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ESCALA MAIOR
Escala é um grupo ou uma seleção de notas a serem usadas para uma determinada
finalidade: composição, arranjo, improvisação, etc.
Na música ocidental, esta seleção é feita com base nas doze notas do sistema
temperado, podendo ser classificada quanto a quantidade (pentatônica – 5 notas,
hexacordal – 6 notas, heptatônica – 7 notas, etc.) e quanto a sua funcionalidade
(diatônica, cromática, exótica, etc.). Por enquanto estaremos interessados apenas na
diatônica.
(*) A Tônica é a nota que dá nome a escala e a tonalidade, sendo o principal grau.
(**) Sensível quando a distância do VII para o VIII grau for de um semitom. Subtônica
quando for de um tom.
• O II grau também pode ser chamado de sobretônica.
• O VI grau também pode ser chamado de sobredominante ou submediante
As escalas diatônicas podem ser de dois tipos: Maior e menor, onde o que diferencia
uma da outra é o intervalo gerado entre a tônica e o III grau (alguns chamam de modo
ao invés de tipo, porém este nome pode confundir com outra material a ser vista em
outros cursos da escola). Se este intervalo for de terça Maior, a escala é do tipo Maior. Se
for de terça menor, a escala é do tipo menor.
Escala maior (também chamada de maior primitiva) é uma escala composta por dois
tetracordes consecutivos, unidos por um intervalo de tom. Um tetracorde (do grego
tetrakhordon: quatro-corda) é uma sequência de 4 notas diferentes, separadas por
intervalos de TOM-TOM- SEMITOM.
Obs.: o primeiro tetracorde é chamado também de tetracorde inferior, por ser o mais
grave, o segundo de superior, por ser o mais agudo.
Desta forma, podemos construir a escala de Dó Maior, modelo para a construção das
demais escalas, como o exemplo a seguir da escala de Ré maior:
Obs.:
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• a escala Maior primitiva também é chamada genericamente de escala Maior natural.
Porém, por teoria, este nome só se aplica à escala de Dó Maior, pois é a única composta
apenas por notas naturais. Desta forma, dou preferência ao termo primitiva.
• a escala Maior primitiva também é chamada por alguns de escala Maior pura.
• seguindo rigorosamente a formação da escala maior, pode-se perceber que não haverá
duas notas com mesmo nome (por exemplo, mib e mi) e as escalas serão compostas
somente por (#) ou (b). O mesmo é válido para as demais escalas diatônicas.
• os acidentes colocados à frente da nota são chamados de acidentes ocorrentes.
• apesar de existirem teoricamente, na prática não são usadas escalas com dobrado
sustenido ou dobrado bemol. Desta forma, como temos 7 notas musicas e dois tipos de
acidentes (# e b), teremos 14 escalas e mais a de Dó Maior (composta apenas por notas
naturais).
Armadura de clave
Usaremos como ponto de partida, a escala modelo (Dó Maior). O segundo tetracorde
pode ser considerado como o primeiro de uma outra escala, que também terá seu
segundo tetracorde acrescentado para completá-la.
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Pode-se perceber que o primeiro tetracorde está completo, porém o segundo diverge
em sua formação. Para corrigir este problema, é necessário elevar o VII grau em um
semitom.
Temos, desta forma, a escala de Sol Maior, a primeira escala sustenizada, e o “fá#”, o
primeiro sustenido. Pelo mesmo raciocínio, pode-se construir as demais escalas
Maiores sustenizadas, sempre transformando o segundo tetracorde da escala anterior
em primeiro de uma nova escala, acrescentando o segundo tetracorde desta com o VII
grau elevado em um semitom.
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Obs.1: note que os acidentes são sempre os mesmos da escala anterior, acrescentando-
se mais um acidente no VII grau.