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A MINHA MÃE t
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rjjj. D e ímcZo quanto Deus no mundo fez, ri»
-k, Entre cousas belas, maravilhosas,
jL Uma existe, que por seu valor, talvez Ir
“F Só se com pare às gemas preciosas.
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r9n t$n
X Grande, tão grande com o o infinito, X
Uma relíquia de passada era; y
W A mais forte das rochas de granito,
Rara flor que surgiu na primavera.
s|? Dêsse tesouro, que guardo avara,
^ É, de ofir, a pérola mais rara.
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r$r*
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r$ç Mais bela que ametistas e rubis
rjn Irisando fulgores de arrebol; rfo
Nela existe a beleza das huris, T
X Há nela, vida, luz, calor do sol X
Y A refulgir no azul, ardentem ente. W
rw>
^ Maior que o céu, luz, flor, gem a preciosa, ^
W A mais rara pérola do oriente, W
És tu, querida Mãe, santa, bondosa. Üp

3Í? Benedicta P. Chagas sjj


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A CAPA
O retrato que adorna a capa da “ A G a iv ota ” dêste m ês é um m on u m en ­
to erigido em m em ória a B righam Y ou n g, lid er dos Santos dos Ú ltim os D ias,
qu an do os pion eiros entraram no V ale do L a g o Salgado em 1847. A o avistar ês-
te árido lugar, êle estendeu sua m ão e p ron u n ciou estas palavras, “ Êste é o lu ­
g a r ” . Posto prim eiram en te no quarteirão do tem plo, o m on u m en to foi m ais tar­
d e m u dado ao. presente lugar, na intersecção d e du as das prin cip ais ruas d e
Salt L ak e City. ( A história de B righam Yo.ung en con tra-se na pág. 100).
A no II — N .° 5 Maio de 1949

“A GAIVOTA”
(T razen do N otícias do E terno E van gelho)
Ó rgão O ficial da M issão B rasileira da Ig re ja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
R egistrado sob N .° 66, conform e D ecreto N .° 4857, de 9-11-1939.
Assinatura Anual no B rasil . Cr$ 30,00 n 1T. „ t „ „ . ,,, , • ,
. . . . . , „ , . D ir e t o r :. . .Cláudio Martins dos Santos
Assinatura Anual do E x terior Cr$ 40,00
Exem plar Individual ............. Cr$ 3,00 R e d a to r :...................................... J o ã o Serra
Tôda correspondência, assinaturas, e rem essas de dinheiro devem ser enviados a :
“A G A I V O T A ”
Caixa Postal 862 São Paulo — Brasil

Í N D I C E

E D IT O R IA L

P r a tic a r U m a B o a A ç ã o E s p o n ta n e a m e n te — R ichará L. Evans ........... ....C a p a


E d itoria l — P resid en te Rulon S. Howells ........................................................... .... 98

A R T IG O S E S P E C IA IS
C oín o se D eve C u m p rir a L ei d o D ízim o — Charles W. P en rose ............. .... 99
B r ig h a m Y o u n g — O H om e m e o L íd e r — Elder J oseph M. H eath .. 100
E star C erto de Si P r ó p r io — Dr. D. Balãwin .................................................. ....103
A M eta d e N ão F o i D ita .................................................................................................. .... 105

A U X IL IA R E S
E scola D o m in ic a l:
V erso S a cr a m e n ta l .............................................................................................. 107
E n sa io de C a n to ..................................................................................................... 107
A O p o rtu n id a d e d a E scola D o m in ic a l — Pres. J. R eu b en Clark Jr. 107
P r im á ria :
O E sp elh o — William A. M orton ............................................................... 109

V Á R IO S

Im p o rta n te D e sco b e rta A rq u e o ló g ica .................................................................... 104


O R u m o dos R a m o s ......................................................................................................... 114
V o c ê S a bia Q u e? ............................................................................................................... Cap»
A Ig r e ja n o M u n d o ..........................................................................................................
A M in h a M ãe (P o e sia ) — B en ed icta P. Chagas ....................................... ....
EDITORIAL

Prezados M em bros e A m igos:

R epresenta bastan te trabalh o a pu b lica çã o de um a


revista, ainda que seja pequ en a com o “ A G a ivota” . São
precisas m uitas traduções afim de lhes trazer m ensagens
im portan tes dos Estados Unidos. Revisões, em endas das
provas, a com posição, a im pressão e distribuição, todos os
passos e processos que con du zem a realização de qualquer
gran de p u blicação n acion al, são igu alm en te necessários,
n u m a escala m enor, com a nossa pequen a “ A G a ivota ” .
E stam os con ten tes em fazer o serviço, pois a cre­
ditam os que “ A G aivota ” é um élo que nos liga ao Evan­
gelho R estau rado de Jesus Cristo.
C on tu do, para progredir, precisam os de seu au x í­
lio. É favor m an da rem -n os sugestões pelas quais possa­
m os m elh orar de qualquer m odo a “ A G a ivota” . Talvez
ten h a m um a poesia realm en te boa, ou um a historiazinha
que fortifiq u e a fé. L em brem -se de que un ica m en te am i­
gos verdadeiros se interessam o su ficien te por seus sem e­
lhantes para estim ulá-los a m elhorar. Nós acreditam os
que vocês são nossos am igos.

Sinceram ente,
Rulon S. Howells
Presidente da M issão

N. B. Nosso objetivo — 1.000 assinaturas! Podem


nos a ju d a r por con segu ir m ais u m a assinatura?

COMO SE DEVE CUMPRIR
A LEI DO DIZIMO
Uma explicação clara dirigida aos
Presidentes dos Ramos e
Membros da Igreja.
por Charles W . Penrose

A s seguintes respostas a ques­ base segura de como proceder é


tões relativas à lei do dízimo, pela revelação da palavra do
de um artigo publicado há algum Senhor. Esta é clara e definida.
tem po pelo presidente Charles E m resposta à pergunta, “ Oh,
W . Penrose no “ D eseret N ew s” , Senhor, m ostra a teus servos
são agora reim pressas em respos­ quanto exiges de dízimos das
ta a muitas perguntas, porque são propriedades do povo” , a resposta
bastante claras e fáceis de ser en­ fo i dada em Far W est, Missouri,
tendidas . a 8 de julho de 1838. Ela foi,
Espera-se, assim, que estas prim eiramente, que todos os ex­
respostas poupem muita discussão cedentes de suas propriedades
sôbre um princípio que não deve fossem postos às mãos do bispo
ocasionar qualquer debate, pois da Igreja em Sião, o que era para
se trata de uma questão de reve­ ser “ o princípio do dízim o” .
lação divina e é uma prática per­ E ntão seguiu-se a segunda exi­
manentemente observada pelos gência nestes term os: “ E depois
Santos dos últimos Dias, a qual disto aqueles que assim tenham
tem sido imposta aos povos de procedido, devem pagar um décimo
Deus em tôdas as idades e dispen- de todos os seus lucros anualmen­
sações. te; e isto deve ser para êles uma
O dízim o é, num sentido, uma lei perene por tôda a vida”.
simples questão de aritm ética e, E ’ este ponto da lei que acaba­
noutro sentido, uma questão de m os de citar que ocasiona tantas
conciência individual. Toda pes­ incertezas. Porém, tudo deve ser
soa deve estar habilitada a deter­ solucionado pela aplicação da re­
minar qual é a décima parte de gra de que um décim o dos lucros
seu rendim ento líquido, sem fazer anuais de cada pessoa deve ser
consultas a quaisquer outros, mas, p a go. Se isto fô r 'seguido não
para orientação daqueles que haverá contestações concernentes
criam dúvidas a êste respeito, são à im portância do dízim o.
dadas estas explicações com a su­ A palavra lucro deve ser con­
gestão de que, em certos casos, o servada em mente em tôdas as
presidente do ram o onde estas discussões desta questão. Não
pessoas residirem deve ser con­ com peendendo o seu sentido, al­
sultado afim de resolver o pro­ gum as pessoas insistem que a ren­
blema. da total de um indivíduo deve ser
Todavia, m esmo os presidentes submetida ao dízim o. Sôbre êste
dos ramos não concordam sempre ponto surgem diversidades de opi­
com certos pontos, portanto, tal­ niões cu jo resultado são contro­
vez estas notas tam bém sejam de vérsias desnecessárias.
proveito para ê le s. A única Quando alguém recebe salário
(C ontinua na pág. 110)
M aio de 1949 A G A IV O T A 99
BRIGHAM YOUNG
— aprendeu a trabalhar, cuidar
de si mesmo, e confiar em seus
próprios esforços para ser bem su­
cedido na vida.
B righam tinha apenas 14 anos
quando um golpe irreparável dei­
xou-o sem m ãe. Sua mãe, nobre
e inspiradora, alcançou seu repou-
áo fin al. A través Brigham , um
de seus 11 filhos, ela ganhou o
m aior galardão concedido às mães.
Inspirando todos os hom ens de
grandes realizações, perm anecem
os ensinamentos de infância e o
am or. Para Brigham , essa ins­
piração fo i sua m ãe.
Sem mãe, B righam Y oung en­
frentou uma vida árdua e sacrifi-
cante, na qual ganhou o pão. N o
m eio dessa provação, êle não se
tornou preguiçoso e desocupado.
Como hom em de 21 anos, êle se
classificou com o carpinteiro, pin­
Presidente Brigham Young tor e vidraceiro.
Na prim avera de 1829, B righam
N o prim eiro dia de junho de m udou-se para Mendon, mais para
1801 na vila de W hitingham , V er- o oeste, uma cidade perto de Man-
mont, nasceu o nono filh o de John chester, o lugar onde Joseph v i­
Young, um filh o cu jo nome e vera em sua juventude, e igual-
fam a tornar-se-iam conhecidos m ento perto de Palm yra, onde, um
pelo mundo inteiro — Brigham ano depois fo i publicado o L ivro
Y ou n g — segundo presidente da de M órm on.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos P or meio de seu irmão, Phinea,
dos Últim os Dias e fundador do B righam ouviu falar algo concer­
estado de U tah. nente aos “ M órm ons” . Sendo
Quando B righam alcançára o um homem firm e e discernente,
seu segundo ano, a sua fam ília mas com espírito claro e liberal,
m udou-se de V erm ont, estabele­ B righam obrigava-se a estudar e
cendo-se em Sherburn, estado de com preender plenamente antes de
N ova Y o rk . A lí B righam cres­ aceitar ou rejeitar esta nova
ceu e passou os dias de sua ju ­ m ensagem .
ventude, experim entando a vida Dois anos se passaram, quando
dura do pioneiro. Na fron teira no dia 14 de abril de 1832, B righam
não havia a oportunidade de fr e ­ Y ou n g entrou nas águas do batis­
qüentar escolas, e portanto, sua m o. Referindo-se à sua conver­
educação escolar constou de ape­ são, êle uma vez contou:
nas onze d ia s. A pesar disso, “ Se tivessem sido empregados
aprendeu a m aior lição de tôdas todo o talento, tato, sabedoria e
100 A G A IV O T A
o Homem e o Lider
Pelo Elder Joseph M .. Heath

refinamento do mundo para apre­ pelo espírito da profecia, que êle


sentar-me o Livro de Mórmon. e cumpriu tudo que se esperava,
se o tivessem declarado na elo­ com o um verdadeiro profeta de
qüência mais exaltada que existe, Deus” .
tentando assim provar a veraci­ N este encontro histórico, o pro­
dade desse livro por meio de co­ feta ficou tão iínpressionado com
nhecimentos e sabedoria munda­ este novo adeoto que fo i levado a
nos, êles me teriam parecido à fu­ profetizar: “ Tempo virá em que
maça que se desvanece no ar. o irmão Brigham Young presidirá
Mas, quando vi um homem sem sobre esta Igreja” .
eloqüência ou talentos finos de O zêlo e a energia que Brigham
oratória, que apenas podia dizei', em pregava no trabalho logo se re­
“ Eu sei pelo uoder do Espírito conheceu quando em 1835, êle foi
Santo que o Livro de Mórmon é nomeado m em bro do prim eiro Con­
verdadeiro, oue Joseph Smith é selho dos Doze A póstolos organi­
um profeta do Senhor, o Espírito zado. Como apóstolo êle traba­
Santo procedente daquele indivíduo lhou incessantemente sob grandes
iluminou meu entendimento, e a dificuldades, pois nunca recebeu
luz, a glória e a imortalidade abri­ nenhuma recompensa da sua Igre­
ram-se perante mim. Fui envol­ ja, e deu praticam ente todo o seu
vido por êles, enchi com êles meu tem po. Sua m issão à Inglaterra
coração e sabia por mim mesmo é um símbolo do sacrifício e rea­
que o testemunho era verdadeiro” . lizações dêste homem e seus com ­
Brigham Y ou n g entrou, de cor­ panheiros. (V e ja “ A Gaivota” de
po e alma, em suas responsabilida­ fevereiro do corrente a n o ) .
des . Êle literalm ente com eçou Durante do's anos êstes homens
uma nova vida. L ogo após seu encontraram “ a terra branca para
batism o vendeu ou deu tudo quan­ a ceifa ” . Batisaram entre sete
to possuia, emprestou um par de a oito mil pessoas; estabeleceram
botas, e partiu para encontrar o ram os em quase tôdas as cidades
profeta Joseph Smith em K irt- p vilas de im portância na Grã Bre­
land. tanha; im prim iram 5 .000 Livros
0 prim eiro encontro m aravilho­ de Mórmon. 3 .0 0 0 hinários, 2.500
so em Kirtland dêstes hom ens — cópias do “ Millenial Star” (revista
um o profeta de Deus, o outro que da m issão) e 60.000 folh etos;
tornar-se-ia seu sucessor — é m e­ em igraram da Inglaterra 1.000
lhor expressado nas palavras de almas à Sião.
B righam Y oung. B righam Y oung, aos 43 anos,
“ Fom os à casa do pai dêle onde enfrentou uma som bria época da
aprendemos que o profeta estava Ig re ja . O m artírio do profeta
no m ato cortando lenha- Fom os ergueu, de repente, confusão e dú­
imediatamente no m ato e encon­ vida nos corações do povo. Muitos
tram os o profeta com dois ou três se disputaram pela presidência da
de seus irmãos, cortando e car­ Igreja, enquanto Brigham Young
regando lenha. A minha alegria com o presidente do Conselho dos
fo i completa com o privilégio de Doze (e portanto o Elder presi­
apertar a mão do profeta de Deus, dente) em penhava-se para esta­
e recebi o testem unho seguro, belecer ordem e unidade na Igre­
M aio de 1949 101
ja . A crise exigiu coragem , fé N o dia 24 de ju lho de 1847 um
e . . . liderança. Êle firm em ente grupo de pioneiros cansados avis­
assumiu a direção do povo naquê- tou um vale árido, sem qualquer
le tem po de desmandos e incerte­ vegetação. Com o poder e ma­
zas. jestade de um hom em de Deus,
Êle p rofetizou : “ Irmão Joseph, Brigham Y oung pronunciou as pa­
o profeta, construiu o alicerce lavras vibrantes:
para uma grande obra, e nós edi- “ Êste é o lugar” !
ficaremos sôbre êle. Há um todo- Somente um profeta com a visão
poderoso alicerce construído, e po­ do futuro podia ter feito tal pro­
demos edificar um reino que ja ­ clamação em vista das terras fé r­
mais se viu neste mundo.” teis que se estendiam pouco além
Vê-se, h oje, a realização dessa no oeste na Califórnia. Os pio­
profecia proferida há 105 anos. neiros ficaram no Vale do Lago
Os eventos que sucederam ao m ar­ Salgado e o “ deserto floresceu
tírio de Joseph Sm ith agora en­ com o uma rosa” .
chem as páginas da história. O Presidente B righam Y ou n g
O Presidente B righam Y ou n g presidiu sôbre êste povo nos vales
vislum brou um refú gio nos cumes durante 30 anos, construindo um
das montanhas, onde os Santos e n ­ vasto im pério que se estendia até
contrariam a paz. Inspirado por os presentes estados de Utah, Ida-
Deus êle dirigiu o êxodo de Nau- ho e A rizon a . A s tribulações,
voo, a cidade construída por seu com o a luta desesperada contra os
povo nas m argens do R io Missis- gafanhotos (V e ja “ A G aivota” de
sip p i. Deixando tudo, iniciaram março do ano passado), eram inú­
uma m archa que levou mais de um meras, mas sôbre a ch efia dêle os
ano — uma viagem caracterizada Santos ganharam a guerra no d e­
por fom e, fr io e sofrim ento. Sem­ serto .
pre liderando o seu povo, êle foi O Presidente B righam Y oung
aceito com o o profeta de Deus. (C ontinua na pá'j. 113)

Muitos pioneiros atravessaram as planícies com carroças puxadas à mão

102 A G A IV O T A
ESTAR CERTO
DE SI PRÓPRIO
P elo Dr. D. Baldwin

Qual é a sua atitude sôbre o seu cousa. Mas experim ente emanar
trabalho? E ’ sem constrangim en­ a sua energia sistem aticam ente.
to ou sem qualquer aparente e sfo r­ A dificuldade com a maioria de
ço treinado? Sente-se duvidoso nós, é não term os am bição algu­
dos acontecim entos? V ocê se con­ ma, nada aspiram os e nada alcan­
sidera desclassificado m esm o antes çam os. Seja exato. O descuido
de com eçar? Stew art E . W hite, é um hábito que podemos vencer-
disse uma vez: “ Não tente fazer Dun & B radstreet calculam que
uma cousa a não ser que você es­ sessenta por cento de todos os
teja seguro de si. Mas, não aban­ nossos insucessos são devidos ao
done, simplesmente porque alguem descuido. Se os seus esforços fo ­
mais duvide de você. E ’ perfeita­ rem executados dentro de uma
mente óbvio que a inteligência obs- periferia de descontrole, sem
curecida pela dúvida, será menos qualquer govêrno de sua parte
possível alcançar sucesso em qual­ com o seu dirigente para controlá-
quer em preendim ento do que aquê- los, então a sua partida estará
le que estiver razoavelm ente segu ­ perdida, antes de você começá-la.
ro de si próprio. E sta é a razão Consideremos que você tenha
porque a fé é tão necessária. O sido parcialmente treinado, mas
autor é um crente firm e nas pala­ que ainda sinta que alguem possa
vras de um profeta Nephita, que fazer a cousa m elhor que v ocê.
viveu nêste continente americano Seria m uito m elhor então para
há 2 .5 0 0 anos, e disse nêste parti­ você conservar a energia que iria
cular : desperdiçar ao começar. Enquan­
“ Eu irei e cumprirei as ordens to houver pessoas nêste mundo,
do Senhor, pois sei que o Senhor haverá com petição. V ocê não po­
nunca dá ordens aos filhos dos ho­ derá tom ar o seu lugar no meio
mens pem antes preparar o cami­ delas a menos que você possa en­
nho pelo oual suas ordens poderão tender isso e enfrentá-la persis­
ser cumpridas” . tentem ente .
E ’ pois, notável a rapidez com
que os obstáculos desaparecem de Se você é feliz por ter saúde
redor do hom em com um espírito normal, então as suas oportuni­
firm e e d e cisiv o. dades são m elhores. A ambição
V ocê se considera am bicioso? do hom em raras vêzes é mais ele­
Todo o indivíduo é dotado de fa ­ vada do que as suas condições f í ­
culdades potenciais de pensamento, sicas. V ocê não pode desobedecer
e de acôrdo com a sua experiên­ as leis naturais de saúde e esca­
cia e habilidade, êle pode através par às penalidades subsequen­
tes.
de um esforço concentrado elevar-
se à eminência em qualquer e sfor­ N ão arquitete pensamentos vís.
ço humano. V ocê obterá satisfa­ V ocê não poderá fazer isso e
ção de seus próprios esforços sorrir. E xperim ente uma vez e
para distinguir-se em alguma m ire-se no espelho. V ocê encon­
M aio de 1949 103
trará uma expressão que d efor­ riências. 'C om ece agora mesmo
ma o seu caráter. a m anter uma atitude de liberali­
Seja cuidadoso no falar. Não dade. E steja pronto para aceitar
iulgue ser verdade tudo quanto a verdade tôdas as vêzes que você
lhe dizem ser. Como regra geral, ju lgar estar errado. A pessoa
sem pre acrescente alguma cousa eg o :sta procura obter tudo sem
à história original- V ocê percebe­ esforço de pensam ento. Não es­
rá que a sua fôrça de controle queça de que para tôdas as cou-
crescerá em proporções diretas sas boas recebidas na vida, você
«uas abstenções, ao repetir ta;s deve alguma cousa sem retribui­
histórias. O Presidente Heber J. ção. A quilo que é de si mesmo,
Grant, disse: “ A quilo que nós é o m aior pagam ento e com um en-
persistim os em fazer, torna-se te o mais apreciado.
mais fácil para se fazer, não por­ N ão abandone a humildade, t e ­
que a natureza da cousa tenha mu­ nha fé, seja corajoso e P E R S E -
dado, mas porque a nossa força VERE!
em fazer aum entou” .
V ocê verá com o isto é realm en­ Traduzido por
te exato, nas suas próprias expe­ André Sornsen.

Importante Descoberta Arqueológica


Nas Proximidades de Tampico
CID AD E DO MÉXICO. 12 (IN S) ricana — fo i escrito por diversos
— O Dr. Mac Neill e R oberto Pa- autores durante um período que
von que realizavam trabalhos nas estende de 2200 A. C. até 400 D. C.
proxim idades de Tam pico, acabam Êsses historiadores descreveram
de fazer uma im portante descober­ com exatidão a civilização construi-
ta arqueológica. Mac Neill, m em ­ da por um povo habilitado no uso
bro da Universidade de Chicago e de ferram entas de tôda espécie, e
da Fundação V iking de N ova Y ork que conheciam cim ento, aço, cobre,
e Pavon, conhecido homem de ciên­ bronze, ouro e prata. O L ivro de
cia m exicano, anunciaram haver M órmon está repleto de referências
encontrado o E stúdio Olmeca, de sôbre esta antiga civilização.
há dois mil anos, que pertenceu ao
Nephi, um grande líder daquele
segundo período aztica e onde se
disputaram jo g o s de bola- O E stú­ povo escreveu: “ E ensinei meu
povo a construir edifícios, e a tra­
dio mede quatrocentos m etros de
cum prim ento por vinte de largura. balhar em toda espécie de madeira,
ferro, latão, cobre, aço, ouro, prata
Dizem os arqueologos, que êsse
monum ento azteca data de antes e m etais preciosos, que existiam em
da área cristã, e está repleto de en­ grande abundância.” (II Nephi
5:15 — L ivro de M órm on).
talhes e esculturas.
* * * Em Helaman 3:11, encontra-se:
Essa notícia apareceu na “ A “ E assim se tornou possível ao povo
D efesa” , jornal de Campinas a 13 do território norte a construção de
de janeiro do corrente ano, e é de m uitas cidades com madeira e ci­
interesse especial para todos os m ento” .
estudantes e conhecedores do L i­ Essa descoberta no M éxico é
vro de M órm on. O L ivro de M ór­ mais uma confirm ação dessas re­
m on — uma antiga escritura ame­ ferências-
10i A G A IV O T A
A Metade Não Foi Dita
3.a Parte

A LG U M A S SUGESTÕES PARA
O FU TURO

Aquêle que teve o privilégio de


ler profundam ente nos recônditos
da ciência, não deveria fica r sa­
tisfeito com a crítica dos anún­
cios existentes. Tendo bebido da
fon te do conhecim ento acurado,
não deveria êle in form ar aos anun­
ciantes de cigarros de ainda piores
procedim entos dos preciosos divi­
dendos do seu fum o, ao ponto de
poderem êles se prevenirem con­
tra o dia em que o consum idor se
torne esperto? De que form a, en­
tão, poderá o presente escritor ção de sangue nas pernas à pri­
m elhor servir, do que oferecendo m eira dôr. Posteriorm ente elas
apenas alguns adicionais lemas de tornam -se gan gren osas. Muitas
publicidade, entoados no ritm o vezes a coxa precisa ser amputa­
estabelecido nos últim os dez ou da, para salvar a vida da vítim a.
quinze anos- Os prim eiros estudos desta doen­
ça conduziram a conclusão de
que, particularm ente os fum antes
PARA MÃOS QU EN TES E m asculinos de raça sem ítica eram
CIRCU LAÇÃO P E R F E IT A , suscetíveis.
FUM E “ B L A N K OUTS” Assim , Buerger, em 1924, re­
portou, que em 500 casos desta
Êste é um lema bem da época, doença êle encontrou apenas três
porque rapidam ente a literatura mulheres, somente quatro não-se-
médica está pregando a evidência m itas e apenas cinco que não fu ­
de que a nicotina é um poderoso mavam. Em 1933, Silbert, do Hos­
contrator das veias. Algum as ve­ pital M r. Sinait, fez observações
zes a tem peratura da pele dos de­ em 1.000 pessoas com essa doença.
dos da mão e do pé cai 16 graus Nenhum dêles sequer era não-fu-
durante o fum ar de um cigarro (a mante. Em dezem bro de 1938,
média é de 5 ,5 °). Isto explica a H orton encontrou 21 mulheres e
frieza das mãos de alguns fum an­ apenas 265 judeus entre 948 casos.
tes e a alta da pressão arterial V inte e oito nacionalidades esta-
já m encionada. É provavelm en­ vam alí representadas- N oventa e
te, também, relacionada com três por cento do total fum ava ci­
uma dolorosa doença chamada garros. O abandono do vício é
“ throm boangitis obliterans” ou muitas vezes suficiente para para-
“ doença de B uerger” na qual há lizar a doença; o retorno ao vício
uma contração espasm ódica nas traz os sintomas da doença outra
artérias até as pernas e dim inui­ vez.
M aio de 1949 105
PARA UM A VID A MAIS LONGA seguro, na N ova Inglaterra e no
— FUME “ COFFIN SHORTS” Canadá tem reportado experiên­
cias semelhantes. Quatro com pa­
Muitos de nós nos lem bram os de nhias canadenses são mencionadas
quando os cigarros eram cham a­ com o tendo incluido o fu m o na
dos “ co ffin nails” (pregos de cai­ classe de “ ocupação perigosa” .
xão m ortu á rio). Mas a guerra e a Essas anunciam que a m ortalida­
campanha contra os m oralizadores de entre não-fum antes é de 59 por
colocou um ponto final nisso. Os mil, enquanto que entre semelhan­
vendedores de cigarros não po­ te grupo de fum antes a m ortalida­
dem, contudo, fazer fa ce aos cui­ de é de 93 por mil. O secretário
dados dêste assunto, desde que o da classe de 1868 do Dartm outh
professor Raym ond Pearl, da Uni­ Colégfo, registou cuidadosamente
versidade John Hopkins publicou o caso de seus colegas que êle pu­
no núm ero de “ Science” de 4 de blicou no 50° aniversário de sua
m arço de 1938, algumas violentas form atura. D escobriu que não-fu­
estatísticas a respeito de “ O Fum o m antes atingiam em média nove
e a L ongevidade” . Baseado em anos e sete meses mais na terra.
6.813 dados garantidos , sôbre h o­
mens brancos, escreve Pearl — O U TRA S SUGESTÕES P A R A O
“ Não im porta com o encarar os fa ­ NEGÓCIO
tos ; a conclusão é evidente. N êste
considerável material, o uso do Uma nota vibrante, apontando
fum o fo i estatisticam ente associa­ as vantagens do fum o em m elho­
do a uma diminuição do tem po da rar a visão é provavelm ente ne­
vida, e o grau desta diminuição cessária, porque há uma condição
aumenta na proporção do aumento visual, conhecida na medicina por
do consum o do fu m o.” am blyopia ou nebulosidade da v i­
Suas estatísticas sustentam a são, encontrada frequentem ente
simples afirm ação seguinte: “ En­ nos fum antes v :ciados. Ela é ca-
tre i?ma centena de moços não fu­ raterizada pelas pupilas dilatadas
mantes, com idade de 30 anos, 66 e inflam ação do nervo ótico. Re­
viverão até os 60 anos. Mas, de centes trabalhadores atribuem à
uma centena de fumantes invetera­ restrição das veias do nervo ótico
dos, anenas 46 viverão até aquela ocasionada pelos produtos do ta­
idade.” ba co. N a Clínica M ayo fo i des­
E ntretanto, dirá você, “ eu co­ coberto que, enquanto se fum ava
nheço uma porção de velhos que um cigarro, o diâm etro das arté­
fum am c o n tin u a m e n te ...” Cer­ rias era algumas vezes reduzido
to. Êles pertencem aos 46% que de 2 6 % . Em oito casos estuda­
são suficientem ente fo rte s para dos, houve melhoras rápidas, após
aguentar. Os 20% adicionais que abstinência do fum o.
poderiam ter vivido até a idade de Duas outras condições devem
60, caso não tivessem fum ado, já ser observadas m uito cuidadosa­
não falam mais- N inguém poderá m ente : a primeira diz respeito ao
predizer se pertence à classe dos cancer. Está se tornando cada
46 ou dos 2 0 % . Companhias de
{ Continua na pág. 112)

H á duas cousas que devem os aprender a esquecer — o bem que fizem os para os
outros e o mal que os outros nos fizeram .

106 A G A IV O T A
ESCOLA Do m i n i c a l

pelo Elder Warren L. Anderson

PARA O MÊS DE JUNHO

V ida eterna conquistou E N SAIO DE CAN TO


E Seu emblema vos d e ix o u ;
Com reverência os tomai Mestre, O Mar Se Revolta
E Seus convênios aceitai. Hinário — Página 6.

A Oportunidade da Escola Dominical


P elo Presidente J. Reuben Clark, Jr.

A oportunidade de serviço ao Tôdas as Autoridades Gerais da


M estre e a responsabilidade do Igreja hoje, e a maioria das auto­
m esm o são recíprocos. ridades das estacas e paróquias,
A s Escolas Dom inicais têm uma devem à instrução recebida na
das m aiores oportunidades de ser­ Escola Dominical durante a sua ju­
viço oferecidas em tôda a Ig r e ja ; a ventude, uma grande parte de sua
responsabilidade de prestar aquêle aptidão pelo trabalho que agora
serviço é igualm ente grande. fazem.
Fundadas em Utah na época dos N as Escolas Dom inicais de h oje
pioneiros apenas com uma escola estão estudando e aprendendo
e poucos alunos, as Escolas D om i­ aquêles que, no futuro, serão cha­
nicais da Ig reja têm crescido em m ados pelo Senhor para trabalhar
núm ero e frequência, e agora são a no Seu serviço e para guiar o Seu
m aior das organizações auxiliares povo sob Sua direção até que Êle
da Igreja. Sua matrícula inclue a m esm o venha para reinar. Na
m aior parte da m atrícula de tôdas verdade, com o Êle mesm o agora
as outras organizações auxiliares. usa anjos para ajudá-L o no Seu
A princípio as escolas eram som en­ serviço, da mesma maneira, quan­
te para crianças e jo v e n s; porém, do vier para reinar pessoalmente
estenderam -se os seus grupos às aqui na terra, continuará a usar
várias idades, e agora elas são fr e ­ aquêles instruídos na Sua doutri­
qüentadas por pessoas de tôdas as na, aquêles que têm Sua verdade,
idades, desde crianças até aquêles aquêles que conhecem Seus modos,
cujos cabelos em branqueceram no para cum prir Seu prazer — aquêles
serviço do Senhor-’ que viveram antigamente, e os
Assim , as Escolas Dom inicais, qualificados nos dias modernos.
mais intim am ente tocam as vidas Desde que nenhum homem, nem Os>
de todos os Santos dos Últimos anjos sabem o dia e a hora da Sua
Dias. vinda, mas só o Pai o sabe, e desde
M aio de 1949 107
que os sinais evidentes profetiza­ entendê-las, porque elas se discer­
dos e marcados da Sua vinda ao nem espiritualmente.”
profeta Joseph Smith, estão dia a Nós, que ensinamos a juventude
dia se multiplicando com intensi­ e os adultos da Igreja, devem os ter
dade, todos que ensinam os Seus não somente fé, mas tambétn cora­
servos, devem, sob grande penali­ gem — coragem física para que
dade na falta, ver que seus ensina­ possam os continuar no serviço de
mentos são das cousas úteis ao ser­ D eu s; coragem moral, para obser­
viço geral do Senhor, na Sua vinda, var os preceitos e para praticar os
e que contribuem tambem na jor­ princípios da vida mais alta que
nada do homem para a imortali­ Cristo prescreveu nos tem pos anti­
dade e a vida eterna, porque Deus gos, revelados em nossos tem pos;
disse: “ Eis aqui, esta é minha obra coragem intelectual — a mais rara
e minha glória — levar a cabo a de tôdas as coragens entre os sábios
imortalidade e a vida eterna do do mundo — para declarar as ver­
homem.” Então, devem os ser bem dades de Deus, ainda que estejam os
instruidos no conhecim ento do oprim idos pelos escárneos daqueles
Evangelho para poderm os fazer a que os povos da terra acham gran­
tarefa designada pelo Senhor. des. Desam pararem os m iseravel­
Como seria mau, então, mau mente em nossas chamadas — nós
além da com preensão humana, a que ensinamos — se faltarm os de
instrução de cousas desnecessárias qualquer modo com êsses prin­
e até inúteis para o trabalho do cípios.
senhor às crianças da Escola D o­ A os professores da Escola Dom i­
m inical; ou o ensinam ento da sa­ nical eu rep ito: Oportunidade de
bedoria do hom em que é contrária serviço ao M estre — e isto vós
à palavra revelada de D e u s; ou tendes em grande doação — e res­
de ideais fa ls o s ; ou daquilo que ponsabilidade para aquele serviço
corrom peria nossa m o ra l; ou de — a qual vem -lhes em medida
cousas que destruiriam a fé em igual — são recíprocos. E o Se­
Deus ou a Sua palavra; ou que nhor exige que cada um de nós use
inculcariam regras de viver que na sua plenitude o poder que lhe
guiam o hom em ao cam inho proi­ vem no serviço do Senhor, para
bido. E relem brem os o que o sábio guiar almas à sua exaltação-
Paulo disse: “ Porque a loucura de Eu gostaria que cada professor
Deus é mais sábia do que os ho­ da Escola Dominical considerasse
mens; e a fraqueza de Deus é mais bem a sua chamada.
forte do que os homens. . . Ora o
homem natural não compreende as Traduzido por
coisas do Espírito de Deus, porque
lhe pareçam loucura; e não pode Elder Warren L. Anderson

SERÁ QUE É A ARCA DE NOÉ M ESM O ?

Há 30 anos dois russos brancos afirm aram que aterrissaram um avião no


m onte A rará na Arm ênia, à altura de 14.000 pés, e encontraram a arca de N oé.
F icaram pasm ados ao avistarem a arca preservada durante 5.000 anos devido à
condição gelada dessa altura. F oram tiradas fo to g ra fia s e as medidas tom adas.
E ncontraram -se no navio centenas de quartos e com partim entos do tam anho su­
ficien te para caber anim ais m aiores do que o elefante.

108 A G A IV O T A
PRIMARIA
0 ESPÊLHO
A datado de uma h istória por W illiam A . M orton

Há m uito tem oo atrás, existiu “ Com o,” gritou, “ v ejo um lindo


um casal cu ja filh a era tão linda rosto de m ulher. Como brilham
com o a luz do sol. seus olhos, e qüe brilho tem seu
Um dia o pai fo i cham ado à ci­ rosto. E seus lábios estão se mo­
dade, onde o rei m orava. Êle fo i o vendo com o se ela estivesse falan­
prim eiro hom em daquele lugarejo do. Que estranho, ela tem um ves­
a ser cham ado pelo rei à grande tido de um azul igual ao meu.”
cidade. “ Querida espôsa,” disse o mari­
Depois de algum tem po êle re­ do, “ é o seu lindo rosto que você
gressou à sua casa e trouxe con­ v ê ; são os seus próprios olhos ri­
sigo m uitos presentes para a m u­ sonhos ; porque isto é um espêlho e
lher e a filha, e além disso tinha ê!e reflete tudo que o cerca.”
m aravilhosas histórias da cidade Os anos iam passando e a peque­
fabulosa para contar. na criança se tornava uma jovem
“ Eu trouxe para você um nre- tão linda com o sua mãe. Na ver­
sente m uito estranho,” d; sse êle à dade elas eram tão parecidas que
sua espôsa. “ Chama-se espêlho, dificilm ente se poderia distinguí-
uma cousa que nunca tivem os na las, exceto que uma era mais velha
nossa vila, e nenso que nenhum de do que a outra.
nós antes já ouviu falar de tal Um dia a boa mãe adoeceu. Ela
cousa.” sabia que viveria somente poucas
Então êle deu a pequena caixa à horas mais, e seu coração estava
sua espôsa dizendo, “ Conte-m e c muito triste em pensar que sua
que você vê.” querida filha a esqueceria logo.
Ela abriu a caixa, e dentro esta­ “ Querida filh a,” disse ela. “ Eu
va uma peça de metal brilhante, vou deixá-la, mas aqui está um pe­
ornamentada de prata, esculpida queno espêlho. Prom eta-m e que
com passarinhos e flores. “ Que tôdas as manhãs e a noite, olhará
lin d o!” exclam ou a espôsa- “ Co­ nêle para ver-m e, e então saberá
mo brilha, e que m aravilhosos são que eu a estou vigiando- Quando
êsses passarinhos e flo r e s !” você estiver feliz, verá que estou
“ Olhe-o bem de perto,” disse o feliz com o você, e quando você esti­
marido, “ e diga-m e o que mais ver triste, assim eu estarei tam­
você vê.” bém . ”
A boa espôsa ergueu-o e olhou E ntão a mãe m orreu e a menina
bem de perto. ficou sozinha com seu pai. Porém,
M aio de 1949 109
ela não estava triste, porque tinha gostaria que sua mãe visse, e fazia
o espêlho m aravilhoso. Tôdas as somente as cousas que sua mãe
noites ela contava ao rosto no esnê- gostaria que ela fizesse.
lho tudo o que lhe acontecia duran­ “ O querido rosto de mamãe pa­
te o dia, e a mãe sem pre falava em ­ rece cada dia mais bondoso e
bora esta não ouvisse o que dizia. doce,” d’.sse ela um dia a seu pai.
Sempre que havia alegres notí­ Os olhos do pai encheram -se de
cias a contar, o rosto da mãe fica ­ Iágr'.mas. “ Sim, querida filh a,”
va alegre, e sempre que as notícias disse êle, “ e seu rosto se parece
eram tristes, o rosto se entristecia cada dia mais com o de sua mãe, e
tam bém . assim será enquanto você fô r boa e
A ssim a menina vivia crescendo sincera.”
rada dia mais suave e linda, porque Traduzida pela
tinha somente pensamentos que Srta. Maria Tereza Pupo

COMO SE DEVE PAGAR O DÍZIMO


(Continuação da pág. 99) mento pelo trabalho de outros, a
pelo seu trabalho é m uito fá cil de despesa do debulhamento, etc., são
determ inar qual é o seu dízim o. descontados do valor da colheita
Êle é um décimo do dinheiro ou e o produto de sua fazenda será
de qualquer outro recebim ento o lucro do qual êle pagará um dé­
pelo seu trabalho. Se a im portân­ cim o à despensa do Senhor.
cia do ordenado de uma pessoa fô r E no caso de êle ser criador, o
de C r? 1.000,00, ela deverá ao Se­ m esmo princípio aplica-se. Mas
nhor, CrS 100,00 de dízimo. Isto seguidamente tem surgido esta
se torna claro e simples. Se re­ questão: se êle tiver um aumen­
ceber dinheiro pelo seu trabalho, to de dez bezerros, der um bezerro
ela pagará em dinheiro. Se rece­ com o dízimo e depois alim entar os
ber trigo ou outro produto, paga­ nove restantes e no fim do ano,
rá da maneira com o recebeu- A vendê-los com alguma vantagem,
décima parte é assim facilm ente deverá êle ainda um décim o do lu­
ca’ '"dada- cro daquele gan h o? Sim, êle
Mas, supondo-se que se trate de deve simplesmente um décim o do
um fazendeiro que utiliza o tra­ lucro sôbre aquêles anim ais. T ô­
balho de outros, além do seu, e das as despesas de alim entação ou
seu dízim o anual deverá ser a dé­ de trabalhos feitos por outros,
cima parte de seus lu cros; qual juntam ente com seus valores, no
será este lucro? Este lucro será prim eiro dízimo, deverão ser des­
o seu increm ento atual, descontan­ contados da soma total da renda
do-se naturalmente, os desem bol­ e a décima parte do lucro real que
sos feitos em pagam en tos. A êle receber será o dízimo sôbre
semente lançada à terra, o paga­ aquela fonte de renda.

N ão há nada mais precioso do que a vida presente que gozam os. N ão há vida que
nos seja mais valorosa do que a vida atual. Pode-se dizer que um a vida eterna é
m ais valorosa, contudo, estam os vivendo na eternidade, e tudo que tem os a fa z e r é
tom arm os o caminho que conduz à vida eterna. A vida eterna é um a qualidade
inerente da criatura, e som ente o pecado pode pôr um térm ino a isto. Os elem entos
em si são tão eternos com o o próprio Deus. V am os aprender sob guia e direção do
céu, com o usar êstes elem entos eternos para o estabelecim ento do reino de Deus.
Brigham Y oung

110 A G A IV O T A
Para m elhor ilustrar: Suponha­ ano para pagar o dízimo daquê-
mos que o criador, tendo pago o les que se recebeu, quer de orde­
dízim o de seus dez animais, au­ nado, dividendos ou ganhos de
mente o valor dêstes m ediante a qualquer espécie.
criação e alim entação de m odo que Quando a renda fô r obtida de­
pela época em que êle efetuar o verá ser submetida ao dízimo pela
pagam ento de seu dízimo, nova­ ocasião do recebim ento, pois des­
mente, os nove bezerros tenham de então torna-se obrigatória para
dado Cr$ 1.000,00 mais do que com o Senhor.
seu valor, no ano precedente. Para A s transações de cada ano re­
conseguir êste aumento, gastou m ontarão de acôrdo com os seus
êle Cr$ 500,00, portanto êle deve lucros e perdas. A tenção sôbre
Cr$ 50,00 de dízim o sôbre seu lu­ este ponto poupará a muitas pes­
cro exato. Exam ine isto cuida­ soas dúvidas e desentendimentos.
dosam ente e verá que a clareza e O princípio do pagam ento em mer­
exatidão serão facilm ente perce­ cadorias deve tam bém ser con ser­
bidas . vado em m ente. Todavia, a pro­
Dá-se o m esm o com o negocian­ dução por conveniência pode ser
te que com pra e vende m ercado­ convertida em dinheiro e a soma
rias. O custo original, a despe­ encaminhada ao presidente do
sa do aluguel da loja e dos salá­ ramo. Mas quando fô r recebido
rios dos em pregados, etc., são dinheiro não é direito substituir
descontados da renda total de ma­ êste por coisas de menos valor.
neira a estabelecer o seu lucro A importância de praticar a re­
anual- A décima parte daquele gra do pagamento do dízimo pela
lucro será o seu dízim o. Dinhei­ ocasião do recebimento não pode
ro posto sob hipoteca ou em pre­ ser acentuada demasiadamente.
gado em qualquer empresa com er­ Êste dinheiro não somente é ne-
cial ou financeira o qual rende necessário na despensa do Senhor,
qualquer soma de juros, está su­ de onde m uitos funcionários da
jeito às mesmas reg ra s: a déci­ Ig reja tiram semanal ou mensal­
ma parte é do Senhor. mente os seus meios de subsistên­
Isto deve ser com putado anual­ cia, com o tam bém , o pagam ento
mente, mas pago quando fo r re­ im ediato torna-se mais fácil e me­
cebido. O que quer dizer que lhor para o doador do que deixar
não se deve esperar até o fim do que a som a se acumule, com o ris­

A D ÍV ID A
O Rei Benjam in exortou o povo nêste continente há 2.073 anos: “ Eu vos
digo, meus irm ãos, que se renderdes todos os vossos agradecim entos e louvores que
vossas almas têm o poder de possuir, àquele Deus que vos criou, vos tem guardado
e conservado, e fez com que vos regosija sseis e vivesseis em paz uns com os outros;
e vos digo que se servirdes ao que vos criou desde o com êço, e vos está conser­
vando de dia para dia, dando-vos alento, para que possais viver, m over e fa z e r as
cousas segundo vossa vontade, e até vos suportando a todo m om ento; digo-vos, se
o servirdes com tôda a vossa alma, ainda assim sereis servidores in ú teis. . . Em
prim eiro lugar, Êle vos criou, e vos concedeu vossas vidas, pelo que Lhe sois deve­
dores. Em segundo lugar, Êle requer que fa ça is o que Êle ordena; e, se assim o
cum prirdes, sereis im ediatam ente abençoados; e, portanto, vos terá pago. E vós
ainda assim Lhe sereis devedores, o sois e o sereis para sem pre.” . . (M osiah 2:20-24
— O Livro de M órm on ).

M aio de 1949 111


co de se tornar difícil o pagam en­ com a pequenez ou a grandeza da
t o ou ser posta de lado e descura- soma creditada.
:da. O m odo mais correto é de to­ O escritor não deseja interferir
dos os pontos de vistas o m elhor com qualquer presidente dos ra­
e o mais acertado. m os ou m em bros da Igreja acer­
J Quando o produto ou outra qual­ ca de certos casos especiais e par­
quer espécie de dízim o fo r doado, ticulares e sôbre circunstâncias
não haverá vantagem aparente ao que devem ser consideradas de
contribuidor ter esta im portância conform idade com a sua im por­
representada em algarism os supe­ tância. Mas deseja dizer, mais
riores ao seu real valor em dinhei­ enfaticam ente que a regra geral
ro . Não é a importância que é é o pagam ento em moeda ou
levada em conta, mas sim o cum­ em m ercadorias da décima parte
primento da lei do dízimo. Um da renda líquida de cada pessoa
cruzeiro de uma pobre viúva, se (o que, às vêzes, é diferente de
representar a décima parte, é de recebim entos tota is), honestam en­
maior importância aos olhos de te, conscienciosam ente e em espí­
Deus e da Igreja do que os Cr$ rito de submissão para com a von­
100.000,00 ou mais de um milio­ tade de D eus. Isto trará as bên­
nário se isto estiver muito abaixo çãos prom etidas para os obedien­
da décima parte de seus lucros. tes, tão certo com o é certo que
A s bênçãos aos pagadores do dí­ Deus existe e a Sua palavra é eter­
zim o provêm da observância dos na V erdade.
m andamentos e não têm relação Traduzido por Julio Massulo.

A METADE NÃO FOI DITA


(Continuação da pág. 106)

vez mais difícil derrubar a idéia de Dr. R o ffo , de Buenos A ires pin­
que o fu m o tem algo que ver com tou os pelos de coelhos com seiva
certas form as de câncer. É óbvio de ta b a co ; em todos os coelhos de­
que isto será duro de p rov a r; mas senvolveu-se o cancer. O D r.
é notadamente curioso que o cân­ R o ffo estima que um fum ante v i­
cer da língua, encontrado predom i­ ciado se utiliza de quatro kilos
nantemente entre fum antes, não dêste suco nos filam entos do seu
desapareceu com o desuso do ca­ aparelho respiratório, durante dez
chim bo de barro, ao qual antiga­ anos. Êle afirm a, também, oue
mente se lhe atribuía- entre pessoas que sofrem de cân­
“ Leukoplakia” ou língua de fu ­ cer da boca, laringe e pulmões,
mante, pela qual a língua e as bo­ cêrca de 90% são fum antes. Isto
chechas ficam cobertas de man­ é significativo, porque na popula­
chas brancas, já é atribuída ao ção geral somente cêrca de 66%
fum o. E há tam bém o surpreen­ são fum antes.
dente aum ento do câncer no pul­ Talvez alguma cousa pudesse
mão, mais com um em hom ens do ser dita para prevenir qualquer re­
que em mulheres, o que m uitos ceio na mente popular a respeito
m édicos disseram ser causado pelo dêste assunto.
uso do fum o. Há o sempre interessante assun­

Tudo que sou, e espero ainda ser, devo à minha idolatrada mãe. -— A braham Lincoln

112 A G A IV O T A
to do sexo e reprodução. Quatro sensitivo que apenas o simples
ou cinco estudos m encionam tais contato com o fum o de outro fu ­
fatos com o: (1) sérias desordens mante lhe causa arrepios, fazen­
menstruais, e aum ento da m orta­ do-o lacrim ejar, com m anifesta­
lidade infantil de' m ulheres grávi­ ções alérgicas semelhantes à febre
das que trabalham com o tabaco; do fêno —? ou pode ser um dos
(2) inadequado suprim ento de que, sem dente, se baba entre dois
leite em mães que fum am dema­ possantes charutos. Talvez o efei­
siado; (3 ) 63 de 75 obstétricos to que um cigakro causa à sua per­
concordam que o fu m o de 25 ou sonalidade lhe seja mais impor­
mais cigarros diários prejudicam tante do que o seu efeito sôbre o
a saúde m aterna; e a afirm ação seu estôm ago ou coração. Pode
de que, quando uma mulher grávi­ tom ar um acurado estatista para
da fum a um cigarro, as batidas do prever os adicionais vinte mil,
coração de fe to aceleram de 5 a 10 por cem mil fum antes viciados,
por minuto, durante 10 m inutos. que, por terem fum ado, não esta­
Éstes são, por enquanto, apenas rão aqui para gozar uma aposen­
com entários na literatura médica. tadoria aos sessenta a n o s; mas
Mas, “ um hom em prevenido vale você e eu podemos prever cinco
por dois” ! A í fica a advertência fam ílias sem pai, onde deveria ha­
aos anunciantes de c ig a r r o s ! ver apenas três.
Dois simples fatos emergem
PARE claros como cristal: Primeiro, nin­
Um m om ento apenas, antes de guém foi capaz de demonstrar que
deixar de lado esta leitura. Se o fumo contribue, ainda que leve­
você é um fum ante viciado, deve mente, para o desenvolvimento da
ter m urm urado consigo m esm o: saúde física. Segundo, há enorme
“ Êste artigo é ‘história’ - Se a porção de irrefutável evidência
metade disso fôsse verdade, eu te­ de que o fumo constitue perigosa
ria m orrido há m uito tem po.” Se ameaça à saúde.
você se sente assim, não com ­ N os m inutos que você gastou
preendeu o ponto de vista. lendo êste artigo, os americanos
O fumo não é como o monoxido queimaram outros 9.840.000 ci­
de carbono e cianido, os quais pro­ garros, que lhes custaram mais de
duzem os mesmos efeitos em tôdas 87.000 dólares-
as pessoas. O fumo demonstra Traduzido por
parcialidade! V ocê pode ser tão Seubens Câmara

BR IG H A M YOUNG viado para cum prir a sua parte no


(C on tin u ação da pág. 102) estabelecim ento de um Reino que
jamais se viu neste mundo. Aque­
morreu a 29 de agosto de 1877 com les que lêem estas linhas podem
a idade de 76 anos. acreditar ou não as doutrinas que
Preston N ibley, escolar da Igre­ ensinou, mas têm que reconhecer
ja e hom em bem fam iliarizado o trabalho que com pletou. A co­
com a vida do presidente fez a se­ lonização do vasto árido oeste dos
guinte observação num discurso: E stados U n id os; as cidades que
“ Eu considero B righam Y ou n g con struiu; a fundação do império
no m aior sentido da palavra um no m eio do deserto; todos perma­
grande homem, um verdadeiro ho­ necerão eternam ente em sua hon­
mem, um hom em escolhido, en- ra e fa v o r” .
M aio de 1949 113
Pôrto Alegre Ribeirão Preto

N a noite tem pestuosa de 15 de m ar­ N as prim eiras horas do dia 19 de m ar­


ço, a A ssociação de M elhoram ento M ú­ ço entraram nas águas do batism o, m ais
tuo do ram o de P ôrto A leg re, realizou cinco pessoas do ram o de R ibeirão P re­
a reinauguração das suas atividades to. Eram as seguintes pessoas que au­
para o ano de 1949, a qual tom ou a f o r ­ m entaram êste ram o até 11 m em bros:
ma de uma fe s t a . A pesar da fa lta de A m érico A ntunes.
luz, devido à uma chuva torrencial, mais José C abral.
de 30 pessoas com pareceram à ig reja Josualdo Cabral.
iluminada inteiram ente por v e la s . O Telm a Iole de Souza M endonça.
program a constou de brincadeiras, can­ N o dia seguinte em reunião especial
ções, apresentação da nova diretoria da fora m confirm ados m em bros da Ig reja
M útuo, ótim os refrescos e de bolos ini­ de Jesus Cristo, recebendo o E spírito
gualáveis, sendo preparados pelo E lder S a n to.
R ex F aust e m oças da organização. A essas pessoas estendem os o nosso
Pretendia-se passar um film e espe­ abraço.
cial, m as p or fa lta de luz não se pôde.
Porém , a festa fo i animada, e se espera Eloy Ordakowski.
um ano de p rogresso e alegria para a
M útuo em P ôrto A le g r e . Curitiba

O ram o de Curitiba esteve em festas


Santo Amaro no dia 19 de m arço. R ealizou-se nessa
data um interessante program a duplo.
R ealizou-se no ram o de Santo A m a­ Foi efetuado o prim eiro bazar da S o­
ro a abertura da M útuo com grandes ciedade de S ocorro nesta cidade, e a
festividades. Cerca de 45 pessoas es­ reabertura da A ssociação de M elhora­
tiveram presentes e gozaram as ativi­ m ento M útuo. Com o era de esperar,
dades que proporcionaram um entusias­ essa realização fo i um grande sucesso.
mado com eço da A . M . M . nêste ram o. A S. S. no seu program a, apresen­
O program a constou de núm eros m usi­ tou a m uito sign ificativa e com ovente
cais e explicações sôbre os objetivos da peça: “ A verdadeira caridade” . M uito
associação, e fo i de apreciação g era l. bem apresentada, esta peça veio m os­
U m animado baile term inou os procedi­ trar a num erosa assistência as nobres
mentos da abertura da A . M . M . A finalidades da S . S . Serviu ta m ­
cooperação assegurará o sucesso desta bém de ilustração, a estatística ap re­
orga n ização que sem pre apresenta os sentada pela irm ã Lia de Paula, sôbre
m elhores program as e divertim entos. as atividades da Sociedade em geral,
durante o ano de 1948. A A ssociação
Ida Klosterknecht. de M elhoram ento M útuo, p or sua vez,

114 A G A IV O T A
apresentou a parte alegre do program a 29 pontos; neste ram o classificou-se em
com um divertido “ Sketch” e variados prim eiro lugar, D om ingos Contos com
núm eros musicais, que foram m uito 81 m arcações.
aplaudidos. N os fundos do grande sa­ Parabéns a São Caetano, que entrou
lão do Centro Cultural Inter-A m ericano, em segundo lugar com a média de 19
a S . S. tinha instalado a exposição pontos, tendo A m erica Liberado alcan­
dos seus trabalhos e, term inado o pro­ çado o prim eiro lu ga r nesta Escola D o­
gram a oficial, enquanto a m ocidade se m inical .
divertia com um animado baile, alí no Em terceiro lu ga r veio o ramo de
cantinho foi desenvolvido entusiasm ado Santo A m aro com a m édia de 15 pontos;
movim ento em torno do bazar. Os aqui colocou-se em prim eiro lu gar Em i­
trabalhos tiveram boa saida, e tudo cor­ lia de D eus.
reu num ambiente de cordialidade e de São Paulo obteve o quarto lu gar com
alegria. Em poucas palavras — UM a média de 10 pontos e Lilly W iest g a ­
SU CESSO ! nhou o prim eiro lu ga r.
Aline Felber Seigrist. O resultado do concurso foi o aumen­
to à assistência, participação, e interês-
se nas E scolas Dom inicais. Dizem os
São Paulo então a todos. Parabéns! Continuem
assim .
Term inou com grande sucesso o con­
curso realizado nos prim eiros mêses
dêste ano entre as E scolas Dom inicais Elder Franklin Ross Jensen
do D istrito de São Paulo. Tom aram
parte no mesmo os ram os de São M i­ Com m uito sucesso o ram o de São
guel, Santo A m aro, São Caetano e São Paulo reiniciou suas atividades da A . M.
Paulo centro. Receberam pontos pelo M. no dia 19 de m arço. N o program a de
seguinte: assistência, pontualidade, par­ abertura, a sala estava superlotada, e o
ticipação às reuniões e p or trazer program a fo i abrilhantado por Nhó
am igos. Bento, astro do rádio paulista.
No concurso individual, encontrou-se F oram apresentados os oficiais da
em prim eiro lu gar Em ilia de Deus, do Mútuo de São Paulo: Elder Sanford S.
ram o de Santo A m aro, com 88 pontos, W alker e W anda Giannetti, presidentes;
a cam peã de todos os ram os. Rem o R oselli e Guiom ar Penna, l ° s con ­
No concurso entre os ram os, colocou- selheiros; Charles N izet e M aria M afra,
se em prim eiro lu gar e bem na frente 2°s. conselheiros; W ilson Giannetti e
o ram o de São M iguel com a média de Ruth Lobo, secretários.

A U X ÍL IO

Cedinho numa manhã de inverno, Heber C. K im ball residente em Salt Lake


City, Utah, EE. U U . acordou-se e v erificou os danos causados pela tem pestade na
noite anterior. O telhado não mais aguentara o peso sem pre crescente de neve e
desabara. Com o céu de mau agou ro avisando de mais neve, êle não enfrentou a
crise sozinho. Irm ão K im ball fo i durante m uito tem po diretor em seu ram o do
Plano do Bem Estar, e nêste tem po de necessidade, as pessoas ajudadas p or êle nãs
o esqueceram. Sem dem ora carpinteiros e outros ajudantes foram chamados e co-
* ineçaram a reconstruir o telhado. D entro de pouco tem po, H eber C. Kim ball e sua
fam ília dorm iram socegados em baixo de um telhado novo.

M aio de 1949 115


Santos Elder Camargo

O quarto m issionário chamado dos


O ram o de Santos já conta com nove
m em bros do Brasil, Elder José M . de
m em bros. Dia três de abril fora m ba- Cam argo, term inou em m arço a sua
tisad os: Júlio da Silva e N ilo Mendes. m issão de um ano. Êle trabalhou nos
F oi um dia de alegria para todos. ram os do Rio de Janeiro, P ôrto A legre
e Curitiba fazendo um trabalho notá­
Um a sem ana após tal acontecim ento, v el. Durante essa m issão, E lder Ca­
m ais um Elder deixou as suas últim as m argo sustentou-se p or sua própria
palavras. Tratava-se de Elder B. Orson conta. A José, nossos parabéns e a g ra ­
decim entos!
T ew que nesta ocasião falou sôbre o
tem a: “ A verdade, o homem e suas per­
Elder Ordakowski
segu ições” .
Do ram o de Curitiba, fo i chamado,
D ois m em bros de Santos fora m de­ em m arço, E loy Ordakowski a cum prir
signados ultim am ente diáconos no S a­ uma m issão no seu próprio país, o B ra­
cerdócio. D izem os os nossos parabéns sil. E loy fo i investido com o sacerdó­
para João C risóstom o de O liveira e José cio M elquizedec, no ofício de Elder e
designado a ser m issionário, o quinto
E steves Fernandes Júnior.
m issionário brasileiro chamado. A p ós
N ão há dúvida que Santos está gozan ­ uma reunião de despedida realizada no
seu ram o de Curitiba, êle partiu para
do das recom pensas resultantes de nossos
São Paulo onde recebeu a prim eira de­
fortes idéias. signação para trabalhar em R ibeirão
Newton Freitas P r e to .

N o ticia
A pareceu em “ Seleções do R eader’ s D igest” no núm ero de m aio o artigo,
“ A estranha comunidade dos m órm ones” . Leiam este artigo que saiu este mês, e
fica rã o conhecendo m elhor o grande Plano do Bem E star da Igreja.

D IT A M E S

E xam ine-se cada noite e v eja se você progrediu em conhecim ento, sim patia
e auxílio m útuo durante o dia.

A verdadeira liberdade consiste no privilégio de g oza r os nossos direitos,


sem, contudo, destruirm os os direitos dos outros.

V ocê gostou desta “ A G A IV O T A ” . Então, distribua-a entre


seus am igos

116 A G A IV O T A M aio de 1949


Você Sabia Q u e ?...
1. F oi com pu ta do que um a im p or­ 2 . R ich ard B allantyne, im igrante
tância de $ 10.000.000.000 (200 m i­ da Escócia, há 100 anos organizou a
lhões de cen tos) será gasta, neste ano, prim eira Escola D om in ical nos vales
dentro. dos Estados U nidos, na com pra das M ontanhas R ochosas. Aum entou
de bebidas alcoólicas. E m pregada para gradualm en te até quase atingir atual­
adiantar edu cação, saúde pú blica, au­ m ente a m etade de um m ilhão de m em ­
x ilio aos pobres e recreação em vez de bros.
condu zir à pobreza, doenças, insânia e 3. U m a recente com pilação rev e­
crim e, essa im portância poderia ser lou que existem 2.796 idiom as e diale­
um a verdadeira bênção. tos no m undo.

A Igreja no Mundo
1. No M esa T em p lo, M esa, A rizo ­ w o o d e inúm eros outros artistas, a
na d cs EE. UU., 100 m oças da A . M . M . m aioria, m em bros atives da Igreja.
estabeleceram ultim am ente um n ovo O utros não m em bros com o W alt D is­
“ R e co rd ” de batism os pelos m ortos. n ey tam bém auxiliaram na produção.
Num dia essas m oças fora m batizadas,
por procuração, para 700 pessoas m or­ 3. Um plano baseado na organiza­
tas. ção do S a cerd ócio está em operação
2. Em H olly w ood , dois film es logo nas estacas e paróquias para assegurar
aparecerão descreven do a operação do serv iço a todos os m em bros desem pre­
“ Plano do B em -E star” . O trabalh o para gados. O bispo da paróquia e m em bros
produzir êsses film es em preendidos do S a cerdócio estão continuam ente
pelo Com itê G eral do Bem -Estar da com p ilan d o um a lista de em pregos v a ­
Igreja em outubro de 1946 teve a co n ­ gos com o fim de prop orcion á -los a
tribu ição de profission ais de H o lly ­ seus irm ãos necessitados.

EN D EREÇO S DOS RAM OS NO B R A S IL D A IG R E JA DE JESUS


CRISTO DOS SAN TO S DOS ÚLTIMOS DIAS

São P au lo: R ua Sem inário, 165. C uritiba: Rua Barão do R ic Branco,


Santc A m aro: Rua São José, 21. 643.
Piracicaba: Rua G overn a d or Pedro Join v ile: Rua F red erica H ubner.
de Toledo, 665. Ipom éia: Estrada para Videira..
Cam pinas: Rua B arreto L em e, 1.075.
P ôrto A legre: Rua Dr. Timóteoi, 688.
R ibeirão P reto: Rua M ariana Ju n ­
queira, 29-A. N o v o H am bu rgo: R u a D avi Cana-
R io de Janeiro: Rua Cam aragibe, barro, 119.
16. Santos: Rua A d olfo de Assis, 81.
Praticar Uma Boa Ação Espontaneamente
Por Richard L. Evans

É u m a profu n d a satisfaçã o a todos os pais possuir um filh o que


sabe com o receber in stru ções e com o as execu tar; ter um filh o ou
u m a filh a que cu m p ra precisam en te o que lhe foi orden ad o sem des­
cu lpa, sem protesto, sem ressentim ento ou relutância. M as h á um
tem or, ainda m aior do que isso, que pode sobrevir aos pais — u m que
é excessivam ente m aior que ter u m filh o que faz um a boa a ção sem
ter recebido ordens. Para ensinar â alguém p rin cíp ios corretos e então
vê-lo avan çar e de sua própria vontade, por sua próp ria iniciativa, por
seu p róp rio ju lg a m e n to e senso com u m , executar um a boa ação por
sua próp ria idéia — isso excede a satisfação, e é à h on ra daquele que
a faz e a todos que o ensinaram a agir assim. U m a das m aiores evi­
dências de grandeza de um m estre é a de inspirar os estudantes não
som ente em im itá -lo com o nem m esm o devolver seus próp rios p en ­
sam entos, m as ir além do que êle en sin ou ou pôde ensinar.
Por certo, se n in gu ém tem feito cou sa algu m a além do que outra
pessoa lhe pode m ostrar, ou m an dá -lo fazer, o progresso h u m an o teria
fica d o esquecido n o passado. É segu ram ente veríd ico que a m aneira
con cien ciosa de govern ar é reg u lam en to essencial. Leis e ordens esta-
riam perdidas sem êles. M as a em ergência, a situ a çã o não prevista,
esta raras vezes salva em m ãos daquêle que som ente sabe o que está
n os livros, que apenas sabe a letra da lei. Saber com o e q u an d o p roce­
d e r a ieí do detalhe, do dever, sabendo tão bem os extensos p rin cíp ios
q u e as in stru ções literárias podem ser exam inadas in teligen tem en ­
te, é um fa tor de salvação e u m a necessidade para o progresso. Além
de mera servilidade e obediên cia m ecâ n ica deve haver a in teligência, o
ta le n to e a boa von tade de fazer m ais e m elhores atos do que se lhe
te m pedido e esperado que o fizesse. “ . . . aquêle n ada faz, senão o
que lhe é p e d id o . . . o m esm o é o em pregado pregu içoso e p ou co p ru ­
den te.” F in alm ente, aquêle que faz uffiá b oa a ção por sua própria
vontade, sem ser ob rigad o ou lison jeado, in stigad o ou reprim ido, está
em ca m in h o de ser u m a h on ra para aquêles que o tem en cam in h ad o
ê ensinado, e prom ete servir em grau m ais alto do que aquêle que
espera ser m an da do em tudo. ,

T radu zido por

Ernestina Dedo

P J IU

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