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Hamã foi um alto oficial da corte do rei Assuero Hamã foi um alto oficial da corte

do rei Assuero (Ester 3:1). A história de Hamã ficou marcada de forma muito
negativa. Ele sempre é lembrado como um dos homens mais detestados da Bíblia.

O pouco que se sabe sobre Hamã está registrado no livro de Ester. Nesse livro ele é
apresentado pelo escritor bíblico como um grande vilão. Ele não é mencionado em

nenhum outro lugar na Bíblia. O orgulho de Hamã


A Bíblia diz que Hamã recebeu uma promoção do rei Assuero. Ele foi exaltado
sobre todos os príncipes do império. Então conforme as ordens do rei, todos os
servos tinham que se prostrar diante de Hamã. Todos obedeciam a essa ordem,
exceto Mardoqueu. Diante da atitude de Mardoqueu, Hamã revelou todo seu
orgulho e prepotência. Sua ilusão de grandeza não lhe permitiu conviver com a
ideia de que um único servo se recusasse a se prostrar diante dele.

A perversidade de Hamã
Mas Hamã não era apenas um homem orgulho e soberbo; ele também era um
homem perverso. Ofendido pela atitude de Mardoqueu, ele não queria se
contentar em penalizar somente seu desafeto. Hamã queria mais! Ele queria
destruir todo o povo judeu.

Então Hamã começou a conspirar contra os judeus, e conseguiu fazer com que
o rei Assuero permitisse que ele levasse adiante seu plano. Hamã foi tão persuasivo
que o rei lhe autorizou a expedir decretos reais (Ester 3:10).
Todo o ódio de Hamã pode ser visto no decreto que foi regido em nome do rei.
Esse decreto foi enviado em cartas à cada província do império. Essas cartas diziam
que todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia fossem
destruídos, mortos, aniquilados e seus bens saqueados (Ester 3:13).
O livramento de Deus e a morte de Hamã
Foi nesse contexto que Deus fez de Ester um instrumento em sua providência. A
jovem que havia sido criada justamente por Mardoqueu havia se tornado esposa
do rei Assuero. Então Mardoqueu lhe contou sobre a terrível condição dos israelitas
naquele momento.

Depois de uma relutância inicial, Ester prometeu interceder pelo seu povo diante
do rei. Ela não podia entrar na presença de Assuero sem ser chamada; por isso ela
temeu por sua vida. Mas de acordo com o propósito de Deus, tudo deu certo. Com
muita sabedoria Ester conseguiu desmascarar Hamã diante de Assuero.

Antes, porém, Hamã ainda se viu obrigado a honrar a Mardoqueu. Isso porque
Mardoqueu foi quem havia denunciado dois guardas que queriam matar o rei.
Quando Assuero descobriu, ele decidiu honrar Mardoqueu. Então ele chamou
Hamã e lhe perguntou o que deveria suceder ao homem a quem o rei quer honrar.

O orgulhoso Hamã pensou que Assuero estivesse falando dele. Então ele sugeriu
que o rei vestisse essa pessoa com as vestes reais, colocasse a coroa sobre sua
cabeça e a pusesse para desfilar sobre o cavalo do rei nos principais pontos da
cidade. Mas esse homem era Mardoqueu, e não Hamã (Ester 6).

Por causa da raiva que sentia, Hamã chegou a construir uma forca para
Mardoqueu. Mas ironicamente foi ele mesmo quem foi morto nela. Quando foi
exposto como um homem mau perante o rei, Hamã temeu pelo pior.
Desesperadamente ele tentou rogar por sua vida à rainha Ester. Nesse momento
ele acabou até sendo acusado de assediar Ester. Então ali seu destino final foi
selado (Ester 7).
Com a desgraça e a morte de Hamã, Mardoqueu assumiu oficialmente sua posição.
Apesar de não ter sido possível revogar o decreto tramado por Hamã, um novo
decreto foi expedido. Esse novo decreto anulava a eficácia do primeiro, e concedia
aos judeus a condição de se defenderem diante de seus inimigos (Ester 8-10).

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