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Padrão Normativo

Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral

PNR-000015, Rev.: 00-06/02/2020


Diretoria de Emissão: Diretoria de Gestão de Ativos
Técnico Responsável: Tito Lívio Cardoso Matrícula: 01703082 Área: G.E. Superestruturas e Infraestruturas
Público: Primeira Linha de Defesa
Precisa para treinamento: (x)SIM ( )NÃO

SUMÁRIO

RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................................................3


1 OBJETIVO ....................................................................................................................................3
2 APLICAÇÕES ..............................................................................................................................3
2.1 Aplicabilidade.......................................................................................................................3
2.2 Exclusões..............................................................................................................................3
3 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................4
4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................5
4.1 Termos ...................................................................................................................................5
4.2 Siglas .....................................................................................................................................6
5 REQUISITOS ................................................................................................................................6
5.1 Requisitos gerais para todo o ciclo de vida do ativo...................................................6
5.2 Requisitos de Projeto .........................................................................................................7
5.2.1 Extintor Portátil de Combate a Incêndio ........................................................................ 7
5.2.2 Sistema Fixos de Combate a Incêndio com Água ........................................................ 7
5.2.2.1 Tempo de suprimento de água para fins de combate a incêndio.......................7
5.2.2.2 Demanda de Água para fins de combate a incêndio ...........................................8
5.2.2.3 Suprimentos de Água..............................................................................................8
5.2.2.3.1 Tanques com dupla função ................................................................................ 8
5.2.2.3.2 Conexão com sistema público de água ............................................................ 8
5.2.2.3.3 Tanques................................................................................................................ 9
5.2.2.3.4 Represas, Rios, Lagos ou Reservatórios.......................................................... 9
5.2.2.3.5 Conexões de recalque ...................................................................................... 10
5.2.2.4 Qualidade da Água ................................................................................................ 10
5.2.2.5 Rede de água de combate a Incêndio ................................................................ 10
5.2.2.5.1 Projeto ................................................................................................................ 10
5.2.2.5.2 Material ............................................................................................................... 11
5.2.2.5.3 Conexões ........................................................................................................... 11
5.2.2.5.4 Pressões da Rede de água de combate a incêndio ...................................... 11
5.2.2.5.5 Interconexão com outra rede de incêndio ....................................................... 11
5.2.2.5.6 Válvulas seccionadoras .................................................................................... 11
5.2.2.5.7 Proteção Catódica ............................................................................................. 11
5.2.2.5.8 Requisitos para Redes Subterrâneas.............................................................. 12
5.2.2.6 Hidrantes e Canhões Monitores........................................................................... 12
5.2.2.6.1 Abrigos de Mangueira e Equipamentos .......................................................... 13

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5.2.2.7 Sistemas de Aspersão de Água ........................................................................... 14


5.2.2.7.1 Sistema de Sprinklers................................................................................... 14
5.2.2.7.2 Sistema de Dilúvio ........................................................................................ 18
5.2.2.8 Sistema de Nebulização de Água ........................................................................ 18
5.2.2.9 Cálculos Hidráulicos .............................................................................................. 19
5.2.2.10 Bombas de água.................................................................................................... 19
5.2.3 Sistemas de Espuma ..................................................................................................... 20
5.2.3.1 Geral ....................................................................................................................... 20
5.2.3.2 Sistema Fixo de Espuma ...................................................................................... 21
5.2.4 Sistema de Combate a Incêndio de Inundação Total ................................................ 21
5.3 Construção e Instalação .................................................................................................. 24
5.3.1 Cor de Identificação ....................................................................................................... 24
5.4 Operação e Manutenção .................................................................................................. 24
5.4.1 Operação e Manutenção dos Sistemas de Combate a Incêndio.............................. 24
5.4.1.1 Válvulas e Componente da Válvula ..................................................................... 25
5.4.1.2 Bombas de Incêndio.............................................................................................. 27
5.4.1.3 Tanques de Armazenamento de Água & Fontes de Águas Naturais .............. 29
5.4.1.4 Válvula de Alimentação Automático do Tanque ................................................. 31
5.4.1.5 Rede de água de combate a incêndio ................................................................. 31
5.4.1.6 Sistema de Sprinklers ........................................................................................... 33
5.4.1.7 Sistema de Dilúvio ................................................................................................. 34
5.4.1.8 Sistema de Fixo com Água Nebulizada .............................................................. 36
5.4.1.9 Sistema de Espuma e Água ................................................................................. 37
5.4.1.10 Tubulação de Apoio e Mangueira ........................................................................ 40
5.4.1.11 Válvulas de Alívio de Pressão e Sucção............................................................. 41
5.4.1.12 Sistemas de Inundação Total ............................................................................... 41
5.4.2 Requisitos de Impairment ............................................................................................. 42
5.5 Requisitos de Descomissionamento ............................................................................. 42
6 PRINCIPAIS INDICADORES DE RISCOS ............................................................................. 42
7 CAPACITAÇÃO NECESSÁRIA ............................................................................................... 43
8 DIRETRIZES PARA AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................ 43
9 APÊNDICES ............................................................................................................................... 43
10 EQUIPE TÉCNICA – ELABORAÇÃO DO PADRÃO......................................................... 43
11 HISTÓRICO DE REVISÃO ................................................................................................... 44

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RESULTADOS ESPERADOS

Este padrão normativo abrange os requisitos mínimos para projeto, construção, operação e
manutenção de sistemas de proteção e combate a incêndio para proteger pessoas e instalações
associados aos ativos da Vale.

1 OBJETIVO
Este documento define os requisitos básicos de Proteção e Combate a Incêndio que devem ser
aplicados globalmente nas instalações da Vale.

Este documento abrange os requisitos mínimos para proteger a vida, o meio ambiente e as instalações
contra o cenário de incêndio.

2 APLICAÇÕES
2.1 Aplicabilidade
Os requisitos deste documento devem ser aplicados a todo o ciclo de vida dos Sistemas de Proteção
contra Incêndio na Vale e em suas empresas controladas.

Os requisitos deste documento devem ser registrados em documentos adequados, por exemplo ordens
de manutenção, listas de verificação operacional, especificações técnicas, critérios de projeto e outros.

Este documento aplica-se a sistemas de combate a incêndio dos seguintes tipos:


1. Sistemas Portáteis;
2. Sistemas Fixos com Água;
3. Sistema de Espuma; e
4. Agentes Limpos ou Inertes.

Os requisitos identificados pelo prefixo [PR] são aplicáveis exclusivamente a novos Projetos, Greenfields
e Brownfields, bem como na Aquisição de Componentes de Reposição.

Este documento estabelece requisitos mínimos de segurança e integridade a serem aplicados. Devem
ser atendidas as leis e regulamentos locais, estaduais e federais prevalecendo sempre o que for mais
rigoroso em relação a este documento.

A aplicação deste padrão não elimina a necessidade de análise e julgamento de engenharia por
profissionais habilitados que devem estabelecer requisitos adicionais sempre que necessário para
assegurar a integridade e segurança das pessoas, propriedades e meio ambiente.

2.2 Exclusões

Este documento não pretende identificar todas as ações preventivas relacionadas a cenários de
incêndio, como organização e limpeza, controle de fontes de ignição na área, procedimentos, controles
locais e outros. mencionados neste documento são aqueles relacionados a itens normativos e melhores
práticas da indústria.

Os cenários de explosão são abordados em outros Padrões Normativos.


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O escopo deste documento é limitado aos Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio, apresentando
requisitos mínimos para instalação, operação, manutenção e gestão de impairment desses sistemas.
Para ativos operacionais, a instalação do sistema deve seguir o Procedimento de Gestão de Mudanças
para garantir que a instalação do sistema não introduza riscos adicionais para a operação. Não instalar
o Sistema de Combate a Incêndio não é uma solução aceitável.

Este documento não pretende cobrir requisitos relacionados à Sistemas de Detecção e Alarme de
Incêndio, Classificação de Áreas e Proteção Passiva contra Incêndio, uma vez que serão definidos em
documentos específicos.

3 REFERÊNCIAS
Vale
- NFN 0001 - Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
- PNR-000014 – Sistemas de Gestão - Geral - Requisitos Gerais
- PNR-000016 - Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio - Tanques - Líquidos Inflamáveis
/Combustíveis

National Fire Protection Association


- NFPA 10 – Standard for Portable Fire Extinguishers
- NFPA 11 – Low-, Medium-, and High-Expansion Foam
- NFPA 12 – Standard on Carbon Dioxide Extinguishing Systems
- NFPA 12A – Standard on Halon 1301 Fire Extinguishing Systems
- NFPA 13 – Standard for Installation of Sprinkler
- NFPA 14 – Standard for the Installation of Standpipe and Hose Systems
- NFPA 15 – Water Spray Fixed Systems for Fire Protection
- NFPA 20 – Installation of Stationary Pumps for Fire Protection
- NFPA 22 – Standard for Water Tanks for Private Fire Protection
- NFPA 25 – Standard for the Inspection, Testing, and Maintenance of Water-Based Fire Protection
Systems;
- NFPA 24 – Standard for the Installation of Private Fire Service Mains and Their Appurtenances
- NFPA 30 – Flammable and Combustible Liquids
- NFPA 122 – Standard for Fire Prevention and Control in Metal/Nonmetal Mining and Metal Mineral
Processing Facilities
- NFPA 750 – Water Mist Fire Protection Systems
- NFPA 1963 – Standard for Fire Hose Connections
- NFPA 1961 – Standard on Fire Hose
- NFPA 2001 – Standard on Clean Agent Fire Extinguishing Systems
- NFPA 2010 – Standard for Fixed Aerosol Fire-Extinguishing Systems

ISO
- ISO 14520 – Gaseous fire-extinguishing systems

FM Global Standards
- FMDS 200 – Installation Guideline for Automatic Sprinkler
- FMDS 281 – Fire Protection Systems Inspection, Testing and Maintenance
- FMDS 400 – Special Protection Systems
- FMDS 548 – Automatic Fire Detection
- FMDS 1007 – Fire Protection Impairment Management
- FMDS 2-8 – Earthquake Protection for Water based Fire Protection System

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4 DEFINIÇÕES
4.1 Termos
Abrigo de Mangueira - Um armário localizado acima ou adjacente a um hidrante ou outro suprimento
de água projetado para armazenar os bicos, ferramentas para conexão conexões de mangueiras
necessários para serem usados no combate a incêndio.

Bico Automático de Aspersão de Água - Um bico destinado a abrir automaticamente pela operação
de um elemento sensível ao calor que mantém o orifício de descarga fechado por meios do exercício da
força em uma tampa (botão ou disco) que, ao descarregar água sob pressão, distribuirá a água em um
padrão direcional específico.

Bomba de Incêndio - Uma bomba dedicada a fornecer fluxo e pressão de água à proteção contra
incêndio.

Bomba Jockey - Bomba conectada a uma rede de água de combate a incêndio para manter a pressão
mínima da tubulação. Em caso de acionamento do sistema de combate a incêndio, haverá uma queda
de pressão significativa que será detectada pelo controlador automático da bomba principal de incêndio,
o que fará com que a mesma seja iniciada.

Conexão de Recalque - Conexão que permite que o corpo de bombeiros bombeie água para garantir
suprimento de água adicional para os sistemas de combate a incêndio com água existentes.

Demanda de água calculada hidraulicamente – A vazão de água de um sistema ou fluxo de mangueira


que foi calculada usando práticas de engenharia aceitáveis.

Hidrante – Dispositivo externo conectado a um sistema de suprimento de água composto de válvula


que permite conexão de mangueira para combate a incêndio.

Maior Risco Predominante – Cenário dentro de uma instalação projetada ou existente que exija a maior
demanda de água para combate a incêndio.

Pressão Estática - A pressão que existe em um determinado ponto em condições normais do sistema
de distribuição, medida em qualquer hidrante sem que haja hidrantes abertos.

Produto ou Serviço Certificado – As referências a “Certificado” neste documento significam que o


produto ou serviço possui uma certificação internacionalmente reconhecida como “UL listed” ou “FM
approved”. Nos locais onde essas certificações não estão disponíveis, elas devem ser obtidas através
de empresas especializadas em engenharia de sistemas de combate a incêndio.

Rede principal - Uma rede principal é composta da tubulação e seus componentes conectando um
suprimento de água para base de um sistema de proteção contra incêndio por água, ou a entrada para
sistema de espuma, ou a hidrantes ou canhões monitores . Ela A rede principal é usada como tubulação
de sucção e descarga da bomba de incêndio.

Risco Isolado - Cenário em um conjunto de equipamentos que pode ser isolado por todos os lados para
combate ao incêndio sem possibilidade de propagação.
Simulado - Um simulado é uma atividade coordenada e supervisionada geralmente usada para validar
uma operação única ou função específica em uma agência ou entidade organizacional única. Os
simulados são normalmente usados para fornecer treinamento em novos equipamentos, desenvolver ou
validar novas políticas ou procedimentos ou praticar e manter as habilidades atuais.

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Sistema de Dilúvio – Tipo de sistema de aspersão de água com ativação automática. Os sprinklers ou
outros bicos de aspersão são abertos sem acionamento térmico individual e, portanto, ativarão (o fluxo
de água) simultaneamente quando um sistema de detecção independente for acionado. O sistema
consiste em tubulação seca fixa, não pressurizada, conectada permanentemente a um suprimento de
água, ativada por meio de um dispositivo de detecção térmica ou óptica que ativa e abre uma válvula de
controle de dilúvio. A água flui pelos ramais do sistema e é distribuída por toda a área do transportador
protegida por esse sistema específico.

Sistema de Inundação Total - Um sistema composto por um suprimento de agente inerte ou limpo,
disposto para descarregar e preencher, na concentração adequada, um espaço ou compartimento
fechado para combate a incêndio.

Sistema de Sprinkler – Tipo de sistema de aspersão de água com ativação automática. O sistema
consiste em tubulação fixa pressurizada conectada permanentemente a um suprimento de água usando
sprinklers de bico fechado. Cada sprinkler possui um acionamento térmico (bulbo) e somente os
sprinklers que recebem calor suficiente atuam. A água fluirá apenas pelos sprinklers que foram abertos
em vez de descarregar sobre todo o sistema do transportador.

4.2 Siglas
API – American Petroleum Institute
Fator K – Fator usado para calcular o fluxo de descarga de um bico de aspersão de água
GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
GNL – Gás Natural Liquefeito
ITM – Inspeção, Teste e Manutenção
𝐾𝑅𝐼𝑀𝑇 – Indicador de Risco Chave de Manutenção dos Sistemas de Combate a Incêndio
𝐾𝑅𝐼𝑅𝐵 – Indicador de Risco Chave de Confiabilidade dos Sistemas de Combate a Incêndio
𝐾𝑅𝐼𝐴𝑉 – Indicador de Risco Chave de Disponibilidade dos Sistemas de Combate a Incêndio
NFPA – National Fire Protection Association
PF – Ponto de Fulgor
UL – Underwriters Laboratories

5 REQUISITOS
5.1 Requisitos gerais para todo o ciclo de vida do ativo
i. Os cenários de incêndio devem ser considerados no Plano de Resposta a Emergência,
apresentando as instalações necessárias e a organização para combate. Deve ser realizado pelo
menos um (1) simulado anual considerando os cenários de incêndio.
ii. No caso de qualquer modificação no sistema de combate a incêndio, seguir os Procedimentos
de Gestão de Mudanças da Vale.
iii. [PR] Os itens abaixo devem ser certificados pela seguradora:
a. Sistema de detecção, controle e alarme;
b. Válvulas de Corte de Combustível;
c. Bicos Aspersores de Água, incluindo bicos de Sprinkler;
d. Painéis de controle;
e. Válvulas aprovadas para operação em um cenário de incêndio;
f. Acoplamentos de tubulação ranhurados;
g. Líquido concentrado de espuma e dosador;
h. Válvula Reguladora e Componentes;
i. Agente de supressão;

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j. Válvula de dilúvio;
k. Tubulação não metálica enterrada;
l. Bombas e acionamentos (para novos projetos).
iv. De preferência, todos os outros materiais não listados acima devem ser certificados, conforme
definido em 4.1 Produto ou Serviço Certificado.
v. Para áreas sujeitas à movimentação de terra, consultar a NFPA 13, Capítulo 18 - Installation
Requirement for Seismic Protection for support and sprinkler’s holds.

5.2 Requisitos de Projeto


i. Para todos os equipamentos/dispositivos de combate a incêndio, as especificações do fabricante
devem ser seguidas rigorosamente.
ii. Projetos de proteção e combate a incêndio devem ser executados por empresa especializada e
conforme os critérios mínimos abaixo:
a. Equipe especializada em projetos de sistemas de combate a incêndio, considerando pelo
menos 5 anos de experiência;
b. Evidência de três projetos de Sprinkler/Dilúvio de acordo com os padrões da NFPA ou da
seguradora;
c. Pelo menos um projeto aprovado pela seguradora da Vale ou que a empresa
especializada esteja de acordo em submeter o Projeto para aprovação com a seguradora
da Vale.

5.2.1 Extintor Portátil de Combate a Incêndio


i. O projeto e a instalação de extintores portáteis de combate a incêndio devem seguir as normas
locais.
ii. A localização dos extintores deve permitir uma intervenção rápida para interromper a propagação
do incêndio.
iii. A área reservada para locação dos extintores deve garantir:
a. acessibilidade, levando em consideração a portabilidade;
b. distribuição para cobrir a área protegida;
c. ausência de obstáculos para qualquer área coberta;
d. localização próxima às entradas e saídas;
e. que esteja protegida de intempéries, ambientes agressivos, calor excessivo, atmosferas
corrosivas, atmosfera marinha, vento e poluição.
iv. Os seguintes fatores devem ser considerados na seleção do tipo de extintor de incêndio:
a. Classe potencial de incêndio que pode ocorrer com mais frequência na área a ser
protegida pelo extintor de incêndio relevante;
b. Potencial deflagração do incêndio e formação de fumaça.
c. Tipo de riscos encontrados na área.

5.2.2 Sistema Fixos de Combate a Incêndio com Água


5.2.2.1 Tempo de suprimento de água para fins de combate a incêndio
i. [PR] Quando for necessário um suprimento de água de incêndio, a capacidade e a
disponibilidade devem atender à demanda de água para fins de combate a incêndio, incluindo

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sistemas de hidrantes/ canhões monitores e sistemas de aspersão de água, por uma duração
mínima de 3 horas, complementada pela demanda para áreas de tancagens (quando existentes).

5.2.2.2 Demanda de Água para fins de combate a incêndio


i. Para o cálculo da vazão e pressão da água, deve ser considerado o maior risco predominante
isolado, ou seja, determinado por um conjunto de equipamentos que podem ser isolados por
todos os lados para combate ao incêndio sem possibilidade de propagação e não simultaneidade
de eventos, ou seja, o projeto deve ser feito com base na ocorrência de apenas um cenário de
incêndio.

5.2.2.3 Suprimentos de Água


5.2.2.3.1 Tanques com dupla função
i. Em tanques de dupla função, projetar a linha de saída de serviço de água acima do nível mínimo
de demanda de água para o sistema de combate a incêndio.
ii. Quando a demanda de água para o sistema de combate a incêndio exceder a disponibilidade, a
saída deve ser reposicionada ou um suprimento de água adicional deve ser incluído no sistema.

5.2.2.3.2 Conexão com sistema público de água


i. O volume e a pressão de um suprimento público de água devem ser determinados a partir de
dados de teste de vazão de água ou outro método aprovado.
ii. Os cálculos hidráulicos devem demonstrar que a rede é capaz de suprir a demanda total na
pressão apropriada.
iii. Para redes que não alimentam hidrantes, tamanhos de tubo inferiores a 6 pol. (150 mm) de
tamanho nominal só poderão ser utilizadas com as seguintes restrições:
a. A rede deve abastecer apenas os seguintes tipos de sistemas:
(i) Sistemas automáticos de sprinklers;
(ii) Sistemas de dilúvio;
(iii) Outros sistemas fixos de aspersão de água;
(iv) Sistemas de espuma;
(v) Sistemas de tubos de apoio (standpipes).
b. Os cálculos hidráulicos devem mostrar que a rede de água de combate a incêndio é capaz
de suprir a demanda total na pressão apropriada.
c. Os sistemas que não são calculados hidraulicamente devem ter uma rede de água de
combate a incêndio pelo menos tão grande quanto a rede de alimentação.
iv. Válvulas reguladoras de pressão não devem ser usadas.
v. Quando medidores forem necessários, estes devem ser aprovados para operação em sistemas
de combate a incêndio.
vi. Os requisitos da autoridade de saúde pública devem ser determinados e seguidos.
vii. Quando um dispositivo de prevenção de fluxo reverso for instalado para evitar possíveis
contaminações do sistema público de água, este deve ser aprovado para operação em sistemas
de combate a incêndio.
a. Quando uma válvula de retenção ou válvula de retenção com alarme for permitida pela
autoridade competente em substituição ao dispositivo de prevenção de fluxo reverso, ser
aprovada para operação em sistemas de combate a incêndio.
viii. As conexões com os sistemas públicos de água devem ser isoladas.

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5.2.2.3.3 Tanques
ii. Os tanques devem ser instalados de acordo com a NFPA22.
iii. Prover um indicador de nível de água no tanque visível para o operador da bomba de incêndio.
iv. A tubulação de sucção pode ser conectada à lateral ou ao fundo de um tanque de aço. É
necessária uma placa ou flange antivórtice para reduzir turbulências e a tendência do ar ser
aspirado para a tubulação de sucção durante um grande fluxo, à medida que o nível da água se
aproxima da parte superior da tubulação. A placa antivórtice deve ser feita de aço e configurada
da seguinte maneira:
a. Quando a linha de sucção passar pela lateral do tanque, forneça um cotovelo com raio
de 90 graus para baixo com uma placa antivórtice (espessura mínima de [6 mm] e com
diâmetro ou cada dimensão do plano com pelo menos duas vezes o diâmetro da linha de
sucção) na extremidade. Posicionar a placa antivórtice de 6 pol. (150 mm) ou metade do
diâmetro da linha de sucção (o que for maior) acima do fundo do tanque.
b. Quando a linha de sucção entrar pelo fundo do tanque, estenda a linha de sucção pelo
menos 4 pol. (100 mm) acima do fundo para não realizar a sucção de material de fundo
do tanque. Posicionar a placa antivórtice de pelo menos 6 pol. (150 mm) ou metade do
diâmetro da linha de sucção (o que for maior) acima da extremidade da linha de sucção.
A placa antivórtice deve ter, no mínimo, ¼ pol. (6 mm) (mas de preferência com pelo
menos 3/8 pol. [9.5 mm]) de espessura, ter cada uma das dimensões planas com pelo
menos o dobro do diâmetro da linha de sucção, ser reforçada nas bordas com um ângulo
de aço de 2 x 2 x 1/4 pol. (50 x 50 x 6 mm) na parte superior e equipada com suporte
vertical para as bordas da placa nas pernas de ângulos de tamanho semelhante soldados
ou aparafusados ao fundo do tanque e aos ângulos de reforço.
v. A capacidade nominal do tanque é a quantidade de água contida entre a entrada da linha de
transbordo e a placa antivórtice.
vi. Para tanque de concreto, a tubulação de sucção pode ser conectada da mesma maneira que em
um tanque de aço ou entrar na parede lateral do tanque e se estender até um reservatório inferior.
Esse reservatório deve ter pelo menos 5 pés (1,5 m) quadrados e 2 pés (0,6 m) de profundidade.
A tubulação de sucção deve terminar em uma conexão comercial de flange (flare) cuja
extremidade aberta esteja a pelo menos 15 pol. (0,38 m) abaixo do fundo do tanque e no centro
do reservatório. As tubulações que passam pelo concreto devem ter uma conexão especial,
como uma peça fundida na parede ou luva com uma conexão circular, enterrada no concreto. A
capacidade nominal de um tanque com tal reservatório será a quantidade de água contida entre
a entrada da linha de transbordo e o fundo do tanque no reservatório.
vii. A tubulação de alimentação deve ter pelo menos 2 pol. (50 mm) e ser conectada diretamente à
tubulação de descarga do tanque. Nesse caso, uma válvula de controle indicadora e uma válvula
de retenção aprovadas devem ser colocadas na tubulação de alimentação próxima à tubulação
de descarga do tanque, com a válvula de retenção localizada no lado da bomba da válvula
indicadora aprovada.
viii. A linha de transbordo deve ter uma capacidade maior que a conexão de enchimento, mas não
inferior a 3 pol. (75 mm) ao longo de toda sua extensão.

5.2.2.3.4 Represas, Rios, Lagos ou Reservatórios


i. As conexões de suprimento de água provenientes de represas, rios, lagos ou reservatórios
devem ser projetadas para evitar lama e sedimentos e devem ser equipadas com telas

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removíveis, duplas e aprovadas ou elementos filtrantes aprovados instalados de maneira


adequada.

5.2.2.3.5 Conexões de recalque


i. Onde necessário, a conexão de recalque (remota do corpo de bombeiros) deve ser instalada.
ii. As conexões devem ser de um tipo aprovado.
iii. As conexões devem ser equipadas com tampões ou tampas aprovados, fixados e dispostos para
facilitar a remoção pelo corpo de bombeiros.
iv. As conexões devem ser protegidas quando estiverem sujeitas a danos mecânicos.

5.2.2.4 Qualidade da Água


i. Sempre que possível, o sistema deve ser pressurizado com água doce para evitar formação
rápida de incrustações e corrosão.
ii. Os Sistemas de Sprinklers exigem água doce.
iii. Quando a água tiver uma quantidade considerável de material sólido em suspensão que possa
obstruir sprinklers ou outros equipamentos, devem ser fornecidos dispositivos para retenção de
impurezas e linhas de limpeza sem interrupção do suprimento de água.
iv. A água usada em outro sistema de combate a incêndio pode ser doce ou salgada, com ou sem
tratamento, desde que não tenha substâncias incompatíveis com a produção de espuma.
v. Quando a água de reuso for utilizada a partir de estações de tratamento de efluentes, o teor de
óleos e graxas não deve exceder o limite de 20 mg/l.
vi. Quando a rede de água de combate a incêndio precisar estar permanentemente pressurizada
com água salgada, água sem tratamento ou água de reuso, todas as tubulações devem ser
projetadas e condicionadas adequadamente, considerando as condições de operação da água
salgada, exceto se comprovado que a qualidade da água é compatível com a qualidade da água
doce.

5.2.2.5 Rede de água de combate a Incêndio


5.2.2.5.1 Projeto
i. A rede de água de combate a incêndio deve ser independente dos outros sistemas de água e
cobrir toda a área industrial, com extensões que atendam às necessidades de água de combate
a incêndio nas áreas administrativas.
ii. É proibida a utilização de conexões permanentes da rede de água de combate a incêndio para
outros fins que não os relacionados às atividades de combate a incêndio.
iii. Para facilitar a inspeção e manutenção, recomenda-se que, sempre que possível, que as
tubulações da rede de água de combate a incêndio sejam aéreas, de preferência seguindo o
traçado das vias. Em áreas críticas, acessos e em áreas internas de instalações industriais, por
exemplo, recomenda-se que as linhas sejam subterrâneas.
iv. Posicionar a rede de água de combate a incêndio de forma a minimizar, na medida do possível,
os impairments (perda de proteção) caso a rede ou seus componentes sejam danificados ou em
casos de interrupção do sistema por outros motivos.
v. O projeto mecânico das tubulações deve ser realizado de acordo com as especificações de
engenharia.
vi. No caso de proteção contra incêndio em prédios administrativos, adote os critérios exigidos pelo
corpo de bombeiros local.

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5.2.2.5.2 Material
i. Tubulações, conexões e válvulas de combate a incêndio por água e espuma devem estar de
acordo com a NFPA 24.
ii. Válvulas relacionadas ao sistema de combate a incêndio localizadas em um cenário de incêndio
devem ser em aço e aprovadas pela seguradora.
iii. Toda tubulação não metálica é aprovada apenas para uso subterrâneo. Usar somente tubulações
certificadas e testadas para proteção contra incêndio.

5.2.2.5.3 Conexões
i. As conexões da rede de incêndio devem ser de acordo com a NFPA 24, Capítulo 6 – Water
Supply Connections.

5.2.2.5.4 Pressões da Rede de água de combate a incêndio


i. [PR] Sob condições nominais de vazão, a pressão mínima de trabalho deve ser:
a. em locais onde há um veículo de combate a incêndio com bomba de água: 7 kgf/cm 2,
medida no hidrante;
b. nos outros casos: 7 kgf/cm2, medida no bico da mangueira.
ii. Para o cálculo da perda de carga entre o hidrante e o esguicho da mangueira, o comprimento
das mangueiras deve ser considerado como um múltiplo de 15 m e o comprimento total não deve
exceder 90 m. Consulte o fornecedor da mangueira para determinar a perda de carga.
iii. O ponto de parada da bomba jockey deve ser igual à pressão de rotatividade da bomba mais a
pressão estática mínima de suprimento.
iv. O ponto de partida da bomba jockey deve ser pelo menos 0,68 bar a menos do que o ponto de
parada da bomba jockey.
v. O ponto de partida da bomba de incêndio deve ser pelo menos 0,34 bar a menos do que o ponto
de partida da bomba jockey. Quando bombas de incêndio adicionais são instaladas em série,
usar incrementos de 0,68 bar para cada bomba adicional.
vi. A pressão de projeto da rede de água de combate a incêndio deve ser limitada a 14 kgf/cm2,
garantindo também que a pressão esteja em conformidade com todas as especificações dos
componentes.

5.2.2.5.5 Interconexão com outra rede de incêndio


i. Uma rede de água de combate a incêndio pode ser interconectada outra, desde que as
características dos projetos permitam e haja uma aprovação do corpo de bombeiros local.

5.2.2.5.6 Válvulas seccionadoras


i. Onde houver redes em circuito, fornecer válvulas seccionadoras para que seções do circuito
possam ser isoladas de modo a garantir funcionalidade do sistema. As válvulas seccionadoras
devem estar de forma que pelo menos 2 lados da rede envolvendo a área industrial possam estar
em operação em caso de ruptura ou bloqueio de um dos outros 2 lados. As válvulas devem estar
em condições de acesso rápido e fácil para operação, inspeção e manutenção.
ii. Extensões da rede para consumidores específicos devem ter uma válvula seccionadora próxima
ao ponto de conexão.

5.2.2.5.7 Proteção Catódica

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i. No caso de fornecimento de elemento de sacrifício para proteção contra corrosão interna, esses
ânodos devem ser instalados de modo a não comprometer o fluxo de água e de modo a não
permitir desprendimento e arraste.

5.2.2.5.8 Requisitos para Redes Subterrâneas


i. As redes de incêndio enterradas devem estar de acordo com a NFPA 24, Capítulo 10 –
Underground Requirements.
ii. Após a instalação/adaptação/modificação, realizar flushing da rede subterrânea e das conexões
de entrada às tubulações do sistema através de hidrantes nas extremidades do sistema ou
através de saídas de flushing acessíveis acima do solo, permitindo que a água escoe até garantir
a limpeza do sistema. Se a água for fornecida de mais de uma fonte ou de um circuito, as válvulas
seccionadoras devem estar fechadas para produzir um fluxo de alta velocidade através de cada
linha. Os fluxos especificados na Tabela 1 produzirão uma velocidade de pelo menos 3,0 m/s,
necessária para limpar o tubo e elevar o material sólido a uma saída de descarga acima do solo.

Tabela 1 – Fluxos de Lavagem

Tamanho do tubo Vazão


pol. mm gal/min l/min
4 100 390 1500
6 150 880 3300
8 200 1560 5900
10 250 2400 9200
12 300 3500 13300
Nota: Vazões baseadas em valores nominais de diâmetros de tubos.

iii. Para tubulações subterrâneas, a proteção contra corrosão externa deve ser usada.

5.2.2.6 Hidrantes e Canhões Monitores


i. Os hidrantes devem ser adotados considerando uma vazão de 1000 l/min por saída.
ii. Válvulas de gaveta independentes em cada uma das saídas do hidrante de 2 ½ pol. (65 mm) são
necessárias.
iii. As conexões de saída do hidrante devem ter conexões externas compatível com os
equipamentos de combate a incêndio.
iv. As seguintes premissas devem ser consideradas para o cálculo da pressão nos hidrantes:
a. um esguicho ajustável de jato para névoa de 90° e diâmetro de 38 mm, com fluxo de 350
l/min à pressão de 7 kgf/cm2;
b. um bico ajustável de 65 mm de diâmetro para mangueira com um fluxo de 650 l/min a 7
kgf/cm2;
c. um esguicho de 65 mm de diâmetro, para canhão monitor, 2000 l/min à pressão de 7
kgf/cm2;
v. Os hidrantes devem ser instalados em pontos de fácil acesso, de preferência perto das vias.
Conforme necessário, as derivações para hidrantes desde a rede de água de combate a incêndio
devem ser estendidas para garantir fácil acesso.
vi. Hidrantes/canhões monitores devem ser instalados considerando a direção do vento
predominante de forma a garantir proteção contra radiação.

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vii. Quando instalados, canhões monitores fixos devem estar a uma altura máxima de 1,5 m,
considerando a distância entre o flange de entrada do canhão monitor e o solo. Em áreas onde
essa distância não pode ser cumprida, uma plataforma de operação e acesso deve ser criada.
viii. Os canhões monitores devem ser especificados para permitir uma vazão mínima de 2000 l/min
à pressão de 7 kgf/cm2, ângulo de rotação horizontal de 360 ° e um ângulo de ajuste vertical
mínimo de 80° para cima e 15° para baixo da horizontal. Para projetos, o alcance máximo
horizontal de 45 m deve ser considerado quando em jato.
ix. Para áreas industriais, a distância máxima entre hidrantes deve ser de 60 m e eles devem ser
posicionados de forma que os comprimentos máximos da mangueira, para alcançar qualquer
ponto a ser protegido nessas áreas, sejam de 90 m.
x. O espaçamento entre hidrantes nas áreas de armazenamento deve ser baseado no PNR-000016
- Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio - Tanques - Líquidos Inflamáveis/Combustíveis.
xi. Cada tanque na área de armazenamento deve ser protegido por pelo menos dois hidrantes ou
canhões monitores de posições diferentes.
xii. Nas áreas de armazenamento, transferência e outras áreas de unidades industriais, os hidrantes
devem ser considerados de acordo com a tabela abaixo.

Tabela 2 – Previsões de demanda por hidrante

Previsões de demanda por


Tipo de hidrante
hidrante
Hidrantes de 6
> 4000 l/min
saídas
Hidrantes de 4
4000 l/min ≥ D ≥ 2000 l/min
saídas
Hidrantes de 2
<2000 l/min ou áreas administrativas
saídas

5.2.2.6.1 Abrigos de Mangueira e Equipamentos


i. O responsável pela proteção contra incêndio local da Vale deve definir o uso ou não do abrigo
de mangueira para os acessórios de combate a incêndio.
ii. Um suprimento de mangueiras e equipamentos deve ser fornecido onde os hidrantes serão
usados pelos funcionários da área industrial ou por uma brigada de incêndio. As mangueiras
devem ser armazenadas em abrigos de mangueira, em carretéis ou suportes de mangueira que
sejam protegidos contra intempéries.
iii. As mangueiras devem estar localizadas sobre ou imediatamente adjacentes ao hidrante.
iv. A quantidade e o tipo de mangueiras/equipamentos devem ser definidos a partir dos seguintes
itens:
a. número e localização dos hidrantes em relação à instalação protegida;
b. potencial extensão do cenário;
c. capacidades de combate a incêndio dos usuários em potencial.
v. A construção deve proteger os equipamentos contra intempéries e pragas.
vi. Os abrigos das mangueiras devem ser dispostos e ter tamanho adequado com estantes ou
prateleiras que comportem a mangueira e os equipamentos.
vii. O responsável pela proteção contra incêndio local da Vale deve definir os itens em cada abrigo
de mangueira. Uma lista de itens sugeridos é definida abaixo:

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a. Mangueira de incêndio, diâmetro de 2½” (65 mm), comprimento de 15 m, equipada com


adaptadores storz nas extremidades;
b. Mangueira de incêndio, diâmetro de 1½” (38 mm), comprimento de 15 m, equipada com
adaptadores storz nas extremidades;
c. Esguicho para jato sólido e névoa, diâmetro de 2 ½” (65 mm), com adaptador storz;
d. Esguicho para jato sólido e névoa, diâmetro de 1 ½” (38 mm), com adaptador storz;
e. Reduções de 2½” x 1½” em latão, com adaptador storz;
f. Divisor de fluxo tipo Y de 2½” x (2x) 1½", em latão, saídas equipadas com válvulas esfera
e adaptadores storz na entrada e na saída;
g. Conexões Storz conjugadas de 2½” x 1½” em bronze (ASTM B124);
h. Dosador, tipo duvet para solução a 3% de concentrado de espuma do tipo AFFF, 1½” (38
mm) de diâmetro, com capacidade de 200 l/min. O dosador deve possuir conexões de
bronze ASTM B62, conexões storz de 1½” (38 mm) e respectivo tubo de coleta.
i. Líquido concentrado de espuma AFFF 3% (50 l);
j. Bico lançador, diâmetro de 1½” (38 mm) para vazão de 200 l/min com adaptador.

5.2.2.7 Sistemas de Aspersão de Água


i. Para Cálculo Específico e Projeto de Engenharia do Sistema de Sprinkler, consulte a NFPA 13,
para Sistemas de Dilúvio, consulte a NFPA 15 e, para o Sistema de Água Nebulizada, consulte
a NFPA 750. Para os detalhes de cada sistema, os itens abaixo devem ser considerados como
requisitos complementares:
ii. Consultar o APÊNDICE II para obter uma lista básica de documentos necessários relacionados
ao projeto de Sistemas de Sprinkler e Dilúvio.
iii. O Projeto de sistemas de sprinklers e dilúvio deve ser executado por uma contratada
especializada com experiência comprovada em Projetos destes sistemas.
iv. Realizar um estudo de obstrução (sombras) considerando a descarga do sprinkler/bico durante
a elaboração do Projeto. Garantir que todas as obstruções possíveis (componentes estruturais,
luzes, bandejas de cabos e tubulações) sejam exibidas nos desenhos.

5.2.2.7.1 Sistema de Sprinklers

i. O diâmetro mínimo da tubulação do sistema de sprinklers (ou seja, a tubulação cujo objetivo é
transportar água para um sprinkler) é de 1 pol. (25 mm).
ii. O diâmetro nominal mínimo para qualquer tubulação de sprinkler equipado com uma chave de
fluxo de água tipo palheta é de 2 pol. (50 mm).
iii. Certifique-se de que a estrutura possa suportar a carga mínima adicionada da instalação
automática do sprinkler. Considerar para cálculo que a tubulações estão cheias de água. Quando
os suportes de tubulação estiverem conectados a uma estrutura que não seja um prédio,
certifique-se que o projeto dessa estrutura suporte a carga imposta pela tubulação do sistema de
sprinkler.
iv. Manter uma distância mínima de 0,9 m entre o defletor de um sprinkler e qualquer combustível
localizado abaixo dele.
v. Usar a Tabela 3 para especificar o índice de temperatura nominal do sprinkler.

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Tabela 3 – Índices de Temperatura Nominal de Sprinklers Baseadas na Temperatura Máxima do


Ambiente no Nível do Sprinkler

Temperatura
Índice de
Máxima
Temperatura Classificação de Cor do Bulbo de
do Ambiente no
Nominal do Temperatura do Vidro do
Nível do
Sprinkler Sprinkler Sprinkler
Sprinkler
[°C]
[°C]
Laranja ou
38 55 – 77 Comum
Vermelho
66 79 – 107 Intermediário Amarelo ou Verde
107 121 – 149 Alta Azul
149 163 – 191 Extra Alta Púrpura
191 204 – 246 Muito Extra Alta Preto
246 260 – 302 Ultra Alta Preto
329 343 Ultra Alta Preto
Nota:
Em vários países, as estruturas dos braços do sprinkler são fornecidas com um código de cores para
representar a classificação de temperatura do sprinkler. Verifique o código do país local para
determinar a classificação de temperatura do sprinkler com base na cor da estrutura do braço do
sprinkler.

vi. Veja a Tabela 4 para a correlação de fatores K:

Tabela 4 - Correlação de fatores K

(l/min)/bar1/2 (gal/min)/psi1/2
20 1,4
27 1,9
40 2,8
61 4.2
80 5,6
115 8.0
161 11,2
202 14,0
242 16,8
282 19,6
323 22,4
363 25,2
403 28,0

vii. Veja a Tabela 5 como orientação para especificar o diâmetro nominal da tubulação roscada:

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Tabela 5 – Valores Nominais de Fator K para Sistema de Sprinklers

Valores Range do Fator K


Nominais de Diâmetro Nominal
(l/min) @0,7
Fator K da Tubulação
bar g
[(gal/min)/psi1/2] [(gal/min)/psi1/2] [(l/min)/bar1/2] Roscada, pol. (mm)
((l/min)/bar1/2)
5,6 (80) 5,3 – 5,8 76 – 84 26,6 – 29,4 ½ ou ¾ (15 ou 20)
8,0 (115) 7,4 – 8,2 107 – 118 37,45 – 41,3 ½ ou ¾ (15 ou 20)
11,2 (160) 11,0 – 11,5 159 – 166 55,65 – 58,1 ½ ou ¾ (15 ou 20)
14,0 (200) 13,5 – 14,5 195 – 209 68,25 – 73,15 ¾ (20)
16,8 (240) 16,0 – 17,6 231 – 254 80,85 – 88,9 ¾ (20)
19,6 (280) 18,6 – 20,6 269 – 297 94,15 – 103,95 1 (25)
22,4 (320) 21,3 – 23,5 307 – 339 107,45 – 118,65 1 (25)
25,2 (360) 23,9 – 26,5 344 – 382 120,4 – 133,7 1 (25)

viii. Não instale sprinklers com um Fator K inferior a 5,6 (80).


ix. O sprinkler linear mais remoto deve operar a uma pressão mínima de 0,7 bar g.
x. Forneça proteção para sprinklers sujeitos a danos mecânicos. Garanta que a proteção não
prejudica o desempenho do sprinkler.
xi. Certifique-se de que os materiais escolhidos para o sistema de sprinklers sejam compatíveis com
o ambiente que estarão protegendo. Verifique se os componentes especiais do sistema de
sprinklers são adequados a ambientes atípicos, como ambientes corrosivos, baixas ou altas
temperaturas. Verifique se todas as partes de um sistema de sprinklers estão protegidas contra
um possível congelamento.
xii. Arranje todos os sistemas de sprinklers possibilitando a lavagem do mesmo. Isso pode ser feito,
fornecendo acessórios removíveis no final de todas as redes transversais. O diâmetro da
conexão de lavagem pode ser de no mínimo 1,25 pol. (32 mm) até um máximo de 2 pol. (50 mm).
xiii. Veja a Tabela 6 para determinar o tipo de sistema de aspersão de água:

Tabela 6 – Matriz de decisão para sistema de aspersão de água

Tubo
Sempre que possível
Molhado
Área onde a temperatura ambiente
não pode sempre manter a água do
Tubo Seco
sprinkler igual ou superior a 4°C e
igual ou inferior a 95°C.
Proteção do tanque ou, quando
Dilúvio necessário, em sistemas de
sprinklers.

xiv. Os sistemas de sprinklers de tubo seco são aceitáveis quando a temperatura ambiente da área
protegida puder cair abaixo de 4°C ou subir acima de 95°C.
xv. Use um sistema de sprinklers para área refrigerada em vez de um sistema de tubo seco se a
temperatura ambiente da área protegida for mantida sempre abaixo de -7°C. Certifique-se que
os componentes do sistema de sprinklers são compatíveis com as temperaturas ambientes
esperadas.

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xvi. Não instale outras válvulas do sistema ou válvulas de retenção na tubulação à jusante da válvula
da tubulação seca.
xvii. Instale a tubulação do sistema de sprinklers do tipo seco para drenar de volta aos drenos do da
rede principal de 2 pol. (50 mm) da rede do sistema. Para qualquer parte de um sistema de
sprinklers que não possa ser drenada de volta aos drenos de 2 pol. (50 mm) da rede principal do
sistema, forneça drenos auxiliares (ou equivalentes) que drenem a água do sistema de sprinklers
para uma área segura.
xviii. Instale a tubulação do sistema de sprinklers com 1⁄2 pol. por 4 mm/m para todas as linhas de
derivação e 1⁄4 pol. por 2 mm/m para todas as outras tubulações de sprinklers.
xix. Existem vários recursos de construção que podem afetar o projeto e a instalação da proteção
automática de sprinklers que devem ser considerados:
a. Tetos de Grade Aberta, Mezaninos ou Passarelas;
b. Mezaninos e Passarelas sólidas;
c. Inclinação do teto. Observe que ao aplicar sprinklers sobre tetos, verifique se as
inclinações são inferiores a 5°. Se a inclinação for maior que esse valor, consulte as
limitações especificadas na NFPA 13, Chapter 19 - Design Approach. Geralmente, as
opções de projeto do sprinkler serão limitadas para tetos acima de 10° e severamente
reduzidas em caso de ser acima de 20°.
xx. Se possível, evite os seguintes cenários:
a. Respiradouros de Calor/Fumaça
b. Aberturas de exaustão no nível do teto
c. Equipamento de tratamento de ar que resulta em velocidades de fluxo de ar no nível do
teto acima de 1,5 m/s.
xxi. Forneça um dispositivo de sinalização automático de nível alto de água ou um dispositivo de
drenagem automático para qualquer válvula de tubo seco em que um nível inaceitável de água
possa se acumular acima do sede da válvula, como em uma válvula de tubo seco de baixo
diferencial.
xxii. Instale apenas sprinklers na posição vertical ou do tipo seco (sprinkler suspenso seco, sprinkler
seco voltado para cima, ou sprinkler seco de parede) em um sistema tubulação seca.
xxiii. Disponha a tubulação de sprinklers de um sistema de sprinklers de tubo seco da seguinte
maneira:
a. Fornecer fluxo de único em todas as partes do sistema de sprinklers, e
b. Atingir o tempo máximo de entrega de água recomendado após a atuação do primeiro
sprinkler
c. Exceção: A rede de suprimento ou a rede transversal de um sistema de sprinklers de
tubulação seca que protege um local sem armazenamento pode ser realizada um anel,
em oposição ao fluxo único, mas ainda deve atender aos outros dois critérios listados
acima.
xxiv. O gás usado para manter a pressão interna no sistema de sprinklers de tubo seco pode ser ar
seco ou um gás inerte. Verifique se o gás usado no sistema de sprinklers de tubo seco é
compatível com todos os componentes do sistema.
xxv. Disponha o suprimento de gás para que esteja disponível sempre para o sistema de sprinklers
de tubulação seca, de acordo com as especificações do fabricante da válvula dessa tubulação.
xxvi. Certifique-se de que o suprimento de gás mantido no local seja confiável e possa encher o
sistema automático de tubulação seca até a pressão mínima necessária de manutenção do
sistema em até 30 minutos.

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xxvii. Instale uma válvula de retenção na conexão entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers
de tubulação seca.
xxviii. Instale uma válvula de alívio entre o suprimento de gás e o sistema de sprinklers de forma a
disparar quando a pressão chegar a 0,3 bar acima da pressão máxima recomendada para o
sistema.

5.2.2.7.2 Sistema de Dilúvio

i. Quando ativado eletronicamente, use uma combinação de válvula de dilúvio, válvula solenoide
e painel de liberação automática compatível com o sistema de dilúvio.
ii. Garanta que a tubulação do sistema de dilúvio possa atender ao tempo máximo permitido para
entrega de água para a pressão de projeto.

Tabela 7 – Valores Nominais de Fator K para Sistema de Dilúvio

Valores Tamanho da
Bico
nominais do (l/min) @ Rosca do Tubo
(Referência
Fator K, 2,1 bar g Nominal, pol.
comercial)
((l/min)/bar1/2) (mm)
MV-10 17,2 18,06 1⁄2 ou ¾ (15 ou 20)
MV-15 25,7 26,99 1⁄2 ou ¾ (15 ou 20)
MV-19 36,6 38,43 1⁄2 ou ¾ (15 ou 20)
MV-25 42,9 45,04 1⁄2 ou ¾ (15 ou 20)
MV-33 56,6 59,43 ¾ (20)
MV-46 78,9 82,85 ¾ (20)

iii. A pressão no bico mais desfavorável deve ser de 2,1 bar g.


iv. Use sistema de dilúvio se a temperatura ambiente da área protegida puder cair abaixo de -4°C
ou subir acima de 95°C.
v. Use sistema de dilúvio para área refrigerada se a temperatura ambiente da área protegida for
mantida sempre abaixo de -7°C.
vi. Garanta que os componentes do sistema de dilúvio sejam compatíveis com a solução
anticongelante, bem como as temperaturas ambientes esperadas.
vii. Realize um estudo de obstrução ao padrão de descarga do aspersor durante a elaboração do
projeto. Garanta que todas as obstruções possíveis (componentes estruturais, luzes, bandejas
de cabos e tubulações) sejam exibidas nos desenhos.

5.2.2.8 Sistema de Nebulização de Água


Especificamente para Cálculo e Projeto de Engenharia do Sistema de Névoa d'Água, utilize a NFPA
750. Para os detalhes de cada sistema, os itens abaixo devem ser considerados como requisitos
complementares:
i. O sistema de nebulização de água é um sistema de proteção contra incêndio que utiliza
aspersões de água muito finas (ou seja, névoa d'água). As gotículas de água muito pequenas
permitem que a água nebulizada controle ou extinga incêndio pelo resfriamento da coluna de
chama e de fogo, deslocamento de oxigênio pelo vapor de água e atenuação do calor radiante.
ii. Os sistemas de nebulização de água não devem ser utilizados para aplicação direta em materiais
que reagem com a água produzindo reações violentas ou quantidades significativas de produtos
perigosos. Esses materiais incluem o seguinte:
a. Metais reativos, como lítio, sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio, urânio e plutônio;
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b. Alcóxidos metálicos, como metóxido de sódio;


c. Amidas metálicas, como amida de sódio;
d. Carbonetos, como carboneto de cálcio;
e. Halogenetos, como cloreto de benzoíla e cloreto de alumínio;
f. Hidretos, como hidreto de alumínio e lítio;
g. Oxihaletos, como oxibrometo de fósforo;
h. Silanos, tais como triclorometilsilano;
i. Sulfetos, como pentassulfeto de fósforo;
j. Cianatos, como metilisocianato.
iii. Os sistemas de nebulização de água não devem ser utilizados para aplicação direta em gases
liquefeitos a temperaturas criogênicas (como gás natural liquefeito), que fervem violentamente
quando aquecidos pela água.
iv. Este sistema é adequado para as seguintes aplicações, entre outras: turbinas a gás,
transformadores, reservatórios de fluidos inflamáveis e cozinhas industriais.

5.2.2.9 Cálculos Hidráulicos


i. A vazão de água para cada tubulação da rede de água de combate a incêndio deve ser
determinada para o caso mais crítico da operação de combate a incêndio, considerando os
parâmetros estabelecidos em 5.2.2.1 e presumindo que toda a rede de água de combate a
incêndio esteja em operação.
ii. Para o cálculo das perdas de carga, recomenda-se a fórmula "Hazen-Williams" e o método
"Hardy-Cross" ou "Newton-Raphson". Os valores C a serem considerados na fórmula “Hazen-
Williams” são: C = 100 para tubos sem revestimento interno e C = 120 para tubos com
revestimento interno. Outras práticas de engenharia para cálculo podem ser aceitas desde que
aprovadas anteriormente pela Vale.
iii. Recomenda-se uma velocidade de pelo menos 3,0 m/s, necessária para limpar o tubo e permitir
a lavagem para da rede de água de combate a incêndio e limitada a 6,0 m/s para o sistema de
aspersão de água.

5.2.2.10 Bombas de água


Especificamente para Projeto de Engenharia das Bombas de Água para combate a incêndio, utilizar
a NFPA 20. Os itens abaixo devem ser considerados como requisitos complementares:
i. Verifique se as bombas fornecem pelo menos 150% do fluxo nominal e pelo menos 65% da
pressão nominal da bomba.
ii. A pressão total sob condições de vazão zero não deve exceder 140% da pressão nominal da
bomba.
iii. As bombas de água de combate a incêndio devem funcionar com pressão de sucção positiva
(escorvada). Quando não for possível, a pressão a montante deve ser monitorada.
iv. Um indicador de pressão deve ser fornecido na descarga e sucção da bomba.
v. Para trabalhos especiais, como suporte de manutenção, dispositivos devem ser fornecidos para
permitir o uso da rede de água de combate a incêndio com vazões de até 20% do fluxo de apenas
uma das bombas de incêndio, sem precisar acioná-las.
vi. Forneça meios adequados para manter a temperatura de uma sala de bombas ou casa de
bombas acima de 5°C.
vii. Forneça ventilação apropriada para a sala ou casa da bomba ao usar motores a diesel.
viii. O tipo de acionamento das bombas deve ser confiável, entendendo-se como tal:

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a. eletricidade proveniente de geração externa e autogeração confiáveis, com instalação


que atenda aos requisitos da NFPA 20, Chapter 10 - Electric-Driver Controllers and
Accessories, incluindo a independência dos alimentadores, que devem ser subterrâneos;
b. uso de motores a diesel, cada um abastecido por tanque e tubo de suprimento
independente dos outros, com reserva mínima para 8 h de autonomia em potência
nominal cada (2 h para sistemas de espuma).
ix. Os tanques de suprimento para motores a diesel devem ser metálicos e não devem usar tubo
com visor de nível de vidro ou plástico.
x. Cada motor deve estar equipado com duas unidades de bateria de armazenamento.
xi. Nos casos em que sejam fornecidos medidores de vazão, eles devem ser instalados a pelo
menos 5 diâmetros de qualquer válvula a jusante e a pelo menos 10 diâmetros de qualquer
válvula a montante.
xii. Os acionadores da bomba de incêndio devem fornecer uma potência 10% maior que a
necessária para atender ao ponto de curva da bomba correspondente a 150% do fluxo de projeto.
xiii. Um sinal no supervisório indicando uma condição anormal (alarme da bomba de incêndio) que
requer atenção imediata para as seguintes condições:
a. Operação;
b. Manual/desligado;
c. Falha na partida do motor a diesel;
d. Perda de energia elétrica.
xiv. As linhas de sensor de pressão devem ser resistentes à corrosão.
xv. Para todas as instalações de bombas, incluindo bombas jockey, cada controlador deve ter sua
própria linha de sensor de pressão individual.
xvi. A conexão da linha de sensor de pressão para cada bomba, incluindo bombas jockey, deve ser
feita entre a válvula de retenção de descarga da bomba e a válvula de controle de descarga.
xvii. A linha do sensor de pressão deve ser um tubo de latão, cobre ou aço inoxidável série 300, e os
acessórios devem ter diâmetro nominal de 1⁄2 pol. (15 mm).
xviii. Para novos projetos, pelo menos uma das bombas deve ser aprovada pela seguradora.
xix. Para redução de pressão, instale duas válvulas de retenção na linha de detecção de pressão a
pelo menos 5 pés (1,5 m) de distância com um orifício único de 3/4 pol. (2,4 mm) perfurado no
badalo da válvula de retenção para servir de amortecimento. Instale a válvula com a seta de fluxo
de retenção na direção da conexão com a linha de detecção da descarga da bomba.
xx. Devem ser fornecidos sinais sonoros ou visíveis alimentados por uma fonte que não exceda 125
V em um ponto de presença constante para indicar que a bomba ou o motor está funcionando.
O sinal deve ser ativado sempre que a bomba estiver em uma condição de funcionamento. O
circuito deste sinal deve ser energizado por uma fonte de energia supervisionada, confiável e
separada ou pela fonte de alimentação do motor da bomba, reduzida para não mais que 125 V.

5.2.3 Sistemas de Espuma


5.2.3.1 Geral
Os parâmetros de dimensionamento específicos e os critérios de projeto para Sistemas Fixos de
Espuma devem estar de acordo com a NFPA 11. Os itens abaixo devem ser considerados como
requisitos complementares:
i. Os sistemas manuais de espuma devem ser previstos para todas as áreas onde possam ocorrer
vazamento de líquidos combustíveis/ inflamáveis ou onde esses líquidos estão normalmente
expostos à atmosfera.

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ii. A dosagem do concentrado de espuma na água deve ser feita na concentração recomendada
pelo fabricante.
iii. O estoque mínimo de concentrado de espuma deve ser considerado de forma a permitir a
operação contínua do sistema de combate a incêndio com espuma com o maior risco possível
de cobrir.
iv. O Sistema Fixo de Espuma é obrigatório nos casos exigidos pela PNR-000016 - Sistemas de
Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Tanques - Líquidos Inflamáveis/Combustíveis.
v. O sistema pode consistir em:
a. veículos de combate a incêndio: em áreas operacionais que possuem arranjos físicos e
pessoal adequados à sua operação;
b. sistema fixo de espuma: nas áreas operacionais onde é inviável a adoção de carros de
combate a incêndio.
c. Em instalações pequenas, o suprimento e a dosagem do concentrado de espuma devem
ser feitos por meios portáteis.

5.2.3.2 Sistema Fixo de Espuma


i. O cálculo hidráulico das linhas de concentrado de espuma líquida deve ser realizado de acordo
com o item 5.2.2.9 ii. No caso de concentrados de espuma não newtonianos, o dimensionamento
requer o estabelecimento de programa específico.
ii. A pressão a montante da placa de orifício deve ser de pelo menos 2,1 kgf/cm 2 e no máximo 7
kgf/cm2;
iii. O sistema de dosagem deve estar próximo à área a ser protegida, em um local seguro. No caso
de proteção do tanque, o sistema deve ficar fora do dique de contenção.
iv. As estações centrais devem estar localizadas fora das áreas de risco.
v. Os seguintes itens devem ser considerados para a estação central:
a. Sistema de lavagem de água de tubos de concentração de espuma;
b. Saída para teste do sistema;
c. Saída para carregamento do tanque, por sucção de contêineres;
d. O dispositivo de sucção deve funcionar inundado;
e. O sistema de dosagem deve ter um distribuidor de reserva instalado;
f. O reservatório de LGE deve permitir o esvaziamento completo por gravidade;
g. O reservatório de LGE deve ser isolado termicamente ou protegido contra radiação solar
direta para garantir temperatura abaixo de 45 °C para o líquido;
h. No caso de tanques atmosféricos de proporcionamento de espuma, as válvulas da linha
deste tanque de espuma para uso emergencial devem ser do tipo esfera ou outra válvula
de abertura rápida.

5.2.4 Sistema de Combate a Incêndio de Inundação Total


Existem muitas opções relacionadas aos compostos que podem ser usados para sistemas de
inundação total. Para cada um deles, os parâmetros de dimensionamento e os critérios de projeto
devem estar de acordo com a norma relacionada: os sistemas de dióxido de carbono devem estar
de acordo com a NFPA 12, os sistemas de halon de acordo com a NFPA 12A e os agentes inertes
devem estar de acordo com a NFPA 2001.
i. Não use sistemas de inundação total como proteção exclusiva, a menos que seja diretamente
recomendado pelos Procedimentos Normativos da Vale. Casos nos quais devem ser aplicados:
a. Centro de Dados/Sala de TI e

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b. Sistemas de telecomunicações;
ii. Para outros casos, quando o sistema de inundação total for considerado uma opção, uma
avaliação de risco deve ser realizada para avaliar sua implementação. Devem ser considerados
pelo menos os parâmetros listados na Tabela 8 e outros critérios como acessibilidade de combate
a incêndio, disponibilidade de equipamento de combate a incêndio e a qualificação das pessoas
para fins de combate a incêndio.
iii. Para instalar esses sistemas, garantir um ambiente estanque no volume a ser protegido pelo
sistema de agente de limpeza. Vede as penetrações ou aberturas.
a. Certifique-se que as paredes se estendam do chão ao teto ou telhado.
b. Forneça dampers para dutos que estejam projetados para fechar após a descarga do
sistema.
c. Sele todos os orifícios, rachaduras, penetrações ou outras aberturas.
d. Forneça proteção contra intempéries ou outras proteções apropriadas em torno de
juntas e dispositivos das portas e janelas.
iv. Todos os sistemas de inundação total devem ter o ambiente examinado com relação à sua
estanqueidade e testado para localizar e selar efetivamente vazamentos de ar significativos que
possam resultar em falha em manter o nível de concentração do agente especificado durante o
período desejado. O método usual é o teste de ventilador de porta. Os resultados quantitativos
devem ser obtidos e registrados para indicar se a concentração de agente garante a proteção.
v. A tabela abaixo apresenta os parâmetros mais importantes a serem considerados para orientar
a escolha do agente de inundação total:

Tabela 8 – Parâmetros para avaliar os agentes de combate a incêndio de inundação total

Parâmetro Comentários
Tipo de Composto Avalie se o composto é adequado para espaços ocupados ou não.
Avalie o método de supressão de incêndio e os impactos nas pessoas, ativos e
Métodos de
ambiente, quando aplicado. O método comum de supressão inclui: reação
Supressão de
química, absorção de calor e reação química, redução de oxigênio (não
Incêndio
permitida para espaços ocupados).
Identifique as entidades de renome internacional que aprovam o uso do agente
Aprovações e
em consideração e o quanto ele é aplicável a situações e indústrias em todo o
aplicabilidade
mundo.
Identifique se o composto é armazenado como um gás, como um líquido, um
sólido ou um gás liquefeito. Tipos diferentes de sistema requerem abordagens
diferentes para o armazenamento: sistemas à base de gás inerte exigem um
Armazenamento volume de armazenamento comparativamente mais alto, o que pode resultar em
um aumento da carga de piso. Os sistemas baseados em agentes inertes
geralmente exigem menos espaço de armazenamento e tem uma área afetada
menor.
Compare alguns aspectos da operação como: pressão de operação, composto
Características
condutor de eletricidade ou não, se gera sedimentos ou não, se gera
principais
subprodutos de decomposição ou não.
Tempo de Descarga Considere a disponibilidade e a agilidade do sistema.
Proximidade de
Considere a distância mínima em que os cilindros podem ser instalados da área
cilindros à área
a que pretendem proteger.
protegida
Considere a quantidade de cilindros (quando o gás), bem como tubulação,
Instalação
instrumentação ou outros itens necessários para a instalação.

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Parâmetro Comentários
Requisitos de
Considere se a ventilação da pressão ambiente é necessária ou não.
Ventilação
Avalie a quantidade de agente necessária para suprimir o incêndio,
considerando que o agente esteja totalmente gaseificado e distribuído
uniformemente por todo o ambiente.
A NFPA 2001 define a concentração efetiva de agentes para agentes de
limpeza mais 20% como a concentração de projeto para sistemas de extinção
de incêndio com agentes inertes para incêndios de Classe A (a concentração de
agentes contra incêndio em superfície sólida é determinada por um programa
Concentração de Uso
de listagem mais 20%) e de Classe B (incêndios de líquidos inflamáveis). Por
dedução, a NFPA 2001 aplica as mesmas concentrações de agente aos
incêndios de Classe C, conforme definido para incêndios de Classe A ou B,
porque presume-se que a energia elétrica possa normalmente ser
desconectada antes da descarga ou, caso contrário, que o estado energizado
não afeta a concentração de projeto do agente necessária para suprimir o
incêndio.
Avalie NOAEL e LOAEL:
Nível de Efeitos Adversos Não Observáveis (NOAEL) - dose mais alta de uma
substância de teste, na qual nenhum efeito adverso é observado em animais
experimentais, expresso em miligramas por quilograma de peso corporal por
Segurança
dia;
Humana
Nível Mais Baixo de Efeitos Adversos Observáveis (LOAEL) - dose mais baixa
de uma substância, na qual efeitos adversos são observados em animais
experimentais, expresso em miligramas por quilograma de peso corporal por
dia;
Avalie o PDO: alguns sistemas podem estar sujeitos a restrições regulatórias no
futuro e podem precisar de requisitos adicionais sob as diretrizes internacionais
(nomeadamente os Protocolos de Montreal e Kyoto). Por exemplo, os HFCs
Potencial de
utilizados na extinção de incêndio foram incluídos na versão mais recente do
Destruição de Ozônio
regulamento sobre gases fluorados na Europa. Com sua destruição zero de
(PDO)
ozônio e nenhum impacto no aquecimento global, os sistemas de agentes à
base de água, inertes e FK não são afetados por nenhuma legislação ambiental,
de saúde ou de segurança existente ou prevista.
Avalie o PAG: O valor de PAG é simplesmente uma medida de quanto um gás
Potencial de pode contribuir para o aquecimento global caso seja liberado. Os valores de
Aquecimento Global PAG são dados em relação ao dióxido de carbono (CO 2): por exemplo, se um
(PAG) gás tiver um valor de PAG de 100, o impacto no aquecimento global da
liberação de 1 kg desse gás é equivalente à liberação de 100 kg de CO 2.
Avalie a vida útil na atmosfera: gases podem permanecem na atmosfera por
quantidades diferentes de tempo, variando até alguns a milhares de anos.
Vida Útil na Atmosfera Todos esses gases permanecem na atmosfera por tempo suficiente para se
(anos) dispersarem, o que significa que a quantidade medida na atmosfera é
aproximadamente a mesma no mundo todo, independentemente da fonte das
emissões.
Considere periodicidade e disponibilidade de testes hidrostáticos para cilindro,
Manutenção
manutenção e inspeções visuais regulares dos equipamentos envolvidos.
Procedimentos
Considere o custo de substituição do agente e a disponibilidade da substituição
necessários após a
com os fornecedores.
ativação do sistema

vi. O agente de supressão deve ser aprovado pela seguradora.

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5.3 Construção e Instalação


i. Onde sejam necessários redes de incêndio e hidrantes, o sistema de suprimento de água deve
ser instalado de acordo com a NFPA 24, Chapter 4 – General Requirements.
ii. Nos casos em que sejam necessários sistemas de aspersão ou dilúvio, os sistemas devem ser
instalados de acordo com a NFPA 13, Chapter 8 – Installations Requirements e a NFPA 15,
Chapter 6 – Installation Requirements, respectivamente.
iii. Nos casos em que seja necessário o sistema de nebulização de água, os sistemas devem ser
instalados de acordo com a NFPA 750, Chapter 4 – Installations Requirements.
iv. Nos casos em que sejam necessárias bombas estacionárias para proteção contra incêndio, as
bombas devem ser instaladas de acordo com a NFPA 20.
v. Nos casos em que seja necessário um Tanque de Água de Combate a Incêndio, o tanque deve
ser instalado de acordo com a NFPA 22, Chapter 4 – General Information.
vi. Nos casos em que sejam necessários sistemas de inundação total, eles devem ser instalados de
acordo com a NFPA 12, NFPA 12A ou NFPA 2001.

5.3.1 Cor de Identificação


i. Todos os componentes da rede de água de combate a incêndio, bem como os sistemas de
espuma, devem ser pintados na cor vermelha de segurança Munsell 5R 4/14.
ii. Equipamentos como sprinklers, chuveiros automáticos, válvulas angulares de hidrantes e outros
equipamentos acabados cuja tinta prejudicaria sua operação estão excluídos do requisito do item
anterior.

5.4 Operação e Manutenção

5.4.1 Operação e Manutenção dos Sistemas de Combate a Incêndio


i. Não é permitido a utilização das conexões permanentes da rede de água de combate a
incêndio para outros fins que não emergenciais.
ii. Mantenha um estoque de sprinklers sobressalentes no local para cada tipo de sprinkler instalado,
bem como os equipamentos necessários para instalá-los. Baseie o número mínimo de sprinklers
sobressalentes necessários para cada tipo em sua maior área de demanda.
iii. Mantenha um estoque de peças de reposição dos componentes principais do sistema de
combate a incêndio.
iv. Examine todos os revestimentos externos pelo menos a cada dois anos.
v. Faça inspeção visual completa anualmente de todos os sistemas e equipamentos que podem
ser acessados sem drenar o tanque, realizando uma avaliação subaquática ou desmontagem:
tanque; torre; tubulação; válvulas de controle e retenção; sistemas de aquecimento; indicador de
nível de água; alarmes de pressão, temperatura e nível de água; junta de expansão; invólucro à
prova de congelamento; forro; isolamento; transbordamento e todos os outros acessórios. Corrija
as deficiências. Inspecione e limpe os respiradouros selecionados ou abertos nos telhados dos
tanques anualmente.
vi. Em relação ao congelamento, considere:
a. Durante o clima frio, faça verificações diárias (ou mais frequentes, se as condições o
justificarem) para confirmar que a temperatura da água fria está sendo mantida a um
mínimo de 5,6 °C (42 °F), indicando que o sistema de aquecimento está funcionando
corretamente.

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b. Forneça um suprimento adequado de água de emergência para o sistema de proteção


contra incêndio no caso de congelamento de água dentro do tanque.
c. Não use nenhum fluido em um sistema de aspersão automático que não seja água ou
uma solução anticongelante. Não use aditivos e/ou produtos químicos destinados a
melhorar o desempenho do sistema de aspersão, a menos que sejam aprovados
especificamente para esses fins.
d. Antes da partida da estação de aquecimento, teste o sistema de aquecimento do tanque;
verifique a precisão dos termômetros, manômetros e alarmes de baixa temperatura da
água; bem como o ajuste de válvulas de alívio, reguladores de vapor, válvulas redutoras
de pressão, termostatos e pilotos de segurança.
e. Lave o tubo de circulação de água e o aquecedor antes da partida da estação de
aquecimento e aproximadamente uma vez por mês durante a temporada de calor.
vii. Em relação ao sistema de aquecimento, considere:
a. Pelo menos a cada cinco anos, ou no intervalo recomendado pelo fabricante, execute
inspeções e manutenção de grande porte em aquecedores, serpentinas a vapor etc. (por
exemplo, limpe tubos, substitua tubos com corrosão) de acordo com as especificações
do fabricante.
b. Os aquecedores a gás ou a óleo devem ser reparados e inspecionados por uma equipe
de serviços durante o verão.

5.4.1.1 Válvulas e Componente da Válvula


Tabela 9 – Válvulas e Componente da Válvula

Atividade & Escopo de ITM Frequência


Inspeção
1 Válvulas de Alarme
Exterior Trimestralmente
Interior 5 anos
Elemento filtrante, filtros, orifícios 5 anos
5 Conjuntos de Prevenção Fluxo Reverso
Pressão reduzida Semanalmente
Detectores de pressão reduzida Semanalmente
Interior 5 anos
9 Válvulas de Retenção
Interior 5 anos
11 Válvulas de controle
Todas as válvulas, exceto as travadas ou
Semanalmente
supervisionada
Travadas ou supervisionadas Mensalmente
Supervisionada eletricamente Trimestralmente
Válvulas em tubulação seca/Dispositivos
15
de Abertura Rápida
Gabinete (durante clima frio) Diariamente (clima frio)
Exterior Mensalmente

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Atividade & Escopo de ITM Frequência


Interior Anualmente
Elemento filtrante, filtros, orifícios
5 anos
(inspecionar)
Alarme de temperatura baixa Anualmente
21 Válvulas de Dilúvio
Gabinete (durante clima frio) Diariamente (clima frio)
Exterior Mensalmente
Interior Anualmente
Elemento filtrante, filtros, orifícios
5 anos
(inspecionar)
26 Conexão de recalque Trimestralmente
27 Medidores Mensalmente
28 Válvulas para Mangueira Trimestralmente
29 Válvulas de Alívio e Controle de Pressão
Controle de pressão principal Semanalmente
Controle de pressão do sistema de sprinklers Trimestralmente
Controle de pressão da conexão de
Anualmente
mangueira
Controle de pressão da mangueira Anualmente
Alívio da bomba de circulação de incêndio Sem teste de fluxo
Válvula de alívio de pressão da bomba de Com teste da bomba de
incêndio incêndio
Dispositivos de Inicialização dos
36 Trimestralmente
controladores de Válvula
Chave de sinal de controle da Válvula
37 Trimestralmente
(exceto chaves de controle de válvula)
Teste
39 Conjuntos de Controle de Refluxo Anualmente
40 Válvulas de Controle
Operação e posição Anualmente
Após a válvula de controle
Teste de condição da válvula
fechada e reaberta
Supervisão Semestralmente
44 Válvulas de Dilúvio
Teste de desarme Anualmente
Válvulas em tubulação seca/Dispositivos
46
de Abertura Rápida
Fuga de ar 3 anos
Água de escorva Trimestralmente
Alarme de baixa pressão de ar Anualmente
Dispositivos de abertura rápida Trimestralmente

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Teste de desarme Anualmente
Teste de desarme de vazão total 3 anos
55 Medidores 5 anos
54 Drenos Principais Anualmente
Válvulas de Alívio e Controlador de
55
Pressão
Controlador de pressão principal Trimestralmente
Controlador de pressão do sistema de
Anualmente
sprinklers
Controlador de pressão da conexão de
Anualmente
mangueira
Controlador de pressão da mangueira Anualmente
Alívio da bomba de circulação de incêndio Com teste de rotatividade
Válvula de alívio de pressão da bomba de Com teste da bomba de
incêndio incêndio
62 Válvulas para Mangueira Anualmente
63 Válvulas de Alarme de Fluxo d'Água Trimestralmente
Dispositivos de sinal de controle da
64 Válvula (exceto chaves de controle de Anualmente
válvula)
Manutenção
Conforme os requisitos do
66 Válvulas de Alarme
fabricante
Conforme os requisitos do
67 Conjuntos de Prevenção de Refluxo
fabricante
Conforme os requisitos do
68 Válvulas de Retenção
fabricante
Válvula de controle (parafuso e forquilha
69 Anualmente
externa)
70 Válvulas de Dilúvio Anualmente
Válvulas em tubulação seca/Dispositivos
71 Anualmente
de Abertura Rápida
Conforme os requisitos do
72 Válvulas para Mangueira
regulamento local

5.4.1.2 Bombas de Incêndio

Tabela 10 – Bombas de Incêndio

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Inspeção
1 Alinhamento Anualmente

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2 Isolamento de cabeamento Anualmente
3 Sistema do motor a diesel Semanalmente
4 Sistema elétrico Semanalmente
5 Respiro do cárter do motor Trimestralmente
Sistema de escape, purgador de condensado
6 Anualmente
do dreno e silenciadores
7 Mangueiras e conexões flexíveis Anualmente
8 Vents e transbordo do tanque de combustível Anualmente
9 Conexões - dentro e fora dos painéis Anualmente
10 Corrosão da placa de circuito elétrico (PCB) Anualmente
11 Bomba Semanalmente
12 Casa/sala da bomba Semanalmente
13 Movimento do eixo Anualmente
14 Sistema de bomba de vapor Semanalmente
15 Telas de sucção Anualmente
Teste
17 Chave de transferência automática Anualmente
Chave de transferência automática e
18 Anualmente
geradores de emergência e gerador reserva
Bomba de incêndio acionada por motor a
19 Semanalmente
diesel (sem fluxo)
20 Teste de combustível (diesel) Anualmente
Bomba de incêndio acionada por motor
21 Semanalmente
elétrico (sem fluxo)
22 Módulo de controle eletrônico (ECM) Anualmente
23 Sinal do alarme da bomba de incêndio Anualmente
24 Medidores de vazão Anualmente
Tanque de combustível, flutuador, chave e
25 Trimestralmente
sinal para o supervisório
Medidores, transdutores e outros dispositivos
26 Anualmente
usados para teste
27 Válvula de alívio de pressão principal Anualmente
Condições ambientais da casa/sala de
28 Semanalmente
bombas
29 Operação da bomba (sem fluxo) Semanalmente
30 Desempenho da bomba (vazão) Anualmente
Sinal de alta temperatura da água de
31 Anualmente
resfriamento para o supervisório
Manutenção
33 Baterias Anualmente
34 Filtro de água de circulação Anualmente

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35 Conexões das fiações de energia e controle Anualmente
Controlador e todos os outros componentes Conforme os requisitos do
36
do conjunto da bomba fabricante
Manutenção do sistema de combustível a Anualmente ou conforme os
37
diesel requisitos do fabricante
Conforme os requisitos do
38 Sistema do motor a diesel
fabricante
Conforme os requisitos do
39 Motor elétrico e sistema de energia
fabricante
40 Conexões elétricas Anualmente
50 horas de operação ou
41 Óleo lubrificante do motor
anualmente
50 horas de operação ou
42 Filtro de óleo do motor
anualmente
50 horas de operação ou
43 Filtro de combustível
anualmente
Tanque de combustível - verifique se há
44 Anualmente
água e materiais estranhos
45 Medir a contrapressão no turbo motor Anualmente
Componentes de transmissão de energia
5 anos ou conforme o
46 com materiais elastoméricos (incluindo
fabricante
acoplamentos de torção)
47 Medidores de pressão e sensores Anualmente
Rolamentos e acoplamentos de bomba e Anualmente ou conforme os
48
motor requisitos do fabricante
49 Ânodo sacrificial Anualmente

5.4.1.3 Tanques de Armazenamento de Água & Fontes de Águas Naturais


Tabela 11 – Tanques de Armazenamento de Água

ID Atividade & Escopo de ITM Frequência


Inspeção
1 Passarelas e escadas Trimestralmente
2 Válvulas de retenção Veja Tabela 9
3 Válvulas de controle Veja Tabela 9
4 Juntas de expansão Anualmente
5 Fundação Trimestralmente
Sistema de aquecimento - tanques com
6 alarmes de baixa temperatura conectados ao Trimestralmente
supervisório para monitoramento constante.
Sistema de aquecimento - tanques sem
7 alarmes de baixa temperatura conectados ao Diariamente (clima frio)
supervisório para monitoramento constante.

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8 Aros e gradeamento Anualmente
9 Interior - todos os outros tanques 5 anos
Interior - tanques de aço sem proteção
10 3 anos
contra corrosão
11 Superfícies pintadas, revestidas ou isoladas Anualmente
12 Estrutura de suporte Trimestralmente
13 Área ao redor Trimestralmente
14 Tanque - exterior Trimestralmente
Alarme de temperatura - conectados a um
Trimestralmente
15 local monitorado frequentemente
Alarme de temperatura - não conectados a
16 Semanalmente
um local monitorado frequentemente
17 Vents Trimestralmente
Nível de água - tanques equipados com
18 alarmes de nível de água conectados a Mensalmente
supervisórios monitorado frequentemente
Nível de água - tanques equipados sem
19 alarmes de nível de água conectados a Semanalmente
supervisórios monitorado frequentemente
Teste
Antes da temporada de
21 Chaves de nível alta de temperatura
congelamento
22 Indicadores de nível 5 anos
Antes da temporada de
23 Alarmes de baixa temperatura da água
congelamento
24 Medidores de pressão Veja Tabela 9
Antes da temporada de
25 Sistema de aquecimento de tanque
congelamento
26 Teste das condição das válvulas Veja Tabela 9
27 Sinais de nível de água (alto e baixo) Anualmente
28 Válvulas de retenção Veja Tabela 9
Manutenção
30 Válvulas de controle Veja Tabela 9
2 anos ou conforme as
31 Estrutura de suporte revestida (ESCF)
exigências do fabricante
O tanque deve ser mantido
32 Nível da água
cheio ou no nível de projeto
33 Passarelas e escadas Trimestralmente

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Tabela 12 - Fontes de Águas Naturais

ID Atividade & Escopo de ITM Frequência


1 Inspecione e teste as válvulas Veja Tabela 11
Mensal ou semanalmente
(se a fonte de água não
2 Verifique se o nível da água é suficiente. estiver equipada com um
alarme de nível de água
supervisionado)
Inspecione e repare possíveis erosões nos
3 Anualmente
reservatórios.
Inspecione e repare a superfície do revestimento dos
4 reservatórios alinhados, acima do nível da água, Anualmente
quanto a danos relacionados a raios ultravioleta.
Remova os sedimentos, inspecione e repare o
5 A cada 5 anos
revestimento dos reservatórios.
Verifique visualmente as telas de entrada do poço
6 úmido e as barras dos racks e os ralos de sucção Semanalmente
quanto a entupimentos e danos.
Execute uma inspeção detalhada e reparo das telas do
7 racks do poço úmido e ralos de sucção quanto a furos, Anualmente
corrosão ou danos mecânicos.

5.4.1.4 Válvula de Alimentação Automático do Tanque


Tabela 13 – Válvula de Alimentação Automático do Tanque

ID Atividade & Escopo de ITM Frequência


Inspeção
1 Armário (durante clima frio) Diariamente (clima frio)
2 Exterior Mensalmente
3 Interior Anualmente
4 Cestos, filtros, orifícios (inspecionar) 5 anos
Teste
Válvula de alimentação automático do
6 Anualmente
tanque
Manutenção
8 Filtros (limpar) Trimestralmente

5.4.1.5 Rede de água de combate a incêndio


Tabela 14 – Rede de água de combate a incêndio

ID Atividade & Escopo de ITM Frequência


Inspeção

31 de 44
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ID Atividade & Escopo de ITM Frequência


1 Fluxo reverso Veja Tabela 9
2 Válvula retentora Veja Tabela 9
3 Válvula de controle Veja Tabela 9
4 Conexão de recalque Veja Tabela 9
5 Armário de mangueira Trimestralmente
Anualmente e depois de cada
6 Hidrantes (corpo seco e parede)
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
7 Hidrantes (corpo úmido)
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
8 Filtro da linha principal
fluxo significativo
9 Esguichos de canhões monitores Semestralmente
10 Tubulação e encaixes (expostos) Anualmente
11 Dispositivos do supervisório de válvula Veja Tabela 9
12 Válvula de controle Veja Tabela 9
13 Hidrantes Anualmente
14 Bicos de canhões monitores Anualmente
Tubulação (exposta e subterrânea) (teste de
15 5 anos
fluxo)
16 Teste de condição da válvula Veja Tabela 9
17 Dispositivos supervisores de válvula Veja Tabela 9
Teste
20 Fluxo reverso Veja Tabela 9
21 Válvula retentora Veja Tabela 9
22 Válvula de controle Veja Tabela 9
23 Hidrantes Anualmente
Anualmente e depois de cada
24 Filtro da linha principal
fluxo significativo
25 Bicos de canhões monitores Anualmente
Manutenção
27 Fluxo reverso Veja Tabela 9
28 Válvula retentora Veja Tabela 9
29 Válvula de controle Veja Tabela 9
30 Conexão de recalque Veja Tabela 9
31 Armário de mangueira Trimestralmente
Anualmente e depois de cada
Hidrantes (corpo seco e parede)
32 fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
Hidrantes (corpo úmido)
33 fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
34 Filtro da linha principal
fluxo significativo

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35 Bicos de canhões monitores Semestralmente

5.4.1.6 Sistema de Sprinklers


Tabela 15 – Sistema de Sprinklers

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Inspeção
1 Avaliação da condição interna da tubulação 5 anos ou avaliação de risco
2 Válvulas de controle Veja Tabela 9
3 Conexão de recalque Veja Tabela 9
4 Medidores (sistema úmido e de dilúvio) Veja Tabela 9
5 Medidores (sistema seco) Veja Tabela 9
6 Ganchos/braçadeiras/suportes Anualmente
Conforme os requisitos do
7 Aquecimento térmico por traço elétrico
fabricante
8 Sinal de informações de projeto hidráulico Anualmente
9 Sinais de informação Anualmente
10 Tubulação e conexões Anualmente
11 Sprinklers Anualmente
12 Sprinklers (sobressalentes) Anualmente
Dispositivos de sinal do supervisório (exceto
13 Veja Tabela 9
interruptores do supervisório de válvula)
14 Válvulas do sistema Veja Tabela 9
Dispositivos do sinal do supervisório de
15 Veja Tabela 9
válvula
16 Dispositivos de alarme de fluxo d'água Trimestralmente
Teste
18 Solução anticongelante Anualmente
19 Válvulas de controle Veja Tabela 9
20 Medidores Veja Tabela 9
21 Dreno principal Veja Tabela 9
Até 50 anos e a cada 10 anos
22 Sprinklers
posteriores
Após 75 anos e a cada 5 anos
23 Sprinklers
posteriores
Em 15 anos e a cada 20 anos
24 Sprinklers (secos)
posteriores
Sprinklers (tipo de solda de alta temperatura
25 5 anos
ou temperatura extra alta)
Em 20 anos e a cada 10 anos
26 Sprinklers (resposta rápida)
posteriores

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27 Sprinklers (ambientes agressivos) 5 anos
Dispositivos de sinal do supervisório (exceto
28 Veja Tabela 9
interruptor do supervisório de válvula)
29 Válvulas do sistema Veja Tabela 9
Dispositivos de sinal do supervisório de
30 Veja Tabela 9
válvula
Dispositivos de alarme de fluxo d'água
31 Trimestralmente
(mecânicos)
Dispositivos de alarme de fluxo d'água (tipo
32 Semestralmente
aleta e interruptor de pressão)
Manutenção
34 Drenos de ponto baixo (tubulação seca) Veja Tabela 9
Sprinklers e bicos de aspersão automáticos
35 que protegem equipamentos de cozinha Anualmente
comerciais e sistemas de ventilação
Removidos por qualquer
36 Substituição de sprinklers
motivo
37 Válvulas (todos os tipos) Veja Tabela 9

5.4.1.7 Sistema de Dilúvio


Tabela 16 – Sistema de Dilúvio

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Inspeção
1 Fluxo reverso Veja Tabela 9
2 Válvulas de retenção Veja Tabela 9
3 Válvulas de controle Veja Tabela 9
4 Válvula de dilúvio Veja Tabela 9
5 Sistemas e componentes de detecção Veja NFPA 72
6 Válvulas de retenção do detector Veja Tabela 9
7 Drenagem Trimestralmente
8 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
9 Acessórios Anualmente
Anualmente e depois de cada
10 Acessórios (vedados com borracha)
fluxo significativo
11 Tanques de gravidade Veja Tabela 11
Anualmente e depois de cada
12 Ganchos, braçadeiras e suportes
fluxo significativo
13 Calor (abrigo da válvula de dilúvio) Veja Tabela 9
Anualmente e depois de cada
14 Bicos
fluxo significativo

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Anualmente e depois de cada
15 Tubulação
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
16 Tanque de pressão
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
17 Cesto do filtro
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
18 Tanques de sucção
fluxo significativo
Controladores UHSWSS de tubulação de
19 Início de cada turno
suprimento de água
20 Detectores UHSWSS Mensalmente
21 Válvulas UHSWSS Início de cada turno
Teste
23 Fluxo reverso Veja Tabela 9
24 Válvulas de retenção Veja Tabela 9
25 Válvulas de controle Veja Tabela 9
26 Válvula de dilúvio Veja Tabela 9
27 Sistema de detecção Veja NFPA 72
28 Válvula de retenção do detector Veja Tabela 9
29 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
Anualmente e depois de cada
30 Tanques de gravidade
fluxo significativo
31 Teste do dreno principal Veja Tabela 9
32 Liberação manual Anualmente
33 Bicos Anualmente
34 Tanque de pressão Veja Tabela 11
35 Cesto do filtro Anualmente
36 Tanques de sucção Veja Tabela 11
37 Alarme de fluxo de água Veja Tabela 14
38 Teste do sistema de aspersão de água Veja Tabela 9
UHSWSS de teste de fluxo de suprimento de
39 Anualmente
água
40 Teste de condição da válvula Veja Tabela 9
Manutenção
42 Fluxo reverso Veja Tabela 9
43 Válvulas de retenção Veja Tabela 9
44 Válvulas de controle Veja Tabela 9
45 Válvula de dilúvio Veja Tabela 9
46 Armário de válvulas de dilúvio Anualmente
47 Sistemas de detecção Veja Tabela 9

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5.4.1.8 Sistema de Fixo com Água Nebulizada

Tabela 17 – Sistema Fixo com Água Nebulizada

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Inspeção
1 Cilindros de armazenamento de aditivo Trimestralmente
2 Compressores e receptores de ar Veja Tabela 9
3 Fluxo reverso Veja Tabela 9
Cilindros de armazenamento de gás
4 comprimido, mangueiras, suportes e Trimestralmente
restrições
Válvula e pressão do cilindro de
5 Semestralmente
armazenamento de gás comprimido
6 Recursos do armário, intertravamentos Semestralmente
7 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
8 Medidores (sistema de tubulação) Veja Tabela 9
Anualmente e depois de cada
9 Ganchos, braçadeiras e suportes
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
10 Condições da tubulação interna
fluxo significativo
Anualmente e depois de cada
11 Bicos
fluxo significativo
12 Válvulas pneumáticos e tubulação Semestralmente
13 Bombas pneumáticas reservas Mensalmente
Após cada descarga ou
14 Cesta e filtros
ativação
15 Válvulas de controle do sistema Veja Tabela 9
Anualmente e depois de cada
16 Tubulação e acessórios do sistema
fluxo significativo
17 Tanques de recirculação de água Veja Tabela 10
Cilindros de armazenamento de água (alta
18 Mensalmente
pressão)
19 Tanques de armazenamento de água Trimestralmente
20 Suprimento de água Trimestralmente
Teste
22 Cilindros de armazenamento de aditivo Anualmente
23 Compressores e receptores de ar Anualmente
24 Fluxo reverso Veja Tabela 9
Cilindros de armazenamento de gás
25 comprimido, mangueiras, suportes e 5 anos
restrições
26 Equipamentos de controle Conforme NFPA 72

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27 Sistema de detecção Conforme NFPA 72
28 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
29 Medidores (sistema de tubulação) Veja Tabela 9
Manutenção
31 Mangueiras 5 anos
32 Intertravamentos Anualmente
Em 10 anos e a cada 5 anos
33 Bicos automáticos
posteriores
Em 5 anos e a cada 5 anos
34 Bicos automáticos (ambiente hostil)
posteriores
Em 10 anos e a cada 5 anos
35 Bicos abertos
posteriores
36 Bicos abertos (ambiente hostil) Anualmente
37 Válvulas pneumáticas Semestralmente
Liberações de solenoide da válvula
38 Anualmente
pneumática
Bombas de prontidão operadas
39 Anualmente
pneumaticamente
40 Cesta e filtros Anualmente
41 Válvulas de controle do sistema Anualmente
42 Sistema Fixo com Água Nebulizada Anualmente
43 Tanques de recirculação de água Anualmente
Cilindros de armazenamento de água (alta
44 5 anos
pressão)
45 Suprimento de água Anualmente
46 Compressores e receptores de ar Veja Tabela 9
47 Fluxo reverso Veja Tabela 9
48 Equipamentos de controle Conforme NFPA 72
49 Sistemas de detecção Conforme NFPA 72
50 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
51 Bombas pneumaticamente reserva 5 anos
Anualmente e depois de cada
52 Elemento filtrante e Filtros
fluxo significativo
53 Sistema Fixo com Água Nebulizada Anualmente
54 Tanques de água Anualmente

5.4.1.9 Sistema de Espuma e Água

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Tabela 18 – Sistema de Espuma e Água

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Inspeção
1 Válvula(s) de controle Veja Tabela 9
2 Válvula(s) de dilúvio Veja Tabela 9
Localização do dispositivo de descarga (bico
3 Mensalmente
aspersor)
Localização do dispositivo de descarga
4 Anualmente
(sprinkler)
Posição do dispositivo de descarga (bico
5 Mensalmente
aspersor)
Posição do dispositivo de descarga
6 Anualmente
(sprinkler)
7 Drenagem na área do sistema Trimestralmente
8 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
9 Corrosão de acessórios Anualmente
10 Danos aos acessórios Anualmente
11 Cesto(s) de concentrado de espuma Trimestralmente
12 Medidores Veja Tabela 9
13 Ganchos/braçadeiras/suportes Anualmente
14 Corrosão da tubulação Anualmente
15 Danos a tubulação Anualmente
16 Sistema(s) de dosagem - todos Mensalmente
17 Cesto(s) - Linha principal 5 anos
18 Tubulação de suprimento de água 5 anos
19 Tanque(s) de suprimento de água Veja Tabela 11
20 Dispositivos de alarme de fluxo d'água Veja Tabela 9
Teste
22 Fluxo reverso Veja Tabela 9
Sistema(s) completo(s) de aspersão de
23 Anualmente
espuma e água (teste operacional)
24 Válvula(s) de controle Veja Tabela 9
25 Válvula(s) de dilúvio Veja Tabela 9
26 Localização do dispositivo de descarga Anualmente
27 Obstrução do dispositivo de descarga Anualmente
28 Posição do dispositivo de descarga Anualmente
29 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
30 Solução de espuma e água Anualmente
31 Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 9
32 Dispositivo(s) de ativação manual Anualmente
33 Teste de fluxo de suprimento de água Veja Tabela 13

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34 Tanque(s) de suprimento de água Veja Tabela 11
35 Dispositivos de alarme de fluxo d'água Veja Tabela 9
Manutenção
37 Fluxo reverso Veja Tabela 9
38 Tanque de Proporcionamento
Tanque de concentrado de espuma - teste
10 anos
hidrostático
Visor de leitura 10 anos
Válvula(s) de retenção Veja Tabela 9
Válvula(s) de controle Veja Tabela 9
Dilúvio Veja Tabela 9
Válvula(s) de retenção do detector Veja Tabela 9
Sistema da bomba de incêndio Veja Tabela 10
Operação da bomba de concentrado de
Mensalmente
espuma
Amostras de concentrado de espuma Anualmente
Filtro(s) de concentrado de espuma Trimestralmente
Sistema de proporcionamento de pressão
39
balanceada em linha
Diafragma de válvula de balanceamento 5 anos
Bomba de concentrado de espuma 5 anos
Tanque de concentrado de espuma 10 anos
40 Linha
Tanque de concentrado de espuma –
10 anos
Corrosão na tubulação de captação
Tanque de concentrado de espuma - drenar
10 anos
e escoar
Vent de vácuo 5 anos
41 Sistema(s) de dosagem
Válvulas de drenagem tipo esfera (tipo
5 anos
automático)
Teste de corrosão e hidrostático 10 anos
Tanque de concentrado de espuma - drenar
10 anos
e escoar
Sistema de proporcionamento de pressão
42
balanceada
Diafragma da válvula de balanceamento 5 anos
Bomba(s) de concentrado de espuma 5 anos
Tanque de concentrado de espuma 10 anos

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5.4.1.10 Tubulação de Apoio e Mangueira


Tabela 19 – 5.4.1.10 Tubulação de Apoio e Mangueira

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Inspeção
1 Cabine Anualmente
2 Válvulas de controle Veja Tabela 9
3 Medidores Veja Tabela 9
4 Mangueira Anualmente
5 Conexão da mangueira Anualmente
Anualmente e depois de cada
6 Esguicho da mangueira
fluxo significativo
7 Dispositivo de armazenamento de mangueira Anualmente
8 Sinal de informações de projeto hidráulico Anualmente
9 Válvulas para mangueira Veja Tabela 9
10 Tubulação Anualmente
11 Dispositivos regulador de pressão Veja Tabela 9
Dispositivos de supervisão (exceto
12 Veja Tabela 9
dispositivos de supervisão de válvulas)
13 Sistema supervisório de válvula Veja Tabela 9
Teste
15 Válvulas de controle Veja Tabela 9
16 Válvulas do sistema Veja Tabela 9
17 Teste de fluxo 5 anos
Conforme os requisitos do
18 Mangueira
regulamento local
Dispositivos regulador de pressão da
19 Veja Tabela 9
conexão da mangueira
20 Válvulas para mangueira Veja Tabela 9
21 Teste hidrostático 5 anos
22 Teste do dreno principal Veja Tabela 9
23 Válvula de controle de pressão Veja Tabela 9
24 Válvula de redução de pressão Veja Tabela 9
Sistema de sinal do supervisório (exceto
25 Veja Tabela 9
interruptores supervisores de válvula)
26 Teste de condição da válvula Veja Tabela 9
27 Sistema supervisório de válvula Veja Tabela 9
28 Dispositivos de alarme de fluxo d'água Veja Tabela 9
Manutenção
30 Válvulas para mangueira Veja Tabela 9
31 Medidores de pressão Veja Tabela 9
32 Válvulas (todos os tipos) Veja Tabela 9

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5.4.1.11 Válvulas de Alívio de Pressão e Sucção


Tabela 20 - Atividades de ITM Aplicáveis à Válvulas de Alívio de Pressão e de Sucção

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Teste as válvulas de alívio de pressão e sucção na tubulação de
1 Anualmente
alimentação.

5.4.1.12 Sistemas de Inundação Total


Tabela 21 - Sistema de Produtos Químicos Secos e Gasosos

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1 Inspecione, teste e use as válvulas. Veja Tabela 11
2 Inspecione os painéis de controle. Semanalmente
Inspecione os dispositivos de inicialização
3 automática e manual (ou seja, detectores de Semanalmente
incêndio e estações de extração).
Inspecione visualmente o agente extintor e os
4 Semanalmente
recipientes de armazenamento de gás expelente.
Inspecione os dispositivos de liberação
5 Semanalmente
(atuadores).
6 Inspecione os bicos. Semanalmente
7 Inspecione as áreas protegidas. Semanalmente
Teste todos os componentes operacionais do
8 Anualmente
sistema na condição de descarga máxima.
Teste hidrostaticamente as mangueiras flexíveis
9 que transportam agente extintor de gás A cada 5 anos
comprimido ou expelente.
Após a descarga, inspecione, teste
hidrostaticamente e recarregue os contêineres de Após 5 anos de serviço
10
agente extintor pressurizado e/ou contêiner de gás e antes da recarga
expelente pressurizado.
Teste hidrostaticamente os componentes do
11 A cada 12 anos
sistema.
Verifique o agente químico seco armazenado em
12 recipientes não pressurizados quanto à condição Anualmente
de fluxo livre (sem pelotas).
Verifique o agente químico seco armazenado em
13 recipientes pressurizados quanto à condição de A cada 6 anos
fluxo livre (sem pelotas).
14 Substitua o agente extintor químico seco. A cada 12 anos
Purgue o agente químico seco de todas as Após cada ativação
15
tubulações do sistema e das linhas de mangueira. do sistema

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5.4.2 Requisitos de Impairment


Impairment é qualquer parada temporária ou permanente do Sistema de Combate a Incêndio e
pode ser causado por uma emergência (evento não planejado) ou uma intervenção intencional
(como uma manutenção) no sistema que reduza ou desabilite a operacionalidade do mesmo.

•Definir se o impacto na produção é: nenhum, parcial ou total;


•Notificar o deparatamento de gestão de seguros (Seguradora da Vale e responsável pela gestão de riscos
Avaliação de
operacionais);
Risco •Garantir procedimentos adequados de impairment para proteção de incêndios, caso o sistema de combate a
incêndio esteja isolado.

•Planejar atividades de manutenção do sistema durante paradas operacionais;


•Priorizar as atividades mais importantes a ser realizadas;
•Proibir trabalhos a quente (em áreas não protegidas). Coordenar impairment com a pessoal responsável se
necessário;
•Proibir fumar em áreas desprotegidas;
•Finailizar todas as pré-ativiades antes de isolar a proteção de incêndio;
•Garantir que o trabalho a ser executado não será interrompido até estar finalizado;
Antes •Prover proteção temporária para a área do impairment;
•Informar ao pessoal da brigada de incêndio e da equipe de resposta à emergência sobre o isolamento da
proteção de incêndio na área de impairment;
•Prover vigilantes de incêndio na área desprotegida;
•Designar responsável para dar partida na bomba de incêndio/ abrir a válvula isoladas durante emergência;
•Comunicar o impairment para todos os empregados impactados, alertando-os sobre as ações e precauções
que precisam ser tomadas.

•Monitorar as ações recomendadas definidas na etapa anterior ao longo de toda duração do impairment. Se as
condições mudarem ou a duração/ escopo do impairment precisarem ser extendido, revisar os itens
novamentes;
Durante •Em caso de impairment não planejado, estabilizar a situação e imediatamente seguir as precauções
recomendadas nos itens anteriores.

•Restaurar o equipamento de proteção de incêndio para operação total automática tão rapidamente quanto
possível;
Depois •Completar todos os testes requeridos para garantir funcionalidade total do sistema;
•Garantir que todas as válvulas de controle do sistema de sprinkler estão trancadas na posição aberta;
•Reiniciar o sistema de alarme; notificar a estação central, se aplicável.

Figura 1 – Fluxograma de Impairment

5.5 Requisitos de Descomissionamento


Não é esperado que haja o descomissionamento dos Sistemas de Combate a Incêndio durante
o ciclo de vida operacional do ativo.

6 PRINCIPAIS INDICADORES DE RISCOS


Com o objetivo de monitorar as condições do sistema de combate a incêndio, foram estabelecidos
indicadores chave de riscos que atuam como métricas associadas ao Plano de Manutenção (tabelas 9

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a 22) do Sistema de Combate a Incêndio. O monitoramento destas condições promove uma identificação
preliminar de possíveis indicações de deterioração do sistema, permitindo ações remediadoras para
restaurar a eficiência do mesmo.

i. 𝐾𝑅𝐼𝑀𝑇 = % 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑣𝑎, 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 𝑒 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑒𝑐𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠


ii. 𝐾𝑅𝐼𝑅𝐵 = % 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑐𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑣𝑎, 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒çã𝑜 𝑒 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑒
iii. 𝐾𝑅𝐼𝐴𝑉 = % 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑎𝑡𝑒 𝑎 𝑖𝑛𝑐ê𝑛𝑑𝑖𝑜

7 CAPACITAÇÃO NECESSÁRIA
i. Todos os colaboradores da instalação devem receber instruções anuais sobre as diferentes
classes de incêndios e tipos de equipamentos de combate a incêndio, prevenção de incêndios e
procedimentos de emergência a serem seguidos durante um incêndio.
ii. Todos os colaboradores da instalação devem receber treinamento anual no uso ou operação de
dispositivos de detecção e combate a incêndio em suas áreas de trabalho ou nos equipamentos
que operam, supervisionam ou mantêm.
iii. Todos os colaboradores da instalação devem receber instruções anuais sobre procedimentos de
abandono de emergência.
iv. Forneça treinamento inicial e anual de atualização para os colaboradores da instalação que
executam a ITM. Certifique-se que os funcionários tenham conhecimento sobre: localização dos
componentes críticos do sistema (por exemplo, válvulas); operação do sistema; procedimentos
relevantes e identifiquem condições anormais que podem tornar um sistema inoperante. Treine
e mantenha um grupo competente de colaboradores da instalação de reserva, caso os
colaboradores primários fiquem repentinamente indisponíveis (por exemplo, doença ou
transferência).

8 DIRETRIZES PARA AUTOAVALIAÇÃO


O guia para autoavaliação foi desenvolvido para auxiliar na aplicação dos requisitos mínimos como
parte do monitoramento efetivo do desempenho de segurança e integridade. A lista de verificação
não é exaustiva, porém consiste nos itens de foco primário na avaliação da condição atual do ativo
baseado nos principais requerimentos deste padrão normativo. Está implícito que a unidade
operacional deve cumprir com todos os requerimentos deste padrão normativo.

O Guia de autoavaliação também foi elaborado para auxiliar na identificação de gaps e como
elemento futuro do processo de auditoria para assegurar o cumprimento dos objetivos de
desempenho de segurança e integridade.

Consulte o APÊNDICE I para obter orientações sobre autoavaliação.

9 APÊNDICES
• APÊNDICE I – Lista de Verificação para Autoavaliação
• APÊNDICE II – Revisão do Plano de Sistemas de Sprinkler, Aspersão de Água (Dilúvio) e Névoa
d'Água

10 EQUIPE TÉCNICA – ELABORAÇÃO DO PADRÃO

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Número do
Nome Área
Matrícula
Albino Ganhana Ferrovia – Carvão
81011750 Bruno Esperandio Diretoria Saúde Segurança
81012762 Bruno Ferraz Gestão de Ativos
01487564 Carolina Weber Gerência de Risco de Mercado
Giancarlo Bassetto FM
10610025 Kusnu Hariyanto Perda & Prevenção – Metais Básicos
81012399 Marcio Muniz Gestão de Ativos
01657122 Miroslav Bires SPE
81010670 Pedro Bastos Gestão de Ativos
01495565 Pedro Rezende Coelho SPE
Rafael Bisagna Moura FM
Rafael Roverci FM
81012732 Ricardo Silveira Gestão de Ativos

11 HISTÓRICO DE REVISÃO
Número da
Data Revisado por Descrição
Revisão
00 06/02/20 Tito Lívio Cardoso Emissão Inicial

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