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J-UJ-HO IH1 ? $m¦


Anno X A^Ç.RjL I)Q$, RF.IS.. 8, DE

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RECREIO
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"/ AIIAD AS, NOTICIAS, ETC.
JORNAL DE POESIAS, ROMANCES, OI
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> ibXUMEROS 5lK) ZifS., JM^OS ,12)/.


; Ppií SÉRlfí DE

-N.
u^i

Um mas ess<M|ne tenha a


u.i inkiador,
IO

inSciencia com
precisa para- ^mocidade

ant,UA,v8 de J4#JI0*,
=qijb os rapazes
angrense, conseguindo

Porque n3o ter uma socie- ¦ nas repre-


podemos se ,.a tomar
pKestflitt parto

dade dramática .que um^au


particular, senlaçoas..

duas vezqs no, m*z-nos do moços


proporcione* será .dentre-a
Qual ploia:Te

algumas hora^deutiLç agradavel á si tarefa de


pas- desta torra* o toittü a I
qua

si tempo,? a drarüatica l
iniciar saciodaUj

obstáculos se oppõam á .creação


Que Esperemos....

.nu. . a .r
dessa soçiodade ?

sorsciA»
FaltatÜQ theatro ?

Nãa« t^rn^ jum.vcasa, com ac-


.alji, da tosta, não rus
Em conseqüência

comm,Qdações bastantes, e lio dia lw;do


grande parle foi o Recrrio
possivuft'ttò¦

em condições do correnle. Não sendo a- assigna4ura,


du seen^rio poder po«

e sim série,
informações a por julgamos
funceion&r.- Tçmos
que [xèm,-mensal
nivin l\ klfl*. I\ui"v IA UAI II n l/Wi |l ' l / \ J n AC -
não aos nos-
com essa falta
prejudicar
o scenario, dois
casa .e que porlencem a
sos assignanles unwa-
; pcdindô-lhos
capitalistas desta cidade, os
iin^irlantes ile•*.
desculpas- da não terem o
monto

srs. Ruão cia- Jugueiros c Rodrigues nosso dia»


eveio, xoma esperavam,»

Silva» serão à
postos, gratcifcimcnte,

CÍÍRYSOSÍOMO PEREIRA
dos.moços formarem a
disposição
que

Depois de auzcncia de
qqasr
sociedade;; e nem . era de esperar-se

oito mezçs, chegou a esia cidade, no

outra cousa das dois cav^lheiiaus cujos

dia o, o nosso estimavel conterrâneo

uorn.es citamos*. io Araújo Pereira.


João Chrysoslomn

*
O falia então ? O Remi) da Tarde, cumprimentara
qijo
¦—v

l^UIITBSl 3 di&se á sua mãe


Alexandra quo
quaes

viesse seu amigo convalescer


desej.vva

nfu>luitarein-lhe cai-
infeliz ao deita
. pé para

dados e desvelou

A sentiram Julia e Maria, da


.magoa que lionis depois
Poucas parou junto

tã<* é testemunho de
ouvindo •% s oQva,
mâ 11VVJ
i\\j\h i* casa um
*»•«
-v***
carro• v ^
e vt v ' 1
dtHIe 7
desceu,
pequena
sinceramente á j:ai\istra-¦
q,i|ie queriam amparado Alexandre» Capistrano
por

no.cujos soíTrimentos lhes foram minu- e re-


excessivamente abatido e
pallitlo,

Cíosamqnte referidos: Alexandre, se...


lhe havia
por colhida á um
quarto qi*e

accresôentou não dever abandonar espe--


qiijie cone o fiou o enfermo
preparado,

orleito de seu amigou e no dia


plisso ranças de completo reslabe—
pi:oxiipo*e

seguinte mui cedo seguiu sua ca-


para tecimento..

sa, de onde só â Urde com o 4 dô-


çegressou eticontrotvelle os extremos
Ahv

contentamento das melhoras o- do uma


quo- uma bòu mie e os carinhos

doente alcançara* d ia e noi te nào


i i:mã. arnorasa,
que«

senão, momentos,
ora fòjifles,* ora ak aijíiciAanavam, por
Kflfcjatóemativas,

¦ llie voltaram, forças'


a miiíe^tia < de seu (oito, ali?
fljíotiyas, que
prolongotirse

dias, íindos os elle havia


Capistrano qt^e perdido.
por quinze
BF.cn K o TV\ Tvnnr/
r .. A -
j-.

mostrando' sempre bom


o con-| veuís, gosto
doa este cavalheiro, #que-c<»m

divertimento em toma
em toilo o que
de sua robti^i;'. intelligefloiafitfwí
curso

constantemente a sua
con- repetindo
íCíKUÍpvaclG a imprensa angrense, parte,
— «
'gral : AnlceJjriiicar
sua cwun. íamilia e seus preüilwcU pliraso
ul a-se com

lugar d.) morrer.'»


vel.o restiluido' ao que
amigos,
por

nascimento, á
(kt sen jtmlo pessoas que
MISSAS FÚNEBRES
ardentes votos
mais idolatra fazendo
{

• 'Sabbido, do correntezas 8 horas


em breve 10
o i*eceni chejfad»>
ao Chi que

de i|»e da será celebrada na capfrlta d*


da enfermidade manhã,
se restabeleça

ordem dos terceiros l;panciscanos,. uuja


no U:o Üo«'.Janeiro.
lò: a accümmetlido

missa com Libera-me su(Tragar a


p.ra

desta oidado, tendo


Alguns rapazes alma *hmajor João de, Alvarenga Wo-

do sr. cj-.jvip. Souza


aceito o convite 1'íillecido uo dia 1" de.Juuho,;<pro-
cha,

noite de 4 do cor-
deram ria
Maitos, ximo
passado.

baile mascarado, no tablado -^•Nodia


renlo, uni lo do corrente, As 8>hoi*as,

<|ue serviu as
do ;.atL'o da 1'raca, para 11;; malrizxlesta cidade, lambem
cereja
'Uansas
da lesta (Ío Lspirilo-Sauto. missa alma to te-
soiá resada uma
por

correu ás nnhnarn-
O divt;rlimffnlu n^nte-eoronel Piraiiajw José de Castro,

bastantes masca-
vi lhas; ap irigesimo dia do seu
pareceram passamento,

com e outros
ras, alguns'vo^tid-os gosto

lypos íazeV-rir.
verdadeiros para

as 11 horas da
Terminou a Itiiicrào

A vicia
-
na maior harmonia..!)
noiie, sempre

'ao .1 vida c uni sonho vvaponnso


capm Souza
luos nossos
parabeus
-liis- 1)E Azevedo-.)
i r i ;u I o r d o ?yí $(] . (A.
P i a 11 o i n pela
v

agradável <{ue
trairão |u\)porciouou A vida é um sonho evaporoso,

habitantes desta cidade. tjue murcb i ao do&abrir,


aos K' uni.l flor

:juo os inoçosque fizeram


r.onsta-nos I" sombra foge
que pressurosa

fdTeiecer ao mesmo
tio bailo-vão No esparo do existir.
breve
parte

wn n.n dos
tv. MatlôÃvuvma^oí/^e
capm.
vida é ura Cabos de soíTrimenlos,
A
sicrana. K' uma acer-
«?ias da
próxima e^:inhoso vegeta,
K* arl)usto que
<:àvalbuini >*!e
Ijda :
{orqneO a- vida é nada,
A vi»ia é illnsâo,
da aroisárfu e
.k*ni traiamos ô^ügmv
A vi»<a é um sonho dj
poeta.
da rapasiá&a. Não obs-
i onsideraçfto

morrer no albor da idaitíe,


é o Nasci
c ainda para
tatiie Sim idade
j^sirão.

Sem os da terna amada ...


beijos
«:os amante dos (folguedos gozar
eauni» jin
—_t—i. 1 ... i.rg 'l 'gga

insaciável, um uuia (pie


almas leito e paixao
no fundo das
O amor repousa

uma <i vi lia.


o > uo cálice oe
1:0100 orvalh
puras
Uma noite Julia adorinoron ainda
oixuilava mys-
Julia ha muilaoti"
il:n*:

cedo; sonhos embàllavain-


(*>;iislran<> Uniiuspi- praztMiloiros
IcriDSd alíci ln
qae
n'a o céu era recamado de csirellas e
impulso do sen ;
ora o
i'ara ; priniKlro
agkav^tn mansamente as (lo-
de aè brisas
< »rarào virgem, a>
primeira gottu

res nos repente,«porém,


(|iic iftila cabia. jurdiiif»:—üe
oi*valho do ceu

uiassis.de nuvens alvacenlas


viu toniinuava rosi- grossas
1, que
quando
cohrirami o lirmamentQ cel.íste. impe-
olla
ilindo em sua rasa aquelte.à quem

veulaiiia derribou da baste rosas


tucxsa
va. suas vigílias* alguns
emisagra praze-

e lyrios, e Julia despertou sob o


,-s uüo peso
j e nioilos pezares., preseiitiu

dediorrivel
ás òas vezes urigum peaadüJo.
ene o auu'i>é, mais

. • • . 1 % • • •
1
(l^s^raras.
i.ií
grandes
.IS anais assomou um sorriso em
lambem en- unsa
moslrava-íai
CapisUUino

Lsnus, bbios, entregou-se á.profunda o


a rtwnnna-
tregue aos seufeinienlos,xque

constante melancolia e riem siquer li-


KbilhJíimilos se
\am, mus nullo esses

nha a seu lado fazer


um .desejo incessante- quem pudesse
revelavam em

de sua? lagrimas 1
salis- coiiliüonte
move!, iiaussuutc-uicsitv
íucatb
juxnnò \ tarde 3
. . - , - ¦ -¦li.,. .. — I ¦¦ mm, mIÉ ¦ I ¦III Ml
--!¦¦¦¦¦ ¦ . ¦ ' ' — ' '"""
II » ¦ ¦— —— —- | |. | P . I ¦¦

Mas morrer iâo cedo ainda. A-pantiados


qu'importa

Se a vida-é illusào, se a vidaé nada? 1 —Papae., uma dor-


disse creança
que

rio escuro, accenda a veJJa eu


mia
A doe somente me acompanha^ que
que ,

coçar a cabeças não vejo.


E' deixar neste mundo desolada quero
. _

AqueWa me deu a existência,


qua

Um vòlhote de 80 annos casou com


AqueMa mim foi desvelada.
que por
uma moça de 17, uo devido tempo
que
Só lamento deixar esto thesouro,
deu-lhe um nêiiê.

Thesouro mim tão 1 '


para precioso
No dia do baptisado disse algoem

Não leino morrer, não, eu não o temo...


o era a viva imagem do
que pequeno
A vida é um sonho evaporoso.
velhote.

A mim nâo intimida horrida morto —Oh l muito accudia uma


parecido,

Neste vai adornado só dn cspinUos;


amiga; ambos não te.n dentes....

Amedronta-me, sim^o horrendo mun/lo

De vinganças, traições,odios mesquinhos


A scena á beira de uma se-
passa-se

:
pultura

Um amigo do defuneto um'


Ao rico de serve a soberbia, pronuncia
que

discurso muito encomiastico a-


De serve o orgulho á namorada, para
que

neste acabava do acompanhar á


De servem vaidades mundo, quelle que
que

11 sua ultima morada.


Se a vida ê illusào, se a vida è nada

Subitamente o orador toma um ar de


(iüARAXY.

* reflexão:
"

«. Mas desgraça 1 diz elle suspi-


que

rando; uma vida tão honesta ^sieja


que

A inuilior do manchada uma falta!


pescador por

Grande anciedad^ da dos assis-


BALLADA parte

tentes.
« Vae meu liIlio, accende o facho, a
« Senhores, aquelle mo-
quenesle
noite está li um ida e fria, e teu não
pae
menlo solemne
pranteamos, pediu-mo
estar muito longe da »
pôde praia.
á dez annos 100$ emprestados e morreu
ü rapaz obedece, o o mar;
parle para
sem me os Mas, a sua
pagar. para que
m:is a tempestade ronca, e a chuva ca-

memória íique sem macula,


proponho
hindo a cantaros apaga o facho o
que
se abra entre os assistentes uma
que

guiava.
subscripçào eu ser embolsado dos
para
O rapaz reverte á cabana e fa-
grita
meus iOOSOQO. »

zen.lo-se de amarello : « Minhn mãe,

não me mande outra vezsahir, a tem- Poderei ou contar com esse dinheiro

está furiosa e a luz naví daqui a d.uus mezes


peslade pôde 1 dizia um cadaver

ch»egar á »
praia. ao seu devedor.

Á accende o —.Não
mnlher do pescador estende mais o
;
praz«i que,

facho, fogo ao teclo e apezar da de homem


pega honrado, lhe
palavra paga-

chuva, a chamma se atoa ser- rei.


grossa

até as —Nada,
nuvens. nada, agora é não
jieuteando espe-
que
—Minha
mâe, está fazendo? O ro mais: o cobre amanhã
que quero sem

vento brarne ; a noite eslá fria e não falia.

temos mais ? —Mas


cabana se eu não tenho uma de X !

—Cala-te, —Kvasivas
filbo de marinheiro, a ! eu o farei achar di-

cnauima da cabana suppre a do facho, c nlieiro.

assim teu será salvo. —Como


pae I senhor ?

viu —Sim,
Effectivãmente o o fogo eu,
pescador

da e com o auxilio desle —Oh!


cabana felicidade!
phaual, meu caro amiV
que

livrando se dos numerosos rochedos da esliraavel credor,, faça-ma © senhor;


go,

custa, chegar á esse immenso favor


pôde praia.
queeu>lihe juro,Jia

do ser o sçnüor o a
primeiro
¦ quem
Imitação do cdkmào.j
[ pague. .
No escriptorio do uma empreza fu,

neraria: AV\(\<;ION

—Tenha
a bondade, meu capo se*

nhor, cie Recreio da


dizer-me (juanlQ Me
rno casla o

enterro de meu •Voriml «Io


marido, o mais barato

for i-liarailtiK,
que possível. noliriu.,, ote,.
—Custa
COSOOO.
L?uJvlica-se uma v^z na semana e as*,
—Valba-me
Deus, isso não valia clle signa-se na typ. do A n§renae,
pelo f>re-
em vida I
çode 500 réte. a série de 10 números»

esta cidade e
para Jüra IjiiiSOnsé-
ftira
lim estudante escreveu.ao
lin- rio de âO números.
pae pc
do-lhe dinheiro, e o velho, sabia
que
ser o uhônhô um
grande malandro res- attenção

pondeu-lhe :
A LOJA DO. C ABOCLO
«(«'»ro
filhinho.—Quem
muito como
continua a vender
muito dorme,
mui!o por nunca
quem dorme preços
pouco
vistos. Ten>
Jè, chapéus senhoras,
quem pouco lê nado sabe, para
arrania-te
ditos homens,
como para diagonal o lia
pudores,» que
de mais superior,
paunos, case miras,

cobertores, calçado
A sua madrinha homens e sc-
diz Joanninfia para
qnc
nburas sortimento),
dcsojá casar (grande chapéus
com um oííicialde cavai-
de sói de todos
laria. os tamanhos e
quali-
dades.
Não nisso,
penses os mi-
pequena,
Crande
mares têm de.objeclos.de
de ir á quantidade
guerra e depois Já
•'li
marinho fazendas
vem uma de lei.
bala os
que mala.

—Não
importa; fico SIL VA COELHO
viuva ans 17 an- & CARDOSO

nos: não ha nada mais


poético! «lo Cooninircio 117

.V «¦SCa&GSM»

L.l SAIS0.1.

Cliaradns Nesta typographia reeelw-sc assif>.

>
naturas este
para, de modas, il-
jv>raal
PAKA UMA MOÇA DfíCIFRAK
lustrado.

2—1 No altar o homem é frueta.

VeililllOM ROM IIOMKOMilig-


2—2.-—1 A bebida do Paraná, é ad-
no* umi^iinnteji
terbio de uma Miamos
sciencia. que

liiíectldo a cohruiirtt
1—I Bebe-se <lfe fls »ó-
e lira lerra fogão.
para

rio (lo«[RQcriMO))f
Nloesli >e á.vhta «Io
viva, não é do lie, é

bom nosso recibo


petisco. ilevenln salis*

1—1 A nota de fazer suas»


uma lista cslá ass^nniuras.
no

forte.

A' lIl/riHA HOKA


f 2 A do Jujü está
prima no
quei*
xo deste
quadrupede.
TENTATIVA DE ASSASSINATO

4—1 Canta-se, bebe-se o accende-se.


Sabe-se telegrnmma.
por hontem
que
i—1 Sou astro uma vogai em Mambucuba, Manoel
que Luiz de t;ií
na musica é duravef.
disparou um tiro em-José .Miguel, mas

felizmente não acertou. Oi criminoso


Decifração das charadas do nu muro entregou-se á edevecbegar
prisão hoje
6: 1' Cocota.—2' Zimborio,—3*
Sa- a esta cidade. Ignora-se o motivo de se-

pato.—4' Capitão.—j' Cerca.—3" Ci- melhanteatlenfcado.

garra.—7' Calado.-S' Malsirn.

Decapitada —
Paula.
Typ. do A nrjrcmz.

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