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A odisséia humana:

PROJETO 'P LANETA AZUL':


REINTEGRAÇÃO CÓSMICA
Pouco nós sabemos a respeito do nosso passado enquanto comunidade planetária,
pois teimamos em procurar informações utilizando apenas o que o padrão atual da
percepção
moderna pode perceber. Este limitado modo de enxergar nossa história antiga não nos
permite
encontrar respostas às perguntas angustiantes que nos afloram do íntimo. Muitos eventos
que
não têm registros reconhecidos pela história acabaram chegando a nós como estórias e
lendas.

Por Nelson Vilhena GRANADO*

'Tudo era amorosamente acompanhado pelo Mestre dos Mestres e suas equipes'

O DESPERTAR DE UMA NOVA CIVILIZAÇÃO

Do passado longínquo, somente aceitaremos como verdades concretas, fatos descritos


pelos padrões modernos, quando atingirmos melhores níveis tecnológicos de pesquisa no
campo do pensamento científico acadêmico oficial. Por enquanto, desse passado, só
temos notícias místicas e parciais, apesar de existirem inúmeros indícios que podem ser
encontrados em diversos sítios, como por exemplo, no Egito, no México, no Extremo
Oriente, na Ilha de Páscoa e nas escrituras sagradas e tradições de diversas culturas. No
entanto, de acordo com fontes canalizadas mediunicamente de espíritos e ETs, por
enquanto, essa forma de nos prepararmos para as grandes revelações que acontecerão
num futuro breve são pertinentes, necessárias e adequadas para o nível de conhecimento
e maturidade do homem de hoje.
Esses amigos comunicadores de outras esferas têm nos fornecido uma quantidade muito
grande de dados relativos a esse passado “perdido” do homem terráqueo, contribuindo
para o esclarecimento consistente de inúmeros fatos até agora desconhecidos pela
ciência oficial.

O texto a seguir é um resumo do recado amoroso desses irmãos do “espaço” que poderá
ser entendido como notícias místicas do nosso passado distante.

É importante que exercitemos uma postura humilde de reconhecermos que pouco


sabemos e o que será informado poderá ser tomado como lenda ou história, não importa.
No entanto, queremos destacar que as informações contidas foram ditadas por seres
cósmicos, irmãos mais velhos e experientes, sob os auspícios do amor do Mestre Jesus.

Dizem os amigos espirituais e cósmicos, que há mais de 3 milhões de anos já estava


determinado pelos Conselhos Siderais que aquele planeta azul, localizado em uma das
bordas da nossa galáxia – a Via Láctea – iria ser novamente palco de eventos dos mais
importantes no desenvolvimento de atividades cósmicas.

Equipes de seres maravilhosos comandados pelo Mestre dos Mestres estudavam planos
e metas, realizavam esforços e trabalhos no sentido de desenvolverem o Projeto Planeta
Azul. Em linhas gerais, aquele planeta seria preparado para se tornar uma importante
base sideral e um grandioso centro de estudos com laboratórios e universidades tendo
em vista viagens interplanetárias, interestelares e intergaláticas. Aquele planeta azul ia se
tornar um notável portal cósmico.

Dentro desse planejamento, entre 3 milhões e 1 milhão de anos atrás, alguns mundos dos
sistemas estelares de Antares, Epsilon Eridani e Tau Ceti, enviaram para a Terra seres
bastante experientes e adiantados, a fim de cuidarem da aclimatação dos humanóides
(visto erroneamente como descendente dos macacos) que estavam sendo desenvolvidos
em outras paragens e que para aqui foram trazidos para evoluírem na escala cósmica.

'Quando da chegada desses seres evoluídos, os humanóides,


já dotados de raciocínio, viviam em pequenas comunidades,
ainda atrasadas, mas que pelo acompanhamento e contato, logo se adiantariam'

NOVOS SERES - Há 950 mil anos, várias dezenas de milhares desses seres, foram
trazidos para a Terra para se adaptarem às condições ambientais (clima, solo, terra,
fauna, flora, umidade, temperatura etc) e também à questão gravitacional. Naquele
tempo, espíritos simples e ignorantes (em termos de experiências existenciais racionais e
responsabilidade cármica), encarnaram nos corpos resultantes dos cruzamentos dos
humanóides que então foram adquirindo o potencial para o livre arbítrio e, portanto,
sujeitos às leis de causa e efeito.

Todo o processo de ajuste e crescimento evolucional desses seres era acompanhado


pelos Conselhos Celestes comandados pelo Maior de todos os Mestres. Quando houve
certeza de que o projeto havia dado certo, foi então permitida a vinda de seres mais
evoluídos para, não só acompanhar e ajudar ao processo evolutivo desses humanóides,
mas também para prosseguir no desenvolvimento da implantação do portal cósmico e dos
centros de estudo.

Há aproximadamente 800 mil anos chegaram seres do rebanho do Mestre, provenientes


de diversos sistemas estelares, entre os quais os sistemas acima e Capela, com suas
naves e equipamentos, formando colônias, a fim de edificar na Terra, os centros de
pesquisa e estudo e a grande base de saída de nossa região estelar rumo ao espaço
exterior para outras regiões da Via Láctea e também para outras galáxias, ligando a Terra
à grande rede de convivência com irmãos de outros orbes. Quando da chegada desses
seres evoluídos, os humanóides, já dotados de raciocínio, viviam em pequenas
comunidades, ainda atrasadas, mas que pelo acompanhamento e contato, logo se
adiantariam.

Em poucas centenas de milhares de anos – até por volta de 600 ou 500 mil anos atrás – a
ascensão espiritual desse povo permitiria que o portal magnético, a muito esperado pela
comunidade galáctica, estivesse concluído.

Tudo era amorosamente acompanhado pelo Mestre dos Mestres e suas equipes.

REBELIÃO DO ORGULHO

Diversas classes de seres assessoravam o Mestre, distribuídos em muitos níveis


hierárquicos que reuniam agrupamentos de níveis espirituais similares ou grupos com
características de trabalhos específicos.

LÚCIFER - Dentre essas classes havia uma


de nível adiantadíssimo e nela, um ser
detentor de evoluidíssimo padrão de
conhecimento, porém de condição
hierárquica e espiritual muito inferior a
qualquer ser da assessoria próxima do
Mestre, mas que passou a contrapor-se a
Ele - embora muito o amasse - e a Sua
equipe, em relação a alguns aspectos
administrativos e outros referentes à vida
cósmica. Esse estado de inquietação
começou há 740 mil anos.

A oposição exercida por esse ser começou


a se manifestar devido a determinados
efeitos vibratórios que surgiram no seu
íntimo causando nele, e naqueles que o
acompanhavam, efeitos similares a uma
doença virótica.
Com paciência e fraternidade, o Mestre e Seus assessores mais graduados concitavam a
esse ser, que se chamava Yel Luzbel, à reflexão e à humildade. Luzbel, mais tarde
conhecido como Lúcifer, foi se inquietando cada vez mais, pensando tudo poder, tudo
saber e tudo conhecer, congregando diante de si um ambiente energético/vibratório que
envolveu com inquietação e rebeldia aos que dele se acercavam.
O Mestre amorosamente respeitando o livre arbítrio de todos, dava livre curso a esse
comportamento.

A influência de Yel Luzbel cada vez mais crescia e já chegava a afrontar abertamente o
Mestre e Sua equipe de auxiliares mais diretos. De uma simples inquietação, a sua
posição passou à arrogância, à presunção, à prepotência e à afronta. Sua doença
vibratória se intensificava e ele chegava a questionar até a figura do Pai e a escolha do
Mestre para Seu Preposto.

Nos 50 mil anos que se seguiram, após o início das inquietações, Lúcifer e seus
seguidores passaram a visitar diversos mundos para propagar as suas radicais posições,
desafiando abertamente o Mestre e Sua equipe. Estava iniciada a Rebelião de Lúcifer.

Há 620 mil anos, com o objetivo de impedir que a loucura de Lúcifer ultrapassasse os
limites dos 19 mundos rebelados, vários sistemas de mundos que eram administrados por
seres do nível Crístico, de comum acordo com o Mestre, cortaram ou interromperam os
circuitos de convivência e deslocamentos siderais com todos os planetas rebelados. Essa
determinação visava principalmente evitar que o desequilíbrio vibratório causado pela
doença adquirida pelos rebelados saísse do controle local e contaminasse outras regiões
do cosmos administradas por outros Mestres.

'Com a finalidade de proporcionar o progresso dos que estavam na Terra,


surgiram várias civilizações que não chegaram ao conhecimento moderno
e outras que chegaram aos dias atuais como lendas'

DECISÃO DO MESTRE

Após tudo ter sido feito, respeitando o livre arbítrio de todos para que cada um estivesse
certo de sua opção pelas idéias de Lúcifer, e nada mais havendo a fazer, o Mestre Jesus,
em concordância com as altas hierarquias celestes, resolve reunir (por afinidade
vibratória) naqueles mundos rebelados, todos os seres contaminados e perturbados pela
postura vibratória luciferiana. Esses mundos tiveram então os seus circuitos desligados da
convivência cósmica, decretando-se uma quarentena pelo tempo que fosse necessário.

O conjunto de mundos rebelados era possuidor de grande tecnologia e seus dirigentes


podiam se deslocar entre estes planetas, porém ficou entregue às suas próprias
condições, em todos os sentidos, já que agora estavam isolados. A princípio houve
estagnação e depois seguiu-se severa deterioração das condições energéticas que
ficavam cada vez mais densas, com perda do padrão evolutivo. Alguns mundos, inclusive,
perderam a capacidade de se comunicar com outros mundos também rebelados.

A Terra, que estava destinada a ser um importante centro estratégico, por ser um dos
mais atrasados e por possuir população própria há pouco tempo, passou a ser uma
espécie de último dos últimos do grupo de rebelados.

JUÍZOS FINAIS

Com o decorrer do tempo, quando um agrupamento de seres dava mostras de ter-se


equivocado com a opção luciferiana, recebia a ajuda amorosa do Mestre através de
emissários que se encarnavam entre eles ou mesmo através de missões disfarçadas.
Quando o arrependimento ocorria em mais da metade dos seres rebelados, esse mundo
arrependido passava pelo processo de reciclagem energética de todos os seus
habitantes, uma espécie de Juízo Final, semelhante ao que está ocorrendo agora na
Terra.

Os rebelados empedernidos eram então exilados para outros planetas e assim, muitos
mundos rebelados iam se reintegrando à convivência cósmica enquanto os seres
teimosos e propensos ao desequilíbrio luciferiano eram reagrupados em mundos cada
vez mais atrasados, nos quais se concentrava a luta entre Lúcifer e o esclarecimento
fraterno do Mestre Jesus.

No decorrer do tempo, esse número de planetas foi


diminuindo e há pouco mais de 100 mil anos, só haviam
dois planetas rebelados: um no sistema da estrela
Antares (Constelação de Escorpius) de nome Alt’lam e
outro, a própria Terra. Devido a diversas injunções
histórico-vibratórias, também Alt’lam passou por um
“Juízo Final” semelhante ao dos outros 16 planetas e a
100 mil anos, a Terra passou a ser o último dos mundos
rebelados e, portanto, o último a passar pelo processo de
reciclagem espiritual para que possa ser reintegrado à
vida cósmica. Na reciclagem espiritual que a Terra está
passando agora – Juízo Final, onde o joio deverá ser
separado do trigo –, os seres ainda rebelados serão
exilados para mundos inferiores onde encontrarão
ambientes em que as freqüências locais estejam em
sintonia com as suas próprias. Nesse processo não há
punição de ninguém e sim uma nova chance de, a
individualidade espiritual, ter a possibilidade de
crescimento numa morada em que esteja vibratoriamente
sintonizada.

Entende-se, portanto, que na Terra ficaram os rebeldes que sempre resistiram a todas as
tentativas do Mestre de trazê-los de volta ao Seu amoroso convívio, passando de um para
outro mundo rebelado no processo de reagrupamento, e chegando ao último deles que é
a Terra.

'Em 67 mil anos a.C., uma grande guerra deteriorou muito


os povos da Atlântida e em 63 mil a.C. um evento sismológico
abalou ainda mais o que restava daquelas civilizações'

ISOLAMENTO TERRESTRE

Por esse tempo, tudo o que restava da rebelião estava concentrado na Terra. A partir
dessa marca, os seres que tivessem cumprido com seu programa encarnatório, se
quisessem poderiam deixar o orbe terreno e retornar aos orbes de origem, sem precisar
esperar pelo processo de reciclagem espiritual. Lúcifer e sua comitiva chegam à Terra
vindos de Alt’lam.
A Terra continuava em processo de decadência e muitos seres maravilhosos de outros
orbes pediam ao Mestre Jesus a oportunidade de reencarnarem aqui para ajudar seus
irmãos. Com a finalidade de proporcionar o progresso dos que estavam na Terra,
surgiram várias civilizações que não chegaram ao conhecimento moderno e outras que
chegaram aos dias atuais como lendas.

Ao longo de muitos milênios, civilizações surgiam e desapareciam em diferentes regiões


planetárias, com a finalidade de alavancarem o progresso dos terráqueos, mas devido ao
desconcertante atraso mental e espiritual reinante, as sementes plantadas por inúmeros
espíritos missionários não germinavam.

ATLANTES - Em 67 mil anos a.C., uma grande guerra deteriorou muito os povos da
Atlântida e em 63 mil a.C. um evento sismológico abalou ainda mais o que restava
daquelas civilizações. A partir de então, uma decadência muito grande perdurou por 23
mil anos.

Em 40 mil anos a.C., chegaram cerca de 5 bilhões de exilados – seres bastante evoluídos
mentalmente, mas pouco no campo moral-espiritual – sendo alguns poucos em suas
próprias naves e a grande maioria no estado de espíritos desencarnados, e que foram
remanescentes de processos de expurgos retardados ainda provenientes da rebelião de
Lúcifer e também de reciclagens vibratórias de alguns mundos não necessariamente
vinculadas com a rebelião. O expurgo dessas individualidades ocorreu nos sistemas de
Capela, Antares, Epsilon Eridani, Vega e Tau Ceti. Por essa época, a população terrestre
entre encarnados e desencarnados, chegou a 25 bilhões de individualidades.

A Terra, apesar de não poder receber ajuda direta dos ETs, sempre era acompanhada
pelas hostes do Mestre. No entanto, todas as tentativas da Espiritualidade sempre
esbarravam nas posturas viciadas e tendenciosas, sacrificando os emissários do Mestre
que aqui vinham, desviando e distorcendo o planejado pelos mentores dessas missões
renovadoras. O astral planetário não propiciava condições para receber ajuda direta dos
irmãos mais adiantados e, simultaneamente, não poderia prescindir dessa ajuda. Como e
o que fazer?

A vinda desses 5 bilhões de exilados deveria promover uma alavancagem tecnológica aos
núcleos terrenos mais desenvolvidos, quase todos situados na Atlântida. De fato, o surto
de desenvolvimento superou em muito o que hoje conhecemos como progresso
tecnológico. As naves atlantes conseguiam alcançar até alguns planetas do nosso
sistema solar e já estavam quase conseguindo sair do nosso sistema quando aconteceu a
última catástrofe da história da Atlântida, em 12 mil anos a.C.

Na realidade havia uma grande discrepância entre o tecnologicamente adiantado povo


atlante e o resto da humanidade, principalmente em relação àqueles que começaram a
evolução aqui mesmo. E essa não comunhão, trouxe abusos, controle e manipulação
que, inclusive, foram também causa da última catástrofe atlante.

Em 11 mil anos a.C., chega a Terra a última leva de algumas dezenas de milhares de
exilados, todos no estado de espíritos desencarnados, provenientes de alguns expurgos
retardados dos sistemas de Capela e Antares. Com a derrocada da civilização atlante, o
que dela sobrou espalhou-se por toda a Terra levando um pouco do conhecimento que
antes tinham negado, a diversos recantos planetários. Era mais um momento
desenvolvimentista aproveitado pela Espiritualidade.

Nesta época, existiam vários grupos de aparência racial distintas, por força das diversas
origens planetárias, múltiplos acasalamentos e experiências genéticas atlantes. Grandes
emissários do Pai trouxeram mensagens e ensinamentos de amor, plantaram sementes
entre os egípcios, hindus, chineses, celtas, hebreus, sumérios e outros povos de toda
Terra.

O que restava do poderio tecnológico dos atlantes estava agora sucateado na Índia, Egito
e em menor escala entre os gregos.

Em todos os agrupamentos terrestres havia soldados de Lúcifer. Ciente das leis


vibratórias que regiam o processo reencarnatório do astral planetário, Lúcifer comandava
as reencarnações de seus pares. Ao chegarem na matéria densa e pesada, os grupos
negativos inconscientes se fortaleciam nas sombras, descaracterizando a postura mental
luciferiana de orgulho, arrogância e rebeldia.

'Os contatos com os ETs ficariam restritos a alguns encarnados


de melhor nível vibratório, devido à impossibilidade de contato direto:
Moisés, Ezequiel, Elias e Jacó'

A AJUDA FRATERNA – A ATUAÇÃO DE JEOVÁ

Um planejamento realizado pelo Mestre Jesus e Sua equipe determinou que o próprio
Mestre viria a Terra, submetendo-se ao processo indireto de ajuda fraterna no seio de um
pequeno agrupamento que havia sido escolhido para servir de base; para isso passaria
pelo processo de encarnação como qualquer uma de Suas ovelhas.

Para dar andamento ao que foi planejado, por volta de quatro mil anos a.C., Jeová, um
ser do sistema de Vega, assumiu a coordenação dos trabalhos da equipe do Mestre no
planeta Terra e começou a tomar uma série de providências no sentido de preparar, não
só a 1ª vinda de Jesus, mas também de dar condições de termos uma reciclagem
energética-espiritual.

Lúcifer ao perceber o grande poderio das forças de Jeová, se dedica em combatê-las


intensamente. Jeová promove a chegada de vários espíritos missionários para
executarem diversas tarefas. 2 mil anos a.C., chega Abraão preparando o monoteísmo do
povo hebreu.
CONTATADOS - Os contatos de
Jeová e sua equipe com as
individualidades encarnadas eram
difíceis em face das condições
energéticas do planeta e devido ao
amontoado de débitos e crimes
espirituais. Assim, seres de muita Luz,
como o Mestre e Sua comitiva, não
mais viriam A Terra com seus corpos
eternos e suas maravilhosas naves.
Os contatos com os ETs ficariam
restritos a alguns encarnados de
melhor nível vibratório, devido à
impossibilidade de contato direto:
Moisés, Ezequiel, Elias e Jacó. Outros
ainda, tais como boa parte dos
profetas, foram contatados por meio
de projeções, sonhos e intuições ou
ainda pela ativação de habilidades no
cérebro ou corpo dessas pessoas:
Sansão, Davi e Salomão.

Apesar do alto nível desses seres, suas vidas foram permeadas por atos de heroísmo e
de valor espiritual e por muitos erros inerentes ao atraso da época em viviam. De
qualquer forma, a idéia do Deus único foi semeada e vingou no seu aspecto essencial,
porém com as marcas do fator humano no trato com as verdades celestes (mercancia da
fé, corpo sacerdotal, sacrifícios sangrentos, valorização do templo em detrimento da
oração etc.).

O povo hebreu (por suas condicionantes históricas, geográficas e culturais), provocou


inúmeras interferências nas mensagens passadas (que já eram recebidas pelos profetas
com algumas distorções); além disso, a divulgação das mensagens era propagada com
intenções as mais mundanas possíveis. Por estas razões, os grandes acontecimentos
dessa fase, ficaram registrados pelo povo hebreu, por duas idéias-mestras
(absolutamente divorciadas da verdade):

- Eram o povo eleito, o que os tornou um povo estigmatizado pelo racismo e intolerância;

- Esperavam um Messias que seria capaz de recuperar a hegemonia hebraica dos


tempos de Davi. Eles haviam perdido a independência política para outros povos.

RETALIAÇÃO LUCIFERIANA - Em tudo isto, é claro, andavam as forças luciferianas,


além do primitivismo do planeta. Com a atuação de Jeová, fecundou-se primeiramente a
idéia do Deus único e depois a da chegada de um ser muito especial para reunir a todos
sob uma única bandeira. A parcela consciente das tropas de Lúcifer, no plano astral,
concluiu que estava próxima a encarnação de uma entidade muito importante.

Lúcifer chegou a achar que a entidade a ser encarnada era Jeová a ponto de atacá-lo
com tanta ferocidade que conseguiu abalá-lo. Muitos foram os confrontos energéticos
ocorridos entre Jeová e Lúcifer e suas equipes de apoio. Jeová atraiu para si próprio,
muitas situações constrangedoras com o objetivo de cumprir o único plano possível de
salvar a Terra de muitos milênios ainda sob a dominação das trevas e da ignorância
equivocada do orgulho luciferiano e para isso, se revestiu de couraças de proteção e
armamentos com tanta energia que atemorizava os encarnados, fazendo-os pensar que
seria o próprio Deus, quando então foi chamado de Senhor dos Exércitos.

Jeová, às vezes, extrapolava um pouco no calor da luta, nem sempre se defendendo, mas
também atacando. Enquanto Jeová combatia a Lúcifer pessoalmente, os generais das
trevas se ocupavam em desencadear um processo de reencarnação de espíritos ligados
a Lúcifer em diversas comunidades judaicas para perturbar e inviabilizar o
desenvolvimento do povo hebreu, e com isso atrapalhando o que estava planejado pelo
Mestre.

Sem Jeová, o Mestre teria demorado muito mais a pôr em prática o Seu plano pessoal de
encarnar na Terra e talvez não tivesse vindo até os dias atuais porque a situação astral
terrestre ainda estaria sob o domínio de Lúcifer. Com Jeová, houve o enfraquecimento da
falange de Lúcifer e propiciou a vinda dAquele que entre nós foi chamado de Jesus,
despojado de toda a Sua condição majestosa e celeste de Preposto Maior de Deus e que
enfrentou amorosamente a Lúcifer apenas com a arma que trazia no coração: o amor!

No ano de 300 a.C., Jeová deu por encerrada a sua missão, realizada com muito zelo e
amor, mas que esbarrava nas limitações de uma época e retirou-se do ambiente terreno
deixando os trabalhadores das hostes do Mestre continuarem o trabalho de
esclarecimento e ajuda fraterna.

'Lúcifer passou a acompanhar Jesus em todo Seu ministério que


para sua total surpresa, conseguia olhá-lo nos olhos. Percebeu
que Jesus não dispunha de exércitos, de naves de apoio – como
tinha Jeová – e se portava como simples homem terrestre'

A MISSÃO DE JESUS

Para que o Mestre pudesse encarnar, sendo de hierarquia divina, foi necessário que Ele
se desnudasse de todo Seu fantástico potencial energético de Preposto do Pai
Amantíssimo – um processo extremamente penoso – e uma inseminação artificial,
anunciada pelo anjo Gabriel, fosse realizada na maravilhosa figura de Maria. E assim foi
feito.

Os ETs ficaram sem dar mostras claras de sua presença durante cerca de 2 mil e 200
anos e somente voltaram a se apresentar, ainda que discretamente, em meados do
século XX, obedecendo ao planejamento de reintegração cósmica da Terra.
Aos olhos de Lúcifer, agora muito enfraquecido devido
ao desgaste que sofreu por ocasião da guerra com
Jeová, a situação estava satisfatória, pois a incursão de
emissários do Pai não chegava a perturbá-lo. Foi então,
com profunda surpresa, que percebeu a incrível
condição energética de João Batista que, ao encontrar-
se, com outro homem de condições energéticas muito
mais avantajadas ainda, chamado Jesus, promoveu tal
ordem de vibração no astral planetário que terminou por
atrair Lúcifer e seus principais seguidores ao momento
do batismo no rio Jordão, que os deixaram chocados e
inquietos com a majestosa energia de altíssimo padrão
vibratório que dominou aquele ambiente.

Lúcifer passou a acompanhar Jesus em todo Seu


ministério que para sua total surpresa, conseguia olhá-lo
nos olhos. Percebeu que Jesus não dispunha de
exércitos, de naves de apoio – como tinha Jeová – e se
portava como simples homem terrestre.

Quem era Aquele homem que, entre outros ensinamentos, pedia até para perdoar aos
adversários e inimigos? Quem era Aquele homem que se preocupava em fazer cumprir
em si próprio todas as profecias a Ele referidas pelos antigos profetas? Quem era Aquele
homem sereno, manso, suave, fraterno, sábio, milagroso, humilde, amoroso...?

Ao final de certa tarde, quando o Mestre descansava em casa de amigos juntamente com
alguns familiares, percebeu que Lúcifer O aguardava em um campo próximo. Jesus
retirando-se discretamente e dirigiu-se ao seu encontro. Lá chegando, Lúcifer em atitude
respeitosa, porém desafiadora, solicita-Lhe explicações quanto a Sua procedência e
intenções. Lúcifer indagava, ainda atordoado pela Sua pureza, mansidão e poder
inerentes ao Mestre, sobre quem seria Ele, sobre Deus e se Ele (o Mestre) era emissário
divino e desejava tomar-lhe o domínio da Terra, onde estavam os exércitos celestiais para
dominá-lo, prendê-lo e a seus seguidores. O Mestre em atitude de respeito a tudo escutou
e ao final disse simplesmente:

– “Irmão amado, vim abraçar-te, não te prender! A autoridade da qual me invisto repousa
apenas no amor que trago comigo. Se investido da capacidade cósmica de acompanhar
os meus irmãos em evolução, não usei de nenhuma postura que fugisse à Vontade
Amorosa de Meu Pai, como posso agora, como simples homem mortal, render-me ao
culto equivocado do domínio mental? Por quem sou, devo e posso apenas amar. Nada
mais posso e, entre os que se amam, não há vitórias e derrotas. Acompanha, pois amado
Lúcifer, o meu testemunho, porque me despi de tudo para nada poder, posto que aqui sou
igual ou menos que qualquer um. Segue-me! Acompanha-me ao momento em que devo
finalizar em mim mesmo um processo por ti iniciado. Honro o teu livre-arbítrio e postura
pessoais. Honra-me da mesma forma, na condição de homem menor terrestre. O que
faço, faço por amor. Faze tu o mesmo. Ama, em especial, aqueles que o seguiram, e
honra-me no esforço de a todos abraçar como irmão cósmico”.

'Já na cruz, alguns instantes antes de expirar, o Mestre


voltou suavemente os seus olhos para Lúcifer e dirigiu-lhe
uma rápida mensagem em língua capelina.'

A Espiritualidade recebeu ordens do próprio Mestre para não interferir em nada.

A transfiguração nada mais foi do que uma tentativa das hostes celestes de impedirem o
escandaloso sofrimento pelo qual o Mestre Jesus iria passar. Foi quase uma exceção em
relação à interferência de ETs na vida planetária, mas Jesus não o permitiu.

No doloroso dia do Calvário, no ano 30 d.C., Lúcifer seguia de longe os passos de Jesus
sabendo que Aquele homem tinha poder pessoal suficiente para se livrar de todos
aqueles problemas que O levaram à brutal crucificação, mas ainda não sabia que fosse a
encarnação terrena do Seu ex-comandante.

Já na cruz, alguns instantes antes de expirar, o Mestre voltou suavemente os seus olhos
para Lúcifer e dirigiu-lhe uma rápida mensagem em língua capelina. Somente ali naquele
momento, Lúcifer compreendeu que Aquele que se deixara crucificar como o mais
modesto e humilde dos seres, era na verdade o seu antigo comandante que tanto o
amara.

Como que aniquilado diante de tanta vergonha que lhe ia no íntimo, Lúcifer rogou a Jesus
o Seu perdão. E o Mestre, aconchegando junto a Si o corpo astral desfigurado de Lúcifer,
elevou-se em direção às Suas hostes celestes.

Lúcifer não sossegará enquanto um só daqueles que o seguiram estiver em situação


espiritual semelhante às trevas. Foi essa a promessa feita e que deverá ser cumprida sob
a orientação das forças de Luz.

Quanto aos renitentes, em particular a Satã, um dos ex-generais luciferianos, prosseguiu


liderando as falanges das trevas, atrapalhando todos os movimentos progressistas,
perseguindo e causando enorme sofrimento a todos que considerou traidores: os
primeiros cristãos, os cruzados, os escravos da África Negra na América, na quase
exterminação dos povos nativos das Américas, etc; sua influência se fez sentir também na
violência dos bárbaros, na Inquisição, nas guerras religiosas da Europa, nas intrigas entre
reis, nobres, clero, nas divisões étnicas, nas guerras mundiais do séc. XX, nos erros do
comunismo, do capitalismo, no apego ao dinheiro, na desigualdade social, nas ações de
ditadores títeres...

Só recentemente foi vencido por um novo trabalho da Espiritualidade Maior, pois em


1993, foi retirado do ambiente astral planetário. A atuação de Satã foi mais virulenta que a
de Lúcifer porque enquanto este lutava por uma idéia, – conquanto enganada e
desvirtuada pelo orgulho e arrogância, o que fazia dele um líder, uma “espécie de
guerrilheiro político” – aquele, tornou-se meramente um chefe de bandidos, que lutava por
vingança e desespero.

Muitos confundem Satã com Lúcifer. Nada mais longe da verdade. A Bíblia, cujos textos
misturavam lendas babilônicas de demônios, versões e traduções cheias de misticismo,
identificou-os com o Diabo, o Mal, o Inimigo, um ser irrecuperável, quase tão poderoso
como Deus. Isso criou um verdadeiro bloqueio para o correto entendimento do tema.
É evidente que não pode existir o tal Diabo, da forma como posto na literalidade do texto
bíblico, ou seja, um ser que é o mal em si, e que por isso não tem recuperação no rumo
ascensional para o encontro com a Luz do Pai Amantíssimo, merecendo deste somente a
condenação eterna, o inferno, junto a todos os que o seguiram.

Há duas hipóteses, ambas inaceitáveis:

1) Se o Pai Universal – Deus – , embora havendo criado o Diabo e seus seguidores, não
os perdoa, pelos erros que cometeram, condenando a todos inapelavelmente, seria então
um Pai menos amoroso que os pais terrenos, que sempre oferecem aos filhos, por piores
que sejam, mais uma oportunidade de perdão, e que continuam a amá-los;

2) Se isso não pode ser, o Diabo não é filho de Deus e então não foi por Ele criado. Ora,
se Deus não criou tudo, o Diabo é um Deus à parte, uma espécie de anti-Deus, e essa
conclusão colide com o princípio de Deus ser o Criador Absoluto.

Portanto todos, absolutamente todos, são filhos de Deus e o Pai os ama


incondicionalmente. Os erros que cometeram são débitos que adquiriram e que
certamente irão purgar de acordo com a lei de causa e efeito, que é uma lei cósmica.

Finalmente, é preciso ressaltar que após a vinda do Mestre e a saída de Lúcifer dos
ambientes terrenos, estava iniciada a última etapa de recuperação para os espíritos
congregados no orbe, antes da reintegração cósmica da Terra, ou antes, do chamado
“Juízo Final”.

Hoje estamos vivendo essa reciclagem espiritual e aguardando a volta do Mestre, que
deve ser em breve. Essa é a única profecia que ainda não foi cumprida em relação a
Jesus e as informações que nos são passadas pela Espiritualidade e pelos ETs são de
que o Seu retorno será imediato.

Nada de fim do mundo com a Sua chegada. Ao contrário, será início de um novo tempo,
de um novo período evolutivo. Eis que chegou o momento de nos reintegrarmos à
convivência e ao intercâmbio com os irmãos de outros orbes. Terminou o isolamento que
nos motivava a estacionar o espírito na inércia da acomodação de nossos valores
transitórios. Estamos a meio caminho do processo de reciclagem espiritual do orbe
terreno. Já estamos vivendo o Juízo Final. Um pouco mais e o Mestre estará entre nós. É
esperar para ver.

* Nelson Vilhena Granado é pesquisador e espiritualista.

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