Êxodo rural na América Latina- Migraçõe modernas Saindo do campo indo pra cidade verifica-se que são notórias as semelhanças entre as características de urbanização dos países que compõem a América Latina. A partir do século XX, teve início o processo de êxodo rural, ou seja, saída de pessoas do campo para as cidades, isso aumentou muito o número de pessoas nos núcleos urbanos. O processo de urbanização ocorreu principalmente devido ao desenvolvimento industrial, modernização do campo, crescimento natural provocando o processo de metropolização.
Porém o processo de urbanização e de
metropolização é excludente, a urbanização é desordenada e provoca a exclusão social nas cidades (áreas de ricos e de pobres), a não geração de empregos suficientes, o aumento do setor informal, é nítida a omissão do estado. Migrações contemporâneas latino-americanas: Sul- Norte O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações. A migração atual é fundamentalmente trabalhista, do sul para o norte, dirigida às “cidades globais”, mais dinâmicas, econômica e socialmente integradas. Problemas enfrentados por países receptores de imigrantes ilegais Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente; A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais; Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização. Consequências das migrações legais ou ilegais A imigração interfere diretamente na construção de nova identidade social de um país e, consequentemente, na construção da identidade do indivíduo, seja ele migrante ou nativo de uma nação. As migrações humanas têm papel principal na construção de sociedades híbridas. Os países devem aprender a lidar coma questão da xenofobia da população local e de alguns governos. Migrações ou refugiados A América Latina vive uma crise migratória sem precedentes. Da população total da América do Sul em 2020, 2,6% correspondem a migrantes internacionais. Os números indicam um aumento de quase 1% se comparados ao registrado em 2015, de acordo com a Organização Internacional para Migrações.
Dizemos 'refugiados' quando nos
referimos a pessoas que fugiram da guerra ou perseguição e cruzaram uma fronteira internacional. E dizemos 'migrantes' quando nos referimos a pessoas que se deslocaram por razões que não se encaixam na definição legal de refugiado.