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Anais do III Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas 0

DESNÍVEIS DE PRIMEIRA ORDEM COM ESTAÇÃO TOTAL

Pedro Luis Faggion1


Luis Augusto Koenig Veiga2
Silvio Rogério Correia de Freitas 3
Daniel Perozzo dos Santos 4

1 Universidade Federal do Paraná – faggion@geoc.ufpr.br


2 Universidade Federal do Paraná – kngveiga@geoc.ufpr.br
3 Universidade Federal do Paraná – sfreitas@cce.ufpr.br
4 Universidade Federal do Paraná – danielperozzo@hotmail.com

RESUMO

Atualmente existem vários métodos e técnicas para a determinação de desníveis.


Porém, quando se trata de desníveis de primeira ordem com precisão melhor que
3mm√K, conforme a resolução PR n o 22 do IBGE, a única metodologia utilizada é o
nivelamento geométrico de primeira ordem, método de visadas iguais. Tal
metodologia, é de grande precisão porém onerosa e de baixo rendimento. A
alternativa que está sendo proposta neste trabalho baseia-se no emprego do
nivelamento trigonométrico, utilizando o método de visadas iguais objetivando com
isso minimizar os efeitos provocados pelas principais fontes de erro inerentes ao
método, que são: medida da altura do instrumento, da altura do sinal, do ângulo
vertical, refração atmosférica e curvatura da terra. O resultado que está se buscando
é atingir precisão de primeira ordem com alto rendimento e baixo custo.

Palavras-chave: Desníveis de precisão, Nivelamento Geométrico e Trigonométrico

ABSTRACT

Currently some methods and techniques for geodetic keveling exist. However, when
heigh differences better than 3mm√K precision according the standards of the
resolution PR in the 22 of the IBGE, the only used methodology are the first-class
spiric levelling, method with equal distances to the rods. Such methodology, is very
precise however onerous and with low productivity. The alternative proposed in this
work, is based on the job of the trigonometrical levelling, using equal distance
method objectifying with this to minimize the effect provoked for the main inherent
sources of error to the method, that are: measure of the height of the instrument, the
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height of the signal, of the vertical angle, atmospheric refraction and bending of the
land. The result expected isto reach first-class precision with high income and low
cost.

Keywords: Unevennesses of precision, Geometric and Trigonometrical Levelling

1. INTRODUÇÃO

A determinação de desníveis com precisão aliado ao baixo custo e alto


rendimento, tem se mostrado um grande desafio para a comunidade científica
internacional. Atualmente, o método oficialmente utilizado pelos órgãos
responsáveis pela implantação das redes nacionais de primeira ordem é o
nivelamento geométrico método de visadas iguais. Este método porém, é lento e
consequentemente oneroso.
As alternativas que vem sendo estudadas baseiam-se nos métodos indiretos,
entre eles a utilização do GPS, que permite determinar com precisão desníveis para
distâncias curtas, que quando se fala em altitude, esbarra na necessidade do
conhecimento do geoide. Já o nivelamento trigonométrico, da forma que está sendo
proposto neste trabalho, atinge a precisão requerida com alto rendimento e baixo
custo.

2. METODOLOGIA APLICADA

2.1. MÉTODO INDIRETO

Um dos métodos indiretos mais utilizados para determinação do desnível é o


nivelamento trigonométrico, porém com o inconveniente medida da altura do
instrumento e do refletor, tendo em vista que os dispositivos disponíveis (trenas)
garantem apenas a precisão do centímetro. Os efeitos da incerteza na determinação
destes elementos inviabilizam a utilização desta metodologia para trabalhos de
primeira ordem.
Para minimizar, porque não dizer eliminar estes efeitos, estão sendo propostas
adaptações na metodologia tradicional, de tal forma que a determinação de desníveis
utilizando esta técnica passa a ter uma participação importante nos levantamentos de
primeira ordem, quando conduzido da seguinte forma:
Instalar sobre as RRNN, as quais se deseja determinar o desnível dois bipés, de
mesma altura. Estes sustentarão os refletores que farão a devolução do sinal de
medida da distância entre emissor e refletor e servirão também como alvo para a
medida da distância zenital.
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A estação total, ao invés de colocá-la sobre uma das Referências de Nível, será
instalada em qualquer posição que seja possível visualizar os dois refletores
posicionados em ré e vante. Atuando desta forma, será possível determinar o
desnível entre os alvos sem considerar a altura do refletor (se os mesmos tiverem a
mesma altura) e do instrumento, uma vez que a estação é mantida na mesma posição
para determinar o desnível de ré e de vante.
Porém se a estação total for instalada no centro do lance será possível também
minimizar os efeitos da curvatura da terra, refração atmosférica e das condições
ambientais (temperatura, umidade e pressão atmosférica), uma vez que estes efeitos
tem o mesmo comportamento para a visada de ré e de vante quando as diferenças
das visadas não ultrapassa 3m.
Mesmo considerando este aspecto, neste trabalho será abordado as diferentes
formas para a aplicação da correção das condições ambientais na determinação da
distância.
A dedução matemática para o cálculo do desnível aplicando esta tecnologia é
apresentada a seguir. A figura 01 apresenta os elementos envolvidos nesta dedução.

FIGURA 01 - NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO MÉTODO DE VISADAS IGUAIS

Z1 Z2 Di2 Dv 2
Lm2
Dv1 Di1
B
hi hi
∆H2
Lm1 ∆HA B
∆H1

A
Dh 1 Dh 2

Onde:
DV1 = Distância vertical em A;
DV2 = Distância vertical em B;
∆H1 = Desnível entre a Estação e o ponto A;
∆H2 = Desnível entre a Estação e o ponto B;
∆HAB = Desnível entre o ponto A e o ponto B;
Lmi = Altura do sinal;
Di = Distância inclinada entre a estação e o refletor;
Dhi = Distância horizontal entre a estação e o refletor
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h i = Altura do instrumento
Zi = Distância zenital

Com o objetivo de determinar o desnível entre a estação total e a Referência de


Nível identificada como A, realizou-se a somatória dos parâmetros envolvidos na
determinação do desnível em A (altura do sinal e distância vertical em A), e igualou-
os a somatória dos parâmetros junto a estação total (altura do instrumento e desnível
entre a RN A e a estação total)

h i + ∆H1 = Lm1 + Dv1 (01)

∆H1 = Lm1 + Dv1 - h i (02)

Da mesma forma, agora determina-se o desnível entre a estação total e a RN


identificada como B.

h i + Dv2 = Lm2 + ∆H2 (03)

∆H2 = h i + Dv2 - Lm2 (04)

Como pode ser visto através da figura 01, o desnível entre a RN A e a RN B


consiste na somatória dos desníveis parciais.

∆HAB = ∆H1 + ∆H2 (05)

Substituindo a equação 02 e 04 na equação 05 e simplificando os termos iguais,


em função das condições impostas, Obtêm-se:

∆HAB = (Lm1 + Dv1 - h i ) + (h i + Dv2 - Lm2 )

∆HAB = Dv1 + Dv2 (06)

onde:

DV1 = Di1 . cos Z1 (07)

D V2 = Di2 . cos Z2 (08)


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Pode ser visto com as equações 07 e 08, que as únicas observações a influenciar
na determinação do desnível, passam a ser a distância inclinada entre a estação e o
refletor, e a distância zenital.

3. OBTENÇÃO DAS DISTÂNCIAS INCLINADAS E ZENITAIS

Com o objetivo de se efetuar um estudo rigoroso sobre a metodologia que está


sendo proposta, realizou-se diversos levantamentos com diferentes equipamentos e
condições, tanto para a determinação da distância linear como para a determinação
da distância zenital. Porém, independente da precisão nominal do instrumento, é
extremamente importante aplicar as correções, que serão vistas a seguir, nas
medições realizadas no campo.

3.1. CORREÇÕES AMBIENTAIS

A velocidade de propagação da luz no vácuo é uma constante fundamental cujo


valor é bem determinado por procedimentos físicos. Porém, em trabalhos de campo
o que interessa é a velocidade de propagação no meio. Para realizar esta
transformação, o fabricante determina fatores de conversão em laboratório em
função de parâmetros ambientais. Assim são necessárias as medidas de temperatura,
umidade relativa do ar e pressão atmosférica no momento das observações, e com
estes valores realizar a correção particular para o local de operação.
As variações nas condições atmosféricas produzem alterações na velocidade de
propagação da onda eletromagnética e provocam, conseqüentemente, variações
sistemáticas nas medidas da distância, as quais podem ser encaradas como erros
sistemáticos. A maioria das estações totais permite a aplicação desta correção em
tempo real, obtendo este valor de várias maneiras, a saber: (RÜEGER, 1996;
FAGGION,2001):

a) utilizando o ábaco que acompanha o manual do equipamento. Neste caso as


informações necessárias para a determinação da correção, em ppm (parte por
milhão), são a temperatura e a pressão;
b) utilizando as fórmulas que acompanham o manual do equipamento. No
presente estudo, uma Estação Total Leica TC2002 disponível no LAIG. Além
dos parâmetros citados no item anterior é necessária também à umidade relativa
do ar;
c) utilizando as fórmulas adotadas pela UGGI (os mesmos parâmetros do item
anterior).
d) utilizando as fórmulas apresentadas por RÜEGER (1996, p.80). Estas
equações são recomendadas para a redução de medições obtidas em
levantamentos de alta precisão.
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Testes realizados com um conjunto de observações de distâncias medidas sobre


a base da fazenda Experimental Cangüiri da Universidade Federal do Paraná
demonstraram que as diferenças só são significativas quando as correções
determinadas com o ábaco são comparadas com um dos outros três conjuntos de
fórmulas (b,c ou d) estudados. A diferença entre os valores das correções obtidas
com os três conjuntos de fórmulas está na casa do centésimo do milímetro. Tendo
em vista este aspecto optou-se pela utilização do formulário constante no manual do
equipamento (por ex: WILD TC2002, 1994, p.24-9):

 0, 29065⋅ P 4,126 ⋅ 10−4 ⋅ h  (09)


∆D1 = 281,8 −  − ⋅10 x 
 ( 1 + α ⋅ t ) (1 + α ⋅ t ) 

onde:
∆D1 = Correção Atmosférica em ppm
P= Pressão Atmosférica (mb)
t = Temperatura Ambiente (ºC)
h = Umidade Relativa (%)
α = 1/273,16

7,5 t (10)
x= + 0,7857
237 ,3 + t

3.2. CURVATURA DA TERRA E REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA.

Tendo em vista que a distância de ré pode ser diferente da distância de vante,


como no item anterior, é necessário determinar-se a influência da curvatura e
refração para as distâncias de ré e de vante, utilizando a seguinte equação
(GEMAEL, 1987):

D2
c = (1 − k ) (11)
2R

onde:
C = Correção da curvatura e refração atmosférica
D = Distância reduzida ao horizonte
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R = Raio médio da terra ≅ 6400 km


K = coeficiente de refração. É variável para cada região, para cada época do ano
e para cada hora do dia. Todavia devido as dificuldades na sua determinação, no
Brasil adota-se o valor médio de 0,13.

3.3. MEDIDA DAS DISTÂNCIAS ZENITAIS

Na medida da distância zenital não é necessário aplicar nenhum tipo de


correção, porém é extremamente importante a realização das observações em
posição direta e invertida da luneta para minimizar os efeitos do erro de zenite
instrumental. Uma possibilidade de evitar a influência deste erro é determiná-lo para
uma posterior aplicação em todas as medições da distância zenital realizadas
somente na posição direta da luneta.
A determinação do erro de zênite pode ser efetuada em laboratório ou no
campo, procedendo-se da seguinte maneira:

FIGURA 02 – MEDIDA DA DISTÂNCIA ZENITAL COM O TEODOLITO


EM POSIÇÃO DIRETA (PD)

Z Z’
’ P

Z’P

Z1

ZPD = Z 1 = Z’PD + ε (12)


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FIGURA 03 - MEDIDA DA DISTÂNCIA ZENITAL COM O TEODOLITO


EM POSIÇÃO INVERTIDA (PI)

Z’ Z
P

Z2
ε

Z’ PI
ZPI

Z PI = Z 2 = 360º - Z’PI – ε (13)

Para obter o erro de zênite instrumental basta subtrair a equação 12 da equação


13.

360º - Z’PI - Z’ PD (14)


ε=
2

Já para a determinação da distância zenital isenta do erro, soma-se as equações


11 e 12.

Z' PD − Z'PI
Z= + 180º (15)
2

4. TESTES REALIZADOS COM OS DIFERENTES EQUIPAMENTOS

4.1. ESTAÇÃO TOTAL TC2002-LEICA

Este equipamento tem precisão nominal de (1mm + 1ppm), na medida da


distância e 0,5” na medida de ângulos. Atualmente é um dos equipamentos mais
precisos do mercado.
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O primeiro teste realizado com este equipamento, aplicando a metodologia


descrita no item 2, foi no campus III da Universidade Federal do Paraná, tendo em
vista que nesse local foi implantada uma rede altimétrica científica em que os
desníveis foram determinados com precisão melhor que 1mm√k (k=média da
distância nivelada e contra-nivelada) (DE FREITAS et al., 1996;
MEDEIROS,1999).
FIGURA 04 –ÁREA TESTE NO CENTRO POLITÉCNICO

RN 10

Ré 387,96 m
RN 24

Vante 363,46 m
RN 02

O objetivo deste levantamento foi testar o comportamento do método dentro do


Campus III da UFPR, e também com diferenças, embora pequenas, entre as
distâncias de ré e vante, conforme a figura 4.
As altitudes das Referências de Nível l0 e 24 obtidas com nivelamento
geométrico de primeira ordem são de 908,5074m e 895,1563m respectivamente
(MEDEIROS,1999; DE FREITAS, et al. 1996) . Logo o desnível da RN10 para a
RN24 é de –13,3511m.
Já com a estação total os resultados são apresentados no quadro 01. Cabe
ressaltar que as observações citadas são a média de quatro séries completas.
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QUADRO 01 – RESULTADOS OBTIDOS COM A ESTAÇÃO TOTAL TC 2002

Di Média Corr. Atm. Di Corr. Z DV Cor. Cur. DV Cor.


(m) (ppm) (m) (m) (mm) (m)
Ré 388,0068 35,4733 387,9930 90º 47’ 50,4” -5,3992 10,229 -5,3890
Vante 363,9555 34,4199 363,9429 92º 57’ 09,1” -18,7461 8,978 -18,7372
∆h10-24 = Vante – Ré = -18,7372 – (-5,3890) ⇒ ∆h10-24 = -13,3482 m

Comparando a diferença entre os desníveis obtidos pelos dois métodos, chega-


se a 2,9mm. Considerando que a distância entre as RRNN é de 751,42m e que o
tolerância para levantamentos de primeira ordem é de (4mm√ k ) o erro permitido é
de 3,47mm, logo acima da diferença encontrada.
O segundo teste com este equipamento, foi realizado objetivando o transporte
da altitude da margem direita para a margem esquerda do rio Uruguai, na região da
foz do rio Chapecó conforme a figura 05. Este transporte foi realizado como apoio a
um levantamento batimétrico realizado na região.

FIGURA 05 - TRANSPORTE DE ALTITUDE NA REGIÃO DO RIO URUGUAI

589 m
RN
1216 m
ET

Rio Uruguai

Refletor

RN

114 m
Refletor

16 m ET

30 m

Rio Uruguai

Como pode ser visto através da figura 05, a distância nivelada é de


aproximadamente 1800m com uma travessia de rio na visada de vante. Este trabalho
foi realizado em aproximadamente 3 horas, com um operador e um auxiliar.
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Este mesmo transporte utilizando Nivelamento Geométrico de primeira ordem


envolveria um operador e três auxiliares e o tempo necessário seria de
aproximadamente 10 dias, tendo em vista as dificuldades da realização da travessia
do rio e a situação desfavorável do terreno, uma vez que o mesmo tem
aproximadamente 400m de largura no local em que foi realiza o trabalho.
Após a aplicação das correções citadas no item 3, apresenta-se a média da
distância vertical obtida a partir de um conjunto de três séries completas de
observação para a posição em ré e vante.

QUADRO 2 – DISTÂNCIAS VERTICAIS OBTIDAS EM RÉ E VANTE

Leituras em Ré Leituras em Vante


DV1 = 16,2640m (ré) DV2 = 114,6377m (vante)
DV1 = 16,2656m (ré) DV2 = 114,6387m (vante)

∆h 1 = 114,6377 – 16,2640 ⇒ ∆h 1 = 98,3737 m (nivelamento)

∆h 2 = 114,6387 – 16,2656 ⇒ ∆h 2 = 98,3731m (contra-nivelamento)

Cálculo do erro permitido

Ep = 4 mm √ k ⇒ Ep = 5,37 mm

Ec = ∆h 1 - ∆h 2 ⇒ Ec = 0,0006m = 0.6mm

4.2. ESTAÇÕES TOTAIS TC600 E TC605

As estações totais TC600 e TC605 tem precisão nominal de (3mm +2ppm),


para a medida da distância e de 05” na medida de ângulos. Os testes realizados com
estes equipamentos também utilizaram como base outros segmentos da rede
científica implantada do Centro Politécnico, figura 06.
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FIGURA 06 – SEGUNDA ÁREA TESTE DO CENTRO POLITÉCNICO

RN 09

89m 196m

RN apoio
RN 06
218m

RN15
180m

RN 14

QUADRO 3- DESNÍVEIS COM TC600 E COM TC605

DESNÍVEL DESNÍVEIS DIFERÊNÇAS DESNÍVEL DIFERÊNÇAS


TC 600 N. G. N. G. – TC600 TC 605 N. G. – TC600
SEÇÃO (m) (m) (mm) (m) (mm)
RN 6-9 0,2647 0,2632 1,5 0,2640 0,8
RN 9-10 1,6812 1,6795 1, 7 1,6805 1,0
RN 10-15 2,5130 2,5121 0,9 2,5132 1,1
RN 15-14 9,4712 9,4705 0,7 9,4710 0,2

Os resultados mostrados no quadro 03 indicam, para todos os casos, que a


diferença entre os métodos está abaixo da tolerância para primeira ordem.

5. CONCLUSÕES

Os testes realizados apresentam excelente resultado quando comparado com


nivelamento geométrico de primeira ordem. Outro aspecto extremamente relevante é
a questão do baixo tempo envolvido e baixo custo.
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Como sugestão indica-se a necessidade de continuar com a pesquisa utilizando


de equipamentos de menor precisão, disponíveis na maioria das empresas que
prestam serviços de Topografia e Geodésia, visando obter os limites para os lances
objetivando atender precisão requerida.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DE FREITAS, S. R. C.; MEDEIROS, Z. F. ; FAGGION, P. L.; JOHANSSON,A.;


GONCHO,G. & MIRANDA,J.M.P. Otimização dos levantamentos altimétricos
de precisão. In: Congresso Técnico-Científico de Engenharia Civil, Florianópolis,
21-23 abril, Anais, v3, 1996 , pp.: 479-488.

MEDEIROS, Z. F. Considerações sobre a metodologia de levantamentos


altimétricos de alta precisão e propostas para sua implementação. Curitiba,
1999. 141p. Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciências
Geodésicas. Universidade Federal do Paraná.

FAGGION, P. L. Obtenção dos Elementos de Calibração e Certificação de


Medidores Eletrônicos de Distância em Campo e Laboratório. Curitiba, 2001.
134 p. Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciências
Geodésicas. Universidade Federal do Paraná.

GEMAEL, C. Introdução a Geodésia Geométrica – Primeira parte Curso de Pós-


Graduação em Ciências Geodésicas UFPR,1987.

RÜEGER, J. M. Electronic Distance Measurement. 3th ed., Berlin: Springer-


Verlag, 1996. 266p.

WILD TC2002. User manual. Heerbrungg, Suiza,1994.

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