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Introdução
Dentre as diversas escalas existentes, algumas são mais importantes devido a sua vasta
utilização e, sem dúvidas, a Escala Maior Natural é uma das mais usadas na música
ocidental.
Muitas melodias que ouvimos e aprendemos desde criança foram compostas com suas
notas, por isso essa escala é tão familiar e agradável aos nossos ouvidos.
A Escala Maior, que também é conhecida como Escala Diatônica ou Modo Jônio, tem como
modelo uma sequência de notas muito conhecida por todos nós:
C»D»E»F»G»A»B
Veja que a nossa escala modelo, D maior, não tem nenhum acidente (#).
Já a escala de G maior tem 1 acidente (F#) e a escala de D maior tem 2 acidentes( F# e C#).
Na sequência, teremos uma escala com 3 acidentes, uma com 4, 5, 6 até que encontramos a
escala de C# que tem 7 acidentes, ou seja, todas as notas tem o # (sustenido).
O Ciclo de 5ªs
Escala de C: C D E F G A B – G (que será a próxima escala) é a quinta de C e não tem nenhum
acidente.
Escala de D: D E F# G A B C# – A (que será a próxima escala) é a quinta de D e tem dois
acidentes.
Observando o ciclo de quintas, iremos perceber que existe uma ordem de surgimento dos
sustenidos.
Na escala de G maior, temos somente um acidente, o F#.
F»C»G»D»A»E»B
Essa é uma ordem importante na escrita da Armadura de Clave, assunto que veremos ainda
nesse post.
Repare que ainda não encontramos todas as escalas, mas essa questão será explicada a
seguir!
O Ciclo de 4ªs
Se, após entender a explicação acima, você tentou montar a escala de F maior, por exemplo,
pode ter surgido alguma dúvida.
F » G » A » A# » C » D » E
Essa é uma forma errada de se escrever a escala pois numa escala maior, é importante
termos os 7 nomes de notas e no exemplo acima temos o A e o A# e não temos a nota B.
Aqui vemos o surgimento de outro padrão, que é a escrita da escala usando o acidente
bemol.
Da mesma maneira que ocorreu com os sustenidos, teremos aqui uma escala com 1 bemol,
uma com 2, 3, 4, 5, 6 até encontrarmos a escala de Db com 7 bemóis.
Esse padrão se dará a partir de um Ciclo de 4ªs, ou seja, iremos encontrar a próxima escala pensando
na quarta nota da escala que já temos:
C » F » Bb » Eb » Ab » Db » Gb » Cb
A ordem dos bemóis
Assim como os sustenidos surgem nas escalas maiores numa determinada ordem, os bemóis
também têm uma ordem determinada:
B» E » A » D » G » C » F
A armadura de clave
Ao olharmos para o início de uma partitura – logo após a clave e a fórmula de compasso –
iremos perceber um grupo de sustenidos ou de bemóis.
Perceba na imagem abaixo que, no tom de C maior, quando não há nenhum acidente, não
temos armadura de clave. Em G maior temos 1 sustenido, em D maior temos 2 sustenidos, e
assim por diante.
O mesmo ocorre para os bemóis. Veja abaixo:
É a armadura de clave que irá indicar quais notas devem ser naturais e quais notas devem
ser alteradas (# ou b) em determinada música. Ou seja, qual escala iremos utilizar naquele
contexto e por consequência nos dizer em qual tom estamos!
Agora que já aprendemos o ciclo de quintas e de quartas, podemos os unir em um grande ciclo que
facilitará nosso entendimento das escalas e tonalidades.
Se olharmos para o Ciclo no sentido horário, teremos um ciclo de 5ªs, e se olharmos no sentido anti-
horário teremos um ciclo de 4ªs.
Repare que nesse gráfico, temos as Escalas/tonalidades, suas respectivas Armaduras de Claves e
também as Tonalidades Relativas
Com o conhecimento teórico adquirido, você já pode começar a tocar as escalas maiores em seu
instrumento.
Porém existem maneiras de estudar a escala maior na guitarra que são bem populares e eficazes,
vejamos a seguir:
As digitações por regiões
Ao estudar a escala por regiões, nós aprendemos os famosos “shapes de escala”, também
conhecidos como “desenhos de escala” ou “formatos de escala”.
Para tocarmos as outras escalas, basta mover os shapes para outras casas. Por exemplo, se quiser
tocar a escala de C# maior, execute todos os shapes meio tom acima, se quiser tocar a escala de D
maior, toque-os duas casas acima, e assim por diante.
Um primeiro passo importante no estudo das Escalas Maiores é a memorização desses
desenhos em todas as 12 tonalidades!
Uma outra maneira de estudar a escala maior na guitarra é através da digitação 3 notas por
corda.
Nessa opção, nós tocaremos sempre 3 notas em cada corda. Essa é uma digitação que facilita o
estudo de padrões e permite o desenvolvimento da velocidade na execução de escalas.
Essa digitação é popularmente conhecida como “Modos Gregos”, apesar de ser apenas a “ponta do
iceberg” em um assunto tão importante como esse.
Conclusão
Portanto: