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SUMÁRIO
ir E D I T O R IA L ........................... P res. R u lo n S. Howells 102
trad u zid o p or O don dos S an to s
“ A LIA H O N A ” é publi
ARTIGOS ESPECIAIS
cada m en salm en te no
B rasil pela Ig re ja de J e O M ovimento Missionário — P res. D avid O. M cK ay 104
sus C risto dos S an to s dos trad u zid o p or José F. Bueno
Ültimos Dias. Preços das
A Linda Cidade de Nauvoo — c u rta h is tó ria da
assin a tu ra s: por c a d a
I g r e j a .................................................................................. 105
exem plar, Cr$ 4,00; por
ano, C r- 40,00; exterior, trad u zid o p or L ia C arneiro
Cr$ 50,00. Tôda corres Administração de um D is t r it o ........................................ 108
pondência à C aixa P o stal
862, São Paulo, S. P. G e n e a lo g ia ..................... Apóstolo M elvin J. B allard 116
trad u zid o pelos É lderes C am argo e W ilcox
D ireto r-R ed ato r
O Meu T e s te m u n h o ..................... É lder V. L. Isfeld 117
Cláudio Martins dos trad u zid o p or O don dos S an to s
AOS N O S S O S L E IT O R E S
A A LIAHONA e os m issionários que a tu a lm e n te se
en co n tram em seu país, sen tem -se felizes ao a p re s e n ta r-
lhes êste núm ero especial, e esperam assim , d a r m ais a m
pla com preensão dos propósitos e procedim entos de sua
m issão, e p rin cip alm en te, a su a relação do g ran d e t r a
balho m issionário dissem inado em quase todos os g ra n
des países do m u n d o . . .
102 A LIA H O N A
agora Deus colocou os m em bros no corpo, cada
um deles como quiz. E, se todos fossem u m só
m em bro, onde e sta ria o corpo? A gora pois h á
m uitos m em bros, m as um corpo. E o olho não
pode dizer á m ão. N ão te n h o necessidade de ti,
nem ain d a a cabeça aos pés: Não te n h o n eces
sidade de vós.”
E m tô d as as organizações n a m issão, como,
por exemplo n a “ M u tu o ” , tem os p resid en tes ou
su p erin ten d en tes. Tem os conselheiros ao p re
sidente ou assisten tes ao su p erin te n d e n te . Tem os
secretários, diretores de m úsica e de o u tra s a ti
vidades e lideres de grupos de diversas idades.
C ada indivíduo é im p o rta n te p a ra o progresso
geral. N inguém é m ais im p o rta n te do que o
outro e ninguém pode re c u sa r-se a c a rre g a r sua
parcela d a carga, do co n trário h a v e rá “ b rech as M A R Y PIER C E HOW ELLS
n a defeza” .
Presidente das Sociedades de Socorro
T rab alh em o s em h a rm o n ia e com am or, h o n
ran d o aos outros em seus cham ados, lem b ran d o -
nos de que esta é a nossa fu n ção “ M U TUA ” .
P.S. Sim , o ir a is im p o rta n te de tudo, é que n ão podem os exercer a nossa fu n ção de
acordo com nossa sabedoria e d estreza; este é o tra b a lh o do S e n h o r e Êle e stá sem pre
pronto a fazer m ais do que to d a S u a p a rte , Se assim d eixarm o-lO agir.
A função M u tu a será bem fe ita , se fizerm os to d a a nossa p a rte e concederm os
um a oportunidade ao S en h o r. Seu E sp irito se rá e n co n trad o onde h ouver h arm o n ia e
am or, e onde leais tra b a lh a d o re s viverem ju n to s em união.
À b aik ô , ò Éldei1
Vernon Lavard Snow
dá Missão
Ao centro, John H.
W h itak er, diretor do
Plano de Bem Estar.
104 A LIA H O N A
C U R T A H ISTÓ RIA DA IGREJA 13.a PARTE
>106 A LIAH ON A
local onde pudesse estabelecer seu povo p e r entes, cu ran d o -o s. M ais tard e, foi a M on
m an en tem en te. trose, Iow a, onde curou todos os doentes.
V erd ad eiram en te, como Élder W ilford
W oodruff re la ta o in cid en te, com detalhes,
n a r a o N orte de M ississipi, a cincoenta
no seu diário, aquêle foi o d ia do S enhor.
m ilh as de Q uincy, h av ia um lu g ar c h a Aquilo que podia te r sido u m a calam idade,
m ado Com m erce. S itu ad o n u m a graciosa to rn o u -se u m a benção.
curva do rio, a leste, subia o te rre n o suave A p rincípio a in ten ção dos S an to s era o-
m en te .term in an d o n u m a g ra n d e planice. c u p ar u m a g ran d e á re a em Illinois e Iowa,
T endo sido êste local um an co rad o u ro p a ra m as esta idéia foi a b a n d o n a d a por um
as em barcações que subiam e desciam o rio, p lano de concen tração . P a ra com eçar, cinco
ain d a existiam algum as casas. A te rra , no “ E sta c a s” fo ra m organ izad as, m as logo d e
e n tan to , por fa lta de canalização adequada, pois trê s delas se d isp ersaram , ficando a-
estava tão la m acen ta que to rn a v a im possí p en as u m a em cad a lado do rio. (“ E s ta c a ” é
vel a passagem de um hom em de um lado u m a divisão d a Ig re ja que corresponde a
para outro, e im p raticáv el a passagem de u m a diocese em alg u m as o u tras Ig re ja s
m uitas pessoas de u m a vez. V iam -se aqui C ristãs.) Porém , com prindo u m a rev ela
e acolá algum as arvores e arbustos. ção, em 1841 os S an to s se re u n ira m no con
Ê ste lu g ar foi escolhido pelo P ro fe ta como dado de H ancock, em Illinois e no condado
fu tu ra m o rad ia do seu povo e, an tec ip an d o de Lee, em Iow a. No prim eiro ano, a p o
a realização do que tin h a em v ista, d eu -lh e pulação de Nauvoo e ra de v in te a vin te e
o nom e de Nauvoo, que quer dizer “ lin d a ” . cinco m il. T o rn o u -se a m aio r cidade do
C om praram as te rra s de um S n r. W hite E stado.
e um Dr. G alland, em C om m erce e vizi
jPm D ezem bro de 1840, Nauvoo foi in co r-
n h an ças, tam b ém a oeste do rio, em Iowa.
p o rad a. S u a c a rta , que foi concedida
Dr. G alland aconselhou os M órm ons a se
pelo legislativo, era, provavelm ente, a m ais
estabelecerem em Iow a, que e ra en tão um
lib eral ja m a is concedida a o u tra qualquer
territó rio , pois que d esta fo rm a te ria m m ais
cidade am erican a. R ealm en te, a c a rta a
probabilidades de receberem proteção do
p u n h a n a categ o ria de “ cidade e sta d u a l” .
governo federal do que si fôssem p a ra outro
Além dos privilégios com uns, Nauvoo tin h a
estado “ o nde” , dizia êle, “ os m aio res vilões
um poder ju d iciário e u m a m ilícia, au to n o -
ocupavam os m ais elevados carg o s” . Al
m ose um a u niversidade. T in h a um p re
guns S antos fo ram p a ra Iow a, m as a m a io
feito e u m a câm ara, com posta de vereadores
ria perm aneceu em Illinois. Logo que com
e conselheiros, a q u al possuia poderes ge
p ra ra m te rra , os S an to s com eçaram a ocupar
Com m erce e M ontrose, esta ú ltim a do lado ra lm e n te concedidos aos juizes de paz e se
do rio que ficava no estado de Iowa. re u n ia p a ra decidir as questões civis e c ri
m inais. A Legião Nauvoo, c o n tan d o e n tre
Devido á um idade do local, aos m osquitos q u a tro ou cinco m il hom ens, era in d ep e n
e ao estado de fraqueza em que o povo se d en te da m ilícia estad u al, m as obedecia
en co n trav a, a p rim eira coisa que aconteceu ordens do governador em q ualquer even
a todos foi a p a n h a r a febre in te rm ite n te . tu alid ad e. A un iv ersid ad e de Nauvoo tin h a
A lguns m oravam em casa, m as outros em perm issão p a ra lecionar “ arte s, ciências e
cabanas por não terem tido tem po de cons eru d iç ã o ” . O rson Spencer, que possuia o
tru ir. O pro feta, que h a v ia cedido sua diplom a de professor, e ra o p resid en te e
casa p a ra os doentes, tam b ém caira com a O rson P ra tt, que se to rn o u célebre m a te -
febre. U m a m a n h ã , porém , êle se lev an to u tático , era professor. O prim eiro prefeito
e começou a a d m in is tra r sôbre os doentes foi Dr. Jo ão C. B en n et, que h a v ia tra b a lh a d o
das vizinhanças, que im e d ia ta m en te fic a pela c a rta . No e n ta n to , n ão serviu m uito
ra m bons. Depois disto, em co m p an h ia de tem po n ê ste cargo, José S m ith , o idealizador
outros irm ãos, fez o m esm o com o utros d o d a c a rta , o su b stitu iu .
Rowland P. Stoll
Ja ck A. Brown Dean N . Bushm an Lam ont Sant
d: Joinvilç çj; Porto Alegre d ; Ç u ritib a r : Ponta Crossa
I0K A LIA H O N A
j
No cam po de ação das missões a ordem
de au to rid ad e é a seg u in te: P resid en te
da Missão — presiden te de d istrito — p re
sidente de ram o — e outros oficiais dos
ram os de acôrdo com sua categoria. O utros
m issionários que não são p resid en te s do
d istrito ou ram o, tra b a lh a n d o nos ram os,
não tem au to rid ad e p a ra presidir.
A pessóa que preside, no e n ta n to , não
precisa sem pre dirigir a reunião.
A presidência do ram o deve ser com posta
por m em bros do sacerdócio. E é p ru d en te,
m as não necessário, que quando possivel, Joseph W. Holden
um m em bro do sacerdócio m erecedor seja
r: Santos 1950 W esto n B. Jackson
escolhido p a ra presidir a Escola D om inical
r : Rio de Janeiro r : Rio de Janeiro 1950
e a M útuo. Os presid en te s dos ram o s são
escolhidos e designados pelo p resid en te da
m issão auxiliado pelos p resid en te s dos d is
tritos.
O p resid en te d a m issão é responsável p e
ra n te os m em bros do C onselho dos 12 A-
póstolos e a P rim eira P resid ên cia da Ig re ja .
110 A LI V H O N A
nário é da m ais a lta ordem . Seus desejos Êste é o espirito m issionário do trab alh o .
e mesmo anciedade de tra b a lh a r n ão são Êsses h o m en s vão cheios de am ôr, n a d a que
excedidos pelos jovens rapazes. ren d o d as nações p a ra onde são m andados.
D esta juvenilidade quais são os escolhidos Não desejam aplau so s e n em aquisições p e
p a ra re p re se n ta r a Ig re ja ? Êles tam bém , cu n iárias. Dois ou trê s anos a trá s, m uitos
assim como os presid en tes, saem d a h ie r a r dêles estav am recem -saíd o s do exército.
quia e d en tre os m em bros. São êles faz e n G ra n d e nú m ero dêles econom isou seu sa
deiros, artezãos, am auenses, bancários, se lário g an h o com o risco de su a p ró p ria vida
cretário s e operários. Os que são casados p a ra p a g a r sua despesa em fu tu ra m issão
deixam suas m ulheres e crian ças os quais caso recebessem o cham ado.
a ju d a m -n o a m a n te r-se em seu tra b a lh o N este fa to tem os de re lan ce um sinal da
n a m issão. T odos êles, q uando em m issão, b enéfica in flu ên cia do sistem a m issionário
pensam no d ia do retô rn o em que, com sua sôbre a ju v en tu d e. Todo D iácono, M estre,
bem am ad a , possam c o n stru ir o “ Home, S acerd o te e E lder (ancião) d a Ig re ja corr
Sweet H om e” . p reend e que p a ra ser de valôr p a ra a Igrejp
Como já observam os, cad a m issionário deve ser tem p erad o em seus h áb ito s e mo
paga pela sua p ró p ria m an u te n ç ã o e, em ra lm e n te puro. A êle é ensinado que n ão
m uitos casos, co n ta com a assistên cia de h á duplicidade n a m o ral d a castidade, que
seus pais e m esm o dos am igos em fa lta d a todo moço ou m oça deve co n serv ar-se livre
queles. O verdadeiro cristian ism o é am ôr das im purezas sexuais. Lí, u m a vêz, um a
em ação. N ão h á m elh o r m eio de m a n ife s c a rta que u m a m ãe m an d o u a seu filho
ta r o am ôr p a ra com D eus do que m o stra r quando no exército, c a rta êssa contendo
despreendido am ôr pelo seu sem elhante. u n ica m e n te três p ala v ras além d a assina-
■i. Dean C rand ali Roy J. C ledh ill James R . Soderberg R. Eugene Rasm ussen Doyle W . Packer
112 A LIAHONA
ponsabilidade de cuidá-
las com a m aior devoção,
pois é a m aior de toda a
sua vida.
Porém , qual é a p ro e
m in en te m ensagem que
devem d a r aos cristãos e
aos n ão cristãos? C e rta
m en te h á um valioso m o
tivo p a ra ju stific a r suas
presenças em todo o
m undo; P rim eiro, e isso
já foi ouvido e repetido
m u itas vêzes, sua m e n
sagem diz que Je su s é o
filho de D eus e o re d e n
to r e salvador d a h u m a C alvin R. Anderson Ralph C. M cD o nad De Lloyd M. Nield
nidade. P a ra êles, “ Jesus
não é legendária figura
da h is tó ria ” p a ra fra
seando H all C aine q u a n
do se dirige ao m undo
cristão : “ Êle n ão é m e
ra m e n te um san to que se
p in ta nos painéis dos
tem plos, u m a espécie de
fa d a d a qual não pode
mos ap ro x im arm o -n o s e
nem ao m enos p ro n u n
ciarm os seu nom e. P o
rém , é ain d a o que sem
pre foi em carne, um a
realidade, um hom em com
as m esm as paixões por
nós, um guia, um con
selheiro, um consolador,
um a g ran d e voz e x o rta n
do-nos a viver n o b rem en
te, m o rrer b rav am en te e
conservar nossa coragem Delbert j. Rhees George C . M illcr David H, W ilson
a té o fin a l.”
Êsses m issionários d e
claram ju n to com, P edro:
(Ato 4:12. —)
E em n en h u m outro h á
salvação, porque tam bem
debaixo do céu n e n h u m
outro nom e h á , dado e n
tr e os hom ens, em que
devam os ser salvos.
A segunda d istin ta
m ensagem é êsta:
Todo m issionário devia
claram ente com preender
e explicitam ente d ecla rar
em inequívocas p a la v ra i,
a relação existente en tre
iáu
êsta Ig re ja e qualquer
o u tra organização re li
giosa, que ela não é o ri
g in ad a e nem tão pouco
um a divisão de qualquer Thom as F, Jensen Duanç K . Johnson Rulon Stoker
114 A LIA H O N A
Jerry F. Twitcheü Orson H. W hite John H. W est Jr. DeSwin R. Morris
Farrel ). Olsen John Talmadge Huber Dafe C . W ilcox Lar,y Dale Johnson
116 A LIA H O N A
0 Meu Testemunho
te r a tu r a s estav am de acôrdo com os en si
n a m en to s da Bíblia, a ch an d o assim , deci
d iu-se in v estig ar a respeito. A pesar de n ão
te r conhecido n e n h u m m em bro d a Ig re ja ,
sabia que em S p an ish F ork, U tah , h av ia
u m a pequena colônia de Islandêses M ór
m ons, dessa m a n e ira escreveu u m a c a rta
pedindo inform ações sôbre a Ig re ja . En
viou a c a rta a p en as com esse endereço,
escrito em Isla n d ê s: “ á u m Isla n d ês M ór-
Pelo Élder V IC T O R L E O 1SF E L D
m on, em U ta h , nos E stados U nidos.”
U o fim do século dezenove, m uitos I r la n O carteiro leu a ú ltim a p a rte do ende-
deses d eixaram seu p aís n a ta l, p a ra rêço m u ito bem , porém quando a c a rta es
te n ta re m u m a nova vida no “ Novo M u n ta v a p erto do seu destino, veio a d ificu l
d o” . D esses a m aio ria dirig iu -se ao C a dade, o jovem carte iro do tre m e ra descen
n a d á e aos E stados U nidos. E m 1873, um d en te de islandêz, m as n ão en te n d e u a lin
pequeno núcleo de colonos rad ico u -se n as guagem , reco n h ecen d o -a a p en as como sendo
proxim idades de C uritib a, P a ra n á . V ieram islan d êsa, seu p ai e ra islandês e estav a t r a
ao B rasil, como u m a p a rte av an çad a, n a b alh an d o nessa secção de e stra d a de ferro.
esperança, de trazere m seus am igos, caso O c arteiro decidiu a m a rra r u m a p e d ra á
a te r ra fosse adaptáv el. E n tre esses p io c a rta e a tiro u -a do tre m q u ando este passou
neiros, e n co n trav a-se m eu avô M agnus pela casa de seu pai, n a esp eran ça de que
Isfeld, naq u ela época com a idade de 20 alguém a en co n trasse. Isto foi no m eado do
anos. inverno, a neve e ra m u ito fo rte e a c a rta
M agnus e ra um hom em inclin ad o a r e ficou e n te rra d a , a p e n a s depois de m êses a-
ligião, dessa m a n eira , chegou a ser um pós te r-se d erretid o a neve, n a prim av era,
diácono da Ig re ja L u te ra n a , ap e sa r de n ão foi a c a rta e n c o n tra d a e fin a lm en te e n tre
concordar com pletam en te com os e n sin a gue a um dos Islandêses, m em bro d a Ig reja
m entos d esta Ig re ja , fin a lm e n te ren u n cio u de Je sú s C risto dos S a n to s dos Ú ltim os Dias.
o cargo de diácono, m otivado p ôr u m a con- Após pequeno período de tem po, 8 pessôas
trav ersia a respeito de se p u ltam en to de estav am se correspondendo com m eu avô,
u m a criança, que a Ig re ja n ão co n sen tiu ten d o êle se convencido de que êssa e ra a
em que a m esm a fosse e n te rra d a n o cem i Ig re ja v ed ad eira de Jesú s C risto. E m co n
tério da Ig reja, alegando de que a m esm a seqüência, vendeu su a fáb rica de concreto,
h a v ia falecida sem batism o, n ão podendo que estav a sendo m u ito bem dirig id a e ju n
em consequencia ser salva. M ag n u s re p ro ta m e n te com sua esposa e nove filhos, o
vou essa atitu d e , dizendo que q ualquer Ig re m e n o r dêstes a p en as com um ano de idade,
ja que condenasse u m a c ria n ç a in o cen te ao iniciou a g ran d e jo rn a d a , n o ano de 1904.
satan az, deve ser ela p ró p ria do S a ta n â z . u an d o a F m ília chegou a Nova Y ork a -
N aquela época, Jo n a s Jo h n so n , cun h ad o Q conteceu que os oficiais d a im igração
de M agnus voltou a Isla n d ia em gozo de estav am p o r d em ais ocupados com algum as
férias. P erm anecendo lá p ôr v o lta de um p a re lh a s de navios de im ig ra n te s europeus.
ano e em seu regresso tro u x e alg u n s folhetos D isseram a m eu avô, que êle te ria de p e r
“ M órm ons” os quais fo ra m en treg u es a m an ec er n o E difício de Im ig raç ão pelo m e
M agnus. nos d u as sem an as, a n te s de lh es serem p e r
M agnus leu sôbre esta “ Nova Ig re ja ” com m itid a s e n tra d a . N êsta época o C an a d á es-
in terêsse e achou que o conteúdo dessas li (Continua na pág. 120)
118 A LIA H O N A
Pedim os ao nosso P a i C elestial que con
tin u e o rien tan d o as ativ id ad es dos nossos
esforçados élderes, p reserv an do o êxito que
os m esmo têm logrado em todos os seus
em preendim entos.
Myriam Boemer M onteiro de Castro
120 A LIA H O N A
Na I n t e r p r e t a ç ã o d a s L í n g u a s
Especialmente para os nossos leitores que Now, I faced a n au dience t h a t h a d as-
estudam inglês, apresentam os esta página. sem bled w ith u n u su a l ex pectations, a n d I
E se alguém quizer traduzi-la, oferecemos th e n realized, as never before, th e g re a t
um prêmio de um m eio-ano da A LIAHONA resp o n sab ility of m y Office. F ro m th e
para a melhor tradução recebida na reda d ep th of m y soul, I p ray ed for D ivine as-
ção antes do dia 1 de Julho, 1951. sistance.
W hen I arose to give m y address, I said
T estim ony of P re sid e n t D avid O. M cK ay,
to B ro th e r S tu a r t M eha, o u r in te rp re te r,
G iven in a n Illu stra te d L ectu re on H is W orld
th a t I w ould sp eak w ith o u t h is tra n sla tin g ,
to u r of th e M issions of th e C h u rch , a t S a lt
sen ten ce by sentence, w h a t I said, a n d th e n ,
Lake City, U ta h D ecem ber 25, 1934.
to th e au dience I co n tin u ed :
<► “ I wish, oh, how I w ish I h a d th e pow er
to speak to you in your own tongue, t h a t I
í | n e of th e m ost im p o rta n t events on my
m ig h t te ll you w h a t is in m y h e a rt; b u t
world to u r of th e m issions of th e
since I h a v e n o t th e gift, I pray , a n d I ask
C hurch w as th e g ift of in te rp re ta tio n of th e
you to p ray , t h a t you m ig h t h av e th e sp irit
English tongue given to th e sa in ts of New
of in te rp re ta tio n , of d iscern m ent, t h a t you
Z ealand, a t a ' session of th e ir conference,
m ay u n d e rs ta n d a t le a st th e sp irit w hile I
held on th e 23rd day of April, 1921, a t P u k e -
am speaking, a n d th e n , you will g et th e
tapu, H untly, W aikato.
w ords a n d th e th o u g h t w hen B ro th e r M eha
T he service w as h e ld in a larg e te n t, be-
in te rp re ts.”
n e a th th e shades of w hich h u n d re d s of e a r-
n est m en a n d w om en g a th e re d in anxious My serm on la ste d fo rty m in u tes a n d I
an ticip atio n of seeing a n d h e a rin g a n have n ev er ad d ressed a m o re a tte n tiv e , a
A postle of th e C hurch, th e firs t one to visit m ore resp e c tfu l audience. My listen ers were
th e ir land. in p erfect ra p p o rt — th is I knew w h en I
W hen I looked over th a t v a st assem blage saw te a rs in th e ir eyes. Som e of th e m a t
an d co n tem plated th e g re a t exp ectatio n s lea st p e rh a p s m o st of th em , w ho d id n o t
th a t filled th e h e a rts of ali w ho h a d m e t u n d e rs ta n d E nglish, h a d th e g ift of in te r
together, I realized how in ad eq u a tely I p re tatio n .
m ig h t satisfy th e a rd e n t desires of th e ir B ro th e r S idney C hristie, a n a tiv e New
sould, an d I yearned, m ost earn estly , fo r th e Z ealander, w ho h a d been a stu d e n t a t th e
g ift of tongues t h a t I m ig h t be able to B rig h am Y oung U niversity, a t th e close of
speak to th e m in th e ir n ativ e language. m y address, w hispered to me, “ B ro th e r
ü n ti l t h a t m om ent I h a d n o t given m u ch M cK ay, th e y got your m essage.”
serious th o u g h t to th e g ift of tongues, b u t “ Y es,” I replied, “ I th in k so, b u t fo r th e
on t h a t occasion, I w ished w ith a li my ben efit of som e w ho m ay n o t h a v e u n d e r-
h e a rt, th a t I m ig h t be w o rth y of t h a t divine stood, we will h av e B ro th e r M eh a give a
power. synopsis of it in th e ir lan g u ag e .”
In o th e r m issions I h a d spoken th ro u g h
a n in te rp re te r, but, able as ali in te rp re te rs D u rin g th e tra n sla tio n , some of th e New
were, I, nevertheless, fé lt h am p ered , in fa c t, Z e alan d ers co rrected h im on som e points,
som ew hat in h ib ited , in p rese n tin g my show ing th a t th e y h a d a clea r conception
message. of w h a t h a d been said in E nglish.