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SEJAM BENVINDOS...

Presidente Rulon S. e M a ry Pierce H o w e l l s


e suas duas filhas Marian e Dorothy

Os m em bros, am igos e m issionários da M issão B ra s ile ira sin ce­


ra m e n te dão suas “ Boas V in d a s ” e saudam o o rg a n iza d o r e p rim e iro
presid en te de m issão e sua fa m ília , de v o lta ao B rasil após u m a au sên ­
cia de 10 anos.
Q u ando o d istrito do B rasil da M issão Sul A m e rica n a tornou -se
u m a m issão p ro p ria m en te em 1935, u m h om em fo rm a d o em a d vo ca cia
e um ex p erien te m ission ário fo i escolhido p a ra to m a r a presidência.
Êsse h om em fo i o P resid en te R u lo n S. H ow ells que nêsse an o ch egou
com irm ã M a ry e sua filh a de dois anos, M a rian .
P resid en te H ow ells trein ou o p rim eiro corpo de m issionários,
o rgan izou ram os, in iciou sistem as de tra b a lh o que a in da p erm an ecem ,
e viu g ra n d e progresso nos três anos e m eio de sua p rim eira tem p o ­
ra d a n êste país.
M u itos dos m em bros atu ais recordam -se bem o tris te dia em
1938 em que a fa m ília H ow ells em barcou, despedindo-se de u m povo
que aprendeu a am ar.
Q u aisqu er planos de descanso fo ra m in d e fin id a m e n te adiados
na sua v o lta aos EE. UU. L o g o depois que ch egou em S a lt L a k e C ity,
a sua pa róq u ia escolheu-o pa ra o ca rgo de bispo, posição que e x ig ia
qu alidades ex tra ord in á ria s de liderança. A lém de m u itos serviços
prestados à Ig r e ja , ocupou no g overn o do estado de U ta h vá rios cargos
de destaque. F o i A u x ilia r do P ro cu ra d o r G era l do Estado, d ire to r da
N. Y . A. (O rg a n iza çã o N a cio n a l de J o ven s), com issionado do “ W a r
M a n p ow er C om m ission ” (C om issão responsável pelo tra b a lh o da fr e n ­
te in tern a d u ra n te a g u e r r a ), e u ltim a m e n te destacou-se com o d ire to r
de p u blicidade para o estado de U tah.
A p recia m os o co n h ecim en to extenso do P resid en te H ow ells a tr a ­
vés dos livros que êle m esm o escreveu. Seu liv ro “ H is M a n y M a n sion s”
(S u as M u itas M o ra d a s) com põe-se de explicações sôbre as crenças in-
euidas nas m aiores religiões. B reve sairá a segunda edição de 40.000
exem plares.
À irm ã M a ry cabe g ra n d e p a rte dos sucessos alcançados por êste
hom em , ta n to n a m issão com o n a vid a cotid ian a. S em p re fo i u m a
in spiração em tudo que êles ju n to s já rea liza ram . Os m em bros do
B rasil lem bram -se dela, por sua bela p erson alidade e voz en can tadora.
Solteira , M a ry P ie rce fo i u m a fa m osa ca n tora do rád io, e depois de
casar-se, M a ry H ow ells con tin u ou a sua ca rreira m u sical em p resta n ­
do o seu ta le n to à organ iza ções com o o bem con h ecido côro do
tabernácu lo.
C om tôdas as suas atividades, êles ja m a is se esqu eceram do povo
b ra sileiro e da m issão que a ju d a ra m a estabelecer- C om u n icavam -se
(Continua na 3.a capa)
A n o I I — N .° 6 Junho de 1949

“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno E vangelho)
Órgão O ficial da Missão B rasileira da Ig r e ja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00
D ire to r: . . . Cláudio M artins dos Santos
Assinatura Anual do E xterior CrS 40,00
R e d a to r:...................................João Serra
Exemplar Individual ............ Cr$ 3,00
Tòda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil

________________________ C A R O S L E IT O R E S _______________________
A redação da “ A G aivota” e os missionários que atualmente se encontram
em seu país, sentem-se felizes ao apresentar-lhes êste número especial, e
esperam assim, dar mais ampla compreensão dos propósitos e procedimentos
de sua missão, e principalmente, a sua relação ao grande trabalho missionário
disseminado em quase todos os grandes países do mundo.
E ld e r Joseph M . Heath

ÍNDICE
E D IT O R IA L
Quantos Realmente Compreenderiam? — Presidente Rulon S. H o w e lls .... 118
A R T IG O S E S P E C IA IS
Minha Conversão — Alberico Costa ......................... ...................................... ....119
Aqueles Anos — E ld e r Johannes A . A liu s .................................................... ....120
Um Humilde Começo .................................................................................................131

A U X IL IA R E S
Escola Dominical: — E ld er W a rren A . Anderson............................................ ....133
Verso Sacramental e Ensaio de Canto .................................................. ....133

V Á R IO S
Sejam Benvindos — E ld e r Joseph M . Heath ................................................ ....Capa
O V alor das Alm as .............................................................................................. ....Capa
O Rumo dos Ramos .............................................................................................. ... 134
Missionários no Mundo ........................................................................................ ....138
D ar Um a Risada .................................................................................................... ....136
Clichês dos missionários começa na página ........................................ ....123
A Mensagem do Presidente

QUANTOS REALMENTE COMPREENDERIAM?


U m m issionário da I g r e ja de os m eios para equipar-se, tran s­
Jesus C risto é apenas uma pessoa portar-se, su prir e abastecer-se
comum chamada do seio da con­ com dinheiro su ficiente para su­
gregação da I g r e ja para cessar p r ir tôdas as suas necessidades
tem poràriam en te quaisquer das enquanto estiver no seu cam po de
suas atividades, e devotar-se in­ trabalho. N em a I g r e ja ou a con­
teiram ente num designado campo gregação local na m issão onde êle
de trabalho em quelquer parte do estiver trabalhando, paga ou au xi­
mundo, durante um período de lia em suas precisões.
dois a três anos. 3. Depois que t iv e r term in ad o
Êle tem em m édia 23 anos de o período de seu trabalh o como
idade, e quase sem pre tem com ple­ m issionário e regressa r ao seu
tado um curso superior e de um a lar, retorn a rá a vid a norm al que
dois anos de faculdade ou u n iver­ anteriorm ente exercia quando fo i
sidade. Ganhou e economisou al­ chamado para sua m issão.
gum dinheiro a fim de ajudá-lo Seu ob jetivo prin cipal enquanto
nas suas próp rias despesas en­ fô r m issionário, é fa z e r am igos
quanto estiver no cum prim ento de para a Ig r e ja e espalhar o conhe­
sua m issão. N o restante de que cim ento que possue da R estau ra­
precisa para m anter-se, deve ser ção do verd a d eiro E van gelh o de
auxiliado pelos pais, parentes ou Jesus C risto . P a ra os b a tiza r e
a m ig o s . consolidá-los no conhecim ento da
Êle não se aprofu nda em ne­ verd a d eira ig re ja , como fo i res­
nhum extensivo e especial curso de taurada e organ izada por seus
treinam ento, nem recebe nenhum líderes sob a direção do Senhor,
título de “ D outor em Ciências R e ­ e a fin a l gu ia r os m em bros locais
ligiosas” . Seus qu a lificativos para que fo ra m batizados a se tornarem
dois ou três anos de serviço m is­ independentes e auxiliares, como
sionário são seus próprios conheci­ tam bém prom ovê-los m issionários
mentos adquiridos no E van gelh o a fim de espalhar o conhecim ento
Restaurado de Jesus C risto, ob ti­ que adquiriram do E van gelh o R e s­
dos através de suas atividades taurado .
como m em bros da I g r e ja . A I g r e ja de Jesus C risto dos
A lgu m as das m uitas diferenças Santos dos Ú ltim os Dias é a única
f>ntre o sistema m issionário da ig r e ja na terra , que eu saiba, que
I g r e ja de Jesus C risto dos Santos tem alcançado éxito na participa-
dos Ú ltim os Dias e outras ig re ja s cão e ação individual de seus m em ­
cristãs podem ser classificadas bros na aprovação e mantença com
como seguem : seu tem po e recursos de tal p ro ­
1. O m issionário dos Santos g ram a .
dos Últim os Dias é chamado para U m a p rova da sua orig em d iv i­
tra b a lh a r. Ê le não fa z disto uma na e o poder estim ulante deste p ro ­
p rofissão. gram a m issionário, repousa nos
2. Êle p róp rio, ou pelos paren­ testemunhos dos m ilhares de ho-
tes ou am igos, deve p roviden ciar (Continua na pág. 13S)

118 A G A IV O T A
i n h a C o n v e r s ã o
Em certa n oite de ou tu bro de
1948, quando m e a ch a va com o
cérebro rev o lto e tortu ra d o pelo
en trech oq u e de m il pensam entos
rebeldes, lem b rei-m e da ind icação
d ’um am igo, o q u a l h a via -m e in ­
fo rm a d o da existên cia em nossa
C a p ita l de u m a re lig iã o d en om i­
nada Ig r e ja de Jesus C risto dos
Santos dos ú ltim o s Dias.
B uscando um le n itiv o pa ra a
m in h a to rtu ra esp iritu a l e m e n ­
tal, tive a g r a ta satisfação de m e
d irig ir em p rim eiro lu g a r ao E lder
M a rio n W rid e ; êsse a m ig o com
u m a g e n tile za sem par, h u m ild e
com o um verd a d eiro m issionário,
foi, a m eu pedido, ex plican d o a
o rig em e o o b jetivo de sua m issão
e a de seus co m p an h eiros aqu i no
Brasil. F iq u ei deveras m a ra v i­
lhado ao ou vir as suas explicações
a respeito do p ro fe ta Joseph S m ith Alberico Costa
e sôbre a restau ração da I g r e ja de
Jesus C risto n a fa ce da terra no
com eço do século passado. E, n a ­ m ado de C risto. T a l é o em ­
p reen d im en to a que se propõem
qu ela m esm a n oite, p ela m ão de
tão ilu stre guia, tive a fe licid a d e os m issionários da ve rd a d eira
de tran spor as portas da Ig r e ja de I g r e ja dos Santos dos Ú ltim os
Jesus C risto dos Santos dos Ú lti­ Dias.
m os Dias e, sen ti que um a nova F o i sobretudo estu dando o h á ­
au rora raiou na m in h a existência. bito de vid a dêsses jovens, que o
D esejo cita r o exem plo d ig n ifi- m eu entusiasm o subiu ao auge;
ca n te dêsses joven s m issionários, sim, porqu e n a p u ja n ça d ’um a
os quais não va cila m um in sta n ­ m ocid ad e sadia, êles firm em en te
te sequer, quando tocados pela obedecem a todos os dogm as das
ch am a ard en te da fé, em p ro c la ­ D ou trin a s de C onvênios e às R e ­
m a r a todos os q u adran tes do u n i­ gras de Fé, proclam adas pelo ver­
verso o S an to E va n gelh o de C ris­ dadeiro p ro fe ta Joseph Sm ith.
to. D eix am o c o n fo rto de seus M eus irm ãos, não podem os pôr
lares e seguem p a ra o ign oto, côn- em d ú vid a um in sta n te sequer a
cios de seus deveres, com a con- veracid a d e dos ensinam entos a
ciência tra n q ü ila dos justos. Sim , nós adm in istrad os, através da
êles acodem pressurosos ao cha- (Continua na pág. 122)

Junho de 1949 119


A quêles anos...
PO R UM M IS S IO N Á R IO

L o g o depois que a Ig r e ja de Je­ dado; e eis que Eu estou convosco


sus C risto fo i restaurada como todos os dias, até a consumação
uma organização na terra, no mês dos séculos.” (M ateu s 28:19-20).
de abril de 1830, m issionários fo ­ “ E eis que Eu estou convosco
ram enviados entre o povo dos E s­ Iodos os dias” — E sta é a chave
tados Unidos para p rega r o E van ­ da alegria m issionária. A qu êle que
gelho. F oram os prim eiros de qua­ tem C risto como o seu com panhei­
se 70.000 que desde aquela época ro, é o hom em m ais fe liz do mun­
levaram esta m ensagem ã mais de do- E um m issionário que obedece
42 nações para colherem “ nêste o Verbo, anda com Deus.
campo que está branco, pronto A n d a r com Deus é uma coisa
para a colheita” . (D & C 4) gloriosa. Ensina m uitas virtu d es:
H o je , nêste momento, o número paciência, tolerância, sabedoria e
de m issionários chega a quase cin­ m ais uma cascata de dons mais
co mil. E êles, lavradores, cien tis­ preciosos do que pérolas, que sem­
tas, escritores, artistas, enfim , pes­ pre poderão fic a r com o m issioná­
soas de tôdas as profissões, tem rio na sua jornada a tra vés da
duas grandes coisas em comum: eternidade. P o rém adq u irir êstes
são todos irm ãos verdadeiros; e dons não é o propósito do traba­
quando voltarem para os seus la­ lho m issionário. O auto m elhora­
res, d irã o: “ Aqueles anos que pas­ m ento deveria ser um p ro je to em ­
sei no campo missionário foram os preendido em casa. O propósito do
mais felizes de minha vida” . m issionário é o de aplicar êstes
P o r que? E ’ uma boa pergunta. dons em tornar-se “ pescador de
Êles abandonaram durante aquêle hom ens” .
tem po umas das atividades sociais São pescadores de homens, por­
que trazem m aior alegria na vida que é grande o va lor das almas à
dos jo v e n s .. . deixaram para tra z vista de Deus. T ã o grande o valor
seus am ados. . . sofreram sauda­ aue, como é comum ente conheci­
des . . . e às vezes doenças. . . às do, Êle mandou Seu F ilh o U nigê-
vezes fo ra m m al tratados e, em nito na carne para rem ir o gênero
algum as ocasiões, fo ra m recom ­ humano da queda de Adão. E esta
pensados com o m al pelo bem. E rem issão quer d izer: “ batism o no
ainda êles dizem : “ A qu êles fora m nome do Pai, do Filho, e do E spí­
os m elhores anos de minha vid a ” . rito Santo” como m em bros da
P o r que? Ig r e ja verdadeira de Jesus Cristo.
Quando Jesus C risto mandou os Esta rem issão dos homens, é a
Seus prim eiros apóstolos ao mun­ parte da vid a de um m issionário
do, disse: “ Ide, ensinai todas as que lhe tra z a m aior a legria e satis­
nações, batizando-as em nome do fação. N ã o há no mundo sensação
Pai e do Filho e do Espírito San­ como aquela presenciada por um
to; ensinando-as a guardar todas m issionário ao v e r m ais uma tu r­
as coisas que Eu vos tenho man­ ma de pessoas entrando nas águas
120 A G A IV O T A
do batism o, e assim, tornarem -se A necessidade de apascentar as
herdeiros do Reino de Deus. P o r­ ovelhas de C risto — ou seja os
que não há alegria como a de homens na terra — era tão gran­
d ivid ir um grande tesouro com um de, tão im portante ao Salvador
semelhante. E qual tesouro é com­ que Êle, para im pressionar isso
parável àquele da vida eterna na m uito bem na m ente de um dos
presença de D eus! À luz de uma Seus m aiores apóstolos, Êle repe­
promessa destas, tôdas as jóias de tiu a lição quase ao ponto de abor­
H erodes tornaram -se nada mais recer Pedro- Porém , o apóstolo
que escória e repugnância. aprendeu a lição e cuidou de Seu
rebanho. Isso com e fe ito é o tra ­
A ssim é que o sentim ento de
balho do m issionário hoje. Quem
fa z e r um serviço para o seu seme­
se der de com er às aves do ar,
lhante, tra z tanta alegria na vida
não sentirá uma onda de ale­
de um missionário-
g ria ao ve r os doentes ficarem
A im portância dêste serviço não sãos outra vez, um acontecim ento
deverá ser resum ida; é a vontade freqü en te na vida de um missioná­
de Deus que todos os Seus filh os rio. E m Joinvile, Santa Catarina,
sejam salvos, e, viven d o digna­ por exemplo, um jovem paralítico
mente, tornarem Seus reis e ra i­ de uma perna, melhorou com pleta­
nhas na g lória celestial, na vida mente, porque “ Êles porão as mãos
alem túmulo. P o r esta razão C ris­ .«ôbre os en ferm os e os curarão” .
to veio ã t e r r a ; por esta razão Êle (M arcos 16:18)
chamou os Seus Apóstolos, Seten­ Sim, diz o m issionário, aqueles
tas, e A nciões e mandou-os a todo fo ra m os mais felizes anos de m i­
o mundo, como ainda h oje êles es­ nha vida, ao lem brar-se das obras
tão espalhados, trabalhando no m ilagrosas do E sp írito de Deus, e
Seu m inistério. as expressões eloqüentes de a gra ­
E ’ um trabalho de am or que é decim ento nos rostos daqueles
m uito necessário. C erta vez Jesus que, pelo poder do Sacerdócio, to r­
C risto disse a P e d ro : “ Simão, fi­ naram-se sãos ou cujos amados f i ­
lho de Jonas, amas-Me mais do caram curados.
que êstes? E êle respondeu: sim, N um a outra cidade, os persegui­
Senhor; Tu sabes que Te amo. dores da Ig r e ja são confundidos e
Disse-lhe: apascenta os Meus cor­ envergonhados. “ Vos entregarão
deiros. Tornou a dizer segunda aos concílios e as sinagogas. . .
vez: Simão, filho de Jonas, amas- quando pois vos conduzirem para
Me? disse-lhe: sim, Senhor; Tu vos entregarem, não estejais solí­
sabes que Te amo. Disse-lhe: apas­ citos de antemão pelo que haveis
centa as Minhas ovelhas. Disse-lhe de dizer; mas o que vos for dado
pela terceira vez: Simão, filho de naquela hora, isso falai; porque
Jonas, amas-Me? Simão cntriste- não sois vós os que falais, mas o
ceu-se por lhe ter dito pela tercei­ Espírito Santo.” (M arcos 13:10-
ra vez: Amas-Me? E disse-lhe: 1 1 ).
Senhor, Tu sabes
tudo; Tu sabes
que eu Te amo. 1SJ Â O há no mundo sensação como aquela
Jesus disse-lhe: presenciada por um m issionário ao ver
Apascenta as M i­ m ais uma turm a de pessoas entrando nas
nhas ovelhas.” — águas do batism o, e assim tornarem -se her­
(João 21:15-17). deiros do R eino de Deus.

Junho de 1949 121


“ A qu êles fo ra m os anos m ais fe ­ seus irm ãos e a aplicação de sabe­
lizes da m inha vida.” doria .
Em Santo A m aro, um m issioná­ Portanto, ao com pletar a sua
rio encontra uma pessoa, que ouve missão, se êle fo i um servo fie l e
a história do p ro feta Joseph Sm ith, verdadeiro de Deus, o m issionário
e como ela fôsse inspirada, d iz: recebeu uma educação sem igual
“ Isto é o que, nêste mundo de no mundo. E ao receber aquela
confusão de religiões, eu tenho educação, levou a m ensagem do
procurado.” E van gelh o restaurado de Jesus
C risto às Suas ovelhas. Êle tem
“ Apascenta Minhas ovelhas” .
a satisfação que somente podem
L e v a r esta m ensagem de fa rtu ra
possuir aquêles que servem os seus
espiritual, sem igual no mundo, é
sem elhantes hum ildem ente, since­
o p riv ilég io e a a legria do m issio­
nário . ram ente, e sem procurar recom ­
pensa. N ão precisa procurá-la; ela
E ’ tam bém uma responsabilida­ vem sozinha.
de. E ’ um pacto sagrado, no qual P o r isso então, o m issionário
êle não deverá fa lh a r. E assim, na d iz: “ A qu êles fo ra m os m ais f e ­
sua jornada pelo campo missioná­ lizes anos da minha vid a ” .
rio, êle é im pressionado com a ne­ A g o ra , porém, estas palavras
cessidade de cum prir os seus de- não precisam ser confinadas aos
veres, quer sejam terrenos quer m issionários atuais. Todos os ho­
sejam celestiais. Tra b a lh a r para mens deveriam ser m issionários.
Deus. não é trabalhar para um Todos os homens deveriam tom ar
simples m ortal. sôbre si a responsabilidade e o
E ’ um trabalho que ex ige enten­ am or para com o seu sem elhante
dim ento, pois todos os homens não que fa ça com que êles desejem
comem da mesma maneira- E as­ tra zer o E van gelho de C risto às
sim, o m issionário deve aprender vidas dos outros. E então, todos
a m edir o caráter dos homens. os homens nos seus anos de te r ­
É um trabalho que requer tacto, nura poderão considerar o seu pas­
porque nem sempre, todos os ho­ sado e dizer com sa tisfa çã o :
mens gostam do pastor. E assim, “ Aquêles foram os mais felizes
o m issionário aprende o valor de anos da minha vida”
diplom acia em seu contato com os Pelo Elder Johannes A . Alius

M IN H A C O N V E R S Ã O por Deus com o vestim en ta da


a lm a ; assim sendo, porqu e vam os
(Continuação da pág. 119)
destru ir u m a d á d iva celestia l nos
obra m ara vilh o sa do “ L iv r o de a p roxim a n d o do rein o de satanaz?
M o rm o n ” . N ão, m il vêzes não, serei sem pre
Sim , m eus irm ãos, desde que fu i fie l aos m an d a m en tos de Deus,
b a tizado n a ve rd a d eira I g r e ja de seguindo co n tin u a m en te os ensi­
Jesus C risto dos Santos dos Ú lti­ n am en tos contidos no E van gelh o.
m os Dias, fa to in esqu ecível o c o rri­ A o m eu país, p o rta n to , sejam
do no dia 18 de dezem bro de 1948. ben vin dos os h u m ildes e a b n e g a ­
a m in h a vid a tran sform ou -se por dos m issionários, que, n ão en ca­
c o m p le to . A b a n d o n ei todos os ran d o sacrifícios, v ê m esp a lh a r a
vícios que a rru in a va m a m in h a luz e a Salvação. Q ue Deus este­
saúde e, fiz isto sem vacilações, ja sem pre com êles.
pois que, nosso corpo foi-nos dado Alberico Costa
122 A G A IV O T A
Presidente da Missão Presidente da Sociedade de Socorros
Rulon S. Howells M ary Pierce Howels

J ^ I R I G I N D O a Missão B rasileira e as atividades de 53 m issionários


cujos clichês estampamos nas páginas seguintes, estão o P r e ­
sidente Rulon S . H ow ells e sua querida esposa, Irm ã M a r y . Este grupo
espalhado desde P o rto A le g re , no Sul do país, até R io de Janeiro, re ­
presenta apenas uma centésim a pa rte dos joven s que igualm ente estão
semeando o E van gelho em “ tôdas as nações” .
De cidades e vilas longínquas, representando os Estados de Utah,
Idaho, A rizon a , C alifórn ia, Texas, Illin ois, W isconsin e W ashington
D . C . dos E E . U U ., os de A lb e rta e Quebec, do Canadá, e mesmo do
Estado de Paran á, no B rasil, vêm êstes em baixadores para p artilh ar
de seus talentos a um povo am igo de uma terra estra n geira .
Entusiasm ados pelo espírito de seus “ chamados” os “ E ld ers” apre-
dem uma nova língua, encontram pessoas, fa zem am igos, apresentam
program as, realizam reuniões, arran jam program as no rádio, cantam,
jo g a m bola ao cesto, e participam de inúm eras atividades, tudo para
proclam ar a gloriosa m ensagem que possuem.
M ais próxim o de seus corações é a vontade de s e rv ir bem e a sua
fé com pleta no Senhor.

T a lve z não seja em alto m ar,


Que C risto v á m e m an dar.
T a lve z lá não h a ja lutas
N em honras vá en con trar.
Mas quando Sua voz me chamar,
Em sendas que não trilh ei,
Responderei com a m o r: O ’ Senhor,
“ Onde me man-dares, ir e i” .
Frederick H. Dellenbach Jay R. Fowles Robert E. Gibson
Floyd A. Johnson Weldon B. Jolley H. Grant Kunzler
Daniel B. Larsen Boyd H. Lee Joseph W . Lewis

Herbert Ludwig Arnold E. Maas H arry J. M axwell


W. Lynn Pinegar Lowell T. Polatis Robert P. Pool I I I
Kent B. T yler Ross G. Viehweg
B. Orson Tew

John H. W hitaker W alter T. Wilson


Sanford S. W alker

M errill W orsley Marion W ride


UM HUMILDE COMEÇO
O jovem missionário que levou a
mensagem da “ Restauração”

A m ara vilh o sa restau ração do Sam u el sentiu-se desanim ado,


E van gelh o em 1830 tro u xe a com ­ m as con tu do não desistiu da v ia ­
preensão do p lan o de Salvação e, gem . A q u ela n oite dorm iu em
igu a lm en te, u m a solene o b rig a ­ baixo de u m a árvore. N o dia se­
ção, a de espalhar esta m en sagem g u in te visitou a casa do rev. John
a todos os filh os de Deus para que P. G reene. O sr. G reen e planejou
êles tam b ém possam g o za r a m es­ lo g o via ja r, e com o as outras
m a fe licid a d e e com preen são dos pessoas en contradas, não se in te ­
m eios do C riador. ressou pelo livro. N ão obstante,
E m ob ediência à d iv in a p a la vra m an ifesto u u m espírito a m igá vel,
“ P r e g a i a tôdas as n ações” , S a­ e depois da solicitação ard en te de
m u el H a rrison S m ith , irm ão do Sam uel, consentiu em a ceita r fó r ­
p ro feta , fo i designado para cu m ­ m ulas de assin atu ra com o fim de
p rir u m a m issão em ju n h o de ven d er cópias do livro. D epois
1830, apenas dois m êses após a dêsses a con tecim en tos, Sam uel
reorg a n iza çã o da I g r e ja na "terra. deixou-o com u m L iv ro de M ó r­
Esta p ro va velm en te rep resen ta a m on e com binou para vo lta r den ­
p rim eira jo rn a d a m ission ária na tro de duas sem anas. N o dia de­
h istória da Ig re ja . sign ado o jo v em m issionário rea ­
O jo v em Sam uel recebeu a bên ­ pareceu , recebendo só a resposta
ção de sua m ãe e p a rtiu pa ra o desesperadora de nen h u m a ven ­
leste dos EE. UU. via ja n d o à pé. da. E m ca m in h o para a casa do
L evou som ente a lgu n s exem plares rev. G reene. Sam uel passou ou tra
do L iv ro de M ó rm o n e a h u m ild e vez pela esta la gem em que t i ­
fé que Deus p ro teg e ria e su sten ta­ n h a m lh e recusado aposento. N a
ria um de Seus servos. N o p r i­ p o rta fech a d a estava um a p laca
m eiro dia cam in h ou 35 q u ilôm e­ “ V a rio la ” . In q u irin d o o caso,
tros, apresentan do e procu rando soube que o dono m orrera, co n ta ­
ven d er o livro, porém , sem su­ m in ado pela p ra g a de variola.
cesso. A o a n oitecer, Sam uel, fr a ­ A o te rm in a r sua m issão, S a­
co e com fom e, ch egou a um a esta- m u el vo lto u a sua casa, sentindo
lagem . A p roxim a n d o-se do do­ que seu tra b a lh o fo ra in fru tífero .
no, p ergu n tou se qu eria com p rar O m ission ário desconhecia que
u m liv ro que co n tin h a a h istória sem eara u m a sem ente que b rota ­
dos índios. ria e tra r ia m u itas alm as à ve r­
“ N ão sei” , rep licou o hom em , dade.
“ de onde v e io ? ” M ais por m o tivo de curiosidade
F o i tradu zido por m eu irm ão de do que de von tade, os dois, rev .
algu m as placas de ouro que êle G reen e e sua espôsa lera m o livro
en controu “ en te rra d a s” , respon­ das placas de “ o u ro ” , e im pressio-
deu Sam uel. n aram -se p ro fu n d a m e n te. Essa
“ M e n tiro s o !” disse o dono. “ saia cópia do L iv ro de M órm on , a m es­
da m in h a casa, não fic a rá aqu i um m a deixada por Sam uel Sm ith,
m in u to com seus livros.” (Concluo na pág. 133)

Junho de 1949 A G A IV O T A 131


ESCOLA

Elder W arren L. Anderson

P A R A O M ÊS D E J U L H O
E N S A IO D E C A N T O
VERSO S A C R A M E N T A L
Sejam os dignos de sem pre estar Lu z Espalhai — H in ário — P á ­
E m comunhão com nossa grei,
gina 22.
E de participar dos emblemas
Da expiação do nosso Rei.

Eu estou m uito contente em coisas de interêsse aos adultos. Eu


anunciar que as Escolas D om ini­ acho que o P residen te G eorge F .
cais da M issão B rasileira ’>estão Richards, do Conselho dos Doze
aumentando muito, e parece que Apóstolos, pensou nêles quando
em pouco tempo, se continuar as­ escreveu: “ A Escola Dom inical
sim, haverá, para cada dois m is­ tem uma influência potente na v i­
sionários da Ig r e ja no Brasil, uma da religiosa e na educação dos San­
Escola D om inical. tos de tôdas as idades — da in­
Especialm ente ativas são as E s­ fância até à m orte. E ’ uma das
colas Dom inicais nos lares, onde mais antigas auxiliares da Ig re ja ,
aquêles que não podem assistir às e melhorou talvês m ais vidas, do
reuniões nos Ram os, devido à dis­ que qualquer outra. E ’ uma obra
tância e do tem po necessário para m aravilhosa e uma adm iração. T e ­
ir e voltar, podem aprender o nho assistido com regularidade à
E van gelho de Jesus C risto nos Escola Dom inical quase tôda a m i­
seus próprios bairros. Tam bém , nha v id a . . . A s vantagens e bên­
m uitos que nunca tivera m a opor­ çãos de ser m em bro fie l e a tiv o da
tunidade de ou vir e aceitar a v e r ­ Escola D om inical são dem asiada­
dadeira m ensagem que os Santos m ente valiosas e gloriosas para ser
dos Ú ltim os Dias têm , agora, por ignoradas ou negadas por qualquer
interm édio das Escolas Dom inicais dos Santos.”
nos lares, estão ouvindo o E va n ge­ Lem brem -se, então, de que to ­
lho na sua plenitude, estão se to r­ dos, quer crianças, jovens ou adul­
nando membros da Ig re ja , e assim, tos, são benvindos à Escola D om i­
como Jesus disse: “ A s minhas nical. Com pareçam com seus filh os
ovelhas ouvem a minha voz, e eu ou am igos, e com certeza gozarão
conheço-as, e elas me seguem; E do E sp írito de Deus que sempre
dou-lhes a vida eterna. . . ” nela fica, gostarão das boas lições,
Porém , há m uitos adultos que terão uma felicidade que nunca t i­
pensam que a Escola Dom inical é veram , e fica rã o com vontade de
só para crianças e jovens, e que freqü en ta r a Escola D om inical to­
nada há de interêsse para êles. dos os dom ingos.
P elo contrário, há uma porção de W L. A .

132 A G A IV O T A
O Plano do Bem Estar
Tem Início No Brasil
O Ram o de Cam pinas recentem ente começou o p rim eiro p rojeto
agrícola em preendido sob os auspícios do Plano do Bem E star da Ig re ja
de Jesus C risto dos Santos dos Ú ltim os D ias. Os m em bros homens
da I g r e ja sob a direção de C urtis Thom as e os m issionários de Cam­
pinas sem earam dois lotes de ervilhas, um lote de aboboras e um lote
de cenouras.
Êsse p ro je to é apenas o com eço; não obstante, o espírito de co­
operação m anifestado por todos fa r á com que logo alcancemos os se­
guintes o b jetivos:
1. E starm os cientes das necessidades de nossos m em bros.
2. A u x ilia r na rehabilitação de fa m ília s em dificuldades.
3. M elhorar o estado de saúde de nossos m em bros.
4. In sen tiva r o am or para com nossos sem elhantes.
5. Resplandecer a nossa luz diante do povo dêste país, para que
ele v e ja em ação, o espírito de fra tern id a d e e desperte nêle, um desejo
ardente para seguir os conselhos do Senhor.
"A m a rá s o Senhor teu Deus, e... teu próxim o como a ti mesmo.”

E ld er Weldon B. Jolley
D ireto r do P lan o do Bem E star
na M issão B rasileira.

Q U A N T O S R E A L M E N T E C O M P R E E N D E R IA M ?
(Continuação da pág. 118)

mens e mulheres que abadona- de salvarem -se, e, em seguida a


ram tudo aceitando o "cham ado” responsabilidade de a ju d ar aos
e inteiram ente sustentaram-se du­ seus sem elhantes. N ã o existe um
ran te certo número de anos em m elhor cam inho para cum prir isto,
seus trabalhos. senão seguindo o program a m is­
A todos é dada a oportunidade sionário da Ig r e ja .

U M H U M IL D E COM EÇO B rig h a m Y o u n g , seus irm ãos e


a lgu n s am igos, in clu in d o H eber
(Continuação da pág. 131)
C. K im b a ll, da restau ração do
E van gelh o.
m ais tard e fo i en treg u e por John
P. G reen e nas m ãos da fa m ília T ira d o de “ E ssentials in Church
Young. Êste único liv ro fo i H is to r y ” .
a p rim eira in fo rm a çã o d ire ta à Traduzido pelo Elder Joseph M. Heath

Junho de 1949 13S


Caçador P orto A legre

0 dia 30 de ab ril fo i m em orável N o dia 30 de março, fo i inaugu­


para a população de Caçador, Santa rada a Sociedade de Socorro em
C atarina, devido à festa de aber­ P o rto A le g r e . A reunião iniciou-
tura da A . M . M . , m uito concorri­ se com as boas vindas de nossa p r i­
da e de m uito é x ito . A ssistida por m eira conselheira Irm ã M a ria
mais de 250 pessoas, o Clube Ip i­
A idu kaitis, que tam bém p ro feriu
ranga esteve bem lotado. A festa
um discurso falando das o b rig a ­
fo i m uito anim ada pelos números
ções e deveres dos m em bros dessa
musicais e dram áticos dos jovens,
da gaitin h a de boca até o “ sketch” Sociedade.
“ Meu Grande A m o r ” , apreciado N o program a, nossa segunda
im ensam ente por todos. A músi­ conselheira Irm ã W ilm a B in g T o r-
ca para o baile fo i forn ecid a pelo gan executou uma peça ao órgão
João Eustachio e sua orchestra e E ld er H a rr y M a xw ell nos encan­
tipicam ente “ Gaúcha” . O clim ax tou com sua vo z. T ivem os a p re­
da festa veio com o leilão de bolo, sença de uma cozinheira chegada
muito d ivertid o e apreciado, dan­ expressam ente de P a ris trazendo-
do considerável p ra zer aos m em ­
nos uma receita estrandosa de um
bros e au xílio para o desenvolvi­
Bolo de N o iv a . O P residen te da
mento da M útuo. F o i apresentado
Sociedade E ld er H e rb e rt L u d w ig
inteiram ente pelos moços e moças,
freqüentadores das aulas e reu­ tam bém nos honrou com sua pala­
niões, e com tal eficiência, que os v ra .
m issionários, E ld ers R o b ert F. T ivem os alguns m inutos de b rin ­
P ool e Ross V ie h w e g eram apenas cadeiras e festejam os o aconteci­
“ visitan tes” . Trabalhando em m ento oferecendo bolos e refre s-
Ipom eia, S.C., os E ld ers via ja m cos aos presentes.
de “ Jeep” tôda semana à Caçador,
gozando assim o espírito de coope­ A ssim transcorreu nossa inau­
ração e o am biente a gradável que guração com a promessa de todos
existe entre os alunos Caçadoren- os presentes de voltarem nas p ró ­
ses. A u xilia d os pelo rádio, im pren­ xim as vezes.
sa, os cidadãos, e o interesse da E stivera m presentes 23 pessoas.
mocidade, o trabalho está crescen­
do com grande p ra zer e satisfação Secretária Inah D ittric h
de todos.
Parabéns, C açador e Ip om eia. P a ra b én s! P o rto A le g r e por ter
organ izado m ais uma Sociedade de
E ld er Ross Viehweg Socorro na m issão.

134 A G A IV O T A
Santos Os m issionários logo se fir m a ­
ram como heróis do quadro cam­
A presidência do ram o de San­ peão de bola ao cesto dessa cida­
tos mudou-se no mês de abril, sen­ de, e a comunidade acolheu bem
do substituído E ld er B. Orson T e w seus novos membros.
pelo E ld er K e n t B. T y le r. 0 ú lti­
mo trabalhou anteriorm ente em Ribeirão P reto
Cam pinas.
O rep órter da “ A G aivota ” em F ora m batizadas mais duas
Santos, N ew to n F reitas, relatou o pessoas no R am o de R ib eirã o P r e ­
seguinte acerca da reunião em que to, tenda a Ig r e ja atualm ente 13
E ld er T y le r fo i apresentado. “ T i ­ membros nessa cidade. Os novos
vem os ótim a im pressão dêste m em bros s ã o : M a ria A parecida
novo presidente do ram o, p rin ci­ M oura B ellissim o, e D alila C arva­
palm ente ao apreciarm os o seu tes­ lho Antunes, as quais entraram
temunho fo rte e sincero.” nas águas do batism o no dia 7 de
m a io .
❖ ❖ ❖
❖ * *
Outra notícia de Santos. No
dia 16 de abril realizou-se um fo r ­
m idável pic-nic no G u aru já. T u r ­ E n tre os 13 membros dêsse
ma ótim a e a legre por excelência, ramo, acham-se agora três novos
tornou êste pic-nic o m elhor já ha­ diaconos. N o dia 8 de maio, f o ­
vid o. ram consagrados os Irm ãos A m é ri­
co Antunes, José Cabral, e W a lte r
Sorocaba P. H o ffm a n n a êste grau do Sa­
cerdócio A a rô n ic o .
U m mês após a entrada dos m is­
sionários em Sorocaba, no dia 8
* * *
de m aio realizou-se a p rim eira con­
ferên cia assistida pelo Presiden te
da M issão Rulon S . H ow ells, sua U m a das duas Escolas D om ini­
espôsa, vá rios m issionários de São cais funcionando no Ram o de R i­
Paulo, e cêrca de 50 Sorocaba- beirão P re to tornou-se p e r fe ita ­
n os. mente organ izada no dia 15 de
E sta conferência veio como pon­ maio, com a sagração da superin­
to culm inante do trabalho em ­ tendência. O superintendente é
preendido há um mês pelos E lders E ld er M ilton R . Bloom quist e os
B. Orson T e w e M arion W r id e . Irm ãos W a lte r P . H o ffm a n n e
Desde o começo receberam a co­ José Cabral, seus conselheiros. A
operação da p re feitu ra de Soroca­ secretária dessa Escola D om ini­
ba em a rra n ja r alojam ento, salas, cal, no centro da cidade, é a Irm ã
e geralm ente fazendo-os benvin- M aria A p a recid a M oura B ellissi­
dos. m o.

Dai-m e trezentos homens de Deus que nada tem em do que o


pecado, e as portas do in fern o trem erão e o reino de Deus v irá em p «-
der e glória.
Wesley

Junho de 1949 135


realizado através dêsse rapaz e
Missionários seus am igos.
3. O quadro de bola ao cesto

no da M issão B ritânica recentem ente


completou uma via g em por todo o
continente europeu, participando
Mundo em 24 jogos perante 25.000 espec­
tadores. Esportes como bola ao
cesto estão sendo em pregados van­
1. E ’ evidente que a Ig r e ja tajosam ente em diversas missões
está crescendo aqui na A m érica do como m eio de espalhar o E v a n ge­
Sul. U m a das m ais novas missões lho.
da Ig re ja , a M issão U ruguaia, nos­ 4. U m a fa se im portante do
sos vizinhos , term inou o ano pas­ serviço m issionário é o trabalho
sado com um acréscim o de 49 no­ fe ito pelos m em bros na localidade
vos m em bros batisados. em que residem . N a Estaca em
Phoenix, A rizona, E E .U U ., 54 m is­
2. N a N oru ega, a um rapaz de
sionários chamados para prestar
11 anos, influenciado pelos m issio­
serviço nas horas de fo lga , bati-
nários, fo i perguntado se poderia
saram 115 de seus vizinhos e am i­
lev a r seus am igos a uma reunião
gos durante o ano passado.
da P rim á ria planejada. O jovem
respondeu, “ Tenho cinco m elhores 5. N a M issão dos Estados do
am igos, e m uitos bons am igos” . A N o rte nos E E .U U . m issionários
P rim á ria começou e logo cresceu começaram a trabalhar com os ín ­
até um grupo de 128, sendo tudo dios daquela região. Essa missão

DAR UMA RISADA


Joãozinho (na cama) — Mamãe, eu que­ — Como vão tuas lições de inglês?
ro um copo com água! — Otimamente. Antes, eu não enten­
Mãe — Joãozinho, dorme e deixa-me em dia os ingleses, agora são êles que não
me entendem.
p a z !. . .
Joãozinho — Oh! mamãe, traga-m e um Um a granfina aproximou-se de um
copo com água. famoso romancista, dizendo-lhe com
M ãe — Joãozinho, se você não ficar grande efusão que também desejava ser
quieto, eu vou aí e te dou umas pal­ escritora. N o momento, queria que êle
madas. lhe explicasse como se começa a escre­
Joãozinho — Está bem, mamãe, quando ver.
• a senhora vier dar-me as palmadas, “ Começa-se da esquerda para a direi­
quer me trazer um copo com água? ta, minha senhora,” respondeu-lhe sere­
namente o autor.

136 A G A IV O T A Junho de 1949


se com para a missão empreendida e dirão: Vinde, e subamos ao mon­
por alguns dos prim eiros m issio­ te do Senhor, a casa do Deus de
nários da Ig r e ja em 1830. N aqu e­ Jacó, para que nos ensine o que
la época quatro E lders fizera m concerne aos Seus caminhos, e an­
uma jornada m ais de 2.500 kilo­ demos nas Suas veredas; porque
m etros para levar a três tribus de de Sião sairá a lei, e de Jerusalém
índios o livro de Mórm on, uma li­ a palavra do Senhor.”
vro contendo a história de seus Seguindo o espírito da coligação,
antepassados, os Lam an itas. 1.800 m em bros de 14 países da
Europa im igra ram à Sião nos
6. O espírito do E van gelho cumes dos m ontes durante os dois
sentiu-se no H a va i onde há m ilha­ anos passados- A corrente contí­
res de membros da Ig re ja . U m a nua de im igran tes chegando em
súbita inundação desceu no vale, Salt L a k e C ity de tôdas as missões
pondo em p erigo as vidas de m ui­ do mundo constitue-se de pessoas
tos dos Santos. Com ida e a loja ­ que deixaram bom em prêgo, suas
m ento prontam ente fo ra m p ro v i­ casas, e segurança para en fren tar
denciados aos a flito s pelos m issio­ as dificuldades de ajustes num
nários e mem bros, e nenhum m em ­ país estrangeiro, tudo pela causa
bro pereceu no desastre. do E van gelh o.

7. H á pouco tem po veio a re­ 9. O P residen te A rw e ll L . P i-


portagem que será organizada du­ erce, da Missão Mexicana, ultim a­
rante êste ano uma missão na m ente anunciou a inauguração do
trabalho entre o povo de G uate­
China sob a presidência de H am il­
mala. Êste povo, 51% de puro san­
ton A . Robertson.
gue índio, localiza-se no coração da
8. “ E acontecerá nos últimos civilização antiga dos M ayas. I r ­
dias que se firm ará o monte da mão João F orres 0 ’Donnel, a pes­
casa do Senhor no cume dos mon­ soa que estim ulou a Ig r e ja para
tes e se exalçará por cima dos ou­ m andar m issionários à Guatem a­
teiros; e concorrerão a êle tôdas la, fo i escolhido a d ir ig ir o traba­
as nações. E virão muitos povos, lho.

B E N V I N D O S !

(Continuação da 2.a capa)

reg u la rm en te com a M issão B ra sileira a fim de estarem ao p a r dos seus


acon tecim en tos e problem as.
R u lon S. H ow ells a ceitou com p resteza a segunda ch am a d a do
p residen te da I g r e ja p a ra d irig ir n o va m en te a M issão B rasileira, e su­
cedeu o P resid en te Harold. M. R e x em m arço de 1949. A v o lta do P re ­
sidente H ow ells, u m h om em m u ito apto e de sorriso con tagioso, sua
espôsa sim p ática Ir m ã M a ry, suas filh a s M a ria n e D oroth y , segura­
m en te tornar-se-á u m a ve rd a d eira bênção ao tra b a lh o do Senhor no
B rasil.
“ Lem bra i-vos que o va lor das almas é grande
à vista de D eu s;

“ P ois eis que o Senhor, vosso red entor sofreu a


m orte na ca rn e; porquanto Ê le sofreu as dores de
todos os homens, para que todos os homens arrepen­
dessem e viessem à Êle.

“ E levantou-se d’entre os m ortos a fim de trazer


todos os homens d Êle, sob condições de arrependi­
m ento .

“ E quão grande é a Sua alegria na alma que se


a rrepen d e.

“ P o rta n to , estais chamados a clam ar arrepen­


dim ento a êste p o v o .

“ E se trabalhardes todos os vossos dias em


clam ar arrependim ento a êste povo, e trouxerdes,
a salvo uma alma a M im , quão grande será vossa
alegria com ela no reino de M eu P a i!

“ Ora, se vossa a legria f ô r grande com uma alma


que trouxestes a M im no rein o de M eu P a i, quão
grande será a vossa alegria, se trouxerdes m uitas
almas a M im !”

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