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O presente inesperado de

Thomas Edison para Henry


Ford
10 OUT 21

Com mais de mil patentes em seu nome e


considerado um dos maiores inventores e
inovadores do século XIX, Thomas Edison
também se tornou um empresário de sucesso, e
as pessoas que foram profundamente
contaminadas por suas realizações acabaram
seguindo um caminho inevitável de sucesso,
como aconteceu com o jovem Henry Ford —
fundador da gigante Ford Motors Company.

Em 1896, Edison estava trabalhando na ideia de


projetar o primeiro automóvel quando descobriu
que Ford tentava fazer o mesmo em seu tempo
livre enquanto engenheiro-chefe da Edison
Illuminating Company, empresa de Thomas
Edison em Detroit.

O inventor conheceu Ford em uma festa em Nova


York, entrevistou-o sobre o carro e ficou
impressionado com a inteligência do homem.
Edison descobriu que Ford tentava usar um
motor a gasolina para mover um automóvel, em
vez de eletricidade, como tentava Edison.
Então, Ford foi encorajado a continuar, e o
resultado foi ter-se tornado milionário com sua
indústria automotiva e gerado um laço de
amizade muito profundo com o inventor.

O último suspiro

(Fonte: Zing/Reprodução)

Quando o laboratório de Edison pegou fogo, em


9 de dezembro de 1914, os danos foram tão
extensos que o seguro não conseguiu cobri-los.
Ford, então, não pensou 2 vezes antes de sacar
um cheque de US$ 750 mil para cobrir todos os
custos, acompanhado de um bilhete dizendo que
o amigo poderia receber mais se precisasse.

Ambos os magnatas compraram casas de férias


juntos, fizeram viagens e reuniram as famílias
como se fossem uma só. Em 1916, Ford se
mudou para o prédio ao lado de Edison, quando
o inventor ficou confinado a uma cadeira de
rodas. Ford até comprou uma para si mesmo a
fim de poderem disputar corridas.

(Fonte: Gizmodo/Reprodução)

Apesar de tudo o que fizeram um pelo outro, a


maior demonstração de afeto foi a última de
todas. Já em seu leito de morte, Thomas Edison
teria dado seu "último suspiro" para dentro de
um tubo de ensaio a pedido de Henry Ford, que
queria guardá-lo como lembrança do que o
amigo era em vida. Após o falecimento do
inventor, em 18 de outubro de 1931, em Nova
Jersey (EUA), Ford pediu ao médico assistente
de Edison, o Dr. Hubert S. Howe, para selar o
tubo com parafina.

(Fonte: Ford Europe/Reprodução)

Com a morte do empresário, em 1947, o presente


apareceu durante a catalogação de suas
propriedades, logo após o falecimento de sua
esposa, Clara Bryant Ford, em 29 de setembro
de 1950. Alguns pertences foram doados ao
Museu Henry Ford, em Dearborn, no Michigan
(EUA), incluindo o tubo de ensaio, que
permaneceu guardado até 1978, quando foi
colocado em exibição para o público.

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