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SUPERIOR
RESUMO:
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estudos indicam que a espécie humana já extrapolou diversos dos limites dos sistemas
ambientais exigindo assim, uma urgente reavaliação das práticas humanas e os seus efeitos
sobre o meio ambiente em relação à preservação da biodiversidade, ameaçadas pelo modelo
atual de produção, consumo e de descarte bens e produtos (GUERRA; FIGUEIREDO, 2014).
Diante de um possível cenário ambiental catastrófico, debates e conferências
internacionais nas últimas décadas trouxeram gradativamente à tona a questão do
desenvolvimento sustentável e reconheceram, igualmente, que a solução da problemática
socioambiental implica necessariamente mudanças profundas no modo de pensar e gerir os
recursos naturais.
Segundo o Relatório Brundtland, lançado em 1987 pela Comissão Mundial para o
Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), que difundiu a ideia desenvolvimento
sustentável, o definiu este como sendo aquele: “que atende às necessidades do presente sem
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comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”
(CMMAD, 1991, p. 46).
O Relatório Brundtland possibilitou a discussão do que hoje, considera-se como sendo
os objetivos do desenvolvimento sustentável: a melhoria do bem-estar e qualidade de vida dos
seres humanos, a distribuição mais equitativa dos benefícios advindo da utilização dos
recursos dentro das sociedades e o desenvolvimento que garanta a integridade ecológica
(OLIVEIRA; OLIVEIRA; PAULA, 2014). Além disto, foram definidas ainda as ações e
metas a serem desenvolvidas pelos Estados em âmbito mundial (GAZZONI et al., 2018) na
busca por um modelo de exploração dos recursos naturais mais sustentável.
A operacionalização do conceito de desenvolvimento sustentável dentro das mais
diferentes organizações (governo, indústria, comércio, IES, entre outros) ganhou diversas
conotações e vários modelos alcançaram destaque (BECKER et al. 2015). Dentro destes, cita-
se o mais conhecido e amplamente difundido no mundo, o modelo Triple Bottom Line – TBL,
também denominado como Tripé da Sustentabilidade, proposto por Elkington, que engloba os
pilares: econômico, social e ambiental (BECKER et al., 2015; WEBER; MACHADO, 2015;
CORRÊA; ASHLEY, 2018; GAZZONI et al., 2018).
O equilíbrio entre a eficiência econômica, a equidade social e a preservação ambiental
são os objetivos primordiais do TBL. A intersecção entre o ambiental e o social, resulta em
justiça ambiental. Por sua vez, a ecoeficiência originada da intersecção entre os pilares
econômico e ambiental e a ética empresarial da intersecção entre o econômico e o social
(WEBER; MACHADO, 2015).
A Figura 1 ilustra os principais resultados almejados da aplicação de cada um dos
pilares do tripé da sustentabilidade, bem como as atividades esperadas oriundas das interações
destes pilares, dentro de uma sociedade ou instituição que opta por adotar esse modelo no seu
processo de gestão.
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diversas conferências internacionais, regionais e nacionais sobre meio ambiente. (BARBIERI;
SILVA, 2011)
Inicialmente, a educação foi formalmente reconhecida durante a Conferência das
Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (Cnumah), realizada em Estocolmo em 1972,
por desempenhar um papel importante na promoção da proteção e conservação ambiental.
(LOZANO et al., 2014). Durante a conferência, foram criados alguns instrumentos para tratar
de problemas sociais e ambientais planetários, como a Declaração sobre o Ambiente Humano,
que apresentou 26 princípios voltados para orientar a construção de ambiente que harmonize
os aspectos humanos e naturais (BARBIERI; SILVA, 2011; CORRÊA; ASHLEY, 2018).
Especificamente, no princípio 19 da Declaração sobre o Ambiente Humano a
educação em questões ambientais é entendida como indispensável e direcionada para todas as
gerações, além de incentivar a formação de opinião pública bem informada, e de uma conduta
dos indivíduos, das empresas e das coletividades voltadas para a sua responsabilidade sobre a
proteção e melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana
(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 1972).
Ainda como resultado da Conferência de Estocolmo, a ONU em 1972, estruturou-se o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, sediado em Nairobi
(SOUZA; BENEVIDES, 2005; BARBIERI; SILVA, 2011). Este programa é voltado para os
temas relacionados ao meio ambiente e passou a atuar em conjunto com a Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) (CORRÊA; ASHLEY,
2018).
Em resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo, A UNESCO promoveu
em Belgrado (Iugoslávia - 1975) o Encontro Internacional em Educação Ambiental (SOUZA;
BENEVIDES, 2005). Sendo que deste encontro resultou a Carta de Belgrado, instrumento
que formulou os princípios e as orientações do Programa Internacional de Educação
Ambiental- PIEA (ALMEIDA; KAUTZMANN, 2012).
O Programa Internacional de Educação Ambiental tem por propósito:
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Transcorridos 10 anos, em Moscou (1987), o Congresso Internacional sobre Educação
Ambiental, reuniu-se para debater as dificuldades e os progressos atingidos pelas nações no
âmbito da educação ambiental. Conforme os resultados desse congresso e mediante uma
análise da situação ambiental mundial, ratificou-se na época, que a educação ambiental
deveria preocupar-se com a disseminação da conscientização e de informações, com o
desenvolvimento de hábitos e valores, estabelecimento de critérios e de padrões, objetivando
mudanças comportamentais do ser humano. (ALMEIDA; KAUTZMANN, 2012)
Por sua vez, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento Humano, realizada em 1992 no Rio de Janeiro (Rio 92), quando a expressão
desenvolvimento sustentável começou a ser oficialmente adotada e difundida globalmente
(BARBIERI; SILVA, 2011; CORRÊA; ASHLEY, 2018), propôs-se orientar a educação
ambiental para a sustentabilidade, estimulada através da informação e da conscientização
popular para os problemas ambientais (ALMEIDA; KAUTZMANN, 2012).
A Agenda 21, documento aprovado durante a conferência do Rio de Janeiro, consistiu
em um guia para a humanidade em direção a desenvolvimento ambientalmente justo e
sustentável. A promoção do ensino está presente em praticamente todas as áreas e programas
da Agenda 21. Sendo que, o Capítulo 36 é dedicado à reorientação do ensino no sentido do
desenvolvimento sustentável, conscientização pública e treinamento. (BARBIERI; SILVA,
2011)
Passados cinco anos da Conferência Rio-92, realizou em 1997, A Conferência
Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a
Sustentabilidade – em Thessaloniki, Grécia, onde se consideraram válidos os planos e as
recomendações das conferências de Belgrado, Tbilisi, Moscou e outras relacionadas com a
educação ambiental, porém reconheceu que não foram completamente explorados e que os
resultados alcançados eram insuficientes (SOUZA; BENEVIDES, 2005; BARBIERI; SILVA,
2011).
Da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade surgiu a Declaração
de Thessaloniki que:
No ano de 2002, a Assembleia Geral das Nações Unidas institui a Década das Nações
Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), por meio da resolução
Nº 57/254 (GADOTTI, 2008; BECKER et al., 2015; BRONZERI; CUNHA, 2014) que, entre
outras coisas, encomenda à UNESCO a elaboração de um plano, que enfatiza o papel da
educação na promoção da sustentabilidade. Este documento representa um meio de
implementação do capítulo 36 da Agenda 21, buscando reorientar e potencializar políticas e
programas educativos já existentes como: o da educação ambiental e iniciativas como a da
Carta da Terra (GADOTTI, 2008).
A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável procurou integrar valores,
princípios e práticas de desenvolvimento sustentável na educação. Baseando-se na crença de
que a educação abre o caminho para o desenvolvimento do conhecimento e atitudes para criar
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sociedades sustentáveis (HALLINGER; CHATPINYAKOOP, 2019). Além disto, busca, entre
outras coisas, melhorar o perfil do papel central da educação e da aprendizagem, facilitar
ligações e redes, intercâmbio e interação entre todos os interessados do programa Educação
para o Desenvolvimento Sustentável e incentivar o aumento da qualidade de ensino e
aprendizagem na educação (BRONZERI; CUNHA, 2014).
Por fim, aprovada pelos países-membros da Organização das Nações Unidas, em
2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, contêm 17 objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem alcançadas globalmente até 2030
(ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2015). Nesta agenda não há um objetivo
específico denominado educação para o desenvolvimento sustentável ou educação ambiental,
mas está presente de forma transversal em vários objetivos. (CORRÊA; ASHLEY, 2018). No
entanto, há uma meta especificamente no ODS 4.7 que trata de educação:
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Criada pela Associação das Universidades
Declaração de do Commonwealth devido à presença
BARBIERI; SILVA
Swansea foi assinada insignificante das universidades na
1993 (2011); ROHRICH;
em Swansea, País de conferência do Rio de Janeiro e na Agenda
TAKAHASHI (2019)
Gales 2, a reunião de Swansea foi inspirada em
Talloires e Halifax.
Durante a reunião os membros
estabeleceram entre outras coisas: a
utilização dos recursos das universidades
para incentivar uma melhor compreensão
por parte da sociedade dos perigos
Declaração de TAUCHEN; BRANDLI
1993 enfrentados pelo planeta; reforçar a
Kyoto, Japão (2006)
capacidade das universidades de ensinar e
empreender em prol do DS; e revisar em
suas próprias organizações e operações quais
pontos não convergiam para a
sustentabilidade.
Tabela 1 - Algumas das principais declarações, cartas e iniciativas mais relacionadas ao
ensino superior e o desenvolvimento sustentável (conclusão)
Observação em relação ao
Ano Evento/Declaração Fonte
Evento/Declaração
Declaração Mundial Elaborada pela UNESCO a declaração
sobre Educação recomenda maior cooperação entre as IES, WEBER; MACHADO
1998 bem como uma maior inclusão da (2015)
Superior no Século
XXI sustentabilidade.
Declaração sobre educação superior foi
elaborada em reunião preparatória para a
Cúpula Mundial para o Desenvolvimento
Declaração de
2001 Sustentável de 2002, em Joanesburgo (Rio + BECKER et al. (2015)
Lüneburg
10) que reuniu inúmeras instituições na
Conferência sobre o Ensino Superior para o
DS.
A Iniciativa de Sustentabilidade do Ensino
Conferência das Superior (ISES) para a Rio + 20 foi criada
Nações Unidas sobre em 2012. A ISES consistiu na assinatura de
SIMON; HAERTLE
2012 Desenvolvimento uma declaração comum para o
Sustentável desenvolvimento sustentável, e apresentação (2014)
(Rio + 20), Brasil de um plano de sustentabilidade das
instituições para 2012-2015.
Fonte: Autores (2019)
DS – Desenvolvimento Sustentável
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No que tange a primeira corrente, as IES como fomentadoras e produtoras de
conhecimentos desempenham função estratégica na educação para a sustentabilidade ou
educação ambiental, pois alimentam debates transformadores e representam um dos principais
espaços na geração de conhecimentos (BRONZERI; CUNHA, 2014) e na formação de
líderes, profissionais e educadores capacitados para a tomada de decisões (TAUCHEN;
BRANDLI, 2006) e com níveis de consciência ecologia apropriados para os desafios do
século XXI (CORRÊA; ASHLEY, 2018). Em outras palavras, auxiliando assim, na criação de
sociedades pró-ativas e cidadãos mais críticos cujas ações serão pautadas na ética,
responsabilidade social e sustentabilidade (SALGADO; CATARINO, 2006).
Por serem agentes formadores, as IES precisam servir como modelo de exemplo a ser
seguido. Por este motivo, a sua gestão, ações e posturas devem estar pautadas dentro dos
princípios do desenvolvimento sustentável (WEBER; MACHADO, 2015; SANTOS;
RODRIGUES; CAVALCANTE, 2018). Tornando-as, deste modo, propulsoras de mudanças
que poderão vir a dar subsídios para solucionar problemas sociais e contribuir para o
desenvolvimento da comunidade e da sociedade (WEBER; MACHADO, 2015) onde essas
estão inseridas.
Assim reconhece-se que as IES estão em constante intervenção com a sociedade.
Podendo essa intervenção ocorrer em quatro níveis: (1) educação dos tomadores de decisão
para um futuro sustentável; (2) investigação de soluções, paradigmas e valores que sirvam
uma sociedade sustentável; (3) operação dos campi universitários como modelos e exemplos
práticos de sustentabilidade à escala local; e (4) coordenação e comunicação entre os níveis
anteriores e entre estes e a sociedade (LARA, 2012; GAZZONI et al., 2018).
Por sua vez, no que se refere a segunda corrente, a Norma ABNT NBR ISO 14001
estabelece que um SGA seja empregado por instituições, que desejam se adequar ao mercado
ou se auto declarar portadoras desse título. O SGA adotado pelas organizações estabelece
objetivos e processos para melhorar seu desempenho e demonstrar a conformidade com os
requisitos dessa norma. (CASACCHITE; BEVILAQUA, 2019)
As IES podem ser comparadas com pequenos núcleos urbanos, envolvendo diversas
atividades referentes à sua operação por meio de bares, restaurantes, centros de conveniência,
entre outras. Além disto, um campus precisa de infraestrutura básica como: redes de
abastecimento de água e energia, redes de coleta de esgoto e águas pluviais e vias de acesso.
(TAUCHEN; BRANDLI, 2006).
Desta maneira, verifica-se que as IES possuem um grande passivo ambiental, por isto
da necessidade dessas incorporarem um SGA. A adoção de um SGA implica em mudanças na
forma de gestão da instituição (CASACCHITE; BEVILAQUA, 2019) e requer considerar as
atividades de todos os departamentos, disciplinas e estruturas (GAZZONI et al., 2018).
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de maneira a fomentar um coletivo educador que vise formular e
implementar de forma cooperativa um projeto político pedagógico que
estimule demandas para suas atividades de ensino pesquisa e extensão.
a) Conceitos eco desenvolvimentistas na graduação: este nível pode ser considero como
sendo o maior desafio de adaptação para as IES na busca pela sustentabilidade. É
preciso estimular uma reformulação pedagógica de todo procurando integrar os
conceitos ‘verdes’ aos conceitos formais das disciplinas. Além disto, é importante que
os docentes estejam sintonizados com a política sustentável adotada pela instituição.
Pois, assim ao integrar os valores tradicionais e sustnsentáveis ao longo da graduação,
é esperado que o discente já ao longo do curso comece a ser capaz de racionalizar
problemas inerentes ao seu futuro campo de atuação, buscando alternativas viáveis
para o problema ambiental;
b) A pesquisa e a sustentabilidade: encontrar novos meios e técnicas para resolver
problemas é o papel da pesquisa. No que tange aos problemas ambientais, não é
diferente. A pesquisa gera conhecimento científico, portanto, também é essencial na
construção do caráter das IES como unidades transformadoras da sociedade. A
elaborar novas técnicas e modelos não é fácil, já que não basta desenvolver técnicas
que tenham baixo impacto financeiro no planejamento e execução de um sistema de
gestão ambiental (SGA) para as organizações, mas é necessário mudar uma cultura de
mercado consumista e imediatista, o que é trabalhoso e necessita bastante esforço;
c) Projetos de extensão e seu poder modificador: projetos de extensão são ações
processuais e contínuas de caráter educativo, social, cultural, científico e/ou
tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. Podem ser vinculados a um
programa específico da IES ou ainda, serem projetos isolados. Esses projetos podem
incluir a educação ambiental de crianças e jovens em escolas de ensino básico da
região, ações de reciclagem, fóruns e simpósios com palestras e debates sobre a
questão ambiental, projetos de conscientização sobre uso racional de recursos dentre
muitos outros. O ponto central é que, na extensão, encontra-se um caráter prático,
ativo e dinâmico nas discussões e medidas sustentáveis por parte dos docentes e
discentes, agindo em conjunto com a comunidade do entorno.
a) Liderança proativa;
b) Comunicação interna e externa de forma clara e consistente;
c) Inclusão da sustentabilidade na estratégia de IES;
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d) Forte ênfase na condução efetiva de pesquisa inter e multidisciplinar e engajamento de
alunos e funcionários;
e) Realizar a transformação de uma educação meramente informativa, para uma que
capacite os estudante para enfrentar os desafios da sustentabilidade;
f) Foco na resolução dos problemas sociais, criando habilidades para compreender e
lidar com a complexidade dos problemas atuais e as incertezas com relação ao futuro;
e.
g) Promover redes que podem recorrer a conhecimentos variados no âmbito da IES de
forma eficiente e significativa na busca de compartilhamento de recursos.
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h) Falta de treinamento e especialização em sustentabilidade. A maioria dos membros do
corpo docente tem pouco conhecimento especializado sobre sustentabilidade;
i) Resistência ou dificuldade na adaptação para mudar;
j) Falta de conscientização e comprometimento dos agentes envolvidos (docentes
discentes e administração);
k) Ambiente encontrado nas IES pode ter limitações, uma vez que, mesmo sendo uma
estrutura pequena, pode ser complexa e que, por vezes, pesquisas são realizadas num
curto espaço de tempo, em função de prazos que devem ser respeitados por alunos.
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E embora o tema ambiental seja corrente nas IES, essas ainda conservam sua estrutura
histórica de forma departamentalizada, onde a interdisciplinaridade entre áreas do
conhecimento são pouco praticadas, principalmente no que se refere à estrutura dos conteúdos
disciplinares, trabalhados de modo fragmentado e isolado de um contexto sistêmico
(ALMEIDA; KAUTZMANN, 2012; OLIVEIRA; OLIVEIRA; PAULA, 2014). A introdução
da educação ambiental nas IES demonstra avanços permitindo que professores e alunos
desenvolvam valores, conceitos e uma postura crítica e participativa no que diz respeito aos
problemas ambientais (ALMEIDA; KAUTZMANN, 2012).
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
Como resultados obtidos, a construção do presente artigo desenvolveu-se através de
um levantamento bibliográfico, abrangendo, principalmente, o tema desenvolvimento
sustentável e as IES.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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