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Revista Crimensai

Órgão da Igreja Braziieira dos adventistas do Sétimo Dia

"Santifica-os tia tua verdade, a tua palavra é a verdade." J o ã o 1 7 : 17.

Vol. 2. Taquary, Rio Grande do Sul — Janeiro de 1907. No. 1.

Aviso rem parte nos n e g ó c i o s da Conferencia.


J á desde os" tempos antigos era o plano
T o d a a correspondência concernente á de Deus, que os seus filhos se reunissem
redacção d'esta revista deve ser d i r i g i d a á de tempo em tempo, para que se animas-
"Revista Trimensal" sem uns aos outros e recebessem as b ê n -
Rio Claro, Estado de São Paulo ç ã o s de Deus. Porém, também nós, que
temos chegado ao fim da historia d'esté
Pedidos, reclamações e remessa de v a l o - mundo e que passamos os tempos traba-
res devem ser feitos á lhosos dos últimos dias, certamente neces-
Sociedade Int. de Tratados no Brazil sitamos d'estas reuniões e das ricas b ê n -
Taquary, Estado do Rio Grande do Sul. ç ã o s de nosso Deus para tornar nos f o r -
tes no Senhor, afim de que possamos
SOO^OOC
resistir ás fortíssimas tentações dos nos-
sos dias e vencer todas as difficuldades.
Conferencias C o m e ç a e em tempo a fazer os preparos
A Conferencia do Estado Rio Grande do para essa v i a g e m e v i n d e em grande n u -
Sul se realizará, nos dias .15 a 23 de Fe- mero! W a l d e m a r Ehlers.
vereiro de 1907, em Taquary, no edifício oooggooo
do nosso C o l l e g i o , para a qual c o n v i d a -
mos cordialmente a todos os irmãos. H a -
Aos nossos irmãos!
vendo importantíssimas questões a tratar,
desejamos a presença de grande numero M a i s um anno decorreu e portanto u m .
de irmãos. As providencias relativamente anno mais perto estamos do grande m o -
á a c c o m o d a ç à o serão tomadas. mento, que tanto desejamos. Temos l u -
Vinde Irmãos! Consideremos, que a tado com difficuldades e pela graça d o
nossa v i d a aqui somente terá valor, se nosso b o m Pae celestial as vencemos. E'
esta é o preparo para a v i d a eterna! E necessário que paramos um pouco na
que poderia ser mais util para este fim, nossa marcha, para considerarmos, o que
do que a assistência á essas conferencias, temos feito em prol da obra. Riquíssimas
onde, affastados das coisas terrestres, p o - b ê n ç ã o s nos vieram da mão do Senhor,
demos d i r i g i r os nossos pensamentos u n i - e a sua obra tem feito b o m progresso.
camente á verdade. A nossa peregrinação A divisa do christão, porém, é " A v a n t e "
aqui logo c h e g a r á ao fim, quem deseja e especialmente a da Igreja dos últimos
ser herdeiro do reino, deve unir-se ás f i l e i - dias, pois perto j á está a s a l v a ç ã o .
ras sem dejnora. H . F. Graf. Que nos trará o n o v o a n n o ? Uma
oOOg§OC"C coisa, porém, sabemos, que temos de pôr
mâo a obra e empregar bem os talentos
a nos confiados. Deus está p r o m p t o a
Conferencia Sta. Catharina - Paraná
dar a Victoria, se o seu p o v o se consa-
A próxima Conferencia se realizará em grar inteiramente a Elie. Para este fim
Curityba, capital do Estado do Paraná, de torna-se cada vez mais nessessario de es-
22 de Fevereiro a 2 de Março de 1907. treitarmos os laços, que nos unem, p o i s ,
Esperamos a assistência, não só de um assim a Victoria será nossa.
bom numero de irmãos do Estado do Pa- Desejamos p o r isto, que os nossos i r -
raná, como também de muitos irmãos do mãos, todos sem e x c e p ç ã o , nos a u x i l i a m
Estado de Sta. Catharina, afim de t o m a - no progresso d'esta Revista. Os irmãos,
que ainda não enviaram as suas assigna- t i v é s s e m o s mais trabalhadores e meios
turas para o corrente anno, queiram fazel-o para sustental-os, muito mais podíamos
sem demora. P o i s Deus nos tem l i v r a d o fazer. A s portas estão abertas em muitos
de tantas despezas, que nos causaram os logares. Ha pouco tempo recebemos m u i -
nossos v i c i o s e p o r t a n t o não nos pesará tos convites de vários logares do Estado
se assignamos as nossas Revistas, que da Bahia, onde almas sedentas desejam
além de t u d o nos offereçem o alimento conhecer toda a verdade de Deus.
espiritual e noticias do campo, que, sem Pedimos, pois, que os irmãos se unam
d u v i d a , nos interessam. comnosco a rogar ao Senhor da seara,
Queríamos visitar os irmãos com mais que mande ceifeiros para a sua seara,
frequência e offerecer mais logar para a porque realmente grande é a seara, p o -
instrucção, que tanto necceSsitamos, visto rém, poucos, m u i poucos são os ceifeiros.
que o christão deve ser uma carta aberta,
F. W . Spies.
uma luz. Não sendo possivef, que os
nossos irmãos pastores v i v i t a m as Igrejas oOOgooo
mais vezes, pois grande é a seara e p o u -
cos os trabalhadores, p o d e m elles por Brusque — Sta. Catharina.
meio da Revista fallar a estas. T a l v e z
Escreve o Irmáo W . Ehlers: Fiz uma
já no nosso próximo numero teremos a
v i a g e m a b e n ç o a d a no Estado de Sta. Catha-
o c c a s i ã o de fallar mais sobre isto.
rina. T i v e o p r i v i l e g i o de baptizar 5 aímas,
C o i n m u n i c a m o s aos irmãos, que temos ficando algumas outras para uma outra o c -
ainda revistas de sobre do anno passado casião. Em Benedicto N o v o , Rio Cunho,
( 1 9 0 6 ) , que mandamos brochar. Offerece- T i m b o e Colônia Hansa de Blumenau pude
mos cada v o l u m e pelo r e d u z i d o preço de fallar a muitas almas do grande amor do
8 0 0 rs. T e m a vantagem de ter todas as nosso Salvador, tendo b o m numero de
lições de 1906 reunidas n'um só v o l u m e . pessoas interessadas na Verdade. P r e c i -
A Redacção. s á v a m o s n'essas região um trabalhador
cs.X'^jgcoc permanente. Grande é a seara, mas onde
estão os trabalhadores e os meios para
A Missão Brazileira do Norte sustentai—os. G r a ç a s rendemos ao Senhor
pelo seu a u x i l i o .
Desde o u l t i m o relatório do nosso t r a -
balho n'este campo, recebemos as ricas
b ê n ç ã o s do Senhor, e a obra do e v a n -
g e l h o p r o g r e d e cada vez mais. N o p r i - Missão Paulista
meiro sabbado de O u t u b r o celebramos a
Santa Ceia. N'essa o c c a s i ã o recebemos Riquíssimas b ê n ç ã o s temos recebido
um irmão brazileiro na Igreja, ficando a durante o tempo, que estamos no Rio
sua esposa para uma outra o c c a s i ã o , por Claro, Estado de S ã o Paulo. 4 almas f o -
não poder comparecer esta vez. ram unidas ao c o r p o do Senhor pelo b a p -
tismo. Outras pessoas estão interessadas.
N ' u m relatório anterior fallei d'uma se-
Antes de eu seguir para T a q u a r y em serviço
nhora ingleza, j á idosa, que, c o m o m i s s i o -
da r e d a c ç ã o , celebramos a Ceia do Senhor,
naria, trabalhara n'esta capital l o n g o s a n -
sendo n'essa o c c a s i ã o ordenados os offi-
nos, e que então j á guardava sabbado.
ciaes da Igreja. Visitei os irmãos Stein
Pois, agora posso relatar, que ella, com
em Elias Fausto e os achei animados no
mais très irmãs brazileiras, pediu o b a p -
Senhor. Desejamos que este irmão recu-
tismo. T a m b é m um marcineiro, com sua
pera a sua saúde, para que possa fazer
numerosa família, c o m e ç o u a guardar o
mais em p r o l da obra, queira Deus aben-
sabbado do Senhor. Os nossos cultos,
çoal-o. O Irmão A . B . Stauffer levanta o
que fazemos todos os d o m i n g o s e t e r ç a s -
estandarte da Verdade em Avaré. B u s -
feiras de noite em N i c t e r o y , sâo frequen-
quemos a harmonia e o amor!
tados por um b o m numero de pessoas
Oremos e trabalhemos!
interessadas, e esperamos, que em breve
alguns resolvam guardar todos os m a n d a - E m i l i o Hõlzle.
mentos de Deus.
coogooc
O trabalho aqui na capital é muito. Se
Relatórios Financiaes mero especial do A r a u t o da Verdade, se
Deus quizer. Este numero terá augmento
Dízimos e Offertas de paginas e varias illustrações, entre o u -
tros dos grandes terremotos, recentemente
Missão Norte Brazileira havidos. Este numero é dedicado es-
1. trimestre de 1906 pecialmente á bemaventurada e s p e r a n ç a —
a segunda v i n d a do nosso amado Senhor.
Offertas Sendo isto o maior acontecimento, que
Logar Dizimos jamais se deu, esperamos, que os nossos
Semanaes
irmãos nos ajudem a levar esta bemdita
Rio de Janeiro 119$370 1$500 mensagem aos milhões do p o v o brazileiro.
Santa Joanna 104$- A s s i m todos nós teremos c o m este numero
Santa Maria 141$700 5$ —
Serro Pellado 275*140 uma o c c a s i â o de manifestarmos o nosso
Total : (>40%210 lll.s real desejo, que venha A q u e l l e que derra-
mou o seu sangue por nos, e evidenciar-
mos, que amamos os nossos próximos
Missão Paulista
como a nos mesmos, dando-lhes a alegre
nova.
Logar Offertas
Dizimos M a n d a e as encommendas! Façamos
Semanaes
todos os esforços!
Janeiro — Março de 1906 O Senhor vê e recompensará, conforme
São Paulo I 78ü;520 | 1$640 o nosso trabalho
A V i n d a Gloriosa de C h r i s t o sairá em
Abril — Junho de 1906
breve do prelo e pedimos desde ja aos
São Paulo I 37í«,190
irmãos de mandarem as encommendas,
)ulho — Setembro de 1906 pois este l i v r o é de máximo interesse
Rio Claro I 225$050 3$— para todos. Fornece-nos boas evidencias
Santos 21$ — 2$ — do fiel c u m p r i m e n t o da palavra p r o p h e t i c a
Outubro — Dezembro de 1906 e portanto da próxima s a l v a ç ã o . Em cada
Rio Claro | 166S600 | 2$960 familia deve ter ao menos um exemplar e
Total: 52Bn:-K>0 itSOOO certo estamos, que os irmãos recebem c o m
alegria esta noticia, e nos mandarão sem
demora as suas encommendas a Taquary,
Conferencia do Estado Rio Gr. do Sul
Estado Rio Grande do Sul.
3. trimestre de 1906
E m i l i o Hõlzle.
|
l

da missão j
de oração
sabbatina

Offertas
Primeiro
Dizimos

ooo^Jc-oo
Semana
semana
dia da

Escola

Lugar

Relação das escolas sabbatinas


Candelária 154.720 5.480 11.820
Canoas 56 — 7.400 da Missão Norte-Brazileira
Campo Boni 448 —
Jaguary 93- 18 — 15 — para o 2. trimestre de 1906
Linha Formosa 100.—
Não-me-toque 184.900
CO
Novo Palmeira 50.660 24.420 9.700 1 M
tente:
Mem-

Assis

Classf

Porto Alegre 4.480


bros

6 Logar Collecta
Rolante 42.260 10 — Z
São Lourenço 118.720 1.400 29.640 1.200 $
São Miguel 20.200 1 Manteiga 16 14 2 3
St. Angelo 3 — 2 Rio de Janeiro 26 21 4 34 590
Taquara 116.100 2.800 2.200 3 Rio Chucü 11 10 1 3
Taquary 540.730 12.020 37.970 4 Santa Joanna 18 14 2 8
(Serra) 279.960 1.500 1.500 5 Santa Maria 45 37 3 11 600
Total: 2:208.250 30.600 149.750 24.700 1.200 6 Serro Pellado 60 37 6 23 160
7 Sapucaia 13 9 1 3 340
8 Mucury
Total: 189 142 19 86 690

Advertência! da Missão Paulista


Participamos aos nossos prezados i r - 1 Rio Claro 9 9 7
mãos, que em breve publicaremos u m n u - Total : 9 9 1 7
-
Avisos accusar o recebimento da quantia de 700S—,
de um irmão proveniente de dizimo espe-
M a i s uma vez pedimos aos irmãos, que cial (além do seu d i z i m o c o m m u m ) . Deus
não deixem de mandar-nos os relatórios está operando pelo Seu Espirito.
em t e m p o , pois é necessário para o bem
A . Pages
da causa. Estes devem ser mandados
Sec. e T h e s o u r e i r o
a Rio Claro
Estado de S ã o Paulo. ooogcoo

T e m o s grande sortimento de livros e Lições


tratados, que podemos offerecer por p r e -
ç o s módicos. Esperamos que os irmãos,
Da escola sabbatina
c o n v i c t o s que esta litteratura não deve para o p r i m e i r o trimestre de 1907
ficar no estante, mas chegar á mão dos
nossos próximos, não deixam passar esta
boa o c c a s i á o , e nos enviem as suas en- Lição I . — Sabbado, 5 de Janeiro de 1907.
commendas. Revendedores têm abatimento. Os últimos dias — A necessidade de
Passos a C h r i s t o por E. G. W h i t e 2S000
uma reforma
Cartilha evangélica 2S000
T a m b é m sempre temos um grande stock 1. Para que fim foi escrita a Palavra
de tratados, entre as quaes recommenda- de D e u s ? 2 T h i m . 3 : 1 6 , 17; Rom. 1 5 : 4 .
mos especialmente:
2. Em que período da historia do
O Christão C a t h o l i c o . . . 100 rs. 1 e x e m -
m u n d o v i v e m o s nós, segundo as claras ex-
p l a r ; cento 8$000
p o s i ç õ e s das escrituras propheticas? — Ha
U m a importante declaração feita no V a t i -
na palavra de Deus mais de doze cadeias
cano . . . 40 rs. 1 exemplar; cento 3 $ 0 0 0
propheticas, que evidenciam vivermos nos
O sabbado, será um dia qualquer o u um
últimos dias e que j á está próximo a
dia d e t e r m i n a d o ? . . 80 rs. 1 exemplar;
v i n d a d o Senhor. A l g u m a s d'essas são
cento . . . . . . 6b000 achadas nos capítulos 2, 7, 8, 9 e 11 do
A necesidade de u m Redemptor . . l i v r o de Daniel. Então temos as sete
60 rs. 1 exemplar cento . . . 5$000 igrejas, os sete sellos, as sete trombetas,
B e m assim ainda temos grande q u a n t i - as duas testemunhas, o dragão no c a p i -
dade de v o l u m e s brochados e também tulo 12 e as bestas nos capítulos 13 e
avulsos do " A r a u t o da Verdade," que re- 17 de A p o c a l y p s e , bem como os sermões
mettemos pelo coreio, offerecendo pelos propheticos do nosso Senhor. Essas p r o -
seguintes p r e ç o s r e d u z i d o s : phecias demostram também, por determina-
18 num. de Julho 1904—Dez. 1905 custam 2$000 das datas propheticas, que "o tempo do
16 „ „ Set. „ „ 1$500 f i m , " durante o qual se cumprem os pe-
6 „ „ Julho 1905 „ „ „ $700 ríodos propheticos, c o m e ç o u no anno de
Números avulsos de annos atrazados.
cento 4S000 1798.
Menos de cem (100) exemplares a . . 50 rs. 3. Que signaes especiaes evidenciam,
Sendo isto uma boa o c c a s i ã o para m u - que v i v e m o s nos últimos dias? — A
nir-nos de armamentos para a luta contra multiplicação da sciencia ( D a n . 12 : 4, 9,
as trevas, esperamos que os irmãos a a p r o - 10); a multiplicação da iniquidade ( M a t t h .
veitam. 24 : 1 1 , 12; 2 T h i m . 3 : 1—5); a a c c u m u -
lação de capitães ( T h i . 5 : 1—7); o mor-
Sociedade Internacional de Tratados no Brazil
monismo e o espiritismo ( M a t t h . 24 : 23—
Taquary — Rio Grande do Sul.
26); a rejeição da lei de Deus (Isa. 30 :
©oogíoc-o 9 — 1 1 ) ; escarnecedores (2 Ped. 3 : 1—4);
signaes no s o l , na lua e nas estrellas
Conferencia do Estado Rio Gr. do Sul
( M a t t h . 24 : 29, 3 0 ; A p o c . 6 : 1 2 — 1 4 ) ;
U m irmão em T a q u a r y fez uma offerta grandes preparativos bellicos (Joel 3 :
de 5 0 0 $ — para a obra de Deus n'este 1 4 — 1 9 ) ; os clamores: "Paz, paz," da
campo. parte dos falsos prophetas (Isa. 2 : 3 — 6 ;
C o m grande satisfacção posso também 1 Thess. 5 : 2, 3 ) , e a grande tríplice
mensagem, que estamos estudando n'estas também muitos membros, em cada uma
presentes lições ( A p o c . 1 4 : 6 — 1 4 ) . T o d a s d'essas seitas, não concordam no que e n -
essas coisas ou j á se c u m p r i r a m , ou estão sina a Palavra de Deus, ou até d i v e r g e m
se c u m p r i n d o ; por isso podemos saber, de taes importantíssimas doutrinas bíblicas,
que a v i n d a de Christo está ás portas. como a inspiração da Sagrada Escritura,
4. A que importante acontecimento se a e x p i a ç ã o , a segunda v i n d a de Christo etc.
referem as prophecias? — A o j u i z o . Vide De sorte que a e x p r e s s ã o — B a b y l o n i a — ,
Dan. 7 : 9, 10; A p o c . 14 : 7. isto é confusão, é o termo mais a p r o -
5. Qual é o caracter d'esse j u i z o ? — priado, para designar o estado da pretensa
O c o m e ç o de cada j u i z o é o exame ou Igreja de Christo n'este século.
o inquérito das causas, submettidas ao 16. Qual foi um rasgo sobresahindo da
julgamento. Não obstante Deus conhecer Igreja a p o s t ó l i c a ? A c t . 4 : 3 2 , p r i m e i r a
as causas de todos os homens, c o m t u d o parte.
determinou na sua infinita sabedoria, para 17. Que desejou o Senhor em todos os
0 bem dos fieis, um tempo para esse fim. tempos, relativamente aos seus filhos? J o ã o
Que a vinda de Christo e a primeira resur- 17 : 1 1 , 2 0 ; 1 Cor. 1 : 10.
reiçáo são precedidos por um j u l g a m e n t o , 18. Qual seria o effeito de uma tal
já nos mostra o facto, que dos mortos u n i ã o ? J o ã o 17 : 2 1 .
somente resuscitam aquelles, que sâo acha- 19. C o m o somente pode ser a l c a n ç a d a
dos dignos da immortalidade. Luc. 2 0 : 3 5 ; essa u n i ã o ? J o ã o 17 : 2 3 ; R o m . 5 : 5.
1 Cor. 15 : 52. Os mortos não são re- 20. Quão disposto está Deus a dar-nos
suscitados e então transformados, mas re- esse espirito de união, poder e a m o r ?
surgem immortaes, o que mostra que as Luc. 11 : 9—13.
suas causas então j á estão decididas. O 2 1 . Que mensagem envia Deus ao seu
juizo pode por isso ser designado como p o v o , afim de que este tivesse união e
a investigação. estivesse preparado para o j u i z o ? Apoc.
6. C o m que c o m e ç a o j u i z o ? 1 Ped. 14 : 7.
4 : 17.
7. Que diz o nosso Senhor do estado
da igreja nos últimos dias? M a t t h . 24 : Lição II. — Sabbado, 12 de Janeiro de 1907.
11, 12. O evangelho eterno — O que é -
8. Que testemunho dá o apostolo P a u l o ? Seu poder
2 T h i m . 3 : 1—5.
9. Qual é a causa da multiplicação da 1. Repita a mensagem dada em A p o c .
iniquidade? 1 Cor. 3 : 3, primeira parte. 14 : 6, 7.
10. Quaes são as evidencias da inclina- 2. Que representa o anjo? — A palavra
ção carnal e do e g o í s m o ? 1 Cor. 3 : 3. " a n j o " significa mensageiro. Anjos são
11. Qual é a consequência da inclinação servos ou mensageiros de Deus e c o o p e -
carnal? T h i . 3 : 14—16. radores dos seus filhos, no grande plano
12. Com que e x p r e s s ã o designa o Se- de s a l v a ç ã o . Lede Heb. 1 : 14; Dan. 7 :
nhor o estado do c o r a ç ã o natural? Jer. 16;>. 9 : 2 1 , 2 2 ; A p o c . 22 : 9. N a p r o -
17 : 9. phecia s y m b o l i c a o termo " a n j o " também
13. Qual será o estado d'uma Igreja, representa os filhos de Deus, que pregam
dirigida por taes pessoas? Isa. 1 : 5, 6. o Evangelho ao mundo. O anjo em A p o c .
14. C o m que e x p r e s s ã o caracteriza a 14 : 6 representa aquelles, que dão essa
Sagrada Escritura essas divergências e mensagem ao mundo.
desvios do m u n d o r e l i g i o s o ? — " B a b y l o - 3. Em que período da historia d'esté
nia." Vide A p o c . 14 : 8. mundo deve ser dada essa m e n s a g e m ? —
N o t a : Babylonia significa confusão. Lede Nos últimos dias.
Gen. 10: 10 e 11 : 9. O Senhor não designa 4. Que expressão da mensagem e v i -
por essa expressão o estado moral da Igreja, mas
somente o seu estado confuso e desunido. dencia, que ella se refere a obra final d o
15. E' o estado do m u n d o r e l i g i o s o no e v a n g e l h o ? — " V i n d a é a hora do seu
tempo presente realmente aquelle, d e s i g - j u i z o . " Vide A p o c . 14 : 7.
nado pela palavra p r o p h e t i c a ? — A cha- N o t a : O juizo. Os homens, representados
por esse anjo, não pregam, como Paulo, um
mada Igreja christã está d i v i d i d a em n u - juizo futuro (Act. 17 : 31 ; 24 : 25), mas, que o
merosas seitas. E não só isso, como tempo do juizo de Deus já é vindo.
5. Que mensagem foi dada ao m u n d o Lição III. — Sabbado, 19 de Janeiro de 1907.
antes do anno de 1844? — A mensagem
de A p o c . 10 : 1 — 10. O evangelho eterno
6. Q u e devia seguir a essa mensagem,
1. Que é o e v a n g e l h o ?
e em que g r a u ? A p o c . 10 : 1 1 ; 14 : 6.
2. Porque necessita o homem do mesmo?
7. C o m o é chamada a mensagem n'es-
3. Que faz o evangelho em p r o l do
ses versos?
peccador?
N o t a : E' a mesma mensagem, que Deus deu
aos homens peccantes, desde a queda no Eden. Seu poder
Ella é o "evangelho eterno" do "concerto per-
petuo." Isa. 55 : 3; Heb. 13 : 20. Foi pregada 4. Em que grande obra manifestou-se
ao povo d'Israël. Heb. 4 : 2; 1 Cor. 10 : 1—9.
E' a mesma mensagem de salvação a todo o o poder de Deus por C h r i s t o ? C o l . 1 :
mundo. Ella provem do mesmo Deus vivo e 16, 17.
verdadeiro, que é digno de receber louvores, 5. Que fez Christo para o peccador
honras e adoração, que julgará toda a terra crente? E p h . 2 : 10.
e cujo reino é eterno.
6. Q u a l é a memoria d'esté poder de
8. Que diz o apostolo do e v a n g e l h o ?
c r e a ç ã o de Deus? Ps. 1 1 1 : 4 ; Ex. 20 :
R o m . 1 : 16.
8—11.
9. Que são todos os homens de n a t u -
7. D e que é o sabbado uma memoria
reza? R o m . 3 : 23.
ou signal perpetuo ao crente? Eze. 20 :
10. Que é p e c c a d o ? 1 João 3 : 4 ;
12, 20.
Rom. 8 : 7.
N o t a : O sabbado não é só uma memoria
11. Q u a l é a sorte de todos os t n m e n s , d'um acontecimento passado. E' bom lembrar-
visto todos terem peccado? T h i . 1 : 15; se de Deus e das suas maravilhas, das quaes
R o m . 6 : 23. nos faz lembrar o sabbado. Mas o que Deus
N o t a : A consequência está no primeiro pec- era para os seus filhos na creação do mundo,
cado. A arvore está na semente. Já no co- isso Elle é também agora para elles, gerando-os
meço do peccado está a morte. Deus o sabe de novo e guardando-os. O poder da Palavra,
e deseja livrar-nos d'elle. Homens incrédulos que operou durante os seis dias de creação,
não querem crer, que a morte é a consequência ainda se manifesta na conservação das coisas,
do peccado. Ellés esperam gozar o peccado que gerou. Também se manifesta na nova crea-
e comtudo livrar-se da morte. A fé, porém, ção de almas para o reino de Deus. O Senhor
agarra-se á promessa da Palavra de Deus, e é o soccorro em todas as necessidades, e o
escapa á morte, porque pela graça renuncia ao sabbado é para nos um signal da omnipotência,
peccado. que quer operar em e para nós.
12. Por quem somente pode o homem
Seu fim
ser libertado da maldição do p e c c a d o ?
G a l . 3 : 13. 8. Qual é o intento de Deus n'essa
13. D e que mais, afora da morte, somos manifestação do seu p o d e r ? A c t . 26 : 18.
remidos por C h r i s t o ? T i t . 2 : 14. 9. Acceitarão todos a salvação offere-
14. Que dá Christo ao crente, em l o g a r cida? M a t t h . 7 : 13, 14.
dos seus peccados? Rom. 3 : 22. 10. Não p o d e m porém todos acceital-a,
15. P o r que meio e poder é alcançada e não é isso o desejo de Deus? João
essa m u d a n ç a ? J o ã o 15 : 3. 3 : 16; 1 T h i m . 2 : 4.
N o t a : Deus não nos obriga a obedecel-0 11. De quantos devemos portanto l e m -
ou a crer n'Elle. Elle nos manifesta o seu
amor para ganhar-nos, mas nós mesmos temos brar-nos nas nossas o r a ç õ e s ? 1 T h i m .
de escolher, se queremos crer ou não. A nossa 2 : 1—3. A quantos devemos dar a men-
obediência a Deus deve ser espontânea. D'isso s a g e m ? A p o c . 14 : 6.
devemos lembrar-nos em todos os tempos. Deus
12. Qual é então o fim do evangelho?
no seu amor convida e pede, mas não nos ob-
riga. Seja quem fôr, que procura obrigar-nos E p h . 1 : 9, 10.
a crer, não é de Deus.
Seu effeito
16. Que é esse poder da Palavra e do
E s p i r i t o , que produz uma tal mudança no 13. Pelo que orou o nosso S a l v a d o r ?
peccador? E p h . 2 : 10. J o ã o 17 : 2 0 — 2 3 .
17. Que poder é offerecido a todos no 14. Por que meio é alcançada essa
evangelho eterno? — Poder de c r e a ç ã o . união? 1 Cor. 12 : 13.
Isa. 40 : 28, 29. 15. Que tornamos a ser e n t ã o ? 1 Cor.
18. Para quantos ha portanto e s p e r a n ç a ? 12 : 12.
J o ã o 3 : 16. 16. Que fez Deus, afim de que durasse
essa união do Seu p o v o ? Eph. 4 : 8 , 1 1 , 12. ria a D e u s ? A p o c . 14 : 7; Eccl. 1 2 : 13, 14.
17. Até quando devem estar esses dons 8. Qual é a norma do j u i z o ? R o m .
na Igreja? Eph. 4 : 13. 2 : 12; T h i . 2 : 10—12. Para g l o r i f i c a r -
18. Que effeito teria uma tal união sobre mos a Deus, p r e c s a m o s obedecer aos
o m u n d o ? J o ã o 17 : 2 1 . seus mandamentos.
19. Qual será o g l o r i o s o resultado final? 9. C o m o somente podemos fazer isso?
Eph. 1 : 9, 10; A p o c . 5 : 13. J o ã o 6 : 28, 29.

Sua duração A adoração de Deus

20. Até quando serã pregado o e v a n - 10. Que outro dever nos impõe o evan-
gelho aos homens? — Até que os homens gelho? A p o c . 14 : 7, ultima parte.
o receberam ou rejeitaram? V i d e M a t t h . 11. Q u e m devemos a d o r a r ? O mesmo
28 : 18—20. verso.
2 1 . Que passagem acha então a p p l i c a - 12. Que é dito do grande C r e a d o r ?
ção? A p o c . 22 : 11. Jer. 10 : 10, primeira parte, comparada
12. Que grande acontecimento se reali- com o verso 12.
zará e n t ã o ? A p o c . 22 : 12. N o t a : Jehova é o verdadeiro Deus. Não
ha outros deuses afora d'Elle. Isto nos mostra
o facto, que Elle é o Deus vivo, Elie não so-
mente tem a vida, como também é a fonte da
Lição IV. — S a b b a d o , 26 de Janeiro de 1907. vida; Elle é omnipotente, e pode, não so-
mente crear, como também destruir e crear de
novo. Por isso Elle é um Rei eterno. Elie não
O temor, gloria e adoração de Deus foi somente Creador no passado, como o é
também agora,-o grande, omnipotente e vivo
1. Que dever nos impõe a mensagem "Eu sou", — que soccorra, salva, e santifica.
primeiramente? A p o c . 14 : 7, primeira Pela fé no poder de creação de Deus, alcança-
parte. mos no evangelho, o que necessitamos para
as nossas almas. D'essa obra de salvação,
2. Que quer dizer o termo " t e m e i " ? d'esse poder, que gera o homem novamente, é
— "Reverencia", sendo que a e x p r e s s ã o o sabbado-a memoria do poder de creação de
se refere a um dever ou uma v i r t u d e Deus,-um signal. Constantemente nos faz lem-
christã. Se conhecemos a Deus, teremos brar, que o Deus do sabbado é o Deus vivo.
plena comprehensão da sua gloria e da 13. C o m o devemos adorar o S e n h o r ?
nossa própria nullidade. Na luz da Sua J o ã o 4 : 23, 24.
gloria vemos a nossa nudez; na luz da 14. E m que está a evidencia da v e r d a -
Sua santidade o nosso peccado; na luz da deira a d o r a ç ã o ? Luc. 4 : 8.
Sua pureza a nossa perversidade. Q u a n d o N o t a : Adoramos aquelle, a quem servimos
em verdade. A nossa obediência é a pedra de
vemos, que todas essas virtudes nos s ã o toque do nosso amor e adoração. O texto da
conferidas por Christo, então accende isso mensagem mostra também, que a grande massa,
em nossos c o r a ç õ e s um amor unido á re- á qual é dirigida a mensagem, dá gloria a um
verencia; e então preferimos a vontade de outro poder, do que o Creador, temendo-o e
adorando-o. O evangelho na pureza é dado,
Deus á nossa própria e desejamos andar para guial-a á adoração do Deus vivo, Creador
na Sua lei. Quem quer ir o seu próprio dos céus e da terra, que deu o sabbado como
caminho ou prefere mandamentos de h o - signal do seu poder.
mens aos de Deus, n'esse não está o t e - 15. Podemos adorar o Pae em espirito
mor de Deus. e em verdade e ser realmente os seus
3. De que é o verdadeiro temor de servos, desprezando os seus mandamentos?
Deus o principio? Ps. 111 : 10, primeira Luc. 6 : 46.
parte. •
0
4. Qual será a sua c o n s e q u ê n c i a i n f a l -
livel? Job 28 : 2 8 ; Ps. 111 : 10. Lição V . — Sabbado, 2 de Fevereiro de 1907.

Dar gloria a Deus A apostasia


5. C o m o podemos, segundo as pala- 1. C o m o foi chamada a Igreja de
vras de Jesus, glorificar o nosso Pae ce- Christo no tempo dos a p ó s t o l o s ? E p h .
lestial? J o ã o 15 : 8. 2 : 19—22.
6. Quaes s ã o esses fructos? P h i l . 1 : 1 1 . 2. Q u e m era a c a b e ç a da Igreja? E p h .
7. Porque somos exhortados a dar g l o - 1 : 20—23.
3. D e que outra figura se serve o julgou Victor necessário de obrigar os christãos
apostolo Paulo, para figurar a união en- asiáticos, por leis e preceitos, a observar a
mesma regra, seguida pela maior parte dos
tre Christo e a sua Igreja? 2 Cor. 1 1 : 2 . christãos. Havendo consultado os bispos ex-
4. P o r que meio devia ser edificada a trangeiros, ordenou aos bispos asiáticos por
Igreja? A c t . 20 : 32. carta imperiosa, que seguissem o exemplo dos
5. Q u a l foi a c o n s e q u ê n c i a do a m p l o demais christãos, na observância da paschoa.
Estes responderam por Polykrates, bispo de
uso d'esse m e i o ? A c t . 2 : 4 1 — 4 7 . Epheso, que não se desviariam dos santos cos-
6. Que foi d'esta maneira manifestado tumes dos seus paes. Victor, irritado, por causa
ao m u n d o ? C o l . 1 : 26, 27. d'essa resolução, excluiu-os da sua communhão
e da da sua Igreja, porém não da de toda a
7. Que devia succéder segundo as pa- Igreja (pois isso não estava ao seu alcanço),
lavras do a p o s t o l o ? A c t . 20 : 29, 30. isto é elle declarou-os indignos, de serem cha-
N o t a : O verdadeiro pregador, como servo mados irmãos por elle. — "Historia da Igreja
fiel de Deus, guia a attenção dos seus discípu- de Mosheim, segundo século."
los a Christo. O servo de Satanaz porém pro-
cura attrahir os discípulos após si. 14. Que faz a Igreja, tornando-se d'esta
8. C o m o chama o apostolo esse p r o - maneira da Palavra de Deus a mandamen-
cedimento de atrahir almas a p ó s si, em tos humanos? — Ella t o m o u uma outra
vez de guial-as ao r e g a ç o do S a l v a d o r ? base e regra de fé, do que a Palavra, e
2 Thess. 2 : 7. fez finalmente dos credos e das resoluções
9. Que diz Paulo do completo desen- dos concilios a sua regra de fé.
v o l v i m e n t o d'esse p o d e r ? Versos 3 e 4. 15. Q u a l foi a c o n s e q u ê n c i a d'isso? —
10. P o r q u e não se desenvolvera o m y s - Confusão e discórdia.
terio da i n i q u i d a d e j á nos dias dos a p ó s - 16. C o m que e x p r e s s ã o designa a Sag-
t o l o s ? Verso 7. rada Escritura esse estado? — Babylonia.
11. Q u a l foi a primeira evidencia da Vide A p o c . 14 : 8.
apostasia? — Seguia-se a p ó s homens, em 17. A que mais g u i o u a a c c e i t a ç à o de
vez de servir a C h r i s t o ? regras e preceitos humanos? — Quando
N o t a : Isso levou os christãos a acceitarem a Igreja acceitou regras e preceitos de
ceremonias e costumes pagãos, julgados provei- homens, naturalmente não podia-se então
tosos pelos philosophos convertidos do paga- apoiar mais sobre o poder de Deus, e por
nismo ao christianismo. "Muitos ritos e cere-
monias começaram, n'este século, a ser accres- isso p r o c u r o u o mundo-a homens para a l -
centados ao simples ensino do evangelho. Fez-se cançar o poder.
isto com o fim de conciliar os judeus e pagãos 18. Quando se realizou essa união com
com o christianismo." "Para abafar esta accu-
sação, os doutores christãos julgavam conveni- o poder secular? — Sob o governo de
ente introduzir alguns ritos exteriores, para cau- Constantino ( 3 1 3 — 3 3 7 D . C.)
sar sensação no animo do povo, e assim pode- N o t a : O conhecido historiador Neander diz
rem sustentar, que embora, em outras formas, dos bispos d'aquelle tempo, que elles eram
realmente tinham aquellas coisas, que se diziam homens mundanos, que se serviam do poder
não possuírem. Muitas d'essas ceremonias t i - secular, para alcançar as suas tenções. A con-
veram sua origem do costume dos egypcios e sequência d'essa theocracia, creada por homens,
de quasi todas as nações orientaes, de instruir era inevitavelmente a deificação de homens,
o povo por meio de imagens, signaes sensíveis que recebiam as homenagens devidas a Deus.
e emblemas." "No fim do segundo século já
era grande a alteração que se havia effectuado
na Igreja christã. O christianismo já havia
então começado a ostentar o garbo do paga-
nismo." "Compendio da Historia Ecclesiastica Lição V I . — Sabbado, 9 de Fevereiro de 1907.
de Thiago Wharey."
Babylonia
12. Q u a l era a forma mais p r o g a g a d a
do culto p a g ã o ? O culto do sol. " A mais 1. Que mensagem seguiu áquella em
antiga e propagada forma da idolatria, A p o c . 14 : 6, 7 ? Verso 8.
conhecida entre os homens, era o culto 2. Que é dito de B a b y l o n i a ?
do sol." " T a l b o t W . Chambers, no O l d 3. Porque caiu B a b y l o n i a ? A p o c . 1 7 :
Testament Student, Janeiro 1886." 2. — Porque rejeitou a Christo e aos reis da
13. Que dia era consagrado especial- terra deu a beber do vinho da süa f o r n i -
mente ao culto do s o l ? — O primeiro dia cação.
da semana — D o m i n g o . 4. C o m o é B a b y l o n i a ainda chamada na
N o t a : A primeira usurpação, em favor do Sagrada Escritura? A p o c . 1 8 : 2 1 ; 1 7 : 4, 5.
domingo, que nos é relatada, é a de Victor,
bispo de Roma (193—202.) "Pelo fim do século Nota: Em Apoc. 14 : 8 nos é mostrado,
que a expressão é applicada a qualquer um parae 2 Cor. 1 1 : 2 c o m A p o c . 14 : 8;
systema ou um poder, ao qual é illicito de ligar- 17 : 2. Isso foi o ultimo passo, pelo
se com os reis d'esta terra, pois a fornicação
é uma relação illicita. Por isso a palavra Ba- qual se separou completamente de Jesus.
bylonia, na sua applicação figurada, não pode D'ahi provem a perseguição daquelles,
referir-se literalmente a uma cidade, pois essa que não queriam acceitar o seu credo.
pode ligar-se aos reis da terra. Se compara-
mos Apoc. 12, onde a verdadeira Igreja de 12. Que costume p a g ã o foi acceito na
Deus é figurada por uma mulher perseguida, Igreja e porque? — A o b s e r v a ç ã o do
com o capitulo 17, então veremos clara- d o m i n g o , o dia consagrado ao sol pelos
mente, que a expressão "Babylonia" designa p a g ã o s . Sendo este o dia officiai l o g o
uma Igreja apóstata, que pretexta ser a verda-
deira Igreja de Deus, e que, por ter se unido chegaram a grangear as honras do mundo.
com o poder secular, persegue a verdadeira 13. Que alcançou a Igreja apóstata do
Igreja de Deus. poder secular? — A primeira lei em favor
5. Qual é a o r i g e m da palavra B a b y - do d e s c a n ç o d o m i n i c a l foi decretada por
lonia? Gen. 10 : 10; 11 : 9. Constantino, em 7. de M a r ç o de 321 D . C.
N o t a : A palavra original de Babylonia é " T o d o s os juizes e habitantes das c i d a -
Babil ou Babel, que na idioma semítica signi- des, também os officiaes de todas as ar-
fica "A porta de Deus," A porta do santuário."
"O caminho ao ceu." "Real-Encyclopedico de tes, devem descançar no venerável dia do
Herzog." sol. Porém os lavradores p o d e m com
.6 Que queriam os homens edificar, e toda a liberdade fazer os seus trabalhos
qual foi o m o t i v o ? Gen. 1 1 : 4 . na lavoura. Pois muitas vezes se dá, que
N o t a : Notae, que os homens não o queriam em nenhum outro dia pode ser feito este
fazer para a glorificação de Deus, mas de si pró- trabalho tão bem, c o m o n'este. P o r isso,
prio e por seus próprios esforços. "Eia edifi- a vantagem, offerecida pela p r o p r i a p r o v i -
quemos nós uma cidade e uma torre, cujo cume
toque nos céus, e façamo-nos um nome." Era dencia divina, não se deve perder p o r
somente procurar a salvação por suas próprias o c c a s i ã o de tão curto t e m p o . " "Historia
obras. do Sabbado. pag. 3 2 5 "
7. Como designou Deus esse plano dos 14. Que resolução foi tomada no c o n -
homens? Gen. 11 : 7 — 9 . cilio de Nicéa, c o n v o c a d o por C o n s t a n t i n o ?
N o t a : Assim succede com o plano, que o — Que a paschoa sempre e em todos os
homem faz, para salvar-se por si próprio, ou
de entrar no céu pela propria força ou justiça. lugares devia ser celebrada em d o m i n g o .
O plano pode ser apparentemente bom e o ho- N o t a : Segundo Neander não só foi convo-
mem pode chamal-o a "porta de Deus", porem cado o concilio de Nicéa, como todas as reso-
Deus dá-lhe o verdadeiro nome, o que elle é na luções foram annunciadas sob a autoridade im-
realidade—confusão. perial, tomando assim caracter politico. (Nean-
8. Que espirito caracteriza ambos, a der, Historia Ecclesiastica Pag. 205).
B a b y l o n i a antiga e natural e a B a b y l o n i a 15. Quem era B i s p o de Roma durante
figurada, durante toda a historia univer- o g o v e r n o de C o n s t a n t i n o ? — Sylvestre,
sal? Dan. 4 : 3 0 ; Isa. 47 : 8, 10; A p o c . de 31 de Janeiro de 314 até 3 1 de D e -
17 : 4; 18 : 7. zembro de 335.
9. Em quem se manifestou primeiro 16. Que resolveu o concilio de L a o d i -
esse espirito de v a n g l o r i a ? Isa. 14 : 12— c é a no anno de 364 D . C ? — Que a q u e l -
14; Eze. 28 : 17. les, que não trabalhavam aos sabbados,
10. Que outro espirito é porém próprio "estivessem desligados de Christo."
do verdadeiro christianismo? M a t t . 1 6 : 2 4 .
17. Que seguiu a esse decreto? — Em
N o t a : Já muito cedo na apostasia manifes- 386 foi dado um decreto mais r i g o r o s o .
tou-se o "próprio Eu." Os bispos multiplica-
ram as ceremonias e usos da Igreja e os dias Os patriarchas pediram ao imperador, que
de festas. Com isso diziam, que a Palavra de prohibisse os autos civis de todas as e s p é -
Deus e a sua sabedoria não bastariam; .que a cies aos d o m i n g o s , e que o p o v o fosse
sua sabedoria e as suas palavras seriam neces- refreado, a não frequentar tanto os thea-
sárias, para fazer do plano de Deus realmente
a porta dos céus. Mas como já antes chama tros, os quaes contavam c o m mais frequên-
Deus essa Babylonia—Confusão. cia do que as igrejas. As mesmas ra-
11. Qual foi o seguinte e inevitável zões, em favor de leis dominicaes, c o m o
passo, que B a b y l o n i a deu? — A Igreja nos nossos dias, foram apresentados na-
desviou-se de Deus e p r o c u r o u o braço quelle tempo. M a s somente em 425 foi
secular. Ella deixou o seu m a r i d o - C h r i s t o , prohibida a exhibiçâo dos e s p e c t á c u l o s aos
— e fornicou com os reis da terra. C o m - d o m i n g o s e festas christás. A s s i m a Igreja
secularizada p r o c u r o u o braço de carne. outras. V. 8, 20. 5. Devia ser grande e
B a b y l o n i a acabara de entrar em relações poderosa? V . 20. 6. D e v i a blasphemar
illicitas c o m os reis da terra. e fallar grandiosamente contra o Altíssimo.
17. Q u a l foi pois a c o n s e q u ê n c i a ? — V. 8, 11, 20, 25. 7. D e v i a perseguir.
O " h o m e m do p e c c a d o " e o " m y s t e r i o da V. 2 1 , 25. 8. Devia procurar mudar a lei
i n i q u i d a d e " de que nos falia 2 Thess. 2 : 3 ; de Deus. V. 25. 9. Devia exercer esse
4 : 7 , chegou ao seu completo d e s e n v o l v i - poder illimitado durante tres annos e meio
mento. propheticos ou 1260 annos communs. V.
25. 10. Então devia cessar o seu poder
de perseguir, e mais tarde o seu próprio
Lição V I I . — S a b b a d o , 16 de Fevereiro de 1907. d o m i n i o . V. 25, 26. 11. Devia tornar a
receber o poder de perseguição, pois, de-
A besta — Que figura via lutar com os santos até ao fim. V.
2 1 . 22.
1. Em que relação, está o terceiro anjo,
9. Quantos d'estes signaes encontramos
em A p o c . 14 : 9, ao anjo dos versos 6 e
em relação com a besta em Apoc. 13 : 1 —
7 ? — Elie seguiu-o ou acompanhou-o.
10? — Os mesmos signaes, que encon-
Que o termo " s e g u i r " significa realmente
tramos s ã o : 1. as dez pontas; 6. a blas-
acompanhar vemos em M a t t h . 4 : 20, 2 2 ;
phemia; 7. a perseguição; 8. a falsa adora-
M a r c . 2 : 14 e muitas outras passagens.
ção, causada por uma modificação da lei
A primeira mensagem ordena e a segunda
de Deus por parte dos homens; 9. 42 me-
e a terceira prohibent.
zes ou 3 ' ., annos; 10. a ferida m o r t a l ;
2. De que nos adverte o terceiro anjo?
11. a cura da ferida mortal.
A p o c . 14 : 9.
3. Que terrível castigo espera áquelles, 10. Em que poder ou systema acham-se
que desprezam a a d v e r t ê n c i a ? Versos 10, todos estes signaes reunidos? — N o pa-
11. pismo.
4. Onde achamos a descripção da N o t a : O poder papal teve a sua origem na
obra do mysterio da iniquidade, na arrogância
besta? A p o c . 13 : 1 — 10. do bispo de Roma e na reunião da Igreja apos-
5. Que figura prophetica é idêntica a tatada — Babylonia — com os reis da terra. Isto
esta? — A ponta pequena em Dan. 7. já teve o seu principio nos tempos de Constan-
A m b o s têm a mesma o r i g e m , fazem a tino, mas o papismo somente mais tarde, é que
se desenvolveu. Considerae o fiel cumprimento
mesma obra, têm o mesmo caracter e a dos signaes prophetizados. 1. Levantou-se no
mesma duração. — Por isso ambos repre- império romano dividido, quando estes dez rei-
sentam o mesmo poder. nos ainda existiam. O ultimo d'estes dez reinos
desenvolveu-se em 476 D. C. 2. Differençou
6. Quaes são os quatro reinos univer- dos outros, relativamente a sua natureza. Os
saes, que segundo a prophecia de Daniel outros reinos eram reinos seculares, mas o pa-
deviam preceder a ponta pequena? Dan. pismo reuniu o poder espiritual com o tempo-
7 : 1—7. ral, ou por outra, era um poder ecclesiastico, que
possuía poder temporal. 3. Por causa do pa-
N o t a : O leão representa a Babylonia (Jer. 4 : pismo foram derrotados tres reinos, a saber:
7, 13). o urso a Media-Persia (Dan. 8:20), o leo- Os herulos em 493, os vândalos em 534; e os
pardo a Grécia (Dan. 8 : 21) e o animal terrível, ostrogodos em 538. 4. Os dez reinos, figurados
sem nome, a Roma. Deut. 28 : 49—51 ; Dan. pelas dez pontas do quarto animal, foram sobre-
8 : 23—25. O quarto animal tinha dez pontas, pujados em relação á sabedoria, pela ponta pe-
que representam as dez partes do império ro- quena. 5. Outros reinos desappareceram, mas
mano (Dan. 7 : 24), em que se dividiu este, nos o papismo permaneceu. 6. Realmente blasphe-
annos de 351 a 483 D. C. mou do nome de Deus, pois, apropriou-se de
7. C o m o sao figurados estes s y m b o l o s attributos e privilégios que unicamente convêm
na besta, descripta no A p o c a l y p s e c a p i - a Deus, e priva o povo das doutrinas puras
tula 13? Verso 2. da Palavra divina. 7. Milhões dos filhos de
Deus, accusados de heresia, foram condemna-
8. Que são os onze signaes d i s t i n c t i - dos ao supplicio pelo papismo. 8. Mudou o
v o s da ponta pequena, dados na p r o p h e - quarto mandamento. 9. "Tempo" é um anno,
cia? Dan. 7. — 1. D e v i a sahir d'um reino "tempos" dois annos "medade de um tempo"
d i v i d i d o em dez partes. V. 8. 2. Seu ca- — meio anno ou como lemos em Apoc. 13 : 5
racter e a sua natureza deviam ser différen- — quarenta e dois mezes — 1260 dias. Visto
tes d'os dos primeiros. V. 24. 3. D e v i a o dia prophetico representar um anno, são
portanto, 1260 annos (Eze. 4 : 6). Começando
humilhar a très reis. V . 8, 20 e 24. 4. O no anno de 538, finda em 1798. 10. No anno
seu parecer devia ser maior do que o das de 1798 perdeu o papismo o poder de perse-
guir, e em 1870 perdeu o ultimo resto do seu dois abusos humanos em matéria religiosa.
dominio temporal. Todos estes signães unica-
mente podem ser applicados ao papismo; o Contra a 'intervenção do poder secular, e
ultimo, porém, aguarda o seu cumprimento, pois, contra o arbítrio do clero. Ella põe em
o Senhor disse que perseguirá até ao fim. Vide logar da autoridade t e m p o r a l o poder da
Apoc. 13 : 3; Dan. 7 : 21, 22; 2 Thess. 2 : 6. consciência, e em logar do clero a i n f a l l i -
11. Que figuram os differentes animaes vel Palavra de Deus. O protestantismo
na prophecia? — Poderes temporaes e não reconhece ter a auctoridade secular o
ecclesiasticos, que perseguem. direito de intervir em matérias da fé, e diz
12. Quando somente persegue o poder como os a p ó s t o l o s : " M a i s i m p o r t a obe-
ecclesiastico? — U n i d o com o poder se- decer a Deus do que aos homens." " H i s -
cular, estabelecendo assim religião do Es- toria da reforma de d ' A u b i g n e , t o m o P a g .
tado. 69"
13. Que aconteceu no fim dos 1260 an- 4. Que diz o protesto em relação á
nos, em 1798? — O general francez Ber- liberdade de c o n s c i ê n c i a ? — "Não j u l g a -
thier prendeu o papa Pio V I em 1798, l e - mos a respeito de vós, queridos senhores,
vando-o para Valencia, onde veiu a falle- e satisfazemo-nos, de i m p l o r a r o nome de
cer um anno depois, em 29 de A g o s t o . Deus, afim de que guie a nos todos á
14. Que passagem bíblica cumpriu-se unidade de fé, na verdade, amor e s a n t i -
com isto? A p o c . 13 : 3, 10. dade por Christo Jesus, nosso único m e -
15. T e v e isto influencia sobre as i n s t i - diador." Pag. 67.
tuições ecclesiasticas do p a p i s m o ? — N ã o ; 5. E' este p r i n c i p i o — a s e p a r a ç ã o da
porque l o g o após a morte de Pio V I , r e u - Igreja do Estado — b i b l i c o . M a r e . 1 2 : 1 7 .
niram-se os cardeaes e elegeram em 14 6. Que disse Jesus em relação á a p -
de M a r ç o de 1800 a Barnabas C h i a r o - plicação de meios carnaes para a prega-
montie, que sob o nome de P i o V I I entrou ção do e v a n g e l h o ? M a t t h : 26 52.
em Roma em 3 de Julho de 1800. O 7. Por que meios devia p r o g r e d i r a
poder temporal, porém, sobre outros paizes, sua o b r a ? Zach 4 : 6.
havia perdido. Não foi reconhecido mais 8. Porque não pode p r o g r e d i r o reino
como " c a b e ç a de todas as Igrejas e p u n i - de Deus por meios carnaes? J o ã o 1 8 : 3 6 .
dor de toda a heresia."
9. Porque é impossível ao homem,
cuja inclinação é carnal, de sujeitar-se à
lei de D e u s ? R o m . 7 : 14.
L i ç à o V I I I . —S a b b a d o , 23 de Fevereiro de 1907. 10. C o n t r a quem tem de lutar o c h r i s -
t à o ? Eph. 6 : 12.
A reforma protestante
11. Quaes são portanto, as armas dos
1. Qual foi o grande acontecimento, quaes deve lançar m ã o ? E p h . 6 : 13—17.
que enfraqueceu a influencia do papismo 12. Qual é, por isso, o dever de cada
sobre outras n a ç õ e s ? — A reforma p r o - servo de Christo, em relação aos outros
testante no século 16. homens? 2 Cor. 5 : 1 1 . 20.
2. Em que paiz, e sob que servo de 13. C o m o reprehendeu Jesus aquelles,
Deus sobresahiu a reforma? — N a A l l e - que queriam j u l g a r a outros ou e x i g i a m
manha, sob Dr. M a r t i n i Luthero. que Elie o fizesse? Luc. 12 : 13, 14; 9 :
N o t a : A reforma não ficou limitada na Alle- 52—55.
manha. Ella penetrou toda a Europa, desper- 14. Q u a l é o fim de Christo e da sua
tou a ira do papa e trouxe maior afflicção so-
bre os christãos. O esconderijo dos opprimi- Igreja? Luc. 9 : 56.
dos era a parte desconhecida do mundo —Ame- 15. Condemna o evangelho aquelles
rica. "A terra ajudou a mulher." Apoc. 12 : que não crèm em C h r i s t o ? J o ã o 1 2 : 4 7 , 4 8 .
16. No anno del776 decretou Maria Thereza,
imperatriz da Áustria, que todos os christãos 16. Q u a l é a p o s i ç ã o dos christãos em
tivessem liberdade de consciência. Logo de- relação aos reis d'esté m u n d o ? 1 T h i m . 2 :
pois, no anno de 1798 foi tirado ao papa o po- 1—3. 1 Ped. 2 : 13—17,
der de perseguição.
3. Quaes são os dois princípios f u n - 17. Qual é, porém, o dever do christão,
damentaes da reforma? — "Os princípios, se as leis humanas são contrarias ás de
aos quaes se refere o conhecido protesto D e u s ? A c t . 4 : 19; 5 : 29.
de 19 de A b r i l de 1529, são o fundamento 18. Sobre que estavam, portanto, edifi-
da reforma. O protesto dirige-se contra cados os princípios da reforma protestante?
— Sobre o evangelho eterno. A p o c . 14 : 6. romana, e a protestante corre rapidamente
19. Se houvessem obedecido a estes ao encontro da mesma perdição. O grande
princípios, qual teria sido então a conse- perigo consiste em igualarmo-nos ao
q u ê n c i a ? J o ã o 17 : 2 1 — 2 3 . mundo, abandonarmos os pobres, s u b s t i -
tuirmos pela apparancia, a efficacia; em
desattentarmos a ordem da Igreja, um m i -
Lição I X — Sabbado, 2 de M a r ç o de 1907. nistério mercenário e um evangelho a d u l -
terado — emfim: Estas coisas constituem
A grande Babylonia a nossa Igreja moderna. " O Sendbote. 2
de O u t u b r o de 1895."
1. Era a B i b l i a e só a B i b l i a realmente " J á chegamos, pois, em 350 annos ao
a única regra de fé dos christáos p r o t e s - ponto de termos de lamentar: A aposta-
tantes? — Não, j u l g a v a m necessário es- sia da nossa Igreja é horrenda. Será o
tabelecer credos. Os protestantes allemàes effeito do evangelho, que as igrejas na sua
não passavam além dos ensinos de L u - maior parte ficam vasias, que os altares
thero e M e l a n c h t o n , os suissos não além são pouco frequentados pela maioria dos
de Z w i n g l i , os inglezes separaram-se por membros, como evidenciam as estatísti-
causa de 30 artigos do credo calvinista. cas synodaes? Que quadro nos apre-
A s s i m m u i t o s outros credos foram estabe- senta a Igreja reformada no fim do " S é -
lecidos desde então, tornando-se estes re- culo X I X . " N o v a Revista da Igreja luthe-
gra de fé, em logar da Palavra Divina. rana."
2. C o n t i n u a v a m as differentes Igrejas a 7. Que mandamento humano e contra-
protestar contra a intervenção do poder rio ao de Deus tomou a prepoderancia
secular? — Não, ao contrario, as p r i n c i - em todas estas Igrejas? — A modificação
paes Igrejas se uniram com o Estado. A do quarto mandamento — a observância
Igreja lutherana tornou-se a Igreja de Estado do d o m i n g o , o primeiro dia da semana
na A l l e m a n h a , N o r u e g a , S u é c i a , Dinamarca em logar do sétimo dia da semana.
etc. Outras Igrejas de Estado fundaram-se 8. Que confessam homens celebres re-
na Suissa, França, Inglaterra e E s c ó c i a e lativamente á origem do d o m i n g o , como
em c o n s e q u ê n c i a d'isto m u i t o s , que até dia de d e s c a n ç o ? — Professor Beyschlag
então eram os perseguidos, tornaram-se de H a l l e : " M u i t o do que observamos,
perseguidores. como d o m i n g o , festas, baptismo de crian-
3. Que diz a B i b l i a do estado dos. pre- ças e confirmação, os pontos principaes da
tensos christãos dos últimos dias? 2 T h i m . nossa v i d a ecclesiastica, não tiramos do
3 : 1—5. N o v o Testamento, mas sim das tradições
4. Que diz a respeito da sua posição da Igreja."
em relação ao m u n d o ? T h i . 4 : 4. 9. A quem appellará, pois, a nominal
5. C o m o é chamada a divergência dos Igreja protestante, para alcançar a obser-
pretensos c h r i s t ã o s ? — B a b y l o n i a — confusão. vância do d e s c a n ç o d o m i n i c a l ? — A o estado,
6. Que testemunho dão homens cele- aos g o v e r n o s d'esté mundo.
bres do estado espiritual da B a b y l o n i a 10. Procederam as Igrejas protestantes
moderna?—O bispoFoster dáoseguintequa- d'esté m o d o ? — Em todos os paizes, onde
dro, da Igreja methodista: " Q u a t r o dos cinco tiveram a influencia sufficiente.
que se acham inscriptos nos livros das 11. A quem a B a b y l o n i a tornou-se i n -
nossas Igrejas nada c o n t r i b u e m — a b s o l u - fiel, recorrendo da Palavra pura ao poder
tamente n a d a — p a r a o progresso da obra secular?
de Deus. A Igreja de Deus galantea hoje
12. Q u a l é a consequência d'esta união
o m u n d o . O membros da Igreja a fazem
iIlícita c o m os reis da terra? — A queda
descer ao n i v e l dos impios. Bailes, thea-
de B a b y l o n i a . A p o c . 14 : 8.
tros, l u x o s sociaes c o m a sua moral de-
gradante, p r o g r i d e m cada vez mais no N o t a : Quando a Igreja christã, nos primei-
ros séculos deixou a fonte pura da Paiavra e
seio santo da Igreja. Esta mundanidade recebeu os erros pagãos no seu seio, tornou-se
crescente faz c o m que se dêm mais valor a Babylonia espiritual, não os membros, mas a
á s festas e ceremonias ecclesiasticas. Isto Igreja como corpo. Ligando se ao Estado ca-
hiram e já não eram mais o corpo de Christo.
é a artimanha antiga de Satanaz. Nesta Emquanto a Igreja protestante, no tempo da
rocha naufragaram a Igreja judaica e a reforma, fundou-se na Palavra de Deus, estava
Christo com ella; ao passo, porém, que preferiam lava esta besta? Verso 1 1 , ultima parte.
as tradições e se estabeleciam os credos, per-
diam o seu caracter e poder, sendo assim filhas 10. Que figura o cordeiro e o que o
da Babylonia. Deus a nenhuma Igreja chama dragão? Apoc. 5 : 6 ; 12 : 9.
Babylonia, emquanto esta tem a Palavra, como 11. Que representam as duas p o n t a s ?
única regra de fé, seguindo á luz que d'ella — " P o n t a " é uma figura da força e honra.
diffunda, crescendo pela graça no conhecimento.
1 Sam. 2 : 1, 10.
13. Que diz o Senhor d'aquelles, que o
12. Que quer dizer "fallava c o m o o d r a -
deixam d'esta maneira? Isa. 30 : 1 —3.
g ã o " ? — U m animal representa u m g o -
14. Quem toma então o logar de Christo verno. U m g o v e r n o falia por leis. Então
no templo de Deus? 2 Thess. 2 : 3, 4. a besta faliar como o dragão, significa
15. Que ensino está n'isto para n ó s ? um g o v e r n o , que faz leis ( A p o c . 12 : 13),
1 Cor. 10 : 12; R o m . 11 : 20. que causam a perseguição do p o v o de
Deus.
13. Que deve, portanto, figurar a besta,
Lição X . — Sabbado, 9 de M a r ç o de 1907. que tinha duas pontas? — U m g o v e r n o ,
que alcançou poder em 1798, revelando
A imagem da besta dois rasgos christãos, que o elevaram ao
poder, tornando-se, porém, perseguidor.
1. Que seguira sempre, que uma Igreja
apóstata se liga ao poder secular? Apoc. 14. Quaes dois rasgos do christianismo
14 : 8. deram-lhe o poder? — A igualdade de
todos os homens ( A c t . 17 : 2 6 ) , e a plena
2. Que mensagem dá o Senhor, por
liberdade de c o n s c i ê n c i a ( J o ã o 12 : 4 7 ) .
isso, ao seu p o v o ? Versos 9 — 1 2 .
15. A que g o v e r n o são applicaveis es-
N o t a : As Igrejas que se tornaram da Pa-
lavra divina á humana, buscando apoiar-se no tas qualidades? — A o s Estados U n i d o s da
braço carnal, não voltaram a Deus. Constante- A m e r i c a do Norte.
mente enviou Deus mensagens áquelles membros N o t a : a) A prophecia falia d'uni poder que
das Igrejas cahidas, que desejavam fazer a sua chegou ao pleno desenvolvimento depois de 1789.
vontade e pregar o seu evangelho. A Igreja j u - Isto somente se cumpriu nos Estados Unidos da
daica cahiu, por isso chamou Deus a homens America do Norte, b) Devia sahir da terra e
da Igreja apostólica, para fazer a sua vontade. não das aguas. (Dan. 7 : 1—7; Apoc. 13 : 1)
A Igreja romana cahiu e d'ella fez Deus sahir "Aguas" ou mar, representa povos etc. (Apoc.
as Igrejas da Reforma. Algumas d'essas igrejas 17 : 15), portanto "terra" deve representar um
não progrediram e Deus chamou a outros, para território, fora dos povos civilizados da terra.
annunciar ao mundo o seu evangelho, como Este achamos na America, c) As duas bases
aos baptistas, methodistas, adventistas etc. Mas fundamentaes — igualdade e liberdade de con-
o seu povo do ultimo tempo, que sahindo da Ba- sciência, a liberdade de crer ou não, acham-se
bylonia, não tem outra regra de fé, do que a somente na pura religião christã. Estes dois
Palavra de Deus, nenhum outro poder, do que princípios predominavam nos Estados Unidos.
o seu espirito. A terceira mensagem é dirigida A constituição d'esse paiz garantia a igualdade
a cada alma na grande Babylonia. e liberdade de consciência a cada um dos súb-
3. De que nos adverte a mensagem? ditos. Todos os outros paizes tinham religião
de Estado e distincção de classes. Portanto,
V. 9. a prophecia pode ser applicado somente aos
4. Que achamos ser a besta? — O Estados Unidos.
papismo. M a s considerae, a "besta" não
16. Que poder devia chegar a possuir
é a Igreja romana e portanto não o pa-
esta mesma besta? A p o c . 13 : 12.
pismo como tal. E' a união d'aquella I g -
reja com o Estado. 17. Que devia-se revelar d'entre dos
5. Que se deu no anno de 1 7 9 8 ? seus limites e como se c u m p r i u isto ?
Apoc. 13 : 3, primeira parte, e verso 11. Versos 13, 14. — C u m p r i u - s e no e s p i r i -
6. Devia ser com isso tirado o poder tismo e n'outras manifestações satânicas.
da besta para sempre? V . 3, ultima parte. 18. Que fará o p o v o em c o n s e q u ê n c i a
7. Que passagens bíblicas nos m o s - das i l l u s õ e s ? Verso 14.
tram, que na ultima grande luta haverá 19. Que figura a primeira besta? —
perseguidor do p o v o de D e u s ? Apoc. V i d e resposta á pergunta 4.
13. : 1 4 — 1 7 ; 12 : 17. 20. Que deve ser então a i m a g e m da
8. Que v i u o propheta levantar-se, besta? — Igualmente a união da Igreja e
quando a primeira besta no anno de 1798 do Estado, isto é, a Igreja serve-se d o
foi levada á prisão? A p o c . 13 : 11. poder secular, para levar ao fim as suas
9. Que qualidades sobrepujantes reve- intenções.
2 1 . Que mandamento será dado, depois N o t a : Perseguição levada ao extremo, finda
ou com a rendição do herege ou com a sua
de feito a i m a g e m ? Verso 15.
morte. " Aquelles que perseguem devem
22. Que se cumpre com i s t o ? Verso 1 1 , meditar, se estão resolvidos ir até ao ex-
ultima parte. tremo. Elles alimentam a labareda, que procu-
ram extinguir e logo se vêm perante a necessi-
dade de punir não só a transgressão, como
Lição X I . — S a b b a d o , 16 de M a r ç o de 1907. também a resistência do transgressor. As mul-
tas, que elle não pode ou não quer pagar,
A imagem e o signal expõem a sua pessoa ao rigor da lei, e o des-
prezo das penas mínimas guia á applicação da
A imagem da besta pena de morte." "Historia do Império Romano,
por Gibbon." Tomo III. Pag 94.
1. Que é a i m a g e m da besta? — U m a
união da Igreja c o m o poder secular, pois, 5. Que prophecia se cumprirá então,
uma imagem deve ser a fiel copia d ' a q u i l l o , tendo a perseguição a t t i n g i d o este g r ã o ?
que representa. A p o c . 13 : 15.
2. Que cumpriu-se j á relativamente a O Signal da Besta
i s t o ? — A s igrejas se serviram da sua i n - 6. De que somos advertidos pelo Se-
fluencia sobre os governos até que estes nhor? A p o c . 14 : 9.
cederam ás suas instancias, creando leis, 7. Que é o signal da besta?—Indubita-
que não deixam aos súbditos liberdade de velmente o signal do seu poder e domínio.
c o n s c i ê n c i a , garantida pela constituição. ' N o t a : O signal designa aquelle, que o recebe
N o t a : Os seguintes acontecimentos e movi- como servo. Nos tempos passados costumava-
mentos nos Estados Unidos crearam o estado se marcar os escravos com um signal, como
das coisas, hoje existente n'aquelle paiz e que hoje ainda se faz com os animaes. Nos signaes
se mostra também em outros paizes, somente conhecia-se, quem eram os seus senhores.
sob outro nome: a) A Sociedade da Reforma 8. A d o r a d o r e s de quem são aquelles,
Nacional, que desde 1863 tratou da união da
Igreja com o Estado exerceu grande influencia que recebem o signal da besta? A p o c .
sobre os ânimos da maioria. Na Allemanha e 13 : 12.
outros paizes corresponde esta sociedade áquel- 9. A quem servimos, se adoramos a
les que desejam um chamado "Estado christão." besta? — A besta em vez de servirmos
b) A Associação de Temperança de Senhoras
acceitou os princípios da alludida sociedade, a Deus. A verdadeira adoração consiste
acima referidos, em 1886. c) O partido prohi- em fiel servidão. M a t t h . 4 : 10.
bista, cujo fim é a prohibição total da venda 10. Que devia portanto designar a diffe-
das bebidas alcoólicas, acceitou estes mesmos
rença entre os adoradores de Deus e os
princípios em 1887. d) A organisação da União
Sabbatina da America, cujo fim entre outros é da besta?
alcançar uma legislação religiosa, e) A sentença 11. Que servirá de base a estas duas
do Supremo Tribunal dos Estados Unidos no classes de servidores? — A lei e o espirito
caso da Igreja Trinitatis em 29 de Fevereiro de
1892, que decidiu serem os Estados Unidos dos seus governos.
uma nação christã. f) A resolução das duas 12. Que temos achado ser o signal do
casas do congresso no mesmo anno em relação poder de D e u s ? — O sabbado. Ex. 20 :
á questão sabbatina e a sancção do presidente, 8—11; Eze. 20 : 12.
sendo isto assim a intervenção do governo em
matérias de religião, g) A decretação de leis 13. Que deve ser então o signal da
religiosas nos differentes Estados da União, adoração da besta, visto ter se esta levan-
causando perseguição d'aquelles, cuja consciên- tado como rival de Deus? 2 Thess. 2 : 4.
cia não permitte a obedecel-as. O cumprimento
— O rival do sabbado do Senhor, nosso
de Apoc. 13 não pertence ao futuro, mas sim
ao tempo presente. Os antigos partidos políti- Deus, ou a parte da lei da besta que
cos se declaram á favor das leis dominicaes, differe da lei de Deus.
para conservarem ou augmentarem o seu nu- 14. Que modificação da lei de Deus
mero de votantes.
procuraria fazer o poder apóstata, segundo
3. Quaes leis s ã o consideradas as mais o propheta D a n i e l ? Dan. 7 : 25. — " T e m -
importantes, uma vez que o g o v e r n o faz pos e a l e i . " Portanto aquella parte da
leis em matéria da fé, que c o n v i r i a unica- lei de Deus, que falia de tempo — o quarto
mente a D e u s ? — As leis que se referem mandamente " L e m b r a - t e do sabbado."
aos deveres do homem para com Deus, 15. Que ensina o papismo ser o signal
sendo os transgressores d'estas punidos do seu p o d e r ? — Declaram (a Igreja R o -
c o m mais r i g o r . mana), que mudaram o d e s c a n ç o do sab-
4. Q u a l é a pena da transgressão das bado para o d o m i n g o de encontro os dez
mais importantes leis? mandamentos e não j u l g a m nenhuma a c ç ã o
tão importante como esta, querendo p r o - tão, modificando as constituições, devem aquel-
var com isto, que o poder das Igrejas é les que desejam este fim servir-se da politica.
Ou devem formar um partido politico ou unir-
grande, porque modificou os dez manda- se com um partido ja existente, em ambos os
mentos." "Confissão de A u g s b u r g o . " casos envolvem o christianismo na politica."
16. Que nos evidencia, as Igrejas da "O christão e o mundo," Pag. 127. Como,
porém, esta idéa ganha cada vez mais terreno
America e de outros paizes servirem-se até em paizes, onde a Igreja está separada do
do poder secular para o b r i g a r a acceita- Estado, como nos Estados Unidos da America
ção do signal da besta? — Quasi todos do Norte, mostra-nos o seguinte trecho de um
os esforços, que têm sido feito, para unir discurso na Associação de Temperança de Sen-
horas christãs: "Esta associação só anhela este
a Igreja com o Estado tinham como p r i n - único fim, que Christo torna-se Rei do mundo.
cipal ponto a questão do d e s c a n ç o d o m i - O reino de Christo deve por meio da politica
nical e leis em seu favor, eram o desejado exercer a sua influencia sobre a legislatura.
fim. Imploramos ao céu, que não dê descanço aos
partidos até que jurem ter Christo como regra
17. Qual é então o signal da besta, na na politica e até que o povo em massa va ás-
luz da" prophecia? — O d e s c a n ç o d o m i - urnas, para adorar a Deus." "Convenção de
nical obrigatório, por leis do Estado. Nachville 1887." Assim desejam os protestan-
N o t a : Muitos sinceros christãos morreram na tes apostatatos ardentemente uma theocracia,
fé, que o domingo era o sabbado (descanço) como Roma desde o quarto século.
ordenado por Deus. Elles desejaram servir a 5. Que diz o propheta d'aquelles que
Deus e Elie os acceitou. Ainda hoje temos
muitos, que sinceramente observem o domingo, esperam e ensinam i s t o ? Isa. 2 : 3 — 6 .
como descanço instituído por Deus. Somente 6. Q u e diz B a b y l o n i a , a grande pros-
quando os homens rejeitam a Palavra de Deus, t i t u t a ? A p o c . 18 : 7.
esta os condemna, mas não compete aos ho-
mens o julgamento. O juizo é de Deus. E' o 7. Quantos foram seduzidos p o r este
dever do christão, de annunciar a Palavra. poder a p ó s t a t a ? A p o c . 13 : 3, 4.
18. Sob pena de que serão os homens 8. Q u a l será o s i g n a l d'esté poder?
obrigados a acceitar o d e s c a n ç o d o m i n i - Verso 8, 16. — A adoração e o signal.
cal? A p o c . 13 : 15, 16. A mensagem adverte de ambos.
N o t a : A acceitação do signal na testa significa plena
approvação das blasphemias da besta contra Deus, a 9. Q u e j u l g a m aquelles, que pertencem
acceitação na mão figura a obediência a essas ordens por á B a b y l o n i a , ser o d o m i n g o ? — " O d o -
qualquer outro motivo, do que a convicção. m i n g o será o s i g n a l no qual v e n c e m "
19. Que solemne mensagem envia-nos Stocker na conferencia em Stuttgart em
Deus por isso? A p o c . 13 : 15, 16. 1892. "Elie ( d o m i n g o ) será a regra de
todas as religiões." D r Evarts.
N o t a : Stocker disse na alludida conferencia:
L i ç ã o X I I — S a b b a d o , 23 de M a r ç o de 1907. "Um povo tem somente tanto christianismo, como tem
o domingo . . . . Como um reformador obrará o domingo
milagros" e então citou as palavras de Constantino:
A apostasia geral
"Se queremos fazer um bem ao povo, então deve ser
1. Até que tempo não deve haver mais levantado um signal — o domingo, n'este signal vence-
remos."
theocracia na terra, segundo a Palavra O arcebispo I. Irland disse em Colombo, na occasião
do Senhor? Eze. 21 : 2 5 — 2 7 . do centenário, em 10 de Setembro de 1888: "A transgres-
2. Que falsa theoria achou-se na Igreja, são da lei dominical é o maior crime." Quando estas
leis se tornarem geraes, então será o domingo a regra,
quando esta apostatou da pureza da Igreja
pela qual será julgada a fidelidade dos cidadãos.
a p o s t ó l i c a ? — "Até na própria Igreja se
desenvolveram falsas theorias de uma theo- 10. Q u e farão ao p o v o de Deus, que
cracia . . . . E esta era a idéa dominante combate essas falsas theorias? Isa. 8 : 9,
nos tempos de Constantino." "Neander 10. — Se ajuntarão e farão planos, como
T o m s 2, Pag. 307." destruil-o.
3. Quem poz-se em logar de Deus no 11. Q u a l será a c o n s e q u ê n c i a de todos
seu templo, quando esta theoria se reali- esses peccados contra Deus e transgres-
z o u ? 2 Thes. 2 : 3, 4. s õ e s da sua Palavra? Isa. 24 : 1 7 — 2 1 .
4. Que exigem hoje cada vez mais nos 12. Q u e dirão e procurarão fazer, para
differentes paizes? — U m estado christão. evitar os próximos horrores? Isa. 8 : 1 1 , 12.
N o t a : O inspector das missões F. W . Zahn "Conjurarão-se" e procurarão ligar-se.
diz sobre este intuito nos differentes paizes, Nota: E s t a s conjurações e sociedades augmentant
como Allemanha, America etc. como segue: cada vez mais, afim de combaterem estes males crescen-
"Sendo somente possível crear um estado chris- tes, como nos mostram as ultimas grandes convenções
das Igrejas nos Estados Unidos. E m breve cada um de 14. C o m o attentará a ultima igreja ao
nós terá de decidir, que posição quer tomar em relação
ás leis do descanço dominical. Elles pretendem edificar
signal do poder e amor de Deus? Isa.
uma "porta de Deus," que são porém "portas da confu- 26 : 8.
são." 15. Que é o nome de Deus, e qual a
13. Q u a l é a c o n s e q u ê n c i a de os h o - sua significância? — O maravilhoso nome
mens rejeitarem a mensagem de graça, Jehova, que inclue as múltiplas qualidades
enviada por D e u s ? A p o c 18 : 1, 2. do caracter de Deus "misericordioso, pie-
14. Que dirão na sua illusão? 1 Thess. doso, tardio em iras, e grande em bene-
5 : 2. ficência e verdade" ( E x . 34 : 6) é um pe-
15. Q u a l é por isso o nosso dever? nhor eterno para todos que n'Elle confiam.
Isa. 58 : 1; A p o c . 14 : 9; 1 8 : 4 . Deus é o " E u sou" em tudo, que o seu
povo necessitar. Seu nome está nas suas tes-
tas, o quemostra, que foram transformados no
L i ç ã o X I I L — Sabbado, 30 de M a r ç o de 1907. seu caracter e o sello mostra que foi Deus,
que os santificou.
O caracter e o triumpho dos remidos 16. Que evidencia-nos ser isto realmente
de Deus a significância do nome de Deus e do
seu sello nas suas testas? Apoc. 14 : 5.
1. Q u a l é o resultado da annunciaçào
d'essa tríplice mensagem? A p o c . 14 : 12. 17. T i n h a m elles sempre este caracter?
2. C o m o Deus os chama? A p o c . 7 : 14.
18. Que os livra das grandes illusões
3. Que virtudes desenvolveram elles?
e t e n t a ç õ e s ? A p o c . 3 : 10.
— P a c i ê n c i a e constância, o que prova,
que passaram grandes afflicções. R o m . 5 : 1-5. 19. C o m o serão elles livrados das pra-
gas, nos quaes cahirão os i m p i o s ? Eze.
4. Que evidencia têm elles, serem re-
26 : 20, 2 1 ; Ps. 91 : 9, 10.
almente os santos? A p o c . 14 : 12; 1 J o ã o
3:7. 20. Que é dito do seu c â n t i c o ? Apoc.
14 : 3.
5. P o d i a ser dito d'elles "aqui estão
os que g u a r d a m os mandamentos de Deus, 21. Sobre que i n i m i g o s triumpharão
se transgredissem ainda uni m a n d a m e n t o ? elles? A p o c . 15 : 2.
T h i a g o 2 : 10. 22. C o m o é chamado o cântico n'esse
6. Onde achamos t a m b é m mencionada verso? V . 3.
a mesma classe? A p o c . 14 : 1—5. 23. A que se refere este cântico de
N o t a : A multidão em Apoc. 14 : 12 é a ultima Igreja M o y s é s ? — A ' V i c t o r i a sobre todos os
remida, que está na terra, quando o Senhor vir. Verso i n i m i g o s terrestres n'uma maneira que não
14; cap. 12: 17. E s s a multidão (Apoc. 14 : 1—5) é tirada
tem sido o b t i d o d'esde que Deus salvou
d'entre os homens. Estão perante o throno no céu (V. 1);
são comprados da terra (Verso 3) e não da sepultura, mas os Israelitas da mão de Pharáo. Vide Jer.
sim d'entre os homens. 16 : 14, 15. "Os juizos de Deus são ma-
7. C o m o são elles d i s t i n g u i d o s ? V. 1. nifestos." A p o c . 1 5 : 4 . O grande e g l o -
8. C o m o é também chamado este s i g - rioso poder os salvou Lede em connexão
nal? A p o c . 7 : 2, 3. com isso Ex. 15 : 1—18.
9. Que mais falia a Escritura d'esta 24. Que é representado no cântico do
obra? Isa. 8 : 16—18. C o r d e i r o ? — Gloriosa e eterna Victoria
sobre o peccado, como anteriormente
10. Q u e m será sellado? A p o c . 7 : 3.
nenhuma geração obteve, pelo maravilhoso
11. Q u e m são os servos de D e u s ? — nome e caracter de Deus, que Christo
A q u e l l e s que obedecem a Deus ou guar- possue e que Elie lhes deu. Vide J o ã o
dam os seus mandamentos. R o m . 6 : 16. 17 : 6, 11, 26. A m b a s as victorias juntas,
12. Que é o sello da lei de D e u s ? — ninguém alcançou anteriormente e por isso
A q u e l l a parte da lei que apresenta o seu nenhuma outra multidão podia contar o
nome, seu domínio e a e x t e n s ã o do c â n t i c o , p o i s , nunca fizeram esta expe-
mesmo. Isto reunido somente achamos riência.
no quarto mandamento.
13. De que é o sabbado uma lembrança Imprimido pela Sociedade Internacional de Tratados
no Brazit. Taquary, Rio Gr. do Sul.
e s i g n a l ? Ex. 20 : 8 — 1 1 ; Eze. 20 : 12.

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