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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAAT

Curso de Graduação em Engenharia Elétrica

Relatório de TCC

Projeto, Triagem COVID-19

David Santos de Santana 4717300

Gabriela Rodrigues da Silva Martins 4718602

Hugo Wemer Silva 4717020

Luiz Felipe Silva 4717034

Rodrigo Silva da Cruz 4717050

Orientador:

Gabriel de Souza Pereira Gomes. Mestre/ Doutorando pela USP

Coordenador:

Alcino José Biazon Filho. Doutor pela Unicamp

Atibaia/2021
Sumário
1. Introdução..................................................................................................................................... 3
2. Os benefícios ................................................................................................................................ 4
3. Objetivo ........................................................................................................................................ 4
4. Cronograma .................................................................................................................................. 4
5. Materiais e suas definições ..................................................................................................... 5 e 6
6. Fluxograma .................................................................................................................................. 7
7. Projeto .......................................................................................................................................... 8
1. Introdução

Buscar facilidade e agilidade é a definição de muitos estudos. No momento em que o


mundo está enfrentando, o novo virus COVID-19 tem voltado as pesquisas mais para esses
tópicos: facilidade e agilidade. Também uma higiene mais focada é necessário.
A tecnologia é totalmente capaz de nos ajudar de forma rápida e eficaz.
Em resposta a essas necessidades e detalhes, como objetivo deste projeto, uma das
formas alternativas de melhorar nosso sistema hospitalar é montar e automatizar um sistema
de triagem experimental para sintomas de COVID-19.
No ambiente hospitalar, já no início da pandemia em 2020, percebeu-se a
necessidade de separar os pacientes que possuem sintomas de COVID-19 dos que não
possuem. Dessa forma, além de aumentar a proteção, para o que o hospital não se torne um
local de fácil contágio, é possível levar as pessoas sintomáticas à um fluxo de processos e
tratamentos especializados.
Felizmente a estrutura organizacional dos hospitais já contava com um processo que
ajudaria com essa necessidade. Essa estrutura se chama triagem.
Triagem é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes
com base na gravidade do seu estado. Nesse momento, ela passa a ter um papel ainda mais
importante, uma vez que agora determina os possíveis contaminados pela doença.
Grande deslocamento de pessoas. Exposição de funcionários. Falta de eficiência.
Organização de dados não robusta. Essas são algumas das definicências que o sistema
comum de triagem possui e que esse trabalho visa sanar com a automatização desse
processo.
2. Os benefícios
De forma a ser acessível até aos pacientes que não estão habituados com tecnologias como
smartfones, tablets ou computadores, e aos que não possuem condição para possuir tais aparelhos,
esse trabalho visa atingir quatro principais pontos, são eles:
1) Permitir a obtenção dos dados coletados na triagem sem a necessidade da exposição de
um trabalhador.
2) Criar uma estrutura hospitalar onde esses dados trafeguem de forma virtual, ficando
disponível aos responsáveis de forma rápida e também diminuindo a circulação de pessoas.
3) Permitir o aumento do número de triagens simultâneas sem grande investimento de espaço
e dedicação de funcionários.
4) Permitir o armazenamento das informações de cada paciente em um banco de dados útil.
Para que se realize análises e estudos de, como por exemplo, o comportamento dos sintomas das
novas doenças.

3. Objetivo
Desenvolver um sistema de triagem automatizado voltado para os sintomas de COVID-19,
para serem utilizados em hospitais ajudando a filtrar pacientes com possíveis sintomas,
visando a facilidade e agilidade no processo do atendimento.
A alternativa desse projeto, facilita o atendimento e evita riscos ainda maiores que
essa atual doença vem causando.

4. Cronograma

Inicialmente foi definido o orientador do nosso projeto e estudado possíveis temas. Assim
que definido, foram realizados reuniões onde alinhamos pontos/detalhes sobre o processo
que seria adotado. Prosseguido com estudos dos melhores materiais a serem utilizados.
Materiais e processo definido, foram feitos orçamentos dos materiais. Alinhamento
financeiro do grupo e compra dos materiais.
Relatório inicial foi elaborado. As próximas etapas serão a montagem/desenvolvimento do
projeto. Tendo testes do mesmo e revisões para aperfeiçoamento, junto com relatório final.
5. Materiais e suas definições

Raspberry Pi3B – É um SBC (Single-Board Computer), ou seja, um computador


em uma única placa. Possui memória, processador, entradas e saídas. Com ele, é
possível montar centrais de media, realizar automações residenciais, rodar jogos
virtuais etc. Mas em nossa aplicação, iremos trabalhar nele com um sistema
embarcado, o Linux.
O versão 3 surgiu em 2015 e foi escolhida junto com o modelo B por apresentar o
menor preço contendo as especificações que definimos necessárias no projeto.

 CPU: Quad-core 1,2 Ghz


 RAM: 1,024 Gb
 Entrada LAN: SIM
 GPIO Port: 40 entradas
 USB Ports: 4 entradas
 Armazenamento via microSD
 Wifi embutido

Cartão de memória 16gb (Classe 10) – O SDCard é a memória responsável por


armazenar, no nosso caso, o sistema operacional. Optamos pela versão de 16 Gb pra ter a
liberdade de escolher entre, manter os softwares e os bancos de dados em servidor na núvem,
ou internamente na memória.
A classe da memória diz respeito a sua velocidade e desempenho de escrita. Uma vez que a
mesma vai comportar o sistema operacional, definimos que a memória teria a classe 10, que
garente a gravação de até 10 Mb/s.

Fonte 5v 2,5ª (Saída micro UBS) – A fonte é responsável pela alimentação do


RaspberryPi. Foi foi escolhida pois supre o consumo da placa e possui entrada direta micro
USB, podendo ser conectada à carga sem adaptadores.
Sensor de temperatura infravermelho MLX90615 – O MLX90615 é um sensor que
obtém a temperatura através da emissão de radiação do nosso corpo. Essa radiação é
absorvida pela membrana do sensor que disponibiliza um sinal de saída proporcional à
temperatura medida – Esse sinal será tratado pelo algorítmo para ser convertido na
temperatura em graus célsius.
 Faixa de temperatura do objeto: -40 a 115 ºC
 Faixa de temperatura ambiente: -40 a 85 ºC
 Precisão da medição: 0,5 ºC (quando entre 0 e 50 ºC)
 Alimentação: 3 a 5V
Priorizamos em adquirir um módulo pronto, onde o sensor já possuísse um circuito de
condicionamento de sinais

Sensor de frequência cardíaca oxímetro Max30100 – O sensor de frequência utiliza-


se de dois leds emissores e um fotodetector para que, refletindo a luz nos fluxos sanguíneos
na camada subcutânea do dado, saiba-se a quantidade de luz absorvida e, com cálculos, a
frequência e o nível de oxigênio no sangue.
 Alimentação: 1,8 V
 Alimentação dos LEDs: 3 a 5V
 Resolução ADC: 16bits

Módulo de microfone Max4466 – O microfone será fundamental para os comandos na


interface homem-máquina, já que todos as perguntas do questionário da triagem serão
respondidas via comando de voz.
 Alimentação: 2,4 a 5,5 V
6. Fluxograma

Figura - Fluxograma do totem de autoatendimento

A figura acima nos mostra um pouco de como será o funcionamento do totem


terminal do autoatendimento:
 1 – O paciente será orientado pela recepção do posto de saúde e encaminhado ao
totem para dar inicio à triagem;
 2 – O sistema é acionado por comando de voz, então há uma palavra chave que inicia
seu funcionamento, ao dizer a “palavra chave” o totem iniciará as perguntas
programadas;
 3 – Iniciará perguntando o nome do paciente; se não houver retorno o sistema voltará
a pergunta inicial. Ao paciente começar a falar o sistema grava e espera, terminando o
totem espera 2 segundos para entender;
 4 – Ao reconhecimento do nome do paciente, é solicitado a confirmação da resposta
para poder prosseguir para próxima etapa; resposta positva: próxima etapa; respota
negativa: volta-se para o ponto inicial;
 5 – Próxima pergunta: o paciente teve alguns sintomas de gripe recentimente;
resposta positiva: uma série de perguntas é apresentada como febre, dor de cabeça e
coriza. Quando registrada as respostas do paciente, logo é encaminhado à proxima
etapa; Resposta for negativa: o paciente pula as perguntas e vai para a etapa final;
 6 – Etapa final, através de sensores de temperatura, pressão e oxigenação no sangue,
são feitas medições no paciente que ficará resgistrado no relatório que será exibido na
tela do totem.
 7 – Quando o relatório exibido será solicitado ao paciente a confirmação dos dados;
Confirmado: será gerado um número de protocolo que enviado para a base de dados, a
triagem pode ser finalizada; Se não houver confirmação: o paciente volta para a etapa
5 para responder novamente as perguntas.
7. Projeto

Neste trabalho de conclusão de curso foi feita uma análise e estudo sobre às
necessidades da agilidade e automatização do sistema de triagem no que consiste em
medições de pressão, oxigenio presente no sangue e temperatura que são feitos em
postos de saúde e hospitais, em sua maioria ocorre manualmente com auxilio de um
profissional da saúde.
O sistema de triagem automatizado, busca agilizar esse processo e reduzir a capacidade
de um profissional humano para executa-lo, o que aumentaria a disponibilidade de
enfermeiros e auxiliares em outras partes importantes do sistema de saúde e diminui o
contato com o mesmo, já que durante a pandemia é fundamental as medidas de proteção,
como o distanciamento.
O método se aplica com o encaminhamento do paciente ao totem (projeto), onde ele
iniciará a triagem com uma palavra chave, então precisará responder algumas perguntas
e fazer as devidas medições junto aos sensores do sistema, no qual será gerado um
relatório com informações do paciente. Após isso, de acordo com os resultados será
encaminhado ao seu posto de espera que é dividido de acordo com os resultados do
relatório. Os resultados medidos (temperatura, oxigenio no sangue, pressão) serão base
para pré-avaliações de suspeita de Covid 19, tendo em vista que se houver suspeita o
hospital ja tem ciência dos sintomas e procedera os próximos testes de confirmação com
um médico especialista.

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