Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O F E R EN DA
*
■> M argarida Lopes de Alm eida
*
Senhor! *;*
.j. Venho dar-te a sorrir tôda a m inha alegria, *£
"> m inha imensa alegria! *>
% M inha felicidade, m eu riso, meu am or, §
| Senhor! L $
’** Todos vêm a T i para rogar *>
para pedir, para chorar, ^
► > para im p lo ra r de T i consolação, *
f auxílio, bênçãos ou perdão. ♦>
.j. Eu não *£
•> Senhor, <•
£ eu venho para dar!
Sobeja-m e ventura,
Transborda em m inha vida
* sol, fu lg or, claridade, *
!£ o meu sonho de am or e de beleza, £
*> fo i bem m enor do que a rea lid id e. •>
|| Senhor! ||
Eu venho para dar! .j
* Recebe em tuas mãos *
£ habituadas a colher *j,
preces, im precações, *:«
* lágrim as e desesperos,
*j. um ram o perfum ado
*> de lírios e de rosas, <-
* de cantos e sorrisos, *?
* de hosanas e de graças! %
>:* Tom a um pouco de ventura ♦>
£ para dar a cada criatura *
que na vida não conheça *
* a glória de ser feliz! *
Tenho-a tanta, meu De^s, que embora a tomes £
•> fica-m e farta messe •:*
*;♦ para d istribu ir e para dar ainda!
‘j. Quero que todos saibam Ij.
4> minha alegria infinda! ❖
*** Quero grita r ao mundo *
* que adoro a vida *
* que é bela, boa, e fo rte , e apetecida;
*;* e que, mesmo que u m dia a m inha sorte *
%, se transform e de súbito, e o que é belo %
* e o que é bom e alegre, a m orte *
me arrebate das mãos com crueldade; *
.j. eu bendirei a vida na saudade .j,
* de um bem que tive, que é tão grande que há-de ♦>
£ ilu m in a r eternamente, mesmo a treva *
mais densa e mais profunda! ♦>
* Senhor! *
Um a luz fulgurante os meus olhos inunda.
*:* Tom a-m e um pouco dessa luz, derrama-a &
2* sôbre aquêle que é cego de ventura, f
£ ou mau, ou pervertido. %
* E deixa-m e dizer-te com am or: ❖
— Obrigada, Senhor, por ter nascido! *
Obrigada, Senhor!
.j.
* <*
* *
♦t**•**+** ********■* **********■*******■* *■***■***■** **■* *■»■**+**■*■*****************»■**** *■** **■**■*■***■**■****■***?^ *■*■**■*■*****■*************■***■* **“*** ^
Ano II — N.° 3 Março de 1949
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00
D iretor: . . . Cláudio M a r tin s dos Santos
Assinatura Anual do Exterior Cr$ 40,00
Redator:................................ João S erra
Exemplar Individual ........... Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil
ÍNDICE
E D ITO R IA L
E D ITO R IA L ..................................................... P re s id e n te H a ro ld M . R e x . 50
O Complexo de Superioridade .......................................... M ilt o n B e n n io n capa
ARTIG O S ESPECIAIS
Apóstolo Mark E. Petersen ................ . ............... E ld e r J osep h M . H e a th 51
O Sacramento do Senhor .............................. P re s id e n te D a v i d O . M c K a y 52
A Metade Não Foi Dita ............................................................................... .......54
O Significado De Uma Palavra ............................................ R e m o R o s e lli 57
A U X IL IA R E S
Escola Domnical:
Temas Para Os Discursos ................................................................. .......59
Verso Sacramental — Ensaio de Canto ............................................ ...... 59
Fazendo o Ensaio de Canto Mais Eficiente . . . A le x a n d e r S c h rç in e r 59
Hino — A Primeira Oração de Joseph Smith ...................................... 60
Primária:
A Magia da Canção •....... f . , ..................................................................... 62
Associação de Melhoramento Mútuo .......................................................... .......64
SACERDÓCIO
Lições para os Grupos Sacerdotais .............................................................. 63
VÁRIO S
Remi|iiscé|ncias do Passado .............................. ........................................... 70
Evidências e Reconciliações:
Como Pode Ser Conquistada Uma Sociedade E Sua
Exaltação No Reino Celestial? .............................. J o h n A . W id ts o e 65
O Rumo dos Ramos ...................................................................................... 71
Você Sabia Que? ............ ............................................................................ caga
Oferenda (Poesia) ................................... M a rg a rid a L o p e s de A lm e id a capa
ED ITO R IA L
A fetu »sam en te
Presidente Harold M . R ex
S e
Apóstolo Mark E. Petersen
P elo E lder Joseph M . Heath.
— 51 —
0 SACRAMENTO
DISCURSO PROFERIDO EM UMA CONFERÊNCIA
ajam de acôrdo com as mesmas, pouca Eu acho que não damos o devido va
confiança existirá entre elas. Em lugar lo r à meditação, que é um dos princí
de confiança existirá a suspeita, a dú pios da devoção. N a nossa adoração
vida, cs acordos assinados, que serão existem dois elementos: Um, é a comu
apenas “ farrapos de papel” , porque nhão espiritual, que provém da nossa
não possuirão o valor das palavras nê- meditação; o outro, é a instrução que
les escritas. recebemos, especialmente daquêles que
. Um convênio ou uma promessa, de têm autoridade para nos guiar e ins
ve ser tão sagrada como a vida. D eve truir. Dos dois, o mais proveitoso', in-
trospectivamente, é a meditação. A me
mos nos lem brar disso todos os domin
ditação é a linguagem da alma. A sua
gos ao tomarmos parte no Sacramento.
definição é a seguinte: “ é uma form a
Em terceiro lugar, há outra bênção, e
de devoção particular, ou exercício es
essa é a sensação de proxim idade do
piritual, consistindo de reflexão prc*-
Senhor. Cada um de nós tem a oportu funda e contínua sôbre algum tema re
nidade de comungar consigo mesmo e a ligioso” . A meditação é uma espécie de
de comungar com o Senhor. Reunimo-
oração. Podemos dizer orações sem ter
nos na casa a Êle consagrada; é a casa nenhum responso espiritual, como o
que nós Lh e oferecemos; é, enfim, a Sua rei injusto, em Hamlet, que disse: “ M i
casa. Podeis estar certos de que Êle aí nhas palavras se elevam , porém meus
estará para nos inspirar, se vierm os depensamentos permanecem; Palavras
vidam ente preparados para encontrá- sem pensamentos nunca chegam ao
lo; e, não estaremos preparados, se céu” .
vierm os a essa casa, com pensamentos O poeta, contrastando a form a exter
voltados para os nossos negócios, ou, na de veneração com a oração vinda da
se, principalmente, trouxermos nosalma, disse:
nossos corações ódio contra o nosso “ O Poder, irritado, a pomposo a pom
próxim o, ou inim izade e ciúme contra pa abandonará;
as Autoridades da Igreja. Naturalm en O caráter pomposo e a estola sacra
te ninguém que tenha algum dêsses mental;
sentimentos poderá ter comunhão com Mas, felizm ente, em alguma cabana
o Senhor. Êles se acham tão distantes distante,
Satisfeito, a linda lingua
gem da alma ouvirá,
À M E D IT A Ç Ã O é uma das portas mais secre- E no Seu L iv ro de Vida, o
tas e mais sagradas pela qual passamos seu pobre hóspede registra
para chegar à presença de Deus. rá.”
(Burns “ The C otter’s Sa-
turday N ig h t” )
para a adoração, e principalmente, tão A meditação é uma das portas mais
distantes para a participação do Sacra secretas e mais sagradas pela qual pas
mento. A meditação é uma das portas samos para chegar à presença de Deus.
mais secretas e mais sagradas pela qual Jesus nos deu o exem plo. Logo que Êle
passamos para chegter à presença de fo i batizado e recebeu a aprovação do
Deus. _ Pai, ‘‘Êste é o M eu F ilh o amado, em
(C on tin u a n a p á g . 67) .
— 53 —
Observação do Redator — O se fu n cion ários e lucros. Os ú ltim os
gu in te artigo, pu blicado n a revista dois ten d o rem u n eração especial.
“ Im p ro v e m e n t E ra ” , rep resen ta a Em 1937, o presid en te da “ Lu cky
com p rovação dos fa to s da revela çã o S trik e ” recebeu 380.976,17 dólares.
con h ecida com o a P a la v ra de S ab e P a ra os seus au xiliares de a d m in is tra
doria . C o n firm a tã o p len a m en te as ção, a C om p an h ia pagou 2.360.697,08
p a la vra s de Deus revelad as ao P r o fe de dólares, sendo o n ú m ero dêsses
ta Joseph S m ith em 1833 sôbre o t a au xiliares, 21. Essa im p o rtâ n cia é
baco e os desígnios m alVados de h o
m ens conspiradores nos ú ltim os dias,
que resolvem os p u b licá -lo nos p ró x i
mos três núm eros da “ A G A IV O T A ” .
As palavras de aviso na revelação
são: “Eis, em verdade, assim vos diz
A Met ade
o Senhor: Em conseqüência dos m a
O LA D O C IE N T ÍF IC O D A
les e desígnios malvados que existem
e hão de existir nos corações de h o
mens conspiradores nos últimos dias, ta n to qu anto 2.553 tra b a lh a d ores em
tenho-vos avisado e vos aviso ante tabacos com orden ado m édio de 17,78
cipadamente por meio desta revela dólares sem anais, p erceb eram nêsse
ção e palavra de sabedoria....... o ta m esm o ano. O item dos lucros é a
baco não é para o corpo, nem para a fig u ra m ais ilu sória. O quadro d e
barriga, e não é bom para o homem, m o n stra tivo do N a tio n a l C ity B ank
é uma herva para m achucaduras e de N ew Y o rk , nos d em on stra que as
para todo gado doente, e deve ser usa 28 fá b rica s e com pan h ias de tab aco
do com juízo e perícia.” em lid era n ça nos EE. U U ., tiv e ra m
um lu cro de 97.926.000 de d ólares em
A A m érica produz an u alm en te 172,5 1937. O consum idor n a tu ra lm en te
bilhões de cigarros. Ésses são v e n pagou os 941 m ilh ões m ais as despe
didos ao som de um p ro g ra m a de sas e lucros que fo ra m ao in te rm e d iá
anúncios que custa apenas trin ta m i rio e ao v a re jis ta que som am ju n to
lhões de dólares, insistindo em a fir m u ito m ais de um b ilh ão dessa m o e
m ar que os cigarros são bons p a ra a da.
digestão, p a ra o equilíbrio, p a ra d ar Essa in dú stria que é um a das m a io
p erson alidade e a té p a ra o bem estar res da A m érica, está em pen h ad a em
da vo v ó . E ’ in e g a v e lm e n te um p ro um p ro gra m a gigan tesco em d o u tri
g ra m a de gra n d e sucesso. O ú ltim o n a r o pú blico. Com pessoal especia
re la tó rio do D ep a rta m en to de C om ér liza d o em psicologia de consum o e f i
cio (1941) nos m ostrou que em 1939, n an ciad o p a ra ocupar as capas pos
trin ta e qu atro fa b rica n tes de c ig a r teriores de nossas m elh ores revistas,
ros que e m p rega va m 27.426 tra b a lh a em desenhos coloridos aos dom ingos
dores, d irig ia m naquêle tem p o fá b r i e nas h oras m ais ouvidas p elo rádio,
cas e sistem as de ven d a de cigarros essas com pan h ias tem con tad o a sua
que m o n ta va m a 941 m ilh ões de dó h istó ria de ta l m a n eira bem, que h o je
la re s . D ep ois de d istrib u ir ou d ar 66% da popu lação das com unidades
a p roxim ad am en te 53% dessa som a ao com uns dos EE. U U . e 88% da popu
d ep a rta m en to de rendas internas, la çã o das com unidades produ toras de
êles gastaram 26,7% n a aquisição de tabaco, fu m am .
m ateriais, 2,6% e m salários e o rd e Completamente opostos às a p re
nados comuns, do que lh es restou a in sentações coloridas dessa in dú stria de
da 17,7% p a ra anúncios, despesas de m ilh ões de dólares, são os atestados
operação, juros, salários aos altos m ais reais nús e crús, dos cientistas
— 54 —
e m édicos, na m a io ria das vêzes g u a r m els” d e fin id a m e n te nos prom ove u ’a
dados em pesados volum es nas p r a te m elh o r digestão e tam bém “ ren ova e
leiras das b ibliotécas e centros c ie n tí au m en ta a secreção dos flu idos da d i
fico s. Do p rin cíp io essa p arece uma g estã o ” , fa z ou dá m elh or gosto às
b a ta lh a sem e s p e ra n ç a s ... êsse p e com idas e “ fa c ilita a d igestão” .
queno ex ército de cien tistas in v e s tin O bstin ad am en te a lite ra tu ra cie n
do con tra proprietários, plantadores, tífic a se n ega a c o n firm a r essas a fir
anunciantes e o go vêrn o am erican o; m ações; pelo con trário, exp loran d o os
grossos livros, outros fa tos viera m à
lu z. N egros rela tó rio s de m edicin a
nos m ostraram que em 300 casos os
— 57 —
n a d a recebessem os da vida, com o se E a fé de A b ra ã o que sa crifica ria
co n stan tem en te perdessem os nossos seu p róp rio filh o p a ra m ostrar o
bens m a teria is e víssem os em p erigo qu an to am a va a Deus; e que despren
a saúde dos nossos filh os e p e ric lita n - d im en to enorm e não tin h a p a ra o fe
do o seu futuro, esquecem o-nos dos recer em holocausto ao P a i o fru to
reais sa crifícios n a H istó ria da Ig r e ja d ileto das suas en tran h as?
e no passado do m undo.
P od eríam os d eix a r de m en cion ar,
Esquecem o-nos dos in gen tes e s fo r
ços de Joseph S m ith p a ra estabelecer Jesús, o R e i dos Reis, Jó e um a p lê ia -
de num erosa de verdadeiros Santos?
a verd ad e sôbre a terra, ten d o a m o
A lgu n s d irã o : “ M as sua m issão requ e
desta cooperação de poucos e toda
ria tais sa crifício s” ! Desde que esta
um a com unidade revo lta d a con tra si
m os su jeitos à le i m orta l, ocupando
e seu tra b a lh o . D eixam os de olh ar
p a ra as in fin d á v e is jorn a d a s dos S a n um tab ern ácu lo de carne, é n a tu ra l
que ten h am os tam bém nossa m issão,
tos de N au voo até o ressequido V ale
especialm en te aqueles que se u n iram
do L a g o S algado, sua fom e, m iséria e
ao E va n gelh o.
p riva ções e suas titâ n ica s lutas p a ra
a p reservação e para o p rossegu im en E eis, de um a fo rm a sim ples m as
to da m ara vih osa obra do E van gelh o. concisa, o s ig n ifica d o da p a la v ra sa
Q u eixavam -se êsses Santos dos sa c rifíc io . Que todos os queridos le ito
crifício s? N ão a m a lga m a ra m êles êsse res possam saber com m ais p recisão
gran d e con ju n to de d ificu ld ad es para o seu con ceito e procu rar ban ir ta l ex
nos le g a r um todo, com p leto e fá c il pressão do seu vocabu lário, pois é tris
de m a n eja r? te que a usemos tã o im pen sadam en te.
— 58 —
ESCOLA Dominical
P o r E lder W arren L . Anderson.
P A R A O M ÊS DE A B R IL 24 de A b ril — A T rin d a d e .
1. M a t. 3:16-17.
TE M A S P A R A OS D ISC U R SO S
2. O fo lh e to — “ O P r o fe ta Joseph
3 de A b ril — A rrep en d im en to . S m ith n a rra a sua h is tó ria ” .
1. A tos 9:1-31.
2. M osiah — C ap ítu lo 27.
VERSO S A C R A M E N TA L
A lm a — C apítu lo 36.
10 de A b ril — B atism o. Jam ais com preenderem os
1. M a t. 3:1-17. A s penas que sofreu ;
2. I I I N ep h i 11:18-38. M as p a ra nos d ar salvação
17 de A b ril — D om ingo, O D ia do Com gosto padeceu.
Senhor.
!
1. “ A G a iv o ta ” , A n o I, Núm . 9 — E N S A IO DE C A N T O
Capa.
2. “ A G a iv o ta ” , A n o I — Núm. 11 P rim e ira O ração de Joseph Sm ith.
— E d ito ria l. H in á rio — P á g in a 38.
— 59 —
tre, o m a r se r e v o lta ” , será p erd id a dia, que n ão com bina bem com a b e
se os pensam entos fo re m d irigid os ao leza do tra b a lh o e da person alidade
m ecanism o m usical, ta l com o tem pos do S a lva d o r. T o d a via , o com positor
rápidos, crescendos e acelerados, e se realm en te esperou e ten cion ou que a
a nossa conduta, distrain do-se, se t o r história fosse am ada e rea lça d a p ela
nar estrepitosa e tu rbu len ta, esque m elodia. O “ ensaio de can to, para
cendo-nos dessa m an eira da h istória p rom over o sen tim en to esp iritu a l e
do m ila g re do S a lva d o r. E ’ bem ca fa zê -lo crescer” , pode ser um p r o je
paz que a fa lta fiq u e sepu ltada en tre tor perpétu o du ran te o períod o dêsses
os sons b rilh an tes e viva zes da m elo m esm os ensaios. W . L. A.
O H IN O P aróqu ia em S a lt L a k e C ity, p o r um a
jo v e m ch am ad a S arah A n n K irk h a m ,
O h in o “ A P rim e ira O ração de J o que torn ou -se a espôsa do P a tria rc a
seph S m ith ” é baseado no m a ior Joseph K e d d in g to n , cu ja fa m ília é n o
a con tecim en to sucedido nêstes ú lti tá vel p ela sua b ela h ab ilid a d e m usi
mos dias. F o i in spirado p ela p ró p ria cal. •
h istória do P r o fe ta sôbre a visão do A s lin h as sim ples de G eorge M a n
P a i e do F ilh o ; e sua h istó ria é o m e w a rin g v e rs ific a m três das verdades
lh or re la tó rio que se pode co n ta r r e m aiores da fé M ó rm o n : P rim e ira , o
lativa m en te à o rig em dêste h in o. poder e a e fic á c ia da prece, e o v a
lor da prom essa fe ita n a ep ístola de
O d esejo de G eorge M a n w a rin g ao
T ia g o (1 :5 ) que “ Se algum de vós tem
escrever o h in o fo i aum entado, p o
falta de sabedoria, peça-a a Deus, que
rém, um a im pressão visual, porque êle
a todos dá liberalmente, e o não la n
recorda que fo i in sp irad o p o r uma
ça em rosto, e ser-lh e-á dada.” S e
pintura, “ A P rim e ira V isã o ” , execu ta
gun da: A rea lid a d e do p od er de sata-
da por um a rtista ch am ado C . C .
naz, que está no m undo e que quasi
C h risten sen .
dom inou o P r o fe ta en qu an to esteve
A d m ira -n o s que n en h u m dos p r i ajo elh a d o no Bosque Sagrado. T e r
m eiros com positores da Ig r e ja escre ceira : A revela çã o da person alid ad e
veu m u ita coisa da p rim e ira visão. de Deus, o Pai, e o F ilh o ; pois Joseph
“ U m A n jo das A ltu ra s” e “ E scutai vós, Smith viu -os pessoalm en te e ouviu
M ortais” , de P a r le y P . P r a tt referem Suas vozes. F o i um a gra n d e e g lo
à C olin a C um orah e O L iv ro de M ó r- riosa m a n ifesta çã o m odern a de Deus
m on. — um a m a n ifesta çã o trazen d o a D is-
W illia m W . P h elp s escreveu m u i pensação da P len itu d e dos T em p os.
tas canções sôbre a R estau ração. O Esta visão é a m a io r de que tem os
h in o de E van S tephens “ A V oz de con h ecim en to em lite ra tu ra sagrada.
Deus é O u vida N o v a m e n te ” term inou Em nenhum ou tro tem po, que saib a
o gran d e espetáculo de 1930; m as fo i mos, ap a recera m ambos, o P a i e o F i
reservado p a ra o jo v e m G eorge M a n lho ao m esm o tem po a um h om em .
w a rin g tra d u zir em le tra “A P r im e i Esta é um a das razões que Joseph
ra O ração de Joseph S m ith ” . F oi S m ith fo i o vid e n te m a ior que ja m a is
can tad o p rim e ira n a ca p ela de 14.a v iv e u .
— 60 —
H IN Ó G R A F O sando suas em oções e sentim entos na
poesia, sendo m uitas delas colocadas
Sketch p ela S ra. L . A . Stevenson. em h in os. A m ais con h ecida é “ A
P rim eira O ração de Joseph S m ith ” .
G eorge M a n w a rin g nasceu em San d- E n tre outros hinos com postos por
back, C heshire, In g la te rra , a 19 de G eorge M a n w a rin g está o “ H in o de
M arço de 1854, filh o de H en ry e S arah P a r tir ” .
B arber M an w arin g. (E scrito M a in - T in h a som ente 35 anos quando fa
w arin g naquele p a ís ). T in h a três ir leceu. E n fraqu ecid o de corpo por
m ãos e duas irm ãs. A fa m ília im i- doença, m orreu de pneu m onia a 7 de
grou à A m érica em 1871, depois de ju n Julho de 1889.
ta r-se à Ig r e ja de Jesus C risto dos
Santos dos ú ltim o s D ias. E stabele- O C O M P O S IT O R
ram -se em S a lt L a k e C ity, e m ais t a r
de perm an eceram em S p rin gville, A d a m C raik S m ith , que escreveu a
U tah. música a “ A P rim e ira O ração de Jo
Quando jovem , n a In g la te rra , G e o r seph S m ith ” , nasceu a 29 de F e v e
ge fo i em p regad o de um n egocian te reiro de 1840, em M anchester, Lan cas-
de panos, e seu ca rá ter a rtístico e x hire, In g la te r r a . Im ig ro u para U tah
pressou-se bem neste serviço. em 1864, ch egan d o em S alt L ak e C ity
em O utubro. U m a coisa in teressan
G eorge M a n w a rin g gostava de c a n
te é que êle ja m a is tin h a ouvido fa la r
tar, e, vin d o a S a lt L a k e C ity, ligo u -
dos Santos dos Ú ltim os Dias até que
se ao C ôro da 14.a Paróqu ia, onde
chegou ao v a le . E n tão torn ou -se in
encon trou E lecta Stevenson, filh a do
teressado pelo E van gelh o. M udou-se
fa le c id o E dw ard Stevenson e E m ily
para M endon, C ondado de Cache, onde
W illia m S tevenson. Êstes dois joven s
fo i b atisad o. D e M en don voltou a
tin h a m interesses comuns, e assim
S a lt L a k e C ity, e du ran te m uitos anos
casaram -se a 26 de O utubro de 1874.
fo i professor de m úsica e educação.
T iv e ra m sete filh o s . U m filh o , H a
M ais tarde, Sr. S m ith m udou-se
rold M a n w arin g, m orreu n a F ran ça,
para M an ti, U tah , onde d irigiu o côro
du ran te a P rim e ira G u erra M undial.
local e torn ou -se registad or no M a n ti
L o go depois de v ir para U ta h fo i
Tem p lo, um a posição que cum priu
em p regad o da C om pan h ia de M úsica
até sua m o rte ocorrid a no dia 12 de
C alder. A í aprendeu a to ca r bem, e
Janeiro de 1909.
m u itas vêzes sentou-se ao órgã o para
P ro fesso r S m ith era um músico m u i
c a n ta r seu p ró p rio acom pan h am en to,
to bom . C on h ecia h a rm on ia e con
em casa, e tam b ém em público.
tra p on to e com poz m uitas m elodias e
E m bora os antepassados de G eorge a n tífo n a s . O rgan izou um a com p a
M a n w arin g, n a In g la te rra , fossem n h ia de óperas para joven s e p rod u
a n tig a m e n te ricos, êle próp rio pouco ziu m u itas óperas no S a lt L ak e T e a
possuia. Estudou sósinho, alcan çan d o tro, en tre elâs, “ P in a fo r e ” , p o r G il-
boa educação, e tin h a ideais elevados. bert e S u llivan, “ A G ran d e D uqueza”
Com o fo i d ito antes, am ou a a rte e a e “ Os P ira ta s de P en za n ce” . Professor
natu reza. S m ith au m entou m u ito a cu ltu ra m u
Depois de lig a r-s e à Ig r e ja e v ir sical de seus dias.
para U tah com eçou a com pôr, exp res Reg.
D IT A M E
Se alguma vez o vosso talento e a vossa cultura vos colocar em eatado de
fa la r aos homens, fa la i apenas obedecendo à vossa consciência, sem vos preo
cupar com os seus aplausos. RO U SSE AU
— 61 —
A M a g i a da C a n ç ã o
P o r Ju lia W. W olfe.
Era uma vez um príncipe que mora instantes, e então sentindo-se mais
va num reino, entre o nascente e o descansado, subiu mais alto, para con
poente. P o r seu bom coração e por es tem plar o pôr do sol. Ficou então m ui
tar sempre contente era chamado o to surpreendido, pois no topo da coli
“ Príncipe A le g re ” . na, erguia-se uma cabana, da qual v i
Certo dia, quando o príncipe era ain nham sons de canto e riso. Dentro, um
da muito moço, seu p ai chamou-o e lenhador e sua fam ília jantavam ao re
disse: “ Meu filho, você precisa apren dor de uma mesa.
der a ser um governador bom e sábio. Reconhecendo no príncipe, apenas um
Por isso vou mandá-lo-, para governar estrangeiro, convidaram-no para o ja n
uma cidade chamada Dismália. É um tar. O príncipe entrou e comeu com
lugar de infelicidade e até hoje nin êles, pão preto e sopa. Durante a re
guém sabe por que m otivo. Mas você feição, houve muita alegria, e então o
com sua alegria e boa disposição será príncipe perguntou ao lenhador, “ D i
capaz de alegrar o povo. Se você fô r ga-me, por que em tôda a Dismália,
capaz de conseguir isto até o fim dç esta é a única fam ília alegre?”
ano, terá a recompensa que desejar” . O lenhador fo i à porta e olhou o dou
E assim, poucos dias depois, o prín rado pôr do sol, enquanto êle assim es
cipe partiu. Quando êle chegou, caval tava, ouviu-se o canto de uma cotovia.
gando pelas ruas estreitas de Dismá “ Esta é a resposta” , disse o lenha
lia, havia uma grapde m ultidão para dor, voltando-se para o príncipe. “ É
saudjé-lo. O príncipej, notou porém, magia, a magia do canto do coração, e
desde o prim eiro instante, que todos pa nós a encontramos. Enquanto traba
reciam tristes. Êles gritavam e se ani lho, eu canto ao som do meu machado,
m avam quando o príncipe passava, mas porque meu coração está feliz. Em ca
não havia risos, cantos, nem sorrisos. sa, minha mulher canta enquanto, cuida
Quando chegou ao palácio, êle p er das crianças, e elas ouvindo-a, imitam
guntou ao criado: “ P o r que aqui são o seu canto. É a canção do coração. Ó,
tristes? Êles se a lim en ta m de lim ão, estrangeiro, é isto que fa z uma pessôa
e bebem vin agre?” Soltou então uma fe liz e um lar alegre” .
gargalhada, e tão alto êle riu, que as O príncipe pensou profundamente en
paredes do castelo tremeram. quanto voltava para o palácio.
O tempo passava, deixando o prín No dia seguinte, uma ordem do rei
cipe cada vez mais surprêso. Êle pare foi enviada por tôda a Dismália, man
cia incapaz de tornar feliz aquela cida dando que todos os seus súditos d eve
de. Nãc havia alegria nas casas e até riam cantar, todos os dias, a uma cer
as crianças eram silenciosas e nunca ta hera. N o trabalho, no descanso,
riam. passeando, cavalgando, todos deveriam
Brinquedos, e tôdas as espécies de jo cantar. F oi uma confusão de cantos.
gos foram feitos, na esperança de con O burgomestre cantou asperamente
seguir a felicidade, mas tudo em vão. na sua voz de baixo; a lavadeira can
Um dia, quando passeava ao redor da tava ao bater a roupa; e muitos tira
cidade, o príncipe viu uma linda coli vam suas harpas e violinos, empoeira-
na, perto de uma grande floresta. T u dos, há muito tempo sem uso, e prati
do ali era verde e sôbre ela brilhava cavam nêles todos os dias.
urri sol alegre, num céu muito azul. A li Depois de certo tempo, o príncipe
permaneceu êle, quieto, por alguns (C on tin ú a n a p á g . 72) .
— 62 —
SACERDÓCIO
Lições para cs Grupos Sacerdotais
Prim eira Semana de A bril A m u lek ” — Capítulo 34 de A lm a — O
“ Hum ildade e Desenvolvim ento da L iv r o de Mórmon.
F é ” — Capítulo 32 de A lm a — O L iv ro Pontos para discussão:
de Mórmon. 1. Qual seria o destino dos homens
Pontos para discussão: se não houvesse uma expiação?
1. Discuta a pregação de A lm a sô 2. O que significa uma expiação in
bre adoração. finita?
2. P o r que deve se humilhar sem 3. Como é que o Cristo cumpriu a
ser compelido? Qual será a diferença
L e i de Moisés?
entre a bênção recebida por êles e os
4. L eia e discuta bem os versículos
que precisam dum sinal ou duma ma
18-35 — Protelação do dia do arrepen
nifestação?
dimento.
3. Qual é o sentido da palavra fé
dado no versículo 21? Quarta Semana de A b ril
4. Como cresce a fé e como deve-se “ Os Convertidos dos Zoramitas E x
cuidar da fé para que ela não morra. pulsos — Capítulo 35 — O L iv ro de
Segunda Semana de A bril Mórmon.
“ Oração e Adoração” — Capítulo 33 Pontos para discussão:
de A lm a — O Livro, de Mórmon. 1. Faça urna compariação entre os
Pontos para discussão: Zoramitas e o povo de Ammon que os
1. Discuta inteiramente o assunto protegeu.
de “ Oração e A doração” . (V e ja I I Ne- 2. Note-se como êsse incidente da
phi 32: 8). expulsão dos que aceitaram a mensa
2. Quem eram os profetas, Zenos e gem de A lm a e Am ulek provocou a
Zenock, e quais eram as suas profecias? guerra entre os Lamanitas e Nephitas.
Terceira Semana de A b ril 3. Faça um resumo da missão- de
“ A s Palavras de Adtnoestação por A lm a e Am ulek.
— 63 —
Mútuo
Associação de Melhoramento Mútuo
IN STR U Ç Õ E S C O N C E R N E N TE S À
A B E R T U R A D A M Ú TU O
Atenção! Oficiais da Mútuo! A Asso
ciação de Melhoram ento Mútuo em to
dos os ramos do Brasil, planeja rea
brir-se no mês de Março, entre os dias habilidade natural na arte de ensinar.
15-19. Para maior êxito das ativida Para realizar os resultados desejados,
des, que devem ser atraentes, e para o professor deverá perm anecer nêsse
assegurar boa assistência durante o cargo durante muito tempo. Sucessivas
ano, os planos definitivos devem ser trocas de professores não são aconse
elaborados logc no início. lháveis.
De m aior importância é a escolha Deve-se escolher no comêço os líd e
dbs oficiais, que deve ser feita an res dos grupos culturais, por exem plo: a
tes da abertura da Mútuo. Caso seu ra música, a dança, o drama, a declama-
mo ainda não tenha escolhido o presi ção. Logicam ente, êles devem ter ap
dente, os seus conselheiros, c secretá tidão e conhecimento dessas artes.
rio, e os líderes de aulas e grupos cul O missionário dirigente pode garantir
turais, sugere-se que se faça essa es maior sucesso em organizar a A.M .M .
colha o quanto antes possível. convocando uma ou duas reuniões es
Êsses ofieiais devem ser escolhidos peciais para todos os oficiais, antes da
com muita cautela. O êxito do ano to- abertura. Durante estas reuniões as
dc depende grandemente da personali responsabilidades devem ser designa
dade dos encarregados da Mútuo. O das, e dar-se-á inteira explicação de
presidente deve ser uma pessoa estima como d irigir as reuniões e outros car
da pelo grupo inteiro — uma pessoa gos da Mútuo.
responsável e constante em executar os
A prim eira atividade no mês de M ar
seus deveres. A o escolher os conselhei
ço será a festa de abertura. Pela exp e
ros, deve-se procurar pessoas dignas de
riência, prova-se que a maneira mais
confiança, com boa vontade de cumprir
eficaz de iniciar as atividades do ano é
qualquer serviço, seja qual fôr. O se
um program a litero-música seguido de
cretário, uma pessôa diligente e perse
um baile. Três semanas antes, pelo m e
verante, precisa ter, além do conheci
nos, os comitês, a música e o lugar de
mento de escrituração, conhecimento na
vem ser escolhidos. Sendo esta a p ri
arte de escrever. Êle terá a responsabi
m eira atividade do ano, uma campanha
lidade de guardar tôdas as reportagens
intensa de anúncios deverá ser organi
a serem enviadas ao Escritório Geral
zada. Convites impressos ajudará con
da Missão, ao fim do ano da Mútuo.
sideravelm ente a fazer com que todos
Um dos propósitos de maior conside
os membros e amigos saibam e tenham
ração nesta organização é a instrução
vontade de assistir a um dos maiores
sôbre os vários princípios da vida. O
acontecimentos do ano da Mútuo.
indivíduo escolhido para preencher o
Que o Senhor nos abençoe para que
cargo de professor precisa ser versado
nossas Mútuos tenham sucesso durante
no conhecimento das Escrituras e do
1949, e que sejam uma fôrça poderosa
Evangelho; sua responsabilidade é fo r
de melhoram ento na vida de todos os
mar os caráteres e princípios de ho
assistentes.
mens e mulheres, requerendo assim,
J. M . H.
- 64 - ~yY\
Evidências e Reconciliações
P o r J o h n A. W iãtsoe.
C O M O PO D E SER C O N Q U IS T A D A Aquêles que em vid a ou, mais tarde, no
U M A SO C IE D AD E E S U A E X A L T A mundo espiritual após a morte, delibe
ÇÃO N O R E IN O C E L E S T IA L ? radamente fizeram o mal, ou recusa
ram aceder às condições do Evange
É uma doutrina básica do Evangelho lho, não receberiam as recompensas,
que tôdas as pessoas, com raras exce que são dadas aos justos e obedientes.
ções, serão salvas. É também básico Pelas suas próprias obras, todos colo-
que a salvação é graduada. Tôdas as car-se-iam num reino mais elevado, ou
pessoas serão colocadas, no além, em mais rebaixado no reino eterno. “ Pois,
seu lugar adequado, conform e os seus todos serão julgados segundo as suas
atos. obras, e cada homem receberá segundo
Estas verdades foram esquecidas na as suas próprias obras, o seu domínio
escura época da apostasia (negação da nas habitações que estão preparadas” .
fé ). Acreditava-se que os pecadores (D & C 76: 111).
permaneceriam eternamente num in Essas graduações de salvação podem
ferno cruciante e que, somente aquêles, ser inúmeras uma vez que cada mem
que escapassem àquela miséria sem bro da fam ília humana, é diferente. As
fim , receberiam igual lugar no reino de muitas graduações, contudo, são redu
Deus. L ogo após a Restauração, uma zidas em três classes: 1) a celestial,
gloriosa manifestação fêz revelar no- a mais alta, tal com o a glória do sol;
“Vamente as antigas verdades. Enquan 2) a terrestrial, a próxim a , com o a da
to Joseph Smith e Sidney Rigdon em- terra ; 3) a telestial, a mais baixa, co
penhayam-se na revisão da Bíblia, cer m o a das estréias.
tificaram-se que muitos pontos impor Esta revelação pormenoriza exata
tantes, referentes à salvação dcs ho mente, e com muita beleza de lingua
mens, haviam sido tirados da Bíblia, gem, as condições que colocam a pessoa
ou perdidos antes que fôssem colecio em cada uma destas categorias de rei
nados. Parecia-lhes evidente pelas v e r nos. A os que têm aceito Jesus e as or
dades não tiradas, que se Deus recom denanças de Sua Igreja, cabe o lugar
pensasse cada um segundo suas obras onde Deus e Cristo habitam, que é o
feitas na carne, o têrmo “ céu” , com in reino celestial. A qu êle que morreu sem
tenção de simbolizar a habitação eter lei, sem a luz do Evangelho, ou não se
na para os Santos, deveria incluir esforçou em dar testemunho de Jesus,
mais reinos de somente um. En irá para o reino terrestrial. E aquêle
quanto se ponderava a respeito, fo i re que não recebeu Jesus, mas se conten
cebida a visão, conhecida por Seção tou em seguir a falsidade, ganhará o
76 dos Doutrinas e Convênios. Ela lan reino telestial.
çou bastante luz sôbre a natureza d " Êstes reinos ainda que sejam bastan
Deus e Seu procedimento para com te diferentes, são preenchidos pelos f i
Seus filhos na terra. lhos de Deus, o Pai. Ainda que os do
Em substância, essa notável visão ou reino inferior não sejam merecedors da
revelação, explica que todos, exceto os completa salvação, serão envolvidos
filhos da perdição, serão salvos. O tra também pelo amor do nosso Pai. M es
dicional inferno com suas ameaças de mo a glória dos mais baixos, do teles
fogo, enxofre e de torturas sem fim , tial, sobrepuja todo o entendimento.
não existe. Mas os gráus da salvação Isto foi uma nova concepção de Deus
variarão com justos prêmios para aquê para um mundo renegado e Sua afini
les que aparecerem ao julgamento. dade para com os Seus filhos na terra.
— 65 —
Esta concepção elevou Deus a uma no gloriosa do que esta atual, acho que
va altura na mentalidade dos homens. não m e incom odarei a herdar nada
Fêz com que lhes inspirasse uma nova m ais” .
adoração pelo seu P a i Eterno; uma fir Bem, todos os homens na terra têm
me responsabilidade compenetrada de o p rivilégio de se arriscarem. O Evan
honrados trabalhos, pelo Seu amor por gelho é pregado; o pecado ressuscitou;
nós. O maligno deus da apostasia fci alguns admitem-no, outros não; mas
elim inado dos temores da humanidade. isto é o pecado do povo: a verdade lhe
Contudo, permaneceu o castigo de que é dita, e êle a rejeita. Êste é o pecado do
alguém, em poderio inferior, vivendo mundo. “ A luz veio ao mundo, e os ho
dum modo diferente, pudesse ter rece mens amaram mais as trevas do que
bido e gozado uma glória maior. A a luz, porque as suas obras eram más” .
eterna consciência, em bora terrível, é Assim falou Jesús em sua época. Nós
um castigo mais razoável do que a
dizemos, “ aqui está o Evangelho da V i
perspectiva de uma fornalha ardente, da e Salvação, e cada qual que quiser
conform e ensinavam as gerações pas recebê-lo, terá glória, honra, im ortali
sadas, aliás, erroneamente. dade e vida eterna; quem o rejeitar, te
Além do mais, aquêles, que são de rá a devida sorte” .
signados aos reinos inferiores, abusa
ram das suas oportunidades de tal ma A gora, o interesse da Ig re ja é o de
neira que não se poderiam adaptar às trazer todos os homens ao rein o ce
condições existentes nos mais altos re i lestial. Ela não se interessa pelos ou
nos. Suas aptidões pelos seus próprios tros, os reines inferiores. Tôdas as dou
atos tornaram-nos adequados a um rei trinas, princípios e novos artigos den
no inferior. Êles não poderiam ser fe li tro da Igreja pertencem à glória celes
zes num reino mais elevado, por estar tial. A maneira de ingressar a êste, o
num reino mais elevado, por estar des mais nobre reino, está, portanto, clara.
prevenidos para associar-se àquele? Q ualquer pessoa que deseja entrar nê-
que estão de acôrdo com a verdade de le, deve ter fé e arrepender-se de seus
Deus. Como nos tornamos por nós mes pecados. Então, deverá ser batizada, e
mos, assim seremos julgados. receber o dom do E spírito Santo por
alguém que possui a autoridade divina
Adiante está mencionado que, ape
para executar tal ordenança. Êstes são
sar dos reinos estarem separados, ainda
p rincípios e cerim ônias, os quais em
há uma intercomunicação entre êles.
sua perfeição pertencem peculiarm ente
Os, dos reinos, mais elevados, podem
ao reino mais elevado.
ministrar aos dos mais inferiores. P o
rém, o inverso não pode ser feito. Os Depois de pôr o alicerce para seu di
dos reinos inferiores não poderão en reito de ingressar no reino celestial, êle
trar em um dos mais altos. Onde quer precisa, para receber tôdas as válidas
que Deus coloque um filho, êle não se bênçãos dêste reino, de aceder aos re
rá esquecido. Isto não é costume de quisitos para a vida dentro da Igreja.
Deus, o que demonstra-nos novamente Êle pertence àqueles que são esforça
o Seu infinito e ilim itado amor pelos dos e inspirados com a verdadeira in
Seus filhos. dependência do céu, que querem pro
Apesar desta divina misericórdia, de gredir ousadamente no serviço de seu
ve ser lem brado de que, não obstante Deus, deixando os outros fazerem o que
encontrarmos salvação no além em um lhes agrada, determinando fazer o bem,
dos reinos, é perigoso admitirmos o pe ainda que tôdas as classes de homens
cado em nossas vidas. Brigham Young, façam o contrário. Tendo feito tudo is
falando sôbre êste assunto disse como to, êle está qualificado para entrar no
uma advertência: reino celestial. De fato, mesmo na ter
“ Bem, disse um , se estou bastante ra êle está então, no reino celestial de
certo de receber um a condição mais Deus.
Mesmo, aquêles que entram no reino viço vicarial para a salvação da m ulti
celestial estão sujeitos a vários gráus. dão à espera no mundo espiritual. Êles
Não há absoluta uniform idade em que são assim exaltados, serão mesmo
parte alguma entre os filhos de Deus. como deuses.
Suas capacidades congênitas e o uso da Êles serão da eternidade para eterni
lei de liv re arbítrio, fazem-nos diferen dade, porque não terão fim.
tes, muitas vêzes, muitíssimo diferen
tes. Os membros do mais alto reino, por O ingresso ao reino celestial, e ser
tanto, estão também agrupados em três nêle exaltado, abrange a grande espe
gráus, segundo as palavras do Profeta rança de todos os verdadeiros Santos
Joseph Smith. dos Últimos Dias.
— 70 —
Santo Am aro 7 que consta de meia hora de músicas
pelo côro de tabernáculo e discos do
Tivem os uma festinha simplesmente
órgão. A m eia hora, de 19:30 — 20:00
m aravilhosa aqui em Santo Am aro, em
à noite dos domingos fo i oferecida gra
comemoração da inauguração da nova
tuitamente aos Elders. Tôdas as repor
sala que os Elders A rn old Maas e W ar-
tagens indicam que o programa está
ren Anderson encontraram. Houve uma
sendo apreciado pelos ouvintes.
numerosa assistência, incluída na mes
ma a presença do Presidente R ex e sua E ld er John A . A lius
espôsa, Irm ã Diânia R ex. Todos tom a P ô rto A legre
ram parte nas diversões e colaboraram
N a linda tarde de 4 de Dezembro do
o mais que lhes fo i possível ajudando
ano passado, houve um outro sinal do
quer com bolos, doces, tefrescos e no
progresso e desenvolvim ento no ramo
embelezamento do ambiente com flo
da parte sul da Missão Brasileira. Aqui,
res. A o fim das festividades realizou-
os missionários tiveram o prazer de ba
se um baile bem animado e divertido.
tizar mais quatro pessoas na Igreja de
Todos gostaram muito da festa inau
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
gural, e esperamos que, com a boa von
Dias.
tade dos membros e amigos, o ramo de
Realizou-se, cerca de 15 quilômetros
Santo Am aro possa progredir sempre.
fera da cidade, num lugar apropriada
Ida K losterknecht
mente chamado, Praia Espírito Santo,
Ribeirão P reto situada no Rio Guaíba. A s pessoas que
assistiram à cerimônia cantaram hinos
No espaço de cinco semanas, de 11 de louvor a Deus, e sentiram que o Es
de Dezembro a 15 de Janeiro, realiza pírito Santo alí reinava.
ram-se seis batismos em R ibeirão P re Os batismos constituíram um aconte
to, e estão planejados ainda mais ba cimento notável, porque foram os pri
tismos durante o mês de Fevereiro. P a meiros realizados em Pôrto A legre, de
rabéns! Ribeirão Preto. pois de utn ano e meio, inaugurando
assim o que esperamos, uma nova épo
N o dia de Janeiro, o Presidente R ex ca de batismos e desenvolvim ento em
realizou a sua última conferência em Pôrto A legre. Olhamos para o ano no
Ribeirão Preto antes de seu regresso vo com ânimo, pois va i ser um ano de
para os Estados Unidos. Os jornais e a progresso e felicidade entre os mem
estação de rádio, P.R .A. 7, auxiliaram bros dêste ramo.
muito anunciando a reunião, e o maior Elder W alter Boehm
grupo de pessoas desta cidade jam ais
reunido após a guerra, compareceu à Santos
conferência. Houve tantas pessoas que A o alvorecer do domingo, dia 26 de
uma parte da assistência ficou na cal Dezembro, os membros de Santos diri
çada em frente da Igreja. giram-se à Ilha Porchat, e aí realizaram
um batismo. Tudo contribuiu para o
Uma outra notícia de R ibeirão P re embelezamento do ato; a manhã estava
to é o programa irradiado pela P.R.A. esplêndida, e no céu brilhava o sol ma
— 71 —
ravilhoso. Os neófitos, José Esteves Fer- sus Cristo, entrando nas águas do ba
nades Jr. e João Crisóstomo M onteiro tismo. Elder Floyd A. Johnson presidiu
de O liveira, foram batizados pelo E l ao serviço bastismal, e os Elders C. El-
der Jack Bowen. Êles foram confirm a mo Turner, Joseph R. Smith e Boyd
dos membros da Igreja em uma reunião H. L ee batizaram cs candidatos aí reu
sacramental especial, oficiando na or nidos.
denança Elders Bowen e Leonard Ben- Muitos membros e amigos compare
son. Após esta confirm ação os dois no ceram a esta ordenança inspiradora,
vos membros prestaram os seus teste que teve lugar num rio perto da cida
munhos ao Evangelho de Cristo. de, e ouviram as palavras do Elder
Turner sôbre a importância do batis
J oin vile mo. Foram batizados membros da fa
m ília de Francisco Brassanini, e a se
“ N a verdade, na verdade te digo, que guir, João Brassanini, sua espôsa e ir
aquêle que não nascer da água e do mã.
Espírito, não pode entrar no reino de Os assistentes voltaram à cidade,
Deus” . sendo os oito neófitos confirm ados
N o segundo dia do novo ano, dom in ■membros da Igreja durante a reunião
go de manhãzinha, oito pessoas em de testemunhos.
Joinvile seguiram êsse conselho de Je- E lder Boyd H. Lee
N otícia Ê rro
N a hera em que fomos à imprensa, Sem intenção, o enderêço do ramo de
a 15 de Fevereiro, a contagem de batis N ovo Hamburgo fe i omitido na “ A
G aivota” de Janeiro. Pedindo descul
mos desde o prim eiro de Janeiro esta
pas aos membros dêsse ramo, publica
va com 28 pessoas, continuando assim
mos nêste número o seu enderêço.
o mais rápido crescimento jam ais rea N ovo Hamburgo: Rua D avid Cana-
lizado na Missão Brasileira. barro, 119.
— 72 —
Você
f r ■: ,
t r"
Sabia
i/ r i cr s > • ■
■
Que ?
1. Existem mais de cem seminários Dias, G eorge A lb ert Smith, é o citavo
organizados pela Igreja, que funcio presidente desde a restauração do
nam juntos com as escolas públicas, Evangelho. Seus predecessores são: Jo
ensinando anualmente a 22.000 jovens seph Smith, Brigham Young, John
os valores espirituais da vida. T a ylor W ilfo rd ,Woodruff, Lorenzo
2. A liga m aior de jogadores de Snow, Joseph F. Smith e Heber J.
bola ao cesto do mundo encontra-se Grant. •
no program a esportivo para a ju ven
tude da “ Mútuo” . Compõe-se de m il 4. N c dia 18 de M arço, há 116 anos,
times do Canadá, do M éxico, dos em 1833, a Prim eira Presidência da
EE. UU. e da H aw aii com um total Igreja fo i organizada: com Joseph
de 12 m il participantes. N o fim da es Smith, presidente; Sidney Rigdon e
tação de bola ao cesto, é coroado o Frederick G. (Williams, conselheiros.
campião após um torneio realizado em Assim cumpriu-se o mandamento re
Salt Lake City. cebido através de uma revelação
3. O presidente atual da Igreja de (D & C 90) e completou-se mais uma
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos necessidade da organização da Igreja.
A C APA
O K IR T L A N D T E M P L O
H O R Á R IO DE PROG RAM AS DE R Á D IO IR R A D IA D O S NA M IS S Ã O
“ Porque pela graça, que me é dada, nos em parte, Jesus ser solidário com
digo a cada um dentre vós que não os pobres, os oprimidos, e os mansos
saiba mais do que convém saber, mas — pessoas oprimidas pelos saduceus ri
que saiba com temperança, conform e cos e fariseus orgulhosos, a cuja vista
a medida da fé que Deus repartiu a Jesus era radical perigoso e violador
cada um ” . (Rom anos 12: 3 ). das suas tradições sagradas?
O com plexo de superioridade é uma Àqueles que baseassem seus senti
“ doença” mental que às vêzes aflige mentos de superioridade na sua linha
um pessoa ou um grupo. Embora a ad- gem nobre, João, o Batista disse:
moestação de São Paulo aos santos em “ E não presumais, de vós mesmos,
Rom a tivesse referência a indivíduos dizendo: temos por pai a A braão; por
isolados, também podia dizer o mesmo que eu vos digo que mesmo destas pe
aos seus antigcs associados, os fariseus, dras Deus pode suscitar filhos a A b ra
e a tôda sua raça que julgasse ser su ão” . (M at. 3: 9).
perior a qualquer outra raça ou nação. A atitude de “ eu sou m elhor do que
N o seu trabalho missionário, êle teve tu” de pesscas ou grupos não está de
grande dificuldade em convencer al acôrdo com o Evangelho de Jesus Cris
guns dos seus apóstolos que os gentios to, nem com qualquer teoria boa de de
podiam tornar-se discípulos de Cristo senvolvim ento do caráter. U m in d iví
sem prim eiram ente tornarem-se judeus duo que se acha superior e trata aos
por adoção. outros como inferiores, somente revela
Em tempos recentss, sob o domínio a sua pequenez de mente e o seu cará-
de H itler tivem os o mesmo problema teij defeituoso. Falta-lhe com preender a
da presumida superioridade da raça essência da religião verdadeira e uma
Ncrdica e a inferioridade das pesscas coisa essencial de bom caráter, ensina
de origem semítica, resultando a des da nas palavras seguintes de Jesus:
truição em massa dos judeus — vítim as “ Todo aquêle que quiser entre vós
da ditadura de H itler. fazer-se grande, seja vosso serviçal.
Êsse problem a de uma form a ou ou “ E qualquer que entre vós quiser ser
tra eçtá conosco ainda. Mostra-se em c prim eiro, seja vosso servo.
muitos modos — políticos, religiosos, e “ Bem como o Filho d o . Homem não
sociais. Líderes de democracia muitas veio para ser servido, mas para servir,
vêzes não têm obrigado seus govêrnos e para dar a sua vida em resgate de
a amparar as garantias constitucionais muitos” . (Mateus, 20: 26-28).
do seu país, de proteção, iguais para “ E o que a si mesmo se exaltar, será
todos os cidadãos. O com plexo de su humilhado; e o que a si mesmo se hu
perioridade de alguns grupos de cida milhar, será exaltado” . (M ateus 23:
dãos freqüentem ente anula as leis 1 2 ).
constitucionais e os ideais dem ocráti
cos. Traduzido por
Não achais que estas persistentes ca
racterísticas humanas fizeram , ao me Elder R ob ert E. Gibson