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ESCOLA POLITÉCNICA DE

PERNAMBUCO - UPE

MICRÔMETRO

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA


Disciplina – Metrologia
Prof. – Valdézio José Pininga de Souza
Contato – valdezio@poli.br
Introdução
Em 7 de setembro de 1848, o parisiense Jean
Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um
instrumento que permitia a leitura de 0,01 mm;
de uma maneira muito simples, para requerer
sua patente.
Com o decorrer do tempo, este instrumento foi
aperfeiçoado e possibilitou medições mais
rigorosas e exatas do que o paquímetro.
Atualmente, o instrumento é conhecido como
micrômetro. Na França, entretanto, em
homenagem ao seu inventor, o micrômetro é
denominado Palmer.
Micrômetro 2
O Micrômetro de Palmer

Micrômetro 3
Introdução
Na indústria suíça de relojoaria, um
outro instrumento já fora utilizado
anteriormente sem que tivesse sido
patenteado.
ANTOINE LE COUTER, no VALÉE DE
JOUX, confeccionou, no ano de 1844,
um instrumento muito semelhante ao
Micrômetro, combinado com um
relógio indicador, com divisões de
0,001 mm.
Micrômetro 4
Introdução
Atualmente, os Micrômetros
apresentam-se com capacidade de
medição normalmente de 25 mm, ou
1”, variando o tamanho do arco de 25
em 25 mm ou de 1 em 1”, podendo
chegar a 2000 mm ou 80”.
Quanto às resoluções dos
Micrômetros, estas podem ser de 0,01
mm; 0,001 mm; 0,002 mm; .001” ou
.0001”.
Micrômetro 5
Nomenclatura

Micrômetro 6
Componentes
 O arco é constituído de aço especial ou
fundido, tratado termicamente para
eliminar as tensões internas.

O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua


dilatação porque isola a transmissão de
calor das mãos para o instrumento.

O fuso micrométrico é construído de aço


especial, temperado e retificado para
garantir exatidão do passo da rosca.
Micrômetro 7
Componentes
 As faces de medição tocam a peça a
ser medida e, para isso, apresentam-
se rigorosamente planos e paralelos.
Em alguns instrumentos, os contatos
são de metal duro, de alta resistência
ao desgaste.

A porca de ajuste permite o ajuste da


folga do fuso micrométrico, quando
isso é necessário.
Micrômetro 8
Componentes
 O tambor é onde se localiza a escala
centesimal.
Ele gira ligado ao fuso micrométrico.
Portanto, a cada volta, seu deslocamento
é igual ao passo do fuso micrométrico.

A catraca ou fricção assegura uma


pressão de medição constante.

A trava permite imobilizar o fuso numa


medida predeterminada.
Micrômetro 9
Princípio de funcionamento

O princípio de funcionamento do
micrômetro assemelha-se ao do
sistema parafuso e porca.
Assim, há uma porca fixa e um
parafuso móvel que, se der uma
volta completa, provocará um
descolamento igual ao seu
passo.
Micrômetro 10
Princípio de funcionamento

Micrômetro 11
Princípio de funcionamento

Micrômetro 12
Princípio de funcionamento
Desse modo, dividindo-se a cabeça do
parafuso, pode-se avaliar frações
menores que uma volta e, com isso,
medir comprimentos menores do que o
passo do parafuso.

Micrômetro 13
Princípio de funcionamento
No Micrômetro, no prolongamento da haste
móvel, há um parafuso micrométrico preso ao
tambor, que se move através de uma porca
ligada à bainha.
Quando se gira o tambor, sua graduação
circular desloca-se em torno da bainha e, ao
mesmo tempo, conforme o sentido do
movimento, a face da haste móvel se
aproxima ou se afasta da face da haste fixa,
no sentido longitudinal.
As roscas do parafuso micrométrico e de sua
porca são de grande precisão, evitando-se,
assim, erros de primeira ordem.
Micrômetro 14
Princípio de funcionamento
No Micrômetro com resolução de 0,01 mm, o
passo das roscas é de 0,5 mm; na bainha, as
divisões são de milímetros e meios
milímetros e, no tambor, a graduação circular
possui 50 divisões.
Quando as faces das hastes fixa e móvel
estão juntas, a borda do tambor coincide com
o traço zero da graduação da bainha, ao
mesmo tempo em que a reta longitudinal
gravada na bainha (entre as escalas de mm e
meio mm) coincide com o zero da graduação
circular do tambor.
Micrômetro 15
Princípio de funcionamento

Micrômetro 16
Princípio de funcionamento
Como o passo do parafuso é de 0,5 mm,
uma volta completa do tambor levará
sua borda ao primeiro traço de meio
milímetro, duas voltas completas, ao
primeiro traço de milímetro, e assim por
diante.
Baseado nisso, o deslocamento de
apenas uma divisão da graduação
circular do tambor dá a aproximação de
0,01 mm, duas divisões, 0,02 mm, e
assim sucessivamente.
Micrômetro 17
Características
Os micrômetros caracterizam-se
pela:

 capacidade;

 resolução;

 aplicação.
Micrômetro 18
Micrômetro externo com pontas
esféricas

Micrômetro 19
Micrômetro externo com pontas
finas

Micrômetro 20
Micrômetro externo com pontas
cônicas

Micrômetro 21
Micrômetro externo com batente
retangular para medir espessura de serra

Micrômetro 22
Micrômetro externo para medir peças com
número impar de lados

Micrômetro 23
Micrômetro externo para medir peças com
número impar de lados

Micrômetro 24
Micrômetro externo para medir peças com
número impar de lados

Micrômetro 25
Micrômetro externo para medir paredes de
tubos

Micrômetro 26
Micrômetro externo para medir paredes de
tubos

Micrômetro 27
Micrômetro externo com batente abaulado

Micrômetro 28
Micrômetro externo do tipo passa-não-
passa

Micrômetro 29
Micrômetro de profundidade

Micrômetro 30
Micrômetro de profundidade

Micrômetro 31
Micrômetro de arco profundo

Micrômetro 32
Micrômetro de arco profundo

Micrômetro 33
Micrômetro com disco

Micrômetro 34
Micrômetro para medição de rosca

Micrômetro 35
Micrômetro para medição de rosca

Micrômetro 36
Micrômetro com contador mecânico

Micrômetro 37
Micrômetro Universal

Micrômetro 38
Micrômetro digital

Micrômetro 39
Micrômetro digital

Micrômetro 40
Micrômetro no sistema métrico

Como se faz o cálculo de leitura em


um micrômetro?
A cada volta do tambor, o fuso
micrométrico avança uma distância
chamada passo.
A resolução de uma medida
tomada em um micrômetro
corresponde ao menor
deslocamento do seu fuso.
Micrômetro 41
Passo do Fuso Micrométrico

Micrômetro 42
Micrômetro no sistema métrico

Para obter a medida, divide-se o passo


pelo número de divisões do tambor.

Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o


tambor tem 50 divisões, a resolução
será:
0,5
çã = = 0,01
50
Micrômetro 43
Micrômetro no sistema métrico

Micrômetro 44
Micrômetro no sistema métrico

Micrômetro 45
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,01 mm
1º passo
leitura dos milímetros inteiros na
escala da bainha.
2º passo
leitura dos meios milímetros,
também na escala da bainha.
3º passo
leitura dos centésimos de milímetro
na escala do tambor
Micrômetro 46
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,01 mm

Micrômetro 47
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,01 mm

Micrômetro 48
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 2,50


Tambor ----- 0,14
Leitura ----- 2,64 mm
Micrômetro 49
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 5,00


Tambor ----- 0,25
Leitura ----- 5,25 mm
Micrômetro 50
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 5,50


Tambor ----- 0,01
Leitura ----- 5,51 mm
Micrômetro 51
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 5,40


Tambor ----- 0,09
Leitura ----- 5,49 mm
Micrômetro 52
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,001 mm
Quando no micrômetro houver nônio, ele
indica o valor a ser acrescentado à leitura
obtida na bainha e no tambor.
A medida indicada pelo nônio é igual à leitura
do tambor, dividida pelo número de divisões
do nônio.
Se o nônio tiver dez divisões marcadas na
bainha, sua resolução será:

,
= = 0,001 mm
Micrômetro 53
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,001 mm
1º passo
leitura dos milímetros inteiros na escala
da bainha;
2º passo
leitura dos meios milímetros na mesma
escala;
3º passo
leitura dos centésimos na escala do
tambor;
Micrômetro 54
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,001 mm

4º passo
leitura dos milésimos com o auxílio do
nônio da bainha, verificando qual dos
traços do nônio coincide com o traço do
tambor.

A leitura final será a soma dessas quatro


leituras parciais.

Micrômetro 55
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,001 mm

Micrômetro 56
Leitura no micrômetro com
resolução de 0,001 mm

Micrômetro 57
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 1,500


Tambor ----- 0,100
Nônio ----- 0,008
Micrômetro
Leitura ----- 1,608 mm 58
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 2,000


Tambor ----- 0,320
Nônio ----- 0,008
Micrômetro
Leitura ----- 2,328 mm 59
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 16,000


Tambor ----- 0,320
Nônio ----- 0,006
Capacidade - 75,000
Leitura ----- 91,326 mm
Micrômetro 60
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 8,500


Tambor ----- 0,410
Nônio ----- 0,007
Leitura ----- 8,917 mm
Micrômetro 61
Micrômetro no sistema inglês

Embora o sistema métrico seja


oficial no Brasil, muitas empresas
trabalham com o sistema inglês.
É por isso que existem
instrumentos de medição nesse
sistema, inclusive micrômetros,
cujo uso depende de
conhecimentos específicos.
Micrômetro 62
Leitura no sistema inglês
No sistema inglês, o micrômetro
apresenta as seguintes características:
 na bainha está gravado o
comprimento de uma polegada,
dividido em 40 partes iguais.
Desse modo, cada divisão equivale a
1" : 40 = .025";
 o tambor do micrômetro, com
resolução de .001“, possui 25
divisões.
Micrômetro 63
Leitura no sistema inglês

Micrômetro 64
Leitura no sistema inglês

Para medir com o micrômetro de resolução


.001":

Lê-se primeiro a indicação da bainha;

Lê-se a indicação do tambor;

Somam-se essas leituras para obter o resultado


final.

Micrômetro 65
Leitura no sistema inglês

Bainha ---- .675”


Tambor ---- .019”
Leitura ---- .694”

Micrômetro 66
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- .150”


Tambor ----- .015”
Leitura ---- .165”

Micrômetro 67
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- .375”


Tambor ----- .016”
Leitura ---- .391”

Micrômetro 68
Leitura no sistema inglês
Para medir com o micrômetro de resolução .0001“,
além das graduações normais que existem na bainha
(25 divisões), há um nônio com dez divisões.
O tambor divide-se, então, em 250 partes iguais.
A leitura do micrômetro é:
 Sem nônio

 Com nônio

Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do


tambor e do nônio.
Micrômetro 69
Leitura no sistema inglês

Bainha ----- .3750”


Tambor ----- .0050”
Nônio ----- .0004”
Leitura total ---- .3804”
Micrômetro 70
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- .1000”


Tambor ----- .0080”
Nônio ----- .0006”
Leitura total ---- .1086”
Micrômetro 71
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- .2250”


Tambor ----- .0070”
Nônio ----- .0004”
Leitura total ---- .2324”
Micrômetro 72
Regulagem da Bainha

Antes de iniciar a medição de uma peça,


devemos regular a bainha do instrumento de
acordo com a sua capacidade.
Para os micrômetros cuja capacidade é de 0 a
25 mm, ou de 0 a 1", precisamos tomar os
seguintes cuidados:
 Limpar cuidadosamente as partes móveis
eliminando poeiras e sujeiras, com pano
macio e limpo;
 Antes do uso, limpar as faces de medição;
 Usar somente uma folha de papel macio;
Micrômetro 73
Regulagem da Bainha
 Encostar suavemente as faces de medição
usando apenas a catraca;

 Verificar a coincidência das linhas de


referência da bainha com o zero do
tambor;

 Se estas não coincidirem, faça o ajuste


movimentando a bainha com a chave de
micrômetro, que normalmente acompanha
o instrumento.
Micrômetro 74
Regulagem da Bainha
 Para regular micrômetros de maior
capacidade, ou seja, de 25 a 50 mm, de 50
a 75 mm etc. ou de 1" a 2", de 2" a 3" etc.;

 Deve-se ter o mesmo cuidado e utilizar os


mesmos procedimentos para os
micrômetros de capacidade de 0 a 25 mm
ou 0 a 1”;

 Porém deve ser utilizada as barra-padrão


para regulagem.
Micrômetro 75
Barra Padrão para Regulagem

Micrômetro 76
Micrometro interno
Para medição de partes internas empregam-
se dois tipos de micrômetros:
 Micrômetro interno de três contatos

 Micrômetro interno de dois contatos


(tubular e tipo paquímetro).

Micrômetro 77
Micrometro interno

O micrômetro interno, é usado


exclusivamente para realizar medidas em
superfícies cilíndricas internas, permitindo
leitura rápida e direta;

A característica principal com três contatos é


ser auto-centrante, devido à forma e à
disposição de suas pontas de contato, que
formam, entre si, um ângulo de 120º.

Micrômetro 78
Micrometro interno de três
contatos (imicro)
Esse Micrômetro é apropriado para a medição
de furos roscados, canais e furos sem saída,
pois suas pontas de contato podem ser
trocadas de acordo com a peça que será
medida.

Micrômetro 79
Micrometro interno de três
contatos (imicro)

Micrômetro 80
Micrometro interno de três
contatos (imicro)

Para obtermos a resolução, basta dividirmos o passo do


fuso micrométrico pelo número de divisões do tambor

é ,%
Resolução = = = 0,005 mm
ú ! ! " õ! $

Micrômetro 81
Micrometro interno de três
contatos (imicro)
A leitura, nestes micrômetros, é realizada da seguinte
maneira:
 No sentido contrário à do micrômetro externo;
 O tambor encobre a divisão da bainha;
 A esse valor soma-se aquele fornecido pelo tambor

Bainha ---- 22,000


Tambor ---- 0,315
Leitura Final ---- 22,315 mm

Micrômetro 82
Micrometro Interno - Imicro

Micrômetro 83
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 17,500


Tambor ----- 0,160
Leitura total ---- 17,660 mm
Micrômetro 84
Efetuar a Leitura da Indicação

Bainha ----- 28,500


Tambor ----- 0,245
Leitura total ---- 28,745 mm
Micrômetro 85
Micrometro interno
O micrometro interno tubular,
empregado para medições internas
acima de 30 mm.
Devido ao uso em grande escala do
micrômetro interno de três contatos
pela sua versatilidade, o micrômetro
tubular atende quase que somente
a casos especiais, principalmente
as grandes dimensões.
Micrômetro 86
Micrometro interno
O Micrometro tubular utiliza hastes de extensão
com dimensões de 25 a 2000 mm.
As hastes podem ser acopladas umas as outras.
Neste caso, há uma variação de 25 mm em
relação a cada haste acoplada.

Micrômetro 87
Micrometro interno
Posicionamento para medição

Micrômetro 88
Micrometro interno

Micrômetro 89
Micrometro interno
Micrômetro do tipo paquímetro serve
para medidas acima de 5 mm e a partir
daí, varia de 25 em 25mm.

Micrômetro 90
Micrometro interno
A calibração de Micrômetros internos, tipo
paquímetro e tubular, é feita por meio de
anéis de referência, dispositivos com blocos
padrão ou com micrômetro externo.
Os micrômetros internos de três contatos são
calibrados com anéis de referência

Micrômetro 91
Erros de medição com o micrômetro

Para que se tenha uma medição


confiável, é necessário que o
instrumento e o operador estejam
afinados num mesmo propósito:
A busca de uma medição o mais fiel
possível, sendo imprescindível a
qualidade do instrumento e o preparo
do operador, evitando-se, assim, alguns
tipos de erros, tais como:

Micrômetro 92
Erros de influências objetivas
(erro do instrumento)

A precisão instrumental é o desvio máximo


entre a medição real e aquela fornecida pelo
instrumento com suas características
técnicas, independentemente de qualquer
fator externo.

Referindo-se ao Micrômetro, a sua estrutura e


funcionalidade, podemos afirmar que suas
principais fontes de erro são:

Micrômetro 93
Erros de influências objetivas
(erro do instrumento)
 ERRO DE PLANEZA DAS SUPERFÍCIES DE MEDIÇÃO
Admite-se um erro de, no máximo, ± 1 μm.
 ERRO DE PARALELISMO DAS SUPERF. DE MEDIÇÃO
Admite-se um erro de, no máximo, ± (2 + L/50) μm.
 ERRO DE PASSO DAS ROSCAS MICROMÉTRICAS
Admite-se um erro de, no máximo, ± 3 μm.
 ERRO DE AJUSTE DO ZERO
Admite-se um erro de, no máximo, ± (2 + L/50) μm.
 ERRO DE FLEXÃO DO ARCO (PRESSÃO DE MEDIÇÃO)
Os valores da flexão permissível no arco foram
definidos considerando a força exercida pela
catraca ou fricção do Micrômetro, que deve ser de
5 a 10N (510 a 1020 gf).

Micrômetro 94
Erros de influências objetivas
(erro do instrumento)
A tabela a seguir, baseada na norma ABNT-EB-1164/79,
similar à norma DIN-863, mostra os valores admissíveis
para os Micrômetros de acordo com a sua capacidade.
Esta norma considera uma cabeça micrométrica de 25 mm.

Micrômetro 95
Erros de influências subjetivas
(erro do operador)

EXCLUSIVAMENTE POR
DESATENÇÃO NA LEITURA

Micrômetro 96
Características de um bom
micrômetro
 ser de aço inoxidável;
 possuir graduação uniforme;
 apresentar traços bem finos e profundos,
salientados em preto;
 ter os extremos das hastes fixa e móvel bem
ajustados (quando juntas não deverá passar
luz);
 não deverá apresentar folgas nos
mecanismos;
 possuir dispositivo de fricção ou catraca.

Micrômetro 97
QUANDO DA UTILIZAÇÃO DE UM MICRÔMETRO,
SELECIONE O MAIS ADEQUADO PARA ATENDER
PLENAMENTE A NECESSIDADE DE MEDIÇÃO.
LEVE EM CONTA OS SEGUINTES ASPECTOS:

 Tipo (normal ou especial), para ter


acesso ao lugar que será medido na
peça;
 Leitura, de acordo com o campo de
tolerância especificado;
 Capacidade de medição.
Micrômetro 98
UMA VEZ FEITA A ESCOLHA DO MICRÔMETRO,
PROCEDA DE ACORDO COM AS INSTRUÇÕES
ABAIXO, GARANTINDO, ASSIM, UMA MAIOR VIDA
ÚTIL AO INSTRUMENTO.

 Deve ser manejado com cuidado, evitando-se


quedas e choques;
 Não fazê-lo girar violentamente. Essa prática
poderá acarretar, tanto o desgaste prematuro, como
acidentes;
 Evitar sua utilização junto a ferramentas comuns de
trabalho;
 Não utilizá-lo para bater em objetos;
 Evitar girá-lo, quando estiver travado;
 Calibrá-lo com frequência com medidas padrão.
 Não expô-lo diretamente à luz do sol.
Micrômetro 99
APÓS SUA UTILIZAÇÃO, OBSERVE AS
SEGUINTES RECOMENDAÇÕES AO GUARDAR
O MICRÔMETRO:

 Limpá-lo com um pano macio, aplicando uma leve


camada de vaselina sólida ou óleo fino;
 Guardá-lo sempre em ambientes de baixa
umidade, boa ventilação, livre de poeira e afastado
de campos magnéticos;
 Sempre que possível, guardá-lo em capa ou estojo
adequado;
 Evitar guardá-lo travado;
 Guardá-lo com as faces de medição ligeiramente
afastadas, um espaço entre 0,2 e 2 mm.

Micrômetro 100
PRECAUÇÃO

Devem-se respeitar, rigorosamente, os


limites mínimo e máximo da capacidade
de medição, para evitar danos
irreparáveis ao instrumento.

Micrômetro 101
FIM

Micrômetro 102

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