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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO PIAUI
COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOSR DE TECNOLOGIA EM
GEOPROCESSAMENTO
CAMPUS TERESINA-CENTRAL

Curso: Tecnologia em Geoprocessamento

Disciplina: Geodésia

Uso dos Raios Terrestre


(Aplicações)

Prof.: M. Sc. Jurandi Oliveira da Silva


prof_jurandi@edu.br
Atualizado SUAP
Raio equatorial (a)

Seu valor é determinado astronomicamente


ou através da tecnologia de GPS.
É fundamental para a determinação dos
parâmetros elipsoidais.
Usado para determinação do achatamento e
da excentricidade.
Raio polar (b)

O raio polar é calculado em função do


raio equatorial.
Usado para determinação do
achatamento e da excentricidade.
Grande normal (N)
A maioria dos cálculos geodésicos utiliza-
se a grande normal, principalmente, nas
transformações de coordenadas planas
sistema UTM/LTM/RTM em geodésicas e
vice-versa.
Também, a grande normal é utilizada no
cálculo do raio de um paralelo.
Pequena normal (N’)
A pequena normal tem o seu emprego
quase que restrito nos cálculos
geodésicos, entretanto, se constitui num
importante elemento geométrico do
elipsóide.
Raio da seção meridiana (M)
É usado para calcular o comprimento de
arcos pequenos da linha meridiana.
Para arcos maiores que 1° utiliza-se o raio
de curvatura da seção meridiana originada
da derivada/integral do binômio de Newton.
Chamando de S o comprimento do arco e
Ф1 – Ф2 os extremos da latitude, a fórmula
já deduzida, será:
Raio da seção meridiana (M)
Calculo do comprimento de arco de uma
seção meridiana.
Fórmula:
Raio da seção meridiana (M)
Onde:
As constantes A, B, C, D, e F, são
determinadas através de séries.
Para o elipsóide UGGI – 67
Raio de um paralelo (r)

O raio de um paralelo é utilizado para


calcular o comprimento do arco de
paralelo terrestre.
Raio médio (Rm)

O raio médio é usado em diversos


cálculos geodésicos, entre os quais, a
redução da distância horizontal para o
nível do geóide (distância geoidal).
Raio geográfico (Rg)

O raio geográfico é aceito na geografia


do ensino de 1º grau, como sendo o
raio de uma esfera de volume igual ao
volume do elipsóide UGGI – 67.
Raio da seção oblíqua (Rα )
O raio da seção oblíqua é o raio da linha
inclinada em relação ao meridiano e o paralelo
geodésico, sendo o ângulo α , ângulo que a linha
forma com a linha Norte-Sul (Rumo).
O raio da seção oblíqua serve para calcular a
distância entre duas cidades, este cálculo é
usado, também, para obter-se a distância entre
dois pontos para fins de navegação.
Para cálculos geodésicos de alta precisão usam-
se outras fórmulas.
Raio vetor (Rv)

O raio vetor (Rv) é usado no cálculo da


altura geométrica (altura elipsoidal) a
partir das coordenadas X, Y e Z.
Raio vetor (Rv)
Calcular a altura elipsoidal
Dados – Chuá/SAD – 69

X= 4.010.615,30952
Y= -4.470.080,98267
Z= -2.143.140,50053
λ -48º06'04,06390"
Ф1=-19º 45'41,65270"
O Cálculo
a) Distância de Chuá (Ponto na superfície terrestre) a
origem (centro do elipsóide)

b) Latitude geocêntrica
O Cálculo
c) Raio vetor d) Altura elipsoidal
H = D - Rv
H = 763,281 m

Raio do paralelo:
6.004.834,029 m

Rv = 6.375733,434 m
Principais Parâmetros elipsoidais
Principais Parâmetros elipsoidais
Principais Parâmetros elipsoidais
Exercício
1. Calcular o comprimento do arco da linha
meridiana compreendido entre as latitudes
Ф1=28°23’43” e Ф2=28°35’49”
Resp.: 22,35km
2. Calcular o comprimento do arco de paralelo
entre a longitudes λ1= 42º00’00” W e λ2=
42º33’00” W, na latitude 28º38’09,9672” S
Resp.: 53,77km
Exercício
3. Duas cidades A e B estão situadas na
mesma latitude 28°38’10”, sendo que a
cidade A fica localizada na longitude -
42°20’00” e a cidade B esta separada de A
por uma distancia de 53,778 km a oeste da
cidade A. Pergunta-se: Qual a longitude da
cidade B. Considere os parâmetros do
elipsóide GRS-80/WGS-84. a=6.378.137,000
m e b=6.356.752,310.
Até a próxima.

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