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Mário Soares

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Mário Alberto Nobre Lopes Soares GColTE • GCC •


GColL (Lisboa, 7 de dezembro de 1924 – Lisboa, 7 de Mário Soares
janeiro de 2017) foi um advogado e político português GColTE • GCC • GColL
que ocupou os cargos de Primeiro-Ministro de Portugal
de 1976 a 1978 e de 1983 a 1985 e de Presidente da
República Portuguesa de 1986 até 1996.

Político de profissão e vocação, co-fundador do Partido


Socialista, a 19 de abril de 1973, Mário Soares iniciou
na juventude o seu percurso político, integrando grupos
de oposição ao Estado Novo, primeiro como militante
de base do Partido Comunista Português e membro de
outras estruturas ligadas ao PCP, o MUNAF e o MUD,
tendo sido cofundador do MUD Juvenil — e depois na
oposição não comunista — Resistência Republicana e
Socialista, que funda com dissidentes do PCP e através
do qual entrará para o Diretório Democrato-Social. Pela
sua atividade oposicionista foi detido 12 vezes pela
PIDE — cumprindo cerca de três anos de cadeia
(Aljube, Caxias e Penitenciária) — e, posteriormente,
deportado para São Tomé.[1] Permaneceu nessa ilha até
o governo de Marcello Caetano lhe permitir o regresso
a Portugal, sendo, posteriormente às eleições de 1969 17.º Presidente da República Portuguesa
— nas quais Soares foi cabeça-de-lista pela CEUD em Período 9 de março de 1986
Lisboa — forçado a abandonar o país, optando pelo a 9 de março de 1996
exílio em França.[2] Antecessor(a) António Ramalho Eanes
Sucessor(a) Jorge Sampaio
No processo de transição democrática subsequente ao
25 de Abril de 1974 Mário Soares afirmou-se como 112.º Primeiro-ministro de Portugal
líder partidário no campo democrático, contra o Partido Período 9 de junho de 1983
Comunista, batendo-se de forma intransigente pela a 6 de novembro de 1985
realização de eleições. Foi ainda Ministro de alguns dos Antecessor(a) Francisco Pinto Balsemão
governos provisórios — destaca-se sobretudo o facto Sucessor(a) Aníbal Cavaco Silva
de ter sido Ministro dos Negócios Estrangeiros, logo no
I Governo Provisório, associando-se ao processo de 105.º Primeiro-ministro de Portugal
descolonização, qualidade em que dirigiu o processo de Período 23 de julho de 1976
rápida independência e autodeterminação das a 28 de agosto de 1978
províncias ultramarinas, processo esse que ficou para Antecessor(a) José Pinheiro de Azevedo
sempre como o ponto menos consensual do seu Sucessor(a) Alfredo Nobre da Costa
percurso político.[3]
Secretário-Geral do Partido Socialista
Vencedor das primeiras eleições legislativas realizadas Período 19 de abril de 1973
em democracia, Soares foi Primeiro-Ministro dos dois a 29 de junho de 1986
primeiros governos constitucionais, o I e II governos Sucessor(a) Vítor Constâncio
constitucionais, este último de coligação com o CDS. A Dados pessoais
, g ç Dados pessoais
sua governação foi marcada pela instabilidade Nome Mário Alberto Nobre Lopes
democrática — nomeadamente, pela tensão entre o completo Soares
Governo e o Presidente da República - Conselho da Nascimento 7 de dezembro de 1924
Revolução — pela crise financeira e pela necessidade Lisboa
de fazer face à paralisação da economia ocorrida após o Morte 7 de janeiro de 2017 (92 anos)
25 de Abril, que levou o Governo a negociar um Lisboa
grande empréstimo com os EUA. Ao mesmo tempo, Nacionalidade português
foi um período em que o Governo, e Soares em
Alma mater Universidade de Lisboa
particular, se empenhou em desenvolver contactos com
outros líderes europeus, tendentes à adesão de Portugal Cônjuge Maria Barroso
às Comunidades Europeias. Partido Partido Socialista (PS)
Religião Agnóstico
Líder da oposição entre 1979 e 1983, no ano de 1982,
Mário Soares conduziu o PS ao acordo com o PSD e o Profissão Advogado
CDS (que então formavam um governo chefiado por Residência Lisboa (Campo Grande)
Francisco Pinto Balsemão) para levar a cabo a revisão Assinatura
constitucional de 1982, que permitiu a extinção do
Conselho da Revolução, a criação do Tribunal
Constitucional e o reforço dos poderes da Assembleia
da República.

Foi, de novo, Primeiro-Ministro do IX governo, do chamado Bloco Central, num período marcado por uma
nova crise financeira e pela intervenção do FMI em Portugal, e pela formalização da adesão de Portugal à
CEE.

Depois destas experiências governativas, Mário Soares viria a ser Presidente da República durante dois
mandatos, entre 1986 e 1996 — venceu de forma tangente, e à segunda volta, as eleições presidenciais de
1986, contra Diogo Freitas do Amaral, e com larga maioria as de 1991, em que contou não só com o apoio do
PS como do PSD, de Cavaco Silva. Sendo o primeiro civil a exercer o cargo de Presidente da República,
deixou patente um novo estilo presidencial, promovendo a proximidade com as populações e a projeção de
Portugal no estrangeiro; sendo marcado ao mesmo tempo pela tensão política com os governos de Cavaco
Silva e pelo polémico caso TDM (Teledifusão de Macau).[4]

Índice
Biografia
Infância
Percurso académico e profissional
Percurso político antes do 25 de Abril de 1974
Militância no MUNAF e no MUD
Afastamento do PCP
Deportação para São Tomé
Oposição ao PCP e candidatura pela CEUD
Exílio em França
Regresso a Portugal
PREC
Percurso governativo
Presidente da República
Pós-Presidência da República
Candidato a um terceiro mandato como Presidente da República

Pós-Presidenciais de 2006
Fundação Mário Soares
Morte
Família e casamento
Resultados eleitorais
Eleições legislativas
Eleições Presidenciais
Eleições europeias
Eleição para a Presidência do Parlamento Europeu
Obras publicadas
Obras em que colaborou
Condecorações
Cronologia sumária
Ver também
Referências
Ligações externas

Biografia

Infância

Nascido no número 153 da Rua Gomes Freire, na extinta freguesia do Coração de Jesus, na cidade de Lisboa,
Mário Soares foi o segundo filho do professor e antigo sacerdote João Lopes Soares (Leiria, Arrabal, 17 de
Novembro de 1879 – Lisboa, Campo Grande, 31 de Julho de 1970), fundador do Colégio Moderno em
Lisboa, Ministro e depois activista Republicano Anti-Fascista, e de sua mulher Elisa Nobre Baptista
(Santarém, Pernes, 8 de Setembro de 1887 – Lisboa, Campo Grande, 28 de Fevereiro de 1955), proprietária
duma pensão na Rua Ivens.[5]

Quando nasceu, o pai e a mãe já tinham filhos de relações anteriores — Rogério Lopes Soares de mãe
desconhecida e Tertuliano Lopes Soares (Alcobaça, Alcobaça, 30 de Dezembro de 1906 - ?), que já tinha
quase 18 anos quando ele nasceu, filho de João Lopes Soares e de Joaquina Ribeiro da Silva, o qual foi
médico-cirurgião, casado com Maria da Conceição Gaudêncio, filha de Amadeu Gaudêncio e de sua mulher
Claudina de Almeida Henriques; e J. Nobre Baptista e Cândido Nobre Baptista, de 17 anos, que era filho de
Elisa Nobre Baptista mas dum casamento anterior.[6]

Em virtude de João Soares ainda ser padre quando engravidou a futura mulher, os pais só se casaram a 5 de
setembro de 1934, já Mário Soares tinha quase 10 anos. O casamento fez-se na 7.ª conservatória do Registo
Civil, em Lisboa, dado que a situação do marido, antigo sacerdote, e da mulher, que era divorciada, impediam
um casamento católico. No entanto, até ao fim da vida e apesar do contencioso com a Santa Sé para que o
desobrigasse do estatuto de clérigo, João Lopes Soares manteria sempre a sua fé católica.[7]

Percurso académico e profissional

Mário Soares licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica


Mário Soares licenciou se em Ciências Histórico Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica
de Lisboa em 1951 e em Direito na Faculdade de Direito da mesma universidade em 1957.[8]
Após terminar a licenciatura em Histórico-Filosóficas, não lhe sendo permitido seguir a carreira docente, nem
no ensino público nem no particular, juntou-se aos pais na gerência do Colégio Moderno, atividade em que
seria depois sucedido pela sua mulher, Maria de Jesus Barroso e, posteriormente, pela sua filha, Isabel Barroso
Soares (Lisboa, 9 de Janeiro de 1951), igualmente professora do colégio.

Em finais dos anos 1950 conseguiria finalmente obter licença para exercer a função de professor do ensino
particular, licença essa que lhe foi concedida pelo Ministro Francisco de Paula Leite Pinto.[9]

Enquanto advogado, Soares fez estágio com Leopoldo do Vale, ocupando em seguida um escritório na Rua do
Ouro, 87, 2.º, em plena Baixa de Lisboa, e mantendo parceria com Gustavo Soromenho e Pimentel Saraiva,
especialistas em Direito Fiscal. Mais tarde juntar-se-iam Vasco da Gama Fernandes e Manuel Castilho.[10] Nas
suas memórias contou que o seu maior sucesso como advogado terá ocorrido quando representou Maria
Cristina de Mello contra os irmãos, na disputa por ações da CUF, vencendo em juízo o professor Marcello
Caetano.[11]

Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no Tribunal
Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou, nomeadamente, Álvaro Cunhal e Octávio Pato, quando
acusados de crimes políticos, e a família de Humberto Delgado na investigação do seu alegado assassinato
pela PIDE, o que proporcionou a Soares uma certa visibilidade internacional.[12] Juntamente com Adelino da
Palma Carlos defendeu também a causa dinástica de D. Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança.[13]

Percurso político antes do 25 de Abril de 1974

Mário Soares despertou para a política no seio familiar,


de tradição republicana e oposicionista.
“Sou republicano, socialista e laico.”
O pai, João Lopes Soares, era republicano convicto e — Mário Soares no casamento de Duarte Pio de Bragança
ocupou vários cargos depois da implantação da
República — foi governador civil do Distrito da
Guarda, de Braga e Santarém, e deputado à Assembleia
da República durante dez anos, entre 1916 e 1926, ano em que triunfa o golpe militar que dá origem à
ditadura. Antes, em 1919, tinha sido brevemente Ministro das Colónias.[14] Em agosto de 1930, tinha Soares
cinco anos, o pai foi deportado para os Açores.[15]

A atividade política de Mário Soares levá-lo-ia por 12 vezes aos calabouços da prisão. Estava preso quando
casou por procuração, embora com registo na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 22 de fevereiro
de 1949, com a atriz Maria Barroso.[16]

Militância no MUNAF e no MUD

Por influência de Álvaro Cunhal (que chegou a ser regente de estudos no Colégio Moderno), Soares aderiu em
1943 ao Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), estrutura ligada ao Partido Comunista
Português, e integrou a partir de 1946 a Comissão Central do MUD — Movimento de Unidade Democrática,
sob a presidência de Mário de Azevedo Gomes; tendo sido nesse âmbito co-fundador do MUD Juvenil e
membro da sua primeira Comissão Central.

Em 1949 foi secretário da Comissão Central da candidatura do general Norton de Matos à Presidência da
República. Obrigado pela direção do PCP a confessar ao velho general (oposicionista ao Estado Novo mas
anticomunista), que estava a colaborar na Comissão Central da candidatura em representação dos
comunistas,[17] Norton de Matos quis afastá-lo totalmente de qualquer atividade na campanha. Por causa da
interferência de Mário de Azevedo Gomes, acabou por aceder a mantê-lo na estrutura, mas sem
responsabilidades de facto.[18]

Em princípios dos anos 1950 Soares acaba por romper com o MUD e em definitivo com o PCP, por não se
rever nem na linguagem, nem na metodologia. Mais tarde dirá que o PC o tentara obrigar a passar à
clandestinidade e que «ficara imunizado».[19] A versão oficial dos comunistas é que Soares foi expulso por
«ter abdicado da luta».[20]

Afastamento do PCP

Afastado do PCP, Soares fundou em 1955 a Resistência Republicana e Socialista, reunindo outros elementos
vindos daquele partido (caso de Fernando Piteira Santos, expulso do PCP em 1949); da União Socialista
(como Manuel Mendes, antigo militante do MUD Juvenil), Gustavo Soromenho, Ramos da Costa, José
Ribeiro dos Santos, Teófilo Carvalho dos Santos, José Magalhães Godinho, entre outros.[21] Foi em nome da
Resistência Republicana e Socialista que Soares entrou em 1956 para o Directório Democrato-Social, a
convite de Armando Adão e Silva, juntando-se nessa estrutura a António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo
Gomes.[21]

Em 1958 pertenceu à comissão de honra da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da


República.[22]

Em 1961 foi redator e signatário do Programa para a Democratização da República.[23]

Candidatou-se a deputado à Assembleia Nacional do Estado Novo, nas listas da Oposição Democrática, em
1965, pela CDE.[24]

Deportação para São Tomé

Preso 12 vezes, cumprindo um total de cerca de três anos de cadeia, Mário Soares foi deportado sem
julgamento para a ilha de São Tomé, em 1968, após divulgar a um jornalista do Sunday Telegraph um caso de
prostituição que envolvia membros do Governo e homens de negócios próximos do regime de Salazar,
conhecido como Ballet Rose. Esta deportação desperta a atenção da comunicação social internacional.[25]

Oposição ao PCP e candidatura pela CEUD

No período subsequente à morte de Salazar, o sucessor deste na Presidência do Conselho, Marcello Caetano,
dita o regresso de Soares à metrópole, que chega a Lisboa na madrugada de 9 de novembro de 1968.[26]

No período subsequente, acentua a sua oposição contra o socialismo totalitário que representava o comunismo
e chega a ser acusado de denunciar comunistas à PIDE.[27]

Em 1969 apresentava-se de novo candidato à Assembleia Nacional, no Círculo de Lisboa, pela CEUD -
Comissão Democrática de Unidade Eleitoral, agrupando os socialistas anticomunistas da Ação Socialista
Portuguesa, monárquicos constitucionais, da Comissão Eleitoral Monárquica, e católicos antifascistas.[28]

Em fevereiro de 1970 são detidos pela PIDE os ex-candidatos da CEUD Francisco Salgado Zenha e Jaime
Gama e encarcerados no Forte de Caxias. Raul Rego, também ex-candidato da CEUD em Lisboa, que
publicara um artigo contra a Guerra Colonial na revista espanhola Cuadernos para el Diálogo, é colocado em
regime de residência fixa por tempo indeterminado [29]
regime de residência fixa por tempo indeterminado.

Em julho do mesmo ano Soares é chamado à PIDE, onde lhe é feito um ultimato, para abandonar o país ou
então será preso. É então que resolve partir para o exílio em França.[30]

Exílio em França

Aquando do seu exílio em França, em 1970, foi chargé de cours nas universidades de Paris VIII (Vincennes) e
Paris IV (Sorbonne), e igualmente professor convidado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta
Bretanha, em Rennes, que décadas depois lhe atribuiu o grau de doutor honoris causa.

Também Manuel Cordo Boullosa lhe deu emprego como consultor jurídico do Banco Franco-Português.[31]

A sua intervenção política em França era realizada através da imprensa estrangeira e da captação de apoios
internacionais.[32] Estando ainda nesse país, em 1972, foi à loja maçónica parisiense "Les Compagnons
Ardents", da "Grande Loge de France", pedir apoio para a luta política contra o Estado Novo e ingressou na
maçonaria, segundo ele próprio,[33] optando depois por ficar "adormecido".[34]

Regresso a Portugal

A 28 de abril de 1974, três dias depois do golpe de 25 de Abril, regressou do exílio em Paris, no chamado
"Comboio da Liberdade".[35] Soares viajou acompanhado pela mulher, Maria Barroso, e por Manuel Tito de
Morais e Francisco Ramos da Costa.[36]

Dois dias depois, Soares esteve presente no Aeroporto da Portela, na chegada a Lisboa de Álvaro Cunhal. A 1
de maio de 1974, nas primeiras comemorações do Dia do Trabalhador após o 25 de Abril, e ainda que
tivessem ideias políticas diferentes, subiram de braços dados, pela primeira e última vez, as ruas da Baixa
Pombalina e a Avenida da Liberdade.[37]

PREC

Durante o período revolucionário que ficou conhecido como PREC, em que se agudiza o conflito entre os
comunistas e democratas não revolucionários, Soares afirma-se como o principal líder civil do campo
democrático, tendo conduzido o Partido Socialista à vitória nas eleições para a Assembleia Constituinte de
1975.

Durante esta altura, a tensão com o Partido Comunista Português aumentou cada vez mais, culminando no
célebre debate no dia 6 de novembro de 1975, com Álvaro Cunhal, cujos projetos estariam em confronto no
Golpe de 25 de novembro de 1975.[38]

Percurso governativo

Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, de Maio de 1974 a Março de 1975, e um dos impulsionadores da
independência das colónias portuguesas, tendo sido responsável por parte desse processo.[39]

A partir de Março de 1977 colaborou no processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia
(CEE), vindo a subscrever, como primeiro-ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de junho de 1985.

Foi primeiro-ministro de Portugal nos seguintes períodos:

I Governo Constitucional entre 1976 e 1977;


I Governo Constitucional entre 1976 e 1977;
II Governo Constitucional em 1978;
IX Governo Constitucional entre 1983 e 1985.

Presidente da República

Em 1985, escassos dias após a exoneração do IX Governo


Constitucional, Mário Soares apresentou a sua candidatura à
Presidência da República. Devido à impopularidade do seu
governo, partiu para as eleições com apenas 8% nas
intenções de voto e com uma forte concorrência à esquerda
Maria de Lurdes Pintassilgo e Francisco Salgado Zenha.[40]

No entanto, duas semanas antes das eleições, deu-se o


célebre incidente da Marinha Grande. Quando, a 14 de
janeiro de 1986, Mário Soares dispôs-se a visitar uma das
poucas fábricas que tinham recebido subsídios do anterior Mário Soares com o então presidente brasileiro
governo (presidido pelo próprio Soares), nesse momento José Sarney (à direita), em 1988
operários de outra fábrica que não os tinha recebido
começaram a vaiar o político, sendo isto o prelúdio da agressão física que viria a seguir. A ameaça,
primeiramente verbal, acabou num ataque pessoal a Mário Soares quando um grupo de trabalhadores
desempregados esbofetearam o candidato, esbofetearam também dois dos guarda-costas do político. Soares,
acusaria pouco depois do acto de violência que este tinha sido executado por seguidores de Francisco Salgado
Zenha, afirmando que os que o agrediram tinha autocolantes de dito candidato, o qual, tinha estado uma hora
antes no mesmo lugar.[41] Os seguidores do candidato e os jornalistas conseguiram fugir até à Fábrica dos
Irmãos Stephens, protegendo-se lá ficando a salvo da multidão enfurecida.[42] Alguns referem que o Incidente
fez com que Mário Soares, que no início tinha pouco apoio (chegando apenas a 8% nas primeiras sondagens)
e que à esquerda tinha dois candidatos: Maria de Lurdes Pintassilgo e Francisco Salgado Zenha, vencesse não
só os adversários de esquerda mas também Freitas do Amaral o qual tinha um apoio sólido da direita
política.[43]

Pós-Presidência da República

O percurso político de Mário Soares depois dos dez anos de Presidência da República foram orientados para a
intervenção a nível internacional.

Depois de ter assumido, em dezembro de 1995, a presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os
Oceanos, seria escolhido em setembro de 1997 para a presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial
da Água.

Também em 1997 assumiu a presidência da Fundação Portugal África — fundada pelo Banco de Fomento e
Exterior (posteriormente integrado no Banco Português de Investimento[44]) — e a presidência do Movimento
Europeu Internacional, uma ONGD cuja fundação remonta ao pós-Segunda Grande Guerra e que foi
impulsionadora da fundação do Conselho da Europa, em 1949.[45]

Subsequentemente, em 1999, três anos depois de terminar o seu mandato como Presidente, Mário Soares foi o
cabeça-de-lista do PS às eleições europeias de 1999. Uma vez eleito foi logo de seguida candidato a presidente
do Parlamento Europeu, mas perdeu a eleição para Nicole Fontaine, em relação a quem não teve pejo de
afirmar que tinha «um discurso de dona de casa», no sentido pejorativo do termo.[46]

Essa derrota na corrida à presidência do Parlamento Europeu acabou por retirar expetativa à ambição de
Soares em desempenhar um cargo importante na política internacional
Soares em desempenhar um cargo importante na política internacional.

Candidato a um terceiro mandato como Presidente da República

Longe da política ativa, sem deixar de assumir como figura de maior referência do PS, Soares surpreendeu o
país ao aceitar, em 2005, um regresso à disputa pelo cargo de Presidente da República. Foi assim, aos 81 anos,
o segundo candidato anunciado — após Jerónimo de Sousa, candidato apoiado pelo PCP — o que seria um
inédito terceiro mandato.

O motivo da sua entrada na corrida era nem mais nem menos do que impedir que José Sócrates, então
secretário-geral do PS tivesse de apoiar o candidato Manuel Alegre, após algumas crispações deste histórico
do PS com as hostes do seu próprio partido — de resto, Alegre havia sido adversário de Sócrates nas eleições
internas do PS em 2004, representando uma corrente ideológica completamente oposta à de Sócrates.

Na eleição presidencial, realizada a 22 de Fevereiro de 2006, Soares obteve apenas o terceiro lugar, com 14%
dos votos, ficando inclusive atrás da candidatura (que acabou por não ter apoio partidário) de Manuel Alegre.

As eleições foram vencidas com maioria absoluta (e, portanto, à primeira volta) por Aníbal Cavaco Silva.

Pós-Presidenciais de 2006

Em 2007 foi nomeado presidente da Comissão de Liberdade


Religiosa. Também presidia ao Júri do Prémio Félix
Houphouët-Boigny, da UNESCO, desde 2010, e era
patrono do International Ocean Institute, desde 2009 e até à
sua morte.

No dia 11 de Outubro de 2010 recebeu o Doutoramento


Honoris Causa pela Universidade de Lisboa aquando das
comemorações do centenário da mesma, coincidindo com as
comemorações do centenário da República Portuguesa (5 de
Mário Soares (centro) durante as celebrações Outubro).
do 40.º aniversário da Revolução dos Cravos,
em 25 de Abril de 2014 Com 89 anos foi eleito a personalidade do ano 2013 pela
imprensa estrangeira, radicada em Portugal.[47]

Em 25 de abril de 2016, recebeu a chave da cidade de Lisboa, do presidente da CML, Fernando Medina, a
mais alta distinção atribuída pelo município a personalidades com relevância nacional e internacional.[48]

Faleceu às 15h28m de 7 de janeiro de 2017, aos 92 anos de idade, no Hospital da Cruz Vermelha, em São
Domingos de Benfica, Lisboa, onde estava internado, em coma profundo, desde 13 de dezembro de 2016,
após um longo período de doença, que se agudizou após a morte da mulher, Maria Barroso.[49]

Fundação Mário Soares

Soares fundou em 1996 a Fundação Mário Soares, uma instituição cultural com o objetivo de organizar
debates, colóquios e iniciativas sobre política e defesa dos direitos humanos. A fundação possui uma casa-
museu e um espólio documental de dois milhões de documentos legado por Soares.[50] Teve como maior
benemérito o Banco Espirito Santo, liderado por Ricardo Salgado que chegou a doar 570 mil euros.[51]

Actualmente apresenta grandes dificuldades financeiras, registando no ano de 2018 prejuízos na ordem dos
388 mil euros.[52]
Morte

Mário Soares morreu às 15h28m de 7 de Janeiro de 2017, depois de ter


estado mais de duas semanas internado no Hospital da Cruz Vermelha,
em São Domingos de Benfica, em coma profundo.

O Governo decretou 3 dias de luto nacional e um funeral de Estado.

Deixou de herança um património de 17 milhões de euros.[53]


Exéquias fúnebres de Mário
Soares no Mosteiro dos Jerónimos
Família e casamento

Casado desde 22 de fevereiro de 1949 com Maria Barroso,[54] Mário Soares foi pai de João Barroso Soares e
de Isabel Barroso Soares. Foi igualmente tio paterno, por afinidade, do cronista e antigo deputado e secretário
de Estado Alfredo Barroso e tio materno por afinidade do cineasta Mário Barroso (chamado Mário Alberto em
sua homenagem e por ser seu padrinho) do médico-cirurgião Eduardo Barroso e da bailarina Graça Barroso.

Resultados eleitorais
Ao longo da sua carreira política, Mário Soares concorreu a
dez eleições, seis legislativas, três presidenciais e uma
europeia, vencendo duas legislativas, duas presidenciais e
uma europeia[41].

Foi por três vezes Primeiro-Ministro, dos I,[55] II[56] e IX


Governos Constitucionais,[57] o primeiro minoritário
Socialista, o segundo em coligação com o CDS e o terceiro
em coligação com o Partido Social-Democrata.

Eleito deputado cinco vezes, Mário Soares assumiu o Mário Soares em 1975.
mandato na Assembleia Constituinte e em 1978 após a queda
do II. Em 1999, foi eleito eurodeputado, tendo concorrido a Presidente do Parlamento Europeu, perdendo para
a democrata-cristã Nicole Fontaine.[41]

Em 1986, concorreu pela primeira vez a Presidente da República Portuguesa, ganhando à segunda volta, após
o apoio do Partido Comunista Português. Em 1991, foi reeleito com 70,35% dos votos, a maior percentagem
de sempre obtida por um candidato. Em 2006, torna-se o primeiro ex-Presidente da República a concorrer a
um terceiro mandato, não conseguindo a eleição devido à forte fragmentação à esquerda e à falta do apoio
popular que antes desfrutara.[41]

Eleições legislativas
Circulo
Data Partido Posição Cl. Votos % +/- Status Notas
eleitoral
16 1,5 / 100,0 Não
1969 CEUD 3.º Líder da ASP
863 eleito
Assembleia
1º (em 583 46,0 / 100,0 Constituinte
1975 1.º Eleito
55) 741 Secretário-Geral
do PS
Primeiro-
Ministro (1976-
1978)
Secretário-Geral
PS do PS
1º (em 458 38,3 / 100,0
1976 1.º Eleito
58) 713 7,7 Líder da
Lisboa
Oposição (1978-
1979)
Secretário-Geral
do PS
1º (em 339 25,8 / 100,0 Líder da
1979 3.º Eleito
56) 032 12,5 Oposição
1º (em 370 Secretário-Geral
1980 FRS 2.º 28,1 / 100,0 Eleito do PS
56) 412 2,3
Primeiro-
1º (em 453 35,8 / 100,0 Ministro
1983 PS 1.º Eleito
56) 116 7,7 Secretário-Geral
do PS

Eleições Presidenciais

Partidos 1ª Volta 2ª Volta


Data Status
apoiantes Cl. Votos % +/- Cl. Votos % +/-
PS

PCP
(2ª 1 443 3 010
1986 volta) 2.º 25,43 / 100,00 1.º 51,18 / 100,00 Eleito
683 756 25,75
PRD
(2ª
volta)

PS
3 459 70,35 / 100,00
1991 PPD/PSD 1.º Eleito
521 19,17
(apoio tácito)

785 14,31 / 100,00 Não


2006 PS 3.º
355 eleito

Eleições europeias

Data Partido Posição Cl. Votos % Status

1999 PS 1º (em 25) 1.º 1 493 146 43,07 / 100,00 Eleito


Eleição para a Presidência do Parlamento Europeu

1ª Volta
Candidato Partidos apoiantes
Votos %

Nicole Fontaine PPE 306 49,76 / 100,00

Mário Soares PSE 200 35,52 / 100,00

Heidi Hautala GV/ALE 49 7,97 / 100,00

Laura González Álvarez EUE/ENV Desistiu

Votos Inválidos 60 9,76 / 100,00

Total 615 100,00 / 100,00

Eleitorado/Participação 626 98,24 / 100,00

Fonte [58]

Obras publicadas
As Ideias Políticas e Sociais de Teófilo Braga, com prefácio de Vitorino Magalhães Godinho,
Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950.
A Justificação Jurídica da Restauração e a Teoria da Origem Popular do Poder Político, Jornal
do Foro, Lisboa, 1954.
Escritos Políticos, 4 edições do Autor, Lisboa, 1969.
Destruir o sistema, construir uma nova vida – relatório do Secretário Geral do PS aprovado no
Congresso de Maio de 1973, Roma, 1973.
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Caminho Difícil: do salazarismo ao caetanismo, Rio de Janeiro, 1973
Escritos do Exílio, Livraria Bertrand, Lisboa, 1975
Democratização e Descolonização, publicações D. Quixote, Lisboa, 1975
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Alfredo Barroso, Lisboa, 1974
Entre Militantes PS (1975)
Escritos do Exílio (1975)
A Europa Connosco (1976)
Crise e Clarificação (1977)
O Futuro Será o Socialismo Democrático (1979)
A árvore e a floresta , Lisboa, 1985
Intervenções, dez volumes: textos do Presidente da República, Março de 1986 a Março de
1996, Lisboa, Imprensa Nacional.
Mário Soares e Fernando Henrique Cardoso: o mundo em português um diálogo publicado
Mário Soares e Fernando Henrique Cardoso: o mundo em português - um diálogo, publicado
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Português e Europeu , Círculo de Leitores, Temas e Debates, Lisboa 2000
Porto Alegre e Nova Iorque: um mundo dividido?, Lisboa, 2002
Mémoire Vivante - Mário Soares - Entretien, Flammarion, 2002
Mário Soares - Memória Viva, com prefácio e anexos inéditos exclusivos para a edição
portuguesa, Edições Quasi, Janeiro 2003
Incursões Literárias, Temas e Debates, 2003
Um Mundo Inquietante, Temas e Debates, 2003
Um Mundo Inquietante, Círculo de Leitores, 2003
Mário Soares e Sérgio Sousa Pinto - Diálogo de Gerações , Temas e Debates, 2004
Poemas da Minha Vida, Público, 2004
A Crise. E agora?, Temas e Debates, 2005
Mário Soares: Um Político Assume-se: Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico. Lisboa:
Temas e Debates, 2011. ISBN 978-989-644-146-3

Obras em que colaborou


Victor Cunha Rego e Friedhelm Merz, Liberdade para Portugal Com a colaboração de Mário
Soares, Willy Brandt e Bruno Kreisky, Livraria Bertrand, 1976. Edição original alemã: Freiheit
für den Sieger, Zurique, 1976
Soares: Portugal e a Liberdade, depoimentos diversos, Morais Editores, 1984
Hans Janitschek, Mário Soares, with a foreword by Edward Kennedy – Weidenfeld and
Nicolson, London, 1985
Teresa de Sousa, Mário Soares, Nova Cultural, 1988
Maria Fernanda Rollo e J. M. Brandão de Brito, Mário Soares - uma fotobiografia, Bertrand
Editora, 1995
Maria João Avilez, Soares, 3 volumes: I: Ditadura e Revolução; II: Democracia; III: O
Presidente, Círculo de Leitores, 1996
Entrevistas com Mário Bettencourt Resendes: I-Moderador e Árbitro, 1995, II-Dois anos depois,
1998, III-A Incerteza dos Tempos, 2003, Editorial Notícias.

Condecorações
Ordens nacionais:[59]

Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo de Portugal (9 de Abril de


1981)
Grande-Colar da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor,
Lealdade e Mérito de Portugal (9 de Março de 1991)
Banda das Três Ordens (9 de março de 1986 - 9 de março de 1996)
Grande-Colar da Ordem da Liberdade de Portugal (9 de Março de 1996)

Ordens estrangeiras:[60]
Distinção Ordem País Data
28 de
Cavaleiro Ordem Real do Serafim Suécia Janeiro de
1987

Grande 10 de
Ordem do Mérito Áustria Março de
Estrela
1987

10 de
Real Ordem de Isabel a Espanha
Excelentíssimo Senhor Março de
Católica
Grã-Cruz 1987

10 de
Real e Distinguida Ordem Espanha
Excelentíssimo Senhor Março de
Espanhola de Carlos III
Grã-Cruz 1987

10 de
Grã-Cruz Ordem do Falcão Islândia Março de
1987
10 de
Ordem Nacional do Cruzeiro Brasil
Grã-Cruz Março de
do Sul
1987
10 de
Real Ordem Norueguesa de
Grã-Cruz Noruega Março de
Santo Olavo
1987
Ordem do Mérito da 10 de
Grã-Cruz República Federal da Alemanha Ocidental Março de
Alemanha Ocidental 1987
10 de
Ordem de Mérito de Duarte República Dominicana
Grã-Cruz Março de
Sánchez Melo
1987

Grande-Colar Ordem do Congresso Brasil 13 de Abril


Nacional de 1987

Grã-Cruz Brasil 13 de Abril


Ordem do Ipiranga
de 1987
Ordem de Mérito do Serviço Coreia do Sul 23 de Abril
Grã-Cruz
Diplomático de 1987
10 de
Colar Ordem do Libertador Venezuela Novembro
de 1987
10 de
Ordem Nacional do Cruzeiro Brasil
Grande-Colar Novembro
do Sul
de 1987
20 de
Grã-Cruz Ordem do Salvador Grécia Novembro
de 1987
30 de
Colar Ordem de Mérito da Bahía Brasil Março de
1988

30 de
Real e Distinguida Ordem Espanha
Excelentíssimo Senhor Março de
Espanhola de Carlos III
Colar 1988

30 de
Grã Cruz Ordem Nacional do Mérito Brasil Março de
Grã-Cruz Ordem Nacional do Mérito Brasil Março de
1988

Faixa Ordem da Estrela Jugoslávia 30 de Abril


de 1988
30 de
Grã-Cruz Ordem do Dannebrog Dinamarca Março de
1988
26 de
Grã-Cruz Ordem Nacional do Mérito França Maio de
1988
26 de
Ordem do Leão de Ouro da
Cavaleiro Luxemburgo Maio de
Casa de Nassau
1988
27 de
Grande-Colar Ordem de Boyaca Colômbia Maio de
1988
Ordem Soberana e Militar Hospitalária
Colar 9 de Maio
Ordem Pro Merito Melitensi de São João de Jerusalém, de Rodes e de de 1989
Malta
12 de
Grande-Colar Ordem Nacional do Mérito Equador Setembro
de 1989
12 de
Grã-Cruz Ordem do Mérito Congo Setembro
de 1989
4 de
Grande-Colar Ordem Nacional do Leopardo Zaire Dezembro
de 1989
Grande- 24 de Abril
Ordem da Grande Estrela Jugoslávia
Estrela de 1990

Grã-Cruz Ordem Nacional da Legião França 7 de Maio


de Honra de 1990
29 de
Grande-Colar Ordem de Macários Chipre Maio de
1990
1 de
Ordem Nacional da Costa do Costa do Marfim
Grã-Cruz Junho de
Marfim
1990

Cavaleiro de 18 de
Ordem do Mérito da Itália Julho de
Grã-Cruz República Italiana
1990

Cavaleiro de 8 de
Ordem de Pio IX Vaticano / Santa Sé Janeiro de
Colar
1991
Cavaleiro de 8 de
Ordem do Mérito da Itália
Grã-Cruz com Grande- Janeiro de
República Italiana
Cordão 1991

Grã-Cruz de Ordem do Mérito da 8 de


República Federal da Alemanha Janeiro de
Classe Especial
Alemanha 1991

Grã-Cruz 8 de
Ordem da Rosa Branca Finlândia Março de
com Colar
1991
Grã-Cruz Ordem do Leão Neerlandês Países Baixos 26 de
Setembro
de 1991
6 de
Ordem do Le Port du Marrocos
Grã-Cruz Fevereiro
Ouissam Mohammadi
de 1992

Grande-Colar Ordem da Grande Egipto 4 de Abril


Condecoração do Nilo de 1992
22 de
Colar Ordem do Mérito Chile Julho de
1992
3 de
Cavaleiro Ordem do Elefante Dinamarca Agosto de
1992
25 de
Ordem do Mérito da
Grã-Cruz Hungria Janeiro de
República da Hungria
1993
16 de
Grã-Cruz Ordem de 7 de Setembro Tunísia Fevereiro
de 1993
21 de
Grã-Cruz Ordem do Mérito Polónia Maio de
1993
29 de
Grande-Colar Ordem do Falcão Islândia Julho de
1993
19 de
Ordem de Santa Maria
Grã-Cruz com Placa Polónia Agosto de
Madalena
1993
18 de
Ordem da Estrela da
Insígnia Palestina Novembro
Palestina
de 1993
Cavaleiro- 19 de
Honorabilíssima Ordem do
Grã-Cruz com Colar Grã-Bretanha e Irlanda do Norte Maio de
Banho
Honorário 1994

26 de
Grã-Cruz Ordem da Polónia Restituta Polónia Outubro
de 1994

Grã-Cruz 26 de
Ordem de Stara Planina Bulgária Outubro
com Banda de 1994
20 de
Ordem do Le Port du Marrocos
Grande-Colar Fevereiro
Ouissam Mohammadi
de 1995
18 de
Colar Mariscal Fernando
Ordem Nacional do Mérito Paraguai Dezembro
Solano López
de 1995
28 de
Grã-Cruz Ordem da Coroa de Carvalho Luxemburgo Fevereiro
de 1996
28 de
Grã-Cruz Ordem do Mérito Senegal Fevereiro
de 1996
Cavaleiro- Distintíssima Ordem de São Grã-Bretanha e Irlanda do Norte 28 de
Grã-Cruz Honorário Miguel e São Jorge Fevereiro
de 1996
5 de
1.º Grau Ordem de Amílcar Cabral Cabo Verde Janeiro de
2001
16 de
Ordem Mexicana da Águia
Banda México Janeiro de
Azteca
2003

Cronologia sumária

Ver também
Revolução dos Cravos
PREC
Verão Quente

Referências
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www.fportugalafrica.pt. Consultado em 6 de
Victor Cunha Rego, a política é sempre
janeiro de 2021
altamente personalizada. Nesse momento
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ovimento/apresentacao/o que e/)
nome, na reportagem da primeira página da ovimento/apresentacao/o-que-e/).
Folha de S.Paulo do dia 26 de abril de 1974.
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Ligações externas
Mário Soares no sítio oficial da Presidência da República Portuguesa (http://www.presidencia.
pt/?idc=13&idi=23). (consultado em 14 de março de 2012)
Biografia no sítio da Fundação Mário Soares (http://www.fmsoares.pt/mario_soares).
(consultado em 2 de dezembro de 2010)
Perfil pessoal de Mário Soares (http://www.europarl.europa.eu/meps/pt/4443.html) na base de
dados de deputados no Parlamento Europeu

Sítio da Fundação Mário Soares (http://www.fmsoares.pt/)


«Mário Soares - Especial da DW África» (http://www.dw.com/pt-002/m%C3%A1rio-soares/t-36
767611)

Precedido por Secretário-geral do PS Sucedido por


— 1973 — 1986 Vítor Constâncio
Ministro dos Negócios Estrangeiros
Precedido por Sucedido por
I Governo Constitucional
José Medeiros Ferreira Victor de Sá Machado
1977 — 1978
Precedido por
José Pinheiro de Azevedo Primeiro-ministro de Portugal
Sucedido por
(de jure) (1.ª vez: I e II Governos Constitucionais)
Alfredo Nobre da Costa
Vasco Almeida e Costa 1976 — 1978
(interino)
Primeiro-ministro de Portugal
Precedido por Sucedido por
(2.ª vez: IX Governo Constitucional)
Francisco Pinto Balsemão Aníbal Cavaco Silva
1983 — 1985

Precedido por Sucedido por


António Ramalho Eanes 17º. Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio
1986 — 1996
Precedido por Correspondente da ABL - cadeira 2 Sucedido por
João Gaspar Simões 1987 — 2017 Edgar Morin

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