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Em v e rd a d e . A /.usa S tre e t
tra n s fo rm o u se em p o d e ro sa fo
g u e ira d iv in a , o n d e c e n te n a s e
m ilh a re s , d e todo* o* p o n to s da
A m é ric a , a tr a íd o s p e lo s a c o n te
cim en to s. iam \ e r o tji k* se pas-
* a \a . e ra m b atiz a d o * com o E*-
]>írito S an to . e lev av am p a ra
*na* c id a d ( '| e*sa ch a m a v i\ a . o
b a tism o com o E s p ír ito S a n to .
(P á g in a 11)
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IIV R A R IA
E V A NGELIC A
______________ IT O A
R. da C o n stitu iç ão , 14
T e l. 2 2 -3 3 9 2
______ RIO
HISTÓRIA DAS
ASSEMBLÉIAS DE
DEUS N O BRASIL
Eivo '\ \ I O L u
1*. E D I Ç Ã O
RIO DE JANEIRO
— 1 9 6 0 —
Esta obra, agora entregue ao pú
blico, tem como objetivo realçar o
poder da graça divina na vida dos ;
homens do passado, a fim de que
as gerações atuais e futuras reconhe
çam que Deus não muda, e que Suas
promessas duram por séculos sem fim .
A nossa oração é para que Deus
inspire homens e mulheres desta gera
ção a confiarem no Deus vivo que fêz
triunfar os pioneiros desta causa no ;
M
B rasil.
0 EVANGELISM O NO BRASIL
O prim eiro culto evangélico celebrado no Brasil, realizou-se
do dia 10 de m arço de 1557, n a Ilha d e V ilegaignon, no R io
de Janeiro, onde atu alm en te funciona a Escola N aval.
Dirigiu o cu lto o pastor R ichier, u m dos três prim eiros pas-
frôres que aportaram ao C o n tin e n te Sul A m ericano.
No E stado de Pernam buco, o prim eiro culto realizou-se no
pôrto de Recife, em 14 de fevereiro de 1630, a bordo de um navio
da missão holandeza.
D irigiu o culto o Rev. João Baers e pregou sôbre Êxo. 17:8-44.
N a Bahia, o prim eiro culto foi celebrado no m ês de maio de
1624, por ocasião da prim itiva invasão neerlandêsa.
E n tre ta n to os prim eiros cultos em caráter definitivo foram rea
lizados pela igreja A nglicana no R io d e Janeiro, desde 1810, p rim ei
ram ente na casa do m inistro Lord Strangford, e a p a rtir de 1819,
no tem plo da rua dos B ourbons, atual Evaristo da V eiga.
E m 19 de agôsto de 1835 desem barcava no R io d e Janeiro o
Rev. F o n tain E . Pits, q u e viera estudar a possibilidade d e estabele
cei o trabalho da igreja M eto d ista. N o ano seguinte, o Rev. R . Jus-
tin Spaulding organizou a Escola D om inical e a congregação com
40 pessoas da colônia A m ericana.
A igreja L uterana iniciou suas atividades no Brasil, com a rea
lização do prim eiro culto no dia 27 de julho de 1845, à rua M ata-
cavalo, atual rua do R iachuelo.
E m 10 de m aio de 1855, em Petrópolis, o Sr. R o b erto Kalley
fundou a Escola D om inical que deu origem à igreja C ongrega-
cio n al.
N o dia 12 de janeiro de 1862, à rua Nova do O uvidor, 31 —
2.° andar, no Rio de Janeiro, o Rev. A shbel G reen S im onton fu n
dou a igreja P resbiteriana, porém , a pregação do Evangelho, nesse
local, pelo referido m issionário, iniciou-se a 19 de m aio de 1861.
N o àno de 1881 chegaram ao Brasil os primeiTos missionários
batistas, W ilia m V . Bagbv e Z. C . T aylor. N o ano seguinte, isto
é, a 15 dé Outubro de 1882 fundaram êles a igreja Batista, ení Sal
vador, n 0 E stado da B ahia. .
A igreja Episcopal foi organizada a 1 de junho de 1890, à rua
V oluntários da Pátria em P orto Alegre, R io G . do Sul, pelos R e
verendos Lucien Lee Kinsolving e W a tso n M orris.
N o dia 10 de ju n h o de 1895 o pastor F. H . W e stp h al, da igreja
A dventista, na cidade de Brusque, Santa C atarina, batizou os pri
m eiros convertidos, que mais tarde se organizaram cm igreja.
N o môs de m arço de 1910 chegou à cidade de São Paulo,
Louis Franciscon, que sentiu direção divina para vir ao Brasil. N o
dia 20 dc abril do m esm o ano, Franciscon chegava a S anto A ntonio
da Platina, no Paraná, onde batizou nas águas nove pessoas. Êsse
acontecim en to m arcou o início das atividades da Congregação
C ristã do Brasil, que tem sua sede em São Paulo,
A data dc 1.° de agôsto de 1922 assinala a nom eação do coro
nel D avid M iche, do Exército de Salvação, para fun dar o trabalho
dessa entid ad e no Brasil.
PREFÁCIO
M eio seculo nos separa dos dias assinalados por aeontecim en-
tos transeendentais em que D eus p erm itiu aportassem no Brasil
testem unhas oeulares do avivam ento que, naquela cpoea, visitou
as principais eidades N orte-A m ericanas.
Dois hom ens simples, que desem barcaram cm Belém , Pará,
não vinham de mãos vasias, nem traziam corações frios e indife
rentes às necessidades do próxim o. Suas vidas ardiam de zêlo
divino e transbordavam de fervor espiritual, desejosos de tran sm i
tirem a outros o conheeim ento de um d espertam ento renovador
do Espírito Santo, que D eus prom etera a todos os que eressem
cm Jesus C risto.
Os cinqüenta anos de história das Assem bléias de Deus do
Brasil, transform aram -se em esplendorosas epopéias dignas de serem
proclamadas ao m undo, porque apontam para triunfos e aco n te
cim entos divinos.
Poucos m ovim entos religiosos alcançaram tão elevada expres
são, cm tão curto espaço de tem po, com o o M ov im ento Pente-
costal, isto é, com o o creseim ento das Assembléias de D eus em
nosso País.
N en h u m a organização religiosa foi tão com batida, tão m al
com preendida e reeebida com tantas reservas, suspeitas e malque-
íenças, quanto o foi o M ovim ento P entecostal. Porém tam bém é
certo que n en h u m outro m ovim ento eresceu ta n to em igual perío
do, nem se projetou com tan ta rapidez, como as Assembléias de
D eus, apesar de as mesmas não eontarem com recursos financei-
íos, nem possuírem destacados valores in te le e tu a is.
A única força em que os fiéis e dedicados cristãos eonfiaram
para triunfar, foi a invencível fôrça divina, a graça de Cristo, a
confiança nas promessas de D eus e a eerteza de que o Senhor
estava ao seu lado para levá-los, vitoriosos, até ao f im .
Após tantos anos de lutas em favor da verdade; a n te resulta
dos tão esplêndidos e d e experiências transcendentais, julgou-
se haver chegado o m o m en to d e se escrever e divulgar a H istória
das A ssem bléias de D eus do Brasil, a fim de que as posteridadcs
tom assem con h ecim en to dos lances arrojados em q u e a Igreja bri
lhou, e correspondeu à confiança do seu Senhor, guardou a fé,
sem pre escudada no D eus vivo.
A C onvenção N acional realizada em 1957, em Belo H orizon
te, incum biu o au to r destas linhas de escrever a H istória das As
sem bléias de D eus do B rasil. R econhecem os, com o todos, a opor
tunidade e utilid ad e de dar ao Brasil, após cinq ü en ta anos d e se
m enteira de ideais e conquistas, o ensejo de conhecer a origem do
poderoso m ovim ento espiritual que congrega cêrca de 700.000 pes
soas convictas da verdade do E vangelh0 d e C risto, cujo testem u
nho e vida de abnegação são mais eloqüentes do que as frases ôcas
daqueles q u e ten tam desm erecer o valor da fé.
R elutam os em aceitar a honrosa missão que a C onvenção nos
confiou; não se tratava de recusar a cooperação, m as p o r se tratar
de um a obra que, sabíamos de antem ão, não sairia perfeita nem
seria com pleta p o r falta absoluta de inform es que nos capacitas
sem a dar às Assem bléias de D eus o destaque que m erecem e a
H istória a qu e têm direito no cenário da vida nacional, como ori
entadora espiritual, isto é, com o um a das m aiores entidades re
ligiosas qu e opera no Brasil.
N os prim eiros anos de atividades não havia a preocupação de
anotar fatos e registrar experiências q u e possibilitassem , m ais ta r
de, ao historiador enriquecer a história com a descrição dêsses fatos
e experiências.
O s dias prim itivos foram tem pos de expansão e de incessan
tes atividades, sem se pensar em sacrifícios, cansaços ou dificulda
des. O entusiasm o dos pioneiros contagiava, anim ava e impelia
a avançar em n o m e do S en h o r. A única preocupação era evange-
lizar; mais im p o rtan te do que roupas, dinheiro e alim entos, era
testificar do poder salvador d e C risto, e bem assim do privilégio
de poder ser cheio do E spírito S an to . A conquista das alm as para
Deus absorvia todos os m om entos e determ inava tôdas as ações.
Im buídos dêsses santos propósitos viam os céus sem pre ab er
tos sobre suas vidas; não se pensava em fracasso ou d erro ta. A
causa não lhes pertencia, era do S enhor e do S enhor era tam bém
a v itória.
O s fatos históricos de alta im portância e d e valor perm an en te
circunscreviam-se ao testem u n h o oral daqueles que, constrangidos
pelo am or, saiam a testificar.
Escrever a H istória das Assem bléias de D eus não é a m esm a
coisa que escrever crônicas ou artigos d o u trin ário s. E stam os dian
te de um fenôm eno qu e sòm en te a fé será capaz de explicar. U m a
Igreja que em m enos de cin q ü en ta anos progrediu e avançou mais
do que outras que têm séculos d e existência, é mais do q u e um
fenôm eno; é um m ilagre q u e D eus m anifestou com o propósito
de salvar uns, e envergonhar outros.
Pouco terem os a incluir no presente livro q u e haja sido obra
exclusiva do hom em , pois o M ov im en to P entecostal é, em si, um a
força que inspira e constrange a am ar e a realizar. O Espírito
Santo é o m otivo do progresso; o m esm o E spírito está presente
cm todos os atos, Sua direção é m anifesta, de m odo que o traba
lho efetuado, não pode ser atribuído à vontade exclusiva dos h o
m ens que foram usados na gigantesca obra q u e a tu a lm en te está
presente em tôdas as vilas e cidades do Brasil.
U m m ovim ento q u e desde o seu início foi com batido, odiado,
desprezado, caluniado, desfigurado e excom ungado, para alcançar
o prestígio e a adm iração que hoje desfruta, não pode ser movido
e orientado por idéias ou forças hum anas, m as o próprio D eus é
o C en tro de atração q u e o inspira e eleva.
E m razão das dificuldades enum eradas, verificamos que não
seria possível seguir um m étodo d eterm in ad o para o rien tar êste
trabalho. C oncluím os, pois, que m elhor; mais prático e mais van
tajoso seria não perm anecer preso às linhas tradicionais dos siste
mas que orientam os historiadores, mas agir com liberdade dentro
da verdade, em bora a alguns isso pareça um princípio arbitrário,
apesar de lhe reconhecerem as vantagens.
Ê ste trabalho, em verdade, não chega a ser a história com
pleta das A ssembléias de Deus; é, apenas, um a série de dados e
. inform ações, já que os fatos principais da história ainda estão por
coordenar. P o r essa razão a obra não é com pleta nem perfeita.
C o n tu d o , fizemos o que foi possível realizar den tro dos lim ites do
tem po c com os elem entos escassos que conseguim os obter, mas
fizemo-lo, unicam ente, com o objetivo de dem onstrar com o D eus
operou, no passado, a favor do Seu povo.
Desejam os expressar nossa gratidão aos irmãos abaixo m encio
nados, que tão b o n d o sam en te responderam às consultas feitas por
carta c atenderam às entrevistas pessoais, o que tornou possível a
coordenação desta obra. Eis os seus nom es: M anoel M . Rodrigues;
Alcebíades P. Vasconcelos, (ao qual se deve a história do M a
ran h ã o ); T e n e n te José Rodrigues M u n iz; José M cnezse; João T ri
gueiro; Josc P aulino E stu m an o de M orais; Josc dc M atos; José
Plácido da Costa; D aniel Berg; N els J. N elson; Sam uel N vstrom ;
Francisco Pereira do N ascim ento; A n tô n io Rego Barros; José T ei
xeira Rego; O rvalino Lemos; G erm an o Zucclii; Paulo L. M acalão;
José Reis; A n to n ieto G rangeiro Sobrinho; M anoel Satiro de O li
veira e Francisco C am argo de Castro; todos, enfim que direta ou
in d iretam en te contribuíram para que se publicasse um pouco da
H istória das A ssem bléias de D eus no Brasil.
As novas gerações encontrarão nestas páginas inspiração para
as mais elevadas conquistas espirituais. Nossa oração, ao entregar
este tiabalho, é no sentido de pedir a D eus q u e levante hom ens
de fé que se disponham a co n tin u ar a servir com o m esm o zêlo
com que o fizeram outros no passado.
C A P IT U L O I
11 —
H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 12 —
H is t ó r ia d a » A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 13 —
H is t ó r ia d a s As s e m b l é i a s d e D eus xo B r a s il
RUMO AO BRASIL
G u n n a r V ingren e D aniel Berg, dcspcdiram -sc da igreja c dos
irmãos cm Chicago, pois a ordem divina cra m archar para onde
lhes fôra m ostrado. A igreja levantou um a coleta para auxiliar os
missionários que partiam ; a q u an tia que lhes fôra entregue, dava
exatam ente para a passagem até à cidade de N ova Iorque. N ão
sabiam com o conseguiriam dinheiro para adquirir passagem dc
N ova Iorque ao Pará. Esse pensam ento, parccc, não os preocupa
va, pois eles não se dctivciam à espera dc recursos.
— 14 —
H i s t ó r ia i >a .-> A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
DEUS PRO V Ê O D IN H E IR O
C am inhavam os nossos irmãos por um a das íuas dc N ova
Iorque, quando encontraram um negociante que conhecia apenas
o irm ão V in g ren . N a noite anterior, en q u an to estava em oração,
o negociante sentiu que devia enviar certa im portância ao irm ão
V in g ren . Pela m anhã colocou a referida im portância em um e n
velope, para m andá-lo pelo correio, mas logo a seguir encontrou-se
com os dois enviados do Senhor; contou-lhes o que D eus lhe fi
zera sentir, isto é, que m andara entregar aquela q u antia ao irm ão
V ingren, e entregou-lhe o envelope.
— 15 —
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 16 —
H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia das A s s e m d l é ia s d e D eus no D r a s il
C A P ÍT U L O II
Estado do Pará
— 19 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 20
H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
INICIA-SE A BATALHA
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
22 —
H is t ó r ia da s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s i l
que c M aria N azaré. Elas não som ente creram , m as determ inaram
perm anecer em casa, em oração, até que D eus as batizasse com o
E spírito Santo, conform e a prom essa de Atos 2:39.
N o quinto dia, em um a quinta-feira, à u m a hora da m anhã
de 2 de junho de 1911, à ru a Siqueira M endes, 67, na cidade de
Belém, C elina de A lbuquerque, en q u an to orava, foi batizada com
o E spírito S anto. Estava assim, confirm ada a pregação dos missio
nários, que anunciavam que o Senhor salva e batiza com o E spirito
Santo, mas tam bém estava aberta a lu ta que se tiavaria contra essa
v erd ad e.
Logo que am anheceu, a irm ã N azaré apressou-se em ir- à casa
de José Batista de Carvalho, à A venida São Jerônim o, 224, a levai
a boa nova de q u e C elina A lbu q u erq u e recebera a prom essa, co n
form e as E scrituras. N a casa de José B atista estavam reunidos vá
rios irmãos, entre êles, M anoel R odrigues, qu e até então era
diácono da igreja batista, o qual, conform e êle m esm o disse
mais tarde, no esboço em que baseam os esta narrativa: "F o i nesse
m om ento que ouvi falar e crí no Batism o do E spírito S anto” .
O ra, êsse acontecim ento foi im ed iatam en te divulgado e todos
os m em bros da igreja batista tiveram conhecim ento; alguns creram ,
porém , outros não aceitaram a doutrina do E spírito S anto, fo rm an
do-se, então, dois partidos d en tro da igreja.
Nesse dia, haveria culto; não chegou a ser um culto com o nos
dias norm ais; parecia mais um cam po de dispustas, um duelo de
palavras; alguns m em bros da igreja exaltaram-se; encolerizados e in
dignados, am eaçavam os partidários das novas idéias.
A pós o culto, vários irm ãos resolveram ir à casa da irm ã C e
lina, a fim de verificarem , pessoalm ente, o que estava acontecendo;
en tre aquêles q u e foram à rua Siqueira M endes, estavam José Plá-
— 23 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
— 24 —
cido da Costa; A ntônio M arcondes G arcia e espò a; \n to n io R o
drigues e R aim undo N o b re.
— 25 - —
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
— 26 —
N esta Casa foi fundada a prim eira A ssem b léia de D eus; na m esm a
C asa foi batizada com o E spírito Santo, a irm ã C elina A lb u q u erq u e
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
R E PE TE -SE A HISTÓRIA
R epercutiram , p ro fu n d am en te, en tre as várias denom inações
evangélicas, os acontecim entos que culm inaram com a fundação
da Assem bléia de D eus. E n tre ta n to , o que mais fortem en te sa
cudiu essas denom inações, foi a atividade e o zêlo dos m em bros
da igreja recém fu n d ad a. O m êdo de que a A ssem bléia de D eus
absorvesse as dem ais denom inações, fêz com que elas se unissem
para com baterem o M ovim ento P entecostal. N os dias da Igreja
prim itiva, os judeus de todos os m atizes uniram -se para com bate-
icm o C ristianism o que se vitalizou no dia de P en teeoste.
N o ano de 1911, a história repetiu-se na cidade de Belém,
quando alguns ingênuos se disposeram a com bater o p u n jan te M o
vim ento que despontava. Para êssc fim não se olhavam os m eios:
a calúnia, a intriga, a dilação, tu d o era usado contra a Igreja que
iniciava suas ativ id ad es. Levaram aos jornais a denúncia de que
os pentecostais eram um a seita perigosa e que praticavam o exor
cismo, enfim , alarm aram a população.
O jornal A F O L H A D O N O R T E , que recebeu um artigo
violento contra a Assembléia de D eus, antes de o publicar enviou
um repórter, disfarçado, é claro, a observar o que realm ente acon
tecia nos cultos. O repórter, sem saber do que se tratava, mas
para eausar sensação na opinião pública, endossou os têrm os do
artigo escandaloso e m entiroso, que foi publicado com o objetivo
de desm oralizar o trabalho do Senhor. O artigo atraiu a atenção
de num erosos leitores, foi um m eio de propaganda que levou m u i
tas pessoas a assistirem aos cultos.
N o dia seguinte, após haver assistido o culto, o m esm o repórter
deu suas im pressões, e declarou o seguinte: “ N unca vi um a reu
nião tão chcia de fé, fervor, sinceridade e alegria e n tre os crentes” .
— 28 —
H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
— 29 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s de D eu s no B r a s il
ALARGA-SE A TEN DA
O trabalho estava estabilizado na capital do E stado; a igreja
era com o que um a colm eia dc atividades evangelizantes; cada m em
bro era, tam bém , um evangelista, a testificar a parentes, amigos
c vizinhos, mas o interior do E stado tam bém necessitava de rece
ber a m ensagem de Boas N ovas. G u n n a r V ingren era o pastor da
igreja, pois sua vocação era essa. Alas D aniel Berg tin h a êxito no
trabalho de colpoitagem qu e lh e dava, tam bém , o p o rtunidade de
testificar a m uitas pessoas. D u ra n te mais de um ano D aniel Berg
percorreu ruas e visitou casa por casa na cidade de B elém . C er
tam en te êle conhecia bem a cidade; vendera m uitas Bíblias e E van
gelhos e falara a m uitos de Jesus. Porém , outras cidades tam bém
necessitavam dc ouvir a m en sag em .
B R A G A N Ç A
Foi pensando nessas coisas que D aniel Berg, 110 ano de 1912,
fêz a prim eira viagem à cidade de Bragança, levando consigo Bí
blias, Novos T estam en to s e E vangelhos. A prim eira pessoa a quem
se dirigiu foi ao sr. A rruda, que mais tarde era o irm ão A rruda.
A prim eira coisa que D aniel Berg perguntou, foi se havia
protestantes 11a cidade. A resposta duríssim a, com o se a cidade
estivesse fechada, foi esta: “ G raças a D eus não há protestantes
nesta cidade” . A resposta não estava m uito certa, pois o m issioná
rio D aniel Berg já lá estava. Pouco tem p o depois os crentes eram
m uitos, 11a cidade de Bragança, onde hoje floresce im portante
igreja.
S 0 U R E
N o m esm o ano 1912, D aniel Berg chegava à cidade dc Soure,
11 a ilha de M arajó. O irm ão D aniel vendia livros, testificava e
— 30 —
Prim eiro iem p lo da A ssem b léia de D eus con siru id o em 1912, em
S. F elix , M unicípio de V igia — 1’ará
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 32 —
P rim eiro tem plo da A ssem b léia de D eus em B elém — Pará
— 33 —
H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
C U A T I P U R U
— 34 —
T em plo alu ai da A ssem b léia de D eus em B elém — Pará
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D els no B r a s il
ILHA CAVIANA
— 38 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
SÃO LUIZ
A Assembléia de D eus na eidade de São Luiz ( P a r á ) teve o
privilégio de sua organização no ano de 1915. A prosperidade do
trabalho foi tal que os irmãos sentiram que era tem po de organi
zar a igreja nessa eidade.
E m 1916 a E uropa sentia os efeitos da guerra, que tam bém
já chegavam ao Brasil. N o dia 18 de agosto dêsse ano, chegava
a Belém, vindo da Suécia via A m érica do N orte, mais um casal
de missionários, isto é, o irm ão Sam uel N vstrom e sua espôsa Lina
N v stro m .
A chegada dêsses irmãos foi para a igreja como chuva em
tem po de verão; chegaram no tem po próprio, pois o desenvolvi
m ento do trabalho exigia cada vez mais obreiros dedicados. O irmão
Samuel N vstrom não se dem orou m uito tem p o em Belém , pois já
no ano seguinte estava em M anaus, A m azonas, com o pioneiro n a
quele E stad o .
— 39
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
— 40 —
H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
C A P A N E M A
Apesar das perspectivas de intran q ü ilid ad e 110 m u ndo, o tra
balho do Senhor continuava a m archar vitorioso cm várias cidades
do interior do E stad o . E m C apanem a, as bênçãos de D eus foram
ab u n d an tes. Por essa razão, no dia 6 de m arço de 1916, a cidade
assistiu à fundação da A ssembléia de D eus local, que teve grande
atuação no fu tu ro .
A Assembléia de D eus em Belém iniciou e .findou o ano de
1917 sob constantes e expressivas vitórias. Foi nesse ano que D eus
cham ou o irm ão José de M atos, en q u an to o m esm o viajava com o
pilôto do navio L ino Sá. A form a com D eus cham ou José de
M atos, foi idêntica, à de Sam uel, dos tem pps do V elh o T e sta
m ento . . ,
Foi ainda em 1917 q u e a A ssem bléia de D eus .no Pará assis
tiu ao casamento, do seu pastor, G u n n a r V in g re n . Êsse aconteci
m ento deu-se no dia 16 de o u tu b ro , e teve repercursão em todo o
E stado. f - .
E m 1917, no mcs de novem bro, foi publicado o prim eiro jor
nal Pentecostal no Brasil. O títu lo do jornal era “V oz da V erd a
d e ’. Era dirigido pelo pastor A lm eida S obrinho e João T rig u eiro .
O artigo publicado no prim eiro núm ero, na prim eira página tin h a
o seguinte títu lo : “ Jesus é quem batiza no E sp írito Santo e fogo” .
“V oz da V erd ad e” serviu à A ssem bléia de D eus; publicava as n o
tícias do trabalho no interior; enderêço e horários de cultos, notas
sociais e tc . D o noticiário de “V oz da V erd ad e” , prim eiro núm ero,
extraím os estas expressivas notas: “ O s nossos irm ãos Sam uel Nys-
trom e D aniel Berg em um a viagem evangelística que fizeram em
seis igrejas da fé apostólica, no interior dêste E stado, batizaram 90
pessoas. A Assembléia de D eus em São Luiz (P a rá ), tem crescido
— 41 —
H is t ó r ia ' da s A s s e m b l é ia s ' d e D e u s ivo B r a s i l
— 42 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e U eus no B r a s il
M issionário G ustavo
Pastor José de M atos N ordlund
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia ^ d e D e u s n o B r a s il
B O N I T O
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
_ 45 _
H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eu s no B r a s il
CHEGAM REFORÇOS
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
Pastor Januário
S oares
49 ---
H is t ó r i a das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia da s A s s e m b l é ia s de D eus no B r a s il
M U N IC IA N D O O B R E IR O S
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
VOZES DO SUL
Pareeia haver ehegado o tem po de consolidar o trabalho feito
até ali; a igreja tinha eom o pastores G u n n a r V ingren e Sam uel
N ystrom ; havia-se instalado a tipografia para p roduzir literatura,
que agora já tinha a cooperação do missionário Nels J. N elson,
que por vários anos serviu nesse setor.
E n tretan to , algum a coisa estava aconteeendo no Rio de Ja
neiro, que m udou as perspectivas e abriu novos cam pos para o
trabalho. N o início de 1924. alguns irmãos que se haviam m udado
para o Rio de Janeiro, an te o núm ero sem pre crescente de novos
convertidos, com eçaram a orar a D eus que lhes enviasse um pas
to r. Ao m esm o tem po escreviam para a igreja em Belém, insis
tindo no envio de um pastor. Os pedidos eram cada vez mais in
sistentes, eram as vozes do sul que clam avam por auxílio.
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
M issionário Sim ão
Lundgren M issionário A lgol
S ven son
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H is t ó r i a d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
MAIS OBREIROS
N o dia 26 dc setem bro dc 1928 chegavam a Belém o missio
nário Algot Svenson e espôsa que ficou até 1930, quando então
seguiram para M aceió, Alagoas.
A igreja necessitava de obreiros, ta n to para a capital com o
para o interior. Para atender a essa necessidade, a igreja convidou
o pastor Josc E clinto de O liveira para auxiliar o trabalho local,
tiue logo após faleceu; para su b stitu ir o irm ão José Felinto, nas
ilhas, foi separado para servir com o pastor, no. dia 2 dc m arço de
1930, o irmão João T rigueiro, crente antigo c experim entado m
fé, que entrou logo cm atividade.
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H i s t ó r ia das A s s e a ih l é ia s d e D els no B r a s il
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s nü B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
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C A P IT U L O III
A M A Z O N A S
OLHANDO M AIS PARA O NORTE
F olheando as páginas do prim eiro jornal Pentecostal que se
publicou no Brasil, “ V oz da V erd ad e” , em seu prim eiro núm ero
dc novem bro de 1917, encontra-se esta pequena, mas esclarecedo
ra notícia:
“O nosso irm ão Sevcrino M oreno foi para M anaus c lá tes
tificou acerca da gloriosa v erdade de qu e Jesus batiza com o E s
p írito Santo; foi tão abençoado, que precisou ir para aquela capital
um m issionário da fé apostólica” (A ssem bléia de D e u s ) .
C om o se vè, o irm ão Sevcrino M oreno de A raújo foi quem
levou a m ensagem P entecostal mais para o N o rte . N ão foi o acaso
que o im pulsionou a seguir rum o ao N orte; a atm osfera espiritual
e as atividades evangélicas da igreja cm Belém, inspiravam todos
os seus m em bros a olhar1 para os cam pos brancos prontos para a
ceifa, e Sevcrino M oren o foi o b ed ien te à ordem divina. A sem ente
estava lançada e o irm ão Sevcrino M oreno escreveu para a igreja
cm Belém, pedindo que enviassem alguém para instruir aquêles
que haviam aceitado o Evangelho dc C risto.
N o dia 18 de o u tu b ro de 1917, em barcava, cm Belém, com
destino a M anaus, o m issionário Sam uel N ystrom e espôsa, ateu
dendo, assim, o clam or m acedònico aqui parafraseado: “ O lhai mais
para o N o rte c ajudai-nos". O dia 1.° dc Janeiro de 1918 pode
considciar-sc a data da fundação da Assembléia dc Deus cm
M a n a u s.
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
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H istó ria das A sse m b léias de D eus no B ra sil
NO VAS PERSPECTIVAS
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T em plo da A ssem b léia de D eus — M anaus — A m azonas
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
parte dos Estudos Bíblicos que se realizaram sim u ltaneam ente, es
tiveram a cargo do m issionário N els J. N elson.
O prim eiio tem plo (d e M adeira) foi construído no pastorado
do irmão M orais; o segundo (d e alvenaria) foi inaugurado em 24
de outubro de 1944, com capacidade para mais de 500 pessoas,
bem assim o batistério; estiveram presentes à inauguração os p a s
tores José M enezes, João O ueirós, D eoeleciano de Assis c N els
J. N elson. O atual (reform ado e au m en tad o ) no pastoiado d o
atual pastor José de Souza Reis.
Sã0 os seguintes os pastôres que serviram à A ssem bléia d e
Deus em M anaus: Sam uel N ystrom ; M anoe} da Penha; José P a u -
lino E stum ano de M orais (q u e serviu em três períodos d ife re n te s);
M anoel Iligino de Souza; Josino Galvão; José M enezes; José F lo-
riano Cordeiro; José Bezerra C avalcanti; José M arcelino da Silva;
Deoeleciano C abralzinho de Assis; Francisco Pereira do N ascim en
to; João Pereira de Q ueiroz; A lcebíades Pereira V asconcelos, O to -
niel Alves de A lencar e José de Souza R eis.
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
recursos, sem lanchas, sem auxílio das autoridades, apenas, com ho
m ens dc fé, sim ples m em bros da igreja, presbíteios, diáconos e
pastôrcs, iniciaram a m archa para as selvas.
Em mais de q uatro séculos dc história, poucas igrejas se le m
braram dc levar conforto espiritual às populações esquecidas nas
m aigcns dos rios do E stado do A m azonas. Só as cidades atraíam
os que se diziam religiosos; só onde houvesse civilização e confor
to, som ente ali eram èlcs en contrados. M as depois que a m ensa
gem Pentecostal subiu os rios c povoou as ilhas, então a inveja,
•o m èdo dc perderem a influencia e o despeito, fizeram com que
alguns deles se fizessem presentes, porém m unidos dc todos os ele
m en to s que lhes assegurassem conforto.
N o ano de 1925 o Evangelho já havia chegado a A utaz M i
r im . O irm ão A ntonio M atias F ernandes foi o prim eiro a an u n
ciar a m ensagem de salvação nesse lugar; èlc p ertenceu a um a
denom inação evangélica, porém reconhecendo que havia outras
bênçãos e prom essas dc D eus para o Seu povo, desejou recebê-las,
e quis que outros, tam bém as desfrutassem .
A nto n io Matia>, escreveu ao pastor José M orais, cm M anaus,
q u e fò.se a A utaz M irim , para orien tar os intcicssados, quiçá, os
novos convertidos c fundar o trab alh o . O pastor M orais visitou
A u ta z M irim e, 110 ano de 1925, na casa do irm ão A n tonio M atias
F ernandes, cstabelcccu-sc num erosa congregação da Assembléia de
D m s , ficando com o dirigente da m esm a o irm ão M atias.
O prim eiro pa tor que serviu em A utaz M irim foi o operoso
e fiel pastor A ntonio T ibúrcio F ilho, 110 período dc 1930-35. N a
gestão do pastor T ibúrcio, construiu-sc 0 tem plo que foi inaugu
rado cm 1931. O u tio s pastores que serviram a igreja, foram os
seguintes: Telcsforo Santana, Joaquim dos Santos, A ntonio T ib ú r
cio Filho (segundo período) e T crtu lian o V alcn tim Barbosa.
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H ist ó r ia das As s e m b l é ia s d e D eus no B r a sil
M I R A C O E R A
No período do pastorado de José M oiais, cm M anaus, esta
beleceram-se vários trabalhos no interior do E stado. M iracoera foi
um dêles; cm um a visita que o pastor M orais fêz a essa localidade,
cm 1925, fundou-se mais uma Assembléia de D eus 110 E stado do
A m azonas.
ü prim eiro culto foi realizado em casa do irm ão T om ás; os
primeiros convertidos foram os donos da casa, irm ão T om ás e irmã
G eraldina, que ainda viviam em 1958. O prim eiro tem p lo de M i-
racocra foi construído cm 1930, pelo responsável pelo trabalho,
irmão Scrgio. O segundo tem plo, mais am plo que o prim eiro,
foi construído pelo pastor A ntonio T ibúrcio, que foi tam bém , o
prim eiro pastor local. O tem plo foi inaugurado em 16 de m arço
de 1951, sendo a solenidade presidida pelo pastor Alcebíades
P. Vasconcelos, que se fazia acom panhar pelos presbíteros: José
G uedes dos Santos e José R odrigues M uniz, bem a-sim por alguns
m cm brrs da Assembléia de D eus em M anaus, T am b é m serviram
como pastôrcs em M iracoera os irmãos: T elesforo Santana, Joa
quim dos Santos e O sório de P in h o .
M A N A C A P U R U
N a região do M anacapuru o Evangelho foi anunciado em
1932, no local denom inado M arrecão. O presbítero A ntonio Bar
roso, da igreja cm M anaus, foi quem levou a m ensagem a M an a
capuru, sendo a m esm a recebida por m uitas almas q ue foram sal
vas por C risto.
O prim eiro pastor que serviu essa vastíssima região, foi o ir
mão Telesforo S antana que lá esteve até 1 936.. O pastor A ntonio
T ibúrcio Filho tam bém exerceu as funções dc pastor ali, nos anos
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
1 T A C 0 A T I A R A
T A B A T I N G A
R IO S O L IM Õ E S
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
P A R I N T I N S
R 0 N D 0 N I A
M ais cedo do que se sup u n h a a m ensagem Pentecostal alcan
çou os T erritórios do extrem o N o rte do Brasil, fixando-sc defini
tivam ente vitorioso nessas paragens, o E vangelho de C risto através
das atividades ineessantes das Assembléias de D eus. R ondônia,
q ue tam bém se cham ou G uaporé, form ou-se de terras perten cen
tes aos Estados do A m azonas e M ato G rosso.
Ao tem po em que os prim eiros pentecostais aleançaiam 0 ex
trem o N orte, essa região ainda desfrutava um pouco da fama,
prestígio e riqueza que a borracha assegurou, por largos anos, às
regiões am azônicas, mas logo depois a queda do latex term inou
com o explendor econôm ico da vasta região.
PORTO VELHO
O ano de 1922, assinala a fundação da Assem bléia de D eus
na cidade mais im p o rta n te da região, q u e naquela época p e rte n
cia ao A m azonas.
A data assinalada é 28 de fevereiro de 1922, na cidade de
P ôrto V elh o .
E n tre os fundadores da Assem bléia de D eus em P ò ito V elho,
estava um dos prim eiros missionários pentecostais, vindo da A m é
rica do N o rte. Seu n o m e é Paul John Aenis; não é u m nom e tão
conhecido q u an to o de outros m issionários, pois trabalhou apenas
alguns anos no Brasil; porém sua atividade, no período em que
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
G UA J A R Á MIRIM
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H lS TÓK lA DAb A s b E M B L É lA b DE Ü E L b NO BRASIL
TERRITÓRIO DO AM A PÁ
Lançando a Semente
“O tem po, com o sucessão de dias, é revelador das coisas como
tem que ser, e obriga os anos a falar” , assim se inicia a nota da
qual extraím os as im form ações que sintetizam a H istória da A s
sem bléia de D eus no A m apá.
No ano de 1916, era M acapá um a pequena cidade de pouco
mais de m il h ab itantes; porém era a m ais im p o rtan te da região.
Poucas pessoas, por certo, se aperceberam de que, no dia 26 de
junho do ano acim a citado, chegara a M acapá um colportor com
as malas cheias de Bíblias, folhetos e Evangelhos. S om ente alguns
dias depois a cidade tôda inteirou-se da presença do evangelista,
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
ESTABELECE-SE 0 TRABALHO
E n tre ta n to , o privilégio de estabelecer o trabalho coube ao
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s de D eus \ o B r a s il
R IO B R A N C O
BOA VISTA
Com a fundação da Assembléia de Deus na eidade de Boa
V ista, T erritó rio do Rio Braneo, eom pletou-se em tôdas as capi
tais de Estados e T erritórios, a introdução da m ensagem P en te
costal. Boa V ista foi a ú ltim a capital a ver organizada, ofieial-
m ente, a igreja que erè e prega a fé e as doutrinas apostólicas.
M u ito em bora o Evangelho desde há m uito viesse sendo anun-
eiado por irmãos que, oeasionalm ente, iam a Boa V ista ou por
ali transitavam , eontudo, o registro ofieial da instalação da A ssem
bléia de D eus data de 9 de setem bro de 1946.
Inieiou o trabalho de pregação do Evangelho em Boa V ista,
de aeórdo eom o registro ofieial, V ie e n te Pedro da Silva, que tinha
a auxiliá-lo e a eneoiajá-lo alguns irm ãos e bem assim os novos
eonvertidos. E n tre ta n to V ieen te Pedro não era obreiro separado
para o m inistério, não podia, p o rtan to , dar form a ao trab alh o . Es-
ereveram êles para irmãos em outras eidades, contando as bênçãos
que Deus estava enviando aos erentes naquela eidade, e, eerta-
m ente, m eneionavam o desejo de q u e Deus enviasse um pastor.
F in alm en te, no ano de 1946, o pastor O uirino Pereira Peres
sentiu desejo de ir servir ao Senhor em Boa V ista, por eeito, eomo
resposta à oração dos novos cristãos q u e não cesravam de orar.
Logo que ehegou, o pastor Q uirino alugou um salão à rua
Ceeília Brasil, para realizar os eultos, que até então se efetuavam
cm easas p a itie u la re s. Essa m edida deu novo im pulso ao trabalho,
que desde então entro u em franeo progresso.
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H i s t ó r ia das \ s s e m b l é ia s de D eus no B r a s il
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H ist ó r ia das A sse m b lé ia s de D eu s no B r a sil
A CR E — Cruzeiro do Sul
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T em plo da A ssem b léia de D eus — Rio B ranco — Acre
H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s de Dels no B r a s il
T A R A U A C Á
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ESTADO DO M ARANH ÃO
C A P ÍT U L O V
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H istó ria das A sse m b léias de D eus no B ra sil
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SUCESSÃO NO PA STO RA D O
Em 1922 o pastor Clim aco B ueno Aza foi su bstituído no pas
torado da igreja pelo pastor M anoel da Penha, que serviu, fiel
m ente, até o ano de 1927, q u ando passou para a eternidade na
paz dos justos, na C apital M aran h en se. Foi um grande e fiel
obreiro, resignado sofredor pela causa do E vangelho e, em São
Luiz, sofreu, além da perseguição dos católicos, tam bém grande
oposição dos evangélicos e toda a sorte de privações financeiras,
devido à precaridade dos recursos do trabalho, no princípio.
C om a m orte de M anoel da P enha, Nels J. N elson, m issio
nário do campo, assum iu o pastorado da igreja em São L uiz até
passá-lo, oficialm ente, ao pastor eleito pela igreja, na pessoa de
M anoel César.
N o m esm o ano (19 2 7 ), assum iu o pastorado da igreja em
São Luiz o pastor M anoel C ésar que trabalhou incansavelm ente
até o ano de 1932, sendo em seu pastorado que a igreja pensou
em constiu ir o prim eiro tem plo, deixando no e n ta n to de consegui-
lo por motivos de deficiência m o n e tá ria . Nessa época a igreja ad
quiriu Personalidade Jurídica.
P R IM E IR A CONVENÇÃO NO ESTADO
Ao sc retirar do pastorado da igreja cm São Luiza, M anoel
César foi substituído pelo pastor Luiz H ig in 0 de Souza, que serviu
a referida igreja até o ano de 1935. N o seu pastorado teve lugar
a prim eira C onvenção R egional das Assembléias de D eus no M a
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T em plo da A ssem b léia de D eus — São L u i 2 — M aranhão
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P R IM E IR A ESCOLA B ÍB L IC A
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101 —
P I A U Í
C A P ÍT U L O VI
T E R E S I N A
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T em plo da A ssem b léia de D eus — T eresin a — Piauí
H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
tem po não havia cren tes. C arneiro, então, sentiu q u e D eus o cha
mava para cuidar do trabalho; pediu baixa do exército e dedicou-se
a obra de evangelização.
N o ano seguinte, 1933, o pastor M anoel C ésar visitou T eresi-
na e Flôres. E fetu o u o batism o de oito novos convertidos; nessa
ocasião já havia crentes m orando em T eresina, de m odo que no
dia 24 de novem bro de 1933, rcalizou-se ali o prim eiro cu lto.
A partir dessa data os culto passaram a realizar-se à iua C am
pos Sales, na casa da fam ília S arm en to . N o no seguinte, 1934, o
pastor Ccsar visitou novam ente T eresina e batizou um grupo de
novos convertidos. A lguns meses depois A lfredo C arneiro adoe
ceu e foi para São Luiz, onde ficou seis m eses.
Nesse período chegou a T eresina João Evangelista, do Rio de
Janeiro, que ficou algum tem po com o p equeno reb an h o em F lô
res. Ao fim de seis meses A lfredo C arneiro voltou a T eresina,
para cuidar do trabalho, qu e havia sofrido com a sua ausência.
Assim perm aneceu dirigindo a congregação até ao m ês de junho
de 1936, q u ando a C onvenção realizada no Pará achou por bem
que o pastor José Bezerra C avalcante fôsse para o Piauí, com o
pastor do cam po, ficand0 A lfredo C arneiro com o evangelista.
N o ano de 1936, no dia 17 de agôsto, o pastor Francisco Be
zerra C avalcante fu n d o u a A ssem bléia de D eus cm T eresina, es
tando presentes 28 pessoas, qu e se declararam dc pleno acôrdo.
A ida do pastor C avalcante para o Piauí, deu-se a pedido dos ir
mãos dêsse E stado, q u e fizeram essa solicitação à Assem bléia de
D eus cm Belém , Pará, a qual po r sua vez, apresentou o pedido à
C onvenção Regional, q u e indicou o pastor Bezerra.
A organização da igreja em T eresina dcu-sc no dia 7 de agôsto
dc 1936, na casa n .° 13 da rua O lavo Bilac, estando presentes 23
pessoas. A ata de organização está assinada por José Bezerra C a
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
P E R I P E R I
A cidade de Periperi foi das prim eiras cidades a receber a
m ensagem . As origens rem o n tam ao ano de 1914, quando João
C an u to de M elo com prbu um a Bíblia em C oivaras. A p artir de
então, João C an u to de M elo tornou-se o arauto da região, a n u n
ciando a m ensagem de C risto aos am igos, vizinhos e fam iliares.
C om o resultado dessas atividades m u itas pessoas aceitaram a
C risto e transform aram -se tam b ém em evangelistas voluntários.
Êsscs obreiros decidos passaram m uitos anos sem receberem a vi
sita de pastori ou evangelista. A ú n ica força que os im pulsionava
era a graça divina; a inspiração para falarem da salvação êles a en
contravam na Bíblia, a Palavra de D eu s.
C om a chegada do pastor Bezerra a T eresina, Alfredo C arnei
ro foi morari em Periperi, on d e serviu com dedicação até ao ano
de 1939, retirando-se por lhe faltar saúde naquela região.
D e Periperi o testem u n h o foi levado a outras localidades, de
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H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D eu s> n o B r a s il
PARNAÍBA
As estatísticas oficiais assinalam o início das atividades da As
sem bléia de D eus em Parnaíba, no ano de 1939. E n tre ta n to sabe-
se que antes dessa data, L uiz G onzaga, presbítero da igreja em
Belém , realizou cultos em Parnaíba, e fundou o trabalho em Luiz
C oiréa, cidade q u e está situada próxim a a Parnaíba.
A inda de acôrdo com o registr0 oficial, o tiab alh o foi esta
belecido em P arnaíba na data acim a m encionada, pelo pastor João
A rlindo, no dia 12 de dezem bro. João A rlindo fôra enviado do
Pará ao E stado do Piauí, certam en te a pedido de cientes já exis
tentes em P arnaiba.
M enos de dois anos d urou o pastorado de João A rlindo em
Parnaíba, pois a 14 de agôsto de 1941, chegava àquela cidade o
paston João Alves, para su b stitu í-lo . N o período em que João Alves
serviu em P arnaíba, a igreja prosperou e estendeu-se para as cida
des v izinh as. M as cresceu tam b ém a inveja a perseguição contra
o povo de D eus, e de tal m odo, que João Alves e os que o acom
panhavam chegaram a ser presos na V ila M agalhães de A lm eida.
N o dia 20 de janeiro de 1946 coube ao pastor A lcebíades Pereira
Vasconcelos su b stitu ir Joã0 Alves. O pastom do de A lcebíades Pe
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
P I C O S
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
C atarino V arjão fôra para lá, por ordem divina e era com D eus
que os inim igos iriam defrontar-se m ais tarde e não com V arjão.
Os prim eiros cultos em Picos foram realizados na rua do Baixio
e algum tem p o depois, tam b ém na rua da M alva. As prim eiras
reuniões deixaram a população a tô n ita . Agora havia p ro testante
na cidade. P or onde q uer q u e V arjão passasse, o povo acorria para
ver se p ro testan te era gente com o os o u tro s. O n d e parasse, era
alvo da curiosidade. A cidade inteira tom ou conhecim ento da
chegada dos p ro testan tes.
Im ed iatam en te as forças das trevas se m ovim entaram , para
evitar que a luz divina entrasse nas m entes e nos corações. C h e
fiou a perseguição o padre A riberto, que jurara não p e rm itir a
entrada de p rotestantes, ten d o a seu lado o secictário do P refeito.
Os perseguidores convenceram toda a população, a perseguir
e a m atar, se necessário fosse. O barbeiro da cidade anunciou que
cortaria a cabeça do p ro testan te se esse entrasse no salão para fazer
a barba. A cidade inteira sabia do fato, mas o irm ão V arjão tu d o
ignorava.
N o dia em que V arjão en tro u na barbearia, o povo encheu
a rua para assistir o p ro testan te m orrer; os dem ais fregueses co
m eçaram a ficar inquietos, porém V arjão calm a e delicadam ente
falava com o barbeiro, sem co m preender p orque o povo se ajun-
tava cada vez m ais. O barbeiro teve m edo, pensou que o pro tes
ta n te estava a par de tudo e que talvez houvesse reação do m esm o
povo. D eus guardou o Seu servo; estava ganha a prim eira batalh a.
Só mais tard e alguém co n to u ao irm ão V arjão que o povo se
reunira para assistir à sua decapitação.
O dono da casa em q u e se realizavam os cultos recebeu ordem
do padre para despejar os protestantes, o que fêz constrangido,
pois, de outra form a, seria perseguido ta m b é m . A fim dc não
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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HlbTÓRIA DAS ASSEM BLÉIA S DE D e US NO BRASIL
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H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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CAPITULO VII
C E A R Á
O Estado do Ceará foi dos mais favorecidos pelo Movimento
Pentecostal; três anos após a chegada dos primeiros missionários
a Belém, o Ceará recebia o testemunho do avivamento.
São escassas as fontes de informações dos acontecimentos dos
primeiios dias no Estado do Ceará. Os informes para escrever
estas páginas foram conseguidos na Breve História da Assembléia
de Deus no Ceará, e no jornal Boa Semente, as duas únicas fontes
que tratam dos fatos dos primeiros anos que interessam à história
e no depoimento verbal de Antonio Rêgo Barros e de alguns mis
sionários que por ali passaram.
PRIM EIRO S A R A U TO S
Não fôra qualquer missionário nem mesmo qualquer obreiro
credenciado quem levara a mensagem Pentecostal ao Estado do
Ceará; não foi um varão o primeiro a introduzir a chama do Es
pírito Santo nas terras de José de Alencar. Uma mulher humilde,
mas ardendo de zelo, recebera a mensagem quando estava em Be
lém, Pará, e desejou que seus parentes, que viviam no Ceará, tam
bém conhecessem as Boas Novas e o Evangelho completo.
N o ano de 1914, a irmã Maria Nazaré deixou a cidade de
Belém com destino à Serra de Uruburetama, município de São
Francisco, no Estado do Ceará. O motivo da viagem era êste:
Maria Nazaré desejava ver seus parentes salvos e batizados com
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
PORTAS ABERTAS
A n te a regeição da verdade pelos familiares, M aria N azaré
dirigiu-se a um a congregação Presbiteriana In d e p e n d en te locali
zada na m esm a Seria e foi bem recebida por todos, principalm ente
pelo encarregado do trabalho, R aim u n d o Sales G om es e seu gen
ro, V icen te Sales Bastos, q u e mais tard e foi obreiro dedicado da
Assembléia de D eus.
M aria N azaré com preendeu, então, qu e tin h a uma porta aber
ta para an u n ciar a salvação e o batism o com o E spírito S anto.
C om eçou, então, a falar do que vira, ouvira e recebeia, em Belém,
isto é, a testificar da salvação e do batism o com 0 E spírito S anto.
A congregação aceitou a m ensagem e tornou-se p cntecostal. Foi
nessa congregação que nasceu a A ssembléia de D eus no E stado
do C eará.
A nim ada pela vitória que D eus lhe concedera, M aria N azaré
visitou outra congregação que funcionava na F azenda Lagoínha,
propriedade de C ord u lin o T eixeira Bastos, c anunciou a mesma
m en sag e m . A congregação e o dono da fazenda aceitaram o tes
tem u n h o convincente de N azaré. E ra mais um a porta aberta
para o E v an g elh o .
M aria N azaré voltou a Belém e relatou à igreja como Deus
estava operando nos sertões do Ceará, salvando almas e batizando
com o E spírito Santo, de acordo com a Palavra de D eus.
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T em plo da A ssem b léia de D eus — Fortaleza — Ceará
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COMO EM BERÉIA
N o ano de 1919 chegou à praia de Paracuru, um crente cujo
nome era Manoel Antonio, que deixara Uruburetama por causa
da terrível sêca daquele ano. Logo que chegou, Manoel Antonio
começou a testificar de Cristo e do batismo com o Espírito Santo.
A população de Paracuru ignorava o que era Evangelho, mas em
breve passaram a tratar Manoel Antonio de protestante, sem mes
mo saberem o que vinha a ser a palavra protestante.
As notícias da nova doutrina espalharam-se com rapidez. O
proprietário do sítio Alagadiço, Manoel Caetano, mandou chamar
Manoel Antonio, para trabalhar em sua propriedade. Entretanto,
c que Manoel Caetano desejava, não era que Manoel Antonio tra
balhasse para ele, mas desejava examinar as Escrituras e conhecer
o que Manoel Antonio anunciava. Manoel Caetano estava como
os cristãos de Beréia; desejava melhor conhecer e examinar mais de
talhadamente o que está escrito na Palavra de Deus e seu desejo
foi satisfeito, pois aceitou a Cristo e foi batizado, êle e sua família,
pelo pastor Vicente Bastos.
No ano de 1920, o pastor Vicente Bastos escrevia de Urubu-
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
cultos, na rua D. Isabel, próximo à travessa Meton de Alencar.
Nesse tempo a igreja sentiu-se animada e seus membros iam poir
toda a parte a pregar as Boas Novas, e o Senhor abençoava o es-
fôrço de cada um.
Assim nesse ano, 1923, no mês de Julho, o pastor Bruno efe
tuou o primeiro batismo nas águas, na Lagoa do Tanape; no mês
de outubro do mesmo ano, efetuou mais um batismo de novos
convertidos. A igreja prosperava e os irmãos sentiam-se cada vez
mais gratos a Deus, ao mesmo tempo que se dedicavam ao ser
viço de Cristo.
No ano de 1923 Samuel Nystrom e José Teixeira Rêg0 efe
tuaram uma viagem de evangelização à Serra de Uruburetama, vi
sitaram Lagoínha, e animaram os irmãos a continuar a servir a
Deus. Como resultado, um despertamento maior visitou Lagoínha.
NOVOS REFORÇOS
A igreja em Belém olhava com muito carinho para o traba
lho do Senhor no Ceará; enviava, na medida do possível, obreiros
para ajudar a evangelização do Estado.
Em 1926, chegaram ao Ceará, provenientes de Belém, o evan
gelista José Alencar Macedo e o pastor Juvenal Roque de Andrade.
Era, sem dúvida, um reforço para o trabalho no grande Estado
do Nordeste.
Os recém-chegados fixaram residência em Miguel Calmon,
município de Senador Pompeu, onde havia uma congregação de
15 membros. Dentro em breve o trabalho estendeu-se às fazendas
de Monte Sinai, Girau, Buenos, Luna e outras.
N o interior do Estado do Ceará, notadamente em Morada
Nova e Quixadá, o Evangelho penetrava e vencia as trevas. Po
rém, cada vitória levantava uma perseguição. No municípi0 de
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H istó ria das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
Morada Nova, Cícero Paulo começou a testificar de Cristo e do
poder do Evangelho; como resultado muitos se converteram, in
clusive Antonio Batista, proprietário no local. O progresso da
causa de Cristo encheu de inveja e ódio um mau sacerdote da
igreja romana, que mandou espancar Cícero Paulo, o humilde
cristão que Deus usava para levar almas ao caminho da salvação,
missão que o mau sacerdote jamais realizou, porque Deus não
usaria quem tem 0 coração a transbordar vingança, para ser Seu
mensageiro. Por ordem do tal prelado destruíram Bíblias, hinários
e outros livros e perseguiram todos os cristãos que descobrissem.
Ao fim de algum tempo o testemunho havia penetrado nas Fa
zendas de: Monte Alverne, Cumbe, Melancia, Povoado do Açude,
Juazeiro de Cima, Capós e Serra Azul.
No município de Quixadá, o sub-delegado prendeu, durante
quatro dias, João Arlindo e José de Alencar Macedo.
Na região da Praia o Evangelho continuava a conquistar vidas.
Em 1927, Domingos Viana, proprietário em Cana Brava, ouviu
falar das Boas Novas que os humildes servos de Deus anuncia
vam e desejou ouvir a mensagem. Convidou, então, Manoel Cae
tano para ir à sua casa, para explicar-lhe o caminho da salvação.
Como resultado, Domingos Viana e família aceitaram a Cristo,
além de muitas outras pessoas.
Em Cana Brava prosperou a Assembléia de Deus.
Em 1928, o pastor Sales Bastos entregou ao pastor Juvenal
Roque de Andrade a responsabilidade do pastorado do campo
praiano.
N o ano de 1929, vindo do Rio de Janeiro, em visita a paren
tes, chegou ao Ceará, já na qualidade de pastor, o irmão José Tei
xeira Rêgo. Em razão das dificuldades no campo da praia, o pastor
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CARREGANDO A CRUZ
A conteceu no ano de 1931, na cidade de Soure, q u e dista cêrca
de 10 quilôm etros da cidade de F ortaleza: um dos m em bros da
Assem bléia de D eus foi trab alh ar nas salinas de A ntonio Costa;
o h u m ild e cren te testificou de Jesus a Joaquim Pereira F ilho, m es
tre das Salinas, hom em tem ido, conhecido com 0 desordeiro e dado
ao vício da em briaguês. Êsse hom em que n inguém podia dom inar,
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
aceitou a C risto e foi salvo, êle e a fam ília e foram batizados com
o Espírito S anto.
Q uando a senhora do proprietário teve con h ecim ento da con
versão de Joaquim Pereira F ilh o m andou cham á-lo e perguntou-
lhe se era verdade q u e se havia to m ad o p ro testan te e deixado a
igreja católica. É verdade, respondeu o antigo desordeiro. G raças
a D eus, Jesus m e salvou, não sou m ais o hom em do passado. A
resposta da senhora foi esta: Se o senhor não a b an d o n ar essa lei,
não terá mais em prêgo nem m orada para a fam ília. O novo c o n
vertido quase não podia acreditar no que ouvira; antes era desor
deiro e bêbedo; agora era salvo e, po r isso, era am eaçado. Joaquim
Pereira foi procurar o patrão e co ntou-lhe o q u e ouvira da espôsa
do m esm o. A conteceu, q u e o novo convertido ouviu coisas ainda
piores do patrão e foi despedido.
Expulso, êle e quem lhe falou de Jesus, por causa d e se haver
tornado cristão, tin h a fam ília para sustentar; q u e faria então? Havia
tom ado a cruz, não podia abandoná-la, era necessário carregá-la
até ao fim . R etirou-se então para um as terras qu e possuia, ju n
tam en te com a fam ília e o cren te q u e lh e falara de Jesus. Ao
lado de seus terrenos havia um a salina p erten cen te a A driano M a r
tins, porém êste disse-lhe que sòm en te lh e daria em prêgo se dei
xasse de ser p ro testan te.
A prova era trem enda; a cruz era pesada, porém Joaquim P e
reira perm aneceu fiel ao Senhor; passou privações; q uan d o o pas
tor Teixeira e outros irm ãos iam dirigir culto o nde êle m orava,
encontravam -no mais alegre do q u e o dono das salinas. U m dia,
A driano M artins, vizinho e dono da salina, cham ou Joaquim Pe
reira, deu-lhe trabalho, em pregou-lhe os filhos, term in o u a pro
vação de carregar a cruz.
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M A R A N G U A P E
E m 1936 o pastor José T eixeira R êgo, acom panhado da espôsa
que estava enfêrm a, foi passar alguns dias em M aranguape, que
dista 24 quilôm etros de Fortaleza e possui clim a reconfortante.
E stando em M aranguape, o pastòr T eixeira verificou que nessa
cidade não havia qu alq u er trab alh o evangélico, nem da Assem bléia
de D eus nem de q u alq u er denom inação.
Resolveu, então, o pastor Teixeira, realizar cultos na casa q u e
alugara; iniciou a pregação do E vangelho e logo cinco pessoas acei
taram a C risto . A notícia espalhou-se pela cidade; o pastor p ro
te sta n te prega e os hom ens se con v ertem . A cidade ficou abalada.
O s inim igos com binaram então arm ar um a cilada contra os novos
crentes e contra o pastor José T eixeira R êgo.
O pastor T eixeira fôra avisad0 de que haviam com binado a
cilada, a fim de terem u m p retexto para o expulsarem da cidade.
F in alm en te, a notícia surgiu na cidade: R oubaram alguns ob
jetos da igreja católica e culparam os crentes com o autores dessa
infâm ia. O D elegado, acom panhado por soldados revistou as casas
dos crentes, porém nada en co n traram . A afronta estendeu-se ao
pastor T eixeira q u e teve a casa revistada; os inim igos ficaram en
vergonhados; m ais tard e foram descobertos os ladrões e tôda a ci
dade se inteiro u de que os crentes estavam inocen tes. O m al que
lançaram sôbre o p equeno grupo d e cristãos, transform ou-se em
bênçãos, pois a p a rtir de então, o trab alh o do S enhor firm ou-se
nessa região.
AQ UIRAZ E CASCAVEL
O Evangelho foi intro d u zid o nos m unicípios praianos do nor
te do E stado, no ano de 1939; nesse ano o evangelista R aim undo
R odrigues de L im a, acom panhado p o r u m m em bro da igreja em
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H í .c t ó k ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
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C A P ÍT U L O V III
N A T A L
As atividades dos prim eiros crentes na cidade de N atal tive
ram com o resultado a conversão dc pessoas q u e foram esclareci
das p o r D eu s. O s cultos eram realizados em casas particulares, e
o núm ero de conversos aum entava dia a dia. H avendo m uitos
novos convertidos desejosos de serem batizados nas águas, os irmãos
pediram à A ssem bléia de D eus em Belcm qu e enviassem um
obreiro para realizar o batism o.
A pessoa enviada foi o pastor A driano N obre, que batizou os
prim eiros novos convertidos, no ano de 1918, nas águas do Rio
P o ten g i. Nessa ocasião foi organizada a A ssembléia d e D eus em
N a ta l.
O s prim eiros conversos a scrcm batizados com o Espírito
S anto no E stado do Rio G ran d e do N o rte, foram Joaquim Batista,
em Lagoa da Pedra; Josino G alvão, em V ila N ova; Luiza F ernandes
e A lexandrina F ernandes cm C eaiá M irim ; Francisco C ésar e
A ntonio F ilipe c espôsa, em N a ta l.
A ten d en d o ao crescim ento do trabalho, a igreja cm Belém,
enviou o pastor Josc M orais para aten d er ao trabalho em todo o
E stado. O pastor M orais alugou um a casa na rua Am érica, na
qual a igreja tin h a a sua sede. N essa casa m uitas alm as en co n tra
ram a Cristo, e D eus m ostrou o Seu Poder para curar, salvar e
batizar com o E spírito S an to . N o pastorado de Josc M orais fir-
mou-sc o trabalho na C apital c p enetrou cm várias cidades do
in terior.
O pastor José M orais v o lto u para Belém , c foi substituído por
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Templo da A ssem bléia de Deus — Natal — Rio Grande do Norte
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NOVA CRUZ
A m udança de um dos prim eiros convertidos em N atal para
Nova C ruz, foi o m eio que D eus usou para iniciar alí a pregação
da m ensagem P en teco stal. A pessoa a qu e nos referim os era o pai
do pastor José M enezes; das notas escritas pelo pastor M enezes,
isto é, de sua au to biografia extraím os algum as das inform ações,
sobre o trabalho em N ova C ru z . O pai do pastor M enezes con
vertera-se em N atal, quando a novel igreja tin h a apenas seis m e m
bros. E n tre ta n to , logo q u e se transferiu para N ova C ruz, desejou
que o Evangelho fôsse alí an u n ciad o . C om êsse objetivo, escre
veu êle a seu filho José M enezes, q u e estava em N atal, nos se
guintes têrm os: “ H á dias qu e te n h o desejo in co n tid o para con
vidar-te a vires dirigir um culto nesta cidade, onde, sin to eu, o
Senhor Jesus tem m uitas alm as para salvar. H oje não m ais p u d e
su p o rta r. . . e venho fazer-te o convite, co n tan d o com tu a aquies
cência” .
A porta estava aberta para a conquista de almas para C risto .
O desafio fôra lançado. Seria aceito? E m N ova C ruz, os m em bros
da igreja Presbiteriana ten taram estabelecer o trabalho da referida
igreja, porém , não conseguiram , em razão das violentas e constan-
es perseguições c agressões que sofreram .
E M B A IX A D A PENTECOSTAL
T en d o a carta-convite na m ão, José M enezes dirigiu-se para
o tem plo, que, naquela m an h ã de dom ingo estava cheio, e m os
trou-a ao pastor, q u e a leu para a C ongregação ouvir. A igreja
alegrou-se e louvou ao S en h o r. A um convite feito para acom pa
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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CEARÁ MIRIM
“C onheci, no ano de 1919, a sra. A lexandrina F ernandes M elo
e sua filha srta. L uiza Fernandes, vindas do P ará” . C o m estas
palavras o irm ão Satiro de O liveira iniciou o relato de que nos
possibilitou conhecer q u ando e com o se iniciou o trabalho do Se
nhor em Ceará M irim .
a . data assinala 1919, não m u ito depois q u e a m ensagem
chegou a N a ta l. Os m ensageiros q u e aportaram a C eará M irim
tin h am a m esm a procedência, integravam o m esm o exército que
anunciava as Boas N ovas. E v id e n te m e n te não se tratava de p re
gadores oficiais .E ra m duas senhoras, testem u n h as do poder de
D eus e, com o tal, tam b ém pregavam o E vangelho.
O m issionário Joel C arlson, qu e trabalhava em P ernam buco,
por essa ocasião visitou C eará M irim , m ais de um a vez. Essas vi
sitas anim aram algum as pessoas a aceitarem a C risto e foram b a
tizadas. E n tre os prim eiros convertidos conta-se Josc Fandim c
Júlia M atias de A taú jo . A seguir, converteu-se tôda fam ília d e
José F an d im , L uiz Jacinto e fam ília, no Sítio Jacoca. O u tro s que
se agregaram à igreja são: C irilo R enovato e espôsa; M anoel Leão
e espôsa e a jovem M aria D ivina A raújo.
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ceberam , nesse dia maior con fô rto do que esperavam dar aos
irm ão s.
A igreja em C eará M irim entrou em u m período de progres
so que lhe p erm itiu avançar para outras cidades. O progresso exi
gia um obreiro para cuidar do reb an h o . O pastor José M enezes
foi o prim eiro obreiro a cuidar da igreja em C eará M irim .
O desenvolvim ento da igreja e o ap arecim ento de obreiros
dedicados, suscitou inveja, e depois forte perseguição. O m esm o
sacerdote q u e se deteve no prim eiro en co n tro com os crentes, rea
briu a perseguição contra o povo evangélico, não só do C eará M i
rim , m as tam b ém em outras cidades e povoados. E m Itapassaroca
os irmãos foram fo rtem en te perseguidos, porém resistiram , e D eus
lhes deu a vitó ria. N esse lugar D eu s usou de m odo excepcional o
jovem A n to n io T orres G alvão, q u e pregava com ardor o E v an
gelho de C risto . M ais tarde A n to n io T orres G alvão transferiu-se
para R ecife, o n d e chegou a ser D ep u tad o E stadual e G overnador
do Estado de P ernam buco.
P restaram serviços à igreja em C eará M irim , U rsulino C osta,
N apoleão de O liveira, L uiz H igino de Souza e José A m ador de
Oliveira, cuja vida consagrou à causa do Senhor.
N o ano de 1930 a igreja construiu u m tem plo para sua sede
própria. N ão podendo im pedir a construção, o padre quis im pedir
a inauguração, e am eaçou destruir tudo e to d o s. O s crentes re
correram ao G overnador do E stado, D r. Juvenal L am artine, o qual
deu todo o apôio e proteção aos crentes, não só para se inaugurar
o tem plo mas, tam bém , para se pregar o E vangelho.
M O Ç O R Ó
A cidade de M oçoró não foi das prim eiras do E stado a receber
o testem u n h o Pentecostal, porém , tam b ém , não foi das últim as.
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PARAÍBA
C A P ÍT U L O IX
AQUI E ALI
Em bora não seja possível d eterm in ar o dia exato em que os
arautos pentecostais chegaram ao E stado da Paraíba, co n tu d o , sa
bem os que foi no ano de 1918 q u e se iniciou o trabalho das
Assembléias de D eus naquela região do N ordeste. A p artir dessa
data, aparecem aqui e ali vestígios q u e assinalam a presença dos
mensageiros da C ruz, q u e vão lançando a sem ente do E vangelho
de C risto.
N os primeiros meses do ano de 1920, (m ês de m arço) já o
jornal Boa Sem ente, publicava a seguinte notícia de G uarabira,
assinada por V italin o Bezerra: ‘Q uero dar algum as notícias do tra
balho aqui. T em os novos lugares de culto onde, com liberdade,
podemos falar o Evangelho; os lugares são distantes uns dos ou-
trcs; há distância, en tre alguns, até de seis léguas. H á algum as
pessoas crendo e m uitas desejosas de aceitar a C risto. E stive em
um novo lugar onde pu d e testificar acerca de cin q ü en ta pessoas.
O dono da casa, q u e é pessoa de certa im portância no lugar, creu,
lançando fora os seus ídolos; as dem ais pessoas ficaram in teres
sadas” .
N a mesm a ocasião, c no m esm o núm ero de Boa Sem ente,
G aldino C ân d id o do N ascim ento, da cidade de Alagoa G rande,
tam bém com unicava o seguinte: “A m ados irmãos em C risto Jesus,
nós aqui ficamos alegres no S enhor. Ê le eada dia nos está ab e n
çoando mais e mais; u ltim am en te foram batizados em água quatro
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O EVANGELHO NA CAPITAL
N o ano de 1920, provenientes do E stado do Pará, chegaram
a cidade de João Pessoa, que naquele tem po se cham ava Paraíba
do N orte, (tin h a o m esm o n o m e d 0 Espado) Francisco Felix e
sua espôsa, que levaram no coração a m ensagem viva do E van
gelho e a cham a P entecostal para ser anun ciad a.
N ão sabem os em que condições c cm q u e caráter Francisco
Felix chegou à capital do E stado; o qu e sabem os é q u e começou
logo a anunciar a m ensagem Pentecostal, com resultados positivos,
sinal de q u e D eus o havia credenciado paia a alta missão de m en
sageiro de C risto . E m 1921, A ntônio Fialho de A lm eida tam bém
chegou a João Pessoa, e uniu-se ao rebanho de C risto.
O s frutos do trabalho não tardaram a aparecer; diversas pes
soas se converteram a C risto e foram batizadas com o Espírito
S anto, segundo a prom essa constante da Palavra de D eu s. A l
guns m em bros da igreja B atista tam b ém creram no batism o no
E spírito S an to . E n tre os prim eiros convertidos destaca-se João
Pereira, qu e se tornou eficiente testem u n h a de C risto, e serviu
com o presbítero; outros nom es dos prim eiros m em bros, são as fa
mílias José B enedito e B ertoldo.
Q ualq u er pessoa q u e leia as linhas acim a, terá a impressão
de que o início do trabalho da A ssem bléia de D eus em João Pes
soa proíessou-se norm alm en te, em am b ien te pacífico e acolhedor.
E n trc ta .ito tal não aconteceu; a obra Pentecostal sofreu oposição
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Templo da A ssem bléia de Deus — João Pessoa — Paraiba
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e ijs n o B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
FA SE DE EXPANSÃO
N o dia 5 de o u tu b ro de 1944 ehegava a C am pina G rande o
pastor Silvino Silvestre Silva, que até então servira em C arpina,
P em am b u e o . D ata de então a fase da reorganização do trabalho
A ig rq a ereseeu e nceessitava um tem plo, dc aeôrdo eom o p ro
gresso da eausa. N o dia 20 de m aio de 1945, realizou-se o lança
m en to da pedra fu n d am en tal do novo tem plo, já que o antigo não
com portava o núm ero daqueles que iam ouvir o E vangelho. O s
trabalhos de eonstrução do tem plo foram dirigidos pelo irm ão Josc
C abral de O liveira e Franeiseo Paeheeo dc B rito.
A 22 de janeiro de 1950, em am b ien te festivo a Assembléia
de D eu s em C am p in a G ran d e inaugurava o novo tem plo à tua
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Wm
ASSIST Ê N C IA SOCIAL
A NTENO R NAVARRO
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H ibT Ó R iA d a í A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
ALAGOA NOVA
N ão se pode determ in ar a data exata em que o Evangelho
chegou a Alagoa Nova, porém são abund an tes as notícias que dali
eram enviadas para João Pessoa e R io de Janeiro, relatando as vi
tórias do E vangelho.
Alagoa Nova era com o q u e um centro de atividades que se
projetavam pelas cidades vizinhas, N apoleão de O liveira, que ali
exerceu as funções de pastor, assim descreve um a de suas via
gens pelas congregações: “ Fizem os no cam po de evangelização um a
visita de 24 dias, na qual contem plam os os frutos da obra gloriosa
do Senhor, que vem salvando e batizando com o E spírito S anto.
Partindo daqui, com destino a Jacuí, onde tem os um a igreja de
116 m em bros, batizei ali 7 novos candidatos.
Agora tem os um novo trabalho em R io T in to , onde o Senhor
tem abençoado grandem ente, pois, já foram batizadas nas águas
33 pessoas, sendo que Jesus batizou 5 com o E spírito S anto. N o
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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P E R N A M B U C O
C A P ÍT U L O X
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D els no B r a s il
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a s il
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e l s n o B r a s il
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ALAGOAS
C A P ÍT U L O XI
MACEI Ó
N o ano dc 1915 a cidade de M aceió não possuía os bairros
residenciais q u e hoje a engrandecem , nem os edifícios que a e n
riquecem ; as ruas e avenidas term inavam pouco além do que atu al
m en te se conhece por centro com ercial.
' N o dia 21 dc agòsto de 1915, a bordo de um navio do Lloyd
Brasileiro, chegava a M aceió o m issionário O tto N elson, que le
vava a incum bência divina de anunciar a m ensagem P entecostal
na terra dos M arechais. N ão sabemos se havia alguém no pôrto
para dar as boas-vindas a O tto N elson, m as sabemos, isso sim,
que o anjo do Senhor estava ali, conform e se pôde verificar, mais
tarde, nos lances da luta que enfrentou, por causa da fé, cuja vi
tória foi do S enhor.
Havia cm M aceió seis pessoas crentes, q uando O tto N elson
ali chegou; no dia 25 de agosto do m esm o ano, quatro dias após
a chegada, reuniu-se o p equeno rebanho de sete pessoas para cu l
tuar a D eus em espírito c verdade. A conteceu, nessa prim eira
reunião pentecostal em M aceió, que o Senhor batizou três com
o E spírito Santo, confirm ando assim, Seu agrado para com Seus
servos.
Se é certo que bem cêdo com eçaram a se m anifestar as b ê n
çãos en tre o p equeno grupo, tam bém é ceito que cêdo com eçaram
as perseguições e ameaças, com o cm poucos lugares tem acon
tecido .
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e Deus no B r a s il
P R IM E IR A CONVENÇÃO EM ALAGOAS
N o m ês de o u tu b ro de 1923, nos dias 21 a 28, realizou a p ri
meira C onvenção no E stado de Alagoas. A C onvenção coincidiu
com a data do aniversário da inauguração do tem plo, de m odo
que as festividades se m u ltip licaram . M ais do q u e as palavras ou
interpretações do historiador, falam as expressões sim ples daqueles
que na época fizeram o registro dos fatos. V am os ler, pois, o que
se escreveu sôbre a C onvenção:
“Jesus enviou m uitos dos seus m ensageiros para assistir a C o n
venção. N a sem ana anterior chegou o evangelista José M enezes,
do R io G rande do N orte, e no sábado, à noite, chegaram os irm ãos
G u n n a r V ingren e Sam uel N ystrom , Sam uel H ed lu n d , e Sim om
Sjogren, E lizabeth Johanson e Lily Johnson. F oi um a verdadeira
alegria ver êsses trabalhadores do Senhor chegarem alegres, cheios
de fé e do E spírito S anto. G lória a Jesus” .
“ N o dom ingo, 21, com eçou a C onvenção. Logo de m anhã
houve reunião da Escola D om inical; à tarde, cu lto aQ ar livre; à
noite o tem plo estava repleto de gente que, com m u ita atenção,
escutava a Palavra de D eu s” .
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H rsT Ó R iA ü a s A s s e m b l é i a s d e D e u s m o B r a s i l
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PERÍODO DE E SPA N SÃ O
N o dia 25 de outubro de 1931 chegava a M aceió o pastor
A ntonio Rêgo Barros; não se tratava de u m obreiro neófito, mas
de um trabalhador experim entado, pois havia trabalhado em S a n
ta Isabel, A m ericano, Q uilô m etro 53 e A peú, no Pará, b e m assim
no E stado do C eará. A p artir de então iniciou-se a m archa da
pregação para o interior do E stad o . A prim eira notícia que o
pastor A ntonio Rêgo Barros publicou, em ju n h o de 1932, dizia
o seguinte:
“E m M atriz de C am aragibe, d istan te 17 léguas da C apital,
foi, pela prim eira vez, pregado o E v an g elh o . O Senhor esteve ali,
falando aos corações daquelas criaturas. Q u an d o fiz o convite
para saber quem desejava aceitar Jesus, 30 pessoas decidiram en
tregar-se ao S enhor. Foi um a maravilha! Q u in ze candidatos foram
batizados nas águas e, para confirm ação de q u e Jesus estava ali,
dez pessoas receberam o E spírito S anto. Aleluia! N a ocasião do
batism o o com ércio local fechou as portas; assistiram àquele ato
solene, mais de m il pessoas. A população local ficou interessada
na Palavra de D eus” .
A par do progresso no interior, crescia tam bém a igreja na
C apital; senão vejamos o que encontram os docu m en tado para ser
publicado:
E m M aceió há cèrca de vin té congregações. “ Ê ste ano, 1933
(de janeiro a* m arço ), já foram batizadas 26 pessoas m uitos têm
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H istó ria d a s A sse m b lé ia s d e D eus no B r a s il
MATA G R A N D E
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s > o B r a s il
CIDADE DE COLÉGIO
N a eidade de C olégio o E vangelho en tro u através do teste
m unho de alguns irm ãos que não esconderam a lu z . O trabalho
do Senhor, na eidade de Colégio não teve obstáculos ou dificul
dades a veneer, de m odo que em poueo tem po estava definitiva
m ente estabelecido.
A Assem bléia de D eus em Colégio inaugurou o seu tem plo
no dia 12 de dezem bro de 1943, eom um a reunião festiva, à qual
estiveram presentes as autoridades loeais, os pastores A ntonio Rêgo
Barros, F irm in o José de Lim a, E xperidião de A lm eida, presbítero
Agenor Batista de Araeajú, e outros obreiros do E stado de Alagoas.
PENEDO
Penedo reeebeu a Palavra de D eus antes de m uitas outras
eidades em Alagoas; os prim eiros a receberem o testem unho e
a se tornarem m em bros da Assem bléia dc D eu s eram pessoas
pobres de bens m ateriais. Êsse fato eon trib u iu para que o povo
de D eus em Penedo esperasse longos anos para construir a sede
da igreja.
N o dia 23 de fevereiro de 1947, a linda eidade das m argens
H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
A R A P I R A C A
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C A P ÍT U L O X II
SERGIPE
O testem u n h o P entecostal foi levado ao E stado de Sergipe
em 1927. O prim eiro pregoeiro das verdades bíblicas, do Batismo
com o E spírito Santo e D o n s E spirituais, foi o sargento O rm ínio,
m em bro da Assem bléia de D eus em Belém , Pará, que servia ao
exército brasileiro, mas tam bém operava no exército do Senhor
como soldado dedicado.
A prim eira cidade a receber a m ensagem do E vangelho com
pleto foi a C apital, A racaju, pois, com o aconteceu em quase todos
os Estados, o trabalho do Senhor teve início nas C apitais.
O sargento O rm ínio , logo q u e iniciou o trabalho da m ensa
gem do E vangelho, teve seus esforços confirm ados por D eus, pois
várias pessoas aceitaram a C risto . N ão sendo êle obreiro ordenado
para exercer o m inistério, tam bém não podia batizar nas águas os
novos convertidos. Por essa razão com unicou-se com a igreja
em M aceió, Alagoas, a qual com issionou o pastor João Pedro da
Silva, para visitar Sergipe.
A visita dc João Pedro da Silva realizou-se em 1928; nessa
ocasião o pastor João P edro batizou os prim eiros novos conver
tidos. O trabalho teve um início prom issor. E n tre ta n to ou pela
retirada do dirigente ou por outras circunstâncias, por algum tem
po esteve a obra estacionada.
N o ano dc 1931, chegou a Sergipe A ntonio Beltrão, proce
d e n te da igreja em M aceió, Alagoas. N ão sabem os se A ntonio
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Templo da Assem bléia de Deus — Aracaju — Sergipe
H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
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B A H I A
C A P ÍT U L O X III
C A N A V I E I R A S
P R IM E IR O B A T IS M O NAS ÁGUAS
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
P R IM E IR A P E R S E G U IÇ Ã O
P R IM E IR O PA STOR SEPARADO
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
C U R A Ç Á
NA C ID A D E DE SALVADOR
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H istó ria das A s s e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
à rua Carlos G om es, 402, na residência do m issionário O tto N e l
son, que tam bém dirigiu a reunião.
O tto N elson foi para Salvador, após haver trabalhado vários
anos em M aceió; D eus o cham ava para a terra de R u i Barbosa,
e êle teve que obedecer. C onvém no tar q u e alguém estava orando
a D eus, para que enviasse um obreiro à capital da B ahia. Êsse
alguém , soube-se depois, era João D om ingos c fam ília, um dos
crentes mais antigos e fundador do trabalho em Belém , P ará. Êle
m udou-se para Salvador e desejou que o Senhor estabelecesse ali
um a A ssem bléia, como noutras cidades. O rou ao S enhor nesse
sentido e D eus enviou, então, O tto N elson e fam ília.
P R IM E IR O S FRU TO S
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H istória das A s se m b l é ia s de D eu s no B r \ s il
Esperam os, agora, q u e o S en h o r dê o crescim en to . A té hoje
têm-se entregado não poucos pecadores, mas nem todos tem per
m anecido; c o n tu d o dam os graças a D eus pelos que têm ficado
firm es e estão alegres no Senhor.
O n te m , 7 de dezem bro de 1930, tivem os o prim eiro serviço
de batism o e q u atro novos crentes, alegres no Senhor, foram se
pultados com C risto pelo b atism o . T em os alguns congregados, os
quais, breve, havem os de vê-los no m esm o cam inho (batism o) de
obediência a Jesus” .
Os prim eiros a serem batizados nas águas foram : Presídio C ar
los de Araújo, A delina D om ingos Dias, Lídia e R u th N elson e
irm ã A delaide. A prim eira pessoa batizada com o E spírito Santo
em Salvador foi a irm ã H o n o rin a.
C om o crsecim ento do trabalho a igreja transferiu-se para a
rua dos C apitães, 43 (hoje R ui B a rb o sa ). M ais tarde m udou-se
para a rua D r. Seabra, 75, e depois para a Ladeira do Boqueirão, 7
(atual C u stó d io de M e lo ), onde está até hoje. O prim eiro te m
plo que a igreja construiu está situado à rua L im a e Silva, no
bairro da L iberdade e foi inaugurado no dia 17 de agôsto de 1941.
N a capital há 7 tem plos.
Seis meses dc esforços foram necessários para se realizar o pri
meiro b atism o . C o m o era diferente de outros lugares onde o E v an
gelho foi aceito sem dificuldades. Porém , logo a seguir tu d o se
m odificou, de form a que os batism os se sucederam e a igreja cres
ceu para honra e glória do S enhor.
O tto N elson não cuidava som ente do trabalho na capital; sua
visão aleançava ó interior do E stado, on d e as necessidades espiri
tuais eram Idênticas às da cidade.
D o relatório de um a viagem q u e realizou à eidade de V alen
— 188 —
H istória das A ss e m b l é ia s de De u s no B r a sil
te, m unicípio de C oité, lemos o seguinte: “A Palavra de D eus
não tinha sido anunciada antes, a não ser por um crente presb ite
riano que lá m orou pouco tem po, há vin te anos.
r “ E u estive lá com um m em bro da igreja em Salvador, cujos
pais residiam ali, e que já tin h am crido no E vangelho pelo tes
tem u n h o do filh o . Passei lá quase duas sem anas celebrando cultos,
tôdas as noites. O s domingos, qu e lá estive, foram aproveitados
para realizar cultos à tarde, a-fim de ;que grande núm ero de pes
soas que tin h am vindo para a feira, pudessem ouvir a pregação do
Evangelho. . . . . . . .
“M ais de 20 pessoas aceitaram a C risto po r seu único Salva
dor, abandonando o pecado eTas'coisas m u n d an as. G randes coisas
fêz o Senhor d u ran te os dias q u e lá estive: U m a m u lh er que fôra
m uito m á para com o m arido, d u ran te m uitos anos, e que dizia
não o perdoar, aceitou Jesus e, depois, arrependida, foi pedir des
culpas ao m arido. D os novos convertidos batizei 13, ficando o u
tros para fazerem o mesm o, em outra o p o rtu n id ad e” .
Pouco a pouco o testem u n h o Pentecostal foi p en etran d o em
vilas e cidades, sem alarde, mas realizando obra sólida e eficiente
nas vidas dos pecadores. D u ra n te seis anos o m issionário O tto
N elson serviu à igreja, a princípio na C apital e depois em todo
o E stado.
P R IM E IR A CONVENÇÃO ESTAD UA L
N o ano de 1936 a igreja já estava em condições de prom over
um a Convenção E stad u al. Êsse fato é m u ito significativo e atesta
o progresso do E vangelho na B ahia.
N os dias 27 de abril a 3 de m aio de 1936, a igreja em Sal
vador hospedou a prim eira C onvençã0 E stadual, q ue foi m uito
concorrida e alcançou suas finalidades.
— 189
H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a o t l
— 190 —
H istóiíia das A s se m r l é ia s de D eu s no B r a sil
rcccbcu 1S3 novos m em bros, fato que representa um a grande vi
tória para uma ig;cja não m uito antiga.
O u t.o acontecim ento do ano dc 1943 foi a grande q u antidade
dc literatura distribuída o que explica o progresso do trabalho; cm
poucos meses distribuiu-se 100 m il folhetos, além dc elevado n ú
mero do jornal M ensageiro da Paz.
Nos dias 6 a 13 dc fevereiro, cm Salvador, sob o patrocínio
da Assembléia dc D eus, realizou-se a confraternização das m oci
dades d i Bahia c Sergipe. Nessa ocasião resolveram sustentar um
colportor, cujo objetivo era colocar a Palavra dc D eus nas mãos
do povo.
O colportor escolhido foi A ristóteles Bispo dc Santana, cujo
relatório dizia o seguinte, ao fim dc seis m eses:, “ Iniciei logo o
trabalho c comecei a viajar; até agora já visitei 38 cidades, in clu
sive a zona do rio São Francisco, procurando alcançar tôdas as
casas, distribuindo folhetos, Evangelhos c explicando a todos o
que quer dizer a Palavra divina e a salvação’'.
F E IR A DE SA N TA N A
O ano de 1937 assinala as prim eiras atividades da Assembléia
dc D eus na próspera cidade dc Feira dc Satana, através dc Josc
Carlos G uim arães, que ali fóra para tratar dc negócios m ateriais,
porém , sem descuidar a recom endação do apóstr lo dc pregar a
Palavra cm todo o tem p o .
O testem u n h o de José Carlos foi recebido por m uitas pessoas
que logo sc decidirem seguir a C risto. E n tre os prim eiros con
vertidos contam -sc os seguintes: M aria Júlia dos Santos; Brasilina,
Justina, O tilia Ferreira; João Pedro O liveira; A nita B itcncourt c
o irmão Prachedcs.
Os prim eiros cultos cm Feira dc S antana realizaram -se à rua
— 191 —
H istória das A ss e m b l é ia s de D eus no B ra sil
do Fogo, na. casa da irm ã M aria Júlia; mais tarde a eongregação
transferiu-sc para um salão situado à rua Barão de C otegipe, e
depois para a Travessa In te n d e n te Freire,* 55.
Os prim eiros novos eonvertidos em Feira de Santana foram
batizados no rio Paraguaçu, na eidade dc C aehoeira, pelo pastor
José M oreira e Silva, que naquele tem po euidava do trabalho em
Feira de S antana. O s prim eiros batizados eom o E spírito Santo
foram : M aria Júlia e o irm ão Praehedes. D en tre os prim eiros pas
tôres contavam -sc Jorge M onteiro da Silva e M anoel Joaquim dos
Santos; no -pastorado dèste últim o fundou-se o orfanato m antido
e adm inistrado pelas Assem bléias de D eus.
C A R R A P I C H E L
.N o ano de 1937 M areelino Araújo sentiu que devia ir tra
balhar em Carrapiehel; nessa eidade já havia alguns crentes, po-
íém não tin h am pastor, e pediam que algum obreiros os assistisse.
A lgum tem p o depois M areelino Araújo cserevia estas expressivas
notíeias: “ C heguei aqui em dezem bro de 1937; encontrei alguns
irmãos; porém não tin h am um salão que servisse para realizar cu l
tos. A m inha vinda para eá, foi, elaram cntc, dirigida por D eu s.
Já edifieam os um bom tem plo, que foi eonstruído em oito
m eses. Q ue maravilha! D e fevereiro de 1938 a janeiro de 1939,
batizei nas águas 52 novos erentes e outros 12 estão prontos para
darem o m esm o passo” .
Ao m esm o tem po em outras eidades o M o v im ento Pentccos-
tal penetrava tam bém eom o m esm o ardor, com o o que deelara
a seguinte carta reeebida de
JUAZEIRO
Depois de haverm os sem eado com lágrimas, estam e-nos íc-
gozijando nas bênçãos do S en h o r. Aleluia! A p artir de ju n h 0 de
— 192 —
H istória das A s se m b l é ia s de D eus no B r a sil
1938, tem os realizado batism o cada dois meses, em razão de haver
sem pre m uitos candidatos.
“O fogo penteeostal está aeêso em nosso meio vencendo obs-
táeulos, destruindo preconceitos e Jesus está salvando alm as e b a
tizando-as com o E spírito S an to ” .
VALENTE
Algum tem po depois ehegavam -nos às mãos, enviadas por
Jorge M onteiro da Silva, en tre outras, estas expressivas notícias:
“D esde então o fogo eelestial eontinua ardendo neste sertão bahia-
no e hoje, nesse lugar, tem os eêrea de 200 crentes em Jesus, m u i
tos dos quais são batizados eom o E spírito S an to . É m aravilhoso
ver um povo outrora desprezível, hoje eheio de gratidão a D eus,
pela salvação q u e reeebeu em C risto; por êsse m otivo as portas
abrem -se à pregação do E vangelho.
— 193 —
C A P IT U L O X IV
E S P ÍR IT O SANTO
CHEGA À C ID A D E DE V IT Ó R IA O P R IM E IR O
PREG A D O R PEN TECO STA L
— 194 —
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eus no B r a sil
João T oseano d e Brito; M aria dc Oliveria; M anoel T ibúrcio; José
M artins; A ntônio G abriel; Franseieo Faustino; Josefa F austino;
M aria R aim undo; N air R aim undo; Joaquim G aldino; Puleina da
Conceição; Ibiapino Luiz e espôsa; C ân d id o D ias da H ora; M aria
dos Anjos H ora; M adalena dos A njos M ota; Josc M ota; M aria
H oia; V ito r H ora; A brahão c espôsa; A dalberto Pacote; A quino;
D codoro; Josc V icen te Ferreira; M anoel C ocino; F abiano e es
pôsa; Josc Pedro; A ntô n io da Barra e espôsa; Pedro da Silva t es
pôsa; Francisco Santana e espôsa; M aria Santana; O rm an d in a Sil
va; Levino, c outros.
Estava vitoriosa a eausa de C risto na eidade dc V itó ria . O s
pecadores eonvertiam -se às dezenas, eom o se pode depreender des
ta sugestiva notícia enviada pelo pastor João Pedro c publicada 110
M ensageiro da Paz de 15 de o u tu b ro de 1931: “ N o mês de junho
batizei nas águas 27 novos crentes e no m esm o mes de agôsto ba
tizei núm ero igual, isto é, 27 pessoas” .
A partir de então o testem u n h o da obra Pentecostal foi levada
a outras cidades do interior do E stado e do E stado de M inas, com
os mesmos resultados com o na capital.
N o dia 27 de maio de 1934, a Assem bléia dc D eus em V itó ria
viu partir para vida m elhor, o pastor João Pedro da Silva, após 5
anos de eficiente pastorado. Ao p artir eom o Senhor, a igreja con
tava 1.110 m em bros nos vários lugares que lhe estavam jurisdi-
cionados.
S ubstituiu o pastor João Pedro, no dia 16 dc junho de 1935,
o pastor Joaquim M oreira da C osta.
T am b ém serviram eom o pastores na A ssem bléia de D eus em
V itória, os irmãos Tales Caldas, Belarm ino Pedro R am os, E u-
genio de O liveira, José M enezes e W ald o m iro M artins Ferreira,
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eu s no B ra sil
êste últim o serviu o período m ais longo do pastorado, naquela
igreja, na qual perm anecia ao tem po em que se escreveu êste livro.
C A C H O E IR O DE IT A P E M I R I M
A n te , de a m ensagem P enteeostal p en etrar na eidade de C a
choeira de Itapcm irim , os pregadores ou sim plesm ente aquêles que
anunciavam esms verdades, pereorreram vilas e cidades vizinhas,
eonro que a fazer o eèrco da im p o rtan te eidade q u e é C aehoeiro.
Cam ilo Pcelat, que servia ao Senhor em Itap eruna e outras
cidades do no rte do E stado do Rio, pregou a m ensagem P en te
eostal, pela prim eira vez, em 1937, em M atãozinho, próxim o à
cidade de C aehoeiro. A pregação im pressionou sobrem odo àqueles
que a ouviram , prin eipalm en te alguns m em bros de igrejas evan
gélicas .
No ano de 1938, C am ilo Peelat foi eonvidade a pregar na ei
dade de Itaóea, em easa de João Leonardo da Silva. A êsse tem po
as nctíeias aeêrea dos penteeostais haviam ehegado a quase todas
as cidades, e todos desejavam eonheeer as novas doutrinas a n u n
ciadas eom tan ta ênfase, de m odo q u e os eonvites a C am ilo P e
elat ehegavam de tôda a p arte.
Um dêsses convites era de Caehoeiro; 110 dia 27 de dezem bro
de 1938, C am ilo Peelat pregou pela prim eira vez nessa eidade, na
casa de um cren te m etodista, eom o resultado de dez pessoas
salvas por C risto, fato poueo eom um , naqueles dias. N o dia 4 dc
janeiro de 1940 P eelat pregou n ovam ente em C aehoeiro, na mesma
casa, no bairro de V ila R iea.
M uitas pessoas ereram nas verdades Penteeostais, de modo
que foi necessário estabelecer sreviço d e cultos regulares. D e Vila
Riea, onde inicialm ente se estabeleceu o trabalho, transferiu-se para
alto de A quidabam , on d e perm aneceu até 1946.
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
E m 1946 o trabalho já se havia desenvolvido e penetrou em
G arrafões, N ova C anaã, Ipé, M u q u i, e ainda cm outros lugares.
Foi nesse ano, que a Assem bléia de D eus em C achoeiro inaugurou
o seu tem plo, na rua Sam uel Leví, 135.
FUNDÃO
Situa-se no ano de 1936 o prim eiro m ovim ento P antecostal
que chegou à cidade de Fundão, no E spírito S anto. Às Boas N o
vas foram para lá levadas por alguns habitantes, que foram assis
tir um culto Pentecostal na cidade de T im b u í. Êles ficaram tã o
entusiasm ados com a m ensagem q u e ouviram , que resolveram a n u n
ciá-la tam bém cm F u n d ão .
Alguns meses depois já se contava um bom n úm ero de in te
ressados. A pedido dos novos convertidos, a igreja em V itó ria
enviou para lá João Ferreira, cuja missão era prestar assistência
espiritual. D u ra n te três anos João Ferreira não cessou d e a n u n cia r
as verdades divinas ao povo de F u n d ão , e D eus aprovou o seu
trabalho, salvando m uitas pessoas.
Os cultos eram efetuados em casas particulares, até que em
abril de 1938 os crentes edificaram seu p equeno tem plo em u m
tciTeno ofertado por M anoel C o sta. O trabalho co n tin u o u a de-
scnvolvcr-se mais e mais, exigindo um tem p lo maior' e mais cen
tral. Os trezentos m em bros que form avam a igreja naquela época
viram seu desej0 de possuir m elhor tem plo, satisfeito e cu m p rid o
no dia 6 de setem bro de 1941, q u ando a igreja, em reunião festiva,
inaugurou sua sede. Presentes à inauguração estiveram os pastô
res: Sam uel N vstrom , B elarm ino Pedro R am os e E ugênio de O li
veira, o prefeito local e dem ais autoridades M u nicipais.
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C A P ÍT U L O X V
NITERÓI
N os prim eiros meses do ano de 1925, logo após sua organi
zação, a Assem blcia de D eus no Rio de Janeiro lançou suas vistas
para o ou tro lado da baía d G uanabara, isto é, para N iterói, C a
p ita l do E stado do Rio de Janeiro.
Os prim eiros cultos na cidade de N iterói realizaram -se à T r a
vessa da C ruz, 25, próxim o ao quartel do E xército. O s cultos rea
lizavam-se sòm cntc às segundas-feiras. A responsabilidade do tra
balho estava a cargo da A ssem bléia de D eus no Rio dc Janeiro.
Sem analm ente um a caravana atravessava a baía para celebrar o
culto em N iteró i.
N os dom ingos ficava constituída a em baixada que 110 dia se
guinte visitaria N iterói; os músicos eram convocados c com pare
ciam . Os pregadores eram solicitados c aceitavam prazeirosam ente
o encargo dc pregar. E n tre os pregadores da época, que m uitas
vezes acom panham os a N iterói, estavam os seguintes; G u n n ar
V ingren; P alatino dos Santos; Paulo Lcivas M acalão; N apolcão dc
O liveira; José Cajazciras; José Teixeira Règo e m uitos outros.
N o m ês dc agòsto dc 1926 chegava a N iterói, proveniente dc
Santos, João C orrêa da Silva c espôsa. A té essa época o núm ero
dc crentes residentes cm N iterói, era apenas dc três.
Da Travessa da C ruz os cultos foram transferidos para a T ra
vessa Barcelos, 36, residência de João C orrêa. Foi nesse tem po que
mais quatro pessoas sc uniram ao p eq u en 0 grupo, cujos nomes
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
são: Salvador e espôsa; G aldina e A lm erindo P in to . Foi tam bém
nesse tem p o que Jesus batizou os prim eiros crentes.
D a Travessa Barcelos a igreja transferiu-se para a rua João Ba
tista, e mais tarde para a rua A ngelina.
N o m ês de novem bro de 1930 o m issionário Sam uel H edlund
assum iu o pastorado da igreja. U m a das prim eiras iniciativas de
Sam uel H ed lu n d , foi alugar o safão da rua Saldanha M arinho, 58,
lugar central, e mais tard e transferiu-se para a rua V isconde dc
U ruguai, 153.
Sam uel H ed lu n d serviu à igreja até ao ano de 1932. Nessa
data a igreja recebeu com o pastor in terin o o irm ão Francisco Leo
poldo C oêlho, que ficou até dia 19 de janeiro de 1956 quando foi
cham ado a estar com o S en h o r. Assum iu então o pastorado o
pastor M oisés Soares.
Por sugestão do pastor Francisco C oelho a igreja transferiu-sc
para a rua Soledade, 153. Fo nesse local que o despeitam ento vi
sitou a igreja, e m uitos foram salvos. D a rua Soledade, em razão
do progresso do trabalho, no ano de 1935, a igreja transferiu-se
para a A lam eda São Boaventura, 933.
F inalm en te, no dia 31 de janeiro dc 1943, a Assem bléia dc
D eus em N iterói inaugurou seu tem plo q u e passou a ser a sede
da m esm a, na travessa São Januário, 36.
N os vários bairros da cidade o trabalho estendia-se com
extraordinário sucesso. Por essa razão foi necessário construir te m
plos em Pôrto da M adam a, Itauna, N ova C idade, Rocha e E n
genhoca. N o ano de 1946, a igreja elegeu mais um pastor, M oisés
Soares da Fonseca, que aliviou os encargos do pastor Francisco
C o elh o . N o ano de 1953, a igreja separou para servir com o paster
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eus no B ra sil
o então presbítero João C orrêa da Silva, cuja atividade se estendeu
às igrejas de N ova C idade e Ita u n a .
DUQUE DE C A X IA S
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H istória das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
Ferreira, e assistiram m uitos outros, cujos nom es não foram ano
tados .
C om êsse culto, estava iniciado o M ovim ento Pentecostal em
D uque de Caxias, que pouco depois se projetaria por tôda a ei-
ciade. Os cultos eontin u arm a a ser realizados po r algum tem po
na easa do irm ão Barros. M ais tarde, porém , as reuniões passa
ram a ser realizadas na Av. N il0 Peçanha, easa de M anoel R ibeiro.
E n tre ta n to o rebanho ereseia e necessitava de um local mais
am p lo . O problem a foi então resolvido eom a transferência para
um grande salão, situado na Av. Rio Petrópolis. M as a fam ília de
D eus jeontinuou a crescer, exigia local ainda m aior. A solução,
pensaram todos, era construir um grande tem plo que abrigasse
centenas e m ilhares de pessoas.
Essa idéia teve que ser adiada po r algum tem po, em razão da
falta d e recursos. Ao tem p o em qu e a igreja funcionava na Av. Rio
Petrópolis, era pastor da igreja o irm ão T ales C aldas. Êle tam bém
se interessou pela construção do tem plo.
F inalm en te, no dia 25 de agôsto de 1942, a Assem bléia de
Deus em D u q u e de Caxias, inaugurava o seu tem plo, à rua P in to
Soares, 235. N o ano de 1944 a igreja elegeu para seu p astor o ir
m ão B elarm ino Pedro R am os.
N o dia 24 de janeiro de 1947, a A ssem bléia de D eus em D u
que de Caxias e o pastor B elarm ino tiveram a satisfação de ver
inaugurado o segundo tem plo, m uitíssim o m aior do que o prim eiro,
e finalm ente o m agestoso tem plo atual, paia glória de D eus.
BELFORD ROXO
O te ste m u n h 0 Pentecostal chegou a Belford Roxo no mês
de junho de 1925. Poucas cidades no E stado do Rio nessa época
conheciam a m ensagem Pentecostal. A igreja na eidade do Rio de
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
Janeiro tinha, apenas, um ano de existência, porém seus m em bros
ardiam de zêlo por levar a m ensagem viva a tôdas as cidades vi
zinhas, e Belford Roxo foi um a das prim eiras distinguidas com o
privilégio divino de conhecer o E vangelho com pleto.
E n tre os prim eiros crentes que anunciaram o E vangelho em
Belford Roxo, estão José Cajaseiras e C atarino V arjão.
Os primeiros cultos foram realizados ao ar livre na Praça
D r. Francisco Sá; o fato causou sensação na localidade, pois o povo
não estava habituado a assistir a pregação do E vangelho a céu aber
to . Dessas atividades surgiram os prim eiros frutos, isto é, os pri
meiros crentes, cujos nom es slo os seguintes: C elina F ran q u e lim
da Silva, A lcina G om es da Silva, José Soares, G u ilh erm e Inácio
N unes, M arcelino G om es da Silva, Luzia M aria e N o em i. O s no
vos convertidos foram batizados pelo m issionário G u n n a r V in
gren,na Praia do C aju, no R io de Janeiro.
C om a conversão dessas e de outras pessoas, abriram -se as
portas ao Evangelho, e os cultos passaram a realizar-se na casa dc
José Soares, na rua D r. Francisco Sá. As caiacterísticas da d o u tri
na pentecostal, eram salvação e batism o com o E spírito S anto.
O u tro s havia que tam bém anunciavam o E vangelho, porém não
com a m esm a ênfase, e jamais m encionavam a d o u trin a do E s
pírito S anto.
Êsse fato despertou a atenção de alguns crentes, que p e rten
ciam à igreja batista, os quais creram e se convenceram de que o
batism o com o E spírito Santo é para os crentes de tôdas as épocas,
em todos os lugares. E n tre os prim eiros batizados com o E spírito
Santo (a prim eira a liás), conta-se a irm ã C arlota V arjão.
A partir de então, o interêsse pelo trabalho do Senhor e o
entusiasm o pela divulgação da m ensagem d Q E vangelho foram as
notas predom inantes das vidas dos participantes do p equeno reba
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H istória das As s e m b l é ia s de D eu s no B ra sil
n h o . O núm ero de convertidos crescia dia a dia. A casa em que
se reuniam tornou-se p e q u en a. Estava criado o problem a de es
paço, isto é, o desafio para se construir um tem p lo .
Dois crentes decididos, C atarino V arjão e Silvério C am pos,
enfrentando tôdas as dificuldades, lançaram -se ao trabalho dc cons
tru ir um tem plo para a novel igreja. C ertam en te foram grandes
os obstáculos que defrontaram , porém a fé viva e decisão dc servir,
levaram-os ao térm in o do em p reen d im en to .
No dia 2 de novem bro de 1931, estava term inado c foi in au
gurado o tem plo da A ssem bléia de D eus cm Belford Roxo. O
tem plo fòra construído no m esm o local em que se realizaram os
prim eiros cultos em recinto fechado, isto c, na casa dc Josc Soares.
O prim eiro pastor da Assembléia dc D eus em Belford Roxo
foi M snoel Leite, que foi su b stituído mais tarde, pelo missionário
W a lte r G o o d b an d . N o dia 9 dc julho de 1934, assum iu o pasto
rado da igreja o pastor M anoel dos Santos, cujo m inistério, eficien
te c dedicado inspirou a congregação a consagrar-se ao tiabalho
divino.
A igreja cresceu, alcançou outras cidades, c requeria mais
obreiros. N o dia 13 de agôsto de 1934, atendendo às necessidades
do trabalho, separou para diáconos os irmãos Josc B ernardo da
Silva c José M aria da Silva.
Nos dias 9 c 11 dc dezem bro de 1936, a Assembléia dc Deus,
cm Belford Roxo dando provas dc sua pujança, hospedou a C o n
venção Regional do D istrito Federal c E stado do Rio, que reuniu
obreiros do E stado, do D istrito Ecderal c dc outros E stados.
Com a m o rte do pastor M anoel dos Santos, a igreja convidou
para seu pastor o irm ão Francisco Coelho; que exerceu o cargo até
1939, quando, então, foi substitu íd o pelo pastor A ntonio Assis.
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H istória das A s se m b l é ia s de D eu s no B r a sil
T am bém serviu a igreja em Belford Roxo, d u ran te m uito tem po,
o irmão A ugustinho V alério de Souza.
I T A P E R ü i N A
E um a verdade incontestável que D eus usa os meios c as cir
cunstâncias as mais diversas para que a m ensagem do E vangelho
seja conhecida e anunciada por tôda a T erra. A história da A s
sembléia de D eus em Itaperuna registra com 0 in stru m en to a tu a n
te que lhe deu origem , um exem plar do jornal M ensageiro da Paz,
que fôra enviado por alguém para seus parentes.
N o ano dc 1934, Severino Rodrigues m em bro de um a igreja
batista, recebeu um M ensageiro da Paz, no V ale do Rio D oce.
A leitura causou-lhe tão forte im pressão, que o levou a m ostrar o
jornal a seus parentes, os quais, igualm ente, recom endavam a lei
tura a seus am igos. M air de cem pessoas já haviam lido o exem
plar do M ensageiro da Paz, sendo que as páginas já estavam gastas
de tanto serem usadas.
Êssc exemplar, já poído e gasto, foi enviado a C am ilo Peclat,
que morava em Lim oeiro dc Itaperuna, E stado do Rio; os paren
tes de Cam ilo Peclat que lhe enviaram o jornal esperavam que
êle aceitasse a m ensagem Pentecostal, o que realm ente aconteceu.
Através de correspondência, C am ilo Peclat obteve maiores in
formações, e recebeu literatura explicativa acerca do M ovim ento
P entecostal. Era isso que Peclat e outros desejavam, porém não
sabiam onde encontrar essas verdades. Agora, providencialm ente
tinham nas mãos a m ensagem viva do E vangelho de P oder.
Sem perda de tem po, realizaram as prim eiras reuniões, em um
local afastado, em um a casa h um ilde, coberta dc palha, mas a
glória do Senhor estava sôbre o pequeno grupo que sc reunia para
receber graça e conhecim ento da verdade.
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s .no B ra sil
O prim eiro batism o de novos convertidos reuniu dez candi
datos que foram batizados pelo pastor João Pedro da Silva, da
cidade de V itó ria . O segundo batism o de 22 pessoas foi efetuado
pelo pastor M oreira da C osta, o terceiro reuniu 58 novos conver
tidos; naquela ocasião, segund0 inform ou C am ilo Peclat, outras
50 pessoas esperavam batizar-se nas águas, porém , circunstâncias
várias não perm itiram que acom panhassem as 58.
O trabalho estava firm ado; o testem u n h o era levado, com
entusiasm o a outras cidades, onde novas portas se abriram à pre
gação da Palavra. Itap eru n a era o local mais visado pelos pregoei-
ros da graça divina. Nessa cidade os prim eiros cultos foram rea
lizados na rua da M atin ad a, de onde se transferiu para o tem plo
que se construiu, à rua 1.° de M aio, 249.
A té ao ano de 1943, o trabalho esteve a cargo do pastor C a
m ilo P eclat. Nessa data assum iu o pastorado da igreja em Itape-
runa o pastor José A nto n io de C arvalho. Foi no pastorado de
José de C arvalho, que a igieja se desenvolveu e penetrou em m u i
tas cidades e m unicípios, contando no ano de 1958, mais de três
m il m em bros ativos, en tre êles um corpo de evangelistas e obrei
ros voluntários, dedicados ao trabalho de anunciar as Boas N ovas.
P E T R Ó P O L I S
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
tros, foram os seguintes: C ân d id o R oque, N e n é O távio, G ino, e
ainda Simão Loureiro e alguns m em bros da fam ília C ariús.
A fim de prestar assistência espiritual aos novos convertidos,
visitava P etró p o lis o pastor R aul de A breu, qu e pertencera antes
à igreja B atista, por ser êle o obreiro que estava m ais próxim o.
O pastorado de R aul de A breu não foi longo, nem profícuo.
N o m ês d e m aio de 1927 chegava a P etrópolis o pastor B runo
Skolim ow ski, com o objetivo de reorganizar a p equena congre
gação que ficara d u ra n te algum tem p o sem assistência pastoral.
A perm anência de B runo Skolim owski foi eurta, pois no m ês de
outubro transferiu-se para C u ritib a .
N o dia 29 de o u tu b ro de 1927 assum iu a direção e responsa
bilidade do trabalho o irmão José Teixeira R êgo. A pesar das d i
ficuldades dc ordem econôm iea e outras que Teixeira Rêgo teve
que enfrentar, o trabalho prosperou, a igreja foi renovada e desper
tou para cum p rir sua m issão.
A té essa data a sede da igreja estava localizada na rua Fonseca
R am os, 375. O trabalho eresceu ainda m ais de forma q u e foi n e
cessário m u d ar a sede para um local mais am plo, na m esm a
rua, n .° 77.
O erescim ento da igreja exigia a assistência de um pastor.
D eus abençoou o trabalho do irm ão José Teixeira Rêgo; iss0 era
prova de q u e o Senhor o eham ava para o pastorado. N o dia 9 de
janeiro de 1928, José T eixeira Rêgo foi separado para servir com o
pastor em P etrópolis e cidades vizinhas. A 14 de dezem bro de
1928 Teixeira Rêgo deixou a floreseente igreja da cidade serrana
e viajou para o C eará.
A igreja recebeu então o pastor Levino, q u e não foi feliz.
N o m ês de julho de 1930 o pastor José Teixeira Rêgo voltou
a Petrópolis, porém recebeu a igreja com m uito m enos m em bros
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
do que quando p artiu . Nesse tem po a igreja passou a reunir-se
na rua Q uissam ã, 1411. O pastor Teixeira anim ou a igreja e, ju n
tos, lançaram-se a luta não só em Petrópolis mas tam bém nas cida
des vizinhas e em algum as do E stado de M inas. A igreja voltou a
florescer e viu seus esforços abençoados, atiavés de conversões de
alm as. E n tretan to no dia 12 de d ezem br0 de 1931, Teixeira Rêgo
deixava Petrópolis para voltar definitiv am en te para o C eará.
E m 1932 a igreja cham ava para prestar-lhe assistência espi
ritual José A m âncio. N o ano de 1933, a responsabilidade da ig i^ a
em Petrópolis coube a José C ajaseiras.
E m 1935, Petrópolis recebeu o pastor Belarm ino Pedro Ra
mos, cujo pastorado estendia-se tam bém as cidades vizinhas.
Nos dias 12 a 14 de fevereiro de 1936, a igreja em Petrópolis
hospedou a C onvenção Regional, a prim eira a realizar-se nessa
cidade. O pastor B elarm ino teve a cooperação do pastor José de
Carvalho na evangelização de Petrópolis, Teresópolis, T rês Rios,
Secretária, Águas Claras e outras cidades.
As atividades do pastor B elarm ino em Petrópolis estenderam -
se até ao fim do ano de 1942.
N o início do ano de 1943, a igreja em Petrópolis escolheu
para seu pastor, C lim aco B ueno Aza, que trabalhou naquela cida
de, com dedicação e am or à C ausa de Cristo, até ao mês de m arço
de 1946.
Nessa data o pastorado passou a ser exercido por B elarm ino
Teixeira M artin s. A té então a igreja funcionou em casas e salões
alugados. N o pastorado de B elarm ino M artins a igreja, no terreno
que com prou, à rua Padre M oreira, 65, iniciou a construção de
seu tem plo, que foi edificado em dua fases, e cuja inauguração d e
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
finitiva efetuou-se no dia 5 de julho de 1953, com m u ito júbilo
para o povo de D eus.
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T em plo da A ssem b léia de D eus — V olta R edonda — Est. do Rio
H istó ria das A s s e m b l é ia s de Deus no B ra sil
tor da igreja em T erra Fria e São Pedro, e serviu-a com zêlo d u
rante m uitos anos.
RIO BONITO
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
CAMPOS "
N os prim eiros meses do ano de 1937, o pastor João Brito G o
mes e sua espôsa, sentiram -se dirigidos a levar a m ensagem divi
na à cidade de C am pos. N ão se decidiram partir im ediatam ente,
mas aguardavam a confirm ação, para então pratirem para a C a
pital do açúcar, plantada na planura en tre canaviais e usinas.
N o mês de julho, finalm ente, João Brito G om es dirigiu-se
para cidade de Cam pos, confiado na proteção divina e nas p ro
messas da Palavra de D eu s. N o dia 27 de julho de 1937, realizou-
se o prim eiro culto Pentecostal; não eram m uitas as pessoas que
assistiram a essa reunião; eram poucas e hum ildes, porém algum as
foram convencidas da verdade do P en teco ste. O culto foi efetuado
no bairro do T u rf C lu b . Foi nesse local qu e se instalou, isto é,
que teve início a Assem bléia de D eus na cidade de C am pos.
O bairro do T u rf C lu b não seria o local definitivo para fu n
cionar a Assem bléia de D eus; contudo, o principal naqueles dias
era pregar o E vangelho e le \a r almas a C risto; a seguir aparece
ram os prim eiros frutos, sinal de q u e D eus estava operando. D e n
tro em pouco a pequena igreja estava oiganizada.
Com o crescim ento da igreja surgiu tam b ém o problem a de
um tem plo para reunir o povo. Resolvcu-se, então, com prar um
terreno no bairro do C ajú, à rua R ocha L eão. Sem perda de te m
po o pastor João Brito iniciou a construção do te m p lo . M as as
forças do m al conspiravam contra os santos de D eu s. Q u an d o o
tem plo já estava com as paredes levantadas e o telhado colocado,
a construção foi em bargada pela Prefeitura, sob a alegação de que
a rua devia ser alargada e os edifícios desapropriados.
A luta que se iniciou com o em bargam ento das obras, durou
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H istó ria das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
dez longos anos. A ntes q u e a m esm a se resolvesse, o pastor Brito
foi estar com o Senhor.
N o dia 21 de setem bro de 1948 chegava à cidade de Cam pos
o pastor Josc Cecilio da C osta, para assum ir o pastorado da igreja
e continu ar o trabalho de evangelização das cidades vizinhas. U m
dos problem as que o pastor Cecilio teve que enfrentar, foi a con
tinuação da lu ta para reiniciar a construção do tem p lo .
Foi com êsse bom propósito que o pastor Cecilio lançou-se
à luta, e conseguiu term in ar a construção e inaugurar o tem plo no
mcs de dezem bro de 1955 com a presença de m uitas centenas
de pessoas.
T E R E S Ó P O L I S
O testem u n h o P entecostal havia entrado em Petrópolis, Fri-
burgo, N iterói e Águas Claras, antes de alcançar T eresópolis, que
ficou, assim, d en tro do cêrco das testem unhas de C risto, que cêdo
ou tarde, nela penetrariam com a m ensagem de Boas Novas dc
salvação.
N o ano de 1936, João C aetano de Oliveira transferiu-se de
Águas Claras para a cidade de T eresópolis. A princípio João C ae
tano de O liveira estava sozinho, sem com panheiios da jornada dc
fé, com o os possuia em Águas C laras. O ra, com o testem u n h a de
Cristo, devia testificar, o que fez com m uita p rudência e D eus
abençoou as atividades do Seu servo convertendo algum as pessoas.
O s prim eiros cultos foram realizados no bairro do Agrião, cm
um a casa m odesta. D en tro dc pouco tem p o o núm ero dc cientes
m ulitplicou-se, c vários dêlcs desejaram batizar-sc. O prim eiro
batism o realizado em Teresópolis efetuou-o o pastor Josés de C a r
valho, que nessa época auxiliava o pastor Belarm ino Pedro Ramos
responsável pelo trabalho de várias cidades vizinhas.
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H istória das A s se m b l é ia s de D eu s no B r a sil
O rebanho do S enhor crescia dia a dia; os novos convertidos
testificavam aos amigos e aos vizinhos, que de bom grado recebiam
a Palavra do Senhor. C om o crescim ento, houve necessidade de
transferencia do local de cultos para o bairro de V erdigueira.
N o ano de 1937, a fim de dar m aior e mais eficiente assistên
cia à congregação, transferiu-se para Tercsópolis o pastor José de
C arvalho. Nesse período o trabalho desenvolveu-sc de tal m odo
que exigiu a m udança para local mais central, em p o n to mais aces
sível para os m em bros.
Após estudos e en te n d im e n to en tre os m em bros e o pastor,
a igreja mudou-se para a avenida F elician0 Sodré, próxim o à E s
trada de Ferro. A centuado dia a dia o progresso da igreja, e ante
a necessidade de um local mais am plo, resolveu-se, finalm ente a
construção do tem plo próprio, à rua C abo Frio. para onde tran s
feriu-se a sua sede. quase no centro da cidade.
F R I B U R G O
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H istó ria dai> A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
para ir m orar em F rib u rg o . E m 1939, o referido pastor transferiu-
se para F riburgo, e d u ran te um ano assistiu com dedicação ao re
b an h o do S enhor naquela cidade.
O pastor M oisés, em 1943, voltou a residir em Friburgo, onde
serviu com o pastor a té 1946, d ata em q u e foi seivir na Assembléia
de D eus em N ite ró i.
A igreja que fun cio n o u d u ran te m u ito tem p o n o bairro das
D uas Pedras, transferiu-se depois para a rua L en routh, e depois
para a A venida E u terp e, para, mais tarde, m udar-se para o antigo
tem plo da igreja Presbiteriana, na rua C o m a n d a n te B itencourt c
finalm ente, para o tem plo próprio que construiu na rua São C le
m ente, 149.
Serviram à A ssem bléia de D eus em Friburgo, en tre outros, os
seguintes obreiros: A natálio de O liveira, N ils K astberg, Leif An-
derson, cuja atividade e dedicação foi um a inspiração para a igreja.
F in a lm e n te foi servir em Friburgo, o pastor M anoel O távio,
q ue construiu e inaugurou o tem plo a qu e já nos referim os.
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C A P IT U L O X V I
E S T A D O DA G U A N A B A R A
(A N T IG O D IS T R IT O FED ERA L)
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eu s no B r a s il
DEUS E N V IA UM O B R E IR O
P R IM E IR O S B A T IZ A D O S C O M 0 E S P Í R I T O S A N T O
— 2 2 0 —
to
to
ELEGEM 0 PASTOR
Em razão do crescim ento do rebanho, e reconhecendo a ne
cessidade de um obreiro qu e cuidasse da congregação, os irmãos
reuniram -se no dia 30 de abril de 1924, à rua Senador Alencar,
que era então o quartel general do povo P entecostal, e resolveram
organizar a Assem bléia de D eus no R io de Janeiro, o que se deu
nessa d ata. C onvidaram então A driano N obre e João do N asci
m ento para aceitarem o cargo de pastor; êstes, porém , não acei
taram . Elegeram , então, H eráclio de M enezes para pastor interino;
João do N ascim ento para diácono e Paulo Leivas M acalão para
secretário. O s fundadores são os seguintes: H eráclio d e M enezes;
Eduardo de Souza Brito; João do N ascim ento; V irgínia M aria da
Conceição; A nto n ieta de Faria M iranda; M an u el M iranda; M aria
Rosa Rodrigues; M argarida E ugênia; Amélia M onteiro; Florinda
Brito e Paulo Leivas M acalão.
Estavam ausentes no dia da reunião, isto é, no dia 30 de
abril as seguintes pessoas consideradas com o m em bros: V irgulino
R ibeiro M arques; G abriela Rodrigues; Perciliana da Silva; M aria
G abriela; V ic e n te M artins; Alzira M aria R ibeiro; M aria Batista
Barbosa; Leonor A m aral e E telvina do N ascim ento e F ilhos.
Após êsses acontecim entos, o trabalho tom ou grande impulso:
qualquer que atentasse para as atividades do pequeno rebanho,
podia perceber quão rápido e grandioso seria o crescim ento da
igreja.
Heráclio de M enezes sentiu q u e a responsabilidade do tra
balho era dem asidao grande para êle; poi isso escreveu para Be
lém , a exem plo de q u e outros já haviam feito, e pediu que e n
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
viassem um m issionário para cuidar do reb an h o no Rio d e Janeiro,
cujas portas se abriam em tôdas as d ireçõ es. D e fato, a êsse tem po
já se realizavam cultos na rua Senador Eusébio, próxim o à Estação
C en tra do Brasil, na casa da irm ã Rosa; na rua 25 de M arço, casa
da irmã Am élia M o n teiro e em vários outros p o n tos.
PEDIDO A T ENDIDO
T om an d o conhecim ento do que estava acontecendo no Rio
de Janeiro, e atendendo à solicitação tantas vêzes repetidas, a
igreja em Belém, Pará, enviara o seu pastor, m issionário G u n n a r
V ingren para cuidar da obra que florescia na C ap ital da R epública.
Chegava ao R io a notícia do em barque do m issionário V in
gren e família, bem assim da data em que desem barcaria. N a
data m arcada os representantes da igreja foram recebê-lo na Praça
15 de N ovem bro. A fam ília V in g ren , inicialm ente, foi m orar na
casa da fam ília Brito, e logo a seguir m udou-se para rua T u iu ti.
Nos prim eiros contatos com os m em bros da igreja, G u n n ar
V ingren notou que os conhecim entos doutrinários eram falhos e
fracos, especialm ente acêrca da segunda vinda de C risto . Por essa
razão reuniu a igreja na casa da rua Senador A lencar e fêz um a
exposição das doutrinas da A ssem bléia de D eus, com as quais to
dos concordaram e se rejubilaram .
A ntes do pastor V ingren chegar, os irmãos poucas experiên
cias tin h am a respeito da Palavra de D eus e dos m étodos de tra
balho, de m odo que todos se sentiram com o q u e envolvidos por
novas verdades que despontavam do E vangelho.
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H istó r ia das A ss e m b l é ia s de D eu s mo B r a sil
lhido foi o salão da rua Escobar, 57, em São Cristóvão, que foi
a prim eira sede da novel igreja. Era o prim eiro salão aberto ao
público, de acesso mais fácil e on d e qualquer pessoa podia en trar.
Nos fundos da casa foi m orar o diácono José do N ascim ento e
família; o p ú lp ito era um a pequena mesa e o m obiliário eram ca
deiras de seis m il réis, as mais baratas da época. M as foi ali que
D eus abençoou o Seu povo; foi ali que futuros pregadores, como
Paulo M acalão e outros, deram os prim eiros testem unhos acêrca
da salvação e das bênçãos que há em C risto. O s cultos eram fer
vorosos, cheios de poder e m anifestações sobrenaturais. A par das
bênçãos havia tam bém as perseguições dos vizinhos que desejavam
im pedir a pregação do E vangelho.
Nos E statutos da Assem bléia de D eus no Rio de Janeiro, se
gundo relata G u n n a r V ingren a igreja foi fundada em 22 de junho
de 1924; parece q u e o ato de fundação de 30 de abril não foi ofi
cializado, por não haver sido presidido por um pastor reconhecido
por todos como ta l. Seja com o fòr, os fatos históricos são os que
aqui registram os.
P R IM E IR O B A T IS M O
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
queria dedicação e esforços; várias igrejas n Q E stad o do R io h a
viam recebido o testem u n h o P entecostal e aceitaram o avivam en-
to. E.sas igrejas faziam apèlo ao pastor V ingren, paia que lhes
enviasse obreiros pentecostais. A nte a necessidade de cooperadores,
o pastor V ingren convidou o pastor C lim aco Bueno Aza, para fazer
uma visita ao R io dc Janeiro e ajudá-lo; C lim aco Aza fêz várias
viagens ao Estado do Rio, trazendo sem pre notícias anim adoras
do surpreendente m ovim ento qu e penetrara na terra flum inense.
N o mês de abril de 1925 chegava ao Rio de Janeiro, o pastor
Sam uel N ystrom , que viera constatar pessoahnente o progresso m a
ravilhoso da obra Pentecostal, tan to no D istrito F ed eral com o no
E stado do R io . Logo nos prim eiros dias de sua estada n o R io de
Janeiro, Sam uel N ystrom aconselhou G u n n a r V ingren a alugar um
salão mais am plo.
N o mês de julho, com grande júbilo para a igieja, o m issio
nário Jahn Sorhein uniu-se a A ssem bléia de D eus, passando logo
a ajudar o pastor V in g ren nos serviços da igreja.
N o m esm o ano de 1925, o pastor Clim aco B ueno Aza e fa
m ília m udaram -se para o R io de Janeiro a fim de auxiliar o p a sto r
V ingren, na grande tarefa que se agigantava.
A té então, os cultos eram realizados no próprio salão q u e a
igreja alugou, na rua E scobar. E ncontrou-se, afinal, um salão
m aior na rua Figueira de M elo, 363. O antigo salão não co m p o rta
va o povo. N esse período havia cultos tôdas as n oites. O novo
salão necessitava ser lim po. G u n n a r V in g ren , certa noite, convi
dou alguns irmãos para o ajudarem a lim par o novo salão, e n q u an
to os dem ais continuavam a realizar 0 culto, dirigidos por Sam uel
N ystrom : Paulo L. M acalão e outros prontificaram -se a ir com o
pastor V ingren a lim par o salão, porém na hora da partida n in
guém queria levar o balde e a vassoura. G u n n a r V ingren teve
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no. B r a sil
que carregar tu d o , sozinho; o preconceito c os com plexos ainda
dom inavam os novos convertidos.
Ao term in ar a lim peza voltaram à rua Escobar, onde se rea
lizava o culto, e n o taiam q u e algo anorm al estava acontecen
d o . G e n te na rua a olhar para d e n tro do salão, os vizinhos d an
do tiros para p ar, os crentes a orar em altas vozes; a espósa, dp
pastor C lim aco p ed in d o calm a, enfim , parecia o alvoroço do dia
dc Pentecostc. , .
F in alm en te tu d o sc esclareceu: naquela noite o poder desceu
s.òbrc a igreja e o Senhor batizou com o E spírito Santo a irmã
/Cplia B rito. Os vizinhos, q u ando se aborreciam com os crentes,
por ouvi los orar tão fervorosam ente, davam tiros paia o ar, pro
vocando, cem isso, natural confusão.
NOVA SEDE PA RA A IG R E J A
■ ■ UM CULTO NO R IO DE J A N E IR O
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H istória das A ss e m b l é ia s de Deus no B r a sil
gruta, dando a im pressão que fôra usada para presépio. ÀS sete
horas da noite os crentes ehegam apressadam ente para o eulto; a
prim eira coisa que fazem é ajoelhar-se e orar; uns oram cm voz
baixa; outros, mais em ocionais, ovam env voz alta.
C ontinuam a ehegar hom ens e m ulheres, eom rostos b rilh an
do de gozo, e corações ardendo de zèlo pelas eoisas de Deus
N inguém fica sentado nos bancos a conversar; todos genuflexos a
orar a D eus.- O pastor inieia o eântieo de um hino; todos cantam ;
todos se levantam ; o pastor V ingren anuncia o n úm ero de um
hino para ser cantado pela congregação. U m a senhora loira apro
xima-se do pequeno órgão; um jovem em p u n h a um violino e aguar
da o sinal de eomeçar; um senhor idosd tem nas m ão um trom bone;
a senhora é a irmã Frida V ingren; o jovem é o irm ão Paulo L. M a
calão, e o senhor idoso é o irnião B albino.
Após o hino o pastor .V ingren dá o p o rtu n id ad e paia algum
irmão testificar de Jesus. O s assistentes reeebcm cada palavra eom
m anifestações de júbilo; aquele q u e testifica tem , por eerto, força
sobrenatural a im pulsioná-lo; vê-se qu e é pes oa sim ples, mas fala
com acerto e eom au toridade do céu.
' Após o testem unho, o irm ão V ingren f i n a um violão; dedilha
alguns acorde"; a irmã Frida ab re-u m livro dc hinos avulsos, c os
dois cantam , de forma simples, mas o E spírito Santo vivifica as
palavras, e crentes e descrentes scntem -sc com ovidos.
C o n tin u a o culto naquele am b ien te hum ild e porém santifi
cado. O irm ão V ingren eneosta o violão, a b 'e a Bíblia, lê dois
versículos, olha para o alto e inieia a pregação da Palavra de D eus.
N ão parece ser um pregadov eloqüente, porém cada palavra que
pronuncia, é como um a flexa bem dirigida aos corações dos o u
vintes. O s erentes dão gloria a D eus, os pecadores sentem -se afli
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H istória das A s s e m b l é ia s de Deus no B ra sil
tos e atingidos pela m en sag êm . O pregador pronuncia as prim eiras
frases de apêlo; vários braços se erguem com o sinal de que acei
tam a C risto . E lo c u ç õ e s'd e alegria, glórias e aleluia ressoam por
tòda a sala; os pecadores .vão até ao púlpito, ajoelham -se, ora-se a
D eus, e, ao final canta-se mais um h in o . Assim aconteceu num
culto que o au to r assistiu na rua Figueira de M elo. 363, no Rio
de Janeiro.
C O L M E IA D IV IN A
ü ano dc 1925 foi assinalado por intenso m ovim ento de evan-
zelização que penetrou em várias cidades do E stado do Rio de
Janeiro. Os antigos m em bros da igreja de D eus ou da C ura D i
vina, como era conhecida, quase todos passaram a pertencer à
A ssembléia dc D eu s. O ra, eles eram bem relacionados com vá
rias igrejas do E stad o do R io, igrejas antigas e de grande piojeção.
O co n tato com as igrejas do E stado do Rio, e o desejo das m es
mas de se transform arem em A ssem bléias de D eus, prom oveu um
intercâm bio de relações, visitas, convites, enfim , era um vai-vem
constantes de obreiros en tre a A ssem bléia do antigo D istrito F e
deral e as dos Estados do R io. T in h a-se a im pressão de que a
igreja operava dia e noite, era um a verdadeira eolmeia espiritual.
Ao fim de alguns meses, prósperas e grandes igrejas do E stado
do Rio estavam unidas à do D istrito F ed eral. São Pedro, Terra
Fria, São Joí.quim , c outros centros de evangelização cooperavam
na eolmeia divina.
E V A N G E L IZ A N D O ü D IS T R IT O FEDERAL
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H istória das A ss e m b l é ia s de D eu s no B ra sil
culto a céu aberto realizou-Se ná Praça da R epública, (C am p o de
S antana) e foi dirigido por Paulo L. M acalão. A p artir de então,
outros cultos regulares se realizavam na Estação da C en tral, Praça
O nze, Praça da B andeira e Largo da Lapa, sob a direção de Frida
V ingren, tendo sem pre a cooperação dos músicos, q u e nesse tem p o
eram poucos.
A fam ília Palatino dos Santos, que nesse tem po já pertencia
a Assembléia de D eus, franqueou sua casa, na Caixa D água de
São Cristóvão, para se realizarem cultos de oração e de vigília.
Nessa casa, dada a posição privilegiada, sem vizinhos próxim os,
podia-se orar até a n o ite in teira. As vigílias q u e alí se realizavam
eram com o q u e postos d e abastecim entos; participar dc um culto
de vigília, naquele local, era m otivo para sair dali renovado no
espírito; dezenas, quiçá, centenas foram batizados com o E spírito
Santo, nos cultos da Caixa D água.
N ão havia setor da vida social que não m erecesse atenção da
da igreja, para ser evangelizado. A igreja pediu e obteve permissão
para evangelizar os presos da penitenciaria, trabalho q u e deu bons
resultados, pois vários presos se converteram , alcançaram liberdade
c tornaram -se úteis à sociedade. Após haver tom ado posição no
centro da cidade a igreja enviou mensageiros para os subúrbios
distantes. C o u b e essa missão a Paulo L. M acalão e seu violino; os
prim eiros cultos, nos subúrbios, foram realizados em R ealengo,
Bangú, C am po G ran d e e Santa C ru z.
C ada m em bro da igreja era u m evangelista voluntário e efi
ciente; parecia que não havia necessidade de separar obreiros para
determ inados fins. C o n tu d o , de acôrdo com a Palavra de D eus,
a igreja separou para servií como diácono, Palatino dos Santos,
que mais tard e foi p asto r. T am b é m separou E m ília Costa, para
diaconisa, a única q u e ocupou êsse cargo n a igreja.
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eu s no B r a s il
AUM ENTA O C O N C E IT O DA IG R E J A
.. — 2B 0 — -
H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B ra sil
cjuelcj dias: sessenta pessoas conveitidas em um a sem ana, em uma
igreja que tinha apenas dois anos de existência.
A igreja, dia a dia, reeebia novos convertidos, e bem sasim
m em bros que se transferiram para o Rio de Janeiro. E n tre as fa
mílias que a igreja recebeu, e que se destacou por sua operosidade
e dedicação, foi a fam ília V ersíeux, eem posta de q u atro pessoas.
E ;am evangélicos, tinham chegado da Bélgica, mes não conheciam
o batism o com o E spírito Santo, nem falavam o português; èlcs
formavam um q u arteto e cantavam adm iravelm ente. A ceitaram
os princípios pentecostaís, e quando soltaram para a Bélgica, fu n
da am a Assembléia de D eus 11a cidade de C harlcró i.
N o dia 12 de janeiro de 1927 chegavam ao Rio de Janeiro
Josc Teixeira Rêgo e B runo Skolimowskí, para auxilia:em o im en
so trabalho de evangelização que penetrara no E stado do R io.
1’eixcira Rêgo foi de ignado para dirigir eultos em São G onçalo,
N iterói, Belford Roxo e on d e quer que houvesse necessidade.
B runo Skolimowskí, após alguns meses, i:to c em maio do m esm o
ano foi pastorear a igreja em P etrópolis.
Teixeira Rêgo. em 9 de janeiro de 1928 foi separado pastor,
para m elhor atender à igreja de Petrópolis, à qual estava senándo
havia alguns meses.
F U N D A -S E . U M JO R N A L
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H istó ria das A s s e m b l é ia s de D eu s no B ra sil
O nom e escolhido para o novo jornal foi extraíd0 do Salm o
89:15, e tin h a êste títu lo sugestivo: “O Som A legre” . O apareci
m ento do jornal foi um a inspiração para a igreja, pois viram no
arauto, “O Som A legre”, um a força evangelizadora; êsse jornal,
eoloeado nas mãos de um h o m em sem D eus, podia tom ar-se um
in strum en to paia a salvação, com o de fato aconteceu. T odos os
m em bros se m u n iam de certa q u an tid ad e de jornais, e saíam pelas
ruas c praças, a evangelizar, eom resultados surpreendentes.
Ao m esm o tem p o a igreja im prim ia folhetos aos m ilhares,
q u e eram usados na evangelização pessoal.
O prim eiro núm ero de “ O Som A legie” foi publicado no
m ês de novem bro de 1929; seu diretor era G u n a r V in g ren . D o
seu artigo de apresentação extraím os estas linhas, que são com o
o seu program a “ E m “O Som A legre” anunciarem os as promessas
gloriosas incluídas no Evangelho do nosso Senhor Jesus C risto,
com o sejam : A salvação com pleta e perfeita de todos os pecado
res, e, tam b ém , tudo que perten ce à nova vida do cristão: o b a
tism o eom o E spírito Santo, os dons espirituais, e a próxim a e
gloriosa vinda do Senhor” .
“O Som A legre” circulou até ao m ês de o u tu b ro de 1930,
dando lugar ao aparecim ento do M ensageiro da Paz eom o resulta
do da fusão de Boa S em ente e Som A legre. Essa decisão foi to
mada pela C onvenção realizada na eidade de N atal, nesse ano,
em setem bro.
N o mês de dezem bro de 1930, tendo eom o diretores G u n n a r
V ingren e Sam uel N ystrom , sob os auspícios da igreja, publicava-sc
no Rio de Janeiro o prim eiro núm ero do M ensageiro da Paz, que
a C onvenção realizada em N atal oficializou eomo órgão das Ai-
sem bléias de D eus do Brasil.
N o progiam a de literatura da igreja do Rio de Janeiro cons
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eu s no B ra sil
tava tam bém a publicação dc um hinário organizado nesses dias
dc intensas atividades, mas q u e sòm en te foi publicado n o ano de
1931. Êsse binário cham ava-se “ Saltcrio P entecostal" e co ntinha
220 hinos e 6 coros.
N o mês de agôsto de 1930 a igreja recebeu a visita do pastor
Lcvi Pctrus; era a prim eira vez que visitava o Brasil, apesar dos
interêsses das igrejas suécas pelos trabalhos a que se dedicavam
m uitos dos seus m issionários.
Foi d u ran te a visita dc Levi Petrus que, na sede da igreja,
à rua Figueira de M elo, 363, q u e P aulo Leivas M acalão e H elge
Fallstrom , foram separados para servirem eom o pastores, os p ri
meiros separado'-- nessa igreja.
MUDANÇA DE PA STO R
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BATALHA DA SEDE P R Ó P R IA
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H istó ria das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
rio Law rence O ison e fam ília, q u e logo após seguiu para M inas,
onde desenvolveu eficientes atividades.
A 27 de novem bro de 1938, o pastor K astberg entregava 0 pas
torado da igreja a Sam uel N ystrom , q u e anteriorm ente havia pas
toreado a igreja.
N o dia 30 de m aio d e 1939, em barcou para Portugal, enviado
pela A ssem bléia d e D eus no Rio de Janeiro, para evangelizar aquê-
le País, B elarm ino Teixeira M artin s, q u e ali trabalhou vários anos.
Foi no ano de 1939 q u e chegou ao Brasil o missionário
J. P. K olenda, q u e se dem orou algum tem p o no R io de Janeiro,
cooperando com a igreja, an tes de ir para o Sul do País.
O ano de 1939 encerrou-se, de m odo geral, com a realização
da eficiente e proveitosa Sem ana Bíblica realizada nos dias 5 a 12
de dezem bro com a presença de m issionários e pastores de vários
Estados.
N o ano de 1942, nos dias 6 de ab ril a 15 de m aio, a igreja
hospedou a Escola Bíblica realizada no R io de Janeiro; com o p ro
fessores, lecionaram os seguintes irm ãos: Sam uel N ystrom ; Leonar
do Petterssen; J. P. K olenda; P aulo M acalão e W a lte r G o o d b a n d .
O m ês de m arço d e 1943, ficou assinalado na história da igreja
com o o mês da evangelização.
N a m esm a ocasião a igreja recebeu a visita de L ester Sunrral,
cujas m ensagens despertaram o povo de D eus para novas c o n
quistas.
O mês de m aio foi o prolongam ento dos meses anteriores que
se distinguiram pelas atividades evangelísticas que aum entaram de
m odo evidente o núm ero de m em bros da igreja. N esse m ês reali
zou-se a Escola Bíblica, um a das mais expressivas de tôdas, pela
qualidade e eficiência do ensino.
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s no B r a s il
V IG É S IM O A N IV E R S Á R IO
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H istó ria das A ss e m b l é ia s de D eu s nò B rv sil
fessòres: Sam uel Sorensen, da A rgentina; O . S. Boyer e H erberto
N o rd lu n d . . . .
N o culto realizado a 3 de maio, foram separados para servir,
como pastôrcs os irm ão A nto n io Inácio de Freitas, de Goiás: R ai
m un d o N o n ato B arreto, de C am pos, E stado do Rio, e José Capis-
trano N rb re , de Barra M ansa.
Em dezem bro do m esm o ano, nos dias 11 a 13 realizou-se ,a
C onvenção con ju n ta do D istrito Federal c E stado do Rio com a
presença dc 141 obreiros, núm ero esse m uito expressivo na época.
Nessa C onvenção criou-se um a Caixa dc Socorros para os obreiros
que ficassem inválidos. A diretoria escolhida foi a seguinte: Pre
sidente — Paulo L. M acalão; Secretário — Tales C aldas; T e so u
reiro — Lauro Soares. • - _•
Abril de 1947 foi o mês em que sc realizou a C onvenção R e
gional do D istrito Federal e E studos Bíblicos. Nessa Convenção,
Tales Caldas leu os E statu to s p ro v isó -rs da Caixa dc Benefi
cência .
N o mês dc junho dc 1947 o m issionário N cls J. N elson assu
m iu o pastorado da igreja, cargo qu e conservou até 1958, apesar
dc ser um cargo trabalhoso cm um a igreja cm crescim ento.
N o mês dc o u tu b ro do m esm o ano chegou ao Rio de Janeiro
o missionário E urico Bcrgstcn c família, q u e ficou auxiliando, por
algum tem po o trabalho da igreja local.
N o mês dc fevereiro dc 1949, a igreja rcccbcu o missionário
Lcif Andcrs cn c família, que perm aneceram por algum tem po no
Rio de Janeiro, até que D eus lhes m ostrou onde deviriam servir,
isto é, a cidade dc F riburgo onde serviram com êxito c dedicação
d u ran te quase dois anos.
Nos dias 25 de abril a 27 dc máio rcalizou-sc a Escola Bíblica
dc m aior expressão e duração, pois durou mais dc um m es. Essa
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H istória das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
escola atraiu ao Rio, giande núm ero de pastores ç - missionários
que desejavam participar das com em orações do vigésimo q u in to
aniversário, que se festejou nesse período. N o dia 27, data do
encerram ento foram separados para servirem com o pastores os se
guintes irmãos: A ntonio Q u intela; Raul Azevedo e M anoel M elo
Santos; para evangelistas, M areelino M argarida da Silva c- M anoel
O távio.
Em novem bro do m esm o ano, a igreja hospedou, a C o n v en
ção G eral, na qual estiveram representados todos os Estados e
Territórios, fato nem sem pre notado em outras C onvenções.
N o ano de 1950, eom o o fazia todos os anos,- a igreja realizou
a Escola Bíbliea anual, cuja m atrícula atingiu o expressivo n ú
m ero de 260 alunos.
M A D U R E I R A
Logo que a Assembléia de D eus no R io de Janeiio organizou
seu programa dc evangelização, que incluía, inicialm ente, todo o
território do então D istrito Federal, a u nanim idade de seus m em
bros sc dispôs a levar a Palavra dc D eus onde o Senhor os diri
gisse. N inguém se recusava a eum prir a ordem divina de levar
as Boas Novas aos subúrbios mais distan tes. N ão havia obstáculos
que im pedissem os novos convertidos dc estar presentes nos cultos,
que sc anunciavam nos bairros longínquos. T odos os m em bros dn
igreja ofereciam suas casas para celebrar cultos paia se anuneiar
o Evangélico. .
. E n tre os voluntários das prim eiras horas, conform e sc lê na
lista da organização da igreja, estava o jovem Paulo Leivas Ma.-
calão, que na ocasião era estudante, porém , já nesse tem p o d<>
mostrava vocação paia anuneiar o E vangelho. E n q u an to alguns
m em bros da igreja sc encarregavam da evangelização dos bairros
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H istó ria das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
do C ajú, G am boa e São C ristóvão, Paulo L. M acalão iniciava
suas atividades no bairro de M adureira, mais d istante e de difícil
acesso, naqueles dias.
Se o idealism o é contagiante, então o ideal de Paulo L. M a-
ealão deve ter influído para que um pun h ad o de crentes consa
grados a D eus e decididos a trabalhar o acom panhassem nas via
gens difíceis e custosas a M adureira, perseverassem sem anas, m e
ses e anos, até verem vitoriosa a C ausa de C risto.
As prim eiras atividades do “pequeno reb an ho” desenvolve-
iam -se nos cultos ao ar livre; m uitas vêzes iniciava-se a reunião a
céu aberto, com quatro ou cinco pessoas. As notas dom inantes
dessas reuniões nas ruas e praças de M adureira eram o violino do
irm ão Paulo e o tro m b o n e do irm ão Balbino, que enviavam para
os ares os acordes festivos de convite, que sc sucediam um após
outros, com entusiasm o sem pre crescente. Q uem visse aquêles
abnegados cristãos a tocar e a cantar, com tan ta alegria, jamais
podia supor que êles, a maioria das vêzes, com pareciam com o
estom ago vazio, pois as posses não davam para pagar a passagem
e para com er, e en tre as duas coisas escolhiam pagar a passagem
até M adureira, para servirem ao Salvador.
Essa situação d urou longos meses, até que, finalm ente, o atual
pastor Paulo L. M acalão inaugurou um pequeno salão para rea
lizar cultos, na rua José M achado, 76, atual 129, em V az Lobo,
residência de Balbino da Silva. Foi êsse o m arco que serviu para
a grande arrancada da vitória. A lguns meses depois, aten d en d o ao
progresso do trabalho, alugaram um salão m aior, à rua Baronesa,
77. Foi nesse local q u e se fundou a Assem bléia de D eus em
M adureira, no dia 15 de N ovem bro de 1929. E n tre os fundadores,
além de outras, estavam as seguintes pessoas: Balbino da Silva,
Elvira R odrigues da Silva, Jacom o G u id e da V eiga, A lbertina V ei-
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T em plo da A ssem bléia de D eus — M adureira - G uanabara
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H istória das A s s e m b l é ia s de Deus no B r a sil
ga, Florêncio Luiz Pereira, L in d o m ar Ludgério Pereira, Amélia
dos Santo Pereira, Justo A nacleto de Souza, Rosa de Souza, M a
ria Cardoso da Silva, E m ília C osta, Felizbela Barbosa de Freitas
e M aria Laura de S o u z a .
Instalada em local mais am plo, a igreja Rançou-se à conquista
dc alm as para C risto . A lgum tem po depois, isto é, seis meses
mais tarde, a igreja inaugurava mais um salão para anunciar o
Evangelho, em D ona C lara, atual C a m p in h o . Êsse salão foi ce
dido pelo Sr. Joaquim M oreira da Silva, e inaugurado no dia 26
de m aio de 1930. A inda 110 m esm o ano, a igreja transferiu-se da
rua Borborem a, 77 para o n.° 13 da m esm a rua. Dessa rua trans
feriu-se para a E strada M arechal Rangel, 184.
O progresso cada vez m aior exigiu instalações mais amplas;
por essa razão a igreja m udou-se para a rua João V icen te, 7, onde
funcionou vários anos, até que, finalm ente, M adureira cdificou o
m agestoso tem plo da rua C arolina M achado, 174, onde atu alm en te
tem sua sede.
Foi 11a sede da rua João V icente, 7, que a A ssembléia dc
D eus cm M adureira assum iu personalidade jurídica, 110 dia 21 dc
ou tu b ro dc 1941.
A inauguração do tem plo atual realizou-se no dia 1.° dc M aio
dc 1954, data cm que alí se reuniram m ilhares dc pessoas para
assistirem èsse aco n tecim en to .
E n tre as organizações sociais m antida pela igreja em M adu-
rcira destacam -se a Escola São Paulo, que funciona ao lado do
tem plo, com os seguintes cursos: Jardim dc Infância — Piim ário
— Admissão — D atilografia c cursos dc A lfabetização. U m corpo
dc Assistentes Sociais distribuídos p o r 22 setores, em vários bairros.
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H istória das A s se m b l é ia s de D eu s no B r a sil
presta inestim áveis serviços. As Assistentes Sociais tem a seu cargo
o Berçário e o A telicr da igreja.
E n tre ta n to , não foram sem ente as obras sociais que se de-
semvolveram na igreja sob a responsabilidade do pastor P aulo Lei-
vas M acalão. A evangelização sem pre ocupou lugar de destaque,
pois dessa igreja e sob a responsabilidade do pastor foi o E van
gelho levado a outros bairros, cidades e E stados, como se verá no
relatório abaixo:
N o antigo D istrito Federal o trabalho estendeu-se através da
E . F . C . B . desde M angueira até Santa C ruz, alcançando São João
M arcos, ten d o com o resultado o estabelecim ento de igrejas em
M arechal H erm es, Bangú, C am po G rande, Acarí, T ijuca, além de
m uitíssim as congregações.
N o Estado do R io estabeleceu igrejas e tem plos de Nova
Iguaçu até Barra do Piraí e daí até Q ueluz, destacando-se o tem
plo de V olta R ed o n d a. N a orla m arítim a o trabalho firmou-se em
M agé, Saquarem a, Rio M ole, C abo Frio, R io do O uro, A raruam a,
Armações dos Buzios, T inguá, M acaé, C am pos, e bem assim ele
vado núm ero de congregações.
Em M inas Gerais, contam -se igrejas em Recreio, Cataguazes,
U bá, Rio Branco, S. G eraldo, Teixeira, P o n te Nova, R io Casca,
Raul Soares, S. João N ep u n u cen o , Bicas, M ar dc E spanha, Juiz ds
Fora, Santos D u m o n t, Lafaiete e C ongonhas. E m São Paulo, o
trabalho iniciado pelo pastor Pau}o L. M acalão estabeleceu-se pri
m eiram ente na rua G lória, 605, no dia 13 de julho de 1937, trans
ferindo-se mais tarde para a rua M ajor M areelino, 331, estendendo-
se depois a São C aetano do Sul, C am pinas, M ogi-M irim , Baurú,
A ndradina, além de m uitas dezenas de outras cidades.
Foi de M adureira que seguiu para o E stado de G oiás, a fim
de iniciar trabalho das A ssembléias de D eus naquele E stado, sob
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
a orientação do pasto r M acalão, o pastor A ntonio M oreira. C om o
resultado dessa iniciativa, estabeleceram -se dois grandes centros de
evangelização em G oiânia e Anápolis, havendo com o resultado,
cêrca de setenta igrejas, incluindo-se a de Brasília, cujo trabalho
foi inaugurado 110 dia 21 de julho de 1957, com a realização do
prim eiro batism o de novos convertidos. A pedra fu n dam ental do
tem plo em Brasília foi lançada pelo pastor Paulo L. M acalão no
dia 19 de julho de 1959.
O h u m ild e trabalho iniciado em M adureira, trin ta anos depois
reunia cêrca de 100.000 crentes ligados pelos laços de fraternidade
cristã e pelo idea] que orienta todos os m em bros das Assembléias
de D eus d 0 Brasil.
B A N G Ú
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H istó ria das A ss e m b l é ia s de D eu s no B r a sil
Nessa época o trabalho de evangelização já havia alcançado
outros subúrbios próxim os, onde tam b ém se realizavam cultos,
principalm ente em B angú. E m razão do progresso da igreja e
atendendo ao desenvolvim ento do trabalho de evangelização, de
cidiu-se a transferencia da sede para u m salão am plo, situado à
Estrada Real de Santa C ruz, 292 (a n tig o ), na estação de B angú.
A transferência e a nova instalação realizou-se no dia 15 de N o
vembro de 1931. N esse local a igreja funcionou até 1.° d e janeiro
de 1933. Nessa data a A ssem bléia de D eus transferiu-se para o
seu próprio tem plo, construído à rua R ibeiro de A ndrade, 13, hoje
n.° 65. A inauguração do tem p lo foi um aco n tecim ento festivo,
pois era o prim eiro construído sob a direção do pastor Leivas
M acalão. Estiveram presentes à inauguração do tem p lo o m issio
nário Sam uel N ystrom , cuja palavra autorizada se fêz ouvir na
ocasião; os pastores João Evangelista e M anoel dos Santos, e bem
assim grande núm ero de m em bros da A ssem bléia de D eus em São
Cristóvão, prestig iaram .
Foi presidente da igreja, desde a data de sua fundação em
1931, o pastor Paulo L. M acalão, até ao ano de 1950, funcionando
com o l . a Secretária sua espôsa, Zélia B rito M a c a lã o . N o ano de
1951, o pastor M acalão passou a presidência da igreja ao pastor
M anoel Francisco da Silva, q u e co n tin u o u no cargo até à presente
data. Serviram com o pastôres à igreja em B angú, os seguintes
obreiros: Jacom o G u id e da V eiga, A n to n io Alves dos Santos, M i
guel Pastore e José Cecílio da C o sta. A igreja em Bangú estabe
leceu trabalho de evangelização em vários bairros do D istrito F e
deral, notad am en te na zona rural, dando lugar a q u e se organizas
sem as igrejas de Santa A lexandrina (A ntigo T u ra n o ), C am po
G rande, Q uilô m etro 50, Santa C ruz, no D istrito Federal, e em
Itaguaí no E stado do R io .
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H istó ria d as A sse m b lé ia s d e D eus no B r a s il
MARECHAL HERM ES
Os prim eiros cultos q u e deram origem à atual Assem bléia de
D eus em M arechal H erm es realizaram-se na rua A rcanio, 13, re
sidência de Francisco dos Anjos, m em bro da Assem bléia de D eus
no Rio de Janeiro.
Francisco dos Anjos ,um dos prim eiros convertidos, ofereceu
sua casa e a igreja aceitou o oferecim ento, e encarregou Paulo
L. M acalão de dirigir os prim eiros cultos em M arechal. Algum
tem po depois um grupo de crentes denom inacionais fundaram
tam bém um a A ssem bléia dessidente no local conhecido com o
Portugal P eq u en o .
O pastor Paulo M acalão entro u em en ten d im en to com a m en
cionada A ssem bléia, e fêz-se a união de trabalho com a prim i
tiva Assem bléia de D eu s. D u ra n te algum tem po os cultos reali
zaram -se na rua G eneral C láudio e mais tarde transfcriiam -se para
a rua Paraopeba. O utros pequenos grupes de Bangú e M adu-
reira uniram -se à A ssem bléia de D eus, fortalecendo, assim, a igreja
do Senhor.
F in alm en te a A ssem bléia de D eus em M arechal H erm es pas
sou defin itiv am en te para a jurisdição do pastor Paulo Lcivas M a
calão, e fixou sua sede à rua C arolina M achado, 1958.
As atividades da igreja em M arechal H erm es podem avaliar-se
pelos fatos que vamos m encionar: N o ano de 1951, a igreja em
M arechal concedeu auto n o m ia a congregação em N ilópolis, Es
tado do Rio, e ccm a autonom ia a transferência dc 800 m em bros
ativos. A lgum tem po depois outra congregação de M arechal H er
mes, organizava-sc tam b ém em igreja, com fôro e sede em Bento
R ibeiro, à rua Pararí, 124, conservando, porém , os vínculos in
destrutíveis da fraternidade cristã com M arechal H erm es.
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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C A P IT U L O X V II
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H istória das A s s e m b l é ia s de D eus no B r a sil
431, onde foi construído u m peq u en o tem plo, inaugurado a 15
de janeiro de 1929.
N o ano de 1931, o pastor C lim aco deixou o pastorado e, qual
pioneiro colonizador, transferiu-se para Juiz de Fora, a fim de
fundar ali mais um a A ssem bléia de D eu s.
C om a transferência de C lim aco B ueno Aza, a igreja convi
dou e em possou com o seu pastor, em 2 de agôsto de 1931, o
missionário N ils K astberg. O pastorado de N ils K astberg foi um
período de expansão para a igreja, não só na capital, m as tam bém
no interior do E stad o . E m um a d e sua viagens a V en d a Nova,
N ils Kastberg foi cercado pela m ultidão enfurecida, quando diri
gia um culto; a m u ltid ão derrubou um m uro, e apedrejou e feriu
o pregador.
N o dia 31 de d ezem br0 de 1932 a Assem bléia de D eus em
Belo H orizonte separou para o pastorado o iim ão José Alves Pi-
m e n te l.
N o mês de abril de 1933, N ils K astberg deixou o pastorado
da igreja, sendo substitu íd o por o u tro m issionário, A nders Johans-
son. N o m esm o ano de 1933, a igreja recebeu como pastor A lgot
Svenson, que serviu nesse posto até ao ano de 1959, quando foi
cham ado a estar com o S enhor. N o período em que A lgot Sven
son serviu como pastor, a igreja cresceu e construiu vários tem plos,
inclusive o tem p lo sede, à rua São Paulo, 1341. N a prim eira q u in
zena de ju n h o de 1935, realizou-se em Belo H o rizo nte a segunda
C onvenção E stadual .
E m 1938, a igreja teve com o pastor, na ausência de A lgot
Svenson, 0 missionário G ustavo B ergstron.
N o ano de 1932, a igreja hospedou a prim eira C onvenção
E stadual, e no dia 30 de o u tu b ro dêsse ano, inaugurou a recons
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U B E R A B A
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e U e u s n o B r a s il
I T U I U T A B A
A cidade de Itu iu tab a recebeu a m ensagem Pentecostal
através do testem u n h o de José P in to de A lm eida, o qual, após a
conversão, sentiu-se cham ado a contar a outros a verdade acerca
do batism o com o E spírito S anto.
José P in to de A lm eida aceitou o Evangelho no ano de 1935;
os prim eiros anos de crença foram com o que de aprendizado para
exercer atividades específicas nos anos posteriores.
N o ano de 1940, José P in to de A lm eida com eçou a anunciar
o Evangelho em Itu iu ta b a e D eus confirm ou seu te stem u n h o con
vertendo várias pessoas. E n tre os prim eiros convertidos contam -
sc: Jo A rantes de Souza; A lexandre A rantes; V icen te Lauriano
e outros.
O prim eiro batism o foi realizado no ano de 1941, por D o m in
gos Pinto de A lm eida, no corrego P irapetinga. Os prim eiios cu l
tos em Itu iu tab a foram realizados à rua 20 esquina da avenida 27;
mais tarde a igreja m udou-se para à rua 30, após haver funcionado
na avenida 17.
I T A J U B Á
M uito em bora a data m em orial da fundação da Assem bléia
de D eus em Itajubá assinale a data do mês de fevereiro de 1934,
contudo, um ano antes já a m ensagem Pentecostal fôra anunciada
naquela cidade.
O prim eiro culto pentecostal realizou-se no m ês de janeiro
de janeiro de 1933, na casa de um crente batista que exercia as
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
funções dc padeiro. O local onde se deu êsse aco n tecim ento his
tórico foi o Bairro da Fábrica de T ecidos.
Participaram do prim eiro culto, além dos donos da casa e
out.as pessoas os seguintes: João P edro de Lim a; N ils Kastberg
c H ilário J. F erreira. O testem u n h o P entecostal foi levado a Ita-
jubá, pelas pessoas acim a m encionadas que m oravam em Pirangui-
n h o . O s prim eiros crentes que se converteram em Itajubá foram :
M aria C o n stan tin a; Sebastião G erdino; F lo ie n tin o Zacarias; José
R ibeiro; G u ilh erm in a R ibeiro; José Dias; João A polinário; C aetano
Ribeiro; Acácio Ribeiro; A n to n io Jacinto: Luiz Jacinto;M elica Be-
line e José T eles.
O prim eiro batism o efetuado na cidade de Itajubá realizou-
se no m ês de fevereiro de 1933, p o rtan to um ano antes da orga
nização da igreja. M inistraram o batism o A ldor Petersen e Algot
Svenson.
Os prim eiros cultos íealizaram -se em casas particulares. O
prim eiro salão que serviu de sede, estava situado à rua M ajor P e
reira, 57 (antigo 3 7 ).
Os prim eiros pastores que serviram a igreja cm Itajubá fo-
í a n : A ldor Pcrtcrson, auxiliado por H ilário Ferreira, até 1938.
N o período de 1938 a 1940, serviram G ustavo Bergstron e Paulo
Sales c F lorentino Zacarias. D e 1941 a 1951, a igreja teve com o
pastor João dc O liveira. D c 1951 até esta data, serve com o pastor
Afonso F a ria .
A igreja cm Itajubá tam bém provou o cálicc am argo da peise-
guição, ta n t0 da parte do clero, com o das próprias autoridades.
E n tre ta n to , nos últim os anos, desapareceram as incom prceiisões c
os ataques à igreja.
As atividades da igreja dc Itajubá bem assim sua jurisdição,
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L A V R A S
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
ESPERA FELIZ
A m ensagem Pentecostal chegou à cidade de Espera Feliz,
através do testem u n h o de um jovem farm acêutico cujo nom e é
W a lta ir G om es de M atos. A conversão de W a lta ir aconteceu na
Assem bléia de D eus no R io de Janeiro, no mês de m arço de 1938,
no dia em que a Assem bléia de D eus inaugurou seu tem plo no
C am po de São C ristóvão. O jovem farm acêutico foi a única pes
soa que se decidiu aceitar a C risto naquela ccasião festiva, na pre
sença de m ilhares de pessoas.
M u ito em bora alguns fieassem decepcionados na inauguração
do tem plo, co n tu d o , com o veremos abaixo, um ano depois essa
única pessoa havia levado a C risto mais de duzentas alm as.
W a lta ir G om es de M atos, morava e exercia sua profissão em
Espera F eliz. V isitava êle o Rio de Janeiro q uando se converteu
Logo que voltou à sua cidade, tão alegre se sentia com a nova
vida, que decidiu anunciar as Boas Novas a todos, em tòda a ci
dade. A fim de que todos fôssem m elhor inform ados, W alta ir
convidou o pastor B elarm ino Pedro Ram os, dc Petrópolis, para
visitar Espera Feliz, a fim de expor ao público a m ensagem do
Evangelho de C risto .
Os prim eiros cultos realizados cm Espera Feliz foram efetua
dos cm um barracão de em pacotar fum o, na rua da M áq u in a. O
local não era apropriado, mas não havia outro; os zombadores pas
savam e gritavam : O lha o nde êles se reunem ; isso não vai. E n
tretan to , apesar da m á vontade dêlcs foi e venceu.
A lgum tem p o depois 0 sr. Pires, cuja fam ília p eitcncia à igreja
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C A R A T I N G A
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HONÓRIO BICALHÜ
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U B E R L Â N D I A
O ano de 1937 assinala a chegada do prim eiro crente P e n
tecostal à cidade de U berlândia; seu nom e é A ntonio Baltazar,
que morava em U beraba, de cuja A ssem bléia era m em b ro . N ão
conhecem os porm enores do trabalho de evangelização de A n to
nio Baltazar nesse período, mas sabem os qu e no dia 12 de m aio
de de 1939, o missionário G ustavo B ergstron e o pastor Joaquim
H onório Tostes visitaram a cidade de U berlândia, com o objetivo
de verificar as possibilidades de estabelecer-se aí trabalho perm a
nen te de evangelização.
O s dois visitantes foram bem sucedidos e bem recebidos; no
dia 13 de m aio, na casa de C ustódio de M elo, nas im ediações da
Estação da E strada de Ferro, da qual era funcionário, realizou-se
o prim eiro culto . N essa data ficou com binado, de com um acôrdo,
que o pastor T ostes se transferisse para aquela cidade.
N o dia 5 de junho de 1939 chegava a U berlândia o pastor
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Tostes, a fim de estabelecer definitivam ente o trabalho do Senhor.
O pastor T ostes foi residir em m odesta casa da rua C hapada, atual
Avenida Rio B ranco. N o dia 8, três dias após a chegada, a pequena
casa encheu-se de pessoas desejosas de ouvirem a pregação da
Palavra de D eu s. Nesse culto, D eus m ostrou o seu beneplácito
sôbre o trabalho de seus servos, salvando 15 pessoas.
O prim eiro batism o nas águas foi efetuado por João de
O liv eira.
H avendo necessidade de um a casa m ais am pla, em razão do
grande núm ero de conversões, Joaquim T ostes m udou-sc para a
mesm a rua da C hapada, porém meses depois tran sferiu -'e para
a rua B enjam im C o n stan t, 264, e fin alm en te para o núm ero 22-1
da m esm a rua, on d e construíram o tem plo qu e foi inaugurado a
15 de setem bro de 1940. N o mês de ju n h o de 1941 T ostes foi
substituído por D elfino B runelli, que serviu em U berlândia até
1942.
A dauto C elestino foi o su b stitu to de D elfino B runelli. O u
tros nom es que tam bém serviram dedicad am en te à igreja em
U berlândia são: M anoel Jo-ê dc Oliveira, Franscisco M iranda,
M anoel Salgado e N eem ias José Inácio.
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C A P ÍT U L O X V III
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264
ia-se para São P aulo e d u ran te m uito tem p o pediu a D eus que
enviasse um obreiro para aquela grande cidade, e a resposta ali
estava, disse ela.
Estava iniciado o trabalho de divulgação da m ensagem P e n
tecostal na C apital do E stad o . D eus com eçou a falar aos corações,
as conversões sucederam -se. N o dia 4 de m arç0 de 1928 efetuou-
se o batism o dos prim eiros novos convertidos.
O núm ero de convertidos aum entava; não era possível recebê-
los a todos na pequena sala. Havia necessidade de alugar um salão
para os cultos. A n te essa necessidade, a igreja alugou o salão da
Avenida Celso G arcia, 1209, on d e teve a prim eira sede.
E n tre ta n to a igreja continuava a crescer, de m odo q u e o salão
da A venida Celso G arcia já não atendia às necessidades. R esol
veram então, m udar, o que se fêz, desta vez para a rua D r. C ân
dido do V ale, 41, não m uito d istan te da prim eira sede.
A com panhando 0 ritm o progressivo da cidade, a igreja flo
rescia e m ultiplicava suas atividades. Para atender a tal progresso,
era necessário construir um te m p lo . O local escolhido para edifiear
o tem plo foi a rua V ilela; o tem p lo foi inaugurado no ano de 1930.
A m archa da A ssem bléia de D eus era constante, para todos os
bairros da cidade, nos quais as portas se abriam para se estabele
cerem novos trabalhos. N o dia 14 de julho de 1934, a Assem bléia
de D eus inaugurava um novo salão na V ila Indep endência ( Ip i
ra n g a ). As estacas continuavam a alongai-se. Salões com capaci
dade para trezentas pessoas já não atendiam ao progresso da o bra.
Serviram com o pastor, na fase inicial, além dos nom es m enciona
dos, os seguintes: Sam uel N ystrom , Sam uel H e d lu n d e G ustavo
B ergstron .
N o dia 24 de m arço de 1935, a igreja m udou sua sede para
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T em plo da A ssem bléia de D eus Ipiranga — São Paulo — C apiial
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
S A N T O S
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I
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CAMP I NAS
O s prim eiros m ovim entos dc evangelização prom ovidos por
m em bros da A ssem bléia de D eus na cidade de C am pinas efetua-
ram-sc antes que qualquer crente pentecostal sc transferisse para
essa cidade. Êssc trabalho pioneiro de sem ear as Boas Novas, fêz-
se através da literatura distribuída pelos missionários Sim ão L u n d
gren e E ster A ndersson, que, de passagem por C am pinas, tiveram
a inspiração dc plan tar a sem ente do E vangelho C o m p leto .
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
SANTO ANDRÉ
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
A R A R A Q U A R A
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
I G U A R A P A V A
A cidade de Iguarapava recebeu o testem u n ho Pentecostal
atiavés da operosa igreja de Ribeirão P rêto. É certo de que antes
dos pregadores pentecostais ah aportarem , para lá se transferiram
os seguintes m em bros da Assem bléia de D eus: M aria M arçal, Jan-
dira T o to le M arçal, Ivone M arçal e Joaquina M arçal.
O s inform es oficiais registram o ano de 1943, com o data da
iundação da A ssem bléia de D eus em Iguarapava.
O s prim eiros cultos realizaram-sc no salão da Avenida M a
ciel, esquina com a rua M oisés do A m aral. O s prim eiros prega
dores Pentecostais que aportaram em Iguarapava foram os m is
sionários T eodoro S thor e espôsa, que moravam em R ibeirão Prê
to, que cuidavam da igreja naquela cidade e aten d iam tam bém o
‘•.rabalho nas cidades vizinhas.
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H i s t ó r ia das As s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
V A R P A
A história da A ssem bléia de D eus em V arpa poderia assina
lar o prim eiro dom ingo do mês de abril de 1923 com o data de sua
fundação, se seus dirigentes, pentecostais que eram , ao chegar ao
Brasil, não se unissem à Ju n ta B atista. Nessa data, um grupo de
Pentecostais vindos da L etônia fundou a igreja na cidade dc
V a rp a .
A falta dc co n tato com o M ovim ento Pentecostal no Brasil,
do qual não tin h am conhecim ento, e a necessidade de possuirem
literatura, fizeram com que os crentes letos entrassem cm relações
com os B atistas. Dos contatos prolongados com os batistas resul
tou que os pastores da igreja em V arpa resolveram unir-se oficial
m ente à denom inação B atista.
E n tre ta n to , parte da igreja não concordou e não seguiu a
orientação dos pastores; conservou-se pentecostal, e logo que :;e
consum ou a unificação o peq u en o grupo, que já havia entrado em
contato com as Assembléias de D eus, resolveu organizar-se e unir-
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
RIBEIRÃO PRÊTO
A próspera cidade de Ribeirão Prêto hospedou os prim eiros
crentes Pentccostais no ano de 1936; en tre os prim eiros conta-se
D om ingos josc F erieira, que era m em bro da Assembléia de D eus
em U b era b a .
Foi cm ca a dc D om ingos José Feireira que sc realizou o
prim eir0 culto Pentecostal na cidade de R ibeirão Prêto, no mês
de fevereiro de 1937. Essa reunião foi um aco n tecim ento n otá
vel c algum as pessoas m anifestaram -se solidárias com o M ovim en
to P entecostal.
As notícias dc q u e R ibeirão P rêto recebera a Palavia dc D eus,
chegaram , céleres, à igreja da C apital, que tinha sua sede à rua
C ruz Branca, 35. N o m esm o mês de fevereiro vários m em bros
da igreja de São Paulo sentiram desejo de visitar a cidade de R i
beirão Prêto, a fim de anim ar os novos convertidos. E n tre os que
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H istó ria das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a s il
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H is t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
jubá, cujo auxílio econôm ico, nos prim eiros anos foi deveras va
lioso. N o mês de dezem bro de 1937, o m íssienário G ustavo Ber-
gstron transferiu-se para Ribeirão Prêto, on d e ficou até fevereiro
de 1938, sendo então substitu íd o pelo m issionário T eodoro Sthor.
O prim eiro batism o realizado em Ribeirão Prêto efetuou-se
110 dia 15 de julho de 1937, sendo oficiante o m issionário G ustavo
B ergstron. O s pastores q u e serviram à igreja em R ibeirão Prêto,
além dos já m encionados, foram Joaquim H onório T ostes, em
vários períodos; João de O liveira e Zeferin0 Veloso, sendo que
no pastorado dêste últim o realizou-se o m aior batism o nas águas
da história da igreja, elevando-sc a 102 novos irmãos o núm ero
ds que foram batizados nessa ocasião.
A igreja cm Ribeirão Prêto funciona em tem plo próprio si
tuado à m a D r. Loiola, 759 — V ila T ib ério .
D e justiça será m encionar os nom es de D aniel Beltrão, Del-
. . . . r
fino B runelli e E im a M iller, os quais tam b ém serviram dedicada
e fielm ente à igreja em R ibeirão P r ê to .
F R A N C A
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H i s t ó r ia da s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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C A P ÍT U L O X IX
CLKITIBA — PA R A N Á
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P A R A N A G U Á
F A X I N A L
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a s il
' ' * ■''. 1 .*,t
de 1941. N o dia 25 de julho de 1948, a A ssembléia de D eus em
Ibiporã inaugurou o seu tem plo, com grandes festividades, pois,
na época, era o m aior do N o rte do Paraná. Nessa rcasião reali
zou-se em Ibiporã um a Escola Bíblica.
LONDRINA
A té ao ano de 1941, a cidade de L ondrina não apresentava a
vida e o progresso qu e lhe deram o prestígio e o crescim ento que
atu alm e n te d esfruta. O utras cidades vizinhas, en tre elas Ibiporã,
eram consideradas mais prósperas e im p o rtan tes. E n tre ta n to no
ano de 1941, Carlos M azza esteve em L ondrina, com o pioneiro
levando a m ensagem Pentecostal para aquela cidade. Carlos Mazza
não se dem orou m u ito tem p o em L ondrina, voltou para C u ritib a.
N o ano de 1944, Lázaro Tavares transferiu-se de Ibiporã para
L ondrina, sendo reogarnizado o trabalho, no dia 26 de m aio dêsse
ano, Deus confirm ou o Seu beneplácito, pois na prim eira reunião
que se realizou, cinco pessoas aceitaram a C risto. O prim eiro
convertido em L ondrina chamava-se João A m àncio.
D esde então, a igreja cresceu e tornou-se 0 centro de evange
lização da região, estendendo-se até Jaguapitã, por interm édio de
um a fam ília vinda de Itaperu n a, E stado do R io.
Os prim eiros cultos em Jaguapitã datam de 1941 e foram
realizados na casa de O vídio de Souza L im a. Os prim eiros con
vertidos foram : E pam inondas José das Neves e fam ília que mais
tarde foi pastor; José M essias e fam ília e João M aria e fam ília.
P A R A N A V A I
A recepção à m ensagem Pentecostal em Paranavai não se fêz
de m odo pacífico com o cm m uitas cidades do N o rte do Paraná.
O s primeiros cultos foram relaizados no ano de 1945, sob ameaças
e perseguições. Fôrças estranhas queriam im pedir que o Evangelho
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H i s t ó r ia d a s A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a s il
A N T 0 N I N A
Foi M anoel G erônim o quem p rim eiram en te levou a m ensa
gem Pentecostal à cidade de A n to n in a. E n tre ta n to a estada de
M anoel G erônim o não foi longa; após um período em que te sti
ficou da salvação, D eus salvou m uitas pessoas, M anoel G erônim o
sentiu-se dirigido a trabalhar em outro lugar, e deixou A n to n in a.
A pequena congregação não ficou abandonada, pois D eus per
suadiu Floriano R ibeiro a ir para A n to n in a, para cuidar do reba
nho recém organizado.
M as logo a seguir Floriano R ibeiro tam b ém se m ud o u de
A n to n in a. A congregação recebeu então Carlos M azza, cuja ativi
dade foi notável naqueles dias. Foi nesse tem po, que a igreja
floresceu; segundo o relato da época, de Janeiro a Julho (1946),
mais de 50 pessoas aceitaram a C risto . Êsses núm eros são m uito
expressivos, considerando tratar-se de um a igreja nova e p equena.
PONTA GROSSA
N o ano de 1931, os m oradores da rua G en eral C arneiro, p rin
cipalm ente os mais próxim os do n.° 9, notaram que algum a coisa
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H is t ó r ia d a s A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a s il
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C A P ÍT U L O X X
SANTA CATARINA
I T A J A í
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é ia * d e D eus no B r a s il
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T em plo da A ssem b léia de D eus — J o in v ile — S ía . Catarina
H istó ria d a s A sse m b lé ia s d e D eus no B r a s il
J O I N V I L E
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e Dels no B r a s il
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H is t ó r i a das A s s e m b l é i a s d e D eus no B ra sil
B L U M E N A U
N o m esm o ano em que a m ensagem Pentecostal chegou a
Itajaí, isto é, alguns meses depois, era anunciada tam bém na
própria eidade de B lum enau, cuja população nesse tem po era
aeentuadam en te de origem alem ã. O s prim eiros arautos penteeos-
tais a anunciarem a m ensagem foram W illiam F reffu rt e A ndré
Bernardinò, os quais encontraram boa receptividade.
U m dos prim eiros convertidos em B lum enau foi A nanias Cas-
tellain, qu e mais tarde se transform ou em excelente auxiliar e de
pois foi separado para ancião da igreja. Foi êle tam bém o pri
meiro a ser batizado eom o E spírito Santo em B lu m e n a u .
A lgum tem po depois foi organizada a Eseola D om inical eom
25 pessoas arioladas. A Eseola bem assim os cultos funcionavam
na rua M inas Gerais, atu a lm e n te rua Itajai. A tu alm en te a Assem
bléia de D eus tem sua sede à rua São Paulo, 890.
Após a organização, eom a retirada de A ndré B ernardinò,
A ntonio Lemos foi separado para servir eom o pastor em B lum e
n a u . A nto n io Lem os tam bém foi um dos prim eiros frutos do
Evangelho nessa eidade. S en iram eom o pastor à igreja em B lu
m enau, os seguintes obreiros: A ndré B ernardinò da Silva; A lber
to W id m e r; A nto n io Lemos, Paulo Lem os, João U ngur e Satiro
L oureiro.
RIO DO SUL
A eidade de R io do Sul é conhecida 110 E stado de Santa C a
tarina eomo eidade colonial. Essa eidade, eomo tôdas as demais,
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H is t ó r ia das Asse m b léia s de D eus no B r a sil
TUBARÃO
O nom e da cidade de T ubarão deve-se ao rio do m esm o nom e
que banha a m esm a. O Evangelho chegou a T ubarão no m es dc
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D eus no B ra sil
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H i s t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D els no B r a sil
F L O R I A N Ó P O L I S
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a sil
sem ear a Boa Sem ente fazia parte do program a dêsses pioneiros.
Os prim eiros pregoeiros anônim os que ali se estabeleceram , con
seguiram levar m uitos pecadores a Cristo, para serem salvos.
O uan d o o núm ero de convertidos já era elevado, escreveram*
então, para A ndrc B ernardino, a fim de que este os visitasse. A
visita do pastor anim ou a pequena congregação. O prim eiro culto
que A ndré B ernardino dirigiu em Florianópolis, realizou-se no
bairro do E streito — G ru ta Baiana. Ali alugaram um salão para
sede da congregação.
C om o crescim ento do trabalho, tornou-se necessário um
obreiro efetivo. João U ngur foi o escolhido para cuidar da con
gregação. D eus confirm ou a cham ada de João U ngur, pois no
prim eiro culto que ele dirigiu em Florianópolis, 25 pessoas acei
taram a C risto.
O prim eiro batism o nas águas realizado na capital dc Santa
C atarina efetuou-sc 110 dia 19 de m arço de 1939. N o ano de 1940
o m issionário J. P. Kolenda assum iu a responsabilidade da igreja
cm Florianópolis. N esse período, dado o interesse c a atividade
do missionário Kolenda, a igreja floresceu. Logo que chegou, abriu
um ponto dc pregação no bairro de C oqueiros, onde mais tarde
constrtuiu o prim eiro tem p lo .
A seguir a igreja levou suas atividades ao Saco dos Limões,
instalando ali um a congregação. A etapa seguinte foi a abertura
de um salão 110 cais Frederico Rola, 110 centro da cidade. Algum
tem po depois mudava-se êsse ponto de pregação para a rua C 011 -
íclhciro M afra. onde perm aneceu a té o dia 19 de abril de 1952,
data em que se inaugurou o tem plo sede à rua Felipe C am a
rão, 114.
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H ist ó r ia das A sse m b l é ia s d e D eus no B r a sil
C A N O I N H A S
O.; prim eiros mensageiros Pentecostais chegaram a C anoinhas
antes de 1941. Segundo registros da época, o prim eiro foi Floriano
O livete. A prim eira Escola D om inical foi fundada no m ês de abril
de 1941, com apenas sete m em bros. E n tre os prim eiros que foram
batizados contam -se E stefano D u b en a e Eduvirgens R adake.
Serviram à igreja em C anoinhas os seguintes obreiros: Floria
no O livete; João U ngur; M anoel M iranda; C lem en te Kusm a e Sá
tiro Loureiro.
RI U NEGRINHU
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eu s n o B ra sil
M A F R A
O cspíiito de evangelização que dom inava os salvos naqueles
dias cm Santa C atarina, constrangira-os a levar a m ensagem re
dentora por tôda a p arte. C om esse alvo, M anoel M iranda che
gou à cidade dc M afra, 110 ano de 1941. e anunciou a m ensagem
P en te co sta l.
M uitos daqueles q u e ouviram o pregador Pentccosta], creram
na m ensagem c desejaram organizar-se em igreja. C o u b e a O sm ar
C abral, organizar a Escola D om inical c construir o tem plo da
Assembléia de D eu s.
C R E C I U M A
A cidade de C rccium a c conhecida com o a C apital do Carvão,
mas ond e há carvão há fogo, e D eus quis atear o fogo Pentecostal
tam bém cm C recium a, usando para isso um a sim ples fagulha vin
da dc Joinvile.
M aria Silva cia m em bro da igreja cm Joinvile e fôra m orar
em C rccium a, e um a outra irm ã, da igreja em Im b ituba, e com eça
ram a falar das Boas N ovas.
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s de D eus no B ra sil
A R A R A N G U Á
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a sil
PORTO UNIÃO
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H is t ó r ia da s A s se m b l é ia s d e D e u s n o B r a sil
tom o M icalixcm ; êste últim o foi o prim eiro a ser batizado com
o Espírito S anto.
A congregação a u m en to u dentro de pouco tem po; nesse m es
m o ano Floriano O livete organizou a prim eira Escola D om inical.
E n tre os novos convertidos alguns foram despertados para se ocupa
rem 110 trabalho de evangelização; en tre êsses estava E ugênio de
Souza, que fòz 11111 adm irável trabalho de distribuição de literatura
e livros, cuja leitura despertou a m uitas pessoas.
Serviram à igreja em Pôrto U nião ( s seguintes obreiros: Flo-
riano • O livete, V irgilio Sm ith; João Ungm c C le m en te K usm a.
CAÇADOR
N u piogram a dc visitas do colportor Inocêncio M archione f;
gurava tam bém a cidade de C açador, que tam bém necessitava de
ser evangelizada. P 01 tan to no ano de 1947. M archione, levando
grande qu an tid ad e dc Bíblias, folhetos e N ovos T estam entos, che
gou a essa cidade, e iniciou logo suas atividades evangelizantes de
vender livros e anunciar às pessoas o cam inho da salvação.
A missão de Inocêncio M archione teve êxito absoluto; m u i
tas pessoas aceitaram a C ri to . O cam inho para organizar-se a
igreja estava ab erto . A lugaram um a casa e estabeleceram cultos
regulaies de pregação do E vangelho.
O rganizou-se então a congregação ficando como auxiliar do
trabalho A genor V alaske que serviu por algum tem p o . M ais tarde
E ugênio de Souza transferiu-se para C açador, e construiu o tem
plo para sede da igreja.
Sei viram à igreja em C açador, os seguintes obreiros: Floriano
O livete; V irgílio Sm ith; E m ídio Saraiva G rangeiro e José Pio
oa P a z .
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H is t ó r ia da s Ys s k m b l é i a s d e D eus no Bra sil
J 0 A Ç A B A
L A G E S
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H ist ó r ia da s A s s e m b l é i a s d e D f. u s n o B ra sil
C H A P E C Ó
Pode não ser m uito fam iliar aos leitores o nom e dc C ha-
pecó, porem é o nom e da im p o rtan te cidade do O este C a ta rin e n
se. A m ensagem Pentecostal en tro u em C hapecó através da lite
ratura que o colportor Inocêncio M archionc levou em abundância,
no ano de 1953, para fazer circular en tre o povo de C hapccó.
Os resultados da distribuição da literatura foram su rpreenden
tes. Ao m esm o tem po que vendia livros, M archionc falava da sal
vação c convidava as pessoas para assistirem os c u lto s.
N o prim eir0 culto que realizou, orou pelos enferm os, c o
Senhor curou alguns dèlcs. Êsse fato espalhou-se rapidam ente, e
o povo acorreu aos cultos, uns desejosos dc ver a obra de D eus
c outros desejosos dc serem curados.
N o m esm o ano organizou-se a Escola D om inical c realizon-
sc o batism o dos novos convertidos. O trabalho floresceu, o n ú
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n ü B ra sil
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C A P ÍT U L O XXI
M A T O G R O S S O
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H ist ó r ia das A sse m b lé ia s de D eu s nu B r a sil
C U I A B Á
— T IO —
H ist ó r ia das A sse m b léia s de D eijs \ o Br a sil
CAM PO GRANDE
— 311 —
K •'
T em plo da A ssem b léia de D eus — Campo G rande — M aio Grosso
H ist o r ia das As s e m b l é i a s d e D eus no B r a sil
A P A R E C ID A DO TABOADO
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H is t ó r ia das Asse m b léia s de D els no B ra sil
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H istó r ia das As s e m b l é i a s d e Dels no B r a sil
C O R U M B Á
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C A P ÍT U L O X X II
R IO GRANDE DO SU L
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a sil
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H is tó ria das V s s e m b lé ia s d e 1 )e u s no B ra s il
PORTO ALEGRE
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T em plo da A ssem b léia de D eus — Porto A legre — Rio G do Sul
H is t ó r ia das A sse m b léia s de D e l s nu B r a sil
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H ist ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e l s n o B r a sil
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H is t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B ra sil
U R U G U A I A N A
P A L M E IR A S DAS M IS S Õ E S
A A sem bléia dc D eus cm Palm eira das Missões foi fundada
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H ist ó r ia da s A sse m b léia s de D eus no B ra sil
PASSO FUND O
A historia da Assembléia de D eus cm Passo F u n d o não se
processou pacificam ente cm seus prim eiros anos. Ao verificarem
benção > e progresso na igreja florescente, os inim igos iniciaram
trem enda perseguição, calúnias e até prisões, mas tudo foi em
vão, pois a igreja prosseguiu vitoriosa, porque D eus estava ao seu
lado.
A data que assinala as atividades da A ssem bléia de D eus em
Passo Fundo é o dia 19 dc m aio dc 1936. Os prim eiros cultos
foram efetuados à rua Fagundes dos Reis, e tin h am a dirigí-los o
irm ão Oscar Ferreira, m e m b ro da A ssem bléia de D eus em C ruz
Alta, cujo pastor era T om é de Souza.
As prim eiras pessoas que aceitaram a salvação em Jesus, em
Pas~o F undo, foram Celina Bolner e C arula de Souza.
C om o crescim ento do trabalho, foi necessário ap o n tar um
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H lbTÓ R IA DAS A bSE M B L É lA S DE D e LS MO B r As IL
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325
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H istória das A sse m b lé ias de D eus no B ra sil
C A R À Z I N H O
N 0 N 0 A I
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H is t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D els no B ra sil
A R R O IO DO SÓ
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H is t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D eus no B r a sil
C A X IA S DO SU L
— 329 —
H i^ i ó r i a das A ssem b léia s, ü e D els nu B ra sil
.130
H ist ó r ia das A sse m b léia s de D eus no B ra sil
1951, mas sou exem plo de fidelidade ficou c a igreja firm ou-se
11a Roeha dos Séculos.
G EN ER A L CÂM ARA
SANTA MARI A
- 331 —
T em plo da A ssem b léia de D eus — S an ta M aria — Rio G. do 5 -1 .
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus nü B r a sil
R IO GRANDE E PELOTAS
— 33 3 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e U e l s . \ o JJ r a s i l
— 3.84 —
T em plo da A ssem b léia de D eu s — Rio G rande — Rio G. do Sul
H is t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D eus no B ra sil
SÃO L U IZ GONZAGA
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B r a sil
• — 337 —
H ist ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B r a sil
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H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D e u s n o B ra sil
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H is t ó r ia das A s s e m b l é i a s d e D e u s n o B r a sil
SANTA R O SA E PORTO M C E NA
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H ist ó r ia da s A sse m b l é ia s de D eus no B ra sil
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I
C A P ÍT U L O X X III
ESTADO DE GOIÁS
O E stado de G oiás foi a últim a unidade da Federação a re
ceber a m ensagem P entecostal, pois sòm en te no ano d e 1936 se
registra, oficialm ente, ali a presença dos m ensageiros pentecostais;
N o ano de 1936, G oiânia, a capital do E stado, era ainda um a
cidade em fase de construção Artífices, operários especializados,
negociantes e sim ples serventes eram atraídos a G oiânia pela faci
lidade com q u e encontravam trabalho e faziam negócios na C a
pital de G oiás.
D e n tre as m uitas pessoas q u e foram trabalhar em G oiânia,
havia um grupo de crentes, m em bros da A ssem bléia em M ad u rei
ra, os quais tam b ém levavam a missão de anunciar as Boas N ovas.
Para aten d er ao trabalho espiritual do pequeno rebanho, o pastor
Paulo Leivas M acalão encarregou o então diácono da igreja em
M adureira, D istrito Federal, A ntonio M oreira, cuja atividade, d e
dicação e exem plo, foram p ro n ta m e n te reconhecidos por todos.
O s prim eiros cultos realizados em G oiânia efetuaram -se na
casa do irm ão B enedito T im ó te o , no bairro de Botafogo, em de
zem bro de 1936. O local era hum ild e, porém D eus estava presen
te, operando atiavés do E sp írito S an to . Foi ali q u e a sem ente de
frondosa árvore foi lançada ao solo. Essa árvore lançou raízes em
todo o E stado de G oiás.
O s prim eiros crentes são os seguintes:
A m iccto N ovais e espôsa, Pedro Ferreira Lim a e espôsa; José
dos Santos Ferreira; P edro Pereira da Silva; Eva Pereira da Silva,
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T em p lo da A ssem b léia de D eus — G oiânia —Goiás
H is t ó r ia das A sse m b l é ia s d e D eus no B ra sil
— 344 —
H is t ó r ia das A s s e m b l é ia s d e D eus no B ra sil
— 34 5 —
CAPÍTULO XIV
fam a.
— 346 —
/x N N O 1 HCICM 00 MU-BHJkj Of”Qtt >- «- H 1
*•
Ar., entre os collegas de impiciM , para desfral- tameot*-, c, como prova, chamninOA • nitcnção dq^iNtar
J j ju is 0 Estandarte da VeruaJ». .xttiuente a todo voto It ito r pam os seguintes testemunho-,;
•I «Ousel-to de Deus no plano divino da Dis- S J o ão Boptista dá o seguinte teste<r>uoIn« ‘ Eir**»
verdade vos baptiso em agua para vos trnz* r < QtftP
psa#»^.'. Christi. tencla {anepeodim entoj; porem o que lia d c u defhú»
"Nosso c re d o é, tio someme. a Palavra de de mim é mais poderoso do que eu, c eu não sou •’ •*
Deus. de Jhc m inistrar o calçado; elfo vu t bapiirará no
Santo e e m fo jo " (M ath. 3: 1J\
N o s s a d i v i s a 6, accima de tudo. manter o
“ En uào o coobecia, loas o qnc me i lauJon bapUt*
Espirito de Cbristo. em agua me dísse; Aqueüe sobre quem tn vir*ia o í »©
Nosso DESEJO A R D E N T E é . que todos chc- 0 Espírito Santo, e repoísar so b re elte, esse è o que b«*
guem ao conhecimento da Verdade pelo estudo ptisa no /".plrito Saolo'* (S. João, 33).
criterioso da Biblia. ’ O Se^jor .Jewue dá o seguinte testemunho; "O nu»
cre em udm, coruo diz n EscriptUn, d* >*en vcutfo tdo-
Nosso p e d id o ar— irmios de quaesquer de 6f interior) correrão^ rios de agim viva Isto porem ■*-
oominaçio Evange é que n io blasphemem » etlc, fallaudo do Espirito Santo que haviam,
contra a obra' do benhor antes de cstudal-a em ^eber os que cresscin u Elle" (S. João, 7: 37, 381.
“ E eu vou mandar sobre o dom que v*»r Gâ®
l«ce das Escripturas Sagradas. pro .icttido por men Pae" (Luc í* 4‘J ’i
N ossa õ r a ç ío é que este periodieo sêja S. lVdro Ja o Beguinte t. c^mnnho. “M^s^BÍçr é ^
uSado como um instrumento para conduzir qqi foi <litf m*!o. profdieta J eJè^E aeoutecerá uos n lt^
muitos ao plenc conhecimento de que Jesus moa dias, diz .• Senhor, que u tjfirrnrrtei dpjBeu E^pl*
làlva os pecadores e baptisa os crentes no rito sobro toda o carne, e pro, heti&aráo vowni filhoa, q
v r 9 filhas c os vossq» mauc s \% r veráq viç^S^, o os
Espirito Santo e fogo. ~ ^>so< anciãos sotibarão eonbo®. * 'eertanTeute u^quellc*
Este organf—«Voa da Verdade»—n io é fq s - 1 ílcrr^marei do meu Eapirito^abrè ^erv<H
F U N D A -S E A C A SA P U B L IC A D O R A
\
N o mês de m arço de 1940, fundou-se 110 Rio de Janeiro a
Casa Publieadora das Assembléias de D eus. N u m dcereto do go-
vêrno de então, exigia q u e todos os jornais se registrassem no
— 348 —
í:-
Cantor Pentecostal Ü
NOVA COLLECÇÀO DE CÂNTICOS
1:
|í -w o . i SACROS DEDICADA AO USO DE TO-
jj DOS OS QUE ADORAM A D EUS EM
\l E s p i r i t o e em V e r d a d e .
Si
il I:
|j Louvas ao Sanhor poiqua o Senhor è Bom»
í : «P s >30'
>!
\l
fid lt o r — A S O B R IN H O
1= Í 2 *EDJÇAO)
T y p . G T J A .J A .R IN A >
C u ia e d it o r a (u n d a d a e m 1 9 i»
de F R A N C IS C O I.O P C S
S M a t h e u s ," \ U
B e lc m — P a r d — B ra s il
1931
^ lllltlls ls t , III I I . i , l l t t l I t l l l l ll i I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I M M I i r i l
— 349 —
H iò tó ria d as A s s e m b l é i a s d e D e u s no B r a sil
A M P P L IA -S E A OBRA
— 350 —
ORGAÓ d a e g r e ja p e n t e c o s t a l
cX!Írec{ao de Gunnar V ingren Ü edacçâe: Trar. 9 de Janeirc 75
' A tIN O 1 P a rá-B e le m , '8 de Janeiro de 1919 % num . 1
— 352 —
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F IN A L M E N T E UMA C A SA
— 354 —
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ESTl DOS DA I A L W I D
pentecoste p \ ií \ T o n o s
ASAS DO IDEAI.