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O F E R EN DA
*
■> M argarida Lopes de Alm eida
*
Senhor! *;*
.j. Venho dar-te a sorrir tôda a m inha alegria, *£
"> m inha imensa alegria! *>
% M inha felicidade, m eu riso, meu am or, §
| Senhor! L $
’** Todos vêm a T i para rogar *>
para pedir, para chorar, ^
► > para im p lo ra r de T i consolação, *
f auxílio, bênçãos ou perdão. ♦>
.j. Eu não *£
•> Senhor, <•
£ eu venho para dar!
Sobeja-m e ventura,
Transborda em m inha vida
* sol, fu lg or, claridade, *
!£ o meu sonho de am or e de beleza, £
*> fo i bem m enor do que a rea lid id e. •>
|| Senhor! ||
Eu venho para dar! .j
* Recebe em tuas mãos *
£ habituadas a colher *j,
preces, im precações, *:«
* lágrim as e desesperos,
*j. um ram o perfum ado
*> de lírios e de rosas, <-
* de cantos e sorrisos, *?
* de hosanas e de graças! %
>:* Tom a um pouco de ventura ♦>
£ para dar a cada criatura *
que na vida não conheça *
* a glória de ser feliz! *
Tenho-a tanta, meu De^s, que embora a tomes £
•> fica-m e farta messe •:*
*;♦ para d istribu ir e para dar ainda!
‘j. Quero que todos saibam Ij.
4> minha alegria infinda! ❖
*** Quero grita r ao mundo *
* que adoro a vida *
* que é bela, boa, e fo rte , e apetecida;
*;* e que, mesmo que u m dia a m inha sorte *
%, se transform e de súbito, e o que é belo %
* e o que é bom e alegre, a m orte *
me arrebate das mãos com crueldade; *
.j. eu bendirei a vida na saudade .j,
* de um bem que tive, que é tão grande que há-de ♦>
£ ilu m in a r eternamente, mesmo a treva *
mais densa e mais profunda! ♦>
* Senhor! *
Um a luz fulgurante os meus olhos inunda.
*:* Tom a-m e um pouco dessa luz, derrama-a &
2* sôbre aquêle que é cego de ventura, f
£ ou mau, ou pervertido. %
* E deixa-m e dizer-te com am or: ❖
— Obrigada, Senhor, por ter nascido! *
Obrigada, Senhor!
.j.
* <*
* *
♦t**•**+** ********■* **********■*******■* *■***■***■** **■* *■»■**+**■*■*****************»■**** *■** **■**■*■***■**■****■***?^ *■*■**■*■*****■*************■***■* **“*** ^
Ano II — N.° 3 Março de 1949

“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão Oficial da Missão Brasileira da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Registrado sob N .° 66, conforme Decreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no Brasil . Cr$ 30,00
D iretor: . . . Cláudio M a r tin s dos Santos
Assinatura Anual do Exterior Cr$ 40,00
Redator:................................ João S erra
Exemplar Individual ........... Cr$ 3,00
Tôda correspondência, assinaturas, e remessas de dinheiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil

ÍNDICE
E D ITO R IA L
E D ITO R IA L ..................................................... P re s id e n te H a ro ld M . R e x . 50
O Complexo de Superioridade .......................................... M ilt o n B e n n io n capa
ARTIG O S ESPECIAIS
Apóstolo Mark E. Petersen ................ . ............... E ld e r J osep h M . H e a th 51
O Sacramento do Senhor .............................. P re s id e n te D a v i d O . M c K a y 52
A Metade Não Foi Dita ............................................................................... .......54
O Significado De Uma Palavra ............................................ R e m o R o s e lli 57
A U X IL IA R E S
Escola Domnical:
Temas Para Os Discursos ................................................................. .......59
Verso Sacramental — Ensaio de Canto ............................................ ...... 59
Fazendo o Ensaio de Canto Mais Eficiente . . . A le x a n d e r S c h rç in e r 59
Hino — A Primeira Oração de Joseph Smith ...................................... 60
Primária:
A Magia da Canção •....... f . , ..................................................................... 62
Associação de Melhoramento Mútuo .......................................................... .......64
SACERDÓCIO
Lições para os Grupos Sacerdotais .............................................................. 63
VÁRIO S
Remi|iiscé|ncias do Passado .............................. ........................................... 70
Evidências e Reconciliações:
Como Pode Ser Conquistada Uma Sociedade E Sua
Exaltação No Reino Celestial? .............................. J o h n A . W id ts o e 65
O Rumo dos Ramos ...................................................................................... 71
Você Sabia Que? ............ ............................................................................ caga
Oferenda (Poesia) ................................... M a rg a rid a L o p e s de A lm e id a capa
ED ITO R IA L

No dia 27 de Dezem bro de 1832, o P rofeta Joseph Smith re- i


cebeu uma revelação importante. A Igreja tinha apenas dois anos,
e a maior parte dos Santos eram novos membros, exatam ente co­
mo muitos de nossos bons membros aqui no Brasil que foram ba­
tizados há pouco tempo. Essa revelação advertiu os membros naque­
la época de como deveriam v iv e r e preparar-se para quando en­
contrassem o seu Mestre.

“ Am ai-vos uns aos outros; cessai de praticar a avareza;


aprendei a partilhar um com o outro como requer o Evangelho.
Cessai a ociosidade; cessai de ser impuros; cessai de censurar o
vosso irm ão; cessai de dormir\ mais do que é preciso; deitai-vos
cedo, para que não estejais cansados; levantai-vos cedo, para que
vossos corpos e mentes estejam revigorados. E acima de tudo re-
vestí-vos com um vínculo de caridade, como um manto, que é o
vínculo da perfeição e da paz. O rai sempre, para que não desmaieis,
até que Eu venha. Eis que v ire i sem demora, e vos receberei a
mim. A m ém .” (D & C 88: 123-126).

Enquanto aproxima-se a hora em que a Irm ã Rex, eu e as


crianças devemos partir para os Estados Unidos, sinto que essa é
uma das escrituras mais aplicáveis que poderia incluir na minha
última mensagem. O Senhor abençoará e recompensará aquêles de
vós que seguirem êsses ensinamentos bonitos. Eu exorto-vos que
guardeis em mente estas palavras durante tôda a vida.

A Irm ã R ex e eu somos profundamente gratos a vós pela


vossa bondade, vossa amizade, vossa cooperação e amor. Chegamos
a amar todos vós, e sempre guardaremos as memórias das expe­
riências vividas nesta missão.

Desejam o-vos a felicidade e a paz. Que nosso P a i nos Céus


derram e sempre as Suas bênçãos sôbre vós.

A fetu »sam en te

Presidente Harold M . R ex

S e
Apóstolo Mark E. Petersen
P elo E lder Joseph M . Heath.

indicam os ensinamentos que recebeu


nêste lar onde o Evangelho ocupcu a
posição de m aior influência em suas v i­
das.
Sua vida representa uma carreira
proeminente na Igreja. Elder Petersen
cumpriu uma missão honrosa no Cana­
dá em 1920, e na volta, depois dos anos
de trabalho missionário, continuou a
prestar serviço fiel. Interessado pela
grande obra da salvação dos mortos,
tornou-se um trabalhador entusiástico
nos templos, sendo um experto no
campo geneológico de pesquisas.
Em sua ocupação preferida, êle tam­
bém trabalha perto da Igreja. Na po­
sição de dirigente do “ Deseret N ew s”
(o jorn al da Ig r e ja ), Elder Petersen
fêz um trabalho notável aumentando e
melhorando o jornal. Ultim am ente êle
foi elogiado pela excelência de seus m e­
lhoramentos. Devido a êles, os membros
da Ig reja gozam agora de uma seção
-mais completa e instrutiva acerca das
atividades semanais em tôdas as partes
M a rk E . Petersen da Igreja.

E lder Petersen possui qualidades há­


No início do século X X , os Petersens beis de liderança. Ainda que seja um
viviam simplesmente em seu lar hum il­ jovem em comparação a outros apósto­
de situado no V ale do Lago Salgado. los, provou ser um homem experim en­
Seus pais foram convertidos em países tado nos anos que completou como
longínquos e deixaram tudo para v iver apóstolo. Farão quatro anos em A b ril
com os Santos nas Montanhas Rocho­ dêste ano desde que o Presidente He-
sas. A mãe, Christine M arie Anderson, ber J. Grant pôs as mãos sôbre a cabe­
quando< jovem em igrara da Dinamarca ça de Elder M ark E. Petersen, confir­
para Utah, por amor da mensagem que mando-o nos poderes e chaves do apos-
os missionários tinham-lhe trazido. A í tolado.
em Salt L ak e C ity encontrou Christian Do humilde comêço na Dinamarca
Petersen; juntos entraram no Salt L a ­ quando a semente do Evangelho foi se­
ke Tem plo para serem selados em eter­ meada aos seus pais, e através dos anos
no matrimônio. de preparação na escola da vida, pro­
Dêsse casal no dia 7 de N ovem bro de duziu-se mais um poderoso líder na
1900 veio c filho que recebeu o nome Moderna Israel, para levar avante o
de M ark E. As realizações dêste filho trabalho dÊle, nosso Criador.

— 51 —
0 SACRAMENTO
DISCURSO PROFERIDO EM UMA CONFERÊNCIA

Quando, em certa ocasião, pergunta­ ção do Sacramento. F oi inaugurada lo ­


ram ao P rofeta Joseph Sm ith a signi­ go após a últim a ceia de Jesus com os
ficação da fôrça de Sião, êle respondeu: Doze Apóstolos; e antigamente os San­
A fôrça de Sião é para dar o poder tos seguiram aquêle costume. Isto é,
do Sacerdócio. comiam pouco antes da administração
Vós, irmãos, irradiais es­
sa fôrça esta noite. Nenhu­
ma pessoa das que enchem Ã
NO há ordenança mais sagrada na Igreja de
êste edifício hoje, e que re­ Cristo do que a administração do Sacramento.
presentam milhares de ou­
tras, pode estar na sua pre­
sença, isto é, na presença do Sacerdó­ do Sacramento; mais tarde, por instru-
cio da Igreja, sem sentir o coração ção' de Paulo, passaram a comer em
cheio de gratidão por êsse privilégio. suas casas, para que quando se encon­
Que Deus vos abençoe. trassem para o culto, êles pudessem se
Eu desejo dizer, hoje, algumas pala­ encontrar como um só corpo de irm ão e
vras sôbre a administração do Sacra­ irmã, no mesmo n ível de igualdade,
mento. O m aior conforto nesta vida é para tomar parte no Sacramento, em
a certeza de termos afinidade com o Se­
m em ória da vida e da morte, especial­
nhor. Estou falando ccm pessoas que
mente da m orte do Senhor.
conhecem essa experiência. O momento
sacramental deve ser um fator para a Existem três im portantes fatores fu n ­
revivificação dessa afinidade. damentais associados à administração do
.. “ O Senhor Jesus, na noite em que Sacramento. O prim eiro, é o julgam en­
fo i traído, tom ou o pão. E, tendo dado to de consciência. É a introspecção.
graças, 01 p a rtiu e disse: Tom ai, com ei; “ Fazei isto em m em ória de m im ” , mas
isto é o m eu corpo que é partido por devem os tomar parte dignamente; cada
vós; fazei isto em m em ória de m im . um de nós d eve exam inar a sua cons­
“ Sem elhantem ente, tam bém , depois ciência, para ver se somos ou não dig­
de cear, tom ou o cálice, dizendo: Êste nos. U m convênio ou uma promessa de­
cálice é o N ovo Testam ento no m eu ve ser tão sagrada como a vida.
sarngue; fazei isto, tôdas es vêzes que
Em segundo lugar, há um convênio
beberdes, em m em ória de m im . P orqu e
feito que é até mais do que uma pro­
tôdas as vêzes que comerdes êste pão
e beberdes êste cálice anunciais a m o r­ messa. Alguns de vós já levantastes a
te do Senhor, até que venha. Portanto, mão, ou, estando na Inglaterra, a colo-
qualquer que com er êste pão, ou beber castes sôbre a B íblia ao assinar algum
o cálice do S enhor indignam ente, será Sdocumento, com provando o v a lo r da
culpado do corpo e do sangue do Se­ vossa promessa, ou do juram ento feito.
nhor. Exam ine-se pois o hom em a si Tudo isto demonstra a santidade de um
mesmo, e assim ccrma dêste pão e beba convênio. Não há nada que seja mais
dêste cálice” . ( I Cor 11: 23-28). im portante do que isso na vida. A té
Não há ordenança mais sagrada na que as nações compreendam o valor de
Ig re ja de Cristo do que a administra­ um convênio e o valor das promessas, e
DO S E N H O R
GERAL NO TABERNÁCULO P e lo P re s id e n te D a v id O. M c K ay.

ajam de acôrdo com as mesmas, pouca Eu acho que não damos o devido va ­
confiança existirá entre elas. Em lugar lo r à meditação, que é um dos princí­
de confiança existirá a suspeita, a dú­ pios da devoção. N a nossa adoração
vida, cs acordos assinados, que serão existem dois elementos: Um, é a comu­
apenas “ farrapos de papel” , porque nhão espiritual, que provém da nossa
não possuirão o valor das palavras nê- meditação; o outro, é a instrução que
les escritas. recebemos, especialmente daquêles que
. Um convênio ou uma promessa, de­ têm autoridade para nos guiar e ins­
ve ser tão sagrada como a vida. D eve­ truir. Dos dois, o mais proveitoso', in-
trospectivamente, é a meditação. A me­
mos nos lem brar disso todos os domin­
ditação é a linguagem da alma. A sua
gos ao tomarmos parte no Sacramento.
definição é a seguinte: “ é uma form a
Em terceiro lugar, há outra bênção, e
de devoção particular, ou exercício es­
essa é a sensação de proxim idade do
piritual, consistindo de reflexão prc*-
Senhor. Cada um de nós tem a oportu­ funda e contínua sôbre algum tema re­
nidade de comungar consigo mesmo e a ligioso” . A meditação é uma espécie de
de comungar com o Senhor. Reunimo-
oração. Podemos dizer orações sem ter
nos na casa a Êle consagrada; é a casa nenhum responso espiritual, como o
que nós Lh e oferecemos; é, enfim, a Sua rei injusto, em Hamlet, que disse: “ M i­
casa. Podeis estar certos de que Êle aí nhas palavras se elevam , porém meus
estará para nos inspirar, se vierm os de­pensamentos permanecem; Palavras
vidam ente preparados para encontrá- sem pensamentos nunca chegam ao
lo; e, não estaremos preparados, se céu” .
vierm os a essa casa, com pensamentos O poeta, contrastando a form a exter­
voltados para os nossos negócios, ou, na de veneração com a oração vinda da
se, principalmente, trouxermos nosalma, disse:
nossos corações ódio contra o nosso “ O Poder, irritado, a pomposo a pom ­
próxim o, ou inim izade e ciúme contra pa abandonará;
as Autoridades da Igreja. Naturalm en­ O caráter pomposo e a estola sacra­
te ninguém que tenha algum dêsses mental;
sentimentos poderá ter comunhão com Mas, felizm ente, em alguma cabana
o Senhor. Êles se acham tão distantes distante,
Satisfeito, a linda lingua­
gem da alma ouvirá,
À M E D IT A Ç Ã O é uma das portas mais secre- E no Seu L iv ro de Vida, o
tas e mais sagradas pela qual passamos seu pobre hóspede registra­
para chegar à presença de Deus. rá.”
(Burns “ The C otter’s Sa-
turday N ig h t” )
para a adoração, e principalmente, tão A meditação é uma das portas mais
distantes para a participação do Sacra­ secretas e mais sagradas pela qual pas­
mento. A meditação é uma das portas samos para chegar à presença de Deus.
mais secretas e mais sagradas pela qual Jesus nos deu o exem plo. Logo que Êle
passamos para chegter à presença de fo i batizado e recebeu a aprovação do
Deus. _ Pai, ‘‘Êste é o M eu F ilh o amado, em
(C on tin u a n a p á g . 67) .

— 53 —
Observação do Redator — O se­ fu n cion ários e lucros. Os ú ltim os
gu in te artigo, pu blicado n a revista dois ten d o rem u n eração especial.
“ Im p ro v e m e n t E ra ” , rep resen ta a Em 1937, o presid en te da “ Lu cky
com p rovação dos fa to s da revela çã o S trik e ” recebeu 380.976,17 dólares.
con h ecida com o a P a la v ra de S ab e­ P a ra os seus au xiliares de a d m in is tra ­
doria . C o n firm a tã o p len a m en te as ção, a C om p an h ia pagou 2.360.697,08
p a la vra s de Deus revelad as ao P r o fe ­ de dólares, sendo o n ú m ero dêsses
ta Joseph S m ith em 1833 sôbre o t a ­ au xiliares, 21. Essa im p o rtâ n cia é
baco e os desígnios m alVados de h o ­
m ens conspiradores nos ú ltim os dias,
que resolvem os p u b licá -lo nos p ró x i­
mos três núm eros da “ A G A IV O T A ” .
As palavras de aviso na revelação
são: “Eis, em verdade, assim vos diz
A Met ade
o Senhor: Em conseqüência dos m a­
O LA D O C IE N T ÍF IC O D A
les e desígnios malvados que existem
e hão de existir nos corações de h o­
mens conspiradores nos últimos dias, ta n to qu anto 2.553 tra b a lh a d ores em
tenho-vos avisado e vos aviso ante­ tabacos com orden ado m édio de 17,78
cipadamente por meio desta revela­ dólares sem anais, p erceb eram nêsse
ção e palavra de sabedoria....... o ta ­ m esm o ano. O item dos lucros é a
baco não é para o corpo, nem para a fig u ra m ais ilu sória. O quadro d e ­
barriga, e não é bom para o homem, m o n stra tivo do N a tio n a l C ity B ank
é uma herva para m achucaduras e de N ew Y o rk , nos d em on stra que as
para todo gado doente, e deve ser usa­ 28 fá b rica s e com pan h ias de tab aco
do com juízo e perícia.” em lid era n ça nos EE. U U ., tiv e ra m
um lu cro de 97.926.000 de d ólares em
A A m érica produz an u alm en te 172,5 1937. O consum idor n a tu ra lm en te
bilhões de cigarros. Ésses são v e n ­ pagou os 941 m ilh ões m ais as despe­
didos ao som de um p ro g ra m a de sas e lucros que fo ra m ao in te rm e d iá ­
anúncios que custa apenas trin ta m i­ rio e ao v a re jis ta que som am ju n to
lhões de dólares, insistindo em a fir ­ m u ito m ais de um b ilh ão dessa m o e­
m ar que os cigarros são bons p a ra a da.
digestão, p a ra o equilíbrio, p a ra d ar Essa in dú stria que é um a das m a io ­
p erson alidade e a té p a ra o bem estar res da A m érica, está em pen h ad a em
da vo v ó . E ’ in e g a v e lm e n te um p ro ­ um p ro gra m a gigan tesco em d o u tri­
g ra m a de gra n d e sucesso. O ú ltim o n a r o pú blico. Com pessoal especia­
re la tó rio do D ep a rta m en to de C om ér­ liza d o em psicologia de consum o e f i ­
cio (1941) nos m ostrou que em 1939, n an ciad o p a ra ocupar as capas pos­
trin ta e qu atro fa b rica n tes de c ig a r ­ teriores de nossas m elh ores revistas,
ros que e m p rega va m 27.426 tra b a lh a ­ em desenhos coloridos aos dom ingos
dores, d irig ia m naquêle tem p o fá b r i­ e nas h oras m ais ouvidas p elo rádio,
cas e sistem as de ven d a de cigarros essas com pan h ias tem con tad o a sua
que m o n ta va m a 941 m ilh ões de dó­ h istó ria de ta l m a n eira bem, que h o je
la re s . D ep ois de d istrib u ir ou d ar 66% da popu lação das com unidades
a p roxim ad am en te 53% dessa som a ao com uns dos EE. U U . e 88% da popu­
d ep a rta m en to de rendas internas, la çã o das com unidades produ toras de
êles gastaram 26,7% n a aquisição de tabaco, fu m am .
m ateriais, 2,6% e m salários e o rd e­ Completamente opostos às a p re ­
nados comuns, do que lh es restou a in ­ sentações coloridas dessa in dú stria de
da 17,7% p a ra anúncios, despesas de m ilh ões de dólares, são os atestados
operação, juros, salários aos altos m ais reais nús e crús, dos cientistas
— 54 —
e m édicos, na m a io ria das vêzes g u a r­ m els” d e fin id a m e n te nos prom ove u ’a
dados em pesados volum es nas p r a te ­ m elh o r digestão e tam bém “ ren ova e
leiras das b ibliotécas e centros c ie n tí­ au m en ta a secreção dos flu idos da d i­
fico s. Do p rin cíp io essa p arece uma g estã o ” , fa z ou dá m elh or gosto às
b a ta lh a sem e s p e ra n ç a s ... êsse p e ­ com idas e “ fa c ilita a d igestão” .
queno ex ército de cien tistas in v e s tin ­ O bstin ad am en te a lite ra tu ra cie n ­
do con tra proprietários, plantadores, tífic a se n ega a c o n firm a r essas a fir ­
anunciantes e o go vêrn o am erican o; m ações; pelo con trário, exp loran d o os
grossos livros, outros fa tos viera m à
lu z. N egros rela tó rio s de m edicin a
nos m ostraram que em 300 casos os

Não Foi Dita p acien tes que so fria m do coração, 180


estavam atacados por secreções aci-
dosas que lhes sobiam ao esôfago. A
abstenção do fu m o trou xe a êsses p a ­
H IS T Ó R IA DO T A B A C O
cientes um a lív io lo g o nas prim eiras
24 ou 48 horas ao passo que a vo lta
todos do lado lu cra tivo ou fin a n ceiro ao fu m o lhes trou xe tam bém o m es­
do assunto. P o rém com a abertu ra m o s o frim en to . D a m esm a m an eira
do p rim eiro jo rn a l c ie n tífic o é e v i­ em 51 casos em que sen tiam sin to­
den te que a verd a d e não está do lado mas de úlceras, verifico u -se gran de
da poderosa in dú stria; e a m edida m elh ora, ten d o êsses pacien tes se
que êle fô r publicando, as a firm a tiv a s qu eixado de dores, som ente um a se­
fe ita s pelo g ig a n te terã o que ser r e ­ m an a depois da v o lta ao fu m o. O
conhecidas com o um a fa lsid a d e h a b il­ D r. M en d en h all, p rofessor de fa r m a ­
m en te com posta. cologia na F acu ldade de M ed icin a da
M u itas pessoas, até m esm o os edu ­ U n iversid ad e de Boston, diz o segu in­
cadores fic a ra m confusos d ia n te de te sôbre o tab aco; “ O fu m o fa vo rece
tã o in sisten te p ro gra m a de p ro p a g a n ­ as ú lceras estom acais e m uitos espe­
da. M uitos dos que querem fu m a r acu­ cialistas nos tra ta m en to s do sistem a
sam qualquer pessôa que ap on ta o m al d igestivo, proib em o seu uso.” Êle
do fum o, de ser dem asiad am en te m o ­ en tã o con ta a h istória de um p a c ie n ­
ra lista ou m esm o de estarem d esloca­ te que tin h a todos os sintom as de ú l­
dos na época. Êles insistem n a fa lta de cera estom acal, inclu sive pelo R a io X .
evid ên cia sôbre o p reju ízo que o fu m o N a m esa de operação, não fo i e n tre ­
traz ao corpo. A defesa dos fu m a n ­ ta n to en con trad a qualquer ú lcera.
tes nêsses casos é tã o a calorad a e tão Êle convalesceu, e sendo um fu m a n ­
ob viam en te in tolera n te, que êles d e­ te viciado, te v e êsse h á b ito proibido;
via m ser acusados de estar sob e rrô ­ no curso de três mêses êsse p acien te
nea tensão nervosa ao en vez de es­ estava cu rad o” . M ais ta rd e êsse h o ­
ta rem arm ados de razões in teligen tes m em se apresentou n ova m en te ao
p ara d efen d er sua posição. T o d a v ia h o sp ita l. Suas velh as dores tin h a m
n ão os podem os culpar por êsse e s ta ­ v o lta d o e assim o seu h áb ito de fu ­
do de coisas. Êles apenas in a la m m a r. Dessa vez n ão o operaram , p o ­
iinconscientem ente o d ogm a que se rém lh e p ro ib ira m o fum o, o que fo i
lhes é d erram ad o d ia ria m en te, e n in ­ seguido de com p leto a lív io .
guém acha que v a lh a a pen a co n ta r- Em 1914, o p rofessor C arlson, da
lhes o outro la d o da h istória . U n iversid ad e de C hicago, descobriu
que o fu m o a tra za v a o m ovim en to de
PA R A O BEM D A D IG E S T Ã O um estôm ago n o rm a l. Êle e seu as­
A nós é dito, “ pesquisas cien tífica s sociado D r . Lew is descobriram que
nos dizem que o h áb ito de fu m a r “ C a- um ch aru to oú cach im bo pode re ­
— 55 —
p rim ir um p eríodo de fo m e . M esm o porém é muito relativo e temporário.
porém que essa possa ser a exp licação Nêsse caso a redução de alimento pode
de que o fu m a n te em g era l com e m e­ auxiliar o tratamento, mas por outro
nos, não pode sob nenhum esforço da lado um estômago paralisado permite
im a gin a çã o ser considerado um a u x í­ a estagnação do conteúdo estomacal,
lio p ara a d igestão. D e um estudo que deveria ser transferido para os
de m ais de 600 rela tórios do Jornal intestinos.
da Associação M édica A m e ric a n a fo i
N E N H U M A TOSSE N A LO T A Ç Ã O DE
con statado que d en tre as pessoas que
UM AUTOM ÓVEL
fu m a m 20 ou m ais cigarros p o r dia,
a fa lt a de peso é m u ito m ais freq ü en ­ T a lv e z a ca rga de “ O ld G o ld ” t e ­
te do que en tre os n ão fu m an tes. n h a sido um bocado gra n d e p a ra ser
Êste é um elem en to da verd a d e en tre en gu lid o. H o je os “ Lu ck ies” ch egam
outros, que fo i d ifa m a d o pelos doze m ais fa c ilm e n te a g a rg a n ta dos h o ­
m ilh ões e trezen tos m il dólares dis- m ens. E ’ bom n egócio p a ra D olores
p en didos pelo p ro g ra m a da Cia. “ L u - D el R io, o uso dos “ Lu ck ies” — a sua
cky S trik e ” em 1929, com slogans g a rg a n ta está assegurada em cincoen-
com o: S irva -se com um “ Lu ck y S t r i­ ta m il dólares, e ap ezar de que H elen
k e” em v ez de doces que tra zem a ob e­ Jepson, da M etro p o lita n a , quasi só
sidade. Os fa b rica n tes de caram elos fu m a em suas férias, ela diz “ é m u i­
se le v a n ta ra m con tra isso para b o i­ to im p ora n te a escolha dos meus c i­
cotar a ven d a dos produtos “ L u ck y” garros — Eu fu m o “ Lu ck ies” . Se você
nas bom boniéres e c o n fe ita ria s . A é do tip o que se deixa con ven cer pelo
C om pan h ia P . L o rilla rd an u n cia nas m eio social, en tã o c erta m en te qu ere­
p ágin as de 900 jorn ais, d izen d o: Com a rá “ C am els” que são d ife re n te s ” . M u i­
um chocolate, acen d a um “ O ld G o ld ” tos socialistas se p ro n tific a ra m a d i­
(c ig a rro ) e a p recie am bos. U m e d i­ zer: “ C am els” são agra d á veis p a ra
to ria l no jo rn a l da Associação M é d i­ a m in h a g a rg a n ta ” , quando eram fo ­
ca A m erica n a (e m D ezem bro de 1929) to g ra fa d o s em cenas de esqui, ou v a -
contestando essa classe de anúncios da dian do em tra je s de seda, a rrem eten -
“ Lu cky S trik e ” , d iz: “ O a p e tite h u ­ do raquetes de tên is ou quando p er­
m ano é um m ecanism o delicad o e o to de um a v iã o . A lis ta é fo rm id á ­
a ten ta d o que in cita a b orta r ou des­ vel e in clu e os sobrenom es das fa m í­
tru ir êsse m ecanism o pelo uso do t a ­ lias que fiz e ra m sign ifica n tes “ con ­
baco é essen cialm en te vicioso” . A trib u ições” p a ra a v id a am erica n a .
com issão fe d e ra l de com ércio proibiu Se talvez você preferir a opinião de
a con tin u ação dessa classe de an ú n ­ um cientista de Boston, falan do a uma
cio. T rês mêses dessa viciosa m a n e i­ turm a de calouros na Nova In glater­
ra de anunciar, aum entou em 38% as ra, então deve ler: “O hábito de fu ­
vendas dessas C om panhias de tabaco. m ar durante vários anos pode causar
Os m ilhões tin h a m sido bem em p re­ irritação crônica irritando a garganta
gados . e a laringe com o resultado de tosses
A parte da história sôbre a diges­ matinais e rouquidão como também de
tão, que dorme em silêncio nos livros bronquite crônica. Am igdalite e lín­
científicos é a seguinte: o hábito de gua enferm a também são resultados
fum ar retarda e às vêzes até impede proeminentes do uso contínuo do
a atividade norm al do estômago. Isso fumo.” Ou talvez lhe interesse saber
pode causar languidez ou sofrimento que trinta por cento dos mencionados
em caso de fome normal, como tam ­ por Bogen, tinham a tosse como efei­
bém atenuar as dôres que causam as to de fum ar. A Phillip M orris Com -
úlceras estomacais com as contrações pany adm itiu o fato de que cigarros ir­
de um estômago esfaimado. O alívio ritam as delicadas fibras das mucosas
— 56 — (Continua na pág. 5 8 ).
0 Significado de Uma Palavra
P o r R em o R o s e lli. .

E ntre as in spiradoras R egras de Fé P a i en tre as quais se destaca a p ró ­


da Ig re ja , que são um v erd a d eiro es­ p ria D ispensação da P len itu d e dos
tím u lo e guia à nossa vid a ressalta- Tem pos? Quem se lem b ra de p ed ir-
se a 13.a cu jo fin a l é um lib elo tr e ­ L h e a in spiração n ecessária para o
m endo a alguns dos m em bros da Ig r e ­ seu progresso espiritu al e conseqüen­
ja que se d eixam le v a r pelas m enores te, p ara o d esen volvim en to de sua
e m ais corriqu eiras cousas da nossa causa? N in g u é m 0 Ou poucos?
existên cia com o abaladoras de sua fé Pa rece que os nossos lábios se en-
e testem unho. treab rem som ente p a ra m urm urar
Esse fin a l tão im p o rta n te e s ig n i­ queixas e ex p rim ir em palavras o d e­
fic a tiv o — p a ra aqueles que n ão se sânim o que se apossa do nosso sêr,
recordam — reza da seguinte m a n e i­ e que avassala nosso coração. Pai,
ra: Crem os em tôdas cousas, tem os a ju d a i-m e em tôdas as circunstâncias,
suportado m uitas cousas, esperam os fo rn e c e i-m e m eios para o m eu bem
m uitas cousas e con fiam os n a ca p a ci­ estar e dos meus.
dade de tudo su portar. Se hou ver E . a oração in tercessória? N ão
qualquer cousa virtuosa, a m á vel ou existem outros cu ja situação m ais
lou vá vel nós as procurarem os. a flitiv a do que a nossa, carecem de
Está fo ra de qualquer cogitação, que orações? N o en tan to, egoistam ente,
d ia ria m en te vam os ao en con tro das pensam os som ente em nosso bem es­
cousas boas, virtu osas ou lou váveis. tar, descuidando-nos com pletam en te
É-nos im possível n eg a r — e seriam os do nosso p róxim o.
maus filh o s se o fizéssem os — que C rem os na cap acidade de tudo su­
Deus, nos tem o fe rta d o bênçãos de p o rta r! Eu tam bém creio da m esm a
v a lô r in egu a lá vel em todo o tran scu r­ fo rm a e a firm o que essas p a la vra s são
so da nossa lim ita d a existên cia m o r­ sim plesm en te in spiradoras e v e rd a -
ta l. É fa to consum ado que vivem os reira s. T o d a via , com o conseguirem os
em p len a restau ração e que som ente p ro va r essa a firm a tiv a tã o sublim e?
por êsse m o tivo d everiam os le v a n ta r É possível que o façam os se nos d e i­
nossas m ais arden tes preces e lo u vo ­ xam os in flu e n c ia r pelos pequeninos
res ao O n ip oten te C riad or. acon tecim en tos da vida?
Creio sin ceram en te nas p a la vra s N ão vivem os etern a m en te nos qu ei­
jm encionadas no testem u n h o verb a l xan d o dos sa crifícios por que tem os
de um a n tig o m ission ário: “ N ão so­ de passar após nos unirm os à v e rd a ­
m en te d everiam os p ed ir ao P a i pelo de? M uitos a firm a m que o je ju m é
que precisam os, m as esp ecialm en te tã o in côm odo e o dizem com ta l con ­
ag ra d e c e r-L h e pelas grandiosas d á d i­ vicção que gera lm en te p ertu rbam o
vas a nós o fe r ta d a s .' Quem se le m ­ esp írito e m en te dos fié is cu m prido­
bra de segred ar ao seu im acu lado o u ­ res da p alavra, que je ju a m reg u la r­
vid o — pois a oração sin cera ch ega m en te .
aos ouvidos de Deus — o seu a g r a ­ M as com o p a g a r o d ízim o? P a ra
decim en to p ela n o ite bem d orm id a e que? Se eu o fiz e r n a d a m e sobrará
povoada de doces sonhos, pelo a lim e n ­ p a ra as m in h as despesas. Assisto as
to quotidiano, p ela saúde física, a g a ­ reuniões com m u ita frequ ên cia, sou
salhos, am igos, p aren tes e en fim , por bom filh o, e tra b a lh a d o r honesto.
m íriad es de cousas p roven ien tes do E com êsses queixum es, com o se

— 57 —
n a d a recebessem os da vida, com o se E a fé de A b ra ã o que sa crifica ria
co n stan tem en te perdessem os nossos seu p róp rio filh o p a ra m ostrar o
bens m a teria is e víssem os em p erigo qu an to am a va a Deus; e que despren ­
a saúde dos nossos filh os e p e ric lita n - d im en to enorm e não tin h a p a ra o fe ­
do o seu futuro, esquecem o-nos dos recer em holocausto ao P a i o fru to
reais sa crifícios n a H istó ria da Ig r e ja d ileto das suas en tran h as?
e no passado do m undo.
P od eríam os d eix a r de m en cion ar,
Esquecem o-nos dos in gen tes e s fo r­
ços de Joseph S m ith p a ra estabelecer Jesús, o R e i dos Reis, Jó e um a p lê ia -
de num erosa de verdadeiros Santos?
a verd ad e sôbre a terra, ten d o a m o ­
A lgu n s d irã o : “ M as sua m issão requ e­
desta cooperação de poucos e toda
ria tais sa crifício s” ! Desde que esta ­
um a com unidade revo lta d a con tra si
m os su jeitos à le i m orta l, ocupando
e seu tra b a lh o . D eixam os de olh ar
p a ra as in fin d á v e is jorn a d a s dos S a n ­ um tab ern ácu lo de carne, é n a tu ra l
que ten h am os tam bém nossa m issão,
tos de N au voo até o ressequido V ale
especialm en te aqueles que se u n iram
do L a g o S algado, sua fom e, m iséria e
ao E va n gelh o.
p riva ções e suas titâ n ica s lutas p a ra
a p reservação e para o p rossegu im en ­ E eis, de um a fo rm a sim ples m as
to da m ara vih osa obra do E van gelh o. concisa, o s ig n ifica d o da p a la v ra sa­
Q u eixavam -se êsses Santos dos sa­ c rifíc io . Que todos os queridos le ito ­
crifício s? N ão a m a lga m a ra m êles êsse res possam saber com m ais p recisão
gran d e con ju n to de d ificu ld ad es para o seu con ceito e procu rar ban ir ta l ex ­
nos le g a r um todo, com p leto e fá c il pressão do seu vocabu lário, pois é tris ­
de m a n eja r? te que a usemos tã o im pen sadam en te.

A M E T A D E N A O F O I D IT A qu atro sem anas, dois terços tiv e ra m


(C on tin u ação da p á gin a 56) . a lív io de con gestão da g a rg a n ta , e
três quartos de suas tosses. As c o n ­
que se en co n tra m no n a riz e n a g a r ­
dições da lín g u a m elh o ra ra m em to ­
g a n ta . Em 1933 êles a cab aram com
dos os casos. Aquêles que torn a ra m
o uso de g lic e rin a que servia para
a fu m a r os m esm os ou outros cigarros,
con servar o grau de u m idade do
tiv e ra m ta m b ém a v o lta de seus m a ­
tabaco, e passaram a usar “ die-
les. D esm en tin do os anúncios da
th ylen e g ly c o l” . Êles se co n ven ­
P h illip M orris que d izia que seus c i­
ceram de que a glic e rin a in c o m ­
garros eram m enos p reju diciais, estão
p leta m en te queim ada, que p ro v o ­
os estudos do cien tista S h a rlit, que
ca va a irrita çã o , e que nêsse caso o
com m étodos m ais seguros chegou à
conteú do do gly co l era quasi que in o ­
conclusão que êsses eram tã o p re ju ­
fe n s iv o . A ssim fin a n c ia ra m as pes­
diciais com o quaisquer outros. Os
quisas necessárias p a ra p ro va r isso.
estudos de S h a rlit fo ra m fin an ciad os
E n tre 1934 e 1936 ap areceram 3 es­
pelos interêsses dos produ tores g lic e ­
tudos. Dois m ostraram que a fu m a ­
rin a . P o r m eio dessas ten ta tiv a s de
ça apan h ad a em ,agu a, da P h i­
pouco sucesso para sustentar um a
lip M orris ou de seus cigarros,
fo rm a de tabaco, tôd a a fo rm a de
irrita v a m as m em bran as dos olhos
fu m a r fo i d e fin itiv a m e n te in c rim in a ­
de coelhos, n a p rop orção de um q u in ­
da da responsabilidade das tosses que
to p a ra um terço sôbre o fu m o não
ouvim os em um auto, ônibus e ta m ­
tra ta d o ou sôbre o tra ta d o com g li­
bém das outras m ilh ares que o u vi­
cerin a . O terceiro a firm a que o fu m o
m os em todos os recantos.
p rovoca con gestão das vias resp ira tó ­
rias, produz tosse, irrita ç ã o da lín gu a T ra d u zid o por . C arlos E . Janz.
e g a rg a n ta . Num grupo atacado, em (C on tin ú a n o p róxim o n ú m e ro ).

— 58 —
ESCOLA Dominical
P o r E lder W arren L . Anderson.

P A R A O M ÊS DE A B R IL 24 de A b ril — A T rin d a d e .
1. M a t. 3:16-17.
TE M A S P A R A OS D ISC U R SO S
2. O fo lh e to — “ O P r o fe ta Joseph
3 de A b ril — A rrep en d im en to . S m ith n a rra a sua h is tó ria ” .
1. A tos 9:1-31.
2. M osiah — C ap ítu lo 27.
VERSO S A C R A M E N TA L
A lm a — C apítu lo 36.
10 de A b ril — B atism o. Jam ais com preenderem os
1. M a t. 3:1-17. A s penas que sofreu ;
2. I I I N ep h i 11:18-38. M as p a ra nos d ar salvação
17 de A b ril — D om ingo, O D ia do Com gosto padeceu.
Senhor.
!
1. “ A G a iv o ta ” , A n o I, Núm . 9 — E N S A IO DE C A N T O
Capa.
2. “ A G a iv o ta ” , A n o I — Núm. 11 P rim e ira O ração de Joseph Sm ith.
— E d ito ria l. H in á rio — P á g in a 38.

Fazendo o Ensaio de Canto mais Eficiente


P o r A lexa n d er Schreiner.

E ’ d ever e oportu n idade do corista vertir, e n ão é d irigid o a Deus.


fa ze r o períod o do ensaio de canto A s E scrituras Sagradas nos dão en ­
interessante, a g ra d á v e l e eficien te. sinam entos sôbre o que devem os fazer.
Requer-se, p a ra isto, en gen h o e uma “Cantarei ao Senhor enquanto eu vi­
pesquisa con stan te para n ovos m o ­ ver.” (Salm os 104:33); “Cantarei com
dos de d irig ir esta p a rte da Escola o espírito, cantarei com o entendi­
D o m in ic a l. mento.” ( I Coríntios 14:15).
E nqu anto o corista esforça-se para P o rta n to , o corista deve nos esti­
ca n ta r m ais e fa la r m enos d u ran te o m u lar a c a n ta r com todos os nossos
período do ensaio de canto, pode to r ­ corações p a ra o Senhor. Se ca n ta r­
n ar suas p a la vra s oportu nas e a p ro ­ mos com to d o nosso coração, c a n ta ­
priadas. P od e m ostrar aos seus ca n ­ rem os bem , e n ã o será necessário p e ­
tores o fa to de que h á dois grupos de dir-nos p a ra ca n ta r com tod a a fo r ­
tipos de can to: re c re a tiv o e ou tro de ça. Os jo ven s e os velh os precisam
adoração. O ú ltim o é m ais p ro fu n ­ p en etra r n o esp írito deste tip o de ca n ­
do e é d irig id o a nosso P a i C eleste em to da congregação. Êles g o zá -lo -ã o ,
vez de a nós m esm os ou a nosso c o ­ e por sua causa, crescerão esp iritu a l­
rista. O outro, o tip o recrea tivo, não m ente „
é tão-ap rop riad o p a ra o d ia do Senhor, V am os con siderar um exem plo. A
é can tado p rim eira m en te p a ra nos di- essência de um a canção, com o “ M es­

— 59 —
tre, o m a r se r e v o lta ” , será p erd id a dia, que n ão com bina bem com a b e­
se os pensam entos fo re m d irigid os ao leza do tra b a lh o e da person alidade
m ecanism o m usical, ta l com o tem pos do S a lva d o r. T o d a via , o com positor
rápidos, crescendos e acelerados, e se realm en te esperou e ten cion ou que a
a nossa conduta, distrain do-se, se t o r ­ história fosse am ada e rea lça d a p ela
nar estrepitosa e tu rbu len ta, esque­ m elodia. O “ ensaio de can to, para
cendo-nos dessa m an eira da h istória p rom over o sen tim en to esp iritu a l e
do m ila g re do S a lva d o r. E ’ bem ca ­ fa zê -lo crescer” , pode ser um p r o je ­
paz que a fa lta fiq u e sepu ltada en tre tor perpétu o du ran te o períod o dêsses
os sons b rilh an tes e viva zes da m elo ­ m esm os ensaios. W . L. A.

“ A PRIMEIRA ORAÇÃO DE JOSEPH SM IT H ”


L e tra de G eorge M a n w a rin g — M ú sica p or A d a m C raik S m y th .

O H IN O P aróqu ia em S a lt L a k e C ity, p o r um a
jo v e m ch am ad a S arah A n n K irk h a m ,
O h in o “ A P rim e ira O ração de J o ­ que torn ou -se a espôsa do P a tria rc a
seph S m ith ” é baseado no m a ior Joseph K e d d in g to n , cu ja fa m ília é n o ­
a con tecim en to sucedido nêstes ú lti­ tá vel p ela sua b ela h ab ilid a d e m usi­
mos dias. F o i in spirado p ela p ró p ria cal. •
h istória do P r o fe ta sôbre a visão do A s lin h as sim ples de G eorge M a n ­
P a i e do F ilh o ; e sua h istó ria é o m e ­ w a rin g v e rs ific a m três das verdades
lh or re la tó rio que se pode co n ta r r e ­ m aiores da fé M ó rm o n : P rim e ira , o
lativa m en te à o rig em dêste h in o. poder e a e fic á c ia da prece, e o v a ­
lor da prom essa fe ita n a ep ístola de
O d esejo de G eorge M a n w a rin g ao
T ia g o (1 :5 ) que “ Se algum de vós tem
escrever o h in o fo i aum entado, p o ­
falta de sabedoria, peça-a a Deus, que
rém, um a im pressão visual, porque êle
a todos dá liberalmente, e o não la n ­
recorda que fo i in sp irad o p o r uma
ça em rosto, e ser-lh e-á dada.” S e­
pintura, “ A P rim e ira V isã o ” , execu ta­
gun da: A rea lid a d e do p od er de sata-
da por um a rtista ch am ado C . C .
naz, que está no m undo e que quasi
C h risten sen .
dom inou o P r o fe ta en qu an to esteve
A d m ira -n o s que n en h u m dos p r i­ ajo elh a d o no Bosque Sagrado. T e r ­
m eiros com positores da Ig r e ja escre­ ceira : A revela çã o da person alid ad e
veu m u ita coisa da p rim e ira visão. de Deus, o Pai, e o F ilh o ; pois Joseph
“ U m A n jo das A ltu ra s” e “ E scutai vós, Smith viu -os pessoalm en te e ouviu
M ortais” , de P a r le y P . P r a tt referem Suas vozes. F o i um a gra n d e e g lo ­
à C olin a C um orah e O L iv ro de M ó r- riosa m a n ifesta çã o m odern a de Deus
m on. — um a m a n ifesta çã o trazen d o a D is-
W illia m W . P h elp s escreveu m u i­ pensação da P len itu d e dos T em p os.
tas canções sôbre a R estau ração. O Esta visão é a m a io r de que tem os
h in o de E van S tephens “ A V oz de con h ecim en to em lite ra tu ra sagrada.
Deus é O u vida N o v a m e n te ” term inou Em nenhum ou tro tem po, que saib a­
o gran d e espetáculo de 1930; m as fo i mos, ap a recera m ambos, o P a i e o F i­
reservado p a ra o jo v e m G eorge M a n ­ lho ao m esm o tem po a um h om em .
w a rin g tra d u zir em le tra “A P r im e i­ Esta é um a das razões que Joseph
ra O ração de Joseph S m ith ” . F oi S m ith fo i o vid e n te m a ior que ja m a is
can tad o p rim e ira n a ca p ela de 14.a v iv e u .

— 60 —
H IN Ó G R A F O sando suas em oções e sentim entos na
poesia, sendo m uitas delas colocadas
Sketch p ela S ra. L . A . Stevenson. em h in os. A m ais con h ecida é “ A
P rim eira O ração de Joseph S m ith ” .
G eorge M a n w a rin g nasceu em San d- E n tre outros hinos com postos por
back, C heshire, In g la te rra , a 19 de G eorge M a n w a rin g está o “ H in o de
M arço de 1854, filh o de H en ry e S arah P a r tir ” .
B arber M an w arin g. (E scrito M a in - T in h a som ente 35 anos quando fa ­
w arin g naquele p a ís ). T in h a três ir ­ leceu. E n fraqu ecid o de corpo por
m ãos e duas irm ãs. A fa m ília im i- doença, m orreu de pneu m onia a 7 de
grou à A m érica em 1871, depois de ju n ­ Julho de 1889.
ta r-se à Ig r e ja de Jesus C risto dos
Santos dos ú ltim o s D ias. E stabele- O C O M P O S IT O R
ram -se em S a lt L a k e C ity, e m ais t a r ­
de perm an eceram em S p rin gville, A d a m C raik S m ith , que escreveu a
U tah. música a “ A P rim e ira O ração de Jo­
Quando jovem , n a In g la te rra , G e o r­ seph S m ith ” , nasceu a 29 de F e v e ­
ge fo i em p regad o de um n egocian te reiro de 1840, em M anchester, Lan cas-
de panos, e seu ca rá ter a rtístico e x ­ hire, In g la te r r a . Im ig ro u para U tah
pressou-se bem neste serviço. em 1864, ch egan d o em S alt L ak e C ity
em O utubro. U m a coisa in teressan ­
G eorge M a n w a rin g gostava de c a n ­
te é que êle ja m a is tin h a ouvido fa la r
tar, e, vin d o a S a lt L a k e C ity, ligo u -
dos Santos dos Ú ltim os Dias até que
se ao C ôro da 14.a Paróqu ia, onde
chegou ao v a le . E n tão torn ou -se in ­
encon trou E lecta Stevenson, filh a do
teressado pelo E van gelh o. M udou-se
fa le c id o E dw ard Stevenson e E m ily
para M endon, C ondado de Cache, onde
W illia m S tevenson. Êstes dois joven s
fo i b atisad o. D e M en don voltou a
tin h a m interesses comuns, e assim
S a lt L a k e C ity, e du ran te m uitos anos
casaram -se a 26 de O utubro de 1874.
fo i professor de m úsica e educação.
T iv e ra m sete filh o s . U m filh o , H a ­
M ais tarde, Sr. S m ith m udou-se
rold M a n w arin g, m orreu n a F ran ça,
para M an ti, U tah , onde d irigiu o côro
du ran te a P rim e ira G u erra M undial.
local e torn ou -se registad or no M a n ti
L o go depois de v ir para U ta h fo i
Tem p lo, um a posição que cum priu
em p regad o da C om pan h ia de M úsica
até sua m o rte ocorrid a no dia 12 de
C alder. A í aprendeu a to ca r bem, e
Janeiro de 1909.
m u itas vêzes sentou-se ao órgã o para
P ro fesso r S m ith era um músico m u i­
c a n ta r seu p ró p rio acom pan h am en to,
to bom . C on h ecia h a rm on ia e con ­
em casa, e tam b ém em público.
tra p on to e com poz m uitas m elodias e
E m bora os antepassados de G eorge a n tífo n a s . O rgan izou um a com p a ­
M a n w arin g, n a In g la te rra , fossem n h ia de óperas para joven s e p rod u ­
a n tig a m e n te ricos, êle próp rio pouco ziu m u itas óperas no S a lt L ak e T e a ­
possuia. Estudou sósinho, alcan çan d o tro, en tre elâs, “ P in a fo r e ” , p o r G il-
boa educação, e tin h a ideais elevados. bert e S u llivan, “ A G ran d e D uqueza”
Com o fo i d ito antes, am ou a a rte e a e “ Os P ira ta s de P en za n ce” . Professor
natu reza. S m ith au m entou m u ito a cu ltu ra m u­
Depois de lig a r-s e à Ig r e ja e v ir sical de seus dias.
para U tah com eçou a com pôr, exp res­ Reg.

D IT A M E
Se alguma vez o vosso talento e a vossa cultura vos colocar em eatado de
fa la r aos homens, fa la i apenas obedecendo à vossa consciência, sem vos preo­
cupar com os seus aplausos. RO U SSE AU
— 61 —
A M a g i a da C a n ç ã o
P o r Ju lia W. W olfe.

Era uma vez um príncipe que mora­ instantes, e então sentindo-se mais
va num reino, entre o nascente e o descansado, subiu mais alto, para con­
poente. P o r seu bom coração e por es­ tem plar o pôr do sol. Ficou então m ui­
tar sempre contente era chamado o to surpreendido, pois no topo da coli­
“ Príncipe A le g re ” . na, erguia-se uma cabana, da qual v i­
Certo dia, quando o príncipe era ain­ nham sons de canto e riso. Dentro, um
da muito moço, seu p ai chamou-o e lenhador e sua fam ília jantavam ao re­
disse: “ Meu filho, você precisa apren­ dor de uma mesa.
der a ser um governador bom e sábio. Reconhecendo no príncipe, apenas um
Por isso vou mandá-lo-, para governar estrangeiro, convidaram-no para o ja n ­
uma cidade chamada Dismália. É um tar. O príncipe entrou e comeu com
lugar de infelicidade e até hoje nin­ êles, pão preto e sopa. Durante a re­
guém sabe por que m otivo. Mas você feição, houve muita alegria, e então o
com sua alegria e boa disposição será príncipe perguntou ao lenhador, “ D i­
capaz de alegrar o povo. Se você fô r ga-me, por que em tôda a Dismália,
capaz de conseguir isto até o fim dç esta é a única fam ília alegre?”
ano, terá a recompensa que desejar” . O lenhador fo i à porta e olhou o dou­
E assim, poucos dias depois, o prín­ rado pôr do sol, enquanto êle assim es­
cipe partiu. Quando êle chegou, caval­ tava, ouviu-se o canto de uma cotovia.
gando pelas ruas estreitas de Dismá­ “ Esta é a resposta” , disse o lenha­
lia, havia uma grapde m ultidão para dor, voltando-se para o príncipe. “ É
saudjé-lo. O príncipej, notou porém, magia, a magia do canto do coração, e
desde o prim eiro instante, que todos pa­ nós a encontramos. Enquanto traba­
reciam tristes. Êles gritavam e se ani lho, eu canto ao som do meu machado,
m avam quando o príncipe passava, mas porque meu coração está feliz. Em ca­
não havia risos, cantos, nem sorrisos. sa, minha mulher canta enquanto, cuida
Quando chegou ao palácio, êle p er­ das crianças, e elas ouvindo-a, imitam
guntou ao criado: “ P o r que aqui são o seu canto. É a canção do coração. Ó,
tristes? Êles se a lim en ta m de lim ão, estrangeiro, é isto que fa z uma pessôa
e bebem vin agre?” Soltou então uma fe liz e um lar alegre” .
gargalhada, e tão alto êle riu, que as O príncipe pensou profundamente en­
paredes do castelo tremeram. quanto voltava para o palácio.
O tempo passava, deixando o prín­ No dia seguinte, uma ordem do rei
cipe cada vez mais surprêso. Êle pare­ foi enviada por tôda a Dismália, man­
cia incapaz de tornar feliz aquela cida­ dando que todos os seus súditos d eve­
de. Nãc havia alegria nas casas e até riam cantar, todos os dias, a uma cer­
as crianças eram silenciosas e nunca ta hera. N o trabalho, no descanso,
riam. passeando, cavalgando, todos deveriam
Brinquedos, e tôdas as espécies de jo ­ cantar. F oi uma confusão de cantos.
gos foram feitos, na esperança de con­ O burgomestre cantou asperamente
seguir a felicidade, mas tudo em vão. na sua voz de baixo; a lavadeira can­
Um dia, quando passeava ao redor da tava ao bater a roupa; e muitos tira­
cidade, o príncipe viu uma linda coli­ vam suas harpas e violinos, empoeira-
na, perto de uma grande floresta. T u ­ dos, há muito tempo sem uso, e prati­
do ali era verde e sôbre ela brilhava cavam nêles todos os dias.
urri sol alegre, num céu muito azul. A li Depois de certo tempo, o príncipe
permaneceu êle, quieto, por alguns (C on tin ú a n a p á g . 72) .

— 62 —
SACERDÓCIO
Lições para cs Grupos Sacerdotais
Prim eira Semana de A bril A m u lek ” — Capítulo 34 de A lm a — O
“ Hum ildade e Desenvolvim ento da L iv r o de Mórmon.
F é ” — Capítulo 32 de A lm a — O L iv ro Pontos para discussão:
de Mórmon. 1. Qual seria o destino dos homens
Pontos para discussão: se não houvesse uma expiação?
1. Discuta a pregação de A lm a sô­ 2. O que significa uma expiação in­
bre adoração. finita?
2. P o r que deve se humilhar sem 3. Como é que o Cristo cumpriu a
ser compelido? Qual será a diferença
L e i de Moisés?
entre a bênção recebida por êles e os
4. L eia e discuta bem os versículos
que precisam dum sinal ou duma ma­
18-35 — Protelação do dia do arrepen­
nifestação?
dimento.
3. Qual é o sentido da palavra fé
dado no versículo 21? Quarta Semana de A b ril
4. Como cresce a fé e como deve-se “ Os Convertidos dos Zoramitas E x­
cuidar da fé para que ela não morra. pulsos — Capítulo 35 — O L iv ro de
Segunda Semana de A bril Mórmon.
“ Oração e Adoração” — Capítulo 33 Pontos para discussão:
de A lm a — O Livro, de Mórmon. 1. Faça urna compariação entre os
Pontos para discussão: Zoramitas e o povo de Ammon que os
1. Discuta inteiramente o assunto protegeu.
de “ Oração e A doração” . (V e ja I I Ne- 2. Note-se como êsse incidente da
phi 32: 8). expulsão dos que aceitaram a mensa­
2. Quem eram os profetas, Zenos e gem de A lm a e Am ulek provocou a
Zenock, e quais eram as suas profecias? guerra entre os Lamanitas e Nephitas.
Terceira Semana de A b ril 3. Faça um resumo da missão- de
“ A s Palavras de Adtnoestação por A lm a e Am ulek.

Dignidade de Receber o Sacerdócio


O homem deve estar preparado para ção dos negócios de Israel, disse: “ E
receber o Sacerdócio. Êle deve provar- tu dentre todo o povo procura homens
se digno pelo exem plo de sua vida de capazes, tementes a Deus, homens de
possuir o Sacerdócio; e seu adiantamen­ verdade que aborreçam a avareza” .
to nÊle deveria ser determinado por (Êxodo 18: 21). Isto é, para receber o
sua vida dentro do rebanho do Evan­ Sacerdócio, o homem deve ser capaz e
gelho. A dignidade de receber o Sa­ ter temor a Deus — um homem de ver­
cerdócio é defendido pelo Sacerdote dade, aborrecendo a avareza.
Jethro, que, ao aconselhar Moisés pa­
ra conseguir ajudantes na administra­ John A. W idtsoe

— 63 —
Mútuo
Associação de Melhoramento Mútuo
IN STR U Ç Õ E S C O N C E R N E N TE S À
A B E R T U R A D A M Ú TU O
Atenção! Oficiais da Mútuo! A Asso­
ciação de Melhoram ento Mútuo em to­
dos os ramos do Brasil, planeja rea­
brir-se no mês de Março, entre os dias habilidade natural na arte de ensinar.
15-19. Para maior êxito das ativida­ Para realizar os resultados desejados,
des, que devem ser atraentes, e para o professor deverá perm anecer nêsse
assegurar boa assistência durante o cargo durante muito tempo. Sucessivas
ano, os planos definitivos devem ser trocas de professores não são aconse­
elaborados logc no início. lháveis.
De m aior importância é a escolha Deve-se escolher no comêço os líd e­
dbs oficiais, que deve ser feita an­ res dos grupos culturais, por exem plo: a
tes da abertura da Mútuo. Caso seu ra­ música, a dança, o drama, a declama-
mo ainda não tenha escolhido o presi­ ção. Logicam ente, êles devem ter ap­
dente, os seus conselheiros, c secretá­ tidão e conhecimento dessas artes.
rio, e os líderes de aulas e grupos cul­ O missionário dirigente pode garantir
turais, sugere-se que se faça essa es­ maior sucesso em organizar a A.M .M .
colha o quanto antes possível. convocando uma ou duas reuniões es­
Êsses ofieiais devem ser escolhidos peciais para todos os oficiais, antes da
com muita cautela. O êxito do ano to- abertura. Durante estas reuniões as
dc depende grandemente da personali­ responsabilidades devem ser designa­
dade dos encarregados da Mútuo. O das, e dar-se-á inteira explicação de
presidente deve ser uma pessoa estima­ como d irigir as reuniões e outros car­
da pelo grupo inteiro — uma pessoa gos da Mútuo.
responsável e constante em executar os
A prim eira atividade no mês de M ar­
seus deveres. A o escolher os conselhei­
ço será a festa de abertura. Pela exp e­
ros, deve-se procurar pessoas dignas de
riência, prova-se que a maneira mais
confiança, com boa vontade de cumprir
eficaz de iniciar as atividades do ano é
qualquer serviço, seja qual fôr. O se­
um program a litero-música seguido de
cretário, uma pessôa diligente e perse­
um baile. Três semanas antes, pelo m e­
verante, precisa ter, além do conheci­
nos, os comitês, a música e o lugar de­
mento de escrituração, conhecimento na
vem ser escolhidos. Sendo esta a p ri­
arte de escrever. Êle terá a responsabi­
m eira atividade do ano, uma campanha
lidade de guardar tôdas as reportagens
intensa de anúncios deverá ser organi­
a serem enviadas ao Escritório Geral
zada. Convites impressos ajudará con­
da Missão, ao fim do ano da Mútuo.
sideravelm ente a fazer com que todos
Um dos propósitos de maior conside­
os membros e amigos saibam e tenham
ração nesta organização é a instrução
vontade de assistir a um dos maiores
sôbre os vários princípios da vida. O
acontecimentos do ano da Mútuo.
indivíduo escolhido para preencher o
Que o Senhor nos abençoe para que
cargo de professor precisa ser versado
nossas Mútuos tenham sucesso durante
no conhecimento das Escrituras e do
1949, e que sejam uma fôrça poderosa
Evangelho; sua responsabilidade é fo r­
de melhoram ento na vida de todos os
mar os caráteres e princípios de ho­
assistentes.
mens e mulheres, requerendo assim,
J. M . H.
- 64 - ~yY\
Evidências e Reconciliações
P o r J o h n A. W iãtsoe.
C O M O PO D E SER C O N Q U IS T A D A Aquêles que em vid a ou, mais tarde, no
U M A SO C IE D AD E E S U A E X A L T A ­ mundo espiritual após a morte, delibe­
ÇÃO N O R E IN O C E L E S T IA L ? radamente fizeram o mal, ou recusa­
ram aceder às condições do Evange­
É uma doutrina básica do Evangelho lho, não receberiam as recompensas,
que tôdas as pessoas, com raras exce­ que são dadas aos justos e obedientes.
ções, serão salvas. É também básico Pelas suas próprias obras, todos colo-
que a salvação é graduada. Tôdas as car-se-iam num reino mais elevado, ou
pessoas serão colocadas, no além, em mais rebaixado no reino eterno. “ Pois,
seu lugar adequado, conform e os seus todos serão julgados segundo as suas
atos. obras, e cada homem receberá segundo
Estas verdades foram esquecidas na as suas próprias obras, o seu domínio
escura época da apostasia (negação da nas habitações que estão preparadas” .
fé ). Acreditava-se que os pecadores (D & C 76: 111).
permaneceriam eternamente num in­ Essas graduações de salvação podem
ferno cruciante e que, somente aquêles, ser inúmeras uma vez que cada mem­
que escapassem àquela miséria sem bro da fam ília humana, é diferente. As
fim , receberiam igual lugar no reino de muitas graduações, contudo, são redu­
Deus. L ogo após a Restauração, uma zidas em três classes: 1) a celestial,
gloriosa manifestação fêz revelar no- a mais alta, tal com o a glória do sol;
“Vamente as antigas verdades. Enquan­ 2) a terrestrial, a próxim a , com o a da
to Joseph Smith e Sidney Rigdon em- terra ; 3) a telestial, a mais baixa, co­
penhayam-se na revisão da Bíblia, cer­ m o a das estréias.
tificaram-se que muitos pontos impor­ Esta revelação pormenoriza exata­
tantes, referentes à salvação dcs ho­ mente, e com muita beleza de lingua­
mens, haviam sido tirados da Bíblia, gem, as condições que colocam a pessoa
ou perdidos antes que fôssem colecio­ em cada uma destas categorias de rei­
nados. Parecia-lhes evidente pelas v e r­ nos. A os que têm aceito Jesus e as or­
dades não tiradas, que se Deus recom ­ denanças de Sua Igreja, cabe o lugar
pensasse cada um segundo suas obras onde Deus e Cristo habitam, que é o
feitas na carne, o têrmo “ céu” , com in ­ reino celestial. A qu êle que morreu sem
tenção de simbolizar a habitação eter­ lei, sem a luz do Evangelho, ou não se
na para os Santos, deveria incluir esforçou em dar testemunho de Jesus,
mais reinos de somente um. En­ irá para o reino terrestrial. E aquêle
quanto se ponderava a respeito, fo i re ­ que não recebeu Jesus, mas se conten­
cebida a visão, conhecida por Seção tou em seguir a falsidade, ganhará o
76 dos Doutrinas e Convênios. Ela lan­ reino telestial.
çou bastante luz sôbre a natureza d " Êstes reinos ainda que sejam bastan­
Deus e Seu procedimento para com te diferentes, são preenchidos pelos f i­
Seus filhos na terra. lhos de Deus, o Pai. Ainda que os do
Em substância, essa notável visão ou reino inferior não sejam merecedors da
revelação, explica que todos, exceto os completa salvação, serão envolvidos
filhos da perdição, serão salvos. O tra­ também pelo amor do nosso Pai. M es­
dicional inferno com suas ameaças de mo a glória dos mais baixos, do teles­
fogo, enxofre e de torturas sem fim , tial, sobrepuja todo o entendimento.
não existe. Mas os gráus da salvação Isto foi uma nova concepção de Deus
variarão com justos prêmios para aquê­ para um mundo renegado e Sua afini­
les que aparecerem ao julgamento. dade para com os Seus filhos na terra.
— 65 —
Esta concepção elevou Deus a uma no­ gloriosa do que esta atual, acho que
va altura na mentalidade dos homens. não m e incom odarei a herdar nada
Fêz com que lhes inspirasse uma nova m ais” .
adoração pelo seu P a i Eterno; uma fir ­ Bem, todos os homens na terra têm
me responsabilidade compenetrada de o p rivilégio de se arriscarem. O Evan­
honrados trabalhos, pelo Seu amor por gelho é pregado; o pecado ressuscitou;
nós. O maligno deus da apostasia fci alguns admitem-no, outros não; mas
elim inado dos temores da humanidade. isto é o pecado do povo: a verdade lhe
Contudo, permaneceu o castigo de que é dita, e êle a rejeita. Êste é o pecado do
alguém, em poderio inferior, vivendo mundo. “ A luz veio ao mundo, e os ho­
dum modo diferente, pudesse ter rece­ mens amaram mais as trevas do que
bido e gozado uma glória maior. A a luz, porque as suas obras eram más” .
eterna consciência, em bora terrível, é Assim falou Jesús em sua época. Nós
um castigo mais razoável do que a
dizemos, “ aqui está o Evangelho da V i­
perspectiva de uma fornalha ardente, da e Salvação, e cada qual que quiser
conform e ensinavam as gerações pas­ recebê-lo, terá glória, honra, im ortali­
sadas, aliás, erroneamente. dade e vida eterna; quem o rejeitar, te­
Além do mais, aquêles, que são de­ rá a devida sorte” .
signados aos reinos inferiores, abusa­
ram das suas oportunidades de tal ma­ A gora, o interesse da Ig re ja é o de
neira que não se poderiam adaptar às trazer todos os homens ao rein o ce­
condições existentes nos mais altos re i­ lestial. Ela não se interessa pelos ou­
nos. Suas aptidões pelos seus próprios tros, os reines inferiores. Tôdas as dou­
atos tornaram-nos adequados a um rei­ trinas, princípios e novos artigos den­
no inferior. Êles não poderiam ser fe li­ tro da Igreja pertencem à glória celes­
zes num reino mais elevado, por estar tial. A maneira de ingressar a êste, o
num reino mais elevado, por estar des­ mais nobre reino, está, portanto, clara.
prevenidos para associar-se àquele? Q ualquer pessoa que deseja entrar nê-
que estão de acôrdo com a verdade de le, deve ter fé e arrepender-se de seus
Deus. Como nos tornamos por nós mes­ pecados. Então, deverá ser batizada, e
mos, assim seremos julgados. receber o dom do E spírito Santo por
alguém que possui a autoridade divina
Adiante está mencionado que, ape­
para executar tal ordenança. Êstes são
sar dos reinos estarem separados, ainda
p rincípios e cerim ônias, os quais em
há uma intercomunicação entre êles.
sua perfeição pertencem peculiarm ente
Os, dos reinos, mais elevados, podem
ao reino mais elevado.
ministrar aos dos mais inferiores. P o ­
rém, o inverso não pode ser feito. Os Depois de pôr o alicerce para seu di­
dos reinos inferiores não poderão en­ reito de ingressar no reino celestial, êle
trar em um dos mais altos. Onde quer precisa, para receber tôdas as válidas
que Deus coloque um filho, êle não se­ bênçãos dêste reino, de aceder aos re­
rá esquecido. Isto não é costume de quisitos para a vida dentro da Igreja.
Deus, o que demonstra-nos novamente Êle pertence àqueles que são esforça­
o Seu infinito e ilim itado amor pelos dos e inspirados com a verdadeira in­
Seus filhos. dependência do céu, que querem pro­
Apesar desta divina misericórdia, de­ gredir ousadamente no serviço de seu
ve ser lem brado de que, não obstante Deus, deixando os outros fazerem o que
encontrarmos salvação no além em um lhes agrada, determinando fazer o bem,
dos reinos, é perigoso admitirmos o pe­ ainda que tôdas as classes de homens
cado em nossas vidas. Brigham Young, façam o contrário. Tendo feito tudo is­
falando sôbre êste assunto disse como to, êle está qualificado para entrar no
uma advertência: reino celestial. De fato, mesmo na ter­
“ Bem, disse um , se estou bastante ra êle está então, no reino celestial de
certo de receber um a condição mais Deus.
Mesmo, aquêles que entram no reino viço vicarial para a salvação da m ulti­
celestial estão sujeitos a vários gráus. dão à espera no mundo espiritual. Êles
Não há absoluta uniform idade em que são assim exaltados, serão mesmo
parte alguma entre os filhos de Deus. como deuses.
Suas capacidades congênitas e o uso da Êles serão da eternidade para eterni­
lei de liv re arbítrio, fazem-nos diferen ­ dade, porque não terão fim.
tes, muitas vêzes, muitíssimo diferen­
tes. Os membros do mais alto reino, por­ O ingresso ao reino celestial, e ser
tanto, estão também agrupados em três nêle exaltado, abrange a grande espe­
gráus, segundo as palavras do Profeta rança de todos os verdadeiros Santos
Joseph Smith. dos Últimos Dias.

A entrada ao mais elevado dêstes O destino dos filhos da perdição não


gráus no reinoi celestial, significa ser é conhecido. H averá poucos dêles, por­
exaltado no reino de Deus. T a l exalta­ que pouccs sabem o suficiente para de­
ção terão aquêles que recebem as' mais cair tanto assim. A sugestão foi feita
altas ordenanças da Igreja, tal como a por Brigham Young e outros, que êles
dotação do templo; depois são selados perderão tudo o que ganharam na lon­
em matrimônio para o tempo. e a eter­ ga jornada desde o sombrio comêço.
nidade, seja aqui na terra ou no além Êles têm que iniciar novamente. Ma?
túmulo. Aquêles, que são selados, con­ seu destino está oculto de nós. Nêste
tinuam para sempre com sua afinidade particular devemos aceitar a declara­
de fam ília. Filhos espirituais são gera­ ção do próprio Deus: “ Eterno castigo
dos por êles. Êles se empenham no ser- é o castigo de Deus” .

O SACRAM ENTO ordenou aos Apóstolos que dispensas­


(C on tin u ação da p ág. 53) . sem a multidão, mas, Jesus fo i à mon­
tanha para estar sozinho. O historiador
quem me com prazo” , Jesus retirou-se
diz: “ E, despedida a m ultidão, subiu ao
para o monte da tentação. Eu gesto de
m onte para orar à parte. E, chegada a
pensar nêle, como sendo o monte da
tarde, estava ali só” . (M at. 14: 23).
meditação, onde, durante os quarenta
Meditação! Oração!
dias de jejum , Ê|le comungou consigo e
L i há algum tempo, um livro escrito
com o Pai, e meditou sôbre a responsa­
por um homem muito sábio cujo nome
bilidade da sua importante missão. Com
no momento nãc me vem à memória e
essa comunhão espiritual Ê!e obteve
que continha um capítulo muito signi­
tanta fôrça, que fo i capaz de respon­
der ao tentador: ficativo sôbre a oração. O autor não era
membro da Igreja, mas evidentem ente
“ Vai-te, Satanás; porque está escri­
desejava se conservar em comunhão
to: A o Senhor teu Deus adorarás, e só
com o Senhor e procurava encontrar a
a Ê le servirás” . (M at. 4: 10).
verdade.
Antes de pregar aos Dcze o m aravi­ Entre outras coisas, êle diz:
lhoso sermão da montanha Êle esteve Para fazer sua oração secreta, entre
sozinho, em comunhão, fazendo a mes­ no seu quarto, feche a porta e as jane­
ma coisa naquêle célebre Sábado, quan­ las e ajoelhe-se no centro dêle. Durante
do Êle se levantou, logo de manhã, de­ cinco minutos, ou mais, nada diga; pen­
pois de ter sido hóspede de Pedro. In ­ se somente em tudo o que Deus tem
dubitavelm ente P ed ro encontrou o feito p or si e, também•, naquilo que mais
quarto vazio, e quando o procuraram, necessita para o seu espírito e para o
encontraram-no sozinho. Foi nessa ma­ seu corpo. Quando você sentir essas
nha que Pedro disse: necessidades e sentir a Sua presença,
“ Todos te buscam” . (M ar. 1: 37). abra-Lhe o seu coração e rendo-Lhe
Em outra ocasião, depois de ter da­ graças.
do de comer a cinco m il pessoas, Êle Eu creio que o curto período da ad­
ministração do Sacramento é uma das da. Eu repito, o m aior conforto que po­
melhores oportunidades que temos pa­ demos experim entar nesta vida é a
ra essa meditação, e nada deve existir certezâ da realidade da comunhão com
que possa desviar a nossa atenção da f i­ Deus.
nalidade dessa ordenança. Grandes testemunhes têm sido dados
Uma das mais impressionantes reu­ nêsses momentos. M eu pai passou por
niões à qual assisti, fo i em um grupo uma dessas experiências quando, no
de mais de oitocentas pessoas, ao qual norte da Escócia, como já contei a al­
o Sacramento fo i administrado; duran­ guns de vós, êle pediu a Deus que ti­
te o período da administração não se rasse dêle o desânimo que o crprimia.
podia ouvir o menor barulho — só o Depois de um a noite cheia de aborreci­
ti-tac do relógio — oitocentas pessoas, mento e insônia, êle se levantou ao
cada uma das quais tivera a oportuni­ am anhecer e retirou-se para um a ca­
dade de comungar com o Senhor. Não verna na costa do M a r do N orte. Êle já
havia distração, nem orquestra, nem havia estado aí antes. L o g o que os p r i­
canto, nem falatório. Cada um teve a m eiros raios com eçaram a ilu m in a r o
oportunidade de fazer um exam e in- m ar, êle abriu o seu coração a Deus e
trospectivo e de considerar o seu m ere­ pediu, tal qual um filh o que apela ao
cimento ou a sua indignidade na parti­ seií pai. A resposta ve io : “ T estifiq u e
cipação do Sacramento. D êle fo i o p ri­ que Joseph Sm ith é um p rofeta de
vilégio de se aproxim ar mais do seu Dus!” Percebendo instantaneamente a
P a i que está no céu. Isso é ideal! causa do seu aborrecim ento, disse em
Irmãos, nós recomendamos que esta voz alta: “ Deus, isto é suficiente” .
sagrada ordenança seja por nós parti­ Aqui, nesta audiência, existem pes­
cipada com mais reverência, com per­ soas que conheceram meu pai e podem
feita ordem, e que cada um dos que testificar sôbre a sua integridade e ho­
vêm à casa de Deus possa meditar sô­ nestidade. Um testemunho, como êsse
bre a Sua bondade, e silenciosamente (citado acim a), tem 100% de valor.
em oração, agradecer-Lhe. D eixai que a
Essas orações secretas, êsses momen­
hora do Sacramento seja um momento
tos de profunda meditação, êsses dese­
do dia, em que o cultuador tenta sen­
jos de buscar para sentir a presença de
tir a possibilidade de se comungar com
Deus — tais são os p rivilégios daquêles
o seu Deus.
que pertencem ao Sacerdócio de M el-
Como resultado de tal comunhão mui­
quisedec.
ta coisa tem acontecido nesta Igreja ;
Eu sei que muitos de vós estareis
por causa da correspondência da al­
pensando: “ a música ajuda a intensifi­
ma à inspiração do Todo Poderoso. Eu
car o sentimento da comunhão” .
sei que é verdade. O Presidente W il-
ford W oodru ff tinha grande parcela Quando se considera êsse assunto,
dêsse poder. Êle podia responder; êle compreende-se que nada existe que se­
conhecia a “ voz m eiga” à qual mui­ ja tão importante quanto a lembrança
tos ainda são estranhos. Vós descobri- do Senhor e Salvador; nada que m ere­
reis que quando a m aior parte dêsses ça mais a nossa atenção do que a p ro­
momentos de inspiração vierem , esta­ messa que fazem os ao participar do
reis a sós com o vosso Senhor. Êles Sacramento. P o r que deveria alguma
geralm ente vêm quando se está de- coisa nos distrair? Existe, por acaso,
flrontando com algum sério proble­ algo que seja mais sublime?
ma; quando uma muralha se ergue no Testemunhamos, aí, na presença uns
caminho, e que parece que se está aos outros, e perante Êle, nosso Pai,
dian le de ilm obstáculo intransponí­ que estamos dispostos a tom ar sôbre
vel, ou quando o coração está opresso nós o nome de Cristo, que sempre nos
por causa de alguma tragédia na v i­ lembraremos dÊle, e que guardaremos
— 68 —
os Seus mandamentos. Podeis vós, nosso Presidente esta noite. O oficial
qualquer um de vós, pensar em alguma presidente poderá ser o bispo da paró­
coisa que seja mais sagrada ou mais quia; se fôr, o oficiante deverá ofere­
importante nas vossas vidas? Se toma­ cer o Sacramento ao bispo. A seguir,
mos parte no Sacramento, mecânica- deverá oferecê-lO a cada um dos que
mente, não estamos sendo honestos, ou, se acham à direita ou à esquerda do
digamos, estamos permitindo que os oficial presidente, não devendo ofere-
nossos pensamentos se distraiam de cê-lO ao prim eiro e segundo conselhei­
uma ordenança muito sagrada. ros e depois voltar ao superintendente.
Recentemente, conversando com um A. lição é ensinada quando o Sacramen­
homem a êsse respeito, êle me disse: to é oferecido ao oficial presidente. No
“ O !’ mas a linda música do côro nos próxim o dom ingo o presidente da esta­
ajuda a concentrar” . Concentrar em ca poderá aí se encontrar, sendo êle,
que? Quanto mais bonita é a música, então, a mais alta autoridade eclesiás­
mais atrairá a sua atenção para ela, tica presente. Podeis v e r qual é a res­
para o seu executor ou ' para o seu ponsabilidade dos diáconos e dos sacer­
compositor. Se é uma música bonita dotes? Há uma aula na administração
mal tocada, então a discordância dis­ todos os dias. É parte do dever dêles sa­
trai a sua atenção. Que se ouçam lindas ber qual é o oficial que presidirá à
músicas, sim, mas somente até o m o­ reunião naquêle dia. No outro domingo
mento que o jovem sacerdote nos d iri­ poderá se encontrar presente um dos
ja a palavra de oração, então, lem brai- membros das Autoridades Gerais.
vos de que estamos nos colocando sob Aquêles jovens terão uma pergunta nos
convênio. Será ideal, se, durante os seus pensamentos: “ Qual dêles se acha
quinze minutos da sua duração, cada presente e qual será a autoridade pre­
homem, mulher ou criança, pensar, de sidencial?”
acôrdo com o seu entendimento, na Mas, a lição que desejo ensinar esta
significação dessa ordenança sagrada. noite é a seguinte: Façamos da hora
Existe outro ponto que poderá ser sacramental um dos meios mais im ­
associado à distribuição do Sacramen­ portantes para nos pôrmos em contato
to. É verdadeiram ente m aravilhoso e com o espírito de Deus. Deixem os que
impressionante que os nossos rapazes o Espírito Santo, o qual temos a auto­
O administrem. Êles são os servos; êles rização de receber, nos leve à Sua pre­
estão nos servindo e servindo a Deus, sença, e que possamos sentir a Sua
e fazem isso porque são merecedores. proxim idade; tenhamos uma oração em
“ P u rifica i-v o s , os que levais os vasos nosso coração que Êle a ouvirá.
do Senhor” . (Isaías 52: 11). Que Deus nos ajude, irmãos, a v iv e r
Se cada rapaz pensasse na significa­ de tal form a que possamos nos certifi­
ção dessas palavras, silenciosamente e car da realidade, como eu vos teste­
com dignidade êle ofereceria o Sacra­ munho, hoje, de que é verdade que po­
mento. demos comungar com o nosso P a i que
À s vêzes êles O oferecem prim eiro à está no céu, e que se viverm os de tal
organista, como se nenhum minuto pu­ forma que mereçamos a companhia do
desse passar antes dela começar a dis­ Espírito Santo, Êle nos guiará para a
trair a nossa atenção. A música com e­ verdade; Êle nos mostrará coisas que
ça imediatamente. Não. im porta quão estão para acontecer; Êle trará tôdas
boa ela seja, as tonalidades do órgão as coisas a nossa m em ória; Êle testifi­
distraem a nossa atenção da oração que cará à divindade do Senhor Jesus Cris­
acaba de ser feita. to, como eu o faço nesta noite, e da
Seria p referível se o jovem oficiante restauração da verdade, em nome do
a oferecesse prim eiro ao oficia l presi­ Senhor Jesus Cristo. Am ém .
dente, não para honrá-lo, mas para
honrar o ofício, como o fizeram com o (Trad . por M ay M c K n ig h t)
Remi ni scênci as do P a s s a d o
A FÉ DOS HOMENS CHAMADOS
A o chegar o ano de 1839, nove anos “ O dia 18 de Setembro, Charles Hub-
depois da restauração da Igreja, o gran­ bard mandou o seu filh o com carroça
de empreendimento da divulgação do e cavalos à minha casa: as malas foram
Evangelho alcançara as costas de paí­ carregadas e postas na carroça por al­
ses de além mar. Uma missão próspe­ guns dos irmãos; eu fu i para despedir-
ra organizara-se na Inglaterra, sendo me de minha espôsa que também esta­
ela um campo fru tífero para o traba­ va de cama tremendo da doença que
lho do Senhor. Êsse crescimento exigiu atacou-a, e a seu lado dois filhos doen­
os serviçcs dum corpo crescente de tes; abracei-a, e a meus filhos, despe­
missionários. dindo-me pela última vez. M eu único
Dentre os primeiros chamados foram filho sadic era o pequeno H eber P., e
Brigham Young e H eber C. Kim ball, foi com dificuldade que êle pôde levar
homens casados e carregados de filhos. dois litros de água para matar-lhes a
As circunstâncias nas quais êles parti­ sêde.
ram foram extrem am ente penosas. E l­ “ D ificilm ente subimos à carroça, e
der K im b a ll descreveu vivam ente a começamos a descida do m orro; pare-
partida dêles em seu jornal: cia-me que meu coração e alma se­
“ No dia 14 de Setembro de 1839, o riam consumidos pela angústia que
Presidente Brigham Young (sendo que sentia, em deixar minha fam ília em tão
êle ocupou a posição de presidente no pcbres condições, como se fôsse nos
Conselho dos Doze Apóstolos) deixou braços da morte. Quáse não podia
o seu lar em Mcntrose para seguir na agüentar o pesar dessa partida. Pedi
sua missão na Inglaterra. Êle estava que parasse a carroça, e disse ao irmão
tão doente que não podia encaminhar- Brigham: “ É meio difícil, mas vamos
se ao R io Mississipi, a 150 metros, sem nos levantar e dar-lhes uma saudação!”
apôio. Depois de atravessar o rio, an­ Levantam o-nos e agitando os chapéus
dou a cavalo com Israel B arlow até três vêzes acima da cabeça, gritamos:
que chegcu à minha casa, onde ficou Aleluia, A lelu ia a Israel! Vilate, ao ou­
de cama até o dia 18. Em sua casa dei­ vir os gritos saiu da cama e veio à por­
xou sua espôsa enfêrma com um bebê ta. Seu rosto iluminou-se, sorrindo atrás
de três semanas, e além disso todos os dêles. V ilate e M ary Ann Young jun­
outros filhos estavam doentes e inca­ tas exclam aram : “ Adeus, o Senhor vos
pacitados para cuidar de si mesmos. abençoe!” . Momêntos depois partimos
Nenhum dêles podia buscar água do sentindo um espirite de alegria e gra­
poço, e tcdos êles ficaram sem mudar tidão por termos tido a satisfação de
de roupa, porque os m alfeitores em ver nossas esposas de pé, em vez de
M issouri de onde êles foram forçados a deixá-las na cama, pois sabíamos que
fu gir roubaram-lhes quase tudo quan­ não as veríam os outra vez durante dois
to possuíam. No dia 17 a Irm ã M ary ou três anos” . ( A Vida de Heber C,
A nn You ng tcmou um rapaz para le ­ K im b a ll).
vá-la numa carroça até a minha casa,
a fim de poder cuidar e confortar o ir­ Trecho tirado do livre “ Essentials in
mão Brigham até a hora de partir. Church H istory”

Você ainda tem aquêle “ Studebaker” ?


N ão sei, faz cinco minutos que a minha senhora saiu guiando-o.

— 70 —
Santo Am aro 7 que consta de meia hora de músicas
pelo côro de tabernáculo e discos do
Tivem os uma festinha simplesmente
órgão. A m eia hora, de 19:30 — 20:00
m aravilhosa aqui em Santo Am aro, em
à noite dos domingos fo i oferecida gra­
comemoração da inauguração da nova
tuitamente aos Elders. Tôdas as repor­
sala que os Elders A rn old Maas e W ar-
tagens indicam que o programa está
ren Anderson encontraram. Houve uma
sendo apreciado pelos ouvintes.
numerosa assistência, incluída na mes­
ma a presença do Presidente R ex e sua E ld er John A . A lius
espôsa, Irm ã Diânia R ex. Todos tom a­ P ô rto A legre
ram parte nas diversões e colaboraram
N a linda tarde de 4 de Dezembro do
o mais que lhes fo i possível ajudando
ano passado, houve um outro sinal do
quer com bolos, doces, tefrescos e no
progresso e desenvolvim ento no ramo
embelezamento do ambiente com flo ­
da parte sul da Missão Brasileira. Aqui,
res. A o fim das festividades realizou-
os missionários tiveram o prazer de ba­
se um baile bem animado e divertido.
tizar mais quatro pessoas na Igreja de
Todos gostaram muito da festa inau­
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
gural, e esperamos que, com a boa von ­
Dias.
tade dos membros e amigos, o ramo de
Realizou-se, cerca de 15 quilômetros
Santo Am aro possa progredir sempre.
fera da cidade, num lugar apropriada­
Ida K losterknecht
mente chamado, Praia Espírito Santo,
Ribeirão P reto situada no Rio Guaíba. A s pessoas que
assistiram à cerimônia cantaram hinos
No espaço de cinco semanas, de 11 de louvor a Deus, e sentiram que o Es­
de Dezembro a 15 de Janeiro, realiza­ pírito Santo alí reinava.
ram-se seis batismos em R ibeirão P re ­ Os batismos constituíram um aconte­
to, e estão planejados ainda mais ba­ cimento notável, porque foram os pri­
tismos durante o mês de Fevereiro. P a ­ meiros realizados em Pôrto A legre, de­
rabéns! Ribeirão Preto. pois de utn ano e meio, inaugurando
assim o que esperamos, uma nova épo­
N o dia de Janeiro, o Presidente R ex ca de batismos e desenvolvim ento em
realizou a sua última conferência em Pôrto A legre. Olhamos para o ano no­
Ribeirão Preto antes de seu regresso vo com ânimo, pois va i ser um ano de
para os Estados Unidos. Os jornais e a progresso e felicidade entre os mem­
estação de rádio, P.R .A. 7, auxiliaram bros dêste ramo.
muito anunciando a reunião, e o maior Elder W alter Boehm
grupo de pessoas desta cidade jam ais
reunido após a guerra, compareceu à Santos
conferência. Houve tantas pessoas que A o alvorecer do domingo, dia 26 de
uma parte da assistência ficou na cal­ Dezembro, os membros de Santos diri­
çada em frente da Igreja. giram-se à Ilha Porchat, e aí realizaram
um batismo. Tudo contribuiu para o
Uma outra notícia de R ibeirão P re ­ embelezamento do ato; a manhã estava
to é o programa irradiado pela P.R.A. esplêndida, e no céu brilhava o sol ma­
— 71 —
ravilhoso. Os neófitos, José Esteves Fer- sus Cristo, entrando nas águas do ba­
nades Jr. e João Crisóstomo M onteiro tismo. Elder Floyd A. Johnson presidiu
de O liveira, foram batizados pelo E l­ ao serviço bastismal, e os Elders C. El-
der Jack Bowen. Êles foram confirm a­ mo Turner, Joseph R. Smith e Boyd
dos membros da Igreja em uma reunião H. L ee batizaram cs candidatos aí reu­
sacramental especial, oficiando na or­ nidos.
denança Elders Bowen e Leonard Ben- Muitos membros e amigos compare­
son. Após esta confirm ação os dois no­ ceram a esta ordenança inspiradora,
vos membros prestaram os seus teste­ que teve lugar num rio perto da cida­
munhos ao Evangelho de Cristo. de, e ouviram as palavras do Elder
Turner sôbre a importância do batis­
J oin vile mo. Foram batizados membros da fa ­
m ília de Francisco Brassanini, e a se­
“ N a verdade, na verdade te digo, que guir, João Brassanini, sua espôsa e ir­
aquêle que não nascer da água e do mã.
Espírito, não pode entrar no reino de Os assistentes voltaram à cidade,
Deus” . sendo os oito neófitos confirm ados
N o segundo dia do novo ano, dom in­ ■membros da Igreja durante a reunião
go de manhãzinha, oito pessoas em de testemunhos.
Joinvile seguiram êsse conselho de Je- E lder Boyd H. Lee

N otícia Ê rro
N a hera em que fomos à imprensa, Sem intenção, o enderêço do ramo de
a 15 de Fevereiro, a contagem de batis­ N ovo Hamburgo fe i omitido na “ A
G aivota” de Janeiro. Pedindo descul­
mos desde o prim eiro de Janeiro esta­
pas aos membros dêsse ramo, publica­
va com 28 pessoas, continuando assim
mos nêste número o seu enderêço.
o mais rápido crescimento jam ais rea­ N ovo Hamburgo: Rua D avid Cana-
lizado na Missão Brasileira. barro, 119.

A M A G IA D A C A N Ç Ã O (Continuação da página 62).


saiu outra vez a passeio ao redor da E assim, começou uma vid a de ale­
cidade. Cada um de seus súditos can­ gria e felicidade, nunca vista em tôda
tava em seus afazeres. H avia a voz a Dismália. O riso mudou os corações
rouquenha do burgomestre, o canto do povo de tristes para alegres, de
agudo da lavadeira, o canto amasalado impertinentes para bondosos. E assim
do fazendeiro, e o gordo mercador co­ permaneceram para sempre.
mo não sabia cantar. Soltava um zum ­
Desta maneira, pela magia da can­
bido como o de um grande marimbon­
ção, Dism ália tornou-se um lugar fe ­
do.
liz. O povo obedecia à voz do canto e
O príncipe, vendo tôda essa confu­
cantava com o coração repleto de ale­
são de vozes incapaz de conter-se por
gria.
mais tempo, começou a gargalhar.
O burgomestre, parou com o barulho Quando o ano terminou, o príncipe
e olhou para o príncipe, e todos pela pediu somente que o nome de Dismália
prim eira vez, começaram a rir, e tôda fôsse mudado para o de “ V ila F e liz” .
a multidão riu para êle.
E uma corrente de risos rebentou na Traduzida pela Srta. M aria Tereza P u -
face de tedos, e êles riam-se a valer. po.

— 72 —
Você
f r ■: ,
t r"
Sabia
i/ r i cr s > • ■

Que ?
1. Existem mais de cem seminários Dias, G eorge A lb ert Smith, é o citavo
organizados pela Igreja, que funcio­ presidente desde a restauração do
nam juntos com as escolas públicas, Evangelho. Seus predecessores são: Jo­
ensinando anualmente a 22.000 jovens seph Smith, Brigham Young, John
os valores espirituais da vida. T a ylor W ilfo rd ,Woodruff, Lorenzo
2. A liga m aior de jogadores de Snow, Joseph F. Smith e Heber J.
bola ao cesto do mundo encontra-se Grant. •
no program a esportivo para a ju ven ­
tude da “ Mútuo” . Compõe-se de m il 4. N c dia 18 de M arço, há 116 anos,
times do Canadá, do M éxico, dos em 1833, a Prim eira Presidência da
EE. UU. e da H aw aii com um total Igreja fo i organizada: com Joseph
de 12 m il participantes. N o fim da es­ Smith, presidente; Sidney Rigdon e
tação de bola ao cesto, é coroado o Frederick G. (Williams, conselheiros.
campião após um torneio realizado em Assim cumpriu-se o mandamento re­
Salt Lake City. cebido através de uma revelação
3. O presidente atual da Igreja de (D & C 90) e completou-se mais uma
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos necessidade da organização da Igreja.

A C APA
O K IR T L A N D T E M P L O

No meio da perseguiçãc e pobreza de se esperar, isso fo i conseguido sob


que afligiu a vida dos Santos dos Ú lti­ condições difíceis e árduas. Construído
mos Dias em K irtlan d Ohio, (naquela de pedra, as dimensões do K irtland
época na fronteira dos EE. U U .), e Tem plo são: comprimento — 24,4 me­
poucos anos após aquêle dia quando tros; largura — 18,3 metros; altura —
seis pessoas reuniram-se para declarar 15,25 metros, e altura da tôrre — 33,55
ao mundo a restauração dc Evangelho metros.
de Cristo, veio um mandamento de Deus
para construir “ uma casa de oração e O K irtland Tem plo, apesar do fato de
jejum , para ser um templo ao Seu no­ não pertencer à Igreja agora, permane­
m e” . Então no mesmo ano começou a ce como um monumento ao sacrifício
construção do prim eiro tem plo a ser imenso dos prim eiros que receberam
erigido nesta dispensação, e três anos um mandamento para erigirem uma
mais tarde fo i completado. Como era casa ao Senhor.

H O R Á R IO DE PROG RAM AS DE R Á D IO IR R A D IA D O S NA M IS S Ã O

Porto A legre — Domingos às 18:00 horas — P.R.F. 9, Rádio Difusora.


Curitiba — Domingos às 19:15 horas— Z.Y.M . 5.
Ribeirão Preto — Domingos às 19:30 horas — P.R.F. 7.
Santos — Quarta-feiras às 19: 15 horas — Rádio Cultura Guarujá.
COMPLEXO DE
SUPERIORIDADE
P o r M ilto n Bennion - jç

“ Porque pela graça, que me é dada, nos em parte, Jesus ser solidário com
digo a cada um dentre vós que não os pobres, os oprimidos, e os mansos
saiba mais do que convém saber, mas — pessoas oprimidas pelos saduceus ri­
que saiba com temperança, conform e cos e fariseus orgulhosos, a cuja vista
a medida da fé que Deus repartiu a Jesus era radical perigoso e violador
cada um ” . (Rom anos 12: 3 ). das suas tradições sagradas?
O com plexo de superioridade é uma Àqueles que baseassem seus senti­
“ doença” mental que às vêzes aflige mentos de superioridade na sua linha­
um pessoa ou um grupo. Embora a ad- gem nobre, João, o Batista disse:
moestação de São Paulo aos santos em “ E não presumais, de vós mesmos,
Rom a tivesse referência a indivíduos dizendo: temos por pai a A braão; por­
isolados, também podia dizer o mesmo que eu vos digo que mesmo destas pe­
aos seus antigcs associados, os fariseus, dras Deus pode suscitar filhos a A b ra ­
e a tôda sua raça que julgasse ser su­ ão” . (M at. 3: 9).
perior a qualquer outra raça ou nação. A atitude de “ eu sou m elhor do que
N o seu trabalho missionário, êle teve tu” de pesscas ou grupos não está de
grande dificuldade em convencer al­ acôrdo com o Evangelho de Jesus Cris­
guns dos seus apóstolos que os gentios to, nem com qualquer teoria boa de de­
podiam tornar-se discípulos de Cristo senvolvim ento do caráter. U m in d iví­
sem prim eiram ente tornarem-se judeus duo que se acha superior e trata aos
por adoção. outros como inferiores, somente revela
Em tempos recentss, sob o domínio a sua pequenez de mente e o seu cará-
de H itler tivem os o mesmo problema teij defeituoso. Falta-lhe com preender a
da presumida superioridade da raça essência da religião verdadeira e uma
Ncrdica e a inferioridade das pesscas coisa essencial de bom caráter, ensina­
de origem semítica, resultando a des­ da nas palavras seguintes de Jesus:
truição em massa dos judeus — vítim as “ Todo aquêle que quiser entre vós
da ditadura de H itler. fazer-se grande, seja vosso serviçal.
Êsse problem a de uma form a ou ou­ “ E qualquer que entre vós quiser ser
tra eçtá conosco ainda. Mostra-se em c prim eiro, seja vosso servo.
muitos modos — políticos, religiosos, e “ Bem como o Filho d o . Homem não
sociais. Líderes de democracia muitas veio para ser servido, mas para servir,
vêzes não têm obrigado seus govêrnos e para dar a sua vida em resgate de
a amparar as garantias constitucionais muitos” . (Mateus, 20: 26-28).
do seu país, de proteção, iguais para “ E o que a si mesmo se exaltar, será
todos os cidadãos. O com plexo de su­ humilhado; e o que a si mesmo se hu­
perioridade de alguns grupos de cida­ milhar, será exaltado” . (M ateus 23:
dãos freqüentem ente anula as leis 1 2 ).
constitucionais e os ideais dem ocráti­
cos. Traduzido por
Não achais que estas persistentes ca­
racterísticas humanas fizeram , ao me­ Elder R ob ert E. Gibson

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