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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E

CIÊNCIAS

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL

TEMA: INDÚSTRIA E FÁBRICA: MAIORES INVESTIMENTOS INDUSTRIAIS


EM ANGOLA

Grupo nº 2:

Amadeu Maurício Contreiras Franco

Délcio Luís Cândido Capita

Edmilson Paulino Naca Nimo Daniel

Leonel Virgílio Quinanga

Levi Mbongue André

Suzeth Vunge da Silva

Docente: Adalberto Laurindo Silva

Luanda, 2022
INDÚSTRIA

Indústria é uma atividade econômica que surgiu na Primeira Revolução Industrial, no


fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem por finalidade
transformar matéria-prima em produtos comercializáveis, utilizando força humana,
máquinas e energia.

Na Primeira Revolução Industrial, a indústria foi baseada em vapor, carvão e ferro, mas


a partir de 1860 surge a Segunda Revolução Industrial, empregando aço, energia elétrica
e produtos químicos, e simultaneamente o capitalismo industrial se tornou capitalismo
financeiro. A partir de 1970 ocorreu a Terceira Revolução Industrial, com o
desenvolvimento da informática.

Fábrica é um edifício industrial onde trabalhadores manufaturam bens ou supervisionam


o funcionamento de maquinas que processam um produto, transformando em outro.

A economia angolana iniciou nos últimos anos um ciclo de prosperidade devido à


estabilidade política e social, que actualmente é um fator importante de atracção de
investimento nacional e estrangeiro. Para o efeito, conduziu a possibilidade de
prossecução de políticas macroeconómicas estabilizadoras e reformas estruturais
levados a cabo pelas autoridades competentes. Desde então, necessita de uma dinâmica
maior e mais competitividade do sector privado para a diversificação da economia e
promover o emprego, com os recursos naturais variados, a variabilidade climática e uma
localização estratégica em África. Angola tem um enorme potencial para desenvolver
uma economia diversificada baseada na produção e exportação de produtos agrícolas,
industriais e serviços, visto que, o país importa uma proporção significativa do seu
capital e bem de consumo.

A industrialização de Angola depende de factores fundamentais, como, vontade política


para implementar a estratégia de desenvolvimento industrial sustentado, e a captação
efectiva de recursos financeiros para a implementação de estratégia.

No mundo de hoje, os países desenvolvidos contam com uma economia diversificada e


são mais industrializados em ralação aos subdesenvolvidos, sobretudo na indústria
transformadora. Para que uma economia se torne desenvolvida é necessário que haja um
crescimento económico e que este se reflita no meio social.

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O Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola 2021-2025 (PDIA-2025) visa atrair
investimentos privados e aumentar a produção industrial nacional, criar mais empregos
no sector e reduzir as importações, tornando o país menos dependente do exterior.

Segundo o Índice de Produção Industrial (IPI) a produção industrial em Angola tem


crescido nos últimos tempos. A contribuir para este crescimento esteve, sobretudo, a
indústria extractiva, com destaque a extração de petróleo e diamante.

O sector extrativo, o sector de transformação e o sector dos materiais de construção


constituem os três grandes eixos em que se divide a indústria angolana. O primeiro
engloba a extracção de petróleo, gás natural, diamante e mármore; o segundo sector
abarca a metalurgia, construções metálicas, eléctrica-electrónica, construção de
materiais, química e borracha, alimentar e bebidas, entre outros; o terceiro engloba as
cerâmicas e cimenteiras.

A seguir são apresentados dados referentes ao Plano de Médio Prazo para o Período
2009-2013.

Na tabela a seguir são apresentados os referidos sectores industrias bem como os


capitais investidos em escudos do ano de 1974:

Caracterização Genérica da Indústria em 1974 Empresas/Força de


Trabalho/Capital/Produção - U.M: 106 Escudos

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Enumera-se e sintetiza-se, abaixo, outros indicadores, previstos para o período 2009-
2013:

Investimentos Previstos na Indústria Transformadora (Valores em Mil Usd)

Os investimentos previsionais que permitirão realizar o Plano de Médio Prazo do Sector


da Indústria Transformadora orçam em 10.572 milhões de dólares, e estão repartidos,
por programas e por fontes de financiamento, do seguinte modo:

Orçamento Global do Programa de Médio Prazo: 2009-2013

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Origem dos Fundos do Programa de Médio Prazo: 2009-2013

Em percentagem, as fontes de financiamento fica resumido do seguinte modo:


Orçamento Geral do Estado 3,63%

Recursos Próprios dos Industriais Privados 11,29%

Linha de Crédito da China 19,32%

Linha de Crédito da Índia 0,57%

Linha de Crédito da Coreia 0,23%

Linha de Crédito de Israel 1,04%

Fontes Externas c/Participação do Estado 63,92%

De um orçamento global de US$ 10.572.024.556,00, é da responsabilidade do Estado,


para um período de 5 anos, US$ 383.200.000,00 (investimento público), correspondente
a 3,63%, o que corresponde a uma média anual de US$ 31.933.000,00. Pretende-se que
o Estado dê garantias aos Projectos listados para serem financiados através das
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diferentes linhas de crédito, com destaque para os da China, em montantes que serão
reembolsados pelos respectivos promotores. A participação do Estado nos Projectos
estruturantes não tem carácter pecuniário. Pretende-se que esta participação seja dada
através de mecanismos fiscais e financeiros, como isenções fiscais e aduaneiras bem
como criação de legislação específica para os mesmos em períodos após negociações
com os parceiros.

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