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II. BIBLIOGRAFIA
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1. MARCELO REBELO DE SOUSA
A. PROFESSOR
Exerceu a função de professor
catedrático do Grupo de Ciências
Jurídico-Políticas da Faculdade de
Direito da Universidade de
Lisboa, da Faculdade de Direito
da Universidade Católica
Portuguesa, professor convidado
da Faculdade de Ciências Sociais
e Humanas da Universidade de
Coimbra e professor convidado da
Faculdade de Economia da
Universidade Nova de Lisboa
Dentro da Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa, exerceu
os cargos de presidente do
Conselho Directivo, presidente do
Instituto da Cooperação Jurídica e
Presidente do Conselho
Pedagógico, além de presidente do
Instituto de Ciências Jurídico-
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Políticas. Foi também negociador do anteprojecto da Faculdade de
Direito da Universidade de Bissau. É doutor Honoris causa
pela Universidade do Porto desde 2005.
Honoris causa é uma expressão latina usada em títulos honoríficos
concedidos por universidades a pessoas eminentes que destacaram-se em
determinada área por sua virtude, mérito ou serviços que transcendam
famílias, pessoas ou instituições. Isto é, atingiu um alto nível de
reconhecimento profissional e de feitos significativos a ponto de ser
considerado grau honorário.
B. JORNALISTA
Marcelo Rebelo de Sousa tornou-se jornalista do jornal Expresso desde a
sua fundação, sendo também acionista minoritário da Sojornal
C. COMENTADOR POLÍTICO
A partir dos anos 90, Marcelo Rebelo de Sousa ganhou fama no
comentário político, primeiro na radio TSF e depois na televisão,
colaborando aos domingos à noite, no Jornal Nacional, da TVI
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Em outubro de 2004, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI, na sequência
de alegadas pressões sobre o canal controlado por Miguel Paes do
Amaral, provenientes do governo de Pedro Santana Lopes e do
ministro Rui Gomes da Silva, devido as críticas de Marcelo ao governo.
A sua saída foi considerada
um incidente político por
parte do governo, sobretudo
após o pedido de Marcelo a
uma audiência ao
Presidente Jorge Sampaio,
para se queixar do atentado à
liberdade de expressão.
Acabou por prosseguir com
a análise política aos
domingos, na RTP, em As Escolhas De Marcelo Rebelo De Sousa.
A TVI voltara a contratar Marcelo para os comentários semanais,
no Jornal das 8, onde foi comentador desde 2010 até 2015
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instituições democráticas, incluindo a extinção do Conselho da
Revolução e a criação do Tribunal Constitucional, o reforço do papel
da Assembleia da República e do Presidente da República.
Em 1981 ingressou no VIII Governo Constitucional e em 1982 passou a
assumir o cargo de Ministro dos Assuntos Parlamentares,
Em 1983 forma, no interior do PSD, a Ala Nova Esperança (a oposição
interna ao governo do Bloco Central)
Em 1990 encabeça a candidatura
do PSD à Câmara
Municipal de Lisboa, sendo
derrotado por Jorge Sampaio.
Ainda no âmbito autárquico foi
presidente da Assembleia
Municipal de Cascais, presidente
da Assembleia Municipal de Celorico de Basto e Membro do Conselho
de Estado duas vezes.
Marcelo Rebelo de Sousa aderiu ao Partido Social Democrata após a sua
fundação tendo sido o primeiro presidente eleito da Comissão Política
Distrital de Lisboa deste partido.
E. LIDERANÇA DO PSD
Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito presidente do PSD entre 1996 e 1999.
Durante a sua liderança, viabilizou três Orçamentos de Estado do governo
(minoritário) e reatou as relações institucionais entre o PSD e o PCP
cortadas há cerca de 20 anos.
Foi um dos promotores da adesão do PSD ao Partido Popular
Europeu que era na altura membro do Partido da Aliança dos Democratas
e Liberais pela Europa. Foi igualmente eleito deputado ao Parlamento
Europeu e vice-presidente do Partido Popular Europeu.
A sua liderança é ainda marcada pela realização de dois referendos
nacionais. O primeiro foi o referendo nacional sobre a questão do aborto,
em 28 de junho: vitória do não (50,91%) — ainda que com quase seis
milhões de eleitores (68,06%) a optarem pela abstenção. O segundo foi o
referendo sobre a regionalização administrativa, a 8 de novembro:
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63,59% dos votantes são contrários à proposta de reforma administrativa;
abstenção de 51,3%.
Candidatura presidencial
Em 9 de outubro de 2015 anunciou a sua candidatura às eleições
presidenciais portuguesas de 2016. A 28 de dezembro de 2015 foi
inaugurada a sede de campanha, situada em Belém, Lisboa.
Marcelo afirmou que não existiriam cartazes na sua campanha eleitoral, e
de resto, a mesma não foi muito intensa, embora se encontrasse com larga
vantagem sobre os outros candidatos presidenciais, segundo as
sondagens. Isto deveu-se provavelmente ao facto de o candidato Marcelo
Rebelo de Sousa ter sido comentador político nos últimos anos, tendo
adquirido influência e fama, o que lhe permitiu dispensar uma campanha
eleitoral intensa.
Foi eleito presidente à primeira volta em 24 de janeiro de 2016 com 52%
dos votos.
F. PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse como Presidente da República
perante o Parlamento a 9 de março de 2016. No seu discurso, apela à
unidade, pacificação e
autoestima dos
portugueses,
considerando que o país
enfrenta tempos difíceis e
deve compatibilizar
"crescimento, emprego e
justiça social de um lado,
e viabilidade financeira,
do outro".
As cerimónias da sua posse tiveram um formato original, que se
prolongou durante todo o dia, e incluiu um encontro geral na Mesquita de
Lisboa e um concerto na Praça do Município A primeira viagem oficial
ao estrangeiro enquanto Presidente foi ao Vaticano, a 17 de março, onde
foi recebido pelo Papa Francisco. No mesmo dia deslocou-se ainda a
Espanha onde jantou com o Rei Filipe VI. Na terceira das suas visitas
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oficiais à Região Autónoma da Madeira, Marcelo Rebelo de Sousa viajou
até às ilhas Desertas, tendo sido o primeiro chefe-de-estado a fazê-lo.
O seu primeiro veto foi um decreto da Assembleia da República sobre
gestação de substituição, este veto ainda hoje não obteve uma resposta
legislativa. Marcelo também vetou a mudança de género aos 16 anos.
Os maiores marcos do seu mandado foi a Tragedia dos fogos de 2017 e a
Pandemia de 2020.
Marcelo Rebelo de
Sousa manteve-se
firme durante a
Pandemia do Covid-
19, implementando o
estado de emergência
nacional.
Marcelo é ainda hoje
considerado um dos presidentes mais acessíveis e com maior
proximidade ao povo. Uma das suas grandes preocupações é com a saúde
e segurança dos sem-abrigos o que provocou emoção e afeto por parte
dos portugueses
Em 2021 o presidente recandidata-se á presidência da república de
Portugal
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