial devem ser exercidos por órgãos diferentes
e autónomos.

Doc. 2 O pensamento de Rousseau. Doc. 3 O pensamento de Montesquieu.

As decisões que Quando, na mesma pessoa ou na mesma


devem prevale- instituição, se reúnem o poder legislativo
cer são aquelas e o poder executivo, não existe liberda-
que represen- de, pois quem faz as leis é o mesmo que
tam a vontade as aplica. E, se as leis são tirânicas, serão
geral. É do nú- aplicadas de forma tirânica. Igualmente
mero total de votos não existirá liberdade se o poder de julgar
que resulta a vontade geral. não estiver separado dos outros poderes.
Jean-Jacques Rousseau, Montesquieu, O Espírito das Leis, 1748 (adaptado).
O Contrato Social, 1762 (adaptado).

1.1. Qual dos iluministas mencionados nos docs. 2 e 3 defende:

a) a separação de poderes?

b) a soberania popular?

1.2. Assinala com um X os valores que justificam a defesa dos princípios da separação de poderes e da
soberania popular.
a) Liberdade. d) Igualdade.
b) Desigualdade. e) Intolerância.
c) Absolutismo.

1.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) O poder de julgar, referido no doc. 3, refere-se ao poder executivo / judicial.
b) O poder legislativo / executivo, referido no doc. 3, compete executar as leis.
c) A vontade geral, referida no doc. 2, resulta do número total de decisões / votos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 97


2. Lê/observa com atenção os docs. 4 e 5.

Doc. 4 Doc. 5 Frederico II da Prússia. Foi rei da


Prússia e procurou governar para o bem
do povo, apoiando as artes, a cultura e a
Alguns reis acabaram por aceitar as críticas
educação.
dos iluministas e, embora continuassem a
exercer o poder absoluto, levaram a cabo
reformas sociais, económicas e culturais,
criando escolas, hospitais e academias
com o objetivo de governar para o bem do
povo. Nascia assim uma nova forma de go-
vernação: o despotismo esclarecido.

2.1. Dá um título ao doc. 4.


2.2. Podemos considerar Frederico II um déspota esclarecido? Porquê?

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98 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
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Turma: Class.:

F2 ͵ A ASCENSÃO POLÍTICA DO MARQUÊS DE POMBAL


E O SEU PROJETO URBANÍSTICO INOVADOR

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 102 e 103 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal.

Oriundo de uma família da pequena burguesia, foi embaixador de


Portugal na Grã-Bretanha e depois na Áustria. Carvalho e Melo é,
portanto, um estrangeirado (português que, tendo estado no estran-
geiro, contactou com as ideias iluministas e depois as tenta aplicar em
Portugal, quando regressa). No reinado de D. José, desempenhou o
cargo de Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros a partir de
1750. Pela sua importante ação na gestão e reconstrução da cidade
de Lisboa, após o terramoto de 1755, foi promovido a Secretário de
Estado dos Negócios do Reino (chefe do governo) em 1756.

Doc. 2 O terramoto de Lisboa, em 1755.

1.1. Refere três países em que tenha vivido Sebastião José de Carvalho e Melo.

1.2. Por que nome ficou conhecido Sebastião José de Carvalho e Melo?

1.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Sebastião José de Carvalho e Melo foi chamado para o governo pelo rei D. Manuel I / D. José.
b) O primeiro cargo desempenhado por Sebastião José de Carvalho e Melo foi o de Secretário de
Estado dos Negócios do Reino / Estrangeiros.
c) Por ter vivido no estrangeiro, onde contactou com as ideias iluministas que depois ten-
tou aplicar em Portugal, Sebastião José de Carvalho e Melo pode ser considerado um
estrangeirado / turista.
©ASA, H.8, Dossiê do Professor 99
1.4. Que acontecimento levou o rei a dar mais poder a Sebastião José de Carvalho e Melo?

2. Lê/observa com atenção os docs. 3 a 5.


Doc. 3 Doc. 4

Doc. 5 Lisboa pombalina.

A cidade nova refletia a conceção que Pombal tinha do Estado: planta geométrica e retilínea, alça-
dos iguais para todos os edifícios, ausência de palácios ou de qualquer sinal exterior que pudesse
sugerir a nobreza do proprietário. A preocupação da uniformidade foi ao ponto de se decretar a
proibição de alegretes ou vasos com cravos às janelas.
Suzanne Chantal, A Vida Quotidiana em Portugal no Tempo do Terramoto, 1965 (adaptado).

2.1. Dos docs. 3 e 4, qual deles ilustra a Lisboa pombalina?

2.2. Transcreve a frase do texto em que se mencionam as características que te permitiram responder
corretamente à questão anterior.

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100 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F2 ͵ AS REFORMAS POMBALINAS: O ESTADO, A SOCIEDADE,


A ECONOMIA E O ENSINO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 104 e 105 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O fortalecimento do Estado. Doc. 2 A execução dos Távoras, família rica
e poderosa, depois de um atentado contra o rei.
O Marquês de Pombal reforçou o poder do
Estado, tendo tomado medidas enérgicas para
submeter à vontade do rei os grupos e pessoas
mais ricos e poderosos. Também acabou com
a distinção entre cristãos-velhos e cristãos-no-
vos, submeteu a Inquisição ao poder da Coroa
e criou a Real Mesa Censória, órgão dominado
pelo ministro e que centralizou a censura literá-
ria. Fundou o Erário Régio, para controlar as fi-
nanças públicas, a Junta de Comércio, para diri-
gir as atividades manufatureiras e comerciais e
a e a Intendência-Geral da Polícia da Corte e do
Reino, para promover a segurança das pessoas.

1.1. Qual foi o objetivo do Marquês de Pombal com a execução da família dos Távoras?

1.2. Associa as instituições às suas funções, ligando-as por uma linha.

Instituições Funções

1. Junta do Comércio • • A. Controlar as finanças públicas.

2. Intendência-Geral da Polícia •
• B. Dirigir as atividades manufatureiras e comerciais.
da Corte e do Reino

3. Erário Régio • • C. Centralizar a censura literária.

4. Real Mesa Censória • • D. Promover a segurança das pessoas.

1.3. Assinala com um X a área em que se integra a medida do Marquês de Pombal de acabar com a
distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos.
a) Economia.
b) Sociedade.
c) Ensino.
d) Política.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 101


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.

Doc. 3 As reformas do Marquês de Pombal na economia e no ensino.

Portugal viveu uma crise económica no início do reinado de D. José, devido à quebra das remessas
de ouro do Brasil. Para equilibrar o saldo da balança comercial e proteger a economia, o Marquês
de Pombal recorreu a medidas mercantilistas, semelhantes às adotadas em França.
Foram criadas companhias monopolistas para controlar o comércio do Brasil e também se fundou
a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Esta ficou responsável pelo comércio
de vários produtos, incluindo o Vinho do Porto. Estas medidas permitiram o crescimento de alguns
grupos da burguesia comercial.
Para aumentar a produção e diminuir as importações, incentivou-se a renovação e a criação de
manufaturas.

Doc. 4 Colégio dos Nobres, Lisboa (desenho de autor desconhecido). Fundado em


1761, foi uma das escolas criadas para desenvolver o ensino.

2.1. De acordo com o doc. 3, qual foi o objetivo da criação da Companhia das Vinhas do Alto Douro?

2.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Para combater a crise económica do início do reinado de D. José, o Marquês de Pombal aplicou
medidas monopolistas / mercantilistas.
b) A crise económica do início do reinado de D. José deveu-se a diminuição das remessas de
ouro / açúcar do Brasil.
c) Para aumentar a produção, o Marquês de Pombal criou escolas / manufaturas.
d) Para desenvolver o ensino, o Marquês de Pombal criou escolas / manufaturas.

Avaliação/sugestões de melhoria:

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102 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
32A Nome:
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G ͵ A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E AS NOVAS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 112 e 113 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A Revolução Agrícola. Doc. 2

A partir de finais do século XVII, em países como


a Inglaterra e os Países Baixos, verificaram-se mu-
danças técnicas, económicas, sociais e no regi-
me de propriedade na agricultura – a Revolução
Agrícola.
Entre as muitas alterações, destacam-se:
Aumento da
– a introdução de máquinas, como as semeado- produção agrícola
ras e as ceifeiras;
Culturas forrageiras
– a seleção de sementes e de animais reproduto- para o gado
Mais gado
res (permitindo obter mais carne, mais peles e
mais lã); Abandono
do pousio
– a melhoria dos solos através da drenagem de
pântanos e da adição de argila e cal; Estrume
abundante
– a introdução de novas culturas, como a batata,
o milho e a beterraba;
– a rotação quadrienal de culturas, sem recurso
ao pousio.
As mudanças na agricultura provocaram o êxodo
rural, isto é, a saída de muitos camponeses do
campo para a cidade.

1.1. Seleciona uma frase do doc. 1 para dares um título ao doc. 2.

1.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Durante a Revolução Agrícola foram introduzidas culturas como o trigo / milho e a batata.
b) A drenagem de pântanos aumentou / diminuiu as terras de cultivo.
c) A introdução de máquinas na agricultura aumentou / diminuiu a necessidade de trabalhadores
agrícolas.
d) A rotação quadrienal de culturas diminuiu / aumentou a produção agrícola.

1.3. Que nome se deu à saída de muitas pessoas do campo para a cidade?

1.4. O que provocou o êxodo rural?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 103


2. Observa com atenção o doc 3.
Doc. 3 A evolução da população inglesa no século XVIII.
Taxas de mortalidade Milhões de
e de natalidade habitantes
‰ 400 402 396
392 394 391
379 385 9
380 392
376 384 8
360 357 351 351 7
340 339
319 6
320
315 317 5
300 311 291
4
280 271
1700 1710 1720 1730 1740 1750 1760 1770 1780 1790 1800
Taxa de natalidade Taxa de mortalidade População

2.1. Como evoluiu a população inglesa no século XVIII?

2.2. Assinala com um X a evolução dos indicadores presentes no doc. 3, na segunda metade do
século XVIII.
a) A taxa de natalidade manteve-se elevada em todo o período.
b) A taxa de mortalidade subiu.
c) A taxa de natalidade subiu.
d) A taxa de mortalidade desceu.

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104 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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G ͵ O ARRANQUE INDUSTRIAL E AS ALTERAÇÕES VERIFICADAS


NO REGIME DE PRODUÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 114 e 115 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A prioridade inglesa na Revolução Industrial. Doc. 2 Máquina a vapor, de James Watt. Foi
uma das muitas invenções inglesas ligadas
Na segunda metade do século XVIII, iniciou-se em Inglaterra o à industrialização. Aplicada pela primeira
processo de industrialização. vez no setor têxtil algodoeiro, o primeiro
setor a arrancar na Revolução Industrial.
Para além de a maioria dos inventos ligados à industrialização
terem surgido em Inglaterra, este país tinha, entre outras van-
tagens:
– um regime político, o parlamentarismo, favorável ao em-
preendedorismo dos grupos mais dinâmicos da nobreza e da
burguesia inglesas;
– muitas matérias-primas (lã e algodão, este último vindo das
colónias) e recursos minerais (ferro e carvão de pedra);
– condições naturais facilitadoras da circulação de produtos
(rios navegáveis, complementados por canais e bons portos);
– mão de obra disponível devido ao êxodo rural e ao cresci-
mento demográfico.

1.1. Onde se iniciou o processo de industrialização?

1.2. Quando se iniciou o processo de industrialização em Inglaterra?

1.3. Qual foi primeiro setor a arrancar na Revolução Industrial?

1.4. Assinala com um X a palavra que pode ser sinónimo de “revolução”.


a) Continuidade.
b) Mudança.
c) Subida.
d) Descida.

1.5. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Em Inglaterra, havia muita / pouca mão de obra disponível.
b) O regime político em Inglaterra era o absolutismo / parlamentarismo.
c) Dos recursos minerais de Inglaterra podemos destacar o carvão / algodão e o ferro.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 105


2. Observa com atenção o doc. 3.
Doc. 3 A paisagem inglesa com a Revolução Industrial.

2.1. Olhando para a imagem, refere uma consequência negativa da forma como se desenvolveu a
Revolução Industrial.

3. Descobre a frase mistério organizando as seguintes expressões:

qualificados do que os artesãos, os operários. / maquinofatura, assente em máquinas /


A manufatura foi substituída pela / num só espaço, as fábricas. As máquinas /
reunidas em grande número / eram manuseadas por trabalhadores menos

Avaliação/sugestões de melhoria:

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106 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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Class.:

G ͵ A REVOLUÇÃO AMERICANA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 116 e 117 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 O descontentamento dos colonos americanos com a Grã-Bretanha.

Em meados do século XVIII, a Grã-Bretanha tinha treze colónias na costa leste da América do Nor-
te com administração própria e autonomia. Depois de várias leis que limitavam a autonomia e a
liberdade, os colonos revoltaram-se contra a Grã-Bretanha, entraram em guerra com os Britânicos
e, no dia 4 de julho de 1776, declararam a sua independência política. Nasceram assim os Estados
Unidos da América.

Doc. 2 Boston Tea Party, 1773. Na cidade


de Boston, descontentes com leis que
diminuíam a sua liberdade e com o
lançamento de novos impostos, um
grupo de colonos, disfarçados de nativos
americanos, atirou ao mar o carregamento
de chá de três navios. A Grã-Bretanha
ocupou então Boston e encerrou o porto.

1.1. Quantas colónias tinha a Grã-Bretanha na América do Norte, em meados do século XVIII?

1.2. Descreve o acontecimento representado no doc. 2.

1.3. Assinala com um X as razões do descontentamento dos colonos.


a) O aumento da liberdade.
b) O lançamento de novos impostos.
c) A diminuição da liberdade.
d) A diminuição da autonomia.

1.4. Em que dia, mês e ano, declararam as colónias britânicas da América do Norte a sua indepen-
dência?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 107


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 a 5.

Doc. 3 Esquema da Constituição Americana de 1787.

PODER LEGISLATIVO PODER EXECUTIVO PODER JUDICIAL


Congresso Presidente e Supremo Tribunal
vice-presidente (6 juízes/mandato
Senado Câmara dos (eleitos por 4 anos) vitalício)
(eleito por Representantes Elegem
6 anos) (eleita por 2 anos) Colégio Eleitoral Outros tribunais Nomeia

Cidadãos eleitores (proprietários brancos e mais ricos) Não eleitores (os pequenos
proprietários, os não proprietários,
as mulheres e os negros)

Doc. 4 Edifício do Capitólio, em Washington, D.C., onde reúne o Congresso.

Doc. 5 Joe Biden,


presidente da
República dos
Estados Unidos.

2.1. Indica que poderes têm os órgãos políticos dos Estados Unidos ilustrados pelos docs. 4 e 5.

2.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Segundo a Constituição Americana de 1787 só os mais ricos e com propriedade de entre
as mulheres brancas / os homens brancos podiam votar.
b) Segundo a Constituição Americana de 1787, os juízes do Supremo Tribunal eram eleitos /
nomeados pelo presidente da República.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

108 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
35A Nome:
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G ͵ A REVOLUÇÃO FRANCESA ͵ DA CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS


À TOMADA DA BASTILHA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 118 e 119 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 A Revolução Francesa – da convocação dos Estados Gerais à tomada da Bastilha.

Para solucionar a crise que se vivia em França, o rei Luís XVI tentou alargar o pagamento de im-
postos ao clero e à nobreza, mas estes não aceitaram. O rei convocou então os Estados Gerais,
o que não acontecia desde 1614. Reunidos a 5 de maio de 1789, os representantes das ordens
sociais não chegaram a acordo quanto à forma de votação: os mais privilegiados pretendiam que
cada ordem tivesse direito a um voto, enquanto o terceiro estado, que tinha mais representantes
do que o clero e a nobreza juntos, defendia um voto por representante. Na ausência de acordo, o
terceiro estado constituiu-se em Assembleia Nacional e pouco depois transformou-se em Assem-
bleia Nacional Constituinte por terem definido como grande objetivo fazer uma Constituição para
a França. O rei tentou dissolver a Assembleia e mandou entrar as tropas em Paris. O povo francês
resistiu e tomou a Bastilha, símbolo odiado pelos Franceses por representar o poder absoluto.

Doc. 2 Orçamento do Estado francês em 1788 Doc. 3 A tomada da Bastilha no dia 14 de julho de 1789.
(em milhões de libras). A Bastilha era uma prisão para os que se opunham ao rei.

Civis e corte 145,80


Despesas

Militares e diplomáticas 165,51

Juros da dívida pública 310,43

TOTAL 621,74

Receitas fiscais 459,92


Receitas

Receitas regulares 43,73

TOTAL 503,65

DÉFICE - 118,09

1.1. Com base no doc. 2 refere:

a) no que é que o Estado francês gastava mais dinheiro.

b) se o Estado francês tinha mais receitas ou mais despesas.

1.2. De acordo com a informação do doc. 1, de que forma tentou o rei resolver o problema existente?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 109


1.3. Assinala com um X as afirmações verdadeiras, no que se refere à forma de votação das decisões nos
Estados Gerais.
a) O clero e a nobreza defendiam que a votação devia ser por representante.
b) O clero e a nobreza eram contra a votação por ordem social.
c) O terceiro estado defendia que a votação devia ser por representante.
d) O clero e a nobreza defendiam que a votação devia ser por ordem.
e) O número total de representantes na nobreza e do clero era inferior ao número
de representantes do terceiro estado.

1.4. Qual era a principal tarefa da Assembleia Nacional Constituinte?

1.5. Porque é que o povo francês odiava e tomou a Bastilha?

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

110 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
36A Nome:
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G ͵ A REVOLUÇÃO FRANCESA ͵ DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL


AO DIRETÓRIO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 120 e 121 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1

A partir de agosto de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte tomou várias decisões importan-
tes, pondo fim ao Antigo Regime:
– a extinção da dízima e a abolição das corveias e dos direitos senhoriais;
– a nacionalização dos bens da Igreja e a extinção das ordens religiosas;
– a publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, inspirada nos ideais iluminis-
tas, e que defendia a fraternidade, a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, o direito à
liberdade individual e à propriedade privada;
– a aprovação da Constituição, em 1791, que viria a instituir uma monarquia constitucional,
baseada na separação de poderes. Também estabelecia o sufrágio censitário, segundo o qual
apenas os cidadãos mais ricos e do sexo masculino tinham direito de voto.

Doc. 2 Esquema da Constituição Francesa de 1791.

Assembleia Legislativa Tribunais


Poder executivo
Rei
745 deputados Juízes e jurados
Poder legislativo Nomeia
Elegem Elegem
Poder judicial Ministros
Eleitores
(pagam um imposto igual a 10 dias de trabalho): 50 000

Elegem

Cidadãos passivos Cidadãos ativos


(não pagam imposto ou não atingem o valor estipulado para serem (pagam um imposto igual a 3 dias de trabalho):
cidadãos ativos): 3 milhões + mulheres e crianças: 20,7 milhões 4,3 milhões

1.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) A Assembleia Nacional Constituinte tomou medidas para pôr fim ao Antigo / Novo Regime.
b) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão defendia a fraternidade, a igualdade, a liber-
dade e a propriedade privada / coletiva.
c) A Constituição Francesa de 1791 estabeleceu uma monarquia absoluta / constitucional.
d) Segundo a Constituição Francesa de 1791 o rei detém o poder judicial / executivo.

1.2. Que tipo de sufrágio foi instituído pela Constituição de 1791?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 111


1.3. Completa o texto que se segue com as palavras do quadro.

• político • passivos • ricos • ativos • imposto • mulheres

Pela Constituição Francesa de 1791 havia dois níveis de eleitores: os cidadãos a) ,


homens que pagavam um b) de valor igual a 3 dias de trabalho e os eleito-
res, homens que pagavam um imposto de valor igual ou superior a 10 dias de trabalho. Não
tinham direito de votar, e por isso eram considerados cidadãos c) , as
d) , as crianças e os homens que não cumprissem os critérios definidos para
se ser cidadão ativo e eleitor. Desta forma o poder e) era exercido apenas
pelos mais f) .

2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3 Doc. 4 A execução de Luís XVI. Após ter
tentado fugir do país e de ter sido acusado
Em 1792, um grupo extremista dos Sans-culottes tomou o de traição à pátria, Luís XVI foi executado na
poder e formou a Convenção, uma nova assembleia eleita guilhotina, no dia 21 de janeiro de 1793.
por todos os cidadãos, mas ainda longe do sufrágio univer-
sal, pois não foi dado direito de voto às mulheres. A Con-
venção pôs fim à Monarquia Constitucional e proclamou a
República.
O início da República ficou conhecido como república popu-
lar. Estabeleceu-se um governo revolucionário, liderado por
Robespierre, que iniciou o período do Terror: milhares de
pessoas foram acusadas de atividades contra a Revolução e
condenadas à morte na guilhotina.
Em julho de 1794, elementos da burguesia deram um golpe
de Estado, impondo uma república burguesa. Robespierre e
muitos dos seus seguidores foram presos e guilhotinados.

2.1. Que regime político foi implantado em França em 1792?

2.2. Por que razão foi guilhotinado o rei Luís XVI?

2.3. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) A primeira fase da república popular ficou conhecida por período do Terror.
b) Em 1794, a república popular é derrubada por um golpe de Estado levado a cabo pela
nobreza.
c) A república burguesa foi implantada depois de um golpe de Estado, levado a cabo pela
burguesia.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

112 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
37A Nome:
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Turma: Class.:

G ͵ O IMPÉRIO NAPOLEÓNICO E A EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 122 e 123 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 A construção do Império Napoleónico.

A partir de 1803, os exércitos franceses partiram à conquista da Europa. Sob a liderança de Napo-
leão, grande estratega militar, a França foi obtendo sucessivas vitórias, conquistando territórios e
formando um vasto império.
Na tentativa de isolar a Inglaterra e de a enfraquecer economicamente, Napoleão decretou o Blo-
queio Continental, em 1806, ao qual Portugal não aderiu.

Doc. 2 O Império Napoleónico, em 1812.

Dinamarca Suécia
N França e territórios
Prússia que passaram a estar
Grã-Bretanha diretamente sob o seu
Grão-Ducado domínio
e Irlanda de Varsóvia
Países-satélites de França.
Confederação Os governantes destes
do Reno Império territórios obedeciam
a Napoleão
Suíça Austríaco
França R. de Países que formaram
Itália Montenegro alianças com a França
Países que resistiram
Portugal ao avanço dos exércitos
franceses
Espanha
Reino da Bloqueio Continental (1806)
Sardenha
0 500 km Ilíria

1.1. A partir da observação doc. 2, identifica:

a) os países cujos governantes obedeciam a Napoleão.

b) os países que ofereceram resistência ao exército francês.

c) o país que Napoleão queria isolar com o Bloqueio Continental.

d) os países que fizeram alianças com a França.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 113


2. Lê/observa com atenção o doc. 3.
Doc. 3 Campanha de Napoleão na Rússia. Em
1812, Napoleão tentou invadir a Rússia, mas os
seus soldados não resistiram às duras condições do
inverno russo. Destroçado pelo frio e pela fome, o
exército francês foi forçado a recuar.
Napoleão foi definitivamente derrotado pelos
exércitos anglo-prussianos na Batalha de Waterloo,
em 1815.
A derrota de Napoleão implicou a perda de todos os
territórios conquistados pela França. Em junho de
1815, no Congresso de Viena, foi traçado um novo
mapa político da Europa.

2.1. Como terminou a campanha de Napoleão na Rússia?

2.2. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.


a) Napoleão foi derrotado definitivamente na Batalha de Waterloo, em 1812.
b) Com a derrota de Napoleão na Batalha de Waterloo, em 1815, a França perdeu todos
os territórios conquistados.
c) O novo mapa político da Europa foi traçado em 1815 no Congresso de Viena.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

114 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
38A Nome:
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Turma: Class.:

G ͵ AS INVASÕES FRANCESAS E O DESCONTENTAMENTO DOS PORTUGUESES

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 126 e 127 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 1 O ultimato de Napoleão. Doc. 2 As invasões francesas (1807-1811).


Ourense
Espanha
Quando Napoleão decretou o Bloqueio Continental
N
para isolar a Inglaterra, em 1806, Portugal hesitou,
Chaves
porque a Inglaterra era uma aliada antiga com quem Braga
Portugal mantinha uma ótima relação comercial. Amarante
Porto
Napoleão não tolerou a hesitação e mandou invadir OCEANO
Portugal, o que sucedeu por três vezes. A primeira ATLÂNTICO
Buçaco
comandada por Junot, a segunda por Soult e a ter-
Lavos Ciudad
ceira por Massena. (Figueira da Foz)
Sabugal Rodrigo

Redinha Castelo Branco

Roliça
Doc. 3 Embarque da família real para o Brasil, em 1807.
Abrantes
Vimeiro

Lisboa
1.a invasão (1807-1808)
2.a invasão (1809)
3.a invasão (1810-1811)
Tropas inglesas comandadas
por Wellesley
Linhas de Torres Vedras
(conjunto de fortificações que
impediram a conquista da
capital durante a 3.a invasão)
0 100 km
Batalhas

1.1. O que levou Napoleão a mandar invadir Portugal?

1.2. Quantas vezes invadiram os franceses Portugal?

1.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) A família real retirou-se para o Brasil em consequência da primeira / segunda invasão francesa.
b) A segunda invasão francesa foi comandada por Junot / Soult.
c) A batalha do Buçaco foi travada no decorrer da primeira / terceira invasão.
d) As linhas de Torres Vedras foram construídas para impedir a entrada de tropas inimigas na cida-
de de Castelo Branco / Lisboa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 115


2. Lê com atenção o doc. 4.
Doc. 4

Quatro anos de guerra deixaram o país em situação miserável. As invasões e a ocupação francesas
devastaram boa parte de Portugal, sobretudo a norte do Tejo. A agricultura, o comércio e a indús-
tria foram profundamente afetados, já sem falar das perdas em vidas, das crueldades habituais,
das destruições e dos saques de mosteiros, igrejas, palácios e até casas humildes.
A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, Palas Editora, 1979 (adaptado).

2.1. Quais foram as atividades económicas afetadas pelas invasões francesas?

2.2. Descobre a frase mistério organizando as seguintes expressões.

mercantil portuguesa. / Em 1808, por decisão do rei de / brasileiro, prejudicando a burguesia


/ Portugal, os portos do Brasil foram abertos / 1810, um tratado assinado entre Portugal e
/ ao comércio internacional e, em / Inglaterra fez com que esta dominasse o comércio

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

116 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
39A Nome:
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G ͵ A REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA E A AÇÃO


DAS CORTES CONSTITUINTES

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 128 e 129 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 General Gomes Freire de Andrade.
Defensor das ideias liberais, foi acusado
de liderar uma conspiração contra
a monarquia de D. João VI e contra
a administração inglesa em Portugal,
em 1817. Foi condenado à morte e
enforcado no mesmo ano.

Doc. 2

Após as invasões francesas, a crise económica e financeira, a ausência do rei no Brasil e o domí-
nio inglês deixaram os Portugueses descontentes.
Após uma primeira tentativa falhada, liderada pelo General Gomes Freire de Andrade, a Revolu-
ção que irá implantar em Portugal o regime liberal começou com uma revolta no Porto. No dia 24
de agosto de 1820, o exército saiu à rua exigindo uma Constituição. Sem oposição, os militares,
que contaram com o apoio de muitos burgueses e de elementos de outros grupos sociais, toma-
ram rapidamente o poder em toda a região Norte e depois no resto do país.
A primeira Constituição Portuguesa foi aprovada em 1822.

1.1. Refere três razões do descontentamento dos Portugueses após as invasões francesas a Portugal.

1.2. Quem liderou a primeira tentativa de implantar em Portugal o liberalismo?

1.3. Risca as palavras/expressões erradas nas seguintes afirmações.


a) A Revolução Liberal portuguesa começou na cidade de Lisboa / do Porto, no dia 24 de agosto /
julho de 1820.
b) A primeira / segunda Constituição Portuguesa foi aprovada em 1822.
c) A Revolução Liberal portuguesa foi apoiada pela burguesia / nobreza.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 117


2. Lê/observa com atenção o doc. 3.
Doc. 3 Esquema da Constituição Portuguesa de 1822.

Poder legislativo Poder executivo Poder judicial


Cortes (deputados Rei Tribunais (juízes
eleitos por 2 anos eleitos e juízes
nomeia nomeados pelo rei)
elegem

Eleitores (apenas os homens Secretários de Estado


que soubessem ler e escrever) que formam o Governo

2.1. Assinala com um X as opções verdadeiras.


a) Com a Constituição de 1822, foi implantada em Portugal a monarquia constitucional.
b) Com a Constituição de 1822, foi implantada em Portugal a monarquia absoluta.
c) De acordo com a Constituição Portuguesa de 1822, todos os homens tinham o direito
de votar.
d) De acordo com a Constituição Portuguesa de 1822, todos os homens e mulheres tinham
o direito de votar.
e) De acordo com a Constituição Portuguesa de 1822, só os homens que sabiam ler
e escrever tinham o direito de votar.

2.2. De acordo com a Constituição Portuguesa de 1822, qual é o poder exercido:


a) pelo rei?

b) pelas Cortes?

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

118 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
40A Nome:
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N.0:
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Turma: Class.:

G ͵ A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, A GUERRA CIVIL E O TRIUNFO


DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 130 e 131 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A independência do Brasil. D. Pedro, em resposta às exigências das Cortes Constituintes portuguesas,
que pretendiam fazer voltar o Brasil à condição de colónia e que ele regressasse a Portugal, declarou
a independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822. Pouco depois, foi declarado imperador do Brasil.

1.1. Quem declarou a independência do Brasil?

1.2. Quem foi o primeiro imperador do Brasil?

1.3. Assinala com um X as afirmações que representam causas para a declaração da independência do
Brasil.
a) As Cortes Constituintes portuguesas exigiam que o Brasil passasse a ser um império.
b) As Cortes Constituintes portuguesas exigiam que o Brasil voltasse à condição de colónia.
c) As Cortes Constituintes portuguesas exigiam que D. Pedro regressasse a Portugal.
d) As Cortes Constituintes portuguesas exigiam que D. Pedro declarasse a independência
do Brasil.
e) As Cortes Constituintes portuguesas exigiam que D. Pedro ficasse no Brasil.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 119


2. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.
Doc. 2 A guerra civil em Portugal.

Quando D. João VI morreu, sucedeu-lhe D. Pedro, que abdicou do trono a favor da sua filha, com
7 anos de idade, e combinou o seu casamento com D. Miguel, que ficaria como regente na condição
de este cumprir a Carta Constitucional de 1826, dada aos Portugueses por D. Pedro. D. Miguel acei-
tou as condições, mas, assim que chegou ao poder, proclamou-se rei absoluto e começou de imedia-
to a perseguir os defensores do liberalismo. Milhares foram presos, executados ou forçados ao exílio.
D. Pedro abdicou do trono do Brasil e regressou a Portugal. Em 1832, teve início a guerra civil entre
os liberais, liderados por D. Pedro, e os absolutistas, liderados por D. Miguel. A guerra civil terminou
em 1834 com a vitória dos liberais.

Doc. 3 Caricatura representando D. Pedro e D. Miguel.

A Inglaterra a A Áustria a
apoiar D. Pedro. apoiar D. Miguel.

2.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) D. Pedro / Miguel entregou a regência de Portugal a D. Pedro / Miguel, na condição de este
cumprir a Constituição de 1822 / Carta Constitucional de 1826.
b) Entre 1832 e 1834, os liberais / absolutistas, liderados por D. Miguel, e os absolutistas / liberais,
liderados por D. Miguel, enfrentaram-se numa guerra civil.

2.2. Refere um país que tenha apoiado:


a) os liberais –
b) os absolutistas –

2.3. Quem venceu a guerra civil em Portugal?

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

120 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
41A Nome:
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Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ AS POTÊNCIAS INDUSTRIAIS, A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES


E A MUNDIALIZAÇÃO DA ECONOMIA NO SÉCULO XIX

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 138 e 139 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 A expansão da Revolução Industrial ao longo século XIX.

Bélgica
Países Baixos
Reino
Unido
Alemanha
França
Estados Itália
Unidos OCEANO Japão
ATLÂNTICO

OCEANO
PACÍFICO OCEANO
ÍNDICO

0 3000 km
Países industrializados no final do século XIX
Escala ao nível do Equador

Doc. 2 Produção industrial no final do século XIX. 1.1. Identifica:


França
a) os dois países da Europa com maior produção in-
6% Estados dustrial em finais do século XIX.
Alemanha Unidos

16% 38%

Grã- 14%
-Bretanha
b) o país da Ásia com maior produção industrial em
1%
25% Japão finais do século XIX.

Resto do
Mundo

c) o país da América com maior produção industrial


em finais do século XIX.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 121


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Réplica da locomotiva a vapor de George Doc. 4 Canal de Suez. Inaugurado em 17 de
Stephenson.No dia 25 de junho de 1814, a máquina novembro de 1869, contribuiu muito para que a
inventada pelo engenheiro inglês conseguiu puxar, com economia se mundializasse, ao permitir tornar
sucesso, oito vagões com um peso total de cerca de mais rápidas as viagens de barco entre vários
30 toneladas. A invenção revolucionou os transportes continentes.
terrestres no século XIX, pois apresentava muitas vantagens
em relação aos transportes terrestres que havia antes dele:
maior rapidez, mais confortável, mais barato e com maior
capacidade de carga, contribuindo para a
formação dos mercados nacionais (conjunto Europa
das transações comerciais realizadas entre Ásia
todos os compradores e todos os vendedores Canal de Suez
de um determinado país).
África

2.1. Refere três vantagens do comboio a vapor em relação aos transportes terrestres existentes antes
da sua invenção.

2.2. Porque é que os barcos visíveis no doc. 4 estarão a deitar fumo?

2.3. Que mares ficaram ligados por via marítima com o canal de Suez?

2.4. Assinala com X a frase que completa corretamente a afirmação:


Ao conjunto das transações comerciais realizadas entre todos os compradores e todos os vendedo-
res de um determinado país dá-se o nome de
a) Mundialização da economia.
b) Mercado internacional.
c) Mercado nacional.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

122 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
42A Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ AS ALTERAÇÕES ECONÓMICAS E FINANCEIRAS PROVOCADAS


PELA EXPANSÃO INDUSTRIAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 140 e 141 do teu manual.

1. Lê/observa os docs. 1 a 3.
Doc. 1 O capitalismo industrial e financeiro.

No século XIX, afirma-se o capitalismo industrial e financeiro, marcado pela teoria do liberalismo
económico, que defendia a liberdade de produção, consumo e circulação de produtos. O libera-
lismo económico podia gerar crises de superprodução, assim chamadas porque aconteciam quan-
do a quantidade produzida (oferta) aumentava muito, tornando-se superior às necessidades de
consumo (procura), fazendo descer muito os preços e levando as empresas a enfrentar dificul-
dades. A descida dos preços podia também acontecer por dois movimentos inversos, o aumento
da oferta e a diminuição da procura.
Muitas empresas organizaram-se em sociedades anónimas. Em vez de terem um dono conhecido,
o valor da empresa era dividido em ações que qualquer pessoa podia comprar ou vender na bolsa.

Doc. 2 Sala de atendimento de um banco em São Francisco. Doc. 3 Ação da Companhia Nacional de
Para terem dinheiro para investir, as pessoas e as empresas Caminhos de Ferro do Sul do Tejo. As ações,
também podiam pedir um empréstimo num banco. Os bancos compradas e vendidas nas bolsas de valores,
também aceitavam depósitos. representavam o valor da empresa, valor esse
que variava em função dos lucros e dos prejuízos.

1.1. O que defende o liberalismo económico


(doc. 1)?

1.2. O que eram as crises de superprodução (doc. 1)?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 123


1.3. Assinala com um X as afirmações verdadeiras.
a) Nas sociedades anónimas, o valor da empresa estava dividido em ações.
b) Alguém que precisasse de dinheiro para fazer uma compra podia dirigir-se a uma bolsa
de valores.
c) A compra e venda das ações era feita nas bolsas de valores.
d) O valor das ações de uma empresa aumentava em função dos lucros.
e) O valor das ações diminuía em função dos lucros.
f) As ações de uma empresa representavam o seu valor.
g) O valor das ações diminuía em função dos prejuízos.
h) Para obterem um empréstimo de dinheiro as pessoas podiam recorrer aos bancos.

1.4. Completa o seguinte esquema utilizando uma das palavras do quadro.

• aumento • diminuição

LEI DA OFERTA E DA PROCURA

a) _____________ da OFERTA c) _____________ da OFERTA


b) _____________ da PROCURA d) _____________ da PROCURA

PREÇOS DESCEM PREÇOS SOBEM

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

124 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
43A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ NOVOS INVENTOS E PROGRESSOS CIENTÍFICOS NA SEGUNDA METADE


DO SÉCULO XIX

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 142 e 143 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Cronologia.

1854 – Descoberta do alumínio (Deville).


1857 – Estudos sobre microbiologia (Pasteur); invenção do elevador (Otis).
1859 – Teoria da evolução das espécies apresentada em A Origem das Espécies (Darwin);
primeiro poço de petróleo (Drake).
1865 – Leis genéticas (Mendel).
1867 – Invenção da dinamite (Nobel), do frigorífico (Tellier) e da máquina de escrever (Schole).
1870 – Invenção do gerador (Siemens) e do dínamo (Gramme).
1876 – Invenção do telefone (Bell).
1879 – Invenção da lâmpada (Edison) e da locomotiva elétrica (Siemens).
1882 – Descoberta do bacilo da tuberculose (Koch).
1885 – Descoberta da vacina contra a raiva (Pasteur).
1886 – Invenção do primeiro automóvel (Daimler e Benz).
1888 – Invenção do pneu (Dunlop) e do disco e gira-discos (Berliner).
1895 – Descoberta dos raios-X (Roentgen); invenção do cinematógrafo (irmãos Lumière).
1897 – Invenção da telefonia sem fios (Marconi).
1898 – Descoberta da radioatividade (Pierre e Marie Curie).
1899 – Invenção da aspirina (Bayer).

1.1. Liga corretamente os elementos das colunas A e B, associando os números às letras. Segue o
exemplo.

Coluna A Coluna B Resposras

1. Darwin • • A. Invenção do elevador • 1–C


2. Mendel • • B. Descoberta da vacina contra a raiva •
3. Pasteur • • C. Autor da teoria da evolução das espécies •
4. Otis • • D. Descoberta do bacilo da tuberculose •
5. Koch • • E. Leis genéticas •

1.2. Coloca por ordem cronológica os seguintes acontecimentos, numerando-os de 1 (o mais antigo)
a 4 (o mais recente).
a) Invenção do gerador.
b) Invenção da telefonia sem fios.
c) Invenção do telefone.
d) Invenção do frigorífico.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 125


2. Observa com atenção os docs. 2 e 3.
Doc. 2 Primeiro automóvel Doc. 3 Thomas Edison, o inventor
com motor movido a gasolina, da lâmpada elétrica.
desenvolvido por Karl Benz, 1885-86.

2.1. Identifica a nova fonte de energia associada:


a) à invenção do automóvel representado no doc. 2.

b) à invenção da lâmpada, representada no doc. 3.

3. Lê com atenção o doc. 4.


Doc. 4 O desenvolvimento científico.

Nós, os homens do século XIX, não fomos lentos a louvá-lo. O sábio e o tolo, o instruído e o não
instruído, o poeta e o jornalista, o rico e o pobre, todos tecem elogios de admiração pelas inven-
ções e descobertas maravilhosas do nosso tempo e, especialmente, por aquelas aplicações infin-
dáveis da ciência que fazem parte do nosso quotidiano e que nos lembram a toda a hora a nossa
imensa superioridade comparativa face aos nossos antepassados.
Alfred Russel Wallace, The Wonderful Century, 1899 (adaptado).

3.1. Que opinião tem o autor do doc. 4 acerca da importância da ciência?

Avaliação/sugestões de melhoria:

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126 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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H ͵ TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E DEMOGRÁFICAS NO SÉCULO XIX

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 144 e 145 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O crescimento demográfico no século XIX. Doc. 2 Evolução da população
europeia no século XIX.
O aumento da produção agrícola, graças à mecaniza- Milhões de
habitantes
ção da agricultura e à utilização de adubos químicos, 300
trouxe melhorias na alimentação. Registaram-se ain- 250
da avanços na medicina e a adoção de hábitos de hi- 200
giene mais saudáveis. Consequentemente, ocorreu 150
uma diminuição da mortalidade, o que, com a ma- 100
nutenção de elevados níveis de nascimentos (fecun- 50
didade), acelerou o crescimento demográfico. 0
1800 1850 1900
Anos

1.1. Refere três causas da diminuição da mortalidade na Europa, no século XIX.

1.2. Risca as palavras/expressões erradas nas seguintes afirmações.


a) Com base no doc. 2, podemos afirmar que a população europeia diminuiu / aumentou muito
ao longo do século XIX, tendo passado de cento e cinquenta / duzentos para quase trezentos
milhões de habitantes.
b) O crescimento demográfico na Europa resultou da manutenção / diminuição da taxa da morta-
lidade e da manutenção de elevados / baixos níveis de fecundidade.

2. Lê/observa com atenção os docs 3 e 4.


Doc. 3 O crescimento urbano no mundo Doc. 4 A emigração europeia no século XIX.
industrializado, no século XIX.
Milhões de habitantes Emigrava-se de toda a Europa, tanto os países indus-
7 trializados da Europa como os não industrializados
Londres
6 dispunham de excedentes de mão de obra que bus-
Nova Iorque
5 Paris cavam trabalho nos países americanos.
4 Berlim
Tóquio Maria Antónia Lopes, “Emigração e População
3 em Finais do Século XIX”, Revista Portuguesa de História, t. XXXV,
2 Universidade de Coimbra, 2001-2002 (adaptado).
1
0
1800 1825 1850 1875 1900 Anos

2.1. Como evoluiu o número de habitantes nas principais cidades do mundo industrializado?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 127


2.2. Para que cidade referida no doc. 3 foram parte dos emigrantes referidos no doc. 4?

2.3. O que procuravam arranjar nos países de destino os Europeus que emigravam no século XIX?

3. Lê/observa com atenção os docs. 5 a 7.


Doc. 5 A afirmação da burguesia e o crescimento das classes médias na Europa, no século XIX.

No século XIX, a burguesia triunfou. A alta burguesia, composta por banqueiros e grandes indus-
triais, vivia num ambiente de luxo e requinte. Com a expansão da Revolução Industrial, surgiram
as classes médias, formada por advogados, engenheiros, professores, médicos, pequenos em-
presários, entre outros. Nos espaços urbanos, quando não estavam a trabalhar, os elementos das
classes médias conviviam nos cafés e passeavam nos parques e passeios públicos.

Doc. 6 As classes médias. Doc. 7 A alta burguesia.

3.1. Coloca à frente de cada afirmação, o número do doc. (6 ou 7) que lhe corresponde.
a) Os seus elementos passeavam nos parques e passeios públicos.
b) Era composta por banqueiros e grandes industriais.
c) Os seus elementos conviviam nos cafés.
d) os seus elementos eram advogados, engenheiros, professores, médicos, pequenos
empresários.
e) Os seus elementos viviam num ambiente de luxo.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

128 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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H ͵ A SITUAÇÃO DO OPERARIADO NO SÉCULO XIX

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 146 e 147 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 As condições de vida dos operários no século XIX.

Como existia abundância de mão de obra, devido ao crescimento populacional e ao êxodo rural
(saída de muitos trabalhadores do campo para a cidade), os salários dos operários eram baixos
e o desemprego era uma ameaça permanente. Para sobreviverem, os operários sujeitavam-se às
mais duras condições de trabalho nas fábricas e nas minas, chegando a trabalhar 15 horas por
dia, sem direito a descanso semanal. Muitas vezes, os filhos tinham de trabalhar para aumen-
tar o rendimento familiar. A miséria estava sempre presente no quotidiano da classe operária ou
proletariado.

Doc. 2 Casa de família operária. Doc. 3 O trabalho infantil nas fábricas no século XIX.
Gravura de B. T. Thulstrupe, 1883.

1.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) Os salários dos operários eram altos / baixos.
b) As condições de trabalho dos operários eram duras / boas.
c) As habitações dos operários eram amplas / pequenas.
d) O trabalho infantil servia para aumentar o rendimento elevado / insuficiente das famílias
operárias.

1.2. Coloca as seguintes expressões nas caixas do esquema.

• abundância de mão de obra • êxodo rural • crescimento populacional

a) b)

c)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 129


2. Lê/observa com atenção os docs. 4 e 5.

Doc. 4 O recurso à greve nas fábricas. Doc. 5 Comemoração da redução do horário de trabalho
em Melbourne, Austrália, em 1856. Na faixa pode ler-se:
"Oito horas de trabalho. Oito horas de lazer. Oito horas
Os patrões, face à depressão comercial e à
de descanso".
estagnação geral das indústrias, impuseram
uma redução de 10% no salário dos tra-
balhadores. 15 000 homens entraram em
greve, o que representa, neste condado,
50 000 pessoas sem pão.
Eça de Queirós, Crónicas de Londres, 1874-78
(adaptado).

2.1. De acordo com o doc. 4, o que levou os trabalhadores a fazerem greve?

2.2. Qual a principal consequência dessa greve para os trabalhadores, referida no doc. 4?

2.3. O que conquistaram os trabalhadores de Melbourne em 1856 (doc. 5)?

Avaliação/sugestões de melhoria:

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130 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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H ͵ AS NOVAS CORRENTES ARTÍSTICAS E LITERÁRIAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 148 a 151 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3 e as imagens A a C.

Doc. 1 O romantismo. Imagem A Impressão, Sol Nascente, Claude Monet, 1872.

Inspirado nas ideias de liberdade e sobe-


rania da nação, o romantismo surgiu asso-
ciado aos movimentos nacionalistas de in-
dependência que nasceram na Europa no
século XIX. Centrado no indivíduo, exaltava
os sentimentos, as emoções, a tradição
e a imaginação. Destacava os fenómenos
naturais, como as tempestades e a Natu-
reza não transformada pela industrializa-
ção e pelo crescimento das cidades.

Doc. 2 O realismo. Imagem B Só Deus!, Francisco Metrass, 1856.

Na segunda metade do século XIX, afirmou-


-se o realismo. Influenciado pela industria-
lização e pelo cientismo, este movimento
pretendia retratar o mundo de modo foto-
gráfico, não se preocupando com a ideali-
zação da realidade. Empenhados na criação
de uma sociedade mais justa, os artistas e
autores do realismo criticavam o modo de
vida da burguesia e chamavam a atenção
para as profundas injustiças sociais causa-
das pela industrialização.

Doc. 3 O impressionismo. Imagem C Carruagem de 3.a Classe, Daumier, 1862.

O impressionismo, outro movimento da


segunda metade do século XIX, teve maior
expressão na pintura. Os impressionistas
relegaram a forma para segundo plano e
utilizaram cores puras, que justapunham
na tela com pequenas pinceladas, captan-
do o momento em que a luz incidia sobre
os objetos, conferindo à obra vibração e
movimento.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 131


1.1. Faz corresponder cada um dos docs. 1, 2 e 3 à imagem que lhe corresponde.

Documentos Imagens

1.2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) O impressionismo / realismo pretendia retratar o mundo de modo fotográfico.
b) O realismo / romantismo exaltava as emoções e os sentimentos.
c) O romantismo / impressionismo utilizava cores puras que justapunha na tela com pequenas
pinceladas.
d) O realismo / romantismo destacava os fenómenos naturais, como por exemplo as tempestades.

2. Completa a tabela, atribuindo-lhe um título geral e um título a cada coluna, com as expressões/
palavras do quadro.

• Realismo • Impressionismo • Romantismo • As novas correntes artísticas e literárias

Título geral: a)

b) c) d)

Conceção literária e estética Movimento artístico Corrente artística surgida em


que procurava a representação desenvolvido na Europa entre França, na segunda metade
objetiva da realidade, finais do século XVIII e meados do século XIX. Manifestou-se
distanciando-se da subjetividade do século XIX. Caraterizou-se sobretudo na pintura, na qual
e do sentimentalismo que pelas emoções fortes, pela a realidade era representada
caracterizaram o romantismo. valorização da subjetividade e de acordo com a impressão que
pela exaltação da Natureza e a luz produzia à vista, e não
da tradição. segundo a suposta realidade
objetiva.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

132 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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47A Nome:
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H ͵ A ARQUITETURA DO FERRO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 152 a 155 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 4.


Doc. 1 A arquitetura do ferro.

No século XIX, as alterações provocadas pelo crescimento e expansão da industrialização, pelos


novos meios de transporte e pelos progressos técnicos deram origem a um tipo de arquitetura ino-
vador, marcadamente funcional e utilitário, baseado na utilização do ferro, do aço e do vidro – a
arquitetura do ferro.
Os materiais utilizados possibilitavam a construção de grandes espaços, com muita luz, pelo que
se ajustavam às necessidades das fábricas. Outros exemplos desta arquitetura são as estações fer-
roviárias e fluviais, pontes e outras infraestruturas, que surgiram como resposta às necessidades
crescentes de deslocação de pessoas e mercadorias, e mercados abastecedores, que garantiam a
distribuição de produtos em grandes cidades.

Doc. 2 Estação St Pancras, Londres, 1863-1865, Doc. 3 Biblioteca de Sainte-Geneviève, Paris,


William Barlow e Roland M. Ordish. 1838-1850, Henry Labrouste.

Doc. 4 Mercado Ferreira Borges, Porto, 1885-1888,


João Carlos Machado.
1.1. Qual é o tipo de arquitetura ilustrado nos
docs. 2, 3 e 4?

1.2. Menciona três materiais utilizados no tipo de


arquitetura que identificaste na resposta à
questão anterior.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 133


1.3. Assinala com um X as construções que se relacionam com as áreas de atividade indicadas.
Doc. 2 Doc. 3 Doc. 4

a) Comércio
b) Cultura
c) Transportes

1.4. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) A arquitetura do ferro permitia construir grandes espaços com pouca / muita luz.
b) A arquitetura do ferro é muito ornamental / funcional e utilitária.
c) Os mercados abastecedores destinavam-se a garantir / impedir a distribuição de produtos nas
cidades.

2. Descobre a frase mistério organizando as seguintes expressões.

construções adaptadas às necessidades das novas sociedades / bibliotecas e estações ferroviárias e


fluviais. / A utilização do ferro, do aço e do vidro permitiu realizar / industrializadas e urbanizadas, / como,
por exemplo, fábricas, mercados,

Avaliação/sugestões de melhoria:

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134 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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48A Nome:
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H ͵ O LIBERALISMO EM PORTUGAL: AS DIFICULDADES POLÍTICAS


E ECONÓMICAS E A REGENERAÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 156 e 157 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 1 A Regeneração. Doc. 2 Maria da Fonte. Nomee


da revolta popular iniciadaa
Após o triunfo do liberalismo na guerra civil no Minho, em maio de 1846. 6.
As populações, protestavamam
(1832 a 1834), Portugal viveu um período de
zar
contra a proibição de realizar
grande instabilidade política com vários gol-
enterros dentro das igrejass e

Estátua de Costa Mota, em Lisboa, 1920.


pes militares, quedas de governos e revoltas
também contra o aumento o dos
populares.
impostos. A revolta, que teve
Em 1851, teve início em Portugal a Regenera- evou
forte presença feminina, levou
ção: um período político que durou até 1868 à demissão do governo de
em que houve estabilidade política, o que pos- António Costa Cabral.
sibilitou algum desenvolvimento económico. A
prioridade foi para os transportes e vias de co-
municação.

Doc. 3 António Maria de Fontes Pereira de Melo (1819-1887). Ministro das Obras Públicas,,
Comércio e Indústria, foi o responsável pelas melhorias no setor dos transportes e
comunicações que facilitaram a circulação de pessoas, mercadorias, informações e
favoreceram a agricultura e a indústria: construíram-se estradas, pontes, viadutos
e caminhos de ferro; modernizaram-se portos, faróis e correios e instalou-se o
telégrafo e o telefone.

1.1. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) No período anterior à Regeneração, Portugal viveu um período de instabilidade / estabilidade
política.
b) A Maria da Fonte foi uma revolta popular / militar iniciada no Minho.
c) Na Maria da Fonte, as populações protestavam contra o aumento dos preços / impostos.
1.2. O que foi a Regeneração (doc. 1)?

1.3. Quem foi o responsável pelas medidas de desenvolvimento do período da Regeneração?

1.4. Menciona três das principais obras realizadas por Fontes Pereira de Melo em Portugal.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 135


1.5. Assinala com um X as vantagens do desenvolvimento dos transportes e das comunicações.
a) Facilitam a circulação de pessoas.
b) Facilitam o transporte de mercadorias.
c) Facilitam o crescimento das plantas.
d) Facilitam a circulação de informações.

2. Observa/lê com atenção o doc. 4.


Doc. 4 A dívida pública portuguesa (1851-1891). O esforço de
modernização foi muito dispendioso. Para obter as verbas necessárias,
Portugal pediu empréstimos noutros países, aumentando a dívida
externa e a dependência económica face ao estrangeiro.

Milhares de
contos de réis
600
500
400
300
200
100
0
1851 1861 1871 1881 1891
Anos

2.1. Como evoluiu a dívida pública portuguesa entre 1851 e 1891?

2.2. Seleciona a frase que justifica a evolução da dívida pública portuguesa.


a) Para modernizar o país, os governantes portugueses utilizaram apenas o dinheiro recebido
com a cobrança de impostos.
b) Para modernizar o país, os governantes portugueses pediram muito dinheiro emprestado
a outros países
c) Para arranjarem dinheiro para modernizar o país, os governantes portugueses emprestaram
dinheiro a outros países com juros muito elevados.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

136 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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H ͵ PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX: A PERSISTÊNCIA


DOS PROBLEMAS ECONÓMICOS E FINANCEIROS E AS ALTERAÇÕES SOCIAIS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 158 e 159 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A Salmeja1, 1884, Silva Porto.
Na segunda metade do século XIX,
apesar de algum desenvolvimento no
período da Regeneração, a agricultura,
tal como o setor industrial, manteve-
se pouco competitiva e com uma
baixa produtividade.
1
Modo de levar cereais para a eira.

Doc. 2
Milhares de
contos de réis
50
Importações
40

30

20
Exportações
10

1865 1870 1875 1880 1885 1890 1895 1900


Anos

1.1. Assinala com um X as informações verdadeiras.


a) Na segunda metade do século XIX, a agricultura portuguesa tinha uma alta
produtividade.
b) Na segunda metade do século XIX, a indústria portuguesa tornou-se muito
competitiva.
c) A agricultura portuguesa, na segunda metade do século XIX, tinha uma baixa
produtividade.
d) A agricultura portuguesa, na segunda metade do século XIX, utilizava instrumentos
rudimentares.
e) Na agricultura portuguesa da segunda metade do século XIX, eram usadas máquinas
modernas.
f) Os dados do gráfico representado no doc. 2 mostram que entre 1865 e 1900, o valor
das importações foi sempre superior ao valor das exportações.

1.2. O que era a salmeja?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 137


2. Lê/observa com atenção os docs. 3 a 5.
Doc. 3 A sociedade potuguesa na segunda metade Doc. 4 Convite à Valsa, de Columbano Bordalo
do século XIX. Pinheiro, 1880.

Com a Regeneração verificaram-se transformações


na sociedade portuguesa. Com a industrialização
formou-se o operariado, grupo formado pelos tra-
balhadores das fábricas – os operários.
A alta burguesia foi quem mais beneficiou com a
Regeneração. Era uma minoria conhecida como os
barões do liberalismo porque adquiriram títulos de
nobreza.
A pequena e média burguesia portuguesa, forma-
da por funcionários públicos e comerciantes, não
se desenvolveu muito durante a Regeneração. Só
no final do século XIX este grupo ganhou alguma
importância social.

Doc. 5 Vila Dias. Bairro construído em 1888,


alojava operários das fábricas de Xabregas.
A maior parte desses alojamentos eram
sobrelotados e não tinham as condições
mínimas de higiene. As doenças e a mor-
talidade não paravam de aumentar.

2.1. Qual foi o grupo social mais beneficiado com a Regeneração?

2.2. O que estão a fazer os elementos desse grupo social no doc. 4?

2.3. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações.


a) O operariado, representado no doc. 5, vivia em casas com boas / más condições de higiene.
b) Os operários trabalhavam no comércio / nas fábricas e tinham salários muito baixos / elevados.
c) Nos alojamentos dos operários moravam poucas / muitas pessoas, por isso dizemos que eram
sobrelotados.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

138 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E1 ͵ A EUROPA NO FINAL DA IDADE MÉDIA;


CONDIÇÕES E MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 6 a 11 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 a 3.


Doc.1 Mapa-mundo do século XV. Doc. 2 Carta marítima, século XVI.

Doc. 3

Desde o princípio do século XV que os soberanos de Portugal encorajam os seus navegadores a


desdobrar-se em expedições. A ideia é encontrar “a rota das Índias”, ou seja, a rota das especiarias.
Alargar o império cristão e enriquecer, são estes os objetivos dos navegadores portugueses desde
que um dos filhos de D. João I, o Infante D. Henrique, começou a montar expedições incumbidas
de fazer o reconhecimento da costa africana. São precisos setenta e cinco anos para que os pro-
gressos de navegação em mar alto, o conhecimento dos ventos e o aperfeiçoamento da caravela
permitam a Bartolomeu Dias dobrar o cabo da Boa Esperança e abrir o mítico caminho marítimo
para a Índia.”
História do Mundo Medieval, Biblioteca de História
Larousse, dir. de Georges Duby, 2016 (adaptado).

1.1. Refere, com base no doc. 1, três aspetos que distinguem os elementos deste mapa dos da realidade
conhecida atualmente.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 139


1.2. Demonstra, a partir do doc. 2, que o conhecimento sobre os mares até ao período dos Descobri-
mentos, e mesmo posteriormente, incluía várias incorreções.

1.3. Indica, com base no doc. 3, dois motivos que levaram os Portugueses a iniciar o processo de
expansão.

1.4. Refere três condições do processo de expansão português implícitos ou explícitos no doc. 3.

MAIS @LÉM

Imagina-te um mercador genovês ou veneziano no século XV


e  descreve a tua atividade comercial.

A cidade de Veneza na Idade Média.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

140 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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Turma: Class.:

E1 ͵ A EXPANSÃO PORTUGUESA NO SÉCULO XV: DA CONQUISTA DE CEUTA


À CHEGADA AO CABO DE SANTA CATARINA; A EXPANSÃO PORTUGUESA SOB
A DIREÇÃO DE D. JOÃO II E A RIVALIDADE COM CASTELA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 12 a 15 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A cidade de Ceuta. Doc. 2 A expansão portuguesa: avanços na costa ocidental
africana e conquistas no Norte de África.
A grande e excelente cidade de
EUROPA
Ceuta, no tempo de sua prosperida-
de, precedeu em nobreza e riqueza N Açores,
Diogo Silves, 1427
outras cidades da Mauritânia e Tin- Lisboa
gitânia* e de alguma parte de Espa- Lagos
Ceuta, 1415
nha. E aqui é o princípio das terras Madeira,
Alcácer Ceguer, 1458
Tânger, 1471
de África muito fértil em pão, vinho, João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz Teixeira, 1418 Arzila, 1471
frutas, carnes, pescarias e outras
coisas dignas de grande louvor. Canárias
Cabo Bojador
Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Gil Eanes, 1434
Rio do Ouro, Afonso Baldaia, 1436
Orbis, século XVI (adaptado). Cabo Branco
Antão Gonçalves e
*Mauritânia e Tingitânia – nomes por que eram Nuno Tristão, 1441 Arguim, Nuno Tristão, 1443
designadas as regiões do Norte de África.
ÁFRICA

Guiné
Cabo Verde,
Diogo Gomes e
Luís de Cadamosto, Serra Leoa, Pedro de Sintra, 1460
1456-60
Mina
OCEANO
ATLÂNTICO
Fernando Pó, Fernando Pó, 1472

Golfo da Guiné
São Tomé e Príncipe,
João de Santarém Cabo de Santa
e Pedro Escobar, Catarina
Período henriquino 1471-1472
Conquistas de D. Afonso V
Arrendamento a Fernão Gomes
1000 km
Ĩ\U":U/&U:SMSU

1.1. Refere, com base nos docs. 1 e 2, as razões que levaram os Portugueses a conquistar Ceuta.

1.2. Explica a importância dos locais descobertos na costa ocidental africana no período henriquino.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 141


2. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos, numerando-os de 1 (o mais antigo) a 6 (o mais
recente).
(A) Chegada à Serra Leoa.
(B) Início do reconhecimento oficial do arquipélago da Madeira.
(C) Conquista de Ceuta.
(D) Passagem do cabo Bojador.
(E) Início da descoberta do arquipélago de Cabo Verde.
(F) Conquista de Tânger.

3. Observa com atenção o doc. 3.


Doc. 3 Principais viagens de exploração no reinado de D. João II e divisões do mundo pelos tratados de Alcáçovas
(1479) e de Tordesilhas (1494), celebrados entre Portugal e Espanha.

OCEANO GLACIAL ÁRTICO


Linha proposta pelo Papa
Meridiano de Tordesilhas

Meridiano de Tordesilhas
(1494)

(1493)

(1494)
N

EUROPA
AMÉRICA ÁSIA
DO NORTE Lisboa
Sevilha OCEANO
Paralelo de Alcáçovas Ormuz
PACÍFICO
Cairo
ÍNDIA
Adém Goa
ÁFRICA Calecute
Equador Zaire
Rio

Reino
OCEANO OCEANO do Congo
PACÍFICO ATLÂNTICO OCEANO
BRASIL
ÍNDICO

0 3000 km

Escala ao nível do equador

Viagem de Diogo Cão (1482-1486) Cabo da


Viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488) Boa Esperança
Viagens de Afonso de Paiva e Pero da Covilhã (1487-1488)
Viagem de Pero da Covilhã (1489-1492)
Cristóvão Colombo (1492)

3.1. Explica a celebração do Tratado de Alcáçovas.

3.2. Relaciona o Tratado de Tordesilhas com a viagem realizada por Cristóvão Colombo em 1492.

MAIS @LÉM

Supõe que és um marinheiro ao serviço do Infante D. Henrique. Descreve a tua chegada à costa ocidental africana,
tendo em consideração o ponto de África a que chegas e o que encontras nesse local.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

142 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
03 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

E1 ͵ O IMPÉRIO PORTUGUÊS NOS SÉCULOS XV E XVI:


OS ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS, A COSTA AFRICANA E O ORIENTE

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 18 a 21 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A colonização dos Açores.

Eu, Infante D. Henrique, faço saber aos que esta carta virem que Jácome de Bruges, meu servidor,
natural do condado da Flandres, veio a mim e me pediu por mercê para povoar a ilha Terceira; e eu
tenho por bem, e me apraz que ele a povoe de quaisquer gentes que lhe aprouver, que seja da Fé
Católica e Santa do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Carta do Infante D. Henrique a Jácome de Bruges, maio de 1450 (adaptado).

1.1. Refere o nome do cargo que foi dado a Jácome de Bruges.

1.2. Indica as suas funções.

1.3. Refere duas diferenças entre a forma como foram colonizados o arquipélago dos Açores, por um
lado, e o arquipélago de Cabo Verde, por outro.

2. Preenche a seguinte tabela, referente à exploração da costa ocidental africana.

Tipo de ocupação a)

Relação do rei com o comércio efetuado b)

Principais feitorias c)

O que era comprado pelos Portugueses d)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 143


3. Lê com atenção os docs. 2 e 3.
Doc. 2 A política de D. Francisco Doc. 3 A política de D. Afonso de Albuquerque.
de Almeida.
Não podereis reinar sobre um território tão extenso
Enquanto no mar fordes poderoso, colocando todo o poder no mar. Não construir forta-
tereis a Índia por vossa. lezas é precisamente o que desejam os Mouros.
Carta de D. Francisco de Almeida
Carta de D. Afonso de Albuquerque a D. Manuel I, 1510 (adaptado).
a D. Manuel I, 1508 (adaptado).

3.1. Compara as políticas desenvolvidas pelos dois primeiros governadores do império português do
Oriente.

MAIS @LÉM

Como sabes, Portugal construiu um grande império no Oriente.


Com recurso à internet, faz um levantamento dos principais locais conquistados e inseridos no império português
do Oriente, bem como a data da sua conquista.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

144 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
04 B Nome:
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E1 ͵ OS IMPÉRIOS PORTUGUÊS E ESPANHOL NOS SÉCULOS XV E XVI:


A AMÉRICA; O TRÁFICO DE ESCRAVOS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 22 a 25 do teu manual.

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A queda de Tenochtitlán, capital do Império Asteca.

1.1. Descreve, a partir do doc. 1, a forma como os Espanhóis trataram as civilizações existentes na
América.

1.2. Justifica essa atitude por parte dos Espanhóis.

2. Observa/lê com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 Navio corsário francês junto à costa Doc. 3 A chegada dos Portugueses ao Brasil.
brasileira.
A feição deles é serem pardos, avermelhados, de
bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus,
Detalhe da gravura de 1592, publicada em

sem cobertura alguma. Não lavram nem criam [ani-


mais]. Não comem senão desse inhame [raiz de man-
dioca], que aqui há muito, e dessa semente e frutos
que a terra e as árvores de si lançam. E, com isso, an-
Americae Tertia Pars.

dam fortes e saudáveis que não o somos nós tanto.


Carta de Pero Vaz de Caminha a el-Rei D. Manuel I, 1500
(adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 145


2.1. Refere, a partir dos documentos, duas dificuldades encontradas pelos Portugueses na exploração
do Brasil.

3. Observa/lê com atenção os docs. 4 e 5.


Doc. 4 O transporte de escravos.

Doc. 5 Escravatura do século XXI.

O Sindicato dos Inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras garante que o número de víti-
mas de exploração laboral em Portugal é muito mais elevado do que os números oficiais e denun-
cia que o tráfico de pessoas está fora de controlo em Portugal. O fenómeno ocorre mais em zonas
agrícolas devido à falta de capacidade para apurar casos de abusos. Os agentes vão mais longe e
dizem que o país é mesmo a nova rota para o tráfico de crianças.
In www.rtp.pt, consultado em 26/01/2022.

3.1. Compara, a partir dos docs. 4 e 5, a prática da escravatura na época dos Descobrimentos com a
situação atual, referindo os trabalhos em que a mão de obra escrava é ou era utilizada..

MAIS @LÉM

Como sabes, a partir do século XVIII desenvolveu-se um movimento a favor da abolição da escravatura.
Imagina que és um abolicionista. Refere três argumentos que justifiquem a tua posição no século XVIII.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

146 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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05 B Nome:
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Turma: Class.:

E1 ͵ O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL NO SÉCULO XVI: O DOMÍNIO IBÉRICO;


O ENCONTRO DE CULTURAS E AS ALTERAÇÕES NA VIDA QUOTIDIANA
NOS SÉCULOS XV E XVI: O CONTRIBUTO PORTUGUÊS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 26 a 29 do teu manual.

1. Identifica as rotas marítimas a que se referem as seguintes frases.


a) Transporta principalmente especiarias para Lisboa, contornando o cabo da Boa Esperança.

b) Fornece riquezas do Japão, China e Timor a Portugal, passando por Goa.

c) Partindo das Filipinas, atravessa o oceano Pacífico até ao México.

d) Fornece escravos ao Brasil e açúcar a Portugal.

2. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O Paço da Ribeira e a Casa da Índia. Doc. 2 A riqueza de Sevilha no século XVI.

Sevilha é a grande cidade mais rica, mais florescente


em negócios e em mercadorias de toda a Europa e
que comunica com todas as partes do mundo. As ri-
quezas de ouro, de prata, de pérolas, de cristais, de
pedras preciosas, de esmaltes, de corais, de sedas
Gravura publicada em 1572

de todas as espécies, de brocados, dos tecidos mais


finos e de vestuário são tão grandes que à noite as
portas são fechadas à chave.
Afonso Morgado, História de Sevilha, 1587 (adaptado).

2.1. Relaciona a localização da Casa da Índia com as suas funções.

2.2. Menciona a origem da maioria das riquezas que se juntavam na cidade de Sevilha.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 147


3. Observa/lê com atenção o doc. 3.
Doc. 3 Composição da população brasileira atual.
População residente, por cor ou raça (%)

42,7 9,4 46,8 1,1

Branca Parda Indígena


Negra Amarela
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria
de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, 2012-2019.

3.1. Explica a composição atual da população brasileira.

4. Assinala com um X a origem dos produtos referidos na tabela.

África América Ásia

Tomate

Malagueta

Canela

Batata

Pimenta

Café

MAIS @LÉM

No teu dia a dia utilizas uma série de alimentos que não existiam na Europa antes do período dos Descobrimentos.
Descreve a tua alimentação durante um dia, referindo para cada refeição, pelo menos um alimento com origem
fora da Europa.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

148 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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06 B Nome:
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E2 ͵ A RENOVAÇÃO CULTURAL DOS SÉCULOS XV E XVI:


O RENASCIMENTO; A RENOVAÇÃO DA LITERATURA E DO CONHECIMENTO
E O PAPEL DA IMPRENSA NA SUA DIVULGAÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 34 a 39 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Coliseu de Roma. Doc. 2 Lourenço de Médici, governante de Florença de
1469 a 1492, rodeado por artistas e homens de letras.

1.1. Indica, a partir dos docs. 1 e 2, três condições que fizeram de Itália o berço do Renascimento.

1.2. Explica de que forma a ação de Lourenço de Médici revela a sua mentalidade antropocêntrica.

2. Lê com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3 A educação humanista. Doc. 4 A importância de observar a Natureza.

No nosso tempo, todas as matérias nos in- Nunca os nossos antepassados imagina-
teressam. Aprendemos grego (sem o qual ram que viria o tempo em que o Ocidente
ninguém se pode considerar verdadeira- conheceria o Oriente como agora conhece.
mente sábio), hebraico e latim. Considero Os escritores antigos escreveram que havia
indispensável que aprendas estas línguas. nos mares muitas sereias e outros monstros.
Quanto à Natureza, quero que a estudes Como a experiência [observação, vivência] é
cuidadosamente: deves conhecer os peixes a mãe de todas as coisas, por ela soubemos
que enchem os mares e as aves que voam radicalmente a verdade.
nos céus. Nada, absolutamente nada, deve-
rás ignorar. Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, 1505
(adaptado).
Rabelais, Gargântua, 1534 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 149


2.1. Demonstra, utilizando expressões dos documentos, que os seus autores eram humanistas.

3. Observa com atenção os docs. 5 a 7.


Doc. 5 Embrião dentro do Útero, Doc. 6 O Planador com Asas, desenho
desenho anatómico de Leonardo da de uma invenção de Leonardo da Vinci,
Vinci, c. 1510-1512. c. 1490.

Doc. 7 A Virgem dos Rochedos,


Leonardo da Vinci, c. 1486.

3.1. Baseando-te nos documentos, explica porque podemos considerar Leonardo da Vinci um bom
exemplo do individualismo do Homem do Renascimento.

MAIS @LÉM

Imagina-te um pintor em Florença, descoberto por Lourenço de Médici. Reproduz um possível diálogo com este,
no momento em que se conheceram.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

150 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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07 B Nome:
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Class.:

E2 ͵ A ARTE RENASCENTISTA: A ARQUITETURA, A ESCULTURA E A PINTURA;


O MANUELINO E A ARTE RENASCENTISTA EM PORTUGAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 40 a 51 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Torre de Belém, da autoria de Francisco Doc. 2 Basílica de São Pedro, no Vaticano, iniciada
de Arruda, 1515-1521. em 1506.

1.1. Identifica os estilos a que cada um dos edifícios apresentados pertence. Justifica a tua resposta com
três elementos que cada um apresenta, referentes ao seu estilo arquitetónico.

2. Observa com atenção os docs. 3 a 5.


Doc. 3 Estátua Equestre de Doc. 4 David, de Miguel Doc. 5 Pietà, de Miguel
Bartolomeo Colleoni, de Andrea del Ângelo, 1501-1504. Ângelo, 1499.
Verrochio, 1480-1488.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 151


2.1. Assinala com F as afirmações falsas e corrige-as.
a) As estátuas equestres do Renascimento inspiraram-se nas que foram feitas no período do
Império Romano.
b) A representação do nu nas estátuas revelava ausência de realismo, pois apresentavam o ser
humano numa posição estática.
c) Os temas religiosos marcaram presença na escultura renascentista, distinguindo-se das an-
teriores pelo seu realismo.
d) Artistas como Donatello, Miguel Ângelo e Rubens destacaram-se entre os principais escul-
tores renascentistas.

Doc. 8 Mona Lisa ou


3. Observa com atenção os docs. 6 a 8.
Doc. 7 Retrato de Arnolfini, de A Gioconda, de Leonardo
Doc. 6 A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, 1498. Jan van Eyck 1434. da Vinci, 1503-1506.

3.1. Indica uma técnica de pintura renascentista que se destaque em cada uma das obras apresentadas.

MAIS @LÉM

Imagina-te um turista em Florença. Elabora um roteiro no qual incluas pelo menos seis locais ligados à arte do
Renascimento.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

152 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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08 B Nome:
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Turma: Class.:

E2 ͵ A CRISE DA IGREJA CATÓLICA E A REFORMA PROTESTANTE

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 52 e 53 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1

Por que razão o papa, cuja riqueza é hoje maior do que a dos mais ricos, não constrói esta igreja de
São Pedro com o seu próprio dinheiro, em vez de usar o dinheiro dos crentes pobres?
Já que o papa, por meio de seus perdões, busca a salvação das almas em vez do dinheiro, porque
não suspende as indulgências e os perdões concedidos até agora, visto que têm igual eficácia?
Reprimir esses argumentos e escrúpulos dos leigos apenas pela força, e não resolvê-los dando
razões, é expor a Igreja e o papa ao ridículo de seus inimigos e tornar os cristãos infelizes.
Martinho Lutero, As 95 Teses contra as Indulgências, 1517 (adaptado).

1.1. Indica as expressões do documento que mostram que, na opinião de Lutero:

a) a construção da Basílica de São Pedro não deve ser feita à custa dos crentes.

b) as indulgências não levam à salvação das almas.

c) a igreja deve promover a paz e a felicidade dos seus crentes.

2. Lê com atenção o doc. 2.


Doc. 2 A Igreja Anglicana.

Embora a Majestade do rei com justiça e legitimidade seja e deva ser o chefe supremo da Igreja da
Inglaterra, e assim é reconhecida pelo clero deste reino nas suas convocações, ainda assim, para
corroboração e confirmação disso, e para aumento da virtude na religião de Cristo neste reino da
Inglaterra, e para reprimir e extirpar todos os erros, heresias e outras enormidades e abusos até
então usados na mesma, seja decretado, pela autoridade deste Parlamento atual, que o rei, nosso
senhor soberano, seus herdeiros e sucessores, reis deste reino, serão tomados, aceites e conside-
rados como o único chefe supremo na Terra da Igreja da Inglaterra, chamada Anglicana Ecclesia.
Ato de Supremacia, 1534 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 153


2.1. As afirmações seguintes são todas verdadeiras, mas apenas duas podem ser comprovadas pelo
documento anterior. Assinala-as com um X.
(A) O rei de Inglaterra deve ser o chefe supremo da Igreja no seu país.
(B) O rei deve renegar a autoridade do papa.
(C) O rei de Inglaterra tronou-se a autoridade máxima da Igreja no seu país, porque o papa
se recusou a anular o seu casamento com Catarina de Aragão.
(D) A decisão do rei de se tornar chefe supremo da Igreja inglesa foi confirmada pelo
Parlamento.

MAIS @LÉM

Estabelece um debate entre um luterano e um católico e refere três argumentos que cada um deveria usar para
defender os princípios da sua religião.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

154 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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E2 ͵ A REFORMA INTERNA DA IGREJA CATÓLICA E A CONTRARREFORMA:


O EXEMPLO IBÉRICO; A INTOLERÂNCIA E OS CONFLITOS RELIGIOSOS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 54 a 57 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Parecer do censor à edição de Os Lusíadas.

Vi, por mandado da santa e geral Inquisição, estes dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos
valorosos feitos em armas que os Portugueses fizeram na Ásia e Europa, e não achei neles coisa
alguma escandalosa nem contrária à fé e bons costumes. Somente me pareceu que era necessário
advertir os leitores que o Autor, para encarecer a dificuldade da navegação e entrada dos Portu-
gueses na Índia, usa de uma ficção dos Deuses dos Gentios.
Frei Bartolomeu Ferreira, 1572 (adaptado).

Doc. 2 Auto da fé.

1.1. Identifica a instituição responsável pelo que os documentos revelam.

1.2. Justifica a afirmação sublinhada no doc. 1.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 155


2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Massacre da noite de São Bartolomeu, 1572. Doc. 4 Apelo à tolerância
religiosa no Brasil (cartaz de
2021).

Pintura de François Dubois, 1572-1584


2.1 As duas imagens representam duas realidades diferentes. Relaciona-as com as respetivas épocas.

MAIS @LÉM

Faz uma pesquisa de notícias que revelem que nos dias de hoje ainda existem exemplos de intolerância religiosa.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

156 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVI;


A UNIÃO IBÉRICA E O DOMÍNIO ESPANHOL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVI

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 62 a 69 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 As dificuldades da Carreira da Índia.

Devido aos muitos perigos e dificuldades da rota, houve bastantes viagens mal sucedidas, quer
porque terminaram com a perda do navio por naufrágio, inutilização, ou captura às mãos de
inimigos. Os naufrágios são os casos mais conhecidos e ainda hoje constituem o fenómeno mais
associado à memória histórica da Carreira da Índia. Naufrágios e ataques de navios inimigos
tanto podiam acontecer à ida como à vinda da Ásia.
André Alexandre Martins Murteira, A Navegação Portuguesa na Ásia
e na Rota do Cabo e o Corso Neerlandês – 1595-1625, Universidade Nova de Lisboa, 2016 (adaptado).

Doc. 2 A crise do império português na segunda metade do século XVI.

Antuérpia
Veneza
Lisboa
Sevilha China
Tânger
Ormuz Índia
OCEANO Bombaim Macau OCEANO
AntilhasATLÂNTICO
Goa PACÍFICO
OCEANO
Guiné Filipinas
PACÍFICO
Mina Malaca
Ceilão
Naufrágios
Pernambuco Angola
Ataques de corsários Peru Timor
Brasil OCEANO
Rota do Cabo
Rio de Janeiro ÍNDICO
Rotas do Levante Moçambique
Domínios portugueses
Domínios espanhóis
Ataques franceses
Ataques holandeses
0 3000 km
Ataques ingleses Escala ao nível do Equador

1.1. Refere, a partir dos documentos, três fatores que contribuíram para a decadência do império
português.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 157


Doc. 3 Os Açores e os impérios marítimos e coloniais. 2. Lê com atenção o doc. 3.
2.1. De acordo com o documento,
Em 1494, o Tratado de Tordesilhas divide o mundo tido qual era a atitude dos povos
por civilizado em dois blocos. Os Ibéricos – Portugueses nórdicos em relação ao direito
e Espanhóis – conseguem o monopólio da exploração de navegação nos mares?
do Mundo desconhecido e pretendem o encerramento
do mar. Os nórdicos – Holandeses, Franceses e Ingleses
– contestam o privilégio dos peninsulares e defendem a
liberdade do mar. Neste contexto, a utilização dos Açores
convém aos propósitos de ambos os contendores. Para
os Ibéricos, a posse das ilhas constitui uma garantia da
correspondência entre a Europa e o Ultramar, que salva-
guarda o monopólio reconhecido pelo entendimento de
Tordesilhas. Para os nórdicos, a frequência das ilhas cor- 2.2. Qual seria o interesse desses
responde a um expediente de aproximação ao além-mar, povos nos Açores?
onde também intentam a constituição de impérios colo-
niais, e equivale a um meio de contacto com os carre-
gamentos exóticos, através do contrabando e do roubo.
Assim, sempre que o domínio dos mares é a forma de
engrandecimento dos Estados, os Açores são um campo
de peleja entre partes desavindas.
Avelino de Freitas de Meneses, Os Açores e os Impérios,
Séculos XV a XX, Universidade dos Açores, 2009 (adaptado).

3. Lê com atenção o doc. 4.


Doc. 4 O apoio a Filipe II de Espanha.

Talvez devamos acrescentar que para a nobreza portuguesa a União Ibéri-


ca representou uma solução aceitável, talvez um mal menor, visto que, por
um lado, as promessas de Filipe II garantiam a possibilidade de resgate de
uma grande parte dos que, embarcados com D. Sebastião, haviam ficado
prisioneiros nos cárceres marroquinos; por outro, os nobres vislumbravam
hipóteses de mercês e empregos honrosos da parte do rei castelhano, como
veio a acontecer.
Francisco Ribeiro da Silva, Filipe II de Espanha, Rei de Portugal,
Fundación Rei Afonso Henriques, Zamora, 2000.

3.1. De acordo com o autor, que interesse teria a nobreza em apoiar a subida de Filipe II ao poder em
Portugal?

3.2. Para além da nobreza, que outros grupos sociais apoiaram Filipe II em Portugal?

MAIS @LÉM

Imagina-te um jornalista a fazer a cobertura das Cortes de Tomar de 1581. Escreve uma notícia, na qual descrevas
os principais acontecimentos sucedidos nesse encontro.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

158 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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11 B Nome:
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F1 ͵ OS NOVOS IMPÉRIOS COLONIAIS DOS SÉCULOS XVII E XVIII;


PORTUGAL NO SÉCULO XVII: A VIRAGEM ATLÂNTICA E A RESTAURAÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 70 a 73 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 As rivalidades entre a Inglaterra e a Espanha.

As opções políticas e religiosas de Isabel [de Inglaterra] têm consequências, pois, após 1570, as re-
lações de Inglaterra com Espanha deterioram-se. Aquando da sua volta ao mundo de 1577-1580,
o navegador Francis Drake interceta um comboio de navios espanhol e apodera-se do seu ouro.
Como Isabel ignora as queixas do embaixador espanhol, Filipe II toma a decisão de eliminar aque-
les adversários.
Jean Delumeau (dir.), Biblioteca de História Larousse, História do Mundo na Idade Moderna,
Círculo de Leitores, 2016 (adaptado).

1.1. Refere que aspetos colocaram, de acordo com o doc. 1, os Espanhóis em conflito com os Ingleses.

1.2. Indica:

a) de que maneira tentou Filipe II “eliminar” os Ingleses.

b) o resultado dessa tentativa.

2. Observa com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 Engenho em Pernambuco, Brasil. Doc. 3 Engenhos de açúcar em funcionamento na
capitania do Rio de Janeiro, 1571-1700.
Engenhos
140
Engenho de Açúcar, pintura de Frans Prost, século XVII.

120

100

80

60

40

20

0
1571- 1581- 1591- 1601- 1611- 1621- 1631- 1641- 1651- 1661- 1671- 1681- 1691-
1580 1590 1600 1610 1620 1630 1640 1650 1660 1670 1680 1690 1700
Décadas

2.1. Identifica, a partir dos documentos, a principal produção do Brasil no século XVII.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 159


2.2. De acordo com o gráfico, qual foi a década com a maior produção nos engenhos?

2.3. Por que rota marítima circulava o produto a que se referem os documentos?

3. Lê com atenção o doc. 4.


Doc. 4 O descontentamento dos Portugueses com a União Ibérica.

Pôs-nos mal Castela com todas as nações, com que se diminuiu o comércio. Os estrangeiros, não
podendo vir aos nossos portos buscar as especiarias, vão buscá-las aos nossos territórios, expul-
sando-nos de lá, porque não tínhamos forças para lhes resistir.
As nossas fortalezas andavam tão mal defendidas que as tomavam os inimigos, como se viu na
Baía, Pernambuco, Mina, Ormuz. E jurando Castela de nos guardar todos os privilégios antigos, nos
pôs novos e intoleráveis impostos.
E eles tinham em Portugal juízes castelhanos. Puseram-nos por vice-rei a duquesa de Mântua,
estrangeira. E puseram-lhe conselheiros castelhanos que não tinham pena de nós.
Padre Manuel da Costa, Arte de Furtar, 1652 (adaptado).

3.1. Refere as principais queixas que são apresentadas no doc. 4.

3.2. Que grupos sociais poderiam apresentar as referidas queixas?

MAIS @LÉM

Coloca-te no lugar de um mercador holandês no século XVII. Descreve um dia do teu trabalho, referindo lugares-
-chave para o teu negócio, que frequentas.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

160 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F1 ͵ O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: O ABSOLUTISMO RÉGIO;


A MANUTENÇÃO DA SOCIEDADE DE ORDENS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 74 a 77 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O rei Luís XIV, com 15 anos, Doc. 2 Luís XIV recebe o embaixador da Pérsia no seu palácio.
representado como dançarino a
interpretar o Sol, numa gravura da
época.

1.1. Explica porque era Luís XIV designado de Rei Sol.

1.2. Refere que aspetos presentes no doc. 2 revelam o caráter absolutista do poder de Luís XIV.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 161


2. Observa com atenção o doc. 3.
Doc. 3 A aranha e a mosca.

2.1. A partir do doc. 3, refere três privilégios da nobreza durante o Antigo Regime.

2.2. Explica o título atribuído ao doc. 3.

MAIS @LÉM

Imagina-te um elemento da corte de Luís XIV. Descreve as atividades que preencheriam o teu dia a dia no Palácio
de Versalhes.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

162 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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Turma: Class.:

F1 ͵ O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: A ECONOMIA;


O ANTIGO REGIME EM PORTUGAL: SOCIEDADE, ECONOMIA E PODER POLÍTICO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 78 a 81 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A política mercantilista de Colbert. Doc. 2 Balança comercial
pretendida pelos mercantilistas.
Creio que facilmente se está de acordo sobre o princípio de
Dim
que apenas a abundância de dinheiro aumenta a grandeza e o das im i n u i ç ã o
porta
poderio de um Estado. Para lá das vantagens que traria a en- ções Au
trada de uma maior quantidade de moedas no Reino, é certo das e mento
xport
açõe
que pelas manufaturas, um milhão de pessoas que definham s
na ociosidade poderia vir a ganhar a vida.
Estado forte
Colbert, Relação ao Conselho de Comércio de França, 1664 (adaptado).

1.1. Refere, de acordo com o doc. 1, o que torna um Estado grande e poderoso.

1.2. Indica as medidas que contribuem para a abundância de dinheiro num Estado, referidas nos
docs. 1 e 2.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3 Os problemas da agricultura em Portugal, no século XVII.

Tratando primeiramente da lavoura e agricultura, é de notar que, para por esta via se tirarem dela
muitas riquezas, é necessário haver muita gente.
A terceira causa porque falta a gente popular é por não terem neste Reino terras que cultivem e
de que possam tirar o seu sustento. O Alentejo, que poderia socorrer a esta falta, porque é quase
tão grande quanto o resto do país, não se povoa nem se cultiva.
Manuel Severim de Faria, Notícias de Portugal, 1655 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 163


2.1. Identifica os três problemas apresentados pelo autor no doc. 3.

3. Observa com atenção o doc. 4.

Doc. 4 Barra de ouro quintada, do reinado de D. João V.

3.1. Explica de que forma a descoberta de ouro no Brasil contribuiu para o desenvolvimento de uma
balança comercial desfavorável.

MAIS @LÉM

As medidas protecionistas marcaram as políticas económicas de alguns países no século XVII. Será que ainda hoje
são utilizadas por algum país? Faz uma pesquisa e faz um levantamento de notícias que revelem a utilização desse
tipo de políticas na atualidade.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

164 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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14 B Nome:
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N.0: Turma:
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F2 ͵ O BARROCO: UMA NOVA EXPRESSÃO DE GOSTO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 86 a 97 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Andrea Pozzo, Glória de Santo Doc. 2 Fachada da Igreja de San Doc. 3 Bernini, Êxtase de Santa
Inácio, Roma, Itália. Matteo, Lecce, Itália. Teresa d‘Ávila, Roma, Itália.

1.1. A arte barroca caracteriza-se pela sua exuberância. Justifica a afirmação anterior, usando elemen-
tos presentes nos docs. 1 a 3.

1.2. Relaciona a arte barroca com o movimento da Contrarreforma.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 165


1.3. Explica o que se pretende com a técnica de perspetiva usada no doc. 1.

1.4. Refere duas características do Barroco presentes no doc. 2.

1.5. Que sensações transmitem os panejamentos da escultura representada no doc. 3?

MAIS @LÉM

Visita uma igreja barroca que se situe relativamente perto de ti. Identifica-a, tenta saber o nome do seu arquiteto,
bem como o ano de construção e descreve os elementos de estilo barroco que podes observar nela.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

166 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F2 ͵ A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E OS PROGRESSOS TÉCNICOS;


AS NOVAS PROPOSTAS ILUMINISTAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 98 a 101 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Uma nova visão da ciência. Doc. 2 Microscópico ótico.

Do fervilhar do Renascimento e da Reforma surgiu uma nova


visão da ciência, provocando as seguintes transformações: o
desenvolvimento de um método experimental, científico, que
procurava respostas definitivas para certas questões circunscri-
tas, expressas na estrutura de teorias específicas.
O crescente fluxo de informação resultante da revolução cien-
tífica colocou grandes pressões sobre as antigas instituições e
práticas.
Enciclopédia Britannica (adaptado).

1.1. Justifica o significado da frase sublinhada.

1.2. O instrumento representado no doc. 2 foi fundamental para aplicação do método experimental.
Explica porquê.

2. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 4 Frederico II da Prússia com
Doc. 3 Voltaire e a tolerância. Voltaire, no seu palácio.

Que todos os homens se lembrem de que são ir-


mãos! Que abominem a tirania exercida sobre as al-
mas, como abominam o roubo que rouba à força o
fruto do trabalho e da indústria pacífica. Se os flage-
los da guerra são inevitáveis, não nos odiemos, não
nos dilaceremos no seio da paz, e usemos o mo-
mento da nossa existência para abençoar igualmen-
te em mil línguas diferentes, do Sião à Califórnia, a
sua gentileza que nos proporcionou este momento.
Voltaire, Tratado sobre a Tolerância, 1763 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 167


2.1. Indica que ideia é defendida por Voltaire no doc. 3.

2.2. Relaciona essa ideia com os princípios do Iluminismo.

2.3. Como justificas o encontro entre Frederico II e Voltaire representado no doc. 4?

MAIS @LÉM

Faz um levantamento das principais invenções e descobertas verificadas entre 1600 e 1800.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

168 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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F2 ͵ A ASCENSÃO POLÍTICA DO MARQUÊS DE POMBAL E O SEU PROJETO


URBANÍSTICO INOVADOR; AS REFORMAS POMBALINAS:
O ESTADO, A SOCIEDADE, A ECONOMIA E O ENSINO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 102 a 105 do teu manual.

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Planta da reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto.

1.1. Refere duas características da nova estrutura da cidade de Lisboa após a sua reconstrução depois
do terramoto de 1755.

1.2. Relaciona o doc. 1 com a defesa do despotismo esclarecido por Carvalho e Melo.

2. Lê com atenção o doc. 2.


Doc. 2 A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.

A Companhia, além de proceder à demarcação primordial do Alto Douro e às outras demarcações


efetuadas no século XVIII, de exercer as funções oficiais de defesa dos interesses económicos do
Douro e de disciplina e regulação da produção e comércio dos vinhos do Douro prestou ainda
outros serviços à causa pública, já por sua inteira iniciativa – construção de navios, criação de
fábricas, pescarias do Algarve, estabelecimento de socorros a náufragos –, já porque lhe foram
cometidas pelo Estado determinadas funções por “delegação de soberania”, nomeadamente, no
domínio das obras públicas, do ensino, da cobrança de impostos e da concessão de crédito.
Fernando de Sousa, O Arquivo da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, CEPESE, 2003 (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 169


2.1. Indica dois objetivos da criação da Companhia das Vinhas do Alto Douro, presentes no doc. 2.

2.2. Indica outras duas medidas tomadas pelo Marquês de Pombal para desenvolver a economia
portuguesa.

3. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3 A reforma da Universidade de Coimbra.

Merece uma atenção particular o modo de avaliação na Faculdade de Medicina, precisamente por
causa da componente prática que se pretende o caracterize. Logo nos exames do primeiro ano,
juntamente com a teórica de Matéria Médica, os estudantes eram obrigados a uma prova prática
de operações químicas e de preparações farmacêuticas: agrupados em turmas, se o seu número
o justificasse, na sala do Dispensatório, os que tivessem superado a teórica deveriam executar in-
dividualmente uma "operação" cujo resultado apresentavam à apreciação do corpo dos docentes
(catedráticos e substitutos) aí reunido.
Fernando Taveira da Fonseca, A Dimensão Pedagógica da Reforma de 1772: Alguns Aspetos,
Imprensa da Universidade de Coimbra, 2000 (adaptado).

3.1. Indica, com base no doc. 3, qual foi o grande objetivo da reforma da Universidade de Coimbra.

MAIS @LÉM

Imagina-te um homem de negócios em Lisboa no dia do terramoto. Escreve uma carta à tua família a descrever a
experiência por que passaste nesse dia.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

170 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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17 B Nome:
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Turma: Class.:

G ͵ A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E AS NOVAS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS;


O ARRANQUE INDUSTRIAL E AS ALTERAÇÕES VERIFICADAS NO REGIME DE PRODUÇÃO

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 110 a 115 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 4.


Doc. 1 Alterações provocadas pela implementação de enclosures. Doc. 2 Rotação quadrienal de
Comunais culturas.
ý:Uy"ç\my7."Mq

Folha norte
A B A B
Quinta
Starvecrow Estrada
C D C D
Rio
Pastos para Canal
ovelhas e Quinta do
Folha porcos Quinta Hall Pântano 1.o Ano 2.o Ano
este comunais
Terrenos Folha
já oeste
cercados
A B A B
ais

Igreja Igreja
Pastos
un

Folha para porcos Quinta da Igreja C D C D


om

sul e madeira
sc

para Quinta Couto de


combustível
rra

do caça do
e construção 3.o Ano 4.o Ano
Te

Moinho proprietário
Cevada Nabos
Aldeia antes das enclosures (c. 1700) A mesma aldeia c. 1870
Trigo Trevo

Doc. 3 Edward Jenner a aplicar uma vacina. Doc. 4 A melhoria das condições de higiene.

Banhos e escolas de natação são outras tan-


tas testemunhas das práticas físicas urbanas
renovadas neste início de século. Confirmam
uma lenta instrumentação sanitária das cida-
des, bem como um lento desenvolvimento de
exercícios que partilham melhor do que antes
o lazer e o trabalho. A escavação dos canais ini-
ciada durante o Império para conduzir a água a
Paris acaba por transformar a sua distribuição,
tornando possíveis novos locais de banho.
Alain Corbin (dir.), História do Corpo, Vozes, 2008 (adaptado).

1.1. Refere, com base no doc. 1, a principal alteração provocada pelo movimento das enclosures.

1.2. Indica duas alterações que o sistema presente no doc. 2 provocou no antigo sistema de rotação trienal.

1.3. Com base nos documentos, refere três fatores que contribuíram para a redução da taxa de morta-
lidade no século XVIII.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 171


1.4. Comenta a seguinte afirmação: O crescimento populacional a partir do século XVIII foi mais eviden-
te nas grandes cidades.

2. Observa com atenção os docs. 5 e 6.


Doc. 5 Trabalho nas minas. Doc. 6 Porto de Liverpool no século XIX.

2.1. A partir dos docs. 5 e 6, refere três fatores que tenham contribuído para o arranque da Revolução
Industrial em Inglaterra.

3. Observa com atenção o doc. 7.


Doc. 7 Máquina a vapor.
3.1. Refere três alterações no modo de pro-
dução em consequência da invenção
da máquina a vapor.

MAIS @LÉM

Imagina-te a viver numa cidade inglesa do início do século XIX. Descreve-a, dando especial atenção aos aspetos
relacionados com a Revolução Industrial.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

172 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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Turma: Class.:

G ͵ A REVOLUÇÃO AMERICANA; A REVOLUÇÃO


FRANCESA ͵ DA CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS À TOMADA DA BASTILHA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 116 a 119 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A Revolução Americana: o direito à vida, à liberdade
e à propriedade.

Que os habitantes das colónias inglesas na América do


Norte, pelas leis imutáveis da Natureza, pelos princípios da
Constituição inglesa e pelas várias cartas ou pactos, têm os
seguintes direitos:
Que eles têm direito à vida, à liberdade e à propriedade,
e nunca cederam a qualquer poder soberano, o direito de
dispor de ambos sem seu consentimento.
Declaração do Primeiro Congresso de Filadélfia, 1774 (adaptado).

1.1. Explica em que circunstâncias foram afirmados os princípios presentes no doc. 1.

1.2. Relaciona o conteúdo do doc. 1 com os princípios defendidos pelos iluministas do século XVIII.

2. Lê com atenção o doc. 2.


Doc. 2 Excerto da Constituição Americana de 1787.

A Câmara dos Representantes será composta de membros


eleitos bianualmente pelo povo dos diversos estados, de-
vendo os eleitores em cada estado possuir as mesmas qua-
lificações exigidas dos eleitores da Assembleia Legislativa
mais numerosa do respetivo estado.
Constituição dos EUA, 1787 (adaptado).

2.1. Identifica dois princípios iluministas presentes no doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 173


3. Lê/observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3 Caricatura Doc. 4 A convocação dos Estados Gerais, em França.
representando a sociedade
francesa no século XVIII. Temos necessidade da contribuição de nossos fiéis súditos para nos
aj
ajudarem a superar todas as dificuldades em que nos achamos, em
relação ao estado das nossas finanças e para estabelecer uma ordem
re
constante e invariável em todas as partes do governo que interessam
co
à felicidade dos nossos súditos e à prosperidade do nosso reino. Esses
ggrandes motivos determinaram-nos a convocar a assembleia dos Esta-
d
dos de todas as províncias sob nossa obediência, tanto para nos acon-
selharem e nos assistirem em todas as coisas que serão colocadas sob
se
as suas vistas, quanto para nos fazer conhecer os desejos e queixas dos
nossos povos, de maneira que seja achado um remédio eficaz para os
n
males do Estado e que os abusos de toda espécie sejam reformados e
m
p
prevenidos, através de bons e seguros meios que possam assegurar a
fe
felicidade pública e restituir a nós, particularmente, a calma e a tran-
quilidade da qual estamos privados há tanto tempo.
q
Convocação dos Estados Gerais, 1789 (adaptado).

3.1. Identifica os grupos sociais representados no doc. 3.

3.2. Justifica a postura em que são representados esses grupos sociais.

3.3. Que motivos levaram à convocação dos Estados Gerais e ao apelo “da contribuição dos nossos fiéis
súbditos”?

3.4. Para além dessa contribuição, os Estados Gerais teriam outro objetivo. Qual?

MAIS @LÉM

Uma sessão dos Estados Gerais em 1789 terá sido caracterizada por muitas discussões. Tenta refazer um diálogo
entre um membro do terceiro estado e outro da nobreza durante esse período.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

174 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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G ͵ A REVOLUÇÃO FRANCESA ͵ DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL AO DIRETÓRIO;


O IMPÉRIO NAPOLEÓNICO E A EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 118 a 123 do teu manual.

1. Lê com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Decisões da Assembleia Nacional Constituinte contra a Igreja.

Gozando a Nação de um direito muito lato sobre todas as ordens, exerce direitos reais sobre o
clero; pode destruir as suas congregações que pareçam inúteis à sociedade e necessariamente os
seus bens tornam-se partilha da Nação. A Nação pode, portanto, apropriar-se dos bens das comu-
nidades religiosas a suprimir, assegurando a subsistência dos indivíduos que as compõem.
Proposta do bispo Tayllerand, 10 de outubro de 1789, in Albert Soboul, A Revolução Francesa, v. 1, Difel, 2003 (adaptado).

Doc. 2 A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Doc. 3 A Constituição Francesa de 1791.

Art.o 1.o – Os homens nascem e permanecem TÍTULO III


livres e iguais em direitos. As distinções sociais Art.o 3.o – O poder legislativo é delega-
não podem ser fundadas senão na utilidade co- do a uma Assembleia Nacional composta
mum. por representantes temporários, livre-
Art.o 2.o – O objetivo de toda a associação polí- mente eleitos pelo povo, para ser por
tica deve ser a conservação dos direitos naturais ela exercido, com a sanção do rei, da
e imprescindíveis do Homem: a liberdade, a pro- maneira que será determinada logo em
priedade, a segurança e a resistência à opressão. seguida.
Art.o 3.o – O princípio de toda a soberania resi- CAPÍTULO II
de essencialmente na Nação. Nenhum corpo, Art.o 3.o – Não existe na França autorida-
nenhum indivíduo pode exercer autoridade que de superior à da Lei. O rei reina por ela e
dela não emane expressamente. não pode exigir a obediência senão em
Declaração dos Direitos do Homem nome da Lei.
e do Cidadão, 1789 (adaptado).
Constituição de 1791 (adaptado).

1.1. Refere uma medida do doc. 1 tomada pela Assembleia Nacional Constituinte em relação ao clero.

1.2. Transcreve, dos docs. 1, 2 e 3, expressões que revelem que a Revolução Francesa se apoiou nos
princípios iluministas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 175


1.3. Que forma de monarquia foi instituída de acordo com a Constituição? Justifica a tua resposta com
uma frase do doc. 3.

2. Observa com atenção o doc. 4.


2.1. Explica qual foi o papel de Robespierre no pro- Doc. 4 Execução de Robespierre.
cesso da Revolução Francesa.

2.2. O que aconteceu ao rei Luís XVI, quando Robes-


pierre tomou o poder?

2.3. De que forma terminou este período?

3. Observa com atenção o doc. 5.


Doc. 5 Napoleão Bonaparte. 3.1. Refere quais eram as intenções de Napoleão em relação à
Grande líder militar, foi imperador Europa.
da França entre 1804 e 1815.

3.2. Qual foi o maior adversário de Napoleão?

3.3. Explica que estratégia usou Napoleão para o tentar derrotar.

MAIS @LÉM

Imagina-te um repórter no período do Terror. Escreve um texto informativo, descrevendo o ambiente na cidade
de Paris nesse período.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

176 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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20 B Nome:
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Turma: Class.:

G ͵ AS INVASÕES FRANCESAS E O DESCONTENTAMENTO DOS PORTUGUESES

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 126 e 127 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A pressão de Napoleão sobre a família real portuguesa.

Nenhuma meia medida teria o mesmo sucesso ou o mesmo caráter de apego à causa comum;
e Sua Alteza Real é compelida por esses eventos a escolher entre o continente e os ilhéus. Que ela
se atenha ao interesse geral, e garanto na sua pessoa, na sua família, a preservação do seu poder.
Mas se, contrariamente às minhas esperanças, Vossa Alteza Real depositasse a sua confiança nos
meus inimigos, eu teria apenas que lamentar uma determinação que a afastaria de mim e que
adiaria ao acaso dos acontecimentos a decisão dos seus interesses mais importantes.
Carta de Napoleão ao Príncipe Regente D. João, 8 de setembro de 1807 (adaptado).

Doc. 2 O embarque da família real para o Brasil.

Se olhássemos para um lado, poderíamos ver uma


grande quantidade de bens exposta às forças da

Pintura de Nicolas-Louis-Albert Delerive, 1807-18.


Natureza, do outro, carruagens ornadas espera-
vam a família [real], rodando sem destino, igno-
rando o protocolo normalmente respeitado nes-
tas ocasiões, alguns não querendo separar-se da
sua bagagem e criados, outros desejosos de partir,
temendo estar a ficar sem tempo. Foi assim que
deixámos Queluz.
Descrição feita por um cortesão, in Patrick Wilcken, Império à
Deriva, Texto Editores, 2017 (adaptado).

1.1. Explica o significado da frase sublinhada no doc. 1.

1.2. Qual foi a decisão do príncipe regente em relação à pressão exercida por Napoleão no doc. 1?

1.3. Indica quais foram as consequências dessa decisão.

1.4. Indica em que circunstância ocorreu o acontecimento a que se refere o doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 177


1.5. Justifica a seguinte afirmação: A invasão francesa comandada pelo General Junot não foi definitiva.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3

Em março [de 1808], a corte fixou-se então no Rio de Janeiro. A velha metrópole, deixada para
trás, mergulhava no caos, no saque e na violência; por contraste, a nova capital do império lan-
çava-se numa época de promoção e de prosperidade. […] Portugal era agora a “colónia” europeia
de uma “metrópole” americana.
José Manuel Sardica, A Europa Napoleónica e Portugal – Messianismo Revolucionário,
Política, Guerras e Opinião Pública, Tribuna da História, 2011 (adaptado).

2.1. Mostra, com expressões do documento, que a situação em Portugal piorou após a saída da família
real para o Brasil.

2.2. Refere a principal consequência desta situação para os mercadores portugueses que faziam
comércio com o Brasil.

MAIS @LÉM

Descreve como terá sido a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Tem em atenção as circunstâncias em que
tal se deu, como terão reagido ao chegar a terras do Brasil e como terá reagido a população local.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

178 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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21 B Nome:
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Turma: Class.:

G ͵ A REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA E A AÇÃO DAS CORTES CONSTITUINTES;


A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, A GUERRA CIVIL E O TRIUNFO
DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 128 a 131 do teu manual.

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 A exigência de uma Constituição.

Soldados! Acabou-se o sofrimento. Camaradas, vinde comigo. Vamos com os nossos irmãos de
armas organizar um governo provisional, que chame as Cortes a fazerem uma Constituição, cuja
falta é a origem de todos os males. É em nome do nosso Augusto soberano, o Senhor D. João VI,
que há de governar-se.
Proclamação do Coronel Sepúlveda, 1820 (adaptado).

1.1. Em que contexto se inserem estas afirmações?

1.2. Refere quais são as prioridades dos revoltosos.

1.3. A partir das palavras do Coronel Sepúlveda, que tipo de regime pretendia instituir?

2. Lê com atenção o doc. 2.


Doc. 2

TÍTULO II – Da nação portuguesa, e seu território, religião, governo e dinastia


Art.o 26.o – A soberania reside essencialmente em a Nação. […]
Art.o 30.o – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei. O segundo está no rei e nos secretários de Estado, que
o exercem debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes.
Constituição de 1822 (adaptado).

2.1. Refere os dois princípios iluministas presentes no documento.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 179


2.2. Qual é a grande diferença entre a Constituição de 1822 e a Carta Constitucional de 1826?

3. Observa com atenção o doc. 3.


Doc. 3 Mouzinho da Silveira.
3.1. Indica a importância de Mouzinho da Silveira para a implemen-
tação do liberalismo em Portugal.

3.2. Que grupo social foi mais favorecido com o triunfo do liberalismo em Portugal? Justifica a tua res-
posta.

MAIS @LÉM

Promove um debate em que uma parte defenda o absolutismo e outra o liberalismo. Cada parte deve preparar os
argumentos baseados nos princípios políticos, sociais e económicos defendidos por ambos os lados.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

180 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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22 B Nome:
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Turma: Class.:

H ͵ AS POTÊNCIAS INDUSTRIAIS, A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES


E A MUNDIALIZAÇÃO DA ECONOMIA NO SÉCULO XIX; AS ALTERAÇÕES ECONÓMICAS
E FINANCEIRAS PROVOCADAS PELA EXPANSÃO INDUSTRIAL

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 136 a 141 do teu manual.

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A industrialização da Europa no século XIX. Doc. 2 Os barcos a vapor.
São Petersburgo
N Suécia
Noruega
O dia 23 abril de 1838 será um
Estocolmo
dia memorável nos anais comer-
Mar
ciais da cidade de Nova Iorque.
Glasgow do Norte Mar Neste dia, uma longa fita de
Belfast Báltico
Newcastle Rússia fumo, que se percebia ao longe
Irlanda Reino Dinamarca
Dublin Unido Dantzig na direção do mar, e o avistar
Hamburgo
Liverpool Manchester
Birmingham Países Baixos de um barco a vapor, que atra-
Berlin Varsóvia
Londres Amersterdão vessava a barra e entrava na baía
Alemanha Lodz
Bruxelas com as bandeiras da América e
Bélgica
Frankfurt da Inglaterra içadas nos mastros,
Paris
OCEANO Munique puseram em alvoroço toda a po-
ATLÂNTICO
pulação. O navio era o “Great
França Suíça Áustria-Hungria
Western”, que chegava da Euro-
Lião Milão
pa depois de uma travessia de
Linhas de caminho de ferro
Florença dezanove dias.
Áreas industrializadas
Portugal Marselha
Espanha Itália
Roma “The Quaterly Review”, 1838 in J.P. Vivet (dir.),
Barcelona Mar Les Mémoires de l’Éurope, 1993 (adaptado).
Mediterrâneo 0 300 km
Nápoles

1.1. Identifica, a partir do doc. 1, três das regiões da Europa mais industrializadas no século XIX.

1.2. No doc. 1, em que regiões da Europa era maior a concentração de linhas de caminho de ferro?

1.3. No doc. 2, porque se considera o dia referido como memorável?

1.4. Refere duas vantagens da utilização do barco a vapor.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 181


2. Lê com atenção o doc. 3.
Doc. 3

Cada homem, contanto que não viole as leis da justiça, tem direito a lutar pelos seus interesses
como melhor entender e a entrar em concorrência, através da sua iniciativa e do seu capital, com
os de qualquer outro homem ou qualquer classe de homens. O soberano (o Estado) fica totalmen-
te liberto do dever de superintender o trabalho das pessoas privadas e de o dirigir para as ativida-
des que julga mais necessárias à sociedade.
Adam Smith, A Riqueza das Nações, 1776 (adaptado).

2.1. Dá um título ao doc. 3.

2.2. Explica como deveria ser regulada a economia, de acordo com a teoria expressa no doc. 3.

3. Observa com atenção o doc. 4.


Doc. 4 Edgar Degas, Bolsa de Algodão em Nova 3.1. Que tipo de empresas foram criadas em
Orleães, 1873. grande número no século XIX?

3.2. Como era constituído maioritariamente o ca-


pital dessas empresas?

MAIS @LÉM

Descreve como seria uma viagem de comboio na primeira metade do século XIX, quando este era uma novidade.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

182 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


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23 B Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ NOVOS INVENTOS E PROGRESSOS CIENTÍFICOS NA SEGUNDA METADE


DO SÉCULO XIX; TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E DEMOGRÁFICAS NO SÉCULO XIX

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 142 a 145 do teu manual.

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Primeiro automóvel com Doc. 2 Iluminação pública, em Berlim, 1884.
motor de combustão, desenvolvido
por Karl Benz, 1885-86.

1.1. Identifica as fontes de energia que estão ligadas aos elementos presentes nas imagens.

1.2. Refere duas consequências da utilização destas novas fontes de energia.

2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.

Doc. 3 Pasteur, o anjo da inoculação. Doc. 4 Publicidade ao sabão no século XIX.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 183


2.1. A que descoberta científica se refere o doc. 3?

2.2. Relaciona o uso do sabão com o crescimento demográfico ocorrido no século XIX.

2.3. Que outros fatores terão contribuído para o crescimento demográfico verificado?

2.4. Explica a importância que a ciência adquiriu no final do século XIX

3. Lê com atenção o doc. 5.


Doc. 5 O crescimento da cidade de Londres.

Este aglomerado de dois milhões e meio de seres humanos elevou Londres a capital comercial do
mundo. Mas os sacrifícios que tudo isto custou manifestaram-se mais tarde. As centenas de milha-
res de pessoas de todas as classes e categorias sociais que se acotovelavam não serão todos seres
humanos com as mesmas qualidades e faculdades e com o mesmo interesse em serem felizes?
Friedrich Engels, A Condição das Classes Trabalhadoras em Inglaterra, 1845 (adaptado).

3.1. De acordo com o documento, consideras que o crescimento da cidade de Londres permitiu a toda
a sua população ter boas condições de vida? Justifica a tua resposta.

3.2. Refere três aspetos que terão contribuído para dar melhores condições de vida aos habitantes das
cidades.

MAIS @LÉM

Seleciona uma cidade europeia ou norte-americana, pesquisa sobre a sua história e compara a sua situação no
século XIX com a atual. Tenta destacar os aspetos que mais a diferenciam em ambas as épocas.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

184 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
24 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ A SITUAÇÃO DO OPERARIADO NO SÉCULO XIX;


AS NOVAS CORRENTES ARTÍSTICAS E LITERÁRIAS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 146 a 155 do teu manual.

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 4.


Doc. 1 As condições de trabalho dos operários no século XIX.

Massas de operários apinham-se nas fábricas onde se organizam como soldados. Simples soldados
da indústria são postos sob vigilância de uma completa hierarquia de oficiais. Não são apenas os
escravos da sociedade burguesa, do Estado burguês. Dia a dia, hora a hora, sofre o jugo da máqui-
na, do contramestre e, antes de tudo, dos próprios fabricantes burgueses. Despotismo tanto mais
mesquinho quanto o seu objetivo, sonoramente confessado, é o lucro.
Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto do Partido Comunista, 1848 (adaptado).

Doc. 2 Trabalho infantil nas minas. Doc. 3 O trabalho infantil.

Eu carrego 60 kg às costas, tenho de me


curvar tanto e rastejar dentro da água, que
frequentemente chega aos tornozelos. [Por
vezes] adormeço vencida pelo calor e pela
fadiga, enquanto espero pelo carvão. Eu não
gosto deste trabalho, nem as outras rapari-
gas, mas temos de o fazer. Quando está calor
é difícil fazê-lo e frequentemente não há luz.
Testemunho de Isabella Read, 12 anos,
Relatório Parlamentar feito pela Comissão de Minas
de Lord Ashley em 1842 (adaptado).

Doc. 4 O recurso à greve.

Graves notícias industriais no Norte da Inglaterra. No condado de Northumberland, 15 000 mi-


neiros de carvão declaram-se em greve. Representam, neste distrito, 50 000 pessoas sem pão.
Os últimos anos têm sido maus, e decerto não têm permitido aos operários fazerem economias
para esta contingência; por outro lado, os cofres dos sindicatos estão empobrecidos. Se esta greve
demorar, os sofrimentos serão, portanto, terríveis. Todas as indústrias param com esta resolução
fatal; de facto, todas dependem do carvão e, esgotada que seja a reserva, têm de cessar, de modo
que a greve de uma classe produz a falta de trabalho de todas as outras, e são alguns centos de
milhares de pessoas que vão ficar na necessidade e na desolação.
Eça de Queirós, Crónica de Londres, maio de 1877 (adaptado).

1.1 Partindo dos docs. 1 a 4, descreve as condições de trabalho do operariado no século XIX.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 185


1.2. Justifica a necessidade de utilização de mão de obra infantil e feminina no século XIX.

1.3. Identifica os organismos responsáveis pela defesa dos direitos dos trabalhadores, incluindo
crianças e mulheres.

1.4. Indica dois fatores que poderão estar na origem da greve referida no doc. 4.

1.5. Que consequências poderia trazer para os trabalhadores a persistência desta greve?

2. Observa com atenção os docs. 5 a 7.


Doc. 5 Tomás da Anunciação, Cinco Doc. 6 Silva Porto, As Ceifeiras, Doc. 7 Claude Monet, Campo
Artistas em Sintra, 1855. 1893. de Papoilas, 1873.

2.1. Identifica o estilo artístico a que pertence cada uma das obras apresentadas.

2.2. Refere duas características do estilo a que pertence a obra do doc. 6.

MAIS @LÉM

Imagina que és um operário do século XIX. Descreve um dia da tua vida, nomeadamente a tua habitação, a deslo-
cação para o trabalho e a fábrica onde trabalhas.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

186 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


FICHA
25 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

H ͵ O LIBERALISMO EM PORTUGAL: AS DIFICULDADES POLÍTICAS E ECONÓMICAS


E A REGENERAÇÃO; PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX:
A PERSISTÊNCIA DOS PROBLEMAS ECONÓMICOS E FINANCEIROS
E AS ALTERAÇÕES SOCIAIS

Para saberes mais sobre este assunto, consulta as páginas 156 a 159 do teu manual.

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A agricultura portuguesa na segunda metade do século XIX.

A partir de 1852, a agricultura desenvolveu-se seguindo de perto a criação de novos meios de


comunicação, que facilitaram a troca de mercadorias. A libertação da terra pela abolição dos mor-
gadios e dos terrenos incultos, o estabelecimento de escolas agrícolas, os concursos regionais e
as exposições agrícolas foram medidas que contribuíram para o desenvolvimento progressivo da
agricultura portuguesa.
Gerardo Pery, Geografia e Estatística de Portugal e Colónias, 1875 (adaptado).

Doc. 2 O desenvolvimento dos transportes na segunda metade do século XIX.

Uma secção de 36 km de caminho de ferro dentro em pouco vai abrir à exploração, e trabalha-
-se nas duas linhas de Vendas Novas e Sintra. Noventa e duas léguas de excelente estrada foram
construídas e estão em diferentes distritos do Reino. Fizeram-se dezassete pontes importantes e
trabalha-se em 28. Está a montar-se o telégrafo elétrico.
Fontes Pereira de Melo, Relatório publicado no Diário de Governo de 1865 (adaptado).

1.1. Refere:
a) três fatores apresentados pelo autor do doc. 1 que contribuíram para o desenvolvimento da
agricultura em Portugal.

b) três medidas tomadas por Fontes Pereira de Melo presentes no doc. 2.

1.2. Relaciona as medidas referidas no doc. 2 com o desenvolvimento da agricultura referido no doc. 1.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 187


2. Também o setor industrial se modernizou. Indica dois setores industriais que tenham prosperado na
sequência dos investimentos nessa área.

3. Observa/lê com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3 Ação da Companhia Real dos Caminhos Doc. 4 A dívida pública portuguesa
de Ferro. entre 1851 e 1891.
Milhares de
contos de réis
600
500
400
300
200
100
0
1851 1861 1871 1881 1891
Anos

3.1. Indica uma vantagem da existência de ações como a representada no doc. 3.

3.2. Justifica o aumento da dívida pública portuguesa representado no doc. 4.

MAIS @LÉM

Faz um levantamento de algumas das obras ainda existentes no país que sejam da responsabilidade de Fontes
Pereira de Melo.

Avaliação/sugestões de melhoria:

O/A Prof.

188 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Soluções

Ficha 8A
FICHAS A 1.1. Astecas, Maias e Incas.
1.2. A abundância de ouro e prata.
Ficha 1A 2.1. Risca as palavras: a) arroz; b) da Ásia.
1.1. Localiza corretamente Génova e Veneza. 2.2. 1 – b); 2 – c); 3 – a).
1.2. Traça corretamente as rotas pedidas. 3.1. a) Doc. 3; b) Doc. 2; c) Doc. 4.
1.3. Risca as palavras:
Ficha 9A
a) América; 1.1. Representa corretamente as rotas indicadas.
b) oceano Índico. 1.2. Localiza corretamente Antuérpia.
2.1. Assinala corretamente os continentes indicados. 2. a) Portugal; b) Índia; c) africano; d) África; e) Brasil.
3. 1 – C; 2 – B; 3 – C; 4 – A; 5 – 3.
Ficha 2A
1.1. Assinala as opções b) e c). Ficha 10A
2.1. Doc. 2 – Bússola; Doc. 3 – Astrolábio; Doc. 4 – Caravela. 1. Doc. 1 – B; Doc. 2 – D; Doc. 3 – C; Doc. 4 – A; Doc. 5 – E.
3.1. No documento 5, observamos uma cena de guerra e, 2.1. Opção b).
documento 6, uma feira (comércio). 3. A aculturação, ou encontro de culturas, resulta dos con-
3.2. A nobreza era o grupo social que se dedicava princi- tactos entre pessoas de culturas diferentes que se influen-
palmente à guerra, já ao comércio era principalmente a ciam mutuamente, levando à adoção, seleção e adaptação
burguesia. de elementos culturais de uma cultura por outra.
3.3. a) nobreza; b) terras; c) burguesia; d) mercados.
Ficha 11A
Ficha 3A 1.1. Por exemplo: Florença, Veneza e Roma.
1.1. Assinala corretamente os locais indicados. 1.2. Pinta o período assinalado com a letra c).
1.2. a) Especiarias, ouro e escravos; b) Especiarias. 1.3. Assinala as opções a) e c).
1.3. a) Ceuta; b) Gil Eanes. 2.1. “Àqueles demasiado pobres assegurava os meios de
2.1. Risca as palavras: a) Ceuta e Sul; b) Cabo de Santa Cata- vida e vestuário e concedia grandes recompensas aos que,
rina. entre eles, realizavam os melhores trabalhos.”
2.2. Essa prática tem o nome de mecenato.
Ficha 4A 3. Sublinha as palavras das alíneas a), d) e e).
1.1. Representa corretamente o meridiano, o paralelo e a
rota indicadas. Ficha 12A
1.2. a) Pero da Covilhã; b) Bartolomeu Dias; c) Cristóvão 1.1. Assinala as frases a) e d).
Colombo. 1.2. Sim, porque no doc. 1 estão identificados humanistas
2. Com o Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e de muitos países europeus: Espanha, Países Baixos, Itália,
Espanha em 1494, afirmou-se o princípio do mare clausum. Inglaterra e Portugal.
O mundo ficou dividido em duas partes, pertencendo uma 1.3. Sublinha a alínea c).
a Portugal e outra a Espanha. 2.1. A teoria heliocêntrica, representada no doc. 5.
2.2. a) Nicolau Copérnico; b) As longas pesquisas que rea-
Ficha 5A lizou.
1.1. Traça corretamente as rotas indicadas. 3.1. Assinala as alíneas a) e c).
1.2. Localiza corretamente os locais indicados.
Ficha 13A
1.3. Risca as palavras:
1.1. A – Lanternim; B – Cúpula; C – Frontão triangular;
a) Porto Seguro; Pacífico e Ártico;
D – Friso; E – Arco de volta perfeita; F – Pilastra; G – Coluna.
b) Vasco da Gama.
1.2. a) as colunas e o frontão triangular; b) as colunas, o
2.1. Os Portugueses foram a Calecute buscar especiarias.
frontão triangular, o arco de volta perfeita e a pilastra.
3. 1 – c); 2 – b); 3 – a); 4 – d).
2.1. a) O doc. 5; b) O doc. 5.
Ficha 6A Ficha 14A
1.1. Regista corretamente no mapa os elementos pedidos. 1.1. O doc. 3.
2.1. O Infante D. Henrique. 1.2. a) doc. 3; b) doc. 2; c) doc. 3; d) doc. 3; e) doc. 3;
2.2. A João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. f) doc. 3.
2.3. Porto Santo. 2.1. Risca as palavras: a) tinta; b) claras; c) do ser humano.
2.4. João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. 2.2. a) Doc. 6; b) Mitologia greco-romana; c) Doc. 5; d) Pirâ-
2.5. Cana-de-açúcar, vinho, cereais e árvores de fruto. mide.
Ficha 7A Ficha 15A
1.1. Arguim, São Jorge da Mina e Luanda. 1.1. A – Cruz de Cristo; B – escudo real; C – Esfera armilar;
2.1. a) Afonso de Albuquerque. D – Cordas.
b) Francisco de Almeida. 1.2. Seleciona a hipótese b).
c) Afonso de Albuquerque. 1.3. O estilo gótico.
3.1. a) Oriente; b) costa oriental África; c) Japão; d) especia- 2.1. a) colunas; b) arcos.
rias; e) preciosas. 2.2. Assinala as opções a), b) e d).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 189


Ficha 16A Ficha 22A
1.1. a) Terem amantes; b) Dizem que são criadas. 1.1. Assinala todas as alíneas.
1.2. a) Para construir a Basílica de São Pedro; b) Que seja o 1.2. Risca as palavras: a) a fraqueza e pobreza; b) liberal;
papa, que é muito rico, a pagar as obras da Basílica de São c) todo o.
Pedro com o seu dinheiro. 1.3. Absolutismo régio.
1.3. Risca as palavras: a) pobreza; b) unidade. 1.4. Deus.
2.1. Pinta corretamente o que é pedido. 1.5. Antigo Regime.
2.2. O calvinismo e o anglicanismo.
Ficha 23A
Ficha 17A 1.1. A sociedade de ordens.
1. a) interna; b) Contrarreforma; c) Inquisição. 1.2. Clero, nobreza e povo.
1.2. A Inquisição. 1.3. Sublinha as alíneas a), c), d), e), g).
1.3. Eram sobretudo os cristãos-novos, mas também todos 1.4. A nobreza e o clero.
aqueles que punham em causa a doutrina católica. 1.5. O povo.
1.4. Assinala as alíneas b) e c). 2.1. São altos funcionários e magistrados.
2. A Companhia de Jesus também foi importante na Con- 2.2. Risca as palavras: a) camponeses; b) província.
trarreforma, pois os seus missionários evangelizaram povos Ficha 24A
na África, na América e no Oriente. Também atuaram no 1.1. a) Agricultura; b) Manufatura.
campo do ensino, construindo escolas e dirigindo universi- 1.2. Risca as palavras: a) avançadas; b) doc. 3; c) nacional.
dades, como a Universidade de Évora. 2.1. O principal objetivo do mercantilismo é obter mais
exportações do que importações, logo é a balança comer-
Ficha 18A
cial positiva ou favorável.
1.1. a) Junto ao cabo da Boa Esperança; b) Junto aos Açores
2.2. Assinala a hipótese c).
e à Madeira.
1.2. Rota do Cabo. Ficha 25A
1.3. Lisboa e Goa. 1.1. O preço do açúcar diminui.
1.4. Assinala as alíneas b), c) e d). 1.2. Proíbe que se usem panos, rendas, cintos e chapéus
1.5. a) XVI; b) corrupção; c) Levante; d) naufrágios; e) cor- que não sejam fabricados em Portugal.
sários; f) Holandeses. 1.3. Os panos deveriam ser feitos em Portugal para esti-
mular a produção nacional e reduzir o volume das impor-
Ficha 19A tações.
1.1. Na Batalha de Alcácer Quibir, no Norte de África. 1.4. Risca as palavras: a) expulsou; b) agravaram.
1.2. Porque não tinha filhos para lhe suceder no trono. 2.1. Assinala as alíneas a) e d).
1.3. Nas Cortes de Tomar.
1.4. a) língua; b) leis; c) moeda. Ficha 26A
2.1. Pinta corretamente os espaços assinalados. 1.1. O edifício pertence ao estilo barroco.
3. Assinala a alínea b). 1.2. As formas ondulantes e côncavas.
1.3. O arquiteto é Borromini.
Ficha 20A 2.1. Assinala a opção c).
1.1. A defesa do mare liberum (mar livre). 3. a) Linhas curvas e contracurvas; b) Torsas; c) Ondulantes,
1.2. Holanda, Inglaterra e França. côncavas e convexas; d) Dramáticos de luz e sombra; e) Rica
1.3. Assinala as opções b) e c). e opulenta.
1.4. Risca as palavras: a) nórdicos; b) Espanha.
2.1. No mapa estão também representados os impérios Ficha 27A
holandês, inglês e francês. 1.1. A intensidade na transmissão de sentimentos e as ves-
2.2. Pinta corretamente o império inglês. tes onduladas (panejamentos).
3.1. A – 3; B – 1; C – 2. 1.2. É um tema religioso.
2.1. Doc. 4.
Ficha 21A 2.2. Alíneas a), c) e d).
1.1. a) 1 – Índico; 2 – Pacífico; 3 – Atlântico. 3.1. Risca as palavras: a) vazio; b) real.
b) rota a) açúcar e tabaco; rota b) tecidos, objetos em
vidro ou em metal; rota c) escravos.
Ficha 28A
1.1. Risca as palavras: a) observação; b) Francis Bacon.
c) A – Brasil; B – Portugal; C – África.
1.2. Observação, hipótese, experiência e conclusão.
2.1. Por exemplo: O lançamento de impostos em Portugal;
1.3. Na observação.
O recrutamento de portugueses para o exército espanhol;
1.4. O microscópio OU o telescópio.
A colocação de estrangeiros a governar Portugal.
2.1. Assinala as alíneas a) e d).
2.2. O povo.
2.2. A Igreja Católica e o analfabetismo.
2.3. Porque foi em Évora que se iniciou a revolta ilustrada
no doc. 4. Ficha 29A
2.4. A União Ibérica terminou no dia 1 de dezembro de 1.1. a) Montesquieu (doc. 3); b) Rousseau (doc. 2).
1640, quando um grupo de nobres portugueses tomou o 1.2. Assinala as alíneas a) e d).
poder, aclamando rei D. João, duque de Bragança, como 1.3. Risca as palavras: a) executivo; b) legislativo; c) deci-
D. João IV, tendo Portugal recuperado a independência sões.
política total. 2.1. O despotismo esclarecido.

190 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2.2. Sim, porque procurou governar para o bem do povo, Ficha 36A
apoiando as artes, a cultura e a educação. 1.1. Risca as seguintes palavras: a) Novo; b) coletiva;
c) absoluta; d) judicial.
Ficha 30A 1.2. Sufrágio censitário.
1.1. Portugal, Áustria e Grã-Bretanha. 1.3. a) ativos; b) imposto; c) passivos; d) mulheres; e) polí-
1.2. Marquês de Pombal. tico; f) ricos.
1.3. Risca as palavras: a) D. Manuel I; b) do Reino; c) turista. 2.1. República.
1.4. O acontecimento foi o terramoto de 1755. 2.2. Por ter sido acusado de traição à pátria.
2.1. O doc. 3. 2.3. Assinala as alíneas a) e c).
2.2. “planta geométrica e retilínea”.
Ficha 37A
Ficha 31A 1.1. a) Espanha, Confederação do Reno e Ducado de Var-
1.1. A execução dos Távoras insere-se na política de sub- sóvia.
meter à vontade do rei os grupos e pessoas mais ricos e b) Grã-Bretanha e Irlanda, Reino da Sardenha, Portugal,
poderosos. Suécia, Prússia e Rússia.
1.2. 1 – A; 2 – D; 3 – A; 4 – C. c) A Inglaterra.
1.3. Assinala a alínea b). d) A Dinamarca, o Império Austro-húngaro e o Reino da
2.1. Desenvolver o comércio de vários produtos, incluindo Itália.
o Vinho do Porto. 2.1. O exército francês foi derrotado e destroçado pelo frio
2.2. Risca as palavras: a) monopolistas; b) açúcar; c) esco- e pela fome, sendo forçado a recuar.
las; d) manufaturas. 2.2. Assinala as alíneas b) e c).
Ficha 32A Ficha 38A
1.1. “a rotação quadrienal de culturas”. 1.1. Napoleão mandou invadir Portugal por este não ter
1.2. Risca as palavras: a) trigo; b) diminuiu; c) aumentou; respeitado o Bloqueio Continental.
d) diminuiu. 1.2. Três.
1.3. Êxodo rural. 1.3. Risca as palavras: a) segunda; b) Junot; c) primeira;
1.4. As mudanças na agricultura (A Revolução Agrícola). d) Castelo Branco.
2.1. Ao longo do século XVIII, a população inglesa aumen- 2.1. Agricultura, comércio e indústria.
tou. 2.2. Em 1808, por decisão do rei de Portugal, os portos do
2.2. Assinala das alíneas a) e d). Brasil foram abertos ao comércio internacional e, em 1810,
um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra fez com que
Ficha 33A
esta dominasse o comércio brasileiro, prejudicando a bur-
1.1. Em Inglaterra.
guesia mercantil portuguesa.
1.2. Segunda metade do século XVIII.
1.3. O setor têxtil algodoeiro. Ficha 39A
1.4. Assinala a alínea b). 1.1. A crise económica e financeira, a ausência do rei no
1.5. Risca as palavras: a) pouca; b) absolutismo; c) algodão. Brasil e o domínio inglês.
2.1. A poluição do ar. 1.2. Foi o general Gomes Freire de Andrade.
3. A manufatura foi substituída pela maquinofatura, assente 1.3. Risca as palavras: a) de Lisboa e julho; b) segunda;
em máquinas reunidas em grande número num só espaço, c) nobreza.
as fábricas. As máquinas eram manuseadas por trabalha- 2.1. Assinala as alíneas a) e e).
dores menos qualificados do que os artesãos, os operários. 2.2. a) Executivo; b) legislativo.
Ficha 34A Ficha 40A
1.1. Treze. 1.1. D. Pedro.
1.2. Na cidade de Boston, descontentes com leis que dimi- 1.2. D. Pedro.
nuíam a sua liberdade e o lançamento de novos impostos, 1.3. Assinala as alíneas b) e c).
um grupo de colonos, disfarçados de nativos americanos, 2.1. Risca as palavras:
atirou ao mar o carregamento de chá de três navios. a) Miguel, Pedro e Constituição de 1822; b) liberais e abso-
1.3. Assinala as alíneas b), c) e d). lutistas.
1.4. 4 de julho de 1776. 2.2. a) A Inglaterra; b) A Áustria.
2.1. O Congresso tem o poder legislativo e o presidente da 2.3. A guerra civil terminou com a vitória dos liberais.
República tem o poder executivo.
2.2. Risca as palavras: a) as mulheres brancas; b) eleitos. Ficha 41A
1.1. a) Alemanha e Inglaterra; b) Japão; c) Estados Unidos
Ficha 35A da América.
1.1. a) O Estado gastava mais dinheiro a pagar juros da sua 2.1. Três das seguintes: maior rapidez, mais confortável,
dívida. b) O Estado tinha mais despesas. mais barato e com maior capacidade de carga.
1.2. O rei Luís XVI tentou alargar o pagamento de impostos 2.2. Porque é movido a vapor.
ao clero e à nobreza, mas estes não aceitaram e o rei con- 2.3. Os mares Mediterrâneo e Vermelho.
vocou então os Estados Gerais. 2.4. Assinala a alínea c).
1.3. Assinala as alíneas c), d) e e).
1.4. Fazer e aprovar uma Constituição para a França. Ficha 42A
1.5. Por ser o símbolo do poder absoluto do Antigo Regime, 1.1. O liberalismo económico defendia a liberdade de pro-
onde eram presos os opositores ao rei. dução, consumo e circulação de produtos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 191


1.2. Crises de superprodução são aquelas que resultam de Ficha 47A
um grande aumento da oferta, tornando-se muito superior 1.1. Arquitetura do ferro.
à procura, o que faz com que os preços baixem. 1.2. Ferro, aço e vidro.
1.3. Assinala as alíneas a), c), d), f), g) e h). 1.3. a) Doc. 4; b) Doc. 3; c) Doc. 2.
1.4. a) aumento; b) diminuição; c) diminuição; d) aumento. 1.4. Risca as palavras: a) pouca; b) ornamental; c) impedir.
2. A utilização do ferro, do aço e do vidro permitiu realizar
Ficha 43A construções adaptadas às necessidades das novas socie-
1.1. 1 – C; 2 – E; 3 – B; 4 – A; 5 – D. dades industrializadas e urbanizadas, como, por exemplo,
1.2. d); a); c); b). fábricas, mercados, bibliotecas e estações ferroviárias e
2.1. a) O petróleo; b) A eletricidade. fluviais.
3.1. O autor considera que a ciência é a grande responsável
pelas coisas maravilhosas que passaram a fazer parte do dia Ficha 48A
a dia das pessoas no século XIX, devido às invenções e des- 1.1. Risca as palavras: a) estabilidade; b) militar; c) preços.
cobertas ocorridas. 1.2. Foi um período político em Portugal, que durou de
1851 até 1868, em que houve estabilidade política, que
Ficha 44A possibilitou algum desenvolvimento económico.
1.1. A melhoria da alimentação, os avanços na saúde e os 1.3. Foi o ministro António Maria de Fontes Pereira de Melo.
hábitos de higiene mais saudáveis. 1.4. Por exemplo: A construção dos primeiros troços de
1.2. Risca as palavras: a) diminuiu e duzentos; b) manuten- caminho de ferro, a instalação do telégrafo e a instalação
ção e baixos. do telefone em Portugal.
2.1. Aumentou muito. 1.5. Assinala as alíneas a), b) e d).
2.2. Nova Iorque. 2.1. Entre 1851 e 1891, a dívida pública portuguesa cresceu
2.3. Procuravam trabalho. de forma muito acentuada, tendo passado de cerca de 75
3.1. a) 6; b) 7; c) 6; d) 6; e) 7. para cerca de 300 milhares de contos de réis.
2.2. Assinala a alínea b).
Ficha 45A
1.1. Risca as palavras: a) altos; b) boas; c) amplas; d) ele- Ficha 49A
vado. 1.1. Assinala as alíneas c), d) e f).
1.2. a) abundância de mão de obra; b) êxodo rural; c) abun- 1.2. A salmeja é o modo de transportar o trigo para a eira,
dância de mão de obra. (A ordem das alíneas a) e b) é alea- recorrendo a carros de bois para o seu transporte.
tória). 2.1. A alta burguesia.
2.1. A redução de 10% no salário dos trabalhadores. 2.2. A dançar.
2.2. A principal consequência foi faltar alimento para os tra- 2.3. Risca as palavras: a) boas; b) no comércio e elevados;
balhadores e suas famílias. c) poucas.
2.3. A redução do horário de trabalho.

Ficha 46A
1.1. 1 – B; 2 – C; 3 – A.
1.2. – Risca as palavras: a) impressionismo; b) realismo;
c) romantismo; d) realismo.
2. a) As novas correntes artísticas e literárias; b) Realismo;
c) Romantismo; d) Impressionismo.

192 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Ficha 4B
FICHAS B 1.1. Os Espanhóis submeteram pela força as civilizações
existentes na América, fazendo-se valer da sua superiori-
Ficha 1B dade militar.
1.1. Não está representado o oceano Pacífico; não está 1.2. Esta atitude dos Espanhóis justifica-se pelo facto de
representada a América; só está representada a parte norte quererem ter acesso aos metais preciosos que abundavam
do continente africano. na região.
1.2. Antes dos Descobrimentos, temia-se a navegação 2.1. O litoral brasileiro foi muitas vezes atacado por cor-
nos mares desconhecidos, pois considerava-se que eram sários franceses, como ilustra o doc. 2. Por outro lado, os
indígenas não aceitaram bem que os Portugueses os obri-
povoados por seres fantásticos e perigosos, como os repre-
gassem a trabalhar na terra, pois não estavam habituados a
sentados no documento.
esse tipo de atividades, como se pode ler no doc. 3.
1.3. A busca das especiarias (“A ideia é encontrar “a rota das
3.1. Na época dos Descobrimentos, os escravos eram utili-
Índias”, ou seja, a rota das especiarias.”); alargar o território
zados nos trabalhos mais pesados, como, por exemplo, na
(“Alargar o império cristão”).
produção de açúcar; na atualidade, no caso de Portugal,
1.4. O conhecimento do astrolábio (“os progressos de
existem pessoas em trabalhos agrícolas que, pela falta de
navegação em mar alto”); a utilização das cartas náuticas
condições a que são sujeitas, se equiparam ao estatuto de
(“o conhecimento dos ventos”); a utilização da caravela escravo.
(“o aperfeiçoamento da caravela”).
Ficha 5B
Ficha 2B 1.
1.1. A riqueza da cidade em produtos (“E aqui é o princípio a) Rota do Cabo
das terras de África muito fértil em pão, vinho, frutas, car- b) Rota do Extremo Oriente.
nes, pescarias e outras coisas dignas de grande louvor.”); a c) Rota de Manila.
localização junto ao estreito de Gibraltar (doc. 2). d) Rota atlântica portuguesa.
1.2. Cabo Bojador – permitiu o acesso às terras a sul do 2.1. A Casa da Índia recebia os produtos coloniais portu-
mesmo; Rio do Ouro – local onde se obtiveram os primeiros gueses que se destinavam sobretudo ao Norte da Europa.
produtos africanos; Arguim – local onde se construiu a pri- Estes produtos chegavam por mar, pelo que se justifica a
meira feitoria em África. sua localização à beira do rio Tejo.
2. C; B; D; E; A; F. 2.2. A maioria das riquezas que se juntavam na cidade de
3.1. A posse do arquipélago das Canárias era disputada Sevilha vinham da América.
por Portugal e Castela, e Portugal via como um problema 3.1. A população brasileira resulta da junção de uma série
a incursão de Castelhanos em territórios a sul do Bojador. de povos provenientes da Europa e África, sobretudo,
Para acabar com a disputa foi celebrado o Tratado de Alcá- dando origem a um amplo fenómeno de miscigenação.
çovas, pelo qual Castela reconheceu para Portugal o direito 4.
a todos os territórios a sul daquele arquipélago, tendo Por- África América Ásia
tugal desistido da suas pretensões sobre as Canárias.
Tomate X
3.2. Quando Cristóvão Colombo chegou a terras da Amé-
rica, verificou-se que as terras por ele descobertas se situa- Malagueta X
vam a sul do meridiano do arquipélago das Canárias, logo, Canela X
de acordo com o Tratado de Alcáçovas, seriam portugue- Batata X
sas. O Tratado de Tordesilhas veio resolver a rivalidade que
aquele acontecimento despoletou. Pimenta X
Café X
Ficha 3B
1.1. Jácome de Bruges foi nomeado capitão-donatário.
Ficha 6B
1.2. Enquanto capitão-donatário devia promover a coloni-
1.1. Em Itália existiam muitos vestígios da Antiguidade
zação da sua capitania, defender o território, administrar a Clássica (doc. 1); alguns governantes desenvolveram a prá-
justiça e cobrar impostos. tica do mecenato, como foi o caso de Lourenço de Médicis
1.3. O arquipélago dos Açores foi povoado por colonos (doc. 2); a divulgação de autores clássicos pelas Universida-
vindos de Portugal e da Flandres, enquanto o arquipélago des e escolas de arte.
de Cabo Verde foi povoado com escravos; nos Açores, pro- 1.2. Lourenço de Médicis foi um mecenas, protegendo artis-
moveu-se a produção de cereais e a exploração das plantas tas da sua cidade. Tal mostra que valorizava o ser humano,
tintureiras, enquanto em Cabo Verde foi principalmente o que é compatível com o antropocentrismo, que valoriza
promovida a extração de sal. as capacidades humanas.
2. 2.1. Rabelais pretende dar a imagem de um cortesão, que
a) Construção de feitorias; deve saber de tudo um pouco para se tornar completo, ou
b) Estabelecimento do monopólio comercial; seja, ter um conhecimento enciclopédico; Duarte Pacheco
c) Arguim e São Jorge da Mina; Pereira fala da importância da experiência e da capacidade
d) Ouro, marfim, malagueta e escravos. do ser humano em conhecer o mundo que o rodeia.
3.1. R: Enquanto Francisco de Almeida promoveu o domí- 3.1. Leonardo da Vinci é considerado um exemplo de
nio dos mares e o controlo da navegação no Oceano Índico homem completo, pois dedicou-se a várias áreas do saber,
através de autorizações, Afonso de Albuquerque conquis- tais como o estudo do corpo humano, a invenção de novas
tou pontos estratégicos na costa. máquinas e a pintura.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 193


Ficha 7B 1.2. a) Filipe II decidiu organizar uma poderosa armada
1.1. A Torre de Belém é de estilo manuelino, pois apresenta para invadir Inglaterra; b) A Armada Invencível, nome dado
o escudo real, a esfera armilar e a cruz de cristo; a Basílica à armada preparada para invadir a Inglaterra, foi derrotada.
de São Pedro é de estilo renascentista, pois tem cúpula, A derrota abalou o poder e o prestígio ibéricos e fortaleceu
colunas e frontão. as pretensões inglesas.
2.1. Afirmações falsas: b) e d). 2.1. A principal produção do Brasil era o açúcar.
Correção: 2.2. A década de maior produção de açúcar é a década de
a) A representação do nu nas estátuas revelava realismo, 1691-1700.
pois apresentavam o ser humano numa posição natural e 2.3. O açúcar circulava pela rota triangular ou atlântica por-
dando ideia de movimento. tuguesa.
d) Artistas como Donatello, Miguel Ângelo e Andrea del 3.1. A diminuição do comércio das especiarias nos por-
Verrochio destacaram-se entre os principais escultores tos nacionais, a conquista das fortalezas portuguesas por
renascentistas. outros povos, o aumento dos impostos e o facto de Portu-
3.1. Perspetiva, pintura a óleo e o equilíbrio e a composição gal ser governado por uma estrangeira, com conselheiros
geométrica, muitas vezes em forma de pirâmide, respeti- castelhanos.
vamente 3.2. A burguesia queixava-se da diminuição do comércio, a
nobreza da conquista das fortalezas por outros povos e pela
Ficha 8B perda de cargos para castelhanos e o povo queixava-se do
1.1. aumento dos impostos.
a) "Por que razão o papa, cuja riqueza é hoje maior do que a
dos mais ricos, não constrói esta igreja de São Pedro com o Ficha 12B
seu próprio dinheiro, em vez de usar o dinheiro dos crentes 1.1. Porque, tal como o Sol, Luís XIV era o centro de toda a
pobres?" vida, pois concentrava em si todo o poder.
b) "Já que o papa, por meio de seus perdões, busca a salva- 1.2. O facto de ter uma grande corte, as luxuosas vestes, a
ção das almas em vez do dinheiro, por que não suspende as submissão dos presentes ao rei.
indulgências e os perdões concedidos até agora, visto que 2.1. A nobreza cobrava impostos, como se pode ver na ima-
têm igual eficácia?" gem, era dona de vastas propriedades e detinha importan-
c) “Reprimir esses argumentos e escrúpulos dos leigos ape- tes cargos governativos.
nas pela força, e não resolvê-los dando razões, é expor a 2.2. Tal como a aranha se limita a esperar que a mosca caia
Igreja e o papa ao ridículo de seus inimigos e tornar os cris- na sua teia para se alimentar, também o nobre, que repre-
tãos infelizes.” senta a aranha, aguarda que o camponês, que representa
2.1. (A) e (D). a mosca, lhe venha entregar os impostos que o sustentam.

Ficha 9B Ficha 13B


1.1. A instituição é a Inquisição. 1.1. A abundância de dinheiro.
1.2. Camões faz referência aos deuses da mitologia clássica, 1.2. A criação de manufaturas para garantir o consumo
pelo que é feita essa ressalva. interno e aumentar as exportações, conseguindo-se, assim,
2.1. No século XVI havia muita intolerância religiosa, o que uma balança comercial favorável que faria entrar o dinheiro
originava massacres como o que está no doc. 3. Na atuali- no país.
dade, procura-se valorizar a tolerância e respeito pelas dife- 2.1. O recurso a muita mão de obra; o facto de muitos agri-
rentes religiões, pelo que se combate a intolerância. cultores não terem terras; e o despovoamento de regiões,
como o Alentejo.
Ficha 10B 3.1. Com a descoberta de ouro no Brasil, foi possível ter
1.1. Três fatores que levaram à decadência do império por- dinheiro para obter no estrangeiro os produtos de que Por-
tuguês são o aumento dos naufrágios, referido no do. 1, a tugal tinha falta, logo as importações aumentaram e a pro-
recuperação das rotas do Levante, representadas no docu- dução nacional diminuiu. Esta situação levou a uma balança
mento 2 e a corrupção de muitos funcionários da adminis- comercial desfavorável.
tração do império.
2.1. Os povos nórdicos defendem a liberdade de navegação Ficha 14B
no oceano Atlântico. 1.1. A arte barroca teve como objetivo utilizar elementos
2.2. Pelos Açores passavam as embarcações portuguesas, que chamassem a atenção dos fiéis através da criação da
vindas da América e da Ásia, e espanholas, vindas da Amé- sensação de movimento, presente nos docs. 1 e 3, pela pos-
rica, carregadas com os produtos obtidos nesses continen- tura das suas personagens, pelas formas onduladas, visível
tes. Na zona dos Açores, os países nórdicos podiam obter no doc. 2, e pelo dramatismo bem expresso no doc. 3.
parte desses produtos através do roubo e do contrabando. 1.2. A Contrarreforma surgiu como reação da Igreja Cató-
3.1. A nobreza poderia recuperar das despesas feitas na bata- lica à Reforma Protestante iniciada no século XVI. Por isso,
lha de Alcácer Quibir, mas também obter cargos e privilégios. era necessário chamar os fiéis de regresso ao catolicismo.
3.2. Filipe II também foi apoiado pelo clero e pela burguesia. A exuberância que caracteriza o Barroco teria esse obje-
tivo.
Ficha 11B 1.3. O uso da técnica da perspetiva no doc. 1 pretende
1.1. De acordo com o documento, os Espanhóis entraram criar a ilusão do prolongamento do espaço até ao infinito,
em conflito com os Ingleses devido às diferenças religiosas atraindo a atenção dos fiéis pela espetacularidade.
e aos ataques de corsários ingleses a barcos espanhóis, 1.4. A utilização de linhas curvas e de contracurvas, a apre-
como o caso de Francis Drake, que atacou barcos espanhóis sentação de formas convexas.
que vinham carregados de ouro. 1.5. As ideias de movimento, drama e tensão.

194 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Ficha 15B vários impostos às colónias americanas para fazer face às
1.1. O método experimental conseguia procurar respostas despesas que os britânicos tiveram com a Guerra dos Sete
definitivas através da utilização das seguintes fases: obser- Anos, os colonos consideraram essas leis injustas e intole-
vação de um fenómeno, formulação de uma hipótese expli- ráveis. Em 1773, uma lei britânica atribuiu o monopólio da
cativa, realização de experiências e a conclusão. venda do chá nas colónias à Companhia da Índias Orien-
1.2. A observação é um dos aspetos fundamentais do tais, os colonos que participavam no negócio desse produto
método experimental e com o microscópio podem obser- sentiram-se prejudicados e ocorreu uma revolta que ficou
var-se fenómenos que não vemos, ou vemos mal, a olho nu. conhecida por Boston Tea Party. Os britânicos reagiram
2.1. Voltaire defende a ideia de igualdade entre os povos. com medidas duras e os colonos reuniram-se em congresso
2.2. O Iluminismo foi um movimento cultural assente no e produziram estas afirmações, num processo que levará,
uso da razão e do saber, que defendia, entre outros aspe- dois anos mais tarde, à declaração de independência dos
tos, o direito à igualdade entre todos os seres humanos. EUA.
2.3. Frederico II foi um exemplo de déspota esclarecido, 1.2. Ambos defendiam o direito dos povos à liberdade e à
ou seja, um governante que, influenciado pelo Iluminismo, propriedade.
tentou favorecer o povo, mantendo, contudo, o poder abso- 2.1. Os princípios iluministas são a soberania da nação e a
luto. Como Voltaire foi um importante iluminista, é natural separação de poderes.
que se tivessem conhecido. 3.1. Os grupos representados são o clero, a nobreza e o ter-
ceiro estado.
Ficha 16B 3.2. Os grupos sociais estão assim representados, pois
1.1. A cidade de Lisboa passou a ter ruas largas e retilíneas,
o terceiro estado suportava o clero e a nobreza pagando
com edifícios construídos com estrutura em gaiola, para
impostos e outros tributos.
melhor resistirem a futuros terramotos.
3.3. A razão prende-se com o estado financeiro do país,
1.2. A nova estrutura da cidade tenta atenuar as diferen-
cujas despesas públicas eram superiores à receita.
ças sociais ao conferir a existência de edifícios semelhan-
3.4. Reunir as queixas da população francesa.
tes entre si para serem partilhados pelos diversos grupos
sociais e com infraestruturas para criar melhores condições Ficha 19B
de vida como, por exemplo, com a construção de esgotos. 1.1. Uma medida foi a confiscação dos bens do clero, nomea-
Dessa forma, mostra a defesa do despotismo esclarecido, damente das congregações que foram extintas.
pois o monarca, mantendo o poder absoluto, devia promo- 1.2. O direito à liberdade e igualdade: “Os homens nascem
ver o bem-estar de toda a sociedade. e permanecem livres e iguais em direitos.” A soberania da
2.1. A defesa dos interesses económicos do Douro, a regula- Nação: “Gozando a Nação de um direito muito lato sobre
ção da produção e comércio dos vinhos do Douro. todas as ordens” (doc. 1); “O princípio de toda a soberania
2.2. A renovação e criação de manufaturas e a fundação da reside essencialmente na Nação.” (doc.2); “O poder legisla-
Junta de Comércio. tivo é delegado a uma Assembleia Nacional composta por
3.1. O grande objetivo da reforma da Universidade de representantes temporários, livremente eleitos pelo povo”
Coimbra foi dar ao ensino um carácter mais experimental, (doc. 3).
como se pode ver no documento, com a introdução de uma 1.3. Foi instituída a monarquia constitucional: “Não existe
prova prática no curso de Medicina.
na França autoridade superior à da Lei. O rei reina por ela e
Ficha 17B não pode exigir a obediência senão em nome da lei.”
1.1. Com as enclosures, o sistema comunitário de adminis- 2.1. Robespierre liderou o governo revolucionário que foi
tração das terras foi substituído pelo sistema de proprie- instituído no final do período da Convenção, conhecido
dade privada, através da vedação das propriedades. como o período do Terror.
1.2. O sistema de rotação quadrienal aboliu o pousio e subs- 2.2. O rei foi acusado de traição e executado na guilhotina.
tituiu-o pela cultura de plantas forrageiras, para alimentar o 2.3. Terminou com um golpe de Estado dirigido pela bur-
gado. O número de folhas passou três para quatro. guesia, que levou à execução de Robespierre.
1.3. Os fatores são a melhoria da alimentação, resultante da 3.1. Napoleão pretendia conquistar a Europa, tendo para
Revolução Agrícola, os progressos na medicina, presente no isso um exército poderoso, que obteve importantes vitórias.
doc. 3, e as novas condições de higiene, referidas no doc. 4. 3.2. O seu maior adversário foi a Inglaterra.
1.4. O crescimento populacional foi mais evidente nas gran- 3.3. Napoleão decretou um Bloqueio Continental, que proi-
des cidades devido ao êxodo rural que existiu em função da bia os outros países da Europa de ter relações comerciais
Revolução Agrícola. com Inglaterra, de modo a isolá-la e enfraquecê-la.
2.1. Inglaterra tinha muita hulha que era explorada nas suas
minas, como podemos ver no doc. 5, tinha bons portos Ficha 20B
marítimos, como o de Liverpool, representado no doc. 6, 1.1. A frase destacada significa que Napoleão estava a pres-
que recebia o algodão da América e permitia escoar a pro- sionar Portugal a tomar uma posição face ao Bloqueio
dução, e dispunha de muita mão de obra disponível prove- Continental: ou obedecia a Napoleão ou mantinha-se fiel
niente do campo. a Inglaterra.
3.1. Com a introdução da máquina a vapor na produção 1.2. O príncipe regente hesitou, não tendo acatado de ime-
industrial, a oficina deu lugar à fábrica, o artesão foi subs- diato a ordem de Napoleão.
tituído pelo operário e a produção tornou-se mecanizada. 1.3. As tropas de Napoleão invadiram Portugal.
1.4. O acontecimento ocorreu quando as tropas francesas
Ficha 18B invadiram Portugal, forçando a família real a retirar-se para
1.1. As treze colónias britânicas na América do Norte tinham o Brasil.
administração própria e uma grande autonomia. Quando, 1.5. Não foi definitiva, pois houve mais duas invasões, uma
em 1764, o Parlamento britânico criou leis que impunham comandada por Massena e outra por Soult.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 195


2.1. “A velha metrópole, deixada para trás, mergulhava no 2.1. Refere-se à descoberta da vacina contra a raiva.
caos, no saque e na violência”. 2.2. A vulgarização do sabão contribuiu para melhorar os
2.2. Perderam o exclusivo do comércio com o Brasil, porque hábitos de higiene, que é considerado um dos fatores que
os portos brasileiros foram abertos ao comércio interna- contribuíram para uma diminuição da taxa de mortalidade
cional. e, consequentemente, para o crescimento demográfico.
2.3. Outros fatores foram as melhorias na alimentação e os
Ficha 21B avanços na saúde.
1.1. As afirmações inserem-se no contexto da Revolução 2.4. Desenvolveu-se a crença de que a ciência serviria de
Liberal portuguesa. base a todo o conhecimento, originando o cientismo.
1.2. Pretendem estabelecer um governo provisional, que 3.1. Não, pois, segundo o documento, a cidade estava
convoque as Cortes para fazerem uma Constituição. sobrelotada de gente, o que gerou sacrifícios por parte das
1.3. Pretendia instituir uma Monarquia Constitucional. pessoas, que estavam longe de ser felizes.
2.1. A soberania da Nação (art. o 26.o) e separação de pode- 3.2. O desenvolvimento dos transportes públicos, o apare-
res (art. o 30.o). cimento da rede de esgotos e do abastecimento de água.
2.2. A Carta Constitucional dá mais poderes ao rei, pois con-
fere-lhe também o poder moderador. Ficha 24B
3.1. Mouzinho da Silveira foi responsável pela implemen- 1.1. Os operários trabalhavam muitas horas, tinham pou-
tação de uma série de medidas no rescaldo da guerra civil, cas condições de segurança e eram explorados, ganhando
como a extinção da dízima e a abolição dos morgadios. salários muito baixos. Muitos eram crianças que tinham
3.2. O grupo social mais favorecido com o triunfo do libera- igualmente condições de trabalho muito duras e recebiam
lismo em Portugal foi a burguesia, que passou a ocupar os salários ainda mais baixos que os adultos.
principais cargos administrativos e adquiriu várias proprie- 1.2. Os baixos salários dos operários eram insuficientes
dades confiscadas pelo Estado. para alimentar mulher e filhos, pelos que estes tinham de
trabalhar para assegurarem o sustento de toda a família.
Ficha 22B 1.3. Esses organismos eram os sindicatos.
1.1. Grã-Bretanha, Bélgica e Alemanha. 1.4. Os baixos salários ou as más condições de trabalho.
1.2. Na Grã-Bretanha e na Europa Central. 1.5. Os operários, como não trabalham, não receberão o seu
1.3. Porque, pela primeira vez, um barco a vapor fazia a tra- salário, o que agravará as suas já difíceis condições de vida.
vessia completa do oceano Atlântico, ligando a Inglaterra 2.1. O doc. 5 pertence ao romantismo, o doc. 6 ao realismo
aos EUA. e o doc. 7 ao impressionismo.
1.4. Tornou as viagens mais rápidas e estimulou o comércio 2.2. O realismo pretende mostrar a realidade como ela é
intercontinental. e denunciam as injustiças provocadas pela industrialização.
2.1. O liberalismo económico.
2.2. A economia é regulada pela lei da oferta e da procura, Ficha 25B
segundo a qual o preço dos produtos varia de acordo com o 1.1. a) A abolição dos morgadios, o aparecimento de esco-
interesse dos consumidores nos mesmos. las agrícolas e as exposições agrícolas.
3.1. Foram criadas empresas como sociedades anónimas. b) Construção de linhas de caminho de ferro, de estradas
3.2. Era constituído através da venda de ações na bolsa. e de pontes.
1.2. As linhas de caminhos de ferro, as estradas e as pon-
Ficha 23B tes facilitaram a circulação e a troca de produtos agrícolas,
1.1. O doc. 1, automóvel, está ligado ao petróleo; o doc. 2, a contribuindo assim para o desenvolvimento da agricultura.
iluminação pública, está ligada à eletricidade. 2. O setor dos adubos químicos e do cimento.
1.2. Surgiram novos equipamentos industriais, que permiti- 3.1. Estando a Companhia Real dos Caminhos de Ferro
ram o desenvolvimento de uma produção em massa; apa- cotada na bolsa, mais facilmente adquirirá capital.
receram novos equipamentos que alteraram o quotidiano 3.2. O aumento da dívida pública deve-se aos empréstimos
das pessoas, como o aspirador, o automóvel ou o elevador. contraídos e ao aumento das importações.

196 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Avaliação
História Avaliação
8.º ano
Avaliação
Questões de Aula .............................................................................................................................. ...199
Questão de aula 1 – Condições e motivações da expansão portuguesa ..............................................199
Questão de aula 2 – Etapas da expansão portuguesa ..........................................................................201
Questão de aula 3 – O império português nos séculos XV e XVI ..........................................................203
Questão de aula 4 – A colonização da américa ....................................................................................205
Questão de aula 5 – O comércio à escala mundial e o encontro de culturas .......................................207
Questão de aula 6 – A renovação cultural dos séculos XV e XVI: o Renascimento...............................209
Questão de aula 7 – A arte do Renascimento ......................................................................................211
Questão de aula 8 – A crise da Igreja Católica e a Reforma Protestante ..............................................213
Questão de aula 9 – A reforma interna na Igreja Católica e a Contrarreforma; o exemplo ibérico......215
Questão de aula 10 – A crise do império português na segunda metade do século XVI e o domínio
espanhol ............................................................................................................217
Questão de aula 11 – a União Ibérica...................................................................................................219
Questão de aula 12 – Portugal no século XVII: a viragem atlântica e a Restauração ...........................221
Questão de aula 13 – O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio ......................................223
Questão de aula 14 – O Antigo Regime no século XVIII: sociedade e economia..................................225
Questão de aula 15 – O Antigo Regime em Portugal: sociedade, economia e poder político .............227
Questão de aula 16 – A arte barroca ....................................................................................................229
Questão de aula 17 – Os progressos nas ciências e nas técnicas nos séculos XVII e XVIII....................231
Questão de aula 18 – As novas propostas iluministas ..........................................................................233
Questão de aula 19 – O despotismo esclarecido do Marquês de Pombal ...........................................235
Questão de aula 20 – A Revolução Agrícola e as novas tendências demográficas ...............................237
Questão de aula 21 – O arranque industrial e as alterações verificadas no regime de produção........239
Questão de aula 22 – A Revolução Americana .....................................................................................241
Questão de aula 23 – A Revolução Francesa – da convocação dos Estados Gerais à tomada
da Bastilha .........................................................................................................243
Questão de aula 24 – A Revolução Francesa – da monarquia constitucional ao império
napoleónico .......................................................................................................245
Questão de aula 25 – A Revolução Liberal portuguesa e a independência do Brasil ...........................247
Questão de aula 26 – A economia no século XIX .................................................................................249
Questão de aula 27 – Novos inventos e progressos científicos e as transformações demográficas
na segunda metade do século XIX .....................................................................251
Questão de aula 28 – A afirmação da alta burguesia e das classes médias e a situação do
operariado no século XIX ...................................................................................253
Questão de aula 29 – As novas correntes artísticas e literárias ...........................................................255
Questão de aula 30 – Portugal na segunda metade do século XIX: a Regeneração, a persistência
dos problemas económicos e financeiros e as alterações sociais .....................257

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 197


Testes de avaliação A ..........................................................................................................................259
Teste de avaliação 1A – matriz .............................................................................................................259
Teste de avaliação 1A ...........................................................................................................................261
Teste de avaliação 1A – critérios de correção ......................................................................................268
Teste de avaliação 2A – matriz .............................................................................................................270
Teste de avaliação 2A ...........................................................................................................................271
Teste de avaliação 2A – critérios de correção ......................................................................................276
Teste de avaliação 3A – matriz .............................................................................................................278
Teste de avaliação 3A ...........................................................................................................................279
Teste de avaliação 3A – critérios de correção ......................................................................................284
Teste de avaliação 4A – matriz .............................................................................................................286
Teste de avaliação 4A ...........................................................................................................................287
Teste de avaliação 4A – critérios de correção ......................................................................................292
Teste de avaliação 5A – matriz .............................................................................................................294
Teste de avaliação 5A ...........................................................................................................................296
Teste de avaliação 5A – critérios de correção ......................................................................................302
Teste de avaliação 6A – matriz .............................................................................................................304
Teste de avaliação 6A ...........................................................................................................................306
Teste de avaliação 6A – critérios de correção ......................................................................................311

Testes de avaliação B ...........................................................................................................................313


Teste de avaliação 1B – matriz .............................................................................................................313
Teste de avaliação 1B ...........................................................................................................................315
Teste de avaliação 1B – critérios de correção.......................................................................................321
Teste de avaliação 2B – matriz .............................................................................................................322
Teste de avaliação 2B ...........................................................................................................................323
Teste de avaliação 2B – critérios de correção.......................................................................................328
Teste de avaliação 3B – matriz .............................................................................................................329
Teste de avaliação 3B ...........................................................................................................................330
Teste de avaliação 3B – critérios de correção.......................................................................................335
Teste de avaliação 4B – matriz .............................................................................................................336
Teste de avaliação 4B ...........................................................................................................................337
Teste de avaliação 4B – critérios de correção.......................................................................................342
Teste de avaliação 5B – matriz .............................................................................................................343
Teste de avaliação 5B ...........................................................................................................................344
Teste de avaliação 5B – critérios de correção.......................................................................................349
Teste de avaliação 6B – matriz .............................................................................................................350
Teste de avaliação 6B ...........................................................................................................................351
Teste de avaliação 6B – critérios de correção.......................................................................................355

198 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
01 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
CONDIÇÕES E MOTIVAÇÕES DA EXPANSÃO PORTUGUESA (pp. 10 e 11 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Imagem de satélite de Doc. 2
Portugal.
Pode dizer-se que os motivos que inspiraram os dirigentes por-
tugueses (reis, príncipes, nobres ou mercadores) foram um zelo
de cruzada contra os muçulmanos: a procura das especiarias
orientais: o facto de Portugal ser um reino unido durante todo
o século XV, quando os outros países da Europa Ocidental es-
tavam convulsionados por guerras civis ou com o estrangeiro.
C. R. Boxer, O Império Colonial Português, Edições 70, 1977 (adaptado).

Doc. 3 Instrumentos náuticos.

A B C D

1.1. Refere a condição geográfica observada no doc. 1 e que permitiu que os Portugueses iniciassem
viagens marítimas no Atlântico.

1.2. Faz a legenda dos instrumentos náuticos representados no doc. 3.


A– C–
B– D–
1.3. Indica a importância do uso dos instrumentos náuticos (doc. 3) nas viagens de navegação.

1.4. Transcreve uma frase do doc. 2 que refira uma condição política para o início da expansão marítima
portuguesa.

1.5. Identifica duas motivações da sociedade portuguesa do século XV, presentes no doc. 2, que condu-
ziram à expansão.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 199


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 01

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

A B C D
20 20 20 20
5 5 5 5

Total: 100

Soluções

1.1. Portugal possuía uma longa costa marítima, o que dava aos Portugueses uma grande experiência com o mar.

1.2. A – Astrolábio; B – Bússola; C – Quadrante; D – Balestilha.

1.3. Permitiam observar os astros e realizar a navegação astronómica em alto-mar.

1.4. «o facto de Portugal ter sido um reino unido durante todo o século XV…».

1.5. - Motivação religiosa de luta contra os muçulmanos.


- Motivação económica com a procura das especiarias orientais.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

Para melhorar o meu desempenho vou:

200 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
02 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
ETAPAS DA EXPANSÃO PORTUGUESA (pp. 12 a 17 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Expansão portuguesa – século XV. Doc. 2 A chegada à América.

N Em setenta e um dias, cheguei às Índias e


EUROPA
Açores
Lisboa
encontrei numerosas ilhas de que tomei
ÁSIA
OCEANO
ATLÂNTICO
Madeira posse em nome de suas Altezas. Os ha-
Canárias Cabo Bojador
Índia bitantes de todas estas ilhas mostram-se
Cabo Verde
Santiago
ÁFRICA Calecute
de uma simplicidade e de uma generosi-
dade tais que custa a acreditar. Presen-
Congo
Melinde teei-os com mil insignificâncias vistosas
BRASIL Mombaça OCEANO
para que gostassem de nós; ficaram des-
Va s c o d

Angola ÍNDICO
AMÉRICA
DO SUL Porto te modo inclinados a tornarem-se cris-
Meridiano de Tordesilhas

Ga
a

OCEANO Seguro Moçambique


ma
PACÍFICO , 1 49
7-1498 tãos e dar-nos-ão de boa vontade o que
0
50

possuem em abundância.
l, 1
ra

ab
Pedro Álvares C
Carta de Cristóvão Colombo aos Reis
Correntes oceânicas de Espanha, 1492 (adaptado).
1000 km Ventos

1.1. Completa as frases que se seguem com três acontecimentos da expansão portuguesa no período
henriquino (doc. 1).

a) Entre 1418 e 1420, dá-se o reconhecimento oficial do arquipélago .


b) O navegador português , em 1434, conseguiu passar o cabo Bojador.
c) A região explorada para alcançar os locais de origem do ouro foi a .

1.2. Sobre a descoberta da América, por Cristóvão Colombo (doc. 2), responde às duas questões:
1.2.1. Por que razão o navegador refere «cheguei às Índias»?

1.2.2. A que habitantes se refere quando elogia a sua «simplicidade» e «generosidade»?

1.3. Qual foi a principal consequência da chegada de Cristóvão Colombo à América para as relações
entre Portugal e Castela. Dá exemplos com informação recolhida nos docs. 1 e 2.

1.4. Assinala com um X a opção que refere o princípio que defendia a exclusividade da navegação
oceânica para os países ibéricos.
(A) Mare nostrum. (B) Mare clausum. (C) Mare liberum.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 201


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 02

Cotação

1.1. 1.2.1. 1.2.2. 1.3. 1.4.

a) b) c)
20 20 20 10
10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) da Madeira. b) Gil Eanes. c) costa ocidental africana.

1.2.1. Confiante na forma esférica da Terra, Colombo pretendia chegar à Índia, navegando para ocidente. Quando che-
gou às Antilhas, no desconhecido continente americano, em 1492, julgou que se tratava da Índia.

1.2.2. Refere-se aos povos indígenas da América (OU índios OU ameríndios).

1.3. A celebração do Tratado e Tordesilhas entre Castela e Portugal.

1.4. Opção (B).

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
03 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
O IMPÉRIO PORTUGUÊS NOS SÉCULOS XV E XVI (pp. 18 a 21 do manual)

1. Observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 2 Capitanias da Madeira.


Doc. 1 O império
EUROPA Porto Santo
português nos N N
Capitania de
Açores Tristão Vaz Teixeira
séculos XV e XVI. Lisboa
Ponta Tristão Capitania
Ceuta (Porto Moniz
Madeira Ormuz em 1533) de Bartolomeu
Perestrelo

Ma
Golfo
Cabo

rV
Arguim Pérsico

erm
Verde

elh
ÁFRICA Socotorá

o
S. Jorge da
Mina
Machico
São Tomé Mombaça OCEANO
e Príncipe
ÍNDICO Capitania de
Luanda Quíloa
João Gonçalves Zarco Funchal
OCEANO 10 km
Sofala
ATLÂNTICO
Cana-de-açúcar Cereais Engenhos
1000 km Cabo da Boa de açúcar
Esperança Vinho Árvores de fruto

1.1. Indica os anos que marcam o início e o fim do: Doc. 3 Feitoria de São Jorge da Mina.
a) século XV / b) século XVI /

1.2. Constrói uma frase em que utilizes os conceitos de


colonização e capitão-donatário (doc. 2).

1.3. Sobre a feitoria de São Jorge da Mina (doc. 3):


a) descreve a sua localização no mapa (doc. 1) –

b) indica a sua função –

2. Preenche o quadro sobre a exploração económica do império português nos séculos XV e XVI.

Povos O que era produzido e comercializado:


a) Madeira –

b) Açores –

c) Costa de África –

d) Oriente –

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 203


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 03

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2.

a) b) a) b) a) b) c) d)
20
10 10 10 10 10 10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) 1401 / 1500; b) 1501 / 1600.

1.2. Exemplo: Os arquipélagos descobertos eram desabitados. Foi necessário desbravar as terras, povoá-las e pro-
mover a sua administração e exploração, ou seja, realizar a sua colonização, tarefa atribuída aos capitães-
-donatários.

1.3. a) Localizava-se na costa ocidental africana, entre a Serra Leoa e o Benim.


b) Local de comércio fortificado e localizado junto a um porto marítimo. Dirigida por um feitor, nomeado pelo rei
servia para realizar transações comerciais com os povos locais.

1.4. a) Aproveitamento da madeira; introdução da cana-de-açúcar, trigo, vinha e árvores de fruto.


b) Prática da pesca e da criação de gado; cultivo de cereais, linho e plantas tintureiras, como o pastel e a urzela.
c) Obtenção de ouro, escravos, marfim e malagueta por troca direta com panos, sal, cereais e objetos de latão.
d) Obtenção de especiarias, pedras preciosas, porcelanas e sedas, pagos com metais preciosos como a prata.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
04 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA (pp. 22 a 25 do manual)

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Cronologia da colonização da América.

Anos

1492 Cristóvão Colombo descobre a América.

1500 Pedro Álvares Cabral chega à costa do Brasil.

1519-1523 Conquista espanhola das civilizações da América Central e do Sul.

1530 Divisão do Brasil em capitanias.

1531-1540 Início do tráfico negreiro para o Brasil.

1549 Tomé de Sousa é nomeado primeiro governador-geral do Brasil.

1889 Abolição da escravatura em todo o espaço controlado pelo império português.

1.1. Seleciona a opção correta para cada uma das afirmações, riscando as palavras erradas.
a) O pouco interesse de D. Manuel I pelo Brasil deveu-se aos lucros da rota do Cabo / Levante.
b) Os capitães-donatários / O governador-geral do Brasil tinha(m) poderes políticos e militares
para promover a defesa, a colonização e o desenvolvimento económico do território.
c) O açúcar / tabaco, produzido nos engenhos, tornou-se rapidamente na principal produção do
Brasil.

1.2. Relaciona o desenvolvimento económico do Brasil com o tráfico negreiro.

1.3. Apresenta dois aspetos da condição dos escravos que violam os direitos humanos.

1.4. Descreve sucintamente cada uma das civilizações conquistadas pelos Espanhóis na América.

a) Astecas –

b) Incas –

c) Maias –

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 205


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 04

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

a) b) c) c) b) c)
20 20
10 10 10 10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) Cabo. b) O governador-geral. c) açúcar.

1.2. A ocupação do Brasil e o aumento da produção de açúcar faz crescer a necessidade de muitos trabalhadores.
A dificuldade em submeter os povos locais, que atacavam os colonos e fugiam, levou os Portugueses a recorre-
rem a pessoas escravizadas trazidas de África.

1.3. A escravização de seres humanos é uma prática em que um ser humano recorre à força para exercer direitos de
propriedade sobre outro, que é impedido de gozar da liberdade que é reconhecida como um direito humano.
Ao serem forçados a trabalhar, muitas vezes em condições de grande violência física e psicológica, também são
negados os direitos humanos, em cuja carta se estabelece a proibição de manter pessoas em escravatura ou
servidão.

1.4. a) Dedicavam-se à agricultura e desenvolveram o artesanato, o comércio e conhecimentos de matemática e


astronomia; construíram importantes cidades.
b) Desenvolveram avançadas técnicas de irrigação e praticaram a agricultura, a criação de gado e o artesanato.
c) Praticavam a agricultura e desenvolveram um complexo sistema de escrita e um calendário próprio a partir das
suas observações astronómicas; construíram muitas cidades.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
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uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
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QUESTÃO DE AULA
05 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL E O ENCONTRO DE CULTURAS
(pp. 26 a 29 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O comércio internacional no século XVI. Doc. 2 As rainhas dos oceanos.

N
Há duas cidades que nesta
época poderíamos chamar
Terra Nova Antuérpia senhoras rainhas dos ocea-
AMÉRICA
Açores Lisboa ÁSIA nos. Uma delas é Lisboa,
DO NORTE Sevilha JAPÃO
Madeira Ormuz CHINA OCEANO que reivindica e envolve
MÉXICO Canárias Arguim ÍNDIA Macau PACÍFICO num imenso circuito maríti-
Serra ÁFRICA Calecute
PERU
Leoa Mina
Melinde Malaca Manila mo a África e a Ásia. A outra
Lima
BRASIL Cabo de Mombaça é Sevilha, que, lançando-se
Salvador Sta. Catarina
Moçambique
Timor para ocidente, abriu de par
Potosi Angola
AMÉRICA OCEANO em par à navegação aque-
OCEANO DO SUL OCEANO ÍNDICO
PACÍFICO ATLÂNTICO Cabo da Boa la parte da Terra chamada
Esperança
Novo Mundo.
1000 km
Damião de Góis, Descrição da
Domínios portugueses Rotas atlânticas (Espanha) Cidade de Lisboa, século XVI
Domínios espanhóis Rotas do Extremo Oriente (Portugal) (adaptado).
Rota do Cabo (Portugal) Rota de Manila (Espanha)
Rotas atlânticas (Portugal) Outras rotas espanholas

1.1. Descreve o percurso da rota espanhola de Manila, representada no doc. 1.

1.2. Indica a razão para Lisboa ser considerada, por Damião de Góis, uma das «rainhas dos oceanos».

1.3. Traça, no mapa, a rota da primeira viagem de circum-navegação.

2. Completa o texto com as expressões corretas.


a) No império português, aos contactos entre culturas – europeias, africanas, ame-
ricanas e asiáticas – que permitiram a troca de experiências, hábitos e costumes, deu-se o nome de
.
b) Para divulgar a religião , vários membros da Igreja praticaram a ,
fundando igrejas e escolas, evangelizando e ensinando os povos locais a ler e a escrever.

3. Associa os produtos alimentares que se espalharam pelo mundo, a partir do século XVI (coluna A), às
suas regiões de origem (coluna B).

Coluna A Coluna B

(A) Pimenta, gengibre, noz-moscada, cravinho, canela, arroz, chá • • 1. África


(B) Vinho, trigo • • 2. América
(C) Café, melancia, pimenta-da-Guiné, sorgo • • 3. Europa
(D) Milho, mandioca, batata, tomate, feijão, cacau, ananás • • 4. Ásia

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 207


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 05

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.

c) b) 20
20 20 20
10 10 (4x5)

Total: 100

Soluções

1.1. Ligação entre Sevilha e o México (Vera Cruz) e entre este (Acapulco) e Manila (Filipinas), pelo oceano Pacífico.

1.2. Era a capital de uma grande potência mundial da primeira metade do século XVI, com grande poder naval;
Os navios portugueses traziam para Lisboa todo o tipo de mercadorias que eram redistribuías pelos mercados
europeus através da feitoria de Antuérpia.

1.3. Traçado partindo de Espanha em direção ao sul da América, que contorna, seguindo pelo oceano Pacífico, rumo
ao sudeste asiático; travessia do oceano Índico rumo ao Cabo da Boa Esperança, entrada no oceano Atlântico e
traçado rumo à Europa.

2. a) colonial; aculturação.
b) cristã; missionação.

3. (A) – 4; (B) – 3; (C) – 1; (D) – 2.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
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uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
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208 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
06 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
A RENOVAÇÃO CULTURAL DOS SÉCULOS XV E XVI:
O RENASCIMENTO (pp. 34 a 39 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 O pensamento de Marsílio Ficino. Doc. 2 O Homem de Vitrúvio,


Leonardo da Vinci, 1490.
Este século de ouro fez renascer as ar-
tes liberais quase já desaparecidas, a
gramática, a poesia, a oratória, a pin-
tura, a escultura. Em ti, caro Paulo, pa-
rece que ele levou a astronomia à per-
feição. Em Florença, ele fez renascer a
sabedoria do antigo filósofo grego do
século IV a. C., Platão. Na Alemanha,
descobriram-se os instrumentos para
imprimir os livros.
Marsílio Ficino (humanista do século XVI), Carta
ao Astrónomo Paulo de Middelburgo (adaptado).

1.1. Apresenta duas razões para a designação de «Renascimento» dada ao movimento cultural do sé-
culo XV (doc. 1).

1.2. Compara a mentalidade antropocêntrica do Homem do Renascimento (doc. 2), com a mentalidade
teocêntrica do Homem da Idade Média.

1.3. Assinala com um X a opção que identifica a personalidade que, «em Florença, […] fez renascer a
sabedoria».
(A) Leonardo da Vinci. (B) Lourenço de Médici. (C) Nicolau Copérnico.

1.4. Indica o nome da atividade de apoio aos intelectuais e artistas que tornou a Itália no berço do Re-
nascimento.

2. Risca as palavras erradas no texto que se segue.


Numa época de grande renovação literária, os a) humanistas / clérigos redescobriram o valor do ser hu-
mano e da vida terrena, ao mesmo tempo que valorizavam a cultura b) medieval / greco-romana, lendo
os textos originais para conhecerem o seu pensamento. As suas reflexões levaram-nos muitas vezes a
c)
elogiar / criticar a sociedade em que viviam, como fez d) Erasmo de Roterdão / André Vesálio. O Homem
poderia atingir a realização pessoal, aperfeiçoar-se e tornar-se mais completo graças ao valor do
e)
cristianismo / individualismo, como aconteceu com Leonardo da Vinci. Na Alemanha, a invenção da
imprensa por f) Gutenberg / Copérnico possibilitou a produção de livros de forma mais rápida e barata.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 209


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 06

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

15
25 25 15 20
(6x2,5)

Total: 100

Soluções

1.1. - O Renascimento fez renascer os princípios estéticos dos artistas e os valores dos pensadores da Grécia e da
Roma antigas, desenvolvendo a «sabedoria»;
- Os homens desta época a interessarem-se pelo conhecimento do ser humano, tal como os filósofos clássicos,
como «Platão», valorizando uma nova visão do mundo.

1.2. A mentalidade do Homem da Idade Média era teocêntrica: Deus estava no centro das preocupações humanas.
A mentalidade do Homem renascentista era antropocêntrica: o centro das preocupações humanas era o próprio
ser humano.

1.3. Opção (B).

1.4. Mecenato.

2. a) humanistas; b) greco-romana; c) criticar; d) Erasmo de Roterdão; e) individualismo; f) Gutenberg.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

Para melhorar o meu desempenho vou:

210 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
07 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A ARTE DO RENASCIMENTO (pp. 40 a 51 do manual)

1. Observa com atenção os docs. 1 a 3.

Doc. 1 Tempietto de São Doc. 2 Monumento Equestre Doc. 3 Madona no Prado,


Pedro, de Bramante, 1502. do Gattamelata, de Donatello, de Rafael, 1505 ou 1506.
1444-1453.

1.1. Apresenta duas razões que tornam a arquitetura do Renascimento a «herdeira natural» da arquite-
tura clássica (doc. 1).

1.2. Sobre a escultura do Renascimento, representado na estátua do doc. 2, refere:


a) de que tipo de escultura renascentista se trata.

b) duas características que mostrem o gosto naturalista de Donatello.

1.3. Assinala com um X a opção que identifica a forma da composição geométrica visível na obra do doc. 3.
(A) Pirâmide. (B) Retângulo. (C) Quadrado.

1.4. Descreve as técnicas usadas por Rafael (doc. 3) para dar à pintura:
a) a ilusão de profundidade.

b) maior brilho e cores mais vivas.

2. Identifica o estilo desenvolvido em Portugal durante o reinado de D. Manuel I, cujos edifícios apresenta-
vam uma estrutura gótica mas decoração enriquecida com símbolos associados ao poder real e elemen-
tos naturalistas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 211


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 07

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

a) b) a) b)
20 10 10
15 15 15 15

Total: 100

Soluções

1.1. São visíveis características do classicismo, tais como os arcos de volta perfeita, colunas, cúpulas;
Os edifícios possuem racionalidade, equilíbrio geométrico, simetria e a harmonia das formas e proporções.

1.2. a) Estátua equestre;


b) As figuras apresentavam grande rigor anatómico (OU proporcionalidade) e um efeito de movimento natural.

1.3. Opção (A).

1.4. a) Através d a aplicação das regras da perspetiva (OU envolvendo as figuras em jogos de luz e sombra OU esba-
tendo ou degradando as cores (sfumato));
b) Através da utilização da pintura a óleo.

2. Estilo manuelino (OU manuelino).

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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212 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
08 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A CRISE DA IGREJA CATÓLICA E A REFORMA PROTESTANTE
(pp. 52 e 53 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A execução de Savonarola, Doc. 2 Lutero critica as indulgências.
em 1498.
Tese 76 – Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências pa-
pais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais
[cometidos pelo Homem] no que se refere à sua culpa.
[…]
Tese 86 – Porque é que o papa, cuja fortuna é maior do que
a de qualquer rei não prefere construir a Basílica de São Pe-
dro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro
de cristãos pobres?
Martinho Lutero, 95 Teses contra as Indulgências, 1517 (adaptado).

1.1. Indica os motivos que terão levado a execuções como a de Savonarola (doc. 1).

1.2. Apresenta duas críticas feitas à Igreja Católica por Martinho Lutero, em 1517.

2. Completa o esquema com as expressões sobre o reformismo protestante no século XVI, os seus respon-
sáveis e os locais de surgimento:

a) MARTINHO LUTERO

REFORMA
b) CALVINISMO
PROTESTANTE

c) INGLATERRA

3. Assinala, no quadro, com X os aspetos em que o catolicismo e o luteranismo se distinguem.

Princípios e práticas religiosas Católicos Luteranos

a) A salvação obtém-se pela fé e não pelas obras.

b) Batismo e eucaristia como únicos sacramentos.

c) Missa solene realizada em latim.

d) Manutenção dos sete sacramentos sagrados.

e) Escrituras e a tradição da igreja como fontes de fé.

f) Recusa da autoridade do papa.

g) Negação do culto à Virgem Maria e aos santos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 213


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 08

Cotação

1.1. 1.2. 2. 3.

a) b) c) a) b) c) d) e) f) g)
20 15
5+5 5+5 5+5 5 5 5 5 5 5 5

Total: 100

Soluções

1.1. - A crise de valores e a corrupção dentro da Igreja Católica originaram muitas críticas internas e externas.
- Chegou a colocar-se em causa os dogmas da Igreja e houve quem acabasse por ser acusado de heresia.
- Alguns críticos foram mesmo condenados à morte, como Savonarola.

1.2. - A salvação não se consegue pelas boas ações, como a venda de indulgências pelo papa.
- Critica que uma instituição tão rica como a Igreja peça dinheiro aos pobres para construir a Basílica de São Pedro.

2. a) luteranismo – Alemanha;
b) João Calvino – Suíça;
c) Henrique VIII – anglicanismo.

3. Princípios e práticas religiosas católicas – c), d), e).


Princípios e práticas religiosas luteranas – a), b), f), g).

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
09 Nome:
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Turma: Class.:

25 min
A REFORMA INTERNA NA IGREJA CATÓLICA E A CONTRARREFORMA;
O EXEMPLO IBÉRICO (pp. 54 a 57 do manual)

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 Decisões do Concílio de Trento. Doc. 2 Relato de uma vítima da


Inquisição em Portugal.
Se alguém disser que o pecador está salvo apenas pela
fé e nada mais, que seja considerado herético. Pedro Rodrigues Bandajo, cristão-
Se alguém diz que os sacramentos da nova lei não fo- -novo, solteiro, advogado, filho de
ram todos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, ou Diogo Rodrigues, defunto, e de Per-
que há mais ou menos de sete, que seja excomungado. pétua Lopes Bandaja, natural da vila
de Castelo Branco, onde morava.
Os bispos devem ser irrepreensíveis, sábios, castos e
Condenado por herege, confiscação
bons dirigentes dos seus bispados. O Concílio ordena
de bens, relaxado ao braço secular
leituras santas e que nas roupas e no vestuário e em
em auto da fé celebrado em Lisboa
todos os atos eles sejam honestos, como convém a um no dia 3 de setembro de 1629.
ministro de Deus.
ANTT – Inquisição de Lisboa, Processo n.o 5524
Decretos do Concílio de Trento, 1545-1563 (adaptado). (adaptado).

1.1. Indica os objetivos que levaram à realização do Concílio de Trento, entre 1545 e 1563 (doc. 1).

1.2. Refere os dois dogmas reafirmados pela Igreja Católica presentes no doc. 1.

1.3. Transcreve uma afirmação do doc. 1 que mostre a intenção de reforma interna da Igreja.

1.4. Explica, a partir do doc. 2, a ação da Inquisição em Portugal contra os cristãos-novos.

2. Associa os conceitos da coluna A relacionados com a Contrarreforma, à respetiva definição presente na


coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Lista de livros cuja leitura, pelo seu conteúdo, era proibida pela Igreja Católica.
(A) Dogma •
• 2. Ordem religiosa com importante papel na propagação do catolicismo pelo
(B) Inquisição •
mundo, através da missionação.
(C) Tortura •
• 3. Instituição criada para formação dos membros do clero católico.
(D) Index •
• 4. Prática utilizada no interrogatório dos perseguidos pelo Santo Ofício.
(E) Companhia de Jesus •
• 5. Verdade religiosa considerada indiscutível pela Igreja.
(F) Seminário •
• 6. Tribunal da Igreja empenhado no combate ao protestantismo.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 215


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 09

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

30
20 20 10 20
(6x5)

Total: 100

Soluções

1.1. Os bispos reuniram-se para discutir a crise que atravessava a Igreja Católica e tomar medidas para levar a cabo
uma reforma interna e para travar o avanço do protestantismo.

1.2. A salvação não se consegue apenas pela fé, mas também pelas boas obras: «Se alguém disser que o pecador está
salvo apenas pela fé […] que seja considerado herético»;
Manutenção dos sete sacramentos: «Se alguém diz […] que há mais ou menos de sete, que seja excomungado».

1.3. «Os bispos devem ser irrepreensíveis, sábios, castos e bons dirigentes dos seus bispados» OU «O Concílio ordena
leituras santas e que nas roupas e no vestuário e em todos os atos eles sejam honestos».

1.4. Em Portugal, os judeus que não foram expulsos tiveram de se converter ao catolicismo. Passaram a ser chamados
de cristãos-novos e eram frequentemente acusados de praticarem em segredo a religião judaica, passando a ser
duramente perseguidos pela Inquisição e executados em autos da fé.

2. (A) – 5; (B) – 6; (C) – 4; (D) – 1; (E) – 2; (F) – 3.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
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QUESTÃO DE AULA
10 Nome:
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N.0:
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Turma: Class.:

25 min
A CRISE DO IMPÉRIO PORTUGUÊS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVI
E O DOMÍNIO ESPANHOL (pp. 64 a 69 do manual)

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Problemas sentidos no império português na segunda metade do século XVI.

Antuérpia
Veneza
Lisboa
Sevilha China
Tânger
Ormuz Índia
OCEANO Bombaim Macau OCEANO
Antilhas ATLÂNTICO Goa PACÍFICO
OCEANO
Guiné Filipinas
PACÍFICO
Mina Malaca
Ceilão
Naufrágios
Pernambuco Angola
Ataques de corsários Peru Timor
Brasil OCEANO
Rota do cabo
Rio de Janeiro ÍNDICO
Rotas do Levante Moçambique
Domínios portugueses
Domínios espanhóis
Ataques franceses
Ataques holandeses
0 3000 km
Ataques ingleses Escala ao nível do Equador

1.1. Preenche o quadro, explicando cada uma das causas da decadência do império português aí apre-
sentadas.

Causas Explicação

a) Encarecimento das mercadorias

b) Concorrência dos muçulmanos

c) Ataques às embarcações

d) Naufrágios

e) Corrupção

f) Ataques aos territórios coloniais

1.2. Refere duas consequências da queda dos lucros da rota do Cabo para a economia portuguesa.

2. Apresenta duas razões que levaram a Espanha a tornar-se a maior potência colonial marítima da
segunda metade do século XVI.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 217


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 10

Cotação

1.1. 1.2. 2.

a) b) c) d) e) f)
20 20
10 10 10 10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) Devia-se à enorme quantidade de intermediários entre os produtores e as feitorias portuguesas na Ásia.
b) Reativaram as rotas do Levante, pela qual transportavam grandes quantidades de especiarias para a Europa.
c) Os navios portugueses eram atacados por piratas e corsários apoiados pela França, pela Holanda e pela
Inglaterra.
d) Resultavam de tempestades, ataques, sobrecarga dos navios e falta de preparação das tripulações.
e) Muitos funcionários portugueses preocupavam-se mais em enriquecer e em gastar fortunas em luxo do que
com os negócios da Coroa.
f) Defensores do mare liberum, outras potências europeias construíram poderosas frotas navais e atacavam
regularmente os territórios do império português.

1.2. Refere duas das seguintes:


- encerramento da feitoria portuguesa de Antuérpia, que acumulou imensos prejuízos;
- abandono de fortalezas e feitorias na Ásia e em África;
- recurso a empréstimos internacionais e endividamento do país.

2. - A Espanha tornou-se um país muito rico, graças às quantidades de ouro e prata das suas minas da América.
- A Espanha juntou ao seu vasto império territórios na Europa: Alemanha, Áustria, Flandres e Itália.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
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218 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
11 Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A UNIÃO IBÉRICA
(pp. 68 e 69 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 D. Sebastião (1554-1578). Doc. 2 As promessas de Filipe II, rei de Espanha.

Sua Majestade fará juramento de manter todos os direitos,


costumes, privilégios e liberdades concedidos ao reino de
Portugal. Que havendo de se pôr neste reino vice-rei ou outra
pessoa que o haja de governar, seja português. Que todos os
cargos sejam para portugueses e não para estrangeiros. Que
os negócios do reino de Portugal não se tirem dele. Que o
ouro e a prata se cunhem apenas com as armas de Portugal.
José Joaquim Lopes Praça, Collecção de Leis e Subsídios para o Estudo
do Direito Constitucional Portuguez, 1983-84 (adaptado).

1.1. Sobre a ação do rei D. Sebastião (doc. 1), indica:


a) os motivos da sua campanha militar no Norte de África, em 1578.

b) o desfecho da Batalha de Alcácer Quibir.

c) as razões do surgimento de uma crise dinástica em Portugal.

1.2. Associa cada uma das personalidades (coluna A) ao seu papel na União Ibérica (coluna B). Para
cada elemento da coluna A deve corresponder um da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. No seu desejo de ser rei de Portugal e apoderar-se do seu império,


(A) Cardeal D. Henrique • foi apoiado por largos setores do clero, da nobreza e da burguesia.
• 2. De idade avançada, era tio-avô de D. Sebastião e sucedeu-lhe após
(B) D. Catarina de Bragança • os acontecimentos de Alcácer Quibir, tendo posteriormente morrido
sem descendência.
(C) D. António, prior do Crato • • 3. Representava uma linha de sucessão legítima ao trono de Portugal,
mas possuía um reduzido apoio na sociedade portuguesa.
(D) Filipe II, rei de Espanha • • 4. Principal opositor da União Ibérica, apoiado por setores populares,
foi derrotado pelo exército espanhol na Batalha de Alcântara, em 1581.

1.3. Menciona duas promessas feitas por Filipe II, nas Cortes de Tomar de 1581, para a concretização da
União Ibérica. Fundamenta com excertos do doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 219


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 11

Cotação

1.1. 1.2. 1.3.

a) b) c)
20 20
20 20 20

100

Soluções

1.1. a) Para provar o seu valor em combate contra os inimigos da fé cristã, desencadeou uma ofensiva militar para
conquistar os reinos muçulmanos em Marrocos.

b) A Batalha de Alcácer Quibir terminou com Portugal a sofrer uma enorme derrota militar, tendo morrido milha-
res de portugueses, incluindo o próprio rei.

c) A morte de D. Sebastião levantou um problema dinástico em Portugal, pois o rei não tinha irmãos nem filhos,
tendo-lhe sucedido o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique, já com uma idade avançada. À data da sua morte a
Coroa portuguesa deixava de ter um sucessor direto, apresentando-se vários candidatos com direito ao trono.

1.2. Associação correta: (A) – 2; (B) – 3; (C) – 4; (D) – 1.

1.3. Por exemplo:


- Portugal manteria a sua língua, leis e costumes: «manter todos os direitos, costumes, privilégios e liberdades
concedidos ao reino de Portugal»;
- Portugal manteria a sua moeda: «Que o ouro e a prata se cunhem apenas com as armas de Portugal»;
- Portugal e as suas colónias seriam sempre governados por portugueses: «Que todos os cargos sejam para por-
tugueses e não para estrangeiros».

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
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Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
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220 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
12 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
PORTUGAL NO SÉCULO XVII: A VIRAGEM ATLÂNTICA E A RESTAURAÇÃO
(pp. 72 e 73 do manual)

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 N.o de engenhos Doc. 2 Cronologia da História de Portugal na primeira metade
e produção de açúcar no Brasil. do século XVII.
1400
Anos

1050
1621 Início do reinado de D. Filipe III de Portugal.
1630 Os Holandeses ocupam Pernambuco.
700 1631 Lançamento do imposto real da água.
1634 Nomeação da duquesa de Mântua para vice-rainha de Portugal.
350
1637 Revoltas em Évora, Algarve, Ribatejo.
0 1638 Os Holandeses ocupam o Ceará e o Maranhão (Brasil).
1570 1590 1610 1630 1650
Anos 1639 Portugueses recrutados para o exército espanhol.
Arrobas de açúcar (milhares)
N.o de engenhos 1640 Restauração da autonomia política plena de Portugal.

1.1. Sobre a importância do Brasil no conjunto do império, a partir do século XVII (doc. 1), indica:
a) as razões do interesse económico no Brasil.

b) a organização do comércio triangular.

c) o que era comercializado nas rotas do comércio triangular.

1.2. Apresenta três razões do descontentamento em Portugal contra D. Filipe III e que conduziram à
restauração da autonomia plena de Portugal, em 1640 (doc. 2).

1.3. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro em baixo..

• burguesia • duquesa de Mântua • D. João V • espanhol • Bragança • D. Filipe II

• nobreza • duquesa de Bragança • D. João IV • inglês • Beja • D. Filipe III

A conspiração foi organizada pela a) com o apoio do duque de b) .


No dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de revoltosos assaltou o palácio real onde se encontrava
a c) , vice-rainha de Portugal, em nome de d) .
D. João foi aclamado como e) . A aclamação foi bem recebida por todo país,
terminando desta forma 60 anos de domínio f) em Portugal. Após as Guerras
da Restauração, Portugal recuperou a sua autonomia política plena.
©ASA, H.8, Dossiê do Professor 221
AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 12

Cotação

1.1. 1.2. 1.3.

a) b) c) 12
28
20 20 20 (6x12)

Total: 100

Soluções

1.1. a) A forte concorrência internacional no Oriente leva os Portugueses a desenvolverem economicamente o Brasil,
com a criação de um cada vez maior número de engenhos e uma produção crescente de açúcar (doc. 1), pro-
duto muito lucrativo e com grande procura na Europa.

b) A necessidade de grande quantidade de mão de obra para a produção do açúcar no Brasil leva ao tráfico
de pessoas escravizadas de África, o que estabelece, no oceano Atlântico, um conjunto de rotas comerciais
unindo Portugal, África e o Brasil a que se chama comércio triangular.

c) De Lisboa, partiam navios carregados de tecidos, objetos em vidro ou em metal rumo à costa africana, onde
eram trocados por escravos; de África, os navios negreiros seguiam para o Brasil, onde os escravos eram ven-
didos para trabalhar nos engenhos; do Brasil, partiam rumo a Lisboa navios carregados de açúcar e tabaco.

1.2. - Portugal perdeu algumas possessões na Ásia (Molucas e Ormuz), em África e sofreu muitos ataques no Brasil
por parte dos rivais europeus – «1630 – Os Holandeses ocupam Pernambuco»;
- A nobreza teve de lutar ao serviço de Espanha nas revoltas da Catalunha – «1639 – Portugueses recrutados para
o exército espanhol»;
- D. Filipe III aumentou os impostos, o que originou motins, como a revolta do Manuelinho, em Évora – «1637 –
Revoltas em Évora, Algarve, Ribatejo».

1.3. a) nobreza; b) Bragança; c) Duquesa de Mântua; d) D. Filipe III; e) D. João IV; f) inglês.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
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suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
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Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e picto-
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com uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expres-
sando-se corretamente na Língua Portuguesa.)

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222 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
13 Nome:
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25 min
O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: O ABSOLUTISMO RÉGIO
(pp. 74 e 75 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Palácio de Versalhes Doc. 2 O poder de Luís XIV.
e jardins.
Todo o Poder está na mão do rei e não pode haver outra autori-
dade no reino para além da que ele estabelece. O Estado sou eu.
Luís XIV, Declaração aos Ministros, 1661 (adaptado).

Doc. 3 A justificação do poder absoluto.

Deus estabeleceu os reis como seus ministros e reina por meio


deles sobre os povos. Por isso vimos que o trono real não é o
trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.
Bossuet, Politique tirée de L’Écriture Sainte, 1658 (adaptado).

1.1. Apresenta dois aspetos do absolutismo, presentes no doc. 2, que permitiram a Luís XIV, rei de França,
afirmar: «O Estado sou eu».

1.2. Refere o argumento apresentado por Bossuet (doc. 3) para justificar o poder absoluto dos reis.

1.3. Menciona três motivos para se considerar o Palácio de Versalhes (doc. 1) como um meio de afirma-
ção do poder absoluto de Luís XIV.

2. Assinala com um X a opção que mostra a importância do governo de Luís XIV na Europa do seu tempo.
(A) Facilitou a paz e as relações de amizade entre as várias monarquias.
(B) Serviu de modelo político seguido por outras monarquias, como as ibéricas.
(C) Permitiu instaurar o princípio do equilíbrio de poderes entre o rei e as Cortes.
3. Identifica o modelo político adotado em Inglaterra, no final do século XVII, em que o poder do rei é limi-
tado pelo parlamento.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 223


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 13

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.

25 25 25 10 15

Total: 100

Soluções

1.1. - O absolutismo impunha a concentração de todos os poderes do Estado na pessoa do rei: o legislativo, que lhe
permitia redigir as leis, o executivo ou o exercício da governação e o poder judicial, pelo qual cabia ao rei a
aplicação da justiça: «Todo o Poder está na mão do rei» (doc. 1);
- A posição do rei como vértice da sociedade a quem impõe toda a sua autoridade e de quem espera submissão:
«não pode haver outra autoridade no reino para além da que ele estabelece» (doc. 1).

1.2. Bossuet defende a teoria da origem divina do poder dos reis na monarquia absoluta: «Deus estabeleceu os reis
como seus ministros e reina por meio deles sobre os povos» (doc. 2).

1.3. Por exemplo:


- foi construído para sede de governo de Luís XIV, onde se tratavam os assuntos da governação;
- serviu de residência à sociedade de corte composta por nobres e elementos do clero que rodeavam o rei;
- foi local de realização de festas, banquetes, cortejos, representações teatrais e óperas, entre outras cerimónias,
que funcionavam como instrumentos de demonstração do poder absoluto do rei;
- permitiu ao rei submeter os grupos privilegiados com a ostentação da riqueza e com um quotidiano em ambien-
tes luxuosos, tanto nos interiores do amplo palácio, como nos seus imensos jardins (doc. 3).

2. Opção (B).

3. Monarquia parlamentar.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
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suas hipóteses explicativas da realidade.)
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224 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
14 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
O ANTIGO REGIME NO SÉCULO XVIII: SOCIEDADE E ECONOMIA
(pp. 76 a 79 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 2 A economia
Doc. 1 A sociedade do Antigo Regime. do Antigo Regime.

Não podemos viver todos na mesma condição. É necessário


que uns comandem e os outros obedeçam. Os que coman-
dam têm várias categorias ou graus: os soberanos mandam
em todos os do seu reino, transmitindo o seu comando aos
grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o povo,

Louis le Nain, O Carro de Feno, 1641.


que obedece a todos eles, está por sua vez, dividido em
várias categorias. No conjunto da sociedade, uns dedicam-se
especialmente ao serviço de Deus, outros a defender o Esta-
do pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo pelo exercí-
cio da paz.
Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades, 1610-1613 (adaptado).

1.1. Identifica os grupos sociais do Antigo Regime de acordo com as respetivas funções (doc. 1).
a) - «uns dedicam-se especialmente ao serviço de Deus».
b) - «outros a defender o Estado pelas armas».
c) - «outros a alimentá-lo e mantê-lo».
1.2. Apresenta dois motivos que tornavam a sociedade do Antigo Regime hierarquizada e estratificada.
Fundamenta a tua resposta com excertos do doc. 1.

1.3. Associa os estratos sociais do Antigo Regime (coluna A) à respetiva definição (coluna B).
Coluna A Coluna B

(A) Burguesia • • 1. Clérigos que não pertenciam a ordens religiosas. Não pagavam impostos.
• 2. Estrato social mais numeroso do Antigo Regime que pagava impostos, ren-
(B) Nobreza de espada •
das e outras contribuições.
(C) Clero secular • • 3. Famílias mais poderosas e antigas que desempenhavam funções militares.
(D) Camponeses • • 4. Grupo não privilegiado que enriqueceu com o comércio colonial.

1.4. Refere três razões que justificam a situação de atraso em que estava a agricultura no Antigo
Regime (doc. 2).

2. Completa o texto com as palavras corretas:


A par do atraso agrícola, a economia do Antigo Regime valorizava a atividade a)
e assentava numa teoria económica a que se deu o nome de b) . Essa doutrina defendia a
ideia de que a c) de um Estado se media pela quantidade de d) que
o país possuía. Para isso, os Estados tudo faziam para conseguirem uma e)
favorável, graças ao aumento das f) e à redução das g) .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 225


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 14

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

15 20 14
25 26
(3x5) (4x5) (7x2)

Total: 100

Soluções

1.1. a) Clero; b) Nobreza; c) Terceiro estado.

1.2. Por exemplo:


- a sociedade do Antigo Regime era uma sociedade de ordens em que cada grupo tinha o seu estatuto próprio,
as suas funções, os seus privilégios, direitos e obrigações: «os soberanos mandam em todos os do seu reino,
transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo» (doc. 1);
- nessa estratificação social, a nobreza e o clero eram as ordens privilegiadas pois, apesar de serem uma pequena
parte da população, detinham mais de metade das propriedades e os cargos mais importantes na governação;
- o nascimento, as funções e a honra eram determinantes no estabelecimento da hierarquia dentro de cada
ordem social: «É necessário que uns comandem e os outros obedeçam» (doc. 1).

1.3. Associação correta: (A) – 4; (B) – 3; (C) – 1; (D) – 2.

1.4. Por exemplo:


- a agricultura utilizava técnicas e instrumentos rudimentares (doc. 2);
- eram frequentes as más colheitas devido às intempéries e guerras, que provocaram períodos de fome (doc. 2);
- as terras pertencerem na sua maioria aos grandes senhores do clero e da nobreza, que não investiam nelas o
necessário para o seu desenvolvimento;
- os camponeses eram sobrecarregados com impostos e possuíam más condições de vida (doc. 2).

2. a) comercial; b) mercantilismo; c) riqueza; d) metais preciosos; e) balança comercial; f) exportações;


g) importações.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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226 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
15 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
O ANTIGO REGIME EM PORTUGAL: SOCIEDADE, ECONOMIA
E PODER POLÍTICO (pp. 80 e 81 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A política económica do conde da Doc. 2 D. João V,
Ericeira. o Magnânimo.

Dom Pedro, por Graça de Deus, Príncipe


de Portugal e dos Algarves. Nenhuma
pessoa se poderá vestir de pano, voltas
de renda, cintos e chapéus, que não se-
jam feitos neste reino.
Pragmática de 1677 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a única opção que corresponde à designação da política económica aplicada em
Portugal pelo conde da Ericeira.
(A) Absolutismo.
(B) Comércio livre.
(C) Mercantilismo.
1.2. Completa o quadro com três objetivos e três medidas tomadas no âmbito da política económica do
conde da Ericeira (doc. 1).

a) Objetivos b) Medidas tomadas

• •

• •

• •

1.3. Relaciona a assinatura do Tratado de Methuen entre Portugal e a Inglaterra (1703) com o fracasso
da estratégia económica do conde da Ericeira.

2. Refere dois argumentos que comprovem que o governo de D. João V, em Portugal, teve por modelo o
exemplo de Luís XIV, em França. Deves integrar informação do doc. 2.

3. Identifica o fenómeno que tornou possível financiar o absolutismo joanino e abandonar a política eco-
nómica protecionista na primeira metade do século XVIII.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 227


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 15

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.

a) b)
10 25 25 10
15 15

Total: 100

Soluções

1.1. Opção (C).

1.2. a) - Lutar contra a crise comercial e financeira do país resultante de uma balança comercial negativa;
- Conseguir uma balança comercial favorável, graças ao aumento das exportações e diminuição das importa-
ções;
- Acumular metais preciosos para financiar os gastos da Coroa e as despesas do Estado.
b) - Criação de manufaturas têxteis, metalúrgicas e vidreiras, de forma a reduzir as importações desses produtos;
- Isenção do pagamento de impostos às manufaturas e contratação de técnicos estrangeiros;
- Protecionismo da produção do reino com as pragmáticas, que proíbem o uso de bens luxuosos importados (doc. 1).

1.3. Com a assinatura do Tratado de Methuen, Portugal aceitou sem restrições os tecidos ingleses e a Inglaterra redu-
ziu as taxas alfandegárias sobre os vinhos nacionais. Com isto, acabou-se com o protecionismo às manufaturas
têxteis nacionais, aumentaram as importações de artigos de luxo e a balança comercial voltou a ser negativa.

2. Por exemplo:
- D. João V afirmou em Portugal o absolutismo régio, concentrando em si todos os poderes do Estado;
- promoveu uma imagem baseada no luxo e na riqueza, à imagem de Luís XIV, visível no retrato do doc. 2;
- ostentava um poder «magnânimo» com grandes cerimónias públicas e com a construção de obras monumentais.

3. As enormes remessas de ouro do Brasil no século XVIII, em que um quinto da produção registada era do rei.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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228 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
16 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A ARTE BARROCA
(pp. 88 a 97 do manual)

1. Observa com atenção o conjunto documental.


Doc. 1 Conjunto documental de arte barroca.

Fig. A O Rapto de Perséfone, Rubens, Fig. B Palácio-Convento de Fig. C Pietà, Frei Cipriano da
1636-38. Mafra, cobertura do torreão Cruz, 1685-90.
sul, 1636-38.

Fig. D Músicos do período barroco. Fig. E Retábulo na igreja de São


Francisco, Porto, 1750.

1.1. Do conjunto documental, identifica a letra da figura que:


a) mostra o uso do Barroco para a afirmação do poder dos reis absolutos.
b) representa a temática mitológica na pintura barroca.
c) comprova o recurso à técnica da talha dourada na decoração de interiores.
1.2. Apresenta duas características da escultura barroca presentes na obra Pietà, de Frei Cipriano da Cruz.

1.3. Refere duas razões para se afirmar que as figuras C e E exprimem a arte barroca ao serviço da Con-
trarreforma.

1.4. Apresenta duas características da pintura barroca presentes na obra O Rapto de Perséfone, de Rubens.

1.5. Indica duas outras áreas da cultura em que o Barroco se manifestou, visíveis na fig. D.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 229


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 16

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

a) b) c)
20 20 20 10
10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) B; b) A; c) E.

1.2. Por exemplo:


- escultura religiosa cristã que representa uma cena da Bíblia;
- expressão de sentimentos, com destaque para a emoção e o dramatismo e expressões e gestos teatrais;
- recurso aos panejamentos ondulados que reforçam a ideia de movimento;
- gosto na organização dos elementos, em função de linhas diagonais criando algum desequilíbrio na composição.

1.3. Por exemplo:


- a Pietà representa Cristo morto no colo da mãe, um dos momentos mais dramáticos da religião cristã, que
servia para emocionar os crentes católicos, estimulando a devoção e a piedade como forma de combater as
heresias protestantes;
- o retábulo colocado no altar era o centro da devoção dos católicos no interior das igrejas, cujo ambiente de
riqueza decorativa e exuberância nas formas e cores, reforçado pela talha dourada, inspirava a fé;
- as duas obras de arte serviam, junto dos fiéis, os objetivos da Contrarreforma católica na reação ao protestan-
tismo.

1.4. Por exemplo:


- forte contraste entre a luz e a sombra para criar um ambiente intenso;
- figuras que exprimem grande sentido dramático, dando à composição uma forte intensidade psicológica;
- composição organizada segundo linhas diagonais, criando desequilíbrio e sensação de movimento.

1.5. O Barroco exprimiu-se na música e no vestuário masculino e feminino da nobreza de corte.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
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Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
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230 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
17 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
OS PROGRESSOS NAS CIÊNCIAS E NAS TÉCNICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
(pp. 98 e 99 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O método científico. Doc. 2 Inventos e avanços técnicos dos
séculos XVII e XVIII.
O Homem, intérprete da Natureza, estende os
seus conhecimentos na medida em que descobre
a ordem natural das coisas, seja pela observação,
seja pela reflexão. As experiências e as observa-
ções até aqui reunidas não têm fornecido seguras
informações.
É preciso seguir um outro método. Quando a ex- A. Telescópio, B. Calculadora
periência se fizer com um método seguro e fixo, de Isaac Newton. mecânica, de Wilhelm
gradualmente, passo a passo, será então que ver- Schickard.
dadeiramente poderemos esperar fazer úteis des-
cobertas.
C. Microscópio ótico,
Francis Bacon, O Método Científico (adaptado). de Robert Hooke.

1.1. Apresenta as várias fases do método experimental que, segundo Francis Bacon, permitirá «fazer
úteis descobertas» (doc. 1).

1.2. Dos inventos técnicos do doc. 2, quais permitiam melhorar a observação referida no doc. 1?

1.3. Assinala com um X a única opção que corresponde à designação dos progressos científicos e
técnicos ocorridos nos séculos XVII e XVIII.
(A) Revolução experimental.
(B) Revolução científica.
(C) Revolução racionalista.

2. Indica o contributo de René Descartes para o desenvolvimento do conhecimento.

3. Refere quatro dos meios de divulgação dos progressos científicos e técnicos nos séculos XVII e XVIII.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 231


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 17

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.

15
25 10 25 25
(3x5)

Total: 100

Soluções

1.1. O método experimental compreendia várias etapas: 1) observação de um fenómeno; 2) formulação de uma
hipótese explicativa; 3) realização de experiências para verificar a validade da hipótese; 4) conclusão, que podia
levar à definição de uma lei geral.

1.2. O telescópio, de Isaac Newton, e o microscópio ótico, de Robert Hooke.

1.3. Opção (B).

2. René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês que defendeu a importância da dúvida metódica como
ponto de partida para encontrar o verdadeiro conhecimento através do racionalismo, ou seja, que era preciso duvi-
dar de tudo, até que a razão conduzisse a certezas.

3. 1) imprensa/bibliotecas/livros especializados; 2) sociedades científicas e academias; 3) universidades; 4) salões


culturais.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
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232 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
18 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
AS NOVAS PROPOSTAS ILUMINISTAS
(pp. 100 e 101 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O pensamento iluminista de Condorcet. Doc. 2 A divulgação do pensamento iluminista.

Chegará o momento, em toda a Terra, em que o


Sol apenas iluminará homens sem outro senhor
que não seja a sua própria razão. Poderemos
instruir todo o povo e transmitir-lhe os conhe-
cimentos necessários. A instrução contribuirá
para corrigir a desigualdade e fará acelerar o
progresso das ciências e das artes.
Condorcet, Esboço do Quadro Histórico dos Progressos do
Espírito Humano, 1793 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que caracteriza o Iluminismo, que marcou a vida europeia no século XVIII.
(A) Movimento filosófico que defende que somente a razão permite alcançar o conhecimento.
(B) Movimento político que pretendia abolir a escravatura na segunda metade do século XIX.
(C) Movimento cultural que defendia a crença na razão, no saber, no progresso e na liberdade.

1.2. Apresenta duas ideias de Condorcet sobre a importância da educação para a Humanidade (doc. 1).

1.3. Explica a importância dos dois meios de difusão do Iluminismo, presentes no doc. 2.

2. Associa cada um dos excertos da coluna A às propostas iluministas que representam para a transforma-
ção da sociedade (coluna B).

Coluna A Coluna B

(A) «O Homem nasce livre e senhor da sua própria vontade e não pode ser • • 1. Liberdade de expressão e tolerância
governado por quem quer que seja sem o seu próprio consentimento.» religiosa – Voltaire
(B) «Quando na mesma pessoa o poder legislativo está reunido ao poder • • 2. Soberania popular e contrato social –
executivo, não há liberdade.» Rousseau
(C) «No sistema inglês, cada homem é livre de se exprimir livremente e tem • • 3. Limitação da autoridade régia e sepa-
o direito de praticar a religião que entender.» ração de poderes – Montesquieu

3. Explica o contributo das ideias iluministas para o fim do Antigo Regime.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 233


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 18

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2. 3.

15
10 25 25 25
(5x3)

Total: 100

Soluções

1.1. Opção (C).

1.2. Por exemplo:


- Condorcet acreditava nas capacidades do Homem e na sua razão para ser livre: «homens sem outro senhor que
não seja a sua própria razão»;
- Defendia que a educação era a única forma de libertar o Homem da ignorância, da intolerância e da superstição;
- Entendia que a educação do povo era a única forma de corrigir as desigualdades sociais: «A instrução contri-
buirá para corrigir a desigualdade e fará acelerar o progresso das ciências e das artes».

1.3. Os meios de difusão do pensamento iluminista presentes no doc. 2 são: 1) a Enciclopédia, uma obra coletiva que
abrangia as mais diversas áreas do saber e apresentava as novas ideias do século XVIII; 2) os salões da burguesia,
onde se realizavam encontros e se discutiam as novas propostas iluministas para o Homem e para a sociedade.

2. (A) – 2; (B) – 3; (C) – 1.

3. Por exemplo:
- as ideias iluministas, ao defenderem o princípio da soberania popular e a separação de poderes, recusavam a
teoria da origem divina do poder e a monarquia absoluta;
- ao defenderem a instrução do Homem como forma de correção das desigualdades, negavam a sociedade estra-
tificada e hierarquizada com base no nascimento e dividida entre privilegiados e não privilegiados;
- ao defenderam a liberdade religiosa, recusavam o fanatismo e a intolerância.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


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Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
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234 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
19 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
O DESPOTISMO ESCLARECIDO DO MARQUÊS DE POMBAL
(pp. 102 a 105 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Cronologia da governação de Sebastião José de Carvalho Doc. 2 Planta topográfica
e Melo. do projeto de reconstrução
de Lisboa, 1758.
Anos

1750 Nomeação para o cargo de Secretário de Estado dos Negócios


Estrangeiros e da Guerra.
1755 Criação da Junta de Comércio e da Companhia do Grão-Pará
e Maranhão.
1755 Terramoto de Lisboa.
1756 Criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto
Douro.
1759 Execução dos Távoras e decreto de expulsão dos Jesuítas.
1764 Fundação da Real Fábrica de Panos da Covilhã.
1771 Criação da Fábrica de Vidros da Marinha Grande.
1768 Criação da Real Mesa Censória.

1.1. Sobre a reconstrução de Lisboa (doc. 2), indica:


a) as causas da destruição de uma parte da cidade.

b) dois exemplos da capacidade de liderança do Marquês de Pombal.

c) duas características inovadoras do projeto.

1.2. Relaciona a política de fortalecimento do poder do rei e do Estado com a ação do Marquês de
Pombal sobre os seus opositores (doc. 1).

1.3. Refere três das reformas económicas do Marquês de Pombal, presentes no doc. 1.

2. Apresenta dois aspetos do pensamento de Sebastião José que o tornavam um estrangeirado.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 235


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 19

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 2.

a) b) c)
25 25 20
10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) Um violento terramoto, a que se seguiu um maremoto e incêndios.


b) Mandou enterrar os mortos; socorrer os feridos; policiar os palácios e as igrejas de Lisboa para evitar roubos;
mandou elaborar projetos de reconstrução.
c) Ruas largas e retilíneas com passeios, rede de esgotos e blocos de prédios idênticos, que formavam uma qua-
drícula (doc. 2); os prédios tinham uma estrutura interna de madeira, em forma de gaiola, que lhes conferia
maior resistência sísmica.

1.2. A política do Marquês de Pombal de fortalecimento do poder do rei absoluto e do Estado foi utilizada para recons-
truir Lisboa e promover reformas na economia, na sociedade e na educação, que colidiam com os interesses dos
grupos privilegiados da sociedade, o clero e a nobreza, e que conduzem aos acontecimentos de 1759 (doc. 1).

1.3. - Criaram-se companhias monopolistas para controlar o comércio do Brasil: «1755 – Companhia do Grão-Pará e
Maranhão».
- Fundou-se a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, responsável pela qualidade e pelo
comércio de vários produtos, incluindo o Vinho do Porto.
- Procedeu-se à renovação e criação de manufaturas em vários setores da economia. Exemplo: «1764 – Fundação
da Real Fábrica de Panos da Covilhã».

2. - Partilhava a ideia da necessidade de alterar a situação de atraso de Portugal em relação à Europa.


- Preocupavam-no os privilégios da nobreza, o atraso económico e o défice e a influência dos Jesuítas no ensino.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
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dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
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e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
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nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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236 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
20 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E AS NOVAS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS
(pp. 112 e 113 do manual)

1. Lê e observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Uma quinta inglesa.

O proprietário mantém 14 empregados todo o ano, três criados para o serviço da casa, além de
30 jornaleiros, pagos ao dia, regularmente. Setenta cavalos trabalham nesta quinta, coisa nunca
vista em França. Esta quinta é tão prodigiosamente grande que rende 1660 libras esterlinas. Há 30
anos, as mesmas terras produziam apenas 400. As terras nunca ficam em pousio: normalmente
dividem-se as colheitas numa sucessão de quatro que rodam todos os quatros anos: primeiro ano,
nabos; segundo ano, cevada misturada com trevo; terceiro ano, somente trevo; quarto ano, trigo.
Há nesta quinta 2000 carneiros que se alimentam no inverno com os nabos e o trevo. Engordam-se
para abate 520 por ano. Engordam-se também 30 vitelos.
De La Rochefoucauld, Impressões sobre a Inglaterra, 1784 (adaptado).

1.1. Refere três causas da elevada rentabilidade Doc. 2 A revolução demográfica na Inglaterra.
da quinta inglesa, expressas no doc. 1. Taxas de mortalidade Milhões de
e de natalidade habitantes
‰ 400 402 396
392 394 391
379 385 9
380 392
376 384 8
360 357 351 351 7
340 339
319 6
320
315 317 5
300 311 291
4
280 271
1700 1710 1720 1730 1740 1750 1760 1770 1780 1790 1800
Taxa de natalidade Taxa de mortalidade População

1.2. Indica duas consequências do movimento das enclosures na sociedade rural inglesa.

1.3. Sobre a evolução da população inglesa no século XVIII (doc. 2), determina:
a) os dados demográficos referentes à década de 1780.

b) a relação entre a descrição da quinta (doc. 1) e a evolução demográfica (doc. 2).

1.4. Indica dois outros fatores que contribuíram para os valores da natalidade e da mortalidade, no final
do século XVIII.

2. Assinala com um X a opção que identifica o processo de crescimento muito acentuado e rápido da
população que culminará na segunda metade do século XX.
(A) Equilíbrio populacional. (B) Explosão demográfica. (C) Revolução Industrial.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 237


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 20

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

a) b)
20 25 25 10
10 10

Total: 100

Soluções
1.1. Por exemplo:
- a grande área agrícola que a quinta possuía;
- o número considerável de empregados que trabalhavam na quinta;
- a importância da criação de gado;
- o melhor aproveitamento da terra com a adoção da rotação quadrienal de culturas.

1.2. Por exemplo:


- a vedação de propriedades, as enclosures, operou a passagem de um sistema comunitário de administração
de terras para um sistema de propriedade privada, acabando com os direitos de uso dos baldios por parte dos
camponeses;
- sem acesso à terra comunitária, muitos camponeses, sem forma de se sustentarem, migraram para as cidades
– êxodo rural;
- surge uma camada de ricos lavradores que investe no desenvolvimento dos seus latifúndios e moderniza a
agricultura.

1.3. a) A taxa de mortalidade está abaixo de 319‰ e a taxa de natalidade acima de 394‰, o que representa um
crescimento populacional significativo.
b) O crescimento da população (doc. 1) deu-se, em especial, devido à redução da mortalidade. Para isso foi muito
importante o aumento da produção como a verificada na quinta inglesa (doc. 2), que permitiu alimentar mais
população e acabar com as fomes frequentes em períodos anteriores.

1.4. - Hábitos e condições de higiene mais saudáveis com reflexos na redução da TMI;
- Progressos na medicina, com a primeira utilização de vacinas.

2. Opção (B).

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
21 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
O ARRANQUE INDUSTRIAL E AS ALTERAÇÕES VERIFICADAS NO REGIME
DE PRODUÇÃO (pp. 114 e 115 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Máquina a vapor, de James Watt, Doc. 2 A produção da hulha em Inglaterra.
aplicada pela primeira vez no setor têxtil
algodoeiro. Não é que os outros países não tenham carvão,
mas fica perdido, porque as montanhas impedem o
transporte. Na Inglaterra, pelo contrário, as hulhas
(carvão de pedra) fáceis de explorar encontram-se
perto do mar ou de grandes ribeiras. A Natureza
concedeu meios de comunicação extremamente
fáceis e pouco custosos e as fracas diferenças de
nível permitiram completar o sistema de canais.
L. Mounier (adaptado).

1.1. Identifica o setor industrial que, para além do setor têxtil algodoeiro (doc. 1), participou no arran-
que industrial.

1.2. Apresenta duas condições naturais existentes em Inglaterra que favoreceram o arranque industrial,
presentes no doc. 2.

2. Indica uma condição política e uma condição financeira que permitiram o arranque da Revolução Indus-
trial, em Inglaterra.

3. Preenche o quadro com as alterações de regime de produção ocorridas com a Revolução Industrial.

Manufatura Maquinofatura
Produção Artesanal a)
Unidade de produção b) Fábrica
Meios de produção Detidos pelo artesão c)
Mão de obra Artesão / muito valorizada d)
Ritmo de trabalho e) Imposto pela máquina
Ritmo da produção Muito baixo f)
Preço dos produtos g) Mais acessível

4. Completa o texto com as palavras adequadas sobre outras das condições que favoreceram o crescimen-
to da indústria em Inglaterra.
Em consequência da Revolução Agrícola, a Inglaterra possuía uma a) disponível abun-
dante e barata, vinda dos campos para trabalhar nas b) das cidades. A burguesia endi-
nheirada possuía uma mentalidade ativa e c) , investindo em d) arrisca-
dos mas lucrativos. A Inglaterra produzia os bens industriais de melhor e) e mais baratos
de todo o Mundo e vendia-os de forma lucrativa no mercado interno e f) .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 239


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 21

Cotação

1.1. 1.2. 2. 3. 4.

21 18
11 25 25
(7x3) (6x3)

Total: 100

Soluções

1.1. Setor metalúrgico.

1.2. - Abundância de carvão mineral (carvão de pedra ou hulha), em minas fáceis de explorar, que servia de combus-
tível no funcionamento da máquina a vapor;
- boas comunicações através de rios e canais.

2. - Condição política: existência de um regime político, o parlamentarismo, favorável ao empreendedorismo dos


grupos mais dinâmicos da nobreza e da burguesia inglesas.
- Condição financeira: grande disponibilidade de capitais, obtidos no comércio colonial e na agricultura, agora
investidos nos setores industriais.

3. a) Mecanizada; b) Oficina; c) Detidos pelo dono da fábrica; d) Operário / pouco valorizada; e) Imposto pela força
humana; f) Muito alto; g) Elevado.

4. a) mão de obra; b) indústrias (OU fábricas); c) empreendedora; d) negócios; e) qualidade; f) externo.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
22 Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
A REVOLUÇÃO AMERICANA
(pp. 116 e 117 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A revolta dos colonos.

Aqui reina a maior confusão; foram constituídas comissões para verificar o comportamento de
todos os comerciantes a fim de os impedir de vender chá ou comprar produtos manufaturados
ingleses. Alguns foram untados de alcatrão e depois, revestidos de plumas, outros ficaram com as
propriedades incendiadas e destruídas pelo povo.
Testemunho de um inglês na Virgínia, 1774 (adaptado).

Doc. 2 Esquema do sistema político dos EUA, de acordo com a Constituição de 1787.

PODER LEGISLATIVO PODER EXECUTIVO PODER JUDICIAL


Congresso Presidente e Supremo Tribunal
vice-presidente (6 juízes/mandato
Senado Câmara dos (eleitos por 4 anos) vitalício)
(eleito por Representantes Elegem
6 anos) (eleita por 2 anos) Colégio Eleitoral Outros tribunais Nomeia

Cidadãos eleitores (Proprietários brancos e mais ricos) Não eleitores (os pequenos
proprietários, os não-proprietários,
as mulheres e os negros)

1.1. Assinala com um X a opção que refere o objetivo da luta dos colonos, adotado no 1.o Congresso de
Filadélfia, em 1774 (doc. 1).
(A) O boicote à importação de produtos britânicos.
(B) A destruição das casas pertencentes a ingleses.
(C) O lançamento ao mar dos produtos de navios franceses.
1.2. Indica a decisão tomada pelo 2.o Congresso de Filadélfia, em 4 de julho de 1776, pelos represen-
tantes das treze colónias britânicas da América do Norte.

1.3. Refere dois valores do Iluminismo presentes no esquema da Constituição Americana (doc. 2).

1.4. Sobre a originalidade da Constituição dos EUA (doc. 2), caracteriza:


a) a República, como sistema político adotado.

b) o Estado federal, como forma de organização.

2. Refere três limitações à garantia das liberdades individuais dadas pela Declaração dos Direitos, em 1789.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 241


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 22

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

a) b)
10 20 20 20
15 15

Total: 100

Soluções

1.1. Opção (A).

1.2. Os representantes das treze colónias declararam a independência como Estados Unidos da América (EUA).

1.3. Os valores do Iluminismo adotados na Constituição dos EUA são:


- a separação dos poderes: «poder legislativo, poder executivo, poder judicial» (doc. 2);
- a soberania popular, com a eleição das duas Câmaras do Congresso e do presidente e do vice-presidente através
do voto dos cidadãos: «Senado – eleito por 6 anos» (OU outro exemplo do doc. 2).

1.4. a) Os EUA adotaram a República como sistema político, pelo que o chefe do Estado é um presidente eleito por
um período de tempo determinado, ao contrário do que acontece nas monarquias.
b) A forma de organização dos EUA foi a de um Estado federal em que, embora exista um governo comum a todo
o país, cada estado possui um grau elevado de autonomia em relação à administração, à saúde, à educação e à
justiça.

2. A Declaração dos Direitos garantia os direitos individuais a todos os cidadãos norte-americanos, mas tinha limi-
tações porque deixava de fora:
- os não eleitores (doc. 2) – as mulheres, os negros, os pequenos e não proprietários não tinham direitos políticos;
- os escravos, pois a escravidão de pessoas foi mantida em alguns estados;
- os povos nativos americanos, a quem também não foram garantidos direitos.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

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QUESTÃO DE AULA
23 Nome:
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N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
A REVOLUÇÃO FRANCESA ͵ DA CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS
GERAIS À TOMADA DA BASTILHA (pp. 118 e 119 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Orçamento do Estado francês em Doc. 2 A tomada da Bastilha – 14 de
1788 (em milhões de libras). julho de 1789.
Despesas Civis e corte 145,80
Militares e diplomatas 165,61
Juros de dívida pública 310,43
TOTAL 621,74
Receitas Receitas fiscais 459,92
Receitas regulares 43,73
TOTAL 503,65
DÉFICE -118,09

1.1. Sobre a situação financeira em França, nas vésperas da Revolução (doc. 1), apresenta:
a) o balanço das contas públicas.

b) os motivos do défice.

c) uma solução para resolver o défice, proposta pelo rei e rejeitada pela nobreza e pelo clero.

d) uma decisão de recurso tomada por Luís XVI para solucionar a crise.

1.2. Indica o motivo que levou os deputados do terceiro estado a constituírem-se em Assembleia
Nacional.

1.3. Relaciona a hostilidade do rei para com a Assembleia Nacional Constituinte com o início dos levan-
tamentos populares.

1.4. Explica a importância simbólica da tomada da Bastilha durante a Revolução Francesa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 243


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 23

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

a) b) c) d)
20 20 20
10 10 10 10

Total: 100

Soluções

1.1. a) As despesas de França, em 1788, eram de 621,74 milhões de libras e as receitas fiscais de 503,65 milhões de
libras, havendo um défice superior a 118 milhões de libras.
b) O défice nas contas devia-se ao luxo da corte e às despesas militares, resultantes da participação da França na
Guerra dos Sete Anos e na Guerra da Independência dos Estados Unidos.
c) O rei Luís XVI tentou alargar o pagamento de impostos ao clero e à nobreza, grupos até então isentos dessa
obrigação.
d) Para solucionar a crise, o rei convocou uma reunião dos Estados Gerais com os representantes das ordens sociais.

1.2. Os representantes das ordens sociais não chegaram a acordo quanto à forma de votação: os privilegiados preten-
diam que cada ordem tivesse direito a um voto, enquanto o terceiro estado, que estava em maioria, defendia um
voto por cabeça. Face ao impasse causado pelo desacordo, e declarando representarem a maioria da nação, os
deputados do terceiro estado constituem-se em Assembleia Nacional e, posteriormente, juram manter-se unidos
até existir uma Constituição.

1.3. Luís XVI, vendo que o seu poder estava ameaçado, quis dissolver a Assembleia Nacional Constituinte, mandando
avançar o exército para travar qualquer tentativa de contestação, o que provocou forte reação popular: a bur-
guesia organizou uma milícia armada e o povo levantou barricadas nas ruas de Paris, para enfrentar os soldados.

1.4. A tomada da Bastilha foi um momento importante da Revolução Francesa, porque consistiu na destruição, pelo
povo, da prisão onde estavam encarcerados os opositores do rei, sendo por isso, um dos símbolos odiados do
poder absoluto.

Não Conseguiu Conseguiu


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QUESTÃO DE AULA
24 Nome:
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N.0:
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Turma: Class.:

25 min
A REVOLUÇÃO FRANCESA ͵ DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL
AO IMPÉRIO NAPOLEÓNICO (pp. 120 a 125 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Cronologia da Revolução Francesa. Doc. 2 Os Sans-culottes.

Anos

1789 (julho) Tomada da Bastilha.


1789 (agosto) Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que
consagra os valores iluministas; abolição dos privilégios e direitos senhoriais.
(novembro) Os bens do clero são confiscados.
1791 Aprovação da Constituição de 1791 que acaba, em França, com a monarquia
absoluta.
1792 Formação da Convenção com a tomada do poder pelos Sans-culottes.
1794 Execução de Robespierre e fim do governo popular.
1795 Formação do Diretório e da república burguesa.
1799 Tomada do poder por Napoleão Bonaparte.
1803 Início das guerras napoleónicas na Europa.
1804 Napoleão é aclamado Imperador dos Franceses.
1812 Invasão falhada da Rússia pelas tropas francesas.
1815 Derrota definitiva dos exércitos napoleónicos na Batalha de Waterloo; Congresso
de Viena.

1.1. Apresenta duas decisões tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte que representam a des-
truição do Antigo Regime, em França (doc. 1).

1.2. Assinala com um X a opção que identifica a forma de governo adotada pela Constituição de 1791
(doc. 1), em que os direitos e deveres do rei e de todos os cidadãos estão definidos.
(A) Monarquia liberal. (B) Monarquia popular. (C) Monarquia constitucional.
1.3. Apresenta duas razões que levaram à formação da Convenção (doc. 1) com a tomada do poder
pelos Sans-culottes (doc. 2), em 1792.

1.4. Descreve duas consequências da estratégia militar de Napoleão, a partir de 1803 (doc. 1).

2. Menciona dois aspetos do legado histórico deixado pela Revolução Francesa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 245


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 24

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

25 10 20 25 20

Total: 100

Soluções

1.1. Por exemplo:


- aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (doc. 1), inspirada nos ideais iluministas de fra-
ternidade e igualdade dos cidadãos perante a lei (OU o direito à liberdade individual e à propriedade privada);
- abolição dos privilégios e direitos senhoriais;
- aprovação da Constituição, em 1791, que viria a instituir uma monarquia baseada na separação de poderes.

1.2. Opção (C).

1.3. Por exemplo:


- a aprovação da nova Constituição não alterou as condições de miséria da população mais pobre e faz continuar
os protestos contra o aumento dos preços e a falta de alimentos;
- a Constituição servia os interesses políticos da burguesia com a existência do voto censitário, em que apenas os
cidadãos mais ricos e do sexo masculino tinham direito de voto, mas marginalizava os Sans-culottes;
- a França foi atacada militarmente por países estrangeiros, como a Áustria e a Prússia, que pretendiam impedir
a expansão da Revolução, o que provocou grande indignação popular.

1.4. Por exemplo:


- a partir de 1803, os exércitos franceses partiram à conquista da Europa, obtendo sucessivas vitórias, conquis-
tando territórios e formando um vasto império;
- o falhanço do Bloqueio Continental para derrotar a Inglaterra e a invasão mal sucedida da Rússia pelas tropas
napoleónicas iniciam uma série de derrotas militares dos franceses que culminam na derrota em Waterloo
(1815) e na perda de todos os territórios conquistados por Napoleão.

2. - Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade foram difundidos por toda a Europa e originaram movimentos
revolucionários contra o fim do Antigo Regime, nesses países;
- a Revolução Francesa ajudou a definir um novo conceito de cidadania e estabeleceu o liberalismo.

Não Conseguiu Conseguiu


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QUESTÃO DE AULA
25 Nome:
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N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

25 min
A REVOLUÇÃO LIBERAL PORTUGUESA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
(pp. 126 a 131 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Constituição de 1822. Doc. 2 A guerra civil – D. Pedro e
D. Miguel, apoiados por potências
internacionais.
Artigo 1.o – A Constituição Política da Nação Portuguesa
tem por objeto manter a liberdade, segurança e proprie-
dade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 9.o – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 29.o – O Governo da Nação Portuguesa é a monar-
quia constitucional hereditária, com leis fundamentais
que regulam o exercício dos três poderes políticos.
Constituição de 1822 (adaptado).

1.1. Completa o texto seguinte com as expressões corretas.


Após as invasões a) , a situação do país provocava descontentamento. Para além
das mortes e da ruína económica, não agradava aos Portugueses que o rei b)
continuasse no Brasil e o país continuasse dominado pelo marechal inglês c) .
Com a assinatura do tratado com a Inglaterra, em 1810, a burguesia sentiu-se prejudicada com
a abertura ao comércio internacional dos portos d) . A primeira tentativa de
implantação do liberalismo em Portugal fracassara, em 1817, levando à condenação à morte e
execução do seu líder e) . Três anos depois, foi desencadeada com
sucesso a Revolução de 1820, a partir da cidade f) . As tarefas de governação
foram entregues à g) e foram convocadas eleições para as
h) , com o objetivo de elaborar a primeira i) , nas
quais se destacou a figura do político e juiz j) .
1.2. Refere duas características iluministas presentes na Constituição de 1822 (doc. 1).

1.3. Relaciona a decisão das Cortes Constituintes de reduzir a autonomia do Brasil com a proclamação
da sua independência em setembro de 1822.

1.4. Completa o quadro relativo às diferenças entre as personagens da caricatura (doc. 2), durante a
guerra civil, entre 1832 e 1834.

D. Pedro D. Miguel
Forças que comandavam a) b)
Princípios políticos c) Monarquia absoluta
Aliados internacionais d) Áustria
Desfecho da guerra Vitória e tratado de paz de Évora Monte e)

2. Identifica os dois políticos liberais cujas leis estabeleceram a nova ordem liberal e burguesa.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 247


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 25

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

20 15
25 25 15
(10x2) (5x3)

Total: 100

Soluções

1.1. a) francesas; b) D. João VI; c) Beresford; d) do Brasil; e) General Gomes Freire de Andrade; f) do Porto; g) Junta
Provisional do Governo Supremo do Reino; h) Cortes Constituintes; i) Constituição; j) Manuel Fernandes Tomás.

1.2. Por exemplo:


- estabeleceu a igualdade dos cidadãos perante a lei: «A lei é igual para todos» (doc. 1);
- estabeleceu a garantia dos direitos fundamentais: «liberdade, segurança e propriedade» (doc. 1);
- estabeleceu a separação dos poderes legislativo, executivo e judicial: «o exercício dos três poderes políticos»
(doc. 1).

1.3. As Cortes Constituintes procuraram reduzir a autonomia do Brasil, permitindo à burguesia portuguesa voltar a
controlar o comércio desse território, o que ia contra a vontade dos colonos brasileiros.
Influenciados pela prosperidade económica e cultural do território e pela influência das Revoluções Americana e
Francesa, é declarada a independência do Brasil, pelo infante D. Pedro (doc. 2), em setembro de 1822.

1.4. a) Liberais; b) Absolutistas; c) Monarquia parlamentar; d) Inglaterra; e) Derrota e exílio.

2. Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
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248 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
26 Nome:
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N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
ECONOMIA NO SÉCULO XIX (pp. 138 a 141 do manual)

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Grã-Bretanha: o país mais industrializado do Doc. 2 Evolução do caminho de
mundo, no século XIX. ferro no mundo industrializado (em km).

Há setenta ou oitenta anos, a Inglaterra era um país como 1830 1840 1850 1870
os outros, com uma indústria pouco importante. É hoje
um país sem igual, com uma capital de dois milhões de Grã-Bretanha 91 1349 10 660 21 000
habitantes, uma indústria que alimenta o mundo inteiro
e que fabrica quase tudo com a ajuda das máquinas mais EUA 38 4500 14 400 83 200
complexas, uma população densa, laboriosa, da qual
dois terços se empregam na indústria. Alemanha 0 580 6053 20 000
Friedrich Engels, A Situação da Classe Trabalhadora
na Inglaterra, 1845 (adaptado). França 30 497 3010 17 500

1.1. Refere três argumentos que, segundo o autor do doc. 1, mostram que a Grã-Bretanha, no sé-
culo XIX, era o país mais industrializado do mundo.

1.2. Identifica o país da Europa que desenvolveu rapidamente a sua industrialização, tornando-se o
maior rival da Grã-Bretanha. Fundamenta a tua resposta com informação do doc. 2.

1.3. Refere duas condições que permitiram aos EUA tornarem-se uma forte potência industrial.

1.4. Indica duas vantagens do caminho de ferro na formação dos mercados nacionais no mundo indus-
trializado do século XIX.

1.5. Associa cada um dos conceitos ligados às alterações económicas e financeiras provocadas pela
expansão industrial (coluna A) à sua definição correta (coluna B).

Coluna A Coluna B
• 1. Situação resultante do excesso de produtos, em que a oferta supera a pro-
cura por parte dos consumidores, levando à baixa dos preços, às falências e
(A) Capitalismo industrial •
ao aumento do desemprego.
e financeiro
• 2. Teoria económica que defende uma economia livre, regulada pela lei da
(B) Liberalismo económico • oferta e da procura, baseada na livre iniciativa, na livre concorrência e sem
a intervenção do Estado.
(C) Crise de superprodução • • 3. Instituições a quem o setor empresarial recorria com o objetivo de obter cré-
dito a juros destinado à construção de fábricas e aquisição de maquinaria.
(D) Bancos •
• 4. Sistema económico em que os principais setores industriais estão associados
às instituições financeiras como forma de controlo da economia.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 249


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 26
Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

15
25 20 20 20
(3x5)

Total: 100

Soluções

1.1. Por exemplo:


- a Grã-Bretanha tornou-se uma potência industrial em poucas décadas: «Há setenta ou oitenta anos, a Inglaterra
era um país como os outros, com […] uma indústria pouco importante»;
- o êxodo rural permitiu o crescimento de cidades populosas: «com uma capital de dois milhões de habitantes»
OU onde se concentra abundante mão de obra industrial: «uma população densa, laboriosa, da qual dois terços
se empregam na indústria»;
- possuía uma indústria produtiva e tecnologicamente muito desenvolvida: «fabrica quase tudo com a ajuda das
máquinas mais complexas»;
- possuía mercados externos para onde exportava os seus produtos: «uma indústria que alimenta o mundo inteiro».

1.2. Foi a Alemanha. Apesar de ser a última das potências do doc. 2 a construir os caminhos de ferro, em 1870 já
possuía uma rede superior à francesa e quase com a dimensão da britânica, o que demonstra a sua rápida indus-
trialização.

1.3. Por exemplo:


- os EUA receberam, a partir de 1840, sucessivas vagas de imigrantes europeus, dando-lhe abundância de mão
de obra;
- a mão de obra e a riqueza dos solos favoreceram a industrialização nos estados do Nordeste e a ocupação de
territórios a oeste;
- eram ricos em carvão e em ferro, necessários à produção da energia do vapor e ao fabrico do aço, utilizado na
construção das máquinas.

1.4. - As pessoas e as mercadorias circulavam mais depressa e a menores custos;


- As regiões deixaram de estar tão isoladas e podiam mais facilmente abastecer-se e escoar produtos.

1.5. Associação correta: (A) – 4; (B) – 2; (C) – 1.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

Para melhorar o meu desempenho vou:

250 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
27 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
NOVOS INVENTOS E PROGRESSOS CIENTÍFICOS E AS TRANSFORMAÇÕES
DEMOGRÁFICAS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX
(pp. 142 a 145 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Cronologia dos novos inventos. Doc. 2 Londres em 1870, com c. 4 milhões
de habitantes.
Anos

1857 Invenção do elevador.


1867 Invenção da dinamite, do frigorífico e da máquina de escrever.
1876 Invenção do telefone.
1879 Invenção da lâmpada e da locomotiva elétrica.
1882 Descoberta do bacilo da tuberculose.
1886 Invenção do primeiro automóvel.
1898 Descoberta da radioatividade.

1.1. Associa cada uma das invenções/descobertas indicadas na coluna A à sua utilidade na melhoria da
qualidade da vida humana identificada na coluna B.

Coluna A Coluna B

(A) Lâmpada • • 1. Revolucionou os contactos e as comunicações


(B) Dinamite • • 2. Tornou possível a construção dos primeiros arranha-céus
(C) Elevador • • 3. Permitiu o desenvolvimento dos aparelhos de raios-X
(D) Telefone • • 4. Serviu para detonar rochas e abrir estradas e túneis
(E) Radioatividade • • 5. Possibilitou a iluminação elétrica de forma cómoda

1.2. Assinala com um X a opção que corresponde à crença, do final do século XIX, de que a verdade
científica era a única forma de conhecimento válido, desvalorizando a filosofia e as religiões.
(A) Positivismo.
(B) Evolucionismo.
(C) Cientismo.
1.3. Indica dois contributos do progresso científico e tecnológico (doc. 1) para a evolução da população,
na segunda metade do século XIX.

1.4. Identifica três transformações verificadas na paisagem urbana de Londres, presentes no doc. 2.

1.5. Refere dois motivos da emigração de europeus para os EUA, Canadá, Brasil e Austrália.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 251


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 27

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

15
15 25 25 20
(5x3)

Total: 100

Soluções

1.1. Associação correta: (A) – 5; (B) – 4; (C) – 2; (D) – 1; (E) – 3.

1.2. Opção (C).

1.3. - Os progressos científicos permitiram o aumento da produção agrícola e grandes melhorias na alimentação OU
conduziram a grandes avanços na saúde (ex.: vacinas) e nos hábitos de higiene, assim contribuindo para a redu-
ção da mortalidade e para o crescimento da população.
- Os progressos tecnológicos alteraram profundamente o quotidiano das populações, com o uso de novos equi-
pamentos e máquinas (automóvel, elevador, frigorífico, etc.) que melhoraram as condições de trabalho, de
transporte, de comunicação, de lazer e a qualidade de vida.

1.4. Identifica três das seguintes:


- com o fenómeno da urbanização, Londres tornou-se uma das maiores cidades do mundo; a vida urbana tor-
nou-se agitada com as ruas apinhadas de multidões e veículos em movimento; construíram-se prédios em
altura para alojarem moradores, escritórios e serviços; instalaram-se equipamentos para melhorar as condições
de vida dos habitantes, como pontes amplas, passeios para os peões e iluminação pública, e criaram-se servi-
ços, como o abastecimento de mercadorias e os transportes públicos.

1.5. Refere dois dos seguintes:


- o excedente de população na Europa; a procura de melhores condições de vida por parte dos mais desfavoreci-
dos; a disponibilidade de terras e recursos nos novos países em desenvolvimento, fora da Europa.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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QUESTÃO DE AULA
28 Nome:
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Turma: Class.:

25 min
A AFIRMAÇÃO DA ALTA BURGUESIA E DAS CLASSES MÉDIAS
E A SITUAÇÃO DO OPERARIADO NO SÉCULO XIX
(pp. 144 a 147 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A grande burguesia. Doc. 2 A condição operária no século XIX.

A manufatura de fósforos data de 1833, com a apli-


cação do fósforo ao pau de madeira. A partir de
1845, desenvolveu-se rapidamente em Inglaterra
e com ela propagou-se o trismo, doença peculiar
dos fosforeiros. Metade dos operários são crianças
de idade inferior a 13 anos e jovens menores de 18
anos. A manufatura está desacreditada, devido à
Pintura de Joseph Solomon, 1884.

sua insalubridade e repugnância, e constatou-se o


aumento do horário de trabalho de 12 para 14 e 15
horas, o trabalho noturno e os tempos irregulares
de refeição, na maioria dos casos nos próprios espa-
ços de trabalho, que estão empestados de fósforo.
Karl Marx, O Capital, 1867 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que caracteriza a sociedade oitocentista.


(A) Sociedade dividida em ordens com base no nascimento.
(B) Sociedade dividida em classes com base no mérito e no dinheiro.
(C) Sociedade dividida em estratos com base nas crenças religiosas.
1.2. Indica duas características da vida da alta burguesia do século XIX (doc. 1).

1.3. Relaciona a valorização da instrução pública com o desenvolvimento das classes médias.

1.4. Refere três críticas de Marx (doc. 2) relativamente à situação do operariado no século XIX.

1.5. Ordena cronologicamente os acontecimentos relacionados com o operariado e com a sua luta pela
conquista de direitos, numerando-os de 1 (o mais antigo) a 4 (o mais recente).
(A) Publicação do Manifesto Comunista, em que Marx defende o fim do capitalismo.
(B) Formação do operariado industrial, na Grã-Bretanha, na sequência do êxodo rural.
(C) Fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores, com sindicatos de muitos países.
(D) Criação dos primeiros sindicatos na Grã-Bretanha e organização de greves.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 253


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 28

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.

15 20 25 25 15

Total: 100

Soluções

1.1. Opção (B).

1.2. Refere duas das seguintes:


- a alta burguesia era composta por banqueiros e grandes industriais que possuíam grandes fortunas;
- construíram enormes impérios económicos e financeiros e controlavam o poder político;
- viviam num ambiente de luxo e requinte.

1.3. A valorização da instrução pública, devido à necessidade de trabalhadores qualificados, permitiu-lhes ter melho-
res salários, passando a constituir a pequena e média burguesia ou classes médias. Estas eram compostas por
advogados, engenheiros, professores, médicos, pequenos empresários, entre outros, com influência social.

1.4. - Os operários, para sobreviverem, sujeitavam-se às mais duras condições de trabalho nas fábricas e nas minas:
«A manufatura está […] desacreditada, devido à sua insalubridade e repugnância» OU «espaços de trabalho,
que estão empestados de fósforo»;
- Chegavam a trabalhar 15 horas por dia, sem direito a descanso semanal: «constatou-se o aumento do horário
de trabalho de 12 para 14 e 15 horas»;
- Os empresários recorriam ao trabalho infantil nas fábricas e minas: «Metade dos operários são crianças de
idade inferior a 13 anos e jovens menores de 18 anos»;
- Viviam um quotidiano de miséria e doenças: «com ela propagou-se o trismo, doença peculiar dos fosforeiros».

1.5. Ordenação correta: (B), (D), (A), (C).

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
dade e seleciona fontes para fundamentar as suas decisões e as
suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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254 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
29 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
AS NOVAS CORRENTES ARTÍSTICAS E LITERÁRIAS
(pp. 148 a 155 do manual)

1. Observa com atenção os docs. 1 a 3:


Doc. 1 Caspar D. Friedrich, Doc. 2 William P. Frith. Estação Doc. 3 Claude
O Viajante sobre o Mar de Ferroviária de Paddington, Monet, Campo de
Névoa, 1818. Londres, 1862. Papoilas, 1873.

1.1. Associa a cada obra as características correspondentes, identificadas no quadro seguinte pelas alí-
neas a) a h). Todas as características apresentadas devem ser utilizadas. Cada uma das característi-
cas deve ser associada apenas a uma das obras.

a) Capta a incidência da c) Procura exaltar os sen- e) Pinceladas curtas e jus- g) Respeito pela forma e
luz sobre os objetos timentos e emoções tapostas e cores puras pelo pormenor

b) Composição execu- d) Pintura Influenciada f) Temática do indivíduo h) Retrata o mundo de


tada ao ar livre pela industrialização isolado na Natureza modo fotográfico

Doc. 1: ; Doc. 2: ; Doc. 3: .

1.2. Identifica os estilos artísticos a que pertence cada uma das obras.
Doc. 1: ; Doc. 2: ; Doc. 3: .

1.3. Relaciona a infraestrutura representada na pintura do doc. 2 com o carácter funcional e utilitário
da arquitetura do ferro.

1.4. Refere duas razões do sucesso da arquitetura do ferro, no final do século XIX.

2. A partir da observação das páginas 152 e 153 do manual, indica dois motivos que, em tua opinião, terão
levado à distinção do Palácio da Pena, em Sintra, como Património Mundial da UNESCO, em 1995.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 255


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 29

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 2.

15 20
25 25 15
(8x3) (3x5)

Total: 100

Soluções

1.1. Doc. 1: c) e f); Doc. 2: d), g) e h); Doc. 3: a), b) e e).

1.2. Doc. 1: romantismo; Doc. 2: realismo; Doc. 3: impressionismo.

1.3. A obra do doc. 2 representa a estação ferroviária de Paddington, em Londres, no ano de 1862, e mostra o
momento do desembarque dos passageiros após a chegada do comboio. É uma infraestrutura funcional, pois é
um grande espaço, com muita luz, de construção rápida, e é utilitário, porque surgiu como resposta às necessi-
dades crescentes de deslocação de pessoas e mercadorias, através do caminho de ferro.

1.4. Refere dois dos seguintes:


- foi uma arquitetura ligada aos progressos tecnológicos da industrialização;
- baseava-se na utilização de materiais baratos e abundantes como o ferro, o aço e o vidro;
- permitia fazer construções com leveza e luz natural, cuja entrada era facilitada pela utilização do vidro em
coberturas e paredes;
- foi usada na construção de fábricas, pavilhões e arcos de entrada de grandes exposições, estações ferroviárias
(doc. 2) e fluviais, pontes e mercados abastecedores.

2. Refere dois dos seguintes:


- o Palácio da Pena representa um dos mais importantes exemplos da arquitetura romântica do século XIX, que
importa preservar e divulgar;
- o edifício mostra as características da mentalidade romântica, como o gosto pela tradição e pelo passado, a
imaginação fantasiosa e a busca pelo indivíduo de refúgio na Natureza intocada pelos efeitos do urbanismo;
- possui influência de estilos artísticos históricos, como o românico, o gótico, o manuelino e o mourisco.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


tes históricas em diversos suportes e com mensagens diversas,
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suas hipóteses explicativas da realidade.)
Compreensão histórica (Localiza no tempo e no espaço eventos
e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
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Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
nião em fontes diversificadas e redige uma narrativa escrita com
uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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256 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


QUESTÃO DE AULA
30 Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

25 min
PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX: A REGENERAÇÃO,
A PERSISTÊNCIA DOS PROBLEMAS ECONÓMICOS E FINANCEIROS
E AS ALTERAÇÕES SOCIAIS (pp. 156 a 161 do manual)

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 O atraso da agricultura em Portugal. Doc. 2 Evolução das
contas públicas e da dívida
Poucos países há em que a agricultura esteja tão atrasada como em Por- real entre 1851 e 1910.
tugal, além do pouco que se faz para lhe dar o desenvolvimento necessá- 800

Deficit
rio, os capitais do país não têm tendência alguma para auxiliá-la. 600
400
António Maria Fontes Pereira de Melo possui o traço distintivo do mo- 5 200
derno estadista; as suas palavras são ações, e as ações caminhos de ferro, 0
0
tratados de comércio, de legislação, de finanças. Os ministérios das obras –5

Divída
–10
públicas, agricultura e comércio não existiam antes dele. Portugal deve- –15
-lhe os seus centros agrícolas e industriais, as construções dos caminhos –20

1900
1890
1860

1880

1905
1870

1895
1865

1885

1910
1855

1875
de ferro e dos telégrafos, a regularidade do pagamento da dívida pública.
Maria Rattazzi, Portugal de Relance, 1881 (adaptado). Saldo orçamental Dívida real total

1.1. Completa o texto seguinte com as expressões corretas.


Após o triunfo do a) , na guerra civil, durante o reinado de b) ,
(1834-1853), surgiram diversas fações entre os liberais que se envolveram em confrontos frequen-
tes e golpes c) . A tensão social d) nos anos de 1846 e 1847,
quando houve duas revoltas populares: a d) e a Patuleia. Nesse período,
Portugal também enfrentou muitos problemas f) , em parte devido à diminuição
do comércio g) , após a independência do Brasil. Como se refere no doc. 1, a
h) era a principal atividade económica, mas com baixa produtividade devido à
falta de i) . A inexistência de uma rede de j) impediu o desen-
volvimento dos mercados internos. Isso atrasou a industrialização portuguesa.
1.2. Assinala com um X a opção que explica a estabilidade política conseguida durante a Regeneração.
(A) Alternância no poder entre o Partido Regenerador e o Partido Progressista.
(B) Governo autoritário pelos militares chefiados pelo marechal duque de Saldanha.
(C) Imposição de governos absolutistas com Mouzinho da Silveira e Joaquim António
de Aguiar.
1.3. Apresenta três argumentos que permitem afirmar que «Fontes Pereira de Melo possui o traço dis-
tintivo do moderno estadista» (doc. 1).

1.4. Explica duas razões da fragilidade da economia portuguesa no final do século XIX (docs. 1 e 2).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 257


AVALIAÇÃO ͵ QUESTÃO DE AULA 30

Cotação

1.1. 1.2. 1.3. 1.4.

30
15 35 20
(10x3)

Total: 100

Soluções

1.1. a) liberalismo; b) D. Maria II; c) militares; d) aumentou; e) Maria da Fonte; f) económicos; g) atlântico (OU trian-
gular); h) agricultura; i) capitais (OU investimentos); j) transportes (OU comunicações).

1.2. Opção (A).

1.3. Refere três dos seguintes:


- «Fontes Pereira de Melo possui o traço distintivo do moderno estadista», porque promoveu uma política de
desenvolvimento do país, o fontismo, aproveitando a estabilidade política vivida após 1851;
- promoveu a modernização da agricultura com o alargamento das zonas de cultivo e de pastagem, a utilização
de adubos químicos e sementes selecionadas; a introdução de novas culturas, novos instrumentos e máquinas
agrícolas: «Portugal deve-lhe os seus centros agrícolas»;
- iniciou o arranque industrial, sobretudo nos têxteis (algodão e lã), metalurgia, conservas de peixe, na moagem,
nos adubos químicos, no vidro e no cimento: «Portugal deve-lhe os seus centros industriais»;
- desenvolveu o transporte de pessoas e mercadorias, indispensáveis ao desenvolvimento da economia, com a
construção de estradas, pontes, viadutos, a rede de caminho de ferro e a modernização dos portos (OU o desen-
volvimento de outros meios de comunicação com a criação dos correios e a instalação do telégrafo): «deve-lhe
[…] as construções dos caminhos de ferro e dos telégrafos»;
- para obter as verbas necessárias, pediu empréstimos noutros países, aumentando a dívida pública, mas cum-
prindo as obrigações para com os credores com «a regularidade do pagamento da dívida pública».

1.4. - Apesar da obra do fontismo, a economia portuguesa permanecia pouco competitiva devido à falta de recursos.
- Manutenção do elevado peso das importações, que aumentou a dependência económica em relação ao estran-
geiro.
- O aumento galopante do défice e da divida externa (doc. 2) originavam crises financeiras graves, como a de 1892.
- A lenta industrialização dificultou a obtenção de emprego e fomentou a emigração, em especial, rumo ao Brasil.

Não Conseguiu Conseguiu


Em avaliação
conseguiu parcialmente plenamente

Tratamento da informação/Utilização de fontes (Interpreta fon-


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cruza-as nas suas mensagens, nas suas intenções e na sua vali-
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suas hipóteses explicativas da realidade.)
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e processos históricos, contextualiza-os e toma posição crítica
perante eles.)
Comunicação em História (Constrói uma narrativa oral e pictográ-
fica da realidade, participa em debates fundamentando a sua opi-
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uma argumentação lógica, clara e fundamentada, expressando-se
corretamente na Língua Portuguesa.)

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258 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 1A Professor(a):

OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Referir as principais condições e A abertura ao ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 4 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
motivações da expansão portuguesa; mundo • Escolha múltipla 2.2. – 4 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
• Demonstrar a importância que o poder - A Europa no final G-II . 1.2. – 5 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
• Associação e
régio e os diversos grupos sociais tiveram da Idade Média 1.4. – 4 correta.
correspondência
no arranque da expansão portuguesa; - Condições e 3.1. – 3
• Completamento 4. – 4
• Reconhecer rumos e etapas principais da motivações ASSOCIAÇÃO / CORRESPONDÊNCIA
da expansão • Ordenação 5. – 7
expansão henriquina; A classificação é atribuída de acordo com o nível de
portuguesa G-III. 1.1. – 4
• Relacionar a política expansionista de desempenho.
- A expansão 2.2. – 2
D. João II e a assinatura do Tratado de 2.3. – 4
portuguesa no ORDENAÇÃO
Tordesilhas com a estratégia ibérica de
século XV:
partilha de espaços coloniais; É atribuída cotação total às respostas que
a conquista de
• Identificar as principais características da apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação MATERIAL NÃO
Ceuta à chegada
conquista e da ocupação espanholas na correta. PERMITIDO
ao cabo de Santa ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. – 7 46
América Central e do Sul; Catarina 2.1. – 4 Corretor
100 • Resposta curta / ITENS DE CONSTRUÇÃO
• Caracterizar sumariamente as principais - A expansão G-II. 1.1. – 7
/ restrita / transcrição
civilizações de África, América e Ásia à portuguesa sob 1.3. – 7 No âmbito das competências específicas da disciplina
chegada dos Europeus; a direção de 2. – 7 de História, constituem critérios gerais:
D. João II e a 3.2. – 7 • a relevância da resposta relativamente à questão
• Distinguir formas de ocupação e de
rivalidade com G-III. 2.1. – 7 formulada;
exploração económicas implementadas
Castela
por Portugal em África, Índia e Brasil, • a forma como as fontes são exploradas,
- A expansão
considerando as especificidades de cada valorizando--se a interpretação e não a mera
no reinado de
uma dessas regiões; paráfrase;
D. Manuel I:
• Reconhecer a submissão violenta de o caminho • Resposta extensa G-III. 1.2. – 13 13 • a mobilização de informação relativamente ao
diversos povos e o tráfico de seres marítimo para assunto em análise e o domínio do vocabulário
humanos como uma realidade da a Índia e o Brasil específico da disciplina;
expansão; • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
claramente identificadas são classificadas com zero
pontos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 259


Continua
Continuação

• Identificar as rotas intercontinentais, - O império


destacando os principais centros português nos
distribuidores de produtos ultramarinos; séculos XV e XVI:
• Compreender que as novas rotas de os arquipélagos
comércio intercontinental constituíram atlânticos; a
a base do poder global naval português, costa africana
promovendo a circulação de pessoas e o Oriente; a
e produtos e influenciando os hábitos América
culturais; - O comércio à

260 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


escala mundial
• Identificar/aplicar os conceitos:
no século XVI: o
Navegação astronómica; Colonização;
domínio ibérico
Capitão-donatário; Império colonial;
- O encontro de
Mare clausum; Monopólio comercial;
culturas e as
Feitoria; Tráfico de escravos;
alterações na
Aculturação / Encontro de culturas;
vida quotidiana
Missionação; Globalização.
Teste de Avaliação
01A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

A abertura ao mundo
GRUPO I

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Mapa mundo de Ptolomeu Doc. 2 Instrumentos de navegação.
(90-168 d. C.).

Astrolábio. Balestilha. Bússola.

Sobre a visão que os Europeus tinham do Mundo, no século XV (doc. 1), pode afirmar-se que
(1) o mundo conhecido nos inícios do século XV limitava-se à Europa, ao Norte de África e ao Médio
Oriente;
(2) Génova e Veneza destacavam-se pelos contactos comerciais que estabeleciam com os muçul-
manos, através das rotas do Levante;
(3) os sábios da altura pensavam que o continente africano se prolongava para sul, não havendo
ligação entre o Atlântico e o Índico;
(4) na Europa de então, os Portugueses foram os primeiros a explorar os mares e a conhecer novas
regiões até então desconhecidas.
1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas justificam a afirmação: O mundo desconhecido fazia
surgir a crença em superstições, lendas e mitos como “O Mar Tenebroso”. Identifica essas duas
frases, assinalando com um X a opção correta.
(A) 1 e 2 (B) 2 e 4 (C) 1 e 3 (D) 3 e 4
1.2. Explica a importância dos instrumentos de navegação do doc. 2 para o avanço da navegação.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3

E porque o Infante tinha vontade de saber a terra que ia além de um cabo que se chamava Bojador.
E a segunda razão foi porque considerou que se poderiam para estes reinos trazer muitas merca-
dorias valiosas […] A quarta razão foi porque se queria saber se se achariam naquelas terras alguns
príncipes cristãos que o quisessem ajudar contra aqueles inimigos da fé. E a quinta razão foi saber
até onde chegava o poder dos Infiéis e o grande desejo de acrescentar à nossa santa fé em nosso
senhor Jesus Cristo todas as almas que se quisessem salvar.
Gomes Eanes da Zurara, Crónica do Descobrimento e Conquista da Guiné, século XV (adaptado).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 261


2.1. Transcreve do texto a razão que justifica a motivação económica dos Portugueses na expansão.

2.2. Associa cada uma das frases da coluna A ao interesse demonstrado na expansão portuguesa por
parte do respetivo grupo social referido na coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. A burguesia queria encontrar novos


produtos e mercados para reativar a sua
(A) «A segunda razão foi porque considerou que • atividade mercantil.
se poderiam para estes reinos trazer muitas
• 2. O clero desejava alargar a fé cristã,
mercadorias valiosas.»
convertendo outros povos ao cristianismo.

(B) «E a quinta razão foi saber até onde chegava • • 3. O povo aspirava que a expansão lhe
o poder dos Infiéis e o grande desejo de permitisse melhorar as suas condições
acrescentar à nossa santa fé em Jesus Cristo de vida.
todas as almas que se quisessem salvar.»
• 4. A nobreza pretendia aumentar as suas
riquezas, com conquistas militares contra
os muçulmanos.

GRUPO II

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Rumos e etapas da expansão portuguesa,
século XV.
1.1. Indica dois motivos para a conquista da
N Açores, cidade de Ceuta, em 1415.
Diogo Silves, 1427
Lisboa
Lagos Ceuta, 1415
Madeira, Alcácer Ceguer, 1458
J. Gonçalves Zarco e Tânger, 1471
T. Vaz Teixeira, 1418 Arzila, 1471
B. Perestrelo, 1420
Cabo Bojador
Gil Eanes, 1434
Cabo Branco Rio do Ouro, Afonso Baldaia, 1436
Arguim, Nuno Tristão, 1443

ÁFRICA
Cabo Verde, Guiné
Diogo Gomes e Serra Leoa, Pedro de Sintra, 1460
Luís de Cadamosto,
1456-60 Mina
Fernando Pó, Fernando Pó, 1472
Golfo da Guiné Cabo de Santa
São Tomé e Príncipe, Catarina
João de Santarém
e Pedro Escobar,
OCEANO 1471-1472
ATLÂNTICO

1000 km Serra Parda

Período henriquino Rio do


Infante
Conquistas de D. Afonso V
Período do arrendamento Cabo de Boa Esperança Angra de
a Fernão Gomes Bartolomeu Dias, 1488 S. Brás
Período de D. João II

262 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.2. Completa os espaços do texto, usando as expressões corretas do quadro.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

João
Fernão
oriental da Madeira Gonçalves de São Tomé 1434 laranja sul Arzila D. João I
Gomes
Zarco

Serra Diogo
ocidental das Canárias Gil Eanes dos Açores 1427 rosa oeste D. Afonso V
Leoa Cão

Até 1460, a expansão foi dirigida pelo Infante. Durante esse período, realizaram-se muitas via-
gens ao longo da costa (1) africana. Nesse período, realizou-se igualmente o reco-
nhecimento de diversas ilhas atlânticas como o arquipélago (2) , em 1419,
atribuído aos navegadores (3) e Tristão Vaz Teixeira e o arquipélago
(4) , em (5) , por Diogo de Silves.
Durante o período henriquino, assinalado a (6) no mapa, os navegadores compreen-
deram os ventos e as correntes oceânicas. Isso permitiu-lhes navegar para (7) , ultra-
passando o cabo Bojador e chegando até Arguim, Cabo Verde, Guiné e (8) .
Quando o Infante morreu, em 1460, a direção da expansão foi diretamente assumida pelo rei
(9) , que privilegiou a continuação de conquistas militares em Marrocos
com a tomada das cidades de Tânger, em 1458, Arzila e Alcácer Ceguer, em 1471. A exploração da
costa africana foi entregue ao mercador de Lisboa (10) .

1.3. Indica duas consequências dos esforços do rei D. João II, a partir de 1474, para que fosse encon-
trada uma passagem para o oceano Índico (doc. 1).

1.4. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:


Na expansão marítima portuguesa, o objetivo primordial de D. João II era
(A) chegar à “Índia das especiarias” por mar, contornando o continente africano.
(B) ocupar a foz do rio Zaire e ter relações amigáveis com o reino do Congo.
(C) navegar para ocidente e estabelecer contactos com os povos da América.

2. Relaciona a chegada de Cristóvão Colombo à América com a celebração de Tratado de Tordesilhas, entre
Portugal e Espanha, em 1494.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 263


3. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.
Doc. 2 Chegada dos portugueses a Calecute, 1498. Doc. 3
Açores
Lisboa ÁSIA
N Em toda parte estavam os incrédulos mu-
Madeira
Canárias çulmanos e esperavam por nós. Eles luta-
Índia ram contra nós, não suportam negociantes
Cabo Verde ÁFRICA concorrentes. Travámos lutas difíceis com
Calecute
Mina eles. Somente o imperador de Melinde nos
recebeu amistosamente, queria a nossa aju-
Melinde
Mombaça OCEANO da para enfrentar os vizinhos de Mombaça.
ÍNDICO
OCEANO
Ilha de Moçambique
E, finalmente, então no 20 de maio do ano
ATLÂNTICO
Rio dos Bons Sinais passado, 1498. Chegada ao porto de Cale-
Angra de S. Brás cute. Que paraíso! E que receção! Mas quão
breve foi a felicidade. Espelhos, pérolas de
1000 km Baía de Sta. Helena
Cabo da Boa Esperança
vidro e lã – nada entusiasmou o rei hindu.
Viagem de ida Álvaro Velho, Roteiro da 1.a Viagem de Vasco
Viagem de regresso da Gama, 1498 (adaptado).

3.1. Risca as palavras e expressões erradas nas seguintes afirmações sobre a diferença de percurso nas
viagens de ida e regresso no oceano Atlântico (doc. 2).
a) Na viagem de ida, depois de ultrapassarem Cabo Verde, as embarcações rumavam a sudeste /
sudoeste, descrevendo um longo círculo de forma a atingirem o cone sul do continente africano /
asiático.
b) O traçado da viagem permitia aproveitar / evitar ventos e correntes favoráveis e teve como
consequência a aproximação dos navios da costa do México / Brasil.
c) Na viagem de regresso, depois de ultrapassarem Cabo Verde, as embarcações rumavam a nor-
deste / noroeste, descrevendo um círculo que as fazia passar junto do arquipélago da Madeira /
dos Açores.

3.2. Refere duas razões que justificaram a má receção dos povos locais à chegada dos navegadores
portugueses à India. Deves fundamentar cada uma das razões com excertos do doc. 3.

4. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:


Ao processo iniciado no século XV, de aprofundamento de relações económicas, sociais, culturais e
políticas entre os povos espalhados pelo mundo, dá-se o nome de

(A) comercialização.

(B) internacionalização.

(C) globalização.

264 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


5. Associa cada zona do império (coluna A) às formas de ocupação e de exploração económica aí praticadas
pelos Portugueses (coluna B). Para cada elemento da coluna A pode corresponder mais do que um da
coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Privilegiaram o comércio no litoral obtendo ouro, escravos, marfim e malagueta.

• 2. Colonizaram e povoaram a terra, criaram gado e cultivaram plantas tintureiras.

• 3. Dividiram a ilha por dois capitães-donatários e introduziram o cultivo da


(A) Madeira •
cana-de-açúcar.
(B) Açores • • 4. Entreposto de escravos onde o clima quente permitia cultivar açúcar, algodão, arroz
e banana.
(C) São Tomé •
• 5. D. Francisco de Almeida implementou uma política de domínio dos mares para
(D) Costa africana • controlo das rotas e do negócio das especiarias.

(E) Oriente • • 6. Nos locais onde havia mais riquezas, construíram fortalezas e feitorias, como
Arguim.

• 7. D. Afonso de Albuquerque defendeu uma política de conquistas territoriais,


tendo dominado as cidades de Goa, Malaca e Ormuz, para impor um regime
de monopólio comercial.

GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Capitanias do Brasil. Doc. 2 A prática da escravatura. Doc. 3 Trabalho escravo num
engenho de açúcar.
Pará
Maranhão A escravatura, prática segundo a qual um
Piauí N ser humano recorre à força para exercer
Ceará direitos de propriedade sobre outro, exis-
Itamaracá te desde os tempos mais antigos nas so-
ciedades humanas. No entanto, o tráfico
Pernambuco
de escravos tornou-se muito mais intenso
Baía a partir do século XV, quando os Europeus,
e em primeiro lugar os Portugueses e os
Ilhéus OCEANO
ATLÂNTICO
Espanhóis, construíram e alargaram os
Porto Seguro seus impérios coloniais.
Meridiano de Tordesilhas

Com a ocupação sistemática do territó-


Espírito Santo
rio do Brasil e o aumento da produção de
São Tomé açúcar, os Portugueses necessitaram de
Rio de Janeiro
Santo Amaro muitos trabalhadores.
São Vicente
Santana Manual H. 8, ASA, 2022.
600 km

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 265


1.1. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos relacionados com a ocupação portuguesa
do Brasil, numerando-os de 1 (o mais antigo) a 4 (o mais recente).
(A) Nomeação de Tomé de Sousa como primeiro governador-geral do Brasil e fim das capitanias.
(B) Assinatura do Tratado de Tordesilhas entre os reinos de Portugal e Espanha.
(C) Contacto com tribos que se dedicavam à caça, à pesca, à recoleção e a uma agricultura
rudimentar.
(D) Chegada da armada de Pedro Álvares Cabral e descobrimento oficial do Brasil.

1.2. Desenvolve o tema: «A colonização Portuguesa no Brasil no século XVI». Na tua resposta deves
integrar informação dos três docs. e abordar os seguintes aspetos:
- formas de organização do território;
- desenvolvimento económico;
- o recurso à escravatura.

2. Lê/observa com atenção os docs. 4 e 5.


Doc. 4 Grande pirâmide da cidade Doc. 5 As rotas do comércio intercontinental no século XVI.
asteca de Chichen Itza (México).
N

Antuérpia
AMÉRICA Terra Nova
DO NORTE Açores Lisboa ÁSIA JAPÃO
Madeira Sevilha
Ormuz CHINA
MÉXICO Canárias
OCEANO Macau OCEANO
ATLÂNTICO Arguim ÍNDIA PACÍFICO
Serra ÁFRICA
Calecute
Leoa Mina Malaca Manila
Cabo de Melinde
PERU Sta. Catarina
Lima BRASIL Mombaça
OCEANO
PACÍFICO Salvador Angola OCEANO Timor
Potosi ÍNDICO
Moçambique
Meridiano de Tordesilhas

Cabo da Boa
AMÉRICA Esperança Rota do Cabo (Portugal)
DO SUL
Rotas atlânticas (Portugal)
Rotas atlânticas (Espanha)
Rotas do Extremo Oriente (Portugal)
1000 km Rota de Manila (Espanha)
Outras rotas espanholas

266 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2.1. Indica duas características que comprovam o elevado nível cultural das civilizações ameríndias.
Na tua resposta deves integrar informação do doc. 4.

2.2. Sublinha, na seguinte lista, as palavras e expressões relacionadas com as grandes rotas marítimas
no século XVI (doc. 5).
• Rota da seda • Rota do Cabo • Rotas atlânticas
• Rota de Manila • Rota do Levante • Rota do Extremo Oriente

2.3. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:

No século XVI, as duas cidades europeias onde chegavam as riquezas dos respetivos impérios colo-
niais foram
(A) Génova e Nápoles.
(B) Londres e Amesterdão.
(C) Lisboa e Sevilha.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 267


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 1A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (C). 4


1.2. O astrolábio, a balestilha e a bússola permitiram praticar Relação completa Relação incompleta
Grupo I

a navegação astronómica em alto mar . 7 3


2.1. «E a segunda razão foi porque considerou que se poderiam para Transcrição Transcrição
estes reinos trazer muitas mercadorias valiosas». correta com falhas
4 2
2.2. (A) – 1; (B) – 2. 2×2=4
1.1. - Ceuta era uma cidade muçulmana, no Norte de África, próxima de
Portugal; Apresenta dois Apresenta
- Permitia controlar as entradas e saídas do Mediterrâneo, graças motivos um motivo
à localização estratégica da cidade; 7 3
- Controlá-la impedia os ataques de muçulmanos africanos na costa
algarvia.
1.2. (1) ocidental; (2) Madeira; (3) João Gonçalves Zarco; (4) dos Açores;
(5) 1427; (6) rosa; (7) sul; (8) Serra Leoa; (9) D. Afonso V; 10 × 0,5 = 5
(10) Fernão Gomes.
1.3. - 1482-1486 – Diogo Cão prosseguiu com a exploração do litoral
africano navegando no rio Zaire (OU estabelecendo as primeiras Apresenta duas Apresenta uma
relações com o reino do Congo); consequências consequência
- 1488 – Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, 7 3
permitindo chegar ao Índico (OU reforçando a esperança de chegar
à Índia por mar).
1.4. Opção (A). 4
Grupo II

2. D. João II reclamou as novas terras descobertas por Cristóvão


Relação
Colombo, uma vez que as Antilhas estão localizadas a sul do paralelo Relação completa incompleta
estabelecido no Tratado de Alcáçovas, obrigando a negociações com 7
3
Espanha (OU levando à assinatura do Tratado de Tordesilhas).
3.1. Palavras e expressões riscadas: a) sudeste; asiático; b) evitar;
México; c) nordeste; da Madeira. 6 × 0,5 = 3

3.2. - Receio dos comerciantes muçulmanos em perderem o rico Apresenta duas razões
comércio das especiarias: «não suportam negociantes com excerto correto
concorrentes»; 7
Apresenta uma razão com excerto
- Pouco interesse dos chefes locais pelos produtos transportados correto OU duas razões sem excertos
pelos Portugueses: «Espelhos, pérolas de vidro e lã – nada 3
entusiasmou o rei hindu» Apresenta uma razão sem excerto
correto
1
4. Opção (C). 4
5. (A) – 3; (B) – 2; (C) – 4; (D) – 1 e 6; (E) – 5 e 7. 7×1=7
Continua

268 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Continuação
1.1. 1 – (B); 2 – (D); 3 – (C); 4 – (A). 4
o
1.2. 1. Para defender o Brasil da cobiça de outros colonizadores, D. João
III dividiu o território em capitanias (doc. 1), entregues a capitães- Apresenta informação correta para os 3
-donatários. As rivalidades entre eles levou o rei a nomear Tomé tópicos; integra os 3 documentos e usa
de Sousa como primeiro Governador-Geral. terminologia adequada
2.o O açúcar tornou-se rapidamente na principal produção, 13
«aumento da produção de açúcar» (doc. 2), depois transportado Apresenta informação correta para 2
tópicos; integra 1 ou 2 documentos
para Portugal, o que exigiu a construção de engenhos, como
e usa terminologia globalmente
o visível no doc. 3. adequada
o
3. A necessidade de cada vez mais mão de obra levou ao recurso 8
Grupo III

à escravatura a partir de África: «o tráfico de escravos tornou-se Apresenta informação correta para
muito mais intenso a partir do século XV» (doc. 2). Os escravos 1 tópico; integra com falhas os
eram acorrentados nos porões dos navios, sem condições de documentos e usa terminologia pouco
higiene e mal alimentados. Os escravos que iam para o Brasil adequada
eram sujeitos a grande violência física e psicológica para 4
trabalharem até ao limite das suas forças (doc. 3).
2.1. - Usavam um sistema de escrita com hieróglifos; Apresenta duas Apresenta
- Viviam em cidades grandes e organizadas; características uma característica
- Construíam grandes edifícios como pirâmides com degraus (doc. 4). 7 3
2.2. Sublinha: Rota do Cabo / Rotas atlânticas / Rota de Manila / Rota do
Extremo Oriente 4 × 0,5 = 2

2.3. Opção (C). 4

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 269


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 2A Professor(a):

270 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Relacionar a renovação cultural Renascimento e ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
dos séculos XV e XVI com o apoio Reforma • Escolha múltipla 1.2. – 6 É atribuída cotação total às respostas que apresentem, tinta indelével,
mecenático; A renovação • Associação e 2.2. – 6 de forma inequívoca, a única opção correta. preta ou azul
• Compreender o desenvolvimento de cultural dos correspondência G-II. 2. – 5
novos valores e atitudes e o papel da séculos XV e XVI: o G-III. 1.1. – 6 ASSOCIAÇÃO/CORRESPONDÊNCIA
• Completamento
imprensa na sua disseminação; Renascimento 2. – 6 A classificação é atribuída de acordo com o nível de
• Ordenação 3. – 6 desempenho.
• Compreender a inspiração clássica da
A renovação
arte renascentista e as especificidades
literária e científica ORDENAÇÃO
do manuelino;
humanista e o É atribuída cotação total às respostas que
• Compreender em que condições se papel da imprensa apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
desenvolveu, na Cristandade ocidental, na sua divulgação correta.
um movimento de insatisfação e de MATERIAL NÃO
crítica que culminou numa rutura A arte ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.3. – 8 46 ITENS DE CONSTRUÇÃO PERMITIDO
religiosa; renascentista • Resposta curta / 1.4. – 8 No âmbito das competências específicas da disciplina Corretor
• Conhecer alguns dos princípios / restrita / transcrição 1.5. – 8 de História, constituem critérios gerais:
100
ideológicos que separam o O manuelino e a 2.1. – 8 • a relevância da resposta relativamente à questão
protestantismo do catolicismo; arte renascentista 3. – 8 formulada;
em Portugal G-II. 3.1. – 6 • a forma como as fontes são exploradas,
• Reconhecer que tanto a Reforma
Protestante como a Católica foram valorizando-se a interpretação e não a mera
A crise da paráfrase;
acompanhadas de manifestações de
Igreja Católica
intolerância, destacando o caso da • a mobilização de informação relativamente ao
e a Reforma • Resposta extensa G-II. 1.1. – 13 13
Península Ibérica; assunto em análise e o domínio do vocabulário
Protestante
• Identificar/aplicar os conceitos: específico da disciplina;
Humanismo; Renascimento; Mecenato; A reforma interna • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
Geocentrismo / Heliocentrismo; da Igreja Católica e claramente identificadas são classificadas com zero
Teocentrismo / Antropocentrismo; Arte a Contrarreforma: pontos.
renascentista; Manuelino; Naturalismo; o exemplo ibérico
Reforma Protestante / Contrarreforma;
Dogma; Individualismo; Cristão-novo.
Teste de Avaliação
02A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

Renascimento e Reforma
GRUPO I

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1

Filho de Piero, neto de Cosimo, teve muitas razões para se sentir privilegiado.
Primeiro, por ter nascido no seio de uma das famílias mais poderosas de Itália. Burgueses por
nascimento, deviam a sua fortuna à boa gestão dos negócios a que se dedicavam de longa data.
Depois, por ter nascido num pequeno Estado que usufruía, na época, de um ambiente político e social
dinâmico e aberto. Educado no palácio da família onde tantos intelectuais e artistas estacionavam,
tornou-se um homem culto, eclético, sensível, sofisticado.
Governou com grande sabedoria. Amante das letras e das artes, desenvolveu uma política cultural
notável. Atraiu à cidade poetas, pensadores e artistas, tendo ele próprio grande queda artística; cole-
cionou livros e obras de arte da Antiguidade e estimulou os estudos clássicos.
Lourenço de Médici (1449-1492), Il Magnífico, Biografia (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que identifica a cidade em que se notabilizou Lourenço de Médici.
(A) Génova. (B) Florença. (C) Veneza.

1.2. De acordo com o texto, sobre Lourenço de Médici (doc. 1), pode afirmar-se que:
(1) foi «educado no palácio da família [e] tornou-se um homem culto [e] sofisticado»;
(2) «filho de Piero, [nasceu] no seio de uma das famílias mais poderosas de Itália»;
(3) pertencia a uma família de «Burgueses [que] deviam a sua fortuna à boa gestão dos negócios».
(4) que «colecionou livros e obras de arte da Antiguidade e estimulou os estudos clássicos».

Das quatro frases numeradas, apenas duas justificam a afirmação: Lourenço de Médici represen-
tava o novo ideal de Homem renascentista. Identifica essas duas frases, assinalando com um X a
opção correta.
(A) 1 e 4 (B) 2 e 3 (C) 1 e 3 (D) 2 e 4

1.3. Transcreve duas expressões do doc. 1 que mostrem que Lourenço de Médici foi um mecenas.

1.4. Refere dois motivos que fizeram da Itália o berço do Renascimento. Deves fundamentar cada uma
das razões com excertos do doc. 1.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 271


1.5. Constrói as perguntas corretas para as seguintes respostas:

Pergunta Resposta

Conceito medieval segundo o qual Deus deveria estar no centro das


a)
preocupações humanas (teos, em grego = Deus).

Conceito segundo o qual o centro das preocupações humanas


b)
deveria ser o próprio ser humano (antropos, em grego = Homem).

Conceito que define o movimento cultural que marcou a Europa dos


c) séculos XV e XVI. Inspirou-se na cultura greco-romana, procurando
valorizar o ser humano.

Conceito que define o movimento de intelectuais responsáveis pela


d) recuperação e valorização da cultura clássica, recorrendo à leitura
dos textos originais para conhecerem o seu pensamento.

2. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 Leonardo da Vinci. Doc. 3 Sistema heliocêntrico.

Verdadeiramente admirável foi Leonardo da Vinci.


Dedicou-se à aritmética, cultivou um pouco a mú-
sica, cantava divinamente, não deixou de desenhar
e esculpir. Inventava sem cessar, projetos e modelos.
O seu cérebro nunca parava de destilar invenções.
Giorgio Visari, Vidas dos mais Célebres Pintores…,
séc. XVI (adaptado).

2.1. Relaciona a figura de Leonardo da Vinci com o valor do individualismo próprio dos humanistas.
Deves fundamentar essa relação com excertos do doc. 2.

2.2. Associa cada um dos autores humanistas (coluna A) ao seu papel na renovação do saber no Renas-
cimento (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um da coluna B.

Colna A Coluna B

• 1. As suas reflexões levaram-no a criticar a sociedade em que


vivia, usando o espírito crítico.
(A) Leonardo da Vinci •
• 2. Realizou pesquisas, em Portugal, contribuindo para a
(B) Nicolau Copérnico • evolução da anatomia e da medicina.

• 3. Considerado o homem completo, sendo artista,


(C) Erasmo de Roterdão •
anatomista, botânico, inventor e matemático.
(D) Duarte Pacheco Pereira • • 4. Rejeitou o geocentrismo e afirmou que os planetas,
incluindo a Terra, giram em torno do Sol.
(E) Garcia de Orta •
• 5. Humanista português que deu grande contributo para o
avanço da zoologia e da botânica.

272 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


3. Refere duas vantagens da invenção da imprensa, por Gutenberg, na difusão da cultura humanista.

GRUPO II

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Igreja de Santo André, Alberti, Doc. 2 David, de Miguel
Mântua, 1472. Ângelo, 1501-1504.

1.1. Desenvolve o tema: «Influência da arte clássica na arquitetura e na escultura renascentistas». Na


tua resposta, deves integrar informação dos docs. 1 e 2 e abordar os seguintes aspetos:
– características da arquitetura do Renascimento;
– características da escultura do Renascimento.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 273


2. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro em baixo.

(1) (2) (3) (4) (5)

gótico renascentista militares atividade agrícola esfera armilar

românico manuelino naturalistas atividade marítima bandeira nacional

Em Portugal, devido à persistência do estilo (1) , renovado com novos


elementos decorativos, surge uma arte original conhecida por (2) .
Dessa decoração realçam-se os motivos (3) , como algas, folhas e conchas;
motivos ligados à (4) , como redes e cordas; e, ainda, símbolos nacionais,
como a Cruz de Cristo, o escudo real e a (5) .

3. Observa o doc. 3.
Doc. 3 Última Ceia, de Leonardo da Vinci, 1495-1498.
3.1. Indica a técnica de pintura renascen-
tista que conferia às pinturas a sensa-
ção de profundidade.

GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 Doc. 2 Execução de condenados pela


Inquisição, Lisboa, século XVIII.
Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos.
Esquecem que o seu nome de bispo significa labor,
vigilância. Estas qualidades servem-lhes para deitar a
mão ao dinheiro. Se os Soberanos Pontífices, que estão
no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua
pobreza, a tantas riquezas, honras, poder, vitória, car-
gos, impostos, graças, indulgências, cavalos, guardas e
vícios de toda a espécie, veriam suceder as vigílias, os
jejuns, as lágrimas e as orações. Aquele que empenhou
todos os seus recursos para adquirir esse cargo não
terá de o defender pelo ferro, o veneno e a violência?
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511 (adaptado).

274 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.1. Assinala com um X a opção que mostra as críticas ao clero católico e que contribuíram para o
movimento de reforma religiosa do século XVI, presentes no doc. 1.
(A) Impunham os seus dogmas sobre a salvação através da realização de boas obras.
(B) Eram teocêntricos e viviam isolados do mundo, em vigílias, jejuns, lágrimas e orações.
(C) Traficavam indulgências, viviam no vício e no luxo e não seguiam o exemplo de Cristo.

2. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos relacionados com a Reforma Protestante, nume-


rando-os de 1 (o mais antigo) a 4 (o mais recente).
(A) Publicação das 95 teses contra as indulgências, por Martinho Lutero.
(B) Surgimento da Igreja Calvinista, fundada por João Calvino, na Suíça.
(C) Lançamento de indulgências pelo papa Leão X.
(D) Aparecimento do anglicanismo, fundado pelo rei Henrique VIII, na Inglaterra.

3. Completa o texto com as palavras/expressões corretas retiradas do quadro em baixo:

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

no Concílio de Companhia de
Reforma universidades D. João III cristãos-velhos
Trento Jesus

na Catedral de
Contrarreforma seminários D. Manuel I cristãos-novos Inquisição
Vitemberga

Entre 1545 e 1563, a Igreja Católica reuniu-se (1) para discutir a crise que
atravessava. Foram tomadas medidas para levar a cabo a (2) , para travar o
avanço do protestantismo. Entre elas, destacam-se: a rejeição das doutrinas protestantes e a reafir-
mação dos dogmas católicos, a criação de (3) e o estabelecimento do Tribu-
nal do Santo Ofício com o objetivo de julgar e punir heresias. Foi instituído em Portugal, no reinado de
(4) e as suas maiores vítimas foram os judeus convertidos (doc. 2), conhe-
cidos por (5) . Para atuar na área do ensino e evangelização dos povos na
África, na América e no Oriente, foi utilizada a (6) .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 275


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 2A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (B). 6

1.2. Opção (A). 6

1.3. - Atraiu à cidade «poetas, pensadores e artistas»; Transcreve duas frases corretas
- «estimulou os estudos clássicos». 8
Transcreve uma frase correta
4

1.4. - A Itália era formada por pequenos Estados prósperos com cidades
ricas e belas: «pequeno Estado que usufruía na época, de um Apresenta dois motivos com excertos
ambiente político e social dinâmico e aberto»; corretos
- Aí existiam famílias abastadas e poderosas ligadas à administração 8
Apresenta um motivo com excerto
dessas cidades, ambicionando juntar brilho cultural à sua vasta correto OU dois motivos sem excertos
riqueza e poder: «desenvolveu uma política cultural notável. Atraiu 4
à cidade poetas, pensadores e artistas.» Apresenta um motivo sem excerto
- Existiam inúmeros vestígios da arte greco-romana e cópias de correto
textos da Antiguidade guardadas, sobretudo, nas bibliotecas dos
Grupo I

2
mosteiros.

1.5. a) Como se define o teocentrismo?;


b) Como se define o antropocentrismo?;
4×2=8
c) O que foi o Renascimento?;
d) O que significa o conceito de humanismo?

2.1. Leonardo da Vinci foi um humanista que utilizou o valor do Apresenta relação Apresenta relação
individualismo para atingir a realização pessoal, aperfeiçoar-se correta com incompleta ou
e tornar-se mais completo: «Dedicou-se à aritmética, cultivou um excerto sem excerto
pouco de música […] não deixou de desenhar e esculpir». 8 4

2.2. Associação correta: (A) – 3; (B) – 4; (C) – 1; (D) – 5; (E) – 2. 4 ou 5 associações 2 ou 3 associações
6 3

3. - Tornou mais fácil e mais barata a edição de livros, favorecendo o


Apresenta duas Apresenta
desenvolvimento cultural. vantagens uma vantagem
- Ajudou a difundir por toda a Europa as ideias e os valores do 8 4
Renascimento.

Continua

276 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Continuação

1.1. 1.o A arquitetura do Renascimento foi muito influenciada pela Apresenta informação correta para
arte greco-romana. Por isso, nos edifícios da arte renascentista os 2 tópicos; integra os 2 documentos
observam-se arcos de volta perfeita, colunas e pilastras, e usa terminologia adequada
abóbadas de berço e frontões triangulares (doc. 1) e, ainda, 13
cúpulas (doc. 2). Os edifícios também possuíam a racionalidade,
o equilíbrio perfeitamente geométrico, a simetria e a harmonia Apresenta informação correta para
das formas e proporções (docs. 1 e 2); 1 tópico OU incompleta para os
2.o A escultura do Renascimento também foi muito influenciada dois; integra 1 documento e usa
terminologia globalmente adequada
pela arte clássica. Isso é visível na representação perfeita [OU
8
naturalista] do corpo humano que devia ser um reflexo da
Grupo II

beleza divina, surgindo o gosto pelo nu (Doc.2). Em bronze ou


mármore, as estátuas apresentavam grande rigor anatómico,
expressividade, proporcionalidade e um efeito de movimento Identifica elementos dos tópicos,
integra com falhas os documentos
natural (doc.2). e usa terminologia pouco adequada
Assim se prova que os ideais clássicos do Renascimento 3
renovaram profundamente as artes.

2. (1) gótico; (2) manuelino; (3) naturalistas; (4) atividade marítima;


5×1=5
(5) esfera armilar.

3.1. Técnica da perspetiva (OU do ponto de fuga OU expressão


5
equivalente).

1.1. Opção (C). 6


Grupo III

2. 1 – (C); 2 – (A); 3 – (B); 4 – (D). 6

3. (1) Concílio de Trento; (2) Contrarreforma; (3) seminários;


6×1=6
(4) D. João III; (5) cristãos-novos; (6) Companhia de Jesus.

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 277


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 3A Professor(a):

278 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Identificar fatores e manifestações de O império português ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
crise no império português a partir de e a concorrência • Escolha múltipla 1.3. – 5 É atribuída cotação total às respostas que apresentem, tinta indelével,
meados do século XVI, destacando a internacional 3.1. – 6 de forma inequívoca, a única opção correta. preta ou azul
• V/F
ascensão de outros impérios coloniais; - A crise do império 3.2. – 6
português na • Associação e G-II. 1.1. – 6
• Concluir que a União Ibérica resultou V/F / ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
segunda metade do correspondência 1.2 – 6
da confluência de interesses dos grupos A classificação é atribuída de acordo com o nível de
dominantes nos dois estados; século XVI • Completamento 2.1. – 6
- A União Ibérica e o desempenho.
• Compreender que a Restauração • Ordenação
domínio espanhol na
resultou da divergência de interesses segunda metade do ORDENAÇÃO
de uma parte significativa da sociedade século XVI É atribuída cotação total às respostas que
portuguesa relativamente às políticas - Os novos impérios apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
imperiais espanholas; coloniais dos séculos correta. MATERIAL NÃO
• Identificar/aplicar os conceitos: Mare XVII e XVIII PERMITIDO
liberum; Capitalismo comercial; Bolsa - Portugal no século ITENS DE CONSTRUÇÃO Corretor
de valores; Companhia de comércio; XVII: a viragem 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. –8 46
atlântica e a No âmbito das competências específicas da disciplina
Comércio triangular; Restauração; 1.4. –8
• Resposta curta / de História, constituem critérios gerais:
Restauração 2.1. –6
• Relacionar o absolutismo com a / restrita / transcrição • a relevância da resposta relativamente à questão
2.2. –8
manutenção da sociedade de ordens e O Antigo Regime no formulada;
G-II. 1.3. –8
com as opções mercantilistas; século XVIII • a forma como as fontes são exploradas,
1.4. –8
• Diferenciar os ritmos de evolução da - O Antigo Regime valorizando-se a interpretação e não a mera
agricultura dos ritmos do dinamismo no século XVIII: o paráfrase;
comercial no quadro de uma economia absolutismo régio; • a mobilização de informação relativamente ao
pré-industrial; a sociedade de assunto em análise e o domínio do vocabulário
ordens; a economia • Resposta extensa G-II. 2.2. – 13 13
• Identificar/aplicar os conceitos: específico da disciplina;
Antigo Regime; Sociedade de ordens; - O Antigo Regime em
• as respostas ilegíveis ou que não possam ser
Absolutismo; Mercantilismo; Manufatura. Portugal: sociedade,
claramente identificadas são classificadas com zero
economia e poder
pontos.
político
Teste de Avaliação
03A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

O império português e a concorrência internacional.


O Antigo Regime no século XVIII
GRUPO I

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A decadência do império português. Doc. 2 Promessas feitas por Filipe II nas
Cortes de Tomar, 1581.
A primeira razão que se nos oferece é ver que, do
cabo da Boa Esperança para dentro, não quise- Sua Majestade fará juramento de
mos deixar coisa alguma fora da nossa sujeição e manter todos os direitos, costumes,
tudo quisemos abarcar quanto se acha naquelas privilégios e liberdades concedidos
paragens, de Sofala [na África Oriental] até ao Ja- ao reino de Portugal. Que todos os
pão, que, se bem se contam as léguas, passam de cargos sejam para Portugueses e não
cinco mil, e o pior foi que o pusemos em execução para estrangeiros. Que os negócios
sem medirmos nossas forças nem atendermos do reino de Portugal não se tirem
que esta conquista não podia ser permanente, dele.
porque de necessidade com eles havíamos de ter
dois mil desgostos... In José Praça, Collecção de Leis e Subsídios
para o Estudo do Direito Constitucional
João Ribeiro, navegador português, século XVII (adaptado). Portuguez, Coimbra, 1983-1984 (adaptado).

A partir da segunda metade do século XVI, o império português enfrentou vários problemas, tais como:
(1) as rotas do Levante reativaram-se e fizeram concorrência às mercadorias da rota do Cabo;
(2) a vastidão do império incluía territórios muito dispersos e o seu controlo tornava-se difícil;
(3) os navios eram atacados por piratas e corsários apoiados pela França, Holanda e Inglaterra;
(4) o domínio no Oriente não teve em conta a falta de recursos humanos e materiais do país.

1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas contêm informações referidas pelo autor do doc. 1.
Identifica essas duas frases, assinalando com um X a opção correta.
(A) 1 e 2 (B) 2 e 4 (C) 1 e 3 (D) 2 e 3

1.2. Menciona duas consequências da decadência da rota do Cabo para a economia portuguesa.

1.3. Assinala com um V (verdadeiro) ou com F (falso) cada uma das afirmações que se seguem.
Sobre a União Ibérica e o domínio espanhol na segunda metade do século XVI, pode afirmar-se:
a) A Espanha tornou-se um país rico graças às quantidades de açúcar da América.
b) Filipe II tornou a Espanha na maior potência marítima da segunda metade do século.
c) A morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir originou uma crise dinástica.
d) Os mais fortes candidatos ao trono eram D. António, prior do Crato, e D. Catarina.
e) Nas Cortes de Tomar, Filipe II de Espanha torna-se rei de Portugal como D. Filipe I.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 279


1.4. Apresenta duas promessas feitas por Filipe II para a concretização da União Ibérica, presentes no
doc. 2.

2. Lê com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3 Cronologia de factos Doc. 4 O 1 de Dezembro de 1640.
durante o domínio filipino.
Bateram finalmente as nove horas. De súbito, abrem-se as por-
1624 – Os Holandeses con- tas dos coches quase a um tempo e saltam por elas os fidalgos.
quistam a Baía (no Sobem em tropel as escadas do paço. D. Miguel de Almeida,
Brasil). aparecendo às varandas do palácio, sobranceiro ao Terreiro do
Paço, bradou, com a voz sufocada de emoção:
1637 – Revolta do Manue- – Liberdade! Liberdade! O duque de Bragança é o nosso legíti-
linho, Évora. mo rei!
Da praça, onde a multidão se agitava, em ondas, respondeu-lhe
1639 – Portugueses recru-
um trovão de vozes, cujas aclamações soaram por longo tempo.
tados para o exér-
cito espanhol. Rebelo da Silva, História de Portugal nos Séculos XVII e XVIII, 1869 (adaptado).

2.1. Identifica o acontecimento ocorrido em Portugal no dia 1 de dezembro de 1640 (doc. 4).

2.2. Apresenta duas razões que levaram à proclamação do duque de Bragança como «nosso legítimo
rei». Na tua resposta, deves integrar informação do doc. 3.

3. Lê com atenção o doc. 5.


Doc. 5ഩLondres, a cidade mais rica do século XVIII.

Ouvi dizer a muitos viajantes que Londres é certamente a maior e mais povoada cidade da Europa.
Conta mais de um milhão de almas. As ruas são grandes, largas e direitas. A parte cercada de
muralhas chama-se City. É lá que se faz o grande comércio. Na parte abaixo da ponte, o rio Tamisa
está coberto de todo o género de navios mercantes. São eles que trazem para Londres riquezas
imensas de todas as partes do mundo.
César de Saussure, Cartas e Viagens, século XVIII (adaptado).

3.1. Assinala com um X a opção que comprova o domínio económico de Inglaterra no século XVII.
(A) Formação de uma aliança com as Províncias Unidas para controlo do comércio mundial.
(B) União com o império espanhol que lhe permite acesso às riquezas do continente
americano.
(C) Afirmação como potência colonial com conquistas na América do Norte, em África
e na Ásia.

280 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


3.2. Associa cada um dos conceitos ligados ao sistema mundial de comércio (coluna A) à sua definição
correta (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Tráfico de mercadorias desenvolvido pelos Portugueses no século


XVII em torno do açúcar do Brasil e da aquisição de mão de obra
(A) Capitalismo comercial • escrava e que ligava a Europa, a África e a América.
• 2. Sistema económico baseado no investimento de capital para
obtenção de lucros e na acumulação de riquezas através do
(B) Companhia de comércio •
comércio.
• 3. Associação de comerciantes que se organizavam para realizarem
(C) Bolsa de valores •
operações comerciais e que detinham o monopólio sobre
determinadas regiões ou produtos.
(D) Comércio triangular • • 4. Instituição onde se compravam e vendiam ações e títulos de
empresas que obtinham assim capital para a realização de
investimentos lucrativos.

GRUPO II
1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1ഩO absolutismo e a sociedade do Antigo Regime,


segundo Richelieu.
Doc. 2 Balança comercial:
Este grande reino [França] não pode florescer se Vossa Majestade não indicador que regista os
fizer respeitar os corpos que o compõem na respetiva ordem: a Igreja valores das importações
mantendo o primeiro lugar; a nobreza, o segundo; e os oficiais que ca- e das exportações de um
minham à cabeça do povo, o terceiro. Que cada um seja obrigado a estar país.
no lugar que pelo seu nascimento deve ter.
A escolha de Deus é o princípio do governo dos Estados e, sem esse funda- IMPO
RTAÇ
ÕES
mento, não há rei que possa reinar bem, nem Estado que possa ser feliz.
EXPO
RTAÇ
Armand du Plessis, cardeal-duque de Richelieu, ÕES
Testamento Político, 1688 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que indica a característica do absolutismo expresso na frase: A escolha
de Deus é o princípio do governo dos Estado (doc. 1).
(A) A concentração de todos os poderes do Estado na pessoa do rei.
(B) A afirmação da teoria da origem divina do poder régio.
(C) A imposição da autoridade do rei a todos os grupos sociais.

1.2. Completa o texto com as palavras e expressões corretas.

Para afirmarem a sua grandeza e o seu poder, os reis (1)


mandavam fazer grandes obras e ostentavam a sua riqueza, vivendo em ambientes
(2) . O maior exemplo deste luxo foi a corte de Luís XIV, em
(3) . Este rei vivia no Palácio de (4) ,
rodeado por nobres e membros do clero que tudo faziam para lhe agradar e obterem os seus
favores. Em Portugal, o absolutismo impôs-se no reinado de (5) ,
o qual ostentava uma imagem de luxo e de riqueza, com grandes cerimónias públicas e cons-
trução de obras monumentais, como, por exemplo, (6) .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 281


1.3. Apresenta duas características da sociedade no Antigo Regime. Integra um excerto do doc. 1 para
justificares cada uma das características.

1.4. Relaciona a imagem do doc. 2 com a imposição das doutrinas económicas mercantilistas por parte
de vários países da Europa.

2. Lê e observa com atenção os docs. 3 a 5.


Doc. 3ഩBalança comercial Doc. 4ഩMedidas do conde da Ericeira.
portuguesa na segunda metade
do século XVII. A primeira fábrica que se deve cuidar é a dos panos, procu-
rando estabelecê-la naquela parte do Reino onde as houve
e há hoje, solicitando pessoas que entrem neste negócio, fa-
ÕES zendo com elas contratos favoráveis e concedendo-lhes pri-
RTAÇ
EXPO vilégios procurando-se de fora artífices que fabriquem estes
ÕES
RTAÇ géneros.
IMPO
Parecer do Conselho da Fazenda, 1675 (adaptado).

Doc. 5ഩRemessas de ouro vindas do Brasil (1700-1800).


kg (milhares)
10 837
10 047

11
9712

10
8780
8016

9
7500
7500

7388
7000

8
6500

6659
6500

6179

7
5518

6
4884
4410

5
3360
3511

3249

4
3
1470

2
1
0
1711-1715

1771-1775
1700-1705
1706-1710

1716-1720
1721-1725

1731-1735

1776-1780
1781-1785
1726-1730

1736-1740
1741-1745

1751-1755

1766-1770

1786-1790
1791-1795
1796-1800
1746-1750

1756-1760
1761-1765

Quinquénios

2.1. Assinala com um X a opção que ordena cronologicamente os acontecimentos seguintes, relaciona-
dos com a doutrina económica mercantilista e a sua aplicação em Portugal.
a) Chegada a Portugal da maior quantidade de ouro das minas do Brasil num quinquénio.
b) Teorização e aplicação das doutrinas mercantilistas por Colbert, ministro de Luís XIV.
c) Publicação das leis pragmáticas contra o uso de artigos de luxo vindos do estrangeiro.
d) Assinatura do Tratado de Methuen que regula o comércio entre Portugal e a Inglaterra.
(A) b) – c) – d) – a).
(B) c) – b) – a) – d).
(C) b) – a) – c) – d).

282 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2.2. Desenvolve o tema: «O mercantilismo em Portugal». Na tua resposta deves integrar informação
dos docs. 3, 4 e 5 e abordar os seguintes aspetos:
– as medidas económicas tomadas pelo conde da Ericeira;
– o fracasso das políticas mercantilistas em Portugal.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 283


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 3A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (B). 6


1.2. - A rota do Cabo passou a gerar menos lucros devido à concorrência
internacional;
Apresenta duas Apresenta uma
- O encerramento da feitoria portuguesa de Antuérpia devido aos promessas promessa
prejuízos; 8 4
- Recurso a empréstimos internacionais que agravaram o
endividamento de Portugal.
1.3. F; V; V; F; V. 5×1=5
1.4. - Portugal e Espanha continuariam cada um com a sua língua, leis, Apresenta uma
costumes e moeda própria (doc. 2); promessa com
integração do
- Portugal e as suas colónias seriam sempre governados por Apresenta duas
documento OU
Portugueses (doc. 2); promessas
duas promessas
- Os Portugueses poderiam fazer comércio nos territórios espanhóis 8 sem integrar o
(doc. 2). documento
Grupo I

4
2.1. Restauração da autonomia plena de Portugal OU revolta pelo fim
da União Ibérica. 6

2.2. - A União Ibérica fazia com que os navios e os territórios


portugueses sofressem muitos ataques dos rivais europeus Apresenta uma
de Espanha; promessa com
integração do
- Muitos portugueses estavam descontentes por serem obrigados Apresenta duas
documento OU
a lutar ao serviço da Coroa espanhola nas revoltas da Catalunha razões
duas promessas
OU porque a promessa de só nomear portugueses para cargos 8 sem integrar o
de governação em Portugal não estava a ser cumprida ; documento
- A separação de Espanha correspondia aos interesses burgueses em 4
torno do comércio do açúcar do Brasil.
3.1. Opção (C). 6
3.2. (A) – 2; (B) – 3; (C) – 4; (D) – 1. 4 associações 2 ou 3 associações
6 3

Continua

284 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Continuação

1.1. Opção (B). 6


1.2. (1) absolutos; (2) luxuosos; (3) França; (4) Versalhes; (5) D. João V;
(6) o Palácio-Convento de Mafra (OU outro exemplo). 6×1=6

1.3. - A sociedade manteve a estrutura herdada da Idade Média,


Apresenta duas características com
encontrando-se dividida em estados ou ordens sociais: «a Igreja excertos corretos
mantendo o primeiro lugar; a nobreza, o segundo; e os oficiais que 8
caminham à cabeça do povo, o terceiro»; Apresenta uma característica com
- A nobreza e o clero eram as ordens com mais privilégios e sobre excerto correto OU duas características
o povo recaíam todas as obrigações: «respeitar os corpos que o sem excertos
compõem na respetiva ordem»; 4
- A hierarquia social, os direitos e privilégios de cada um dependiam Apresenta uma característica sem
do nascimento: «Que cada um seja obrigado a estar no lugar que excerto correto
pelo seu nascimento deve ter». 2

1.4. Para os mercantilistas, a riqueza de um Estado era tanto maior


quanto maior fosse a quantidade de metais preciosos que este Apresenta relação Apresenta relação
conseguisse acumular. Para isso, tentava-se que o valor das correta incompleta
exportações fosse superior ao das importações, obtendo-se uma 8 4
Grupo II

balança comercial positiva (doc. 2).


2.1. Opção (A). 6
2.2. 1.o No final do século XVIII, a forte concorrência internacional e a
quebra no preço do açúcar provocaram uma crise comercial Apresenta informação correta para os 2
tópicos; integra os 3 documentos e usa
e financeira no país, que passou a ter uma balança comercial terminologia adequada
negativa (doc. 1). Para equilibrar a balança comercial, o conde 13
da Ericeira tomou medidas mercantilistas, como a criação de
manufaturas têxteis: «A primeira fábrica que se deve cuidar é a Apresenta informação correta para
dos panos» (doc.2); ou a contratação de técnicos estrangeiros: 1 tópico OU incompleta para os dois;
«procurando-se de fora artífices que fabriquem estes géneros» integra 1 ou 2 documento e usa
(doc. 2). terminologia globalmente adequada
2.o A descoberta de ouro e diamantes no Brasil e a sua remessa para 8
Portugal não pararam de aumentar desde o início do século XVIII
(doc. 3), o que desincentivou o investimento nas manufaturas e
a preocupação em reduzir as importações. Para além disso, com
a assinatura do Tratado de Methuen, os tecidos ingleses passam Integra com falhas os documentos e
a entrar em Portugal e a Inglaterra reduziu as taxas alfandegárias usa terminologia pouco adequada
sobre os vinhos nacionais. Com isto, acaba o protecionismo aos 3
tecidos nacionais, abandona-se o mercantilismo e a balança
comercial volta a ser negativa.

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 285


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 4A Professor(a):

286 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Caracterizar a arte e a mentalidade A cultura em ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. –6 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
barrocas; Portugal no • Escolha múltipla 1.3. –6 É atribuída cotação total às respostas que apresentem, tinta indelével,
• Concluir que os avanços verificados na contexto europeu G-II. 1.1. –6 de forma inequívoca, a única opção correta. preta ou azul
• V/F
ciência e na técnica se relacionaram com e a governação 1.2. –6
do Marquês de • Associação e 2.2. –5
o desenvolvimento do método científico; V/F / ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
Pombal correspondência 2.3. –6
• Enquadrar as novas propostas sociais A classificação é atribuída de acordo com o nível de
- O Barroco: • Completamento G-III. 1.1. –6
e políticas na filosofia das Luzes; desempenho.
arquitetura, • Ordenação
• Destacar a afirmação do poder absoluto
escultura e pintura ORDENAÇÃO
no urbanismo pombalino;
• Compreender a ação dos estrangeirados É atribuída cotação total às respostas que
- A revolução
e do Marquês de Pombal no contexto do apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
científica e os
pensamento iluminista; correta. MATERIAL NÃO
progressos
técnicos nos PERMITIDO
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco;
ITENS DE CONSTRUÇÃO Corretor
Revolução científica; Racionalismo; séculos XVII e XVIII
ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. – 8 46
Iluminismo; Estrangeirado; Separação 100 No âmbito das competências específicas da disciplina
• Resposta curta / G-II. 1.3. – 8
de poderes; Soberania popular; Direitos - As novas propostas de História, constituem critérios gerais:
/ restrita / transcrição 1.4. – 8
Humanos. iluministas • a relevância da resposta relativamente à questão
2.1. – 8
formulada;
G-III. 1.2. – 8
- A ascensão política • a forma como as fontes são exploradas,
2.1. – 6
do Marquês de valorizando-se a interpretação e não a mera
Pombal e o seu paráfrase;
projeto urbanístico
• a mobilização de informação relativamente ao
inovador
assunto em análise e o domínio do vocabulário
• Resposta extensa
específico da disciplina;
- As reformas
pombalinas: G-III. 2.2. – 13 13 • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
o Estado, a claramente identificadas são classificadas com zero
sociedade, a pontos.
economia e o
ensino
Teste de Avaliação
04A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

A cultura em Portugal no contexto europeu


GRUPO I

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1ഩA arte barroca.

O Barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito, pelos contrastes e pela audaciosa
mistura de todas as artes. Foi dramático, exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior fora
serena e comedida. O barroco apelava para o instinto, para os sentidos, para a fantasia: isto é, ten-
dia para o fascínio. Não foi por acaso que nasceu como instrumento da Igreja Católica, que naquela
época se empenhava em recuperar os hereges ou, pelo menos, em consolidar a fé dos crentes,
impressionando-os com a sua própria majestade.
Flávio Conti, Como Reconhecer a Arte Barroca, Lisboa, Edições 70, 2005 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que define o conceito de arte barroca (doc. 1).
(A) Estilo decorativo em edifícios góticos desenvolvido em Portugal no reinado de
D. Manuel I.
(B) Estilo artístico exuberante do início do século XVII, associado à Igreja Católica
e ao absolutismo.
(C) Estilo de arte dos séculos XV-XVI e que foi influenciado pela simplicidade da arte
greco-romana.

1.2. Relaciona o desenvolvimento do Barroco com os objetivos da Contrarreforma católica.

Doc. 2ഩConjunto documental de obras de arquitetura, escultura e pintura barrocas.

Fig. A Francesco Borromini, Fig. B Bernini, Êxtase de Fig. C Caravaggio, A Prisão de Cristo, 1602.
Igreja de São Carlos nas Santa Teresa d’Ávila, Roma,
Quatro Fontes, Roma, 1647-1652.
1665-1667.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 287


1.3. Associa cada uma das obras de arte barrocas (coluna A) à sua forma de expressão artística
(coluna B) e às suas características (coluna C). Para cada elemento da coluna A deve corresponder
um da coluna B e dois na coluna C.

Coluna A Coluna B Coluna C

• a) Composição com sentido de movimento


e com dramatismo.
(A) Igreja de São Carlos • • b) Ambientes obscuros e grande intensidade
nas Quatro Fontes • 1. Pintura • psicológica.
• c) Decoração interior e exterior rica e
(B) Êxtase de Santa Teresa • • 2. Arquitetura • opulenta.
d’Ávila • d) Acentuados contrastes de luz e de sombra.
• 3. Escultura • • e) Fachadas com formas ondulantes e linhas
(C) A Prisão de Cristo • curvas e contracurvas.
• f) Organização da composição em linhas
diagonais, criando desequilíbrio.

GRUPO II
1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.
Doc. 1ഩO processo de Galileu Galilei. Doc. 2ഩWilliam Harvey, Estudo da
Circulação Sanguínea, 1628.
Sendo convocado, Galileu Galilei apresentou-se pessoalmen-
te em Roma, diante do mui reverendo Padre Comissário geral
do Santo Ofício. Galileu Galilei [foi questionado] se sustenta
ou sustentou, e desde quanto tempo, que o Sol é o centro
do mundo, e que a Terra não é o centro do mundo e se move
inclusive com movimento diurno. Depois disso lhe reitera-
ram que dissesse a verdade, caso contrário seria submetido
a tortura.
Sérgio M. Pagani e António Luciani, Os Documentos do Processo
de Galileu Galilei, Vozes, 1994 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que mostra o contributo de Galileu para a revolução científica do
século XVIII (doc. 1).
(A) Desenvolveu a luneta astronómica e comprovou a teoria heliocêntrica de Nicolau
Copérnico.
(B) Defendeu a dúvida metódica e a importância da razão para se alcançar o conhecimento.
(C) Financiou grandes viagens oceânicas de muitos cientistas, alargando o conhecimento
do mundo.

1.2. Assinala com um X a opção que ordena cronologicamente as etapas do método científico conce-
bido por Francis Bacon.
a) Conclusão, que pode levar à definição de uma lei geral.
b) Realização de experiências para verificar a validade da hipótese.
c) Observação de um fenómeno.
d) Formulação de uma hipótese explicativa.
(A) b) – c) – a) – d).
(B) c) – d) – b) – a).
(C) c) – b) – d) – a).
288 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor
1.3. Apresenta duas ideias que mostram o papel da Igreja Católica na resistência à inovação científica.
Uma das ideias deve ser fundamentada com um excerto do doc. 1.

1.4. Identifica duas áreas do saber em que a aplicação do método experimental mais contribuiu para
o desenvolvimento do conhecimento, no século XVIII. Uma das áreas deve estar relacionada com o
doc. 2.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3ഩO novo Homem do Iluminismo, segundo Condorcet.

Chegará o momento em que o Sol apenas iluminará sobre a Terra homens livres, não reconhe-
cendo outro mestre além da Razão. Com conhecimentos e métodos de ensino pode-se instruir
todo um povo de tudo o que cada homem tem necessidade de saber para conhecer os seus direitos
e ser senhor de si próprio.
Condorcet, Esboço do Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano, 1793 (adaptado).

2.1. Refere dois dos valores fundamentais do Iluminismo, apresentados por Condorcet, no doc. 1.

2.2. Assinala com um V (verdadeiro) ou com F (falso) cada uma das afirmações que se seguem.
Sobre as novas ideias iluministas do século XVIII, pode afirmar-se que:
a) Foi um movimento artístico e literário que revolucionou as artes na Europa.
b) Politicamente, os filósofos iluministas opunham-se ao absolutismo monárquico.
c) Voltaire foi o defensor da igualdade e da soberania popular.
d) Jean-Jacques Rousseau defendeu a liberdade e a tolerância religiosa.
e) A sua difusão fez-se através da Enciclopédia, dos jornais e dos salões e cafés.

2.3. Corrige as afirmações consideradas falsas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 289


GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩGoverno do Marquês de Pombal.

O Marquês de Pombal aniquilou toda e qualquer oposição. Tanto a Igreja como a nobreza sofreram
um golpe de que nunca se conseguiram recompor. Ao mesmo tempo, foi dado à burguesia o poder de
que necessitava para tomar conta da administração e do domínio económico do país. Nivelou todas
as classes, leis e instituições ante o despotismo único do rei.
A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. 1, Edições Ágora, 1973 (adaptado).

Doc. 2ഩReal Colégio dos Nobres.

1.1. Completa o texto com as expressões corretas.

O rei D. José I promoveu a Secretário de Estado dos Negócios do Reino o seu ministro
Sebastião José de Carvalho e Melo, que, com amplos poderes, combateu famílias da alta
nobreza e expulsou os (1) , que não queriam abdicar do poder
e do prestígio que detinham. Também reforçou o poder do Estado, submetendo a Inquisição
ao poder da Coroa e criando a (2) , órgão encarregue da
censura literária. Influenciado pelas ideias dos (3) , que, tendo
vivido no exterior, constatavam o atraso de Portugal em relação a outros países da Europa,
promoveu a criação de (4) e o desenvolvimento da vinicultura,
do comércio e das pescas. Combinando as ideias (5) e pro-
gressistas da época com a defesa do absolutismo, Pombal desenvolveu uma forma de poder
conhecida por (6) .

1.2. Apresenta duas das medidas tomadas pelo Marquês de Pombal para reformar o ensino em
Portugal. Uma das medidas deve estar relacionada com o doc. 2.

290 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3ഩProjeto de reconstrução de Lisboa, de Eugénio dos Santos Doc. 4ഩEstátua equestre
e Carlos Mardel, 1758. de D. José, Lisboa.

2.1. Identifica o acontecimento que fortaleceu o poder do Marquês de Pombal e que levou à necessi-
dade de proceder à reconstrução de Lisboa (doc. 1).

2.2. Desenvolve o tema: «O urbanismo pombalino». Na tua resposta, deves integrar informação dos
docs. 3 e 4 e abordar dois aspetos de cada um dos seguintes tópicos:
– motivos da destruição da baixa de Lisboa;
– inovações do projeto de reconstrução urbanístico;
– o urbanismo pombalino enquanto afirmação do poder absoluto.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 291


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 4A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (B). 6


1.2. Com o objetivo de reforçar a fé católica dos crentes e de converter
aqueles que se tinham convertido ao protestantismo, a Igreja
Apresenta relação Apresenta relação
Católica utiliza a arte como arma da Contrarreforma. Para isso, correta incompleta
a arte serve para difusão da Bíblia e da vida dos santos com recursos 8 4
Grupo I

dramáticos de grande efeito teatral para estimular a devoção


e a piedade.
1.3. (A)-2-c) e e); 9 ou 8 associações
(B)-3-a) e f); 6
(C)-1-b) e d). 7 ou 6 associações
4
5 ou 4 associações
2
1.1. Opção (A). 6
1.2. Opção (B). 6
1.3. - A Igreja Católica receava que as novas ideias científicas levassem
os fiéis a questionar a sua fé e a autoridade do papa;
- Nos países católicos, criou o Index para censurar e proibir muitas Apresenta uma
Apresenta duas
obras científicas; ideia com excerto
ideias com excerto
- Nos países católicos, utilizou a Inquisição como tribunal para correto OU duas
correto
perseguir e reprimir muitos cientistas pelas ideias que defendiam ideias sem excerto
8
(OU que punham em causa os seus dogmas): «Depois disso lhe 4
reiteraram que dissesse a verdade, caso contrário seria submetido
a tortura» (doc. 1).
1.4. A medicina: «Estudo da circulação sanguínea» – doc. 2 e a Identifica uma
Grupo II

Identifica duas
matemática (OU outro exemplo). área com ligação
áreas, sendo uma
ao doc. 2 OU duas
com ligação
sem ligação ao
ao doc. 2
doc. 2
8 4
2.1. Condorcet valoriza a liberdade e a razão (OU a educação OU os Refere
Refere dois valores
direitos naturais). um valor
8 4
2.2. F; V; F; F; V. 5×1=5
2.3. - Movimento filosófico que teve por base a crença na razão, no
saber, no progresso, na liberdade, na igualdade, na tolerância e na
soberania popular.
3×2=6
- Voltaire foi o defensor da liberdade e da tolerância religiosa.
- Jean-Jacques Rousseau defendeu a igualdade e a soberania
popular.
Continua

292 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Continuação

1.1. (1) Jesuítas; (2) Real Mesa Censória; (3) estrangeirados;


(4) manufaturas; (5) iluministas; (6) despotismo esclarecido. 6×1=6

1.2. - Criação do Colégio dos Nobres para preparar a nobreza para servir Apresenta uma
o Estado (doc. 2); Apresenta duas
medida com
- Criação de escolas menores e escolas régias, com professores medidas, sendo
ligação ao doc.
uma com ligação
dependentes do Estado; ao doc. 2
2 OU duas sem
- Reforma da Universidade de Coimbra, direcionando-a mais para o ligação ao doc. 2
8
ensino experimental. 4

2.1. Foi o terramoto de 1755. 6


2.2. 1.o A baixa de Lisboa ficou totalmente destruída no dia 1 de Apresenta informação correta para
Grupo III

novembro de 1755 devido a um sismo de grande magnitude que os 3 tópicos; integra os 2 documentos e
atingiu o litoral de Portugal, a que se seguiu um maremoto com usa terminologia adequada
ondas gigantes e uma série de incêndios que terão custado a vida 13
a mais de dez mil pessoas. Apresenta informação correta para
2.o A reconstrução teve aspetos inovadores, pois obedeceu a uma 2 tópicos; integra 1 ou 2 documentos
e usa terminologia globalmente
lógica racional e geométrica (OU iluminista) com ruas largas
adequada
e retilíneas e blocos de prédios idênticos, que formavam uma
8
quadrícula (doc. 3); possuía passeios e redes de esgotos e os
Apresenta informação completa para
edifícios tinham uma estrutura interna de madeira, em forma de 1 tópico OU incompleta para 2 tópicos;
gaiola, que lhes conferia maior resistência sísmica. integra com falhas os documentos e
3.o O traçado urbanístico incluiu a Praça do Comércio, com a estátua usa terminologia pouco adequada
equestre de D. José ao centro, num pedestal, para exaltar 3
a grandiosidade e o poder do rei (doc. 4); o aspeto uniforme dos
prédios em torno da praça mostrava a autoridade do rei sobre
todos os grupos sociais, de igual forma.

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 293


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 5A Professor(a):

294 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
G – Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Sublinhar a ligação existente entre A Revolução ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. –6 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
as novas tendências demográficas, Agrícola e o • Escolha múltipla 1.2. –6 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
a transformação da estrutura da arranque da 1.4. –5 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
• Associação e
propriedade agrícola e as inovações Revolução Industrial G-II. 1.1. –6 correta.
correspondência
técnicas; - A Revolução 2.1. –6
• Completamento 2.3. –6
• Analisar as condições que favoreceram Agrícola e as ASSOCIAÇÃO/COMPLETAMENTO
o arranque da Revolução industrial novas tendências • Ordenação G-III. 1.3. –6
A classificação é atribuída de acordo com o nível de
e as alterações verificadas no regime de demográficas desempenho.
produção; - O arranque
• Identificar/aplicar os conceitos: industrial e ORDENAÇÃO
Revolução Agrícola; Enclosure; Explosão as alterações
É atribuída cotação total às respostas que
demográfica; Êxodo rural; Revolução verificadas
apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação MATERIAL NÃO
Industrial; Maquinofatura; no regime de
correta. PERMITIDO
produção
• Compreender as razões que justificaram Corretor
ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.3. – 8 46
o primeiro processo de independência O triunfo das 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO
• Resposta curta / 1.5. – 8
por parte de um território colonial revoluções liberais No âmbito das competências específicas da disciplina
/ restrita / transcrição G-II. 1.2. – 8
europeu (EUA); - A Revolução de História, constituem critérios gerais:
2.2. – 8
• Destacar no processo revolucionário Americana G-III. 1.1. – 6 • a relevância da resposta relativamente à questão
francês a abolição dos direitos e - A Revolução 1.2. – 8 formulada;
privilégios feudais e o estabelecimento Francesa • a forma como as fontes são exploradas,
do conceito de cidadania moderno, - As invasões valorizando-se a interpretação e não a mera
estabelecendo-se, teoricamente, o francesas e o paráfrase;
princípio da igualdade perante a lei; descontentamento
• a mobilização de informação relativamente ao
• Compreender a importância das dos Portugueses • Resposta extensa G-III. 1.4. – 13 13 assunto em análise e o domínio do vocabulário
conquistas da Revolução Francesa para o - A Revolução
específico da disciplina;
liberalismo, estabelecendo ligações com Liberal portuguesa
e a ação das Cortes • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
o caso português;
Constituintes claramente identificadas são classificadas com zero
pontos

Continua
Continuação

• Interpretar a Revolução Liberal - A independência


portuguesa, identificando causas e as do Brasil, a
diversas propostas políticas expressas guerra civil e
na Constituição de 1822, na Carta o triunfo do
Constitucional de 1826 e na resistência liberalismo em
absolutista; Portugal
• Contextualizar a independência do
Brasil no processo revolucionário liberal
português;
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime
e o estabelecimento de uma nova ordem
liberal e burguesa em Portugal resultou
numa guerra civil;
• Identificar/aplicar os conceitos:
Liberalismo; Constituição; Cidadania;
Carta Constitucional; Sufrágio censitário
/ sufrágio universal; Monarquia
constitucional / Estado federal / República.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 295


Teste de Avaliação
05A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial


e o triunfo das revoluções liberais

GRUPO I

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A Revolução Agrícola e a Doc. 2 A cidade de Manchester em 1835.
Revolução Industrial em Inglaterra.
Manchester é uma grande cidade industrial de te-
N cidos, fio, algodão. Circunstâncias favoráveis: a 10
léguas do maior porto de Inglaterra; ao lado, as
grandes minas de carvão, três canais e um cami-
nho de ferro. No alto das colinas, elevam-se 30 ou
40 fábricas. Os seus seis andares elevam-se no ar,
Indústria de algodão
Indústria de lã Edimburgo
a sua imensa muralha anuncia, ao longe, a cen-
Regiões carboníferas Berwick tralização da indústria. À sua volta, foram semea-
Glasgow Newcastle
Regiões industriais em das miseráveis habitações de pobres. Entre elas
pleno desenvolvimento Bradford
estendem-se os terrenos incultos que já não têm
Indústria metalúrgica Leeds
Principais portos
os encantos da natureza campestre.
Manchester Hull
Canais construídos em Liverpool
Sheffield
Neste labirinto, os riachos arrastam lentamente
finais do século XVIII Nottingham as águas fétidas que os trabalhos das indústrias
Movimentos de população Norwich
Birmingham Harwich
tingiram de cores negras. Um fumo espesso e
Densidade das enclosures negro cobre a cidade. O sol parece um disco sem
Forte
Média raios. O barulho das fornalhas, os silvos do vapor
Cardiff Londres
Fraca Bristol
Dover e o bater constante das máquinas tornam-se en-
Southampton surdecedores.
Plymouth
E, no meio de tudo isto, agitam-se sem cessar mi-
lhares de criaturas descalças e pálidas.
A. de Tocqueville, Viagem na Grã-Bretanha, 1835 (adaptado).

Todas a afirmações que se seguem constituíram transformações provocadas pela Revolução Agrícola, em
Inglaterra:
(1) Introdução de máquinas, como as semeadoras e as ceifeiras.
(2) Vedação de propriedades – enclosures – e o fim do uso das terras comunais.
(3) Introdução de novas culturas, como a batata, e da rotação quadrienal de culturas.
(4) Melhoria dos solos através da drenagem de pântanos e da adição de argila e cal.

1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas referem fatores que motivaram o êxodo rural das popu-
lações visível no doc. 1. Identifica essas duas frases, assinalando com X a opção correta.
(A) 2 e 4 (B) 2 e 3 (C) 1 e 3 (D) 1 e 2

296 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.2. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro em baixo.

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

declínio da instrumentos hábitos explosão


fome moderado
produção agrícolas higiénicos demográfica

aumento da práticas crise


transportes guerra acelerado
produção religiosas demográfica

Vários fatores levaram ao crescimento demográfico dos séculos XVIII e XIX. A expansão da
Revolução Agrícola levou a um (1) que permitiu alimentar mais
população. A melhoria dos (2) estimulou o desenvolvimento
do comércio dos produtos alimentares, abastecendo zonas carenciadas e diminuindo os
períodos de (3) . A melhor alimentação, aliada a (4)
mais saudáveis e aos progressos na medicina, fizeram com que a morta-
lidade caísse drasticamente. Com o crescimento (5) da taxa
de natalidade, a população aumentou, numa autêntica revolução que culminará com a
(6) da segunda metade do século XX.

1.3. Apresenta três condições favoráveis ao desenvolvimento industrial da cidade de Manchester.


Deves fundamentar essas condições com excertos do doc. 2.

1.4. A Revolução Industrial transformou a produção com a passagem da manufatura à maquinofatura.


Distribui as ideias que se seguem nos retângulos com o conceito correspondente.
(A) Produção mecanizada com tecnologias mais sofisticadas. 1. manufatura:
(B) Trabalho desempenhado por operários em grandes unidades fabris.
(C) Capacidade de produção reduzida, demorada e com altos custos.
2. maquinofatura:
(D) Produção manual, por artesãos, em pequenas oficinas ou em casa.
(E) Bens industriais produzidos de forma rápida para um maior consumo.

1.5. Apresenta duas consequências ambientais da industrialização presentes no doc. 2 devido ao re-
curso a combustíveis fósseis. Deves fundamentar essas consequências com excertos do doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 297


GRUPO II

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩBoston Tea Party, 1773. Doc. 2ഩDeclaração de Independência dos EUA, 1776.

Os governos são estabelecidos pelos homens para


garantir esses direitos e o seu justo poder é-lhes
concedido pelos governados. Todas as vezes que
um governo se torne contrário a esses objetivos,
o povo tem o direito de o mudar. Por consequên-
cia, nós, os representantes dos Estados Unidos da
América, reunidos em Congresso Geral, declara-
mos que estas colónias unidas são, e têm o direito
de ser, Estados livres e independentes, isentos de
qualquer obediência à Coroa britânica.
Declaração do Congresso de Filadélfia,
4 de julho de 1776 (adaptado).

1.1. Assinala com um X o objetivo que levou a Grã-Bretanha a lançar um imposto sobre o chá, que ori-
ginou o Boston Tea Party.
(A) Financiar as despesas que resultaram da Guerra dos Sete Anos com a França.
(B) Aumentar os lucros da Coroa britânica na sua competição com a Holanda.
(C) Estimular o consumo e dinamizar os negócios dos comerciantes ingleses.

1.2. Constrói um texto coerente em que utilizes as seguintes expressões: 2.o Congresso de Filadélfia,
independência, Constituição, República, Estado federal, Batalha de Yorktown.

2. Observa/lê com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3ഩJuramento da Sala do Jogo da Pela. Doc. 4ഩO balanço da Revolução Francesa, segundo
Robert Palmar.

Como todos os acontecimentos, a Revolução Fran-


cesa teve os seus traços únicos. Foi muito mais re-
volucionária do que todas as revoluções que houve
noutros países. A propriedade da terra perdeu as
suas características feudais e a nobreza os seus pri-
vilégios. Ao absolutismo monárquico opôs-se a so-
berania do povo. O súbdito deu lugar ao cidadão.
The Age of the Democratic Revolution: The Challenge,
Princeton University Press, 1959.

298 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2.1. Assinala com um X a opção que explica a transformação dos Estados Gerais em Assembleia
Nacional.
(A) Luís XVI dissolve o parlamento e manda avançar o exército para reprimir a contestação.
(B) Os representantes das ordens sociais não chegaram a acordo quanto à forma de votação.
(C) Os populares tomaram a Bastilha, um dos símbolos odiados do poder absoluto.

2.2. Menciona duas medidas tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte que puseram fim ao An-
tigo Regime. Essas medidas devem ser fundamentadas com excertos do doc. 2.

2.3. Associa cada indivíduo (coluna A) ao papel que teve na Revolução Francesa (coluna B). Para cada
elemento da coluna A devem corresponder dois elementos da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Liderou um golpe de Estado em 9 de novembro de 1799 e derrubou


o governo da república burguesa – o Diretório –, concentrando em
si cada vez mais poderes.

• 2. Para solucionar a crise, tentou alargar o pagamento de impostos aos


privilegiados mas estes não aceitaram, tendo então convocado os
(A) Luís XVI •
Estados Gerais, em 1789.

• 3. Aclamado imperador dos Franceses em 1804, envolveu a França no


projeto de conquista da Europa e acabou derrotado pela coligação
internacional, em Waterloo.
(B) Robespierre •
• 4. De acordo com a Constituição de 1791, tornou-se rei de uma
monarquia constitucional e dividiu o poder com uma assembleia
eleita por voto censitário.

• 5. Após 1792, liderou o governo revolucionário dos Sans-culottes


(C) Napoleão Bonaparte •
durante a Convenção que proclamou a República e impôs o voto
universal limitado aos homens.

• 6. O seu governo ficou ligado a um período do Terror e milhares


de pessoas foram acusadas de atividades contra a Revolução e
condenadas à morte na guilhotina.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 299


GRUPO III

1. Lê com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1ഩDescontentamento nas vésperas da Revolução Liberal.

Lastimavam-se todos da continuação da ausência de Sua Majestade e da real família, o que não
podia deixar de reduzir este reino ao estado de colónia, por causa dos efeitos do Tratado de 1810
com a Inglaterra e da livre entrada das nações estrangeiras nos portos do Brasil.
Entretanto, saíram para o Brasil as nossas tropas e o nosso dinheiro, incomportável para os recur-
sos da Nação, e que estava governada por um chefe estrangeiro com autoridade ilimitada.
Francisco Morato, Memórias (adaptado).

Doc. 2ഩCronologia da independência do Brasil. Doc. 3ഩLiberais contra absolutistas.

1821 – Regresso do rei D. João VI a Portugal. A filha de Pedro


1821 – As Cortes restabelecem o exclusivo colonial Rainha há-de-ser,
com o Brasil. Por ela juremos
1822, janeiro – Recusa de D. Pedro em acatar a or- Vencer ou morrer.
dem para regressar – “Dia do Fico”.
1822, setembro – “Grito do Ipiranga” e independên- D. Pedro Quarto
cia do Brasil. Que vem cá fazer?
1822, dezembro – Coroação de D. Pedro como impe- D. Miguel Primeiro
rador do Brasil. É que há de vencer.
1831 – Abdicação de D. Pedro para reorganizar as for- António T. Pires, Cancioneiro Popular
ças liberais. Político, 1891 (adaptado).

1.1. Identifica a imposição napoleónica que, não tendo sido cumprida por Portugal, esteve na origem
das invasões francesas, em 1807.

1.2 Apresenta duas razões do descontentamento dos Portugueses que conduziram à Revolução de
1820. Uma dessas razões deve ser fundamentada com um excerto do doc. 2.

1.3. Ordena cronologicamente os acontecimentos relacionados com a implantação do liberalismo em


Portugal, numerando-os de 1 (o mais antigo) a 4 (o mais recente).

(A) Embarque da família real portuguesa para o Brasil.


(B) Guerra civil entre absolutistas e liberais.
(C) Outorga da Carta Constitucional por D. Pedro IV.
(D) Revolução Liberal portuguesa.

300 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.4. Desenvolve o tema: «Implantação do liberalismo em Portugal». Na tua resposta, deves integrar
informação dos docs. 2 e 3 e abordar três aspetos de cada um dos seguintes tópicos:
– medidas tomadas pelas Cortes Constituintes;
– razões da independência do Brasil;
– motivos da guerra civil em Portugal (1832-1834).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 301


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 5A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (D). 6


1.2. (1) aumento da produção; (2) transportes; (3) fome; (4) hábitos
6×1=6
higiénicos; (5) acelerado; (6) explosão demográfica.
1.3. - Abundância de matérias-primas (lã da criação de gado e algodão,
vindo das colónias): «Manchester é uma grande cidade industrial Apresenta três condições com excertos
de tecidos, fio, algodão»; corretos
- Abundância de recursos minerais para a indústria: «ao lado as 8
grandes minas de carvão»; Apresenta duas condições com
- Existência de condições facilitadoras da circulação de produtos: excertos corretos OU três sem os três
«a 10 léguas do maior porto de Inglaterra» OU «três canais e um excertos corretos
caminho de ferro»; 4
Grupo I

- Mão de obra disponível devido ao êxodo rural: «agitam-se sem Apresenta uma condição com excerto
correto
cessar milhares de criaturas descalças e pálidas»;
2
- Uso de novas tecnologias: «os silvos do vapor e o bater constante
das máquinas».
1.4. 1. Manufatura: C e D; 2. Maquinofatura: A, B e E. 5×1=5
1.5. - A poluição do ar: «Um fumo espesso e negro cobre a cidade»; Apresenta uma
- A poluição das águas: «riachos arrastam lentamente as águas Apresenta duas consequência
fétidas»; consequências com excerto
- A poluição sonora: « O barulho das fornalhas, os silvos do vapor com excertos correto OU duas
e o bater constante das máquinas tornam-se ensurdecedores»; corretos consequências
8 sem excerto
- A destruição dos ecosistemas naturais: «terrenos incultos que já
não têm os encantos da natureza campestre». 4

1.1. Opção (A). 6


1.2. O 2.o Congresso de Filadélfia declara a resistência armada dos Utiliza cinco ou seis expressões de
colonos contra os britânicos e declara a independência dos EUA forma coerente e articulada
a 4 de julho de 1776. A sua primeira Constituição é baseada nas 8
ideias iluministas e estabelece a República como sistema político, Utiliza três ou quatro expressões de
em que o poder executivo pertence a um presidente eleito. forma coerente e articulada
Ao mesmo tempo, estabelece-se um Estado federal, em que 4
cada estado goza de autonomia em relação ao governo da união. Utiliza duas expressões de forma
coerente e articulada
A independência definitiva dos EUA só fica garantida após a derrota
militar dos britânicos na Batalha de Yorktown, em 1781. 2

2.1. Opção (B). 6


2.2 - Extinção da dízima e abolição das corveias e dos direitos
Grupo II

senhoriais: «A propriedade da terra perdeu as suas características


feudais»;
- Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, Apresenta uma
Apresenta duas medida com
que defendia a igualdade de todos os cidadãos perante a lei: «a
medidas com excerto correto
nobreza [perdeu] os seus privilégios»; excertos corretos OU duas medidas
- Aprovação da Constituição, em 1791, que viria a instituir uma 8 sem excerto
monarquia constitucional, baseada na separação de poderes (OU 4
no respeito pela vontade do povo «Ao absolutismo monárquico
opôs-se a soberania do povo» OU «O súbdito deu lugar ao
cidadão»).
2.3. (A) – 2. e 4.; (B) – 5. e 6.; (C) – 1. e 3. 6 associações
6
4 ou 5 associações
4
2 ou 3 associações
2
Continua

302 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Continuação

1.1. Bloqueio Continental. 6


1.2. - As invasões provocaram um elevado número de mortos (OU
a ruína económica do país);
- Ausência prolongada do rei no Brasil: «Lastimavam-se todos da Apresenta uma
continuação da ausência de Sua Majestade»; Apresenta duas razão com excerto
- Governo autoritário do país nas mãos do marechal inglês razões com um correto OU duas
Beresford: «estava governada por um chefe estrangeiro com excerto correto razões sem
autoridade ilimitada»; 8 excerto
- Burguesia mercantil descontente com a abertura do comércio do 4
Brasil aos Ingleses devido aos «efeitos do Tratado de 1810 com a
Inglaterra».
1.3. 1 – (A); 2 – (D); 3 – (C); 4 – (B). 6
1.4. o
1. Medidas tomadas pelas Cortes Constituintes: exigência do
regresso do rei (doc. 2); aprovação de uma Constituição Apresenta informação completa para
que pôs fim à monarquia absoluta e deu início à monarquia os 3 tópicos; integra os 3 documentos
constitucional, estabelecimento da divisão de poderes entre e usa terminologia adequada
Grupo III

as Cortes e o rei; estabelecimento da igualdade dos cidadãos 13


perante a lei e a soberania da nação.
2.o A decisão das Cortes de fazer regressar o Brasil à sua condição
de colónia (doc. 2), bem como a prosperidade económica Apresenta informação completa para
e cultural do território e a influência das Revoluções Americana 2 tópicos OU incompleta para os três;
e Francesa aumentaram o desejo de independência, proclamada integra 1 ou 2 documentos e usa
pelo príncipe D. Pedro, em setembro de 1822, com o «grito do terminologia globalmente adequada
Ipiranga» (doc. 2). 8
o
3. Após a morte de D. João VI, D. Pedro, imperador do Brasil,
reclama o trono de Portugal para si e para a sua filha Maria da
Glória, outorga a Carta Constitucional e estabelece um acordo
com o irmão, D. Miguel, que assumiria a regência. Contudo, parte
do clero e da nobreza estava descontente com a perda dos seus
Apresenta informação completa para
privilégios em consequência da Revolução Liberal e organizaram
1 tópico OU incompleta para 2 tópicos;
uma reação absolutista em torno do príncipe D. Miguel, o integra com falhas os documentos
qual desencadeou ações militares contra o governo liberal, e usa terminologia pouco adequada
proclamando-se rei em 1828, rasgando a Carta Constitucional e 3
restabelecendo o absolutismo. A divisão do país entre liberais e
absolutistas (doc. 3) conduziu a uma guerra civil sangrenta que
terminou com a vitória dos liberais e com a assinatura de um
tratado de paz, em Évora Monte.
Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 303


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 6A Professor(a):

304 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
H – O mundo industrializado no século XIX
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Identificar as principais potências Transformações ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 41 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
industrializadas no século XIX, económicas, • Escolha múltipla 1.3. – 5 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
ressaltando a importância da revolução sociais e culturais 1.5. – 6 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
• Associação e
dos transportes para a mundialização da - As potências 1.7. – 6 correta.
correspondência
economia; industriais, a G-II. 1.1. – 6
• Completamento G-III. 1.1. – 6
• Selecionar as alterações que se operaram revolução dos ASSOCIAÇÃO/COMPLETAMENTO
a nível económico, social e demográfico transportes e a • Ordenação 1.4. – 6
A classificação é atribuída de acordo com o nível de
devido ao desenvolvimento dos meios de mundialização da desempenho.
produção; economia
• Relacionar as condições de vida - As alterações ORDENAÇÃO
e trabalho do operariado com o económicas e
É atribuída cotação total às respostas que
aparecimento dos movimentos financeiras
apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação MATERIAL NÃO
reivindicativos e da ideologia socialista; - Novos inventos
correta. PERMITIDO
e progressos
• Relacionar o aparecimento das novas Corretor
científicos 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. – 8 46
correntes culturais e artísticas com as ITENS DE CONSTRUÇÃO
- Transformações 1.4. – 6
transformações da Revolução Industrial • Resposta curta /
sociais e 1.6. – 8 No âmbito das competências específicas da disciplina
e a confiança no conhecimento científico; / restrita / transcrição
demográficas G-II. 1.2. – 8 de História, constituem critérios gerais:
• Identificar/aplicar os conceitos: - A situação do G-III. 1.2. – 8 • a relevância da resposta relativamente à questão
Capitalismo industrial e financeiro; operariado 1.3. – 8 formulada;
Liberalismo económico; Mercado - As novas • a forma como as fontes são exploradas,
nacional; Classes médias; Proletariado; correntes valorizando-se a interpretação e não a mera
Marxismo; Socialismo; Comunismo; artísticas e paráfrase;
Sindicalismo; Romantismo; Realismo; literárias
• a mobilização de informação relativamente ao
Impressionismo; • Resposta extensa G-II. 1.3. – 13 13
assunto em análise e o domínio do vocabulário
específico da disciplina;
• as respostas ilegíveis ou que não possam ser
claramente identificadas são classificadas com zero
pontos.

Continua
Continuação

• Analisar a política económica O caso português


regeneradora, nomeadamente - O liberalismo
o investimento efetuado nas em Portugal:
infraestruturas de transporte, que as dificuldades
moldaram o desenvolvimento da políticas e
agricultura e a industrialização; económicas e a
• Relacionar a emigração com as Regeneração
dificuldades sentidas pelos pequenos - Portugal na
produtores rurais na segunda metade do segunda metade
século XIX; do século XIX:
• Integrar a emigração portuguesa da a persistência
segunda metade do século XIX no dos problemas
contexto das migrações europeias do económicos e
período; financeiros e
as alterações
• Justificar o aparecimento e
sociais
desenvolvimento do operariado
português;
• Identificar/aplicar o conceito:
Regeneração

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 305


Teste de Avaliação
06A Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português

GRUPO I

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩCronologia de transformações Doc. 2ഩBurgueses e operários na Inglaterra,
ocorridas no século XIX. em 1845.

1825 – Inauguração da primeira linha Nunca vi uma classe tão profundamente imoral,
férrea em Inglaterra. tão incuravelmente corrupta e interiormente
1840 – Início da industrialização em minada pelo egoísmo como a burguesia inglesa.
França. Para ela, só o dinheiro conta no mundo, vive ex-
clusivamente para ganhar dinheiro. A única feli-
1848 – Publicação do Manifesto do Par-
cidade que conhece é a de fazer fortuna rapida-
tido Comunista, de Karl Marx e
mente e o único sofrimento o de perder dinheiro.
Friedrich Engels.
Fui um dia a Manchester com um desses burgue-
1869 – Inauguração do canal de Suez.
ses e discuti com ele a construção deplorável e in-
1875 – Londres ultrapassa os quatro mi- salubre dos bairros operários O burguês não quer
lhões de habitantes. saber para nada se os seus operários morrem ou
1876 – Invenção do telefone (Bell). não de fome, desde que ganhe dinheiro. Todas
1879 – Invenção da lâmpada (Edison). as condições de vida são avaliadas em função do
1884 – Reconhecimento dos sindicatos lucro, e tudo aquilo que não dê dinheiro é idio-
(França). ta, irrealizável. O dinheiro dá o valor do Homem.
Quem quer que tenha dinheiro é respeitável, per-
1885 – Descoberta da vacina contra a tence «à melhor categoria de pessoas», é influen-
raiva (Pasteur). te, e o que realiza é considerado no seu meio.
1900 – Produção industrial dos EUA
Friedrich Engels, A Situação da Classe Trabalhadora
ultrapassa a da Grã-Bretanha. em Inglaterra, 1845 (adaptado).

Todas a afirmações que se seguem constituíram transformações económicas e sociais da Revolução


Industrial, no século XIX (doc. 1).
(1) O comboio acelerou a vida do Homem e facilitou a formação de muitos mercados nacionais.
(2) O aumento demográfico no século XIX foi tão acentuado, que deixou de existir trabalho para todos.
(3) Os avanços na saúde e nos hábitos de higiene provocaram uma forte diminuição da mortalidade.
(4) A procura de melhores condições de vida levou ao aumento da emigração para o «novo Mundo».

1.1. Das quatro afirmações, duas contribuíram para a promoção da crença no valor da ciência, compro-
vado na melhoria de vida das populações – o cientismo. Identifica essas duas frases, assinalando
com X a opção correta.
(A) 2 e 3 (B) 2 e 4 (C) 1 e 3 (D) 1 e 4

1.2. Refere quatro países do mundo que iniciaram a respetiva industrialização no século XIX (doc. 1).

306 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.3. Completa o esquema com as condições do arranque industrial das novas potências.

(3) Produção de (5) Setor económico:


(1) Carvão
____________________ ____________________
MATÉRIAS-
-PRIMAS
(4) Produção de (6) Setor económico:
(2) ___________
____________________ ____________________

1.4. Identifica o acontecimento do doc. 1 que facilitou as trocas intercontinentais e contribuiu para a
mundialização da economia.

1.5. Completa o texto sobre o funcionamento da economia no mundo industrializado com as palavras
corretas retiradas do quadro seguinte.

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

companhias industrial e
anónimas bancário mercantilismo com
comerciais financeiro

bolsas de agrícola e liberalismo


públicas estatal sem
valores comercial económico

Ao longo do século XIX, a Revolução Industrial levou à criação de muitas empresas na forma de
sociedades (1) . Estas eram formadas com o capital de nume-
rosos investidores que compravam e vendiam ações nas (2) .
Ao mesmo tempo, os empresários recorriam ao crédito (3) ,
mediante o pagamento de juros. Assim, surgem os bancos de investimento e os bancos de
depósito. A este sistema em que as empresas e os setores financeiros se juntam para contro-
larem a economia, dá-se o nome de capitalismo (4) .
As regras de funcionamento da economia seguiam os princípios do (5)
, que incluía a liberdade de produção, consumo e circulação de produtos
(6) a intervenção do Estado, a livre concorrência, a regulação
dos preços pela lei da oferta e da procura e o comércio livre entre países.

1.6. Refere, com base no doc. 2, duas das dificuldades que os operários do século XIX tinham de
enfrentar.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 307


1.7. Associa cada uma das expressões sobre a sociedade oitocentista (coluna A) à definição do seu con-
ceito (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um elemento da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Movimento de operários organizados em sindicatos que procuram


conquistar melhores condições de vida, usando a greve como principal
arma de luta.
(A) Alta burguesia •
• 2. Sistema político e económico que se opõe ao capitalismo e que procura
alcançar a igualdade entre todos os membros da sociedade, antecedendo
(B) Classes médias • o comunismo.

• 3. Grupo composto por banqueiros e grandes industriais que viviam num


(C) Sindicalismo • ambiente de luxo, preocupados em «ganhar dinheiro» e que detinham
fortunas gigantescas.

• 4. Sistema político e económico que defende uma sociedade sem classes


(D) Marxismo • e em que os meios de produção devem pertencer ao Estado e não aos
privados.
(E) Socialismo • • 5. Grupo com grande influência, composto por pequenos e médios
comerciantes e industriais, profissionais liberais, funcionários públicos
e de outros serviços.
(F) Comunismo •
• 6. Ideias de Karl Marx e Friedrich Engels, que defendem a luta de classes
e a conquista do poder por parte do proletariado, pondo fim à exploração
da burguesia.

GRUPO II

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩHubert von Herkomer, Doc. 2ഩClaude Monet, Impressão Sol
Em Greve, c. 1891. Nascente, 1872.

1.1. Seleciona a opção que indica o objetivo da pintura do realismo, a que pertence o doc. 1.
(A) Exaltar os sentimentos e as fortes emoções dos pintores.
(B) Denunciar as injustiças sociais causadas pelo capitalismo.
(C) Reproduzir a Natureza não transformada pela industrialização.

1.2. Indica duas características do impressionismo, surgido na segunda metade do século XIX.

308 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3ഩPalácio da Pena, Sintra, 1838-1868/85. Doc. 4ഩPonte ferroviária de D. Maria Pia,
Porto-Vila Nova de Gaia, 1877.

2.1. Desenvolve o tema: «A arquitetura no século XIX». Na tua resposta, deves integrar informação dos
docs. 3 e 4 e abordar os seguintes aspetos:
– o gosto do romantismo presente no Palácio da Pena;
– características inovadoras da arquitetura do ferro.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 309


GRUPO III

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Caminhos de ferro e principais indústrias Doc. 2 Evolução da dívida
em Portugal, na segunda metade do século XIX. pública portuguesa (1851-1891).

Valença Milhares de
contos de réis
N 600
Braga Mirandela
Guimarães 500
Porto
Régua 400
Aveiro Viseu
300
Guarda
Figueira 200
Covilhã
da Foz Coimbra
100
Marinha
Grande 0
Abrantes
Caminhos de ferro 1851 1861 1871 1881 1891
Entroncamento Anos
1856-1869 Portalegre
Alhandra
1870-1883 Elvas
1884-1897 Lisboa
Zonas industriais Seixal Setúbal
Évora
Têxteis
Química/metalúrgica Beja
Cutelaria
Conservas de peixe
Cimento Portimão
Vidros Lagos Vila Real de
Moagem 0 100 km Faro Santo António

1.1. Assinala com um X a opção que retrata a situação de Portugal após o final da guerra civil (1832-1834).
(A) Instabilidade política, baixa produtividade e ausência de uma rede de transportes.
(B) Domínio dos barões do liberalismo, prosperidade e crescimento da pequena burguesia.
(C) Estabilidade governativa, fomento da agricultura e crescimento do comércio com o Brasil.

1.2. Refere duas prioridades da política de desenvolvimento da Regeneração. Essas prioridades devem
ser fundamentadas com informação do doc. 1.

1.3. Relaciona a política fontista com a evolução da dívida pública, representada no doc. 2.

1.4. Ordena cronologicamente os acontecimentos relacionados com a evolução do liberalismo em Por-


tugal, na segunda metade do século XIX, numerando-os de 1 (o mais antigo) a 4 (o mais recente).
(A) Inauguração do caminho de ferro em Portugal.
(B) Crise financeira devido ao aumento da dívida pública.
(C) Governo do marechal-duque de Saldanha e início da Regeneração.
(D) Revolta popular da Maria da Fonte, no Minho.

310 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 6A

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (C). 6


1.2. França (doc. 1), Estados Unidos da América (doc. 1), Alemanha Refere quatro Refere dois ou três
e Japão (OU outro exemplo). países países
8 4
1.3. (2) Ferro; (3) energia do vapor; (4) aço; (5) Exploração mineira;
(6) Metalurgia. 5×1=5

1.4. O acontecimento do doc. 1 que facilitou as trocas intercontinentais


e contribuiu para a mundialização da economia foi a inauguração do 6
canal de Suez, em 1869.
1.5. (1) anónimas; (2) bolsas de valores; (3) bancário; (4) industrial
6×1=6
e financeiro; (5) liberalismo económico; (6) sem.
1.6. - Os operários sujeitavam-se às mais duras condições de trabalho
Grupo I

nas fábricas e nas minas (OU trabalhavam 15 horas por dia, sem
direito a descanso semanal) devido à exploração do patronato que
«vive exclusivamente para ganhar dinheiro»; Apresenta uma
Apresenta duas condição com
- Viviam em casas sem conforto, situadas em bairros degradados na
condições com excerto correto
periferia das cidades «construção deplorável e insalubre […] dos excertos corretos OU duas condições
bairros operários»; 8 sem excertos
- O quotidiano dos operários era marcado pela miséria (OU pela 4
fome OU desemprego) devido aos baixos salários que recebiam
«O burguês não quer saber para nada se os seus operários morrem
ou não de fome».
1.7. Associações corretas: (A) – 3; (B) – 5; (C) – 1; (D) – 6; (E) – 2; (F) – 4. 6 associações
6
4 ou 5 associações
4
2 ou 3 associações
2
1.1. Opção (B). 6
1.2. - Pintura influenciada pelos efeitos óticos descobertos pela pesquisa
fotográfica;
- Desvalorização do desenho e da forma das figuras nos quadros; Apresenta duas Apresenta uma
- Procuram captar o momento em que a luz incidia sobre os objetos, características característica
conferindo à obra vibração e movimento; corretas correta
- Uso de cores puras justapostas na tela com pequenas pinceladas; 8 4
- Temas retratados: o quotidiano social e as paisagens pintadas no
exterior.
2.1. 1.o – O gosto do romantismo presente no Palácio da Pena é visível
Apresenta informação correta para
na localização do palácio no meio da paisagem natural os 2 aspetos; integra os 2 documentos
(OUna Natureza não transformada pela industrialização OU no e usa terminologia adequada
isolamento que o romântico procura, longe das cidades) (doc. 3); 13
Grupo II

– A decoração é pitoresca e fantasiosa e exaltava os sentimentos


e as emoções; Apresenta informação correta para
– Possui influência de estilos artísticos históricos, como 1 aspeto OU incompleta para os
o românico, o gótico, o manuelino e o mourisco (doc. 3); dois; integra 1 ou 2 documentos. Usa
2.o – A arquitetura do ferro nasceu ligada ao desenvolvimento terminologia adequada
industrial e ao constante aperfeiçoamento tecnológico na 8
metalurgia, ocorridos no século XIX; Apresenta informação incompleta
– A principal inovação era a utilização do ferro, do aço (doc. 4) para 1 aspeto OU identifica elementos
e do vidro (OU a rapidez e o baixo custo da sua construção); dos tópicos. integra com falhas os
documentos e usa terminologia pouco
– Foi um tipo de arquitetura funcional e utilitário, possibilitando adequada
a construção de grandes espaços com uma enorme leveza 3
e luz natural (OU em que a entrada de luz era facilitada pela
utilização do vidro em coberturas e paredes);
– Esteve ligada à criação de estações ferroviárias e fluviais,
pontes (doc. 4) e outras infraestruturas em resposta às
necessidades de expansão das redes de transporte.
Continua

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 311


Continuação

1.1. Opção (A). 6


1.2. - Uma das prioridades da Regeneração foi o desenvolvimento dos
transportes e vias de comunicação para transporte de pessoas Apresenta uma
e mercadorias (OU para desenvolver a economia) OU a construção prioridade
Apresenta duas
com excerto
de estradas, pontes, viadutos e caminhos de ferro (doc. 1); prioridades com
correto OU duas
- Outra prioridade foi o arranque industrial, a partir de 1870, nos excertos corretos
prioridades sem
setores têxteis (algodão e lã), metalurgia, conservas de peixe, 8 excerto
Grupo III

na moagem, nos adubos químicos, no vidro e no cimento, entre 4


outras (doc. 1);
1.3. A política fontista de modernização do país foi muito dispendiosa,
tendo Portugal recorrido a empréstimos noutros países, Apresenta
Apresenta uma
aumentando a dívida externa e a dependência económica face ao relação completa
uma relação
estrangeiro. A falta de recursos e a lentidão do desenvolvimento incompleta
8
colocou o país muito atrás de outras potências europeias, levando 4
à grave crise financeira de 1892, evolução verificada no doc. 2.
1.4. 1 – (D); 2 – (C); 3 – (A); 4 – (B). 6

Total 100

312 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 1B Professor(a):

OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Referir as principais condições e A abertura ao ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 5 74 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
motivações da expansão portuguesa; mundo • Escolha múltipla 1.3. – 7 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
• Demonstrar a importância que o poder - A Europa no • Associação e 2.1. – 5 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
régio e os diversos grupos sociais tiveram final da Idade correspondência 2.2. – 6 correta.
no arranque da expansão portuguesa; Média G-II. 1.1. – 5
• Completamento
- Condições e 1.2. – 4 ASSOCIAÇÃO / CORRESPONDÊNCIA
• Reconhecer rumos e etapas principais da • Ordenação
motivações 1.3. – 5 A classificação é atribuída de acordo com o nível de
expansão henriquina;
da expansão 2. – 5 desempenho.
• Relacionar a política expansionista de portuguesa 3.1. – 6
D. João II e a assinatura do Tratado de - A expansão 3.3. – 6 ORDENAÇÃO
Tordesilhas com a estratégia ibérica de portuguesa no G-III. 1.1. – 5 É atribuída cotação total às respostas que
partilha de espaços coloniais; século XV: 1.2. – 5 apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
• Identificar as principais características da da conquista de 2.1. – 5 correta. MATERIAL NÃO
conquista e da ocupação espanholas na Ceuta à chegada 2.3. – 5 PERMITIDO
América Central e do Sul; ao cabo de 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO Corretor
Santa Catarina No âmbito das competências específicas da disciplina
• Caracterizar sumariamente as principais
- A expansão de História, constituem critérios gerais:
civilizações de África, América e Ásia à
portuguesa sob • a relevância da resposta relativamente à questão
chegada dos Europeus;
a direção de formulada;
• Distinguir formas de ocupação e de D. João II e a • a forma como as fontes são exploradas,
exploração económicas implementadas rivalidade com ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. – 7 13 valorizando-se a interpretação e não a mera
por Portugal em África, Índia e Brasil, Castela • Resposta curta / G-II. 3.2. – 6
paráfrase;
considerando as especificidades de cada - A expansão / restrita / transcrição
uma dessas regiões; • a mobilização de informação relativamente ao
no reinado de
assunto em análise e o domínio do vocabulário
• Reconhecer a submissão violenta de D. Manuel I:
específico da disciplina;
diversos povos e o tráfico de seres o caminho • Resposta extensa G-III. 1.3. – 13 13
humanos como uma realidade da marítimo para • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
expansão; a Índia e o Brasil claramente identificadas são classificadas com zero
pontos.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 313


Continua
Continuação

• Identificar as rotas intercontinentais, - O império:


destacando os principais centros português nos
distribuidores de produtos ultramarinos; séculos XV e XVI:
• Compreender que as novas rotas de os arquipélagos
comércio intercontinental constituíram atlânticos; a
a base do poder global naval português, costa africana
promovendo a circulação de pessoas e o Oriente; a
e produtos e influenciando os hábitos América
culturais; - O comércio à
escala mundial

314 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Identificar/aplicar os conceitos:
no século XVI: o
Navegação astronómica; Colonização;
domínio ibérico
Capitão-donatário; Império colonial;
- O encontro de
Mare clausum; Monopólio comercial;
culturas e as
Feitoria; Tráfico de escravos;
alterações na
Aculturação / Encontro de culturas;
vida quotidiana
Missionação; Globalização.
nos séculos XV e
XVI: o contributo
português
Teste de Avaliação
01 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0: Turma:
Assinatura do EE.:
Class.:

A abertura ao mundo

GRUPO I

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.

Doc. 1 Mapa mundo de Ptolomeu Doc. 2 Instrumentos de navegação.


(90-168 d. C.).

Astrolábio. Balestilha. Bússola.

Sobre a visão que os Europeus tinham do Mundo, no século XV (doc. 1), pode afirmar-se que:
(1) o mundo conhecido nos inícios do século XV limitava-se à Europa, ao Norte de África e ao Médio
Oriente.
(2) Génova e Veneza destacavam-se pelos contactos comerciais que estabeleciam com os muçul-
manos, através das rotas do Levante.
(3) No início do século XV, algumas cidades do Norte da Europa entraram numa fase de cresci-
mento e expansão económica.
(4) os sábios da altura pensavam que o continente africano se prolongava para sul, não havendo
ligação entre o Atlântico e o Índico.

1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas justificam a afirmação:


O conhecimento que os Europeus tinham da Terra era impreciso e pouco rigoroso.
Identifica essas duas frases, assinalando com X a opção correta.
(A) 1 e 4
(B) 2 e 4
(C) 1 e 2
(D) 3 e 4

1.2. Refere uma vantagem do uso dos instrumentos de navegação (doc. 2) nas primeiras viagens
marítimas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 315


1.3. Completa os espaços do texto sobre as condições da expansão portuguesa, usando as palavras do
quadro.

bolinar paz caravela geográficas triangulares D. João I África

Ao nível das condições técnico-científicas, os Portugueses também aperfeiçoaram embarca-


ções, adaptando-as para as viagens no Atlântico, como a (1) .
Ela possuía mastros com velas (2) e permitia (3) ,
isto é, navegar com ventos contrários.
Portugal reunia um conjunto de outras condições favoráveis para a expansão marítima,
como as condições (4) : estar muito próximo do Norte de
(5) , ter uma extensa costa marítima e bons portos naturais.
Ao nível das condições políticas, Portugal vivia um período de (6) ,
depois da crise de 1383-1385, e o rei (7) viu na expansão uma
forma de solucionar a crise económica e unir todos os grupos sociais.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3

E porque o Infante tinha vontade de saber a terra que ia além de um cabo que se chamava Bojador.
E a segunda razão foi porque considerou que se poderiam para estes reinos trazer muitas merca-
dorias valiosas. […] A quarta razão foi porque se queria saber se se achariam naquelas terras alguns
príncipes cristãos que o quisessem ajudar contra aqueles inimigos da fé. E a quinta razão foi saber
até onde chegava o poder dos Infiéis e o grande desejo de acrescentar à nossa santa fé em nosso
senhor Jesus Cristo todas as almas que se quisessem salvar.
Gomes Eanes da Zurara, Crónica do Descobrimento e Conquista da Guiné, século XV (adaptado).

2.1. Risca os três nomes errados para identificares «o Infante» que «tinha vontade de saber a terra que
ia além de um cabo que se chamava Bojador».
• D. Duarte • D. João • D. Pedro • D. Henrique

2.2. Associa cada uma das frases da coluna A ao interesse demonstrado na expansão portuguesa por
parte do respetivo grupo social referido na coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. A burguesia queria encontrar novos


(A) «A quarta razão foi porque se queria saber se • produtos e mercados para reativar a sua
se achariam naquelas terras alguns príncipes atividade mercantil.
cristãos que o quisessem ajudar contra aqueles
inimigos da fé.» • 2. O clero desejava alargar a fé cristã,
convertendo outros povos ao cristianismo.

• 3. O povo aspirava que a expansão lhe


permitisse melhorar as suas condições de
(B) «E a quinta razão foi saber até onde chegava •
vida.
o poder dos Infiéis e o grande desejo de
acrescentar à nossa santa fé em Jesus Cristo • 4. A nobreza pretendia aumentar as suas
todas as almas que se quisessem salvar.» riquezas, com conquistas militares contra
os muçulmanos.

316 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


GRUPO II

1. Observa com atenção o doc. 1.


Doc. 1 Rumos e etapas da expansão portuguesa,
século XV.
1.1. Assinala com um X a opção correta para
N Açores,
Diogo Silves, 1427 completar a seguinte afirmação:
Lisboa
Lagos Ceuta, 1415 Um motivo para a conquista da cidade de
Madeira, Alcácer Ceguer, 1458 Ceuta, em 1415 (doc. 1) foi
J. Gonçalves Zarco e Tânger, 1471
T. Vaz Teixeira, 1418 Arzila, 1471
B. Perestrelo, 1420
Cabo Bojador
(A) ser uma cidade dominada pelos
Gil Eanes, 1434
Cabo Branco Rio do Ouro, Afonso Baldaia, 1436 Muçulmanos.
Arguim, Nuno Tristão, 1443
(B) pertencer ao reino de Castela.
ÁFRICA
Cabo Verde, Guiné (C) possuir riquezas trazidas pelas
Diogo Gomes e Serra Leoa, Pedro de Sintra, 1460
Luís de Cadamosto, rotas da prata.
1456-60 Mina
Fernando Pó, Fernando Pó, 1472
Golfo da Guiné Cabo de Santa
São Tomé e Príncipe, Catarina
João de Santarém
e Pedro Escobar,
OCEANO 1471-1472
ATLÂNTICO

1000 km Serra Parda

Período henriquino Rio do


Infante
Conquistas de D. Afonso V
Período do arrendamento Cabo de Boa Esperança Angra de
a Fernão Gomes Bartolomeu Dias, 1488 S. Brás
Período de D. João II

1.2. Sublinha, na seguinte lista, as expressões relacionadas com a expansão portuguesa no século XV,
durante o período «do Infante»:
• Passagem do cabo Bojador • Reconhecimento da Madeira
• Passagem do cabo da Boa Esperança • Chegada aos Açores • Conquista de Tânger
• Chegada à costa da Serra Leoa

1.3. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:


As ações do rei D. João II para que se encontrasse uma passagem para o oceano Índico foram
(A) continuar a conquista de cidades em Marrocos e ocupar militarmente as ilhas Canárias.
(B) mandar explorar a foz do rio Zaire e conseguir dobrar o cabo da Boa Esperança.
(C) promover a descoberta da América e apropriar-se dos metais preciosos aí existentes.

2. Risca as palavras erradas nas seguintes afirmações:


a) Em 1492, Cristóvão Colombo, ao serviço de Castela / Portugal, chegou à Ásia / América.
b) Para resolver a disputa pela posse das Antilhas (América), Castela e Portugal assinaram o tratado de
Tordesilhas / Alcáçovas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 317


3. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.
Doc. 2 Chegada dos Portugueses a Calecute, 1498. Doc. 3
Açores
Lisboa ÁSIA
N Em toda parte estavam os incrédulos mu-
Madeira
Canárias çulmanos e esperavam por nós. Eles luta-
Índia ram contra nós, não suportam negociantes
Cabo Verde ÁFRICA concorrentes. Travámos lutas difíceis com
Calecute
Mina eles. Somente o imperador de Melinde nos
recebeu amistosamente, queria a nossa aju-
Melinde
Mombaça OCEANO da para enfrentar os vizinhos de Mombaça.
ÍNDICO
OCEANO E, finalmente, então no 20 de maio do ano
Ilha de Moçambique
ATLÂNTICO
Rio dos Bons Sinais passado, 1498. Chegada ao porto de Cale-
Angra de S. Brás cute. Que paraíso! E que receção! Mas quão
breve foi a felicidade. Espelhos, pérolas de
1000 km Baía de Sta. Helena
Cabo da Boa Esperança vidro e lã – nada entusiasmou o rei hindu.
Viagem de ida Álvaro Velho, Roteiro da 1.a Viagem de Vasco
Viagem de regresso da Gama, 1498 (adaptado).

3.1. Risca as palavras e expressões erradas nas seguintes afirmações sobre a diferença de percurso nas
viagens de ida e regresso no Oceano Atlântico (doc. 2).
a) Na viagem de ida, depois de ultrapassarem Cabo Verde, as embarcações rumavam a sudeste /
sudoeste, descrevendo um longo círculo de forma a atingirem o cone sul do continente africano
/ asiático.
b) O traçado da viagem permitia aproveitar / evitar ventos e correntes favoráveis e teve como
consequência a aproximação dos navios da costa do México / Brasil.
c) Na viagem de regresso, depois de ultrapassarem Cabo Verde, as embarcações rumavam a nor-
deste / noroeste, descrevendo um círculo que as fazia passar junto do arquipélago da Madeira
/ dos Açores.

3.2. Transcreve do doc. 3 uma frase que mostre a má receção dos povos locais à chegada dos navega-
dores portugueses à India.

3.3. Associa cada zona do império (coluna A) às formas de ocupação e de exploração económica aí
praticadas pelos Portugueses (coluna B).

Coluna A Coluna B

• 1. Privilegiaram o comércio no litoral obtendo ouro, escravos, marfim e


malagueta.
(A) Madeira •
• 2. Colonizaram e povoaram a terra, criaram gado e cultivaram plantas
(B) Açores • tintureiras.

• 3. Dividiram a ilha por dois capitães-donatários e introduziram o cultivo da


(C) Costa africana • cana-de-açúcar.
(D) Oriente • • 4. D. Afonso de Albuquerque defendeu uma política de conquistas territoriais,
tendo dominado as cidades de Goa, Malaca e Ormuz para impor um regime
de monopólio comercial.

318 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 a 3.


Doc. 1 Capitanias do Brasil. Doc. 2 A prática da escravatura. Doc. 3 Trabalho escravo num
engenho de açúcar.
Pará
Maranhão A escravatura, prática segundo a qual um ser
Piauí N humano recorre à força para exercer direitos
Ceará de propriedade sobre outro, existe desde os
Itamaracá tempos mais antigos nas sociedades huma-
Pernambuco nas. No entanto, o tráfico de escravos tor-
nou-se muito mais intenso a partir do século
Baía
XV, quando os Europeus, e em primeiro lu-
Ilhéus OCEANO gar os Portugueses e os Espanhóis, construí-
ATLÂNTICO
ram e alargaram os seus impérios coloniais.
Porto Seguro
Meridiano de Tordesilhas

Com a ocupação sistemática do território do


Espírito Santo Brasil e o aumento da produção de açúcar,
São Tomé os Portugueses necessitaram de muitos tra-
Rio de Janeiro
Santo Amaro balhadores.
São Vicente
Santana Manual H.8, ASA, 2022.
600 km

1.1. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:


O interesse de D. João III em dividir o Brasil em capitanias (doc. 1) teve por objetivo
(A) fortalecer o controlo monopolista do comércio das especiarias.
(B) alargar à área do império português para além da linha de Tordesilhas.
(C) defender o território das investidas de outros povos colonizadores.

1.2. Assinala com um X a opção correta que ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos
relacionados com a ocupação portuguesa do Brasil.
a) Nomeação de Tomé de Sousa como primeiro governador-geral do Brasil.
b) Divisão do Brasil em capitanias.
c) Chegada da armada de Pedro Álvares Cabral e descobrimento oficial do Brasil.

(A) a) – c) – b)
(B) c) – a) – b)
(C) c) – b) – a)

1.3. Completa o texto que se segue com a ajuda dos docs. 1 a 3, utilizando as palavras abaixo.

engenhos Brasil escrava açúcar

O (1) , produzido nos (2) , tornou-se um dos produ-


tos mais lucrativos que os Portugueses obtinham no (3) . Para o produzi-
rem, recorreram a mão de obra (4) , o que fez aumentar muito o número de
pessoas escravizadas trazidas de África.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 319


2. Lê e observa com atenção os docs. 4 e 5.

Doc. 4 Evolução da população mexicana.


Milhões de
habitantes
30

23

15

0
1519 1540 1563 1580 1600 1620
Anos

Doc. 5 As rotas do comércio intercontinental no século XVI.

Antuérpia
AMÉRICA Terra Nova
DO NORTE Açores Lisboa ÁSIA JAPÃO
Madeira Sevilha
Ormuz CHINA
MÉXICO Canárias
OCEANO Macau OCEANO
ATLÂNTICO Arguim ÍNDIA PACÍFICO
Serra ÁFRICA
Calecute
Leoa Mina Malaca Manila
Cabo de Melinde
PERU Sta. Catarina
Lima BRASIL Mombaça
OCEANO
PACÍFICO Salvador Angola OCEANO Timor
Potosi ÍNDICO
Moçambique
Meridiano de Tordesilhas

Cabo da Boa
AMÉRICA Esperança Rota do Cabo (Portugal)
DO SUL
Rotas atlânticas (Portugal)
Rotas atlânticas (Espanha)
Rotas do Extremo Oriente (Portugal)
1000 km Rota de Manila (Espanha)
Outras rotas espanholas

2.1. Sobre a colonização espanhola na América pode-se afirmar que:


(1) os conquistadores espanhóis usaram a sua superioridade militar para dominar os povos locais.
(2) os Espanhóis exploraram grandes plantações de milho, algodão e cacau.
(3) o seu principal objetivo era a obtenção de metais preciosos que enviavam para Espanha.
(4) os trabalhos forçados e as doenças trazidas pelos colonos dizimaram a população.

Das quatro frases numeradas apenas duas justificam a afirmação:


A colonização espanhola teve consequências trágicas.
Identifica essas duas frases, assinalando com X a opção correta.
(A) 2 e 4 (B) 2 e 3 (C) 1 e 3 (D) 1 e 4

2.2. Assinala com um X a opção correta para completar a seguinte afirmação:


No século XVI, as duas cidades europeias onde chegavam as riquezas dos respetivos impérios
coloniais, foram
(A) Génova e Nápoles.
(B) Londres e Amesterdão.
(C) Lisboa e Sevilha.

320 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 1B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (A). 5


1.2. O seu uso permitiu praticar a navegação astronómica em alto mar. Apresenta Apresenta
uma vantagem uma vantagem
completa incompleta
7 3
Grupo I

1.3. (1) caravela; (2) triangulares; (3) bolinar; (4) geográficas; (5) África;
7×1=7
(6) paz; (7) D. João I.
2.1. Nomes riscados: D. Duarte / D. João / D. Pedro 5

2.2. a) – 4 ; b) – 2. 2 associações 1 associação


corretas correta
6 3
1.1. Opção (A). 5
1.2. Expressões sublinhadas: Passagem do Cabo Bojador /
Reconhecimento da Madeira / Chegada aos Açores / Chegada à 4x1=4
costa da Serra Leoa.
1.3. Opção (B). 5
Grupo II

2. Palavras riscadas: a) Portugal e Ásia; b) Alcáçovas. 3x2=6


3.1. Palavras riscadas: sudeste / asiático / evitar / México / nordeste / da
Madeira. 6×1=6

3.2. «Não suportam negociantes concorrentes»; Transcrição Transcrição


«Espelhos, pérolas de vidro e lã – nada entusiasmou o rei hindu». correta incompleta
6 3
3.3. (A) – 3; (B) – 2; (C) – 1; (D) – 4. 4 associações 3 ou 2 associações
corretas corretas
6 3
1.1. Opção (C). 5

1.2. Opção (C). 5


Grupo III

1.3. a) açúcar; b) engenhos; c) Brasil; d) escrava. 3 x 3 + 4 = 13

2.1. Opção (D). 5


2.2. Opção (C). 5

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 321


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 2B Professor(a):

322 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
E – Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Relacionar a renovação cultural Renascimento e ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 63 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
dos séculos XV e XVI com o apoio Reforma • Escolha múltipla 1.2. – 6 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
mecenático; A renovação 1.4. – 6 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
• Associação e
• Compreender o desenvolvimento de cultural dos 1.5. – 8 correta.
correspondência
novos valores e atitudes e o papel da séculos XV e XVI: 2.2. – 8
o Renascimento • Completamento G-II. 2. – 5
imprensa na sua disseminação; ASSOCIAÇÃO / CORRESPONDÊNCIA
• Ordenação 3.1. – 6
• Compreender a inspiração clássica da A renovação A classificação é atribuída de acordo com o nível de
G-III. 1.1. – 6
arte renascentista e as especificidades do literária e desempenho.
2. – 6
manuelino; científica 3. – 6
• Compreender em que condições se humanista ORDENAÇÃO
desenvolveu, na Cristandade ocidental, e o papel da É atribuída cotação total às respostas que
um movimento de insatisfação e de imprensa na sua apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
G-I. 1.3. – 8 24 MATERIAL NÃO
divulgação ITENS DE CONSTRUÇÃO correta.
crítica que culminou numa rutura PERMITIDO
2.1. – 8
religiosa; • Resposta curta / Corretor
A arte 3. – 8 ITENS DE CONSTRUÇÃO
100 / restrita / transcrição
• Conhecer alguns dos princípios renascentista
ideológicos que separam o No âmbito das competências específicas da disciplina
protestantismo do catolicismo; de História, constituem critérios gerais:
O manuelino e a
• relevância da resposta relativamente à questão
• Reconhecer que tanto a Reforma arte renascentista
formulada;
Protestante como a Católica foram em Portugal
acompanhadas de manifestações de • a forma como as fontes são exploradas,
intolerância, destacando o caso da A crise da valorizando-se a interpretação e não a mera
Igreja Católica • Resposta extensa G-II. 1.1. – 13 13 paráfrase;
Península Ibérica;
e a Reforma • a mobilização de informação relativamente ao
• Identificar/aplicar os conceitos: Protestante
Humanismo; Renascimento; Mecenato; assunto em análise e o domínio do vocabulário
Geocentrismo / Heliocentrismo; específico da disciplina;
A reforma
Teocentrismo / Antropocentrismo; Arte interna da Igreja • as respostas ilegíveis ou que não possam
renascentista; Manuelino; Naturalismo; Católica e a serclaramente identificadas são classificadas com
Reforma Protestante / Contrarreforma; Contrarreforma: o zero pontos.
Dogma; Individualismo; Cristão-novo. exemplo ibérico
Teste de Avaliação
02 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

Renascimento e Reforma
GRUPO I

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1

Filho de Piero, neto de Cosimo, teve muitas razões para se sentir privilegiado.
Primeiro, por ter nascido no seio de uma das famílias mais poderosas de Itália. Burgueses por
nascimento, deviam a sua fortuna à boa gestão dos negócios a que se dedicavam de longa data.
Depois, por ter nascido num pequeno Estado que usufruía, na época, de um ambiente político e social
dinâmico e aberto. Educado no palácio da família onde tantos intelectuais e artistas estacionavam,
tornou-se um homem culto, eclético, sensível, sofisticado.
Governou com grande sabedoria. Amante das letras e das artes, desenvolveu uma política cultural
notável. Atraiu à cidade poetas, pensadores e artistas, tendo ele próprio grande queda artística; cole-
cionou livros e obras de arte da Antiguidade e estimulou os estudos clássicos.
Lourenço de Médici (1449-1492), Il Magnífico, Biografia (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que identifica a cidade em que se notabilizou Lourenço de Médici.
(A) Génova.
(B) Veneza.
(C) Florença.

1.2. A partir da informação do doc. 1, risca as palavras e expressões erradas das seguintes afirmações
sobre Lourenço de Médici.
a) Foi educado no palácio / castelo da família e tornou-se um homem culto / inculto e sofisticado.
b) Filho de Piero / Cosimo, nasceu no seio de uma das famílias mais poderosas de França / Itália.
c) Pertencia a uma família de nobres / burgueses que deviam a sua fortuna à boa gestão dos
negócios.
d) Colecionou livros e obras de arte da Antiguidade / Idade Média e estimulou os estudos
clássicos.

1.3. Assinala com um X a expressão que mostra que Lourenço de Medici era um mecenas:
(A) Filho de Piero, neto de Cosimo, teve muitas razões para se sentir privilegiado.
(B) Atraiu à cidade poetas, pensadores e artistas.

1.4. Assinala com um X a opção que indica os motivos para a Itália ser considerada o berço do Renasci-
mento, no século XV.
(A) Era um território dominado pelo papa com um ambiente cultural pouco desenvolvido.
(B) Era um vasto império conquistado a outros povos e possuía um grande poder militar.
(C) Era formada por pequenos Estados prósperos e tinha muitos vestígios da Antiguidade.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 323


1.5. Associa cada um dos conceitos (coluna A) à respetiva definição (coluna B). Para cada elemento da
coluna A deve corresponder um da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Conceito medieval segundo o qual Deus deveria estar no centro das


preocupações humanas (teos, em grego = Deus).
(A) Humanismo • • 2. Conceito segundo o qual o centro das preocupações humanas deveria
ser o próprio ser humano (antropos, em grego = Homem).
(B) Renascimento •
• 3. Conceito que define o movimento cultural que marcou a Europa dos
(C) Antropocentrismo • séculos XV e XVI. Inspirou-se na cultura greco-romana, procurando
valorizar o ser humano.
(D) Teocentrismo •
• 4. Conceito que define o movimento de intelectuais responsáveis pela
recuperação e valorização da cultura clássica, recorrendo à leitura dos
textos originais para conhecerem o seu pensamento.

2. Lê/observa com atenção os docs. 2 e 3.


Doc. 2 Leonardo da Vinci. Doc. 3 Sistema heliocêntrico.

Verdadeiramente admirável foi


Leonardo da Vinci. Dedicou-se
à aritmética, cultivou um pouco
a música, cantava devidamen-
te, não deixou de desenhar e
esculpir. Inventava, sem cessar,
projetos e modelos. O seu cé-
rebro nunca parava de destilar
invenções.
Giorgio Vasari, Vidas dos mais Célebres
Pintores…, séc. XVI (adaptado).

2.1 Risca as palavras erradas na seguinte afirmação:


Nicolau / Leonardo da Vinci foi considerado um homem completo por dominar poucas / muitas
áreas do conhecimento.

2.2. Associa cada um dos autores humanistas (coluna A) ao seu papel na renovação do saber no Renas-
cimento (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um da coluna B.

Colna A Coluna B

• 1. As suas reflexões levaram-no a criticar a sociedade em que vivia,


usando o espírito crítico.
(A) Leonardo da Vinci •
• 2. Realizou pesquisas, em Portugal, contribuindo para a evolução
(B) Nicolau Copérnico • da anatomia e da medicina.

• 3. Considerado o homem completo, sendo artista, anatomista,


(C) Erasmo de Roterdão •
botânico, inventor e matemático.
(D) Duarte Pacheco Pereira • • 4. Rejeitou o geocentrismo e afirmou que os planetas, incluindo a
Terra, giram em torno do Sol.
(E) Garcia de Orta •
• 5. Humanista português que deu grande contributo para o avanço
da zoologia e da botânica.

324 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


3. Refere uma vantagem da invenção da imprensa, por Gutenberg.

GRUPO II

1. Observa os docs. 1 e 2.
Doc. 1 Igreja de Santo André, Alberti, Doc. 2 David, de Miguel
Mântua, 1472. Ângelo, 1501-1504.

1.1. Desenvolve o tema: «Arte do Renascimento». Na tua resposta, deves integrar informação dos
docs. 1 e 2 e abordar os seguintes aspetos:
– características da arquitetura;
– características da escultura.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 325


2. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro abaixo:

esfera armilar atividade agrícola gótico militares renascentista

bandeira nacional atividade marítima românico naturalistas manuelino

Em Portugal, devido à persistência do estilo (1) , renovado com


novos elementos decorativos, surge uma arte original conhecida por (2) .
Dessa decoração realçam-se os motivos (3) , como algas, folhas e conchas;
motivos ligados à (4) , como redes e cordas; e, ainda, símbolos nacio-
nais, como a Cruz de Cristo, o escudo real e a (5) .

3. Observa o doc. 3. Doc. 3 Leonardo da Vinci, Última Ceia,


1495-1498.
3.1. Seleciona a opção que identifica a técnica de
pintura que conferia aos quadros ilusão de pro-
fundidade (doc. 3).
(A) Simetria.
(B) Perspetiva.
(C) Jogos de luz e sombra.

GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 Doc. 2 Execução de condenados pela
Inquisição, Lisboa, século XVIII.
Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos.
Esquecem que o seu nome de bispo significa labor,
vigilância. Estas qualidades servem-lhes para deitar a
mão ao dinheiro. Se os Soberanos Pontífices, que estão
no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua
pobreza, a tantas riquezas, honras, poder, vitória, car-
gos, impostos, graças, indulgências, cavalos, guardas e
vícios de toda a espécie, veriam suceder as vigílias, os
jejuns, as lágrimas e as orações. Aquele que empenhou
todos os seus recursos para adquirir esse cargo não
terá de o defender pelo ferro, o veneno e a violência?
Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura, 1511 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que mostra as críticas ao clero católico e que contribuíram para o
movimento de reforma religiosa do século XVI, presentes no doc. 1.
(A) Traficavam indulgências, viviam no vício e no luxo e não seguiam o exemplo de Cristo.
(B) Eram teocêntricos e viviam isolados do mundo, em vigílias, jejuns, lágrimas e orações.
(C) Impunham os seus dogmas sobre a salvação através da realização de boas obras.

326 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2. Assinala com um X a opção correta que ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos relacio-
nados com a Reforma Protestante.
a) Publicação das 95 teses contra as indulgências, por Martinho Lutero.
b) Surgimento da Igreja Calvinista, fundada por João Calvino, na Suíça.
c) Lançamento de indulgências pelo papa Leão X.
d) Aparecimento do anglicanismo, fundado pelo rei Henrique VIII, na Inglaterra.
(A) b) – c) – a) – d).
(B) c) – a) – b) – d).
(C) a) – c) – b) – d).

3. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro abaixo.

Reforma Companhia de no Concílio de


cristãos-velhos universidades D. João III
Protestante Jesus Trento

na Catedral de
Contrarreforma cristãos-novos Inquisição seminários D. Manuel I
Vitemberga

Entre 1545 e 1563, a Igreja Católica reuniu-se (1) para discutir a crise que
atravessava. Foram tomadas medidas para levar a cabo a (2) , para travar o
avanço do protestantismo. Entre elas, destacam-se: a rejeição das doutrinas protestantes e a reafir-
mação dos dogmas católicos, a criação de (3) e o estabelecimento do Tribu-
nal do Santo Ofício com o objetivo de julgar e punir heresias. Foi instituído em Portugal, no reinado de
(4) e as suas maiores vítimas foram os judeus convertidos (doc. 2), conhe-
cidos por (5) . Para atuar na área do ensino e evangelização dos povos na
África, na América e no Oriente, foi utilizada a (6) .

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 327


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 2B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (C). 6


1.2. Palavras e expressões riscadas: a) castelo e inculto; b) Cosimo
6x1=6
e França; c) nobres; d) Idade Média.
1.3. Opção (B). 6

1.4. Opção (C). 6

1.5. (A) – 4; (B) – 3; (C) – 2; (D) – 1. 4 ou 5 associações 2 ou 3 associações


Grupo I

8 4
2.1. Palavras riscadas: Nicolau; poucas. 2x4=8
2.2. (A) – 3; (B) – 4; (C) – 1; (D) – 5; (E) – 2. 4 ou 5 2 ou 3
associações associações
8 4
3. - Tornou mais fácil e mais barata a edição de livros, favorecendo
Apresenta Apresenta
o desenvolvimento cultural.
uma vantagem uma vantagem
- Ajudou a difundir por toda a Europa as ideias e os valores completa incompleta
do Renascimento. 8 4

1.1. 1.o Nos edifícios da arte renascentista, observam-se arcos de volta


perfeita, colunas e pilastras, abóbadas de berço e frontões Apresenta informação correta para os 2
triangulares (doc. 1) e, ainda, cúpulas (doc. 2). Os edifícios tópicos; integra os 2 documentos e usa
também possuíam a racionalidade, o equilíbrio perfeitamente terminologia adequada
geométrico, a simetria e a harmonia das formas e proporções 15
(docs. 1 e 2);
Apresenta informação correta para
2.o Nas estátuas renascentistas é visível a representação perfeita 1 tópico OU incompleta para os
Grupo II

dois; integra 1 documento e usa


[OU naturalista] do corpo humano que devia ser um reflexo da
terminologia globalmente adequada
beleza divina, surgindo o gosto pelo nu (doc. 2). Em bronze ou
10
mármore, as estátuas apresentavam grande rigor anatómico,
Identifica elementos dos tópicos,
expressividade, proporcionalidade e um efeito de movimento integra com falhas os documentos e
natural (doc. 2). usa terminologia pouco adequada
5
2. (1) gótico; (2) manuelino; (3) naturalistas; (4) atividade marítima;
5×1=5
(5) esfera armilar.
3.1. Opção (B). 6

1.1. Opção (A). 6


Grupo III

2. Opção (B). 6
3. (1) no Concílio de Trento; (2) Contrarreforma; (3) seminários;
6×1=6
(4) D. João III; (5) cristãos-novos; (6) Companhia de Jesus.
. Total 100

328 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 3B Professor(a):

OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Identificar fatores e manifestações de O império português ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 53 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
crise no império português a partir de e a concorrência • Escolha múltipla 1.2. – 6 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
meados do século XVI, destacando a internacional 1.3. – 5 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
• V/F
ascensão de outros impérios coloniais; - A crise do império 2.2. – 6 correta.
• Associação e 3.2. – 6
• Concluir que a União Ibérica resultou português na
correspondência 3.3. – 6 V/F / ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
da confluência de interesses dos grupos segunda metade do
dominantes nos dois estados; século XVI • Completamento G-II. 1.1. – 6
A classificação é atribuída de acordo com o nível de
- A União Ibérica e o 1.2. – 6
• Compreender que a Restauração • Ordenação desempenho.
domínio espanhol na 2.1. – 6
resultou da divergência de interesses
de uma parte significativa da sociedade segunda metade do ORDENAÇÃO
portuguesa relativamente às políticas século XVI É atribuída cotação total às respostas que
imperiais espanholas; - Os novos impérios apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
coloniais dos séculos MATERIAL NÃO
• Identificar/aplicar os conceitos: Mare correta. PERMITIDO
XVII e XVIII
liberum; Capitalismo comercial; Bolsa Corretor
- Portugal no século G-I. 1.4. – 8 32 ITENS DE CONSTRUÇÃO
de valores; Companhia de comércio; 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO
XVII: a viragem 2.1. – 8
Comércio triangular; Restauração; • Resposta curta / No âmbito das competências específicas da disciplina
atlântica e a 3.1. – 8
• Relacionar o absolutismo com a / restrita / transcrição de História, constituem critérios gerais:
Restauração G-II. 1.3. – 8
manutenção da sociedade de ordens e • a relevância da resposta relativamente à questão
com as opções mercantilistas; formulada;
O Antigo Regime no
• Diferenciar os ritmos de evolução da século XVIII • a forma como as fontes são exploradas,
valorizando-se a interpretação e não a mera
agricultura dos ritmos do dinamismo - O Antigo Regime
paráfrase;
comercial no quadro de uma economia no século XVIII: o
pré-industrial; absolutismo régio; a • a mobilização de informação relativamente ao
sociedade de ordens; • Resposta extensa G-II. 2.2. – 15 15 assunto em análise e o domínio do vocabulário
• Identificar/aplicar os conceitos:
a economia específico da disciplina;
Antigo Regime; Sociedade de ordens;
Absolutismo; Mercantilismo; Manufatura. - O Antigo Regime em • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
Portugal: sociedade, claramente identificadas são classificadas com zero
economia e poder pontos.
político

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 329


Teste de Avaliação
03 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

O império português e a concorrência internacional.


O Antigo Regime no século XVIII
GRUPO I

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1 A decadência do império português. Doc. 2 Promessas feitas por D. Filipe I nas
Cortes de Tomar, 1581.
A primeira razão que se nos oferece é ver que,
do cabo da Boa Esperança para dentro, não Sua Majestade fará juramento de man-
quisemos deixar coisa alguma fora da nossa su- ter todos os direitos, costumes, privilé-
jeição e tudo quisemos abarcar quanto se acha gios e liberdades concedidos ao reino
naquelas paragens, de Sofala [na África Oriental] de Portugal. Que todos os cargos sejam
até ao Japão, que, se bem se contam as léguas, para Portugueses e não para estrangei-
passam de cinco mil, e o pior foi que o pusemos ros. Que os negócios do reino de Portu-
em execução sem medirmos nossas forças nem gal não se tirem dele.
atendermos que esta conquista não podia ser
In José Praça, Collecção de Leis e Subsídios para o
permanente. Estudo do Direito Constitucional Portuguez,
João Ribeiro, navegador português, século XVII (adaptado). Coimbra, 1983-1984 (adaptado).

A partir da segunda metade do século XVI, o império português enfrentou vários problemas, tais como:
(1) as rotas do Levante reativaram-se e fizeram concorrência às mercadorias da rota do Cabo;
(2) a vastidão do império incluía territórios muito dispersos e o seu controlo tornava-se difícil;
(3) os navios eram atacados por piratas e corsários apoiados pela França, Holanda e Inglaterra;
(4) o domínio no Oriente não teve em conta a falta de recursos humanos e materiais do país.

1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas contêm informações referidas no doc. 1. Identifica es-
sas duas frases, assinalando com X a opção correta.
(A) 1 e 2 (B) 2 e 4 (C) 1 e 3 (D) 2 e 3

1.2. Risca as palavras/expressões erradas nas seguintes afirmações:


a) Devido ao aumento da concorrência internacional, a rota triangular / do Cabo passou a gerar
menos lucros.
b) A fraca / grande produtividade agrícola do reino não assegurava o equilíbrio financeiro.
c) Para fazer face às despesas, os governantes portugueses concederam / pediram empréstimos no
estrangeiro, fazendo aumentar o endividamento de Portugal.

1.3. Assinala com um V (verdadeiro) ou com F (falso) cada uma das afirmações que se seguem.
Sobre a União Ibérica e o domínio espanhol na segunda metade do século XVI, pode afirmar-se
que:
a) a Espanha tornou-se um país rico, graças às quantidades de açúcar da América.
b) Filipe II tornou a Espanha na maior potência marítima da segunda metade do século.
c) a morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir originou uma crise dinástica.
d) os mais fortes candidatos ao trono eram D. António, prior do Crato, e D. Catarina.
e) nas Cortes de Tomar, Filipe II torna-se rei de Portugal como D. Filipe I.

330 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.4. Apresenta duas das promessas feitas por Filipe II para se tornar rei de Portugal, presentes no doc. 2.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3 O 1 de Dezembro de 1640.

Bateram finalmente as nove horas. De súbito, abrem-se as portas dos coches quase a um tempo
e saltam por elas os fidalgos. Sobem em tropel as escadas do paço. D. Miguel de Almeida, apa-
recendo às varandas do palácio, sobranceiro ao Terreiro do Paço, bradou, com a voz sufocada de
emoção:
– Liberdade! Liberdade! O duque de Bragança é o nosso legítimo rei!
Da praça, onde a multidão se agitava, em ondas, respondeu-lhe um trovão de vozes, cujas aclama-
ções soaram por longo tempo.
Rebelo da Silva, História de Portugal nos Séculos XVII e XVIII, 1869 (adaptado).

2.1. Identifica o acontecimento ocorrido em Portugal no dia 1 de dezembro de 1640 (doc. 3).

2.2. Assinala com um X a opção que justifica o forte descontentamento dos Portugueses com D. Filipe III.
(A) O desrespeito pelas promessas feitas por D. Filipe I e o choque pela derrota da Armada
Invencível.
(B) A obrigação de lutarem ao serviço de Espanha e a nomeação de espanhóis para cargos
políticos em Portugal.
(C) O combate aos privilégios dos nobres e a diminuição dos impostos e melhoria de vida
do povo.

3. Lê com atenção o doc. 4.


Doc. 4ഩLondres, a cidade mais rica do século XVIII.

Ouvi dizer a muitos viajantes que Londres é certamente a maior e mais povoada cidade da Euro-
pa. Conta mais de um milhão de almas. As ruas são grandes, largas e direitas. A parte cercada de
muralhas chama-se City. É lá que se faz o grande comércio. Na parte abaixo da ponte, o rio Tamisa
está coberto de todo o género de navios mercantes. São eles que trazem para Londres riquezas
imensas de todas as partes do mundo.
César de Saussure, Cartas e Viagens, século XVIII (adaptado).

3.1. Apresenta duas ideias do doc. 4 que mostram o desenvolvimento de Londres no século XVIII. Trans-
creve um excerto para justificares cada uma dessas ideias.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 331


3.2. Assinala com um X a opção que comprova o domínio económico de Inglaterra no século XVII.
(A) Formação de uma aliança com as Províncias Unidas para controlo do comércio mundial.
(B) União com o império espanhol, que lhe permite acesso às riquezas do continente
americano.
(C) Afirmação como potência colonial com conquistas na América do Norte, em África
e na Ásia.

3.3. Associa cada um dos conceitos ligados ao sistema mundial de comércio (coluna A) à sua definição
correta (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Tráfico de mercadorias desenvolvido pelos Portugueses no século


XVII em torno do açúcar do Brasil e da aquisição de mão de obra
escrava e que ligava a Europa, a África e América.

• 2. Sistema económico baseado no investimento de capital para


(A) Capitalismo comercial •
obtenção de lucros e na acumulação de riquezas através do
(B) Companhia de comércio • comércio.
(C) Bolsa de valores • • 3. Associação de comerciantes que se organizavam para realizarem
operações comerciais e que detinham o monopólio sobre
(D) Comércio triangular •
determinadas regiões ou produtos.

• 4. Instituição onde se compravam e vendiam ações e títulos de


empresas que obtinham assim capital para a realização de
investimentos lucrativos.

GRUPO II

1. Lê com atenção o doc. 1.


Doc. 1 O absolutismo e a sociedade do Antigo Regime, segundo Richelieu.

Este grande reino [França] não pode florescer se Vossa Majestade não fizer respeitar os corpos que
o compõem na respetiva ordem: a Igreja mantendo o primeiro lugar; a nobreza, o segundo; e os
oficiais que caminham à cabeça do povo, o terceiro. Que cada um seja obrigado a estar no lugar
que pelo seu nascimento deve ter.
A escolha de Deus é o princípio do governo dos Estados e, sem esse fundamento, não há rei que
possa reinar bem, nem Estado que possa ser feliz.
Armand du Plessis, cardeal-duque de Richelieu, Testamento Político, 1688 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que indica a característica do absolutismo expresso na frase: A escolha
de Deus é o princípio do governo dos Estados (doc. 1).
(A) A concentração de todos os poderes do Estado na pessoa do rei.
(B) A afirmação da teoria da origem divina do poder régio.
(C) A imposição da autoridade do rei a todos os grupos sociais.

332 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.2. Completa o texto com as palavras e expressões corretas retiradas do quadro:

o Palácio-Convento
França luxuosos absolutos D. João V Versalhes
de Mafra

Para afirmarem a sua grandeza e o seu poder, os reis (1)


mandavam fazer grandes obras e ostentavam a sua riqueza, vivendo em ambientes
(2) . O maior exemplo deste luxo foi a corte de Luís XIV, em
(3) . Este rei vivia no Palácio de (4) ,
rodeado por nobres e membros do clero que tudo faziam para lhe agradar e obterem os seus
favores. Em Portugal, o absolutismo impôs-se no reinado de (5) ,
o qual ostentava uma imagem de luxo e de riqueza, com grandes cerimónias públicas e
construção de obras monumentais, como, por exemplo, (6) .

1.3. Refere duas características da sociedade do Antigo Regime, descrita no doc. 1.

2. Lê/observa com atenção os docs. 2 a 4.


Doc. 2ഩBalança comercial Doc. 3ഩMedidas do conde da Ericeira.
portuguesa na segunda metade
do século XVII. A primeira fábrica que se deve cuidar é a dos panos, procu-
rando estabelecê-la naquela parte do Reino onde as houve
e há hoje, solicitando pessoas que entrem neste negócio, fa-
ÕES
RTAÇ zendo com elas contratos favoráveis e concedendo-lhes pri-
EXPO
ÕES vilégios procurando-se de fora artífices que fabriquem estes
RTAÇ
IMPO géneros.
Parecer do Conselho da Fazenda, 1675 (adaptado).

Doc. 4ഩRemessas de ouro vindas do Brasil (1700-1800).


kg (milhares)
10 837
10 047

11
9712

10
8780
8016

9
7500
7500

7388
7000

8
6500

6659
6500

6179

7
5518

6
4884
4410

5
3360
3511

3249

4
3
1470

2
1
0
1711-1715

1771-1775
1700-1705
1706-1710

1716-1720
1721-1725

1731-1735

1776-1780
1781-1785
1726-1730

1736-1740
1741-1745

1751-1755

1766-1770

1786-1790
1791-1795
1796-1800
1746-1750

1756-1760
1761-1765

Quinquénios

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 333


2.1. Assinala com um X a opção que ordena cronologicamente os acontecimentos relacionados com a
aplicação em Portugal da doutrina económica mercantilista.
a) Chegada a Portugal da maior quantidade de ouro das minas do Brasil num quinquénio.
b) Teorização e aplicação das doutrinas mercantilistas por Colbert, ministro de Luís XIV.
c) Publicação das leis pragmáticas contra o uso de artigos de luxo vindos do estrangeiro.
d) Assinatura do Tratado de Methuen que regula o comércio entre Portugal e a Inglaterra.
(A) b) – c) – d) – a).
(B) c) – b) – a) – d).
(C) b) – a) – c) – d).

2.2. Completa o texto com as palavras do quadro.

balança Brasil manufaturas mercantilistas Inglaterra

ouro Methuen importações negativa açúcar

No final do século XVIII, a forte concorrência internacional e a quebra no preço do


(1) provocaram uma crise comercial e financeira no país, que passou
a ter uma balança comercial (2) (doc. 1). Para equilibrar a balança
comercial, o conde da Ericeira tomou medidas (3) , como a
criação de (4) têxteis.

A descoberta de (5) e diamantes no (6) ea


sua remessa para Portugal não pararam de aumentar desde o início do século XVIII (doc. 3),
o que desincentivou o investimento nas manufaturas e a preocupação em reduzir as
(7) . Com a assinatura do Tratado de (8) ,
os tecidos ingleses passam a entrar livremente em Portugal e a (9)
reduziu as taxas alfandegárias sobre os vinhos nacionais. Com isto, acabou o protecionismo
aos tecidos nacionais, abandonou-se o mercantilismo e a (10)
comercial voltou a ser negativa.

334 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 3B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (B). 6


1.2. Palavras/expressões riscadas: a) triangular; b) grande;
3x2=6
c) concederam.
1.3. F; V; V; F; V. 5×1=5
1.4. - Portugal e Espanha continuariam cada um com a sua língua, leis,
Apresenta duas Apresenta uma
costumes e moeda própria. promessas promessa
- Portugal e as suas colónias seriam sempre governados por
Portugueses. 8 4
- Os Portugueses poderiam fazer comércio nos territórios espanhóis.
2.1. Restauração da autonomia plena de Portugal OU revolta pelo fim da
8
Grupo I

União Ibérica.
2.2. Opção (B). 6
3.1. - Londres era uma das maiores cidades europeias: «Conta mais de Apresenta duas ideias com excertos
um milhão de almas»; corretos
- Possuía um grande desenvolvimento económico: «É lá que se faz o 8
Apresenta uma ideia com excerto
grande comércio»; correto OU duas ideias sem excertos
- Dominava o tráfico mundial de mercadorias: «trazem para Londres 4
riquezas imensas de todas as partes do mundo». Apresenta uma ideia sem excerto
correto
2
3.2. Opção (C). 6
3.3. (A) – 2; (B) – 3; (C) – 4; (D) – 1. 4 associações 2 ou 3 associações
6 3
1.1. Opção (B). 6
1.2. (1) absolutos; (2) luxuosos; (3) França; (4) Versalhes; (5) D. João V;
6×1=6
(6) o Palácio-Convento de Mafra.
1.3. - A sociedade dividia-se em estados ou ordens sociais: clero, nobreza
e povo.
Apresenta dois Apresenta um
Grupo II

- A nobreza e o clero eram as ordens com mais privilégios e sobre o aspetos aspetos
povo recaíam todas as obrigações. 8 4
- A hierarquia social, os direitos e privilégios de cada um dependiam
do nascimento.
2.1. Opção (A). 6
2.2. (1) açúcar; (2) negativa; (3) mercantilistas; (4) manufaturas; (5) ouro;
(6) Brasil; (7) importações; (8) Methuen; (9) Inglaterra; (10) balança. 10 x 1,5 = 15

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 335


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 4B Professor(a):

336 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
F – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia

• Caracterizar a arte e a mentalidade A cultura em Portugal ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 47 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica de
barrocas; no contexto europeu • Escolha múltipla 1.3. – 6 É atribuída cotação total às respostas que tinta indelével,
• Concluir que os avanços verificados na e a governação do • V/F G-II. 1.1. – 6 apresentem, de forma inequívoca, a única opção preta ou azul
ciência e na técnica se relacionaram com Marquês de Pombal 1.2. – 6 correta.
• Associação e
o desenvolvimento do método científico; - O Barroco: 2.1. – 6
correspondência
arquitetura, 2.2. – 5 V/F / ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
• Enquadrar as novas propostas sociais e • Completamento
escultura e pintura G-III. 1.1. – 6 A classificação é atribuída de acordo com o nível de
políticas na filosofia das Luzes;
• Ordenação 1.2. – 6 desempenho.
• Destacar a afirmação do poder absoluto - A revolução científica
no urbanismo pombalino; e os progressos ORDENAÇÃO
• Compreender a ação dos estrangeirados técnicos nos séculos É atribuída cotação total às respostas que
e do Marquês de Pombal no contexto do XVII e XVIII apresentem, de forma inequívoca, a única ordenação
pensamento iluminista; correta. MATERIAL NÃO
- As novas propostas PERMITIDO
• Identificar/aplicar os conceitos: Barroco;
iluministas 100 ITENS DE CONSTRUÇÃO Corretor
Revolução científica; Racionalismo; ITENS DE CONSTRUÇÃO G-I. 1.2. – 8 38
No âmbito das competências específicas da disciplina
Iluminismo; Estrangeirado; Separação • Resposta curta / 1.3. – 8
- A ascensão política de História, constituem critérios gerais:
de poderes; Soberania popular; Direitos / restrita / transcrição 1.4. – 8
do Marquês de • a relevância da resposta relativamente à questão
Humanos. G-II. 2.3. – 6
Pombal e o seu formulada;
G-III. 2.1. – 8
projeto urbanístico • a forma como as fontes são exploradas,
inovador valorizando-se a interpretação e não a mera
paráfrase;
- As reformas
• a mobilização de informação relativamente ao
pombalinas: o
• Resposta extensa G-III. 2.2. – 15 15 assunto em análise e o domínio do vocabulário
Estado, a sociedade,
específico da disciplina;
a economia e o
ensino • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
claramente identificadas são classificadas com zero
pontos.
Teste de Avaliação
04 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

A cultura em Portugal no contexto europeu


GRUPO I

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩA arte barroca.

O Barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito, pelos contrastes e pela audaciosa
mistura de todas as artes. Foi dramático, exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior fora
serena e comedida. O barroco apelava para o instinto, para os sentidos, para a fantasia: isto é, ten-
dia para o fascínio. Não foi por acaso que nasceu como instrumento da Igreja Católica, que naquela
época se empenhava em recuperar os hereges ou, pelo menos, em consolidar a fé dos crentes,
impressionando-os com a sua própria majestade.
Flávio Conti, Como Reconhecer a Arte Barroca, Lisboa, Edições 70, 2005 (adaptado).

Doc. 2ഩConjunto documental de obras de arquitetura, escultura e pintura barrocas.

Fig. A Francesco Borromini, Fig. B Bernini, Êxtase de Fig. C Caravaggio, A Prisão de Cristo, 1602.
Igreja de São Carlos nas Santa Teresa d’Ávila, Roma,
Quatro Fontes, Roma, 1647-1652.
1665-1667.

1.1 Assinala com um X a opção que define o conceito de arte barroca (doc. 1).
(A) Estilo decorativo em edifícios góticos desenvolvido em Portugal no reinado
de D. Manuel I.
(B) Estilo artístico exuberante do início do século XVII, associado à Igreja Católica
e ao absolutismo.
(C) Estilo de arte dos séculos XV-XVI e que foi influenciado pela simplicidade da arte
greco-romana.

1.2. Completa a frase: O Barroco foi um «instrumento da Igreja Católica» (doc. 1), porque

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 337


1.3. Associa cada uma das obras de arte barrocas (coluna A) às suas características (coluna B). Para
cada elemento da coluna A devem corresponder dois elementos da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Composição com sentido de movimento e


com dramatismo.
(A) Igreja de São Carlos • • 2. Ambientes obscuros e grande intensidade
nas Quatro Fontes psicológica.
• 3. Decoração interior e exterior rica e
(B) Êxtase de Santa Teresa • opulenta.
d’Ávila • 4. Acentuados contrastes de luz e de sombra.
• 5. Fachadas com formas ondulantes e linhas
(C) A Prisão de Cristo • curvas e contracurvas.
• 6. Organização da composição em linhas
diagonais, criando desequilíbrio.

GRUPO II

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩO processo de Galileu Galilei. Doc. 2ഩWilliam Harvey, Estudo da
Circulação Sanguínea, 1628.
Sendo convocado, Galileu Galilei apresentou-se pessoalmen-
te em Roma, diante do mui reverendo Padre Comissário geral
do Santo Ofício. Galileu Galilei [foi questionado] se sustenta
ou sustentou, e desde quanto tempo, que o Sol é o centro
do mundo, e que a Terra não é o centro do mundo e se move
inclusive com movimento diurno. Depois disso lhe reiteraram
que dissesse a verdade, caso contrário seria submetido a tor-
tura.
Sérgio M. Pagani e António Luciani, Os Documentos do Processo de
Galileu Galilei, Vozes, 1994 (adaptado).

1.1. Assinala com um X a opção que mostra o contributo de Galileu para a revolução científica do século
XVIII (doc. 1).
(A) Comprovou a teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico.
(B) Defendeu a dúvida metódica.
(C) Financiou grandes viagens oceânicas de muitos cientistas.

1.2. Assinala com um X a opção que ordena cronologicamente as etapas do método científico conce-
bido por Francis Bacon.
a) Conclusão, que pode levar à definição de uma lei geral.
b) Realização de experiências para verificar a validade da hipótese.
c) Observação de um fenómeno.
d) Formulação de uma hipótese explicativa.
(A) b) – c) – a) – d).
(B) c) – d) – b) – a).
(C) c) – b) – d) – a).

338 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.3. Risca as palavras erradas na seguinte afirmação:
A Igreja Católica apoiava / opunha-se a muitas das novas ideias científicas. Para perseguir e repri-
mir muitos cientistas pelas ideias que defendiam utilizou a Inquisição / missionação.

1.4. Identifica duas áreas do saber em que a aplicação do método experimental mais contribuiu para o
desenvolvimento do conhecimento, no século XVIII. Uma das áreas deve estar relacionada com o
doc. 2.

2. Lê com atenção o doc. 3.


Doc. 3ഩO novo Homem do Iluminismo, segundo Condorcet.

Chegará o momento em que o Sol apenas iluminará sobre a Terra homens livres, não reconhe-
cendo outro mestre além da Razão. Com conhecimentos e métodos de ensino pode-se instruir
todo um povo de tudo o que cada homem tem necessidade de saber para conhecer os seus direi-
tos e ser senhor de si próprio.
Condorcet, Esboço do Quadro Histórico dos Progressos do Espírito Humano, 1793 (adaptado).

2.1. Assinala com um X a opção que identifica os quatro valores do Iluminismo presentes no doc. 1.
(A) Estratificação e hierarquia social, nascimento e defesa das ordens privilegiadas.
(B) Obediência, tradição, intolerância e defesa dos direitos sagrados do monarca.
(C) Liberdade, poder da razão, educação e defesa dos direitos naturais do Homem.

2.2. Assinala com um V (verdadeiro) ou com F (falso) cada uma das afirmações que se seguem.
Sobre as novas ideias iluministas do século XVIII, pode afirmar-se que:
a) foi um movimento artístico e literário que revolucionou as artes na Europa.
b) politicamente, os filósofos iluministas opunham-se ao absolutismo monárquico.
c) Voltaire foi o defensor da igualdade e da soberania popular.
d) Jean-Jacques Rousseau defendeu a liberdade e a tolerância religiosa.
e) a sua difusão fez-se através da Enciclopédia, dos jornais e dos salões e cafés.

2.3. Corrige as afirmações consideradas falsas.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 339


GRUPO III

1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩGoverno do Marquês de Pombal.

O Marquês de Pombal aniquilou toda e qualquer oposição. Tanto a Igreja como a nobreza sofreram
um golpe de que nunca se conseguiram recompor. Ao mesmo tempo, foi dado à burguesia o poder de
que necessitava para tomar conta da administração e do domínio económico do país. Nivelou todas
as classes, leis e instituições ante o despotismo único do rei.
A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. 1, Edições Ágora, 1973 (adaptado).

Doc. 2ഩReal Colégio dos Nobres.

1.1. Completa o texto com as expressões do quadro:

estrangeirados manufaturas Real Mesa Censória

despotismo esclarecido iluministas Jesuítas

Sebastião José de Carvalho e Melo, com amplos poderes, combateu famílias da alta nobreza
e expulsou os (1) , que não queriam abdicar do poder e do prestí-
gio que detinham. Reforçou o Estado, submetendo a Inquisição ao poder da Coroa e criando
um órgão designado por (2) , encarregue da censura literária. In-
fluenciado pelos (3) , que, constatavam o atraso de Portugal em
relação a outros países da Europa, promoveu a criação de (4)
e o desenvolvimento da vinicultura, do comércio e das pescas. Combinando as ideias
(5) e progressistas da época com a defesa do absolutismo, Pombal
desenvolveu uma forma de poder conhecida por (6) .

1.2. Assinala com um X a opção que refere dois objetivos do Marquês de Pombal para reformar o ensino
em Portugal (doc. 2).
(A) Preparar a nobreza para a administração do país e criar o ensino experimental
na Universidade.
(B) Reforçar o controlo dos Jesuítas na educação e resistir à difusão dos novos métodos
científicos.
(C) Tornar a educação obrigatória e difundir nas escolas os princípios religiosos
do protestantismo.

340 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.
Doc. 3ഩProjeto de reconstrução de Lisboa, de Eugénio dos Santos Doc. 4ഩEstátua equestre
e Carlos Mardel, 1758. de D. José, Lisboa.

2.1. Identifica o acontecimento que fortaleceu o poder do Marquês de Pombal e que levou à necessi-
dade de proceder à reconstrução de Lisboa (doc. 1).

2.2. Escreve um texto, de forma estruturada, sobre o urbanismo pombalino, desenvolvendo dois aspe-
tos de cada um dos tópicos seguintes:
– motivos da destruição da baixa de Lisboa;
– aspetos inovadores do projeto de reconstrução urbanístico (doc. 3);
– o urbanismo pombalino enquanto afirmação do poder absoluto (docs. 3 e 4).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 341


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 4B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (B). 6


1.2. A riqueza decorativa e exuberância da arte barroca chamavam a Completa a
Completa a frase
atenção e apelavam à piedade dos fiéis católicos OU procuravam frase de forma
corretamente
superficial
converter os protestantes ao catolicismo. 8
Grupo I

4
1.3. (A) – 3 e 5; (B) – 1 e 6; (C) – 2 e 4. 6 associações
6
4 ou 5 associações
4
2 ou 3 associações
2
1.1. Opção (A). 6
1.2. Opção (B). 6
1.3. Palavras riscadas: apoiava e missionação. 2x4=8
1.4. A medicina: «Estudo da circulação sanguínea» (doc. 2) e a Identifica uma
matemática (OU outro exemplo). Identifica duas área com ligação
áreas com ligação ao doc. 2 OU duas
ao doc. 2 sem ligação ao
Grupo II

8 doc. 2
4
2.1. Opção (C). 6
2.2. F; V; F; F; V. 5×1=5
2.3. - Movimento filosófico que teve por base a crença na razão, no 3×2=6
saber, no progresso, na liberdade, na igualdade, na tolerância e na
soberania popular;
- Voltaire foi o defensor da liberdade e da tolerância religiosa;
- Jean-Jacques Rousseau defendeu a igualdade e a soberania popular.
1.1. (1) Jesuítas; (2) Real Mesa Censória; (3) estrangeirados; 6×1=6
(4) manufaturas; (5) iluministas; (6) despotismo esclarecido.
1.2. Opção (A). 6
2.1. Foi o terramoto de 1755. 8
2.2. 1.o A baixa de Lisboa ficou totalmente destruída no dia 1 de Apresenta informação correta para
novembro de 1755 devido a um sismo de grande magnitude, a os 3 tópicos; integra os 2 documentos
e usa terminologia adequada
que se seguiu um maremoto com ondas gigantes e uma série de
15
incêndios que terão custado a vida a mais de dez mil pessoas.
Grupo III

Apresenta informação correta para


2.o A reconstrução obedeceu a uma lógica racional e geométrica
2 tópicos; integra 1 ou 2 documentos
(OU iluminista) com ruas largas e retilíneas e blocos de prédios e usa terminologia globalmente
idênticos, que formavam uma quadrícula (doc. 3) (OU possuía adequada
passeios e redes de esgotos e os edifícios tinham uma estrutura 8
interna de madeira, em forma de gaiola, que lhes conferia maior Apresenta informação completa
resistência sísmica); para um tópico OU incompleta para
3.o O traçado urbanístico incluiu a Praça do Comércio, com a estátua 2 tópicos; integra com falhas os
equestre de D. José ao centro para exaltar a grandiosidade e documentos e usa terminologia pouco
o poder do rei (doc. 4) (OU o aspeto uniforme dos prédios em adequada.
torno da praça mostrava a autoridade do rei sobre todos os 4
grupos sociais, de igual forma – doc.3).

Total 100

342 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 5B Professor(a):

OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
G – Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia
• Sublinhar a ligação existente entre as novas tendências A Revolução Agrícola ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 47 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica
demográficas, a transformação da estrutura da propriedade e o arranque da • Escolha múltipla 1.2. – 6 É atribuída cotação total às respostas que de tinta
agrícola e as inovações técnicas; Revolução Industrial 1.3. – 6 apresentem, de forma inequívoca, a única indelével,
• Associação e
• Analisar as condições que favoreceram o arranque da Revolução - A Revolução Agrícola 1.4. – 5 opção correta. preta ou azul
correspondência
Industrial e as alterações verificadas no regime de produção; e as novas tendências G-II. 1.1. – 6
• Completamento 2.1. – 6
• Identificar/aplicar os conceitos: Revolução Agrícola; Enclosure; demográficas ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
Explosão demográfica; Êxodo rural; Revolução Industrial; - O arranque industrial • Ordenação 2.3. – 6
A classificação é atribuída de acordo com o
Maquinofatura; e as alterações G-III. 1.3. – 6
nível de desempenho.
• Compreender as razões que justificaram o primeiro processo de verificadas no regime
independência por parte de um território colonial europeu (EUA); de produção ORDENAÇÃO
• Destacar no processo revolucionário francês a abolição dos É atribuída cotação total às respostas que
direitos e privilégios feudais e o estabelecimento do conceito de O triunfo das apresentem, de forma inequívoca, a única
cidadania moderno, estabelecendo-se, teoricamente, o princípio revoluções liberais ordenação correta. MATERIAL
da igualdade perante a lei; - A Revolução ITENS DE G-I. 1.5. – 8 38 NÃO
• Compreender a importância das conquistas da Revolução Americana CONSTRUÇÃO G-II. 1.2. – 8 ITENS DE CONSTRUÇÃO PERMITIDO
Francesa para o liberalismo, estabelecendo ligações com o caso - A Revolução Francesa 100 2.2. – 8 Corretor
• Resposta curta / No âmbito das competências específicas da
português; - As invasões G-III. 1.1. – 6
/ restrita / disciplina de História, constituem critérios
• Interpretar a Revolução Liberal portuguesa, identificando causas e francesas e o 1.2. – 8 gerais:
transcrição
as diversas propostas políticas expressas na Constituição de 1822, descontentamento • a relevância da resposta relativamente à
na Carta Constitucional de 1826 e na resistência absolutista; dos Portugueses questão formulada;
• Contextualizar a independência do Brasil no processo - A Revolução Liberal
• a forma como as fontes são exploradas,
revolucionário liberal português; portuguesa e a
valorizando-se a interpretação e não a
• Reconhecer que o fim do Antigo Regime e o estabelecimento de ação das Cortes
mera paráfrase;
uma nova ordem liberal e burguesa em Portugal resultou numa Constituintes
- A independência • Resposta G-III. 1.4. – 15 15 • a mobilização de informação
guerra civil;
do Brasil, a guerra extensa relativamente ao assunto em análise e
• Identificar/aplicar os conceitos: Liberalismo; Constituição;
civil e o triunfo o domínio do vocabulário específico da
Cidadania; Carta Constitucional; Sufrágio censitário / sufrágio
do liberalismo em disciplina;
universal; Monarquia constitucional / Estado federal / República.
Portugal • as respostas ilegíveis ou que não
possam ser claramente identificadas são

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 343


classificadas com zero pontos.
Teste de Avaliação
05 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial


e o triunfo das revoluções liberais
GRUPO I
1. Lê/observa com atenção os docs. 1 e 2.
Doc. 1 A Revolução Agrícola e a Doc. 2 A cidade de Manchester em 1835.
Revolução Industrial em Inglaterra.
Manchester é uma grande cidade industrial de
tecidos, fio, algodão. Circunstâncias favoráveis: a
N
10 léguas do maior porto de Inglaterra; ao lado,
as grandes minas de carvão, três canais e um ca-
minho de ferro. No alto das colinas, elevam-se 30
ou 40 fábricas. Os seus seis andares elevam-se no
Indústria de algodão ar, a sua imensa muralha anuncia, ao longe, a cen-
Indústria de lã Edimburgo tralização da indústria. À sua volta, foram semea-
Regiões carboníferas Berwick
Glasgow Newcastle das miseráveis habitações de pobres. Entre elas
Regiões industriais em
pleno desenvolvimento Bradford estendem-se os terrenos incultos que já não têm
Indústria metalúrgica Leeds
os encantos da natureza campestre.
Principais portos Manchester Hull Neste labirinto, os riachos arrastam lentamente
Canais construídos em Liverpool
finais do século XVIII
Sheffield as águas fétidas que os trabalhos das indústrias
Nottingham
Movimentos de população Norwich tingiram de cores negras. Um fumo espesso e
Birmingham Harwich negro cobre a cidade. O sol parece um disco sem
Densidade das enclosures
Forte raios. O barulho das fornalhas, os silvos do vapor
Média e o bater constante das máquinas tornam-se en-
Cardiff Londres
Fraca Bristol
Dover surdecedores.
Southampton
E, no meio de tudo isto, agitam-se sem cessar mi-
Plymouth
lhares de criaturas descalças e pálidas.
A. de Tocqueville, Viagem na Grã-Bretanha, 1835 (adaptado).

Todas a afirmações que se seguem constituíram transformações provocadas pela Revolução Agrícola, em
Inglaterra:
(1) Introdução de máquinas, como as semeadoras e as ceifeiras.
(2) Vedação de propriedades – enclosures – e o fim do uso das terras comunais.
(3) Introdução de novas culturas, como a batata, e da rotação quadrienal de culturas.
(4) Melhoria dos solos através da drenagem de pântanos e da adição de argila e cal.

1.1. Das quatro frases numeradas, apenas duas referem fatores que motivaram o êxodo rural das popu-
lações visível no doc. 1. Identifica essas duas frases, assinalando com X a opção correta.

(A) 2 e 4

(B) 2 e 3

(C) 1 e 3

(D) 1 e 2

344 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


1.2. Completa o texto com as palavras corretas retiradas do quadro em baixo.

declínio da hábitos instrumentos explosão


moderado fome
produção higiénicos agrícolas demográfica

aumento da práticas crise


transportes acelerado guerra
produção religiosas demográfica

Vários fatores levaram ao crescimento demográfico dos séculos XVIII e XIX. A expansão da
Revolução Agrícola levou a um (1) que permitiu alimentar mais
população. A melhoria dos (2) estimulou o desenvolvimento do
comércio dos produtos alimentares, abastecendo zonas carenciadas e diminuindo os períodos
de (3) . A melhor alimentação, aliada a (4) mais sau-
dáveis e aos progressos na medicina, fez com que a mortalidade caísse drasticamente.
Com o crescimento (5) da taxa de natalidade, a população aumen-
tou, numa autêntica revolução que culminará com a (6) da segunda
metade do século XX.

1.3. A partir da informação do doc. 2, risca as palavras e expressões erradas das seguintes afirmações
sobre as condições do desenvolvimento industrial de Manchester no início do século XIX.
a) Possuía abundância de matérias-primas, como a lã / o algodão, proveniente das colónias.
b) Os recursos minerais para a indústria eram abundantes, como o carvão / ferro.
c) Devido ao êxodo rural para as cidades / os campos, possuía muita mão de obra disponível.
d) As novas tecnologias permitiam o uso de máquinas manuais / a vapor.
e) A circulação / produção de bens era facilitada pelo uso dos canais / das estradas.

1.4. A Revolução Industrial transformou a produção com a passagem da manufatura à maquinofatura.


Distribui as ideias que se seguem nos retângulos com o conceito correspondente.
(A) Produção mecanizada com tecnologias mais sofisticadas.
1. manufatura:
(B) Trabalho desempenhado por operários em grandes unidades fabris.
(C) Capacidade de produção reduzida, demorada e com altos custos.
(D) Produção manual, por artesãos, em pequenas oficinas ou em casa. 2. maquinofatura:
(E) Bens industriais produzidos de forma rápida para um maior
consumo.

1.5. Indica duas consequências ambientais da industrialização presentes no doc. 2 devido ao recurso a
combustíveis fósseis. Deves fundamentar essas consequências com excertos do doc. 2.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 345


GRUPO II

1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩBoston Tea Party, 1773. Doc. 2ഩDeclaração de Independência dos EUA, 1776.

Os governos são estabelecidos pelos homens para


garantir esses direitos e o seu justo poder é-lhes
concedido pelos governados. Todas as vezes que
um governo se torne contrário a esses objetivos,
o povo tem o direito de o mudar. Por consequên-
cia, nós, os representantes dos Estados Unidos da
América, reunidos em Congresso Geral, declara-
mos que estas colónias unidas são, e têm o direito
de ser, Estados livres e independentes, isentos de
qualquer obediência à Coroa britânica.
Declaração do Congresso de Filadélfia,
4 de julho de 1776 (adaptado).

1.1. A imposição, pela Inglaterra, de um imposto sobre o chá, que originou o Boston Tea Party, tinha por
objetivo:
(A) financiar as despesas que resultaram da Guerra dos Sete Anos com a França.
(B) aumentar os lucros da Coroa britânica na sua competição com a Holanda.
(C) estimular o consumo e dinamizar os negócios dos comerciantes ingleses.

1.2. Sobre a formação dos Estados Unidos da América, indica:


a) um motivo da declaração de independência.
b) uma característica do seu sistema político.

2. Observa/lê com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3ഩJuramento da Sala do Jogo da Pela. Doc. 4ഩO balanço da Revolução Francesa, segundo
Robert Palmar.

Como todos os acontecimentos, a Revolução


Francesa teve os seus traços únicos. Foi muito
mais revolucionária do que todas as revolu-
ções que houve noutros países. A propriedade
da terra perdeu as suas características feudais
e a nobreza os seus privilégios. Ao absolutis-
mo monárquico opôs-se a soberania do povo.
O súbdito deu lugar ao cidadão.
The Age of Revolution: the Challenge,
Princeton University Press, 1959.

2.1. Assinala com um X a opção que explica a transformação dos Estados Gerais em Assembleia
Nacional.
(A) Luís XVI dissolve o parlamento e manda avançar o exército para reprimir a contestação.
(B) Os representantes das ordens sociais não chegaram a acordo quanto à forma de votação.
(C) Os populares tomaram a Bastilha, um dos símbolos odiados do poder absoluto.

346 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


2.2. Refere duas medidas tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte que contribuíram para o fim
do Antigo Regime.

2.3. Associa cada indivíduo (coluna A) ao papel que teve na Revolução Francesa (coluna B). Para cada
elemento da coluna A devem corresponder dois elementos da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Liderou um golpe de Estado em 9 de novembro de 1799 e derrubou


o governo da república burguesa – o Diretório –, concentrando em si
cada vez mais poderes.

• 2. Para solucionar a crise, tentou alargar o pagamento de impostos aos


privilegiados mas estes não aceitaram, tendo então convocado os
(A) Luís XVI • Estados Gerais, em 1789.
• 3. Aclamado imperador dos Franceses em 1804, envolveu a França no
projeto de conquista da Europa e acabou derrotado pela coligação
(B) Robespierre • internacional, em Waterloo.
• 4. De acordo com a Constituição de 1791, tornou-se rei de uma
monarquia constitucional e dividiu o poder com uma assembleia
eleita por voto censitário.
(C) Napoleão Bonaparte • • 5. Após 1792, liderou o governo revolucionário dos Sans-culottes
durante a Convenção que proclamou a República e impôs o voto
universal limitado aos homens.
• 6. O seu governo ficou ligado a um período do Terror e milhares
de pessoas foram acusadas de atividades contra a Revolução
e condenadas à morte na guilhotina.

GRUPO III
1. Lê com atenção os docs. 1 a 3.
Doc. 1ഩDescontentamento nas vésperas da Doc. 2ഩCronologia da independência
Revolução Liberal. do Brasil.

Lastimavam-se todos da continuação da au- 1821 – Regresso do rei D. João VI a Por-


sência de Sua Majestade e da real família, o tugal.
que não podia deixar de reduzir este reino ao 1821 – As Cortes restabelecem o exclusivo
estado de colónia, por causa dos efeitos do colonial com o Brasil.
Tratado de 1810 com a Inglaterra e da livre 1822 – janeiro – Recusa de D. Pedro em
entrada das nações estrangeiras nos portos acatar a ordem para regressar –
do Brasil. “Dia do Fico”.
Entretanto, saíram para o Brasil as nossas 1822, setembro – “Grito do Ipiranga” e in-
tropas e o nosso dinheiro, incomportável dependência do Brasil.
para os recursos da Nação, e que estava 1822, dezembro – Coroação de D. Pedro
governada por um chefe estrangeiro com como imperador do Brasil.
autoridade ilimitada. 1831 – Abdicação de D. Pedro I para reor-
Francisco Morato, Memórias (adaptado). ganizar as forças liberais.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 347


Doc. 3ഩLiberais contra 1.1. Identifica a exigência de Napoleão que, ao não ser cumprida,
absolutistas. levou às invasões francesas.

A filha de Pedro
Rainha há-de-ser,
Por ela juremos 1.2. Refere duas razões do descontentamento dos Portugueses
Vencer ou morrer. e que conduziram à Revolução de 1820. Uma dessas razões
deve ser fundamentada com excerto do doc. 2.
D. Pedro Quarto
Que vem cá fazer?
D. Miguel Primeiro
É que há de vencer.
António T. Pires, Cancioneiro
Popular Político, 1891 (adaptado).

1.3. Assinala com um X a opção que ordena cronologicamente os acontecimentos relacionados com a
implantação do liberalismo em Portugal.
a) Embarque da família real portuguesa para o Brasil.
b) Guerra civil entre absolutistas e liberais.
c) Outorga da Carta Constitucional por D. Pedro IV.
d) Revolução Liberal portuguesa.

(A) a) – c) – d) – b) (B) d) – a) – b) – c) (C) a) – d) – c) – b)

1.4. Completa o texto que se segue com as palavras do quadro.

Pedro Constitucional constitucional rei nação

independência Cortes Brasil revoluções liberais

Miguel absoluta liberal absolutismo colónia

As Cortes Constituintes exigiram o regresso do (1) (doc. 1), que se encon-


trava no Brasil, aprovaram uma Constituição que pôs fim à monarquia (2)
e deu início à monarquia (3) , estabeleceram a divisão de poderes entre as
(4) e o rei, estabeleceram a igualdade dos cidadãos perante a lei e a soberania
da (5) .
A decisão das Cortes de fazer regressar o (6) à sua condição de
(7) (doc. 2), bem como a prosperidade económica e cultural do territó-
rio e a influência das (8) Americana e Francesa aumentaram o desejo de
(9) , proclamada pelo príncipe D. (10) , em setembro
de 1822, com o «grito do Ipiranga» (doc. 2).
D. (11) não cumpre o acordo feito com o irmão D. Pedro e junta-se ao
clero e à nobreza que estava descontente com a perda dos seus privilégios em consequência da
revolução (12) . D. Miguel é proclamado rei em 1828, rasgando a Carta
(13) e restabelecendo o (14) ______________. A divisão do país entre libe-
rais e absolutistas (doc. 3) conduzirá a uma guerra civil sangrenta que terminou com a vitória dos
(15) .

348 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 5B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (D). 6


1.2. (1) aumento da produção; (2) transportes; (3) fome; (4) hábitos
6×1=6
higiénicos; (5) acelerado; (6) explosão demográfica.
1.3. Palavras e expressões riscadas: a) a lã; b) o ferro; c) os campos; d)
6×1=6
Grupo I

manuais; e) produção; das estradas.


1.4. Manufatura: C e D; Maquinofatura: A, B e E. 5×1=5
1.5. - A poluição do ar;
Apresenta duas Apresenta uma
- A poluição das águas; consequências consequência
- A poluição sonora; 8 4
- A destruição dos ecosistemas naturais.
1.1. Opção (A). 6
1.2. a) O descontentamento por parte dos colonos pelo aumento dos
impostos sobre o chá, decretado pela Inglaterra OU o desejo
do direito à liberdade, à igualdade e à felicidade negados pelo Indica um
Indica os dois aspeto de forma
domínio colonial inglês;
aspetos de forma completa OU
b) Criaram uma Constituição como lei fundamental, baseada nos completa dois de forma
princípios do Iluminismo OU estabeleceram uma república em 8 incompleta
que o poder executivo pertence a um presidente eleito OU 4
criaram um Estado federal em que cada um dos estados goza de
autonomia em relação ao governo central.
Grupo II

2.1. Opção (B). 6


2.2. - Extinção da dízima e abolição das corveias e dos direitos
senhoriais; Apresenta uma
Apresenta duas medida de forma
- Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
medidas de forma completa OU
que defendia a igualdade de todos os cidadãos perante a lei; completa duas de forma
- Aprovação da Constituição, em 1791, que viria a instituir uma 8 incompleta
monarquia constitucional, baseada na separação de poderes (OU 4
no respeito pela vontade do povo).
2.3. (A) – 2. e 4.; (B) – 5. e 6.; (C) – 1. e 3. 6 associações
6
4 ou 5 associações
4
2 ou 3 associações
2
1.1. Bloqueio Continental. 6
1.2. - As invasões provocaram um elevado número de mortos (OU a
ruina económica do país);
- Ausência prolongada do rei no Brasil: «Lastimavam-se todos da Apresenta uma
ausência de Sua Majestade»; Apresenta duas razão excerto
- Governo autoritário do país nas mãos do marechal inglês razões com um correto OU duas
Beresford: «estava governada por um chefe estrangeiro com excerto correto razões sem
Grupo III

autoridade ilimitada»; 8 excerto


- Burguesia mercantil descontente com a abertura do comércio do 4
Brasil aos ingleses devido aos «efeitos do Tratado de 1810 com a
Inglaterra».
1.3. Opção (C). 6
1.4. (1) rei; (2) absoluta; (3) constitucional; (4) Cortes; (5) nação;
(6) Brasil; (7) colónia; (8) revoluções; (9) independência; (10) Pedro;
(11) Miguel; (12) liberal; (13) Constitucional; (14) absolutismo; 15 x 1 = 15
(15) liberais.

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 349


HISTÓRIA 8.O ANO
Ano: 8.oപTurma:
ESCOLA
ANO LETIVO DE 2022/2023
Tempo de realização: 50 minutos Matriz do teste de avaliação 6B Professor(a):

350 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


OBJETO DE AVALIAÇÃO:
CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA DO TESTE
H – O mundo industrializado no século XIX
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO MATERIAL
Subtemas Cotação Cotação
Aprendizagens essenciais Tipologia dos itens
(conteúdos) (pontos) Por item Por tipologia
• Identificar as principais potências industrializadas no Transformações ITENS DE SELEÇÃO G-I. 1.1. – 6 53 ESCOLHA MÚLTIPLA Esferográfica
século XIX, ressaltando a importância da revolução dos económicas, sociais e • Escolha múltipla 1.3. – 6 É atribuída cotação total às respostas que de tinta
transportes para a mundialização da economia; culturais 1.4. – 6 apresentem, de forma inequívoca, a única opção indelével,
• Associação e
• Selecionar as alterações que se operaram a - As potências industriais, 1.5. – 6 correta. preta ou azul
correspondência
nível económico, social e demográfico devido a revolução dos 1.7. – 6
ao desenvolvimento dos meios de produção; • Completamento G-II. 1.1. – 6 ASSOCIAÇÃO / COMPLETAMENTO
transportes e a
• Relacionar as condições de vida e trabalho do operariado mundialização da • Ordenação G-III. 1.1.– 6 A classificação é atribuída de acordo com o nível
com o aparecimento dos Movimentos Reivindicativos economia 1.3.– 5 de desempenho.
e da ideologia socialista; - As alterações 1.4.– 6
• Relacionar o aparecimento das novas correntes culturais económicas e financeiras ORDENAÇÃO
e artísticas com as transformações da Revolução - Novos inventos e É atribuída cotação total às respostas que
Industrial e a confiança no conhecimento científico; progressos científicos apresentem, de forma inequívoca, a única
• Identificar/aplicar os conceitos: Capitalismo industrial - Transformações sociais e ordenação correta.
e financeiro; Liberalismo económico; Mercado nacional; demográficas MATERIAL
Classes médias; Proletariado; Marxismo; Socialismo; - A situação do operariado G-I. 1.2. – 8 32 ITENS DE CONSTRUÇÃO NÃO
100 ITENS DE
Comunismo; Sindicalismo; Romantismo; Realismo; - As novas correntes 1.6. – 8 PERMITIDO
CONSTRUÇÃO No âmbito das competências específicas da
Impressionismo; artísticas e literárias G-II. 1.2. – 8 Corretor
• Resposta curta disciplina de História, constituem critérios
• Analisar a política económica regeneradora, G-III. 1.2. – 8 gerais:
/ restrita /
nomeadamente o investimento efetuado nas O caso português • a relevância da resposta relativamente à
transcrição
infraestruturas de transporte, que moldaram o - O liberalismo em questão formulada;
desenvolvimento da agricultura e a industrialização; Portugal: as dificuldades • a forma como as fontes são exploradas,
• Relacionar a emigração com as dificuldades sentidas políticas e económicas e valorizando-se a interpretação e não a mera
pelos pequenos produtores rurais na segunda metade a Regeneração paráfrase;
do século XIX; - Portugal na segunda
• a mobilização de informação relativamente
• Integrar a emigração portuguesa da segunda metade metade do século XIX:
ao assunto em análise e o domínio do
do século XIX no contexto das migrações europeias a persistência dos
• Resposta extensa vocabulário específico da disciplina;
do período; problemas económicos G-II. 2.1. – 15 15
• Justificar o aparecimento e desenvolvimento do e financeiros e as • as respostas ilegíveis ou que não possam ser
operariado português; alterações sociais claramente identificadas são classificadas com
zero pontos.
• Identificar/aplicar o conceito: Regeneração.
Teste de Avaliação
06 B Nome:
Assinatura do Prof.:
N.0:
Assinatura do EE.:
Turma: Class.:

Transformações económicas, sociais e culturais.


O caso português
GRUPO I

1. Lê com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩCronologia de transformações Doc. 2ഩBurgueses e operários na Inglaterra,
ocorridas no século XIX. em 1845.

1825 – Inauguração da primeira linha Nunca vi uma classe tão profundamente imoral,
férrea em Inglaterra. tão incuravelmente corrupta e interiormente
1840 – Início da industrialização em minada pelo egoísmo como a burguesia inglesa.
França. Para ela, só o dinheiro conta no mundo, vive ex-
clusivamente para ganhar dinheiro. A única feli-
1848 – Publicação do Manifesto do Par- cidade que conhece é a de fazer fortuna rapida-
tido Comunista, de Karl Marx e mente e o único sofrimento o de perder dinheiro.
Friedrich Engels.
Fui um dia a Manchester com um desses burgue-
1869 – Inauguração do canal de Suez. ses e discuti com ele a construção deplorável e in-
1875 – Londres ultrapassa os quatro mi- salubre dos bairros operários O burguês não quer
lhões de habitantes. saber para nada se os seus operários morrem ou
1876 – Invenção do telefone (Bell). não de fome, desde que ganhe dinheiro. Todas
1879 – Invenção da lâmpada (Edison). as condições de vida são avaliadas em função do
lucro, e tudo aquilo que não dê dinheiro é idio-
1884 – Reconhecimento dos sindicatos
ta, irrealizável. O dinheiro dá o valor do Homem.
(França).
Quem quer que tenha dinheiro é respeitável, per-
1885 – Descoberta da vacina contra a tence «à melhor categoria de pessoas», é influen-
raiva (Pasteur). te, e o que realiza é considerado no seu meio.
1900 – Produção industrial dos EUA ul-
Friedrich Engels, A Situação da Classe Trabalhadora
trapassa a da Grã-Bretanha. em Inglaterra, 1845 (adaptado).

Todas a afirmações que se seguem constituíram transformações económicas e sociais da Revolução


Industrial, no século XIX (doc. 1).
(1) O comboio acelerou a vida do Homem e facilitou a formação de muitos mercados nacionais.
(2) O aumento demográfico no século XIX foi tão acentuado, que deixou de existir trabalho para
todos.
(3) Os avanços na saúde e nos hábitos de higiene provocaram uma forte diminuição da morta-
lidade.
(4) A procura de melhores condições de vida levou ao aumento da emigração para o «novo Mundo».

1.1. Das quatro afirmações, duas contribuíram para mostrar a importância da ciência no progresso da
Humanidade. Identifica essas duas frases, assinalando com X a opção correta.
(A) 2 e 3 (B) 2 e 4 (C) 1 e 3 (D) 1 e 4

1.2. Refere três países do mundo que iniciaram a respetiva industrialização no século XIX (doc. 1).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 351


1.3. Completa o esquema com as condições do arranque industrial das novas potências.
(3) Produção de (5) Setor económico:
(1) Carvão
____________________ exploração mineira
MATÉRIAS-
-PRIMAS
(6) Setor económico:
(2) ___________ (4) Produção de aço ____________________

1.4. Assinala com um X a opção com o acontecimento que incrementou a mundialização da economia.
(A) 1825 – Inauguração da linha férrea em Inglaterra.
(B) 1840 – Início da industrialização em França.
(C) 1869 – Inauguração do canal de Suez.

1.5. Completa o texto sobre o funcionamento da economia no mundo industrializado com as palavras
corretas retiradas do quadro seguinte.

companhias industrial e
anónimas mercantilismo com bancário
comerciais financeiro

liberalismo agrícola e
bolsas de valores públicas sem estatal
económico comercial

Ao longo do século XIX, a Revolução Industrial levou à criação de muitas empresas na forma
de sociedades (1) . Estas eram formadas com o capital de nume-
rosos investidores que compravam e vendiam ações nas (2) .
Ao mesmo tempo, os empresários recorriam ao crédito (3) ,
mediante o pagamento de juros. Assim, surgem os bancos de investimento e os bancos de
depósito. A este sistema em que as empresas e os setores financeiros se juntam para contro-
larem a economia, dá-se o nome de capitalismo (4) .
As regras de funcionamento da economia seguiam os princípios do (5)
, que incluía a liberdade de produção, consumo e circulação de produtos
(6) a intervenção do Estado, a livre concorrência, a regulação dos preços
pela lei da oferta e da procura e o comércio livre entre países.

1.6. Associa cada uma das expressões sobre a sociedade oitocentista (coluna A) à definição do seu con-
ceito (coluna B). Para cada elemento da coluna A deve corresponder um elemento da coluna B.

Coluna A Coluna B

• 1. Movimento de operários organizados em sindicatos que procuram


conquistar melhores condições de vida.

(A) Alta burguesia • • 2. Sistema político e económico que se opõe ao capitalismo e que procura
alcançar a igualdade social.
(B) Classes médias •
• 3. Grupo composto por banqueiros e grandes industriais preocupados em
(C) Sindicalismo • «ganhar dinheiro» e que detinham fortunas gigantescas.

• 4. Sistema político e económico que defende uma sociedade em que os


(D) Marxismo • meios de produção devem pertencer ao Estado.
(E) Socialismo • • 5. Grupo com grande influência, composto por pequenos e médios
comerciantes e industriais, profissionais liberais, funcionários públicos
(F) Comunismo • e de outros serviços.

• 6. Ideias de Karl Marx e Friedrich Engels, que defendem a luta de classes


e a conquista do poder por parte do proletariado.

352 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


GRUPO II

1. Observa com atenção os docs. 1 e 2.


Doc. 1ഩHubert Doc. 2ഩClaude Monet, Impressão Sol
von Herkomer, Nascente, 1872.
Em Greve, c. 1891. 1.1. Assinala com um X a opção que
indica o objetivo da pintura do
realismo, a que pertence o doc. 1.
(A) Exaltar os sentimentos
e as fortes emoções
dos pintores.
(B) Denunciar as injustiças
sociais causadas pelo
capitalismo.
(C) Reproduzir a Natureza
não transformada pela
industrialização.

1.2. Indica uma razão que faz do quadro do doc. 2 uma pintura impressionista.

2. Observa com atenção os docs. 3 e 4.


Doc. 3ഩPalácio da Pena, Sintra, 1838-1868/85. Doc. 4ഩPonte ferroviária de D. Maria Pia,
Porto-Vila Nova de Gaia, 1877.

2.1. Escreve um texto, de forma estruturada, sobre a arquitetura no século XIX, desenvolvendo os aspe-
tos seguintes:
– características do romantismo presente no Palácio da Pena (doc. 3);
– características inovadoras da arquitetura do ferro (doc. 4);

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 354


353
GRUPO III
1. Observa/lê com atenção os docs. 1 e 2.
Doc. 1 Caminhos de ferro e principais indústrias Doc. 2 Evolução da dívida
em Portugal, na segunda metade do século XIX. pública portuguesa (1851-1891).
Valença Milhares de
contos de réis
N 600
Braga Mirandela
Guimarães 500
Porto
Régua 400
Aveiro Viseu
Guarda 300
Figueira Covilhã 200
da Foz Coimbra
100
Marinha
Grande 0
Abrantes
Caminhos de ferro 1851 1861 1871 1881 1891
Entroncamento Anos
1856-1869 Portalegre
Alhandra
1870-1883 Elvas
1884-1897 Lisboa
Zonas industriais Seixal Setúbal
Évora
Têxteis
Química/metalúrgica Beja
Cutelaria
Conservas de peixe
Cimento Portimão
Vidros Lagos Vila Real de
Moagem 0 100 km Faro Santo António

1.1. Assinala com um X a opção que retrata a situação de Portugal após o final da guerra civil (1832-1834).
(A) Baixa produtividade e ausência de uma rede de transportes.
(B) Elevada prosperidade e crescimento da pequena burguesia.
(C) Fomento da agricultura e crescimento do comércio com o Brasil.

1.2. Refere uma prioridade dos governos da Regeneração para modernizar Portugal.
a) no setor dos transportes:
b) na economia:

1.3. Risca as expressões erradas das seguintes afirmações sobre a industrialização de Portugal.
No século XIX, o esforço de modernização do país foi muito barato / dispendioso. Para obter as
verbas necessárias, Portugal pediu / concedeu empréstimos a outros países, aumentando / redu-
zindo a dívida externa / interna e a independência / dependência económica face ao estrangeiro.

1.4. Assinala com um X a opção que apresenta a ordem cronológica correta dos seguintes acontecimen-
tos relacionados com a evolução do liberalismo em Portugal, na segunda metade do século XIX.
a) Inauguração do caminho de ferro em Portugal.
b) Crise financeira devido ao aumento da dívida pública.
c) Governo do marechal-duque de Saldanha e início da Regeneração.
d) Revolta popular da Maria da Fonte, no Minho.

(A) a) – c) – d) – b).
(B) d) – c) – a) – b).
(C) d) – a) – c) – b).

354 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


PROPOSTAS DE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO 6B

Questão Resposta Cotação

1.1. Opção (C). 6


1.2. França (doc. 1), Estados Unidos da América (doc. 1) e Alemanha e Refere dois ou
Refere três países
(OU outro exemplo). um países
8 4
1.3. (2) Ferro; (3) energia do vapor; (6) Metalurgia. 3x2=6
1.4. Opção (C). 6
Grupo I

1.5. (1) anónimas; (2) bolsas de valores; (3) bancário; (4) industrial
6×1=6
e financeiro; (5) liberalismo económico; (6) sem.
1.6. (A) – 3; (B) – 5; (C) – 1; (D) – 6; (E) – 2; (F) – 4. 6 associações
6
4 ou 5 associações
4
2 ou 3 associações
2
1.1. Opção (B). 6
1.2. - É uma pintura influenciada pelos efeitos óticos descobertos pela
pesquisa fotográfica;
- Desvaloriza-se o desenho e a forma das figuras nos quadros;
Apresenta uma
- Procura-se captar o momento em que a luz incidia sobre característica correta
os objetos, conferindo à obra vibração e movimento; 8
- Usam-se cores puras justapostas na tela com pequenas pinceladas;
- Os temas retratados são o quotidiano social e as paisagens
pintadas no exterior.
2.1. 1.o - Localização do palácio no meio da paisagem natural (OU Apresenta informação correta para os 2
na Natureza não transformada pela industrialização OU no aspetos; integra os 2 documentos e usa
terminologia adequada
Grupo II

isolamento que o romântico procura, longe das cidades)


(doc. 3); 15
- A decoração é pitoresca e exalta as emoções; Apresenta informação correta para
- Possui influência de estilos artísticos históricos, como 1 aspeto OU incompleta para os
dois; integra 1 ou 2 documentos. Usa
o românico, o gótico, o manuelino e o mourisco (doc. 3);
terminologia adequada
2.o - A arquitetura do ferro nasceu ligada ao desenvolvimento
9
industrial do século XIX;
- A principal inovação era a utilização do ferro, do aço (doc.
4) e do vidro (OU a rapidez e o baixo custo da sua construção); Apresenta informação incompleta
- Foi um estilo de arquitetura funcional e utilitário; para 1 aspeto OU identifica elementos
- Possibilitou a construção de grandes espaços com uma enorme dos tópicos. Integra com falhas os
leveza e luz natural (OU em que a entrada de luz era facilitada documentos e usa terminologia pouco
adequada
pela utilização do vidro em coberturas e paredes);
4
- Esteve ligada à criação de estações ferroviárias e fluviais, pontes
(doc. 4).
1.1. Opção (A). 6
1.2. a) no setor dos transportes, uma das prioridades da Regeneração
foi a introdução e expansão do caminho de ferro (doc. 1) para
transporte de pessoas e mercadorias (OU para desenvolver a
economia).
2x4=8
Grupo IIII

b) na economia, a prioridade foi o arranque industrial, a partir de


1870, nos setores têxteis (algodão e lã), metalurgia, conservas de
peixe, na moagem, nos adubos químicos, no vidro e no cimento,
entre outras (doc. 1).
1.3. Expressões riscadas: dispendioso; concedeu; reduzindo; interna;
independência. 5x1=5

1.4. Opção (B). 6

Total 100

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 355


História Grelhas de registo
8.º ano

Grelhas de registo
Grelhas de registo
Registo dos alunos da turma................................................................................................................359
Registo de comportamento dos alunos da turma ...............................................................................360
Registo de trabalhos individuais ..........................................................................................................361
Registo de faltas de material................................................................................................................362
Registo de organização dos materiais..................................................................................................363
Registo de leitura .............................................................................................................................. ...364
Registo de participação ........................................................................................................................365
Avaliação de trabalhos de grupo .........................................................................................................366
Correção dos testes de avaliação .........................................................................................................368

* Outras grelhas de registos serão disponibilizadas na Aula Digital, em formato editável e na íntegra, aos pro-
fessores adotantes do projeto.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 357


H.8 Sala:

História 8.o Ano Turma:

REGISTO DOS ALUNOS DA TURMA

Professor(a)

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 359


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

Data da ocorrência
REGISTO DE COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA
Nome
N.o

360 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma
REGISTO DE TRABALHOS INDIVIDUAIS

Dia/Mês
Tarefa
Data
Nome
N.o

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 361


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

Data das faltas de material


REGISTO DE FALTAS DE MATERIAL
Nome
N.o

362 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma
REGISTO DE ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Dia/Mês
Material
Data
Nome
N.o

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 363


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

Dia/Mês
Data
Nome
REGISTO DE LEITURA
N.o

364 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

Dia/Mês
Data
REGISTO DE PARTICIPAÇÃO
Nome
N.o

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 365


H.8 Escola:

História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

AVALIAÇÃO DE TRABALHOS DE GRUPO

Trabalho
Tratamento de informação / Compreensão
Utilização de fontes histórica
Organiza o
trabalho de
Compara, avalia
TEMA/ Trata e
acordo com
e produz
GRUPO N.o NOME Seleciona um índice
SUBTEMAS Utiliza combina argumentos
informação ordenado de
diferentes de forma e pontos
relevante para que fazem
fontes de adequada a de vista
os assuntos parte a
informação informação revelando
tratados introdução,
recolhida espírito
o desenvol-
crítico
vimento e a
conclusão
P O N T U A Ç Ã O

366 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Apresentação Gestão do processo

Comunicação Comunicação

Classificação
Utiliza Redige uma total
Participa de Utiliza as
imagens com narrativa Pondera e
Exploração forma ferramentas
critério, escrita com Domínio dos aceita ideias
Clareza e rigor dos materiais organizada na Revela e suportes à
relacionadas uma conteúdos do de outros
científico utilizados na realização e iniciativa realização e
com os argumentação trabalho elementos do
apresentação apresentação apresentação
conteúdos e lógica, clara e grupo
do trabalho do trabalho
legendadas fundamentada

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 367


H.8 Escola:

Teste N.o
CORREÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO História 8.o Ano Ano Letivo de 202 / 202 8.o ano Turma

Questão

Cotação
Nome
N.o

368 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


História Interdisciplinaridade
8.º ano

Interdisciplinaridade
Interdisciplinaridade
Serão disponibilizados, na Aula Digital, três propostas de planificação de projetos
interdisciplinares.

Os temas dos projetos são:

Produção e consumo de energia: o retorno à sustentabilidade


Agricultura, saúde e bem-estar
Direitos Humanos ontem, hoje e amanhã

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 369


História Ensino Digit@l
8.º ano

Ensino Digit@l
Guia do utilizador • Professor

Índice
I. Aula Digital – o que é e como aceder?
III. Explorar os manuais digitais e os manuais
interativos
a. Manuais Digitais
b Manuais Interativos EM DESTAQUE
b.
III. Exxplorar os recursos exclusivos do Prof
ofessor
a. Dossiê
D do Professor
b. Baanco de Recursos
IV Explorrar os recursos do Aluno
IV.
V. Criar e editar
e aulas e testes intera
rativos
VI. Comunica
ar e orientar o estudo dos
d alunos
a. Comunic car
b. Enviar e acompanhar
ac a real
alização
de trabalhoos e testes interrativos
c. Partilhar recu
cursos

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 371


I. Aula Digital – o que é e como aceder?
A Aula Digital, disponível em auladigital.leya.com, é a plataforma de ensino e apren-
dizagem da LeYa Educação.
Aqui o Professor poderá aceder aos projetos escolares e a todos os recursos e
ferramentas digitais a eles associados.

Para explorar os recursos disponíveis na plataforma, basta: Tutorial: Registo e


acesso do Professor
1. Aceder a auladigital.leya.com;
2. Clicar em Entrar;
3. Preencher os campos de Utilizador e Palavra-Passe;
4. Clicar em Entrar.

1 2

3
4

372 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


A Aula Digital está organizada nas seguintes áreas:
As minhas salas
Área de comunicação
Biblioteca com os alunos através
Manuais e recursos digitais da criação de salas, que
a eles associados, permitem atribuição
incluindo materiais de trabalhos e testes
exclusivos do Professor. interativos (com relatório
detalhado de resultados).

Banco de Recursos Os meus testes


Pesquisa de recursos Ferramenta de construção
por tipologia, de testes interativos.
ano de escolaridade, Permite o acesso a
disciplina e/ou temas questões de testes já
curriculares. existentes e a criação de
questões personalizadas.
As questões podem incluir
imagens, áudios e fórmulas
matemáticas. Estes testes
Smart podem ser partilhados
Vídeos e sínteses, para rever o com os alunos através da
essencial da matéria, e quizzes área “As minhas salas” ou
com explicações imediatas, para exportados para Word®.
esclarecer dúvidas à medida
que elas surgem. O registo do
progresso apoia o aluno no seu As minhas aulas
estudo autónomo. Ferramenta de elaboração de sequências de
recursos disponíveis na área Biblioteca e/ou no
Banco de Recursos. Inclui ainda a possibilidade
de carregamento de recursos próprios. Estas
sequências podem ser projetadas na sala de aula
e/ou partilhadas com os alunos através da área
“As minhas salas”.
II. Explorar os manuais digitais e os manuais interativos
a. Manuais Digitais

Na Biblioteca, estão disponíveis todos os manuais em formato digital,


assim como os recursos digitais a eles associados.

Para explorar
uma publicação
em conjunto com
os seus recursos
digitais, basta
clicar sobre a
capa.

374 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


A projeção do manual digital facilita a exploração dos conteúdos em sala de aula.
Várias ferramentas apoiam o Professor nesta tarefa:

O zoom, o ajuste Desenho livre


à largura/altura, Nota de texto
Índice do manual a vista em página Marcador de página
Índice de recursos única/dupla e o full
Todos os desenhos,
digitais screen permitem
notas e marcações
Índice de notas e ajustar a visualização
ficam automaticamente
páginas marcadas e explorar texto,
guardados e acessíveis
imagens ou esquemas
a partir de qualquer
com todo o detalhe.
dispositivo. Pesquisa

A barra e as setas É possível destacar com diferentes


de navegação cores um excerto de texto selecionado.
permitem encontrar
rapidamente uma
página específica.

Na banda lateral surge a indicação dos recursos


digitais disponíveis. Animações, vídeos,
atividades interativas ou fichas do Caderno
de Atividades, por exemplo, são algumas das
tipologias de recursos a que o Professor pode
recorrer, sem sair da página que está a projetar.
b. Manuais Interativos EM DESTAQUE

Na Biblioteca, está também disponível o Manual interativo. Esta nova versão


do manual permite uma exploração mais integrada, dinâmica e motivadora dos
conteúdos e respetivos recursos digitais.
Com o Manual interativo, poderá:

1. acompanhar a leitura dos textos com locução e destaques em simultâneo;

1
2. realizar as atividades propostas e aceder à sua correção de forma imediata;

3. apresentar, alínea a alínea, as soluções de uma atividade ou de todas as atividades


propostas numa página;

2
5

4. explorar os recursos digitais, em contexto, a partir das páginas do manual;

5. aceder a fichas do Caderno de Atividades ou a outros recursos


complementares exclusivos do Professor sem sair da página do manual.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 377


III. Explorar os recursos exclusivos do Professor
a. Dossiê do Professor

Na área Dossiê/Editáveis de cada projeto, é possível descarregar materiais


exclusivos do Professor, totalmente editáveis, tais como planificações, grelhas
de avaliação, fichas, testes ou materiais para alunos com dificuldades ou áudios.

Na pasta
Novidades serão
disponibilizados
novos materiais
ao longo do ano..

OFFLINE
Todas as publicações e recursos digitais disponíveis na Biblioteca estão
também acessíveis offline através da app Aula Digital,
em computador, tablett ou smartphone.
Versão
para download
b. Banco de Recursos

No Banco de Recursos o Professor encontra recursos digitais das suas


disciplinas, que pode usar de forma complementar ou independente do
manual escolar.
Tutorial: Explorar o
Banco de Recursos

Estes recurs
os podem se
pesquisados r
pelos temas
curriculares
ou por palav
chave. ra

Os filtros laterais ajudam a


refinar a pesquisa por tipologia
(vídeo, ficha, teste, …), ciclo, ano
ou disciplina.

Todos os recursos da área Banco de Recursos e Biblioteca


podem ser partilhados com os alunos através da área
As minhas salas ou de qualquer outra plataforma de
comunicação.
©ASA, H.8, Dossiê do Professor 379
IV. Explorar os recursos do Aluno
Na área Smart, disponibilizam-se aos alunos sequências de aprendizagem
que permitem rever o essencial de cada conteúdo, testar conhecimentos
e esclarecer dúvidas. Esta área está também disponível para o Professor,
que assim poderá fazer recomendações de estudo.

Vídeos, áudios e sínteses, organizados por temas curriculares, que


ajudam a compreender a matéria.

Quizzes com explicações imediatas, que permitem esclarecer as


dúvidas. A correção automática e o registo do progresso permitem
autorregular a aprendizagem do aluno e melhorar os resultados.

Os conteúdos Smart podem também ser explorados a partir


da app Aula Digital, disponível para computador, tablett ou
smartphone, com ou sem Internet.
V. Criar e editar aulas e testes interativos
Nas áreas Os meus testes e As minhas aulas, o Professor pode
personalizar os testes e as aulas, acedendo a propostas disponíveis
na área Biblioteca, ou criar estes recursos de raiz.

Para criar um novo teste interativo com correção automática basta: Tutorial: Criar um
teste interativo
1. Entrar na área Os meus testes;
2. Clicar em Novo teste;
3. Preencher o título, as instruções e a duração do teste;
4. Adicionar questões ao teste, clicando em:
•Questão do banco – para adicionar questões disponíveis
na área Biblioteca;
• Nova questão – para criar questões que podem incluir imagens,
áudios e fórmulas matemáticas.
5. Clicar em Gravar.

Depois de adicionar
todas as questões
ao teste é possível
definir diferentes
pesos para cada
uma das questões.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 381


T t i l Criar uma
Tutorial: um
Para criar uma nova aula interativa, ou seja, uma nova sequência aula interativa
pedagógica de recursos digitais, basta:
1. Entrar na área As minhas aulas;
2. Clicar em Nova aula;
3. Preencher o título, o sumário, a duração e carregar um plano
(facultativo);
4. Adicionar recursos à aula, clicando em:
• Recursos – para adicionar recursos da Biblioteca ou do Banco de Recursos;
• Páginas – para adicionar páginas de qualquer livro disponível na Biblioteca;
• Testes – para adicionar um teste interativo da Biblioteca, do Banco
de Recursos ou da área Os meus testes;
• Ficheiro – para adicionar os seus próprios recursos;
• Texto – para adicionar texto;
• Link – para adicionar links para páginas da Internet ou vídeos do YouTube.
5. Clicar em Gravar.

5
3

4
As aulas e os
testes interativos
criados pelo Professor
também podem ser
partilhados com os
alunos através da
área As minhas
salas. Os testes interativos podem
ser exportados em formato
Word®.
As aulas e os
testes interativos
existentes na
Biblioteca podem
ser copiados para
as áreas de edição
– As minhas aulas
e Os meus testes –
para serem editados
e adaptados à
realidade das suas
turmas.

382 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


Tutorial: Criar uma
VI. Comunicar e orientar o estudo sala e associar alunos

Na área As minhas salas o Professor pode comunicar


com os alunos e orientar o seu estudo, tirando partido
dos recursos que encontra na Aula Digital.

Para criar uma sala e associar alunos basta: 5


1. Entrar na área As minhas salas e
clicar em Nova sala;
2. Preencher o nome da sala;
3. Clicar em Criar Sala;
4. Clicar em Associar alunos;
5. Disponibilizar o código da sala
aos alunos (alternativamente, é
possível associar alunos introduzindo
os seus e-mails)

a. Comunicar

Na Entrada de uma sala, o Professor pode publicar informações importantes, lançar


questões/tópicos de debate ou partilhar recursos, criando um postt no mural.

Os alunos podem
responder e colocar
as suas questões num
ambiente moderado
pelo Professor.
Tutorial:
T t i l Enviar
E i um
b. Enviar e acompanhar a realização de trabalhos teste
e testes interativos

A partir de uma sala o Professor pode enviar trabalhos e testes


interativos, que os alunos podem realizar de acordo com as suas
orientações.

Para enviar um teste basta:


1. No menu Testes, clicar em Novo Teste;
2. Definir as datas e as horas de início e de fim da realização do teste;
3. Clicar em Adicionar teste e selecionar o teste interativo que pretende enviar;
4. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o teste.

3
2

Depois de concluído o teste, o Professor acede a um relatório automático individual


para cada aluno.
Tutorial:
T t i l Enviar
E i um
Para enviar um trabalho basta: trabalho
1. No menu Trabalhos, clicar em Novo Trabalho;
2. Preencher o Título e o Enunciado do trabalho;
3. Definir a data e a hora de início e de fim da realização do trabalho;
4. Indicar se o trabalho terá avaliação;
5. Selecionar os recursos de apoio à realização do trabalho;
6. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o trabalho.

4
5
3

6
Ao longo da
realização de um
trabalho, o Professor
pode esclarecer
individualmente
as dúvidas
de cada aluno.

c. Partilhar recursos através de qualquer plataforma

Todos os recursos disponíveis na Biblioteca e no Banco de Recursos, incluindo os


recursos exclusivos do Professor, podem ser partilhados com os alunos.

Clicando no botão de partilha, disponível no cartão de identificação ou no interior do


recurso, é possível partilhá-lo através:

da área As minhas
salas.

do Google Classroom.

do Teams, do
Moodle ou de outras
plataformas de
comunicação, copiando
e colando o link.
386 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor
GUIÃO DE RECURSOS MULTIMÉDIA

RECURSOS MULTIMÉDIA DISPONÍVEIS EM CADA TEMA


E. EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI

Recursos multimédia do tema E


Tipo de recurso Quantidade disponível

Apresentações PowerPoint® 4
Animações 16
Vídeos 5
Mapas interativos* 6
Infográficos 4
Galerias de imagens 2
Áudios 5
Visitas virtuais (guiões de exploração e links) 13
Documentos 8
Atividades 9
Sínteses 6
Jogos 31
Kahoot® 2
Quizzes 9
Testes interativos 8

* Todos os mapas interativos do manual H.8 estão reunidos na Mapoteca, para uma mais fácil consulta e apresentação.

F. PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XVII E XVIII

Recursos multimédia do tema F


Tipo de recurso Quantidade disponível

Apresentações PowerPoint® 4
Animações 14
Vídeos 2
Mapas interativos* 3
Infográficos 3
Áudios 4
Visitas virtuais (guiões de exploração e links) 8
Documentos 3
Atividades 11
Sínteses 5
Jogos 42
Kahoot® 2
Quizzes 8
Testes interativos 7

* Todos os mapas interativos do manual H.8 estão reunidos na Mapoteca, para uma mais fácil consulta e apresentação.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 387


G. CRESCIMENTO E RUTURAS NO MUNDO OCIDENTAL NOS SÉCULOS XVIII E XIX

Recursos multimédia do tema G


Tipo de recurso Quantidade disponível

Apresentações PowerPoint® 2
Animações 8
Vídeos 3
Mapas interativos* 2
Infográficos 3
Visitas virtuais (guiões de exploração e links) 1
Documentos 4
Atividades 8
Sínteses 3
Jogos 27
Kahoot® 1
Quizzes 4
Testes interativos 4

* Todos os mapas interativos do manual H.8 estão reunidos na Mapoteca, para uma mais fácil consulta e apresentação.

H. O MUNDO INDUSTRIALIZADO NO SÉCULO XIX

Recursos multimédia do tema H


Tipo de recurso Quantidade disponível

Apresentações PowerPoint® 2
Animações 7
Vídeos 2
Mapas interativos* 1
Infográficos 6
Áudios 1
Visitas virtuais (guiões de exploração e links) 4
Documentos 4
Atividades 6
Sínteses 3
Jogos 27
Kahoot® 1
Quizzes 4
Testes interativos 4

* Todos os mapas interativos do manual H.8 estão reunidos na Mapoteca, para uma mais fácil consulta e apresentação.

ANEXOS

Recursos multimédia dos Anexos


Tipo de recurso Quantidade disponível

Animações 12

388 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


LISTA DOS RECURSOS MULTIMÉDIA DISPONÍVEIS POR SUBTEMA
E. EXPANSÃO E MUDANÇA NOS SÉCULOS XV E XVI

E1. A abertura ao mundo


Recursos Aula Digital

• Infográfico Expansão e mudança nos séculos XV e XVI


Linha do tempo que apresenta alguns dos acontecimentos mais importantes abordados
no tema E.
• Mapa As grandes viagens oceânicas do século XV
Mapa interativo que apresenta o mundo conhecido pelos Europeus no início do século XV e os
trajetos das grandes viagens/explorações marítimas desse século, como a descoberta do caminho
marítimo para a Índia.
• Mapa A Peste Negra
Mapa interativo que permite conhecer a origem, propagação e principais consequências da Peste
Negra.
• Mapa Fomes, guerras e revoltas nos séculos XIV e XV
Mapa interativo que permite conhecer algumas das fomes, guerras e revoltas ocorridas nos
séculos XIV e XV.
• Animação As condições e motivações da expansão portuguesa
Animação que explica as condições que favoreceram o arranque da expansão portuguesa, bem
como as motivações do rei e dos grupos sociais na expansão.
• Animação A expansão portuguesa: de Ceuta ao cabo da Boa Esperança
Animação que apresenta as principais fases e acontecimentos da expansão portuguesa, desde
a conquista de Ceuta, em 1415, até à passagem do cabo da Boa Esperança, em 1488.
• Áudio “Cabo Sim Cabo Não” (Rui Veloso)
Excerto da música “Cabo Sim Cabo Não”, de Rui Veloso.
• Áudio “Canção de Marinhar” (Rui Veloso)
Excerto da música “Canção de Marinhar”, de Rui Veloso.
Apresentação • Link Visita virtual: Museu de Marinha
de conteúdos
• Animação A rivalidade entre Portugal e Castela
Animação que explica a rivalidade entre Portugal e Castela no século XV provocada por conflitos
sobre as terras encontradas por navegadores dos dois reinos, com particular destaque para
a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
• Vídeo Filme “1492 – A Conquista do Paraíso” (excerto)
Excerto do filme “1492 – A Conquista do Paraíso” (1992) que retrata a viagem do navegador
Cristóvão Colombo ao continente americano.
• Documento Sabias que… os índios da América receberam essa designação por engano?
• Mapa Principais viagens de exploração no reinado de D. João II e tratados de Alcáçovas
e de Tordesilhas
Mapa interativo que apresenta as principais viagens de exploração no reinado de D. João II
e as divisões do mundo estabelecidas pelos tratados de Alcáçovas (1479) e de Tordesilhas (1494).
• Apresentação A expansão portuguesa
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a expansão portuguesa
no século XV.
[Exclusivo para o professor]
• Animação O império português no século XVI (arquipélagos atlânticos, costa africana e Oriente)
Animação que apresenta as formas de povoamento, organização administrativa e exploração
económica do império português nos arquipélagos atlânticos, na costa africana e no Oriente,
durante o século XVI.
• Vídeo Visita à nau quinhentista de Vila do Conde
Vídeo que apresenta uma visita à nau quinhentista de Vila do Conde, caracterizando esse tipo
de embarcações do ponto de vista técnico, da tripulação e da sua importância na exploração
comercial do império português no século XVI.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 389


• Infográfico Descobrir uma nau quinhentista
Infográfico (modelo cortina) que permite desvendar o interior de uma nau quinhentista
e conhecê-lo em detalhe através de vários pontos de informação.
• Animação O império português no século XVI (Brasil)
Animação que explica as formas de colonização e a exploração económica portuguesa do Brasil
no século XVI.
• Animação A conquista e a ocupação espanholas da América Central e do Sul
Animação que descreve os impérios asteca, inca e maia e explica a sua rápida submissão por
parte dos espanhóis. O recurso aborda ainda as motivações e as consequências da colonização
espanhola.
• Documento Visita virtual a Tenochtitlan 360o (guião de exploração)
Guião de exploração de visitas virtuais (interativa 360o) a Tenochtitlan, capital do império asteca.
• Link Visita virtual: Machu Picchu
Link de uma visita virtual a Machu Picchu, a misteriosa cidade inca das nuvens.
• Documento Sabias que… os conquistadores espanhóis acreditavam que existia uma cidade em
ouro no continente americano?
• Mapa As rotas do comércio intercontinental no século XVI
Mapa interativo que apresenta as principais rotas do comércio intercontinental (portuguesas
e espanholas) no século XVI.
• Documento Sabias que… algumas especiarias valiam mais do que o ouro?
• Apresentação Os impérios português e espanhol e as consequências da expansão ibérica
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre os impérios português
e espanhol e sobre as consequências da expansão ibérica (comércio intercontinental, encontro
Apresentação de culturas).
de conteúdos [Exclusivo para o professor]
• Animação A circulação de pessoas e produtos e os novos hábitos culturais
Animação que explica as principais consequências da expansão marítima ibérica ao nível da
circulação de pessoas e produtos e da criação de novos hábitos culturais. Aborda-se os conceitos
de aculturação, miscigenação e missionação.
• Vídeo Filme “A Missão” (excerto)
Excerto do filme “A Missão” (1986), que retrata o primeiro encontro entre um missionário jesuíta
e indígenas brasileiros e os primeiros contactos destes com o cristianismo.
• Imagens Património arquitetónico português no mundo (séculos XV-XVI)
Galeria composta por 19 imagens, acompanhadas de pequenos textos descritivos, relativa
a património arquitetónico português no mundo (séculos XV e XVI).
• Vídeo Filme “Elizabeth – A Idade de Ouro” (excerto 1)
Excerto do filme “Elizabeth – A Idade de Ouro” (2007) que retrata a chegada a Inglaterra,
no século XVI, de novos produtos originários do continente americano.
• Documento Sabias que… os Europeus só descobriram a batata quando chegaram à América?
• Síntese A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela
Síntese, com versão áudio, sobre a expansão portuguesa e a rivalidade com Castela nos séculos
XV e XVI.
• Síntese Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI
Síntese, com versão áudio, sobre os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI.
• Síntese O comércio intercontinental e o encontro de culturas
Síntese, com versão áudio, sobre o comércio intercontinental e as consequências da expansão
ibérica.

390 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Atividade A crise do século XIV na Europa
Atividade composta por 2 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A crise do século XIV na Europa
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Quiz As condições e motivações da expansão portuguesa
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade A expansão portuguesa até ao cabo de Santa Catarina
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade A expansão portuguesa com D. João II e D. Manuel I
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A expansão portuguesa
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade O império português nos séculos XV e XVI (arquipélagos atlânticos, costa africana
Aplicação / e Oriente)
Consolidação Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI: a América
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz Os impérios português e espanhol no século XVI
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade O comércio intercontinental e as mudanças provocadas pela expansão
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O comércio intercontinental e o encontro de culturas
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot: A abertura ao mundo
Kahoot composto por 10 questões do subtema E1
[Exclusivo para o professor]
• 20 jogos de ordenação de frases
• 10 jogos de palavras cruzadas

• Teste interativo A expansão portuguesa e a rivalidade com Castela


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Os impérios português e espanhol nos séculos XV e XVI
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação • Teste interativo O comércio intercontinental e o encontro de culturas
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A abertura ao mundo
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 391


E2. Renascimento e Reforma
Recursos Aula Digital

• Mapa A Europa do Renascimento


Mapa interativo que apresenta a Europa do Renascimento (centros do humanismo, grandes
centros de imprensa, polos de criação artística, regiões protestantes e regiões católicas).
• Animação O Renascimento
Animação que explica a origem e as principais características do Renascimento
(antropocentrismo, mecenato, humanismo e individualismo).
• Animação Principais centros culturais do Renascimento
Animação que permite conhecer centros de imprensa, universidades e centros do humanismo
da época renascentista.
• Link Visita virtual: Museu Calouste Gulbenkian
• Apresentação O Renascimento
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre o Renascimento (origem,
conceito e principais características).
[Exclusivo para o professor]
• Animação O geocentrismo e o heliocentrismo
Animação que explica a criação da teoria heliocêntrica e a rejeição do geocentrismo pelo polaco
Nicolau Copérnico, em meados do século XVI.
• Documento Sabias que… o médico André Vesálio frequentou cemitérios para levar a cabo os
seus estudos?
• Animação A arte renascentista – arquitetura
Animação que explica as principais características da arquitetura renascentista (classicismo
e novas soluções e técnicas).
• Imagens A arte renascentista
Galeria composta por 20 imagens de obras de arte renascentista, acompanhadas de pequenos
Apresentação
de conteúdos textos descritivos.
• Documento Visita virtual: Catedral de Santa Maria del Fiore (Florença) 360o (guião de exploração)
Guião de exploração de uma visita virtual (vídeo interativo 360o) à Catedral de Santa Maria del
Fiore.
• Link Visita virtual: Basílica de São Pedro
• Link Visita virtual: Biblioteca Marciana
• Animação A arte renascentista – pintura e escultura
Animação que explica as principais características da pintura e da escultura renascentistas.
• Infográfico Análise da pintura renascentista “Nossa Senhora do Prado”, de Giovanni Bellini
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura renascentista “Nossa
Senhora do Prado”, de Giovanni Bellini, e os significados da obra.
• Infográfico Análise da pintura renascentista “A Virgem e o Menino com o cónego Joris van der
Paele”, de Jan van Eyck
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura renascentista
“A Virgem e o Menino com o cónego Joris van der Paele”, de Jan van Eyck, e os significados da obra.
• Link Visita virtual: Capela Sistina 360o
• Link Visita virtual: David, de Miguel Ângelo 360o
• Link Visita virtual: Pietà, de Miguel Ângelo
• Link Visita virtual: Galeria degli Uffizi 360o
• Link Visita virtual: As salas de Rafael nos Museus Vaticanos 360o
• Áudio Música do Renascimento
Excertos de músicas do Renascimento

392 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Animação O manuelino
Animação que aborda o manuelino na arquitetura a partir de monumentos como o Mosteiro dos
Jerónimos e a Torre de Belém.
• Documento Visita virtual: Mosteiro dos Jerónimos 360o (guião de exploração)
Guião de exploração de uma visita virtual (interativa 360o) ao Mosteiro dos Jerónimos.
• Link Visita virtual: Convento de Cristo, em Tomar
• Link Visita virtual: Torre de Belém
• Áudio Música portuguesa do século XVI
Excerto de música portuguesa do século XVI.
• Apresentação A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a Reforma Protestante
e a reação da Igreja Católica.
[Exclusivo para o professor]
• Animação As críticas à Igreja Católica
Animação que explica as causas da crise da Igreja Católica no início do século XVI e as críticas dos
humanistas a essa crise de valores e à corrupção dentro da Igreja Católica.
• Animação O conflito entre Lutero e o papa – A Reforma Protestante
Animação, com versão interativa (fontes suplementares e atividades), que aborda a questão das
indulgências, a ação de Martinho Lutero e o nascimento das igrejas protestantes.
Apresentação
de conteúdos • Vídeo Filme “Lutero“ (excerto)
Excerto do filme “Lutero” (2003) que evoca a questão das indulgências e a rutura de Martinho
Lutero que conduziu ao nascimento da primeira igreja protestante.
• Áudio Música da reforma religiosa do século XVI
Excerto de música associada a cerimónias religiosas da Igreja Luterana no século XVI.
• Documento Sabias que… o rei Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica por motivos
amorosos?
• Animação A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante
Animação que explica a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante, materializada numa
reforma interna e num movimento de contrarreforma. Destacam-se as decisões tomadas no
Concílio de Trento e a Inquisição.
• Síntese O Renascimento
Síntese, com versão áudio, sobre a origem e principais características do Renascimento,
movimento cultural nascido na Península Itálica, nos séculos XV e XVI.
• Síntese A arte renascentista e o manuelino
Síntese, com versão áudio, sobre a arte renascentista (arquitetura, pintura e escultura) e sobre
o manuelino.
• Síntese A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica
Síntese, com versão áudio, sobre a Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica,
materializada numa reforma interna e num movimento de contrarreforma.

• Atividade O Renascimento
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O Renascimento
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
Aplicação / • Atividade A arte renascentista e o manuelino
Consolidação Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A arte renascentista e o manuelino
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 393


• Atividade A crise da Igreja Católica e a Reforma Protestante
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A Reforma Protestante
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
Aplicação / • Quiz A reação da Igreja Católica à Reforma Protestante
Consolidação Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot: Renascimento e Reforma
Kahoot composto por 10 questões do subtema E2.
[Exclusivo para o professor]
• Jogo Quem quer ser historiador? (Expansão e mudança nos séculos XV e XVI)
Jogo com 36 questões que contribui para a consolidação das aprendizagens do tema E.
• 14 jogos de ordenação de frases
• 7 jogos de palavras cruzadas

• Teste interativo O Renascimento


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A arte renascentista e o manuelino
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação • Teste interativo A Reforma Protestante e a reação da Igreja Católica
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Renascimento e Reforma
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

394 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


F. PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XVII E XVIII

F1. O império português e a concorrência internacional.


O Antigo Regime no século XVIII
Recursos Aula Digital

• Infográfico Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII


Linha do tempo que apresenta alguns dos acontecimentos mais importantes abordados
no tema F.
• Mapa Os impérios ibéricos e a concorrência internacional nos séculos XVI e XVII
Mapa interativo que apresenta as áreas dos impérios ibéricos, as áreas dos novos impérios
e as rotas comerciais dos séculos XVI e XVII.
• Apresentação O império português e a concorrência internacional
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a crise do império
português na segunda metade do século XVI, a União Ibérica e os novos impérios coloniais
dos séculos XVII e XVIII.
[Exclusivo para o professor]
• Animação A crise do império português na segunda metade do século XVI
Animação que explica as causas da crise do império português na segunda metade do século
XVI (concorrência de outros países, ataques de corsários e piratas, naufrágios e problemas
na administração do império).
• Mapa A crise do império português na segunda metade do século XVI
Mapa interativo que apresenta os domínios portugueses e espanhóis, as rotas do Cabo
e do Levante, áreas de naufrágios, de ataques de corsários e de ataques franceses, holandeses
e ingleses.
• Áudio “A Nau Catrineta” (Fausto)
Excerto da música “A Nau Catrineta”, de Fausto.
• Animação A União Ibérica
Animação que explica os fatores que contribuíram para o domínio espanhol e como ocorreu
Apresentação a União Ibérica (Batalha de Alcácer Quibir, crise dinástica e Cortes de Tomar).
de conteúdos
• Documento Sabias que… o desaparecimento de D. Sebastião deu origem ao “sebastianismo”?
• Áudio “A lenda d’el rei D. Sebastião” (Quarteto 1111)
Excerto da música “A lenda d’el rei D. Sebastião”, do Quarteto 1111.
• Vídeo Filme “Elizabeth - A Idade de Ouro” (excerto 2)
Excerto do filme “Elizabeth - A Idade de Ouro” (2007) que retrata a destruição da Armada
Invencível pelos Ingleses em 1588.
• Documento Sabias que… a Armada Invencível foi derrotada por um famoso corsário?
• Animação A Restauração
Animação que explica as razões do descontentamento dos Portugueses com a União Ibérica
e descreve os acontecimentos que resultaram na restauração da independência em 1640.
• Animação As Guerras da Restauração
Animação que aborda as Guerras da Restauração (principais batalhas e política de construção/
recuperação de fortalezas).
• Link Visita virtual: Elvas e suas fortificações
• Apresentação O Antigo Regime no século XVIII
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre o Antigo Regime
no século XVIII: absolutismo, sociedade de ordens e economia.
[Exclusivo para o professor]
• Animação O absolutismo
Animação que apresenta as principais características do absolutismo régio e os meios usados
pelos reis absolutos para afirmarem o seu poder.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 395


• Documento Visita virtual: Palácio de Versalhes 360o (guião de exploração)
Guião de exploração de uma visita virtual (interativa 360o) ao Palácio de Versalhes
• Animação A sociedade do Antigo Regime
Animação que apresenta as principais características da sociedade do Antigo Regime
(estratificada e hierarquizada) e dos estratos que a compunham.
• Infográfico A sociedade do Antigo Regime
Infográfico que apresenta algumas das características dos grupos que constituíam a sociedade
de ordens do Antigo Regime.
Apresentação • Animação A economia e o mercantilismo no Antigo Regime
de conteúdos Animação, com versão interativa (fontes suplementares e atividades), que apresenta as principais
características da economia do Antigo Regime, com destaque para o mercantilismo.
• Link Visita virtual: Aqueduto das Águas Livres, Lisboa
• Síntese As dificuldades do império português, a União Ibérica e os novos impérios coloniais
Síntese, com versão áudio, sobre a crise do império português na segunda metade do século XVI,
a União Ibérica e os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII.
• Síntese O Antigo Regime
Síntese, com versão áudio, sobre o absolutismo régio, a sociedade de ordens e a economia
do Antigo Regime.

• Atividade As dificuldades do império português e a União Ibérica


Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade Os novos impérios coloniais dos séculos XVII e XVIII
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A afirmação política e económica da Holanda e da Inglaterra nos séculos XVII e XVIII
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade A Restauração
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A união dos impérios peninsulares e a restauração da independência
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade O Antigo Regime no século XVIII: o absolutismo régio
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
Aplicação / (dica).
Consolidação • Atividade A sociedade do Antigo Regime
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O Antigo Regime a nível político e social
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade A economia no Antigo Regime
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A economia no Antigo Regime
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade O Antigo Regime em Portugal
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O Antigo Regime em Portugal
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.

396 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Link Kahoot: O império português e a concorrência internacional. O Antigo Regime no
século XVIII
Kahoot composto por 10 questões do subtema F1.
[Exclusivo para o professor]
Apresentação
de conteúdos • 16 jogos de ordenação de frases
• 8 jogos de palavras cruzadas

• Teste interativo A crise do império português, a União Ibérica e os novos impérios coloniais
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo O Antigo Regime
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo O império português e a concorrência internacional. O Antigo Regime
no século XVIII
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 397


F2. A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação do Marquês de Pombal
Recursos Aula Digital

• Mapa A Europa das Luzes, c. 1789


Mapa interativo que apresenta os regimes políticos vigentes na Europa, os principais governos
de déspotas esclarecidos e a localização das principais academias e universidades europeias cerca
de 1789.
• Vídeo A arquitetura barroca
Vídeo que apresenta as principais características da arquitetura barroca europeia e portuguesa,
a partir de construções como a igreja de São Carlos nas Quatro Fontes (Roma), o Palácio
Carignano (Turim) e o Palácio-Convento de Mafra.
• Link Visita virtual: Igreja e Torre dos Clérigos, Porto
• Documento Visita virtual ao Palácio-Convento de Mafra 360o (guião de exploração)
Guião de exploração de visita virtual (interativa 360o) ao Palácio-Convento de Mafra, o maior
exemplo da arte barroca ao serviço da afirmação do absolutismo em Portugal.
• Vídeo Filme “Rapariga com brinco de pérola” (excerto)
• Infográfico Análise da pintura barroca “A Ronda da Noite”, de Rembrandt
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura barroca “A Ronda
da Noite”, de Rembrandt, e os significados da obra.
• Documento Sabias que… o quadro já teve de ser restaurado diversas vezes devido a vários
atentados?
• Link Visita virtual: A Ronda da Noite, no Rijksmuseum, Amesterdão
• Link Visita virtual: Galeria Borghese, Roma
• Link Visita virtual: Apolo e Dafne, na Galeria Borghese, Roma
• Áudio Música portuguesa do século XVII
Apresentação Excerto de música portuguesa do século XVII.
de conteúdos
• Áudio “As Quatro Estações” (Vivaldi)
Excerto dos concertos “As Quatro Estações”, de Vivaldi.
• Apresentação A cultura em Portugal no contexto europeu
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a arte barroca,
a revolução científica dos séculos XVII e XVIII e o Iluminismo.
[Exclusivo para o professor]
• Animação A revolução científica dos séculos XVII e XVIII
Animação que explica em que consistiu a revolução científica dos séculos XVII e XVIII, com
destaque para o papel de estudiosos e cientistas como Francis Bacon e René Descartes.
• Animação Grandes nomes da revolução científica
Animação que apresenta alguns dos principais estudiosos e cientistas que contribuíram para
a Revolução Científica dos séculos XVII e XVIII: Descartes, Newton, Galileu e Torricelli, entre
outros.
• Documento Sabias que… no século XVII se imaginou, pela primeira vez, uma viagem espacial?
• Animação O Iluminismo
Animação que explica em que consistiu o Iluminismo, movimento cultural que marcou a vida
europeia no século XVIII. Sublinha-se a forma como os iluministas defenderam a importância
da razão e da instrução e como criticaram o absolutismo e a intolerância religiosa.
• Animação Grandes nomes do Iluminismo
Animação que apresenta alguns dos principais iluministas do século XVIII como Jean-Jacques
Rousseau, Montesquieu ou Voltaire.
• Animação O terramoto de 1755 e o urbanismo pombalino
Animação que aborda as consequências do terramoto de 1755 e o projeto urbanístico inovador
do Marquês de Pombal para a reconstrução da cidade de Lisboa.

398 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Animação A governação do Marquês de Pombal – mudanças económicas
Animação que explica as principais reformas económicas do Marquês de Pombal: criação
de companhias monopolistas comerciais, apoio à renovação e criação de manufaturas e criação
da Junta de Comércio.
• Animação A governação do Marquês de Pombal - mudanças políticas e sociais
Animação que explica a política pombalina de fortalecimento do poder do rei e do Estado
e de submissão da nobreza e do clero.
• Apresentação A governação do Marquês de Pombal
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a governação
do Marquês de Pombal (reformas económicas, política de fortalecimento do poder régio,
Apresentação
urbanismo e ensino).
de conteúdos
[Exclusivo para o professor]
• Síntese O Barroco
Síntese, com versão áudio, sobre a arte barroca (arquitetura, escultura e pintura).
• Síntese A governação do Marquês de Pombal
Síntese, com versão áudio, sobre a governação do Marquês de Pombal (reformas económicas,
política de fortalecimento do poder régio, urbanismo e ensino).
• Síntese A revolução científica e o Iluminismo
Síntese, com versão áudio, sobre a revolução científica dos séculos XVII e XVIII e sobre
o Iluminismo, movimento cultural que marcou a vida europeia no século XVIII.

• Atividade A arte barroca


Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A arte barroca
Quiz composto por 3 questões e respetiva explicação.
• Atividade A revolução científica dos séculos XVII e XVIII
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade O Iluminismo
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O Iluminismo
Aplicação / Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
Consolidação • Atividade A governação do Marquês de Pombal
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A governação do Marquês de Pombal
Quiz composto por 6 questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot: A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação do Marquês de Pombal
Kahoot composto por 10 questões do subtema F2.
[Exclusivo para o professor]
• Jogo Quem quer ser historiador? (Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII)
Jogo com 36 questões que contribui para a consolidação das aprendizagens do tema F.
• 12 jogos de ordenação de frases
• 6 jogos de palavras cruzadas

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 399


• Teste interativo O Barroco
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A revolução científica e o Iluminismo
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A governação do Marquês de Pombal
Avaliação
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A cultura em Portugal no contexto europeu e a governação do Marquês
de Pombal
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

400 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


G. CRESCIMENTO E RUTURAS NO MUNDO OCIDENTAL NOS SÉCULOS XVIII E XIX

G. A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial.


O triunfo das revoluções liberais.
Recursos Aula Digital

• Infográfico Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e XIX


Linha do tempo que apresenta alguns dos acontecimentos mais importantes abordados
no tema G.
• Apresentação A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a Revolução Agrícola
e as novas tendências demográficas, bem como sobre o arranque industrial e as alterações
verificadas no regime de produção.
[Exclusivo para o professor]
• Animação Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos XVII e XVIII
Animação que explica o que mudou na agricultura, em Inglaterra e nos Países Baixos, a partir
de finais do século XVII e as consequências demográficas dessa revolução agrícola.
• Documento Sabias que… a palavra vacina tem origem na palavra vaccinae que significa
“proveniente da vaca”?
• Animação O arranque da Revolução Industrial
Animação que explica as razões da prioridade inglesa na industrialização, os setores de arranque
da industrialização e as suas consequências económicas e sociais.
• Infográfico A máquina a vapor
Infográfico que permite conhecer um modelo da máquina a vapor, de James Watt.
• Apresentação O triunfo das revoluções liberais
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre a Revolução Americana,
a Revolução Francesa, o Império Napoleónico e a Revolução Liberal portuguesa.
[Exclusivo para o professor]

Apresentação • Animação A Revolução dos EUA


de conteúdos Animação que explica as causas da Revolução Americana e aborda os principais acontecimentos
militares e políticos que conduziram à independência dos EUA e à aprovação da Constituição
de 1787.
• Vídeo Filme “O Patriota” (excerto)
Excerto do filme “O Patriota” (2000) que retrata a luta pela independência dos Estados Unidos
da América.
• Animação A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada da Bastilha
Animação que explica as causas da Revolução Francesa e resume os principais acontecimentos
ocorridos até à tomada da Bastilha no dia 14 de julho de 1789.
• Vídeo Filme “A Revolução Francesa” (excerto)
Excerto do filme “A Revolução Francesa” (1989) que retrata a tomada da prisão-fortaleza
da Bastilha.
• Documento Sabias que… os Franceses deram tanta importância à tomada da Bastilha que
o dia 14 de julho se tornou o dia da festa nacional francesa até aos nossos dias?
• Animação A Revolução Francesa – o fim do Antigo Regime
Animação, com versão interativa (fontes suplementares e atividades), que explica as decisões
tomadas pela Assembleia Nacional Constituinte que conduziram ao fim do Antigo Regime em
França.
• Mapa O Império Napoleónico em 1812
Mapa interativo que apresenta a geografia europeia durante o império napoleónico em 1812.
• Vídeo Filme "Napoleão” (excerto)
• Documento Sabias que… o Arco do Triunfo, em Paris, foi construído para homenagear as
vitórias dos exércitos napoleónicos?

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 401


• Link Visita virtual: Museu do Louvre
• Animação O Bloqueio Continental e as invasões francesas
Animação que explica as razões que levaram os exércitos franceses a invadir Portugal em 1807,
descreve sumariamente as três invasões francesas e apresenta as consequências dessas invasões.
• Vídeo Filme “Os Fantasmas de Goya” (excerto)
• Vídeo Filme “As Linhas de Wellington” (excerto)
Excertos do filme “As Linhas de Wellington” (2012) que retratam a resistência popular aos
soldados franceses e as Linhas de Torres Vedras.
• Infográfico Os soldados das invasões francesas
Infográfico que permite conhecer alguns pormenores do uniforme e equipamento militar de um
soldado português, britânico e francês da época das invasões francesas.
• Mapa As invasões francesas (1807 a 1811)
Mapa interativo que permite conhecer o percurso e os principais acontecimentos das três
invasões francesas (1807-1811).

Apresentação • Animação A Revolução Liberal de 1820


de conteúdos Animação, com versão interativa (fontes suplementares e atividades), que explica as causas
da Revolução Liberal Portuguesa, a ação das Cortes Constituintes, as propostas políticas expressas
na Constituição de 1822 e as consequências da Revolução Liberal na evolução política do Brasil.
• Animação A difícil implantação do liberalismo em Portugal
Animação que demonstra as dificuldades de implantação do liberalismo em Portugal, com
destaque para a guerra civil de 1832-34.
• Documento Sabias que… durante a guerra civil a cidade do Porto foi cercada pelas tropas
absolutistas durante mais de um ano?
• Síntese A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial
Síntese, com versão áudio, sobre a Revolução Agrícola na Inglaterra e nos Países Baixos e sobre
o arranque da Revolução Industrial na Inglaterra.
• Síntese A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa
Síntese, com versão áudio, sobre a Revolução dos EUA e sobre a Revolução Francesa.
• Síntese A Revolução Liberal de 1820
Síntese, com versão áudio, sobre a Revolução Liberal de 1820 e o triunfo do liberalismo em
Portugal.

• Atividade Revolução Agrícola e explosão demográfica nos séculos XVII e XVIII


Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade O arranque industrial na Inglaterra
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade A Revolução dos EUA
Aplicação / Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
Consolidação (dica).
• Quiz A Revolução dos EUA
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade A Revolução Francesa – da crise económica e social à tomada da Bastilha
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade O fim do Antigo Regime em França
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).

402 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Atividade O Império Napoleónico e a expansão da Revolução Francesa
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A Revolução Francesa
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade A Revolução Liberal Portuguesa de 1820 e os seus antecedentes
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade A difícil implantação e o triunfo do liberalismo em Portugal
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
Aplicação /
Consolidação • Quiz A Revolução Liberal Portuguesa e o triunfo do liberalismo em Portugal
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Link Kahoot: A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial e o triunfo das
revoluções liberais
Kahoot composto por 10 questões do tema G.
[Exclusivo para o professor]
• Jogo Quem quer ser historiador? (Crescimento e ruturas no mundo ocidental nos séculos XVIII e
XIX)
Jogo com 36 questões que contribui para a consolidação das aprendizagens do domínio G.
• 18 jogos de ordenação de frases
• 9 jogos de palavras cruzadas

• Teste interativo A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A Revolução dos EUA e a Revolução Francesa
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A Revolução Liberal Portuguesa
Avaliação
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo A Revolução Agrícola, o arranque da Revolução Industrial e o triunfo das
revoluções liberais
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 403


H. O MUNDO INDUSTRIALIZADO NO SÉCULO XIX

H. Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português


Recursos Aula Digital

• Infográfico O mundo industrializado no século XIX


Linha do tempo que apresenta alguns dos acontecimentos mais importantes abordados
no tema H.
• Apresentação Transformações económicas e sociais no século XIX
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre as transformações
económicas (como o liberalismo económico) e sociais (como a afirmação da burguesia e das
classes médias) no século XIX.
[Exclusivo para o professor]
• Mapa O mundo industrializado em 1900
Mapa interativo que permite apresentar as etapas da industrialização na Europa, as grandes
regiões industriais, as regiões carboníferas e os principais portos europeus em 1900.
• Animação O mundo industrializado e a revolução dos transportes
Animação que caracteriza as principais potências industriais no século XIX e explica como se deu
a revolução nos transportes, destacando-se o papel dos caminhos de ferro.
• Documento Sabias que… para alargar o seu território os norte-americanos tiveram muitos
confrontos com os ameríndios?
• Animação As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão industrial
Animação que explica como se desenvolveu o capitalismo industrial e financeiro e em que
consistiu o liberalismo económico, política económica dominante no século XIX.
• Documento Sabias que… Marie Curie foi a primeira mulher a receber um prémio Nobel?
• Infográfico Transformações sociais e demográficas no século XIX
Infográfico que permite conhecer alguns aspetos de uma cidade no século XIX e da vida
quotidiana da burguesia e das classes médias.
Apresentação
de conteúdos • Animação A classe operária e os movimentos socialistas
Animação que relaciona as difíceis condições de vida dos operários no século XIX com
o surgimento do sindicalismo e das primeiras propostas socialistas.
• Vídeo Filme “Germinal” (excerto)
Excerto do filme “Germinal” (1993) que retrata as difíceis condições de vida dos trabalhadores
franceses no século XIX.
• Apresentação Transformações culturais e o caso português no século XIX
Apresentação de síntese (com fontes e atividades suplementares) sobre as novas correntes
artísticas e literárias do século XIX (romantismo, realismo, impressionismo, arquitetura do ferro)
e sobre a Regeneração em Portugal.
[Exclusivo para o professor]
• Animação A pintura do século XIX
Animação que caracteriza as principais correntes artísticas que marcaram a pintura do século XIX:
romantismo, realismo e impressionismo.
• Infográfico Análise da pintura impressionista “O Baile de Moulin de la Galette”, de Renoir
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura impressionista
“O Baile de Moulin de la Galette”, de Pierre-Auguste Renoir, e os significados da obra.
• Infográfico Análise da pintura realista “As respigadoras”, de Millet
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura realista
“As respigadoras”, de Jean-François Millet, e os significados da obra.
• Infográfico Análise da pintura romântica “O 3 de maio de 1808 em Madrid”, de Goya
Infográfico que permite conhecer as técnicas utilizadas na criação da pintura romântica
“O 3 de maio de 1808 em Madrid”, de Francisco de Goya, e os significados da obra.

404 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


• Áudio Música do romantismo – "Sinfonia n.o 5”, de Beethoven (excerto)
Excerto da “Sinfonia n.o 5”, de Beethoven.
• Link Visita virtual: Museu d’Orsay, Paris
• Documento Visita virtual ao Palácio da Pena
Guião de exploração de uma visita virtual (interativa 360o) ao Palácio da Pena.
• Animação A arquitetura do ferro
Animação que apresenta algumas das construções mais significativas da arquitetura do ferro.
• Infográfico A Torre Eiffel
Infográfico que permite conhecer a Torre Eiffel, projetada por Gustave Eiffel e símbolo maior
da arquitetura do ferro.
• Animação A Regeneração
Animação que caracteriza o período da Regeneração em Portugal, com destaque para a política
de modernização dos transportes, comunicações e agricultura.
• Documento Sabias que… a primeira viagem de comboio em Portugal foi muito acidentada?
Apresentação • Link Visita virtual: Locais emblemáticos da ferrovia nacional
de conteúdos
• Documento Sabias que… a expressão “foge cão, que te fazem barão” se refere à sociedade
portuguesa do século XIX?
• Link Visita virtual: Museu Bordalo Pinheiro
• Animação A emigração
Animação que aborda o crescimento da emigração portuguesa na segunda metade do século XIX:
causas, principais destinos e consequências.
• Síntese O mundo industrializado
Síntese, com versão áudio, sobre a expansão industrial e as suas consequências económicas
e sociais.
• Síntese As novas correntes artísticas no século XIX
Síntese, com versão áudio, sobre as novas correntes artísticas e literárias do século XIX
(romantismo, realismo, impressionismo, arquitetura do ferro).
• Síntese O caso português
Síntese, com versão áudio, sobre a realidade portuguesa após a guerra civil de 1832-1834
e o período da Regeneração.

• Atividade O mundo industrializado e a revolução dos transportes


Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Atividade As alterações económicas e financeiras provocadas pela expansão industrial
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz O mundo industrializado e o liberalismo económico
Quiz composto por 5 questões e respetiva explicação.
• Atividade Transformações sociais e demográficas no séc. XIX
Aplicação / Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
Consolidação (dica).
• Atividade A classe operária e os movimentos socialistas
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
• Quiz A sociedade industrial e a classe operária
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação
• Atividade As novas correntes artísticas no século XIX e a arquitetura do ferro
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas
de apoio (dica).

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 405


• Quiz As novas correntes artísticas no século XIX e a arquitetura do ferro
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Quiz A Regeneração
Quiz composto por 4 questões e respetiva explicação.
• Atividade A Regeneração e a emigração
Atividade composta por 3 exercícios, com correção automática e inclusão de notas de apoio
(dica).
Aplicação /
Consolidação • Link Kahoot: Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português
Kahoot composto por 10 questões do tema H.
[Exclusivo para o professor]
• Jogo Quem quer ser historiador? (O mundo industrializado no século XIX)
Jogo com 36 questões que contribui para a consolidação das aprendizagens do tema H.
• 18 jogos de ordenação de frases
• 9 jogos de palavras cruzadas

• Teste interativo O mundo industrializado


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo As novas correntes artísticas no século XIX
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação • Teste interativo O caso português
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Transformações económicas, sociais e culturais. O caso português
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.
[Exclusivo para o professor]

406 ©ASA, H.8, Dossiê do Professor


ANEXOS

Como fazer?
Recursos Aula Digital

• Animação Como trabalhar com um documento ou fonte histórica


Animação tutorial que explica, com exemplos, como se trabalha com um documento ou fonte
histórica.
• Animação Como trabalhar um mapa?
Animação tutorial que explica, com exemplos, como se trabalham mapas em História.
• Animação Como interpretar gráficos?
Animação tutorial que explica o que são gráficos e como se interpretam gráficos em História.
• Animação Como trabalhar um friso cronológico?
Apresentação Animação tutorial que explica o que são frisos cronológicos e como se trabalham frisos
de conteúdos cronológicos em História.
• Animação Como elaborar uma biografia?
Animação tutorial que apresenta algumas regras para a elaboração de biografias em História.
• Animação Como pesquisar informação na internet?
Animação tutorial que apresenta algumas regras para a pesquisa de informação na internet.
• Animação Como construir apresentações digitais?
Animação tutorial que apresenta sugestões para a construção de apresentações digitais
destinadas a ser projetadas em sala de aula.

A arte e os mitos
Recursos Aula Digital

• Animação A arte e os mitos – Vénus


Animação que apresenta a deusa Vénus e exemplos de como esta influenciou pintores e
escultores do Renascimento até aos nossos dias.
• Animação A arte e os mitos – As Três Graças
Animação que apresenta as divindades das Três Graças e exemplos de como estas influenciaram
pintores e escultores do Renascimento até aos nossos dias.
• Animação A arte e os mitos – Proserpina
Apresentação Animação que relata o mito do rapto de Proserpina por Plutão e apresenta exemplos de como
de conteúdos esse mito influenciou pintores e escultores do Renascimento até aos nossos dias.
• Animação A arte e os mitos – Apolo e Dafne
Animação que relata o mito de Apolo e Dafne e apresenta exemplos de como esse mito
influenciou pintores e escultores do Renascimento até aos nossos dias.
• Animação A arte e os mitos – Cronos
Animação que relata o mito de Cronos e apresenta exemplos de como esse mito influenciou
diferentes pintores e escultores do Renascimento até aos nossos dias.

©ASA, H.8, Dossiê do Professor 407


LIVRARIAS

Aveiro
LeYa em Aveiro
Centro Comercial Glicínias Plaza, Lj 68-70
Rua D. Manuel Barbuda e Vasconcelos
3810-498 Aveiro

Funchal
LeYa no Funchal
Rua do Hospital Velho, 44
Sta. Maria Maior
9060-129 Funchal

Lisboa
LeYa na Buchholz
Rua Duque de Palmela, 4
1200-098 Lisboa

Porto
LeYa na Latina
Rua de Santa Catarina, 2-10
4000-441 Porto

Viseu
LeYa na Pretexto
Rua Formosa, 83
3500-135 Viseu

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Título
H.8
Dossiê do Professor
História – 8.O Ano
De acordo com o Art. 21.o da Lei
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ISBN Ano / Edição Depósito Legal


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