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Conferência Anual D ’A
Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
S erm õ es e p rocedim entos dos dias 3 , 4 e 6 de abril de 1976, no T abernáculo da P raça do
T em p lo , C idade do L a g o S a lg a d o , U tah .
O Senhor diz que E scritu ra é “ a von tad e . . . m en visões sublinham a atual ênfase das A utoridades
te . . p alav ra” e “ a voz do S enhor e o p o d e r de G erais no sentido de os m em bros se dedicarem
D eus p ara a salvação” . (D & C 68:4.) m ais energ icam en te em voltar “ os co raçõ es dos fi
lhos aos pais” (Joseph Sm ith 2:38.) (Vide o texto
Os m em bros presentes à co nferência geral de abril com pleto das visões nas pp. 116, 117, 118.)
de 1976 tiveram a rara opo rtu n id ad e de apoiar e N a sessão vesp ertin a de sábado, o P residente N.
aprovar a ação da Prim eira Presidência e do C on Eldon T a n n e r, prim eiro conselheiro na Prim eira
selho dos D oze, que acrescentaram duas visões à
Presidência, a p resen to u a ação da P rim eira Presi
Pérola de G ran d e Valor, aum entando, assim, o
d ência e do C onselho dos D oze a respeito das
contexto oficial das obras-padrão da Igreja.
duas visões a serem incluídas na P éro la da G ran d e
As duas referidas visões são a Visão do R eino C e Valor, solicitando aos líderes e m em bros presentes
lestial, d ad a ao P ro feta Joseph Sm ith em 1836, e a que a apoiassem a aprovassem . O P residente T an
Visão da R ed en ção dos M ortos, c o n ced id a ao n er ap resen to u ainda o nom e de q u a tro novos
P residente Joseph F. Sm ith, em 1918. A visão m em bros do Prim eiro Q uorum dos S eten ta — Él
dada ao P rofeta Joseph Sm ith refere-se à salvação der C arlos E. Asay, de Provo, U tah; É lder M.
dos que m orrem sem o co n h ecim en to do E vange Russel B allard Jr., atu alm en te presidente d a M is
lho, e a do P ro feta Joseph F. Sm ith diz respeito à são do Canadá-Toronto; Élder John H. G roberg, de
visita do Salvador ao m undo espiritual, no p eríodo Idaho Falls, Id ah o ; e É lder Ja c o b de Jag er, de Nij-
entre sua crucificação e ressurreição, e stab elecen m agen, Países Baixos. Isto eleva o núm ero das
do a d o u trin a da red en ção dos m ortos. A m bas as A utoridades G erais p ara c in q ü e n ta e quatro.
LiãhÕnã
A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA CONTRACAPA: Relatório da 146* Conferência Anual d’A Igreja de Jesus Cristo
Spencer W. Kimball dos Santos dos Últimos Dias.
N. Eldon Tanner
Marion G. Romney SESSÃO MATUTINA DE SÁBADO
3 A Pedra Cortada Sem Mãos Presidente Spencer W. Kimball
CONSELHO DOS DOZE 8 Madrugada de Desespero Manhã de Alegria Élder Thomas S. Monson
Ezra Taft Benson 10 Os Lamanitas Hão de Levantar-se em Majestade e Poder Élder J. Thomas Fyans
Mark E. Petersen 12 A Mensagem de Elias Élder Mark E. Petersen
Delbert L. Stapley
LeGrand Richards SESSÃO VESPERTINA DE SÁBADO
Howard W. Hunter
15 Relatório Estatístico de 1975
Gordon B. Hinckley
16 Ele E o Filho de Deus Élder David B. Haight
Thomas S. Monson 18 A Voz Mansa e Delicada Élder S. Dilworth Young
Boyd K. Packer 20 Vós Sois Vosso Maior Tesouro Élder John H. Vandenberg
Marvin J. Ashton 22 A Palavra de Sabedoria Élder Theodore M. Burton
Bruce R. McConkie 24 Crocodilos Espirituais Élder Boyd K. Packer
L. Tom Perry
David B. Hight
SESSÃO DO SACERDÓCIO
26 Autoridade e Poder do Sacerdócio Bispo H. Burke Peterson
COMITÊ DE SUPERVISÃO 29 “ Buscai Não as Riquezas, mas a Sabedoria” Élder Franklin D. Richards
Robert D. Hales 31 Uma Oportunidade Missionária Élder Carlos E. Asay
O. Leslie Stone 32 Aprender a Obedecer e Servir Élder M. Russel Ballard Jr.
David B. Haight 33 Ao Aceitar o Chamado Élder John H. Groberg
Howard W. Hunter 34 Proclamai-o do Alto dos Telhados Élder Jacob de Jager
35 Considerais vosso Sacerdócio um Direito Adquirido? Presidente N. Eldon Tanner
39 Os Rapazes Precisam de Heróis Junto de Si Presidente Spencer W. Kimball
EDITOR DAS REVISTAS DA IGREJA
Dean L. Larsen
SESSÃO MATUTINA DE DOMINGO
REGISTRO: Está assentado no cadastro da DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSÕES PÚBLICAS, do D.P.F., sob o n* 1151-P
209/73 de acordo com as normas em vigor.
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A LIAHONA —c 1976 pela Corporação da Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Todos os direitos
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trada sob o número 93 do livro B, n9 1, de Matrículas e Oficinas Impressoras de Jornais e Periódicos, conforme o Decreto n9 4857
de 9-11-1930. “ International Magazine” é publicado, sob outros títulos, também em alemão, chinês, coreano, dinamarquês, espa
nhol, finlandês, francês, holandês, inglês, italiano, japonês, norueguês, samoano, sueco e tonganês.
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ção seguida por esta revista, reservamo-nos o direito de publicar somente os artigos solicitados pela redação. Não obstante, serão
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ções espontâneas e matérias dos correspondentes estarão sujeitas a adaptações editoriais.
1
63 Parentescos Élder William Grant Bangerter Participação Adicional —As orações nas
66 O Direito de Escolha Élder Henry D. Taylor sessões da conferência foram oferecidas
68 “ As Folhas da Figueira Estão Começando a Brotar” Élder Bernard P. Brockbank por: Sessão do bem-estar, sábado de
70 Reflexões Pascais Élder Delbert L. Stapley manhã —Irmão Agricol Lozano, repre
sentante regional do Conselho dos Do
ze, e Irmã Janath R. Cannon, primeira
SESSÃO MATUTINA DE TERÇA-FEIRA conselheira na presidência geral da So
73 O Caminho da Vida Pres. Marion G. Romney ciedade de Socorro; sessão matutina de
76 O Valor das Sagradas Escrituras Élder LeGrand Richards sábado — Élder O. Leslie Stone e Élder
78 O Livro de Mórmon Élder James A. Cullimore James E. Faust, assistentes do Conselho
81 A Questão do Testemunho Pessoal Élder Joseph Anderson dos Doze; sessão vespertina de sábado
83 O Valor de um Povo Élder Charles A. Didier — Élder William H. Bennett, assistente
do Conselho dos Doze, e Élder A. Theo-
dore Tuttle, do Primeiro Conselho dos
SESSÃO VESPERTINA DE TERÇA-FEIRA Setenta; sessão do Sacerdócio, sábado à
85 Joseph Smith — O Grande Profeta da Restauração Élder Bruce R. McConkie noite — Élder Sterling W. Sill e Élder
88 Estamos Nós Seguindo o Modelo de Cristo? Élder William R. Bradford Marion D. Hanks, assistentes do Conse
90 A bênção de Se Construir um Templo Élder Adney Y. Komatsu lho dos Doze; sessão matutina de do
92 És Tu um Membro Missionário? Élder Gene R. Cook mingo — Élder Paul H. Dunn, e Élder
94 Para Que Sejamos Um Élder Howard W. Hunter Hartmann Rector Jr., do Primeiro Con
96 Em Busca de Riquezas Eternas Presidente Spencer W. Kimball selho dos Setenta; sessão vespertina de
domingo — Élder Rex D. Pinegar, do
Primeiro Conselho dos Setenta, e Irmão
SESSÃO DO BEM-ESTAR Antonio C. de Camargo, representante
99 A Igreja e a Família nos Serviços do Bem-Estar Bispo Victor L. Brown regional do Conselho dos Doze; sessão
102 Sistema de Emprego da Igreja Bispo H. Burke Peterson matutina de terça-feira — Bispo Victor
105 Armazenamento de Gêneros Alimentícios Bispo Vaughn J. Featherstone L. Brown, bispo presidente da Igreja, e
107 Ensinar Auto-Suficiência às Mulheres SUD Irmã Barbara B. Smith Élder Robert D. Hales, assistente do
109 Princípios Básicos dos Serviços de Bem-Estar da Igreja Pres. Marion G. Romney Conselho dos Doze; sessão vespertina
112 Preparação Familiar Presidente Spencer W. Kimball de terça-feira — Bispo Vaughn J.
115 Texto Escriturístico das Visões Acrescentadas à Pérola de Grande Valor Featherstone, segundo conselheiro no
118 Pensamentos de Conferência Bispado Presidente, e Irmão Paul C.
119 Eu Resolvi Presidente Spencer W. Kimball Andrus, representante regional do Con
120 Autoridades Gerais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias selho dos Doze.
122 Anúncio de Quatro Novas Autoridades Capa: Reprodução de uma pintura ori
124 Só Para Divertir ginal de Grant Romney Clawson, ex
posta como mural no Centro de Visitan
tes da Praça do Templo.
M m a de dois mil são rap azes e m oças fim de satisfazer nossas n ecessida
tam os mais um a vez neste locais, p re g an d o o E vangelho em des de p ro d u çã o . D everíam os ensi
h istórico T ab ern ácu lo da sua p ró p ria te rra . nar nossos filhos a tra b a lh a r, e eles
Praça do Tem plo, na Cidade do Lago Q u an d o , em 1938, fui feito p resi deveriam a p re n d e r a c o m p artilh ar
Salgado, a fim de considerarmos d e n te de e staca, esta era a 124» do as resp o n sab ilid ad es dom ésticas.
assuntos im portantes p ara o m undo, m u n d o , e n q u a n to ag o ra tem o s sete- D evem ser e n ca rreg ad o s de c o n ser
para os m em bros, para nós próprios. c en tas e c in q ü e n ta ; e c o n tra as vin var a casa lim pa e em o rd em , m es
Os últim os m eses foram b astan te te e p o u cas m issões que tínham os m o que seja m o d esta. A s crianças
interessan tes p a ra nós. q u a n d o fui m issionário, agora te po d em ser e n c arreg ad a s tam b ém de
D u ran te o m ês de fevereiro e p ri m os c e n to e trin ta e q u a tro . cu id ar d a h o rta, e isto será bem m e
m eiros dias de m arço , visitam os os G ra n d e p arte do im enso m undo lh o r p a ra elas do que ficar horas
países e ilhas d o P acífico Sul. U m a q u e h ab itam o s está c o b e rto p o r dian te d a televisão.
gran d e co m itiva de re p re se n ta n tes co n g reg açõ es nossas na A m é rica do T em p o livre em excesso deixa as
d a Igreja, in teg rad a p o r alguns dos Sul, no O rien te, M ares do Sul, Á fri crian ças en ted iad as, e é natu ral que
irm ãos de m aior a u to rid a d e , dirigi- c a do Sul, E u ro p a e m uitos o u tro s q u eiram m ais e m ais das coisas ca
ram -se ao H em isfério M erid io n al, a lugares. A n u alm e n te, m uitas d ez e ras p a ra sua re c re a ç ã o . T em os que
fim de passar alguns dias com as nas de m ilhares d e pessoas des em p resta r dignidade ao trab alh o ,
progressivas e flo rescen tes co m u n i co b rem que o E vangelho satisfaz co m p artilh a n d o as resp o nsabilida
dades do P acífico Sul. suas n ecessidades espirituais, e c o n des d a casa e do quintal.
Em virtude de a m aior p arte dos seguim os c o n v e rte r g ran d e n úm ero D e um gu ard a-flo restal, re c e b e
cem mil m em bros dos M ares d o Sul de pessoas. m os esta carta:
não te r co n d içõ es de algum a vez vir N ossas a u to rid a d e s gerais viajam “ Em um dia, q u in h en to s de seus
à C idade do Lago Salgado, p ara c o n sta n tem en te pelo m u n d o e d e d i jo v en s ad u lto s rec o lh eram lixo, p e
um a c o n ferên cia geral, resolvem os cam suas energias p ro c u ra n d o levar dras, en tu lh o , e p in taram m ais de
levar-lhes um a c o n fe rê n cia de área. às novas área s e povos o tre in a m e n q u a tro c e n ta s m esas, p o ntes e sani
Assim , na N o v a Z elân d ia, em três to e e n sin am en to s necessários aos tário s de ac am p a m en to s e locais de
cidades d a A u strália, em S am oa, m em b ro s re c e n te s d a Igreja. piq u en iq u e. V inte e sete estacas
T onga, Fiji e T aiti, realizam os c o n N osso tra b a lh o pelos m ortos tem p a rticip a ram desse p ro je to . Foi um
AGOSTO DE 1976 3
sucesso m o n u m en tal. O en tu sias a n u alm en te tra p o s suficientes para divórcio foi irresponsabilidade fi
m o, vitalidade e esp írito de d e d ic a c o m p ra r os livros esco lares p ara n an ceira p o r p arte do m arido, e m á
ção d e m o n stra d o s p o r esse lab o rio seus filhos e ain d a m ais. adm in istração p e c u n iá ria d a p arte
so g ru p o de jo v en s, é um exem plo Se quiserdes ficar ricos, p o upai o de am bos, m arido e m ulher. A re
das m elh o res trad içõ es e en sin a q u e ten d es. U m to lo po d e g an h ar q u ere n te d e c la ra não te r co n h eci
m entos d a Igreja de Jesus C risto d in h eiro ; m as é preciso um hom em m en to de n en h u m a infidelidade por
dos Santos dos Ú ltim os D ias.” sábio p a ra sab er p o u p a r e aplicá-lo p a rte do m arido. Ele afirm a en fati
É assom broso o q u a n to nossa ju em seu p ró p rio benefício. c am en te que n u n c a foi infiel à espo
v en tu d e consegue fazer, q u an d o “ C onvém que cu idem os m uito sa d u ra n te seu c a sa m e n to .”
bem dirigida e o rien tad a. bem das b ên ção s que D eus nos c o n N o e n ta n to , e n c o n tra ram ta m a
D iz ia o P r e s id e n te B rig h a m ced e; do c o n trário , estarem os' re n h a dificu ld ad e em arranjar-se fi
Y oung: nu n cian d o à h e ra n ç a de p o d e r e n a n c eira m en te, que decidiram te r
“ M in h a fé n ão m e leva a p en sar g lória que D eus nos d estinou. É m inar o casam en to . Eis um a fam ília
que o S en h o r nos p ro v e rá de leitão através de nosso p ró p rio cu idado, que p o d e ria e sta r ainda in tac ta e fe
assado, p ão já a m a n teig ad o e tc .; ele frugalidade e o bom senso que liz um com ou o u tro , não fora pela
nos d a rá a c a p a c id ad e de cu ltiv ar o D eus nos deus que nos h ab ilita a falta de um o rç a m e n to c u id ad o sa
cereal, de o b te r os fru to s d a te rra , p re se rv ar nosso grão, nossos re b a m ente elab o ra d o e cu id adosam ente
de c o n stru ir h a b itaçõ es, de co n se nhos e m an ad as, esposas e filhos, o b ed ecido.
guir algum as tá b u a s p a ra fazer um casas e terras, au m e n tan d o -o s, o b N a últim a co n ferên cia , falam os a
caix o te; e q u a n d o ch e g a r a co lh ei te n d o c o n tin u am en te m ais p o d e r e respeito de um o rç a m e n to bem pla
ta, d an d o -n o s os grãos, devem os in fluência p a ra nós, in d ividualm en n ejado p a ra ca d a fam ília, o qual vos
preservá-los - p o u p em o s o trigo até te, e p a ra o R eino de D eus com o p o u p a rá m uitas discussões fam ilia
term o s provisões p a ra um , dois, cin um to d o .” (D iscourses of Brigham res e m uitos desen ten d im en to s.
co ou sete anos, até o povo disp o r Young, D esere t B ook, ed. 1966, pp. “ E p o r que m e cham ais Senhor,
de reserv as de p ão suficiente p a ra 291-92). S enhor, e não fazeis o que eu di
su sten to p ró p rio e d aq u eles que C om re sp e ito a dívidas, disse go?” (L ucas 6:46).
aqui virão em b u sca d e seg u ran B righam Y oung; E sta, um a p e rg u n ta do próprio
ç a ... “ Pagai vossas dívidas, nós vos S enhor, é e x tre m am e n te forte e im
“ Q ue n ão se d e sp erd ice n a d a ” , aju d arem o s a fazê-lo, m as não c o n p o rta n te p a ra nós.
aco n selh av a ele. “ Levai as coisas tra í m ais nenhum a. A lguns talvez se adm irem por
com calm a, reco lh ei tu d o , não d e s “ Sede p o n tu a is em to d as as co i que as A u to rid a d es G erais falem
p e rd iç a n d o n a d a . . . sas, p a rtic u la rm e n te em saldar vos das m esm as coisas, co n ferên cia
“ Sede p ru d en tes, p o u p ai to d as as sas dívidas.” (D iscourses, p. 303). após c o n ferên cia. A o estu d ar os
coisas, e o que tiv erd es em excesso, N ós costu m áv am o s p re g a r m uito p ro n u n c iam en to s dos pro fetas a tra
pedi a vossos vizinhos q u e vos aju a respeito do p ag a m e n to de dívidas, vés dos séculos, suas norm as tor-
dem a consum ir. m as hoje chegam os a u m a situação nam -se p erfeitam en te claras. Nós
“ N u n c a consid ereis te r p ã o sufi em que som os in cen tiv ad o s a gas p ro cu ram o s, segundo as palavras de
cien te p a ra p erm itir que vossos fi ta r, a co m p ra r a prazo , a co m p rar A lm a, en sin ar ao povo “ um a aver
lhos d esp erd icem u m a c ro sta ou com a n te c ip a ç ã o — p a ra p ag a r no são e te rn a c o n tra o p e ca d o e a ini
m iolo dele. O h o m em d o n o de m i ano que vem . q ü id ad e” . P regam os “ o a rre p e n d i
lhões de alq u eires de trigo e m ilho Em 1830, o S en h o r d eu um a rev e m en to e a fé no S enhor Jesus C ris
n ão é b a sta n te rico p a ra p erm itir lação a M artin H arris: “ Paga o que to ” . (A lm a 37:32,33.) Louvam os a
que sua em p re g a d a jo g u e um único deves ao tipógrafo. D esem b araça- hum ildade. P ro cu ram o s ensinar o
grão no fogo; q u e seja ap ro v eitad o te de o b rig a çõ e s.” (D & C 19:35) povo a resistir “ a to d as as ten taçõ es
p a ra algum a coisa e volte n o v am en “ O hom em que não q u e r pagar d o dem ô n io com sua fé no Senhor
te à te rra , cu m p rin d o o p ro p ó sito h o n e stam en te suas dívidas não é Jesus C risto ” . (A lm a 37:33.) E nsina
p a ra o qual nasceu. L em brai-vos de um santo dos últim os dias, se tiver m os nosso povo a “ n u n c a se can sa
não d e sp e rd iç a r n ad a, m as cu id ar os m eios de fazê-lo. rem de boas o b ra s” . (A lm a 37:34.)
de to d as as coisas. “ É m uito e rra d o , e rra d o m esm o, P ro fetas dizem as m esm as coisas,
“ N ã o existe n e sta cid ad e um a e m p restar de um inim igo e não p o rq u e en fren ta m o s basicam ente
fam ília de duas, três, q u a tro ou cin reem bolsá-lo; fazer isto é indigno os m esm os problem as. Irm ãos, a so
co pessoas, q u e não possa e c o n o m i d o c a rá te r de q u a lq u e r ser h u m ano; lu ção desses p roblem as não m udou.
zar o b astan te de sua m esa, d o q u e é m as to d o s os que em p restam de um S eria p o u co p ro v eitoso o farol que
d e sp e rd iç a d o pelos filhos e tem que am igo, e p a rtic u la rm e n te do p o b re, em itisse um sinal d iferen te p a ra
ser jo g a d o no fogo e v arrid o pela se não o reem b o lsarem , são indig guiar cad a navio a e n tra r no porto.
p o rta , p a ra alim en tar um p o rc o que nos d a associação dos san to s.” (D is S eria um m au guia aquele que, co
lhes fo rn e c e rá carn e suficiente p a ra courses, pp. 303-4). n h e ce n d o o cam in h o seguro p a ra
o an o todo,, ou p elo m enos, a que N u m a c a rta re fe re n te a um a libe subir a m o n ta n h a, conduzisse as
deveriam ingerir. ra ç ã o de divórcio, co n stav a o se pessoas en treg u es aos seus cuidados
“ M esm o n a casa d a fam ília m ais guinte: p o r sendas im previsíveis e perigo
p o b re d e sta c o m u n id ad e, aven tu ro - sas, das quais ninguém reto rn o u .
m e a a firm a r q u e d e s p e rd iç a m “ A p a re n te m e n te a cau sa deste Sinto-m e hoje p artic u larm en te
4 A LIAHONA
im pelido a co n v id ar os povos de que se alega sucessora dos que lheita te rm in ad o e vossas alm as não
to d a p arte a que investiguem o co m p artilh aram o m inistério te rre estarão salvas.
E vangelho R e sta u ra d o de Jesus no de C risto; tam p o u c o é um a reli “ Ouvi àquele que é o advogado
C risto com suas d o u trin as de salva gião p ro te sta n te. Ela é a rrestau ra- ju n to ao Pai, e que está p leiteando a
ção e exaltação. ção divina do reino te rre n o de C ris vossa cau sa p erante ele — . . .
A tod o s os que ouvem m in h a voz to , org anizada ex atam en te com o a “ E assim tam bém m a n d e i. ao
hoje, eu p ro clam o com to d a singe sua igreja prim itiva, com “ a p ó sto m undo o m eu e te rn o convênio,
leza e v eracid ad e que a Ig reja de J e los, pro fetas, pastores, m estres, p a ra ser um a luz p ara o m undo,
sus C risto dos Santos dos Ú ltim os evangelistas, e tc .” (6? R egra de Fé). para ser um padrão, para o m eu p o
D ias é literalm en te o rein o a u to ri Em vosso estudo da Igreja re sta u vo, p a ra que os gentios o p ro c u ra s
zado de D eus n a te rra atu alm en te. rad a, e n co n trareis nela os divina sem e p a ra que seja um m ensageiro
O M estre e Salvador, o p ró p rio m ente restau rad o s pod eres e a u to ri diante de m in h a face e prep are o
dades do S anto S acerdócio. Por cam inho dian te d e mim.
S enh o r Jesus C risto, e stá à te sta
desta Igreja em to d a sua m ajestade esta divina au to rid ad e , e não h á o u P o rta n to , e n tra i n ele, e com
tro m eio, são realizadas as o rd e n a n quem vier, eu raciocinarei com o
e glória, dirigindo os negócios dela
ças salvadoras do E vangelho e to r com os hom ens em dias passados, e
través de seus p ro fetas e apóstolos
nam -se válidas p a ra o tem p o e to d a vos m o strarei o meu forte racio cí
divinam ente in dicados e apoiados.
a etern id ad e. Isto testifico a todos n io .” (D & C 45:1-3,9-10.)
C om o um dos m ais hum ildes d e
vós que ouvis a m inha voz. E sta é a Igreja R e stau rad a. Este é
les, ergo m inha voz dos to p o s destas
D e s c o b rire is q u e o c h a m a d o o rein o de D eus na te rra , pois foi
belas m o n tan h as, p a ra p ro clam ar
m orm onism o é um a igreja flores C risto quem o organizou.
que esta Ig reja de Jesus C risto, ge
cen te, v ibrante, dinâm ica e desafia P or c erto vos lem brais do inci
ralm en te ch a m a d a de “ m orm onis-
do ra, na v erdade um m odo de viver d ente dos prim órdios da história,
m o ” , é o p o d e r de D eus p a ra a sal
que afeta to d o s os cam inhos da vi q u a n d o e la esta v a -se in ic ia n d o .
vação.
da, cad a fa ce ta da vida. Essa im p o rtan te ép o ca da história
Prom eto-vos em v erd ad e que um
Som os um a igreja proselitista por passou-se som ente uns seiscentos
dos m ais im p o rtan tes dias de vossa
m an d am en to divino. H oje em dia ou setec en to s anos antes de C risto,
vida será aqu ele em que d ecid ird es
tem os espalhados pelo m undo m ais e o S enhor achou p o r bem revelar,
investigar o E vangelho R estau rad o .
de vinte e trê s mil m issionários que de m aneira um tan to incom um , o
Essa d ecisão vos d e sv en d ará vas
co n trib u em abn eg ad am en te d e seu que estava p o r a co n tecer.
tos p an o ram as de v erd ad es rev ela
tem p o , m eios e talen to s p ara difun N a b u c o d o n o so r, o rei da B abilô
das do E vangelho e inú m ero s cam i
d ir a m ensagem d a R estauração. nia, sitiara e v e n ce ra Jerusalém , le
nhos pelos quais p o d e rã o ch e g a r à
Eles se en co n tra m na m aior p arte vando cativo seu povo. E n tre os p ri
espiritu alid ad e, a m o r e paz.
dos países do m undo livre. A m en sioneiros estavam D aniel e seus ir
Entendereis m elhor vosso relacio sagem deles destina-se à h u m an id a m ãos. Eles foram fiéis aos seus p a
n am ento com a D eidade. E n co n tra- de in teira em to d a a p arte - ao drõ es e recu saram -se a b e b e r com o
reis a resp o sta p a ra as im p o rtan tes m undo c ató lico , aos p ro testan te s, a rei e seus súditos.
p erg u n tas de onde viestes, p o r que to d o ch am ad o m undo cristão; ao “ E em to d a a m atéria de sab ed o
estais aqui e p a ra onde ireis. m undo dos hindus, budistas, m u çu l ria e inteligência, sobre que o rei
O batism o na a u tê n tic a igreja de m anos, ju d e u s, xintoístas, aos segui lhes fez perg u n tas, os a ch o u dez ve
C risto p o r p essoa devid am en te a u dores de C onfúcio — a to dos os p o zes m ais do u to s do que to dos os m a
to rizad a abre as p o rtas p a ra a exal vos de to d as as raças e credos. gos ou astrólogos que havia em
ta çã o nos reinos ete rn o s de glória; Solicitam os a to d o s que dêem o u to d o o seu re in o .” (D an . 1:20.)
exaltação esta a ser g an h a pelo a r vidos à m ensagem dos m issionários
N a b u c o d o n o so r teve um sonho
rep en d im en to , p o r u m a vida ju sta, SU D . N en h u m a m ensagem que po-
q ue quis fosse rep ro d u zid o e depois
g u ard an d o os m an d am en to s do Se dereis o u vir e x ercerá m aior im p ac
in te rp re ta d o pelos seus m agos, as
nhor, e pelo serviço aos seus sem e to p a ra b en eficiar vossas vidas, ta n
to aqui com o no além . tró logos e e n ca n ta d o res. A penali
lhantes. d ad e p a ra os que não conseguissem
O E vangelho de Jesus C risto é As reco m p en sas p a ra os honestos
de c o ra ç ã o q u e buscam a verdade c o n ta r e in te rp re ta r o sonho e ra a
para to d o o m undo e p a ra todos os se n ten ça de m o rte. Eles p ro c u ra
povos. N ós proclam am o s a p a te rn i são inestim áveis.
D isse o Senhor: “ A ten tai, ó p o ram g a n h a r te m p o , a fim de co n
dade de D eus e a fratern id ad e de
vo . . . a quem o reino foi dad o ; v en c er o rei d e que não havia ho
to d o o g ên ero hum ano. P ro clam a
"atentai e dai ouvidos àq u ele q u e es m em vivente capaz de sab er o so
m os a filiação divina de Jesu s C risto
ta b e le c eu o fu n d am en to da te rra , nho e sua in te rp re ta ç ã o .
a quem crucificaram , que seu sa
que fez os céus e to d as as suas hos F u rioso, N a b u c o d o n o so r o rd e
crifício divino foi um resgate p a ra a
tes, e p o r quem foram feitas todas nou a m o rte dos sábios d a B abilô
hum anidade inteira. P restam os te s
as coisas q u e vivem , se m ovem e nia.
tem u n h o de sua ressu rreição e de
têm ser. D aniel, o inspirado, pediu ao rei
que ele vive hoje, p o stad o à m ão d i
q ue lhe conced esse algum tem po e,
reita de D eus, a fim de dirigir os n e “ E novam ente digo, a te n ta i para
ele, D an iel, in te rp re ta ria o sonho. E
gócios de seu reino terren o . a m inha voz, se não a m orte vos
depois diz:
A o investigardes a Igreja de Jesus a p a n h a rá ; n u m a h o ra em q u e não
C risto, vereis não ser um a religião sabeis, o verão te rá passado, a c o “ E e n tão foi rev elad o o segredo a
AGOSTO DE 1976 5
C om a h istó ria do m u n d o resum i
d a m e n te d elin ea d a, ag o ra seguia-se
a v e rd a d e ira rev elação . D isse D a
niel:
“ M as, nos dias destes reis, (isto é,
o g ru p o de n ações eu ropéias) o
D eus d o céu le v a n ta rá um reino
q ue n ão será jam ais d estru íd o ; e
este rein o não p assará a o u tro povo;
esm iu ç ará e co n su m irá to d o s estes
reinos, e será e stab elec id o para
sem pre.
“ D a m an e ira com o viste que do
m onte foi c o rta d a um a p ed ra, sem
m ãos, e ela esm iuçou o ferro, o
co b re, o b arro , a p ra ta e o o uro, o
D eus g ran d e fez sa b er ao rei o que
h á de ser d epois disto; e c e rto é o
so n h o , e fiel a sua in te rp re ta ç ã o .”
(D an . 2:44-45.)
E sta é a rev ela ção c o n c ern en te à
h istória d o m undo, q u a n d o um p o
d e r m undial iria su p lan tan d o o u tro ,
até existirem nu m ero so s reinos m e
n o res c o m p a rtilh a n d o o dom ínio da
Foto informal do Presidente Kimball
te rra .
D aniel n u m a visão de noite: en tão 2:28.) E e ra nos dias desses reis que o
D aniel louvou o D eu s d o c é u .” E xplicou que o sonho do rei fo ra p o d e r não m ais seria d a d o aos ho
(D an. 2:19.) um re tra to d a h istó ria do m undo. m ens, m as o D eus dos céus e sta b e
Seguiu-se a visão d a g ran d e e stá tu a lec eria um reino — o rein o de D eus
E D aniel, o insp irad o , louvou ao
com c a b e ç a de o u ro fino, p eito e n a te rra , o qual ja m a is seria d estru í
Senhor, dizendo: do nem en tre g u e a o u tro povo.
b ra ço s de p ra ta , v en tre e coxas de
“ Seja b en d ito o nom e de D eus
co b re, p ern a s de ferro , e pés, p arte A Ig re ja de Jesu s C risto dos San
p a ra to d o o sem p re, p o rq u e dele é a
de ferro e p a rte de b arro . D epois a tos dos Ú ltim os D ias foi resta u ra d a
sab ed o ria e a fo rça;
rev ela ção prossegue: em 1830, após n u m erosas rev ela
“ Ele m u d a os te m p o s e as h o ras; “ E stavas v en d o isto q u a n d o um a ções de fo n te divina; e este é o re i
ele rem ove os reis e e sta b e le c e os p e d ra foi c o rta d a , sem m ão, a qual no indestrutível e insuplantável es
reis; ele d á sab ed o ria aos sábios e feriu a e stá tu a nos pés de ferro e de tab e le c id o pelo D eus dos céus, e a
ciên cia aos en ten d id o s. b a rro , e os e sm iu ço u .” (D an 2:34.) p e d ra c o rta d a d a m o n ta n h a, sem
“ Ele revela o p ro fu n d o e o es E os vários m ateriais que c o m p u m ãos, que se to rn a ria um grande
condido: co n h e c e o q u e e stá em n h am a e stá tu a se frag m en taram e m o n te e e n c h e ria a te rra inteira.
trev as e com ele m o ra a luz. “ se fizeram co m o a p rag an a das ei- A h istó ria viu os p o d ere s m un
“ Ó D eu s de m eus pais, eu te lo u ras no estio, e o v en to os le v o u ” . O diais surgindo e d e sp a re c en d o d e
vo e cele b ro , p o rq u e m e d este sab e v en to levou a m atéria d estru íd a, pois de g o v ern arem o m undo por
d o ria e fo rç a ; e ag o ra me fizeste sa “ m as a p e d ra que feriu a está tu a , se p o u c o te m p o , m as no princípio do
b e r o que te p e d im o s . . ( Da n fez um g ra n d e m o n te e en c h eu to d a século dezen o v e era cheg ad o o dia.
2:20-23.) a te r ra .” (D an 2:35.) Um novo m u ndo, a A m érica, havia
E aí, c o n h e c e n d o o fu tu ro p o r re D aí seguiu-se a in te rp re ta çã o . sido d e sc o b e rto , co lonizado e e sta
v elação, D an iel in te rc e d e u p ela N a b u c o d o n o so r e n c a rn a v a o rei va sendo p o v oado. C onseguira a in
vida dos m agos e A strólogos. L eva dos reis, o p o d e r m undial, re p re se n d e p e n d ê n c ia e u m a co n stitu ição
do à p re se n ç a do rei, este p e rg u n ta d o p ela c a b e ç a de o uro. que g a ra n tia a lib erd ad e aos h o
tou: O u tro reino surgiria e to m a ria o m ens; o povo estava a g o ra e sclare
“ Podes tu fazer-m e sa b e r o sonho d o m ínio do m undo cido, p e rm itin d o , assim , que fosse
que vi e a su a in te rp re ta ç ã o ? ” (D a A in te rp re ta ç ã o incluiu o d o m í estab e le c id a e reinasse a verdade.
niel 2:26.) nio de o u tro s reinos. C iro, o G ra n N en h u m rei ou g ru p o de g o ver
D an iel re sp o n d e u q u e o segredo d e, com seus m edos e p ersas, seria nan tes p o d e ria p rev er o d esen ro lar
d o rei n ã o p o d e ria ser in te rp re ta d o s u p lan ta d o pelo rein o m aced ô n io d a histó ria; p o rém o jovem , p u ro e
pelos sábios, astró lo g o s, m agos e o u grego sob Filipe e A lex an d re digno P ro feta D aniel p ô d e re c e b e r
adivinhos do rei: M agno; e estes seriam do m in ad o s um a re v ela ção de D eus.
“ M as há um D eu s nos céu s, o pelo Im p ério R o m an o ; e R o m a te T al d esv en d am en to d a história do
q ual rev ela os seg red o s; ele . . . fez ria seu lu gar to m a d o p o r um p u n h a m undo tin h a um p ro p ó sito — que os
sa b e r ao rei N a b u c o d o n o so r o que d o de n açõ es E u ro p éias re p re se n ta h o n e s to s d e c o ra ç ã o p u d e sse m
h á de ser no fim dos dias . . ( Da n das pelos dedos dos pés. a g u a rd a r ansio sam en te seu estabe
6 A LIAHONA
lecim en to , e n u m ero so s h o m en s e ch e g a d o o te m p o . As con d içõ es a d ian te até e n c h e r to d a a terra .
m ulheres de b em , c o n h e c e n d o as eram p ro p ícias; m u ita gen te estav a O p e q u e n o re in o ia e n fre n ta r dias
revelaçõ es de D eu s e as p e rsp e c ti p ro n ta p a ra re c e b e r a v erd ad e em difíceis. P ro fetas foram assassina
vas fu tu ras, tê m a g u a rd a d o ansio sa sua p len itu d e. dos. P erseg u içõ es e pressões afligi
m ente esse dia. Em rá p id a sucessão, a p a re c e ra m ram a p e q u e n a igreja que crescia
Ele raio u de m a n e ira reg u lar, o u tro s visitantes. P e d ro , T iago e rap id a m e n te . P o r re v elação , foi o r
norm al. U m in sp irad o g a ro to de c a Jo ã o - os últim os ho m en s a possuí d e n a d o o g ran d e êxodo p a ra o O es
to rze anos e n c o n tro u d ificu ld ad e rem as chaves d o rein o , o p o d e r do te , o q u al foi co lo n izad o à cu sta de
em a n te v e r o fu tu ro so m en te pelas S ace rd ó c io e as b ê n çã o s d a e te rn i m uitas trib u la çõ e s. H ouve d e rra
E scritu ras. E n tã o , num d en so b os d a d e — a p a re c e ra m ao m o ço e res m am en to de sangue. A fom e rec la
que, busco u o S en h o r e o ro u p o r sa ta u ra ra m o p o d e r e a u to rid a d e de m ou vidas, m as hoje a p e d ra rola
bedo ria. q u e estiveram investidos n a te rra . av an te p a ra e n c h e r a te rra.
O tem p o e ra ch eg ad o e, em b o ra Jo ã o B atista, d e c a p ita d o p o r H e- V inte e trê s mil jo v en s m issioná
o adversário , S atan ás, sa b e n d o de rodes, agora, p o rém , Como ser res- rios p ro cla m a m estas verd ad es a
to do s os p o d e re s d a e te rn id a d e que su rre to , re to rn o u à te rra , e p e la im m ilhares d e pessoas em sua p ró p ria
seriam rev elad o s com o E vangelho, p o sição das m ãos, c o n feriu ao P ro te rra . O E vangelho se difunde pela
fizesse tu d o ao seu a lcan ce p a ra fe ta Jo se p h o S ace rd ó cio A arô n ico . n a çõ es do m u n d o em sua investida
d estru ir o rap az e a p e rsp e c tiv a da O g ran d e M oisés d e o u tro ra veio p a ra cu m p rir a p ro m essa feita por
R e sta u ra ç ã o - a d esp eito dele, veio n o v am en te à te r ra co m o um ser ce D eus, atrav és de D an iel, d e que e n
a visão esp lên d id a e m agnífica à- lestial, re sta u ra n d o as chaves d a c o ch e ria to d a a te rra . M uitas pessoas
quele p u ro e in q u isid o r g aro to . E m ligação de Israel. de to d as as n ac io n alid a d es e línguas
p e n h a n d o to d a su a fo rç a e com o Elias, o p ro fe ta d a e te rn a o b ra estão a c e ita n d o o E vangelho em vá
p o d e r d o S en h o r, as trev as foram pelos m o rtos, voltou p a ra ab rir o rios países, e a Ig re ja e o rein o cres
desfeitas. S atan ás ren d eu -se e a vi c a m in h o e fazer p re p a rativ o s p a ra o cem e p ro g rid em , e afirm am o-vos e
são a c o n te c e u , com u m a co lu n a de g ran d e tra b a lh o d o te m p lo e p a ra a testificam o-vos que ele, conform e
luz surgindo e x a ta m e n te acim a d a re sta u ra ç ã o do E vangelho àqueles as palav ras d e D an iel, “ não será ja
ca b e ç a d o rap az — u m a luz m ais in q u e haviam m o rrid o sem o p o rtu n i m ais d e stru íd o ; e este reino não
ten sa q u e o b rilh o d o sol, q u e d e s d ad e de ouvi-lo. p assará a o u tro povo . . . e será esta
ceu g ra d u a lm e n te até atingi-lo. O O S en h o r falou aos o rg an izad o res belecid o p a ra se m p re .” (D an . 2:44.)
jovem Jo sep h co n tin u a: d a Igreja: N u m ero sa s rev elaçõ es m ostra
“ Logo após esse a p a re c im en to , “ N in g uém se rá desig n ad o p ara ram aos m em b ro s q u e a vida etern a,
senti-m e livre d o inim igo q u e me re c e b e r m a n d am e n to s e rev elaçõ es a qual é a m e ta deles, po d e ser al
havia sujeitado. Q u a n d o a luz re n e sta igreja, a não ser o m eu servo c a n ç a d a fazendo as o rd e n an ç as e
p ouso u sobre m im , vi dois P e rso n a Jo sep h Sm ith, pois ele as rece b e dep o is g u a rd a n d o os m an d am en to s
gens, cujo re sp le n d o r e g lória d e sa co m o M oisés.” (D & C 28:2.) de D eus.
fiam q u a lq u e r d e sc riç ã o , em pé, E o P ro fe ta M o rô n i a p a re c e u a N ós vos dam o s estas verdades,
acim a de m im , no ar. U m deles fa Jo se p h , exp lican d o -lh e d u ra n te lo n não com a rro g â n c ia ou o ig ulho
lou-m e, c h am an d o -m e pelo no m e, e gas h o ras o p o v o a m e n to do c o n ti m u n d an o , m as com p ro fu n d a since
disse, a p o n ta n d o p a ra o o u tro : “ E s n en te a m eric an o pelos lehitas e rid ad e e o fe re n d a caridosa — o
te é o meu Filho Am ado. O uve-o!” tam b ém a re sp e ito d o Livro de E vangelho inestim ável, o E vange
(Josep h Sm ith 2:17.) M ó rm o n , o qu al viria à luz e seria lho v erd ad eiro , o E vangelho d a sal
E sta a p re se n ta ç ã o form al p elo trad u zid o . Este livro seria o u tra te s v a ção e ex altação .
Pai ao F ilho e ra m u ito im p o rta n te , te m u n h a d o a p a re c im e n to de C risto E u sei que ele é v erd ad eiro . Sei
pois este seria o m u n d o de Jesus n a A m é ric a e te stific a ria que Jesus qu e é divino. Sei que é a p eq u e n a
C risto e a Ig reja de Jesu s C risto e o é o C risto, ô D eus E te rn o , ta n to aos p e d ra q u e foi c o rta d a d a m o n tan h a,
reino de Jesu s C risto. ju d e u s co m o gentios. Esse registro, sem m ãos. Sei q u e ele e n c h e rá a
P erg u n tas fo ram feitas e re sp o n o L ivro de M ó rm o n , aju d a ria a c o n te rra c o n fo rm e foi p ro fetizad o e o r
didas, e d a d a s v e rd a d e s ete rn a s. Foi firm ar a d iv indade do S en h o r Jesus d e n a d o pelo S alvador Jesus C risto,
esclarecid o ao jo v em e in d en e J o C risto. q u a n d o , em seus últim os m om entos
seph qu e, se conservasse su a digni A ssim foi o início; e o E vangelho n a te rra , disse ao onze apóstolos:
dade e se m antivesse lim po p e ra n te foi sen d o rev elad o lin h a so bre li “ Id e p o r to d o o m u n d o , pregai o
o S enhor, ele seria resp o n sáv el p ela nh a, p re c e ito so bre p re c e ito ; v e rd a evan g elh o a to d a a c ria tu ra ” - a
re sta u ra ç ã o d a Ig reja e d o E v an g e des foram re sta u ra d a s; p o d e r foi to d a n ação , trib o , língua e povo.
lho e d o p o d e r e a u to rid a d e de co n ferid o e a u to rid a d e re v elad a; e, (Vide M arco s 16:15.) Sei que isto é
D eus. g ra d u a lm e n te , foi h av en d o luz sufi v erd ad e d e sd e o nascim en to de
À m ed id a q u e a d q u iria m a tu rid a c ien te e g en te b a sta n te p a ra o rg an i A d ão aos dias de D aniel, aos dias
de, o jovem im acu lad o re c e b ia ta m z a r o re in o de D eu s visto p o r D aniel de Jo se p h Sm ith e a té hoje. Sei que
bém u m a to rre n te , u m a av ala n c h a h á dois mil e q u in h e n to s anos atrás. é v e ríd ico e divino. N ós vo-lo o fe
de m in istraçõ es d os céus. F o ram A Ig reja foi o rg a n iza d a, com ap e recem o s g ra cio sam e n te. P rom ete-
dadas com issões; c o n fe rid a a u to ri nas seis m em b ro s, m inúscula, se m o-vos a vida e te rn a , caso seguir-
d ad e; in fo rm açõ es c o n c e d id a s; e as c o m p a ra d a à p e d ra c o rta d a d a d es e strita m e n te seus p receito s. E
revelaçõ es d o alto c o n tin u a ra m m o n ta n h a , sem m ãos, a q u al havia p re s to -v o s e s te te te m u n h o em
p ra tic a m e n te in in te rru p ta s, pois e ra de d e stru ir o u tra s n açõ es e ro la r nom e de Jesu s C risto . A m ém .
AGOSTO DE 1976 7
1943, p. 249.)
O ateu B e rtra n d R ussel a c re sc en
ta em seu te sta m e n to : “ N em fogo,
S
into-me profundam ente hon rem em A dão, assim tam b ém todos
venson:
rado por ocupar este púlpito O navegante voltou do m ar, pa ra serão vivificados em C risto .” (I
após o presidente da Igreja, C or. 15:22.)
casa
mesmo o profeta de Deus, Spencer A m o rte, fre q ü e n te m en te , chega
E o caçador retornou das m onta
W. Kimball. M eus pensam entos hoje com o um in tru so . É um inim igo que
nhas.
voltam-se para a G rã-B retanha, a ter surge re p e n tin a m e n te em pleno fes
P a ra ela e m uitos o u tro s que p e r
ra de seus antepassados. tim d a vida, ap ag an d o suas luzes e
d eram en tes q u erid o s, c a d a m a d ru
L ondres, In g la te rra , está im p reg gada é de d esesp ero . É a ex p e riê n alegrias. V isita os idosos q i e cam i
n a d a de h istória. Q u em já n ão ouviu cia dos que e n c a ra m a m o rte com o nham com passos trôpegos. Seu
falar de T rafalg ar S q u are, d o P a lá o fim de tu d o , e a im o rtalid ad e c h am ad o é ouvido pelos que mal
cio de B uckingham , d o Big Ben, d a co m o m ero sonho. atingiram m eta d e do cam inho d a vi
A b ad ia de W estm in ster ou d o Rio A re n o m a d a c ie n tista M adam e d a, e m uitas vezes ela c ala o riso das
T âm isa? M en o s co n h e c id a s, p o rém M arie C urie, v o ltan d o p a ra casa na crian cin h as. A m o rte p o u sa sua
de valor inestim ável, são as m agnífi no ite do fu neral de seu m arido, m ão p esad a so bre aqu eles que nos
cas galerias de arte situ ad as nessa P ierre C urie, m o rto num acid en te são caro s, d eixando-nos, às vezes,
cid ad e de cu ltu ra. nas ruas de Paris, a n o to u em seu em fru stra çã o e intrigados. Em c e r
Em c e rta ta rd e cin zen ta de in v er diário: tos casos, q u a n d o h á m uito sofri
no, visitei a fam o sa G a le ria T ate, “ Eles e n c h e ra m a sep u ltu ra e m en to e d o r, a m orte vem com o um
m arav ilh an d o -m e d ian te das p aisa c o b rira m -n a de flores. T u d o a c a anjo m isericordioso. P orém , quase
gens de T h o m as G ain sb o ro u g h , os bou. P ierre do rm e seu d e rra d e iro sem pre c o n sid eram o -la um inim igo
re tra to s de R e m b ra n d t e as nuvens sono debaixo d a te rra ; é o fim d e tu d a felicidade h um ana.
tem p estu o sas de Jo h n C o n stab le. do , tu d o , tu d o .” (V icent S heehan, A d esg ra ça d a viúva, p o r exem
E sco n d id a num c a n to d o te rc e iro tra d ., M adam e C urie: A Biography plo, é um te m a com um nas S agra
an d a r, e n c o n tre i u m a o b ra-p rim a by Eve C urie, G a rd e n C ity, N ova d as E scritu ras. N ossos c o ra çõ e s se
q u e n ão só d e sp e rto u m inha aten- Y ork: G a rd e n C ity Publishing C o., co n d o e m com a situ ação d a viúva
8 A LIAHONA
de S arep ta. Seu m arid o se fora. a m arg u ra. E n tã o veio a um p ro fe ta m u n d o a dá. N ão se tu rb e o vosso
A cab ara-se sua escassa re se rv a de m o d e rn o de D eus, que c o n h ec ia c o ra ç ã o , nem se a te m o riz e .” (João
alim entos. F o m e e m o rte a a g u a r b em essas d u as irm ãs, a in sp iração 14:27.)
davam . E n tã o ch eg o u Elias, o p ro d o S e n h o r p a ra c u id a r d a angústia “ N a casa de m eu Pai h á m uitas
feta de D eus, q u e lhe tro u x e, a tra d elas. O É ld er H a ro ld B. L ee d e i m o rad as; se não fosse assim , eu vo-
vés de sua fé, a paz celeste. x o u se u m o v im e n ta d o g a b in e te lo te ria d ito ; vou p rep ara r-v o s lu
L em b ram o -n o s tam b ém d a viúva p a ra visitar o a p a rta m e n to de c o gar . . . p a ra que o n d e eu estiv er es-
de N aim , que c h o ra v a a p e rd a d o fi b e rtu ra das d u a s viúvas solitárias. tejais vós ta m b é m .” (Jo ão 14:2-3.)
lho. Sua fé in abalável e p rece ferv o O uviu suas alegações, sentiu a afli D a escuridão e terror do Calvário,
rosa p ro p o rc io n a ra m -lh e um a d á d i ção em suas alm as, e depois as c h a surgiu a voz d o C o rd eiro , dizendo:
va divina. O S en h o r Jesus C risto de- m ou p a ra serv ir ao S en h o r e à h u “ Pai, nas tu as m ãos en treg o o m eu
volveu-lhe p recio sa a vida de seu fi m an id ad e. As du as v o ltaram suas esp írito .” (L u cas 23:46.) E a escuri
lho. vistas p a ra fo ra e p a ra cim a p a ra a d ã o já não e ra m ais e scu ra, pois es
M as, e hoje? E xiste consolo p a ra v ida a lh eia e a face d e D eus. A Paz tava com seu Pai. Viera de D eus e
o c o ra ç ã o aflito? D eus c o n tin u a to m o u o lugar d a p e rtu rb a ç ã o . C o n retornara para ju n to de D eus. Assim
lem b ran d o -se d a viúva em sua la b u fian ça dissipou o d ese sp e ro . M ais ta m b ém aqu eles que an d am com
ta? u m a vez D eu s se lem b ro u d a viúva D eus n e sta p e re g rin a ç ã o te rre n a ,
e, p o r in te rm é d io de um p ro fe ta , le- sabem p o r b e n d ita e x p eriê n cia que
N ão m uito d istan te d este T ab er- vou-lhe co n so lo divino. ele não a b a n d o n a rá os filhos que
nácu lo viviam duas irm ãs. A m bas A tre v a d a m o rte sem pre p o d e ser nele confiam . N a noite d a m orte, a
tinh am dois b o n ito s filhos. A m bas d issip ad a p ela luz d a v erd ad e rev e sua p re se n ç a será “ m elh o r que um a
tinh am m aridos carin h o so s. A m bas lada. luz e m ais segura q u e a sen d a co
viviam com c o n fo rto , p ro sp erid ad e “ E u sou a re ssu rre iç ã o e a v id a,” n h e c id a ” . (D e “ G o d K now s” , M in-
e b o a saúde. E n tã o o ceifeiro im p la disse o M estre; “ q u em c rê em mim, nie L ouise H askins.)
cável visitou seus lares. P rim eiro, a in d a q ue esteja m o rto , viverá; A rea lid ad e d a ressu rreiç ão foi
am bas p e rd e ra m um filho; d epois o “ E to d o aq u ele q u e vive, e crê em p ro c la m a d a p e lo m á rtir E stêvão,
m arido e pai. A m igos as v isitaram ; m im , n u n c a m o rre rá .” (Jo ão 11:25- q u a n d o , o lh a n d o p a ra o alto, b ra
palavras d eram -lh es c e rto con so lo ; 26.) dou: “ Eis que vejo os céus ab erto s,
porém a d o r co n tin u a v a d o m in a n E sta co n fian ç a, sim , m esm o a e o Filho do H om em que está em pé
do. sa n ta co n firm ação d a vida além tú à m ão d ire ita de D e u s.” (A tos 7:56.)
Passaram -se os anos. Os co raçõ es m ulo, bem p o d e ria ser a paz p ro m e N a e stra d a p a ra D am asco , Saulo
con tin u av am angustiad o s. As duas tid a p elo S alvador, q u a n d o asseve teve u m a visão do C risto ressu rreto
irm ãs p ro c u ra ra m e co n seg u iram ro u aos discípulos: e ex altad o . M ais ta rd e , com o P aulo,
afastar-se d o m u n d o q u e as ro d e a “ D eixo-vos a m in h a paz, a m inha d e fen so r d a v erd ad e e destem ido
va. F ic a ra m s o z in h a s co m su a paz vos dou: n ão vo-la do u com o o m issionário a serviço do M estre, ele
p re sto u te ste m u n h o do S en h o r res
Novos membros do Primeiro Quorum dos Setenta: Élder Carlos E. Asay e Élder M. Russel Ballard Jr. su rre to , q u a n d o d e c la ro u aos santos
de C orinto:
“ C risto m o rreu p o r nossos p e c a
dos, segundo as E scrituras.
“ E que foi sepultado, e que res
suscitou ao te rc e iro dia, segundo as
E scritu ras,
“ E que foi visto p o r C efas, e d e
pois pelos doze.
“ D ep o is foi visto, um a vez, por
m ais de q u in h en to s irm ãos . . .
“ D ep o is foi visto p o r T iago, d e
pois p o r to d o s os apóstolos.
“ E p o r d e rra d e iro de to d o s me
a p a re c eu ta m b é m a m im .” (I C or.
15:3-8.)
N a nossa d isp en sação , este m es
m o te ste m u n h o foi expresso in trep i
d a m e n te p e lo P r o f e ta J o s e p h
Sm ith, q u a n d o ele e Sidney R igdon
testificaram :
“ E agora, depois dos m uitos tes
te m u n h o s que se p re sta ra m dele,
este é o te ste m u n h o , últim o de to
dos, que nós dam os dele: Q ue ele
vive!
“ Pois vim o-lo, m esm o à direita
AGOSTO DE 1976 9
de D eus; e ouvim os a voz te stific a n
do que ele é o U nigênito d o Pai —
“ Q ue p o r ele, p o r m eio dele, e
dele, são e foram os m undos c ria
dos, e os seus h a b ita n te s são filhos e
Os Lamanitas Hão de
filhas g erad o s p a ra D e u s.” (D & C
76:22-24.)
Este é o c o n h e c im e n to que sus-
Levantar-se em
tém . Esta é a v e rd a d e q u e co n fo rta.
E sta é a co n fia n ç a q u e guia os es
m agados p ela d o r, das som bras da
Majestade e Poder
escu rid ão p a ra a luz. É lder J. T hom as Fyans
Tal auxílio n ão é re strito aos id o Assistente do Conselho dos Doze
sos, aos in stru íd o s ou a u m a m inoria
seleta. E stá à d isp o sição de todos. O crescim en to fenom enal da Igreja no M é x ic o e A m érica Central é o
A nos atrás, os jo rn a is d a C idade cum prim ento de uma profecia.
d o Lago Salgado p u b licav am a n o ta
de falecim en to de u m a b o a am iga - Church of Jesus C hrist of Latter-day
de u ’a m ãe e esp o sa lev ad a p ela S aints, N ew Y ork, “ P ro p h e t” Offi
m o rte no vigor dos anos. F ui ao ve ce, 6 de abril de 1845, p. 3).
lório e lá e n c o n tre i u m a m ultidão D isse o P r e s id e n te B rig h a m
re u n id a p a ra e x te rn a r suas c o n d o Young, falando da conversão dos la
lências ao m arid o d e sn o rte a d o e m anitas: “ O lhai e vede-os com o
aos filhos o ífã o s de m ãe. S u b ita um a la b a re d a de fogo, u m a forte
m en te a m e n o r d as crian ças, Kelly, to rre n te im p etu o sa qual a grandiosa
re c o n h e c en d o -m e , ag arro u -m e a m a rc h a de an jo s.” (Young WomaiTs
m ão. Jo u rn al, m aio de 1890, p. 263.)
— V enha com igo, — disse, dirigin- Jo h n T ay lo r expressou-se assim:
do-se p a ra o esquife no qual jazia o “ E ntre os d a casa de Léhi, deve ser
c o rp o d a m ãe am ad a. — Eu não es in troduzida e m an tid a a m esm a o r
to u c h o ra n d o , e você tam b ém não g anização do S acerd ó cio , com o en
deve c h o ra r. M u itas vezes m am ãe tre os d a casa de Israel, reunidos
me falou d a m o rte e d a vida com o d e n tre as n açõ es g en tias.” (C arta
Pai C elestial. Eu p e rte n ç o à m am ãe dirigida a A. C arrin g to n , L iverpool,
e ao p ap ai. T o d o s nós v o ltarem o s a 18 de o u tu b ro de 1882.)
esta r ju n to s. P e n e tra n d o no fu tu ro , revelou o
A
o escutarm os o profeta na
E n tã o v ieram -m e à m en te as p a abertura desta confere ncia, P r e s id e n te W ilfo rd W o o d ru ff:
lavras d o salm ista: “ D a b o c a das lem brei-m e de que a inspira “ Sião se lev an tará e florescerá. Os
c r ia n ç a s . . . tu su sc ita ste fo rç a ” . ção e diretriz dos profetas pelos anos, lam anitas flo resce rão com o a rosa
(Salm o 8:2.) deram -nos conhecim ento antecipado nas m o n tan h as . . . C a d a palavra
C om olhos e m b açad o s pelas lá do que estava por acontecer no fu que o S en h o r falou a seu respeito se
grim as, vi o sorriso lindo e cheio de turo. cu m p rirá, e eles, p o u co a po u co , re
fé de m inha am iguinha. P ara ela, N e sta d isp en sação , o nosso te m c eb erã o o E vangelho. Será o dia do
cuja p e q u e n in a m ão c o n tin u av a po, foi-nos d a d o aqui na te rra um li p o d e r de D eus e n tre eles, e en tão
a g a rra d a à m inha, jam ais haveria vro de p ro n u n c ia m e n to s p ro féticos. um a n a çã o n asc erá num único d ia.”
u m a m ad ru g ad a de d esesp ero . A m Diz o P ro fe ta Jo sep h Sm ith: “ Um (Journal of Discourses, 15:282.)
p a ra d a p o r seu te ste m u n h o in a b a lá dos po n to s m ais im p o rta n te s d a fé A gora, co n sid erem o s as revela
vel, sab en d o q u e a vida c o n tin u a na Igreja dos S antos dos Ú ltim os ções de hoje, co n fo rm e as c o m p a r
após a m o rte, ela, seu pai, seus ir D ias, atrav és d a p le n itu d e do E van tilhou co n o sco o p ro fe ta atual, P re
m ãos e irm ãs e na v e rd a d e to d o s os gelho e te rn o , é a colig ação de Israel sidente S p en cer W. K im ball: “ Os
q u e co m p artilh am o co n h e c im e n to (da qual fazem p arte os lam an itas)” . lam anitas hão de levantar-se em
dessa v erd ad e divina, p o d em d e c la (H istory of The Church of Jesus m ajestade e p o d e r.” (Conference
ra r ao m undo: “ O ch o ro p o d e d u ra r C hrist of L atter-day S aints 2:357.) R eport, o u tu b ro de 1947, p. 22.)
u m a no ite, m as a alegria vem pela N um a p ro c la m a ç ão dos D oze Estas palavras p ro féticas foram
m a n h ã .” (Salm o 30:5.) A póstolos da Igreja R e sta u ra d a em ditas no dia 3 de o u tu b ro de 1947,
C o m to d a a fo rç a d ’alm a, testifi 1845, é-nos d ito com resp eito aos q u an d o n a A m érica C en tral tín h a
co q u e D eus vive, que seu F ilho lam anitas d a A m érica do N o rte e m os m enos *de cem m em bros, e no
A m ad o é as p rim ícias d a re ssu rre i do Sul: “ Eles tam b ém virão a te r g ran d e país do M éxico m enos de
çã o , q u e o E vangelho d e Jesu s C ris c o n h ec im e n to de seus an tep assad o s cinco mil, m etad e dos quais locali
to é a luz p e n e tra n te q u e to rn a ca d a e d a p lenitude do E vangelho; e eles zados nas colônias m órm ons. “ Os
m ad ru g ad a de d e se sp e ro em m anhã o a c e ita rão e to rn ar-se-ão um ram o lam anitas hão de levantar-se em
d e alegria. ju sto d a C asa de Israel.” (Proclam a- m ajestad e,” rep ito . A queles m enos
Em nom e de Jesu s C risto . A m ém . tion of the Twelve Apostles of the de cem n a A m é ric a C en tral de
10 A LIAHONA
q uan d o foram d itas essas palavras
proféticas, flo resceram , tra n sfo r
m ando-se em m ais de q u a re n ta mil
hoje em dia. D os escassos cinco mil
no M éxico d a ép o ca, um a rica seara
de mais de cen to e c in q ü e n ta mil se
ergue firm e no cam p o b ra n c o p ara
a ceifa. O n ú m ero to tal de m em bros
de 1947, hoje em dia, re p re se n ta a
co lh eita de dois m eses apenas.
P rosseguindo, d e c la ra v a o P resi
d en te K im ball: “ C h e g a rá o d ia . . .
no qual te rã o seg u ra n ç a e c o n ô m i
ca, cu ltu ra, refin am en to e in stru
ção; q u an d o e sta rã o o p e ra n d o fa
zendas, em p resas e indústrias, tra
balh an d o co m o profissionais e p ro
fessores.” (Ibid)
Q u an d o estas p alav ras atingiram
nossos ouvidos em 1947, b astariam Uma fam ília presente à conferencia.
os dedos de u ’a m ão p a ra c o n ta r os lado de ru ín as de antigas civiliza m uitos, m uitos dias, m as que agora,
m em b ro s p ro fis s io n a liz a d o s d a ções q u e atin g iram um grau de paz resp o n d e n d o com p rom essas im pe
Igreja no M éxico e A m érica C e n que ta n to alm ejam os. lidas p o r um a fo rç a in te rio r tão in
tral - ou o n ú m ero de carro s ou c a E o P resid en te K im ball agora cessante q u a n to as o n d as e a m aré,
sas com instalaçõ es m o d ern as p o r contin u a: “ . . . q u a n d o serão o rg a serão elevadas m e re cid am en te às
eles possuídos. nizados em alas e esta ca s de Sião” . antigas m arcas as m etas não atingi
“ E starão o p e ra n d o fazen d as” , (Ibid) Q uinze estaca s organizadas das desde te m p o s im em oriais, a tra
disse o P resid en te K im ball. U m p re num ú n ico dia. M uitas m ais em vias vés do serviço m eritório.
sidente de esta c a ad m in istra um de p o lim en to e ap ro v a ç ã o final. P resid en te K im ball, o Senhor
co n ju n to de sete g ran jas com m ais H e rm an o s de M ex ico y A m erica a b en ç o o u suas palavras proféticas,
de q u a tro c e n ta s mil galinhas. C en tral, favor de p o n e rse de pie. cum prindo-as.
O P resid en te K im ball co ntinua: E stes irm ãos re p re se n ta m a lid e C om o ele soube? Q uem lhe deu o
“ . . . em p resas e indústrias, tra b a ra n ç a de trin ta e u m a estacas, e p o d e r de d esv e n d a r o futuro? O que
lhando com o profissionais e p ro fes c e n to e se te n ta e u m a alas e ram os. ro m p eu as peias do m edo de sua
sores.” O uvi e sta lista de profissões S o m ando as nove m issões, trin ta e língua?
das presidênciasj de estaca, sum os oito d istritos e d u z en to s e quinze ra Os p ro fe tas não são discernidos
conselh eiro s e bispos d a á re a d a C i m os, te ríam o s um to ta l de q u a tro p o r p ro cesso s in telectu ais. Estas
dade do M éxico: a rq u ite to s; ad v o cen to s e c in q ü e n ta e seis unid ad es p rovas de hoje não foram a p resen
gados; en g en h eiro s (agrônom os, d a Ig reja nessa p a rte (M éxico e tad a s p a ra c o m p ro v a r que o P resi
bioquím icos, m ecân ico s, a e ro n á u ti A m érica C e n tra l) d a se a ra do Se d e n te K im ball é um p ro feta . Elas
cos, p etro q u ím ico s, to p ó g rafo s ci nhor, que p ro d u z fru to s a b u n d a n não passam de evidências visíveis
vis, eletricistas); m édicos, inclusive tes. Sim, ap ro x im an d o -se de d u z en de um p o d e r in te rio r — não, não
cirurgiões e p e d ia tra s; d en tistas; tos mil espíritos e te rn o s revestidos um a p rova, m as um testemunho dos
enferm eiras; ad m in istra d o re s de de co rp o s m ortais. A í está de pé a p o d eres divinos em an a d o s d a F o n te
em p resa; alfaiates; c arp in teiro s; evid ên cia viva do cu m p rim en to de de to d a v erd ad e e tern a.
em p reiteiro s de o b ras; pro fesso res; u m a p rofecia. Assim co m o o S e n h o r instruiu
direto res de esco la; m ecân ico s de M u chas g racias, h erm an o s, pue- A b rã a o , Isaq u e e Ja c ó — e a in spira
autom óveis; m ecân ico s de m áq u i d en sen tarse. ção deles foi g u a rd a d a p a ra nossos
nas de e scritó rio ; ferreiro s; c o rre to R e c e n te m e n te, n u m a das praias dias — assim co m o Jerem ias, Isaías,
res de seguros; ag ricu lto res — al do O c e a n o P acífico, fiquei o b ser M alaquias e o u tro s reg istraram es
guns b astan te h um ildes . . . e a lista van d o p o r alguns m o m en to s as o n critos sagrados, d a m esm a form a
c o n tin u a sem fim. das e a m aré av a n ç an d o sobre a fala o p ro fe ta de hoje.
C om parável a esta lista é o p ro areia, com seus d e d o s esten d en d o - E u testifico que existe na te rra
gresso do país. se até m arcas não a lcan çad as desde um p ro fe ta do S en h o r sem elhante
À vista de um antigo esta tu á rio a m aré do dia a n te rio r. C om a p o aos dos tem p o s antigos — não tra
to lte c a , nasce u m a das m aiores refi d e ro sa vaga das p ro fu n d ezas que ja n d o sandálias e as longas vestes de
narias d a A m érica L atin a, e sp e ra n elevava m ais e m ais as m arcas sobre o u tro s tem p o s, m as investido de p o
do p ro cessar rios de p e tró le o tra z i a areia, veio ta m b é m com o que a d e r, visão e p re sc iên c iá p a ra o hoje
dos p o r tu b u laçõ es de c e n te n a s de le m b ra n ç a de p rom essas feitas a e o am anhã.
quilô m etro s p o r m o n tan h as e vales. crian ças, cu ja m e m ó ria está e m b a O S en h o r é a nossa luz, e essa luz
U m a usina g e ra d o ra de eletricid ad e ç a d a p ela d istâ n c ia e te m p o , que é re c e b id a atrav és de p ro fetas. Isto
suficiente p a ra su p rir m uitas cid a ig u alm ente p ro c u ra m , anseiam e eu testifico em nom e de Jesus C ris
des está-se elev an d o aos céu s, ao m erecem a ltu ra s não atingidas há to. A m ém .
AGOSTO DE 1976 11
lhe fossem o b ed ien tes. P o r isso, sa
ben d o de an tem ão que h averia um
afastam en to , a apostasia, p ro v id en
ciou a re sta u ra ç ão d a v erd ad e origi
N
ós, santos dos últimos dias, de A poios, e eu de C efas, e eu de um segundo? Por que haveria Elias
tem os um a m ensagem divina C risto ,” (I C or. 1:12), m ostrando, de ser m a n d ad o n o vam ente à te rra
para o m undo — que D eus assim , as divergências surgidas e n nestes últim os dias?
voltou a falar dos céus nestes últimos tre o povo, que ele, P aulo, havia O P ro feta M alaquias explica, di
dias e mais um a vez nos deu o Evan co n v ertid o p o u co te m p o antes. Es zen d o q u e Elias viria à te rra “ a n
gelho de Jesus Cristo num a grande e te , p o rém , foi um dos sintom as d a tes . . . (do) dia g rande e terrível do
nova revelação de sua vontade. q ueles tem pos — evidência de que S enhor;
Estais su rp reso s de que D eu s fa já nos dias de P aulo o cristianism o “ E c o n v e rte rá o c o ra ç ã o dos pais
lou nestes tem p o s? S erá que nós,, co m eçav a a se d esintegrar. aos filhos, e o co ra ç ã o dos filhos a
que vivem os h oje, som os m enos im É ev id en te pelas E sc ritu ras que, seus pais; p a ra que eu não venha, e
p o rta n te s p a ra ele d o q u e os que vi pela p resciê n cia de D eus, foi m os fira a te rra com m ald ição .” (M al.
veram há dois mil anos? Será que tra d o aos apóstolos antigos, de a n 4:5-6.)
ele faz a c e p ç ã o de pessoas? tem ão , que o cristianism o se frag E sta oassagem das E scrituras tem
P ara nos salvarm os, n ão p re c isa m e n taria, que d e stru íd a seria a u n i in trigado p ro fu n d am en te os e stu
mos d o m esm o E vangelho re q u e ri d ad e pela qual C risto havia o rad o , diosos da Bíblia. Eles não sabem di
do nos dias de P ed ro e Paulo? Exis tra z e n d o consigo um a fastam en to zer o seu sentido. M uitos im agina
te so m en te um E vangelho. H á so geral d a v erd a d e prim itiva. ram e esp ec u laram , m as ninguém
m en te um Salvador, e ele nos d eu M as o S en h o r n ã o se co n fo rm o u soube realm en te.
um só cam in h o e stre ito e a p e rta d o em a b a n d o n a r um c ristia n ism o O que esta E sc ritu ra q u e r dizer?
p a ra a salvação, e m b o ra , infeliz frag m en tad o . C o n tin u a v a decid id o P o r que Elias te ria que vo ltar à te r
m en te, “ p o u co s h á q u e . . . (o) e n a salvar a h u m an id a d e, d esde que ra? O b v iam en te d ev e ria te r algo a
12 A LIAHONA
ver com a fam ília, d esd e q u e iria dos vivos co m o dos m o rto s, e que, e te rn o foi p a ra a esfera dos m ortos,
co n v e rte r o c o ra ç ã o dos pais aos fi na v e rd a d e, p a ra ele m esm o os m o r q ue estavam vivos e a le rta num a
lhos, e o c o ra ç ã o dos filhos a seus tos estão vivos. (Vide L ucas 20:38.) existência espiritual. C a d a pessoa
pais. M as, p o r quê? T o d av ia, ele só tem um E vange co n tin u a v a a ser ela m esm a. C ad a
O sen tid o d e sta E sc ritu ra só foi lho; e visto não fazer distin ção e n um p o d ia e sc u ta r e a p re n d e r — e as
dado a c o n h e c e r d ep o is de o p ri tre vivos e m o rtos, am bos têm que sim fizeram , pois Jesus pregou-lhes
m e iro a n jo h a v e r r e s ta u r a d o o ser salvos pelos m esm os princípios seu E vangelho e x a tam en te com o fi
E vangelho. N a v e rd a d e foi o E v an do E vangelho. O S en h o r não faz zera aqui n a te rra . (Vide I P ed ro 3.)
gelho R e sta u ra d o q u e abriu nosso a c e p ç ão de pessoas. P ed ro disse mais: “ P o rque por
e n te n d im e n to p a ra o p ro p ó sito da A salvação vem so m en te p e la fé isto foi p reg a d o o E vangelho ta m
vinda de Elias. no S en h or Jesus C risto, pelo a rre bém aos m o rtos, p a ra que, na ver
Seu g ran d e significado é que a p en d im en to do p e c a d o e batism o d ad e, fossem ju lg ad o s segundo os
salvação p ode ser o b tid a p o r to d o s p o r im ersão na água p a ra rem issão hom ens na ca rn e, m as vivessem se
os que viveram n a te rra , até m esm o d os p ecados, realizad o p o r pessoa gundo D eu s em e sp írito .” (I P edro
pelos q u e m o rre ra m em tem p o s tão d e v id am en te au to riz ad a . 4:6.)
rem o to s co m o os dias de A d ão , b a s E, os m o rto s p o d e rã o p re e n c h e r Jesus lhes te ria p reg ad o , se não
tan d o que creiam no S en h o r Jesus tais requisitos? Sim, se quiserem . pudessem ouvir e e n te n d e r? T eria
C risto. T a n to os vivos co m o os m o r M as com o? p re g ad o fé e arre p e n d im en to , se
tos p o d em ser salvos. P ed ro ensinou q u e, e n q u a n to o não fossem cap azes de c re r e arre-
M as de q u e m an eira? co rp o de C risto ja zia no sepulcro, pen d er-se? O S alvador p o rv e n tu ra
Jesus explicou ser o D eu s ta n to d ep o is d a c ru c ific aç ã o , seu espírito não é p rá tic o e realista?
M as, e q u a n to ao b atism o e o u
tras o rd e n a n ç a s salvadoras?
A gora, quem nos aju d a é Paulo.
O Élder Joseph B. Wirthlin, à esquerda, conversando com o Élder David B. Haight.
Ele faz sab e r q u e, na igreja p rim iti
va, existia um con v ên io pelo qual os
vivos podiam batizar-se pelos m o r
tos, p ossibilitando, assim , o batism o
àqueles que já haviam p a rtid o d esta
vida.
M as quem po d e fazê-lo e com
que au to rid ad e ? D e que m aneira
p o d erem o s id en tificar os m ortos, a
fim de sa b er p o r quem está sendo
feito o trab alh o ?
E p o r isto que Elias veio cum
p rin d o a p ro fec ia d e M alaquias. E
testificam o-vos que ele de fato veio,
que a p a re c eu no T em p lo de Kir-
tlan d a 3 de abril de 1836 — há exa
ta m e n te cen to e q u a re n ta anos
atrás.
Ele veio en sin ar a nós, os vivos,
que os m o rto s p odem ser salvos, e
que som os os in stru m en to s nas
m ãos de D eus p a ra to rn a r isto
possível. E assim que a sua vinda
co n v erte o nosso c o ra ç ã o aos nos
sos p a re n te s m ortos.
O s m o rto s ouvem o E vangelho na
esfera em que vivem agora e, sab e
d o res de que suas o rd e n a n ç a s salva
d o ras têm que ser realizad as vica-
riam en te p o r nós, necessariam en te
voltam seu c o ra ç ã o a nós, na esp e
ra n ç a de q u e façam os o trab alh o
p o r eles. E assim está sendo c u m p ri
d a a m issão de Elias.
N ós, santos dos últim os dias, te
m os feito nossa p arte d esta grande
o b ra. C o n stru ím o s tem plos sagra
dos nos quais se realizam essas o r
d en an ça s vicárias. C riam os a me-
13
lhor b ib lio teca g en ealó g ica d o m u n p ró p rio s an tep assad o s. m os id en tificado esp ecificam ente
do, na qual pesq u isam o s os d ad o s D eus nos tem com o responsáveis nossa g ente. D aí a p re m e n te n eces
id en tificad o res de nossos p a re n te s p ela salvação de nossos p ró p rio s sidade de um bem dirigido p ro g ra
m ortos. p a re n te s — e sp ecificam en te de no s m a g enealógico em to d a fam ília.
M as ain d a assim , há m uitos que sos próprios. E spero que m e perd o eis p o r estar
c o n tin u a m n ã o c o m p re e n d e n d o D iscu rsan d o so bre este assunto, sendo tã o exigente nisto, m as d es
esta d o u trin a , nem e n te n d e m a res o P resid en te Jo se p h Fielding Sm ith c o n h e ço o u tra m a n eira de explicar
p onsab ilid ad e que n ela lhes cabe. disse c e rta vez: com d eta lh es os po n to s específicos
Sabeis que toda pessoa viva tem a “ N ão itn p o rta que o u tras coisas que te n h o em m ente.
resp o n sab ilid ad e de c o la b o ra r na fom os ch a m ad o s a fazer, ou q u al a D isse o P ro fe ta Jo se p h Sm ith ser
salvação de seus p ró p rio s p a re n te s posição que o cu p am o s, ou q u ã o d e necessário que aq u eles que nos p re
falecidos? N o ssa p ró p ria salvação d ic a d am e n te tem o s tra b a lh a d o na ced e ra m e os q u e nos seguirão se
d ep en d e g ra n d e m e n te disto. N ão Ig reja em o u tro s sentidos, ninguém jam salvos ju n ta m e n te conosco.
p od em o s ser a p e rfe iço a d o s sem está isento d essa g ra n d e ob rig ação Disse q u e, sem essas o rd en an ças,
nossos an tep assad o s, nem eles se (de realizar o tra b a lh o do tem p lo p rovidas nos tem plo s, nem nós,
rão a p erfeiçad o s sem nós. (Vide pelos m ortos). nem nossos m o rto s po d em o s re c e
H eb. 11:40.) E p o r quê? “ E exigido do ap ó sto lo , bem b e r nosso e n g ran d ec im en to eterno.
O S en h o r exige q u e to d o casal co m o do m ais hum ilde éld er. L u (Vide Ensinam entos do P rofeta Jo
seja casad o p a ra to d a a e te rn id a d e , g ar, ou em in ên cia, ou p ro lo n g ad o seph Sm ith, p. 348).
e c a d a filho seja selad o a seus pais serviço na Igreja, no cam p o m issio T o d o aq uele que d eseja re c e b e r a
pelo p o d e r d o san to S acerd ó cio . nário, nas e stacas de Sião ou onde salvação su p rem a, diz o P ro fe ta J o
Esse p ro cesso deve ir rem o n ta n d o q u e r que seja, não d ã o a ninguém o seph, “ deve re c e b e r to d a s as o rd e
ao p assado, até o n d e possam os c o n d ireito de n eg ligenciar a salvação n anças p a ra c a d a um deles (nossos
seguir d ad o s g en ealó g ico s p a ra ju s de seus m ortos. p aren tes) se p a ra d a m en te , com o se
tificá-lo. Isto , além dos batism os “ A lguns p o d e m a c h a r que se p a fosse p a ra si m esm o, d esde o batis
que fazem os pelos nossos m ortos. gam o dízim o,, fre q ü en tam reg u la r m o até a o rd e n a ç ã o . . . e . . . re c e
Se d eix arm o s de realizar este tr a m ente as reu n iõ es, cu m p rem seus b er to d a s as chaves e p o d eres do
balho, esta re m o s arrisc a n d o nossa d everes, c o n trib u e m do que é seu S acerd ó cio com o p a ra si m esm o.”
p ró p ria salvação. p a ra o su ste n to dos p o b res, e te (Ensinam entos, p. 354.)
E n tão , q ual é a n ossa o b rig ação ? n h am d e d ica d o talvez dois ou m ais Disse mais: “ Se qu ereis recebê-
Se p r e t e n d e r m o s o b e d e c e r ao anos p reg a n d o no m u n d o , estã o d e lo, ao esp írito do P ro feta Elias, d e
E vangelho, c a d a um de nós d ev e rá sobrigados de m ais d everes. vem os resg a tar nossos m ortos, unir-
fazer p esquisa g e n ealó g ica e reali “ O m aio r e su p rem o d ev e r d e to mo-nos a nossos p a i s . . . e selarm os
z ar estas o rd e n a n ç a s salv ad o ras p e dos, p o rém , é o tra b a lh o pelos m o r nossos m ortos p a ra que se levantem
los p a re n te s identificad o s. tos. P odem os e dev em o s fazer to d as na prim eira re ssu rre iç ã o .” (Ensina
M uitos supõem q u e cu m p rem essas o u tra s coisas pelas quais se re mentos, p. 329; grifo nosso.)
suas resp o n sab ilid ad es indo sim m os re co m p en sa d o s; m as, se negli E n o v am en te acresc en ta : “ M as
p lesm ente ao tem p lo . M as isto não g en ciarm o s o m ais im p o rta n te p ri com o (os santos) se to rn a rã o salva
é to ta lm e n te c o rre to . N ós d evem os vilégio e m an d am en to , estarem o s do res no M o n te Sião?” Ele resp o n
ir ao tem p lo , é óbvio, e fre q ü e n te sob sev era c o n d e n a ç ã o , a desp eito de à própria pergunta, ao dizer: “E-
m ente. Se a in d a n ão dispu serm o s de to d as as o u tra s b o as o b ra s.” dificando seus tem plos, erigindo
dos registros de nossos p ró p rio s p a (Seeking after O u r D ead, G en ealo - suas pias batism ais e indo rec e b e r
ren tes falecidos, e n tã o , en q u a n to gical Society o f U tah , 1928, pp. 35- todas as o rd e n a n ç a s . . .em ben efí
estam os fazen d o pesquisas, a ju d e 36). cio de to d o s os seus prog en ito res
m os o u tro s com os d eles, p o r to d o s Q u a n d o dizem os q u e devem os fa m o rto s.” (Ensinam entos, p. 322.)
os m eios. zer o tra b a lh o esp ec ificam e n te pela Se crem o s de fato na re sta u ra ção
D eve ficar e n te n d id o , p o rém , nossa p ró p ria linhagem , o q u e isto do E vangelho, tem os que a cre d ita r
q ue, se form os ao tem p lo sem que significa? tam b ém na m issão de Elias. P ro cla
seja pelos nossos p ró p rio s m ortos, Significa que p rim e iro fazem os m am os que ele veio à te rra e e n tre
e starem o s fazen d o a p en as p a rte de p esquisa gen ealó g ica, a fim de id en gou as chaves do m inistério ao P ro
nosso dev er, p o rq u e é-nos re q u e ri tificar nossos p ró p rio s an tep assad o s feta Jo sep h Sm ith. Em c o n seq ü ên
do q u e vam os lá p a ra salvar esp eci e seus fam iliares. D epois, vam os ao cia de suas o b ras, o c o raç ão dos
ficam en te os nossos p a re n te s m o r te m p lo realizar o tra b a lh o de o rd e pais com o o dos filhos estão-se co n
tos e selem os as várias g era ç õ e s n anças p o r estes nossos p a re n te s v e rten d o um ao o u tro , e está sendo
pelo p o d e r d o san to S acerd ó cio . m ortos que id entificam os p ela pes feito esse tra b a lh o vital.
T em o s de elim in ar de nossa m en quisa genealógica. D evem os ser se P orém , c a d a um d e nós tem que
te a idéia de q u e, indo sim plesm en lados n u m a esp ecífica linha do Sa fazer a sua p a rte pelos pró p rio s p a
te ao tem p lo , estam o s cu m p rin d o ce rd ó c io a nossos p ró p rio s a n te p a s rentes falecidos. Isto é tã o essen
p le n a m e n te nossa resp o n sab ilid ad e, sados específicos, e estes p recisam cial, que deve re c e b e r alta p rio rid a
pois n ão é bem assim . Isto só não ser selados esp ec ificam e n te a nós. de em nossa vida diária. E que pos
basta. C o n tu d o , é preciso lem b ra r que sam os d ar-lh e esta g rande p rio rid a
D.evemos ir lá esp ecificam en te não po d em o s ligar assim nossas de, é m inha hum ilde prece no sa
p a ra fazer o tra b a lh o p o r nossos p ró p rias linhagens, sem an te s te r g ra d o nom e de Jesus C risto. A m ém .
14 A LIAHONA
Sessão vespertina de sábado, Membros portadores do Sacerdócio de em empregos remunerados . 20.078
3 de abril de 1976. Melquisedeque em 31 de dezembro de 1975: Dias/homem de trabalho
Élderes ....................................... 308 863 doados ao plano de
Relatório Setentas ..................................... 25 734 Bem-estar (estim ativa)........ 330 000
Dias/unidade de uso de
Sumos sacerdotes .................... 113 189
Estatístico Total de portadores do equipamentos doados ........ 10045
Sacerdócio de Sociedade Genealógica
de 1975 Melquisedeque ............... 447 786 Nomes liberados em 1975 para
Total geral de portadores do ordenanças do te m p lo __ 3 394 762
Sacerdócio Aaronico e de Registros genealógicos microfilmados
Melquisedeque .................. 873 793 em 37 países durante o ano, produzi
(A cusando um aum ento de 32 051 ram 876 532 rolos de microfilme de
durante o ano de 1975) 30,5m para uso da Igreja, eqüivalendo
Para informação dos membros da
a mais de 4 219 504 volumes impres
Igreja.
Organizações da Igreja sos de 300 páginas cada
A Primeira Presidencia publicou o (Alistamento)
seguinte relatório estatístico referente Sociedade de Socoro .......... 954 957 Templos
à congregação geral da Igreja em fins Escola Dominical ................. 3 243 31 Número de endowments realizados em
de 1975: Rapazes em idade do Sacer 1975 nos 16 templos em operação:
dócio Aaronico ................. 257 082 Para pessoas vivas ............... 47 142
Moças ..................................... 223 440 Pelos mortos ......................... 3 027 956
Unidades Associação da P rim á ria ....... 484 261 Total de endowments .......... 3 075 098
Número de estacas de Sião
em fins de 1975 ...................... 737 Plano de Bem-Estar Sistema Educacional da Igreja
Número de alas ............. ............ 5 095 Número de pessoas assistidas Total de matriculados em
Número de ramos indepen durante o ano ......................112 715 escolas da Igreja, incluindo
dentes em estacas ................... 1 295 Número de pessoas colocadas seminários e in stitu to s__ 324 670
Total de alas e ramos inde
pendentes em estacas no o Élder Alvin R. Dyer, assistente do Conselho dos Doze, conversando com amigos.
final do ano ............................ 6 390
Número de ramos de missão
no final do ano ........................ 1 761
Número de missões de tempo
integral no final do ano ........ 134
Crescimento da Igreja no
Ano de 1975
Crianças abençoadas nas
estacas e missões .................. 19 723
Filhos registrados batizados
nas estacas e m issõ es............ 50 263
Conversos batizados nas
estacas e missões .................. 95 412
Sacerdócio
Membros portadores do Sacerdócio Aaro
nico em 31 de dezembro de 1975:
Diáconos ................................... 140 832
M e stre s...................................... 106 934
Sacerdotes ............... ................ 178 241
Total de portadores do
Sacerdócio Aaronico .......... 426 007
AGOSTO DE 1976 15
obedecei à lei que vos darei.” (D&C
42:2.)
As instruções que o Mestre deu então,
são iguais hoje:
í>?E agora, eis que vos dou um manda
mento: Quando estiverdes congregados,
vos vos devereis instruir e edificar uns
Ele é o Filho aos outros, para que saibais como agir,
como dirigir a minha ig reja. . .
“ E do alto sereis ensinados” . E pros
AGOSTO DE 1976. 17
recedores.
Segundo, ela virá à m ente do re-
ceb ed o r. O P ro fe ta E nos orava ao
Senhor e d escreve, p o r exem plo,
sua ex p eriên cia assim:
“ E en q u an to estava assim lu tan
D
am os as boas-vindas aos q u e re r falar ao seu p ro fe ta eleito.
P od eríam os c ita r ap a riç õ es pes eu farei a rd e r d e n tro de ti o teu pei
q u a tro novos m em bros do to; hás de sen tir assim, que é certo.
P rim eiro Q u o ru m dos Se soais, vozes viondas do m eio de
um a nuvem e obviam ente o que M as, se não for co rre to não senti-
te n ta , assegurando-lhes nossa afei rás isso, m as terás um estu p o r de
ção, nosso to tal ap o io e ace ita çã o acabam os de m en cionar.
pen sam en to que te fará esq u ecer o
P orém , p a ra o m em b ro d a Igreja
de suas designações e farem os to d o que for e rra d o ; p o rta n to , não podes
d ecidido a g u a rd a r os m an d am en
o possível p a ra c o o p e ra r com eles escrever aquilo que é sagrado, a
to,s que p recisa de o rie n ta ç ã o p e s
em seu trab alh o . não ser que eu te p erm ita .” (D & C
soal em seus negócios cotidianos,
Irei ler-vos u m a ex p eriên cia de 9:8-9.)
que im plora pela vida de sua esp o
Elias que se e n c o n tra no cap ítu lo E eu d iria que tam b ém não po-
sa ou um filho grav em en te enferm o,
dezenove, de I Reis: o S E nhor indicou seguidam ente deríeis pen sar, d a m esm a m aneira.
“ E ele lhe disse: Sai p a ra fora, e que a resp o sta será d ad a pela “ Voz F azer a rd e r o peito é o u tra form a
põe-te neste m onte p e ra n te a face m ansa e d e lic a d a ” . C om o, en tão , de dizer que “ sen tir” é u m a parte
do Senhor. E eis que passava o Se sab er de que form a rec eb ê -la e o im p o rtan te do processo de revela
nhor, com o ta m b é m um g ran d e e que devo esperar? ção.
forte v en to que fen d ia os m o n tes e Q u arto , n a terrível rep rim en d a
P rim eiro, o S en h o r falará pelo
q u eb rav a as p en h as d ian te d a face seu E spírito, que é o E spírito S anto. de N éfi a seus irm ãos, devido às
do S en h o r; p o ré m o S en h o r n ão es suas in ten çõ es assassinas, diz ele:
F alando aos D oze em 1829, disse o
tav a no vento: e dep o is do vento, “ Sois ráp id o s em c o m e te r iniqüi-
Senhor, referindo-se às palavras
um terrem o to : tam b ém o Senhor d a d e s , p o r é m v a g a r o s o s em
que dera:
não estava no terrem o to : lem brar-vos do S enhor vosso D eus.
“ Pois é a m inha voz que vo-las
E dep o is do te rre m o to , um fogo; diz; pois são dadas pelo m eu E spíri H aveis visto um anjo que vos fa-
p o rém tam b ém o S en h o r não estava to .” (D & C 18:35.) lour; ssim, haveis ouvido sua voz de
no fogo: e d epois do fogo, u m a voz q u ando em q u a n d o ; e ele vos falou
m ansa e delicada. M ais tarde, em 1832, instruía os él num a voz m ansa e d elicad a porém
“ E su ced eu q ue, ouv in d o -a Elias, deres: “ Eu que falo pela voz do meu havéis p erd id o a sensibilidade, de
envolveu seu ro sto na sua cap a, e Espírito, (D & C 75:1.) E im portante m odo que não pud estes p e rc e b e r
saiu p a ra fora, e pô-se à e n tra d a da que aprendam os a perceber quando o suas palavras; p o rta n to falou-vos
caverna: e eis que veio a ele um a Senhor nos fala pelo seu Espírito, pois ele com voz de tro v ão , o que fez
voz, que dizia: Q ue fazes aqui, ele certam ente o fará aos justos e m e tre m e r a te rra com o se estivesse
18 A LIAHONA
p ara fen d er-se.” (I N éfi 17:45.)
R epito: “ Ele vos falou n u m a voz
m ansa e delicad a, p o rém havíeis
perd id o a sensibilidade, de m odo
que não p u d estes perceber suas p a
lavras.” (G rifo nosso.) P or que ele
não disse: “ H avíeis p erd id o a au d i
ção, de m odo que não p u d estes o u
vir suas palavras? P o rq u e a certeza
provém do sen tim en to .
Se desejo re c e b e r rev elação do
Senhor, ten h o que e sta r em sintonia
com ele, g u ard an d o seus m an d a
m entos. E ntão , q u a n d o necessário,
segundo a sua sab ed o ria, sua p ala
vra virá à m in h a m en te p o r m eio de
meus p en sam en to s, aco m p an h ad a
de um sen tim en to n a região do p e i
to. É algo im possível de descrev er.
O term o que m ais se aproxim a é
“ ard e r” ou “ a rd o r” . E ste se faz
aco m p an h ar sem pre de u m a sen sa
ção de paz, m ais u m a testem u n h a
de que o que ouvim os é certo . D es
de que se re c o n h e c e esse ard o r,
esse sen tim en to , essa paz, n u n ca
mais se p recisa e rra r na vida diária
ou na o rie n ta ç ã o receb id a. Pode-se
sab er tam b ém que u m a rev elação é
certa, q u an d o estiver em h arm onia
com p rincípios revelados; caso co n
trário , não é d o Senhor. O S enhor
nun ca se contradiz. E vital que to
dos saibam que ninguém jam ais re
ceb erá rev elação c o n trá ria à p ala
vra d a d a ao p ro fe ta vivo. A ap lica
ção deste p rin cíp io ev itará m uitas
frustraçõ es d a vida cotidiana.
A m aioria dos aqui p resen tes já
teve essa ex p eriên cia m uitas vezes,
mas h á um a gran d e m ultidão de
nossos filhos que a d esco n h ecem e
precisam ser levados a enten d ê-la.
E q u an d o devem os en sin ar esse
princípio? Q u an d o nos dam os co n ta
de situações q u e indicam a necessi
dade de sua ap licação . C e rta o c a
sião, um g aro tin h o , zangando-se
com seu c o m p an h eiro de b rin q u e
do, e n tro u em casa afirm an d o que
nunca m ais voltaria a b rin c a r com
ele nem o d eix aria e n tra r na casa. Élder LeGrand Richards, do Conselho dos Doze.
A m ãe - m u lh er sábia - largou o
que estava fazendo, não m ais ta rd e ,
mas no m esm o m o m en to , e disse: — M uitas vezes há, d u ra n te o cre s P o r esse m eio, o P ro feta Jo sep h
Filho, vam os até o q u a rto e, de jo e cim en to de nossos hom ens, que eles Sm ith re c e b e u rev elação , assim
lhos, co n v ersar com o Pai C elestial. precisam b u sc ar o E spírito, a fim de com o os que o su ced eram com o
Lá ela lhe explicou q u e p recisava sab er com o agir ou fazer. Q u ando presid en tes d a Igreja. E p o r esse
ap re n d e r a p e rd o a r e p ed iu que tod o s os pais co m eçam a ensiná- m eio a Ig reja se m an tém em sinto
orasse a resp eito . E la o rou prim eiro los? C om o? N as noites fam iliares? nia com a v o n tad e do S enhor, a tra
e d e p o is a ju d o u -o a c o m e ç a r. Sim, p o rém m uito m ais im p o rta n te, vés do P resid en te S pen cer W . K im
Q uando saíam d o q u a rto , o garo to , q u an d o surge a necessid ad e, no m o ball. P or esse m eio, p o d erem o s en
levantando os olhos p a ra ela, disse: m en to de n ecessidade. E en tã o que co n tra r ev e n tu alm en te o cam inho
- A cho q u e vou b rin c a r com ele eles c o m p ree n d em que, se estive para a vida e te rn a , e oro que possa
novam ente. Ele p ode vir aqui. - P o rem certos, a voz do S en h o r virá à mos en te n d e r. P resto testem u n h o
dem os dizer que foi um a resp o sta à sua m ente com um c e rto sen tim en dessa v erd ad e e do fato de que o
oração. Sim, mas tam b ém o co m e to no p eito , ac o m p a n h a d o p ela paz. P residente S pen cer W . Kimball é
ço de o rap azin h o ouvir a voz d o Se Eles e starão re c e b e n d o a voz do Se um p ro feta, em nom e de Jesus C ris
nhor, e isto é o im p o rtan te. n h o r a eles dirigida to, A m ém .
AGOSTO DE 1976 19
As m oedas, co n to u , foram d istri
buídas en tre os m em bros, na esp e
ra n ç a de que, q u an d o os hom ens
m etessem a m ão no bolso e as se
nhoras abrissem a c a rte ira em bus
ca de um tro ca d o , a m o edinha b ri
lh an te fosse a p rim eira coisa que
vissem , reco rd an d o -lh es o seu d e
ver. S orrindo, en treg o u u m a m oedi
nha a c a d a um dos dois e disse:
— Foi um sucesso! O povo tem
co rresp o n d id o e agora estam os p ro
Vós Sois Vosso gredindo em nosso projeto.
Q u an d o ele disse isto, pensei:
R a lg u m a s le m b ra n ç a s m i
nhas caiu-m e nas m ãos u m a
m oeda que m e tro u x e à m ente um a
m entos n a m inha casa, e depois fa
zei p rova de m im , diz o S en h o r dos
E xércitos, se eu não vos ab rir as ja
ofertas de jeju m , além dos fundos
de co n stru ção , fundo do tem plo,
fundo do b em -estar, o rçam entos,
fundos m issionários etc., com o tam
agradável e x p e rie n c ia . nelas do céu, e não d e rra m a r sobre bém d o an d o g ran d e p arte de seu
vós um a b ê n ç ã o tal que d e la vos a d tem po livre tra b a lh a n d o na Igreja,
A nos atrás, ao to m a r o avião em v enha a m aior a b a sta n ç a .” (M al. na sua adm in istração e p a rticip a n
D en v er, p a ra v o ltar à C idade do 3:10.) do em seus program as. Explicam os
L ago Salgado, pois tin h a sido convi P or e sta passagem , o com itê c o n nosso extenso p ro g ram a m issioná
d ado a fazer p arte do C om itê de ceb eu a idéia ú n ica de tra n sm itir a rio e a d e v o ção de nossos jovens.
C o n stru ção d a Igreja, e n c o n tre i um m ensagem aos m em bros cu n h an d o D em o n stran d o intenso interesse,
m em b ro d a nossa equipe q u e fazia a um a m o ed in h a de co b re, relu zen te recostou-se na p o ltro n a e falou p e n
sativam ente:
m esm a viagem . E stava a c o m p a n h a com o o u ro p uro, do tam an h o a p ro
— E assom broso! V ocês devem
do de um sen h o r que c o n h e c e ra p o r x im ado d a de c in q ü e n ta centavos te r algo que *não tem os.
acaso. S entados ju n to s no avião, de d ólar, te n d o inscrito num dos la E surge n o vam ente a q u estão —
p u sem o-nos a co n v ersar. Ind ag u ei dos: “ Um décim o é do S en h o r” , e qual a d ife ren ç a que na verdade
ao tal se n h o r qual sua o cu p a ç ã o d o outro: “ T razei to d o s os dízim os causa tal devoção? D eixem os que
atual. C o n to u -n o s que e ra en g e à casa do S enhor e d erra m a rei Jo sep h Sm ith resp o n d a. Em d e
n h eiro , na é p o c a o cu p a d o na co n s sobre vós um a b ên ç ão tal, q u e dela zem bro de 1839, ele encontrava-se
tru ç ã o de u m a igreja n u m a das vos adv en h a a m aior a b a sta n ç a .” em W ashington D .C ., em com pa-
20 A LIAHONA
nhia de outro s irm ãos, te n ta n d o D eus . . . Pois p a ra o hom em sacrifi seu m aior tesouro. Se p u d er d e te r
conseguir q u e os santos fossem c a r tu d o o que é seu . . . re q u e r m ais m inar po ir si m esm o — d escobrir o
com pensados pelas injustiças sofri do que a sim ples c re n ç a ou suposi que é e qual o seu destino, e p u der
das. Em c a rta a seu irm ão, H yrum , ção de que está fazendo a vontade encontrar e desenvolver os elem en
ele dizia que haviam sido receb id o s de D eus; p o ré m co n h ecim e n to ge tos de valor em sua natu reza - sua
pelo p resid en te dos E stados U nidos nuíno, co m p re e n d e n d o que, q u a n vida a d q u irirá a b ele za d a o r
e co n tav a que: “ Em nossa entrev is do estes sofrim entos tiverem te rm i dem . . . Digo ‘se p u d e r’, pois este
ta com o p resid en te, ele perg u n to u - nado, ele e n tra rá no repouso e tern o processo exige sabedoria, e sabedo
nos no que nossa religião deferia e será p a rtic ip a n te d a glória de ria é um fruto que am ad u rece len ta
das o u tras religiões d a ép o ca. O Ir D eus . . . O bservem os aq u i,” p ro s m ente. T alvez você ainda não seja
m ão Josep h disse q u e diferíam os na segue ele, “ que u m a religião que sábio, talvez ainda seja incapaz de
m aneira de b atizar e d o dom do não re q u er o sacrifício de to d as as um a auto-análise, talvez esteja con
E spírito S anto p ela im posição das coisas, jam ais tem p o d e r suficiente fuso e n tre as superficialidades e
m ãos, julgando que to d as as o u tras p a ra p ro d u zir a fé necessária p ara ap arên cias d a vida, talvez seu códi
co n sid eraçõ es estavam co n tid as no vida e salvação.” (Lectures on Faith, go de c o n d u ta seja baseado nos cos
dom do E spírito S an to .” (History of 6:4,5,7,.) tum es vigentes e nos ditos de p re
The Church of Jesus Christ of Latter- A lguns têm o privilégio de o b ser tensos filósofos, talvez você se en
day Saints, 4:42.) Este é o dom c o n var de certas posições favoráveis, o co ntre ab atid o e desanim ado, até
cedido a to d o m em bro ao ser c o n c rescim ento e vitalidade d a Igreja m esm o em lo uca retira d a diante das
firm ado na Igreja. A queles que lhe viva. Esse m ovim ento m ostra que a cousas da vida que p arecem opor-se
co rresp o n d em são p o r ele guiados. fé está au m en tan d o na te rra , que é a você e rechaçá-lo. M as, m esm o
O S en h o r aludiu ao p o d e r do estab elecido o convênio e te rn o de assim, isto é ap enas um a condição
Espírito Santo em suas instruções D eus, e que está sendo p ro clam ad a ou disposição passageira. A condi
aos discípulos, q u an d o disse: a p lenitude do E vangelho. (Vide ção se c o rrig irá por si, a disposição
“ T odavia digo-vos a v erd ad e, que D & C 1:21.) Isto c o n c o rd a com a re passará.” (R ich ard W ightm an.)
vos convém que eu vá; p o rq u e, se v elação d ad a atrav és do P ro fe ta Jo O E vangelho em sua plenitude
eu não for, o C o n so lad o r não virá a seph Sm ith, q u a n d o este passava al fornece a ajuda necessária para
vós; mas, seu eu for, enviar-vo-lo- gum as de suas h o ras m ais difíceis na “ d eterm in ard es p o r vós m esm os -
ei. C adeia de L iberty, d u ra n te o inver d escobrirdes o que sois e qual o
“ E, q u an d o ele vier, co n v en cerá no e p rim avera de 1838/39. D o m eio vosso d estin o ” .
o m undo do p ecad o , e d a ju stiç a e d aquele m undo de trevas, ele d e cla Diz o Rei B enjam im , um dos p ro
do juízo. rou: fetas do Livro de M órm on, falando
“ Ainda te n h o m uito que vos d i “ Q u anto tem p o podem p e rm a n e dos atrib u to s de D eus: ‘Se o con h e
zer, mas vós não o podeis su p o rta r c er im puras as águas que correm ? cim ento d a b o n d ad e de D eus em
agora. Q ue p o d er d e te rá os céus? S eria tão vós . . . d e s p e rto u o se n tim e n to
“ M as, q u a n d o vier aquele E spíri inútil q u e re r o hom em este n d e r seu de . . . (vosso) estad o de d eca d ên
to de v erd ad e, ele vos guiará em débil b raço p a ra desviar do seu cu r cia . . .
to d a a v e rd a d e .” (Jo ão 16:7-8,12- so o rio M issouri, ou fazê-lo ir co r “ . . . este é o m eio pelo qual vem a
13.) ren teza acim a, com o ev itar que o salvação . . .
E pelo E spírito S anto que os T odo Poderoso derram e os seus co C rede em D eus; acreditai que ele
m em bros receb em o co n h ecim en to nh ecim entos dos céus sobre as ca existe e que criou to d as as coisas,
e testem u n h o d a v erd ad e. E assim beças dos santos dos últim os dias.” tan to no céu com o na te rra ; acredi
influenciados, eles de bom grad o e (D & C 121:33.) tai que ele tem to d a a sabedoria e
volu n tariam en te apóiam a causa do Este co n h ecim e n to que o T odo- poder, ta n to nos céus com o na te r
Evangelho R estau rad o de Jesus p o d ero so derram a sobre a ca b eç a ra; acred itai que o hom em não
Cristo. Seja o que for que lhe seja dos santos refere-se ao co n h eci p ode e n te n d e r todas as coisas que o
req u erid o , eles resp o n d em e sen m ento p erd id o d a v erd ad eira n atu Senhor pode.
tem -se satisfeitos a respeito. H av e reza do Pai e de seu Filho, Jesus “ A lém disso, acred itai que vos
ria de ser d o u tra m aneira? O p reço C risto; ao genuíno pro p ó sito e sen deveis a rre p e n d e r de vossos p e ca
é pago, segundo a ilu stração d esta tido d a vida; às verd ad eiras d o u tri dos, abandoná-los e hum ilhar-vos
simples parábola: nas do E vangelho que, q u an d o acei diante de D eus, pedindo com since
“ O utrossim o reino dos céus é se tas, firm am a fé em D eus, tão essen ridade de c o raçã o que ele vos p er
m elhante ao hom em , n egociante, cial p a ra a vida e te rn a na prece doe; e agora, se acreditais em todas
que busca boas péro las; o fe rta d a p o r Jesus em favor de seus estas coisas, p ro cu rai fazê-las.”
“ E, en c o n tra n d o u m a p éro la de discípulos e to d o s os cren tes, ele (M osiah, 4:5,8-10.)
g ra n d e v a lo r, fo i, v e n d e u tu d o disse: U sando esta E scritura com o base
q u an to tin h a, e com prou-a. (M at. “ E a vida e te rn a é esta: que te co e seguindo o cam inho que o Salva
13:45-46.) n heçam , a ti só, p o r único D eus ver d o r descreve com o sendo “ estrei
Josep h Sm ith, falando sobre o as dad eiro, e a Jesus C risto, a quem to ” e “ a p e rta d o ” (Vide M at. 7:14),
sunto, expressou-se assim: “ T al era, enviaste.” (João 17:3.) fará a pessoa c o m p ree n d er que ela
e sem pre será a situ ação dos santos O propósito geral do p la n o do p ró p ria “ é seu m aior te so u ro ” . M i
de D eus qu e, a m enos q u e ten h am E vangelho é in form ar a h u m an id a lhões assim testificaram pelo poder
um genuíno co n h ecim en to de que o de de que ela po d e agir de aco rd o do E spírito S anto, q u ando aceita
rum o que seguem está de acordo com seus princípios; é aju d ar o in ram a v erd ad eira d o u trin a e com
com a v o n tad e de D eus, sua m ente divíduo a e n co n tra r-se p ro p o rcio outros ju n taram -se à verdadeira
se a b a te rá e d esfalecerão , p o rq u e nar-lhe um a resp o sta p a ra seus dile Igreja.
assim tem sido e sem pre será a o p o mas. Disse alguém, a rspeito de um Q ue D eus nos ab ençoe e ajude a
sição do c o ra ç ã o dos incrédulos e desses dilem as: “ Seu m aior p ro b le e n te n d er isso, eu oro hum ildem ente
d a q u e le s q u e n ã o c o n h e c e m m a é você m esm o. V ocê é tam bém em nom e de Jesus C risto. A m ém .
AGOSTO DE 1976 21
q ue ain d a n ão ad q u iriram m atu ri
d ade nem sa b ed o ria suficiente p a ra
re c o n h e c e r seus efeitos d estru id o
res. Em suas b rav atas e dem o n s
tra n d o in e x p eriên cia d a vida, essas
quase crian ç as são te n ta d a s a expe
M
eus irmãos, aos testem unhos filhos, a fim d e p ro teg ê -lo s ta n to o r
prestados pelo Irm ão M ax g ân ica co m o m e n talm e n te. Em m i A lguns am igos m eus têm -m e p e r
well, acrescento o meu sin n h a op in ião , nestes dias em que vi g u n tad o p o r que eu, com o cientista,
cero “am ém ” . Q uando eu era m eni não falo c o n tra o uso de tais subs
vem os, existe g ran d e n ecessid ad e
no, costumávam os cantar na Escola tân cias. “ C om sua bagaigem , cien tí
de tal a c o n se lh am en to .
D om inical um hino intitulado “Nas N a d é c a d a de 1960, houve g rande fica co m o ex -p ro fesso r de quím ica,
M ontanhas de Sião” , ao qual cham á alarde a resp e ito d a c h a m a d a “ cul p ode falar com a u to rid a d e ,” dizem -
vamos de hino da Palavra de Sabe tu ra das d ro g a s” , e com m uita ra me os am igos. “ P or causa de seu
doria. E ra uma de nossas músicas zão. A o verm os p essoas, e sp ecial c o n h ec im en to e e x p eriên cia cien tí
preferidas e sem pre a cantávamos fica, as pessoas a c re d ita rã o no se
m ente jo v en s ad u lto s d estru in d o
com grande entusiasmo. U m a das nhor! Pense no bem que p o d e ria fa
seu organism o e in te lec to pelo uso
estrofes diz: zer, co m o cien tista , p a ra salvar nos
de n a rc ó tic o s e dro g as viciadoras,
Se sadias querem ser, fortes se de ficam os p ro fu n d a m e n te alarm ados. sa g e n te !” T u d o o que posso dizer é
senvolver, E m b o ra ta l h á b ito c o n tin u e a nos q ue tem o s c e n te n a s de ex celentes e
Chá, café e fumo todas odiarão; p re o c u p a r g ra n d e m e n te , seus efei e x p erim en ta d o s cientistas em nossa
Nunca álcool irão tomar, muita tos d estru tiv o s m e re c e ra m ta m a n h a Igreja, que se m o stram tão qualifi
carne evitar, p u b licid ad e, que re g re d ira m um cados com o eu p a ra falar a resp eito
E assim contentes sempre estarão. p o u co , pelo m enos p o r p a rte dos d a P alavra de S ab ed o ria, m o stran
(“ N as M o n ta n h a s de S ião” , H i a d o lescen tes m ais velhos e jo v en s d o co m o esta rev ela ção tem sido
nos, n9 114.) adultos. c o rro b o ra d a e c o n firm ad a cientifi
Fui e n sin ad o ta n to em casa co m o cam en te.
na Ig reja a g u a rd a r a P alav ra de Sa O co nsum o de d ro g as, co n tu d o , P orem , p erm iti-m e dizer m ais
b ed o ria. D esd e c ria n ç a , ap ren d i c o n tin u a sen d o um sério p ro b lem a um a coisa. A c o n firm a ção científi
u m a im p o rta n te lição - ev ita r as e n tre os a d o le sc e n te s m ais jo v en s ca d a P alav ra de S ab ed o ria não tem
22 A LIAHONA
dos que ouvem ou venham a ler es
tas palavras. R ep ito — o uso de ta
baco, chá, café e b ebidas alcoólicas
de q u a lq u e r espécie é não só d esa
gradável ao S en h o r com o igualm en
te d e stru tiv o p a ra vosso co rp o e
vossa m ente.
N ão sei o que o S en h o r quis dizer
com as seguintes palavras, m as
aceito -as pelo significado ap aren te:
“ E to d o s os s a n to s q u e se
lem b rarem e g u ard arem e fizerem
estas coisas, o b e d e c e n d o aos m an
d am en to s, re c e b e rã o saúde p a ra o
seu um bigo e m e d u la p a ra os seus
ossos;
“ E a c h a rã o sab ed o ria e grandes
teso u ro s de co n h e cim e n to , até m es
mo teso u ro s o cultos;
“ E c o rre rã o e n ão se can sarão ,
cam in h arão e não d esfalecerão .
“ E eu, o S en h o r, lhes faço a p ro
m essa de que o an jo d e stru id o r os
p assará co m o aos filhos de Israel, e
não os m a ta rá .” (D & C 89:18-21.)
Q u an d o leio “ saúde p a r a . . . o
um bigo e m ed u la p a ra os . . . ossos”
im agino a possibilidade de um a p ra
ga devastadora, assolando o m undo
O Presidente E z r a T a ft Benson, do Conselho dos Doze. com o co n se q ü ê n c ia de u m a polui
im pedido que nossa ju v e n tu d e o fu ta. Fui ch a m a d o c o m o a u to rid a d e ção g en eralizad a, p ro d u z id a pelos
mo, m aco n h a, b eb id as alco ó licas e geral e receb i a m o rd o m ia especial riscos de ra d ia çã o num a g u erra fu
o utras d rogas. N os E stad o s U nidos, de en sin ar a v e rd a d e ao povo. tu ra . S eria este, talvez, um dos
to d o m aço de cig arro s e to d a a p ro C o m o a u to rid a d e g eral, te n h o um m eios usados pelo S en h o r p ara se
pag an d a a re sp e ito trazem o b rig a to sólido te ste m u n h o pessoal de que p a ra r os o b e d ie n te s dos d e so b e
riam en te um aviso: Jesus C risto é o S alvador e R e d e n dientes? P o d e ria h av er algum a co
ADVERTÊNCIA: O Diretor Nacio to r de to d a a h u m a n id ad e . Eu sei nexão en tre essas substâncias p ro i
nal de Saúde Decidiu que o Fume É que ele é o C ria d o r e que c o n h ec e o bidas e p artícu las radioativas que
Prejudicial à sua Saúde. fim d esde o p rin cíp io . C o m o C ria p ro v o cariam u m a m aio r abso rção
d o r do hom em , ele sabe quais as p ela m e d u la dos ossos, resu ltan d o
P orém , e sta a d v e rtê n c ia feita p o r coisas boas p a ra nosso co rp o e em m a io r possibilidade de dan o ? Eu
um cien tista não im p ed e que as p es quais as que nos prejudicam : Jesus não sei.
soas fum em . As c in q ü e n ta mil m o r C risto, com o o D eus d este m undo, O que sei é q u e, se g u ard arm o s a
tes e ferim en to s em o ito c e n ta s mil inform o u-nos que as b ebidas al P alavra de S ab ed o ria, serem os p o u
pesso a s p ro v o c a d o s a n u a lm e n te coólicas, o ta b a c o , ch á e café são p ados pelo an jo d e stru id o r. O que
por m oto ristas alcoolizados, d e se n preju d iciais à nossa saúde. O uso sei é que D eus re c o m e n d o u que
cad eariam u m a av ala n c h a de m ar co n tín u o dessas substancias nos n ão ingeríssem os b ebidas alcoóli
chas de p ro te sto , se fossem co n se ca u sa rá d o r e pesar. N ão são ap e cas, ch á ou café, e nos abstivésse-
qü ên cia de algum a aç ã o m ilitar p o r nas prejudiciais à saúde, m as literal m os do ta b aco . Q u ão insensato é
p arte dos E stados U nidos. E n tre m e n te d e s tro e m nosso c o rp o e usar q u a lq u e r su b stân c ia que vicie e
tan to , p o u cas vozes de p ro te sto se m en te. p reju d iq u e o co rp o . A p alav ra do
levantam c o n tra o c o n tín u o e sem Visto co m o sei que D eu s vive e S en h o r m e b asta p a ra guiar-m e na
pre c rescen te uso d o álcool e n tre os q u e essas in stru çõ es p ro v êm dele, vida. Insto-vos, p o rta n to , a ouvirdes
m otoristas. T a m p o u c o essas c o n fir com o servo de D eus, estou em m e c u id ad o sa m e n te estas palavras de
m ações d a P alav ra de S ab ed o ria lhor p o sição p a ra a d v e rtir o povo a d v ertê n cia, não só para abster-se
im pedem o povo de fu m ar e b eb er. do m undo e os m em b ro s d a Igreja das coisas p reju d iciais ao vosso c o r
A m bos estão a u m e n ta n d o , a d e s em p a rticu lar, c o n tra tais perigos, po, co m o tam b ém q u a n to ao uso
peito d a ev id ên cia e e x p eriên cia do q u e esta ria ja m a is co m o cientis dos alim entos recomendados pelo
científica q u e d em o n stra m q u ão ta. D eu s nos ad v ertiu e rea lm en te S enhor, in gerindo-os com p ru d ê n
prejudiciais são esses hábitos. p rev en iu, d a n d o -n o s a P alav ra de cia e açõ es de graças.
T odavia, existe u m a razão m e S ab e d o ria co m o rev e laç ão . N a q u a O S en h o r falou. D isto eu presto
lhor p a ra eu falar d a P alavra de Sa lidade de servo de D eus, passo esse teste m u n h o em nom e de Jesus C ris
bed o ria do que o fato de ser cien tis c o n h e c im e n to ad ian te p a ra o bem to. A m ém .
AGOSTO DE 1976 23
rista de um cam in h ão de com bustí
vel que saíra do alo jam ento tard e
p o r cau sa de um p ro blem a. A c o rd a
AGOSTO DE 1976 27
sagradas: q ue é im p o rta n te os irm ãos tere m o davia, só um a p e q u en a fração desse
N ão d evem os d e m o n stra r falta de m esm o cu id ad o com o tre in a m e n to esforço é d e d icad o à e d u c a ç ã o sa
co n sid eração das g a ro ta s com o têm p a ra com o c erd o tal e desenvolvim ento espiri
N ão d evem os co m an d ar dos rapazes do S acerd ó cio . B asta tu al das m oças. C om o esp e rar um
N ão d evem os ser d itato riais c o n sid erarm o s a ex p eriên c ia dos re su ltad o igualm ente ex celen te, se
N ão nos devem os inflar de o rg u dois mil jo v en s am onitas de H ela- não lhes d erm o s m aior aten çã o ? A
lho. m â, p ara verm os um dos asp ectos m enos que as m oças ten h a m um
G o sta ria de falar algum a coisa d a c ap a cid ad e das m ulheres. Passo m odelo e saibam quais as q u alid a
sob re o p o d e r do S acerd ó cio com a c ita r Alma: des sac erd o tais que-devem p ro c u ra r
rela ç ã o à vida das m ulheres. D isse o “ E eis que dois mil desses jo v en s num c o m p a n h eiro ete rn o , a co nse
É ld er Jo h n A. W idtsoe: “ O S acer firm aram a c o rd o e peg aram em a r q ü ê n c ia p o d e rá ser que, em g e ra
d ó cio n ão é co n ferid o segundo a c a m as de g u e rra p a ra d e fe n d e r seu ções fu tu ras, m uitas fam ílias sofre
p a cid ad e m ental, m as d a d o a h o país . . . rão p o r c au sa d a escolha de um
m ens de bem . . . A m u lh er tem seu “ E eram to d o s jovens, m uito va co m p a n h e iro errad o . Isto é evitá-
dom de igual m agnitude. . . . Um len tes e corajosos, d o ta d o s de g ra n vel, se os irm ãos do S acerd ó cio fo
p o d e r m ais sábio q u e q u a lq u e r na de vigor e atividade; m as eis que rem m odelos a p ro p riad o s e derem
te rra , e n te n d e p o r q u e um espírito isto não e ra tu d o , pois eram ta m m aio r co m p reen são e m ais energia
no re m o to p rin cíp io foi feito m as bém hom ens fiéis em to d as as o c a ao tre in a m e n to das m oças.
c u lin o o u fe m in in o .” (J o h n A. siões e em to d as as em presas que E agora, irm ãos, p a ra concluir,
W idtsoe, Priesthood and Church Go lhes fossem confiadas. go staria de vo ltar ao D o u trin a &
vernment, D e se re t B ook C o., 1954, “ Sim, eles eram hom ens que C onvênios:
P- 90.) am avam a v erd ad e e a so b ried ad e, “ N en h u m p o d er ou influência
O hom em n ão é su p e rio r à m u pois haviam a p ren d id o a g u a rd a r os po d e ou deve ser m antido p o r v irtu
lher. N o e n ta n to , nós su b e n te n d e m an d am en to s de D eus e a a n d ar de do S acerd ó cio , a não ser que seja
m os isto p ela p ró p ria n a tu re z a de re ta m e n te p e ra n te ele. com p ersu asão , com longanim ida-
c e rta s coisas que fazem os. O fato de “ E até aq u ela d a ta eles ain d a não de, com m an su etu d e e te rn u ra , e
um h om em te r o S acerd ó cio e ser o haviam p elejado, não o b sta n te , não com am o r não fingido;
oficial p resid en te no lar, bem com o tem iam a m orte e m ais pensavam “ C om benignidade e c o n h e c i
nas organ izaçõ es da Igreja, de fo r na lib erd ad e de seus pais do que em m en to p uro, que g ra n d e m en te am
m a algum a o to rn a su p erio r. O Sa suas p ró p rias vidas; sim, eles ti p liarão a alm a, sem hipocrisia e sem
c e rd ó c io é um a a u to rid a d e e res nham sido ensinados por suas mães dolo.
ponsab ilid ad e divin am en te c o n c e q u e, se não duvidassem , D eus os li “ R e p ro v an d o às vezes com fir
d id a q u e re c e b e rá sua su p rem a re a v raria. m eza, q u a n d o m ovido pelo E spírito
lização som ente se h o u v er u m a es “ E rep etiram -m e e n tã o as p a la S anto; e depois, m o stran d o um
p o sa d e d ic a d a e feliz ao seu lado. vras de suas m ães, dizendo: N ã o d u am o r m aior p o r aquele que re-
N o tai — “ feliz” é a d escrição d a es v idam os que nossas m ães o so ubes p re e n d e ste , p a ra que não te julgue
posa. sem .” (Al. 53: 18,20-21; 56:47-48.) seu inim igo;
H o m em algum será ex altad o p o r P a re c e -m e m ais q u e sim p les “ P a ra que ele saiba que a tu a fi
si só, in d e p e n d e n te m en te de q u ão c o in c id ên c ia q u e, ao fazer m en ção d elidade é m ais forte do que os la
g ran d es o b ras fez na te rra . d e to d o s os que p o d eriam ser tidos ços d a m orte.
Irm ão s, seria bom nós e n te n d e r co m o responsáveis p elo g ran d e va “ Q ue as tu as e n tra n h a s tam bém
m os q u e m uitas das m elhores idéias lo r e ânim o desses dois mil jo v en s, o sejam ch eias de carid ad e p ara com
aplicáveis na b o a ad m in istração de re g istra d o r se sentisse im pelido a to d o s os hom ens e para com a fam í
u m a fam ília, surgem de um d eb ate m e n cio n a r som ente a in stru ç ão m a lia d a fé, e que a v irtu d e a d o rn e os
fran co com nossas esposas e p e d in te rn a . M uitos o u tro s p o d e ria m te r teu s p en sam en to s incessan tem en te;
do con selh o s a elas. A m u lh er p os sido m en cio n ad o s — m as fo ram -no e n tã o tu a co n fian ç a se to rn a rá forte
sui um a habilidade esp iritu al e m en só as m ães. O fato de as m ães serem na p re se n ç a de D eus; e, com o o o r
tal ab so lu tam en te ú n ica p a ra fo rta u m a das chaves e segredos do vigor valho dos céus, a d o u trin a do S acer
le c e r o re la c io n a m en to fam iliar. d o S acerd ó cio A a rô n ico m e leva a d ó cio se d e stila rá sobre a tu a alm a.
E n tre ta n to , p recisa ser n u trid o e c re r que os líderes do S acerd ó cio “ O E spírito S anto será teu com
p restig iad o p e la a u to rid a d e p resi d ev eriam d e d ic a r m ais te m p o ao p a n h eiro co n stan te e o teu ce tro um
d en te d o S acerd ó cio no lar. D eve- ensino de ap ro p ria d o s princípios do c e tro im utável de retid ão e v erd a
m o -n o s s e n tir c o n te n te s e n ã o S acerd ó cio às m oças, p a ra que as de; e o te u dom ínio um dom ínio
a m eaçad o s pelas b oas q u alid ad es fu tu ras g era çõ e s do S acerd ó cio A a e te rn o e, sem m edidas com pulsó
de nossa esposa. D isse c e rta vez o rô n ico possam ser tã o ab en ço a d as rias que fluirá a ti p a ra to d o o sem
É ld er N eal A. M axw ell: “ Sou g ra to q u a n to os dois mil filhos de H ela- p re .” (D & C 121:41-46.)
pelas ca ra c terístic a s e q u alid ad es m ã. Q ue m aravilhosa prom essa! B en
(de m inha esposa) q u e su p eram m i É ev idente que os irm ãos do Sa d ita a fam ília que po d e o lh a r para
nhas p ró p rias em algum as d im en c e rd ó cio estã o d e d ican d o g ran d e vós, irm ãos, com o o c o n d u to vital
sões críticas de nossa so cied ad e p o rç ã o de seu tem p o e esforços p la que liga os céus e o lar.
co n ju g al.” (B Y U T w elve-S take Fi- n e ja n d o m eios de influir no c a rá te r E u vos testifico que sei que ele vi
reside, 4 de ja n . de 1976.) e esp iritu alid ad e dos rapazes do Sa ve, que Jesus é o C risto, em nom e
G o sta ria de sugerir-vos tam b ém cerd ó cio . Isto deve c o n tin u a r. T o de Jesus C risto. A m ém .
28 A LIAHONA
de M elquisedeque, cham o vossa
ate n çã o p a ra o fato de que o Presi
d en te K im ball nos solicitou am
M
eus am ados irmãos, estam os
vivendo num a época muito necessitam de m o d ificar suas p rio ri res livros p ro c u ra i palavras de sabe
dades e b u scar sab ed o ria, em lugar d o ria; p ro c u ra i co n h ecim en to , m es
interessante e notável, na
de tan to s p razeres e coisas m ate m o pelo estudo e tam b ém pela fé” ;
qual o Espírito do Senhor está sendo e tam bém : “ ensinai-vos uns aos ou
riais. E ste deve ser um dos m ais vi
derram ado abundantem ente sobre a tais p roblem as de cresc im en to do tro s palavras de sab e d o ria ” . (D & C
face da terra; porém , é igualmente S acerd ócio de M elq u ised eq u e e, 88:118; vide tam b ém D & C 109:7.)
uma época de permissividade, tribula- q u an to a isso, d a Ig reja in teira hoje E stu d an d o o E vangelho, a p re n
ções e infelicidade, em que o coração em dia. dem os a resp eito do estad o preexis
de muitos se prende aos tesouros, C o n tu d o , desde que foi a n u n cia ten te, do p ro p ó sito d a existência e
prazeres e riqueza mundanos. do o p ro g ram a p a ra os éld eres em da vida v in d o u ra; sim, com o p ro
Um dos g ran d es desafios com p ersp ectiv a em 1972, m uitos deles m ete a E scritu ra, adquirim os sabe
que nos d efro n tam o s hoje é ad q u i foram o rd en a d o s éld eres e são a ti d o ria e são-nos revelados os m isté
rir suficiente sab ed o ria, e n te n d i vos em seu q u o ru m . As p e rc e n ta rios dos céus.
m ento e fo rç a in te rio r p a ra viver gens de atividade a u m e n taram ta m D eve-se d a r g rande ênfase ao en
mos co n te n te s e realizados em nos b ém co n sid erav e lm en te ; e p o r isso sino d a d o u trin a da Igreja aos éld e
so m undo com plexo e difícil, sem q u ero elogiar-vos, d ed icad o s líderes res em perspectiva. Em m uitos c a
nos deixarm os env o lv er na lou ca do S acerd ó cio , p ela eficiente ab o r sos, os quo rú n s de élderes obtive
com petição pelas posses e p r a ^ r e s dagem de ta n to s de nossos p ro b le ram ex celen tes resultados, ensinan
m ateriais. mas de expansão. C rescim en to é do grupos de m em bros a se p re p a
R ecen tem en te, fui p ro c u ra d o p o r um p ro b le m a que solucionam os rarem p a ra ir ao tem p lo e rece b er
duas pessoas jo v en s e um a m ais ido com p razer. seus endow m ents.
sa que, con fo rm e ex plicaram , em A gora com o diretor administrati Visto que m uitos desses élderes
b o ra sendo b em sucedidas, no as vo d o D e p a rta m e n to do S acerdócio em persp ectiv a são hom ens de mais
AGOSTO DE 1976 29
idade, alguns q u o ru n s de élderes ti do-lhes o p o rtu n id ad e de p lena in te sionário; estão p ree n c h e n d o sua
veram b a sta n te sucesso utilizando g ração e in cen tiv an d o sua p artic i vida com atividad.es interesssantes,
sum os sa cerd o tes no p ro cesso de p ação na Igreja, p a ra q u e possam proveitosas e aliviando o fardo dos
reativação. re c e b e r as b ê n çã o s resu ltan tes des enferm os e so b recarreg ad o s com
Posso igualm ente v er grupos p a r sa atividade. As organizações da m uitos problem as.
ticip an d o de p ro g ram as esportivos, Igreja irão igualm ente e n c o ra ja r e T en h o p ale stra d o pessoalm ente
reuniões d a n ç a n te s e n um erosas aju d ar as pessoas de grupos m inori com grupos de Interesses E speciais
outras atividades recreativ as com o tários a ace itarem os m aioritários e e Jovens Adultos em muitas partes
p arte do grande p ro cesso d e re a ti a com eles co n fra tern izarem . A P ri do m undo e acho que, em suas áreas
vação. m eira P residência, n u m a c a rta d a de atividade respectivas, eles estão
C om o parte do ensino, instrução e ta d a de 10 de o u tu b ro de 1972 e que a p recian d o m ais e m ais o propósito
in teg ração dos éld eres em p e rsp e c agora está sendo re ite ra d a, esboça d a vida e e n c o n tra n d o felicidade e
tiva, d everíam os envolvê-los na ati os princípios fu n d am en tais p ara paz m uito acim a de suas e x p ectati
vidades d a Igreja, m esm o q u e a guiar-nos nesse setor. vas. T em havido m uito progresso
p rincípio as designações sejam p e O D e p a rta m e n to do S acerdócio nesses seto res e hav erá m uito mais,
quenas. L em bro-m e de ouvir casos de M elq uisedeque adm inistra ta m estou certo , à m edida que form os
em o cio n an tes em q u e éld eres em bém o P ro g ram a de R elações M ili c o m p ree n d en d o m elhor as suas ne
persp ectiv a e recém -co n v erso s fo tares. E n tre os m ilitares, existem cessidades.
ram en carreg ad o s de tarefas com o m uitos m em bros fo rtes d a Igreja U m a de m inhas netas disse o se
içar e re c o lh e r a b a n d e ira da cap ela q ue seguem o cam in h o d a retid ão e guinte a resp eito do pro g ram a para
todos os dias, ou cu id ar d a c o n se r além disso, en c o n tram tem p o p ara Jovens A dultos: “ O p ro g ram a de
vação dos hinários, ou a tu a r com o co m partilhá-lo com o u tro s e serem Jovens A dultos é talvez o m ais no
secretário ad ju n to no q u o ru m de él um exem plo de coragem e integri tável p ro g ram a que a Igreja já ofe
deres; e em to d o s eles, as pessoas dade p a ra m uitos que necessitam receu a seus jovens. P or quê? P o r
envolvidas sentiram -se satisfeitas e tã o u rg en tem e n te dessa assistência. que possui o p o ten cial de satisfazer
tiveram experiên cias valiosas. Sim, em rem o to s re c a n to s de países todas as necessidades deles, sejam
Irm ãos, assegurai que os élderes distantes, o ensino fam iliar é fiel elas religiosas, sociais, educacionais,
em p e r s p e c t i v a e o s r e c é m - m en te execu tad o . E stam os vital recreativas, ou individuais. A cim a
conversos te n h a m o p o rtu n id ad es m ente in teressad o s nesses exem plos de tu d o , o p ro g ram a de Jovens
de p a rtic ip a r das atividades na Igre e co n trib u içõ es de nossos m em bros A dultos m odifica vidas. T en h o visto
ja. d ed icados cu m p rin d o serviço mili m uitas pessoas quietas, reservadas,
T alvez fosse in teressan te n o ta r ta r, e nos orgulham os deles. que sem ele p o d eriam passsar des
q ue, fre q ü e n te m en te , m esm o q u a n O ensino fam iliar é o u tra função perceb id as, a c e itar cham ad o s de
do buscam os sab ed o ria em lugar de do S acerd ó cio que nos p reo cu p a. O responsabilidade e transform ar-se
riquezas, o S en h o r nos ab e n ç o a Senhor disse que o d ev er do m estre em ex celen tes líderes. É, de fato,
com sab ed o ria e riquezas, com o fez fam iliar do S acerd ó cio é “ visitar a um p ro g ram a in sp irad o .”
com o R ei S alom ão. Q u an d o isto casa de ca d a m em bro, ex o rtan d o -o Irm ãos, qu ão gratos não d evería
oco rre, tem o s a g ran d e o p o rtu n id a a o ra r em voz alta e em segredo e a m os ser p o r possuir o Sacerdócio
de e resp o n sabilid ad e de em p reg ar cu m p rir to d a s as obrigações da nesta disp en sação d a p lenitude dos
nossas posses m ateriais n a edifica fam ília . . . zelar sem pre pela igreja, tem pos. T o m em o s nova resolução
ção do rein o de D eus. e sta r com os m em bros e fo rtalecê- de h o n ra r o nosso S acerdócio e
O p ro g ram a dos éld eres em p ers los.” (D & C 20:51,53.) m agnificar nossos cham ados em to
p ectiva é apen as um dos desafios Irm ã o s, m a g n ifiq u e m o s n o sso dos os m om entos.
tã o im p o rtan tes p a ra o S acerd ó cio ch am ad o com o m estres fam iliares, R esum indo, quero dizer-vos que,
hoje. P erm iti-m e a b o rd a r b rev e e as fam ílias que visitarm os, bem in d ep en d en te de nossa idade, um a
m ente alguns outros. com o nossa p ró p ria , serão a b e n ç o a das m ais im p o rta n tes perg u n tas que
U m a das g ran d es n ecessidades das e fortalecidas. even tu alm en te terem o s que resp o n
hoje em dia é m aior am o r e solida O u tra fu n ção d a Ig reja na qual d er é: — D evo b u sca r riquezas te rre
riedade d e n tro das fam ílias; e o p ro estam os p ro fu n d am e n te interessa nas ou sabedoria?
gram a de noite fam iliar d a Igreja dos é a A IM do S acerdócio, organi Sei que m eus am igos p e rtu rb ad o s
destina-se, con fo rm e sabeis, a aju zada h á quase tfês anos p a ra satisfa e todos nós e n c o n tra rem o s felicida
d a r a satisfazer tal n ecessidade. T e zer as necessidades dos adultos sol de, paz e vida e tern a, se buscarm os
m os p o r resp o n sab ilid ad e serm os teiro s — ajudá-los a sentir que o cu sab ed o ria e não riquezas terren as.
um exem plo em nosso p ró p rio lar e pam um lugar im p o rtan te na Igreja Possam os viver de form a a m ere
com o m estres fam iliares, a fim de — e in ce n tiv ar sua p artic ip a ç ão em cer essas bênçãos.
incentivar e m o tiv ar nossas fam ílias certo s asp ecto s d a atividade da P resto-vos m eu testem u n h o de
a fazerem o m esm o. T od o s os que Igreja. que sei que D eus vive e que Jesus é
realizam noites fam iliares p o d em Os quo ru n s de élderes são res o C risto. E sei que o P ro fe ta Jo sep h
testificar que há m ais am o r e n tre os ponsáveis pela in te g raçã o e ativida Sm ith foi in stru m en to nas m ãos do
pais, en tre os pais e filhos, e en tre de dos irm ãos solteiros, e a S o cieda S enhor p a ra re sta u ra r o Evangelho
os filhos. C o n tin u em o s a d a r ênfase de de S o corro p e la das irm ãs soltei de Jesus C risto em sua plenitude,
a este insp irad o p ro g ram a de noite ras. bem com o o p o d e r de agir em nom e
fam iliar. R elatórios de to d a p a rte d a Igreja de D eus. T estifico tam b ém que o
O u tro assu n to que nos p re o c u p a m ostram que está a u m en ta n d o c o n P residente S p en cer W . K im ball é
m uito é o dos grupos m in oritários sideravelm ente a p a rtic ip a ç ão dos um p ro fe ta de D eus. Possa o Se
d e n tro d a Igreja. Os m em b ro s dos adultos solteiros — ta n to dos Jovens n h o r suster e m agnificá-lo, e possa
grupos m aio ritário s têm a resp o n sa A du ltos com o Interesses E speciais. mos nós apoiá-lo igualm ente de to
bilidade de a c e ita r os grupos m ino E stão fo rm an d o grupos de noite fa das as m aneiras, eu oro em nom e de
ritários resid en tes em sua área, d a n m iliar; estão fazendo tra b a lh o m is Jesus C risto. A m ém .
30 A LIAHONA
do E vangelho de Jesus C risto, co n
form e foi re sta u rad o em nossos
dias. N ão batem os, com o ensinou o
É ld er P ack er, num a só tecla; nós
32 A LIAHONA
p a ra vir p a ra cá, m inha esposa dis
se: - B em , será que devem os fo rn e
ce r algum a info rm ação ao jorn al?
— N ão , eles disseram que tinham
to d o s os d ad o s necessários.
36 A LIAHONA
abençoam os. m inhos do m undo, p ro n to s e dis nhias petrolíferas de H ouston.
Se nos mantiverm os limpos e pu postos p a ra fazer o tra b a lh o p a ra o
ros, em sintonia com o Espírito do Se G ostaria de contar-vos a experiên
qual o Senhor nos cham ou.
E m b o ra a ciên cia h aja provado cia de um de nossos jovens que ch a
nhor, o cu m p rim en to de nossos d e
que o uso de chá, café, fum o, d ro m arem os de João, o qual foi para
veres nos d á g ran d e alegria e satis
gas e álcool é p rejudicial p a ra o o r um a escola de trein am en to de ofi
fação, independentem ente do Sacer
ganism o, o m u n d o não te m a P ala ciais no Leste. Q u ando a escola re
dócio q u e tem os. A o re ceb erm o s o
v ra de S abedoria. Som os d iferentes cebeu um novo co m an d an te, este
S acerdócio, fazem os c erto s con v ê
do m undo, p o rq u e o S enhor nos foi hom enageado com um ban q u e
nios com o Sen h o r, os quais são
te. Ali, ao lado de cad a p rato , havià
m uito im p o rtan tes e obrigatórios. E d eu a P alavra de S ab ed o ria com o
um m an d am en to , com um a enorm e um a ta ç a de co q u etel, e no m om en
ele esp era que g u ard em o s tais co n
b ên ção e prom essa, conform e está to adeq u ad o , todos aqueles futuros
vênios. A qui eu g o staria de citar
registrado na seção 89 de D o u trin a oficiais se levantaram com a taça
partes do convênio do S acerdócio:
& C onvênios. erguida p ara b rin d ar o novo com an
‘Pois aqueles q u e forem fié is
H oje à noite, gostaria de com parti dante —q u e r dizer, todos m enos um
até a o b te n ç ã o d estes dois sa c e rd ó
lh a r convosco um a experiência, rapaz que ergueu um copo de leite.
cios d o s 'q u a is falei, e magnificam os
contar-vos um caso relacionado E preciso um b o ca d o de coragem ,
seus chamados, são santificados pelo
com a g u ard a d a P alavra d e S abe para ficar ali levntando um copo de
E spírito p a ra a ren o v ação de seus
doria. Q u ando eu e ra p resid en te do leite entre todos aqueles oficiais!
corpos.
R am o E d m o n to n , no C an ad á, esta Bem, o com andante reparou, e as
“ Eles se to rn a m os filhos de M oi va en c arreg ad o do nosso grupo de sim que term in o u o ban q u ete, foi
sés e de A a rã o e a sem en te de sacerd otes. C ostum ávam os reunir- direto ao rapaz, indagando:
A brão, e a igreja e o reino, e os elei nos no subsolo d a sede d a associa
tos de D eu s . . . ção ID O F (In d e p e n d e n t O rd e r of - Por que me brindou com um
O dd Fellow s), que tin h a p ared es e copo de leite?
“ E ag o ra vos dou o m an d am en to
de que vos acau teleis de vós m es ch ão de barro . U m dos sacerdotes, — É que, senhor, n u nca provei ál
mos, que aten d ais d iligentem ente às ch am ado M ax, jo g av a no tim e de cool em m inha vida. N ão p retendo
palavras de vida e tern a. b asq u ete d a escola, sendo o único provar. M eus pais não quereriam
m em bro d a Igreja no tim e. O s o u que o fizesse; e penso que o senhor
“ Pois vivereis de to d a palavra tro s rapazes, n atu ralm e n te, não ti não q u ere ria igualm ente. C om o de
que sai d a b o c a de D eu s.” (D & C nham escrú p u lo algum q u an to ao sejava brindá-lo, achei que o senhor
84:33-34, 43-44; grifo nosso.) uso de chá, café, e fum o, e às vezes não se im p o rtaria que o fizesse com
Q ue im ensa b ên ção , prom essa e até m esm o álcool. M ax, é óbvio, o que estou aco stu m ad o a tom ar.
responsabilidade. E isto é p a ra to d o g u ard av a e strita m e n te a Palavra de Ao que o oficial retrucou: - A p re
aquele q u e g u a rd a r o co nvênio e se Sabedoria. Ele costum ava falar com sente-se no m eu gabinete am anhã.
aplica a to d o s nós. As p rim eiras cin os co m p an h eiro s a esse respeito e Suponho que o rapaz passou um a
co palavras do co nvênio são: “ Pois dos m ales de não g u ardá-la; con- noite em claro, m as, q u ando na
aqueles que forem fiéis.” tou-lhes que o S en h o r p ro m etera m an h ã seguinte se ap resen to u ao
Q uanto à fidelidade, gostaria de di que, se guardassem a P alavra de Sa co m an d an te, sabeis o que a c o n te
zer um as p o u cas palavras a respeito bed o ria, co rreriam sem se can sar e ceu? R eceb eu um posto no grupo
d a Palavra de S abedoria, castid ad e, cam in hariam sem d esfalecer. A sse do oficial, com a explicação:
honestidade e g u ard a dos m an d a gurou-lhes, que, caso se abstives-
sem dessas coisas, tornar-se-iam - Q u ero te r à m inha volta ho
m entos. D isse o Senhor:
m elhores jo g ad o re s de basquete. m ens com coragem de fazer o que
“ Se m e am ard es, guard areis os Ele e ra um dos m elhores do tim e e consideram certo , a despeito do
m eus m an d am en to s.” (João 14:15) resp eitad o pelos rapazes. N ão d e que to d o m undo possa pensar.
E stou c e rto de q u e to d o hom em m o ro u m uito p a ra que to d o s esti Em to d a m inhá experiência, ir
ao alcance d a m in h a voz, esta noite, vessem g u ard an d o a P alavra de Sa m ãos, n u n ca houve um m om ento
diria que am a o S enhor. M as com o bedoria. em que g u ard ar os pad rõ es d a Igre
ele prova isso? o S enhor disse: “ Se H á poucas semanas, estive em ja m e haja privado ou prejudicado
me am ardes g u ard areis os m eus H ouston, no Texas, onde fui recebido de q u alquer form a q u anto a pro m o
m an d am en to s” . p o r este m oço e sua fam ília. Ele ções ou reconhecim ento.S em dúvi
R econheço que existe m uita mal co n to u à fam ília sobre os tem pos da, é im possível algúem a ch ar que
dade no m undo hoje em dia. Satanás em que costum ávam os nos reu n ir está hon ran d o o S acerdócio e mag-
está à solta, e às vezes som os d o lo naquele p o rão e das coisas que lhes nificando seu cham ado, enquanto
rosam ente te n ta d o s p o r ele e suas enisnara. D epois eu co n tei à fam ília está q u eb ran d o a Palavra de Sabe
hostes a fazer coisas que não d e as suas experiências e influência doria.
veríam os, e m uitas vezes sucum bi sobre o tim e de b a sq u ete, a c e n tu a n A gora, com relação à castidade.
m os p o r d esejarm os ser p o p u lares do que as pessoas sem pre respeitam A im oralidade é tão com um no
en tre os colegas. T odavia, te r o Sa aquele que vive de a co rd o com seus m undo que está chegando m esm o a
cerd ó cio nos to rn a d iferen tes, e nós p adrões, e assim será gran d em en te afetar alguns de nossos portadores
tem os que estar p re p a ra d o s p a ra ser beneficiado. M ax é agora geólogo- do S acerdócio, o que m e deixa mui
diferentes, p ara não seguirmos os ca chefe num a das grandes co m p a to triste. O Senhor falou definitiva
AGOSTO DE 1976 37
m ente: “ N ão a d u lte ra rá s.” (Êx. p a ra gozar as bên ção s que, do co n ou não. A coisa m ais persisten te na
20:14.) trário , vos seriam negadas. vida (e, sem dúvida, na m o rte ta m
D evo dizer, com g ran d e tristeza, b é m ) é n o s s a p r ó p r i a a u to -
Paulo, falando aos coríntios, disse: que tivem os casos de pessoas, tan to consciência. Assim sendo, não exis
“ N ão sabeis que os injustos não hão hom ens com o m ulheres, que m en ti te pessoa m ais deplorável que a q u e
de h e rd a r o rein o de D eus? N ão e r ram p a ra e n tra r no tem plo ou sair la que se sente mal consigo m esm a
reis: nem os devassos, nem os idóla em m issão. O S enhor disse que n e — não im p o rta p a ra on d e fuja, ou
tras, nem os ad ú ltero s, nem os efe n hum a coisa im p u ra deve e n tra r no q u ão d ep ressa, ou qu ão longe.”
m inados, nem os sodom itas . . . ” (I tem p lo de D eus. (Vide, p o r ex., (R ich ard L. Evans, Richard Evans
C or. 6:9-10.) D & C 97:15.) Q u ando alguém é e n Q uote B o o k , S a lt L a k e C ity ;
H elam ã, dirigindo-se ao seu p o trev istad o p a ra rec eb er um a re c o Publishers Press, 1971, p. 214.)
vo, adm oesto u -o s com estas p ala m en d ação p ara o tem plo ou p a ra a
vras: “ Sim, e ain d a ag o ra a estais O S en h o r pro v id en cio u um m eio de
m issão, deve dar-se co n ta d e que o
a m a d u recen d o , em v irtu d e de vos a pessoa livrar-se de tal condição.
bispo ,e p residente d a esta c a estão
sos assassínios, fo rn icação e iniqüi Diz ele:
re p re se n ta n d o o Senhor, e que es
dade p a ra a e te rn a d estru ição ; sim, tão resp o n d en d o com o se fora ao “ Eis que o que se tem arre p e n d i
e a não ser q u e vos arrep en d ais, ela S en h or e co m p rom etendo-se com o do de seus p ecad o s, o m esm o é p e r
vos alc a n ç ará m ui b re v e m e n te .” S enhor. O S enhor tu d o sabe e não do ad o , e eu, o Senhor, deles não
(H ei. 8:26.) se deixa escarn ecer. m ais me lem bro.
O nde for que estiverm os, em
com p an h ia de g aro to s ou m eninas, “ P or este m eio po d ereis saber se
T em os casos de pessoas que fo um hom em se a rre p e n d e de seus
rapazes ou m oças, é de sum a im p o r ram ao tem p lo sem serem dignas, e
tân cia que nos lem b rem o s de quem p ecad o s — eis que ele os confessará
d u ra n te anos sentiram o peso na e os a b a n d o n a rá .” (D & C 58:42-43.)
som os, e ajam os de aco rd o , n u n ca
co n sciência, em dúvida se a o rd e
nos p erm itin d o cair em te n ta ç ã o L em brem o-nos sem pre de que
n an ça te rá sido o b rig ató ria e efeti
que nos levará a tran sg red ir. Som os nós, p o rta d o re s do S acerdócio, so
va; e p ro c u ra ra m o presid en te da
filhos espirituais de D eus, p o rta d o m os o ex ército real de D eus. Som os
Igreja, inconsoláveis, p a ra p ed ir
res do S acerd ó cio no qual devem os to d o s v o lu n tá rio s , c o m b a te n d o
p erd ão e p ô r o assunto em ordem .
h o n rar e m agnificar nossos c h am a co n tra o d em ônio e m ales de todos
Sejam os h onestos, v erdadeiros, cas
dos. A violação d a lei d a castid ad e é os tipos. E sta é um a lu ta de ce rto ou
tos, b en ev o len tes e virtuosos. (Vide
sum am ente ofensiva ao S enhor, e e rra d o , vida ou m o rte, pela vida
13- R egra de Fé.)
m uito prejudicial e degradante. Ela etern a. Jesus C risto é o nosso líder
Os fu turos m issionários devem
causa p ro fu n d o sofrimento, re m o r - nosso g eneral. S pen cer W. K im
dar-se c o n ta de que o S en h o r q u er
so de co nsciência, p riv an d o a p es ball é o nosso oficial com an d an te.
algúem em que possa co nfiar p len a
soa de m uitas o p o rtu n id ad es e bân- O S acerd ó cio é a nossas força, e
m en te, algúem p u ro e digno em to
çãos que o S enhor tem reservado não p o dem os e n fra q u e ce r nosso
dos os sentidos, p a ra rep resen tá-lo
p ara os fiéis, tal com o fazer m issão, exército, q u e b ra n d o a Palavra de
no cam po m issionário. Se não sois
entrar no tem plo, ser avançado no S abedoria, sendo im orais, desones
dignos, não aceiteis o ch am ad o , não
S acerdócio e o c u p a r cargos de res tos ou irresponsáveis. T em os que
m intais p a ra ch eg ar lá, m as prepa-
ponsabilidade nas organ izaçõ es da p e rm a n e c er fo rtes e seguir as o r
rai-vos pelo a rre p e n d im en to p a ra ir
Igreja. dens do nosso oficial com an d an te.
em m issão. É m uito m elh o r esp e ra r
T odas as noites e m an h ãs eu oro Se quiserm os v en cer, não podem os
um ano ou m ais do que ir sem ser
h u m ildem ente q u e nossos m em bros te r soldados om issos, não podem os
digno. T en d e a coragem e h o m b ri
ten h am o d esejo, d e te rm in a ç ão e te r deserto res. P recisam os e neces
dade, o vigor e d e te rm in a ç ão de e n
força de se co n serv arem m o ralm en sitam os de u m a fren te fiel, d ev o ta
fre n ta r os fatos, c o n ta r a v erdade,
te lim pos, e im ploro a ca d a um dos da, d ed ic ad a e unida. N ão podem os
de p rep arar-v o s em to dos os senti
aqui p resen tes esta noite q u e tom e ser vencidos se p e rm a n e c e r puros,
dos p a ra fazer aquilo que o S enhor
a d ecisão de viver co m o o S enhor ob ed ien tes e fiéis à fé.
deseja que façais.
g ostaria de q u e vivesse, e de m an L em brem o-nos tam b ém de que
O u çam os e lem brem o-nos sem
ter-se a salvo de sérias te n ta ç õ e s cad a pessoa desleal en fraq u e ce nos
p re deste p ro fu n d o p ro n u n c ia m e n
e transgressões. so ex ército , e o rem os p a ra que não
to do falecido R ich ard L. Evans:
A gora g o staria de falar um p ouco sejam os nós tal pessoa. N ós estam os
sobre ho n estid ad e. N ão existe q u a “ Às vezes, em ce rta s condições engajados n a o b ra do Senhor. Esta
lidade m aior de c a rá te r do que h o é-nos possível e sca p ar de m uitas é a sua Igreja e rein o aqui na terra.
n estidade em tu d o o que fizerm os. coias — de m uros de prisão, de fal Som os guiados pelo S en h o r através
M eus pais m e en sin aram , q u an d o sos am igos, de m ás com panhias, de d e n o sso p re s id e n te e p ro fe ta ,
eu e ra ain d a crian ça, a n u n ca m en g ente m a ça n te , de velhos am bientes S pen cer W . K im ball. Possam os se
tir. — m as n u n ca de nós m esm os. Q u a n guir nosso líder, h o n ra r o S acerd ó
Se algum de vós sen tir cu lp a p o r do nos d eitam os à noite, ficam os ali cio, m agnificar o ch am ad o que re
algum p e c a d o ou tran sg ressão g ra com nossos p ró p rio s pensam en to s cebem os e pro v ar-n o s dignos em to
ve, eu vos insto, ide, confessai e a r — q u e r nos agradem ou não. Q u an dos os sentidos, eu o ro hum ilde
rependei-vos, e lim pai vossa vida de do aco rd am o s p ela m anhã, c o n ti m ente em nom e do S enhor Jesus
form a a que possais p rep arar-v o s nuam os ali — q u e r nos apreciem os C risto. A m ém .
38 A LIAHONA
rapazes ap ren d em a dirigir um q u o
rum , estão não só beneficiando os
N
as m uitas d écad as que te te rn u ra e exem plo. lhar m elhor e m ais depressa!
nho vindo às con feren cias, O S enhor deu a to d o s nós, com o P reocupa-nos, irm ãos, o crescen
s in to -m e p ro fu n d a m e n te p o rtad o res do S acerdócio, ce rta te núm ero de divórcios, não apenas
im pressionado pelo grande n ú m ero p arte de sua au to rid ad e , m as só p o em nossa sociedade com o tam bém
de jov en s — rapazes - que a c o m p a dem os h au rir os pod eres dos céus n a Ig re ja . E sta m o s ig u a lm e n te
nham seus pais. T en h o n o tad o vez com base em nossa re tid ão pessoal. p reo cu p ad o s com as fam ílias e m a
após o u tra certo s hom ens que c re s A ssim, pois, p ara o p o d er do S acer trim ônios que parecem m anter-se
ceram na Igreja, que vem trazen d o dócio ser realm en te sentido num a u n id o s em “ su rd o d e s e s p e ro ” .
fam ília, exige a retid ão dos seus h o A queles que se m ostram atenciosos
tod o s os filhos com eles, sejam eles
m ens e rapazes. C ham am os a ten- e solícitos no n am oro, geralm ente
q u atro , seis, oito ou dez, e ju n to s ção de todos os nossos p o rtad o res c o n tin u a a te n c io so s e so lícito s
a p recian d o esta reunião. do S acerdócio que nosso relacio n a no casam ento. A queles que entram
Isto induziu-me a ler algumas linhas que talvez já m ento com nossa esposa, nossa na C asa do S enhor p ara serem sela
tenhais ouvido: m ãe, nossas irm ãs deve ser aquele do p a ra o tem po e eternidade
em que nos ajoelham os ju n to s, seja após m ad u ra reflexão, estão m enos
Somente um Pai no altar no tem plo ou em nosso p ró sujeitos a terem que e n fren tar di
. . .M as o M elhor dos Homens. prio lar; nos servim os ju n to s, lado a vórcio e dificuldades, não apenas
Som ente um pai, de traços cansados, lado, um belo com panheirism o. em virtude da cerim ônia de sela-
C hegando em casa da labuta diária;
T razendo bem pouco ouro e fama, E stam os p reo c u p ad o s, irm ãos, m ento, mas por estarem geralm ente
Para m ostrar o q u anto se esforçou, com a necessidade de proverm os m elhor p rep a ra d o s p a ra o casam en
C ontente, porém , com a alegria dos seus c o n tin u am en te o p o rtu n id ad es sig to, em prim eiro lugar. N ão contam
De vê-lo chegar e ouvir sua voz. som ente com seu jovem am or m ú
nificativas aos nossos jovens, para
Som ente um pai, d ’um a ninhada de quatro, que am pliem sua alm a p re sta n d o tuo, mas tam bém com um vínculo
Um entre não sei quantos milhões; serviços. Os jovens geralm en te não com um de am or pelo Evangelho de
E m penhado a fundo na luta diária,
S uportando os golpes e escárnios da vida
se tornam inativos na Igreja por lhe Jesus C risto que já conheciam antes
Sem um a palavra de ódio ou dor, terem dado coisas significativas d e de se en co n trarem . Possuem igual
Por am or daqueles que em casa o esperam . mais p ara fazer. N enhum m oço que m ente certa p erc e p ç ão do espírito
Som ente um pai, nem rico, nem soberbo, realm ente viu p o r si m esm o com o o de sacrifício e abnegação que sus
A penas mais um da estuante m ultidão; E vangelho fu n ciona na vida das te n ta de inúm eras m aneiras todo
T rabalhando, lutando, dia após dia, pessoas, se afastará de seus deveres casam ento feliz.
Enfrentando tudo quanto possa acontecer;
Q uieto quando d uram ente condenado,
no reino, deixando-os p o r fazer. Es Instam o-vos com o líderes, pais,
T udo suportando p o r am or aos seus. p eram os que nossos bispados, que m aridos e filhos a desenvolverem
tem um a m ordom ia especial nesse mais e mais essa capacidade de co
Som ente um pai, que tudo dá de si
Para aplainar o cam inho dos filhos, caso, providenciem que haja efeti m unicação recíp ro ca den tro da
Fazendo com coragem firme, incansável vas atividades de qu o ru m e ativos fam ília, do quorum , da ala e d a co
T udo o que, um dia, seu pai p or ele fez. com itês de jovens. Q u an d o nossos m unidade. A ceitai a realidade de
AGOSTO DE 1976 39
que nosso Pai C eleste esp era a p e r dessas artes m anuais estão em falta! se não tiverm os cu id ad o , p ro jetar
feiço am en to pessoal d a p a rte de In teressem o-nos de form a especial nossas preferên cias pessoais q u an to
to d o p o rta d o r do S acerd ó cio . N ós p o r esses hom ens, pois en tre eles a d eterm in ad o assunto com o se fos
devem os e sta r cre sc e n d o e nos d e en contram -se m uitos de nossos él sem posição d a Igreja.
senvolvendo c o n sta n te m e n te . Se deres em persp ectiv a, de cuja e n e r
gia e habilidades necessitamos e cu D esenvolvei fo rça espiritual em
assim fizerm os, o u tro s sen tirão a se vós m esm os e h av e rá felicidade na
ried ad e de nosso discip u lad o e, as jo s fam iliares se filiarão plen am en te
só se esses hom ens vierem e se ju n fam ília. A retid ão se p ro je ta do in
sim, p erd o ar-n o s-ão m ais facilm en te rio r do indiívuo p a ra o grupo. Se
te as fragilidades q u e às vezes d e tarem a nós em m aior núm ero.
estiverm os co n v ertidos, (através do
m onstram os p ela m an eira de lid erar T om em os cu id ad o p a ra não im estudo, busca e o ração ), sentirem os
e adm inistrar. p o r dem asiadas exigências fin an cei im ed iatam en te o desejo de ajudar
É m uito aco n eselh áv el que a ras aos nossos m em bros. Os líderes os o u tros. A g en u ín a conversão nos
ju v en tu d e d o S acerd ó cio A arô n ico , do S acerd ó cio devem precaver-se leva a fazer tu d o o que puderm os
bem com o os h o m en s do S acerd ó p a rticu la rm en te nesse sentido, pois p a ra a ju d ar os vivos e os m ortos. Se
cio de M elq u ised eq u e, e sta b e le m uitos de nossos m em bros estão estiverm os realm en te convertidos,
çam , sem alard e m as com d e te rm i passando p o r dificuldades ec o n ô m i d esejarem os igualm ente cu id ar dos
nação, algum as sérias m etas p e s cas, p a ra que aos requisitos fu n d a nossos no sentido pleno do que sig
soais de a p e rfe iço a m e n to , e sco m entais do dízim o, o fertas de je nifica o serviço de bem -estar.
lhendo d e term in ad as coisas q u e fa ju m , fundos de co n stru ç ão , o rç a A o dizer: “ Q u an d o te converte-
rão d e n tro de d e te rm in a d o p erío d o m ento etc. n ão sejam acrescidos res, co nfirm a teu s irm ãos” (L ucas
de tem po. A in d a q u e os p o rta d o re s ain da gastos e despesas desn ecessá 22:32), o S alvador re co rd a-n o s não
do S acerd ó cio de nosso Pai C eles rias. só a nossa ob rig ação , m as tam bém
tial estejam no ru m o ce rto , se forem que n a realid ad e não tem os co n d i
hom ens sem ím p eto , p o u c a influ ên P ara nós, os m ais velhos, que por
assim dizer crescem os q u an d o a ções de fo rta le c er nossos irm ãos até
cia ex ercerão . Vós sois o levedo do que estejam os pessoalm ente c o n
qual d ep en d e o m u n d o ; ten d es que Igreja ain d a se e n co n trav a, figura-
d am en te, n a fase de W in ter Q uar- vertidos.
usar vosso p o d e r p a ra d e te r o m u n
ters q u an to ao seu progresso — não N en h u m pai, filho, m ãe ou filha
do que a n d a à deriva, sem rum o. deve o cu p ar-se a p o n to de não lhe
p ercam o s o costum e de la n ç a r se
E speram os que ajudeis nosssas re sta r te m p o p a ra e stu d ar as Escri-
m entes p a ra os que nos seguem . (O
m oças e m oços a co m p re e n d e re m ,
au to r refere-se ao h áb ito dos pio Cena de conferencia.
m ais c ed o ain d a d o q u e fazem ago neiros de fazer p la n taç õ es ao longo
ra, que certas decisõ es precisam ser
d a trilh a, p a ra serem colhidas pelos
to m ad as u m a ú n ica vez. J á m en cio
grupos que vinham m ais ta rd e . N.
nei d este p ú lp ito an tes algum as d e
do T .) Sejam os p ioneiros p a ra as ge
cisões que to m ei c ed o n a v ida e q u e
raçõ es fu tu ras, p lan ta n d o a sem ente
me foram de g ran d e aju d a, p o r não
de nosso te stem u n h o , p a ra que os
ser o brigado a reto m á-las seguida
que nos seguirem possam co m er o
m ente. P o dem os afastar c e rta s c o i
pão da fé em tem p o s de fom e em
sas de nós de u m a vez p o r todas!
q u a lq u er p a rte do m undo!
P odem os to m a r u m a só d ecisão a
resp eito de certas coisas que in c o r T en h o a p re cia d o g ra n d em en te as
p o rarem o s em nossa vida, to rn a n m ensagens dos o rad o res que me
do-a nossa — sem te r q u e re m o e r e p re c ed e ram . T e n h o a im pressão de
d ecid ir ce n te n a s de vezes o q u e va que os vários p ro gram as d a Igreja
m os ou n ão vam os fazer. são com o as teclas de um piano. A l
O A d v ersário a d o ra viver num g u m as d e la s são u sa d a s m u ito
clim a de indecisão e d esânim o, pois m ais fre q ü e n te m e n te que outras,
é ali que consegue infligir ta n ta s po rém to d a s elas são necessárias de
perd as à h u m an id ad e. M eus jov en s tem p o s em tem p o s, p a ra pro d u zir
irm ãos, se não o fizestes ainda, d e h arm o n ia e equilíbrio em nossas vi
cidi a decidir-vos! das. P o r isso é que ta n ta s vezes o
E speram os q u e n ão façais esfor que falam os em nossos diversos dis
ço de c o n fra te rn iza ç ã o m e n o r com cursos e reu n iõ es destina-se a nos
os m em bros e fu tu ro s m em bros a r recordar a necessidade de equilíbrio,
tesão s e artífices. É adm issível a n ecessidade de nova ênfase aqui
que na Igreja surja a im pressão de ou ali, e a necessidade de fazer as
que aqueles qu e tra b a lh a m m an u al coisas m ais im p o rtan te s sem deixar
m ente de algum a fo rm a fizeram as ou tras de lado.
m enos que d everiam . Som os g ratos,
P or favor, cum pri vossos deveres
é óbvio, pelos m uitos profissionais
em nossa Igreja e p o r aqueles tidos de cidadãos em vossas co m u n id a
co m o fu n cion ário s de escritó rio ; des, estados e nações. Prestigiai e
mas q u e ro q u e nos in teressem os apoiai a lei. T ra b alh a i d e n tro dos li
m ais d o q u e fizem os até o p resen te m ites d a lei p ara serdes um a in
fluência b enéfica, co nform e o P ro
pelos hom ens — jo v en s e velhos -
que lab u tam n a ch a m a d a classe feta Joseph Smith nos recom endou.
I I
o p e rá ria e q u e são m ais essenciais Evitai, p o r favor, envolver a Ig re
p a ra nosssa so cied ad e do que m ui ja em questõ es políticas, m esm o
tos im aginam . N a v erd ad e, algum as que seja p o r im plicação. É tã o fácil.
40 A LIAHONA
turas e as palavras do p ro fetas m o a dia; sen tir intim idade su ticiente tro ; P arley P. P ra tt vinte e três;
dernos. N en h u m de nós deve o c u p a ra fazer p erg u n tas e co n v e rsar de L uke Jo h n so n , vinte e dois; W illiam
par-se ta n to que esq u eça seus m o h o m em -p ara-h o m em sobre as coi- Sm ith, d ezenove; O rson P ratt, d e
m entos de c o n te m p la ç ão e oraçõ es. _sas.” (W alter M acP eek .) zoito; Jo h n F. B oynton, dezoito; e
N enhum de nós deve d ed icar-se a C o n h eceis alguém cu lp ad o d e al L ym an E. Jo h n so n , d ezoito, quando
tal p o n to aos seus en carg o s form ais gum d elito grave? N esse caso ele a Igreja foi o rg anizada a 6 de abril
na Igreja, que n ão lhe reste o p o rtu deve, se possível, so lu cio n ar seu de 1830. E estes hom ens, m uitos d e
nidade p a ra um d iscreto serviço caso com a lei civil; do co n trário , les, eram do ap o sto lad o em 1835,
cristão aos seus sem elhantes. sua vida se rá a fe tad a p a ra sem pre. q u an d o foi organizado o C onselho
E spero sin ceram en te que to d o Os jo v en s d a Ig reja d everiam dar- dos D oze. T odos eram ainda m oços
pai p ro p o rcio n e esse tip o de intim i se c o n ta de q u e n ão precisam ser q u an d o foram privados de Joseph.
dade a seus filhos. G ra n d e p arte hom ens m aduros, exp erim en tad o s Eles eram capazes de inspirar os
disso p o d eria ser cu id ad o na noite p a ra re c e b e re m as b ên ç ão s d a Ig re jovens. T orn aram -se grandes mis
fam iliar regular. ja . Jo seph Sm ith tin h a ap enas c a to r sionários. Vós, rapazes, não p reci
Bispos, jam ais en co rajeis vos ze anos, q u an d o teve a Visão, vinte sais e sp e rar p a ra ser grandes. P o
sos m em bros a se d iv o rciarem . In e cin co q u an d o organizou a Igreja, deis ser m issionários excelentes,
centivai-os a q u e se reco n ciliem , dezoito q u a n d o c o n h e c e u M orôni, m oços fortes, ótim os co m p an h ei
que harm o n izem suas vidas, p ro c u vinte e q u a tro q u a n d o lhe foram ros, líderes felizes e dignos de co n
rem aju star sua p ró p ria vida em ge co nfiadas as placas, e trin ta e nove fiança.
ral. ao ser m artirizado. N ão precisareis e sp era r até am a
“ Os rapazes precisam de um a T hom as B. M arsh tin h a trin ta e nhã.
porção de heróis, co m o L incoln e um anos e D avid W . P atten trin ta, Q ue o S enhor vos ab en ço e ao
W ashington. M as tam b ém p recisam n a é p o c a em que se to rn a ra m ap ó s crescerd es ano após ano, p a ra re c e
de alguns h eróis ju n to de si, P re c i tolos. E ram to d o s hom ens jovens, b e r a in sp iração do Senhor, a fim de
sam c o n h e c e r p esso alm en te algum p o r assim dizer. serdes capazes de p assar adiante as
hom em de in ten sa en erg ia in teg ri B righam Y oung tin h a vinte e oi gloriosas b ên ção s do E vangelho.
dade fu n d am en tal. P recisam encon- to ; H e b e r C. K im ball, vinte e oito; E isto, m eus caros, am ados ir
trá-lo na ru a, sair e a c a m p a r com O rson H yde a p en as vinte e cinco; m ãos, eu oro em nom e de Jesus
ele, vê-lo e conviver com ele no dia W illiam E. M cL ellin, vinte e q u a C risto, A m ém .
As filas aumentam, quando se aproxima a hora da sessão de conferencia.
AGOSTO DE 1976
Sessão m atu tin a de dom ingo, 4 de abril de 1976. que foram os p rim eiros a ch eg ar à
A m érica, na época em que se deu a
confusão das línguas d u ra n te a
co n stru ção d a to rre de Babel.
E x atam ente com o N o é, essa gen
te tam b ém foi instru íd a a co n stru ir
b a rc o s p a ra tra n s p o r as águas.
S
endo esta a prim eira confe em que vivem os!” Sim, to dos os “ E ac o n te c e u que, depois de h av er
rencia geral no ano do bi países são g ra n d e m e n te a b e n ç o a m os navegado pelo espaço de m ui
centenário dos Estados Uni dos pelo S enhor, e c a d a um deles é tos dias, chegam os à te rra d a p ro
dos a A m érica, tenho ponderado e singularm ente d ife re n te em suas b e m issão; e descem os e assentam os
m editado bastante nesse evento em lezas, seu povo, co stum es e tra d i nosssas ten d as, e a cham am os te rra
ções. de prom issão.” (1 N éfi 18:23.)
relação ao Evangelho e ao grande
H oje, co n tu d o , g o staria de res É n q u an to estiveram no deserto,
plano de vida e salvação. Todos nós
trin gir m inhas palav ras ao H em isfé foi perm itido a Néfi, filho de Léhi,
lemos e ouvimos m uita coisa a res co n te m p lar em visão coisas c o n c e r
rio O cidental, e p a rticu la rm en te
peito dos acontecim entos ligados a nentes ao destino d a A m érica — a
aos E stados U nidos d a A m érica, sa
fundação deste país, e, com os novos lien tando o destino d a A m érica no te rra d a prom issão. Diz ele: “ E,
meios de com unicação de hoje, as plano e te rn o do S enhor. A d esco olhando, vi e n tre os gentios um ho
notícias rem o m undo inteiro, o b e rta das A m éricas não se deu p o r m em que estava sep arad o da se
que nos faz tom ar consciência do in- acidente. H avia sido p re o rd e n a d a m ente de m eus irm ãos pelas m uitas
ter-relacionam ento dos países. nos conselhos etern o s. O s p ro fetas águas; e vi que o E spírito de D eus
E speram os q u e to d o hom em seja antigos tin h am -n a em vista, Jacó a desceu sobre o hom em ; e, saindo
leal a sua te rra de origem — a te rra previu ao o rd e n a r seu filho José, esse hom em sobre as muitas águas,
em q u e nasceu, a te rra na qual vive, ch am ando-o de “ ra m o fru tífero chegou até a sem ente de m eus ir
tra b a lh a e cria seus filhos. L em bro- ju n to à fo n te . . . /c u jo s/ ram os c o r m ãos, que estav a na te rra da p ro
me das p alavras d o p o e ta Sir W alter rem sobre o m uro . . . até à ex trem i m issão.” (1 N éfi 13:12.)
Scott, em “T he Lay of the Last M i dad e dos o u teiro s e te rn o s.” (G ên. Isto, co nform e sabem os, refere-
nistrei” (A T ro v a do U ltim o M enes- ^9:22,26.) se a C ristóvão C olom bo, que foi im
trel —T ra d u ç ã o livre e aproxim ada. M oisés tam b ém fez prom essas à pelido pelo E spírito de D eus a cru
N. d o T.): trib o de José, cu ja te rra , A m érica, zar o o c e a n o p a ra re d esco b rir a
Q u ão m o rta v egeta a alm a do h o seria p recio sa p a ra as coisas do céu A m érica, fav o recen d o , assim, os
m em e d a te rra , e que “ com elas ferirá os propósitos de D eus.
Q ue n u n ca a si m esm o falou: povos ju n ta m e n te até as ex trem id a O p ró p rio C o lo m b o e sc re v e u
E sta é a m inha, m inha te rra n a des d a te rr a ” . (Vide D eu t. 33:13- num a c a rta dirigida à h ierarq u ia es
tal! 17.) E stas são ap en as algum as das panhola: “ N osso S enhor abriu-m e a
C ujo c o ra ç ã o jam ais palp ito u , p rofecias bíblicas, e tem os o Livro m ente, m andou-m e p o r sobre o m ar
Q u an d o de plagas estran h as, de M órm on que fala dos ja re d ita s e deu-m e ânim o p ara o feito. A que-
42 A LIAHONA
les q u e so u b e ra m d e m e u e m p re e n
d im e n to ta c h a ra m - n o d e lo u c u ra ,
rid ic u la riz a ra m -m e e rira m d e m im .
M as q u e m p o d e d u v id a r q u e fui in s
p ira d o p e lo E sp írito S a n to ? ” C ita d o
p o r M a rk E. P e te rs e n , em The
Great Prologue, D e s e re t B o o k C o .,
1975, p. 26.) '
D u ra n te a v ia g em , se m a n a s e se
m a n as v e le ja n d o sem sin al d e te rr a ,
a tr ip u la ç ã o se a m o tin o u . F in a l
m e n te C o lo m b o p ro m e te u ao s c o
m a n d a n te s d o Pinta e Nínã, os q u ais
q u e ria m v o lta r, q u e , se n ã o a v ista s
sem te r r a d e n tr o d e q u a r e n ta e o ito
h o ra s, ele d e sistiria . E n tã o foi p a r a
seu c a m a ro te e, s e g u n d o d isse, “ o-
ro u p o d e ro s a m e n te a o S e n h o r” .,
N o d ia se g u in te 12 d e o u tu b r o , eles
a v ista ra m te rr a .
E m su a v isã o , N é fi v iu ig u a lm e n
t e a c h e g ad a dos p u rita n o s ingleses,
q u e v ie ra m fu g in d o d a p e rse g u iç ã o
relig io sa. P re v iu a v in d a p a r a a
A m é ric a d e p e sso a s d e m u ita s n a
çõ es, su as g u e rra s e c o n te n d a s .
C o n fo rm e diz N é fi, eles se h u m ilh a
ra m d ia n te d o S e n h o r, e “ o p o d e r
d e D e u s e s ta v a c o m e le s, e ta m
b ém . . . a ir a d e D e u s e s ta v a so b re
to d o s o s q u e se a c h a v a m re u n id o s Élder John H. Vandenberg, assistente do Conselho dos Doze.
p a r a os g u e rra r. q u e e rg u i p a r a esse m e sm o fim , a g ra n d e s r e f o rm a d o r e s d e c la ra ra m
“ E eu , N é fi, vi q u e os g e n tio s q u e C o n s titu iç ã o d e s ta te r r a , e re d im i a q u e se u o b je tiv o e r a r e a firm a r os
h av iam sa íd o d o c a tiv e iro fo ra m te r r a p e lo d e r r a m a m e n to d e s a n e n s in a m e n to s c ris tã o s fu n d a m e n
salvos d as m ã o s d e to d a s as o u tra s g u e .” (D & C 101:77-80.) ta is d a B íb lia - re c o n h e c e n d o , p o
n a ç õ e s p e lo p o d e r d e D e u s .” (1 N é ré m , q u e n ã o tin h a m a u to rid a d e
fi 13:18-19.) N e n h u m a c o n s titu iç ã o n a te r r a p a r a a d m in is tra r as o rd e n a n ç a s d a
A ssim , as c o lô n ia s a m e ric a n a s te m re sis tid o m ais te m p o q u e esta. Ig re ja , o u p a r a r e s ta b e le c e r a ig reja
c o n s e g u ira m su a in d e p e n d ê n c ia e N ó s p r o c u r a m o s e g e ra lm e n te e n o rig in a l d e C risto . D isse L u te ro : “ O
e s ta b e le c e ra m o g o v e rn o d o s E s ta c o n tra m o s as re s p o s ta s p a r a as c ristia n ism o d e ix o u d e e x istir e n tre
d o s U n id o s, tu d o so b a c e le s te in q u e s tõ e s d e h o je n e sse d o c u m e n to a q u e le s q u e d e v e ria m tê -lo p r e s e r
te rv e n ç ã o d e D e u s, p r e p a ra n d o d e o n te m . E le fo i e é u m m ilag re. v a d o .”
este país p a r a seu d e s tin o div in o . T a n to W a sh in g to n c o m o M a d iso n
R o g e r W illia m s , f u n d a d o r d a
assim se re f e r ir a m a e le . É u m d o c u Ig re ja B a tis ta n a A m é ric a , d e c la ro u
N e ste p o n to re n d e m o s trib u to
m e n to in s p ira d o , re d ig id o so b a n ã o e x istir “ u m a ig re ja d e C risto r e
aos g ra n d e s h o m e n s q u e a c e ita ra m
o r ie n ta ç ã o d o S e n h o r. J a m e s M a d i g u la rm e n te c o n s titu íd a so b re a te r
e e n fre n ta ra m o e n o rm e d e s a fio de
son, c o m u m e n te c h a m a d o d e p a i d a ra , n em q u a lq u e r p e s s o a a u to riz a d a
e s ta b e le c e r u m a c o n s titu iç ã o p a r a o
C o n s titu iç ã o , r e c o n h e c e u essa in s p a r a a d m in is tra r n e n h u m a o r d e
g o v e rn o d o c h a m a d o N o v o M u n d o .
Q u e isto foi ig u a lm e n te in sp ira ç ã o p ira ç ã o e d e u c r é d ito à “ T u te la e n a n ç a d a I g re ja . . .” ( L e G ra n d R i
o r ie n ta ç ã o d o S e r O n ip o te n te , c u jo c h a rd s, Uma Obra Maravilhosa e um
d iv in a é a te s ta d o p e la p a la v ra d o
S e n h o r, q u a n d o disse: “ D e a c o rd o p o d e r re g e o d e s tin o d a s n a ç õ e s , Assombro, p . 26.)
c u ja s b ê n ç ã o s tê m s id o tã o m a n ife s C re m o s q u e ta n to a lib e rd a d e
c o m as leis e a c o n s titu iç ã o d o p o
vo, as q u a is p e r m iti q u e fo ssem es ta m e n te d is p e n s a d a s a e s ta re p ú b li c o m o a c o n tín u a re f o rm a q u e flo
c a e m e r g e n te .” (P e te r s e n , Prolo re s c e u a q u i, o c o r r e r a m em p r e p a r a
tabelecidas, e devem ser m antidas
p a ra os direitos e a p ro te ç ã o de to d a
gue, p . 95.) ç ã o p a r a r e s ta u r a r d o s c é u s, a p le n i
c a rn e , de a c o r d o c o m os p rin c íp io s C re m o s q u e a C o n s titu iç ã o foi tu d e d o E v a n g e lh o d e J e s u s C risto .
ju s to s e s a n to s; in s p ira d a p o r D e u s , p a r a q u e h o u E ssa r e s ta u r a ç ã o te v e in íc io n o s E s
“ P a ra q u e to d o h o m e m p o ssa v esse u m a n a ç ã o c o m lib e rd a d e ta d o s U n id o s d a A m é ric a , n a d é c a
agir em d o u tr in a e p rin c íp io r e la ti a b u n d a n te o n d e se u E v a n g e lh o p u d a d e 1820, a tra v é s d a in s tru m e n ta -
vos ao fu tu ro , d e a c o r d o c o m o d e sse flo re sc e r. D isse J o s e p h S m ith: lid a d e d o P ro f e ta J o s e p h S m ith q u e
a rb ítrio m o ra l q u e e u lh e d e i, p a r a “ A C o n s titu iç ã o d o s E sta d o s U n i foi e le ito p e lo S e n h o r e q u e , p o r
q u e to d o h o m e m se ja re sp o n sá v e l d o s é u m g lo rio so p a d r ã o — é fu n d a m e io d e m a n ife s ta ç õ e s p e sso a is d e
p o r seus p ró p rio s p e c a d o s n o d ia d o m e n ta d a n a s a b e d o r ia d e D e u s — é m e n sa g e iro s c e le s te s , re c e b e u os
ju ízo. ü m p e n d ã o c e le s tia l.” ( P e te rs e n , an a is c o n te n d o o re g is tro a u tê n tic o
Prologue, p . 75.) d o s p rim itiv o s p o v o s a m e ric a n o s e
“ P o rta n to n ã o é ju s to q u e u m h o
E n tre o u tr a s co isa s, a C o n s titu i d o s n e g ó c io s d e D e u s c o m eles.
m em se ja e s c ra v o d e o u tro .
ç ã o g a ra n tiu a lib e r d a d e re lig io sa R e c e b e u a in d a o S a c e rd ó c io e a u
“ E co m esse p ro p ó s ito , e s ta b e le q u e p e rm itiu q u e c o n tin u a s s e e flo to r id a d e p a r a r e s ta b e le c e r a Ig re ja
ci, p e la s m ã o s d e h o m e n s sá b io s re sc e sse a R e fo rm a . M u ito s d esses d e J e s u s C risto n e s te s ú ltim o s dias.
AGOSTO DE 1976 43
N a é p o c a d a resta u raçã o , D eu s, o
P ai, e seu F ilh o Je su s C risto se m o s
tr a r a m r e a lm e n te a J o s e p h S m ith ,
assim c o m o h a v ia m a p a r e c id o a
líd e re s d e d isp e n s a ç õ e s an terio res.
A n u n c ia ra m -lh e q u e a ig re ja d e
C risto se ria r e s ta b e le c id a n a te rr a ,
co m a r e s ta u r a ç ã o d o s m e sm o s
p rin c íp io s e o rd en a n ças e o rg a n iz a
ç ã o e x iste n te n a ig re ja p rim itiv a ,
q u e c a iu em a p o s ta s ia c o n fo rm e d o
c u m e n ta m e iv d ê n c ia s irre fu tá v e is.
E sta r e s ta u r a ç ã o foi o m a io r a c o n
te c im e n to n a h is tó ria d a h u m a n id a
de d e s d e o n a s c im e n to , m o rte e re s
s u rre iç ã o d e n o sso S a lv a d o r, Je su s
C risto .
S ig n ific a tiv a m e n te , os prim itivos
a m e ric a n o s a q u e n o s re fe rim o s, ti
v era m c o n h e c im e n to d o n a s c im e n
to , m o rte e re s s u r r e iç ã o d o S alv a
d o r, p o is v ira m os m e sm o s sinais e
m a ra v ilh a s o b s e rv a d o s n o V elho
M u n d o p r e d iz e n d o a v in d a d o S e
n h o r, su a v id a , m issão e su b s e q ü e n
te m o rte e re s s u rre iç ã o .
R e fe rin d o -s e a esses m e sm o s a n
tigos a m e ric a n o s , d isse o S e n h o r,
c o n fo rm e c o n s ta n o N o v o T e s ta
m e n to : “ A in d a te n h o o u tra s o v e
lh as q u e n ã o sã o d e s te a p ris c o ; ta m
b ém m e c o n v é m a g re g a r esta s, e
elas o u v irã o a m in h a voz, e h a v e rá
um re b a n h o e u m P a s to r .” (Jo ã o
10:16.)
N o L iv ro d e M ó rm o n , te m o s u m a
b e la d e s c riç ã o d a v isita d e C risto a
essas “ o u tra s o v e lh a s ” a p ó s su a
re s s u rre iç ã o , q u a n d o elas o u v ifa m
a su a voz e r e c o n h e c e ra m - n o , q u a n
Irm ã Vantha H ok e sua sobrinha, Contery Luk, do Camboja.
d o lh e s m o s tro u as m a rc a s d o s c r a
vos n as su as m ã o s e p és. N ó s s a b e E v a n g e lh o , d a p r e p a r a ç a o e d ire triz lite r a tu r a e e s c u ltu ra s r e c u p e r a
m os q u e e ra m as “ o u tra s o v e lh a s” , d iv in a em to d a s as co isa s q u e le v a d as? . . . Q u a l a sim p les h istó ria d e
p o rq u e ele disse: “ S ois a q u e le s de ra m a esse m ais sig n ific a tiv o e v e n to d o s os te m p o s ? - tr a b a lh o , riq u e
q u e m falei: T e n h o ta m b é m o u tra s to ? D e v e m o -n o s le m b r a r d o q u e o za, c o r r u p ç ã o , d e c a d ê n c ia e ru ín a .
o v elh as q u e n ã o são d e s te r e d il.” (3 S e n h o r fa lo u a o s ja re d ita s , q u a n d o Q u e p o d e r c o n s e r v a d o r te v e fo rç a
N éfi 15:21.) C risto lh e s e n s in o u o fo ra m tra z id o s e e s te c o n tin e n te : su fic ie n te p a r a c o ib ir a ru ín a d as
E v a n g e lh o , in stitu iu o s a c r a m e n to e “ Eis q u e e s ta é u m a te r r a e s c o lh id a , n a ç õ e s d a a n tig ü id a d e ?
o rd e n o u d isc íp u lo s. D e u -lh e s a u to e to d a n a ç ã o q u e a p o s s u ir s e rá liv re “ B e m , se f o r e s te o d e s tin o d a
rid a d e p a r a c o n f e rir o E sp írito S a n d a se rv id ã o , d o c a tiv e iro e d e to d a s A m é ric a — u m d e s m e d id o p ro g re s
to , c u ro u os e n fe rm o s e a b e n ç o o u as o u tra s n a ç õ e s d e b a ix o d o c é u , se so m a te ria l se g u id o d e c o r r u p ç ã o e
as c ria n ç a s p e q u e n a s . O ro u a o P ai servirem ao Deus da terra, Jesus r u ín a — e n tã o C o lo m b o sim p les
em fa v o r d eles. Cristo, q u e fo i m a n ife s ta d o p e la s m e n te e s te n d e u o e s p a ç o p a r a os
D iz a E sc ritu ra : “ O s o lh o s ja m a is c o isas q u e e s c re v e m o s .” ( É te r 2:12; h o m e n s fa z e re m e x p e riê n c ia s m a te
v iram e os o u v id o s ja m a is o u v ira m grifo n o sso .) riais. F a z e n d o d e N o v a Y o rk u m a
a té a g o ra co isas tã o g ra n d e s e m a ra H á m u ito s a n o s , n u m a o b r a in ti se g u n d a C a rta g o , d e B o s to n u m a
vilh o sas c o m o as q u e v im o s e o u v i tu la d a Beacon Lights of History, d is se g u n d a A te n a s , d e F ila d é lfia u m a
m os Je su s d iz e r a o P ai; se o D r. J o h n L o rd , re fe rin d o -s e ao se g u n d a A n tió q u ia e d e W a sh in g
“ . . . e n in g u é m p o d e c a lc u la r a d e s c o b r im e n to d a A m é ric a , a p ó s to n u m a o u tr a R o m a , e s ta re m o s re
e x tra o rd in á r ia a le g ria q u e e n c h e u fa la r d o se u g ra n d e p o te n c ia l: “ O p e tin d o s im p le sm e n te v elh o s e x p e
n o ssa s a lm a s n a o c a siã o e m q u e o m u n d o te m v isto m u ito s im p é rio s rim e n to s.
vim os o r a r p o r n ó s a o P a i.” (3 N éfi p o d e ro s o s q u e d e s a p a re c e r a m sem “ M as n ão te rá a A m éric a n en h u m
17:16-17.) ‘d e ix a r u m tr a ç o ’ d e s u a p a ssa g e m . d e s tin o m ais a lto d o q u e r e p e tir v e
B em , e q u a n to ao fu tu ro d a A m é O q u e re s ta d o m u n d o a n te d ilu v ia - lh a s e x p e riê n c ia s , m e lh o rá -la s e to r
rica ? Q u a l a m e lh o r m a n e ira d e d e no? . . . O q u e r e s ta d e N ín iv e , d a n a r-se r ic a e p o d e ro s a ? N ã o te r á n e
m o n stra rm o s n o sso a p r e ç o a D e u s B a b ilô n ia , d e T e b a s , T iro , C a rta g o n h u m a m is s ã o m a is e le v a d a e
p o r e s ta s m a ra v ilh o sa s b ê n ç ã o s de - os g ra n d e s c e n tr o s d e p o d e r e ri n o b re ? Se a A m é r ic a te m u m a m is
lib e rd a d e , d e u m lu g a r n o q u a l foi q u e z a ? O q u e r e s ta a té m e sm o d a sã o m a io r a p r o c la m a r e c u m p rir,
r e s ta u r a d o se u le g ítim o e e te rn o g ra n d e z a r o m a n a , e x c e to n as leis, e la te r á q u e a p lic a r, c o n ju n ta m e n
44 A LIAHONA
d e s fa le ç a n o ssa c o n fia n ç a em ti.
“ T u d o isto n ó s p e d im o s a tra v é s
d e J e s u s C r is to , n o s s o S e n h o r .
A m é m .”
E n c o ra ja m o s n o sso p o v o a serem
c id a d ã o s le ais e c u m p rid o re s d a lei.
“ C re m o s n a su b m issã o ao s reis,
p re s id e n te s , g o v e rn a d o re s e m ag is
tra d o s , c o m o ta m b é m n a o b e d iê n
c ia, h o n r a e m a n u te n ç ã o d a le i.”
(12* R e g ra d e F é.)
E d e n o sso d e v e r, ta m b é m , p r o
c u r a r d ilig e n te m e n te , a p o ia r e p re s
tig ia r r e p r e s e n ta n te s b o n s, h o n e s
to s, h o n ra d o s e sá b io s p a r a g o v e r
n a r-n o s. G o s ta ria d e r e ite r a r a m e n
sag em d a d a ao s s a n to s h á q u a s e se s
s e n ta a n o s , n a c o n f e rê n c ia g e ra l d e
a b r il d e 1917, q u a n d o o É ld e r
A n th o n y W . Iv in s d isse, d e p o is de
fa la r s o b re a lib e rd a d e relig io sa e a
C o n s titu iç ã o : “ S in to -m e a u to riz a d o
a d iz e r, a q u i n e s ta ta r d e , q u e essas
lib e rd a d e s re lig io sa s e civis, o b tid a s
p elo s h o m e n s , n ã o fo ra m c o n c e d i
d as p e lo S e n h o r p a r a s e re m d e s tru í
d as, m as p a r a a q u i p e r m a n e c e r e m
a té q u e a lib e rd a d e p r e v a le ç a d esd e
os rio s a té os c o n fin s d a te r r a , até
q u e o re in o d e D e u s e s te ja e s ta b e le
c id o e n tre os h o m e n s e s u a v o n ta d e
se ja fe ita n a te r r a c o m o n o s céu s.
A té q u e s e ja r e c o n h e c id a a P a te rn i
d a d e u n iv e rsa l d e D e u s e a f ra te r n i
d a d e d o h o m e m , e os re in o s d e s te
m u n d o se to r n e m re in o d e C risto , o
q u a l r e i n a r á c o m o P r ín c ip e d a
P a z .” (Conference Report, ab ril de
1917, p p . 54-55.)
O Irmão Alexander Schreiner ao órgão.
E eu p r e s to te s te m u n h o d e q u e a
Ig re ja d e Je su s C risto d o s S an to s
te , n o v as fo rç a s — n ã o m a te ria is. E ge W a s h in g to n , e m su a p r e c e p o r d o s Ú ltim o s D ia s é o re in o d e D e u s
só esta s irã o sa lv á -la e sa lv a r o m u n n o sso país: a q u i n a te r r a , c o m o S e n h o r d irig in
d o . . . A g e n u ín a g ló ria d a A m é ric a “ D e u s T o d o -p o d e r o s o , q u e n o s d o o tr a b a lh o p o r in te rm é d io de
é ser algo to ta lm e n te d iferen te d a q u i d e s te p o r h e r a n ç a e s ta b o a te r r a , n o sso p r o fe ta , o P re s id e n te S p e n c e r
lo de q u e se v a n g lo ria v a m os a n ti im p lo ra m o s-te h u m ild e m e n te q u e W . K im b a ll. P e rm iti-m e in s ta r a to
gos. E esse algo d e v e se r m o ra l e es p o ssa m o s se r s e m p re u m p o v o g ra to d o s, d e to d a p a r te , a q u e a ju d e m a
p iritu a l — o q u e fa lta v a a o s a n ti p o r te u fa v o r e d is p o s to a fa z e r a p ro m o v e r a ju s tiç a , in d e p e n d e n te
g o s.” tu a v o n ta d e . m e n te d o p a ís em q u e resid is, p e la
T o d o s n ó s so m o s p a r te d o fu tu ro “ A b e n ç o a n o sso p aís c o m tr a b a
o b e d iê n c ia às leis e o r d e n a n ç a s d o
d a A m é ric a . N o s s a ta r e f a é a p r e n lh o h o n r a d o , só lid o s a b e r e b o n s
E v a n g e lh o . Se sois m e m b ro s ativ o s
d e r e tir a r p ro v e ito d o p a s sa d o , e ir c o stu m e s.
d a Ig re ja , h a v e re is d e s a b e r q u ais
a v a n te em r e tid ã o , g u a r d a n d o os “ S alv a -n o s d a v io lê n c ia , d is c ó r
são . Se n ã o sois, g o s ta ria d e q u e
m a n d a m e n to s d e D e u s. E m re la ç ã o d ia e c o n fu s ã o ; d o o rg u lh o , a r r o
d ésseis a v ó s m e sm o s a o p o r tu n id a
a isto , d isse o P ro f e ta L éhi: “ P o r g â n c ia e to d o m a u c a m in h o .
d e d e in v e stig a r e o b te r c o n h e c i
ta n to e s ta te r r a é c o n s a g ra d a à q u e “ D e f e n t e n o s s a s lib e r d a d e s e m e n to e u m te s te m u n h o p r ó p rio de
les q u e ele tr o u x e r. E se ele s o se rv i a m o ld a n u m p o v o u n id o as m u lti q u e o e v a n g e lh o foi re s ta u r a d o em
rem d e a c o rd o c o m os se u s m a n d a d õ e s p ro v e n ie n te s d e m u ita s trib o s su a p le n itu d e , c o m a a u to rid a d e
m e n to s, s e rá u m a te r r a d e lib e rd a d e e lín g u as. p a r a a d m in is tra r as re s p e c tiv a s o r
p a ra eles; e, p o r ta n to , n ã o s e rã o “ C o n c e d e o e s p írito d e s a b e d o ria d e n a n ç a s , e q u e se e n c o n tr a aq u i
m ais le v a d o s c a tiv o s ; e se o fo re m , àqueles aos quais, em te u n o m e, c o n n a te r r a .
se rá p o r c a u s a d a in iq ü id a d e ; p o r fiam o s a a u to rid a d e d e g o v e rn o , S o m e n te se a c e ita rm o s e v iv e r
q u e , se h o u v e r m u ita in iq ü id a d e , o p a r a q u e h a ja p a z e ju s tiç a n e ste m o s os e n s in a m e n to s d o E v a n g e lh o ,
país s e rá m a ld ito p a r a e le s; se rá , país e q u e , p e la o b e d iê n c ia à tu a lei, p o d e r á c o n c re tiz a r-s e o d e s tin o p la
p o ré m , se m p re b e n d ito p a r a os ju s p o ssa m o s m a n ife s ta r o te u lo u v o r n e ja d o p o r D e u s p a r a a A m é ric a , e
to s .” (2 N é fi 1:7.) e n tre as n a ç õ e s d a te r r a . o m u n d o u n ir-se em p a z e f r a te r
A o o ra rm o s d ia ria m e n te a D e u s “ E n c h e n o sso c o r a ç ã o d e g r a ti n id a d e . Q u e isto p o ssa a c o n te c e r
p a ra q u e n o s g u ie , to d o s n ó s d e d ã o em te m p o d e p r o s p e r id a d e , e em b re v e , e u o r o h u m ild e m e n te em
v e ría m o s ro g a r o m e sm o q u e G e o r- n ã o p e rm ita s q u e n o s d ia s d ifíc eis n o m e d e Je su s C risto . A m ém .
AGOSTO DE 1976 45
q u e o u tro s m e m b ro s d a fam ília d e i
x a ra m d e c o r r e s p o n d e r, ta lv e z fosse
m e lh o r n ã o o faz erm o s, m as a n te s
d a r e r e c e b e r em n o ssa s c o n v e rsa s.
Q u ã o im p o rta n te é s a b e r c o m o d is
c o r d a r d o p o n to d e v ista a lh e io sem
s e r o fen siv o . Q u ã o im p o rta n te é
Comunicação te rm o s p e río d o s d e d e b a te a n te s
d a s d e c isõ e s. D iz Jo n e s S tep h e n s:
“ D e sc o b ri q u e a c a b e ç a n ão o u v e
Familiar n a d a a té q u e o c o r a ç ã o e s c u te ; e
e n tã o , o q u e o c o r a ç ã o sa b e h o je , a
c a b e ç a e n te n d e r á a m a n h ã .”
G o s ta ria d e c o m p a r tilh a r c o n v o s
É l d e r M a r v in J. A s h t o n ,
c o d e se te su g e stõ e s fu n d a m e n ta is
d o C o n s e lh o d o s D o ze
p a r a u m a m e lh o r c o m u n ic a ç ã o fa
m iliar.
1. D isp o sição de sa crificar-se. S eja
o tip o d e fa m ilia r q u e a r ra n ja te m p o
p a r a d o a r-se . D e se n v o lv a a c a p a c i
d a d e e a u to -d is c ip lin a p a r a c o lo c a r
Quando a comunicação familiar parecer emperrada, cada um deveria os o u tro s m e m b ro s d a fam ília e su as
procurar o remédio em si mesmo. n e c e s s id a d e s d e c o m u n ic a ç ã o a c i
m a d o s se u s p ró p rio s — a d isp o siç ã o
n e fic ê n c ia e c o m u n ic a ç ã o , p o rq u e d e p r e p a ra r- s e p a r a o m o m e n to — o
co m ta is sa c rifíc io s D e u s se a g r a m o m e n to d e c o m p a rtilh a r o m o
d a .” A c o m u n ic a ç ã o n a fa m ília ex i m e n to .d e e n s in a r. L iv re-se a té m e s
ge m u ita s v ez es s a c rifíc io , p o rq u e m o d a a p a r ê n c ia d e p r e o c u p a ç ã o
se e s p e r a q u e u se m o s n o sso te m p o , c o n s ig o m e sm o , e a p r e n d a a a rte d e
re c u rs o s , ta le n to s e p a c iê n c ia p a r a p e n e tr a r n o e s c u d o d a p re o c u p a ç ã o
dar, co m p artilh a r e e n te n d e r. C o m u - a lh e ia . T ris te o d ia em q u e se o u v e
m e n te a p ro v e ita m o s os m o m e n to s u m a filh a d izer: — M a m ã e m e d á d e
d e c o m u n ic a ç ã o c o m o o c a siõ e s tu d o , e x c e to d e si m e sm a.
p a r a a firm a r, m a n d a r, a rg ü ir o u M u ito c e d o e v ezes d e m a is la n ç a
a m e a ç a r. D e m a n e ira a lg u m a , no m o s as s e m e n te s d o “ N ã o vê q u e es
s e n tid o m ais la to , d e v e -se u s a r a c o to u o c u p a d o ? N ã o m e a m o le a g o
m u n ic a ç ã o fa m ilia r p a r a im p o r, o r r a ! ” Q u a n d o to m a m o s a a titu d e d e
d en a r ou em b araç ar. “ N ã o m e a m o le ” , os m e m b ro s d a
P a ra q u e fu n c io n e , a c o m u n ic a fam ília p o d e m ir a o u tro lu g a r ou
ç ã o fa m ilia r te m q u e se r u m a tr o c a iso lar-se em silên cio . T o d o s os
d e s e n tim e n to s e in f o r m a ç õ e s . m e m b ro s d a fam ília p re c isa m vez
Q u a n d o os m e m b ro s d a fam ília p o r o u tr a se re m a c e ito s d e a c o rd o
em an as atrás, um pai p e r
S
c o m p re e n d e re m q u e te m p o e p a r ti co m seu s p ró p rio s te rm o s , p a ra q u e
plexo perguntou-m e: - P or c ip a ç ã o d e to d o s sã o in g re d ie n te s se sin ta m d isp o s to s a vir, c o m p a r ti
q u e p a re ç o ser cap az de me n e c e s sá rio s, as p o r ta s d a c o m u n ic a lh a r e p e rg u n ta r.
co m u n ica r co m to d o m undo, m enos ç ã o se a b rirã o fa c ilm e n te n o lar. C o m u n ic a r-s e q u a n d o as c o n d i
com m eu filho? N ã o é q u e as d iv e rg ê n c ia s d e v a m ç õ e s são p ro p íc ia s p a ra a o u tr a p e s
— O q u e q u e r d iz e r c o m esse n ã o se r ig n o ra d a s d u r a n te a d is c u ssã o , so a — d u r a n te o p r e p a ro d e u m a r e
c o n s e g u ir c o m u n ic a r-s e co m se u fi m as é n e c e s s á rio p e s a r e av a liá -las fe iç ã o , d e p o is d e sa ir co m o n a m o
lho? — re b a ti. c a lm a m e n te . N o sso p o n to d e v ista ra d o , d e s e r m a g o a d a , d e u m a v itó
— S im p le sm e n te q u e to d a vez q u e ou op in ião em geral n ão é tã o im p o r ria , um d e s a p o n ta m e n to ou q u a n d o
te n to d iz e r-lh e a lg u m a c o isa , ele ta n te q u a n to um b o m e saudável rela d e s e ja n o s c o n fid e n c ia r a lg u m a c o i
“ cai fo ra ” , — foi a re sp o sta . c io n a m e n to . C o rte s ia e r e s p e ito ao sa, ex ig e s a c rifíc io p e sso a l. É p r e c i
D u ra n te a c o n v e rs a p a r tic u la r e s c u ta r e re s p o n d e r d u r a n te u m a so e s q u e c e r a c o n v e n iê n c ia p esso al
q u e se se g u iu e m u ita s v ez es d e s d e d isc u ssã o sã o b á s ic o s p a r a u m d iá p a r a in v e s tir te m p o n a c ria ç ã o d e
aí, c h e g u e i à c o n c lu sã o d e q u e ta l lo g o a p ro p ria d o . Q u a n d o a p r e n d e u m firm e a lic e rc e p a r a a c o m u n ic a
vez u m a d a s p rin c ip a is ra z õ e s de m o s a p a r tic ip a r ju n to s em a s s o c ia ç ã o fam iliar." Q u a n d o a c o m u n ic a
n ão c o n s e g u irm o s um b o m re la c io ç õ e s sig n ific ativ as, so m o s c a p a z e s ç ã o fa m ilia r p a r e c e r e m p e rra d a ,
n a m e n to c o m m e m b ro s d a fam ília, d e tr a n s m itir n o sso s p e n s a m e n to s c a d a u m d e v e ria p r o c u r a r o re m é
é p o rq u e d e ix a m o s d e a p lic a r c e rto s d e a m o r, d e p e n d ê n c ia e in te r e s d io em si m e sm o .
p rin c íp io s fu n d a m e n ta is d a c o m u n i se. Q u a n d o e m n o s s o d e s e s p e Se q u ise rm o s c o n h e c e r o v e rd a
c a ç ã o p e sso a l. E m H e b r e u s 13:16, ro n o s in c lin a m o s a d e s is tir d e d e iro a m o r e e n te n d im e n to m ú tu o ,
lem os: “ E n ã o vos e s q u e ç a is d a b e n o sso e s fo rç o d e c o m u n ic a ç ã o , p o r te m o s q u e r e c o n h e c e r q u e c o m u n i
46 A LIAHONA
c a ç ã o é m ais q u e u m a tr o c a d e p a
lav ras. É a tr o c a sábia d e e m o ç õ e s,
s e n tim e n to s e p re o c u p a ç õ e s . É o
d ar-se sem re striç õ e s. “ Q u e m d e n
tre vós é sá b io e e n te n d id o ? M o stre
p e lo seu b o m tr a to as su as o b ra s em
m a n sid ã o d e s a b e d o r ia .” (T iag o
3:13.)
2. Disposição de oferecer o am
biente próprio. O lo c a l, a tm o s f e r a o u
c irc u n s tâ n c ia s d e v e m se r c o n f o r tá
veis, re se rv a d o s e p ró p rio s p a ra
u m a c o n v e rsa . C o m u n ic a ç õ e s e fe ti
vas tê m a c o n te c id o n u m b o sq u e ,
no a lto d e u m m o n te , à b e ira -m a r,
n a n o ite fa m ilia r, d u r a n te u m a c a
m in h a d a , n o c a rro , d u r a n te as fé
rias, u m a v isita ao h o sp ita l, a c a m i
n h o d a e sc o la , d u r a n te u m jo g o es
p o rtiv o . C ria d o o a m b ie n te , d e v e
m os d e ix a r q u e o o u tr o m e m b ro d a
fa m ília se ja o c e n tr o d e n o ssa a te n
ç ã o , ao re s p o n d e rm o s a p r o p r ia d a
m e n te .
M e ses e a n o s d e p o is d e h á m u ito
te r sid o e s q u e c id o o r e s u lta d o d o
jo g o , p e rs is tirá a le m b r a n ç a d e lá
e s ta r so z in h o co m p a p a i. D ific il
m e n te e s q u e c e re i o e n tu sia sm o d a
g a ro tin h a d e d ez a n o s, ao c o n ta r-
m e d e su a v ia g em d e c a r ro c o m o
p ai, d e P ro v o a té a C id a d e d o L ag o
S alg a d o e d e v o lta p a r a ca sa .
— V o cê s lig a ram o rá d io ? — p e r
g u n te i.
— O h , n ã o , — r e s p o n d e u -m e , —
p a p a i fic o u só e s c u ta n d o e c o n v e r
sa n d o co m ig o . E la te v e o p ai só
p a r a si n u m a m b ie n te q u e tã o logo
n ã o e s q u e c e rá . C ria i a o p o r tu n id a Em primeiro plano, a Irm ã Camilla Kimball, esposa do Presidente Spencer W. Kimball, em companhia de
uma amiga.
d e se m p re q u e h o u v e r n e c e s sid a d e .
C ria i a o p o r tu n id a d e se m p re q u e a o h o m e m se ja p r o n to p a r a o u v ir, m e u p ai m o r re u . . . E u o se g u ra v a
o u tr a p e s so a e s tiv e r p r o n ta . ta rd io p a r a fa la r, ta rd io p a r a se ira r. em m eu s b raço s, no p eq u e n o q u a rto
3. Disposição para escutar. E s c u i í d e h o s p ita l, q u a n d o . . . q u a n d o p a
ta r é m ais q u e m a n te r-se c a la d o . E s “ P o rq u e a ira d o h o m e m n ã o
p ai c a iu p a r a trá s ; d e s c a n s e i su a c a
o p e r a a ju s tiç a d e D e u s .” (T iag o
c u ta r é m ais q u e sim p les silên c io . b e ç a m a n s a m e n te n o tra v e sse iro
E s c u ta r r e q u e r a te n ç ã o to ta l. A 1:19-20.)
e . . . d isse a m a m ã e . . .
h o r a d e e s c u ta r é q u a n d o alg u ém 4. Disposição de vocalizar senti “ — E s tá te rm in a d o , m ã e . P a p a i
n e c e s sita d e u m o u v id o a te n to . O mentos. Q u ã o im p o r ta n te é e s ta r m o rre u .
m o m e n to d e a te n d e r a u m a p e s so a d is p o s to a v o c a liz a r n o ssa s id é ia s e “ E la m e s u r p re e n d e u . N u n c a s a
c o m p ro b le m a s é q u a n d o e la te m o s e n tim e n to s . S im , c o m o é im p o r b e re i p o r q u e fo ra m a q u e la s as su as
p ro b le m a . O m o m e n to d e e s c u ta r é ta n te se r c a p a z d e c o n v e r s a r n o p rim e ira s p a la v ra s a p ó s a m o rte d e
q u a n d o n o sso in te re sse e a m o r são n ível d a c a d a m e m b ro d a fam ília. le. M a m ã e falo u : — O h , c o m o ele ti
v itais p a r a a q u e le q u e b u s c a n o sso M u ita s v ez es te n d e m o s a d e ix a r q u e n h a o rg u lh o d e v o c ê . E le o a m a v a
o u v id o , n o sso c o ra ç ã o , n o ssa ja u d a , os fa m ilia re s p re s u m a m o q u e s e n ti ta n to .
n o ssa e m p a tia . m o s a r e s p e ito d e le s; m u ita s v ezes “ D e a lg u m a fo rm a eu s a b ia . . .
T o d o s n ós d e v e ría m o s a p e r fe i as c o n c lu s õ e s e s tã o e r r a d a s . M u ita s q u e essas p a la v ra s m e d iz iam u m a
ç o a r n o ssa h a b ilid a d e d e fa z e r p e r v e z e s nos teríamos sa íd o m e lh o r, se c o is a m u ito im p o rta n te . E ra m co m
g u n ta s c e rta s e d e p o is e s c u ta r — in s o u b é ss e m o s c o m o o s fa m ilia re s se q u e u m sú b ito ra io d e luz, co m o
te n s a , n a tu ra lm e n te . E s c u ta r é u m a s e n te m a n o sso r e s p e ito e o q u e es u m p e n s a m e n to s u r p r e e n d e n te
p a rte in te g ra n te d e a m a r. Q u ã o p o p e ra v a m d e n ó s. n u n c a an tes absorvido. A in d a assim,
d e ro s a s são esta s p a la v ra s: “ S ab eis J o h n P o w e ll c o n ta e s ta to c a n te h a v ia u m a a g u d a p o n ta d e d o r,
isto , m e u s a m a d o s rm ã o s ; m as to d o e x p e riê n c ia : “ F o i n o d ia em q u e c o m o se fo sse c o n h e c e r m e u p ai
AGOSTO DE 1976 47
m e lh o r n a m o rte d o q u e ja m a is o v io le n ta m e n te . A tu a r d e n tr o d o s li q u e os o u tr o s te n h a m c o n o s c o ,
c o n h e c e r a em vida. m ite s d o liv re a r b ítrio d a p esso a. q u a n d o n ã o n o s p o rta m o s à a ltu ra .
“ M a is ta rd e , e n q u a n to o m é d ic o E m p re g a r u m a a b o rd a g e m o tim is ta , Q u a n d o s o m o s p a c ie n te s c o m os
c o n s ta ta v a a m o rte , fiq u ei e n c o s ta e s p e ra n ç o s a . H á e s p e r a n ç a . E xiste o u tro s , to r n a m o -n o s m ais p a c ie n te s
d o n a p a re d e m ais a fa s ta d a d o q u a r u m m e io d e v o lta r. E x iste u m a p o s c o m n ó s m esm o s.
to , c h o r a n d o m a n s a m e n te . U m a e n sib ilid a d e d e m e lh o r e n te n d im e n to . “ Sê p a c ie n te ; sê só b rio ; sê te m -
fe rm e ira a p ro x im o u -se e m e a b r a P e rm itir q u e se d e s e n v o lv a um p e r a n te ; te m p a c iê n c ia , fé, e s p e r a n
ç o u c o n s o la d o ra m e n te . A s lá g rim as d e n o m in a d o r c o m u m p a ra d e c is õ e s ç a e c a r id a d e .” (D & C 6:19.)
n ão m e p e rm itira m fa la r, m as eu p e s s o a is .” N e m eu ta m b é m te c o n E p re c iso c o ra g e m p a ra co m u n i-
q u e r ia d iz er-lh e: — N ã o e s to u c h o d e n o : v ai-te e n ã o p e q u e s m a is .” c a r-se p a c ie n te m e n te . D e v e m o s d e
ra n d o a m o rte d e m e u p ai. C h o ro (J o ã o 8:11) sã o p a la v ra s tã o b o n d o m o n s tra r c o n s ta n te m e n te o rg u lh o ,
p o rq u e p a p a i n u n c a m e d isse q u e se sas e e fe tiv a s h o je , c o m o q u a n d o fo e s p e r a n ç a e a m o r s in c e ro s. C a d a
o rg u lh a v a d e m im . N u n c a m e c o n ra m p r o n u n c ia d a s p e la p rim e ira u m d e n ó s d e v e e v ita r a im p re ssã o
to u q u e m e a m a v a . N a tu r a lm e n te , vez. d e h a v e r d e s istid o , q u e se c a n s o u d e
e s p e ra v a q u e eu so u b e sse essas c o i E v ita i im p o r v o sso v a lo re s a o u te n ta r .
sas. E sp e ra v a q u e eu so u b e sse o tro s. Q u a n d o a p r e n d e m o s a tr a ta r D e v e -se e v ita r r e p r e e n d e r um
q u a n to eu sig n ific av a em su a v id a e m e ra m e n te d o a s s u n to se m e n v o l m e m b ro d a fam ília d ia n te d e o u
o g ra n d e lu g a r q u e eu o c u p a v a de v e r p e rs o n a lid a d e s , e v ita n d o ao tro s. U m a c o n v e rs a p a r tic u la r, c a l
seu c o ra ç ã o , m as ele n u n c a m e d is m e sm o te m p o p r e c o n c e ito s e e m o m a, faz m u ito m ais e fe ito . U m a c a l
se .” (The Secret of Starving in Love, ç õ e s, e s ta m o s a c a m in h o d a e fe tiv a m a p e r s e v e r a n ç a é u m a v irtu d e
N iles 111.: A rg u s, 1974, p. 68.) c o m u n ic a ç ã o fam iliar. Q u a n d o um in e stim á v e l em n o sso r e la c io n a
Q u ã o sig m tic a tiv a s as p a ia v ia s uc m e m b ro d a fa m ília to m a u m a d e c i m e n to co m to d o s os fam iliare s.
D e u s, q u a n d o se d e u a o tr a b a lh o de sã o in a d e q u a d a o u im p ró p ria , t e Q u a n d o os m e m b ro s d a fam ília
v o c a liz a r seu s se n tim e n to s com : m os n ó s a p a c iê n c ia e h a b ilid a d e d e n ã o tê m sin to n ia , n ã o h á c o m u n ic a
“ E ste é o m e u F ilh o a m a d o ” , sim , tr a n s m itir a a titu d e d e q u e n ã o c o n ç ã o . Q u a n d o fa lta m o s em e n te n d e r
m e sm o a p o d e ro s a c o m u n ic a ç ã o . c o rd a m o s co m o q u e d e c id iu , m as os p rin c íp io s b á s ic o s p a r a um b o m
“ E ste é o m e u F ilh o a m a d o , em q u e ele te m o d ire ito d e o p ç ã o e in te rc â m b io , as p a la v ra s d ita s são
q u e m m e c o m p ra z o .” (M a t. 3:17.) c o n tin u a se n d o um m e m b ro q u e r i ig n o ra d a s, d e s a te n d id a s e r e je ita
F re q ü e n te m e n te os p ais se c o m u d o d a fam ília? d as. V isto se r a fam ília o fu n d a m e n
n ic a m m e lh o r co m seu s filh o s p e la E fácil a p o n ta r e n g a n o s e fa z e r to b á s ic o d a Ig re ja , to d o s d e v e m es
m a n e ira c o m o e s c u ta m e se d irig e m ju lg a m e n to s . S in c e r o s e lo g io s e ta r d isp o s to s a fa z e r a su a p a rte
um ao o u tro . S uas c o n v e rsa s d e c u m p rim e n to s sã o b e m m ais d ifí p a ra m e lh o ra r a co m u n icação . U m a
m o n s tra d o ra s d e g e n tile z a e a m o r ce is p a r a a m a io ria d e n ó s. D e sc u l- b o a c o m u n ic a ç ã o se m p re se rá um
sã o o u v id a s p e la s c ria n ç a s se m p re p a r-se u m p ai co m u m filh o p o r a l d o s p rin c ip a is in g re d ie n te s p a ra
a te n ta s e im p re ssio n á v e is. T e m o s g u m e r r o , isto ex ig e v e r d a d e ir a m a e d ific a r a so lid a rie d a d e e p e rm a n ê n -
q u e a p r e n d e r a c o m u n ic a r-n o s efi tu r id a d e . U m s in c e ro p e d id o d e c ia d a fam ília.
c a z m e n te , n ã o a p e n a s p e la voz, m as d e s c u lp a s m u ita s v ez es faz um filh o O ro ao P ai C e le stia l q u e n o s a ju
p e lo to m , se n sa ç ã o , o lh a re s , g esto s o u filh a se n tir-se s u r p e e e n d e n te - d e a c o m u n ic a rm o -n o s m e lh o r em
e to d a a p e rs o n a lid a d e . M u ita s v e m e n te a fe tu o s o p a r a co m o p ai ou n o sso lar, a tra v é s d a d isp o s iç ã o d e
zes, q u a n d o n ã o c o n s e g u im o s c o n m ã e , irm ã o o u irm ã . “ P o rq u e to d o s n o s s a c rific a rm o s, d e e s c u ta rm o s d e
v e rsa r co m u m a filha o u e s p o sa , fi tro p e ç a m o s em m u ita s co isas. Se a l v o c a liz a rm o s se n tim e n to s , e v ita r
c a m o s a p e n s a r: “ O q u e h á d e e r r a g u é m n ã o tr o p e ç a em p a la v ra , o tal m o s ju lg a r, d e m a n te rm o s sigilo e
d o c o m e la ? ” , q u a n d o d e v e ría m o s v a rã o é p e rfe ito e p o d e r o s o p a r a d e p r a tic a r m o s a p a c iê n c ia . O ro
e s ta r re fle tin d o : “ O q u e e s tá e r r a d o ta m b é m r e f re a r to d o o se u c o r p o .” a o Pai C e le stia l q u e n o s a ju d e a co-
co m n o sso s m é to d o s ? ” U m so rriso (T ia g o 3:2.) m u n ic a rm o -n o s m e lh o r em n o sso
o p o r tu n o , u m a p a n c a d i n h a n o 6. Disposição de manter sigilo. S er la r, a tra v é s d a d isp o s iç ã o d e n o s sa
o m b ro n a h o ra a p ro p r ia d a , um c a d ig n o d e c o n fia n ç a , m e s m o nas c rific a rm o s, d e e s c u ta rm o s , d e v o
lo ro so a p e r to d e m ã o sã o d e 's u m a q u e s tõ e s e o b s e rv a ç õ e s triv ia is. A s c a liz a rm o s s e n tim e n to s , d e e v ita r
im p o rtâ n c ia . O silê n c io isola. P e río q u e s tõ e s e o b s e rv a ç õ e s d e p e s o so m o s ju lg a r, d e m a n te rm o s sigilo e
d o s d e silê n c io te n s o p ro v o c a m es m e n te se s e g u irã o , se tiv e rm o s sid o d e p ra tic a r m o s a p a c iê n c ia . “ O h !
p a n to , m á g o a e g e ra lm e n te lev am a d ig n o s d e c o n fia n ç a n o triv ia l. T r a q u ã o fo rte s sã o as p a la v ra s d a b o a
c o n c lu sõ e s e rra d a s . t a r c o n f id ê n c ia e p r e o c u p a ç õ e s ín ti r a z ã o ! ” (Jó 6:25.) Sim , q u ã o fo rte s
D e u s r e c o n h e c e o fo rte im p a c to m as co m re s p e ito . C r ia r c o n fia n ç a sã o as p a la v ra s c e rta s , d ita s n o m o
d a c o m u n ic a ç ã o c o n tín u a , a o nos m e re c id a . A s p e s s o a s a b e n ç o a d a s m e n to c e r to , à p e sso a c e rta .
a d m o e s ta r a o ra rm o s c o n s ta n te co m a lg u é m c o m q u e m p o d e m c o n P o ssa n o sso c le m e n te e b o n d o s o
m e n te . E le p r o m e te u , ta m b é m , re s v e rs a r c o n fid e n c ia lm e n te e c o n fia r, Pai C e le stia l a ju d a r-n o s em n o ssa
p o n d e r q u a n d o n o s c o m u n ic a m o s sã o r e a lm e n te a fo r tu n a d a s . Q u e m n e c e s s id a d e e d e s e jo d e m e lh o r c o
e fe tiv a m e n te co m ele. o u sa d iz e r q u e a c o n f ia n ç a fa m ilia r m u n ic a ç ã o fam iliar. E la p o d e rá
5. Disposição para não julgar. P ro n ã o é m a io r q u e u m a c o n f ia n ç a c o c o n trib u ir p a r c r ia r a u n iã o fa m i
c u r a r se r c o m p re e n s iv o e n ã o c r íti m u n itá ria ? liar, se n o s e m p e n h a rm o s e s a c rifi
co. N ã o d e m o n s tr a r a b a lo , su sto ou 7. Disposição de praticar a paciên c a rm o s p o r ela. P o r e s ta m e ta , eu
d e sg o sto d ia n te d o s c o m e n tá rio s ou cia. N a c o m u n ic a ç ã o , a p a c iê n c ia é o ro e m n o m e d o S e n h o r Je su s C ris
o b se rv a ç õ e s d o s o u tr o s .’ N ã o re a g ir um tip o d e c o n d u ta q u e e s p e ra m o s to . A m ém .
48 A LIAHONA
processo de tornar-se um santo dos últi
mos dias, dito ao Irm ão Covill, confor
me registro em D outrina & Convênios,
é aceitar de fato o Evangelho do qual
diz o Senhor: “ E este é o meu Evange
lho — arrependim ento e batism o pela á-
gua, e então vem o batism o do fogo e do
Espírito Santo, m esm o o Consolador, o
qual m anifesta todas as coias e ensina as
coisas pacíficas do reino .” (D& C 39:6)
AGOSTO DE 1976 49
ções, e os meus anjos ao vosso redor,
p ara vos suster.” (D & C 84:88.)
Som ente aceitando nosso Salvador e
fazendo a sua vontade, é que adquiri
mos o “ sentim ento de agir certo ” , Se
quebrarm os os m andam entos, adquiri
rem os um “ sentim ento” corresponden
te. Isto explica por que vemos pais de
coração partido e vergados de vergonha
pelos pecados e obstinação de seus fi
lhos. Sentem -se intrigados e p erplexos,
e alegam:
— N ós os criam os de m odo a se to rn a
rem rapazes e m oças corretos e a nossa
sem pre foi um a boa família. Nós não
lhes ensinam os a com portar-se assim!
Os filhos aprenderam todos os precei
tos. Porém , preceitos não fornecem ne
cessariam ente a vontade e desejo de
agir certo. N a verdade, a ignorância não
é a unica causa do pecado e conduta de
plorável. A causa fundam ental p ara a
m aioria das transgressões é a falta de
desejo, a ausência de um a motivação
forte ou influência certa, e um a falta de
vivência dos preceitos. Os indivíduos
que agem certo e “têm fome e sede de
ju stiça” (M at. 5:6), adquirem e conser
vam vivo, através de suas ações o senti
m ento de agir corretam ente. Inerente
aos prim eiros princípios do Evangelho,
è o “ princípio do desejo” - o desejo de
am ar a D eus e seus sem elhantes “ de
todo o teu coração, e de to d a a tu a al
ma, e de todo o teu pensam ento” . (M at.
22:37.) P ara atingir tais alturas, cada um
de nós deve trab alh ar em harm onia com
a vontade de D eus, criando um clim a
que trará Jesus p ara o meio de nossa vi
da; e então devem os continuar vivendo
“com os olhos fitos na [sua] glória . . . ”
Elder Marvin J. Ashton, do Conselho dos Doze.
(D& C 4:5.)
Esta convicção é claram ente dem ons
trad a na vida de nossos grandes presi
dos anos, eies foram om itindo o que a O caso dela era um dos quais Jesus dentes de missão, m ilitares, missioná
princípio pretendiam fazer consciencio disse: “ . . . onde estiverem dois ou três rios e devotados m em bros da Igreja. O
sam ente - adorarem juntos em nom e de reunidos em meu nom e, aí, estou eu no que estou ten tan d o dizer sobre o Salva
Jesus, para que fosse o centro de suas meio deles” , e isto pode-se aplicar a to dor estar em nosso meio, independente
atividades familiares. E m bora conti dos nós, onde q uer q u e estejam os, em m ente de serm os dois três ou muitos, é
nuassem adm irando a Igreja e seus casa ou outro lugar qualquer. claram ente retratad o na vibrante des
princípios, esqueceram -se de que agora
N ou tra ocasião, disse Jesus: “ Eis que crição do processo d e aquisição do
eram de fato o sal da te rra que se tornou aperfeiçoam ento espiritual feita por
estou à porta, e b ato .” (Apoc. 3:20.) A
“ insípido” . (M at. 5:13.) Paulo: “ P orque o nosso evangelho não
m enos que abram os a po rta e perm ita
Conversando a respeito dos filhos, a mos que entre em nossa vida, ele não foi a vós som ente em palavras, mas tam
segunda irm ã disse à p rim e ira :: — Por poderá estar no meio de nós. O conhe bém em poder, e no Espírito Santo e em
[que seus filhos são tão bons e tão ativos cim ento em si pode ser, mas não é ne m uita certeza; com o bem sabeis quais
na Igreja, a despeito de você haver ca cessariam ente poder. C onhecim ento fomos entre vós, por am or de vós.
sado fora da Igreja? não é m otivação, tam pouco a lógica. “E vós fostes feitos nossos imitadores,
Q ue a fonte das ações hum anas está ine e do Senhor, receb en d o a palavra em
A prim eira respondeu: — Sem pre le
rentem ente no sentim ento e não no in m uita tribulação, com gozo do Espírito
vei comigo à Escola D om inical e à reu
telecto, e que a con d u ta gera o senti Santo.
nião sacram ental.
m ento, está explícito em D outrina &
Convênios com estas palavras: “ E onde “ D e m aneira que fostes o exemplo
Surpresa, a segunda disse: —Eu man
vos receberem , aí estarei tam bém , pois para todos . . . ” (1 Tess. 1:5-7.)
dava os meus, - ao que a prim eira repli
irei diante de vossa face. Eu estarei à
cou, com m aior ênfase:
vossa m ão direita e à vossa esquerda, e G o staria de reform ular, a bem d a ên
— Mas eu levava os meus! o m eu Espírito estará em vossos co ra fase, o que esses escritos inspirados
50 A LIAHONA
contêm para cada um de nós. Paulo re
gozijava-se no fato de que aquilo que
disseera aos tessalonicences, não eram
palavras vazias para eles, pois tinham
ouvido com interesse, e o que lhes foi
ensinado produzira neles um forte dese
jo de retidão. Ele acentuou explicita
Estas
m ente que tam bém o Santo Espírito ha
via-lhes dado plena convicção da vera
cidade do que fora ensinado. N ão hesi
tou em dizer que esta vida, igualm ente,
Quatro Coisas
era mais um a prova da veracidade da
Élder Robert L. Simpson
mensagem. Paulo estava contente por
terem recebido a m ensagem do Evange A ssiste n te d o C o n s e lh o d o s D o z e
lho com tam anha alegria e felicidade, a
despeito das m uitas provações. Final Objetivos para ajudar todos os santos.
m ente, m enciona o que deve ter sido a
suprem a realização deles — de, serem q u e n ã o se a g ra d a d e to lo s ; o q u e
exemplos inspiradores para todos os v o ta re s , p ag a -o .
seus sem elhantes e que deles a palavra
do Senhor se espalhou para outros, mui “ M e lh o r é q u e n ã o v o te s d o q u e
to além dos limites de sua região. Paulo v o te s e n ã o p a g u e s .” (E c le s. 5:4-5.)
prestou-lhes tributo, dizendo que, por T o d o m e m b ro d e s ta Ig re ja a ssu
toda a parte onde andava, encontrava m e u m v o to sa g ra d o , q u a n d o se
pessoas que lhe falavam de suas n otá
s u b m e te a C ris to n as á g u a s d o b a tis
veis boas. obras e fé em Deus.
m o . N u m d ia em c a d a s e te , em c a d a
Convém a todos nós serm os lem bra
d ia d o S á b a d o , n ó s n o s re u n im o s
dos seguidam ente de que conhecer e
guardar as leis e m andam entos divinos p a r a re n o v a r esse s a g ra d o v o to e
sem pre gerou fé, viver reto e inspiração c o m p ro m is s o ao p a rtic ip a rm o s d o
em nosso povo. s a c r a m e n to .
Recordo que, quando os santos se es E u g o s ta ria d e su g e rir q u e , c o m o
tabeleceram num a nova área, estavam m e m b ro s d a Ig re ja , te n h a m o s se m
em dúvida se deveriam ou não construir p re em m e n te q u a tro o b je tiv o s su-
casas sólidas, pois tinham m udado ta n p re m o s .T o d o s eles e n v o lv e m g e n te ,
tas vezes de lugar. Q uando consultaram p o is o p rin c ip a l c u id a d o d a Ig re ja
o P rofeta Joseph Smith a esse respeito, eus q u erid o s irm ãos, o E v an sã o as p e sso a s. A ssim c o m o as p e s
ele respondeu: “ C onstruí com o se fos
sem ficar para sem pre.” Os líderes
atuais de nossa Igreja jam ais perdem de
vista, por um m om ento que seja, a sua
M gelho é v erd ad eiro e regozija-
m o-nos neste co n h e cim en to .
Q ue esp írito d o ce e e n c a n ta d o r tem o s
so as e ra m a p rin c ip a l p r e o c u p a ç ã o
d o S a lv a d o r, assim d e v e r ia s e r co m
to d o s n ó s, se q u is e rm o s au x ilia r o
missão sagrada. Eles estão construindo tid o n esta co n feren cia. E q u ã o m a ra M estre a atingir sua m e ta final: “ p ro
para nós, para os que nos seguem, para vilhosas e v erd ad eiras te m sido to d a s p o r c io n a r a im o rta lid a d e e a v id a
o futuro, para a eternidade. as m ensagens. e te r n a a o h o m e m .” (M o isé s 1:39.)
O estudo de nossa história encerra E m p rim e iro lu g a r, p e rm ti q u e V id a e te r n a p a r a o in d iv íd u o r e
um a grande lição para todos nós. O su tra n s m ita a c a d a u m d e v ó s o a m o r q u e r o S acerd ó cio . R e q u e r a aç ão do
cesso da Igreja pode ser atribuído à nos d o s p o v o s d o P a c ífic o Sul. E q u a n S a c e rd ó c io ; r e q u e r su b m issã o aos
sa fé em D eus e à orientação inspirada d o se tra z a m o r d a q u e la s b a n d a s , a p rin c íp io s d o S a c e rd ó c io . O s q u a tro
que recebem os de líderes fortes e dedi
g e n te é o b rig a d a a tr a z e r u m a p o r o b je tiv o s n a v id a d o s q u e p ro fe ssa m
cados, que nunca seguem por atalhos, e
ç ã o d e m a la s e x tra . E u v o s tr a g o s e r m e m b ro s d e s ta Ig re ja re fe re m -
conservam Jesus e suas divinas m ensa
gens dinam icam ente em nosso meio. esse a m o r e q u e r o q u e sa ib ais q u e se a p e sso a s. S ão eles:
a q u e la g e n te tr a n s b o r d a d e a m o r e
Tenho o privilégio de testificar a ve fé.
Primeiro, a o b rig a ç ã o d e p re p a -
racidade do Evangelho de Jesus Cristo e ra r-s e a si e a o s fa m ilia re s im e d ia to s
a liderança m otivadora de nosso grande N ó s n o s re u n im o s c o m o d is c íp u p a ra a p re se n ç a d o S enhor.
profeta, o Presidente S pencer W. Kim los d o S e n h o r Je su s C risto . N ó s o
ball; e quanto ao poder e exortação de a m a m o s e q u e r e m o s a ju d á -lo n a
Segundo, a o b rig a ç ã o d e se rm o s o
sua vida exem plar e notável; quanto ao g u a r d a d o r d e n o sso irm ã o e d e a u
q u ilo q u e p re c is a s e r fe ito . E o P ai
cham ado divino das A utoridades G e x ilia rm o s o u tro s m e m b ro s d a Ig re
C e le stia l a m a se u s filh o s — os q u e
rais, e a força e nobreza encontrada na ja .
viv em a g o ra , o s q u e a in d a n ã o n a s
vida de m ilhares de santos dos últimos
c e ra m e o s q u e j á se fo ra m . N ó s p o Terceiro, A o b rig a ç ã o d e c o m
dias em todo o mundo.
d e m o s fa z e r p a r te d e s se p ro c e s s o p a r tilh a r m o s n o sso d o m m ais p r e
O ro para que onde estiverem reu n i p o r m e io d e n o sso c o m p ro m e ti c io so , o E v a n g e lh o , c o m a q u e le s
dos dois ou três de nós, o Salvador este m e n to . q u e a in d a n ã o o c o n h e c e m ; e
ja em nosso meio, em virtude de nossa
retidão, em nom e de Jesus Cristo. “ Q u a n d o a D e u s fiz e re s alg u m Quarto, a o b rig a ç ã o d e p ro v e r
Amém. v o to , n ã o ta rd e s e m c u m p ri-lo ; p o r u m a o p o r tu n id a d e d e o b te r b ê n
AGOSTO h e 1976 51
ç ã o s e te r n a s ao s n o sso s p a r e n te s cu n d a d o pelas pro fesso ras visitantes ( M a rc o s 16:15), e n ó s estam o s in d o
m o rto s. , d a S o c ie d a d e d e S o c o rro . P a u lo ti em n ú m e ro d e v in te e tr ê s m il, le
N o ta i q u e n o sso p r ó p rio b em - n h a o e s p írito d o e n s in o fa m ilia r e v a n d o a v e rd a d e d o E v a n g e lh o a
e s ta r p e sso a l e n c a b e ç a a lista, p o r d o tr a b a lh o d e p ro fe s s o ra s v is ita n u m a s c in q ü e n ta n a ç õ e s . M a s m e s
q u e as ú ltim a s tr ê s gran d es obriga te s, q u a n d o e s c re v e u a T im ó te o : “ E m o o e s fo rç o a tu a l n ã o b a s ta , diz o
ç õ e s só p o d e m se r c u m p rid a s dis- o q u e d e m im , e n tr e m u ita s te s te p r o fe ta . T o d a p e s s o a s o lte ira , n a
p o n d o -se d e u m a fo n te d e f o rç a e m u n h a s , o u v iste , c o n fia -o a h o m e n s Ig re ja , a b a ix o d e v in te e c in o an o s,
c o n fia n ç a . O m u n d o j á te m c a so s fiéis, q u e se ja m id ô n e o s p a r a ta m d e v e se r c o n s id e r a d a c o m o um
d e m a is d e u m “ c e g o g u ia n d o o u tr o b é m e n s in a re m os o u tr o s .” (2 T im . e v e n tu a l m issio n á rio , e o re s to d e
c e g o ” . N o ssa fo n te d e c o n h e c im e n 2 :2 .) n ó s d e v e p a r tic ip a r tr e in a n d o , in
to é lu z e v e rd a d e . É a p a la v ra d e c e n tiv a n d o e a ju d a n d o -a s a fa z e r
E a g o ra , a te n ta i p a r a isto , v in d o
D e u s n a b e la e s tru tu ra d a re v e la ç ã o e c o n o m ia s p a r a q u e se ja m fin a n c e i
d ir e ta m e n te d o S e n h o r: “ E v o s d o u
c o n tín u a . É im p re sc in d ív e l r e c e b e r r a m e n te a u to -s u fic ie n te e s , n a m e d i
o m a n d a m e n to d e q u e e n sin e is a
luz e v e rd a d e a n te s d e p o d e r d ifu n d a d o p o ssív el.
d o u tr in a d o re in o u n s a o s o u tr o s .”
di-la. O S a lv a d o r fo rn e c e u á g u a
(D & C 88:77.) Isto n ão é m e ra suges D u ra n te n o ssa r e c e n te v iag em
v iv a a o s e s p iritu a lm e n te s e d e n to s.
tã o : “ . . . v o s d o u o mandamento d e p a r a as c o n fe rê n c ia s d e á r e a d o
N ó s ta m b é m d e v e m o -n o s e m p e
q u e e n sin e is u n s a o s o u tr o s .” P a c ífic o S ul, o P re s id e n te K im b a ll
n h a r em o b te r essa c a p a c id a d e . O
fic o u v isiv e lm e n te im p re ss io n a d o ,
n o sso p a p e l n ã o é o d e u m v e n d e G o s to d a a n a lo g ia q u e c e r ta v ez
q u a n d o e n c o n tr a m o s e m F iji d ú zias
d o r d e livros q u e se lim ita a u m a o u v i c o m r e la ç ã o ao e n s in o fa m i
d e c o n v e rso s in d ia n o s. Viu n esses
sim p les p e rm u ta . P a ra tra n s m itir liar. O o r a d o r m o s tro u u m p e d a ç o
p io n e iro s d e su a ra ç a u m a fu tu ra
e fic a z m e n te a m e n sa g e m d o livro, d e te c id o e s c o c ê s e s u g e riu q u e
p o ssib ilid a d e d e a b rir c a m in h o nas
te m o s q u e d a r d e n ó s p ró p rio s . A m e n ta lm e n te c o n s id e rá s s e m o s c a d a
m a ssas d a ín d ia , q u a n d o fo r c h e g a
v e rd a d e se p ro p a g a m e lh o r p e la s c o r d o x a d re z c o m o u m d o s p r o g ra
d o o te m p o .
o n d a s d o te s te m u n h o p e s so a l e d ig m a s d a Ig re ja . A s e g u ir, p e rg u n to u :
n id a d e in d iv id u al. — Q u e c o r é o e n s in o fa m ilia r? A A p r im e ira h o ra d e n o ssa se ssão
re sp o s ta : — O e n s in o fa m ilia r n ã o é m a tu tin a d e d o m in g o em S y d n ey ,
D isse o S en h o r a P edro: “ Q u an d o
u m a ú n ic a c o r; é o te c id o to d o . foi tr a n s m itid a a o v ivo p e la te le v i
te c o n v e rte re s , c o n firm a os te u s ir
sã o , p a r a m ilh a re s d e la re s em to d a
m ã o s.” (L u c a s 22:32) E a m e sm a O e n s in o fa m ilia r, d e v id a m e n te a A u s trá lia . O s d isc u rs o s fo ra m
im p o r tâ n c ia te m a r e s p o s ta d e P e e x e c u t a d o , p o d e p e r f e it a m e n te m a g n ífic o s e o c o ro u ltra p a s s o u su a
d ro a o S e n h o r n essa o c a siã o , q u a n a b r a n g e r to d a s as f a c e ta s d a Ig re ja c a p a c id a d e n a tu ra l. E sta rm o s r e u
d o p ro m e te u : “ S e n h o r, e s to u p r o n d e a c o r d o c o m as n e c e s s id a d e s v a n id o s n o T e a tr o L íric o d e S y d n ey já
to a ir c o n tig o a té à p ris ã o e à m o r
riá v e is d e c a d a fam ília. G o s to d e s s a e r a u m m ilg a re , u m a h istó ria d r a
te .” (L u c a s 22:33.) co m p araç ão ! M u ita s v e z e s c o n s id e m á tic a em si. E m p o u c a s p a la v ra s,
A o b r a e g ló ria d e D e u s p rin c ip ia ra m o s o e n s in o fa m ilia r “ m a is o u tr o e s ta c a s a d e e s p e tá c u lo s e s tá n o r
p e la n o ssa p r e p a ra ç ã o . E le r e c o p r o g ra m a ” . E le p o d e e d e v e se r tã o m a lm e n te to m a d a co m d o is a trê s
m en d a: “ Q u e . . . to d o h o m e m a m p lo e la rg o c o m o o e s p e c tro in a n o s d e a n te c e d ê n c ia , e h á u m a t r a
a p re n d a o seu d e v e r .” (D & C te ir o d a Ig re ja . d iç ã o im p re s s io n a n te d e p r a tic a
1 07:99.) I s to r e q u e r d e d i c a ç ã o : m e n te n e n h u m c a n c e la m e n to . M e s
A g o ra , to d o s o s q u a tr o b ilh õ e s d e
“ B u scai p rim e iro o re in o d e D e u s .” m o assim , m e n o s d e d o is m e ses a n
a lm a s q u e a tu a lm e n te v iv em n a te r
(M a t. 6:33.) R e q u e r su b m issã o , o te s d a c o n f e rê n c ia , h o u v e u m c a n
r a sã o m u ito caro s a o P ai C e le stia l.
c a m in h o ú n ic o : “ V em . . . seg u e- c e la m e n to d e re s e rv a q u e n in g ú e m
E las ta m b é m n ecessitam d aq u ilo q ue
m e .” (M a t. 19:21.) c o n s e g u e e x p lic a r — q u e r d iz e r, n in
v ós e e u te m o s. C u id a r q u e te n h a m
A p e n a s d e p o is d e re a lm e n te c o n g u é m e x c e to o S e n h o r! E a c o n te
u m a o p o r tu n id a d e d e o u v ir, e q u e m
v e rtid o s, e v id e n c ia d o p e la d isp o si c e u s e r ju s ta m e n te n o n o sso fim d e
sa b e a c e ita r , é o u tr a d e n o ssa s im
ç ã o d e m e lh o r a r n o ssa v id a , é q u e s e m a n a ! O S e n h o r se g u e c a m in h o s
p o r ta n te s re s p o n s a b ilid a d e s . D esse
p o d e m o s se r c o n s id e ra d o s c o m o al m is te rio so s p a r a re a liz a r se u s m ila
m o d o , e s ta re m o s a ju d a n d o ta m b é m
g u é m p o s ta d o em te r r e n o firm e , g re s. A p o s sib ilid a d e d o te le v isio n a -
n o sso P ai C e le s tia l a re a liz a r su a
c o m o a lg u é m p r o n to p a r a r e s p o n m e n to p a r a to d o o p a ís d e v e u -se em
o b ra e s u a g ló ria — a ju d a n d o -o a
d e r a o c h a m a d o , c o m o a lg ú e m p r e g ra n d e p a r te à o b te n ç ã o d o T e a tr o
tr a z e r to d o s o s se u s filh o s p a r a o
p a r a d o p a r a a ju d a r o u tro s. L íric o c o m o lo c a l d a c o n fe rê n c ia .
c írc u lo .
N o ssa se g u n d a o b rig a ç ã o é se r o O u v i u m a s p o u c a s re a ç õ e s típ ic a s
A ssim , o te r c e ir o g ra n d e o b je tiv o d e n ã o -m e m b ro s v in d o s d e to d a a
g u a r d a d o r d e n o sso irm ã o , d e n o ssa
e v o to q u e a ssu m im o s e n v o lv e esses A u s trá lia d e p o is d e a ssistire m à
irm ã , d e b u s c a r a o v e lh a d e s g a r ra
q u a t r o b i l h õ e s d e a l m a s . S ig tra n s m is s ã o te le v isio n a d a .
d a , d e e n s in a rm o s u n s ao s o u tro s as
n ific a p r o c u r a r c o n tin u a m e n te as
d o u trin a s d o re in o . A p rim e ira : “ B e m , o q u e v o cê s
q u e e s te ja m p r o n ta s e en sin á -la s.
P re sto -v o s te s te m u n h o d e q u e o E ste e n s in o se faz m e lh o r d e m a n e i c o n s e g u e m n a p rá tic a ? F o i sim p les
e n sin o fa m ilia r é o m e lh o r m é to d o r a a p r o p r ia d a , o r d e n a d a e s in c e ra e b o m p a r a c o m o v ín c u lo fam iliar,
d iv in a m e n te in sp ira d o p a r a to c a r q u e as leva à a c e ita ç ã o in co n d icio n al d e a m o r d e u m p e lo o u tr o , a té um
v id a s d e n tr o d a Ig re ja . E ste e x tr a o r d a v e rd a d e d o E v a n g e lh o . D isse o p o u c o fo ra d e m o d a . P a ra m im , h a
d in á rio r e c u rs o d o S a c e rd ó c io é se S a lv a d o r: “ Id e p o r to d o o m u n d o ” v ia u m c e r to e n te n d im e n to e s p iri
52 A LIAHONA
Portadores do Sacerdócio Aaronico de cabeças abaixadas durante a oração.
AGOSTO DE 1976 55
mãos que derram am sangue inocente;
“ C oração que m aquina pensam entos
viciosos; pés que se apressam a correr
p ara o mal;
“ T estem unha falsa que profere men
tiras; e o que semeia contendas entre ir
m ãos.” (Prov. 6:16-19.)
A apreciação expressa por um poeta
inglês há muito tem po é válida até hoje:
“ Um homem honesto é a mais nobre
obra de D eus.” (Alexander Pope, An
Essay on Man. Epistle III, linha 248.)
O nde existe honestidade, outras virtu
des hão de seguir.”
A última Regra de Fé da Igreja de Je
sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
afirma que: “ Crem os em ser honestos,
verdadeiros, castos, benevolentes, vir
tuosos e em fazer o bem a todos os ho
mens.”
N ão podem os ser menos que hones
tos, menos que verdadeiros, menos que
virtuosos, se quiserm os m anter sagrada
a confiança recebida. Antigam ente,
costum ava dizer-se entre nosso povo
que a palavra de um homem valia tanto
quanto um contrato. Algum de nós ha
verá de ser menos fidedigno, menos ho
nesto que nossos antepassados?
Àqueles que estão ao alcance de mi
nha voz e que vivem este princípio, que
o Senhor vos abençoe. Vosso é o precio
so direito de erguer a cabeça na clara
luz da verdade, sem o tem or de homem
algum. Por outro lado, caso houver ne
cessidade de reform ação, que com ece
aqui onde estam os. Deus há de nos aju
Cantando os hinos de Sião. dar, se buscarm os a força que dele em a
m o r r e r o p r e s id e n te , um v i c í - nuavam ressoando, lem bram o-nos das na. Doce então será nossa paz de espíri
presidente sênior concorreu ao cargo. palavras de Benjamin Franklin: “ Um to. Benditos aqueles com quem vivemos
A história é o relato fascinante de um pequeno vazam ento afundará um gran e convivemos.
homem honrado e capaz, mas cuja avi de navio” , e tam bém das palavras de Deixo-vos meu testem unho da vera
dez de subir fê-lo transigir com os A ndrew Jackosn: “N enhum governo li cidade da causa na qual labutamos, da
princípios até ser totalm ente destruído, vre pode m anter-se sem virtude no po realidade vivente de nosso Pai que é o
quase que arruinando no processo a vo.” nosso D eus, ao qual algum dia cada um
própria instituição que queria dirigir. O Escreveu o autor de Provérbios: de nós terá de prestar contas, e do seu
relato é ficção, mas a história de em pre “ Estas seiá cousas aborrece o Senhor, Filho am ado, nosso Salvador e R eden
sas, governos, e as mais variadas insti e a sétim a sua alm a abomina: tor, o A utor da verdade. Em nome de
tuições está repleta de exemplos, de ho “ Olhos altivos, língua m entirosa e Jesus Cristo. Amém.
mens cobiçosos que, em sua ânsia egoís Participantes da conferencia: Jennifer Dooley, Cindy nllen, Jeanette Allen.
ta, desonesta de subir, destruíram ou
tros e eventualm ente a si próprios.
Hom ens corretos, bem intenciona
dos, de grande capacidade, barganham
o caráter por quinquilharias que se d er
retem qual cera diante de seus olhos, e
sonhos que se transform am em >obse-
cantes pesadelos.
Que rara gema, quão preciosa jóia é o
homem ou m ulher no qual não há cobi
ça, nem desonestidade, nem atos falsos!
R ecentem ente, vimos a tragédia da de
sonestidade, quando notícias de subor
nos ocuparam as prim eiras páginas dos
jornais dos Estados Unidos, Japão e Eu
ropa. E enquanto essas notícias conti
56 A LIAHONA
S essão v e s p e rtin a d e sá b a d o , 3 d e a b ril d e 1976. ria suprido, desde que fosse industrioso.
M ais um a vez, houve um a inspeção
do que fora criado. E novam ente foi
achado bom. T udo prep arad o para a
criação do hom em e da mulher. Depois
de todos os preparativos feitos para a
construção de seu lar terreno, eles ti
nham agora condições de sustentar-se
com as coisas necessárais à vida. Com o
lhes fora fornecido tudo de que pode
AGOSTO DE 1976 61
P re s id e n te J. R e u b e n C la rk Jr.: “ A - (J o ã o 11:24-27.) o re in o animal: p o r d u a s v ezes, os
g o ra , os a s trô n o m o s a d m ite m o q u e d is c íp u lo s, o b e d e c e n d o à su a o r
N o u tr a o c a s iã o , a o p a r a r n a fo n te d e m , re c o lh e r a m a re d e c h e ia d e
n e g a v a m a n te s — q u e p o d e m te r
d e J a c ó , J e s u s p e d iu a u m a m u p eix es, q u a n d o a n te s n ã o h av iam
e x istid o , e p ro v a v e lm e n te e x isti
lh e r s a m a r ita n a q u e lh e d esse um c o n s e g u id o n a d a . (V ide M a t. 14:16-
ra m , m u ito s m u n d o s iguais ao n o s
p o u c o d ’á g u a e, n a c o n v e rs a q u e se 21, 15:32-38.)
so. A lg u n s d iz em te r h a v id o n e s ta
se g u iu , e la lh e disse:
g aláx ia , d e s d e o p rin c íp io , ta lv ez M o s tro u se u p o d e r s o b re o re in o
u m m ilh ã o d e m u n d o s iguais a este . “ E u sei q u e o M e ssia s (q u e se vegetal, q u a n d o a m a ld iç o o u a fi
‘“ C r ie i m u n d o s se m n ú m e r o ’ c h a m a o C ris to ) v em ; q u a n d o ele g u e ira . (V ide M a t .'21-19.)
a tra v é s d o ‘F ilh o q u e é o m e u U n i v ie r, n o s a n u n c ia rá tu d o .
g ê n ito ’. R e p ito , n o sso S e n h o r n ã o é E m to d a s essas o p o rtu n id a d e s ,
“ Je su s d iss e -lh e ; E u o so u , eu q u e ele foi d e c la ra d o se r o C risto , o F i
n e n h u m n e ó fito n em a m a d o r ; j á se fa lo c o n tig o .” (Jo ã o 4:25-26.)
g u iu esse c a m in h o v ez es se m c o n ta . lh o lite ra l d e D eu s.
E n o v a m e n te : C u ro u to d a so rte d e m a les e
“ E se p e n s a is em n o ssa g a lá x ia
te n d o d e s d e o p rin c íp io a té a g o ra “ E , c h e g a n d o Je s u s às p a r te s d e d o e n ç a s . À s u a o rd e m , p a rtia m os
ta lv e z u m m ilh ã o d e m u n d o s, e os C e s a ré ia d e F ilip o , in te rro g o u os e s p írito s m a lig n o s, d e c la ra n d o a s
m u ltip lic a is p e lo s m ilh õ e s d e g a lá se u s d isc íp u lo s, d iz e n d o : Q u e m d i sim q u e m ele e ra . F a z ia o ce g o e n
xias, p o r c e m m ilh õ es d e g aláx ia s z e m o s h o m e n s se r o F ilh o d o h o x ergar, o co x o an d ar. Sim, co n tro la
q u e n o s ro d e ia m , e n tã o te re is u m a m em ? v a m e sm o a p r ó p ria v id a, p o is fez
c e r ta v isão d e q u e m é esse H o m e m re v iv e r L á z a ro , o q u a l h a v ia sid o
“ E ele s d isseram : U n s J o ã o B a tis
q u e a d o r a m o s .” (J. R e u b e n C la rk d e c la ra d o m o rto h á q u a tro d ias.
ta , o u tro s E lias, e o u tro s J e re m ia s
J r., Behold the Lamb of God, D ese - H o u v e a in d a o u tro s caso s.
o u um d o s p ro fe ta s .
r e t B o o k C o m p a n y , 1962, p p . 16- S im , “ a te r r a é d o S e n h o r, e to d a
17.) “ D isse -lh e ele: E v ó s, q u e m d izeis a s u a p le n itu d e ” . (1 C o r. 10:26.) E le
q u e eu sou?
E le n a v e rd a d e n ã o e r a n e n h u m tin h a d o m ín io s o b re to d o s os re in o s
n o v a to n em a m a d o r n a a r te o u c a “ E S im ão P e d ro , re s p o n d e n d o d a te r r a - d e b a ix o d a te r r a , s o b re a
p a c id a d e d e c ria r. “ M u n d o s sem disse: T u és o C ris to , o F ilh o d e te r r a e n o s c é u s a c im a d a te rr a .
n ú m e ro ” ele te m c ria d o . D e u s vivo.
Tudo o q u e fez e r a p a r a os o u tro s
F oi ele, e n tã o , q u e m v eio à te r r a “ E Je su s, re s p o n d e n d o , d isse-lh e: — s u a v id a e r a só se rv ir. N ã o h o u v e
n o m e rid ia n o d o s te m p o s , n a s c id o B e m -a v e n tu ra d o és tu , S im ão B ar- n e n h u m a to eg o ísta .
d a v irg em M a ria — o F ilh o lite ra l d e jo n a s , p o r q u e n ã o to re v e lo u a c a r
A p ro x im a n d o -s e o fim d e su a
D e u s, o P ai, “ o F ilh o U n ig ê n ito ” . ne e o sa n g u e , m as m e u P ai, q u e e s
m issão a q u i n a te r r a , o ro u ao Pai:
tá n o s c é u s .” (M a t. 16:13-17.)
E ele se d e u a c o n h e c e r. D u ra n te “ E u g lo rifiq u e i-te n a te r r a , te n d o
to d a a su a v id a n a te r r a , d e c la ro u E m n u m e ro s a s o c a s iõ e s, d e c la c o n s u m a d o a o b ra q u e m e d e s te a
r e p e tid a m e n te q u e e r a o F ilh o de ro u s e r o C ris to , o F ilh o d e D eu s. fa z e r.
D e u s. A o s d o ze an o s, foi e n c o n tr a S e rá d e a d m ira r e n tã o q u e e le, o “ E a g o ra g lo rific a -m e tu , ó P ai,
d o n o “ te m p lo ” , c o n v e rs a n d o co m F ilh o d e D e u s, o g ra n d e C ria d o r, ju n to d e ti m e sm o , co m a q u e la g ló
os “ d o u to r e s ” . R e s p o n d e n d o à r e te n h a p o d e r s o b re os elementos d e s ria q u e tin h a c o n tig o a n te s q u e o
p ro v a ç ã o d a m ã e, disse: “ N ã o sa- ta te r r a , a p o n to m e sm o d e v io la r a m u n d o e x istiss e .” (J o ã o 17:4-5.)
b eis q u e m e c o n v é m tr a t a r d o s n e lei d a g ra v id a d e , a n d a n d o s o b re a á-
E le to m o u s o b re si os p e c a d o s d e
g ó cio s d e m e u P ai?” (L u c a s 2:49.) g u a?
to d o s os q u e se a rre p e n d e s s e m , e
A o se r b a tiz a d o p o r J o ã o , c o m o S u p o n h o q u e p a ra ele, o C riad o r, e n tre g o u su a v id a p a ra q u e to d o s
ta m b é m d e su a tra n s fig u ra ç ã o , u m a foi b a s ta n te sim p les tr a n s f o r m a r á- p u d e s s e m v iv er. E le tro u x e a re s s u r
voz v in d a d o s c é u s d e c la ro u : “ E ste g u a e m v in h o n a fe sta d o c a s a m e n re iç ã o . V ós v o s d ais c o n ta d e q u e a
é o m e u F ilh o a m a d o em q u e m m e to , q u a n d o lh e p e d ira m q u e a r r a n c r ia ç ã o d a te r r a e to d o o tr a b a lh o
c o m p ra z o .” (M a t. 3:17, 17:5.) ja sse m ais v in h o . d e Je s u s e d o s p ro fe ta s d e s d e o
Q u an d o Jesus estav a p a ra ressus p rin c íp io fo ra m feito s p o r vós —
T a m p o u c o foi u m tr u q u e im a-
c ita r L á z a ro , “ d isse-lh e M a rta : E u p a r a q u e tjv é sse is im o rta lid a d e e
g in a rio , q u a n d o a lim e n to u c in c o
sei q u e h á d e ressuscitar n a re s s u r v id a e te r n a - assim c o m o p o r todos
m il, fo ra as m u lh e re s e c ria n ç a s ,
re iç ã o d o ú ltim o dia. os d e m a is ?
co m alguns p ães e peixes, e n o u tra
“ D isse -lh e Je su s: E u so u a re s s u r o p o r tu n id a d e fez o m e sm o co m F in a lm e n te , em p r e p a r a ç ã o p a r a
re iç ã o e a v id a ; q u e m c rê em m im , q u a tr o m il, n ã o c o n ta n d o m u lh e re s a r e s ta u r a ç ã o d o seu re in o n a te r r a
a in d a q u e e s te ja m o rto , v iv e rá ; e c ria n ç a s . (V ide M a t. 14:16-21, n e s te s ú ltim o s d ia s, ele disse: “ P o r
15:32-38.) ta n to , o rd e n o q u e te a rr re p e n d a s —
“ E to d o a q u e le q u e vive, e c r ê a r r e p e n d e - te p a r a q u e e u n ã o fira a
em m im , n u n c a m o rre rá . C rê s tu is D e m o n s tro u ig u a lm e n te se u p o
v a r a d a m in h a b o c a , e c o m a m in h a
to ? d e r so b re os e le m e n to s , q u a n d o ,
ira , e c o m a m in h a c ó le ra , e os te u s
c o m s u a p a la v ra , fez c a lm a r o v e n to
“ D is s e -lh e e la : S im , S e n h o r , s o frim e n to s se jam d o lo ro so s — q u ã o
e as á g u a s re v o lta s . ( M a r c o s 4:39.)
c re io q u e tu és o C risto , o F ilh o d e d o lo ro s o s tu n ã o o sa b e s, n em q u ã o
D e u s, q u e h a v ia de v ir a o m u n d o .” E le d e m o n s tr o u se u p o d e r so b re p u n g e n te s , sim , e n em q u ã o d ifíc eis
62 A LIAHONA
de suportar.
“ P ois eis q u e eu , D e u s, sofri esta s
c o isas p o r to d o s, p a ra q u e , a r r e p e n
d e n d o -se , n ão p re c isa sse m so fre r;
“ M as, se não se a rre p e n d e s s e m ,
d e v e ria m so fre r assim c o m o e u so
fri;
“ S o frim e n to q u e m e fez, m e sm o
Parentescos
se n d o D e u s, o m ais g ra n d io s o d e to É l d e r W i llia m G r a n t B a n g e r t e r ,
d o s, tr e m e r d e d o r e s a n g ra r p o r t o
A ssiste n te d o C o n s e lh o d o s D o ze
d o s os p o ro s, s o fre r ta n to c o rp o ra l
c o m o e s p iritu a lm e n te — d e s e ja r n ã o
te r de b e b e r a a m a rg a ta ç a e r e c u a r
“ T o d a v ia , g ló ria ao P ai, eu to m e i
d a ta ç a e te rm in e i as p re p a ra ç õ e s Devem os considerar todos os membros da Igreja e particularmente
q u e fize ra p a r a os filhos d o s h o nossos parentes mortos parte de nossa fam ília.
m ens.
m il in d iv íd u o s q u e sã o m e u s a n te
“ A ssim , ordeno outra vez que te
p a s sa d o s d ire to s . E se e u a c r e s c e n
arrependas, p a r a q u e eu n ã o te hu
ta sse a eles os n o m e s d e se u s filh o s,
milhe co m o m e u p o d e r o n ip o te n
m in h a g e n a lo g ia a tin g iria d e c in
te .” (D & C 19:15-20; g rifo n o sso .)
q ü e n ta a s e s s e n ta m il p e sso a s, todas
V ós vos le m b ra is d e le , q u a n d o elas a p a r e n ta d a s co m ig o .
p a rtic ip a is d o s a c ra m e n to e vos
D e v id o a o in te n so e m p e n h o d e
c o m p ro m e te is a g u a r d a r se u s m a n
m in h a m ã e e o u tro s m e m b ro s d a
d a m e n to s ? Conhecê-lo é guardar
fam ília, fo ra m co lig id o s v á rio s m i
se u s m a n d a m e n to s . C o n h e c e is
lh a re s d e n o m e s d e p a r e n te s p ró x i
a q u e le a q u e m c h a m a v a m d e Je su s?
m o s j á fa le c id o s . D e a c o r d o co m a
Sim , é a ele q u e a d o ra m o s. E le é d o u tr in a d a Ig re ja , esses n o m e s tê m
o F ilh o d e D e u s; o G ra n d e C ria d o r. sid o le v a d o s ao te m p lo p a r a a re a li
É N o sso S a lv a d o r e R e d e n to r. É z a ç ã o d e o rd e n a n ç a s , p a r a q u e ,
n o sso in te rc e s s o r d ia n te d o P ai. F o i q u a n d o os e n c o n tr a r m o s n a v id a
ele q u e m p o ssib ilito u e o b ro u a re s alé m tú m u lo , p o ssa m o s re c o n h e c ê -
su rre iç ã o u n iv e rsa l. F o i q u e m , co m los n ã o só c o m o m e m b ro s d e n o ssa
seu P ai, a p a r e c e u a J o s e p h S m ith fa m ília , m as ta m b é m c o m o irm ã o s
n o B o sq u e S ag rad o . rosseguindo nas pesquisas g e
E a p ó s u m a m a ra v ilh o sa r e v e la
ç ã o d a d a a J o s e p h S m ith e S id n ey
P nealógicas, no ssa fam ilia c o n
seguiu e ste n d e r m u itas linhas
n o E v a n g e lh o .
A p r e n d i ta m b é m q u e m e s m o
n u m a fa m ília em q u e se te m feito
de antep assad o s até o sécu lo XVI.
R ig d o n , e s te s te stific a ra m : “ E a g o e x te n s o tr a b a lh o g e n e a ló g ic o , a in d a
U m dia, som ei os so b ren o m e s d e nos
ra, d e p o is d o s m u ito s te s te m u n h o s re s ta fa z e r a m a io r p a rte d a p e s q u i
sa linhagem e d esco b ri q ue d esce n d o
q u e se p r e s ta r a m d e le , este é o te s sa.
de duzen to s e vinte e seis linhas fam i
te m u n h o , ú ltim o d e to d o s, q u e nós
lia re s c o n h e c id a s . E sto u c e r to d e E m n o ssa s v id a , ex iste m o u tro s
d a m o s d ele: q u e ele vive!
q u e , se c a d a u m d e v ó s c u ja fam ília p a r e n te s c o s n ã o b a s e a d o s tã o d e
“ P ois v im o -lo , m e sm o à d ire ita se o rig in o u n a S u íça o u In g la te r ra p e r to em la ç o s d e sa n g u e.
d e D e u s; e o u v im o s a v oz te s tif ic a n v e rific a sse su a lin h a g e m a té a m e s
T e n h o o u v id o o s te s te m u n h o s d e
d o q u e ele é o U n ig ê n ito d o P ai — m a é p o c a , e n c o n tr a r ia alg u n s d o s
m u ita g e n te q u e e n tro u p a r a a Ig re
n o m e s q u e e u te n h o .
“ Q u e p o r ele, p o r m e io d e le e d e ja . I n v a ria v e lm e n te , eles fala m d e
le, sã o e fo ra m os m u n d o s c ria d o s , e Isto é u m a in d ic a ç ã o d e q u e t o c o m o v a g a ra m p o r d iv e rsa s filo so
os seu s h a b ita n te s sã o filh o s e filh as d o s n ó s te m o s u m p a r e n te s c o re a l fias e relig iõ es, m as q u e , q u a n d o e n
g e ra d o s p a r a D e u s .” (D & C 76:22- b a s e a d o n a c o n s a n g ü in id a d e . tra ra m n a Igreja, d esco b riram h av er
24.) e n c o n tr a d o su a v e r d a d e ir a fam ília.
N a m in h a á rv o re g e n e a ló g ic a ,
E u te stific o q u e D e u s vive e q u e E m c e r to se n tid o e s p iritu a l, eles
c o n te i os n o m e s d e s e is c e n to s e c in
Je su s é o C risto , o F ilh o d e D e u s ; e v o lta ra m p a r a c a sa .
q ü e n t a in d iv íd u o s id e n tif ic a d o s
q u e , so b a su a d ire ç ã o o E v a n g e lh o c o m o m e u s p r o g e n ito re s d ire to s . T e n h o co n v iv id o b a s ta n te co m
de Je su s C risto foi re s ta u r a d o n e s ta P o ré m , c a lc u le i q u e , se c o n s e g u is u m h o m e m d e n e g ó c io s, u m q u e r i
d isp e n sa ç ã o p e la ú ltim a vez. T e s ti se m p r e e n c h e r to d o s o s c la ro s n o d o am ig o m e u . O c a s io n a lm e n te t e
fico esta s v e rd a d e s em n o m e d e J e m e u g rá fic o s o m e n te a té o a n o d e m o s d is c u tid o re lig iã o , e e m b o ra ele
sus C risto , A m ém . 1.500, h a v e ria e n tre q u in z e e v in te n ã o m o s tra sse n e n h u m in te re sse
AGOSTO DE 1976 63
p o r n o s s a Ig re ja , te m | investigado É a s s im q u e se s e n te m , os m is sio n á rio , n o te i q u ã o e s tra n h o
m u ita s filo so fias relig io sas, in c lu in m e m b ro s d e s ta Ig re ja . D e s d e os m e p a r e c ia o p o v o . F a la v a m u m a
d o a Ig re ja M e to d is ta , r e e n c a r n a - d ia s d e Je s u s C risto , os m e m b ro s d e lín g u a d if e r e n te ; a p e le e r a m ais
ç ã o , c e rto s a s p e c to s d o e sp iritu a lis- su a Ig re ja v êm -se c h a m a n d o d e ir m o r e n a ; tin h a m c a b e lo s e s c u ro s ;
m o , g ru p o s p e n te c o s ta is e a s so c ia mão e irmã. I s to n ã o é p o r a c a s o — é se u s o lh o s e ra m c a s ta n h o s , e e u m e
ç õ e s d e f ra te rn id a d e c ristã . U m a in te n c io n a l. se n ti p e r d id o e n tre eles. Só m ais
v ez e u lhe d isse q u e alg u m d ia e le se ta r d e é q u e e n te n d i q u e o e s tra n h o
O S a lv a d o r n o s e n s in o u a o r a r
filia ria à Ig re ja . e r a eu . M a s a g o ra , d e p o s d e c o n v i
m o s a o n o sso P ai q u e e s tá n o s cé u s.
Q u a n d o m e p e r g u n to u , so rrin d o , v e r d u r a n te a n o s c o m a q u e la g e n te ,
F a lo u d e si m e sm o c o m o o F ilh o d o
c o m o é q u e e u sa b ia , re sp o n d i: — q u a n d o e s to u e n tre eles, n ã o m ais
P ai e re fe riu -se f re q ü e n te m e n te ao s
Q u a lq u e r u m q u e p r o c u r a tã o sin fa ç o d is tin ç ã o e n tre eles e n o rte -
m e m b ro s d a Ig re ja c o m o filh o s d e
c e r a m e n te c o m o v o c ê e s tá fa z e n d o , a m e ric a n o s o u e u ro p e u s . S in to -m e
D e u s. Se isto n ã o in d ic a la ç o s fa m i
ja m a is se sa tisfa rá a té e n c o n tr a r a tã o em c a s a c o m eles q u e n em m e s
lia re s, e n tã o n ã o e n te n d o o se n tid o
r e s p o s ta c o m p le ta . M a s, q u a n d o se m o n o to q u a l a c o r d e se u s c a b e lo s,
d e ta is te rm o s.
filia r á Ig re ja , v o c ê se s e n tirá c o m o o to m d a p e le o u a c o lo ra ç ã o d o s
q u e m c h e g o u em c a sa e n ã o c o n ti Q u a n d o fui p a r a a A m é ric a d o o lh o s. N ã o n o to n em m e sm o o id io
n u a r á su a b u sc a. Sul p e la p r im e ira v ez, c o m o jo v e m m a q u e fala m .
A LIAHONA
E les sã o m e u s irm ã o s e irm ãs.
O fe re ç o -lh e s to d o o m e u a m o r e
eles c o rre s p o n d e m co m la ç o s tã o
c h e g a d o s c o m o o s q u e te n h o s e n ti
d o em m in h a p r ó p ria fam ília.
A g o ra , le n d o as E s c ritu ra s , e n
te n d o m e lh o r o q u e o S a lv a d o r q u is
d iz er, q u a n d o , e s ta n d o d e v isita em
c e r to la r, c h e g o u u m m e n sa g e iro
p a r a in fo rm á -lo d e q u e su a m ã e e ir
m ã o s o e s p e ra v a m lá fo ra . E le v o l
to u -se p a r a o h o m e m e d isse, n ã o
p a r a d e p r e c ia r seu r e la c io n a m e n to
fam iliar, m as p a r a e n s in a r u m a li
ç ã o esp e c ia l: “ Q u e m é m in h a m ã e?
e q u e m sã o m e u s irm ã o s? ” E e n tã o ,
v o lta n d o -se p a r a o g r u p e re u n id o
O Direito S a ta n á s, e b a ta lh a v a o d ra g ã o e os
se u s an jo s;
de Escolha “ M a s n ã o p r e v a le c e ra m , n em
m ais o se u . lu g a r se a c h o u n o s cé u s.
“ E foi p r e c ip ita d o o g ra n d e d r a
g ã o , a a n tig a s e rp e n te , c h a m a d o o
Élder Henry D. Taylor,
D ia b o , e S a ta n á s, foi p r e c ip ita d o n a
A s siste n te d o C o n s e lh o d o s D o z e
te r r a , e o s se u s an jo s fo ra m la n ç a
d o s co m e le .” (A p o c . 12:7-9.)
E n te n d e m o s q u e S atan ás ex ercia
ta m a n h a in flu ê n c ia s o b re seu s c o m
p a n h e iro s , q u e u m te rç o d a s h o ste s
Deus nos deu o livre arbítrio. O que estam os fazendo com ele? c e le s te s o seg u iu .
A q u i v e m o s d u a s d ife re n te s p e r
S obre q u e estão fu n d ad as as suas s o n a lid a d e s e d o is d ife re n te s m o ti
bases, ou q u em assen to u a su a p e d ra v o s d e a ç ã o . S a ta n á s p r e te n d ia tir a r
de esquina? o liv re a r b ítrio d o h o m e m e re d im ir
“ Q u a n d o as estrelas d a alva ju n ta s a h u m a n id a d e in te ira à fo rç a , p e lo
aleg rem en te ca n tav am , e to d o s os fi q u e e x ig ia o d e v id o r e c o n h e c im e n
lhos de D eus rejubilavam?” (Jó 38:3-7.) to , h o n r a e g ló ria . O p la n o d e Je su s
C re m o s q u e h o u v e u m g ra n d e p erm itiria aos indivíduos o p ta r en tre
c o n s e lh o p a r a e s c o lh e r a lg u é m q u e o q u e co n sid erav am ser ce rto e o q ue
v iria à te r r a p a r a n o s r e p r e s e n ta r , e a c h a v a m se r e rra d o , r e c o m e n d a n d o
q u e e x p ia ria p e lo s p e c a d o s d a h u q u e to d a a h o n r a e g ló ria se ria m
m a n id a d e . J o s e p h S m ith asse g u ra - a trib u íd a s a o P ai.
n o s q u e : “ A o re a liz a r-se a p rim e ira D isse a lg u é m c o m m u ita p ro p rie
o rg a n iz a ç ã o n o s c é u s, to d o s n ó s e s d a d e : “ N ã o h á lim ite p a r a o b em
tiv e m o s p re s e n te s , p re s e n c ia m o s a q u e se p o d e re a liz a r, q u a n d o n ã o
e s c o lh a e d e s ig n a ç ã o d o S a lv a d o r, e s ta m o s p r e o c u p a d o s c o m q u e m r e
os fu n d a m e n to s d o p la n o d e sa lv a c e b e r á o c r é d ito .”
ç ã o , e o a p ro v a m o s .” (Ensinam entos E m n o ssa jo r n a d a p e la v id a
do P rofeta Joseph Sm ith, p. 176) te r r e n a , te m o s q u e to m a r m u ita s
m a de nossas m aiores res O S e n h o r re v e lo u a M o isés a l d e c is õ e s im p o r ta n te s e d e g ra n d e
U ponsabilidades, e privilégio
ta m b ém , é o d ireito d e fazer
escolhas. O s santos dos últim os dias
g u n s p o r m e n o r e s d e sse g ra n d e c o n
se lh o , a o e x p lic a r-lh e :” . . . S a ta
n ás . . . v eio p e r a n te m im , d iz e n d o :
a lc a n c e , c o m o in d iv íd u o s. D a m o -
n o s c o n ta d e q u e e s p e c ia lm e n te os
jo v e n s tê m q u e d e c id ir q u e m e s c o
ac red ita m firm em en te n o princípio E is-m e a q u i, m a n d a -m e e s e re i te u lh e rã o c o m o am ig o s e c o m q u e m
d o livre-arbítrio. filh o e re d im ire i a h u m a n id a d e t o a n d a r ã o . S ão o b rig a d o s a re so lv e r
N ó s e s ta m o s a q u i n a te r r a e p o s d a , d e m o d o q u e n em u m a só a lm a ta m b é m o q u e v ã o fa z e r p a r a g a
su ím o s m a ra v ilh o so s c o rp o s m o r se p e r d e rá , e sem d ú v id a o fa re i; n h a r a v id a . E sp e ra -se q u e m o ç o s e
ta is, p o r q u e fize m o s u m a e s c o lh a p o r ta n to , d á -m e a tu a . h o n r a .” m o ç a s se a p a ix o n e m , e aí te r ã o o
sá b ia , n a p re e x is tê n c ia , q u a n d o as D e p o is o S e n h o r c o n tin u a : “ M a s p riv ilé g io d e e s c o lh e r c o m q u e m
su n to s v itais fo ra m d isc u tid o s e s u b eis q u e m e u F ilh o A m a d o . . . d isse- d e s e ja m c a sa r-se . D e c id ir ã o ig u a l
m e tid o s à n o ssa c o n s id e ra ç ã o . m e: P ai, fa ç a -se a tu a v o n ta d e e se ja m e n te se o se u c a s a m e n to s e rá n o
E x istíam o s c o m o se re s e s p iritu a is tua a g ló ria p a r a s e m p re .” (M o isé s te m p lo , o ú n ic o lu g a r o n d e p o d e m
a n te s d e a te r r a se r c ria d a . Q u a n d o 4:1-2; g rifo n o sso .) s e r se la d o s p a r a o te m p o e to d a a
foi a n u n c ia d a a o rg a n iz a ç ã o d e u m a A b ra ã o c ita as p a la v ra s d o S e e te r n id a d e .
n o v a te r r a , e v id e n te m e n te f ic a n h o r, q u a n d o diz: “ A q u e m e n v ia E x iste m m u ito m ais d e c is õ e s a to
m os m u ito sa tisfe ito s c o m a n o tíc ia . rei? E u m re s p o n d e u s e m e lh a n te ao m a r; c o n tu d o , a p e s so a n ã o e s tá só
Isto se e v id e n c ia p o r alg u m as p e r F ilh o d o H o m e m : E is-m e a q u i, en- a o to m a r essas d e c isõ e s im p o r ta n
g untas m u ito in teressan tes e inquisi- v ia -m e. E o u tr o re s p o n d e u e disse: te s. A p ó s o b a tism o , re q u is ito p r e
d o ra s fe ita s p e lo S e n h o r a J ó , q u a n E is-m e a q u i, e n v ia -m e . E o S e n h o r p a r a tó r io p a r a se e n tr a r n a Ig re ja , a
d o diz: “ A g o ra cinge os te u s lom bos, disse: E n v ia re i o p rim e iro . p e s s o a r e c e b e a im p o s iç ã o d a s
c o m o h o m e m ; e p e rg u n ta r- te -e i, e “ E o se g u n d o se irrito u e n ão m ã o s, e u m p o r ta d o r d o S a n to S a
tu re sp o n d e -m e . c o n s e rv o u se u p rim e iro e s ta d o ; e, c e r d ó c io c o n firm a -a m e m b ro d a
“ O n d e e s ta v a s tu , q u a n d o eu fu n n a q u e le d ia , m u ito s o s e g u ira m .” I g re ja e lh e c o n fe re o d o m d o E sp í
d a v a a te rr a ? F a z e -m o s a b e r, se te n s (A b ra . 3:27-28.) rito S a n to . Se v iv e rm o s r e ta m e n te ,
in te lig ê n c ia . N o liv ro d o A p o c a lip s e , J o ã o ex o E s p írito S a n to n o s a c o m p a n h a r á e
“ Q u e m lh e pos as m e d id a s, se tu p lic a q u e , em c o n s e q ü ê n c ia d a ira g u ia rá n a to m a d a d e ssa s d e c is õ e s
o sa b es? o u q u e m e s te n d e u so b re d e S a ta n á s, “ h o u v e b a ta lh a n o céu : im p o rta n te s .
e la o cordel? M ig u e l q u e v eio a te r r a s e n d o c h a P o r m eio d a o ra ç ã o , p o d e m o s so
66 A LIAHONA
Ao terminar a sessão.
ber a época aproxim ada desse evento. iniqüidade, im piedade, tum ultos, assas “ E com o eu, o Senhor, no princípio
Jesus disse: “ A prendei pois esta parábo sinatos, crim e e distúrbios entre os ho am aldiçoei a terra, assim tam bém nos
la da figueira: Q uando já os seus ramos mens que desafiam a imaginação. últimos dias eu a abençoei, no seu tem
se tornam tenros e brotam folhas, sabeis po, p ara o uso dos meus santos, a fim
“ Porque naqueles dias,” disse o Se
que está próxim o o verão. de que partilhem da sua gordura.”
nhor, haverá um a aflição tal,que nunca
houve desde o princípio d a criação.” (D& C 61:17.)
“ Igualm ente, quando virdes todas
estas coisas, sabei que ele está próximo (M arcos 13:19.) A Igreja de Jesus Cristo nunca mais
às portas.” (M at. 24:32-33.) será tirada da terra. Este é um dos gran
“ E todas as coisas estarão em confu
des sinais dos tem pos — ela continuará
O Presidente Kimball deu-nos este são . . . os corações dos hom ens falha
crescendo e florescendo e cobrirá a te r
conselho: “ As folhas da figueira estão rão . . . tem or virá sobre todos os po
ra.
com eçando a bro tar.” Isto é profético. vos.” (D& C 88:91)
O Espírito Santo e o Sacerdócio de
Quais são alguns desses sinais e prodí “ E, com o aconteceu nos dias de N oé,
D eus perm anecerão na terra. N os últi
gios que se darão nos últimos dias, antes assim será tam bém nos dias do Filho do
mos dias, existirão profetas vivos e
da segunda vinda de Jesus Cristo? homem.
apóstolos vivos eleitos e cham ados por
“Surgirão falsos cristos e falsos profe “ Com iam , bebiam , casavam e d a Jesus C risto . O S en h o r p ro m eteu :
tas, “ disse o Senhor, “ e farão tão gran vam-se em casam ento, até ao dia em “ M eus discípulos perm anecerão em lu
des sinais e prodígios que, se possível que N oé entrou na arca, e veio o dilúvio gares santos e não serão abalados.”
fora, enganariam até os escolhidos.” e os consum iu a todos. (D& C 45:32.)
68 A LIAHONA
Este é um dos mais im portantes sinais “ E crerão em mim, que sou Jesus pelos hom ens.” (D& C 103:9-10.)
do nosso tempo: “ E este Evangelho do O Senhor falou! Todo santo dos últi
Cristo, o Filho de Deus. (3 Néfi 20:30-
reino será pregado em todo o mundo, 31.) mos dias deve ser um a luz para o mundo
em testem unho a todas as gentes e en e deve ser um salvador de hom ens; e se
tão virá o fim.” (M at. 24:14.) “ Mas antes que venha o grande dia
falharem nesse sagrado encargo de sal
do Senhor, Jacó prosperará no deserto,
O demonio está fazendo tudo o que var almas, eles serão pisados pelos ho
e os lam anitas florescerão com o a rosa.
pode para im pedir o progresso, a divul mens.
gação da mensagem a todo o mundo. “ Sião florescerá sobre os m ontes, e
E novam ente o Senhor aconselha
Jesus o rd en o u a seus discípulos: nas m ontanhas se regozijará, e será reu
seus santos: “ Dou-vos um m andam en
“ Portanto, ide, ensinai todas as nações, nido no lugar que designei.” (D& C
to, que todo homem, tanto élder, sacerdo
batizando-as em nome do Pai, e do Fi 49:24-25.)
te, m estre, com o membro, aplique-se
lho, e do Espírito Santo; “ E o meu Evangelho será pregado com o seu poder, com o trabalho de
“ Ensinando-as a guardar todas as coi aos pobres e humildes, e eles estarão es suas mãos para preparar a executar as
sas que eu vos tenho m andado; e eis perando pelo tem po d a m inha vinda, coisas que ordenei.
que eu estou convosco todos os dias, pois está perto —
até à consum ação dos séculos. Amém. “ E que a vossa pregação seja a voz de
(M at. 28:19-20.) “ E aprenderão a parábola da figueira, advertência de todo homem ao seu pró
pois eis que agora o verão se aproxi ximo, com m ansidão e brandura.
Q uanto a Judá e Jerusalém nos últi
mos dias, o Senhor prom eteu: “ E ntão o ma.” (D& C 35:15-16)
“ Saí de entre os iníquos. Salvai-vos.
Pai os reunirá novam ente e lhes dará Je A gora é o tem po em que é urgente Sede limpos, vós que portais os vasos do
rusalém por te rra de sua herança. m ente necessário que todo santo dos úl Senhor.” (D&C 38:40-42.)
“ R om perão então em cânticos de jú timos dias seja um com Jesus Cristo e
R ecentem ente, o Presidente Kimball
bilo: C antai juntam ente lugares desola seja um salvador de homens. Jesus disse
cham ou-nos a atenção para um a velha
dos de Jerusalém ; porque o Pai confor a respeito dos seus santos dos últimos
profecia registrada na Bíblia Sagrada e
tou seu povo e redim iu Jerusalém . dias: “Pois eles foram estabelecidos para
que fala das condições que hão de rei
“ O Pai desnudou seu santo braço aos ser a luz do mundo, e os salvadores dos
nar entre os povos nos últimos dias. Diz
olhos de todas as nações; (nós testem u hom ens.” (D& C 103:9) Repito: “ Pois
o Profeta Joel: “ Lançai a foice, porque
nham os parte disto) e todos os confins eles foram estabelecidos para ser a luz
já está m adura a seara: vinde, descei,
da te rra verão a salvação do Pai.” (3 do mundo, e os salvadores do hom ens.”
porque o lagar está cheio, os vasos dos
Néfi 20:33-35.) A seguir, o Senhor acrescenta esta ad
lagares transbordam ; porquanto a sua
vertência: “ E, se não forem salvadores
“ E acontecerá que há de chegar o dia malícia é grande.
dos homens, serão com o o sal que per
em que lhes será pregada a plenitude do deu o seu sabor, e para nada mais serve “ Multidões, multidões no vale da de
meu evangelho; senão para se lançar fora e ser pisado cisão! porque o dia do Senhor esta per
to, no vale da decisão.” (Joel 3:13-14)
Goro Yamada de Calgary, Alberta, Canadá, e sua família.
N a m aior parte das áreas, o povo tem
hoje mais do que jamais teve. Seus lugares
estão cheios, os vasos transbordam ,
grande é a malícia, e existem multidões
de gente boa, de coração sincero bus
cando um santo propósito e caminho
devido. Isto acontece nas Ilhas Britâni
cas, desm entindo o que se lê às vezes.
Jamais houve tempo m elhor para gran
de parte das pessoas do que hoje.
Parece razoável e possível que um
por cento dos filhos do Senhor que ago
ra vivem na terra, aceitariam o seu ca
minho de vida e entrariam para a sua
Igreja, se os santos lhes mostrassem o
caminho.
Um por cento som aria aproxim ada
m ente trinta e seis milhões, e isto é a
m ultidão de santos potenciais. Sim,
existem multidões e mais i multidões no
vale da decisão, esperando ver a luz
santa que leva à perfeição divina. N e
cessitamos urgentem ente de todo possí
vel missionário que esteja em harm onia
com o Santo Espírito. Tem os muitos
qua ainda poderiam ser cham ados. Pos
samos nós, os privilegiados de viver nos
últimos dias, ser valentes fazer nossa luz
brilhar e ser um com Jesus Cristo, aju-
dando-o a levar a salvação a toda a hu
manidade. Em nome de Jesus Cristo.
Amém.
A LIAHONA 69
C risto nos in fo rm a q u e estav a seguin
d o o ex em p lo e os ensin am en to s
d e seu P ai e as o b ra s q u e o P ai e x e
c u ta r a , a n te r io r m e n te , em su a p r ó
p r ia e x p e riê n c ia , o q u e p ro v a q u e
P ai e F ilh o p o ss u e m , a m b o s, c a r a c
terísticas, atrib u to s e p o d ere s indivi
Reflexões duais sem elhantes.
Q u a n d o T o m é p e r g u n to u a o S e
Pascais. n h o r: “ C o m o p o d e m o s s a b e r o c a
m in h o ? ” , J e s u s re sp o n d e u : “ E u sou
o c a m in h o , e a v e rd a d e e a v id a.
É ld e r D e lb e r t L. S tap le y , N in g u é m v em a o P ai s e n ã o p o r
d o C o n s e lh o d o s D o ze m im .” (J o ã o 14:5-6.) “ P o rq u e ta m
b é m d e b a ix o d o c é u n e n h u m o u tro -
n o m e h á, d a d o e n tre o s h o m e n s
p e lo q u a l d e v a m o s s e r sa lv o s” , d e
Ter vida eterna, procurar conhecer a Jesus Cristo — através de c la ro u o A p ó s to lo P e d ro a o s su m o s
s a c e rd o te s , a n c iã o s e e s c rib a s d a s
evidências, testemunhas e o testemunho do Espírito Santo.
fa c ç õ e s ju d a ic a s . (A to s 4:12.) E ao
Q u a n d o F ilip e d isse a C risto : a n d a r p e lo a lp e n d re d e S a lo m ã o ,
“ S e n h o r, m o s tra -n o s o P ai, o q u e Je su s fo i p r o c u r a d o p e lo s ju d e u s
n o s b a s ta ” . J e su s r e s p o n d e u . “ E s q u e lh e p e r g u n ta ra m s o le n e m e n te :
to u h á ta n to te m p o c o n v o s c o , e n ã o “ Se tu és o C risto , d iz e -n o -lo a b e r
m e te n d e s c o n h e c id o , F ilip e ? Q u e m ta m e n te .” ( J o ã o 10:23-25.)
m e vê a m im , vê o Pai: e c o m o di-
zes tu : M o s tra -n o s o P a i? ” (Jo ã o E m v e rd a d e , as o b ra s, m ilag res
14:8-9.) e e n s in a m e n to s d o C ris to , so m a d o s
P a u lo d e c la ro u a o s sa n to s c o rín - às a p a r iç õ e s c e le stia is e c o n firm a
tios qu e C risto é “ a im agem d o P ai” ç õ e s d e p e rs o n a g e n s a n g é lic o s —
(2 C or. 4:4) e aos h eb reu s, q u e C risto c o m o ta m b é m as d e c la ra ç õ e s de
é “ a e x p re ssa im a g em d a . . . p e s so a D e u s, o P ai, n a p r e s e n ç a d e te s te
[de D e u s t” (H e b . 1:3). É ló g ic o q u e m u n h a s fid e d ig n a s - te s tific a m p le
o F ilh o U n ig ê n ito d o D e u s E te rn o n a e co n clu siv am en te q u e C risto é o
se ja a “ e x p re s s a im a g em d a . . . p e s F ilh o U n ig ê n ito d e D e u s n a c a rn e ,
so a Ido P a i]” T o d o filh o te r r e n o - e n o sso R e d e n to r, S a lv a d o r e S e n h o r.
as co isa s te r r e n a s sã o típ ic a s d a s c e A p ó s se u m in isté rio te rr e n o , a
o a v iz in h a r-se a é p o c a d a le stia is — é a im a g em d e se u p ai. E
A P á s c o a , o c o r a ç ã o e as
e m o ç õ e s d o s c ristã o s sen-
te m -se to c a d o s p e lo vital
n a v id a m o rta l, e x iste m filh o s q u e
sã o a e x p re s s a im a g e m d o p ai.
m o rte n a c ru z e su a g lo rio s a re s s u r
r e iç ã o d e n tr e os m o rto s , C risto
a p a r e c e u a se u s d isc íp u lo s e a b riu -
P e la s r e v e l a ç õ e s m o d e r n a s , lh e s o e n te n d im e n to p a r a co m as
sa c rifíc io e a r e s s u rre iç ã o d o S e E s c r it u r a s e e le c o n c e r n e n t e s :
a p r e n d e m o s q u e S e te , o filh o d e
n h o r Je su s C risto . c o m o to d a s a q u e la s E s c ritu ra s re f e
A d ã o , “ foi u m h o m e m p e rfe ito e se
P o u c o a n te s d e se r tr a íd o , C risto a s s e m e lh a v a e x a ta m e n te a se u p ai, re n te s a o s a c o n te c im e n to s d e su a
e le v o u seu o lh a r ao s c é u s em o r a ta n to q u e p a r e c ia s e r c o m o ele em vida, m o rte e ressu rreição se haviam
ç ã o s u p lic a n te , in te rc e s s ó ria p e lo to d a s as co isa s, e p o d ia s e r d e le d i c u m p rid o . A se g u ir, d isse-lh es: " E
seu s d isc íp u lo s, p r o n u n c ia n d o e s ta f e r e n c ia d o só p e la s u a i d a d e . ” d e s ta s c o isa s sois vós te s te m u n h a s .”
p r o fu n d a d e c la ra ç ã o : “ E a v id a (D & C 107:43.) S e ria isto o q u e C ris (L u c a s 24:48.) O A p ó s to lo P e d ro
e te r n a é esta: q u e te c o n h e ç a m a ti to q u is d iz e r q u a n d o fa lo u a F ilipe: e n s in o u a C o rn é lio e su a c a sa tu d o
só, p o r único D eus v erd ad eiro , e a “ Q u e m m e vê a m im , v ê o P a i” ? so b re a m e n sa g e m , m o rte e re s s u r
Jesus C risto a q u em enviaste.” (Jo ão (Jo ão 14:9.) E sta d e c la ra ç ã o c o n c o r r e iç ã o d e C risto , d e c la ra n d o q u e
17:3.) d a ig u a lm e n te c o m a re v e la ç ã o m o D e u s m o s tro u a b e r ta m e n te o S e
d e r n a d e q u e D e u s “ o P ai p o ssu i n h o r re s s u rre to : “ N ã o a to d o o p o
C o n h e c e r a D e u s, o P ai, a a seu v o ,” d isse e le , “ m as às te s te m u n h a s
u m c o rp o d e c a r n e e o sso s tã o
a m a d o F ilh o , Je su s C ris to n o sso q u e D e u s a n te s o r d e n a r a ; a nós,
ta n g ív e l c o m o o d o h o m e m .” (D & C
R e d e n to r e S a lv a d o r, é v id a e te r n a . q u e c o m e m o s e b e b e m o s ju n ta m e n
130:22.)
S e rá q u e os h o m e n s os c o n h e c e m te c o m e le , d e p o is q u e re ssu s c ito u
re a lm e n te - seu s a trib u to s , c a r a c A g o ra , Je s u s disse: “ O F ilh o p o r d o s m o rto s . . . A e s te d ã o te s te m u
terísticas e p o d e re s? C e rta m e n te é si m e sm o n ã o p o d e fa z e r c o is a a lg u n h o to d o s os p r o fe ta s .” (A to s 10:38-
possív el o b te r-s e ta l c o n h e c im e n to ; m a , se o n ã o v ir fa z e r a o P a i.” (J o ã o 43.)
d o c o n trá rio , n o sso S a lv a d o r ja m a is 5:19.) T a m b é m ; “ F a lo c o m o m eu
te ria d ito . P ai m e e n s in o u .” (J o ã o 8:28.) A q u i O s p r o fe ta s a n te r io r e s a C risto
70 A LIAHONA
te stific a ra m su a v in d a e p r o fe tiz a a o s q u a is co n v id o u : “ V ed e as m i q u a tr o o b r a s - p a d r ã o o u E sc ritu ra s
ram o su fic ie n te so b re su a v id a, m i n h a s m ã o s e o s m e u s p és d a Ig re ja d e Je su s C risto d o s S an to s
n istério , o b ra s e m ilag res, p a r a a p a lp a i-m e e v e d e ; p o is um e s p írito d o s Ú ltim o s D ias, e s tá re g is tra d o
id e n tific á -lo co m a b s o lu ta c e rte z a . n ã o te m c a rn e n em o sso s, c o m o v e um b e lo re la to d a v isita d e C risto ao
P redisseram igualm ente p a ra a glória d e s q u e eu te n h o . (L u c a s 24:36-40.) p o v o d e s te c o n tin e n te , d e p o is d e
n a c ru z e r e s s u rre iç ã o p a r a a g ló ria re ss u s c ita d o . N e s s a a p a riç ã o , D eu s,
Q u a r to , L u c a s n o s c o n ta q u e , d e
c o m o feito s e la d o r d o se u m in isté o P ai, fa lo u d o s c é u s , d e c la ra n d o :
p o is d a p a ix ã o , C ris to “ se a p r e s e n
rio e c o m issã o d iv in a d e e x p ia r “ E is a q u i m e u F ilh o b em a m a d o , no
to u vivo, co m m u ita s e in falív eis
p elo s p e c a d o s d o s h o m e n s. q u a l m e a le g ro e n o q u al g lo rifiq u ei
p ro v a s, se n d o v isto p o r ele s p o r es
A Jo ã o B atista, p re c u rso r de C ris p a ç o d e q u a r e n ta d ia s, e fa la n d o d o m e u n o m e ; a ele d e v e is o u v ir.” (3
q u e re s p e ita ao re in o d e D e u s. (A - N é fi 11:7.)
to , foi d a d o um sinal p e lo q u a l p o
d e ria r e c o n h e c e r o F ilh o d e D eu s. to s 1:3.) Q u in to , P a u lo , o a p ó s to lo , N o u tr a o c a siã o , Je su s C risto ta m
Q u a n d o viu Je su s se a p ro x im a n d o , q u e C risto , d e p o is d a r e s s u rre iç ã o , b é m se a n u n c io u , d iz e n d o : “ Eis q u e
d isse a seus d isc íp u lo s: “ Eis o C o r “ foi v isto p o r C e fa s e d e p o is p elo s so u Je su s C risto , c u ja v in d a ao
d e iro d e D e u s, q u e tir a o p e c a d o d o d o ze . D e p o is . . . u m a v ez p o r m ais m u n d o foi a n u n c ia d a p elo s p ro fe
m u n d o .” ( J o ã o 1:29.) T a m b é m de q u in h e n to s . . . ta s .” (3 N éfi 11:10.) S e g u n d o o r e
D e u s, o P ai, fa lo u d o s c é u s, te s tifi g istro h is tó ric o , o S e n h o r co n v id o u
“ D e p o i s . . . p o r T ia g o , d e p o is
c a n d o d e seu F ilh o a to d o o p o v o um g ra n d e n ú m e ro a se a p ro x im a r,
p o r to d o s os a p ó s to lo s ,” e p o r fim
r e u n id o p o r o c a siã o d o b a tis m o de p a r a “ q u e p o ssais m e te r v o ssas
p e lo p r ó p rio P au lo . (1 C o r. 15:5-8.)
C risto , a n u n c ia n d o : “ E ste é o m eu m ã o s n o m e u la d o e ta m b é m to c a r
F ilh o a m a d o , em q u e m m e c o m p ra - S e x to , o ú ltim o re la to d e te s te as m a rc a s q u e os c ra v o s fize ra m em
z o .” (M a t. 3:17.) E m re s p o s ta à in m u n h a s n o N o v o T e s ta m e n to é a l m e u s p és e m in h a s m ão s, a fim d e
d a g a ç ã o d o S e n h o r a P ed ro : “ E ta m e n te sig n ific ativ o p a r a n ó s, p o is q u e p o ssa is s a b e r q u e e u so u o
vós, q u e m d izeis q u e eu so u ? ” , este fo rn e c e e s p e r a n ç a e fé p a r a to d o s D e u s d e Isra e l, e o D e u s d e to d a a
r e sp o n d e u : “ T u és o C risto , o F i os filh o s d e D e u s n o f u tu ro . R e fe re - te r r a ,e q u e fui m o rto p e lo s p e c a d o s
lho d e D e u s v iv o .” (M a t. 16:15-16.) se a u m im p o rta n te e v e n to p o s te d o m u n d o .” (3 N é fi 11:14.)
A té m e sm o e s p írito s im p u ro s e m a rio r à r e s s u rre iç ã o d e C ris to e ao s
q u a r e n ta d ia s p a s s a d o s co m os “ E d e p o is d e se te re m to d o s
ligno q u e co n h eciam C risto no m u n
d isc íp u lo s, e n s in a n d o e in stru in d o - a p ro x im a d o e te s te m u n h a d o p e s
d o e s p iritu a l, r e c o n h e c e ra m - n o na
os n a s co isas d o seu re in o . “ E q u a n s o a lm e n te , c la m a ra m a u m a só voz,
c a rn e e o c o n fe ssaram a b e rta
d o d iz ia isto , v e n d o -o e le s, foi e le d iz e n d o :
m e n te , c h a m a n d o -o de: “ Je su s, F i
lho d o D e u s A ltíssim o ” . (L u c a s v a d o às a ltu ra s , e u m a n u v e m o r e “ H o s a n a ! B e n d ito se ja o n o m e
8:28.) c e b e u , o c u lta n d o -o a seu s o lh o s. d e D e u s A ltíssim o ! E, la n ç a n d o -se
“ E e s ta n d o c o m os o lh o s fito s no ao s p és d e Je u s , a d o r a ra m -n o .” (3
A s o b ra s e m ilag res d e C risto , as
c é u , e n q u a n to ele su b ia , eis q u e N éfi 11:16-17.)
e v id ê n c ia s e d e p o im e n to s d e te s te
m u n h a s fiéis, fid e d ig n a s e p re s e n te s j u n to d e le s se p u s e ra m d o is v a rõ e s C o m essa d e m o n s tr a ç ã o a m ig á
so b re tu d o o q u e v ira m e o u v ira m , v e s tid o s d e b ra n c o . vel e a r r e b a ta d o r a , Je su s c o n firm o u
m e sm o a voz d e D e u s fa la n d o d o s O s q u a is lh e d iss e ra m : V a rõ e s ga- à q u e le p o v o ali r e u n id o q u e e ra de
cé u s, sã o p ro v a c o n v in c e n te d e q u e lileu s, p o r q u e e sta is o lh a n d o p a r a o fa to o se u S e n h o r re s s u r r e to , c o n
Je su s n ã o foi a p e n a s um h o m e m de c é u ? E sse Je su s q u e d e n tr e vós foi fo rm e h a v ia m p r e d ito d iv e rso s de
b o n s p rin c íp io s e g ra n d e m e stre , r e c e b id o em c im a n o c é u , h á d e vir se u s p ro fe ta s . T o d a s essas ev id ên -
m as o a u tê n tic o F ilh o d e D e u s, o assim c o m o p a r a o c é u o v istes ir .”
R e d e n to r e S a lv a d o r d o m u n d o , o (A to s 1:9-11.) C ris to foi r e c e b id o no
A pequena Melanie Manfall, de Bountiful, Utah.
e x e m p lo p a r a to d a a h u m a n id a d e ; c é u c o m seu c o rp o re s s u r r e to . Se
c o n h e c e r, a m a r e seg u i-lo é v id a d e v e v o lta r d a m e sm a fo rm a n a se
e te rn a . g u n d a v in d a , c o n fo rm e a firm a e s ta
A g o ra , as o u tra s e v id ê n c ia s e E s c ritu ra , ele v irá c o m o m e sm o
a firm a ç õ e s d e te s te m u n h a s v e r d a c o rp o . Isto é c o r r o b o r a d o p o r p r o
d e ira s, q u e v ira m o S e n h o r re ssu r- fe c ia a u m ra m o d a c a s a d e Is ra e l o
r e to , p ro v a m q u e ele vive h o je ; e x a q u a l p e r g u n ta rá a o S e n h o r n a su a
ta m e n te c o m o o a n jo G a b rie l d e c la se g u n d a v in d a : “ O q u e sã o essas fe
ro u a M a ria , m ã e d e Je su s: “ o seu rid a s em tu a s m ã o s e te u s p és?
re in o n ã o te r á fim .” (L u c a s 1:33). O
S e n h o r re s s u r r e to a p a r e c e u m u ita s “ E n tã o s a b e rã o q u e eu so u o S e
v ezes a o s seu s d isc íp u lo s d e p o is d a n h o r; p o is lh es d irei: E sta s fe rid a s
p a ix ã o . M e n c io n a re i b r e v e m e n te sã o as q u e m e fiz e ra m n a c a sa d e
a p e n a s alg u m as: P rim e iro a M a ria m e u s am ig o s. E u so u a q u e le q u e foi
M a d a le n a . (J o ã o 20:16-18.) S e g u n e x a lta d o . E u so u Je s u s q u e foi c r u
d o , ao s d o is d isc íp u lo s n o c a m in h o c ific a d o . S o u o F ilh o d e D e u s .”
d e E m a ú s. (L u c a s 24:13-35.) T e r c e i (D & C 45:51-52; v id e ta m b é m Z a c .
ro , ao s d isc íp u lo s q u e e s ta v a m r e u 13:6.)
n id o s d e p o is d e su a r e s s u rre iç ã o , N o L iv ro d e M ó rm o n , u m a d a s
AGOSTO DE 1976 71
cias e d e p o im e n to s d e te s te m u n h a s d o ,e n sin o u : “ E o E sp írito é o q u e p o d e is s a b e r a v e rd a d e d e to d a s as
sã o p e rsu a siv o s e c o n v in c e n te s p a r a te s tific a , p o r q u e o E sp írito é a v e r c o is a s .” (M o rô n i 10:4-5.)
o q u e b u s c a a v e rd a d e , luz e o c o d a d e .” (1 J o ã o 5:6.) T o d o in d iv íd u o p o d e re a liz a r e s ta
nh ecim en to c o n c e rn e n te a D eus e p ro m e s s a , se e s tiv e r d isp o s to a hu-
D e a c o r d o co m e s ta s d e c la ra ç õ e s
seu F ilh o A m a d o . A h u m a n id a d e m ilh a r-se e b u s c a r a luz, o c o n h e c i
e s c ritu rís tic a s , o te s te m u n h o d o
n ã o p re c is a d e b a te r-s e n as tre v a s m e n to e in te lig ê n c ia q u e flu em d e
E sp írito S a n to q u e to d o s o s q u e são
p a r a a d q u irir fé n o ú n ic o D e u s v e r d ig n o s p o d e m c o n s e g u ir, te m o p o D e u s, a tra v é s d o S a n to E sp írito .
d a d e iro e em Je su s C risto , n em no P o r esse p o d e r, eu v o s te s tific o q u e
d e r d e c o n c e d e r c o n h e c im e n to , d is
p la n o d e v id a e sa lv a ç ã o d o E v a n g e a v id a e te r n a é c o n h e c e r o ú n ic o
c e r n im e n to , fé e o te s te m u n h o d a
lho. O C onsolador, o E spírito S anto, D e u s v e r d a d e ir o e Jesus C risto , q u e
v e rd a d e à q u e le s q u e o b u sc a m p ie
o q u al C risto p r o m e te u e n v ia r, é o d o s a m e n te . U m a u to r- p r o fe ta d a n a v e rd a d e é n o sso S e n h o r, R e d e n
E sp írito d a v e rd a d e e o g u ia d e seu s h is tó ria e d o u tr in a d o L iv ro d e to r e S alv a d o r.
se g u id o re s p a r a to d a a v e rd a d e . O
M ó rm o n , d eu este sábio co n selh o e
E sp írito S a n to d ev e te s tific a r d o Pai a d m o e s ta ç ã o : “ E u v o s e x o r to a p er- C o n c lu in d o , a lio -m e a o p rim e iro
e d o F ilh o ; ele é um m e stre e ta m p ro fe ta d esta d isp en sação dos últi
g u n ta rd e s a D eu s, o P ai E te rn o , em
b ém re v e la d o r. T estem u n h a a d e m os dias, d eclaran d o : “ E agora, d e
nom e d e C risto, se estas coisas não
c la ra ç ã o d e P e d ro d e q u e “ os h o p o is d o s m u ito s te s te m u n h o s q u e se
sã o v e rd a d e ira s ; e, se p e r g u n ta rd e s
m e n s sa n to s de D e u s fa la ra m in sp i p resta ram d ele, este é o te ste m u n h o
co m u m c o r a ç ã o s in c e ro e co m real
ra d o s p e lo E sp írito S a n to ,” (2 P e ú ltim o d e to d o s, q u e n ó s d a m o s d e
in te n ç ã o , te n d o fé em C ris to , ele
d ro 1:21), e a d e c la ra ç ã o d e P aulo: le: Q u e ele v iv e !” (D & C 76:22.) Eu
vos m a n ife s ta rá su a v e rd a d e d isso
“ N in g u é m p o d e d iz e r q u e Je su s é o vos a p r e s e n to essas e v id ê n c ia s a u
p e lo p o d e r d o E s p írito S a n to .
S e n h o r, se n ã o p elo E sp írito S a n to .” tê n tic a s e v e rd a d e ira s em n o m e d o
(1 C o r. 12:3.) J o ã o , o a p ó s to lo a m a “ E p e lo p o d e r d o E sp írito S a n to S e n h o r J e s u s C risto . A m ém .
Flagrante da conferencia.
A LIAHONA
S essão m a tu tin a d e te rç a - fe ir a , 6 d e a b ril d e 1976. p lic a r a o b v ia m e n te , c o m o P a u lo
d isse ao s a te n ie n s e s n o A re ó p a g o ,
q u e so m o s a ‘ g e r a ç ã o d e D eus.” ' .
(A to s 17:28-29.) T al a firm a tiv a ex i
g iu a lg u m a e x p la n a ç ã o , p o rq u e ,
c o n fo rm e r e f u to u , n o sso c o rp o físi
co é g e r a ç ã o d e n o sso s p ais m o rta is.
N e s te p o n to , fiz q u e lesse n a re v e la
ç ã o d o S e n h o r, a d e c la ra ç ã o d e q u e
da Vida f a to d e q u e é o e s p írito d o h o m e m a
g e r a ç ã o d e D e u s. Isto d e u m a rg e m
p a r a a e x p lic a ç ã o d e q u e o p r ó p rio
D e u s é u m a a lm a , c o m p o s ta d e u m
P re s id e n te M a rio n G. R o m n e y , c o r p o d e c a r n e e o sso s tã o ta n g ív el
2? C o n s e lh e iro n a P rim e ira P re s id ê n c ia q u a n to o h u m a n o , e d e u m e s p írito ;
q u e ele é u m se r re s su rre to ,g lo rifi-
c a d o , e x a lta d o , o n is c ie n te , o n ip o
Saber de onde viemos e por que estam os aqui pode guiar nossa vida dia te n te e — em e s p írito , p o d e r e in
a dia f lu ê n c ia — u m a p e s so a o n ip re s e n te ,
o s o b e ra n o d o s c é u s e d a te r r a e d e
tu r a lm e n te , le v o u -n o s a d is c u tir o to d a s as c o isa s q u e n e la e x iste m ;
E v a n g e lh o . E le n ã o tin h a re lig iã o , q u e to d o s os e s p írito s h u m a n o s são
e m b o ra d issesse q u e su a m ã e e r a lite ra lm e n te “ filh o s e filh as g e r a
c ristã . N ã o fazia n e n h u m c o n c e ito d o s ” p o r ele. (D & C 76:24.)
d e D e u s, n e n h u m a id é ia se h a v ia E n e s te c o n c e ito q u e d e v e te r
tid o u m a e x is tê n c ia p r é - te r r e n a o u p e n s a d o , q u a n d o e s c re v e u : “ N u n c a
se c o n tin u a r ia a v iv e r a p ó s a m o rte . m e e s q u e c e r e i d e o n d e v im ” .
N ã o tin h a p r o p ó s ito alg u m n a v id a,
e x c e to tr a b a lh a r d u r a m e n te p a r a C o m resp eito à nossa estad a aqui
c o n s e g u ir u m “ ra z o á v e l p a d r ã o d e n a te r r a , le m b re i-lh e o fa to ó b v io d e
v id a ” . D ep o is d e d is c u tirm o s u m a s q u e , c o m o filh o s d e D e u s, h e r d a
p o u c a s v e rd a d e s f u n d a m e n ta is d o m o s a c a p a c id a d e d e a lc a n ç a r, n a
E v a n g e lh o , ele re s p o n d e u : — T ais p le n a m a tu r id a d e , a e s ta tu ra d e
c o n c e ito s c e r ta m e n te d a r ia m à g e n n o sso s p a is c e le stia is, e x a ta m e n te
te u m o b je tiv o p e lo q u a l v iv er. c o m o h e rd a m o s d e n o sso s p ais m o r
ta is a c a p a c id a d e d e a tin g ir s u a es
S e m a n a s d e p o is, e n v ie i-lh e u m a ta tu r a m o rta l; e q u e d e s d e q u e
eu s a m a d o s irm ã o s, m e m c a r ta c o m a lg u m a lite r a tu r a . D e u s p o ssu i u m c o rp o d e c a rn e e
M b ro s e n ã o -m e m b ro s, n e ste
1976? a n iv e rsá rio d e n o s
so S e n h o r e S a lv a d o r Je su s
E m s u a re s p o s ta , e s c re v e u :
“ A in d a m e le m b ro d o s e n h o r, d e
o sso s, e r a n e c e s ss á rio e perfeita
m e n te n a tu ra l, n ó s, su a g e r a ç ã o es
p iritu a l, o b te rm o s ta is c o rp o s , a fim
C risto , e 1469 a n iv e rsá rio d a o r q u e a p r e c ie i r e a lm e n te a c o n v e rs a d e p o d e r m o s s e r c o m o ele é ; q u e a
g a n iz a ç ã o d e su a Ig re ja , n a d isp e n - m a n tid a c o m o s e n h o r n o [a- v in d a à te r r a fo i o m e io p a r a o b te r
v iã o l . . . m o s esses c o rp o s . E x p liq u e i-lh e
sa ç ã o d a p le n itu d e d o s te m p o s , eu
vos s a ú d o c o m a m o r e a m iz a d e . “ T e n h o t r a b a l h a d o m u ito . . . m ais, q u e e s ta p r o v a ç ã o m o rta l n o s
sem ‘p r o p ó s ito ’ . . . O s e n h o r m e d á o p o r tu n id a d e d e , e n q u a n to a n
A o in ic ia r e s te c o m e n tá rio , te n h o
a b riu os o lh o s p a r a o v e r d a d e ir o d a rm o s p e la fé, n o s p ro v a rm o s d ig
em m e n te trê s p e rg u n ta s: D e o n d e
p r o p ó s ito d e se tr a b a lh a r to d o s os n o s d e p ro s s e g u ir p a r a a p e rfe iç ã o e
v ie m o s? P o r q u e a q u i e s ta m o s? E
dias e [da[ p r ó p r ia v id a . . . e x a lta ç ã o n a s e m e lh a n ç a d e n o sso s
p a r a o n d e ire m o s, d e p o is d e te rm i
p a is c e le ste s .
n a d a e s ta p ro v a ç ã o ? T o d o se r h u “ N e s s e ín te r im ,” d iz ia e le , “ n ã o
m a n o d e v e ria c o n h e c e r as re sp o sta s c o n sig o d e ix a r d e b e b e r e fu m a r a té E x p liq u e i o q u e A b ra ã o e s c re v e u
r e v e la d a s p a r a essas p e rg u n ta s , e a g o r a ” — ele le v a v a u m p a c o te d e a r e s p e ito d e s u a v isã o d o c o n s e lh o
g u ia r-se p o r elas. b e b id a s q u a n d o c o n v e rs a m o s e eu n o s c é u s, n o q u a l foi a p re s e n ta d o o
fi-lo le r a P a la v ra d e S a b e d o ria . A s p la n o d o E v a n g e lh o e p r o je ta d a a
M e ses a trá s , n u m a v iã o , se n te i-
sim , e le d izia: “ N ã o co n sig o d e ix a r c r ia ç ã o d e s ta te r r a . C o n s id e re m o s
m e a o la d o d e u m c a v a lh e iro d o
d e b e b e r a té a g o ra , p o r é m n u n c a a d e c la ra ç ã o d e A b ra ã o :
E xtrem o O rien te. D epois de tro
m e e s q u e c e r e i d e o n d e v im , p o r q u e
c a rm o s a lg u m a s a m a b ilid a d e s , ele, “ O ra , o S e n h o r h a v ia m o s tra d o a
re s p o n d e n d o a u m a in d a g a ç ã o m i e s to u a q u i e p a r a o n d e ire m o s, d e
m im , A b ra ã o , as in te lig ê n c ia s q u e
n h a, fa lo u -m e d e se u s n e g ó c io s. A p o is d e d e ix a rm o s e s ta p r o v a ç ã o .”
fo ra m o rg a n iz a d a s a n te s d e ex istir
seguir, quis saber dos m eus. Isto, n a Q u a n to a q u em som os, eu lhe ex o m undo .. .
AGOSTO DE 1976 73
Flagrante do Tabernáculo, com o Presidente Tanner no púlpito.
“ E h a v ia e n tre eles [os esp írito s] a te rra co m dois propósitos: p rim ei m o s n u m lu g a r b e m m e n o s a p ra z í
um q u e e r a s e m e lh a n te a D e u s [a ro , o b te r um c o rp o físico d e c a r n e e v el. D e p e n d e d e nós.
s a b e r, Je su s C risto ], e d isse ao s q u e osso s n a s e m e lh a n ç a d e n o sso Pai
“ D e a c o r d o co m o a rb ítrio m o
se a c h a v a m c o m ele: D e s c e re m o s , C elestial; e segundo, p ara serm o s
r a l" q u e D eu s n o s d e u , te m o s lib e r
p o is h á e s p a ç o lá, e to m a r e m o s d e s p ro v a d o s - p a r a v e r se fa re m o s “ t o
d a d e d e a g ir c o n fo rm e e s c o lh e
te s m a te ria is e fa re m o s u m a te rr a d a s as co isa s q u e o S e n h o r ” n o s
m o s, e to d a p e s s o a s e rá “ r e s p o n s á
o n d e este s p o ssa m m o ra r; m a n d a r.
vel p o r seu s p ró p rio s . . . [atosl no
Isto e r a o q u e m e u a m ig o tin h a
d ia d o ju íz o ” . (D & C 101:78.)
“ E p ro v á -lo s-e m o s c o m isto , p a ra em m e n te , q u a n d o d isse: “ N u n c a
v e r se eles fa rã o to d a s as c o isa s q u e m e e s q u e c e r e i . . . p o r q u e e s ta m o s U m a n tig o p r o fe ta a m e ric a n o ex
o S e n h o r seu D e u s lh es m a n d a r; a q u i.” p re s s o u essa v e rd a d e n e s ta s b e la s
p a la v ra s:
“ E ao s q u e g u a rd a re m se u p r i N o ss a p r o v a ç ã o te r r e n a lo g ic a
m e iro e s ta d o lh es s e rá a c re s c id o ; e m e n te te rm in a r á co m a m o rte , p o is “ O s h o m e n s são livres . . . e to d a s
os q u e n ã o g u a rd a re m seu p rim e iro ela é a d iss o lu ç ã o d a a lm a — a s e p a as co isa s q u e lh es sã o n e c e s sá ria s
e s ta d o , n ã o te r ã o g ló ria n o m e sm o ra ç ã o d o c o rp o e d o e s p írito . lh e s sã o d a d a s . . . e s tã o liv res p a ra
re in o c o m a q u e le s q u e g u a rd a re m E m c o n s e q ü ê n c ia d a v itó ria d e e s c o lh e r a lib e rd a d e e a v id a e te r
seu p rim e iro e s ta d o ; e os q u e g u a r C ris to so b re o s e p u lc ro , to d o s n ó s n a . . . o u p a r a e s c o lh e r o c a tiv e iro e
darem seu segundo estad o te rã o au serem o s ressuscitados, o q u e é a re a m o rte , d e a c o r d o co m o c a tiv e iro
m e n to d e g ló ria so b re su as c a b e ç a s d e n ç ã o d a alm a. e o p o d e r d o d e m ô n io ; p o is q u e ele
p a ra to d o o s e m p re .” (A b r. 3:22- p r o c u r a to r n a r to d o s os h o m e n s tã o
O tip o de co rp o q u e re c eb erem o s
26.) m ise rá v e is c o m o ele p r ó p rio .” (2
n a r e s s u rre iç ã o e p a r a o n d e irem o s
depois, d e p e n d e de nós. C o n fo rm e N éfi 2:27.)
T o d o s n ó s sa b e m o s, é ló g ic o , q u e
esse p ro g ra m a e n tã o a n u n c ia d o foi P a u lo e s c re v e u ao s c o rín tio s c o n O u tr o p r o fe ta a m e ric a n o d e s c r e
p o s to em p r á tic a . O s e s p írito s q u e c e r n e n te à re ss u rre iç ã o : v e assim n o ssa s itu a ç ã o e n tre a
g u a rd a ra m se u p rim e iro e s ta d o — “ H á c o rp o s c e le ste s e c o r p o s te r m o rte a re ss u rre iç ã o :
isto é, seu estado espiritual — são re s tre s ; m as u m a é a g ló ria d o s c e
F o i-m e d a d o s a b e r, p o r u m a n jo
a c re sc id o s, d e a c o r d o c o m o p r o le ste s e o u tr a a d o s te rr e s tre s .
[é A lm a q u e m fala — ele n ão e stá
m e tid o , r e c e b e n d o um c o r p o m o r “ U m a é a glória d o sol, e o u tra a
c o n je tu r a n d o ; so u b e -o p o r um a n
ta l, q u a n d o n a s c e m a q u i n a te rr a glória d a lua, e o u tra a glória das es
jo ], q u e os e s p írito s d e to d o s os h o
c o m o alm a s h u m a n a s. trelas; p o rq u e u m a estrela difere em
m e n s, lo g o q u e d e ix a m e ste c o rp o
g lória d o u tra estrela. “ A ssim ta m b ém
A p ro m e s s a é q u e , se g u a rd a re m m o rta l, sim , os e s p írito s d e to d o s os
a ressu rreição dos m o rto sl” (I C or.
seu s e g u n d o e s ta d o (isto é, o m o r h o m e n s , se ja m eles b o n s o u m a u s,
15:40-42.)
ta l) eles, “ T e r ã o a u m e n to d e g ló ria sã o le v a d o s p a r a a q u e le D e u s q u e
Se g u a rd a rm o s os m a n d a m e n to s
so b re su as c a b e ç a s p a ra to d o o se m lh e s d e u v id a.
d e D e u s a q u i, r e to r n a r e m o s p a r a a
p re” .
su a p r e s e n ç a e co m ele h a b ita re m o s “ E d e v e r á s u c e d e r q u e os e s p íri
A ssim , to rn o u -s e -lh e c la ro , c o m o n a v id a e g ló ria e te r n a . Se n ã o g u a r to s d a q u e le s q u e sã o ju s to s sejam
é p a r a to d o s nós, q u e v ie m o s p a ra d a rm o s o s m a n d a m e n to s , h a b ita r e re c e b id o s n u m e s ta d o d e fe lic id a d e ,
74 A LIAHONA
que é ch a m a d o paraíso, um estado e a u to rid a d e p a r a e n s in a r e ad m i- fa lo d e m im m e s m o .” (J o ã o 7:14-
d e d e s c a n so e p az o n d e te r ã o d e s n istrá -lo s. 17.)
c a n so p a r a to d a s as su as a fliçõ es,
E n o d ia 6 d e a b ril d e 1830, h á N e n h u m a p e s so a te m , n em p o d e
c u id a d o s e d o re s.
e x a ta m e n te c e n to e tr in ta e seis te r ju s tific a tiv a p a r a r e je ita r esses
“ E s u c e d e rá q u e os e s p írito s p e r a n o s, fo i r e s ta b e le c id a n a te r r a , e n s in a m e n to s e m a n d a m e n to s re v e
v erso s, sim , a q u e le s q u e são m au s, co m seis m e m b ro s, a v e r d a d e ir a la d o s p e lo S e n h o r, so b a le g a ç ã o de
n ão te rã o p a rte n o E sp írito d o S e ig re ja d e C risto , le v a n d o o se u n o q u e n ã o sa b e q u e sã o v erdadeiros,
n h o r - pois eis q u e p r e fe rira m p r a m e: “ A Ig re ja d e Je su s C r is to ” co m p o r q u e tu d o o q u e o S e n h o r faz ou
tic a r o m al e n ã o o b e m e, p o r c o n o c o m p le m e n to “ d o s S a n to s d o s Ú l d iz e n c e r r a em si m e sm o a e v id ê n
se g u in te o e s p írito d o d e m ô n io e n tim o s D ia s” — p a r a d is tin g u i-la d a c ia d e su a a u te n tic id a d e ; e to d a
tro u n eles e to m o u -o s p a r a si. E sses ig re ja p rim itiv a . H o je e la c o n ta co m p e s s o a é d iv in a m e n te d o ta d a co m
se rã o a tira d o s n a e s c u rid ã o e x te m ais d e tr ê s m ilh õ es d e m e m b ro s e o s m e io s p a r a d e s c o b r ir essa ev i
rio r; ali h a v e rá p r a n to , la m e n to s e a tu a lm e n te h á u n s v in te e tr ê s mil d ê n c ia e s a b e r p o r si m e sm a se e la é
ra n g e r d e d e n te s ; e isto em v irtu d e m issio n á rio s p re g a n d o a m e n sa g e m v e rd a d e ira .
d e su a p r ó p ria in iq ü id a d e , p o is to r- d a re s ta u r a ç ã o às n a ç õ e s d o m u n
“ O E sp írito d e Je su s C r is to ” , diz
n a ra m -s e c a tiv o s d a v o n ta d e d o d e d o.
a re v e la ç ã o , “ d á lu z a to d o h o m e m
m ô n io .
A g o ra , m e u s irm ã o s e am ig o s, eu q u e v em a o m u n d o ; e o E sp írito
“ E este é o e s ta d o d a s a lm a s d o s sei e vos te s tific o q u e essas co isas a lu m ia a to d o o h o m e m n o m u n d o
in íq u o s, sim , n a e s c u rid ã o e n u m e s q u e r e c a p itu le i sã o v e rd a d e ira s . Sei q u e a te n d e à su a voz.
ta d o d e e s p a n to s a e te rrív e l e x p e c que som os alm as h u m an as — co m
“ E to d o a q u e le q u e a te n d e à voz
ta tiv a d a a r d e n te in d ig n a ç ã o d a ira p o s ta s d e e s p írito s g e ra d o s p o r
d o E s p írito v em a D e u s, sim , o P a i.”
de D e u s s o b re e le s; E assim p e r m a D e u s, re v e stid o s p o r c o rp o s d e c a r
(D & C 84:45-47.)
n e c e m n esse e s ta d o , c o m o os ju s to s n e, sa n g u e e ossos.
no p a ra íso , a té a h o ra d e su a re s s u r O P ro f e ta L éh i p r e s to u te s te m u
Sei n a tu ra lm e n te , c o m o to d o s
re iç ã o .” (A lm a 40:11-14.) n h o s e m e lh a n te , q u a n d o d isse a
v ós sa b e is, q u e h a v e m o s d e m o rre r;
se u filh o J a c ó : “ O s h o m e n s fo ram
N o J a rd im d o É d e n , D e u s d o to u q u e n o sso c o rp o r e to r n a r á à te r r a
e n s in a d o s [p ela vo z d o E sp írito ! su
A d ã o e to d a a su a p o s te rid a d e co m d e o n d e v eio ; q u e n o sso e s p írito
f ic ie n te m e n te p a r a d istin g u ir o b em
o livre a rb ítrio q u e j á g o za v am no v o lta r á p a r a o m u n d o e s p iritu a l;
d o m a l” (2 N éfi 2:5.) E o m e sm o fez
m u n d o e sp iritu a l. q u e em v irtu d e d a v itó ria d e C risto
M ó rm o n , e n s in a n d o a seu s irm ã o s
so b re a m o rte , to d o s n ó s se re m o s
D isse ele ain d a: “ E u, o S e n h o r q u e “ o E sp írito d e C risto é c o n c e d i
ressuscitados e, co m o alm as im o r
D eu s, p ro m e ti a A d ã o e à su a se d o a to d o s o s h o m e n s , p a r a q u e eles
ta is, e n f r e n ta re m o s o ju íz o d o g r a n
m e n te , q u e n ã o s o fre ria a m o rte p o ssa m c o n h e c e r o q u e é b o m e o
d e J e o v á ; e q u e ali n o s s e rá d e s ig n a
te m p o ra l a té q u e e u , o S e n h o r q u e é m a u .” (M o rô n i 7:16.)
d o o g ra u d e g ló ria se g u n d o as leis a
D eu s, m a n d a sse an jo s p a r a lh es d e
q u e o b e d e c e m o s , e n q u a n to n a m o r Q u e to d o s n ó s p o ssa m o s sa b e r
c la ra r o a r r e p e n d im e n to e a r e d e n
ta lid a d e . p e lo te s te m u n h o d o S a n to E sp írito
ç ã o , p e la fé n o n o m e d o m e u F ilh o
d e o n d e v ie m o s, p o r q u e e sta m o s
U n ig ê n ito .” (D & C 29:42.) Se n o s le m b ra rm o s d e q u e m so
a q u i e p a r a o n d e irem o s, d e p o is de
m os, p o r q u e e s ta m o s a q u i e p a r a
A c o m e ç a r p o r A d ã o e r e p e tin d e ix a r e s ta v id a ; e q u e , v iv e n d o r e
o n d e ire m o s a p ó s e s ta p ro v a ç ã o , e
d o -se em to d a su b s e q ü e n te d isp e n - ta m e n te , te n h a m o s “ a u m e n to d e
v iv e rm o s n o ssa v id a s e g u n d o a luz
sa ç ã o d o E v a n g e lh o , o S e n h o r te m g ló ria so b re [nossas] c a b e ç a s p a ra
desse co n h e cim en to , h av em o s d e te r
revelado o E vangelho de Jesus C ris to d o o s e m p re ” , e u o ro h u m ild e
p a z n e s te m u n d o e v id a e te r n a no
to , o q u al c o n té m os p rin c íp io s e o r m e n te em n o m e d e Je su s C risto .
d e n a n ç a s q u e c o n s titu e m o c a m i m u n d o v in d o u ro .
A m ém .
n h o , o ú n ic o c a m in h o p a r a a p a z e O m e io d e d e te r m in a r a v e r a c id a
fe lic id a d e n e s ta v id a, e p a r a a v id a d e o u fa lsid a d e d e sse s e n s in a m e n
e te r n a e e x a lta ç ã o no m u n d o v in to s d iv in o s, é a p lic a r o te s te p r e s c ri Durante a oração
d o u ro . to p o r Je su s, c o n fo rm e o re g istro u
A ú ltim a e d e r r a d e ir a d isp e n sa - Jo ã o :
ç ã o foi in a u g u ra d a n a p rim a v e ra d e “ N o m e io d a fe sta , s u b iu Je su s ao
1820, q u a n d o D e u s, n o sso P ai E te r te m p lo e e n s in a v a .
no co m se u F ilh o ressu rreto , Je su s
“ E o s ju d e u s m a ra v ilh a v a m -se ,
C risto , n o sso S a lv a d o r, a p a r e c e ra m
d iz e n d o : C o m o sa b e este le tra s n ão
em p e s so a a J o s e p h S m ith J r ., no
as te n d o a p re n d id o ?
b o sq u e sa g ra d o p e r to d e P a lm y ra ,
N o v a Y o rk . “ Je su s lh e s re s p o n d e u , e disse: A
m in h a d o u tr in a n ã o é m in h a , m as
N o s p o u c o s a n o s se g u in te s, fo
d a q u e le q u e m e en v io u .
ram re v e la d o s to d o s os p rin c íp io s e
o rd e n a n ç a s d o E v a n g e lh o d e Je su s “ Se a lg ú e m q u is e r fa z e r a v o n ta
C risto n e c e s sá rio s p a r a a sa lv a ç ã o e d e d e le p e la m e sm a d o u tr in a c o
e x a lta ç ã o d o h o m e m , c o m o p o d e r n h e c e r á se e la é d e D e u s, o u se eu
AGOSTO DE 1976
U m a porção de gente no m undo se
satisfaz em colher am oras. Ao olharm os
ao nosso redor e vermos a m aravilhosa
criação do Senhor e tudo o que ele pro
duziu que está além do poder do ho
mem, não podem os deixar de reconhe
cer que a te rra está repleta de elem en
tos celestiais.
E
que viveu mais em nossos dias do que
privilégio de poder estar con G osto desse pensam ento. A cho que, se na sua própria época. Dor ter visto tan
vosco nesta grande conferen todos nós estivéssemos mais interessa tas coisas que aconteceriam nesta dis-
cia, ouvindo as instruções que nos vem dos no longo além -m undo, o m undo em pensação. Esta profecia, por exemplo,
sendo dadas pelos servos do Senhor. que vivemos hoje seria diferente. sem pre me atraiu. Q uando Babuom a
Sou grato ao Senhor pelo afeto e bon era a m aior cidade do mundo, Isaías,
G osto de com o o colocou Elizabeth
dade com que me recebeis, quando profetizou que ela seria destruída, que
B arret Browning, dizendo:
visito vossas várias estacas. se tornaria m orada de répteis e feras,
“ A terra está cheia de elem entos ce que ali nem mais os árabes arm ariam
Ao refletir sobre o que eu poderia di-
lestiais, e em to d a sarça com um arde a suas tendas. Depois diz que Babilônia
zer-vos nesta m anhã que fosse interes
cham a de Deus. Mas apenas uns poucos nunca mais seria reedificada. (Vide
sante e inspirador, achei que gostaria de reconhecem que a sarça (e todas as coi
falar um pouco sobre a im portância das Isaías 13.) Podeis imaginar algúem
sas na terra) são sagradas. São estes declarando hoje que uma de nossas gran
sagradas Escrituras. poucos que tiram os sapatos em sinal de des cidades seria destruída, para nunca
N ão tivéssemos nós as sagradas Escri respeito pelas obras de Deus. Os restan mais se erguer? E no entando, até hoje
turas, o que saberíam os a respeito de tes vêem um a sarça com um, enxergan Babilônia não foi reconstruída.
nosso Pai Celeste e de seu am or tão do apenas que está carregada de amo-
grande que nos deu seu Filho Unigêni ras, as quais ficam com endo em lugar Agora eu gostaria de falar um pouco
to? O que saberíam os sobre seu Filho e de adorar a D eus.” (Transcrição em sobre o C apítulo vinte e nove de Isaias.
o grande sacrifício expiatório, o Evan prosa de um trecho do poem a “ A urora Segundo entendo esse capítulo, não exis
gelho que ele nos deu, os padrões que Leigh” 7:820, d a poetisa inglesa Eliza tia no m undo ninguém capaz de en ten
devem reger nossa vida e os princípios beth Barrett Browning, 1806-1861, N. do der as profecias de Isaías na época em
dos quais o Irm ão Rom ney acabou de T.) que foi organizada esta Igreja, até o
76 A LIAHONA
aparecim ento do Livro de M órmon. vões que sacudiam to d a a terra, com o A m érica Central e do Sul, onde viviam
Através dele, obtivemos um entendi se fossem rachá-la ao meio. esses povos.
mento dessas Escrituras que ninguém
mais no mundo possui. “ E houve relâm pagos tão resplande E ntão Isaías continua, dizendo no
centes com o nunca vistos em to d a a capítulo vinte e nove: “Pelo que toda vi
G ostaria de ler um pequeno trecho, a terra. são vos é com o as palavras dum livro se
partir do principio do capítulo vinte e lado que se dá ao que sabe ler, dizendo:
nove: “ E a cidade de Z arahem la incendiou-
O ra lê isto; e ele dirá: N ão posso, por
se.
“ Ai de Ariel, da cidade de Ariel, em que está selado.” (Isa. 29:11.)
que D avi a s se n to u seu a r r a ia l! ” “ E a cidade de M orôni submergiu nas
Conseguireis um cum prim ento disso
(Refere-se a Jerusalém, sob outro no profundezas do mar, que a tragou com
em qualquer outra parte deste mundo,
me.) “ A crescentai ano a ano, e suce- todos os seus habitantes.
com o quando M artin H arris levou có
dam-se as festas.” (Em outras palavras, “ E a te rra cobriu a cidade de Moro-' pias dos hieroglifos das placas, das quais
nas gerações vindouras.) niah, de modo que, em lugar d a cidade, foi traduzido o Livro de M órm on, ao
“ Contudo, porei a Ariel em aperto, e apareceu um a grande m ontanha. P ro fesso r A n th o n em N ova Y ork?
haverá pranto e tristeza.” (Isa. 29:1-2.) Q uando o Professor A nthon deu um
“ E houve um a grande e terrível des
certificado dizendo que a tradução esta
truição no território sul.” (3 Néfi 8:5-
Era tudo o que tinha a dizer sobre a va correta, quis que M artin H arris lhe
1 1 .)
destruição de Jerusalém , mas recordai o trouxesse as placas para ele traduzir, ao
que Jesus disse aos doze: O Tem plo se Depois, continua descrevendo a des que este respondeu. “ Elas estão sela
ria destruído, não restanto pedra sobre truição nesse território. N ão é de adm i das” . Então o professor repetiu literal
pedra, e a terra arada com o um camp. rar que encontrem ruínas de cidades e m ente as palavras pronunciadas por
(Vide Lucas 21:5-6.) estradas pavim entadas ao escavarem as Isaías milhares de anos atrás: “N ão pos
Isaías prossegue, predizendo a des profundezas da te rra nas regiões da so ler um livro selado.” Isto é o que
truição de outro grande centro, e diz:
“ E ela será para mim com o Ariel. (Isa. O Élder Eldred G. Smith, patriarca da Igreja.
29:2.) Em outras palavras, ele viu a des
truição de outro grande centro com o a
de Jerusalém . N inguém neste mundo
poderia dizer qual era esse outro cen
tro, até aparecer o Livro de M órm on.
Depois, Isaías continua com o que viu a
respeito desse outro grupo de povos.
Diz ele: “ Porque te cercarei com o meu
arraial e te sitiarei com baluartes, e le
vantarei tranqueiras contra ti.”
“ Então serás abatida, falarás de de
baixo da terra/A g o ra, quero que enten
dais isto - quando se fala de debaixo da
terra, não é por se estar vivo; é por cau
sa dos registros do que se falou/, e a tua
fala desde o pó sairá fraca, e será a tua
voz debaixo da terra, com o a de um fei
ticeiro, e a tu a fala assobiará desde o
pó.” (Isa. 29:3-4.)
H averá alguma outra circunstância
no mundo que cum pra isso, com o o
aparecim ento do Livro de M órm on, das
placas das quais ele foi traduzido e que
contêm os registros dos primitivos habi
tantes das A m éricas durante um perío
do de milhares de anos? Depois, no
versículo 6, ele diz: “ Do Senhor dos
Exércitos serás visitada com trovões, e
com terrem otos, e grande ruído, com
tufão de vento, e tempestade, e labareda
de fogo consum idor.”
Basta ler 3 Néfi, para verdes quão li
teralm ente foi cum prido. Vou citar um
trecho para mostrar:
“ E aconteceu que, no ano trigésimo
quarto . . . levantou-se um a torm enta
como nunca antes havia sido vista em
toda a terra.
AGOSTO DE 1976 79
v e r te r a fam ília d o irm ã o q u e ali r e 5:10.) O L iv ro d e M ó rm o n e as r e p o ssa is m e te r v o ssas m ã o s n o m e u
sidia. D e p o is de tra z ê -lo s p a r a a v e la ç õ e s m o d e rn a s p a r a a Ig re ja la d o e ta m b é m to c a r as m a rc a s q u e
Ig re ja, m u d a ra m -se p a r a o n d e m o v ie ra m a tra v é s d e J o s e p h S m ith . E le os c ra v o s fiz e ra m em m e u s p é s e
ra v a m o u tro s p a re n te s , p a r a assim te s tific a d e C risto . E u m a n o v a te s m in h a s m ã o s, a fim d e q u e p o ssa is
p o d e r en sin á-lo s. te m u n h a de C risto. E scu tai as p ala s a b e r q u e e u so u o D e u s d e Isra e l e
v ra s d e N éfi: o D e u s d e to d a a te r r a , e q u e fui
A o u tr a e x p e riê n c ia fo i-m e c o n
m o rto p e lo s p e c a d o s d o m u n d o . . .
ta d a p o r um b o m am ig o . E le p r e “ A s p a la v ra s q u e e sc re v i em f ra
s e n te o u u m d e se u s c o le g a s c o m um q u e z a se rã o to r n a d a s f o rte s p a r a “ E a m u ltid ã o v iu , o u v iu e d e u
L iv ro d e M ó rm o n . P o u c o d e p o s e le s ;p a r a q u e os p e rs u a d a m a fa z e r te s te m u n h o ; e . . . to d o s v ira m e o u
este saiu d a c o m p a n h ia e ele s se o b e m . . . e lh es fale m d e Je su s, v iram , c a d a q u a l p o r si m e sm o . . .”
p e r d e ra m d e v ista p o r v á rio s an o s. p e rs u a d in d o -o s a a c r e d ita r n ele e a (3 N éfi 11:14; 17:25.)
Q u a n d o v o lto u a v ê-lo , o c o le g a d is p e rs e v e ra re m a té o fim , q u e é a v id a
O L iv ro d e M ó rm o n te s tific a d e
se: — P o ssiv e lm e n te v o c ê g o s ta ria e te rn a .
J o s e p h S m ith . O P ro fe ta L éh i em
d e s a b e r q u e fim le v o u o se u L iv ro
“ E fa le m a s p e ra m e n te c o n tr a o su a s p a la v ra s a Jo s é , seu filh o m ais
d e M ó rm o n , n ã o é? E u n ã o o li, m a s n o v o , re fe riu -s e ao c o n v ê n io fe ito
p e c a d o , s e g u n d o a c la re z a d a v e r
m u ito s d e m in h a fa m ília o le ra m , e p o r D e u s co m seu a n te p a s s a d o , o
d a d e ; p o r ta n to , n e n h u m h o m e m se
a tu a lm e n te d e z e n o v e d e m e u s fa m i g ra n d e Jo s é q u e foi v e n d id o no E g i
z a n g a rá co m as p a la v ra s q u e e s c r e
lia res e s tã o n a su a ig re ja c o m o r e to . E ste v id e n te e x tra o rd in á rio , J o
vi, a n ã o se r q u e te n h a o e s p írito d o
su lta d o disso. E u le v ei o liv ro p a r a sé d o E g ito , re c e b e u d o S e n h o r a
d ia b o .
c a s a e o c o lo q u e i n a e s ta n te . U m a
p ro m e s s a d e q u e , d o fru to d e seu s
n o ite , e n q u a n to c u id a v a d a s c r ia n “ . . . Se a c r e d ita r d e s em C risto ,
lo m b o s , se ria le v a n ta d o u m ra m o
ças p a r a n ós, m a m ã e viu o livro e a c r e d ita r e is n e s ta s p a la v ra s, p o r q u e
ju s to , e ta m b é m q u e o M e ssia s se
c o m e ç o u a lê-lo. Q u a n d o c h e g a m o s sã o as p a la v ra s d e C ris to ; ele m as
m a n ife s ta ria a seu s d e s c e n d e n te s
em c a sa , in te rro g o u -n o s a re s p e ito d e u e elas e n s in a m q u e to d o s os h o
n o s ú ltim o s d ias. O S e n h o r h a v e ria
d e le , e disse: “ E ste liv ro é v e r d a d e i m e n s d e v e m fa z e r o b e m .” (2 N éfi
d e le v a n ta r um v id e n te e s c o lh id o ,
r o .” Isto foi o in ício d e u m a sé rie d e 33:4-5,10.)
igual a M o isés, p a r a os se u s r e m a
a c o n te c im e n to s q u e p r o v o c a ra m
O s n e fita s fo ra m te s te m u n h a s n e s c e n te s:
to d o s esses b atism o s.
p e s s o a is d o S e n h o r r e s s u r r e to .
“ P o rq u e Jo s é em v e rd a d e te stifi
O S e n h o r d isse a J o s e p h S m ith: Q u a n d o os v isito u , m a n d o u q u e vis
c o u d iz e n d o : O S e n h o r m e u D e u s
“ E sta g e r a ç ã o r e c e b e r á a m in h a p a sem p o r si m e sm o s, d iz e n d o : “ L e-
le v a n ta rá u m v id e n te , q u e s e rá um
la v ra p o r te u in te r m é d io .” (D & C vantai-vos e vinde a m im , p a ra qu e
v id e n te e s c o lh id o p a ra os fru to s d o s
Flagrante da sessão do Sacerdócio de sábado à noite. m e u s lo m b o s.
“ E fá-lo -ei g ra n d e a m e u s o lh o s,
p o is fa r á o m e u tra b a lh o ,
“ E e le s e rá g ra n d e c o m o M o i
sés . . .
“ E se u n o m e s e rá igual a o m e u , e
s e rá ta m b é m c h a m a d o p e lo n o m e
d e se u p ai. E ele s e rá s e m e lh a n te a
m im ; p o r q u e a q u ilo q u e o S e n h o r
fizer a tra v é s d e su a m ã o , p e lo p o d e r
d o S e n h o r, g u ia rá m e u p o v o à sa l
v a ç ã o .” (2 N éfi 3:6, 8-9,15.)
J o s e p h S m ith , o p ro fe ta d o s ú lti
m o s d ias, c u m p riu essa p ro fe c ia .
O L iv ro d e M ó rm o n é r e a lm e n te
u m a te s te m u n h a d e Je s u s C risto e
d e seu p la n o d e sa lv a ç ã o p a r a a h u
m a n id a d e . E u m a te s te m u n h a d e
q u e Je s u s C risto , a tra v é s d e J o s e p h
S m ith , v o lto u a e s ta b e le c e r a su a
o b r a e m n o sso s d ias. C o n v id a m o s
to d a a h u m a n id a d e a q u e o le ia e
d e s c u b r a p o r si m e sm a s u a p o d e r o
sa m e n sa g e m .
D eix o -v o s m e u te s te m u n h o d a
v e ra c id a d e d o E v a n g e lh o e d o L i
v ro d e M ó rm o n , em n o m e d e Je su s
C risto . A m é m .
A LIAHONA
u m c o r a ç ã o s in c e ro e co m re a l in
te n ç ã o , te n d o fé em C risto , ele vos
m a n ife s ta rá su a v e rd a d e disso p elo
p o d e r d o E sp írito S an to .
“ E p e lo p o d e r d o E sp írito S a n to
A Questão do p o d e is s a b e r a v e rd a d e d e to d a s as
co isas,
“ E p e lo p o d e r d o E sp írito S a n to
U
Para o solitário, exausto viajor errante,
A Razão é para a Alm a; e, como no alto “ E eles d isseram : U ns J o ã o B a tis
m e m b ro s d a Ig re ja d e Je su s
Esses luzeiros transitórios só mostram o firm a ta , o u tro s E lias, e o u tro s Je re m ia s
C risto d o s S a n to s d o s Ú lti mento o u um d o s p ro fe ta s .
m os D ia s é a q u e s tã o d o te s te m u S em nos alumiar, a frouxa luz da razão
n h o p e sso a l. E b a s ta n te c o m u m q u e Não basta para deslindar o caminho duvidoso, “ D isse -lh es ele: E vós, q u e m di-
Mas apenas para vislumbrar um dia melhor.
os m e m b ro s fiéis d a Ig re ja p re s te m E como aqueles círios noturnos desaparecem zeis q u e eu sou?
te s te m u n h o d e su a fé e d o c o n h e Quando surge no horizonte o sol radiante,
Em presença da Religião, a Razão empalidece E ra u m a p e r g u n ta in cisiv a, q u e
c im e n to d a a u t e n ti c id a d e d e s ta Derrotada, dissipada por sua luz sobrenatural. p u n h a à p ro v a a fé q u e eles p o s
o b r a se m p re e o n d e h o u v e r o p o r
su íam .
tu n id a d e . É d e se já v e l e e s p e ra d o ( ( “ R e lig io L a ic i” , T h e P o e tic a l
q u e a n te s d e u m a p e s so a filiar-se W o rk s o f D ry d e n , Cambridge: The “ E S im ão P e d ro , re s p o n d e n d o ,
à Ig re ja , e la te n h a c e r te z a p e sso a l Riverside Press, 1950, p. 162.) ( T r a d isse: T u és o C risto , o F ilh o d e
d a v e ra c id a d e d as d o u trin a s q u e e n d u ç ã o liv re e a p ro x im a d a . N . d o T .) D e u s v iv o .”
sin a m o s, d e q u e o E v a n g e lh o q u e
p ro c la m a m o s é o p la n o r e s ta u ra d o M o rô n i, d e s p e d in d o -se d o s la m a “ E Je su s, r e s p o n d e n d o , disse-lhe:
n ita s, d e ix o u e s te te s te m u n h o c o n B e m -a v e n tu ra d o és tu , S im ão B ar-
d e v id a e sa lv a ç ã o , d e q u e n ã o se
tr a ta de u m a n o v a re lig iã o , m as fo rm e re g is tra d o n o L iv ro d e M ó r jo n a s , p o rq u e to n ã o re v e lo u a c a r
m on: n e e o sa n g u e, m as m e u P ai, q u e es
d o e te r n o E v a n g e lh o , ch a v es, p rin
cípios e d o u trin a s re stitu íd a s ao tá n o s c é u s .” (M a t. 16:13-17.)
“ E , q u a n d o r e c e b e r d e s e s ta s c o i
h o m e m n a te r r a p o r m e n sa g e iro s sas, eu vos e x o rto a p e r g u n ta rd e s a E ste te s te m u n h o q u e P e d ro r e c e
cele stia is q u e p o ssu íra m ta is c h a D eu s, o P ai E te rn o , em n o m e d e b e u c o m o re v e la ç ã o d o P ai c h e g o u -
ves e a u to rid a d e em d isp e n sa ç õ e s C risto , se es ta s co isas n ã o são v e r n o s a tra v é s d e to d o s esses an o s, e é
a n te rio re s e q u a n d o o S e n h o r e d a d e ira s ; e, se p e rg u n ta rd e s co m u m a in d ic a ç ã o d e co m o p o d e m o s
AGOSTO DE 1976
s a b e r q u e Je su s é o C risto . D a to d o m e m b ro p o d e te r esse te s te em 1830, m ilh õ e s d e s a n to s d o s ú l
m esm a fo rm a p o d em o s sab er e p res m u n h o , d e s d e q u e o b u s q u e p e lo tim o s d ia s s e n tira m em se u c o r a ç ã o
ta r te s te m u n h o d a v e ra c id a d e d o e s tu d o e sin c e ra o r a ç ã o , e g u a r d a r e a lm a, p e lo d o m e p o d e r d o E sp íri
E v a n g e lh o R e s ta u r a d o , d e q u e os m a n d a m e n to s d o S e n h o r. E sse to S a n to , o te s te m u n h o d e q u e J e
a q u e le m e sm o Je su s vive h o je e é te s te m u n h o se to r n a r á u m c o n h e c i sus é o C ris to ; d e q u e e le v iv e; d e
nosso S a lv a d o r e R e d e n to r. D e u s o m e n to d a v e ra c id a d e d e s ta o b ra . q u e é o P rim o g ê n ito d o P ai em e s p í
p o d e re v e la r ao h o m e m p o r in te r U m a v id a r e ta e s e rv iç o a b n e g a d o rito e o U n ig ê n ito d o P ai n a c a r n e ;
m édio d o dom e p o d e r d o E spírito fá -lo -ã o fo rta le c e r-s e d ia a d ia, q u e é n o sso R e d e n to r e S a lv a d o r;
S a n to , p o is é p o r m eio d e le q u e p o tra n s f o r m a n d o - o n u m c o n h e c im e n q u e é o A u to r d o e te r n o p la n o d e
d e m o s s a b e r to d a s as co isas q u e nos to q u e n a d a a lé m d e d e s c u id o ou v id a e s a lv a ç ã o ; q u e é n o sso Irm ã o
co n v ê m sa b e r. A fo n te d e sse te s te p ecad o p o d em e n fra q u e ce r ou d es M a io r; q u e , em re s p o s ta à h u m ild e
m u n h o é a r o c h a d a re v e la ç ã o so b re tru ir. o r a ç ã o d e J o s e p h S m ith ( e n tã o um
a q u al e s tá e d ific a d a a Ig re ja de D av i O . M c K a y , u m d o s p a s sa d o s g aro to d e q u ato rz e anos), nosso Pai
C risto , c o n tr a a q u al as p o rta s d o p re s id e n te s d a Ig re ja , d isse c o m re s C e le stia l e seu F ilh o J e s u s C risto ,
in fe rn o n ão h ã o d e p re v a le c e r. p e ito a e s te a s su n to : “ O te s te m u n h o se re s c e le stia is g lo rific a d o s d e c a r
C o n fo rm e e x p lic a o S a lv a d o r, a c a r d o E v a n g e lh o d e J e s u s C risto é o ne e o sso s, a p a re c e ra m -lh e n o b o s
ne e o sa n g u e n ã o re v e la m essas m ais sa g ra d o e m ais p re c io s o d o m q u e p e r to d e P a lm y ra , N o v a Y o rk ,
c o isas; elas só p o d e m se r c o n h e c i d e n o ssa v id a , o b tid o u n ic a m e n te em 1820; q u e o re la to d e Jo se p h
d as p o r re v e la ç ã o v in d a d e n o sso p e la a d e s ã o ao s p rin c íp io s d o E v a n d e s sa e x p e riê n c ia é v e rd a d e iro . E s
Pai n os céu s. g e lh o , n ã o se g u in d o os c a m in h o s d o sas p e s so a s tê m te s tific a d o q u e o
m u n d o . C e d e n d o às s e d u ç õ e s d o E sp írito S a n to lh e s m a n ife s to u se r
N o sso te s te m u n h o d a v e ra c id a d e
m u n d o , p o d e is c o n s e g u ir p ra z e re s J o s e p h S m ith u m p r o fe ta d o D e u s
d e ssa o b ra é ú n ic o , e ta lv e z n o sso
m o m e n tâ n e o s . v iv o , e s c o lh id o a n te s d e s e re m la n
p rin c ip a l a rrim o ao p r o c la m a rm o s a
ç a d o s os fu n d a m e n to s d a te rr a
m e n sag e m d o E v a n g e lh o ao m u n “ P o d e is ta lv e z c o n s e g u ir p ra z e re s p a r a se r u m in s tru m e n to n a s m ão s
d o . E sse te s te m u n h o te m q u e ser tra n s itó rio s , sim ; m as n ã o a c h a re is d o S e n h o r, p r e p a ra n d o o c a m in h o
firm e e sincero. D eve estar alice rç a a le g ria — n ã o e n c o n tr a r e is f e lic id a p a r a a r e s ta u r a ç ã o d o E v a n g e lh o de
do n a ro c h a d a revelação. D ev e ser d e. A fe lic id a d e só se e n c o n tr a se J e su s C ris to n e s ta d is p e n s a ç ã o d a
c a p a z d e re sistir ao s v e n to s d a c r íti g u in d o a q u e le b a tid o c a m in h o es p le n itu d e d o s te m p o s. A in d a m ais,
ca e ao s v e n d a v a is d a p e rs e g u iç ã o tr e ito e a p e r ta d o q u e c o n d u z à v id a q u e os q u e s u c e d e ra m o P ro fe ta J o
q u e ta lv ez se le v a n te m c o n tra a e te rn a . se p h S m ith c o m o p r o fe ta s d a Ig re ja
Ig re ja . T e m q u e se r firm a d o p o r
“ E ste é o m e u te s te m u n h o p a ra d o S e n h o r, in clu siv e S p e n c e r W .
u m a v id a re ta . À m e d id a q u e c re sc e
vós. À s v ez es e x iste m o b s tá c u lo s ; K im b a ll, n o sso a tu a l p r o fe ta e p r e
no ssa c o m p re e n s ã o d o E v a n g e lh o
h á p e rs e g u iç ã o ; h á re n ú n c ia ; h a v e s id e n te , p o s su íra m e p o ssu e m as
d e Je su s C risto , a u m e n ta n o sso e n
r á lá g rim a s, p o r q u e e s ta re is em c h a v e s d o re in o d e D e u s n a te r r a , o
te n d im e n to d o p ro p ó s ito d a v id a , e
c o n s ta n te c o n ta to co m essas s e d u q u e , e n tre o u tr a s co isas, lh e s d á a u
a n o ssa fé n o s re p r e s e n ta n te s de
ç õ e s, esses id e a is m u n d a n o s e te - to r id a d e e a re s p o n s a b ilid a d e d e
D e u s é m a g n ific a d a em n o ssa m e n
reis q u e su p e rá -lo s; e, n o m o m e n to , le v a r â m e n sa g e m d o E v a n g e lh o
te.
p a r e c e r á ex ig ir sa c rifíc io , m as isto R e s ta u ra d o a to d o o p o v o , p a r a q u e
A o sa íre m p e lo m u n d o le v a n d o a é a p e n a s te m p o rá rio . O S e n h o r n in g u é m p o ss a e s c u s a r-se . O P ro
m ensagem d a resta u raçã o , nossos n u n c a a b o n d o n a a q u e le s q u e o b u s f e ta J o s e p h se lo u se u te s te m u n h o
m issio n ário s p re s ta m te s te m u n h o c a m . E le ta lv e z n ã o v e n h a e x a ta c o m o p r ó p rio sa n g u e , assim c o m o
d a v e ra c id a d e d e s ta o b ra d o s ú lti m e n te c o m o p e n s a is, m as v irá . O m u ito s m ais, d e sd e q u e o E v a n g e
m os dias. T a is te s te m u n h o s tê m q u e S e n h o r c e r ta m e n te c u m p rirá a p r o lh o foi re s ta u r a d o n a te rra :
ser m ais d o q u e m e ra s p a la v ra s — m e ssa q u e vos fez .” D e p o is d e u m a c o n v iv ê n c ia d e
tê m q u e se r v e rd a d e ira c o n v ic ç ã o . m ais d e c in q ü e n ta a n o s c o m os líd e
E q u a n d o b ro ta m d o c o r a ç ã o e R e fe rin d o -s e a in d a ao te s te m u
res d a Ig re ja a q u i n a te r r a — os p r o
a lm a c o m o d e v e r ia m , e x e r c e m n h o e ao se u em p a r tic u la r, ele d is
fe ta s, v id e n te s e re v e la d o re s d e s ta
so b re os o u v in te s u m im p a c to q u e se: “ M a s o te s te m u n h o d e q u e e s ta
d is p e n s a ç ã o — p e río d o d u r a n te o
n ão é fácil d e r e je ita r, p o r q u e eles o b r a é d iv in a , n ã o v eio p e la m a n i
q u a l p u d e te s te m u n h a r a in s p ira ç ã o
v ê m a c o m p a n h a d o s p e lo S a n to fe s ta ç ã o , p o r m ais su b lim e e g lo rio
e re v e la ç ã o d o S e n h o r a seu s s e r
E sp írito . sa q u e fo sse [ele fa la a q u i d e u m a
vos, eu ju n to m e u te s te m u n h o d e
m a n ife s ta ç ã o e s p e c ia l q u e lh e foi
q u e o E sp írito d o S en h o r testifico u à
D isse E m e rso n : “ O v ício d e n o ssa c o n c e d id a ], m as p e la o b e d iê n c ia à
m in h ’a lm a a v e ra c id a d e d e s sa s c o i
te o lo g ia e s tá em c o n s id e ra r a B íblia v o n ta d e d e D e u s, d e a c o r d o c o m a
sas. T e stific o q u e , se c o n s e g u irm o s
um livro fe c h a d o e q u e a é p o c a d a p ro m e s s a d e C risto : ‘Se a lg u é m q u i
sin to n iz a r n o sso e s p írito e te r n o
in sp ira ç ã o p a s s o u .” se r fa z e r a v o n ta d e d e le , p e la m e s
c o m os in flu x o s d o S a n to E sp írito
E sta ig re ja n ã o d e p e n d e u n ic a m a d o u tr in a c o n h e c e rá se e la é d e
d e D e u s, a m ã o d e D e u s p o d e t o r
D e u s, o u se e u falo d e m im m e s
m e n te d o s p ro fe ta s e a p ó s to lo s d e n a r-se v isív el; e o o u v id o a te n to a s
d isp e n sa ç õ e s p a s sa d a s, n em d o te s m o .’” (D a v id O . M c K a y , Treasures
sim sin to n iz a d o p o d e r á se r r e c e p ti
te m u n h o d a s a tu a is A u to rid a d e s
of Life, D e s e r e t B o o k , C o ., 1962, v o ao s s u ss u rro s c e le stia is da voz de
p p . 229-31.)
G e ra is. A f o rç a d e s ta ig re ja e s tá no Deus, em n o m e d e Je s u s C risto .
te s te m u n h o e fé d e seu s m e m b ro s, e D e s d e a o rg a n iz a ç ã o d a Ig re ja , A m ém .
82 A LIAHONA
d ê n c ia ; c o m o ta n to s p a íse s d o m u n
d o f o ra m s o c o rrid o s e au x ilia d o s,
q u a n d o a tin g id o s p o r a lg u m a c a tá s
O Valor de tro fe .
L e m b ro -m e , q u a n d o m o ç o , r e c e
b e r a v isita d e d o is ra p a z e s . (E s tra
M d e c o m p a r tilh a r c o n v o s c o
o e s p írito d a Á re a d a E u ro
p a O c id e n ta l e tra n sm itir-v o s a
d a g e n e ro s id a d e d o p o v o a m e r ic a
no. C o m voz b o n d o s a e r o u c a , ex
p lic a v a c o m o o n o sso p o v o foi sal
p a r a fa z e r m isssão , ao o b s e rv a r um
jo v e m m issio n á rio e s p a n h o l p re s ta r
seu te s te m u n h o n a Itá lia . O u tro él-
vo d a in a n iç ã o n o fim d a I G u e r r a
m e n sa g e m d e a m o r, d e te s te m u n h o d e r q u e a c a b a r a d e se r c h a m a d o d a
M u n d ia l. M in h a p r im e ira v isã o d e s
d o s p o v o s d a B é lg ic a, F ra n ç a , I tá E s ta c a -P a ris , c o n to u ao p re s id e n te
sa c a r id a d e d e u -se q u a n d o vi o p r i
lia, d o s P aíse s B aix o s, E s p a n h a e d a m issão , c o m lá g rim as n o s o lh o s,
m e iro s o ld a d o a m e r ic a n o n o seu
S uíça. q u e ele e se u c o m p a n h e iro h av iam
c a r ro d e a ssa lto , n o d ia d e n o ssa li
D u ra n te a ú ltim a m u d a n ç a , e n s in a d o , n a n o ite a n te rio r, c in c o
b e r ta ç ã o . M e te u -m e n a m ã o u m p e
q u a n d o p a s s s a v a p e lo c h a m a d o p a le s tra s n u m a lín g u a q u e d e s c o
d a ç o g ra n d e d e alg o p a r a p o r n a b o
p ro c e sso d e “ lim p e z a ” , to p e i co m n h e c ia m trê s se m a n a s a trá s.
ca. (M u ito d e p o is vim a s a b e r q u e
um d o s m e u s v elh o s c a d e rn o s de
a q u e le alg o se c h a m a v a “ c o rn e d Vi o s fru to s d e se a m a r a m e n sa
a n o ta ç õ e s e s c o la re s d e leis in te r n a
b o e f” !) g em d e u m p r o fe ta in sp ira d o d o S e
cio n ais. N a c a p a e u h a v ia e s c rito
n h o r p a r a a p re s s a rm o s n o sso p asso ,
em g ra n d e s le tra s m a iú sc u la s, u m a L e m b ro -m e , c o m o a d o le s c e n te ,
a o o u v ir o líd e r d a m issão d e um
c ita ç ã o d e A ristid e B ria n d , e s ta d is d e r e fle tir so b re os sa c rifíc io s d o
ra m o em B ru x elas, B é lg ic a, fala r
ta fra n c ê s c o n te m p la d o c o m o P r ê p o v o a m e r ic a n o , ao p e d a la r co m
a o s se u s c o m p a n h e iro s d o S a c e rd ó
m io N o b e l d a P az e u m d o s id e aliza - m in h a b ic ic le ta p e lo s c e m ité rio s
cio d e su a e m o ç ã o d e s a b e r q u e
d o re s d a e x tin ta L ig a d a s N a ç õ e s e n ã o m u ito d is ta n te s d e c a sa , e o lh a r
q u in z e fam ílias se d isp u n h a m a e n
q u e dizia: “ A s in stitu iç õ e s v a le m o c a la d o p a r a as m ilh a re s d e c ru z e s
c o n tr a n o v a s fam ílias e co n v id á-las
q u e v a le m o s in d iv íd u o s.” N o d e b r a n c a s a lin h a d a s o r d e ir a m e n te ,
a o seu la r p a r a re c e b e r e m os en si
c o r r e r d o s a n o s, p o n d e r e i fre q ü e n m a rc a n d o as s e p u ltu ra s d o s q u e d e
n a m e n to s d o s m issio n ário s.
te m e n te e s ta v e rd a d e ao e s tu d a r o u ra m s u a v id a p a r a q u e e u p u d e s se
tr a b a lh a r c o m d ife re n te s in s titu i v iv e r em lib e rd a d e . L e m b ro -m e d e Vi os fru to s d o sa c rifíc io ao e s c u
çõ es, ta l c o m o e m p re sa s , g o v e rn o s a p r e n d e r , q u a n d o e s tu d a n te , c o m o ta r p r e s id e n te s d e d is trito e m p e
o u m e sm o ig rejas. E p e n s e i q u e p e la o s p a íse s e u r o p e u s c o n s e rv a ra m su a n h a n d o -se em c o n s e g u ir m e lh o r
m e sm a a n a lo g ia p o d e -se d iz e r q u e o lib e rd a d e e c o n ô m ic a g ra ç a s a o p la ín d ic e d e a tiv id a d e , f re q ü ê n c ia e r e
v a lo r d e u m p a ís d e p e n d e d o v a lo r n o d o G e n e ra l M a rs h a ll; c o m o n o s s u lta d o s , a fim d e se q u a lific a re m
de seu povo, e q u e ele a sce n d erá ou so p a íse s c o n s e rv a ra m s u a in d e p e n p a r a a tr a n s f o r m a ç ã o em e sta c a s.
AGOSTO DE 1976 83
Flagrante da Praça do Templo, entre duas sessões
O cia, a lc a n ç a n d o u m a e s ta tu ra e s p iri
tu a l q u e p o u c o s p o d e ria m ig u a lar, e
foi e n tã o p r e o r d e n a d o a p re sid ir a
Grande Profeta m a io r d e to d a s as d is p e n sa ç õ e s do
E v a n g e lh o .
da Restauração E is u m h o m e m q u e foi c h a m a d o
p o r D e u s c o m o o fo ra m os p ro fe ta s
an tig o s.
É ld e r B ru c e R . M c C o n k ie , N a s c id o e n tre os m o rta is co m os
d o C o n s e lh o d o s D o z e ta le n to s e a c a p a c id a d e e s p iritu a l
a d q u irid a n a p re e x is tê n c ia , no d ev i
“ O s confins da terra inquirirão pelo teu nome, e . . . procurarão. . . d o te m p o ele e s ta v a p r o n to p a ra
bênçãos de tuas mãos continuam ente.” (D & C 122:1-2') e x e c u ta r o tr a b a lh o p a r a o q u a l fo ra
p re o r d e n a d o .
v a ç ã o em n o sso s d ia s, d e alg u ém
q u e re v e lo u a q u e la s leis e v e rd a d e s N a p rim a v e ra d e 1820, o s S u p re
re fe r e n te s ao n o sso b e n d ito S e n h o r, m o s R e g e n te s d o u n iv e rso ro m p e
q u e p o s s ib ilita rã o a to d o s o s h o ra m o v éu d e tre v a s q u e h á m u ito s
m en s r e to r n a r à C e le stia l P re s e n ç a sé c u lo s c o b r ia a te r r a . E sc o lh e n d o
e ali r e c e b e r a v id a e te r n a p r e p a r a o te m p o , o lu g a r e a p e s so a , d e s c e
d a p a r a os fiéis. ram d e su a m o ra d a c e le stia l a té
um b o s q u e p e r to d e P a lm y ra , N o v a
F a la re i d e J o s e p h S m ith J r ., o
Y o rk . C h a m a n d o o jo v em J o s e p h
g ra n d e p r o fe ta d a r e s ta u r a ç ã o , o
p e lo n o m e , e x p lic a ra m -lh e q u e a
p rim e iro a o u v ir a V oz C e le stia l
relig ião p u r a e p e r f e ita n ã o m ais
n e s ta d is p e n s a ç ã o , a q u e le p o r c u jo
e x istia e n tre os h o m e n s, e q u e ele
in te rm é d io o re in o d e D e u s foi e s ta
se ria o in s tru m e n to em su as m ão s
b e le c id o m ais u m a v ez e n tre os h o
p a r a r e s ta u r a r a p le n itu d e d e seu
m en s, a fim d e q u e o G ra n d e Je o v á
E v a n g e lh o E te rn o .
p u d e s se c u m p rir os c o n v ê n io s feito s
em o u tro s te m p o s , e p r e p a r a r u m P o s te rio rm e n te , J o ã o o q u e b a ti
p o v o p a r a h a b ita r c o m ele n a te r r a z o u n o sso S e n h o r, e d e p o is P e d ro ,
o n d e ra m o s , o ra m o s e fa la em re tid ã o p o r m il an o s.
P m os c o n tin u a m e n te , a q u i e
em to d a a p a r te , s o b re o
S e n h o r n o sso R e d e n to r — b e n d ito
T o d o s n ó s n e c e s sita m o s d o p o d e r
ilu m in a d o r d o S a n to E sp írito ao
T ia g o e J o ã o , seu s a p ó s to lo s p re s i
d e n te s , a p a r e c e ra m c o m o m inis-
tr a n te s a n g é lic o s ao re c é m -
c h a m a d o p r o fe ta , c o n fe rin d o -lh e os
v o lta rm o s n o ssa a te n ç ã o p a r a esse
seja o seu n o m e ! — e s o b re a sa lv a m e sm o s sa c e rd ó c io s e x e rc id o s p o r
p ro fe ta , c u ja vo z e r a á vo z d o S e
ç ã o q u e e s tá n e le e u n ic a m e n te eles d u r a n te se u m in isté rio m o rta l.
n h o r p a r a to d o s o s h a b ita n te s d a
n ele. E sses sa c e rd ó c io s sã o o p o d e r e a u
t e r r a a p a r tir d e seu d ia . O ro q u e
E n sin a m o s e te stific a m o s q u e a to r id a d e d e D e u s, d e le g a d o s ao h o
essa luz d o a lto p o ssa d e rra m a r-s e
sa lv aç ão e s tá e m C risto . E le é n o sso m em n a te r r a , p a r a ag ir em to d a s as
s o b re n ó s em g ra n d e a b u n d â n c ia .
S e n h o r, n o sso D e u s, n o sso R ei. co isas p a r a a sa lv a ç ã o d o s h o m e n s.
A d o ra m o s o P a i e m seu n o m e , C o m r e s p e ito a esse h o m e m , J o
c o m o fiz e ra m to d o s os sa n to s p r o fe se p h S m ith , d ig a m o s — O u tro s v isita n te s c e le stia is - M i
tas e o s sa n to s d e to d a s as é p o c a s . g u el, G a b rie l, R a fa e l, M o isés, E lias,
Eis a q u i u m h o m e m q u e foi e s c o
E la ías — c a d a u m p o r su a vez, c o n
R e g o z ija m o -n o s n e le e n o seu sa lh id o a n te s d e n a s c e r, q u e foi c o n ta
fe rira m -lh e as ch a v es, p o d e re s , d i
crifíc io e x p ia tó rio . S eu n o m e e s tá d o e n tr e o s n o b re s e g ra n d e s n o s
re ito s e p re rro g a tiv a s q u e eles p r ó
a c im a d e to d o s o s d e m a is , e a ele c o n s e lh o s e te rn o s , a n te s d e s e re m
p rio s p o ssu íra m em o u tro s te m p o s.
d e v e rá d o b ra r-s e to d o jo e lh o , e a s s e n ta d o s os f u n d a m e n to s d e s te
A ssim , J o s e p h S m ith to rn o u -s e um
to d a lín g u a c o n fe s s a r q u e ele é o m undo.
a d m in is tra d o r leg al, c h a m a d o e c o
S e n h o r d e to d o s, sem o q u a l n ã o h a
J u n to c o m A d ã o , E n o q u e , N o é e m issio n a d o d o a lto p a r a r e p r e s e n ta r
v eria n e m im o rta lid a d e n em v id a
A b ra ã o , e s te v e a s s e n ta d o em c o n o S e n h o r, se r seu p o rta -v o z , p re g a r
e te rn a .
se lh o c o m os D e u se s, q u a n d o se fa o se u E v a n g e lh o , a d m in is tra r suas
M as a g o ra v o u fa la r d e u m o u tro , ziam os p la n o s p a r a c r ia r u m a te r r a o rd e n a n ç a s . O c h a m a d o d e le n ão
d e a lg u ém p o r c u jo in te rm é d io v eio o n d e p u d e s s e m h a b ita r as h o ste s foi u m a n s e io v ag o , in d e fin id o de
o c o n h e c im e n to d e C risto e d a sa l d o s filh o s d e n o sso P ai. fa z e r o b e m o u e n s in a r a v e rd a d e .
AGOSTO DE 1976 85
m as a m e sm a d e s ig n a ç ã o lite ra l d a los e p ro fe ta s p rim e v o s. v iu e n tã o “ o e s p írito m a lig n o d eix á-
d a, em o u tro s te m p o s , à q u e le s a E is u m h o m e m q u e d e u a o m u n lo e s u m ir d e v ista ” . A í tu d o fico u
q u e m Je su s disse: “ N ã o m e esco - d o a tu a l m ais E s c ritu ra s sa g ra d a s em p az . (Jo s e p h F ie ld in g S m ith , Es-
lh e ste s vós a m im , m as eu vos e s c o d o q u e q u a lq u e r o u tr o p r o f e ta q u e sentials in Church History, D e s e re t
lhi a vós e vos n o m e e i.” (Jo ã o j á v iv e u ; n a v e rd a d e , e le n o s p r e s e r B o o k C o ., 1969, p p . 95-96.)
15:16.) v o u m ais a re s p e ito d a v o n ta d e , d o E m C a n á d a G a lilé ia , Je su s fez
Eis u m h o m e m q u e viu a D e u s e p e n s a m e n to e d a p a la v ra d o S e n h o r se u p rim e iro m ilag re, tr a n s f o r m a n
r e c e b e u a v isita ç ã o d e an jo s. d o q u e a s o m a d o s d o z e m a is p ro lí d o á g u a em v in h o . J o s e p h fez o seu
fico s a u to re s p ro fé tic o s d o p a s sa d o . em C o lesv ille, N o v a Y o rk , q u a n d o
C o m o Isaías nos te m p o s d o R ei
T ra d u z iu p e lo d o m e p o d e r d e o S a c e rd ó c io d e D e u s m a n d o u um
U zias, e c o m o M o isés e s e te n ta d o s
d e m ô n io a b a n d o n a r u m c o rp o u s u r
a n c iã o s d e Isra e l, n o d e s e rto , J o D e u s o L iv ro d e M ó rm o n , o q u a l é
c o m p a rá v e l à p r ó p ria B íb lia, p o is pado.
sep h S m ith ta m b é m viu o D e u s de
Isra el. A 3 d e a b ril de 1836, no d e s c re v e os n e g ó c io s d e D e u s co m N o d ia 22 d e ju lh o d e 1839, em
T e m p lo d e K lrtla n d , o G ra n d e J e o os a n tig o s h a b ita n te s d o c o n tin e n te C o m m e rc e (a g o ra N a u v o o ), Illi
vá a p a re c e u em g ló ria c o m o à p le n a a m e ric a n o , e c o n té m a p le n itu d e d o n o is,e em M o n tro s e , Io w a , o P ro f e
luz d o sol; e, fa la n d o c o m u m a voz E v a n g e lh o E te rn o . ta foi d e c a s a em c a sa c u r a n d o os
qiie e r a c o m o o so m d e m u ita s á- sa n to s e n fe rm o s e so fre d o re s , u m a
R e c e b e u e p u b lic o u p a r a o m u n
g u as, te stific o u a re s p e ito d e si m e s um . E n tre os assim c u ra d o s , e s ta
d o m u ita s v isõ e s e re v e la ç õ e s re f e
m o, d iz en d o : v a m B r ig h a m Y o u n g e v á r io s
r e n te s a o s n e g ó c io s d e D e u s c o m o
seu p o v o em n o sso s d ias. C e rc a d e m e m b ro s d o s D o ze . A um d o s h o
“ S o u o p rim e iro e o ú ltim o ; so u o
q u e v ive; so u o q u e foi m o rto ; so u o d u z e n to s e c in q ü e n ta p á g in a s d e la s m e n s q u e e s ta v a às p o rta s d a m o rte ,
e s tã o n o liv ro d e D o u tr in a & C o n d isse o se rv o d e D e u s: “ I rm ã o
v o s s o a d v o g a d o j u n t o a o P a i.”
v ê n io s; o u tra s e n c o n tra m -s e re g is F o rd h a m , eu te o r d e n o em n o m e d e
(D & C 110-4.)
tra d a s n a History of the Church. Je su s C risto , le v a n ta d e s sa c a m a e
M o rô n i, “ um sa n to a n jo , c u jo se ja c u ra d o . ” W ilfo rd W o o d ru ff,
s e m b la n te e ra c o m o o re lâ m p a g o e E le re v iso u e c o m p le to u a B íb lia q u e e s ta v a p r e s e n te , c o n ta : “ S u a
cu jo v e s tu á rio e r a m ais p u r o e b r a n (v e rsã o d o R e i T ia g o ) p e lo e s p írito v o z e r a c o m o a v oz d e D e u s e n ã o
co d o q u e q u a lq u e r o u tr a b r a n c u d e in s p ira ç ã o , c o n trib u in d o m ais d e h o m e m . P a r e c ia fa z e r a c a s a t r e
r a ” (D & C 20:6), e n tre o u tro s , a p a p a r a o a p e r fe iç o a m e n to d e s s a o b ra m e r a té o s a lic e r c e s . O I r m ã o
re c e u -lh e n u m e ro sa s vezes, em c o d e e s c rito s sa g ra d o s e p a r a r e c o m F o rd h a m le v a n to u -s e im e d ia ta m e n
n e x ã o c o m o a p a re c im e n to d o s in s p o r su a p e r f e iç ã o o rig in a l, d o q u e te d a c a m a , c u r a d o .” (Essentials in
p ira d o s e s c rito s d o s a n tig o s h a b i q u a lq u e r o u tr a p e s s o a j á fez. G r a n Church History, p. 270.)
ta n te s d a A m é ric a . d e p a r te d o q u e fez n e sse s e n tid o
E is u m h o m e m q u e fo i p e rs e g u i
e s tá p u b lic a d o n a P é r o la d e G ra n d e
E is u m h o m e m a q u e m os c é u s d o , c a ç a d o c o m c ã e s , a c o s s a d o e fi
V alor.
e sta v a m a b e rto s q u a l u m liv ro , q u e n a lm e n te a s sa ssin a d o p e lo te s te m u
r e c e b e u re v e la ç õ e s, te v e visõ es e S eu s d ito s e fe ito s, su as id a s e v in n h o q u e tin h a e p re s ta v a d e Je su s
c o m p re e n d ia os p r o fu n d o s e o c u l d as, os p o r m e n o r e s d e su a v id a d iá C risto .
to s m isté rio s d o re in o p e lo p o d e r d o r ia sã o b e m c o n h e c id o s . S eu d iá rio ,
c o b rin d o p rin c ip a lm e n te o p e río d o F o i c o b e r to d e a lc a trã o e p e n a s,
E sp írito S a n to .
q u e vai d a o rg a n iz a ç ã o d a Ig re ja , e s p a n c a d o , p re s s io n a d o , o d ia d o ,
D u ra n te esse p e río d o p e n te - e x p u lso , p e rs e g u id o “ p o r c a u s a d a
em F a y e tte , a té su a m o rte , em
c o sta l, q u a n d o h o u v e tã o p ro fu so ju s tiç a ” (M a t. 5:10.) P asso u m e ses
C a rth a g e , e s tá se n d o a g o ra p u b lic a
d e r r a m a m e n to d a g ra ç a d iv in a em n as p ris õ e s h o rrív e is d e se u te m p o e
d o p e la Ig re ja em seis v o lu m e s, to
K irtla n d , J o s e p h S m ith viu “ o re in o foi v ítim a d e se g u id as a c u s a ç õ e s fa l
ta liz a n d o trê s m il d u z e n ta s e n o v e n
c e le stia l d e D e u s em su a g ló ria ” . sas e m a lic io sas. C e r ta v ez, ele e a l
ta e c in c o p ág in as.
Viu a in c o m p a rá v e l b e le z a d a p o rta , guns co m p an h e iro s, fo ram ap risio n a
a tra v é s d a q u a l e n tr a r ã o os h e r d e i E is u m h o m e m q u e , à s e m e lh a n d o s p o r u m a m ilícia ilegal. N o d ia l 9
ro s d esse re in o , e e r a s e m e lh a n te a ç a d o M e s tre d o q u e e r a se rv o , ex d e n o v e m b ro d e 1838, u m a p r e te n s a
um c írc u lo d e c h a m a s d e fo g o ; ta m p u lsa v a d e m ô n io s e c u ra v a e n f e r c o rte m a rc ia l — q u e se ig u a la em in
b ém [viu] o re fu lg e n te tr o n o de m os. fâ m ia e ile g a lid a d e ao ju lg a m e n to
D e u s, s o b re o q u al se a c h a v a m s e n d e Je su s p e r a n te P ilato s — s e n te n
N o m e sm o m ês d a o rg a n iz a ç ã o
ta d o s o P ai e o F ilh o .” (Ensinamen c io u o g ru p o à m o rte . A o rd e m
d a Ig re ja , N ew ell K n ig h t foi p o s su í
tos do Profeta J o s e p h S m ith , p. 104.) d a d a foi:
d o p o r u m e s p írito m a lig n o , d e
S u a v isã o d o s g ra u s d e g ló ria é m o d o tã o b r u ta l e aflitiv o , q u e su as “ G e n e ra l d e B rig a d a D o n ip h a n :
a m ais c o m p le ta e m a ra v ilh o sa d e s “ fe iç õ e s e s ta v a m d is to rc id a s , e seu s “ S e n h o r: — A m a n h ã , às n o v e h o
c riç ã o d o q u e ex iste a lé m d o v éu , m e m b ro s se c o n to rc ia m d e m a n e ira ras d a m a n h ã , o s e n h o r e x e c u ta r á
d e n tre os e s c rito s d e to d o s os p r o fe a s s u s ta d o ra ,” e “ fo i e rg u id o d o J o s e p h S m ith e os o u tro s p ris in e iro s
ta s. S uas in ú m e ra s re v e la ç õ e s, d a c h ã o , se n d o a rre m e s s a d o d e u m p o r fu z ila m e n to , n a p r a ç a p ú b lic a
d as em n o m e d o S e n h o r, e x p õ e m as la d o p a r a o u tr o ” . O P ro fe ta “ r e d e F a r W e st.
m a ra v ilh a s d a e te r n id a d e e as g ló p r e e n d e u o e s p írito m a lig n o em “ (ass.) S am u e l D . L u c a s ,
rias d o E v a n g e lh o tã o c la ra e p e r- n o m e d e J e s u s C risto , o r d e n a n d o - “ G e n e ra l C o m a n d a n te d e
su a siv a m e n te c o m o as d o s a p ó s to lh e q u e se fo ss e ” . O I rm ã o K n ig h t D iv is ã o ”
86 A LIAHONA
“ Isto é assassinatol a sangue-frio.
Não obedecerei às suas ordens. Mi
nha brigada m archará para Liberty
am anhã às 8:00; e se o senhor exe
cutar esses homens, eu o responsa
bilizarei perante um tribunal terre
no, que Deus me ouça.
“ (assi.) Q.W. Doniphan,
“ G eneral de Brigada”
(Essentials, p. 241.)
M as, afinal,o P ro feta Joseph
Smith que era testem unha do Se
nhor, e deste recebera a promessa
de que “ teus dias estão contados e
os teus anos não serão dim inuídos”
(D& C 122:9), de acordo com o pla
no divino, foi cham ado a sofrer a
m orte com o m ártir, com Hyrum
Smith, o patriarca.
As derradeiras palavras do viden
te m artirizado foram: “ Ó Senhor,
meu D eus!” (Essentials, p. 383),
que pronunciou quando seu espírito
entrou na esfera na qual os justos
estão livres das perseguições dos
ímpios e onde, vivendo com ho
mens justos aperfeiçoados pelo san
gue d aquele cujas testem u n h as
eram , finalm ente encontram perfei
ta alegria e paz.
Eis um hom em , cuja grandeza re
side no fato de ter sido um a teste
m unha daquele mesmo Senhor pelo
qual m orreram outros profetas em
tem pos idos.
“ E agora, depois dos muitos teste
munhos que se prestaram dele, este
é o testem unho, último de todos,
que nós damos dele: Que ele vive!
“ Pois vimo-lo, mesmo à direita
de Deus; e ouvimos a voz testifican
do que ele é o Unigênito do Pai.”
(D& C 76:22-23.)
Eis um hom em que foi um profe
ta no pleno, total e literal sentido do
term o, conform e o sabem todos os
que atenderem à voz do Espírito
Diz a declaração divinamente
aprovada, em itida após seu m artí
rio: “ Joseph Smith, o Profeta e Vi
dente do Senhor, com exceção só
de Jesus, fez mais pela salvação dos
hom ens neste mundo, do que qual
quer outro homem que jam ais viveu
nele.” (D& C 135:3.)
Aqui estão as palavras da Deida-
Heidi e Julie Harold, de Priesl River. Idaho.
de faladas a Joseph Smith, pelas
O G enral Donipham desafiou as com a tem eridade nascida da justa quais todos os hom ens poderão jul
ordens de seu superior, replicando indignação: gar seu próprio estado de desenvol-
AGOSTO DE 1976 87
vimento espiritual:
“ Os confins da terra inquirirão
pelo teu nome, e tolos zom barão de
ti, e o inferno contra ti se enfurece
rá;
“ Enquanto os puros de coração,
e os sábios, e os nobres, e os virtuo
sos procurarão conselho, e autori
dade, e bênçãos de tuas mãos conti
Estamos Nós Seguindo
nuam ente.” (D&C 122:1-2.)
Seria bom que todos os homens
O Modelo de Cristo?
se perguntassem qual a sua posição
com referência a Joseph Smith e É ld e r W illiam R ., B ra d fo rd ,
sua missão divina. Estarão inquirin do Prim eiro Quorum dos Setenta
do pelo seu nome e buscando a sal
vação encontrada unicam ente no
‘Fareis aquilo que me vistes fazer.” (3 N éfi 27:21.)
Evangelho de Cristo, conform e foi
revelado ao seu profeta m oderno, que devereis ser com o eu sou.” (3
ou estarão zom bando e desprezan
Néfi 27:21,27.)
do os oráculos vivos do Senhor,
afirmando que Deus não mais fala Agora, pergunto-vos, estais se
com os homens com o fazia antiga guindo esse m odelo em vossa vida?
mente? A grande questão que todos Posso salientar alguns pontos desse
os hom ens de hoje têm que respon m odelo e sugerir que os com pareis
der, pondo em risco sua própria sal com vossa vida?
vação é: Joseph Smith foi um profe Por que nome sois chamados?
ta de Deus?
“ Eis que Jesus Cristo é o nome
Q uanto a mim e minha casa, ha dado pelo Pai, e não há outro nome
vemos de buscar constantem ente o dado pelo qual o hom em se possa
conselho, autoridade e bênçãos salvar.” (D& C 18:23.)
dele e daqueles que agora enver-
gam seu m anto de profeta. Será que as coisas que pensais e
fazeis vos habilitam a portar o nome
A g o ra , q u e n ã o h a ja m a l de Jesus Cristo? Vosso am or a este
entendido. Nós somos testem unhas santo nome vos inspira e eleva a
de Cristo. Ele é o nosso Salvador. ecomendo a todós vós esses sublimes alturas e vos faz desejar in
Ele é a porta. Ele está junto à porta
e “ ali não tem nenhum em pregado,
e não há nenhum a outra passagem a
R grandes homens que vem
transmitindo a brilhante luz
das verdades do Evangelho de Jesus
tim am ente que todo o m undo o co
nheça e assum a seu sagrado nome?
Sentis um a dor aguda, com o se um
não ser pelo portão; porque ele Cristo no decorrer desta conferencia. punhal vos transpassasse o coração,
não pode ser enganado, pois que quando ouvis o nome do Filho de
A verdade demonstrada durante os
seu nome é Senhor Deus” . (2 Néfi Deus ser tom ado em vão? Alguma
trabalhos desta conferencia deve ale
9:41.) vez entrais por portas pelas quais
grar o coração e tranqüilizar a alma
Porém, somos igualmente teste de todos aqueles que por ela pautam ele nunca passaria? Conservastes o
munhas de Joseph Smith, por quem o rumo de sua vida, para que possam nome dele limpo e im aculado, de
Conhecemos á Cristo e que é o admi andar em perfeita segurança pelo m odo que, por vossa causa, não lhe
nistrador legal ao qual foi dado o mundo tão obscurecido pelos ensi tenha sido perm itido entrar em con
poder de ligar na terra e selar nos nam entos de Satanás. tato com o que é vil e im próprio?
céus, para que todos os hom ens, a Sois edificadores do reino em seu
Nosso M estre Jesus Cristo esta nome? N enhum homem pode servir
partir do seu dia, pudessem ser her
beleceu o m odelo em todas as coi
deiros da salvação. a dois mestres. Os hom ens devem
sas e com este decreto conclam ou
declarar-se servos de Cristo, tom ar
Nós ligamos os nomes de Jesus todos os hom ens a segui-lo: sobre si o nome dele e fazer o seu
Cristo e Joseph Smith em nossos
“ Em verdade, em verdade vos trabalho, ou serão vítimas da arm a
testem unhos. E agora testificamos,
digo que este é o meu Evangelho; e dilha sedutora de Satanás, ajudan-
tendo Deus por testem unha, que
sabeis o que deveis fazer em m inha do-o em sua obra destrutiva.
Joseph Smith é seu profeta, e faze-
igreja, pois as obras que me vistes E quanto ao vosso am or ao Pai?
mo-lo no bendito nome daquele
fazer, essas mesmas fareis, porque
que é o Senhor de todos, e de quem Cristo am ava o Pai. O rava a ele e
fareis aquilo que me vistes fazer.
nós e todos os profetas testificamos, dava-lhe louvor. R epresenta-o em
que é Jesus Cristo. Assim seja. “ Portanto, que classe de homens tudo o que faz. Serve-o e se alegra
Amém. devereis ser? Em verdade vos digo em fazer a obra dele. O bedece p er
88 A LIAHONA
feitamente a cada instrução dele. Se Quantos de vós repatis com vos com o o M estre.
quisermos ser com o Cristo, nós sos sem elhantes?
tam bém tem os que fazer essas coi Seguistes o m odelo de Cristo, es Vós, pais, mudai e dirigi os negó
sas, pois ele disse: “ Porque fareis tabelecido para o bstimo? Ele ensi cios de vossa família com o se Cristo
aquilo que me vistes fazer.” (3 Néfi nou ser absolutam ente necessário estivesse à testa dela.
27:21.) que todos os hom ens se batizassem: Vós, mães, amai, honrai e respei
Como é vosso relacionam ento “ E os que crerem em mim, e fo tai vosso marido e praticai atos cris
com o próximo? O M estre é quem rem batizados, se salvarão; e são es tãos. Expeli o que é ímpio das qua
novamente dá o exemplo: tes os que herdarão o reino de Deus. tro paredes de vosso lar, fazendo
dele um santuário onde vossos fi
“ Portanto ouvi a minha voz e se “ E os que não crerem em mim, e lhos aprenderão a respeito de Deus
gui-me . . . não forem batizados, serão conde por preceito e exemplo.
nados.” (3 Néfi 11:33-34.)
“ E que todo homem estime a seu Vós, filhos, copiai o m odelo de
irmão como a si mesmo e pratique Existem muitos que zom bam e Cristo. Rejeitai a pornografia e os
a virtude e santidade diante de mofam dessa ordenança vital. Ela venenos das drogas e álcool. Sede
mim. foi m odificada segunda a conve com panheiros de Cristo, e ele se
niência do hom em ou, em certos achegará a vós e será vosso melhor
“ . . . Eu vos digo, sede um; e se
casos, totalm ente abolida com o coi amigo. N ão existe m elhor amigo do
vós não sois um, não sois m eus.”
sa sem im portância alguma. G rande que Cristo.
(D&C 38:22,24-25,27.) parte do m undo adota os falsos e
Tendes realm ente am or às pes iníquos ensinam entos de Satanás, Vós, jovens adultos, sois a m elhor
soas que vos rodeiam ? O am or é o que dizem que Deus está m orto, e, parte de qualquer geração. C onser
único elem ento que pode abrandar portanto, morta igualmente sua igre vai-vos p u ro s . S ede os p o rta -
o coração hum ano. O am or que ja, e suas ordenanças sem nenhum estandartes na grande campanha
Cristo tem por nós levou-o a se sa valor. E assim, com parativam ente para trazer todos o s.h o m e n s ao
crificar voluntariam ente, a sofrer e poucos tom aram sobre si o nom e de M estre. Preparai vossa m ente, en-
m orrer por nós. Ponderar a magni Cristo e entraram para o seu reino chendo-a com as verdades eternas
tude do que ele fez pela hum anida pelas águas do batismo. contidas nas sagradas Escrituras.
de inteira ao sofrer no horto, deve Sede obedientes a vossos pais e a
A mensagem desta igreja a todos Deus. Escutai e entoai a música ce
ria hum ilhar o mais orgulhoso. Ao
os hom ens de todas as partes é a leste. Rejeitai os sons e ritmos bai
revelar esse acontecim ento, ele nos
mesma que foi pregada por Jesus xos, vulgares da m úsica de Satanás.
disse: “ Sofrimento que me fez, mes
Cristo desde o princípio. Ele gostaria de conquistar vosso
mo sendo Deus, o mais grandioso
de todos, trem er de dor e sangrar A rrependei e batizai-vos. Cristo apreço com seus ritmos sensuais e
por todos os poros, sofrer, tanto o fez. E “ que classe de hom ens.de carnais, para assim vos conduzir ao
corporal com o espiritualm ente — vereis ser? Em verdade vos digo que inferno. Resisti à tentação, desen
desejar não ter de beber a am arga devereis ser com o eu sou.” (3Néfi volvendo um forte relacionam ento
taça e recuar — I 27:27.) com Jesus Cristo. Nenhum outro
relacionam ento vos trará m aior ale
“ Todavia, glória ao Pai, eu tom ei Ser com o Jesus Cristo é, exige
gria e felicidade.
da taça e term inei as preparações que o hom em se modifique. Com
que fizera para os filhos dos ho toda seriedade e sinceridade de co A todos vós que estais ao alcance
mens.” (D& C 19: 18-19.) ração, eu vos exorto a m udar e ser de m inha voz e não seguis o modelo
do M estre, eu imploro, mudai. Abri
Os Élderes Franklin D. Richards e William Grant Bangerter. Assistentes do Conselho
dos Doze. vosso coração ao am or dele. Abri
vossa porta aos servos dele. Permiti
que entrem em vosso lar e vos ensi
nem o que deveis fazer para serdes
com o ele é. Rejeitar os servos dele,
enviados para executar o seu trab a
lho e ensinar o seu m odelo de salva
ção, fará com que fiqueis nas trevas
de desespero de um m undo contur
bado.
Eu vos testifico que Jesus Cristo
dirige os negócios justos desta terra,
que Spencer W. Kimball é um pro
feta vivo, e recebe e segue as instru
ções do M estre, para a salvação de
todos os hom ens que quiserem se
gui-lo. Que assim possamos fazer, é
m inha constante oração em nome
de Jesus Cristo. Amém.
AGOSTO DE 1976 89
ridade e cham ado nas mãos de Jo
seph e Oliver, dando início à restau
ração da plenitude do Evangelho.
M
eus caros irmãos e amigos. da Igreja, a 6 de abril de 1830, o Se
É glorioso estar aqui con nhor ordenou aos santos que cons Tenho certeza de que há muitas
vosco nesta grande confe truíssem um tem plo; e de 1833 a outras experiencias inspiradoras en
rencia e sentir o Espírito do Senhor 1835, com m enos de dois mil tre os m em bros da Igreja, à m edida
manifestar-se através das muitas m em bros na Igreja, o Profeta Jo que dedicam sua vida às necessida
palavras inspiradas proferidas pelas seph Smith e os santos construíram des da edificação do reino de Deus
A utoridades Gerais. Meu testem u um tem plo em Kirtland, Ohio. É prazeiroso observar a dedica
nho foi fortalecido; meu coração N aquela época, os santos não dis ção e fidelidade dos membros. Sem
sentiu-se tocado pelas palavras di punham de muitas posses materiais, dúvida, o Senhor há de abençoar e
tas. Hum ildem ente presto-vos meu mas com grande sacrifício deram h o n ra r os que cu m p re m suas
testem unho de que sei que esta é tudo o que tinham para construir a obrigações e sacrificam seu tem po,
a Igreja do Senhor, guiada por um casa do Senhor. Os sacrifícios fo talentos e meios para ajudar a edifi-
profeta vivo de Deus, o Presidente ram muitos, mas comparados a gran car o reino de Deus na terra. Pela
Spencer W. Kimball. de bênção que se seguiu, eram ape revelação m oderna, o Senhor p ro
O Presidente Kimball tem -nos nas pequenas ofertas ao Senhor. mete àqueles que forem fiéis: “ Pois
advertido repetidam ente quanto à Eis que, no dia 3 de abril de 1836, assim diz o Senhor: —Eu, o Senhor,
necessidade de mais missionários depois de o tem plo estar concluído, sou misericordioso e afável para
para levar a mensagem do Evange quando da reunião do dia do Sába com aqueles que me tem em , e me
lho aos povos do mundo. Tem-nos do e após solene e silenciosa ora deleito em honrar aqueles que me
lem brado de que todo moço digno ção, o Profeta Joseph Smith e Oli servem 'em retidão e verdade até o
deveria fazer missão. Hoje em dia, ver Cowdery receberam grandiosa fim.
está aum entando núm ero de batis m anifestação. Tiveram um a visão “ G rande será a sua recom pensa e
mos de conversos, à m edida que çom a m anifestação pessoal do Se eterna a sua glória.” (D&C 76:5-6.)
mais rapazes e moças dignos estão nhor Jesus C rito aceitando o tem Um dos três grandes profetas que
atendendo ao cham ado para servir plo. Foram ainda visitados por três ap a rec era m ao P ro fe ta Josep h
com o missionários do Senhor. A grandes profetas, portando as cha Smith e Oliver Cowdery no Templo
Igreja está crescendo rapidam ente ves e autoridade de seus cham ados, de Kirtland foi Elias, aquele que foi
em m uitas partes do m undo, por cada um dos quais depôs a sua auto trasladado aos céus sem provar a
90 A LIAHONA
morte. Ao confiar as chaves da sua que por eles fossem feitos os trab a Hoje, muitos jovens estão preen
dispensação às mãos deles, disse: lhos no tem plo. A m oça pesquisou chendo seus formulários de grupo
“ Eis que chegado é o tem po exa-' diligentem ente em santuarios, ce familiar e ensinando o Evangelho
to do qual falou M alaquias —testifi mitérios e registros civis, conse de Jesus Cristo a seus pais e paren
cando que ele (Elias) seria enviado guindo reunir setenta e sete nomes. tes por esse m étodo. Por meio da
antes que o grande e terrível dia do O tio do moço, m em bro respeitado pesquisa genealógica e fazendo o
Senhor viesse — e influente da família, sabendo si trabalho no tem plo pelos seus pro-
“ Para converter os corações dos so, ficou profundam ente im pressio genitores e particularm ente agora
pais aos filhos e dos filhos aos pais, nado e interessado no trabalho d e com a proxim idade de um tem plo
para que a terra toda não seja ferida la. N otou a intensa devoção da jo em Tóquio, os mem bros poderão
com um a m a ld iç ã o —” (D & C vem em honrar seus antepassados e viver de m aneira a que o Evangelho
110:14-15.) sugeriu que ela seria um a boa espo seja aceito por ainda muitos mais
G ostaria de com partilhar convos sa para o sobrinho. O m oço recebeu no O riente. Essas grande obra ape
co nesta tarde um a experiência permissão de casar-se com ela, o nas com eçou. ,
aco n tecid a a um jovem casal, casam ento realizou-se e mais tarde Presto-vos m eu testem unho de
membros da Igreja no Japão. Eles os dois foram selados no Tem plo do que o Evangelho de Jesus Cristo é o
desejavam casar-se, e com o é costu Havaí. cam inho da salvação para os vivos e
me no Japão, pediram permissão a Tradicionalm ente as famílias ja para os mortos, e que Deus ouve e
seus pais não-membros. O pai do ponesas se reúnem para festivida atende nossas preces. Ele nos inspi
moço recusou-se. Preocupados e des especiais em janeiro e agosto. O rará e ajudará a coletar os registros
desapontados, os jovens piedosa jovem casal aproveitou essas opor de nossos progenitores, e abrirá o
mente procuraram meios de preen tunidades para m ostrar seu livro de cam inho, p ara que possam os levar
cher suas vidas com atividades sig recordações aos familiares, desper alegria e salvação às vidas daqueles
nificativas na Igreja, confiando em tando grande interesse por este seu que nos deram esta existência. Pres
que obteriam a permissão mais tar trabalho e o motivo do mesmo. Dis to-vos meu hum ilde testem unho
de. cutiram com os parentes presentes de que sei que Joseph Smith foi um
Nessa época, os m em bros da suas linhagens de antepassados e a instrum ento nas mãos do Senhor
Igreja estavam planejando um a via im portância de com pletar a pesqui para restaurar o Evangelho nestes
gem ao Tem plo do Havaí, e conse sa genealógica. Foi difícil os fami últimos dias e de que tem os um pro
qüentem ente deu-se grande ênfase liares não-m em bros entenderem as feta vivo, o Presidente Spencer W.
à necessidade e im portância de fa razões para um a igreja cristã ensi Kimball, dirigindo e guiando a Igre
zer pesquisa genealógica. Assim, os nar princípios com o o “ culto aos ja de Jesus Cristo dos Santo dos Úl
dois jovens uniram-se a outros na antepassados” , pois este é um ensi timos Dias. Isto eu testifico em
busca aos seus antepassados, para nam ento e tradição budista. nome de Jesus Cristo. Amém.
AGOSTO DE 1976 91
Conheço, por exemplo, um a se
nhora, uma boa mulher que se viu
num a situação bastante difícil. Ela
participava de um alm oço com al
M
eus irmãos, o Senhor tem bém que aos líderes do Sacerdócio Sentimentos sinceros comunicados de
abençoado grandem ente os em toda a Igreja cabe a responsabi coração a coração, por meio de um
trabalhos desta conferen lidade de auxiliar os m em bros da testem unho, convertem pessoas à
cia. Ouvistes as A utoridades Gerais Igreja no cum prim ento dessa res- verdade, onde argum entos fracos,
falarem pelo poder do Espírito San ponsabiliade missionária. irresolutos e discutíveis nada conse
to, e se escutastes pelo mesmo Espí guem.
rito, fostes edificados e fortaleci M uitos m em bros perguntam : -
dos em vossa resolução de guar Élder Cook, falar é fácil, mas com o Podeis dar a amigos ou outras
dar os m andam entos. fazê-lo? O que eu posso fazer espe pessoas que encontrais no trabalho,
M uito foi dito a respeito do pro cificam ente para cum prir m inha em viagem, lojas ou outro lugar
gram a missionário, e agora faço a responsabilidade m issionária de ad qualquer, um folheto, um Livro de
todos os aqui presentes hoje á per vertir meus sem elhantes? G ostaria M órm on ou outra literatura da
gunta: Quem é realm ente responsá de fazer-vos duas sugestões gerais. Igreja, ajudando-os, assim, a se pre
vel pelo trabalho missonário? O pararem para receber eventualm en
Prim eiro, podeis tom ar o partido te os missionários e aceitar o Evan
Presidente Kimball indicou que da verdade onde estiverdes, a todo
todo m em bro deve ser um missio gelho. Quantos m em bros não dese
m om ento em todo lugar. Às vezes, jam ser missionários, mas conti
nário.Foi sugerido que todos de nossos m em bros têm m edo de d e
vem preparar-se durante a vida in nuam cuidando de seus afazeres co
fender a verdade em clubes, asso tidianos sem qualquer tipo de auxí
teira para serem missionários, não ciações ou até mesmo, ocasional
só para cum prir missões de tem po lio com o uni folheto, Livro de M ór
m ente, entre os m em bros da Igreja. mon ou outro instrum ento missio
integral, com o tam bém preparar-se Conform e disse o Senhor, isto deve
para ensinar a palavra de Deus a to nário?
ser feito sem tem or, mas tam bém
dos os que ainda desconhecem a sem arrogância. Falai pelo Senhor e O Senhor evidentem ente tinha
verdade. pelo profeta em assuntos vitais da é- este desafio particular para seus
D iz o S e n h o r em D o u trin a poca. m em bros quando deu ao Profeta Al
92 A LIAHONA
ma, nas águas de Mórmon, o conve- ra do Senhor. Digo-vos que, se cam pear, o populacho se com binar,
do batismo que todo membro da Igre abordardes esse trabalho piedosa exércitos podem-se formar, a calú
ja assume, e que diz em parte, confor mente e pedirdes ao vosso Pai Ce nia difam ar, mas a verdade de Deus
me registrado em Mosiah 18:9: “Sim lestial que vos revele os meios de irá avante destem ida, nobre e inde
estais dispostos a chorar com os que serdes um instrum ento em suas pendente até haver penetrado cada
choram; confortar os que necessitam mãos para trazer pessoas para a continente, visitado todo clima,
de conforto, e servir de testem u Igreja, ele vos abrirá o cam inho varrido cada país, e soado em cada
nhas de Deus em qualquer tem po, para consegui-lo. ouvido; até que os propósitos de
em ,todas as coisas e em qualquer Deus sejam alcançados, e o G rande
Agora, àqueles que possam estar
lugar.” Jeová diga que a obra está feita.”
ouvindo esta conferência e ainda
(History of The Church of Jesus
É exatamente o que vos pedimos — não são m em bros da Igreja, nós di
Christ of Latter-day Saints, 4:540)
que esqueçais o medo, vos fortale zemos, examinai piedosam ente as
çais no Senhor e presteis ao m undo doutrinas desta igreja. Orai a res Presto-vos meu testem unho de
vosso testem unho da veracidade peito dela e havereis de reconhecer que o Evangelho soará em cada ou
deste Evangelho. assim com o eu sei, que esta é a úni vido. Esta é a única igreja verdadei
ca igreja verdadeira na face da ter ra e viva sobre a face de toda a ter
Agora uma segunda sugestão: O ra. Conversai com m em bros da ra. Porque o Senhor assim o decla
Presidente Kimball pediu que cada Igreja e aprendei a respeito do rei rou, presto testem unho de que exis
um de nós escolha com espírito de no de Deus na terra hoje em dia. te um profeta vivo na terra hoje, e
oração, um a família para fazer am i que há um a real urgência, meus ir
zade. Escutai o que ele disse: “ T ra G ostaria de recordar a todos mãos, de nós, m em bros da Igreja,
balhando juntos com o família, é mais um a vez o que o Senhor disse levantarm os a voz da advertencia
possível fazer um grande trabalho. ao grande Profeta Joseph Smith: para todos os habitantes da terra.
Pai, tu deves assumia liderança. “Nossos missionários estão indo a Possa o Senhor nos dar o poder de
Junto com tua família, escolhe pie diversas nações . . . foi erguido o cumprir este propósito, à medida que
dosam ente uma ou duas famílias Estandarte da Verdade; nenhum a lhe obedecermos de todo o coração,
para fazer amizade. Decide quem, mão ím pia pode im pedir o progres eu oro em nome de Jesus Cristo.
dentre todos os teus parentes ou so da obra; as perseguições podem Amém.
amigos, queres trazer para a Igreja.
D epois, com o fam ília, p ro cu rai Flagrante do Tabernáculo.
contato com elas. Talvez podeis
planejar com eles um a reunião de
noite familiar, não na segunda-
feira, mas em outro dia da semana,
ou encontrar-se com eles de uma
porção de outras maneiras. Depois,
quando essas famílias dem onstram
interesse, arranjai através do líder
da missãoi da ala ou ram o para con
vidá-las juntam ente com os missio
nários a virem à vossa casa a fim de
ouvirem a mensagem da restaura
ção. Se seguirdes este simples pla
no, trareis um a porção de boas
famílias para a Igreja.” (Go Ye into
Ali the World, filme estático.)
Notastes que o Presidente Kim
ball disse escolher piedosamente
uma ou mais famílias?
Recordo o que o Senhor falou
através de Alma, o Filho: “ N ão obs
tante, foi ordenado aos filhos de
Deus que se reunissem freqüente
mente e se unissem em jejum e fer-
vente oração, pedindo o bem -estar
das almas dos que não conheciam a
Deus.” (Alma 6:6)
Estais orando pelos que, com o
diz Alma, não conhecem a Deus?
Quando fazemos o trabalho do
Senhor, temos que fazê-lo à m anei
AGOSTO DE 1976 93
A braham Lincoln, décim o sexto
presidente dos Estados Unidos, ad-
vertiu-nos, usando as palavras do
próprio Salvador: “ Se um reino se
dividir contra si mesmo, tal reino
não pode subsistir;
“E se uma casa se dividir contra si
Para Que mesma, tal casa não pode subsis
tir.” (M ar. 3:24-25.)
Por grande que seja necessidade
Sejamos Um de unidade no seio das nações, há
necessidade m aior ainda de harm o
É ld e r H o w a rd W . H u n te r, nia e interdependência dentro da
do Conselho dos Doze Igreja de Jesus Cristo do Santos dos
Últimos Dias em todo o m undo. Ao
aproxim ar-se o fim desta grande
conferência, gostaria de ler-vos o
Por grande que seja a necessidade de unidade e harmonia no seio das
que um profeta m oderno cham ou
nações, ela é maior ainda dentro da Igreja. de “ a maior oração já proferida
lhos no futuro perguntarem , dizen neste mundo. Está registrada em
do: Que vos significam estas p e João com impressivos detalhes,
dras? conform e ele a ouviu dos lábios do
Filho de Deus, no final da noite em
“ Então lhes direis que as águas que ele e os apóstolos cearam ju n
do Jordão se separaram diante da tos pela últim a vez:
arca do concerto do Senhor; pas “ Pai, é chegada a hora; glorifica
sando ela pelo Jordão, separaram - a teu Filho, para que tam bém o teu
se as águas do Jordão: assim que es Filho te glorifique a t i . . .
tas pedras serão para sem pre por “ M anifestei o teu nome aos ho
m emorial aos filhos de Israel.” (Jos. mens que do m undo me deste; eram
4:6-7.) teus e tu nos deste, e guardaram a
Desde o princípio dos tem pos, tua palavra . . .
pais deixaram memoriais para os fi “ Eu rogo por eles: não rogo pelo
lhos, e filhos têm erguido m em o m undo, mas por aqueles que me
riais a seus pais. Aqui na Praça do deste, porque são teus . . .
Tem plo, nós nos rodeam os cons Pai Santo, guarda em teu nome
cientem ente com m emoriais assim aqueles que me deste, para que se
—o velho sino de Nauvoo, o M onu jam um, assim como nós . . .
N
a época da conquista da Pa
lestina ocidental após a mor m ento às Gaivotas, estátuas de res “ Assim com o tu me enviaste ao
te de Moisés, as dez tribos tauração, o Cristo de Thorvaldsen, m undo, tam bém eu os enviei ao
da antiga Israel foram unidas sob a só para enum erar uns poucos. Eles m undo . . .
“ Eu não rogo som ente por estes,
direção de Josué. Os preparativos ha servem para unir um a geração a ou
mas tam bém por aqueles que pela
viam sido feitos e dada a ordem para tra, preservando, num a longa e
sua palavra hão de crer em mim;
o acampamento aprestar-se para cru contínua cadeia, os im portantes
zar o Rio Jordão e sitiar Jericó. Josué eventos de nossa herança comum. “ Para que todos sejam um, com o
disse ao povo que o Senhor faria ma A passagem do tem po e o cresci tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti;
ravilhas, secando o Jordão, quando m ento de nossas instituições, mui que tam bém eles sejam um em nós,
os pés dos sacerdotes que carregavam tas vezes tendem a separar-nos, não para que o mundo creia que tu me
a arca do concerto tocassem a água. só uns dos outros, mas tam bém de enviaste.
E assim com o fora predito, as águas nossos propósitos com uns. Desde
“ E eu dei-lhes a glória que a mim
do Jordão foram m ilagrosam ente os prim órdios da história, foi-nos
me deste, para que sejam um, com o
represadas, e puderam atravessá-lo ordenado edificarm os memoriais,
nós som os u m .” (Jo ã o
a pé seco. ou com em orar a Páscoa ou convo
17:1,6,9,11,18,20-22.)
car conferências gerais, a fim de
Depois de o povo de Israel haver D entro da Igreja, existe um a
preservar o poder de nossa fé unida
atravessado o leito seco do rio, o constante necessidade de união,
e recordar os m andam entos de
S enhor m andou Josué esco lh er pois se não formos unidos, não so
Deus em alcançarm os nossas metas
doze hom ens, um de cada tribo, mos dele. (Vide D& C 38:27.) Somos
eternas, imutáveis.
para levarem doze pedras do leito realm ente dependentes um do ou
do Jordão até o local de acam pa Não obstante, para conseguirmos tro, “ e o olho não pode dizer à mão:
m ento daquela noite. A seguir, reforçar nosso poder e preservar Não tenho necessidade de ti; nem
acrescentou: “ Para que isto seja por nossa unidade, são precisos mais ainda a cabeça aos pés: N ão tenho
sinal entre vós; e quando vossos fi q u e m o n u m e n to s e fe s tiv a is necessidade de vós.” (1 Cor. 12:21.)
94 A LIAHONA
T a m p o u c o p o d e m os n o r te -
americanos dizer aos asiáticos, nem
os europeus aos habitantes das ilhas
do mar: Não necessitamos de vós.
Não, nesta igreja necessitamos de
cada membro, e oram os com o fez
Paulo, quando escrevia à igreja de
Corinto, “ que não haja divisão no
c o rp o , m as a n te s te n h a m os
membros igual cuidado uns dos ou
tros.
“ De m aneira que, se um m em bro
padece, todos os m em bros pade
cem com ele; e, se um m em bro é
honrado, todos os m em bros se re
gozijam com ele. (1 Cor. 12:25-26.)
As palavras de Paulo são tão váli
das para nós hoje, com o o foram
para os santos de Corinto.
Pensando na enorm e expansão
da Igreja, na diversidade de línguas
e culturas, e nas m onum entais tare
fas que ainda estão à nossa espera,
imaginamos se haveria algum obje
tivo mais im portante do que viver
de m aneira a podermos gozar o
espírito unificador do Senhor.
Os éldres Ezra Taft Benson e Mark E.* Petersen, do Conselho dos Doze.
Como Jesus orou, nós temos que ser
unidos, se quisermos que o mundo
se convença de que ele foi enviado difícil da história aa Igreja, o Profe dárias, que alas e estacas, ramos e
por Deus, seu Pai, para nos redim ir ta Joseph Smith referiu-se à oposi distritos posssam form ar o grande
de nossos pecados. ção que pode atrasar a Igreja, quan corpo de Cristo, preenchendo cada
É a unidade e união que nos têm do não estam os cheios do espírito necessidade, am enizando toda dor,
capacitado até agora a prestar nos de apoio e solidareidade. curando toda ferida até que o mun
so testem unho m undo afora, com “ A nuvem que vinha pairando do inteiro, conform e implorou Néfi,
dezenas de milhares de missionários sobre nós” disse ele, “ rom peu-se há de “ prosseguir para a frente,
para fazer a sua parte. Mais tem com bênçãos sobre nossas cabeças, com firmeza em Cristo, tendo uma
que ser feito. É a unidade que até e Satanás foi frustrado em suas ten esperança resplandecente e am or a
agora tem capacitado a Igreja, suas tativas de destruir a mim e à Igreja, Deus e a todos os homens . . .
alas e estacas, ramos e distritos, e sucitando ciúmes no coração de al “ M eus queridos irm ãos,” conti
membros a construir tem plos e ca guns dos irmãos; e agradeço ao meu nuou Néfi, “ este é o cam inho; e não
pelas, em preender projetos de bem- Pai Celestial pela união e harm onia há nenhum outro cam inho.” (2 Néfi
estar, pesquisar os m ortos, velar agora prevalecentes na Igreja.” 31:20-21.)
pela Igreja e edificar a fé. Mais tem (History of The Church of Jesus
que ser feito. Estes grandes propósi Christ of Latter-day Saints, 2:355.) Pela inteira Igreja mundial, pelo
tos do Senhor não poderiam ter grande corpo de santos do Oriente
sido cum pridos com dissensão, ciú É lógico, a chave para um a igreja do O cidente, do N orte e do Sul, nós
mes ou egoísmo. Nossas idéias tal unida é um a alm a unida — uma oram os que possamos ser um.
vez nem sempre combinem total alma em paz consigo mesma e não
m ergulhada em conflitos e tensões Esta tem sido um a conferência
mente com os que nos presidem em gloriosa. N ela reinou um bom espí
autoridade, mas esta é a igreja do interiores. H á tanta coisa neste
mundo calculada para destruir essa rito, e por term os sido unidos sob a
Senhor, e ele há de abençoar todo direção de um profeta de Deus,
aquele que se descartar de seu or paz pessoal por meio de pecados e
tentações aos milhares. Rogamos apoiando e sustendo-o, o Senhor
gulho, orar por força e contribuir nos tem abençoado. Presto teste
para o bem do todo. que a vida dos santos seja vivida em
harm onia com o ideal estabelecido munho de que Deus vive e conti
Pelo mesmo sinal não conheço nuará a nos abençoar, se perm ane
para nós por Jesus de Nazaré.
armas mais eficientes nas mãos do cerm os com o um e seguirmos seus
adversario contra qualquer grupo Oram os para que os esforços de m andam entos. Que assim possamos
de homens ou mulheres na Igreja Satanás sejam frustrados, que a vida agir é m inha humilde oração, em
do que as da desunião, do criticis- pessoal possa ser pacífica e calma, nome de nosso Salvador e M estre,
mo e antagonismo. Num período que as famílias seiam unidas e soli Jesus Cristo. Amém.
AGOSTO DE 1976 95
tos padrões de nossa vida familiar e
com unitária.
Há poucos anos, um avião a jato
cruzou o O ceano A tlântico nos dois
sentidos, em poucas horas. Logo
depois, o jornal New York Times
Em Busca de publicava uma “ charge” , m ostran
do o jato voando a um a velocidade
fantástica, com a legenda: “ O pro
de todas as idades. Falando especi ala e estaca. Fiquei em ocionado ao ver esse p a
ficam ente, podeis com eçar de im e triarca da família Peterson conser
C oncluindo, gostariz de recordar
diato: vando-se útil, produtivo e feliz até a
a todos nós que o ê / \ o no esforço
1. Ensinar os indivíduos e famílias de encontrar em pregos baseia-se hora de sua m orte, em virtude de
a serem auto-suficientes e a com o em princípios eternos postos em um dos program s de em prego da
resolver seus próprios problem as, ação por pessoas ajudando pessoas. Igreja. Foi desse homem de bem
na medida do possível, através dos que meu pai aprendeu a nobreza do
H á muitos anos, a Igreja instituiu trabalho, que se tornou um a de suas
líderes do Sacerdócio, mestres fa
um tipo muito especial de oportuni maiores dádivas à própria posteri
miliares e professoras visitantes.
dade de trabalho que ainda funcio dade.
2. M anter vossos representantes, na hoje em dia. Lem bro-m e de
os mestres familiares e professoras quando, certa ocasião, vim à C ida Os filhos de Deus jam ais precisa
visitantes, constantem ente alerta de do Lago Salgado, ainda garoto, rão de envergonhar-se de em pregos
para observar e relatar necessida para visitar meus avós. M eu avô, já honrados.
des de em prego; com oitenta e tantos anos, orgulho
sam ente nos convidou a ver seu lu Possamos nós ter a bênção de en
3. E ncontrar pessoal habilitado gar de trabalho. Eram as velhas In sinar esses princípios, em nome de
em questões de em prego em toda dústrias D eseret, em Sugarhouse Jesus Cristo, Amém.
104 A LIAHONA
que eles dizem e sejamos constan
tes. Se estamos preparados, não te
mos o que temer.
Irm ãos, o que tem os feito em
nossas estacas e alas no sentido de
que todo santo dos últimos dias dis
ponha de um a reserva de alimentos
para um ano? N ão nos limitemos
apenas a ensinar o princípio, mas
tam bém a ensinar nossa gente a
com o fazê-lo.
N esta m anhã, eu gostaria de falar
Armazenamento de sobre o arm azenam ento de gêneros
alimentícios, sugerindo três ou qua
tro coisas que podem os fazer. Co
I
rmãos do Sacerdócio, irmãs
da Sociedade de Socorro. O parecia com prar indiscrim inada estais e onde deveríeis estar, o ter
Presidente Henry D. Moyle m ente. N ão eram apenas uns pou ceiro passo é estabelecer uma pro
sugeriu que, quando alguém fala, de cos santos não — mas um núm ero gram ação para atingir vossa meta.
vemos obter tres coisas da mensagem. bem significativo, provocando um Sugiro que daqui a um ano todos te
Primeiro e a menos importante (aindó grande aum ento nas vendas. Uma nham os um suprim ento de gêneros
assim muito importante); devemos e x p e riê n c ia d essa s a c o n te c e u , p a r a um a n o em to d o lar de
captar o que é dito. Segundo e mais quando foi largam ente divulgada mem bros ativos e inativos da Igreja.
importante: devemos ter uma expe- um a pretensa profecia de alguém Caso o arm âzenam ento de alimen
riencia espiritual. Terceiro e o mais estranho à Igreja. tos viole a lei de vossò país, então
importante, devemos manter oS com Com o às vezes agimos tolam en obedecei à lei. Entretanto, mesmo
promissos assumidos com nós mes te! Nós tem os um profeta vivo; te nesses casos, podem os cultivar uma
mos. Anotemos e façamo-lo. Jamais mos os oráculos vivos de Deus, a horta, plantar árvores frutíferas e
assumi um compromisso com vós Prim eira Presidençia e o Conselho criar coelhos ou galinhas. Fazei
mesmos que não pretendeis cum- dos Doze Apóstolos. Sigamos o todo o possível dentro das leis de
AGOSTO DE 1976 105
vossa com unidade, e o Senhor há básicos. Confeccionai em casa tudo produzi tam bém outros artigos ne
de abençoar-vos, quando chegar a o que for possível, tal com o móveis cessários para a vida, com o costu
hora da necessidade. Agora, algu e vestuário. rar e consertar vossas roupas, cons
mas sugestões práticas: truir ou confeccionar coisas neces
3. Reduzi em cinqüenta por cen sárias. Eu poderia acrescentar ain
1. Segui o profeta. Ele nos acon to a verba para recreação. Diverti- da, embelezai, consertai e conservai
selhou a plantar uma horta e árvo vos com coisas que não custam di- todas as vossas propriedades.
res frutíferas. Este ano não ficai nhçiro, mas deixarão lem branças
apenas pensando no projeto - exe mais duradouras nas crianças. A produção dom éstica de ali
cutai-o. Cultivai todo o alimento m entos e outros artigos é um a ma
4. Decidi com o família que no neira de “ esticar” vossas rendas e
que puderdes. Lembrai-vos igual
próximo ano não haverá viagem de
mente de com prar um suprim ento aum entar vossas habilidades e ta
férias, se o suprim ento para um ano
de sem entes, a fim de não vos faltar lentos. É um a m aneira de ensinar a
não e s tiv e r c o m p le to . M u ito s
na prim avera seguinte em caso de família a ser auto-suficiente. Nossos
m em bros poderiam adquirir todo
escassez. Vou dizer-vos onde arran filhos encontram , assim, muitas
um suprim ento básico para um ano
ja r dinheiro para tudo que estou su o p o rtu n id a d e s n e c e s s á ria s de
com o que gastam num a única via
gerindo. aprenderem os fundam entos do tra
gem de férias. Aproveitai as férias
balho, industriosidade e poupança.
2.Procurai alguém que vende ce para plantar uma horta, trabalhan Disse o Presidente Romney: “ Have
reais por atacado, dependendo das do e divertindo-se juntos.
mos de ver o dia em que viveremos
condições locais, fazendo arranjos
5. Observai ofertas especiais nos do que produzim os.” (Conference
p ara ad q u irir um a to n elad a ou
superm ercados e adquiri quantida Report, abril de 1975, p. 165.)
mais.
des extras desses itens, desde que Eu gostaria de dizer umas poucas
3. D escobri alguém que vende sejam realm ente úteis. palavras àqueles que indagam: —
mel em recipientes grandes e adqui
6. M odificai vossos hábitos ali- Devo repartir com meus vizinhos
ri o que estiver ao vosso alcance re
mentares, obtendo as proteínas de que não seguiram o conselho? E
gularm ente, ou então com prai um
fontes menos dispendiosas do que a quanto aos não-m em bros que não
pouco de açúcar a mais, sempre
carne. A conta do armazém pode dispõem dessa reserva para um
que fizerdes compras.
ser cortada. T oda vez que entrardes ano? Devemos repartir com eles? —
4.Com prai sistem aticam ente leite lá e vos sentis tentados a com prar Não, não tem os que repartir - pre
em pó. doces, chocolate, sorvete, artigos cisamos repartir! N ão nos preocu
5. Com prai um a quantidade de dispensáveis ou revistas — não o fa pem os com pensam en to s tolos
sal extra na próxim a vez que fizer çais! Refleti com cuidado; com prai sobre se irem os ou não repartir. Lo
des compras. apenas o essencial. Depois, em pre gicam ente que repartiríam os! O
gai a soma econom izada na com pra que Jesus faria? A mim seria im
6. A rm azenai água suficiente de suprim entos de reserva. possível estar com endo, enquanto
para servir toda a família durante vejo meu vizinho m orrendo de ina
pelo menos duas semanas. Se tom arm os a firme decisão de nição. E se acontecer m orrerdes de
que, em abril de 1977, toda família fome depois de repartir, “ ninguém
Onde os gêneros m encionados SUD terá um a reserva de gêneros
não existem ou não são a alim enta tem maior am or do que este: de dar
alim entícios para um ano, o Senhor alguém a sua vida pelos seus am i
ção básica de seu povo, fazei as de fará que se torne realidade. T udo o
vidas substituições. gos” . (João 15:13.)
que tem os a fazer é nos decidir, as
Agora, quanto aos eventuais sa
Agora, perguntais: “ Onde vamos sumir o com prom isso e depois m an
tê-lo. Milagres vão ocorrer: o cam i queadores, assaltantes e ladrões que
arranjar dinheiro para essas coisas?
nho será aberto, e no próxim o mês nos poderiam tomar o que estocamos
C oncordam os que são necessárias,
de abril, estarem os com nossas des para nossa família? Não gasteis nisto
mas o dinheiro anda curto.”
pensas cheias. Através de nossas um só céus ao qual obedecemos.
Eis com o consegui-lo. Aproveitai Acaso supondes que ele abandonaria
ações, nossa disposição, provare
todas ou qualquer um a das suges aqueles que guardaram seus manda
mos que seguimos nosso am ado
tões a seguir, pois talvez nem todas mentos? Diz ele: “Se estiverdes pron
profeta e as A utoridades Gerais, o
sejam exeqüíveis em vosso país. que dará segurança a nós e nossos tos, não temereis.” (D&C 38:30) Pre-
1. Decidi em família que vinte e familiares. parai-vos, ó homens de Sião, e não te
cinco a cinqüenta por cento dos mais. Que Sião envergue seus for
Agora quanto à produção dom és mosos vestidos. Revistamo-nos de to
gastos de N atal neste ano serão
tica: Onde as condições e leis locais da armadura de Deus. Sejamos mais
aplicados na com pra de suprim en
o perm itirem , criai animais dom és puros de coração, amemos a mise
tos de reserva.
ticos. Plantai árvores frutíferas, par ricórdia, sejamos justos e permaneça
2. Q uando tiverdes vontade de reiras, legumes e verduras. Assim, mos em lugares santos.
com prar um a roupa nova, não o fa tereis alimentos para vossa família C om prom etam o-nos a ter um supri
çais. Fazei com que vosso guarda- dos quais parte pode ser consum ida m ento alim entar para um ano até
roupa dure mais alguns meses, con fresca, e outra destinada a conser abril de 1977.
sertando e reform ando o que ten vas que com pletarão vossa reserva Bispos e presidentes de estaca,
des. Usai o dinheiro para gêneros alim entar. Semore que possível' aceitem os o desafio em favor dos
106 A LIAHONA
santos em vossas alas e estacas. Se
rá um feito realmente cristão de vos
sa parte. Acom panhai e verificai
para que, daqui a um ano, tenha
mos alcançado resultados.
Na conferência de outubro de
1973, o Presidente Ezra Taft Ben-
Ensinar
son deu algumas excelentes instru
ções a respeito do arm azenam ento
doméstico:
Auto-Suficiência
“ Para
vê uma
midade,
os justos, o Evangelho pro
advertência antes da cala
um program a para as cri
às Mulheres SUD.
ses, um refúgio para cada desas Barbara B. Smith,
tre . . . Presidente geral da Sociedade de Socorro
M
eus caros irmãos, esta manhã
da em troca de um carretai de linha. e na reunião do Bem-estar ajudar as m ulheres, proporcionan
Vi homens adultos chorando ao en de outubro p.p., nosso bispo do-lhes instruções específicas e
terrarem as mãos no trigo e feijão presidente, Victor L. Brown, citou os aprendizagem prática. A melhor
recebidos de Sião — da América. versículos 13 e 14, seção 78 do Dou oportunidade para isso é a reunião
trina & Convênios, nos quais o Se de econom ia dom éstica da ala, nas
“ G raças sejam a Deus pelo pro aulas e mini-classes. Pode-se dar
feta, por esse program a inspirado e nhor diz que está-nos preparando pa
ra resistir às tribulações que havemos tam bém instruções durante mos
pelos santos que souberam adminis tras, sem inários e oficinas de traba
trar sua m ordom ia de form a a se de sofrer para que “a minha igreja
permaneça independente, acima de lho patrocinados pelas Sociedades
rem capazes de prover para os seus de Socorro de distrito e estaca. O
e ainda partilhar com outros.” (Pre todas as outras criaturas sob o mun
do celeste.” (D&C 78:14.) arm azenam ento dom éstico poderia
pare Ye” , Ensign, Jan. 1974, pp. ser um tópico das mensagens de ve
69,81-82) Tem os sido inform ados de que os rão das professoras visitantes, e
Presto-vos meu humilde testem u m em bros da Igreja conseguirão tem a sugerido para discursos nas
essa independência som ente na m e reuniões de ala e estaca. As profes
nho de que o grande Deus dos céus
abrirá as portas e proverá os meios dida de sua obediência à palavra do soras da Sociedade de Socorro de
de m aneira que jam ais im aginaría Senhor nesse assunto. A obediência distrito e estaca poderiam fazer do
mos, afim de ajudar todos aqueles traz segurança e auto-suficiência. assunto um a questão de cuidadoso
G era confiança e um a atitude tran planejam ento e assegurar a coope
que realm ente querem fazer supri
qüila. ração das Scoiedades de Socorro de
m ento para um ano. Sei que te re
mos o tem po e dinheiro, se assumir As oficiais da Sociedade de So ala na sua im plem entação.
mos o compromisso e o guardar corro estão em posição de ajuda T oda presidência da Sociedade
mos. Em nome de Jesus Cristo. rem m aterialm ente as irmãos da de Socorro de ala ou ramo deve fa
Amém. Igreja a obedecerem às recom enda zer um a avaliação das condições
AGOSTO DE 1976 107
gerais das irmãs residentes em sua 3. Os planos para nossas mini- Desde o início, foi planejado que
área e preparar um plano anual re classes de econom ia dom éstica reveses e provações seriam parte de
ferente a instrução de econom ia do preenchem as diversas necessidades nossa experiência terrena, mas o
m éstica sobre assuntos relaciona das m ulheres em nossa ala? Senhor m isericordiosam ente provi
dos com a produção e arm azena denciou meios para vencerm os es
4. Estam os ajudando as irmãs a
m ento dom éstico, segundo as ne ses problem as, se formos obedien
saber com o estim ar necessidades e
cessidades e condições das m ulhe tes à sua verdade revelada.
com plem entar seu program a de
res. Tais classes poderiam incluir as As diretrizes para as irmãs da So
produção e arm azenam ento dom és
seguintes diretrizes para um viver ciedade de Socorro são as mesma
tico?
previdente: que nos tem pos bíblicos: Obedecer,
Se fizermos estas coisas, quando
1. Como econom izar sistem atica Planejar, Organizar, Ensinar e Fa
su rg ire m d ific u ld a d e s se re m o s
mente para em ergências e arm aze com o um a família conhecida minha zer. O bediência é instruir e fazer.
nam ento doméstico. que sofreu inesperados reveses fi As irmãs da Sociedade de Socor
2. A rm azenar como, o que e on nanceiros no ano passado. O pai ro sem pre têm sido notadas por fa
de. adoeceu gravem ente, ficando tem zerem aquilo que foram m andadas
porariam ente sem o ganha-pão. por ordem divina, com excelência,
3. Como guardar sem entes, pre Quando term inaram os produtos dedicação e a visão que lhes perm i
parar o solo, adquirir ferram entas
frescos do refrigerador, a família te ter as recom pensas e a alegria do
de jardinagem apropriadas. com eçou a usar os gêneros estoca trabalho justo.
4. Como produzir nossos próprios dos. Q uando o pai se recuperou,
Oro que todas nós nos tornem os
vegetais. teve que procurar trabalho em ou
donas de casa previdentes e ajude-
tra localidade. Enquanto esteve
5. Como enlatar e secar alim en mo-nos umas às outras a cum prir
fora de casa, houve um a avaria no
tos. eficazm ente nossa parte na prepa
sitem a de fornecim ento de água da
6. Como ensinar e ajudar a famí ração familiar. Sei que este é o de
cidade. A família dispunha de litros
lia a consum ir alimentos necessá sejo de nosso Pai Celeste para nós,
e mais litros de água arm azenada
rios para ter boa saúde. seus filhos, a quem ele ama. Em
que usaram durante vários dias até
nome de Jesus Cristo. Amém.
7. Como costurar, consertar e re ser restabelecido o fornecim ento
form ar roupas, à m áquina e à mão. normal. D urante toda essa expe
riência, não houve nenhum sinal de
8. Como planejar e preparar re pânico, nem senso de acabrunha-
feições nutritivas e apetitosas com mento. Eles estavam preparados Bispo Vaughn J. Featherstone, segundo conselheiro.
os recursos disponíveis, e com gê para a em ergência. Tinham feito
neros do arm azenam ento dom ésti provisões adequadas, incluindo
co. um a reserva em dinheiro. As contas
Deve-se aproveitar com sabedo essenciais da casa foram pagas, e a
ria os recursos de bibliotecas, servi família teve condições de cuidar de
ços de extensão e órgãos governa si mesma, sem depender de nin
mentais. Deve-se dar instruções guém.
que ajudem cada irm ã a entender
Os princípios da preparação fa
com o elaborar um bom plano de ar
miliar e uma parte da m ulher na
m azenam ento em conjunto com o
mesma não foram dados apenas
marido, para que este possa dirigir a
para o nosso tem po. Eu considero a
família.
m ulher descrita em Provérbios,
G ostaria de sugerir que, ao apro capítulo 31 muito previdente. R e
var tais planos, toda presidência de cordai sua sabedoria, prudência,
Sociedade de Socorro use a seguin frugalidade e preparação, quando
te lista de verificação: “ busca lã e linho, e trabalha de boa
vontade com as suas mãos . . .
1. Com o oficiais da Sociedade de
Socorro, estamos realm ente m oti “ Planta um a vinha com o fruto
vando e instruindo as irmãs nos ne de suas m ã o s.. . .
cessários conhecim entos para a
“ Estende as suas mãos ao fuso, e
preparação familiar, e depois aju-
as palmas das suas mãos pegam na
dando-as a porém em prática esses
ro c a . . .
conhecim entos?
“ N ão tem erá por causa da neve,
2. Estamos realizando consultas
porque toda a sua casa anda forrada
entre nós e com os líderes do Sacer
de roupa dobrada . . .
dócio, para que sejam feitos e cum
pridos planos adequados e realistas “ Olha pelo governo de sua casa, e
para a produção e arm azenam ento não come o pão da preguiça.” (Vide
domésticos? Prov. 31-13-30.)
108 A LIAHONA
“ Amemo-nos uns aos outros,” es
creveu João, o Am ado, “ porque a
caridade é de Deus; e qualquer que
am a é nascido de Deus e conhece a
Princípios Básicos dos Deus.
“ Aquele que não am a não conhe
I
rmãos, recomendo-vos os ex tos, quatrocentos ou quinhentos
celentes discursos feitos ho davia, onde for perm itido, e isto
m em bros a m esma m ensagem, ci
je aqui pela Irmã Barbara acontece na m aior parte do m undo,
tando as Escrituras e insistindo em
Smith, presidente da Sociedade de devemos escutar o conselho das
que o povo de suas alas e ramos fi
Socorro, e os demais irmãos. A utoridades Gerais e do Senhor.
zesse as coisas que o Senhor orde
nou, pois sabemos que muitos não R econhecendo a família com o a
Escutando seus discursos, fiquei as estão fazendo. unidade básica, tanto da Igreja
pensando seguidam ente num a coisa
com o da sociedade em geral, con
dita pelo Senhor: “ Por que me cha E então ouço-os argum entar: —
clamamos os santos de toda a parte a
mais, Senhor, Senhor e não fazeis o Bem, suponham os que arm azene
que fortaleçam e embelezem o lar
que eu digo?” Estas palavras fica mos um a porção e"depois chega al
com renovado em penho nestes se
ram-me girando pela mente: “ Por guém e nos tira tudo, nossos vizi
tores específicos: produção, conser
que me chamais, Senhor, Senhor, e nhos que não crêem . Isto já foi res
vação e arm azenam ento de gêneros
não fazeis o que eu digo?” (Lucas pondido pelo Bispo Featherstone.
alimentícios; produção e estocagem
6:46.) E assim, sinto-me induzido hoje a de produtos não comestíveis; con
M uita gente na Igreja hoje dei que acentuem os duas Escrituras: sertos e conservação das casas e
xou de fazer e continua argum en “ Nem todo o que me diz: Senhor, terrenos. Na próxima reunião, fala
tando contra as coisas que lhe são Senhor! entrará no reino dos céus, remos mais sobre isto.
112 A LIAHONA
Incentivamo-vos a produzir o za as vossas casas, quintais, fazends Sou im ensam ente grato aos ir
máximo de alimentos possível em e negócios. Consertais as cercas. mãos das A utoridades Gerais que
vossa propriedade. Plantai parreiras Pintai e fazei um a limpeza quando mais um a vez voltaram nossa aten
e árvores frutíferas próprias para o necessário. Conservai os jardins e ção para os assuntos particulares
vosso clima. Cultivai vegetais e quintais em ordem . Sejam quais fo referentes ao Program a do Bem-
abastecei-vos de vossa própria hor rem vossas condições, fazei com Estar do Sacerdócio. Aprecio a pro
ta. Mesmo os que moram em apar que vosso lar reflita ordem , beleza e longada dedicação e liderança do
tam ento, podem geralm ente culti alegria. Planejai com cuidado e exe Presidente Romney nesta im por
var alguma coisa em potes e jardi cutai vosso plano de m aneira ordei tante causa. Não posso imaginar o
neiras. Estudai o m elhor m étodo de ra, sistemática. Program a do Bem -Estar do Sacer
produzir vossos alimentos. Tornai dócio e com o nos arranjaríam os
vossos jardins limpos e atraentes, Evitai fazer dívidas. Nós costu sem ele.
bem como produtivos. Se houver mávamos falar muito a respeito dis
crianças na casa, fazei com que p ar so, mas hoje em dia aparentem ente A m aneira do Senhor edifica o
ticipem do program a, designando- tudo funciona na base da dívida. am or próprio do indivíduo e desen
lhes determ inadas tarefas. “ Use seu cartão de crédito e com volve e fortalece sua dignidade, en
pre tudo a prazo.” Nós somos in quanto a m aneira do m undo rebai
O que o Presidente Rom ney aca centivados a faze-lo, mas a verdade xa a auto-im agem e causa profundo
bou de dizer é fundam ental. As é que não precisam os faze-lo para ressentim ento.
crianças devem aprender a traba viver.
lhar. Os pais não devem passar dias A m aneira do Senhor induz o in
e noites tentando descobrir algo Procurai obter de fontes locais divíduo a m aior em penho para to r
que interesse aos filhos. Devem en inform ações seguras sobre conser nar-se outra vez econom icam ente
contrar algo para ocupá-los, e m an vação de produtos comestíveis e independente, mesmo que tenha
tê-los ocupados, fazendo alguma não comestíveis. Se houver necessi necessidade de ajuda e assistência
coisa que valha a pena. dade de informes adicionais, a lide tem porária, devido a circunstâncias
rança do Sacerdócio e Sociedade especiais. A m aneira do m undo
Desenvolvei vossas habilidades de Socorro poderá dirigir-se por es agrava a dependência do indivíduo
quanto à conservação e arm azena crito a: “ Hom e Production and Sto- dos program as assistênciais, ten
m ento de gêneros. Reafirm am os a rage” , 50 East N orth Tem ple Street, dendo fazê-lo exigir mais e mais, em
constante recom endação da Igreja Salt Lake City, Utah 84150, E.U.A. lugar de incentivá-lo a tornar-se
de adquirir e m anter suprim entos e obterão todas as inform ações de novm ente independente.
suficientes para um ano — supri sejadas. Encorajam os todas as famí
m ento de produtos básicos para lias SUD a se to rn arem auto- A m aneira do Senhor ajuda nos
nossa sobrevivência. E o Irm ão sos m em bros a obterem um teste
suficientes e in d ep en d e n tes. A
F eatherstone nos explicou muito grandeza de um povo e de um a na m unho pessoal do evangelho do tra
bem quais são esses produtos. ção com eça no lar. D ediquem o-nos balho. Pois o trabalho é tão im por
tante para a felicidade hum ana
a fortalecer e em belezar nosso lar
Sempre que possível, produzi com o a produtividade. A m aneira
em todos os sentidos possíveis.
tam bém os artigos não comestíveis. do m undo, entretanto, dá cada vez
M elhorai vossos conhecim entos de Foi Paulo quem escreveu: “Nem m aior ênfase ao lazer e que se evite
costura; confeccionai e consertai as de graça com em os o pão de hom em o trabalho.
roupas da família. Todas as moças algum, mas com trabalho e fadiga,
querem aprender datilografia, tra Devem o-nos lem brar sem pre e a
trabalhando noite e dia, para não
balhar num escritório. Ninguém pa sermos pesados a nenhum de vós. todos os m em bros da Igreja, de
rece querer costurar, plantar, pro guardar a lei do jejum . M uitas vezes
“ Porque, quando ainda estáva- tem os razões pessoais para jejuar.
teger e conservar as coisas que usa.
mos convosco, vos m andam os isto, Mas espero que os membros não he
Adquiri habilidades manuais con
que, se algúem não quiser trab a sitem em jejuar para nos ajudarem a
forme as irmãs disseram, para con
lhar, não com a tam bém . am pliar nosso passo na obra missio
feccionar ou fazer coisas necessá
rias. “ Porquanto ouvimos que alguns nária, para que seja aberto o ca
entre vós andam desordenadam en minho para a pregação do Evange
Incentivam os as famílias a que te te, não trabalhando, antes fazendo lho às nações onde isto é proibido.
nham essa reserva para um ano; e coisas vãs. E bom para nós jejuarm os bem
dizemo-lo vezes sem conta e repeti com o orarm os com respeito a coi
mos sempre a Escritura do Senhor “ A esses tais, porém m andamos, sas específicas e objetivos específi
na qual diz: “ Por que me chamais, e exortam os por nosso Senhor Jesus cos.
Senhor, Senhor, e não fazeis o que Cristo que, trabalhando com sosse
eu digo?” Como é vão quando de go, com am o seu próprio pão.” (II Sou grato pela experiência de ter
m onstram sua pretensa espirituali Tess. 3:8,10-12.) aprendido, sob a tutela de meu pai,
dade, cham ando-o por seus nomes a lavar arreios com sabão branco e
im portantes, mas deixam de fazer “ Mas, se alguém não tem cuida depois engraxá-los para sua conser
as coisas que ele diz. do dos seus, e principalm ente dos vação. A prendi a pintar cercas de
da sua família negou a fé, e é pior estacas, o tanque d ’água, o galpão
Conservai em bom estado e bele pior! que o infiel.” (I Tim. 5:8.) dos veículos, o celeiro, a charrete e
AGOSTO DE 1976 113
a carroça e finalm ente, a casa. E
desde os dias em que senti as mãos
esfoladas, jam ais me arrependi des
sas experiências. O Presidente Spencer W. Kimball no púlpito
Eli RESOLVI
Q u a n d o eu e ra g a ro to , ia à ro n ic e , m as e s to u q u e r e n d o
re u n iã o d o S a c e rd ó c io , à E sco la m o strar-v o s um a coisa: se to d o
D o m in ical e ta m b é m à P rim ária, g a ro to e m e n in a — q u a n d o fica
e estav a se m p re o u v in d o h istó um p o u c o m aio r e m ais in d e
rias m arav ilh o sas so b re o E v an p e n d e n te d e seus am igos fam ília
gelho. O u v ia m eu s p ro fesso res e tu d o — se to d o g a ro to ou m en i
d izerem c o n s ta n te m e n te : — N ós na resolvesse; — N ã o vou fazer
n ão b e b e m o s, n ão fu m am o s nem —, e n tã o n ão im p o rta q ual seja a
to m am o s café ou ch á, p o rq u e o te n ta ç ã o , eles p o d e m dizer: - Já
S en h o r disse q u e n ão dev em o s resolvi. E stá d ec id id o .
fazê-lo. E assim c o m e c e i a e n
N ã o seria d e s p e rd iç a r u m a
te n d e r o q u e isto significa.
p o rç ã o d e nosso te m p o , se a
E n tã o , q u a n d o ficav a sozinho, c a d a d o m in g o tivéssem os q ue
o rd e n h a n d o as v acas o u em p i p a ra r e p e rg u n ta r: - B em , vou
lh an d o fen o , eu tin h a te m p o ou n ão vou à re u n iã o s a c ra m e n
p a ra p en sa r. P en sav a so b re esses tal? V ou ou n ão à P rim ária, à E s
e n sin a m e n to s e to m ei esta d e c i c o la D o m in ical?
são:
Q u e d e sp e rd íc io d e tem p o !
- E u , S p e n c e r K im ball, n u n c a M as, se tiv erm o s resolvid o de
vou fu m ar. N u n c a to m a re i café, u m a vez p o r to d a s (“ E u irei à
nem to c a re i em ch á — n ão p o r re u n iã o s a c ra m e n ta l to d o s os
que p o ssa ex p lica r o m otivo, d om ingos. “ P a rtic ip a re i d a no ite
m as p o rq u e o S e n h o r p ro ib iu . fa m ilia r to d a s as s e m a n a s .”
E le disse q u e essas coisas são Presidente Spencer W. Kimball
“ Vou o ra r to d a s as n o ite s.” ), v e
ruins. E x istem a in d a m u itas o u ja m q u a n to te m p o e m e re c im e n
tras coisas ru in s ta m b é m q u e to e c o n o m iz am o s.
n ão e stão n a P alav ra d e S a b e d o A ssim , to m a n d o a decisão : —
ria. V ou seg u ir este ca m in h o . E stas
O q u e q u e ro d izer é q u e e n coisas eu fa rei; aq u e la s coisas
fazer isso? — S e m p re dizia a m im n ão vou fazer. - E n tã o n ão te r e
tã o , q u a n d o e ra ain d a m en in o ,
m esm o: — R eso lv i q u e n ão ia m os q u e lu ta r com nós m esm os e
eu resolvi: — N u n c a v o u H o c a r
fazer, p o rta n to n ão faço. d e s p e rd iç a r nosso tem p o .
nessas coisas. —E assim , e sta n d o
reso lv id o , foi fácil seg u ir m in h a S ou um p o u c o m ais velh o q u e (D e um d iscu rso feito n a sessão
d ecisão e n u n c a tive tra b a lh o v o cê ag o ra, e só q u e ria d izer q u e p a ra os jo v e n s, sáb a d o , 17 de
com essas te n ta ç õ e s . A p a re c e u logo esta re i u m a n o m ais velh o ag o sto , d a C o n fe rê n c ia G e ra l de
u m a p o rç ã o d e te n ta ç õ e s , m as ain d a, e n u n c a e x p e rim e n te i o Á re a n a D in a m a rc a , F in lân d ia,
eu nem ch e g u ei nem m esm o a g o sto d o ch á , n em café, fum o, N o ru e g a e S u écia. A Ig reja de
analisá-las; n ão p a re i p a ra p e n alco o l d e q u a lq u e r esp é cie, nem Jesu s C risto dos S antos dos Ú lti
sar: — B em , d ev o ou n ão dev o d ro g as. Isto p o d e p a re c e r fa n fa r m os D ias.)
AGOSTO DE 1976
119
A U TO R ID A D ES GERAIS D ’
A IGREJA DE JE SU S CRISTO
DOS
SA N T O S D O S Ú LTIM O S DIAS
Primeira Presidência
P resid en te N . E ldon T a n n er P resid en te S pencer W . Kim ball P resid en te M ario n G . Rom ney
P rim eiro Conselheiro Segundo C onselheiro
A LIAHONA
Conselho dos Doze
John H . G roberg J a c o b de J a g e r
Durante sua estada em Jacarta, Desde meados de 1974, o Élder diversos cargos de liderança e le
na Indonésia, em 1954, casou-se Ballard vinha presidindo a Missão tivos nas auxiliares da Igreja, co
com Bea Lim; o casal tem dois fi de Toronto, no Canadá. mo missionário de estaca e missio
lhos — Robert Michale e Audrey Ele possui muita experiência em nário de tempo integral.
Inez. atividades da Igreja, incluindo dois Carlos Egan Asay nasceu a 12
Retornando à Holanda em 1950, anos de serviço missionário na Mis de junho de 1926 em Sutherland,
empregou-se nas Indústrias Eletrô
são Britânica, na qual serviu como Condado de Millard, Utah, e ca
nicas Philips, indo trabalhar na
Indonésia. Mais tarde foi transfe conselheiro do presidente. sou-se com Collen W ebb, de
rido para Toronto, depois para a O Élder Ballard foi bispo da Ala Monroe, Utah. O casal tem sete
Cidade do México e Istambul an X II Holladay e Ala X III Monu- filhos: Marcianne, James, Marcus,
tes de voltr para os Países Baixos, ment Park. Além disso serviu no Brent, Clair, Timothy e Carleen.
onde atualmente é vice-presidente sumo conselho das estacas de Mt. O Élder Asay presidiu a Missão
de vendas de uma importante fá Olympus e Monument Park, e co do Texas Norte durante três anos,
brica de lâmpadas incandescentes mo assessor de quorum de sacer de 1970 a 1973. Anteriormente
da Philips. dotes. serviu como membro da junta ge
Na Igreja, ele tem servido como John H. Groberg nasceu a 17 de ral da Escola Dominical, como bis
conselheiro na presidência de um junho de 1934 em Idaho Falls, po da Ala VI South Cottonwood
quorum de élderes em Toronto, su Idaho, é casado com Jean Sabin, por cinco anos, e como membro
perintendente da Escola Dominical com quem tem oito filhos: Nancy, do sumo-conselho das estacas de
na Cidade do México, presidente Jean, Elizabeth, Marily, Jane Gay- South Cottonwood e Long Beach.
de ramo em Nijmegen e conselhei
le, John Enoch, Susan e Thomas Pouco depois de voltar do Texas
ro na presidência da Missão Ho
Sabin. foi chamado como representante
landesa.
Melvim Russel Ballard Jr. nas O Élder Groberg foi chamado regional dos Doze.
ceu a 8 de outubro de 1928 na Ci como representante regional dos Foi professor de educação na
dade do Lago Salgado, onde des- Doze em 1969, pouco depois de Universidade Brigham Young e
posou Barbara Bowen da mesma voltar de Tonga, onde presidiu a reitor-assistente da BYU-Havaí em
cidade. O casal tem sete filhos: missão local. Antes havia servido Laie, antes de integrar a equipe
Clark Russel, Stacey, Bry, Holly, como bispo da Ala XXVI de Ida executiva no escritório do Bispa
Melesa, Tamara e Craig. ho Falls durante cinco anos, em do Presidente.
AGOSTO DE 1976 123
SÓ PARA DIVERTIR
Direções
R ichard L atta
Você sabe em que direções estas
flechas estão apontando, se fossem
agulhas de bússola?
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23 17 23 13
A LIAHONA
Perfil de Um Líder
Presidente Lynn A. Sorensen
Presidente da Missão Brasil Porto Alegre
p o r J o s é B. P u e rta
tes dos alem ães, com imensa difi todos os líderes eram americanos, e
culdade, até que um acontecim ento todás as coisas vinham dos Estados
maravilhoso veio m odificar a situa Unidos. Agora, com a m udança
ção e abrir novo cam po missioná desta Presidência para o Presidente
rio. O Senhor estava “ preparando o Souza, só terem os dois líderes am e
cam inho pelo qual as suas ordens ricanos em todo o Brasil; o Presi
poderiam ser cum pridas” , e a pri dente Beitler em São Paulo, na pre
m eira edição do Livro de M oím on sidência da Missão Brasil São Paulo
em português foi editada, juntando- Sul, e uma A utoridade G eral, Élder
se às suas antigas ferram entas de Jam es E. Faust” .
trabalho, que nada mais eram do
O PRESID EN TE Lynn A. Soren
que a Bíblia e 7 folhetos de proseli
sen, nasceu em Salt Lake City aos
tismo.
25 de setem bro de 1919, filho de
Ulric Andrew Sorensen, e Fanny
Dos 6 missionários da década de Boam Sorensen, ambos nascidos na
1940, dois hoje são A utoridades G e Igreja. Casou-se com Janet W eech
rais; Élder Jam es E. Faust e W. G. Sorensen, aos 12 de fevereiro de
Bangerter. Dos outros quatro, a 1943, no Tem plo de Salt Lake City
m aioria serviu com o Presidente de e desta união nasceram 9 filhos; 6
Missão. A Missão Brasil Porto Ale homens, dos quais 4 já fizeram mis
Presidente Lynn A. Sorensen gre, hoje, conta com 6 distritos e 27 são de tem po integral —3 mulheres.
unidades espalhadas por todo o Rio Dos 6 filhos, 4 já estão casados, en
Na biografia do Presidente Lynn A.
G rande do Sul. A população da riquecendo o lar dos Sorensens com
Sorensen, um pouco da história da
Missão atinge a núm ero de quase 11 netos, 5 dos quais nasceram en
Igreja no Brasil. Da mesma forma
5.000 mem bros, e a Estaca Porto quanto eles serviam na presidência
como Élder Faust, Élder B angerter
Alegre Brasil, tem 4.000 membros. da Missão Brasil Porto Alegre.
e outros maravilhosos missionários
C ontrastando com os 6 missionários
da década de 1940, o jovem missio O Presidente Sorensen recebeu o
daquela época, hoje tem os cerca de
nário Sorensen, lançava as prim ei seu cham ado para retornar ao Bra
140 missionários. Ao térm ino de sua
ras sementes do Evangelho R estau sil com o Presidente da Missão, das
missão havia apenas 3 missionários
rado em solo brasileiro. mãos do então Presidente Harold
brasileiros; hoje tem os 68 missioná
O seu com panheiro converteu o rios brasileiros, só nesta missão, e B. Lee e segundo as suas próprias
primeiro membro em São Paulo, e com a saida dos missionários am eri palavras, a conversa m antida com o
35 anos após voltando à bela Porto canos no mês de junho passado e a Presidente Lee, durante mais de
Alegre, mal podia reconhecê-la em m udança da presidência da missão meia hora, foi uma das experiências
sua beleza e pujante progresso. para o Presidente Jason G arcia de mais m aravilhosas de toda a sua vi
Também a Igreja havia crescido na Souza, 54% dos missionários são da. E assim, em agosto de 1973, re
sua volta. Nos idos de 1940, havia brasileiros. Portanto, “ um a obra tornou ao Brasil, deixando o seu
apenas uma missão em todo o Bra maravilhosa e um assom bro deveria trabalho com o gerente de produção
sil com sede em Porto Alegre, pos se realizar entre os filhos dos ho do D epartam ento de C om unica
suindo 7 membros 6 missionários m ens” após o lançam ento daquelas ções Internas da Igreja, em Salt
de tem po integral, e por mais de prim eiras sem entes. D entro de sua Lake City. Aqui passou mais 3 ma
dois anos e meio não receberam vi hum ildade e com lágrim as nos ravilhosos anos, desta vez ainda
sita de qualquer A utoridade G eral, olhos de em oção ao rem em orar com o missionário, usando a sua ex
em vista das dificuldades da II aqueles maravilhosos dias, podia-se periência e sabedoria na orientação
G uerra em curso. Mas foi um tem notar a expressão radiante e feliz do e instrução não só de seus 140 mis
po memorável aquele em que os P resid en te S orensen. “ A c red ito sionários, mas tam bém de todos os
missionários se preocupavam em que está acontecendo algo de m ara m em bros da missão.
pregar o Evangelho aos descenden vilhoso, ao pensarm os que no início O presidente Sorensen fala com en
AGOSTO DE 1976 125
diz, devemos entrevistá-los anual
m ente.”
O presidente Sorensen deixou o
Brasil no princípio de julho passa
do. Em seu lugar está o Presidente
Jason G arcia de Souza, o quarto
líder brasileiro a ser cham ado para
presidir um a Missão. Deixemos as
palavras finais desta entrevista ao
Presidente Lynn A. Sorensen. “ M i
nha saída é, naturalm ente, muito
triste e com ovente para mim. Eu
nunca esperava voltar ao Brasil mas
fui muito abençoado ao voltar em
1970, em março de 1973 para a
Reunião Regional e finalm ente em
agosto de 1973, como presidente da
Da esquerda para direita: Irm ã Janet W. Sorensen; Presidente Lynn A. Sorensen e Missão Brasil Porto Alegre. Posso
Irmão Wayne R. Sorensen. dizer que es.tes 3 anos foram uma
tusiasmo sobre o Tem plo no Brasil. prontos para receberem sua reco das experiências mais m aravilhosas
Dos desafios e das bênçãos prom e m endação para o Tem plo. Fala de de toda a m inha vida (e da de sister
tidas aos que forem fiéis no atendi sua satisfação em ter trabalhado Sorensen tam bém ), e sou grato ao
m ento ao cham ado nestas horas de com missionários brasileiros que meu Pai Celestial pela oportunida
sacrifício. Do seu entusiasmo de le apesar de terem pouco conheci de de ter voltado ao Brasil, país que
var 33% de sua quota de levanta m ento das coisas da Igreja por se aprendi a am ar tanto com o missio
m ento de fundos por ocasião da ce rem convertidos há relativam ente nário, com o na qualidade de presi
rim ônia da A bertura da Terra, em pouco tem po, têm-se revelado ex dente de missão. Não há nenhum
m arço passado, quando o desafio celentes missionários e lança o seu trabalho em toda a Igreja que seja
lançado por Élder Faust era para desafio à liderança local dizendo: igual ao trabalho missionário. Se eu
que cada líder levasse 30% da quo “ Nosso desafio, especialm ente para pudesse dizer qualquer palavra para
ta. Do sacrifício de muitas famílias os líderes, é o de com eçar a prepa o povo brasileiro seriam as mesmas
de sua missão, e particularm ente de ração dos jovens mais cedo, expli palavras do profeta: ‘G uardem os
uma delas da cidade de Criciúm a cando-lhes que para sair para um a m andam entos’, pois esta é a m elhor
que estava preparando um filho missão é necessário que se prepa m aneira de encontrarm os felicida
para a missão, hoje servindo em rem com antecedência. Seria bom de, paz e alegria, não som ente nesta
Portugal, família de poucos recur que os missionários de tem po inte vida, mas tam bém na vida eterna.
sos, e que no Natal do ano passado, gral visitassem os quoruns do Sacer Deixo minhas bênçãos com o
resolveu dar ao fundo do tem plo dócio A arônico e explicassem o que povo brasileiro e os nossos agrade
tudo quanto gastariam no Natal e é um a missão, o preparo que ela cim entos ao Pai Celestial e a este
mais da m etade de seus ordenados. exige. Os jovens devem ser entrevis povo, que com todo am or e bonda
Fala da preparação tão necessária tados regularm ente a partir dos 8 de ajudaram a mim e a sister Soren
aos membros a fim de que estejam anos de idade, e com o o Profeta nos sen.”
p o r J o s é Glaiton F. d a S ilv a
Desde o dia 1? de junho de 1976 a filme estático e de folhetos explica miliar em sua casa.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos tivos.
dos Últimos Dias iniciou um novo Em algumas áreas já se tem algum Conta-nos que no tem po reservado
program a missionário, este progra resultado deste inspirado program a. para as brincadeiras toda a família
ma recebeu o nome de “ SIG A ” . brincava d e .“ esconde-esconde. Em
N a Estaca de Santos, o Presidente
determ inada reunião um a m enina,
O esquem a do program a foi am pla José Gonzales Lopes nos conta um a
não m em bro da Igreja, porém vizi
mente divulgado nas alas e nos ra experiência sobre este trabalho: “ A
nha do presidente participou dessa
mos, através de reuniões e serões propósito lembro-me e com grande
brincadeira.
domingueiros. Os passos, o que fa em oção de um acontecim ento nar
zer e com o trabalhar com este pro rado pelo Presidente Beitler, quan Dias após, a mãe dessa m enina en
gram a foi dem onstrado através do do da realização de um a reunião fa- controu-se com a esposa do presi
126 A LIAHONA
dente e perguntou-lhe: nhos, parentes e amigos um a parte “ No recente seminário realizado
de nossa felicidade” . com os novos presidentes de mis
- E verdade que em sua casa vocês são, o presidente Spencer W. Kim
brincam de “ esconde-esconde” ? — Sobre este program a, o Presidente
ball reiterou a urgente im portância
- Sim respondeu ela, eu meu m ari Nelson de G enaro faz estas decla-
ções: de levarmos a mensagem do Evan
do e as crianças nos divertim os nas gelho a todos os povos do mundo.
noites de reunião familiar. A David O. M cKay, o senhor disse: Indicou, em suas palavras, que os
- Mas . . . porque pergunta isso? I presidentes de estaca, os bispos, os
“ C ada m em bro é um missionário” ,
Aquela vizinha com a voz em barga presidentes de ramos e de missões
e hoje com pletando o Senhor disse
da e entre lágrimas respondeu. — tem a responsabilidade, pela qual
à Spencer W. Kimball, “ Ide de
Nós não sabemos como fazer essas terão de responder um dia, de ver
Família à família pregando o Evan
reuniões e as brincadeiras. que todos os não-mem bros que ha
gelho” , pois não poderia ser de ou
bitam dentro da área de sua unida
tra forma, se o Evangelho é eterno,
Docem ente a voz da irm ã Beitler se de tenham a oportunidade de rece
a família que tam bém é eterna tem ber o Evangelho.
fez ouvir; então a senhora, o seu
que estar envolvida.
marido e a sua encantadora filhinha
O único meio pelo qual se pode fa
virão esta noite á nossa casa, onde Particularm ente eu acredito que
zer isso com eficiência é através de
faremos um a reunião e então brin este será o program a de agora em
um trabalho de equipe, em que os
caremos de “ esconde-esconde” . diante que trará m ukas pessoas
mem bros assumam a principal res
para a Igreja de Cristo com a ajuda
Irmãos, o que certam ente se seguiu ponsabilidade de trazer amigos, pa
de nossas famílias e o Senhor nos
é de fácil conclusão pois foram as rentes e vizinhos, de acordo com os
dará força conform e está escrito em
palavras do Senhor —já determ ina princípios do program a “ SIGA” .
D& C 24:12; “ E em todos os tem
das ao Profeta, “ Simples procedi pos, e em todos os lugares, tanto de Os missionários de tem po integral
mentos conseguirão trazer ótimas dia com o a noite, deverá abrir sua desem penham papel im portante,
famílias para a Igreja.” boca e declarar o M eu Evangelho, pois são especializados em técnicas
“ Irmãos o program a “ SIG A ” tem com o com voz de trom beta. E lhe de ensino, e estão sempre à disposi
muito desta simplicidade e a form a darei força tal com o não é conheci ção para ajudarem os membros a
de ser m ovimentado por todos os da entre os hom ens” . ensinar o Evangelho” .
m embros da Igreja tem sua base e Com respeito ao program a, o Élder Sabemos que Deus dirige este pro
suporte no princípio de que deve Jam es E. Faust, Assistente dos D o grama, sua mensagem é de amor,
mos repartir com os nossos vizi ze, fez as seguintes considerações: vamos segui-lo.
Apesar do intenso frio que fazia na presidência da Estaca São Paulo seguir a segunda e a terceira metas
m anhã de domingo, dia 11 de julho Leste Brasil, a reunião de inaugura o mais breve possível.
de 1976, o Jaçanã inaugurou jubilo ção teve seu início às 10:00 horas,
Encerrou com o seu testem unho
samente a sua capela. O salão de com o Presidente Crem onesi dando
sobre a veracidade deste grande
culto estava literalm ente ocupado, a abertura desta memorável reu
antecipando, desde ja, a necessida trabalho e convidou em seguida o
nião, anunciando o prim eiro hino
de do início, o mais breve possível, irmão Francisco Gomes, Supervi
“ A Deus Senhor e R ei” e a prim ei
da segunda etapa da construção. sor de Construção da Capela, para
ra oração feita pelo Presidente do
dizer algumas palavras sobre o seu
O Presidente Ermindo Crem onesi e Q uorum de Élderes, irm ão Evilasio
trabalho na construção de sua pri
seus dois conselheiros, R oberto Ri Fernandes de M acedo.
O Presidente Crem onesi, com o pri meira capela e tam bém para prestar
beiro da Silva e José G laiton Ferrei o seu testem unho.
meiro orador, falou sobre o esforço
ra da Silva, estavam contentes com
dos m em bros durante o período de O c o r o m is to fo rm a d o p e lo s
o térm ino da prim eira fase da cons
construção, da ajuda das senhoras, m em bros de Jaçanã cantou um hino
trução e certos de que este aconte
dos jovens e das moças, que muito de adoração ao Pai Celestial e logo
cimento trará maior entusiasm o e
contribuíram para que o ram o atin após usou da palavra o irmão Paulo
crescimento ao Ramo do Jaçanã.
gisse esta prim eira meta. Falou Taroni, um Setenta, um dos mais
Com a presença do Élder Jam es E. tam bém da sua certeza na colabora antigos membros em bora jovem na
Faust, Assistente dos Doze, e da ção de todos para que possam con idade, o qual trabalhou incansavel
AGOSTO DE 1976 127
mente para a construção dessa ca la. passagem do Ramo de Jaçan ã para
pela. Ala de Jaçanã, e que haveria um
Por fim, tom ou a palavra o Élder novo bispo durante a reunião sacra
Após outro hino cantado pelo coro, m ental daquele dia.
Jam es E. Faust, Assistente dos D o
ocupou o púlpito o Presidente De-
ze. Em suas palavras fez dois desa
mar Staniscia, Presidente da Estaca No final de seu discurso o Élder
fios aos m em bros do Ram o do Jaça
^São Paulo Leste Brasil. Faust prestou o seu testem unho e
nã. Um dos desafios é o de fazer um
Salientou em suas palavras a im por m aior sacrifício e conseguir o mais m a n ife s to u su a g r a tid ã o ao s
tância de se ter am or e trabalho. rápido possível a com plem entação mem bros do Ram o do Jaçanã.
Relem brou, entre outras coisas, o da capela para que se realize uma
sacrifício de nossos irmãos pionei cerim ônia mais im portante que esta A congregação cantou o últim o hi
ros ao se estabelecerem em Nauvoo inauguração, que é a dedicação da no, “ M inha alma hoje tem luz” e úl
e no Vale de Lago Salgado, reco capela. E o segundo desafio é o de tim a oração foi oferecida pelo pri
nhecendo tam bém o esforço e a d e m anter a capela sem pre com o nova, meiro conselheiro do Ram o do Ja
dicação dos membros do Ram o do conservando-a e zelando-a, cari çanã, irm ão R oberto Ribeiro da Sil
Jaçanã na construção da nova cape nhosam ente. A nunciou tam bém a va.
O ritm o de trabalho está acelerado. trabalhar com está com panhia, bem
Tudo corre dentro do esquem a es organizada, que está tendo um cari
tabelecido inicialm ente” , são as de nho todo especial neste trabalho” .
clarações feitas pelo Élder Jesem, No m om ento em que fizemos esta
responsável pela construção do reportagem havia 60 hom ens trab a
Templo. lhando no estaqueam ento e até
No que se refere ao cravam ento das aquela data já haviam sido cravadas
estacas, algumas dificuldades estão 150 estacas, a m etade das 300 pre
sendo encontradas, mas tudo está vistas.
sendo superado pelo espetacular Ensaios, para testar a capacidade
desem penho da C om panhia Cristia- de peso já foram feitos em algumas
ni & Nielsem ” . Em ocionado, Élder das estacas cravadas e foi tudo
Jensem , diz” : Tivemos m uita sorte com provado que é de prim eira qua
Sessenta homens trabalharam, trezentas estacas foram
e está sendo um grande privilégio lidade. previstas para sustentar o Templo de São Paulo.
128 A LIAHONA
O irmão Vicente F. de Almeida, o
Conferência Geral da missionário, prestou seu testem u
nho e teceu algumas considerações