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Guia prático para certificação

de produtos de telecomunicações
ÍNDICE
1. DEFINIÇÕES................................................................................................3

2. HISTÓRICO.................................................................................................5

3. CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CERTIFICAÇÃO.......................................7

4. DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA....................................................................9

5. ENVIO DE AMOSTRAS PARA ENSAIO...........................................................13

6. SELEÇÃO DE LABORATÓRIOS DE ENSAIO.....................................................15

7. AVALIAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO PELO OCD............................................17

8. EMISSÃO DO CERTIFICADO DE CONFORMIDADE TÉCNICA...........................18

9. REQUERIMENTO DE HOMOLOGAÇÃO DO CERTIFICADO..............................19

10. PUBLICAÇÃO DO CÓDIGO DE HOMOLOGAÇÃO NO SITE DA ANATEL..........20

11. MANUTENÇÃO DOS CERTIFICADOS EMITIDOS..........................................22

12. TRANSFERÊNCIA DO CERTIFICADO DE CONFORMIDADE TÉCNICA.............24


ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações. Agência
regulatória quanto aos aspectos de aplicação e utilização de

Definições produtos de telecomunicações no Brasil.

Homologação: Ato privativo da ANATEL pela qual, na forma e nas


hipóteses previstas nas resoluções vigentes, a Agência reconhece
os Certificados de Conformidade emitidos pelos OCDs, para produtos
de telecomunicações. Este reconhecimento é formalizado através
da publicação de um Certificado de Homologação no site da ANATEL,
com referência a um certificado emitido pelo OCD.

Homologação Certificação: Conjunto de procedimentos regulamentados e


padronizados que resultam na emissão de certificado específico
para produtos de telecomunicações.

Certificação OCD: Organismo de Certificação designado pela ANATEL.


São organismos de terceira parte responsáveis por fazer a
avaliação técnica e documental do produto, visando
sua conformidade quanto às normas vigentes da ANATEL.
Laboratório de Ensaio: Organismo credenciado ou não no
âmbito especifico das telecomunicações, apto a realizar os
ensaios exigidos no processo e a emitir relatórios conforme
previsto nos regulamentos, procedimentos, normas para
Certificação e padrões vigentes.

Definições Os laboratórios poderão ser classificados da seguinte forma:

Laboratório de Terceira Parte credenciado INMETRO


Laboratório de Terceira Parte avaliado pelas OCD’s
Laboratório que não seja de Terceira Parte avaliado pela OCD
Laboratório no exterior, credenciado por organismo credenciador
Oficial do país, “full member” do ILAC
(International Laboratories Accreditation Cooperation).

ILAC: Fórum internacional de laboratórios do qual o INMETRO


tem um acordo de reconhecimento mútuo (MRA).

Categoria I: Equipamentos terminais destinados ao uso do


público em geral para acesso a serviço de telecomunicações
de interesse coletivo.

Categoria II: Equipamentos não incluídos na definição da


Categoria I, mas que fazem uso do espectro radioelétrico
para transmissão de sinais, incluindo-se antenas e aqueles
caracterizados, em regulamento específico, como
equipamentos de radiocomunicação de radiação restrita.

Categorias Categoria III: Quaisquer produtos ou equipamentos não


enquadrados nas definições das Categorias I e II, cuja
regulamentação seja necessária.
Desde a criação do AQT na época da Telebrás, já existia uma
preocupação do governo em padronizar a aceitação de produtos
de telecomunicações. Com a criação da ANATEL em 1998,
com aprovação da Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472),
em 16 de julho de 1997 e aplicação da NGT 004, os próprios
interessados encaminhavam para a ANATEL uma autodeclaração

Histórico atestando a conformidade de seus produtos com as normas vigentes.

Em 30 de novembro de 2000 foi criado o regulamento para


Certificação e Homologação de produtos de telecomunicações,
conforme a Resolução nº 242. Essa Resolução nº 242 criou o
modelo de Certificação e Homologação vigente, com a
introdução dos Organismos de Certificação e Laboratórios
de Ensaios, ambos de terceira parte. Como evolução e
aperfeiçoamento da Resolução nº 242, foi publicada a
Resolução nº 323, de 7 de novembro de 2002, e também foram
criados os Instrumentos de Gestão (conhecidos como IG's,
os quais são publicados no site da ANATEL) e Ofícios circulares,
para ajudar a esclarecer, padronizar entendimento, completar
informações com relação as resoluções e normas publicadas
relativas ao processo de Certificação.

Dica: Recomendamos a leitura da Resolução nº 242, Resolução 323,


IG's e Atos, assim como consultar os Requisitos técnicos aplicáveis ao
seu(s) produto(s).
Manutenção Solicitação e Envio de
dos Certificados especificação técnica
e Elaboração de
Emitidos Proposta
Comercialização Contratação
com o selo de
dos serviços
indentificação
do produto
de certificação
homologado

Quais são os passos para


conseguir a certificação Envio da
Publicação do
ANATEL? Documentação
Código de
Homologação Envolvida

Seleção de
Análise da Laboratórios
ANATEL de Ensaios

TS
IL
KC
EH
C

Requerimento de
Envio de amostras
Homologação do
Certificado
para ensaios
Emissão do
Certificado de
Avaliação Técnica
Conformidade do Produto
Técnica pelo OCD
A contratação do serviço de Certificação junto ao IBRACE (Organismo
de Certificação Designado pela ANATEL - OCD) deve ser formal e
caracteriza-se como o início do processo. As seguintes entidades são
consideradas partes legítimas para pleitear a Certificação e a

Contratação dos Homologação de produtos junto a ANATEL:

Serviços de Certificação Fabricante do Produto ( Detendor da Tecnologia );

Fornecedor do produto no Brasil (pessoa física


ou jurídica, que se responsabiliza pela
comercialização, qualidade e fornecimento de
peças e assistência técnica dos produtos
em território nacional);

Demais empresas (nacional ou internacional)


com autorização (Procuração) do Fabricante
para gerenciar e negociar os processos
de Certificação junto à OCD.

As pessoas jurídicas estrangeiras interessadas na Homologação


deverão possuir representante comercial, regularmente constituído
no Brasil, apto a assumir as responsabilidades decorrentes da
comercialização do produto e assistência ao usuário no País.

A contratação do IBRACE deve ser feita seguindo os seguintes passos:


I. Solicitação de Proposta
Através do site do IBRACE (www.grupoibrace.org.br)

Através de E-mail: contato@grupoibrace.org.br

Contratação dos Através de Telefone: (19) 3578-0100

Serviços de Certificação Envio de especificação técnica ou dados técnicos do produto.

II. Análise crítica realizada pelo Ibrace para confirmar que o produto
é passível de certificação, elaboração da proposta comercial,
definindo os requisitos técnicos aplicáveis, definição dos
laboratórios de ensaios aplicáveis, assim como todos os
custos envolvidos.

III. Uma vez aceito e negociados os termos, condições e valores,


a contratação é feita através de uma comunicação formal do
interessado, sendo a primeira contratação necessário assinar o
contrato de certificação (nossa proposta já é um contrato) e
enviar via e-mail o contrato assinado. As demais contratações
poderão ser realizadas apenas com o envio do e-mail confirmando
o aceite da proposta comercial. Neste momento será necessário
informar os dados cadastrais, inclusive os dados cadastrais para
o faturamento.
Resolução nº 242 – Art. 29; Resolução Nº 323 – Art. 7.3 e IG 06 V2 de 15/10/2006

I: Especificação Técnica - Contendo as características técnicas dos


produtos, tais como: faixa de frequência, tecnologias, modulação,

Documentação
tipo de alimentação, ambiente de instalação, etc.

II: Manual técnico - Deve conter no mínimo a identificação do


modelo do produto, do fabricante e descrição de funcionamento.

Envolvida III: Manual do usuário - Se o produto se destinar ao usuário público


geral, deve estar em português (Brasil), inclusive substituindo
as informações relativas aos órgãos, legislações e padrões de
medidas para as correspondentes nacionais. Caso não se aplique,
poderão ser aceitas versões em espanhol ou inglês.

IV: Fotos externas e internas - As fotografias devem compor a


documentação, tanto para fins de Certificação quanto para a
Homologação do produto. Elas devem ser nítidas, legíveis e em
número suficiente que permita a perfeita identificação da amostra,
observando os seguintes procedimentos:

a) Devem ser mostradas as vistas: frontal, posterior, e se for produto


de pequeno porte, as vistas inferior e superior, incluindo ao fundo
ou ao lado do produto, régua graduada no Sistema Internacional
de Unidades (SI) que permita a identificação de escala;

b) Vistas em detalhe do(s) rótulo(s) de identificação do produto,


inclusive do selo ANATEL, que permitam sua leitura;
c) Vistas interna, superior e inferior de cada placa do sistema,
permitindo a visualização do layout de cada placa;

d) Vista do interior do sistema em seu chassi, permitindo


a visualização de como os componentes são interligados;

Documentação e) Vista em detalhe do painel de controle que permita a


leitura de todos os rótulos de teclas e indicadores;

Envolvida
f) Vistas em detalhe das interfaces de entrada ou saída que
permitam a identificação dos conectores utilizados e sua disposição;

Nos casos de Homologação do produto por família de modelos devem


ser apresentadas as fotografias de cada modelo constituinte da família,
ou a declaração do fabricante contendo o compromisso de que as fotos
serão apresentadas tão logo seja produzida uma unidade do(s)
modelo(s) faltante(s). Neste caso, deverão ser apresentados os layouts
gráficos do(s) projeto(s) do(s) modelo(s) a ser (em) produzido(s).

V. Fotos do label - Contendo o nome do modelo que identifica


o produto, país de origem e fabricante.

VI. Esquema elétrico - Projeto elétrico, indicando todos os


componentes e suas interligações.

*VII. ISO 9001 - Certificado do Sistema de Gestão da Qualidade


(preferencialmente baseado na norma ISO 9001 na versão vigente)
ou Auditoria Fabril realizada pelo Ibrace. Este item é aplicável a
produtos de categoria I ou independente de categoria, quando houver
mais de uma unidade fabril. O escopo da ISO deve ser de Fabricação
ou Industrialição ou Produção de tipo de produto coerente c/ o tipo
que está sob certificação.
*OBSERVAÇÃO: Se o documento estiver escrito em qualquer idioma estrangeiro, deverá ser
entregue juntamente com a tradução juramentada para o Português (Brasil).

VIII. Dados do Fornecedor do produto no Brasil - Razão social, CNPJ,


Endereço Completo, Nome de contato, e-mail e telefone.
Requerente da Homologação ou Representante Local.

Documentação XI. Contrato social do Fornecedor do produto no Brasil -


O objeto social deve estar relacionado com a comercialização

Envolvida de produtos de Telecomunicações. Caso o Fornecedor seja também


o Fabricante do produto, o objeto social deve estar relacionado
com fabricação/produção.

X. Carta de Representação - Aplica-se quando o fabricante não


tem endereço no Brasil. A Carta de Representação, em papel
timbrado do Fabricante, assinada, e contendo o nome completo
e cargo de quem assinou. Se redigida em língua estrangeira,
deverá vir acompanhada de tradução juramentada.

Na mesma deverá constar que o representante é responsável


pela comercialização do produto no país, pela assistência técnica
e pelo fornecimento de peças.

XI. Dados do Fabricante - Razão social, CNPJ


(quando empresa nacional), Endereço Completo,
nome de contato, e-mail e telefone.

XII. Dados da Unidade Fabril - Razão social, CNPJ


(quando empresa nacional), Endereço Completo,
nome de contato, e-mail e telefone.
XIII. Declarações específicas caso a caso -
Serão solicitadas conforme necessidade.

XIV. Relatórios de Ensaios - Baseados em ensaios de tipo, estes

Documentação ensaios devem ser realizados por laboratório acreditado pelo


Inmetro e de acordo com os requisitos técnicos determinados
pelo Ibrace, e devem também serem feitos em amostras enviadas

Envolvida
pelo Fabricante/Cliente. Tais ensaios serão executados conforme
regulamentação vigente e aplicável. Deve conter fotos do produto.

XV. Certificado de Conformidade Técnica - A ser emitido pelo


OCD.

Nota: Para aplicação do Critério de Família de


Certificação de produtos consulte o IBRACE.

Dicas: O prazo de coleta da documentação deve ser feito em paralelo


aos ensaios do produto para não impactar no prazo total do projeto.

A documentação apresentada pelo Fabricante ou Fornecedor deve


referir-se ao modelo do produto, na versão e configuração de projeto
que será submetido à Certificação.
Resolução No. 242 – Anexo VI; Resolução No. 323 – Art. 7.2; IG 01 –V-05 de 17/12/2004

O modelo de Certificação de produtos da ANATEL está baseado


nos resultados dos ensaios de tipo, onde este deve comprovar a
sua conformidade técnica, conforme regulamentação vigente e aplicável.

Envio de amostras O fabricante ou o fornecedor enviará ao laboratório as amostras


do produto, devidamente identificadas com nome de modelo,
país de origem e fabricante, informações estas que serão as mesmas

para Ensaio que constarão do Certificado de Conformidade Técnica e Certificado de


Homologação da ANATEL.

Visando a fácil identificação das amostras para testes enviadas ao


laboratório é altamente recomendável que a caixa/embalagem do
produto seja identificada com o número do processo do laboratório que
é informado na ocasião da contratação do mesmo.

Esta identificação tem por objetivo tornar mais ágil a identificação


de qual processo se refere o seu equipamento permitindo o rápido
início dos trabalhos, além de ajudar na identificação do processo
nos casos em que as amostras ficam retidas na alfândega.

As amostras e suas identificações serão fotografadas pelos laboratórios


e as mesmas servirão para comprovação futura da ANATEL ou do OCD.

A amostra deverá estar configurada com pelo menos um (01) tipo de


cada interface que será comercializada.
Para fim de otimização de tempo e recurso, o número de amostras
ideal é no mínimo de duas (02) unidades, salvo as exceções.
Recomendamos verificar com o laboratório o número de amostras
que ele sugere.

Envio de amostras Ainda sobre as amostras para os ensaios, se possível, visando a


agilização do seu processo por parte do laboratório, recomendamos
que seja enviada juntamente com as amostras instruções para a

para Ensaio configuração do equipamento para os ensaios. Com isso, o laboratório


escolhido terá condições de realizar os ensaios de forma rápida e precisa.

Todo software, hardware, acessórios e computadores


necessários à execução dos ensaios em laboratório
devem ser enviados juntamente com as amostras.

O fabricante ou fornecedor deve se planejar para prover


o suporte técnico necessário aos laboratórios para
a correta e completa execução dos ensaios,
in loco, se necessário.

Para os ensaios de Compatibilidade Eletromagnética (EMC),


a amostra deverá estar configurada de forma a permitir
o seu exercício através de simulação de tráfego.

As regras acima são válidas para testes executados


preferencialmente por laboratórios de 3ª Parte,
mas também se aplicam para laboratórios de 1ª e 2ª Parte.
Resolução nº 242 – Anexo VI; Resolução nº 323 – Art. 7.2; e IG 01 –V-05 de 17/12/2004

Os ensaios aos quais serão submetidas as amostras do produto


deverão ser realizados em laboratórios escolhidos pelo interessado
junto ao OCD, obedecendo rigorosamente a seguinte ordem de
prioridade:

1) Laboratórios de 3ª Parte, localizados no Brasil, credenciados


pelo CGCRE;

2) Laboratórios de 3ª Parte, avaliados pelo OCD;

3) Laboratórios que não sejam de 3ª Parte, avaliados pelo OCD;

4) Laboratórios de ensaios situados no exterior, credenciado por


Organismo oficial do país, e que seja membro do ILAC.

Regras e condições para seleção de laboratório


de menor prioridade:

a. Quando formalmente consultado, o laboratório não apresentar


resposta ao pedido de orçamento dentro do prazo de até 07 dias
úteis (para ensaios de SAR, o prazo é de 05 dias úteis)
– Poder de decisão: OCD (Evidência: documento Solicitação de
Proposta);

b. Quando os laboratórios fixarem prazo superior a 07 dias úteis para


o início dos ensaios – Poder de decisão: OCD
(Evidência: resposta do laboratório);
c. Quando o tempo estimado pelo laboratório para conclusão dos
ensaios seja incompatível, sobre condições equivalentes, com os
oferecidos por laboratórios de 3ª Parte situados no exterior.
- Poder de decisão: ANATEL (Evidência: documento apresentado
pelo fabricante ou fornecedor);

d. Quando os laboratórios contemplados com a preferência


regulamentar cujos os escopos não contenham na íntegra os ensaios
funcionais do produto em questão. – Poder de decisão: OCD
(Evidência: escopo do laboratório publicado no site da ANATEL e/ou a
comunicação do próprio laboratório informando a incapacidade de
realização na íntegra dos ensaios);

e. Quando os custos dos ensaios ou de logística sejam proibitivos.


Poder de decisão: ANATEL (Evidência: apresentação dos argumentos
pelo fabricante ou fornecedor)

Nota: Quando não contratado um laboratório acreditado pela CGCRE


(Coordenadoria Geral de Acreditação do Inmetro), é necessário que o OCD
acompanhe a realização dos ensaios.

No caso específico do item "3", será necessário que um especialista do


OCD acompanhe "in loco" a realização de todos os ensaio. .
Resolução Nº 242 - Art. 3º, Art. 5º ao Art. 10º; e Resolução nº 323 – Art. 7.5

Atuam no processo de Certificação e Homologação de produtos de


telecomunicações os seguintes agentes: ANATEL, OCD, Laboratório
de Ensaios, Requerente e Fabricante.

Avaliação Técnica Compete à ANATEL editar regulamentos e normas para


Certificação de Produtos.
do Produto Compete ao OCD a observância obrigatória quanto a normas,

pelo OCD
procedimentos e requisitos necessários à condução do processo
de Avaliação da Conformidade.

A Avaliação da Conformidade conduzida pelo OCD baseia-se nas


normas e regulamentos da ANATEL, incluindo os resultados dos
ensaios efetuados em laboratório e considerando também a
documentação exigida para o processo, conforme já mencionado
CHECK LIST anteriormente. Se demonstrada a conformidade, o organismo deve
expedir o Certificado de Conformidade Técnica.

Não tendo sido demonstrada a conformidade, o OCD apresentará ao


fabricante/fornecedor a relação de todas as não conformidades
detectadas durante o processo de avaliação, as quais deverão
ser corrigidas para atender aos requisitos da Certificação. Uma vez
que sejam corrigidas as não conformidades, caberá ao fabricante
introduzi-las imediatamente na linha de produção, conforme
declaração a ser assinada.

Na ausência de regulamentos e normas para Certificação publicados


pela ANATEL, caberá à Agência deliberar sobre a viabilidade da
Certificação e Homologação de um determinado produto.
Resolução nº 242, Titulo 4, Cap. 1; Resolução nº 323 – Item 6

No Certificado de Conformidade Técnica constará:

a) Dados cadastrais do fabricante e fornecedor;


Emissão do Certificado b) Identificação e endereço da unidade fabril;

de c) Identificação do produto certificado;

Conformidade Técnica d) Número do Certificado, data de emissão, data


de Certificação e validade;

A validade varia de acordo com a categoria do produto, e tem


como base a data de Certificação.

e) Referência ao documento normativo aplicado;

f) Dados dos laboratórios e de seus relatórios;

g) Características técnicas básicas, conforme


resultados obtidos nos relatórios de ensaios;

h) Categoria do produto;

i) Tipo de serviço e Tipo de produto.


Ig06 – V-02; Resolução nº 242, Cap.2 do Titulo IV; e Resolução nº 323 Cap. 10

Conforme informado na seção de “Definições” no início deste guia,


é necessário o reconhecimento do Certificado de Conformidade
Técnica pela ANATEL A esse reconhecimento dá-se o nome de
Homologação. Para requerer a Homologação de um produto junto
a ANATEL, os seguintes documentos e informações devem ser fornecidos:
Requerimento de Homologação
Certificado de Conformidade Técnica emitido pelo OCD;
do Certificado
Manual de usuário do produto - redigido em língua
portuguesa (para produtos destinados ao público em geral);

Informações cadastrais do fornecedor do produto no Brasil;

Contrato social (aplicável somente no primeiro


Requerimento de Homologação ou quando houver alterações);

Carta de Representação (se aplicável - sempre que o


fabricante for empresa estrangeira)

Informações de prazos de garantia

Conteúdo do selo ANATEL e local de sua afixação no produto.

Caso o Requerimento de Homologação esteja sendo feito pelo próprio


fabricante/fornecedor pela primeira vez, haverá a necessidade de um
cadastramento adicional para obtenção da senha de acompanhamento
dos requerimentos. Para mais detalhes consulte o IBRACE
Resolução nº 242 - Titulo V Cap.2, Anexo III; e Resolução nº 662/15

A ANATEL comunica o término do processo de Homologação através


Publicação do Código da publicação no site do Certificado de Homologação, contendo o seu
código de Homologação. Esta comunicação também é enviada via

de Homologação no e-mail para o Requerente da Homologação e para o OCD responsável.

Caso a Anatel encontre algo que precise de interferência do OCD, um


Site da ANATEL e-mail de exigência será enviado ao OCD responsável e ao Requerente,
informando as pendências que impedem a conclusão do processo
de Homologação.

Uma vez o processo concluído com sucesso, e publicado conforme


acima, o processo se encerrará após afixação do selo da ANATEL
em todos os produtos antes de sua entrega ao mercado.

Essa Etiqueta de Identificação da Homologação do produto é composta


de:

Selo com a marca ANATEL. A partir de 09/03/2016 (Resolução nº


662/15) o código numérico passou a ser composto:
Para baterias de Lítio e carregadores (inclusive os indutivos) utilizados
em Telefones Celulares, o selo de identificação da homologação é o
Selo de Segurança, e deverá ser aplicado no corpo do carregador e da
bateria, de acordo com modelo definido pela ANATEL.

Publicação do Código Observação: As regras de construção e proporção do selo devem


atender o Anexo III da Resolução nº 242, e sua afixação deve obedecer
de Homologação no a seguinte ordem de prioridade em função do espaço disponível

Site da ANATEL
Prioridade 1 = Produto

Prioridade 2 = Manual (*)

Prioridade 3 = Embalagem (*)

(*) requer aprovação prévia da ANATEL

O artigo 39, parágrafo 1º e 2º, da Resolução nº 242 informa que,


para os produtos nos quais seja insuficiente o espaço para a
colocação da marca e do código de identificação da homologação,
deverá ser providenciada a marcação e a identificação do código
de homologação no manual de operação destinado ao usuário e,
opcionalmente, na embalagem do produto. Para isso, a parte
interessada deverá requerer autorização expressa da ANATEL.

A ANATEL usa de todo o rigor do artigo acima e, nos casos onde


não fica evidente a falta de espaço, a afixação do selo no próprio
produto é mandatória.
Resolução nº 242; Resolução nº 323 – Item 7.6

A Manutenção da Certificação é compulsória, ou seja, ela é obrigatória


enquanto houver comercialização pelo fabricante ou pelo seu
fornecedor em território nacional.

Manutenção dos A decisão de manter a comercialização do produto no Brasil é do


fabricante e do seu fornecedor, porém enquanto a comercialização
estiver ativa, a Certificação deve ser mantida, pois ela está vinculada
Certificados Emitidos ao Certificado de Homologação da Anatel, que é um pré-requisito
obrigatório para fins de comercialização e utilização no Brasil.

Caso a manutenção não seja realizada dentro do prazo determinado


pela regulamentação ambos os certificados serão suspensos.

A manutenção tem como objetivo garantir que os produtos certificados


continuam com as mesmas características técnicas e operacionais da
certificação inicial .O OCD deve promover a avaliação de manutenção
da Certificação e acordo com o disposto na Norma para os produtos
classificados na Categoria I e II. Nas avaliações de manutenção da
Certificação deverão ser previstos ensaios em laboratórios, assim como,
avaliação do sistema de qualidade da fábrica, quando necessário.
As avaliações devem ocorrer conforme a seguir:

Categoria I: a cada 12 meses;

Categoria II: a cada 24 meses;

Categoria III: Não é aplicável a realização da manutenção da


certificação, a menos que o produto ou a regulamentação
vigente sejam alteradas.
Manutenção dos Porém, se a ANATEL publicar uma nova regulamentação para estes

Certificados Emitidos
produtos, estes deverão estar de acordo com a nova regulamentação
06 (seis) meses após a publicação desta informação pela Agência,
salvo, outra condição indicada pela Agência.

Nos casos em que o produto objeto da Certificação sofreu alterações,


as mesmas devem ser informadas ao OCD responsável afim de que
este avalie o impacto dessas alterações perante a regulamentação vigente.
Os ensaios de laboratórios, assim como a documentação do produto
serão definidos na ocasião da manutenção considerando as alterações
que podem ter ocorrido no produto ou na regulamentação da ANATEL.

Caso na Certificação Inicial houve a necessidade de comprovação de


Conformidade Técnica quanto aos ensaios de Segurança Elétrica,
estes ensaios deverão sempre ser repetidos por ocasião da
manutenção periódica.

Nos casos em que o equipamento apresentou uma ou mais não


conformidades na Certificação inicial, estes mesmos itens deverão
ser ensaiados novamente por ocasião da manutenção.

O processo de manutenção pode iniciar até 180 dias antes do


vencimento do prazo para a realização da Manutenção periódica.
Ofício Circular nº 132/2007 da ANATEL, emitido em 24/08/2007

De acordo com a ANATEL, ficou definido que, quando é realizada a


transferência de OCD, o novo OCD deve emitir um novo Certificado
de Conformidade.

Para emitir o novo Certificado, o novo OCD deve avaliar se a Certificação


Transferência do Certificado transferida está conforme com os requisitos técnicos atuais.

de Conformidade Técnica Os relatórios de ensaios que foram usados pelo antigo OCD podem ser
utilizados caso a ANATEL não tenha modificado a regulamentação.

O cliente deve providenciar ao novo OCD todos os documentos


utilizados como base na certificação anterior.

Baseados nestes documentos e nos novos testes (se necessários),


o novo OCD irá emitir um novo Certificado de Conformidade
Técnica e enviá-lo à Anatel.
Recomendamos a leitura na íntegra das Resoluções nº 242, 323, 662,
IG's e Atos aplicáveis, da ANATEL, e nos colocamos a disposição para
esclarecer quaisquer dúvidas não cobertas por este guia.

Demais informações sobre Para maiores informações sobre o processo de Certificação/Homologação,


favor consultar:

certificação ANATEL www.anatel.gov.br

www.grupoibrace.org.br

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