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AFS-INS-121-0007 0
ESTE DOCUMENTO E AS INFORMAÇÕES NELE CONTIDAS SÃO DE PROPRIEDADE DA HYDRO ALUNORTE , PARA USO EXCLUSIVO NOS SERVIÇOS
PERTINENTES, SENDO VEDADA SUA PUBLICAÇÃO OU REPRODUÇÃO PARA OUTROS FINS, SALVO AUTORIZAÇÃO EXPRESSA. ESTE DOCUMENTO
DEVERÁ SER DEVOLVIDO QUANDO SOLICITADO.
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FOLHA REVISÃO DE FOLHAS FOLHA REVISÃO DE FOLHAS
1 X 26
2 X 27
3 X 28
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5 X 30
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LINCOLN LIMA
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Alunorte DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
Rev. Date Purp. Design Check Approv.
SERGIO PATRICIA LUIZ .B
0 04/05/22 1 EMISSÃOINICIAL – PARA APROVAÇÃO
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HOLD LIST
ITEM DESCRIÇÃO
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ÍNDICE
1. OBJETIVO E APLICAÇÃO...............................................................................................04
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ..................................................................................04
3. RESPONSABILIDADE .....................................................................................................04
4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO..........................................................................................05
4.1 Documentos para a realização deste ensaio.....................................................................05
4.1.1 Recursos necessários para execução do ensaio........................................................06
4.1.2 Descrição ....................................................................................................................06
4.1.3 Condições para realização do ensaio..........................................................................07
4.2 Procedimentos..................................................................................................................07
4.3 Ligação do cabo entre o PDA e os sensores.....................................................................08
4.4 Entrada dos dados da estaca............................................................................................ 08
4.5 Aquisição dos dados..........................................................................................................09
4.6 Processamento dos dados.................................................................................................09
4.7 Possíveis Anomalias e Ações Corretivas...........................................................................10
5. REGISTRO.........................................................................................................................10
6. SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.....................................................................10
7. ANEXOS.............................................................................................................................10
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1. OBJETIVO
Este procedimento prescreve o método de prova de carga dinâmica em estacas raiz de concreto,
comumente denominado de "instrumentação" ou "monitoração de cravação de estacas", ou "prova
de carga dinâmica", e tem como principal objetivo determinar a capacidade de ruptura da
interação estaca-solo, em qualquer tipo de fundação profunda.
Estabelece os requisitos a serem atendidos pelo projeto fuel switch para as atividades das obras
de construção civil para a montagem das unidades abaixo:
Area 10A - Calcinação de alumina;
Area 10B - Calcinação de alumina;
Area 10C - Calcinação de alumina;
Area 10D - Calcinação de alumina;
Area 14A – Geração de vapor e Ar Comprimido;
Area 25E – Sistema de distribuição de gás natural;
Area 57A – Central de cogeração;
Area 97 - Geral;
A serem construídas no Complexo de beneficiamento de bauxita e alumina em Barcarena-PA.
2. REFERÊNCIAS
3. RESPONSABILIDADES
Cabe aos supervisores / encarregados da construção civil assegurar a correta utilização deste
procedimento.
Gestor de Suporte SMS
Orientar e acompanhar a execução dos serviços a fim de evitar desvios, incidentes,
acidentes e impactos ao meio ambiente;
Realizar atividades de integração de segurança dos colaboradores, de acordo com os
procedimentos e instruções aplicáveis;
Executar mapeamento de riscos envolvidos na execução dos serviços;
Participar da elaboração e divulgação da APR – Análise Preliminar de Riscos, em conjunto
com a equipe de execução;
Atender aos requisitos de SMS, em conformidade com as definições contratuais;
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4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
4.1 Documentos para a realização deste ensaio
Croquis e plantas de locação.
4.1.1 Recursos necessários para execução do ensaio:
Transdutores de deformação – um mínimo de dois é necessário para o ensaio, estarão
disponíveis algumas unidades sobressalentes;
Acelerômetros piezo-elétricos – um mínimo de dois é necessário para o ensaio, estarão
disponíveis algumas unidades sobressalentes;
Um PDA (Pile Driving Analyzer);
Um computador “notebook” –somente necessário se for usado o PDA modelo PAL-R;
Dois lances de cabo principal, cada um com cerca de 20 m de comprimento;
Furadeira de impacto com brocas;
Gabarito de furação;
Chumbadores de expansão;
Cabos de conexão e adaptadores, caso necessário;
Equipamento de cravação de estacas, com equipe de operação – o mesmo equipamento
usado na cravação em geral é adequado para realização do ensaio. Em alguns casos de
recravação poderá ser necessário um martelo de maior peso;
Capacete com cepo e coxim normalmente usado na cravação.
NOTA: caso não esteja disponível, para ensaio de recravação é possível o uso apenas de
chapas de madeira compensada no topo da estaca;
Energia elétrica (220 Volts monofásico) para a furadeira;
Lixadeira elétrica munida de disco de desbaste no caso de estacas com superfície lateral
irregular;
Local para instalação do equipamento de teste, protegido de chuva e de incidência direta
de raios solares. NOTA: para obras em terra, o porta-malas de um automóvel é adequado
para este fim;
O PDA modelo PAK pode ser conectado à rede elétrica (110 ou 220 Volts), ou a uma
bateria de automóvel de 12 Volts (preferível). Os PDAs modelos PAL-R e PAL-L possuem
bateria interna recarregável com duração de cerca de 8 horas. O micro-computador
“notebook”, necessário se for usado o modelo PAL-R, possui bateria com duração de no
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máximo duas horas. Para ensaios prolongados com o PAL-R ou PAL-L, portanto, poderá
vir a ser necessária uma tomada de 110 ou 220 Volts para alimentação do equipamento.
4.1.2 Descrição
Este ensaio é realizado pela fixação, em uma região perto do topo da estaca, de sensores
de deformação específica e de acelerômetros. Os sinais destes sensores são
encaminhados, através de cabo, a um Analisador de Cravação de Estacas (Pile Driving
Analyzer, ou PDA).
A estaca é então submetida a golpes do bate-estacas, ou de qualquer sistema de peso
largado em queda livre no topo da mesma. A cada golpe, o PDA processa os sinais dos
sensores. O sinal de força média é obtido a partir da multiplicação de cada sinal de
deformação pelo módulo de elasticidade e pela área de seção da estaca na região dos
sensores, e pela obtenção da média dos sinais de força resultantes. O sinal de cada
acelerômetro é integrado para obtenção das velocidades, e é obtida a média dos sinais de
velocidade.
A partir dos sinais médios de força e velocidade, obtidos como acima, o PDA é capaz de
calcular a resistência total do solo mobilizada pelo golpe, através de cálculos
fundamentados na aplicação da "Equação da Onda". Este cálculo é feito "on line", entre
dois golpes sucessivos, utilizando-se um processo simplificado denominado "Método
CASE". Dependendo do nível de energia aplicado, a resistência do solo mobilizada pelo
golpe (RMX), medida pelo PDA, será a capacidade de ruptura do solo.
Além da resistência mobilizada, o PDA é capaz também de calcular, entre dois golpes
sucessivos, outros dados de interesse, dentre os quais: energia máxima transferida para a
estaca (EMX), máximas tensões de compressão e de tração a que o material da estaca
esteve submetido durante o golpe (CSX e TSX), e o deslocamento máximo do topo da
estaca (DMX). O PDA registra também o número sequencial de cada golpe, bem como a
data e a hora em que os mesmos foram detectados.
Os sinais obtidos são armazenados em forma digital pelo PDA. Mais tarde, geralmente no
escritório, é possível efetuar-se uma análise CAPWAP. Este é um estudo feito em
computador, em que o comportamento do solo é descrito por um modelo matemático
sofisticado. Os parâmetros deste modelo são obtidos através de análise interativa, onde se
procura obter o melhor encontro da curva de variação da força em relação ao tempo,
calculada pelo computador, com a curva efetivamente medida em campo. Através da
análise CAPWAP é possível confirmar o resultado de campo, obtido pelo método CASE.
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Os furos são feitos usando broca de vídia de 3/8” – inicialmente dois furos para os
acelerômetros e um furo para cada transdutor de deformação;
Coloque os chumbadores;
Faça os furos restantes para cada um dos sensores de deformação, com uso do gabarito.
Coloque os chumbadores;
Instale os sensores na estaca – para ensaio de cravação, isso deve ser feito somente
depois que o elemento de estaca esteja posicionado para a cravação. A menos que haja
preocupação quanto a tensões de tração, os sensores deverão ser instalados somente após
a estaca ter atravessado eventuais camadas superiores muito moles.
4.3 Ligação do cabo entre o PDA e os sensores
Os sensores são geralmente instalados na estaca com os cabos já conectados; se este não
for o caso, os cabos deverão ser instalados neste momento;
Se os sensores forem instalados muito alto é importante que o cabo principal seja fixado
numa região perto dos sensores, para aliviar a tensão no mesmo. Um furo adicional pode
ser feito para este fim.
4.4 Entrada dos dados da estaca
Inicie um novo documento no PDA – para o modelo PAL, escolha NORMAL para ensaio de
cravação (todos os golpes são armazenados no cartão de memória, mas não todos são
enviados para o computador); para o modelo PAK, a freqüência de armazenagem (SX) deve
ser igual a 1 (um) para recravação, outros números sendo possíveis para ensaio de
cravação;
Entre com os números de calibração dos sensores, se necessário – NOTA: os números de
calibração são armazenados na memória do equipamento e estarão disponíveis na próxima
vez que o equipamento for ligado; portanto, somente será necessário verificar as calibrações
quando algum sensor for substituído;
Verifique o “off-set” (desvio de zero) dos transdutores – deverão estar entre –4 e +4 volts
para os transdutores de deformação, e próximos de zero para os acelerômetros;
Verifique a colocação dos sensores ou o cabeamento se os números estiverem fora dos
limites acima;
Entre o nome do projeto (PJ), nome da estaca (PN), comprimento da estaca abaixo dos
sensores (LE), área de seção (AR), peso específico (SP), velocidade de onda (WS),
penetração inicial (LP) e fator JC – NOTA: quando um novo documento é aberto, a maior
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parte das informações da estaca anteriormente testada são mantidas; somente será
necessário fazer as alterações aplicáveis;
Escolha até nove variáveis a serem exibidas após cada golpe (quatro no modelo PAL-L);
sugere-se no mínimo que sejam exibidos os valores de RMX (máxima resistência pelo
método CASE usando JC), RA2 (capacidade automática independente de JC para estacas
com pouco atrito – importante no caso de cravação), EMX (energia máxima transferida para
a estaca), CSX (máxima tensão de compressão na região dos sensores considerando a
média dos dois transdutores), CSI (máxima tensão de compressão na região dos sensores
considerando o maior dos dois sinais de força), TSX ou TSN (máximas tensões de tração
calculadas ao longo do fuste) e DMX (máximo deslocamento);
Ponha o PDA em modo “Accept”.
4.5 Aquisição dos dados
Para monitoração de cravação de estaca, a mesma deverá se processar normalmente
enquanto o PDA vai registrando os dados. As penetrações podem ser entradas durante a
cravação ou após a mesma já ter sido completada. O operador do PDA deve ser
imediatamente avisado em caso de qualquer anormalidade durante a cravação.
Para ensaio de recravação, os golpes devem ser aplicados somente depois que o operador
do PDA confirme que o equipamento está pronto para registrar novos dados. O
procedimento mais comumente usado com martelo de queda livre é o da aplicação de
golpes com alturas de quedas crescentes, até que seja detectada ruptura do solo (negas
crescentes sem aumento da capacidade medida pelo PDA), ou até que o PDA indique
tensões limites para o material da estaca. É necessário que o deslocamento permanente
(nega) seja medido para cada golpe aplicado. IMPORTANTE: este procedimento é
desaconselhado em casos onde haja suspeita de relaxação (diminuição da capacidade de
carga com decurso de tempo após término da cravação); nestes casos, o recomendável é
que a capacidade de carga seja determinada a partir de um primeiro golpe de alta energia.
A verificação do comportamento da capacidade de carga e da nega com uma série de
golpes com a mesma energia usada na cravação é um procedimento recomendado para
verificar a ocorrência de relaxação, nos casos onde houver suspeita). No caso de uso de
martelo de altura de queda fixa, deverá ser aplicada uma curta seqüência de golpes com a
maior energia possível.
4.6 Processamento dos dados
Os dados serão armazenados para futuro reprocessamento com o programa PDA-Win.
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5. REGISTRO
Teste de Carga Dinâmica (PDA).
7. ANEXO(S)
Não aplicável.