UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ARQUITETURA, URBANISMO E DESIGN

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TOPOGRAFIA II
PROFª. DRª. RAQUEL N. FERNANDES SILVA
RAQUEL TREBI CURILLA – 12111ARQ038

RELATÓRIO I: ONDULAÇÃO GEOIDAL PARA TRÊS PONTOS

1. INTRODUÇÃO
Diante dos estudos sobre geodésia na aula da disciplina de Topografia II, foi solicitado
pela professora Raquel Fernandes o cálculo da ondulação geoidal para 3 pontos do
globo terrestre, a fim de analisar a situação do geoide em relação ao elipsoide em
cada caso. O estudo foi realizado por meio do software MAPGEO2015, o qual permite
a conversão de altitudes geométricas (h), dados por GNSS, em altitudes físicas (H),
que são as altitudes correspondentes com a gravidade da Terra.

2. METODOLOGIA
A partir disso, foram selecionados três pontos para a análise solicitada, os quais são:
Unidade de lazer da Afpesp localizada em campos do Jordão na rua R. Bento
Cerqueira César – Capivari, além de uma casa localizada na rua Antônio Carreri no
município de São Carlos-SP e a estátua do Cristo Redentor localizada na cidade do
Rio de Janeiro. Desse modo, os dados das coordenadas de cada ponto foram
coletados pelo Google Maps em graus decimais e convertidos por meio de um
conversor online em graus, minutos e segundos. Depois disso, esses resultados foram
processados pelo MAPGEO2015, o qual gerou o fator de conversão (N) em cada um
dos pontos.

3. RESULTADOS

A partir da fórmula h=H+N, ao substituir os valores, pode-se concluir se o geóide está

abaixo ou acima do elipsoide, visto que se h for menor do que H, ou seja o resultado
de h-H der negativo, significa que o geoide está abaixo. E dessa mesma forma, se h
for maior do que H, o resultado de h-H será positivo, o que mostra que o geóide está
acima do elipsoide. Assim, ao analisar o ponto da Unidade de lazer da Afpesp,
localizada em Campos do Jordão, na latitude -22° 43' 33.21" e longitude " -45° 34'
12.33" foi possível ver que seu fator para conversão é de -2.24 metros, ou seja, o
geóide está 2.24 metros abaixo do elipsoide. Já no segundo ponto escolhido,
localizado na cidade de São Carlos-SP, de coordenada -22° 1' 37.71", 47° 52' 38.52",
a ondulação ocorre em -6.48 metros, o que mostra que o geoide também se encontra
abaixo da elipdoide e que há uma variação de 4,24 metros quando comparado com
Campos do Jordão. Por fim, na estátua do Cristo Redentor de coordenada 22° 57'
2.7", 43° 12' 38.06", o geoide está 5,98 metros abaixo da elipsoide, uma vez que o
fator para conversão foi de -5.98 metros.

4. CONCLUSÃO
Portanto, ao analisar os três pontos selecionados, com a finalidade de estudar a
variação geoidal em cada um deles, percebe-se que não há uma grande variação da
ondulação geoidal entre eles. Porém, constata-se que apesar de Campos do Jordão
ser a cidade que está localizada no meio da distância entre o Rio de Janeiro e São
Carlos, ela foi a cidade que apresentou a variação geoidal mais distante da variação
das outras duas cidades. Visto que teve a variação de -2.24 metros, já os pontos
selecionados nas cidades de São Carlos e Rio de Janeiro tiveram a variação de -6.48
metros e -5,98 metros respectivamente. Assim, percebe-se que a variação entre o
ponto dois e três foi de apenas meio metro, apesar das cidades estarem localizadas a
uma distância de aproximadamente 495km em linha reta e 640km por estradas. Com
relação ao MAPGEO2015, nota-se que ele é um software de grande importância para
a cartografia, e que ele possibilita de forma prática e rápida a transformação da atitude
geométrica em ortométrica.

5. REFERÊNCIAS:

Modelo de Ondulação Geoidal | IBGE. Disponível em:

<https://www.ibge.gov.br/geociencias/modelos-digitais-de-superficie/modelos-digitais-
de-superficie/10855-modelo-de-ondulacao-geoidal.html?=&t=processar-os-dados>
Acesso em: 18 out. 2022.
Conversor online. Disponível em:
https://www.rapidtables.org/pt/convert/number/degrees-to-degrees-minutes-
seconds.html>. Acesso em: 18 out. 2022.
Google Maps. Disponível em:
< https://www.google.com.br/maps/preview>. Acesso em: 18 out. 2022.
ZANETTI, Maria Aparecida Zehnpfennig. Geodésia. Universidade Federal do Paraná,
2007.