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Londrina
2017
Universidade Estadual de Londrina
Centro de Tecnologia e Urbanismo
Departamento de Engenharia Elétrica
Londrina
2017
1
Ficha Catalográca
2
Igor da Silva Deggerone
Comissão Examinadora
3
Londrina, 2 de março de 2017
4
Dedico este trabalho a todos que me incentivaram
no decorrer do curso e que, de alguma maneira,
me deram forças para a conclusão deste trabalho.
Aos meus pais, Marilaini e Luis por serem meus
incentivadores e minhas referências de vida.
5
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por todas as bênçãos que Ele tem me dado. Os
desaos são inúmeros, mas Sua mão me auxilia em todo o tempo.
Agradeço também aos meus pais, sem eles não seria o que sou. Todos os esforços,
todos os conselhos, todos incentivos me mostram que só estou aqui por eles. Pai e mãe,
amo muito vocês!
Aos amigos, agradeço por fazerem parte de minha história. Todos especiais para mim,
mostrando que há sempre de onde tirar forças para continuar em frente no objetivo. Aos
professores deste curso, que puderam mostrar uma ideia do que é a Engenharia Elétrica
e todas as suas áreas através de suas disciplinas.
Em especial, agradeço a professora Doutora Silvia Galvão de Souza Cervantes, orien-
tadora deste trabalho, a qual comprou a ideia de levar este trabalho adiante, dando todo
o apoio necessário, mostrando o interesse que fez com que pudesse ser feito o mesmo.
Ao professor Mestre Osni Vicente, por todo o auxílio dado e pela disposição de sempre
ajudar no que fosse preciso.
A professora Doutora Ercília Hitomi Hirota, pertencente do Departamento de Cons-
trução Civil da Universidade Estadual de Londrina, que possibilitou a integração dos
cursos, fazendo com este trabalho pudesse agregar na pesquisa dirigida pela mesma.
Agradeço, por m, a Universidade Estadual de Londrina pela estrutura fornecida e
qualidade de ensino, fazendo jus ao posto de ser uma das dez melhores do país.
"Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
(Romanos 8:31)
7
Igor da Silva Deggerone. Metodologia de projeto de instalações elétricas para
empreendimento habitacional de interesse social com conceitos de customiza-
ção em massa. 2017. 73 p. Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Elétrica -
Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
Resumo
Neste estudo será desenvolvido uma metodologia para elaboração de projeto elétrico
considerando residências de empreendimentos habitacionais de interesse social, aplicando
o conceito de customização em massa e modularidade. O fator social inui em decisões
de otimização, assim como no aspecto econômico do projeto. Por m, unindo o interesse
social ao conceito de customização em massa, é concebido o melhor projeto que atenda
determinada classe para que o mesmo não sofra posteriores alterações, perdendo assim
características de eciência e qualidade do mesmo.
8
Igor da Silva Deggerone. Design study of electrical installations for housing de-
velopment of social interest with mass custom concepts. 2017. 73 p. Monograph
in Electrical Engineering - Londrina State University, Londrina.
Abstract
In this study, a methodology will be developed for de elaboration of an electrical projetcs
considering residences of housing projects of social interest, applying the concept of mass
customization and modularity. The social factor inuences optimization decisions, as well
as the economic part of the project. Finally, joining the social interest to the concept of
mass customization, it is conceived the best project that meets a certain class so that
it does not undergo subsequent alterations, losing its characteristics of eciency and
quality.
9
Lista de ilustrações
11
Lista de tabelas
13
Lista de Siglas e Abreviaturas
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.1 Motivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.2 Justicativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.3.2 Objetivos especícos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1 Edicação ZEMCH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.1 Customização em Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.2 Modelo ZEMCH Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2 Grandezas Elétricas Fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.1 Circuito Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.2 Corrente Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.3 Tensão Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.4 Lei de Ohm - Resistência Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2.5 Potência Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.6 Fator de Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.1 Modularidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2 Instalações Elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.2.1 Critério de Dimensionamento de Condutores . . . . . . . . . . 29
3.3 Fornecimento de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.4 Etapas do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.5 Levantamento e Dimensionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.5.1 Circuito de Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5.2 Circuito de Tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5.2.1 Tomadas de Uso Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5.2.2 Tomadas de Uso Especíco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.1 Caracterização Geral dos Módulos . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.2 Dimensionamento do Circuito de Iluminação . . . . . . . . . . . 34
4.3 Dimensionamento de Tomadas de Uso Geral . . . . . . . . . . . 35
4.4 Circuito de Tomadas de Uso Especíco . . . . . . . . . . . . . . 37
4.5 Potência Demandada e Fornecimento . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.6 Esquema de Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.6.1 Instalação Vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.6.2 Instalação Horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4.7 Dimensionamento dos Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.7.1 Dimensionamento Condutor Fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.7.2 Dimensionamento Condutor Neutro e Condutor de Proteção 48
4.8 Balanceamento de Fases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.9 Proteção do Circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.9.1 Proteção contra Curto-circuito e Sobrecorrente . . . . . . . . . 51
4.9.2 Proteção contra Choque Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
4.10 Eletrodutos e Eletrocalha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.11 Lista de Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
5.1 Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
6 ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
1 Introdução
Nos últimos anos, o governo federal brasileiro tem voltado a atenção para políticas
assistencialistas visando a população de média e baixa renda. Iniciativas voltadas para
o desenvolvimento técnico-cientíco relacionadas às habitações de interesse social, tem
apoiado vários centros de pesquisa brasileiros para a avaliação e melhoria dos progra-
mas habitacionais existentes, tais como Plano de Ações Articuladas (PAR), Programa
de Subsídio a Habitação de Interesse Social(PSH ), Programa Minha Casa Minha Vida
(PMCMV ).
Uma das redes de pesquisas relacionados a este assunto é o ZEMCH Network (uma
sigla para Zero Energy Mass Custom Home Network), programa iniciado no Japão sob
a coordenação do Prof. Masayoshi Noguchi. O objetivo principal é buscar soluções aos
problemas ambientais, sociais e econômicos, que surgem em empreendimentos construídos
nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento (ZEMCH Network, 2014).
O ZEMCH foi criado em 2010 no Japão, através de inúmeras integrações internacio-
nais entre empresas e universidades para o desenvolvimento de estudos am de organizar
e melhorar habitações sustentáveis em relação a energia ou emissão de dióxido de carbono
no Japão, onde já era praticado tal design. A visita que iniciou este projeto foi realizada
em 2006, posteriormente intitulada de ’ZEMCH Mission to Japan’(ZEMCH Network,
2014).
Um dos conceitos trabalhados pelo ZEMCH é o de customização em massa. Segundo
PINE, B Joseph (1993),
1.1 Motivação
O Grupo de Pesquisa em Gestão de Projetos Integrados da UEL trabalha desde 2012
no estudo de projetos residenciais. Na atual etapa de desenvolvimento tornou-se neces-
sária a inclusão do estudo de projeto elétrico e de geração fotovoltaica.
O trabalho disposto visará atender os requisitos ZEMCH levando em consideração os
projetos elétricos e a partir desta compreensão, desenvolver diretrizes, métodos e ferra-
mentas que atendam o projeto integrado de habitações de interesse social que incorporem
características de eciência energética, envolvendo conceitos sustentabilidade e de custo-
mização em massa.
1.2 Justicativa
Frente à atual conjuntura econômica e social brasileira, conceitos de eciência ener-
gética são essenciais na criação de novos caminhos para atender demandas considerando
otimizar a qualidade e minimizando os custos.
A possibilidade de desenvolver projetos elétricos atrelados à modularidade das resi-
dências resultará em benefícios através da otimização da mão de obra, racionalização dos
materiais para a instalação elétrica, evitando desperdícios; otimização da mão de obra,
fazendo com que o custo da mesma seja reduzido; otimização de projeto para melhor
atender o conceito de customização em massa; dentre outros.
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo geral
Elaborar o projeto elétrico para o módulo habitacional básico e variações, conside-
rando a possibilidade de acoplamento/adequação de módulos complementares ao mesmo.
18
1.3.2 Objetivos especícos
• Desenvolver a metodologia de ampliação do projeto elétrico básico de forma a aten-
der os conceitos de modularidade;
19
2 Fundamentação Teórica
CM = f (P S), (2.1)
S = f (l, p, f ), (2.2)
no qual, neste modelo, "S"representando o serviço, é uma função do local onde estará
o produto ("l"), interesse pessoal do usuário ("p") e as ferramentas disponíveis para a
fabricação ("f").
Uma parte importante na customização em massa é que o usuário determina direta-
mente a conguração de sua casa a partir de opções dadas na entrada do processo de
concepção do projeto. Isso não poderia ser alcançado sem a padronização de componentes
de habitação para mecanismos estruturais, exteriores e interiores. Assim, o sub-sistema
"P", produto, pode ser explicado pelo modelo conceitual mostrado na equação 2.3.
21
lavabos, sanitários, armazenamento e arranjos de acabamento para o interior. Além disso,
a variedade de tamanhos, materiais, cores e texturas disponíveis para cada componente,
bem como a variedade de serviços oferecidos, ajudam a expandir o número de variações
da habitação, e por seguinte, atender às necessidades individuais de cada usuário. Deste
modo é possível através de componentes de produção em massa, se executar um projeto
de habitação customizado (NOGUCHI, 2004).
22
Figura 1 – Camadas do painel de woodframe. Fonte: Espíndola et al. (2016)
23
2.2 Grandezas Elétricas Fundamentais
Neste tópico serão apresentados conceitos iniciais para a melhor compreensão no que
se refere à eletricidade, consequentemente à instalação elétrica.
24
A corrente elétrica é denida pela letra "I" e sua unidade de medida é o Ampère (A),
que representa o uxo de carga elétrica (C) por unidade de tempo (s) em determinado
condutor. Assim a corrente elétrica só poderá ser vista em um circuito fechado.
E
R= (2.4)
I
Na equação 2.4, temos "R"que é a resistência elétrica, dada em ohm (Ω), "E"tensão
elétrica em volt (V ) e "I"a corrente elétrica em ampère (A).
Contudo a resistência elétrica não é dada apenas pela Lei de Ohm. Cada material
possui a sua resistividade elétrica (ρ). A expressão da resistência em função dos dados
relativos do condutor é dada pela equação 2.5 Creder (2007).
L
R=ρ (2.5)
A
Onde, na equação 2.5 têm-se que "R"é a resistência elétrica em ohm (Ω), "ρ"a resistivi-
dade do material (ohms×mm2 /m), "L"o comprimento (m) e "A"a seção reta do condutor
(mm2 ).
25
2.2.5 Potência Elétrica
Segundo Creder (2007), "a energia aplicada por segundo chamamos de potência. Em
eletricidade, a potência é o produto da tensão pela corrente". Para ns práticos, têm-se
a equação 2.6.
P = E × I, (2.6)
na qual "P"é a potência aparente (V A), "E"é a tensão elétrica em volt (V ) e "I"a
corrente elétrica em ampère (A).
Em circuitos de corrente alternada, existem três tipos de potência: ativa, reativa e
aparente. A potência reativa, cuja unidade é o V Ar, é aquela que foi transformada em
campo magnético, já a potência ativa é aquela que é transformada em trabalho mecânico,
térmico ou energia luminosa, sua unidade de medida é o Watt (W ). A potência aparente
é a soma vetorial destas duas grandezas que por serem compostas por corrente e tensão,
variam de acordo com o ângulo entre as duas grandezas.
Em uma instalação residencial deve existir a potência de alimentação, que corresponde
ao máximo de potência solicitada da instalação em um período de 24 horas. Para tanto,
deve-se calcular as potências nominais de todos os equipamentos que serão utilizados
no ambiente, bem como o fator de potência (a ser denido a seguir) de cada ponto de
utilização previsto.
26
Figura 3 – Diagrama de defasagem entre tensão e corrente em um circuito indutivo.
Fonte: Creder (2007)
Segundo a ANEEL, na Portaria DNAEE no 085, foi informado o limite mínimo para
o fator de potência de 0,92. Para a elaboração de projetos, geralmente aplicam-se fatores
de potência diferentes, para tomadas de uso geral de 0,8 e para a iluminação de 0,85 por
se tratarem de lâmpadas uorescentes e LEDs, visto que as lâmpadas incandescentes que
tinham fator de potência igual a 1, saíram de mercado em 2015.
27
3 Metodologia
3.1 Modularidade
O conceito a ser adequado ao projeto é o de modularidade. Este conceito, o qual
compõe os conceitos de customização em massa, anteriormente denidos, trabalha com
a concepção de um projeto base e a inserção de outros módulos pré denidos.
Para que isso ocorra da melhor maneira, o projeto base deve estar pronto para receber
esses novos módulos, de forma a suprir toda e qualquer necessidade dos mesmos.
É possível encontrar conceitos de modularidade diversos segmentos: em tecnologia,
onde um sistema ou software é dividido em partes distintas; indústrias, como por exemplo
na montagem de carros e caminhões; além de empreendimentos habitacionais, conceito
que será aplicado neste trabalho.
Faz-se necessária a aplicação desta ideia pelo fato de que, ao se utilizar customização
em massa, o conceito de modularidade deve atender as diversas variações de projeto, para
que haja a satisfação do cliente e o atendimento às suas necessidades.
Icalculado
Icorrigida = (3.1)
ftemp × fagrup
O critério de queda de tensão, por sua vez, é calculado de acordo com a equação 3.2.
100 · ρ · l · P
A= (3.2)
V 2 · ∆V % · cos φ
Na equação 3.2: A é a seção nominal do condutor (mm2 ); ρ é a resistividade do
1 ohm · mm2
material do condutor (geralmente cobre: ); l, distância percorrida pelo
56 m
29
condutor (m); P , potência da carga (W ); V é a tensão de alimentação (V ); ∆V % é
a queda de tensão admissível em valor % (de acordo com a seção 6.2.7.1 da ABNT e
conforme norma técnica da Copel: 4%); cos φ, fator de potência da carga.
A partir destes critérios, comparados ao valor mínimo exigido em norma para cada
tipo de circuito, é escolhido a maior seção do condutor entre estes. Geralmente, para
pequenas distâncias, o valor da seção do condutor calculado pelo critério da queda de
tensão é muito menor do que os outros dois comparados.
30
efeito de dimensionamento, a ser considerada em cada circuito, sendo ele de iluminação
ou tomadas de uso geral (TUG). Para as tomadas de uso especíco (TUE), a potência a
ser considerada é a potência nominal do equipamento.
O circuito de tomadas de uso geral, terá sua quantidade de tomadas denidas também
pela ABNT NBR 5410 (2004), bem como seus valores de potência aparente, denida agora
pelo perímetro do ambiente. A norma dene que para banheiros (local com banheiro e/ou
chuveiro), exista um ponto de 600VA junto ao lavatório. Quanto a cozinha, copa, área
de serviço, lavanderia e similares, 1 ponto para cada 3,5 metros de perímetro, sendo que:
se forem até 6 pontos, 600 VA por ponto para os 3 primeiros pontos e 100 VA por ponto
adicional; para uma quantidade maior de pontos, 600 VA para os 2 primeiros e 100 VA
para os demais. A norma ainda observa que se deve ter acima de cada bancada no mínimo
2 pontos no mesmo ponto ou em pontos distintos. Para varanda, se a área: for menor
que 2,5 metros, não haverá ponto; estiver entre 2,5 metros e 6 metros, 1 ponto de 100
VA; for maior que 6 metros, 1 ponto de 100 VA para cada 5 metros de perímetro. Para
salas e dormitórios, pede-se 1 ponto de 100 VA a cada 5 metros de perímetro, levando
em conta a quantidade de aparelhos que poderão ser ligados ali.
31
O fator de potência para esse determinado tipo de circuito para se descobrir a potência
ativa é de 0,8.
Para esse tipo de circuito deve-se utilizar o valor de potência de cada equipamento
a ser instalado. Geralmente tomadas de uso especíco são utilizadas para equipamentos
como chuveiros, condicionador de ar, máquinas de lavar, lava-louças, etc. Com esses
valores de potência, geralmente dadas em Watts (W), deve-se multiplicar pelo fator de
potência de cada aparelho, fornecido junto ao aparelho.
Os detalhes de instalação podem ser encontrados de forma esquemática na gura 4.
32
4 Desenvolvimento
34
Tabela 5 – Dimensionamento do Circuito de Iluminação - Custom 1. Fonte: Autor
Dependência PotênciaIluminação(VA)
Potência Mínima Potência Utilizada
Varanda - 100 100
Cozinha - 100 100
Serviço - 100 100
Estar/Jantar - 280 300
Sanitário 1 100 100
Dormitório 1 160 100
Dormitório 2 280 100
Dormitório 3 220 100
Sanitário 2 100 100
Total 1440 1100
35
Tabela 7 – Dimensionamento do Circuito de Tomadas de Uso Geral - Módulo Base.
Fonte: Autor
Dependência TUGs
Quant Mínima Quant Utilizada Potência(VA)
Varanda - 2 1 100
Cozinha - 5 5 2000
Serviço - 3 3 1800
Estar/Jantar - 4 4 400
Sanitário - 1 1 600
Dormitório 1 3 3 300
Dormitório 2 3 3 300
Total 21 28 5500
Dependência TUGs
Quant Mínima Quant Utilizada Potência(VA)
Varanda - 2 1 100
Cozinha - 5 5 2000
Serviço - 3 3 1800
Estar/Jantar - 4 4 400
Sanitário - 1 1 600
Dormitório 1 3 3 300
Dormitório 2 3 3 300
Escritório - 3 3 300
Total 24 21 5800
36
Tabela 9 – Dimensionamento do Circuito de Tomadas de Uso Geral - Custom 2 e 3.
Fonte: Autor
Dependência TUGs
Quant Mínima Quant Utilizada Potência(VA)
Varanda - 2 1 100
Cozinha - 5 5 2000
Serviço - 3 3 1800
Estar/Jantar - 4 4 400
Sanitário 1 1 1 600
Dormitório 1 3 3 300
Dormitório 2 3 3 300
Dormitório 3 3 3 300
Sanitário 2 1 1 600
Total 25 22 6400
TUEs
Especicação Potência(W) FP Potência (VA)
Chuveiro (220V) 6000 1 6000
Total 6000 6000
37
Tabela 11 – Dimensionamento do Circuito de Tomadas de Uso Especíco - Custom 2 e
3. Fonte: Autor
TUEs
Especicação Potência(W) FP Potência (VA)
Chuveiro (220V) 6000 1 6000
Chuveiro (220V) 6000 1 6000
Total 12000 12000
38
Os cálculos estão dispostos nas tabelas 13, 14 e 15.
39
é bifásica, porém com disjuntor bipolar de 63A, condutor de cobre 10mm2 e eletroduto
de PVC 32mm.
As especicações do fornecimento foram colocadas na tabela 16, representando o que
foi anteriormente descrito.
Disjuntor Eletroduto
Modelo Categoria Medidores Ramal de Ligação
Geral (A) φ nominal
Módulo Base
28 50 Bifásico 10 mm2 (cobre) 32 mm (PVC)
e Custom 1
Custom 2
29 63 Bifásico 10 mm2 (cobre) 32 mm (PVC)
e Custom 3
40
Figura 5 – Exemplo de instalação vertical através de painéis de woodframe. Fonte: Autor
41
A escolha do eletroduto de PVC rígido se deve a sua adequação e melhor xação
do que o eletroduto corrugado, que é mais maleável. A eletrocalha escolhida foi a não
perfurada, já que ela estará apoiada nos painéis de woodframe.
Outro ponto a salientar é que, de modo que a eletrocalha se apresenta em toda a
extensão da casa, uma expansão nessas direções (frente ou fundo) se torna facilitada, visto
que o caminho até o quadro de distribuição é de fácil acesso pela eletrocalha, culminando
assim no emprego do conceito de modularidade.
42
Tabela 17 – Cálculo da Corrente em cada circuito - Módulo Base. Fonte: Autor
43
Tabela 19 – Cálculo da Corrente em cada circuito - Custom 2 e 3. Fonte: Autor
44
4.7.1 Dimensionamento Condutor Fase
Para o dimensionamento do condutor de fase, deve-se corrigir a corrente pelos fatores
de agrupamento e de temperatura, utilizando a equação 3.1, como foi denido anterior-
mente. Os valores corrigidos são consultados na tabela 36 da ABNT NBR 5410 (2004),
disponível no anexo F, gura 14.
Para utilizar essa tabela, é necessário saber o método de referência presente na tabela
33 da ABNT NBR 5410 (2004). A partir dos esquemas de instalação vertical e horizontal,
dois métodos serão aplicados, um com eletroduto e outro com eletroduto e eletrocalha. O
método de eletroduto é igual para os dois esquemas, utilizando o método 22, como visto
na gura 6.
Para a instalação com eletrocalha, será utilizado outro método de referência, também
presente na tabela 33 da ABNT NBR 5410 (2004), como pode ser visto na gura 7. O
método de instalação será o de número 12.
45
Figura 7 – Método de referência a partir de método de instalação. Fonte: ABNT NBR
5410 (2004). Editado pelo autor.
O método de referência para os eletrodutos é o B2, quanto que para a eletrocalha será
o C.
Com isso, consultando a tabela 36 da ABNT NBR 5410 (2004), com base nos valores
corrigidos de corrente em cada circuito, foram encontradas as respectivas seções dos con-
dutores para cada método de instalação (método 1 - eletroduto; método 2 - eletrocalha).
Os valores para cada módulo estão presentes nas tabelas 20, 21 e 22.
46
Tabela 22 – Corrente Corrigida e Dimensionamento de condutor de fase - Custom 2 e 3.
Fonte: Autor
47
Tabela 25 – Seção nal do condutor fase - Custom 2 e Custom 3. Fonte: Autor
Tabela 26 – Tabela 48 - Seção reduzida do condutor neutro. Fonte: ABNT NBR 5410
(2004)
Seção dos condutores de fase S (mm2 ) Seção reduzida do condutor neutro (mm2 )
S≤25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
Para a seção dos condutores de proteção é dada pela tabela 58 da ABNT NBR 5410
(2004), representada na tabela 27. Os condutores de proteção não conduzem corrente
elétrica, a não ser em casos especícos, como corrente de curto circuito, corrente de fuga,
descarga atmosférica, desbalanceamento de cargas, dentre outros.
48
Tabela 27 – Tabela 58 - Seção mínima para condutor de proteção. Fonte: ABNT NBR
5410 (2004)
Através disso, foram geradas as tabelas 29, 28 e 30 representando as seções dos con-
dutores de fase, neutro e de proteção para cada circuito.
Tabela 28 – Seção dos condutores de fase, neutro e proteção de cada circuito - Módulo
Base. Fonte: Autor
Tabela 29 – Seção dos condutores de fase, neutro e proteção de cada circuito - Custom
1. Fonte: Autor
49
Tabela 30 – Seção dos condutores de fase, neutro e proteção de cada circuito - Custom 2
e Custom 3. Fonte: Autor
50
Tabela 32 – Balanceamento de Fases - Custom 1. Fonte: Autor
51
destinadas a escoar correntes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir
temperaturas excessivas." (ABNT NBR 5410, 2004).
O equipamento utilizado para a proteção contra curto-circuito e sobrecorrente é cha-
mado de disjuntor termomagnético.
Este tipo de disjuntor possui operação por meio de disparadores, pode ter uma ope-
ração repetitiva, além de ter uma larga margem de escolha de correntes nominais. Porém
pode não atuar adequadamente contra choque elétrico, surtos de tensão, correntes de
falta à terra, etc, fazendo com que não seja recomendado para o uso em áreas molhadas.
É composto de dois disparadores, um térmico (através de um par bimetálico) e outro
eletromagnético (armadura tensionada por meio de uma mola). Quanto ao número de
polos, variam de acordo com as fases do circuito, pois o mesmo só é ligado com condutores
fase. Serão utilizados disjuntores termomagnéticos (DTM) do tipo DIN, que segue os
padrões IEC (padrão europeu) e possuem mais rápida e eciente em comparação aos
disjuntores NEMA (padrão norte-americano).
Para o cálculo da corrente nominal do disjuntor (IN ), esta mesma corrente deve estar
na faixa IP ≤ IN ≤ IZ , onde IP é a corrente de projeto e IZ é dada pela equação
IZ = IC · F A · F T . IC é a corrente máxima suportada pela seção nominal do condutor, de
acordo com o pior caso de instalação, visto na tabela 36 da norma NBR 5410. F A e F T
são os fatores de agrupamento e de temperatura, quais já foram discutidos anteriormente.
52
senoidais e contínuas pulsantes (grande presença de cargas eletrônicas); B, sensível a
correntes alternadas senoidais, contínuas pulsantes e contínuas puras (cargas trifásicas).
Para o dispositivo DR, IP ≤ IN , onde IP é a corrente de projeto e IN é a corrente
nominal do disjuntor.
A norma também retrata, na seção 5.1.3.2 o uso de dispositivo diferencial-residual de
alta sensibilidade, que a tensão nominal residual (I∆N ) seja igual ou inferior a 30mA e
devem ser instalados em: circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais
contendo banheira ou chuveiro; circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas
em áreas externas à edicação; circuitos que, em locais de habitação ou edicações não
residenciais, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, lavanderias, áreas de
serviço e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens
(ABNT NBR 5410, 2004).
Com isso, as tabelas 34, 35 e 36 mostram os disjuntores de cada circuito, de acordo
com o projeto de cada módulo.
53
Tabela 36 – Disjuntores de Proteção - Módulo Custom 2 e Custom 3. Fonte: Autor
• a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas
das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro
externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
53% no caso de um condutor; 31% no caso de dois condutores; 40% no caso de três
ou mais condutores;
54
Figura 8 – Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC por condutores de mesma seção.
Fonte: Cavalin e Cervelin (2006)
• 3, 5dm3 por metro linear, para cabos de categoria BF da ABNT NBR 6812;
• 7dm3 por metro linear, para cabos de categoria AF ou AF/R da ABNT NBR 6812.
(ABNT NBR 5410, 2004).
A eletrocalha utilizada será de dimensões 10cm × 10cm × 3m. Esta escolhida devido
a largura do painel ser de 15cm e por fazer com que os condutores não se sobreponham
em mais camadas (ABNT NBR 5410, 2004).
55
4.11 Lista de Materiais
Através dos projetos feitos nas plantas, disponíveis em anexo, foi gerado a lista de
materiais para cada módulo. Também foram feitos orçamentos para cada projeto, os
quais se encontram em anexo à este trabalho.
Módulo Base
56
• 1 - Disjuntor Bipolar DDR 30mA 40A
Módulo Custom 1
57
• 1 - Disjuntor Bipolar DDR 30mA 40A
Módulo Custom 2
58
• 5 - Disjuntor Bipolar DDR 30mA 16A
Módulo Custom 3
59
• 1 - Disjuntor Monopolar DTM DIN 16A
60
5 Discussões e Conclusões
O estudo de projeto para instalações elétricas, com base nos conceitos de customização
em massa e modularidade, teve como os objetivos aplicar as recomendações da norma
NBR 5410, assim como outras normas técnicas, como a NTC 901100.
Durante a execução, visando sempre a otimização e compatibilização do projeto, foram
feitas algumas adequações para que a seção nominal do condutor, de acordo com a norma
que regula as Instalações Elétricas de Baixa Tensão, a NBR 5410, fosse a menor possível.
Alguns circuitos foram divididos após um estudo do custo de cada hipótese; também
foram feitos circuitos de caminho único, como no caso dos chuveiros. Isso foi feito sempre
de acordo com o requerido em norma.
Outro aspecto a ser destacado, foram os métodos utilizados para atender os conceitos
de modularidade. Observando que os projetos variam de acordo com um módulo base,
instalando novos cômodos apenas em um eixo, foi estipulado o uso de uma eletrocalha,
aproveitando a estrutura do projeto do empreendimento. Assim, esta eletrocalha atra-
vessa toda a extensão da residência, distribuindo os circuitos internos e possibilitando
um melhor acesso caso haja a necessidade dos módulos customizados. Esta foi a solução
que geraria menos gastos e melhor utilização do espaço projetado.
Com base nos orçamentos realizados, a partir da lista de materiais para cada módulo,
foi possível apresentar os valores de custeio para cada projeto. Uma vez que estes projetos
são de interesse social, deve haver um baixo custo do projeto nal, esse já incluindo todos
os materiais de construção e mão de obra. A faixa de preço variando de R$1200, 00 a
R$1700, 00 possibilita mais informação para a escolha da topologia de projeto que atende
as necessidades do cliente.
Por m, o projeto está em condizendo com o solicitado em norma, atendendo os
requisitos de segurança, aliados aos conceitos de customização em massa e modularidade,
sempre levando em consideração o custeio do projeto. O resultado nal foi satisfatório,
visto que agregou todos as condições estabelecidas previamente e se mostrou viável para
a execução do mesmo.
ABNT NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. 2004. 10, 11, 12, 13, 28, 30, 31,
34, 35, 38, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 52, 53, 54, 55, 63, 64, 68, 69
CREDER, H. Instalações elétricas. [S.l.]: Livros Tecnicos e Cienticos, 2007. 10, 24, 25,
26, 27
NOGUCHI, M. ZEMCH Zero Energy Mass Custom Home Network. 2004. 20, 22
NTC 841001. Projeto de Redes de Distribuição Urbana. [S.l.]: Copel, 1999. 10, 38, 66, 67
PINE, B Joseph. Mass customization: the new frontier in business competition. [S.l.]:
Harvard Business Press, 1993. 17
ZEMCH Network. Zero Energy Mass Custom Home Network. 2014. Acesso em: 22 de
agosto de 2016. Disponível em: <http://www.zemch.org/>. 17, 20
6 Anexos
66
Anexo E - Tabela 5 Anexo 7 NTC 841001
67
Anexo F - Tabela 36 NBR 5410
68
Anexo G - Tabela 47 NBR 5410
Figura 15 – Tabela 47 - Seção mínima dos condutores Fonte: ABNT NBR 5410 (2004)
69
Orçamento Lista de Materiais - Módulo Base
70
Orçamento Lista de Materiais - Módulo Custom 1
71
Orçamento Lista de Materiais - Módulo Custom 2
72
Orçamento Lista de Materiais - Módulo Custom 3
73
Ø20
5
5
5
100
100
1 4 5
1 4
4 100
Ø20
Sa
Ø20
1a
100
1 b
Ø20
5
VARANDA
2.16 m²
100
1 a
Ø20
Ø20
PROJ. BEIRAL PROJ. BEIRAL
1 b 4 5
5 100
100
1 g
100
1 b
Sg
5 100 5 100
1g5
JANTAR
ESTAR/
14.85 m²
Ø20
02
7.20 m²
DORMITÓRIO
EC
.1x.1x3
EC
.1x.1x3
100
1 b
EC
.1x.1x3
5 100
1 5
Ø20
1b
EC
Ø20
.1x.1x3
EC
.1x.1x3
EC
.1x.1x3
Ø20
EC
.1x.1x3
EC
.1x.1x3
1 b 4 5
1 b2 3 4 5 6
EC
.1x.1x3
1 bc2 4 5 6
1 b5
5
1 b2 3 4 5 6 7
1a
1 2 6
5
5
1 5
1 c2 6
PROJ. BEIRAL
100
1f 5
b
Ø20
S
Ø20
Ø20
Ø20
Ø20
f
c
S S
5
1
100
e
5 100
Ø20
1 5
1 2 6
S
shaft
5
3 4
Ø20
100
1 a
1e
1f
1c
Ø20
Ø20
Ø20
3 600
2 100 2 100
100
1 c
100
1 e
100
1 f
Ø20
Ø20
3 4
1 2 6
m² 4 600
5
7 6000W
SANITÁRIO
01
3.65
5.04 m²
COZINHA
8.28 m²
01
DORMITÓRIO
7
3 600
Ø20
2
5 100Ø20
600
Ø20
d
S
4
600
100
1 d
1d
PROJ. BEIRAL
Ø20
3.24 m² 600 600
SERVIÇO 6 6
PLANTA BAIXA
Diagrama Unifilar - Módulo Base Tabela de Símbolos V 004
Tomada de luz baixa (30 cm do piso) MÓDULO BASE
QG
Tomada de luz média (130 cm do piso)
Interruptor simples
Sa
QDFL semi-embutido na parede
1
3
7
2
6
4
5
Eletrocalha Lisa Tipo "U" .10x.10x3m
Circuito
Circuito
Circuito
Circuito
Circuito
Circuito
Circuito
Reserva
Reserva
Reserva
Reserva
R S S R R S RS
TÍTULO: DISCENTE:
MÓDULO BASE IGOR DA SILVA DEGGERONE
ASSUNTO: ESCALA: FOLHA:
PLANTA BASE E DIAGRAMA UNIFILAR 1:50 01
DOCENTE: REVISOR: DATA:
SILVIA GALVÃO DE SOUZA CERVANTES -------------------------- 02/02/2017
S
Circuito
1
10 A
R
16A
Circuito
2
DDR
S
16 A
Circuito
3
DDR
5 5 5
Ø20
R
Circuito
4
DDR
DORMITÓRIO
R
Circuito
5 02
16 A
7.20 m²
50 A
QG
5 5
1f 100
S
EC
Ø20 100
16 A
.1x.1x3
Circuito
6
1 g
DDR
100 5
1 f Ø20
1f 5 1g5
5
RS
EC Ø20
.1x.1x3
Circuito
7
40 A
100
DDR
S
1 5
DORMITÓRIO f 5 100
Ø20
1 5
01 Sg
EC
Reserva
8.28 m² .1x.1x3
5 100 5 100
1 5
Reserva
EC
.1x.1x3
Reserva
1b
Ø20
100
1
1 b
Reserva
Ø20
S
e
1e
Ø20
100
1 e
ESTAR/
JANTAR
PROJ. BEIRAL
SANITÁRIO 14.85 m²
1 b5
01 EC
7 .1x.1x3
4 1 b2 3 4 5 6 7 5
Ø20
3.65 m²
7 6000W 4 600
EC
Ø20 100
.1x.1x3
shaft 1 b2 3 4 5 6
4
4
EC 5
4 Ø20 3 4 3 4 .1x.1x3
100 Ø20
3 600 Ø20 3 600 Ø20
S
S
600 1 bc2 4 5 6
c b
EC
.1x.1x3
100 100
1 b 4 5 1 b 1 b 4 5 1 b 1 4 5
1c Ø20 Ø20
Ø20
Ø20 1 c2 5 6
100 100
EC
1 d 1 c .1x.1x3
1d
Ø20
COZINHA 1 2 5 6 1 4
5.04 m² EC Ø20
.1x.1x3
TÍTULO:
S
ASSUNTO:
DOCENTE:
1 2 6 1 h2 6
SERVIÇO 6 6d 2 2 100 2 100
Ø20 Ø20
600 Sa
3.24 m² 600 600
S
h 4 100
5 1a
100 Ø20
1h 5
Sa
Ø20
100
5 1 a
Ø20
VARANDA
2.16 m²
5 1h 5 5
Ø20 Ø20 Ø20
5 100 5
1 h
100 100
MÓDULO CUSTOM 1
(subterrâneo)
ESCRITÓRIO
10.26 m²
Interruptor simples
Ponto de luz no teto
PROJ. BEIRAL
ESCALA:
REVISOR:
DISCENTE:
ABRIGO
1:50
AUTOMÓVEL
18.77 m²
V 004
Ø32
--------------------------
CUSTOM 1
DATA:
FOLHA:
02
PLANTA BAIXA
02/02/2017
R
Circuito
1
10 A
9 6000W 5 5 600
Ø20
R
Circuito
2 SANITÁRIO
16 A
DDR
02 100
3.65 m² 1 i
R
1 i 5
16 A
Circuito
3
Ø20
DDR
9
Ø20
S
Circuito
4 Si
16 A
DDR
6 6 1 i 6
6 100 Ø20 Ø20 6 100 Ø20 6 100
R
16 A
Circuito
5
DDR
DORMITÓRIO
S
63 A
QG
Circuito
6
1 5 6
02
16 A
EC 7.20 m²
.1x.1x3
6
1f 100
Ø20 1 g 6
100
S
100
Ø20
16 A
1 f 5 6
Circuito
7
DDR
1 f
EC 1g6
6 .1x.1x3
Ø20
1 5 6
100
RS
EC
S
1 6
Circuito
8
40 A
DDR
DORMITÓRIO .1x.1x3
f 6 100
Ø20
RS 01 Sg
Circuito 8.28 m²
40 A
9
DDR
6 100 6 100
Reserva 1 5 6
EC
1b
.1x.1x3
Ø20
100
1
Reserva
S 1 b
e Ø20
1e
Reserva
Ø20
100
1 e
Diagrama Unifilar - Módulo Custom 2
ESTAR/
PROJ. BEIRAL
JANTAR
SANITÁRIO
1 b5 6
14.85 m²
01 EC
8 .1x.1x3
3.65 m² 4 1 b2 3 4 6 7
6
Ø20
8 6000W 4 600
Ø20 EC 100
shaft 1 b 2 3 4 6 .1x.1x3
7
6 EC
4
4 3 4 3 4 .1x.1x3
100 6
Ø20
3 600 Ø20 3 600
Ø20 Ø20
S
S
600
c b 1 bc 2 4 6 7
EC
.1x.1x3
100 100
1 b 4 6 1 b 1 b 4 6 1 b 1 4 6
1c Ø20
Ø20 Ø20
Ø20 1 c2 6 7
100 100
EC
1 d 1 c .1x.1x3
1d
Ø20
COZINHA 1 4
Ø20
TÍTULO:
5.04 m² 1 2 6 7
ASSUNTO:
DOCENTE:
EC
S
.1x.1x3
1 2 7 1 h 2 7
SERVIÇO 7 7d 2 2 100 2 100
Ø20 Ø20
600 Sa
3.24 m² 600 600
S
h 4 100
6
1a
Sa
100 Ø20
100
1h 6 1 a
6 Ø20
Ø20 VARANDA
2.16 m²
6 1h 6 6
Ø20 Ø20 Ø20
6 100 6
MÓDULO CUSTOM 2
1 h
100 100
(subterrâneo)
DORMITÓRIO
10.26 m²
Interruptor simples
Ponto de luz no teto
Tabela de Símbolos
ESCALA:
PROJ. BEIRAL
REVISOR:
DISCENTE:
1:50
ABRIGO
AUTOMÓVEL
18.77 m²
V 004
--------------------------
Ø32
CUSTOM 2
DATA:
FOLHA:
03
PLANTA BAIXA
02/02/2017
DORMITÓRIO
10.26 m² 1h 6
R
Ø20
Circuito
1
10 A
100 6
6 1 h
6 6
100
100 Ø20 Ø20
R
Circuito
2
16 A
DDR
1h 6
Ø20
R
16 A
Circuito
3
DDR
6 100
S
Circuito
4 Sh
16 A
DDR
6 1h 6
6 100 Ø20 Ø20 6 100
R
16 A
Circuito
5
DDR
SALA/
ESCRITÓRIO
1 6
S
63 A
QG
Circuito
6 EC
7.20 m²
16 A
.1x.1x3
100
1f 6
1 g
S
100 1g
100
1 f 6
16 A
Circuito
7
DDR
1 f EC Ø20
6 .1x.1x3
6
100
RS
Circuito
8 DORMITÓRIO Ø20
40 A
S
DDR
1 6
1 6 f 6
01 Ø20 6 100 6 100
EC Ø20
RS 8.28 m² .1x.1x3
Sg
Circuito
40 A
9
DDR
6 100
Reserva
1 6
EC
Reserva .1x.1x3
1
S
e Ø20 1 6
1b
EC
Reserva
1e .1x.1x3 Ø20
100
Ø20 1 b
100
Diagrama Unifilar - Módulo Custom 3
1 e
PROJ. BEIRAL
SANITÁRIO
01 ESTAR/
1 b6
3.65 m² JANTAR
EC
8 6
4 .1x.1x3
1b2 3 4 5 6 7 14.85 m²
Ø20 8 6000W 4 600
EC 100
Ø20
shaft 1b2 3 4 5 6 7 .1x.1x3
6
4 EC
4 .1x.1x3 6
Ø20 3 4 3 4
100
Ø20
3 600 Ø203 600
S
S
600 Ø20 1 bc 2 4 5 6 7
c b
EC
100 .1x.1x3 100
1 b 4 6 1 b 1 b 4 6 1 b 1 4 6
1c Ø20 Ø20 Ø20
Ø20 1 c2 5 6 7
100 100 EC
1 d 1 c .1x.1x3
1d
Ø20
COZINHA 1 2 5 6 7 1 4 6
TÍTULO:
5.04 m² EC Ø20
ASSUNTO:
DOCENTE:
.1x.1x3
S
1 2 7 1 i 2 7
2 2 100 2 100
SERVIÇO 7 7d 6 100
600 Ø20 Ø20
3.24 m² 600 600 Sa
1 2 7
i
S
Ø20 4 100
9 1 i 5
Sa
Ø20 1a
Ø20
Ø20
100 100
1 i 1 a
5
SANITÁRIO Ø20 VARANDA
02 2.16 m²
3.659m²
6000W 5 600
MÓDULO CUSTOM 3
(subterrâneo)
Interruptor simples
Ponto de luz no teto
Tabela de Símbolos
ESCALA:
REVISOR:
DISCENTE:
PROJ. BEIRAL
1:50
ABRIGO
AUTOMÓVEL
18.77 m²
V 004
--------------------------
Ø32
CUSTOM 3
DATA:
FOLHA:
04
PLANTA BAIXA
02/02/2017