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Aprender a localizar as notas no violão pode ser uma tarefa bastante complexa, afinal, é muita nota
pro cérebro processar. Entretanto, existem algumas estratégias de raciocínios que podem tornar esse processo
mais dinâmico e eficiente. Segue uma dica de estudo que pode ajudar com o mapeamento do braço do violão.
Conceito geral da estratégia: a dica que eu apresento é identificar padrões de formas (ou desenhos) no
braço do violão que estejam relacionadas a algum intervalo musical. Obviamente, são muitos os intervalos,
e seria muito difícil decorar todos de uma só vez. Logo, é importante que o estudo seja planejado de forma
gradual e vá avançando na medida em que você se sentir confortável com o intervalo que está estudando.
Sugestão: Inicie com intervalos de 8ªJ. Prossiga com as 5asJ e 4asJ; 3asM e 3asm, 6asM e 6asm, 7asM e 7asm.
Os intervalos de 2aM e 2am são bastante óbvios e não carecem de tanta atenção. O intervalo de 5a diminuta/4a
aumentada pode ser pensado como um semitom abaixo da 5aJ. Ainda é possível estudar desenhos de
intervalos compostos assim que os simples estejam dominados.
Dica de exercício: colocar tocar o áudio de alguma música com poucos acordes, preferencialmente com uma
sequência bastante repetitiva, e acompanhar com uma linha de baixo tocando somente os bordões dos acordes
nas cordas 5 e 6. É importante que você explore bastante as possibilidades rítmicas na hora de criar o seu
acompanhamento. Ouça a música, sinta as acentuações e experimente diferentes padrões de ritmo.
Figura 2: Nota SOL, padrão de intervalo para duas oitavas entre as cordas 6 e 1.
Figura 3: Nota SOL, padrão de intervalo para uma oitava entre as cordas 6 e 4.
Figura 4: Nota DÓ, padrão de intervalo para uma oitava entre as cordas 5 e 3.
Figura 5: Nota DÓ, padrão de intervalo para uma oitava entre as cordas 5 e 2.
Figura 6: Nota RÉ, padrão de intervalo para uma oitava entre as cordas 5 e 2.
Obs.: Todos esses padrões de desenhos podem ser transpostos para outras notas das cordas 5 e 6, como
acontece na figura 6 (mesmo desenho duas casas a frente da figura 5).
Dica de exercício: o mesmo exercício do passo 1, mas agora explorando as notas em diferentes oitavas. Use
a sua criatividade para criar uma linha de baixo interessante. Você pode fazer padrões de repetição, tocando
tantas vezes a nota grave e tantas na oitava mais aguda, ou explorá-las de forma mais aleatória.
DIVIRTA-SE!