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DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

OUT/03 MEA GRL 254.ET-002 1/16 0

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TÍTULO

AEROPORTO DE MACAÉ – RJ
TERMINAL DE PASSAGEIROS – EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL
ESTRUTURA METÁLICA – PROJETO EXECUTIVO
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

REVISÕES

N° REVISÃO DATA POR VER. LIBER. AUT.

0 Emissão Inicial 24/10/03 MJM JL WV

PROJETISTA:

Consórcio

___________________________________________
Autor do Proj. . Luiz Roberto Pereira – CREA Nº 460193/D - SP

___________________________________________
Resp. Téc. Wilson Vieira – CREA Nº 40558/D - SP

8761/00-IF-ET-0002-0
___________________________________________________________________

Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária

Superintendência Regional do Leste- SRGL


Gerência de Engenharia - EGGL

VISTO LIBERADO AUTORIZADO.

ASSINATURAS:

DATAS:
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REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6


FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA
1 X 29 57
2 X 30 58
3 X 31 59
4 X 32 60
5 X 33 61
6 X 34 62
7 X 35 63
8 X 36 64
9 X 37 65
10 X 38 66
11 X 39 67
12 X 40 68
13 X 41 69
14 X 42 70
15 X 43 71
16 X 44 72
17 45 73
18 46 74
19 47 75
20 48 76
21 49 77
22 50 78
23 51 79
24 52 80
25 53 81
26 54 82
27 55 83
28 56 84
ESTE DOCUMENTO É CONSTITUÍDO POR 16 FOLHAS, INCLUSIVE AS FOLHAS DE CONTROLE, APROVAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO E ANEXOS.
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SUMÁRIO

01 - Objetivo 4
02 - Documento de Detalhamento para Execução 4
03 - Normas Técnicas 4
04 - Contra-Flechas 4
05 - Materiais 4
06 - Substituição de Perfis 5
07 - Substituição da Secção Útil 5
08 - Conexões 5
09 - Precisão de medidas 7
10 - Aprovação dos Documentos de detalhamento para Execução 7
11 - Transporte e Armazenamento 8
12 - Montagem 8
13 - Inspeção 8
14 - Observações Gerais 9
15 - Especificação de Pintura 10
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01 - OBJETIVO

Estas especificações têm por objetivo estabelecer condições, para execução do projeto de
ampliação e adequação do Terminal de Passageiros, Sistema Viário e Estacionamento de
Veículos do Aeroporto de Macaé/ RJ.

Os serviços deverão ser realizados obedecendo estritamente e integralmente os projetos


fornecidos pelo CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de
engenharia considerados, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se, como projeto: os desenhos, especificações técnicas, planilhas de serviços,


memoriais descritivos, memórias de cálculo e outros documentos afins, que indiquem como
os serviços e obras devam ser executados.

02 - DOCUMENTO DE DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO

Os Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO serão constituídos pelo


memorial de cálculo relativo ao detalhamento, séries de desenhos de detalhamento para
fabricação e montagem, listas de material, listas de parafusos e planos de montagem. Os
Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO deverão ser preparados a partir das
informações contidas nos Documentos de PROJETO.

03 - NORMAS TÉCNICAS

A realização dos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO, assim como a


fabricação, transporte e montagem das estruturas metálicas deverão seguir as
recomendações dispostas, nas normas NBR-8800 -PNB-117 da ABNT, completadas
pelas Normas Americanas do AISC e AWS.

04 - CONTRA - FLECHAS

Todas as treliças e tesouras deverão ser fabricadas com uma contra-flecha de 1mm por
cada metro de vão, a menos que indicado de outra forma no PROJETO.

05 - MATERIAIS
- Chapas de aço, barras chatas, perfis laminados e perfis soldados SAC-300

- Parafusos para ligações principais ASTM-A-325 Patinavel.

- Parafusos para ligações secundárias ASTM-A-394.

- Soldas: eletrodo patinável AWS-E70 18G.


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- Barras redondas para correntes ASTM-A-36 Patinavel.

- Chumbadores para fixação em concreto endurecido tipo químico REF. WQA da


“WALSYWA” ou equivalente.

- Perfis de chapa dobrada SAC-300.

06 - SUBSTITUIÇÃO DE PERFIS

O fabricante da estrutura metálica poderá substituir os perfis que indicados nos


Documentos de PROJETO de fato estejam em falta na praça. Sempre que ocorrer tal
necessidade, os perfis deverão ser substituídos por outros, constituídos do mesmo
material, e com estabilidade e resistência equivalentes às dos perfis iniciais.

Em qualquer caso, a substituição de perfis deverá ser previamente submetida à


aprovação da PROJETISTA, principalmente quando perfis laminados tenham que ser
substituídos por perfis de chapa dobrada.

07 - SUBSTITUIÇÃO DA SECÇÃO ÚTIL

Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da secção útil de


peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de furos para
qualquer outra finalidade.

08 - CONEXÕES
Todas as conexões deverão ser calculadas e detalhadas a partir das informações contidas
nos Documentos de PROJETO.

As conexões de oficinas poderão ser soldadas ou parafusadas, prévio critério


estabelecido entre PROJETISTA E FABRICANTE. As conexões de campo deverão ser
parafusadas.

As conexões de barras tracionadas ou comprimidas das treliças ou contraventamento,


deverão ser dimensionados de modo a transmitir o esforço solicitante indicado nos
Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo de 3000 kg ou metade do
esforço admissível na barra.

Para as barras fletidas as conexões deverão ser dimensionadas para os valores de


força cortante indicados nos Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo
de 75% de força cortante admissível na barra; havendo conexões a momento fletor, aplicar-
se-á critério semelhante.

08.01 - CONEXÕES SOLDADAS

Todas as conexões soldadas na oficina deverão ser feitas com solda de ângulo, exceto
quando indicado nos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO.

Quando for necessária solda de topo, esta deverá ser de penetração total. Todas as
soldas de importância deverão ser feitas na oficina, não sendo admitida solda no
campo. As superfícies das peças a serem soldadas deverão se apresentar limpas,
isentas de óleo, graxa, rebarbas, escamas de laminação e ferrugem imediatamente
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antes da execução das soldas.

08.02 - CONEXÕES PARAFUSADAS

As conexões com parafusos ASTM-A-325 Patinavel poderão ser do tipo esmagamento


ou do tipo atrito. De qualquer forma, nos Documentos de DETALHAMENTO PARA
EXECUÇÃO, deverão estar claramente indicadas quais as conexões do tipo
esmagamento e quais as do tipo atrito.

Todas as conexões parafusadas deverão ser providas de pelo menos dois parafusos. O
diâmetro do parafuso deverá estar de acordo com o gabarito do perfil, devendo ser no
mínimo Ø1/2”.

Todos os parafusos ASTM-A-325 Patinavel deverão ser providos de porca hexagonal de tipo
pesado e de pelo menos uma arruela revenida colocada no lado em que for dado o aperto.

Os furos das conexões parafusadas deverão ser executados com diâmetro Ø 1/16”
superior ao diâmetro nominal dos parafusos.

Estes poderão ser executados por puncionamento para espessura de material até 3/4";
para espessura maiores, estes furos deverão ser obrigatoriamente broqueados, sendo
porém admitido sub-puncionamento. As conexões deverão ser dimensionadas
considerando-se a hipótese dos parafusos trabalharem a cisalhamento, com a tensão
admissível correspondente à hipótese da rosca estar incluída nos planos de
cisalhamento ( = 1,05 t / cm² ).,

Os parafusos ASTM-A-325 Patinavel, quer em conexão do tipo esmagamento, como tipo


atrito, deverão ser apertados de modo a ficarem tracionado, com 70% do esforço de
ruptura por tração.

Os valores dos esforços de tração que deverão ser desenvolvidos pelo aperto estão
indicados na tabela seguinte:

Parafusos ( Ø ) Força de tração ( t )

1/2” 5,40

5/8” 8,60

3/4” 12,70

7/8” 17,60

1” 23,00

1 1/8” 25,40

1 1/4” 32,00
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1 3/8” 38,50

1 1/2” 46,40

Nas conexões parafusadas do tipo atrito, as superfícies das partes a serem conectadas
deverão se apresentar limpas, isentas de graxa, óleo, etc.

Para que se desenvolvam no corpo dos parafusos as forças de tração indicadas na


tabela anterior, o aperto dos parafusos deverá ser dado por meio de chave calibrada,
não sendo aceito o controle de aperto pelo método de rotação da porca. As chaves
calibradas deverão ser reguladas para valores de torque que correspondem aos valores
de força de tração indicados na tabela anterior. Deverão ser feitos ensaios com os
parafusos de modo a reproduzir suas condições de uso.

Para as conexões com parafusos ASTM-A-394 (ligações secundárias) e as conexões


das correntes, poderão ser usadas porcas hexagonais do tipo pesado, correspondentes
aos parafusos ASTM-A-394, providas ou não de arruelas e apertadas com chave
manual, empregando o esforço manual máximo que se possa obter até que não mais
haja rotação na porca.

09 - PRECISÃO DE MEDIDAS

Será responsabilidade do fabricante da estrutura metálica a fiel observância das


medidas lineares e angulares indicadas nos Documentos de PROJETO e,
posteriormente, nos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO.

Para maior segurança, o fabricante deverá enviar representante à obra com a finalidade de
levantar todas as medidas da estrutura de concreto armado que imponham as medidas
básicas da estrutura metálica e, se necessário, proceder aos respectivos ajustes
,comunicando imediatamente à PROJETISTA.

10 - APROVAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO

Os documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO deverão ser emitidos em


revisão 0 para que os mesmos sejam comentados pela PROJETISTA. Estes
documentos deverão ser remetidos em 2 (duas) vias.

A PROJETISTA comentará os Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO e


devolverá 1 (uma) via dos mesmos com os respectivos comentários.

Deverão ser inseridos nos originais os comentários da PROJETISTA e reemitidos os


Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO em revisão A, para que os
mesmos sejam reexaminados pela PROJETISTA. Estes documentos deverão ser
emitidos em 2 (duas) vias.

A PROJETISTA reexaminará os Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO e


os devolverá em 1 (uma) via, com ou sem novos comentários. Na hipótese de não haver
novos comentários, os Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO serão
considerados aprovados para fabricação. Existindo novos comentários o processo acima
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repetir-se-á tantas vezes quantas necessárias até que os Documentos de


DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO possam ser considerados aprovados para
fabricação.

Os prazos para emitir os Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO em


revisão 0 e A serão estabelecidos no contrato, o mesmo ocorrendo com os prazos para
a PROJETISTA comentar estes documentos nas revisões mencionadas.

Os comentários e aprovação feitos pela PROJETISTA nos documentos de


DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO não eximem a detalhista pela responsabilidade
da perfeita realização dos mesmos.

11 - TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO

Deverão ser tomadas precauções adequadas para evitar amassamento, distorções e


deformações das peças causadas por manuseio impróprio durante o embarque e
armazenamento da estrutura metálica.

Para tanto, as partes da estrutura metálica deverão ser providas de contraventamentos


provisórios para o transporte e armazenamento.

As partes estruturais que sofrerem danos deverão ser reparadas antes da montagem, de
acordo com a solicitação da PROJETISTA.

12 - MONTAGEM

A montagem da estrutura metálica deverá se processar de acordo com as indicações


contidas no plano de montagem ( ver Documento de DETALHAMENTO PARA
EXECUÇÃO).

O manuseio das partes estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de modo a
se evitar danos nestas partes; as partes estruturais que sofrerem avarias deverão ser
reparadas ou substituídas, de acordo com as solicitações da PROJETISTA .

Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares e


angulares, alinhamentos, prumos e nivelamento.

Deverão ser usados contraventamentos provisórios de montagem em quantidades


suficientes sempre que necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança
da estrutura o exigir.

As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão


ser suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços
de montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de
montagem e, ainda, esforços devidos ao vento.

13 - INSPEÇÃO

Os serviços de inspeção cobrirão as fases de fabricação, galvanização ou pintura,


transporte da estrutura metálica e os serviços de acompanhamento de montagem, que
serão executados pela PROJETISTA.
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Caberá a PROJETISTA observar a conduta do fabricante e montador de acordo com


disposto em contrato, nos Documentos de PROJETO e nos Documentos de
DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO, de modo a assegurar a perfeita qualidade da
estrutura metálica.

O recebimento da estrutura metálica já montada deverá ser objeto de termo de aceitação,


que deverá conter necessariamente a assinatura dos representantes oficiais da
PROJETISTA.

Além das atribuições pertinentes à função, a PROJETISTA poderá exigir:

- ensaios de laboratórios para qualquer lote de material a ser empregado, com a


finalidade de comprovar a observância das especificações correspondentes.

- ensaios de laboratórios para parafusos ASTM-A-325 Patinavel, com a finalidade


de estabelecer os valores de torque correspondentes aos esforços de tração no corpo dos
parafusos iguais a 70% dos esforços de ruptura por tração.

- atestados de regulagem de torques em chaves calibradas para aperto de


parafusos ASTM-A-325 Patinavel.

- atestado de qualificação de soldadores ou operadores de equipamentos de solda


de acordo com MB-262.

- ensaios magnéticos, radiografias ou provas destrutivas em conexões soldadas.

- comprovação da suficiência de aperto em parafusos ASTM-A-325 Patinavel

OBS:- Os ensaios acima serão de responsabilidade do FABRICANTE.

A PROJETISTA ainda poderá rejeitar:

- materiais que não atendam as especificações correspondentes.

- materiais que apresentam sinais de já terem sido utilizados, mesmo que


provisoriamente

- materiais que apresentem desvios dimensionais acima das tolerâncias indicadas


nos catálogos da CSN.

- materiais com erro de medida ou furação.

- materiais que devido a descuido no transporte, manuseio ou imperfeição de


montagem, tenham sofrido danos que a juízo da PROJETISTA não possam mesmo
após reparados, ser aplicados na estrutura com suficiente confiança.

14 - OBSERVAÇÕES GERAIS

O FABRICANTE deverá fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos


fornecidos quanto a defeitos de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos,
contados a partir da data de entrega definitiva dos SERVIÇOS.
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15 ESPECIFICAÇÃO DE PINTURA

15.01 - OBJETIVO
A presente especificação tem por objetivo estabelecer as condições mínimas que deverão
ser obedecidas para a proteção superficial das estruturas de aço através de pintura.

15.02 - PUBLICAÇÕES TÉCNICAS

Todos os serviços e materiais citados neste documento deverão estar de acordo com o
disposto em publicações específicas, como segue:
Steel Structure Painting Council – SSPC

SP1 - Solvent Cleaning

SP2 - Hand Tool Cleaning

SP3 - Power Tool Cleaning

SP4 - Flame Cleaning of New Steel

SP5 - White Metal Blast Cleaning

SP6 - Comercial Blast Cleaning

SP7 - Brush - off Blast Cleaning

SP8 - Pickling

SP9 - Weathing Followed by Blast Cleaning

SP10- Near White Blast Cleaning.

American Society for Testing and Materials.

ASTM - Testes Qualitativos e Quantitativos e Inspeção de Tintas e Revestimentos.

Padrão munsell
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.

15.03 - PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES PARA PINTURA

Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de gorduras,
umidade, ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de solda, carepa de
laminação, furos, etc...

A preparação da superfície constará basicamente de jateamento abrasivo, de acordo com as


melhores Normas Técnicas e obedecendo as seguintes Notas Gerais:
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- deverão ser removidos antecipadamente todas as carepas de laminação, pingos de


solda, rebarbas, etc...

- as superfícies deverão ser pintadas no máximo 6 (seis) horas após efetuada a


limpeza e antes que ocorram corrosões prejudiciais ou recontaminação. Recomenda-se não
efetuar trabalhos de limpeza à noite.

- não se permite para as superfícies jateadas o pernoite.

15.04 - PINTURA DAS SUPERFÍCIES

Os serviços de pintura serão executados por profissionais de comprovada competência, em


conformidade com as seguintes Notas Gerais:

Todas as superfícies a pintar devem estar completamente secas, cuidadosamente limpas e


preparadas para o tipo de pintura a que se destinam

- cada demão só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca,
de forma que a nova demão possa ser aplicada sem que se desenvolvam quais- quer
irregularidades na película, tais como levantamento ou perda de adesão das camadas
subjacentes.

- nenhuma tinta deve ser submetida à secagem forçada sob condições que venham a
causar fendilhamento, enrrugamento, poros, formação de bolhas, congelamento ou outros
defeitos.

- a pintura deve estar totalmente protegida contra chuva, condensação e contaminação,


até que se encontre totalmente seca .

- as peças não devem ser manuseadas antes da secagem da tinta, salvo o


absolutamente necessário para a própria operação de pintura ou posicionamento para
secagem .

- todo o trabalho de pintura deve ser executado de modo a impossibilitar a formação de


bolhas e corrimento de tinta, bem como manter o borrifo mínimo.

- todas as irregularidades da peça a pintar, tais como parafusos, soldas, cantos, etc.,
deverão ser cobertas cuidadosamente e, se necessário, receber pintura adicional de forma a
manter a mesma resistência à corrosão e espessura mínima de película das áreas
adjacentes.

- durante a aplicação da pintura deverão ser observados os seguintes fatores:


umidade relativa, temperatura ambiente, datas limites de utilização dos materiais ("PotLife"),
intervalos entre as camadas ( mínimos e máximos ) e o controle rigoroso da reticulação de
cada camada.

- nenhuma pintura deverá ser feita quando o tempo se apresentar com chuva ou
neblina ou com a temperatura inferior a 10ºC.

- todas as eventuais pinturas anteriores deverão ser totalmente removidas.


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- deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido
à sua elevada porosidade. Todos os resíduos de escoria fundente deverão ser
cuidadosamente removidos e procedida uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial
formada durante o resfriamento da solda deverá ser removida por esmerilhamento.

- quando feito o jateamento abrasivo nas proximidades de superfícies usinadas, todas


as precauções para protegê-las deverão ser tomadas.

- após o jateamento abrasivo, as superfícies devem ser limpas por um dos sistemas:
sopro de ar, vácuo ou escovas de crina ou fibra, devidamente limpas. É vedado o uso de
estopas ou panos, secos ou embebidos em água ou solvente.

- antes da aplicação da primeira demão de primer, a superfície deverá ser preparada


em concordância com o especificado e com vistas à perfeita aderência das camadas de
proteção.

- deve-se-á tomar especial cuidado para evitar a ferrugem e/ou contaminação das
superfícies limpas.

- toda a superfície pintada deve apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto a


textura, tonalidade e brilho ( fosco, semi-fosco ou brilhante ).

- separadores eficientes de óleo e água deverão ser usados em todas as linhas de ar


comprimido, em pintura a pistola e operação com jato de areia, para remover todo o óleo e a
umidade prejudicial do ar, antes que seja usado. Os separadores deverão estar localizados
o mais próximo possível do equipamento.

- no caso de se empregar tintas ou outros materiais tóxicos, a firma responsável pela


pintura fornecerá as máscaras e demais equipamentos de segurança e será responsável
pelo seu uso.

- só serão aplicadas tintas e outros materiais de primeira linha de fabricação. Quando


não definidas no PROJETO marca e cor das tintas ou quando por qualquer motivo se fizer
necessário alguma modificação deverá ser consultada previamente a PROJETISTA.

- salvo prévia autorização da PROJETISTA serão aplicadas exclusivamente tintas já


preparadas em fábrica, entregues na obra em sua embalagem original intacta.

- devem ser rigorosamente obedecidas as especificações dos fabricantes de cada


material.

- as tintas que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente


deterioração não deverão ser utilizadas.

- a não ser quando especificado em comentário, materiais de uso que sobrem no fim do
dia não serão aproveitados, serão eliminados.

- quando a pintura se desenvolver no local da obra, devem ser evitados escorrimentos


e salpicos de tintas nas superfícies adjacentes não destinadas à essa pintura ( pisos,
esquadrias, concreto aparente, etc.. ). Os salpicos e manchas que não puderem ser
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evitados, deverão ser removidos com tinta ainda fresca, empregando-se solvente adequado.

- a pintura não será considerada completa até que manchas, borrões, salpicos, etc...,
tenham sido limpos ou removidos, a contento da PROJETISTA.

- sempre que se fizer necessário o uso de acessórios especiais, estes devem estar
incluídos nos preços, inclusive andaimes.

- deverão ainda ser tomados os seguintes cuidados especiais:

- as superfícies vizinhas a soldas de montagem não deverão receber qualquer pintura


dentro de uma área com raios de 5cm em torno da solda, antes da execução desta. Essas
superfícies são pintadas após a montagem, no local e posição definidos.

- nas ligações por atrito das superfícies que ficarão em contato após a montagem
devem estar completamente limpas porém não deverão ser pintadas.

- cuidados devem ser tomados durante as operações de pintura para que não se
percam as marcas de montagem feitas pelo fabricante da estrutura.

- cada demão de tinta aplicada deverá ter uma cor diferente da anterior.

as partes que ficarão inacessíveis após a fabricação e/ou montagem deverão ser pintadas
com antecedência em relação as mesmas.

15.05 - INSPEÇÃO E TESTES

Todos os serviços executados estão sujeitos à inspeção e aceitação por parte da


PROJETISTA.

Reserva-se à PROJETISTA o direito de paralisação de qualquer parte do trabalho que


esteja em desacordo com as normas estabelecidas. O trabalho deverá ser feito sem ônus
adicional à PROPRIETÁRIA.

A espessura de película seca sobre o aço deverá ser verificada por medidores
eletromagnéticos.

A espessura mínima seca deverá ser medidas sobre as asperezas resultantes do


jateamento abrasivo ou sobre outras irregularidades nas superfícies.
Todo equipamento necessário para os testes deverá ser fornecido pela firma responsável
pela pintura e os testes serão feitos por ela, na presença de representantes oficiais da
PROJETISTA. A firma responsável pela pintura arcará com todas as despesas desses
testes.

15.06 - GARANTIA

Independentemente da aceitação por parte da PROJETISTA, a firma responsável pela


pintura deverá garantir todos os serviços de pintura contra falhas, rachaduras e outros
defeitos que possam advir de má aplicação de tinta e/ou má reparação de superfícies.
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ESQUEMA DE PINTURA FOLHA


.....1......DE...1.....

CLIENTE : XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
UNIDADE : AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAÉ
LOCAL : MACAÉ - RJ

AMBIENTE: MARÍTIMO
TEMPERATURA: 10° À 45°
COR: A SER DEFINIDA PELO CLIENTE

PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE : JATEAMENTO ABRASIVO

SISTEM TIPO TINTA N ESPESSURA ESPESSURA


demã P/Demao P/Demao
os (MICRONS) ( MICRONS )

Fundo Primer etil 1 75


silicato de zinco Expectativa de
CBCA-16 Intermediariari Tinta epóxi- 1 40 durabilidade (8
a poliamida (tié- a 12 anos).
coat) Excelente
Acabamento Esmalte 2 75 resistenciaao
Poliuretano ambiente
TOTAL 190 marítimo.
Boa Resistência
a calcinação

APLICAÇÃO : ESTRUTURAS METÁLICAS

NOTAS : 1 ) REALIZAÇÃO DA "DEMÃO DE FUNDO" NAS DEPENDÊNCIAS DO


FABRICANTE DA ESTRUTURA.
2 ) REALIZAÇÃO DA "1° DEMÃO DE ACABAMENTO" NO CANTEIRO COM
A ESTRUTURA DESMONTADA E APÓS RETOQUE NA DEMÃO DE FUNDO.
3 )REALIZAÇÃO DA "2° DEMÃO DE ACABAMENTO" COM A ESTRUTURA
MONTADA.

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