Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDUSTRIAL
AULA 08 – INSTRUMENTOS DE
MEDIÇÃO
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
INTRODUÇÃO
Os Instrumentos de Medição são equipamentos de precisão adequada
que auxiliam, por exemplo, na fabricação de peças usinadas.
Existem diversos tipos de instrumentos de medição, cada qual com sua
adequação funcional e precisão, aplicados no ambiente da manufatura
industrial.
Considerando que a maioria desses instrumentos de trabalho é de
elevado custo, deve-se prestar atenção especial no seu manejo e na
sua conservação.
Eles precisam ser limpos e em certos casos lubrificados, logo após seu
uso, além de serem colocados em seus respectivos estojos.
Esses instrumentos não devem receber golpes ou impactos, pois isso
poderá danificar e afetar a vida útil deles.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
PAQUÍMETRO
Usado para medir com precisão as
dimensões de pequenos objetos. Trata-
se de uma régua graduada com encosto
fixo, sobre a qual desliza um cursor.
PAQUÍMETRO
É usado para medir dimensões
lineares internas e externas e de
profundidade de uma peça, bem
como ressaltos.
Alguns modelos possuem relógio
digital, outros possuem uma
escala secundária chamada
nônio, que tem a função de
determinar as frações das
medidas.
As precisões desses
instrumentos podem atingir
escalas de 0,05 mm.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
PAQUÍMETRO
A resolução de um instrumento é a menor medida que ele é capaz de identificar.
No caso do paquímetro essa resolução é definida dividindo-se a menor divisão da
escala fixa pelo número de divisões do nônio.
Por exemplo: para um paquímetro com divisão da escala fixa de 1 mm e com
nônio de 10 divisões, a resolução é de 0,1 mm; se o nônio tiver 20 divisões, a
resolução seria de 0,05 mm.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
PAQUÍMETRO
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
PAQUÍMETRO
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
PAQUÍMETRO
Dicas de conservação do paquímetro:
MICRÔMETRO
O micrômetro é um instrumento de medição utilizado
quando se faz necessária uma exatidão superior à exigida
para o paquímetro.
Funciona por meio de um parafuso micrométrico para
deslizamento de uma haste e permite a leitura, por exemplo,
de uma espessura por meio de um nônio ou de um
mecanismo semelhante a um relógio analógico.
Existem micrômetros para medições internas ou externas.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO
O micrômetro é um instrumento de medição utilizado
quando se faz necessária uma exatidão superior à exigida
para o paquímetro.
Funciona por meio de um parafuso micrométrico para
deslizamento de uma haste e permite a leitura, por exemplo,
de uma espessura por meio de um nônio ou de um
mecanismo semelhante a um relógio analógico.
Existem micrômetros para medições internas ou externas.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
Esses instrumentos servem para fazer medições de
exteriores de peças, as quais são de grande precisão, seja de
diâmetros, comprimentos ou espessuras.
Os micrômetros externos atingem até a leitura de 0,001 mm
e tem capacidades diversas, como de 0 a 25 mm, 25 a 50
mm, 50 a 75 mm e 75 a 100 mm.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
O micrômetro externo é composto basicamente de:
um corpo em forma de arco no qual se segura ou apoia o
instrumento;
duas pontas de contato na qual estão as faces de medição lapidadas
(sendo que uma ponta é de contato fixo e outra de contato móvel.
A ponta de contato fixo, também chamada de batente fixo, está fixa
no arco e a ponta de contato móvel está afixada no fuso
micrométrico);
uma catraca através da qual será padronizada a pressão sobre a
grandeza a medir;
um cilindro graduado no qual se executa a leitura da escala
principal, também chamada de bainha;
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
O micrômetro externo é composto basicamente de:
um tambor pelo qual se executa a leitura da escala
secundária, também chamada de escala do tambor;
uma escala do nônio na qual efetua-se a leitura do nônio;
uma trava com a finalidade de interromper o deslocamento
do instrumento;
outros componentes necessários para o ajuste e perfeito
funcionamento do instrumento.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
O micrômetro externo é composto basicamente de:
um tambor pelo qual se executa a leitura da escala
secundária, também chamada de escala do tambor;
uma escala do nônio na qual efetua-se a leitura do nônio;
uma trava com a finalidade de interromper o deslocamento
do instrumento;
outros componentes necessários para o ajuste e perfeito
funcionamento do instrumento.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
Existe uma linha longitudinal onde se encontram as escalas
principais do instrumento.
A inferior está dividida em milímetros e a superior está com
traços que dividem em 1/2 milímetro da escala inferior.
A parte cônica do tambor encontra-se dividida em 50 partes
iguais.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
Existe uma linha longitudinal onde se encontram as escalas
principais do instrumento.
A inferior está dividida em milímetros e a superior está com
traços que dividem em 1/2 milímetro da escala inferior.
A parte cônica do tambor encontra-se dividida em 50 partes
iguais.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
A cada volta do tambor, o parafuso dá uma volta completa e
sua superfície de contato movimenta-se ao longo do eixo à
magnitude do passo do parafuso (a 0,5 mm).
Quando giramos o tambor a uma divisão de circunferência,
por exemplo, a 1/50 de volta, a superfície de contato do
parafuso movimenta-se em uma proporção de 1/50 do passo
da rosca do fuso, ou seja, 0,5:50 = 0,01 mm.
Assim cada divisão do tambor é igual a 0,01 mm.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
Na junção das superfícies de contato, a divisão zero do
tambor deve coincidir exatamente com a linha longitudinal
da guia do fuso micrométrico, e o extremo deve coincidir
com a divisão zero da mesma guia.
Essa posição é denominada posição zero.
Quanto as leituras, primeiro lê-se na escala da guia quanto a
divisão zero do bordo se deslocou. Pela escala inferior
determina-se a leitura em milímetros e pela escala superior,
em meios milímetros.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETRO EXTERNO
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
MICRÔMETROS
Cuidados no manuseio do micrômetro
Limpe as faces de medição.
Limpe a superfície da peça a ser medida.
Ajuste o instrumento na escala inicial, chamado de ajuste do zero (para micrômetros com faixa de
operação de 0 a 25 mm).
Abra o instrumento, girando o fuso micrométrico no sentido horário a uma distância maior que a
dimensão da peça a ser medida.
Posicione a peça entre as faces de medição.
Encoste a ponta de contato fixa na peça.
Feche o micrômetro, girando o fuso micrométrico através da catraca em uma velocidade baixa, uniforme
e constante.
A catraca ou o sistema de fricção será utilizado para controlar a pressão na medição, garantindo que ela
seja uniforme. Portanto, não feche o instrumento pelo tambor.
Quando perceber que a face de contato móvel encostou na peça, dê três voltas na catraca.
Efetue a leitura das escalas (para efetuar a leitura das escalas, posicione o instrumento de maneira a
evitar o erro de paralaxe. Para isso, é importante um alinhamento do ponto de observação com as
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RELÓGIO COMPARADOR
O relógio comparador é um instrumento de medição por
comparação, dotado de uma escala e de um ponteiro ligados
por mecanismos diversos a uma ponta de contato.
O comparador centesimal é um instrumento comum de
medição por comparação. As diferenças percebidas nele pela
ponta de contato são amplificadas mecanicamente e irão
movimentar o ponteiro rotativo diante da escala.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RELÓGIO COMPARADOR
Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro
gira em sentido horário, a diferença é positiva. Isso significa
que a peça apresenta maior dimensão que a estabelecida. Se
o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será
negativa, ou seja, a peça apresenta menor dimensão do que
a estabelecida.
Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais
utilizados possuem resolução de 0,01 mm. O curso do relógio
também varia de acordo com o modelo, porém os mais
comuns são de 1 mm, 10 mm, 250" ou 1".
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RELÓGIO COMPARADOR
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RELÓGIO COMPARADOR
Dicas de conservação do relógio comparador
A ponta de contato é um componente sensível. Evite
impactos fortes e quedas para não danificá-la.
Limpe o equipamento após a utilização. A presença de graxa
e outras impurezas são prejudiciais.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RÉGUA GRADUADA
É o mais simples entre os instrumentos de medida linear. A régua
apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono
ou de aço inoxidável. Nessa lâmina, estão gravadas as medidas
em centímetro (cm) e em milímetro (mm), conforme o sistema
métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema
inglês.
Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível
superior à menor graduação. Normalmente, essa graduação
equivale a 0,5 mm ou 1’/32.
Um exemplo de uso da régua pode ser visto nos laboratórios de
calibração. Ela é utilizada como padrão para calibração das
trenas.
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RÉGUA GRADUADA
METROLOGIA CIENTÍFICA E
INDUSTRIAL
RÉGUA GRADUADA
Dicas de conservação da régua graduada
Evite que a régua caia ou que a escala fique em contato com
as ferramentas comuns de trabalho.
Evite riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da
graduação.
Não flexione a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
Não utilize-a para bater em outros objetos.
Limpe-a após o uso, removendo a sujeira. Aplique uma leve
camada de óleo fino, antes de guardar a régua graduada.