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Com uma linguagem bastante “popular’ assim digamos o livro do 3º ano do ensino médio
que está sendo alvo de nosso estudo comparativo, traz em seu capitulo de numero dois,
dois pequenos trechos, onde o primeiro refere-se a 1905, durante a guerra russo-japonesa
(1904-1905) os problemas da Rússia se agravam devido a falta de alimentos, requisitados
as tropas. Sabemos que a informação está correta, porém, incompleta. Pois tal afirmação
termina aí, sem informar o que causou o mencionado problema. Menciona-se também
“domingo sangrento” trazendo luz ao massacre de cerca de mil pessoas durante protestos
pacíficos em São Petersburgo, capital russa. Cujo o objetivo seria a implantação de uma
assembleia constituinte e melhores condições de vida e trabalho para a população.
Por fim, é trazido que a Revolução de 1905 não chegou a derrubar o governo Czarista,
mas transformou a Rússia em uma “Monarquia Constitucional”.
Num segundo tópico as Revoluções de 1917 são trazidas de uma forma mais resumida
ainda. Menciona-se que a população de Petrogrado e de outras cidades se revoltaram, e
que, mediante ao acontecimento o Czar se viu obrigado a abdicar e com isso foi
implantado um governo provisório eleito pela DUMA. Trazendo que novamente a classe
trabalhadora se organizam em Sovietes, sem ao menos explicitar o que de fato são
“Sovietes”. Após essas manifestações, novos governantes aboliram a censura à imprensa,
legalizaram os partidos, libertaram presos políticos e os exilados puderam retornar ao
país. Porém mesmo assim a Rússia continuou envolvida na Primeira Guerra Mundial.
O segundo livro traz uma ideia mais detalhada sobre o assunto em questão. Agora com
imagens, tópicos separados, página inteira e cronologia, o que diverge um pouco do livro
anterior. Sua linguagem agora parece mais harmônica a situação, o que não a leva a ser
considerada difícil de compreender. O livro inicia dizendo que em janeiro de 1905, um
processo revolucionário, com ampla participação social, eclodiu na Rússia. Esse conjunto
de revoltas ficou conhecido como Revolução de 1905. Porém notei que no que diz
respeito ao “domingo sangrento” é dito que: “Revoltados com os baixíssimos salários,
enfrentando fome e frio, 200 mil operários entraram em greve em São Petersburgo.
Carregando estandartes com imagens de santos, concentraram-se pacificamente em frente
ao Palácio de Inverno – sede do poder na Rússia –, pedindo pão e paz. A polícia czarista
abriu fogo contra a multidão, causando a morte de 92 pessoas. Esse episódio, em que
milhares de operários foram feridos” numero de mortes totalmente inferior ao
mencionado anteriormente.
Se encaminhando para o final é trazida a questão social, das várias revoltas, manifestações
que visavam melhoras para a classe trabalhadora da época. “A Rússia mergulhou em um
verdadeiro caos político. Enquanto a Duma buscava adotar uma política liberal, o soviete
de Petrogrado radicalizava o processo revolucionário. Levantes populares se
multiplicavam: operários reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho;
camponeses exigiam terras; soldados clamavam pelo fim da guerra; alguns dos povos que
formavam o antigo império queriam autonomia.”
Por fim, num ultimo tópico dedicado a 1917, intitulado: O ato final. É dito que “No
segundo semestre de 1917, uma nova onda de levantes populares eclodiu na Rússia. Os
mujiques passaram a tomar as terras dos grandes proprietários, distribuindo- -as entre si
de maneira igualitária. Os soldados, em sua maioria de origem camponesa, abandonavam
as frentes de batalha para participar da mobilização no campo. Em várias regiões do
império, assembleias se formaram para reivindicar a independência política de alguns dos
povos que o integravam.”
Conclusão final
História 3: ensino médio / Ronaldo Vainfas...[et al.]. -- 3. ed. -- São Paulo :Saraiva, 2016.
Período: 7º