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CHECK-LIST – ARMAZENAMENTO EM TANQUES

ESTACIONÁRIOS

Empresa Solicitante: Responsá vel:


Marca / Modelo: Placa: KM:
Ano de fabricaçã o: Frota: Horas:

Nº NORMA DESCRIÇÃO OK NOK N/A OBS


ARMAZENAMENTO EM TANQUES
1 6. ESTACIONÁ RIOS SITUADOS EM
Á REAS ABERTAS
2 6.1 Arranjo físico e controle de vazamentos
Adotam-se as disposiçõ es da NBR 17505 –
3 6.1.1 Parte 2 para casos omissos nesta NT.

Os projetos de prevençã o a incêndio devem conter a


especificaçõ es dos líquidos armazenados em cada
tanque, indicando ponto de fulgor, ponto de ebuliçã o,
4 6.1.2 bem como a classificaçã o do líquido conforme tabela 1
da parte 1 desta NT.

Os projetos de prevençã o a incêndio


5 6.1.3 deverã o conter detalhamento das distâ ncias entre
tanques e entre estes e o limite de propriedade.
Independentemente das facilidades de combate ao fogo,
tanques de armazenamento de líquidos inflamá veis e/ou
combustíveis, com distâ ncias horizontais inferiores à s
distâ ncias mínimas de isolamento, contidas na Tabela A-
6 6.1.4 7 do Anexo A, devem ser considerados como ú nico risco
para efeito de proteçã o contra incêndio.

Distâ ncia mínima até o limite da propriedade, desde que


na á rea adjacente haja ou passa haver construçã o,
inclusive no lado oposto da via pú blica (m), 9 m
7 6.1.5

Distâ ncia mínima do lado mais pró ximo de qualquer via


de circulaçã o interna ou qualquer edificaçã o importante
na mesma propriedade (m), 3 m
6.1.5

Todos os tanques destinados ao


armazenamento de líquidos de classe I, classe II
ou classe III-A e operando com pressõ es
manométricas igual ou abaixo de 17,2 KPa (2,5
8 6.1.5.1 psi) devem ser localizados de acordo com as
Tabelas A-1 e A-6 do Anexo A.
Os tanques verticais que disponham de
solda fragilizada entre o teto e o costado,
fabricados de acordo com as prescriçõ es da NBR
17505-2 e que armazenem líquidos de classe III-A
podem ser localizados na metade das distâ ncias
especificadas na Tabela A-1 do Anexo A, desde
que nã o estejam no interior de uma bacia de
contençã o que contenha tanques que armazenem
9 6.1.5.2 líquidos de classe I ou classe II ou nã o estejam no
curso do canal de drenagem para a bacia de
contençã o à distâ ncia de tanques que armazenem
as referidas classes de produtos.

Todos os tanques destinados ao armazenamento de


líquidos está veis de classe I, classe II ou classe III-A e
operando com pressõ es manométricas superiores a 17,2
KPa (2,5 psi) ou que sejam equipados com dispositivos
de ventilaçã o de emergência que operem com pressõ es
10 6.1.5.3 manométricas superiores a 17,2 KPa (2,5 psi), devem ser
localizados de acordo com as
Tabelas A-2 e A-6 do Anexo A.

Todos os tanques destinados ao


armazenamento de líquidos com características de
11 6.1.5.4 ebuliçã o turbilhonar devem ser localizados de
acordo com a Tabela A-3 do Anexo A.

Os líquidos com características de


ebuliçã o turbilhonar nã o devem ser armazenados
em tanques de teto fixo, com diâ metro superior a
12 6.1.5.4.1 45 m, exceto quando um sistema adequado e
aprovado de inertizaçã o seja instalado no tanque.

Todos os tanques destinados ao


armazenamento de líquidos instá veis devem ser
13 6.1.5.5 localizados de acordo com as Tabelas A-4 e A-6
do Anexo A.

Todos os tanques destinados ao armazenamento de


líquidos está veis e nã o sujeitos à ebuliçã o turbilhonar de
classe III-B devem ser localizados de acordo com a
Tabela A5 do Anexo A, exceto se localizados na mesma
bacia de contençã o ou no curso do canal de drenagem
14 6.1.5.6 para a bacia de contençã o à distâ ncia de tanques que
armazenem líquidos de classe I ou classe II, quando
devem ser localizados conforme determinado em 6.1.5.1
ou 6.1.5.3.
No caso da propriedade adjacente ser uma
instalaçã o similar, os parâ metros de distâ ncias
podem, com o consentimento por escrito dos dois
proprietá rios, adotar as distâ ncias mínimas
estabelecidas em 6.1.6 ao invés daquelas
recomendadas em 6.1.5.1 ou 6.1.5.3, desde que
15 6.1.5.7 atendam à s distâ ncias mínimas, em ambas as
instalaçõ es, do costado ao dique e do dique à
divisa das propriedades.

Quando o rompimento das extremidades


de um vaso de pressã o ou tanque horizontal
pressurizado expuser a risco as propriedades
adjacentes e/ou edificaçõ es internas, este vaso de
pressã o ou tanque horizontal pressurizado deve
16 6.1.5.8 ter seu eixo longitudinal paralelo a estas
propriedades e/ou instalaçõ es mais pró ximas e
mais importantes.

Os tanques de superfície retirados de


serviço ou desativados devem estar
desconectados, vazios de produtos, livres de
vapor, protegidos contra violaçõ es e sinalizados,
17 6.1.5.9 sendo dispensados do atendimento à s distâ ncias
de isolamento.

Distâ ncia entre dois tanques de superfície adjacentes


18 6.1.6 (entre costados)

Os tanques de armazenamento de líquidos


está veis de classe I, classe II ou classe III-A devem ter um
espaçamento de acordo com a
Tabela A-7 do Anexo A. Todos os tanques com diâ metro
≤ 45 m Horizontal Líquidos classe I, II ou III-A deve ter
19 6.1.6.1 1/6 da soma dos diâ metros dos tanques adjacentes, mas
nã o inferior a 1 m

Em instalaçõ es de produçã o situadas em


regiõ es isoladas, nos tanques de petró leo cru com
capacidades individuais de no má ximo 480 m³, o
20 6.1.6.1.1 espaçamento deve ser no mínimo de 1,00 m, nã o
requerendo a aplicaçã o da Tabela A-7 do Anexo
A.

A distâ ncia entre os tanques usados


somente para o armazenamento de líquidos de
classe III-B deve ser no mínimo 1m, desde que
eles nã o estejam dentro de uma bacia de
contençã o ou na proximidade do canal de
21 6.1.6.1.2 drenagem para a bacia de contençã o a distâ ncia
de tanques que armazenem líquidos da classe I ou
classe II, quando entã o deve ser aplicada a Tabela
A-7 do Anexo A.

A distâ ncia entre um tanque que armazene


líquido instá vel e outros tanques que armazenem
líquidos instá veis ou líquidos de classe I, II ou III
22 6.1.6.2 nã o deve ser inferior à metade da soma de seus
diâ metros.
A distâ ncia mínima entre um vaso ou
recipiente de gá s liquefeito de petró leo (GLP) e um
tanque de armazenamento de líquidos de classe I,
classe II ou classe III-A deve ser de 6 m. Devem
ser previstos diques, canais de drenagem para a
bacia de contençã o à distâ ncia e desníveis, de
23 6.1.6.3 modo a nã o ser possível o acú mulo de líquidos de
classe I, classe II ou classe III-A sob o vaso
contendo GLP, adjacente à tancagem.

Quando os tanques de armazenamento de


líquidos inflamá veis e combustíveis estiverem em
uma bacia de contençã o, os vasos de GLP devem
24 6.1.6.4 ficar fora da bacia e no mínimo a uma distâ ncia de
3 m da linha de centro da base do dique.

Quando os tanques armazenando líquidos


de classe I, classe II ou classe III-A estiverem
operando com pressõ es manométricas que
excedam 17,2 KPa (2,5 psi), ou equipados com
dispositivos de ventilaçã o de emergência que
trabalhem a pressõ es superiores a 17,2 KPa (2,5
25 6.1.6.5 psi), devem ser separados dos vasos contendo
GLP, conforme distâ ncias determinadas em
6.1.5.1 ou 6.1.5.3.

Estas disposiçõ es nã o se aplicam


quando vasos de GLP, com capacidade igual ou
inferior a 475 L forem instalados pró ximos aos
26 6.1.6.5.1 tanques de suprimento de ó leo combustível, com
capacidade igual ou inferior a 2.500 L.

Controle de derramamento de tanques de


27 6.1.7 superfície

Todos os tanques que armazenem líquidos de


classe I, classe II ou classe III-A devem ser
dotados de meios que impeçam que a ocorrência
acidental de derramamento de líquidos venha a
colocar em risco instalaçõ es importantes ou
28 6.1.7 propriedades adjacentes, ou alcancem cursos
d’á gua. Tais meios devem atender aos requisitos
de 6.1.7.1, 6.1.7.2 ou 6.1.7.3.

29 6.1.7.1 Bacia de contençã o à distâ ncia


Onde o controle de derramamento for
feito através de drenagem para uma bacia de
contençã o à distâ ncia, de forma que o líquido
30 6.1.7.1.1 contido nã o seja mantido junto aos tanques,
devem ser atendidas à s seguintes condiçõ es:

Deve-se assegurar uma declividade no


piso para o canal de fuga de no mínimo
31 a) 1% nos primeiros 15 m a partir do tanque,
na direçã o da á rea de contençã o;
A capacidade da bacia de contençã o à
distâ ncia deve ser no mínimo igual à
capacidade do maior tanque que possa
32 b) ser drenado para ela, ou da maior pilha,
de acordo com as Tabelas B-3, B-4 e B-5
da Parte 3 desta NT;

O trajeto do sistema de drenagem deve


ser localizado de forma que, se o líquido
no sistema de drenagem se inflamar, o
33 c) fogo nã o represente sério risco aos
tanques e à s propriedades adjacentes;

A distâ ncia entre o limite de propriedade,


ou entre qualquer outro tanque e o
produto, no nível má ximo da bacia de
34 d) contençã o à distâ ncia, nã o deve ser
inferior a 15 m;

O coeficiente de permeabilidade má ximo das paredes e


do piso da bacia deve ser de 10-6 cm/s, referenciado à
á gua a 20°C e a uma coluna de á gua igual à altura do
35 e) dique;

O coeficiente de permeabilidade má ximo


deverá estar especificado em nota nos
projetos de prevençã o a incêndio e no ato
da inspeçã o deverá ser apresentado laudo
36 f) técnico por profissional habilitado,
devidamente registrado/anotado no ó rgã o
de fiscalizaçã o.

Deve-se prover na gestã o do sistema de


armazenamento, que a bacia de
contençã o à distâ ncia esteja sempre vazia
em sua condiçã o normal de operaçã o,
37 g) inclusive visando o cuidado de nã o se
permitir a contençã o de produtos
incompatíveis.

Onde nã o for possível o atendimento ao


prescrito na alínea “b”, do item 6.1.7.1.1, é
permitida a utilizaçã o de bacia de contençã o à
distâ ncia parcial, sendo o volume excedente para
38 6.1.7.1.2 que se atinja o volume de contençã o requerido
suprido por diques que atendam aos requisitos de
6.1.7.2.

A exigência da alínea “b, do item 6.1.7.1.1, também é


vá lida para bacia de contençã o à distâ ncia “parcial”. O
volume excedente deve atender aos requisitos de
contençã o por diques como estabelecido em 6.1.7.2. O
39 6.1.7.1.3 espaçamento entre tanques deve ser determinado com
base nas previsõ es para tanques em bacia de contençã o
da Tabela A-7 do Anexo A.
Para o atendimento do prescrito na alínea “e”, do item
6.1.7.1.1, quando do armazenamento de líquidos
está veis, podem ser aceitas bacias de contençã o com o
coeficiente de permeabilidade má ximo de 10-4 cm/s
referenciado à á gua a 20°C, quando existirem canaletas
em concreto armado, com á rea de escoamento mínima
40 6.1.7.1.4 de 900 cm² em torno dos tanques e demais pontos
passíveis de vazamentos e direcionando,
preferencialmente, os vazamentos para o sistema de
drenagem.

Contençã o por diques em torno de


41 6.1.7.2 tanques

Quando a proteçã o das propriedades adjacentes ou


cursos d’á gua for feita por meio de bacia de contençã o
42 6.1.7.2.1 em torno de tanques, dotadas de diques, este sistema
deve ser conforme os seguintes requisitos:

Deve ser assegurada uma declividade no


piso da bacia para o canal de drenagem
de no mínimo 1% a partir do tanque. Caso
a distâ ncia do tanque até a base do dique
seja superior a 15 m, deve ser assegurada
44 a) a declividade de 1%, pelo menos nos
primeiros 15 m, podendo a partir daí ser
reduzida conforme projeto;

A capacidade volumétrica da bacia de contençã o deve


ser no mínimo igual ao volume do maior tanque, mais o
volume do deslocamento da base deste tanque, mais os
volumes equivalentes aos deslocamentos dos demais
45 b) tanques contidos na bacia, suas bases e os volumes dos
diques intermediá rios;

Para permitir acesso a instalaçõ es com


capacidade de armazenamento superior a
60 m³, a base externa do dique ao nível do
46 c) solo nã o deve ser inferior a 3 m de
qualquer limite de propriedade;

As paredes do dique podem ser feitas de


terra, aço, concreto ou alvenaria só lida,
projetadas para serem estanques e para
resistirem à coluna hidrostá tica total.
Diques de terra com 0,90 m ou mais de
altura devem ter uma seçã o plana no topo
com largura mínima de 0,60 m. A
47 d) inclinaçã o de um dique de terra deve ser
compatível com o â ngulo de repouso do
material de construçã o usado na execuçã o
da parede;

A bacia deve ser provida de meios que facilitem o acesso


de pessoas e equipamentos ao seu interior, em situaçã o
48 e) normal e em casos de emergência;
O sistema de drenagem da bacia deve ser
dotado de vá lvulas de bloqueio
posicionadas externamente a essa e
mantidas permanentemente fechadas. Tal
49 f) sistema deve ser detalhado nos projetos
de prevençã o a incêndio

A altura do dique deve ser o somató rio da


altura que atenda à capacidade
volumétrica da bacia de contençã o, como
estabelecido em 6.1.7.2.1, alínea b, mais
0,20 m para conter as movimentaçõ es do
50 g) líquido e, no caso do dique de terra, mais
0,20 m para compensar a reduçã o
originada pela acomodaçã o do terreno.

A altura má xima do dique, medida pela parte interna da


51 h) bacia, deve ser de 3 m;

Um ou mais lados externos do dique pode


ter altura superior a 3 m, desde que todos
os tanques sejam adjacentes no mínimo a
52 i) uma via na qual esta altura nos trechos
frontais aos tanques nã o ultrapasse 3 m;

Os diques de terra devem ser construídos com camadas


sucessivas de espessura nã o superior a 0,20 m, devendo
53 j) cada camada ser compactada antes da deposiçã o da
camada seguinte;

O dique, quando de terra, deve ser


protegido da erosã o, nã o podendo ser
54 k) utilizado para este fim material de fá cil
combustã o;

As tubulaçõ es que atravessem as paredes dos diques


devem ser projetadas de forma a evitar tensõ es
55 l) excessivas resultantes de recalque (do solo) ou
exposiçã o a calor;

A distâ ncia mínima entre os tanques e a


base interna do dique deve ser de 1,5 m,
exceto para instalaçõ es onde exista
apenas um tanque no interior da bacia,
56 m) com volume até 15 m³, quando esta
distâ ncia pode ser reduzida, nã o podendo
ser inferior a 0,60 m;

Cada bacia de contençã o com dois ou


mais tanques deve ser subdividida
preferencialmente por canais de drenagem
ou, no mínimo, por diques intermediá rios,
de forma a evitar que derramamentos de tanques
57 n) adjacentes coloquem em risco o
interior da bacia de contençã o, conforme
segue:
No armazenamento de líquidos está veis em tanques
verticais de tetos cô nicos ou tipo domos construídos
com solda fragilizada entre o costado e o teto ou de teto
flutuante ou com selo flutuante, ou em qualquer tipo de
tanque armazenando petró leo cru nas á reas de
produçã o, deve ser previsto um dique intermediá rio
58 1 para cada tanque, com capacidade superior a 1.600 m³
ou para cada grupo de tanques com capacidade total nã o
superior a 2.400 m³ e individual má xima de 1.600 m³;

No armazenamento de líquidos
está veis em tanques nã o cobertos
pelo subitem anterior deve ser
previsto um dique intermediá rio
para cada tanque com capacidade
superior a 380 m³. Além disto,
deve-se prever uma subdivisã o
para cada grupo de tanques
59 2 possuindo uma capacidade inferior
a 570 m³, nã o podendo cada
tanque individual exceder a
capacidade de 380 m³;

No armazenamento de líquidos
instá veis, em qualquer tipo de
tanque, deve ser previsto um dique
intermediá rio isolando cada
tanque, exceto se os tanques
forem instalados em bacias que
60 3 possuam um sistema de drenagem
contemplando o resfriamento por
anéis;

Quando 2 ou mais tanques


armazenando líquidos de classe I,
um deles possuindo diâ metro
superior a 45 m, estiverem
localizados em uma mesma bacia
de contençã o, devem ser previstos
diques intermediá rios, entre os
61 4 tanques adjacentes, de forma a
conter, pelo menos 10% da
capacidade do tanque
enclausurado;

Os canais de drenagem ou os
diques intermediá rios devem ser
localizados entre os tanques, de
forma a tirar a maior vantagem do
espaço disponível, com a devida
atençã o à capacidade individual de
62 5 cada tanque. Onde forem
utilizados diques intermediá rios, os
mesmos nã o devem ter altura
inferior a 45 cm.
Quando forem feitas provisõ es para o escoamento de
á guas das bacias de contençã o, este deve ser controlado
para evitar que líquidos inflamá veis e combustíveis
entrem em cursos d’á gua natural, em esgotos pú blicos,
63 o) caso sua presença seja perigosa, sendo acessível de fora
da bacia de contençã o, em situaçõ es de incêndio;

É proibido o armazenamento de materiais


combustíveis, de tambores vazios ou cheios no interior
64 p) da bacia de contençã o;

O coeficiente de permeabilidade, má ximo, das paredes e


do piso da bacia deve ser de 10-6 cm/s referenciado à
65 q) á gua a 20°C e uma coluna de á gua igual à altura do
dique;

O coeficiente de permeabilidade má ximo deverá estar


especificado em nota nos projetos de prevençã o a
incêndio e no ato da inspeçã o deverá ser apresentado
66 r) laudo técnico por profissional habilitado, devidamente
registrado/anotado no ó rgã o de fiscalizaçã o.

Para o armazenamento de líquidos está veis podem ser


aceitas bacias de contençã o com o coeficiente de
permeabilidade má ximo de 10-4 cm/s, referenciado à
á gua a 20°C, quando existirem canaletas em concreto
armado, com á rea de escoamento mínima de 900 cm²
67 6.1.7.2.2 em torno dos tanques e demais pontos passíveis de
vazamentos e direcionando, preferencialmente, os
vazamentos para o sistema de drenagem.

Onde nã o for possível o atendimento ao prescrito na


alínea “b” do subitem 6.1.7.2.1, é permitida a utilizaçã o
de bacia de contençã o à distâ ncia parcial, sendo o
volume excedente para que se atinja o volume de
68 6.1.7.2.3 contençã o requerido suprido por diques que atendam
aos requisitos de 6.1.7.2.

Onde a contençã o secundá ria for aplicada a um tanque,


para prover o controle de derramamentos, deve-se
69 6.1.7.3 atender aos seguintes requisitos:

70 a) A capacidade do tanque nã o deve exceder 45 m³;


Todas as conexõ es das tubulaçõ es com o tanque devem
ser feitas acima do nível má ximo normal de líquido;
71 b)

Devem ser providos recursos para prevenir a liberaçã o


72 c) de líquido do tanque devido ao efeito sifã o;

Devem ser providos meios para se verificar o nível do


líquido no tanque. Estes recursos devem estar acessíveis
73 d) ao operador durante as operaçõ es do tanque;
Devem ser providos meios para se prevenir do
enchimento excessivo, soando um alarme quando o nível
do líquido no tanque atingir 90% de sua capacidade e
parando automaticamente o carregamento do líquido
quando o nível do tanque atingir a 95% da capacidade.
Estes recursos nã o devem restringir ou interferir de
74 e) nenhuma forma no funcionamento adequado dos
respiros normal ou de emergência;

O espaçamento entre tanques adjacentes nã o deve ser


75 f) inferior a 1 m;

O tanque deve suportar o dano de uma colisã o por


veículo a motor ou devem ser providenciadas barreiras
76 g) apropriadas contra colisã o;

Onde o recurso de contençã o secundá ria adotado for o


encapsulamento, este deve ser provido de recursos de
77 h) alívio de emergência de acordo com a NBR 17505- 2.

Isolamento de tanques no mesmo parque em á reas


78 6.1.8 abertas

79 6.1.8.1 Tanques verticais


Os tanques aéreos verticais com capacidade individual
igual ou inferior a 20 m³ serã o considerados isolados,
para fins de proteçã o contra incêndio, quando
distanciarem entre si, no mínimo duas vezes o diâ metro
80 6.1.8.1 do maior tanque e estiverem em bacias de contençã o
isoladas.

A distâ ncia mencionada nos itens 6.1.8.1 e 6.1.8.2 pode


ser reduzida à metade, com a interposiçã o de uma
parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo de
81 6.1.8.3 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do maior
tanque.

É permitida a proteçã o somente por extintores para


parques com no má ximo 5 tanques isolados conforme
82 6.1.8.4 itens 6.1.8.2. e 6.1.8.3.

83 6.2 Estudo de cená rios


Quando da apresentaçã o do projeto técnico onde seja
necessá rio o dimensionamento de sistemas de combate
a incêndio por espuma e/ou resfriamento, deve ser
realizado pelo responsá vel
84 6.2 técnico um estudo dos cená rios possíveis de
sinistro, atendendo aos seguintes requisitos:

Para o dimensionamento da reserva de incêndio, deve


ser adotado o cená rio que apresente a maior demanda
85 6.2.1 de á gua para a soma das seguintes exigências:

Volume de á gua requerida para resfriamento do tanque


86 a) em chamas pelo tempo estabelecido nesta NT;

Volume de á gua requerido para resfriamento dos


87 b) tanques vizinhos pelo tempo estabelecido nesta NT;
Volume de á gua requerido para combate a incêndio com
espuma no tanque em chamas pelo tempo estabelecido
88 c) nesta NT;

Volume de á gua requerido para as linhas suplementares


de espuma, conforme tempo estabelecido nesta NT.
89 d)

Para o dimensionamento das bombas de incêndio, deve


ser adotado o cená rio que apresente a maior demanda
90 6.2.2 de vazã o e pressã o para atender simultaneamente o
seguinte:
Vazã o de á gua requerida para resfriamento do tanque
em chamas;
91 a)

Vazã o de á gua requerida para resfriamento dos tanques


92 b) vizinhos;

Vazã o de á gua requerida para combate a incêndio com


93 c) espuma no tanque em chamas adotado;

Vazã o de á gua requerida para as linhas suplementares


94 d) de espuma.
Para o dimensionamento do volume de líquido gerador
de espuma (LGE), deve ser adotado o cená rio que
95 6.2.3 apresente a maior demanda, considerando o emprego
simultâ neo de LGE, pelo tempo determinado, para:

96 a) Combate a incêndio no tanque de maior risco;

97 b) Aplicaçã o de espuma através de linhas suplementares.


Na aná lise destes cená rios, deve ser considerado, além
do diâ metro do tanque, o tipo de líquido a ser
98 6.2.4 armazenado, o tipo de LGE a ser utilizado, a taxa de
aplicaçã o e as dosagens adotadas.

Em todas as situaçõ es acima, os estudos de cená rios


devem ser baseados no desempenho dos equipamentos
99 6.2.5 a serem adotados, devendo os catá logos ser juntados ao
processo.

100 6.3 Sistema de proteçã o por espuma


Todos os tanques contendo líquidos combustíveis ou
inflamá veis devem ser protegidos por um sistema de
101 6.3 espuma que atenda aos requisitos mínimos abaixo:

102 6.3.1 Tipos de aplicaçã o de espuma


Serã o aceitos os seguintes tipos de aplicaçã o de espuma,
ressalvadas as limitaçõ es expressas nesta NT e as
103 6.3.1 recomendaçõ es dos fabricantes:

Aplicaçã o Tipo 1: a aplicaçã o da espuma é feita de


104 6.3.1.1 maneira suave, podendo ser de 3 formas:

105 a) Tubo de amianto poroso ou câ mara com tubo Moeller;

106 b) Calha de espuma;

107 c) Tubo condutor.


Aplicaçã o Tipo 2: consiste em uma câ mara de espuma
externa ao tanque e um defletor fixado internamente,
que desvia o jato de espuma contra a parede do tanque.
A aplicaçã o nã o é feita de forma suave, mas a baixa
108 6.3.1.2 densidade da espuma e sua aeraçã o permitem seu
emprego em tanques contendo solventes polares ou
hidrocarbonetos.

Aplicaçã o Tipo 3: por meio de canhõ es monitores ou


109 6.3.1.3 linhas manuais.

Canhõ es monitores podem ser fixos, portá teis,


montados sobre suportes mó veis ou sobrerrodas. Para
sua escolha, deve-se levar em consideraçã o também o
110 6.3.1.3.1 alcance ú til horizontal e vertical.

Em solventes polares o uso de canhõ es monitores ou


linhas manuais deve ser precedido de minucioso estudo,
podendo ser utilizados desde que o fabricante o
111 6.3.1.3.2 recomende em conjunto com o LGE apropriado.

112 6.3.2 Tanques de teto fixo


Os tanques de teto fixo devem dispor de proteçã o
mínima por espuma de acordo com o previsto na Tabela
113 6.3.2.1 3.

Em tanques contendo combustíveis líquidos de alta


viscosidade, os quais tenham permanecido em queima
114 6.3.2.2 por período prolongado, o uso de espuma mecâ nica nã o
é aconselhado.

Os tanques verticais de teto fixo, construídos conforme


API 620, ou outra norma equivalente
internacionalmente aceita, nã o devem possuir sistema
fixo de aplicaçã o de espuma, tendo em vista que, por
construçã o, nã o possuem solda de baixa resistência
115 6.3.3 entre o teto e o costado. Neste caso, deve ser prevista
proteçã o para a bacia de contençã o pelo mesmo tempo e
taxa de aplicaçã o previstos nas Tabelas 4 e 5.

Tanques de teto fixo com teto interno ou selo flutuante


116 6.3.4

Os tanques cujo teto flutuante interno seja do tipo


double deck, ponto on ou metallic sandwich-panel roofs
devem ser protegidos por sistema fixo de aplicaçã o de
espuma, com o aplicador instalado no costado,
dimensionado no mínimo para proteger a coroa formada
pela á rea da vedaçã o teto/costado, considerando a taxa
de aplicaçã o de 12,2 L/min/m², durante 20 min. No caso
de utilizaçã o de aplicadores sobre o teto, consultar a
117 6.3.4.1 NFPA 11. Quando utilizados tanques com selo flutuante
do tipo bulk headed, com anteparo para proteger a
coroa, deve ser utilizado o mesmo critério de aplicaçã o
de espuma.
Para os demais tipos de teto ou selo/membrana
flutuante, deve ser considerada a á rea total da superfície
118 6.3.4.2 líquida, utilizando-se os mesmos critérios para os
tanques de teto fixo de mesmo diâ metro.

119 6.3.5 Tanques de teto flutuante (externo)


Tanques construídos conforme API 650, com teto do
tipo double deck ou ponto on, nã o necessitam de sistema
fixo de aplicaçã o de espuma, devendo ser protegidos
120 6.3.5.1 apenas por aplicadores manuais de espuma, desde que o
alcance do jato atinja o teto do tanque.

Para os demais tipos de teto flutuante, deve ser


considerada a á rea total da superfície líquida, utilizando
121 6.3.5.2 os mesmos critérios para os tanques de teto fixo de
mesmo diâ metro.

122 6.3.6 Taxa e tempo de aplicaçã o de soluçã o de espuma


As taxas e os tempos de aplicaçã o mínimos de espuma
para combate a incêndios em hidrocarbonetos,
armazenados em tanques estacioná rios em á reas
123 6.3.6.1 abertas, de acordo com a classe do líquido e com o tipo
de aplicaçã o, devem atender ao previsto na Tabela 4.

As taxas e os tempos mínimos de aplicaçã o de espuma


para combate a incêndios em solventes polares
armazenados em tanques estacioná rios em á reas
124 6.3.6.2 abertas, de acordo com o tipo de aplicaçã o, devem
atender ao previsto na Tabela 5.

As taxas e os tempos de aplicaçã o recomendados pelo


fabricante, conforme observado em ensaios
125 6.3.6.3 laboratoriais e comprovado por laudos técnicos
prevalecem sobre os previstos nas tabelas 4 e 5.

A aplicaçã o de espuma tipo III deve ainda considerar a


retirada da espuma pelo vento, o que deve aumentar a
126 6.3.6.4 taxa de aplicaçã o em mais 20%.

127 6.3.7 Proteçã o por câ mara de espuma


Câ maras, defletores e deslizadores para aplicaçã o de
128 6.3.7.1 espuma

O rendimento das câ maras de aplicaçã o da espuma deve


ser calculado de acordo com as vazõ es previstas em
129 6.3.7.1.1 projeto.

Havendo mais de uma câ mara, estas devem ser


instaladas com distâ ncias iguais entre si ao redor do
130 6.3.7.1.2 tanque, de modo que a cobertura do líquido possa ser
efetuada uniformemente.

As câ maras, defletores e deslizadores devem ser


instalados de modo que seu funcionamento seja
131 6.3.7.1.3 garantido mesmo em caso de projeçã o do teto.
Os defletores e deslizadores devem ser projetados e
instalados nos tanques de teto cô nico, quando
necessá rio, de modo que a espuma seja aplicada
132 6.3.7.1.4 suavemente e que nã o mergulhe no líquido a uma
profundidade maior que 25 mm.

As câ maras devem dispor de selo que previna a entrada


133 6.3.7.1.5 de vapores nas câ maras e na tubulaçã o.

As câ maras devem possuir dispositivos que permitam a


realizaçã o de testes sem a penetraçã o de espuma nos
134 6.3.7.1.6 tanques.

A quantidade mínima de câ maras de espuma por tanque


que atenda aos requisitos do item 6.3.7.1.2, deve ser
135 6.3.7.2 conforme a Tabela 6.

Para tanques com diâ metro superior a 60 m, deve ser


instalada uma câ mara de espuma a cada 465 m² ou
fraçã o de superfície adicional de líquido. Recomenda-se
136 6.3.7.3 que, neste caso, a aplicaçã o de espuma seja pelo
processo subsuperficial.

137 6.3.8 Injeçã o subsuperficial ou semisubsuperficial


Para o dimensionamento dos sistemas de combate a
incêndio por espuma com injeçã o subsuperficial ou
semi-subsuperficial, deve ser observada a NFPA 11 ou o
138 6.3.8 previsto a seguir.

Sistemas de aplicaçã o subsuperficial nã o sã o indicados


para a proteçã o de produtos como á lcool, ésteres,
cetonas, aldeídos, anidridos e
outros. Hidrocarbonetos líquidos que contêm tais
produtos misturados podem exigir taxas de
139 6.3.8.1 aplicaçã o mais altas. O fabricante do LGE deve
ser consultado e a ele devem ser solicitadas
recomendaçõ es.

Estes sistemas nã o devem ser aplicados a tanques de


140 6.3.8.2 teto flutuante.

Produtos e equipamentos geradores de espuma para a


aplicaçã o subsuperficial devem ser aprovados para esta
finalidade. Os LGE flú or proteínicos e os AFFF oferecem
141 6.3.8.3 desempenho satisfató rio neste processo de aplicaçã o.

A taxa mínima de aplicaçã o deve ser de 6.5 L/min/m²


da á rea da superfície do líquido, ou de acordo com a
142 6.3.8.4 recomendaçã o do fabricante.

O suprimento mínimo de LGE a ser mantido deve ser a


soma das quantidades definidas para as câ maras de
descarga do tipo subsuperficial e para as linhas de
143 6.3.8.5 espuma suplementares conforme indicado em 6.3.9.

144 6.3.8.6 Saídas de espuma


As saídas de espuma para tanques podem ser o extremo
aberto da tubulaçã o de suprimento de espuma ou do
pró prio produto estocado. As saídas devem ser
dimensionadas de modo que nã o sejam ultrapassados os
limites da pressã o de descarga do gerador de espuma e
da velocidade da espuma. A velocidade da espuma no
ponto de descarga para o tanque nã o deve exceder 3,0
145 6.3.8.6.1 m/s, para os líquidos de classe I-B, e nã o deve exceder
6,0 m/s para os líquidos de outros tipos, a menos que
testes efetivos provem que velocidades mais altas sã o
satisfató rias

Quando duas ou mais saídas sã o necessá rias, estas


devem ficar espaçadas igualmente ao redor do tanque,
de modo que o percurso nã o exceda 30 m, e cada saída
deve ser dimensionada para descarregar a espuma à
mesma vazã o. Para distribuiçã o uniforme da espuma, as
saídas podem ter conexõ es no costado ou a espuma
pode ser alimentada através de uma tomada mú ltipla de
146 6.3.8.6.2 tubos para o interior do tanque, partindo de uma só
conexã o no costado. As conexõ es no costado podem ser
feitas nas tampas das portas de inspeçã o, em vez de
instalarem bocas adicionais no tanque.

Os tanques devem ter nú mero mínimo de saídas de


147 6.3.8.6.3 espuma conforme o determinado na Tabela 7.

Quanto à altura das saídas de espuma, estas devem


estar situadas acima do nível de á gua. Havendo á gua no
fundo do tanque, acima das saídas de espuma, ela deve
ser drenada até o nível do ponto de aplicaçã o, antes de
colocar o sistema de espuma em operaçã o. Caso isso nã o
148 6.3.8.6.4 seja feito, a eficá cia da espuma será reduzida devido à
sua diluiçã o, prolongando ou impossibilitando a
extinçã o.

149 6.3.9 Proteçã o suplementar de espuma


Independentemente da proteçã o primá ria por espuma
indicada para cada tanque, deve ser considerada ainda a
proteçã o suplementar de espuma para cada bacia de
150 6.3.9 contençã o e á reas sujeitas a derramamento por meio de
hidrantes, conforme previsto a seguir:

Em todos os locais sujeitos a derramamento ou


vazamento de produtos ou onde o produto possa ficar
151 6.3.9.1 exposto à atmosfera em condiçõ es de operaçã o
(separador de á gua e ó leo, etc);

Deve ser previsto o uso de espuma por meio de


esguichos manuais ou canhõ es monitores, cuja
quantidade mínima, considerando a vazã o mínima de
200 L/min para cada
152 6.3.9.2 equipamento, é obtida através da Tabela 8 e o
tempo mínimo de aplicaçã o a partir da Tabela 9.
Para tanques com exigência de proteçã o por câ meras de
espuma, pelo menos um canhã o monitor portá til deve
ser providenciado como proteçã o complementar para o
153 6.3.9.3 caso de uma câ mara ser danificada pela explosã o do
tanque.

154 6.3.10 Hidrantes e canhõ es monitores


Os hidrantes e os canhõ es fixos, quando manualmente
operados, utilizados para proteçã o por espuma
(observar nú mero mínimo) devem estar situados à
distâ ncia de 1,5 (uma vez e meia) a altura do tanque a
partir do seu costado, para aqueles com diâ metro até 9
155 6.3.10 m e de 15 m a 75 m dos costados para os tanques com
diâ metros superiores a 9 m, sempre considerando o
estudo dos possíveis cená rios.

156 6.4 Sistemas de resfriamento

157 6.4.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de:


Linha manual com esguicho regulá vel;
158 a)

159 b) Canhã o monitor manual ou automá tico;

160 c) Aspersores fixos.


Tanques verticais de armazenagem de líquidos
combustíveis e inflamá veis devem dispor de um sistema
161 6.4.2 de resfriamento, conforme Tabela 10.

Tanques, cuja cobertura é aberta em todos


os lados, que nã o obstrua a dissipaçã o de calor ou
a dispersã o de vapores inflamá veis e nã o restrinja
162 6.4.2.1 o acesso e o controle ao combate a incêndio deve
ser tratado como tanque de superfície externo.

163 6.4.3 Resfriamento por aspersores


A proteçã o por sistema de aspersores é obrigató ria a
164 6.4.3.1 partir do topo do tanque:

Os aspersores devem ser distribuídos de forma a


possibilitar uma lâ mina de á gua contínua sobre a
superfície a ser resfriada (teto e costado), sendo que a
tubulaçã o que alimenta os aspersores do teto deve ser
independente da tubulaçã o do costado ou deve ser
165 6.4.3.2 dotada de dispositivo automá tico que nã o comprometa o
funcionamento do anel do costado em caso de seu
arrancamento pela projeçã o do teto em uma explosã o.

Deve haver uma superposiçã o entre os jatos dos


aspersores, equivalente a 10% de dimensã o linear
166 6.4.3.3 coberta por cada aspersor.

Deve ser previsto no mínimo um anel de aspersores


167 6.4.3.4 instalado a partir do topo do tanque.

Nã o é considerada como proteçã o do costado a


utilizaçã o de apenas um aspersor (chuveiro) no centro
168 6.4.3.4.1 do teto do tanque.
Nos tanques para armazenamento refrigerado, deve ser
prevista a aspersã o de á gua com baixa velocidade e
169 6.4.3.5 distribuiçã o uniforme sobre o teto e costado, calculada à
base de 3,0 L/min/m² de á rea a ser protegida.

É vá lido dividir-se o sistema de aspersã o em setores,


para melhor aproveitamento da quantidade de á gua
170 6.4.3.6 disponível.

Neste caso, o teto deve ser totalmente resfriado e a


superfície lateral mínima a ser resfriada nã o deve ser
171 6.4.3.6.1 inferior a 1/3 da superfície lateral total do tanque
exposta à fonte irradiadora do calor.

Para o cá lculo da vazã o necessá ria ao resfriamento dos


tanques verticais atmosféricos devem ser adotados os
172 6.4.4 seguintes critérios:

173 6.4.4.1 Tanque em chamas:

174 6.4.4.1 2,0 L/min/m2 da á rea do costado.

175 6.4.4.2 Tanques vizinhos:


Utilizando aspersores: 2,0 L/min/m² da á rea
176 a) determinada na Tabela 11, e/ou;

Utilizando canhõ es monitores (fixos ou mó veis) ou


mangueiras a partir de hidrantes (linhas manuais):
177 b) conforme a Tabela 12.

O sistema de aspersores pode ser


substituído por canhã o monitor, desde que se
comprove o seu desempenho para a altura do
tanque a ser protegido, devendo-se considerar o
alcance vertical e horizontal do equipamento, a
178 6.4.4.3 cobertura de todo o teto e de 1/3 da superfície do
costado voltados para a fonte irradiante do calor e
a vazã o requerida.

No caso da proteçã o se fizer no topo de taludes, para


fins de proteçã o por linhas manuais, a altura pode ser
considerada entre este e o topo do tanque, desde que
179 6.4.4.4 seja possível efetuar o resfriamento na superfície do
costado do tanque submetida à irradiaçã o do calor.

Caso o tanque vizinho seja do tipo teto flutuante, para o


resfriamento só deve ser considerada a metade da á rea
180 6.4.4.5 do costado.

Para efeito de cá lculo, sã o considerados vizinhos os


181 6.4.4.6 tanques que atendam a um dos seguintes requisitos:

Quando o tanque considerado em chamas for vertical e


a distâ ncia entre seu costado e o costado do tanque
182 a) vizinho for menor que 1,5 vez o diâ metro do tanque em
chamas ou 15 m, o que for maior;
Quando o tanque considerado em chamas for horizontal
e a distâ ncia entre a base do dique da sua bacia de
183 b) contençã o e o costado do tanque vizinho for menor que
15 m.

184 6.4.5 Suprimento de á gua


O suprimento deve ser baseado em uma fonte
inesgotá vel (mar, rio, lago) o qual deve ser capaz de
demanda de 100% da vazã o de projeto em qualquer
época do ano ou condiçã o climá tica. Na inviabilidade
desta soluçã o, deve ser previsto um reservató rio com
185 6.4.5 capacidade para atender à demanda de 100% da vazã o
de projeto durante o período de tempo descrito na
Tabela 13.

Para o cá lculo do volume da reserva de incêndio


previsto no item 6.2.1, deve ser considerada a
186 6.4.5.1 capacidade de armazenamento do maior risco, conforme
o estudo de cená rios.

A pressã o mínima deve ser de 45 mca com o emprego


187 6.4.5.2 obrigató rio de esguichos regulá veis.

A vazã o mínima de á gua para as linhas manuais de


188 6.4.5.3 resfriamento deve ser de 300 L/min.

189 6.4.6 Hidrantes e canhõ es-monitores


Tanques verticais individuais ou parques de tanques de
armazenamento de líquidos combustíveis e inflamá veis
devem dispor de um sistema secundá rio de
190 6.4.6.1 resfriamento, que deve ser feito por meio de canhõ es
monitores ou linhas manuais.

Atendidas a pressã o e a vazã o mínimas das linhas de


resfriamento previstas, os canhõ es monitores e/ou as
linhas manuais usados para
191 6.4.6.2 resfriamento em tanques verticais ou horizontais
devem ser capazes de resfriar o teto e o costado.

Para o dimensionamento do sistema de hidrantes


(distribuiçã o e quantidade) deve ser feito um estudo de
cená rios, o qual deve prever incêndio em cada um dos
192 6.4.6.3 tanques, de modo que o sistema de hidrantes preveja no
mínimo:

Duas linhas de mangueiras ou dois canhõ es monitores


193 a) para o tanque em chamas;

Uma linha de mangueira ou um canhã o monitor para


194 b) cada tanque vizinho.

Para este dimensionamento, as taxas de aplicaçã o


previstas na Tabela 12 e o alcance vertical e horizontal
195 6.4.6.3.1 dos jatos devem ser plenamente atendidos.

Cada ponto da á rea de risco ou dos tanques vizinhos a


serem protegidos deve ser atendido pelo menos por uma
196 6.4.6.4 linha de resfriamento.
Os hidrantes e os canhõ es fixos, quando manualmente
operados, utilizados para proteçã o por resfriamento,
devem estar situados à distâ ncia de 1,5 vez (uma vez e
meia) a altura do tanque a partir do seu costado, para
aqueles com diâ metro até 9 m e de 15 m a 75 m dos
197 6.4.6.5 costados para os tanques com diâ metros superiores a 9
m, sempre considerando o estudo dos possíveis
cená rios.

Requisitos bá sicos para proteçã o de tanques horizontais


198 6.5

199 6.5.1 Sistema de proteçã o por espuma


Os tanques horizontais ficam dispensados da instalaçã o
de sistema de combate a incêndio por espuma, devendo,
neste caso, ser protegida apenas a bacia de contençã o
200 6.5.1.1 através de linhas manuais de espuma.

Os tanques horizontais devem ser protegidos por um


sistema de aplicaçã o de espuma que abranja toda a bacia
de contençã o, devendo-se utilizar um dos seguintes
201 6.5.1.2 métodos de aplicaçã o, ou a combinaçã o destes:

202 a) Câ maras de espuma;

203 b) Aspersores de espuma;

204 c) Canhõ es monitores;

205 d) Linhas manuais.

O projeto do sistema de proteçã o por aspersores de


206 6.5.1.3 espuma deve atender aos requisitos da NFPA 11 e 16.

Os canhõ es monitores, quando utilizados para proteçã o


da bacia de contençã o, devem ser instalados
207 6.5.1.4 externamente a ela.

Deve haver pelo menos dois canhõ es monitores e duas


linhas manuais para cada bacia de contençã o a ser
protegida, posicionados de tal forma que a espuma seja
208 6.5.1.4.1 lançada de duas direçõ es distintas, alimentaçã o de LGE
independente, sem simultaneidade de aplicaçã o.

209 6.5.2 Sistema de resfriamento


A vazã o mínima necessá ria ao resfriamento dos tanques
horizontais deve ser de 2,0 L/min/m² da á rea da sua
210 6.5.2.1 projeçã o horizontal.

Para efeito de cá lculo, somente sã o resfriados tanques


211 6.5.2.2 horizontais vizinhos quando:

212 a) O tanque em chamas for vertical;


Nã o estiverem no interior da mesma bacia de contençã o
213 b) do tanque horizontal em chamas.
Neste caso, nã o deve ser considerada a aplicaçã o de
á gua na bacia do tanque em chamas, devido ao fato de
214 6.5.2.3 que em um incêndio em tanque horizontal pode ocorrer
vazamento para a bacia de contençã o.

ARMAZENAMENTO EM TANQUES ESTACIONÁ RIOS


SITUADOS EM Á REAS FECHADAS
215 7.

Arranjo físico e controle de vazamentos


216 7.1
Os volumes de líquidos inflamá veis e
combustíveis a serem armazenados em tanques
estacioná rios situados em á reas fechadas ficam
217 7.1.1 limitados à s quantidades estabelecidas nos itens
7.1.4, 7.1.5 e 7.1.6 desta Parte da NT.

O controle de derramamento deve seguir o


218 7.1.2 disposto em 6.1.7.1 ou 6.1.7.2 desta Parte da NT.

Para efeito de distanciamentos de


instalaçõ es contendo tanques devem ser
observadas as prescriçõ es da Tabela A-8 do
Anexo “A”. Limite Propriedade 4,5m desde que haja
contruçã o. Limite via de circulaçã o ou edificaçõ es
219 7.1.3 importantes dentro da mesma propriedade

220 7.1.4 Líquido Classe I-A


A capacidade total de armazenamento nã o
221 7.1.4.1 pode ser superior a 20 m³.

Somente podem ser instalados no


pavimento térreo, envolvidos em compartimentos
especiais impermeá veis a líquidos e herméticos a
vapores ou gases, sem aterro, porém com respiro para o
ambiente externo. As paredes (lados), o
teto (topo) e o piso (fundo) do compartimento
devem ser de concreto armado, de espessura
mínima de 15 cm, possuindo abertura de
inspeçã o, somente no topo. As conexõ es dos
tanques devem ser construídas e instaladas de tal
222 7.1.4.2 forma que nem vapores nem líquidos possam
escapar para dentro do compartimento. Devem ser
providenciados meios para que possa ser utilizado
equipamento portá til que sirva para retirar
quaisquer vapores que possam acumular em caso
de vazamento.

A capacidade do tanque de combustível


fica limitada a 2.000 L, quando instalado no
mezanino técnico, ou 250 L, quando instalado no
223 7.1.4.3 subsolo.

Líquidos das Classes I-B, I-C, II e da


224 7.1.5 Classe III-A
Nenhum tanque que nã o seja enterrado
pode ser localizado à distâ ncia horizontal inferior a
225 7.1.5.1 3 m de qualquer fonte de calor.

A capacidade total de armazenamento nã o


pode ser superior a 40 m³, devendo ser instalados
226 7.1.5.2 somente no pavimento térreo.

Será admitido volume entre 40 m³ e 60


m³, desde que seja prevista proteçã o por sistemas
de espuma e resfriamento através de câ maras de
espuma e bicos aspersores, respectivamente,
para os tanques, com acionamento externo à
227 7.1.5.2.1 edificaçã o, e proteçã o suplementar de espuma por
linhas manuais para a bacia de contençã o,
devendo atender aos itens 6.3, 6.4 e 6.5 desta NT.

As paredes do ambiente que encerram os


tanques devem ser construídas em concreto
armado, com espessura mínima de 15 cm, ou em
alvenaria, com espessura mínima de um tijolo.
Tais paredes devem ser construídas somente
sobre concreto ou outro material resistente ao fogo
e serã o engastadas no piso. O compartimento
deve ter teto de concreto armado, com 12 cm de
espessura mínima, ou outro material de
equivalente resistência ao fogo. Onde o teto ou
pavimento acima do compartimento for de
concreto armado ou de outro material de
228 7.1.5.3 equivalente resistência ao fogo, as paredes do
compartimento podem se estender à face superior
do forro ou pavimento, engastando-se firmemente
ao mesmo. Qualquer abertura deste
compartimento possuirá porta corta-fogo ou outros
dispositivos aprovados com soleiras herméticas a
líquidos, com 15 cm de altura e incombustível.

Devem ser previstos sistemas de


detecçã o e exaustã o mecâ nica automá tica de
229 7.1.5.3.1 vapores e sistema de combate a incêndios.

A capacidade do tanque de combustível


230 7.1.5.4 fica limitada a 2.000 L, quando instalado no
mezanino técnico ou subsolo.
231 7.1.6 Líquidos da Classe III-B
A capacidade total de armazenamento nã o
pode ser superior a 60 m³, nem o líquido ser
232 7.1.6.1 préaquecido, devendo ser instalados somente no
pavimento térreo

Será admitido volume entre 60 m³ e 120


m³, desde que seja prevista proteçã o por sistemas
de espuma e resfriamento através de câ maras de
espuma e bicos aspersores, respectivamente,
para os tanques, com acionamento externo à
233 7.1.6.1.1 edificaçã o, e proteçã o suplementar de espuma por
linhas manuais para a bacia de contençã o,
devendo atender aos itens 6.3, 6.4 e 6.5 desta NT.
Sendo o líquido pré-aquecido, deve
atender à s exigências previstas para líquidos
234 7.1.6.1.2 classes II e III-A.

A capacidade do tanque de combustível


fica limitada a 2.000 L, quando instalado no
235 7.1.6.2 mezanino técnico ou subsolo.

Isolamento de tanques no mesmo parque


236 7.1.7 em á reas fechadas

237 7.1.7.1 Tanques verticais


Os tanques aéreos verticais com capacidade
individual igual ou inferior a 20 m³ serã o
considerados isolados, para fins de proteçã o
contra incêndio, quando distanciarem entre si, no
238 7.1.7.1 mínimo três vezes o diâ metro do maior tanque e
em bacias de contençã o isoladas.

239 7.1.7.2 Tanques horizontais


Os tanques aéreos horizontais com capacidade
individual igual ou inferior a 20 m³ serã o
considerados isolados, para fins de proteçã o
contra incêndio, quando distanciarem entre si, no
240 7.1.7.2 mínimo 3 vezes a maior dimensã o do maior
tanque e em bacias de contençã o isoladas.

A distâ ncia mencionada nos itens 7.1.7.1 e


7.1.7.2 pode ser reduzida à metade, com a
interposiçã o de uma parede corta-fogo com
resistência mínima ao fogo de 120 min, e
241 7.1.7.3 ultrapassando 1 m acima da altura do maior
tanque.

É permitida a proteçã o somente por


extintores para parques com no má ximo 3 tanques
242 7.1.7.4 isolados, conforme itens 7.1.7.1 a 7.1.7.3.

Requisitos bá sicos para proteçã o de


243 7.2 tanques no interior de edificaçõ es

244 7.2.1 Sistema de proteçã o por espuma


Para a previsã o e dimensionamento do
245 7.2.1.1 sistema fixo de proteçã o por espuma em tanques
estacioná rios situados em á reas fechadas, devem
Para
ser líquidososcombustíveis
seguidos da dimensionamento
parâ metros de classe III
nã o haverá isençã o de proteçã
dos itens 6.3 e 6.5 desta NT. o do sistema de
espuma, devendo atender ao dimensionamento
246 7.2.1.1.1 previsto nos itens 6.3 e 6.5 desta NT.

247 7.2.2 Sistema de resfriamento


Para a previsã o e dimensionamento do
sistema fixo de proteçã o por resfriamento em
tanques estacioná rios situados em á reas
248 7.2.2.1 fechadas, devem ser seguidos os parâ metros de
dimensionamento dos itens 6.4 e 6.5 desta NT
Para líquidos combustíveis da classe III
nã o haverá isençã o de proteçã o do sistema de
resfriamento, devendo atender ao
249 7.2.2.1.1 dimensionamento previsto nos itens 6.4 e 6.5
desta NT.

A pressã o mínima deve ser de 35 mca com


250 7.2.2.2 o emprego obrigató rio de esguichos regulá veis.

A vazã o mínima de á gua para as linhas


251 7.2.2.3 manuais de resfriamento deve ser de 250 lpm

252 7.3 Critérios de proteçã o para hangares

253 7.3.1 Controle de vazamentos


No caso de hangares com á rea até 5.000
m², a drenagem do piso para bacia de contençã o à
distâ ncia pode ser para pró pria caixa separadora
(á gua e ó leo) exigida pelos ó rgã os pú blicos
254 7.3.1.1 pertinentes, conforme NBR 14605-7 e/ou outras
normas técnicas oficiais afins.

Para á reas superiores a 5.000 m², em que


a proteçã o se faz por espuma através de
chuveiros automá ticos, deve ser prevista uma
bacia de contençã o a distâ ncia a fim de conter os
255 7.3.1.2 líquidos inflamá veis e a á gua proveniente do
sistema de espuma.

Neste caso a bacia de contençã o deve


possuir capacidade de armazenar o volume da
256 7.3.1.2.1 á gua utilizada no sistema de combate.

Nã o é permitido o armazenamento de
líquidos combustíveis ou inflamá veis dentro dos
257 7.3.1.3 hangares.

258 7.3.2 Sistemas de proteçã o contra incêndio


Para hangar com á rea até 5.000 m², além
do sistema de hidrantes, deve ser prevista uma
linha manual de espuma com vazã o mínima de
259 7.3.2.1 200 lpm e reserva de incêndio para 30minutos de
operaçã o;

Para hangar com á rea superior a 5.000 m²,


além das proteçõ es do item anterior, também
deverá ser prevista proteçã o por meio de
chuveiros automá ticos de espuma do tipo dilú vio,
260 7.3.2.2 com taxa mínima de aplicaçã o de 6,5 L/min/m²
com tempo de operaçã o de 15 minutos.

INSTALAÇÃ O DE TANQUES
261 8. SUBTERRÂ NEOS
A cava para instalaçã o do tanque deve ser
feita de forma a nã o comprometer as fundaçõ es
de estruturas vizinhas, bem como as cargas das
262 8.1 fundaçõ es vizinhas nã o devem ser transmitidas ao
tanque.
As seguintes distâ ncias mínimas medidas
263 8.2 na horizontal, devem ser atendidas:

A distâ ncia de qualquer parte do tanque que


armazene líquidos de classe I, II ou III em relaçã o
à parede mais pró xima de qualquer construçã o
abaixo do solo nã o deve ser inferior a 0,60 m e;
264 8.2.1 em relaçã o ao limite de propriedade, sobre a qual
possa haver uma edificaçã o, a distâ ncia mínima
deve ser de 1,5 m.

Todo tanque subterrâ neo deve ser coberto


por uma camada de terra de no mínimo 0,60 m de
espessura ou com uma camada mínima de 0,30 m
sobre a qual deve ser colocada uma laje de
concreto armado com uma espessura mínima de
0,10 m. Quando sujeito ao trá fego de veículos, o
tanque deve ser protegido por uma camada de
terra de no mínimo 0,90 m ou com 0,45 m de terra
bem compactada e ainda uma camada de 0,15 m
de concreto armado, ou 0,20m de concreto
265 8.2.2 asfá ltico. Quando for usada uma pavimentaçã o de
concreto armado ou asfá ltico, como parte da
proteçã o, esta deve estender-se em pelo menos
0,30 m horizontalmente, além dos contornos do
tanque em todas as direçõ es.

POSTOS DE ABASTECIMENTO E
266 9. SERVIÇOS
Nos postos de serviços para veículos
motorizados, os tanques devem obrigatoriamente
267 9.1 ser instalados no pavimento térreo, no nível do
solo ou enterrados.

Tanques subterrâ neos devem atender ao


268 9.1.1 contido no item 8 desta Parte da NT.

Tanques instalados no térreo ou no nível do


solo devem atender à s exigências para tanques
269 9.1.2 em á reas abertas.

Nos postos de abastecimento e serviços


para venda a varejo, os tanques para
armazenamento de líquidos combustíveis e
270 9.1.3 inflamá veis devem ser todos subterrâ neos

271 9.2 Afastamento de segurança


As bombas de abastecimento, os tanques e
os suspiros dos tanques de líquidos inflamá veis e
272 9.2.1 combustíveis devem ser instalados de acordo os
distanciamentos mínimos, abaixo relacionados:

15 metros de equipamentos e má quinas


que produzam calor (churrasqueiras:
273 a) carvã o e a gá s, chapas a gá s, elétrica e a
carvã o, e similares);
10 metros de descargas de motores à
explosã o nã o instalados em veículos e
274 b) outras fontes de igniçã o;

5 metros de lojas de conveniência,


locadoras, lan houses, lanchonetes e
275 c) outros serviços/comércios e similares;

Caso haja atividade que envolva


aglomeraçã o de pessoas deverá ser previsto
barreiras físicas num raio de 5 metros, no mínimo,
das bombas de combustível, limitando o acesso a
276 9.2.2 estas apenas aos funcioná rios e veículos para
abastecimento

Eventos em geral (festas, shows, comícios, e


outros similares) nã o sã o permitidos na á rea dos
277 9.2.3 postos de abastecimento e serviços.

278 10. TANQUES EXISTENTES


Para os tanques existentes que nã o cumprirem os
afastamentos das normas em que devam se
enquadrar deve ser apresentada proposta de
279 10. proteçõ es suplementares para ser analisada em
Comissã o Técnica, tais como:

Aumento da taxa de aplicaçã o dos


280 1 sistemas de resfriamento e espuma;

Adotar sistemas fixos de resfriamento ou


281 2 cortinas de á gua;

Aumento do nú mero de canhõ es de


282 3 espuma ou de resfriamento;

Construçã o de uma parede corta-fogo com


resistência mínima de 120 min; esta
parede deve ter os seus limites
ultrapassando 01 (um) metro acima do
topo do tanque ou do edifício adjacente,
283 4 adotando-se o mais alto entre os dois, e 2
(dois) metros da projeçã o das laterais do
tanque;

Construçã o de uma parede corta-fogo ao


redor do tanque (altura acima do topo dos
tanques horizontais), com resistência
mínima de 120 min, preenchida com areia,
284 5 podendo ser utilizada a tabela de
afastamentos de tanques subterrâ neos.

ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃ O


DO MAIOR RISCO E
285 11. DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS
DE ESPUMA E RESFRIAMENTO

Para determinaçã o do maior risco e


dimensionamento dos sistemas de espuma e
286 11.1 resfriamento deve ser observado o presente
roteiro.
Deve ser feito o cá lculo para cada tanque
considerando-o como maior risco em um cená rio e
depois deve ser feito o cá lculo para cada cená rio
287 11.2 para determinaçã o do maior risco.

O dimensionamento dos sistemas de espuma


e resfriamento deve ser feito separadamente, pois
nem sempre o maior risco para o sistema de
espuma é o maior risco para o sistema de
288 11.3 resfriamento, ao final a reserva de incêndio deve
ser somada.

Roteiro
289 11.4
Considerar um tanque qualquer como
sendo o de maior risco e verificar todos os tanques
290 Passo 1 vizinhos conforme item 6.4.4.6;

Verificar na Tabela 10 o tipo de proteçã o


que deve ser utilizado: canhã o monitor, linha
291 Passo 2 manual ou aspersor;

Verificar a vazã o mínima que deve ser


utilizada para proteçã o deste tanque e dos
292 Passo 3 tanques vizinhos conforme item 6.4.4;

Efetuar o cá lculo hidrá ulico com base no


passo 3 e características dos equipamentos, a fim
293 Passo 4 de obter a vazã o e pressã o reais da bomba de
incêndio;

Verificar o tempo total de resfriamento


294 Passo 5 conforme Tabela 13;

Multiplicar a vazã o total do sistema de


resfriamento encontrada no passo 4 pelo tempo
necessá rio para o resfriamento encontrado no
295 Passo 6 passo 5, o resultado será a reserva necessá ria
para o sistema de resfriamento;

Repetir os passos 1 ao 6 para todos os


tanques deste cená rio e considerar como maior
296 Passo 7 risco o tanque que exigiu a maior reserva de
incêndio;

Considerar o tanque de maior risco e


verificar qual o tipo de proteçã o por espuma que
297 Passo 8 deve ser projetada conforme Tabela 3;

Verificar a taxa de aplicaçã o da soluçã o


de espuma e o tempo de atuaçã o do sistema de
298 Passo 9 espuma na Tabela 4 se o líquido for
hidrocarboneto e na Tabela 5 se for solvente polar;

Se a proteçã o for através de câ mara de


espuma, verificar a quantidade de câ maras
299 Passo 10 necessá rias na Tabela 6;
Verificar a taxa de aplicaçã o de LGE
prevista nesta NT ou recomendada pelo
300 Passo 11 fabricante;

Verificar o nú mero de saídas de


301 Passo 12 espuma necessá ria conforme Tabela 7;

Verificar o nú mero de linhas


suplementares para proteçã o da bacia conforme
302 Passo 13 Tabela 8;

Verificar o tempo mínimo de operaçã o


303 Passo 14 das linhas suplementares na Tabela 9;

Calcular a quantidade de LGE e de


á gua necessá ria para atender este tanque com o
sistema de proteçã o por espuma somando a
quantidade para atender o tanque em chamas e a
304 Passo 15 bacia com seus tempos de funcionamento
independentes;

Repetir os passos 7 a 15 para todos os


tanques deste cená rio e considerar como maior
305 Passo 16 risco deste cená rio o tanque que exigiu a maior
reserva de incêndio e de LGE;

Efetuar o cá lculo hidrá ulico, com base


nas características dos equipamentos, a fim de
306 Passo 17 obter as vazõ es e pressõ es reais;

Somar as reservas de incêndio do


307 Passo 18 sistema de espuma e resfriamento deste cená rio;

Realizar os mesmos cá lculos em todos


os cená rios existentes na edificaçã o (parques de
308 Passo 19 tanques, produtos acondicionados ou processos
industriais).

PLATAFORMAS DE
309 16. CARREGAMENTO
Esta parte da Norma Técnica (NT) aplica-se à s
operaçõ es que envolvam o carregamento ou
descarregamento de líquidos combustíveis ou
inflamá veis, tais como: vagõ es-tanques,
310 16. caminhõ es-tanques e similares e à s á reas das
instalaçõ es onde tais operaçõ es sã o realizadas.

311 16.1 Arranjo físico e controle de vazamentos


As plataformas para carregamento e
descarregamento de vagõ es-tanques e
caminhõ es-tanques devem ser localizadas
distantes dos tanques de superfície, dos
depó sitos, de outras edificaçõ es ou do limite da
propriedade, desde que na á rea adjacente haja ou
possa haver construçã o a uma distâ ncia mínima
312 16.1.1 de 7,5 m para líquidos de classe I e no mínimo de
4,5 m para líquidos de classe II e classe III,
medidos a partir do ponto de carga/descarga ou
da conexã o de transferência mais pró xima.

As edificaçõ es destinadas à s bombas (casa


de bombas) e aos abrigos de operadores (casa
dos operadores) sã o consideradas parte da
313 16.1.2 instalaçã o, nã o necessitando cumprir as distâ ncias
acima estabelecidas.

As instalaçõ es de carregamento e
descarregamento devem ser providas de um
sistema de drenagem ou outros meios adequados
para conter vazamentos que comportem a
314 16.1.3 quantidade de líquidos contidos nos vagõ estanques e
caminhõ es-tanques durante as
operaçõ es.

O sistema de controle de vazamento por


bacia de contençã o à distâ ncia, previsto em
315 16.1.3.1 6.1.7.1 da Parte 2 desta NT é o mais
recomendá vel neste caso.

Uma instalaçã o de carregamento ou


descarregamento com cobertura ou com um toldo
que nã o limite a dispersã o de calor ou de vapores
316 16.1.4 inflamá veis e que permita o acesso e o controle do
combate a incêndio deve ser tratada como
instalaçã o descoberta.
As instalaçõ es de carregamento e
descarregamento usadas para transferir líquidos
de vagõ es-tanques ou caminhõ es-tanques com
317 16.1.5 seus domos abertos (bocas de carregamento)
devem ter meios que permitam o aterramento.

Os requisitos de aterramento citados no


318 16.1.6 item anterior deixam de ser exigidos nas seguintes
situaçõ es:

Onde os vagõ es-tanques e caminhõ es tanques sã o


carregados exclusivamente com
produtos que nã o possuam propriedades
cumulativas de eletricidade está tica, como asfaltos
319 16.1.6.1 (incluindo-se as aparas de asfalto), a maioria dos
ó leos crus, ó leos residuais e líquidos solú veis com
á gua;

Onde nã o forem manuseados líquidos de


classe I e classe II na instalaçã o de carga, e os
vagõ es-tanques e os caminhõ es-tanques forem
320 16.1.6.2 carregados exclusivamente com líquidos de classe
III.
321 16.2 Sistema de proteçã o por espuma
Nas instalaçõ es (tancagem) onde for
exigido sistema de proteçã o por espuma, as
plataformas de carregamento devem ser
322 16.2.1 protegidas por linhas manuais, canhõ es monitores
ou chuveiros automá ticos.

No caso de ser adotada proteçã o por


323 16.2.1.1 chuveiros automá ticos, esta deve ser por sistema
do tipo dilú vio, sendo um controle manual de
Taxa e tempo
operaçã o para de aplicaçã
cada baia deo de
atésoluçã o de es.
2 caminhõ
espuma para a proteçã o da á rea deve ser
324 16.2.2 conforme a Tabela 21.

A á rea a ser considerada para o cá lculo do


volume de espuma deve ser aquela delimitada
pela canaleta para a captaçã o de derrames de
325 16.2.3 produto na á rea de carregamento e
descarregamento.

Sistema de proteçã o por resfriamento


326 16.3
Nas instalaçõ es (tancagem) onde for exigido
sistema de proteçã o por resfriamento, as
plataformas de carregamento devem ser
protegidas de acordo com a Tabela 19, por linhas
327 16.3 manuais, canhõ es monitores ou sistema fixo de
aspersores.

328 16.3.1 Linhas manuais e canhõ es monitores


Cada caminhã o-tanque pode ser resfriado
329 16.3.1.1 tanto por linhas manuais como por canhõ es
monitores, desde que atendam à s seguintes
Vazã o de 400 L/min;
características mínimas de operaçã o:
330 a)

331 b) Alcance de 20 m do jato d’á gua.

332 16.3.2 Sistema de aspersores


O projeto do sistema de resfriamento por
aspersores deve atender aos requisitos da NBR
333 16.3.2.1 10897, correspondente a risco extraordiná rio,
grupo II, com os seguintes parâ metros:

Ser do tipo dilú vio;


334 a)
Tempo de operaçã o de 60 min.
335 b)
Neste caso o acionamento do sistema
deve ser manual, evitando-se o comprometimento
336 16.3.2.1.1 do sistema de espuma quando este estiver em
uso.

Também pode ser adotada a NFPA 15


337 16.3.2.1.2 – Water spray fixed systems for fireprotection.

338 17. PROTEÇÃ O DE DESTILARIAS

339 17. As destilarias sã o classificadas em 3 categorias:

340 a) Tipo 1: no interior de edificaçõ es fechadas;


Tipo 2: no interior de edificaçõ es abertas
341 b) lateralmente;

342 c) Tipo 3: em á reas abertas.

343 17.1 Arranjo físico e controle de vazamentos


O controle de vazamentos deve seguir o
344 17.1.1 disposto em 6.1.7.1 da Parte 2 desta NT.

345 17.2 Sistema de proteçã o por espuma


As instalaçõ es de destilarias estã o
dispensadas da adoçã o de sistema de proteçã o
346 17.2.1 por espuma. Este somente será exigido para a
proteçã o de tanques conforme Parte 2 desta NT.

Sistema de proteçã o por resfriamento


347 17.3
As destilarias devem ser protegidas por
sistema de resfriamento, adotando-se a
348 17.3.1 combinaçã o dos seguintes métodos:

349 a) Canhõ es monitores fixos ou mó veis;

350 b) Hidrantes duplos com linhas manuais.

351 17.3.2 Canhõ es monitores


Deve haver pelo menos um canhã o
monitor com vazã o mínima de 4.000 L/min,
352 17.3.2.1 podendo ser dividido em dois canhõ es com vazã o
mínima de 2.000 L/min cada um.

353 17.3.3 Linhas manuais


Deve haver para todos os tipos de
destilarias, pelo menos um hidrante duplo externo,
com duas linhas manuais, dotadas de esguichos
regulá veis, com vazã o mínima de 300 L/min cada,
354 17.3.3.1 dispostas de tal forma que o pavimento térreo seja
totalmente atendido, considerando o comprimento
de 60 m de mangueiras através de seu trajeto real.

As vá lvulas de controle do sistema e os


hidrantes devem estar localizados a uma distâ ncia
355 17.3.3.2 mínima de 15 m do perímetro da destilarias.

356 18. PROTEÇÃ O DE REFINARIAS

357 18.1 Arranjo físico e controle de vazamentos


O controle de vazamentos deve seguir o
358 18.1.1 disposto em 6.1.7.1 da Parte 2 desta NT.

As unidades de processo devem ser


localizadas a uma distâ ncia mínima de 8 m das
359 18.1.2 ruas que contornam as quadras, contando-se esta
distâ ncia da margem mais pró xima.
Nas á reas compreendidas entre as
unidades de processo e as ruas adjacentes, nã o
pode haver qualquer tipo de construçã o, exceto as
casas de controle, subestaçõ es, entradas de
360 18.1.3 tubulaçõ es, hidrantes, postes de iluminaçã o, os
sistemas subterrâ neos e canaletas de drenagem.

Toda quadra reservada para uma unidade


de processo deve ter acesso por ruas em todos os
361 18.1.4 lados devidamente pavimentadas.

Nas ruas principais de acesso à s


instalaçõ es industriais, a largura mínima deve ser
de 7 m, com raio de curvatura interno igual à
largura da rua. Para os acessos secundá rios
362 18.1.5 devem ser observados os critérios da NT-06 –
Acesso de viatura na edificaçã o e á reas de risco.

No projeto do arruamento interno devem


ser previstos os acessos aos hidrantes e tomadas
363 18.1.6 de espuma para combate a incêndio.

As distâ ncias entre os limites de bateria de


unidades de processo e parques de tanques
364 18.1.7 devem seguir os demais requisitos previstos nesta
NT na parte específica.

365 18.2 Sistema de proteçã o por espuma


É obrigató rio o sistema de espuma para
proteçã o de todas as á reas onde seja possível o
derrame ou vazamento de líquidos combustíveis
366 18.2.1 ou inflamá veis ou onde esses líquidos já estejam
normalmente expostos à atmosfera.

É obrigató rio o emprego de sistema de


lançamento de espuma em á reas sujeitas a
derramamento de hidrocarbonetos com
possibilidade de incêndio, tais como unidades de
processamento, parques de bombas e braços de
367 18.2.2 carregamento ou em á reas com superfície livre
exposta, tais como, separadores de á gua e ó leo e
caixas coletoras.

Nesses casos, a vazã o de projeto de


soluçã o de espuma deve ser calculada para no
mínimo 6,5 L/min/m² de superfície atingida pelo
combustível, nã o podendo ser inferior a 200 L/min
368 18.2.3 e deve ser lançada de duas direçõ es distintas e
alimentaçã o independentemente, cada uma com
esta vazã o, sem simultaneidade de aplicaçã o.

Quando o sistema de geraçã o de espuma


for fixo, devem ser previstos, pelo menos, 2
369 18.2.4 hidrantes duplos para aplicaçã o de espuma por
meio de linhas manuais ou canhã o monitor.

A soluçã o de espuma normalmente é


370 18.2.4.1 obtida à razã o de 3% para derivados de petró leo.
O tempo de aplicaçã o de espuma deve
371 18.2.4.2 ser de, no mínimo, 65 min.

Sã o aceitas dosagens de LGE diferentes


do previsto acima desde que devidamente
372 18.2.4.3 atestadas pelo fabricante sua eficiência.

373 18.3 Sistema de proteçã o por resfriamento


Uma unidade de processo em refinarias
deve ser protegida por meio de linhas manuais e
374 18.3.1 canhõ es-monitores.

A vazã o do sistema deve ser determinada


em funçã o da á rea definida pelo limite da unidade
de processo, multiplicada pela taxa de 3,0
375 18.3.2 L/min/m², devendo-se adotar como vazã o mínima
4.000 L/min e como vazã o má xima 20.000 L/min.

O suprimento de á gua deve ser baseado


em uma fonte inesgotá vel (mar, rio ou lago), o qual
deve ser capaz de demanda de 100% da vazã o do
projeto em qualquer época do ano ou condiçã o
climá tica. Na inviabilidade desta soluçã o deve ser
376 18.3.3 previsto um reservató rio com capacidade para
atender a demanda de 100% da vazã o do projeto
durante 6 h.

377 18.4 Reservató rio de á gua


O reservató rio para combate a incêndio deve
distar, pelo menos, 80 m das unidades de
378 18.4 processo e 50 m de estaçõ es de carregamento.

PROTEÇÃ O DE PROCESSOS
INDUSTRIAIS COM MANIPULAÇÃ O DE
379 19. LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁ VEIS

Arranjo físico e controle de vazamentos

380 19.1

Esta parte da NT aplica-se à s operaçõ es


onde o manuseio, processamento e o uso de
381 19.1.1 líquidos combustíveis e inflamá veis sã o a principal
atividade.

Os volumes de líquidos combustíveis e


inflamá veis a serem manuseados ou processados
382 19.1.2 ficam limitados à s quantidades estabelecidas
abaixo:

40 m³ para líquidos das classes I-A e I-B;


383 a)
60 m³ para líquidos das classes I-C, II e IIIA;
384 b)
120 m³ para líquidos da classe III-B.
385 c)
A distâ ncia mínima de um vaso ou tanque
de processamento ao limite da propriedade, desde
que na á rea adjacente haja ou possa haver
construçã o, inclusive no lado oposto da via
pú blica, do lado mais pró ximo de uma via de
386 19.1.3 circulaçã o interna ou a uma edificaçã o importante
situada na mesma propriedade, deve atender ao
estipulado nas tabelas do Anexo A da parte 2
desta NT.

Quando vasos ou tanques de processo


estiverem localizados no interior de edificaçã o
industrial, que tenha uma parede faceando a
divisa da propriedade, desde que na á rea
adjacente haja ou possa haver construçã o,
inclusive no lado oposto da via pú blica ou pró xima
387 19.1.4 de outra edificaçã o importante na mesma
propriedade, os tanques ou vasos devem situar-se
a uma distâ ncia mínima de 7,5 m e a parede deve
ter uma resistência ao fogo de no mínimo 120 min.

Quando forem manuseados ou


processados líquidos de classe I-A ou líquidos
instá veis, independentemente de classe, as paredes
388 19.1.5 adjacentes devem ter uma resistência ao
fogo de no mínimo 180 min.

Equipamentos de processamento de
líquidos, tais como bombas, fornos, filtros,
trocadores de calor etc, nã o devem ser localizados
a menos de 7,5 m dos limites de propriedade, se
na á rea adjacente houver ou possa haver
construçã o, inclusive no lado oposto da via pú blica
389 19.1.6 ou de edificaçã o importante mais pró xima dentro
da mesma propriedade e que nã o seja parte
integrante do processo.

Equipamento de processamento para o


manuseio de líquidos instá veis deve ser separado
de outros equipamentos ou instalaçõ es que usem
390 19.1.7 ou manuseiem líquidos combustíveis ou
inflamá veis por uma das seguintes alternativas:

Um espaçamento livre de 7,5 m;


391 a)
Por uma parede com resistência ao fogo
de no mínimo 2 h e que apresente uma
392 b) resistência à explosã o de acordo com a
avaliaçã o do risco.

Cada unidade de processo ou edificaçã o


que contenha equipamentos de processamento de
393 19.1.8 líquidos deve ter acesso, pelo menos por um lado,
para permitir o combate e o controle de incêndios.
As edificaçõ es ou estruturas que abrigam
operaçõ es com líquidos devem ser construídas de
forma consistente com as operaçõ es que ali forem
conduzidas e com as classes dos líquidos
manuseados. A construçã o de edificaçõ es ou
394 19.1.9 estruturas de processo nas quais forem
manuseados líquidos deve atender aos requisitos
da Tabela 24.

As estruturas das edificaçõ es e os apoios


dos vasos, tanques de processamento e
equipamentos que possam estar suscetíveis a
vazamentos de líquidos combustíveis ou
395 19.1.10 inflamá veis, devem ser protegidos conforme os
seguintes requisitos:

Drenagem para um local seguro, através


de bacia decontençã o à distâ ncia,
396 a) conforme 6.1.7.1 da Parte 2 desta NT;

Construçã o resistente ao fogo por 120


397 b) min;

Os líquidos de classe I nã o devem ser


manuseados ou usados em porõ es.
Quando manuseados ou usados, na
superfície, dentro de edificaçõ es com
porõ es ou com poços fechados para onde
os vapores inflamá veis possam deslocarse, as á reas
subterrâ neas devem ser
projetadas com ventilaçã o mecâ nica
398 c) adequada à á rea classificada, para evitar
acú mulo de vapores inflamá veis. Além
disso, devem ser previstos dispositivos para evitar que
os líquidos vazados
escoem para os porõ es;

Deve ser provida ventilaçã o para eliminar


fumaça e calor, a fim de facilitar o acesso
399 d) ao combate ao incêndio;

As á reas devem ter saídas localizadas


convenientemente para evitar que as
400 e) pessoas fiquem retidas em casos de
incêndio;

As rotas de fuga e saídas nã o devem estar


401 f) expostas aos sistemas de drenagem.

As á reas de processamento fechadas,


onde forem manuseados ou usados líquidos de
qualquer classe, aquecidos a temperaturas iguais
ou acima dos seus pontos de fulgor, devem ser
suficientemente ventiladas para manter a
402 19.1.11 concentraçã o de vapores dentro da á rea, no
má ximo em 25% do limite inferior de
inflamabilidade ou explosividade.
A ventilaçã o deve ser feita por meios
naturais ou mecâ nicos e deve abranger todas as
á reas dos andares ou dos poços onde exista a
possibilidade de acumulaçã o de vapores
403 19.1.12 inflamá veis. A descarga da ventilaçã o de exaustã o
deve ser feita para um local seguro, fora da
edificaçã o, sem recirculaçã o do ar de exaustã o.

Postos de envase e/ou fracionamento,


centrífugas abertas, filtros de placas, filtros-prensa
e filtros a vá cuo abertos e outros equipamentos
que estejam situados a uma distâ ncia igual ou
inferior a 1,5 m de equipamentos que liberem
misturas inflamá veis de líquidos de classe I,
instalados dentro de edificaçõ es, os equipamentos
da ventilaçã o destas edificaçõ es devem ser
404 19.1.13 projetados de forma a limitar a mistura inflamá vel
de vapor-ar, sob condiçõ es normais de operaçã o,
a níveis abaixo do limite inferior de inflamabilidade
ou explosividade.

Os líquidos de classe I devem ser


mantidos em tanques ou recipientes fechados,
405 19.1.14 quando nã o estiverem em uso.

Os líquidos de classe II e de classe III


devem ser mantidos em tanques ou recipientes
fechados, quando a temperatura ambiente ou a
406 19.1.15 temperatura do processo atingir ou superar o
ponto de fulgor.

Em locais onde forem usados ou


manuseados líquidos, devem ser tomadas
providências para descartar, rapidamente e com
407 19.1.16 toda a segurança, os líquidos vazados ou
derramados para local adequado.

Os líquidos de classe I nã o devem ser


usados fora de sistemas fechados, nos casos em
408 19.1.17 que houver chamas abertas ou outras fontes de
igniçã o dentro das á reas classificadas.

Armazenagem temporá ria em recipientes


intermediá rios para granel e tanques portá teis,
contendo líquidos combustíveis e inflamá veis
409 19.1.18 devem obedecer à s exigências da Parte 3 desta
NT.

Os acessos aos locais onde manuseiam


ou processam líquidos combustíveis ou
inflamá veis devem ser providas de soleiras ou
rampas elevadas, com pelo menos 0,15 m de
410 19.1.19 altura, à prova de passagem de líquido, feitas de
material nã o combustível.

411 19.2 Sistema de proteçã o por espuma


As edificaçõ es onde manuseiam líquidos
combustíveis e inflamá veis com volume total
superior a 20 m³, devem ser protegidas por linhas
412 19.2.1 manuais de espuma, considerando o comprimento
má ximo da mangueira de 45 m.

Os hidrantes devem possuir diâ metro


nominal de saída de 65 mm, dotados de vá lvulas e
413 19.2.2 de conexõ es de engate rá pido tipo Storz.

Podem ser utilizados mangueiras e


esguichos de 38 mm, desde que sejam atendidas
414 19.2.3 as condiçõ es da Tabela 20.

O nú mero de linhas de espuma, a vazã o


mínima e o tempo mínimo de aplicaçã o devem
415 19.2.4 atender ao previsto na Tabela 20.

Deve haver um estoque de reserva de LGE


igual à quantidade dimensionada, conforme
416 19.2.5 previsto em 5.6.5.3 da Parte 1 desta NT.

Além das linhas manuais previstas no item


19.2.1, deve ser previsto sistema de proteçã o por
417 19.2.6 espuma por meio de chuveiros automá ticos do tipo
dilú vio nas seguintes situaçõ es:

Líquidos das classes I-A e I-B com volume


418 a) entre 30 m³ e 40 m³;
Líquidos de classes I-C, II e III-A com
419 b) volume entre 40 m³ e 60m³;
Líquidos de classe III-B com volume entre
420 c) 60 m³ e 120 m³.
Caso o manuseio ou processamento do
líquido combustível ou inflamá vel seja numa á rea
compartimentada no interior da edificaçã o, a
proteçã o prevista no item 19.2.6 pode ser para
421 19.2.6.1 esta á rea compartimentada, nã o necessitando ser
para toda a edificaçã o.

A taxa e o tempo de aplicaçã o de soluçã o


de espuma para a proteçã o da á rea deve ser
422 19.2.6.2 conforme a Tabela 21.

423 19.3 Sistema de resfriamento


As edificaçõ es onde manuseiam líquidos
combustíveis e inflamá veis com volume total
superior a 20 m³, devem ser protegidas por linhas
manuais de resfriamento com esguichos
424 19.3.1 regulá veis, considerando o comprimento má ximo
da mangueira de 30 m.

Os hidrantes devem possuir diâ metro


425 19.3.2 nominal de saída de 65 mm, dotados de vá lvulas e
de conexõ es de engate rá pido tipo Storz.
Podem ser utilizados mangueiras e
esguichos de 38mm, desde que seja atendida a
426 19.3.2.1 Tabela 22.
O nú mero de linhas de resfriamento, a
vazã o mínima, a pressã o mínima no esguicho e o
tempo mínimo de aplicaçã o devem atender ao
427 19.3.3 previsto na Tabela 22.

OPERAÇÕ ES NO CAIS / PÍER


428 20.
Esta seçã o aplica-se a todos os tipos de
429 20.1.1 operaçõ es no cais/píer, cujo objetivo principal seja
a transferência de grandes volumes de líquidos
Esta seçã o nã oouseinflamá
combustíveis aplica a:
veis.
430 20.1.2
Os cais/píer de grande porte e que operem com
transferências de grandes
Postos (revendedor volumes de líquidos e
ou abastecimento)
431 a) outras mercadorias
marítimos/ fluviais; em geral devem seguir os
requisitos desta NT, das Normas Brasileiras e, na
Cais/píer que manuseiem
ausência destas, da NFPA 307gases liquefeitos
- Standard for the
432 b) de petró leo. and Fire Protection of Marine
Construction
Terminals, Piers, and Wharves.
433 20.2 Requisitos para CAIS / PÍER
Os cais/píer onde cargas líquidas a granel
sã o transferidas de (ou para) navios-tanques
devem ter uma distâ ncia mínima de 30 m de uma
ponte sobre um curso d’á gua navegá vel ou da
entrada de um tú nel rodoviá rio ou ferroviá rio sob
um curso d’á gua navegá vel. O término da
434 20.2.1 tubulaçã o fixa de carga e descarga deve ter no
mínimo 60 m de distâ ncia de qualquer ponte ou
entrada ou da superestrutura de um tú nel.

A subestrutura e o piso do cais/píer devem


ser projetados especificamente para o uso
pretendido. O piso pode ser de qualquer material,
desde que combine a capacidade desejada com a
435 20.2.2 flexibilidade, resistência ao choque, durabilidade,
força e resistência ao fogo. A aplicaçã o de
madeira pesada pode ser permitida.

As bombas de carregamento com


capacidade para desenvolver pressõ es que
possam superar a pressã o má xima de trabalho
dos mangotes ou dos braços de carregamento
devem ser providas de bypass, vá lvulas de alívio
ou outros recursos para proteger a instalaçã o de
436 20.2.3 carregamento contra excesso de pressã o. Os
dispositivos de alívio devem ser ensaiados pelo
menos anualmente, para determinar se funcionam
satisfatoriamente na pressã o ajustada.

Todos os mangotes e acoplamentos de


pressã o devem ser inspecionados dentro de
intervalos regulares, de acordo com os seus
serviços. O mangote e os acoplamentos devem
ser ensaiados com o mangote estendido, usandose a
pressã o má xima de operaçã o. Qualquer
mangote que apresente deterioraçã o de material,
437 20.2.4 sinais de vazamento ou fragilidade na carcaça ou nas
conexõ es deve ser retirado de serviço e
reparado ou descartado.
Tubulaçõ es, vá lvulas e acessó rios devem
438 20.2.5 atender aos requisitos da NBR 17505- Parte 3,
além dos seguintes:
A flexibilidade da tubulaçã o deve ser
assegurada por um leiaute, localizaçã o
apropriada e arranjos de suportes de
tubulaçã o, dispostos de tal forma que o
movimento da estrutura do cais/píer,
resultante da açã o das ondas, correntes,
439 a) marés ou da amarraçã o das embarcaçõ es,
nã o transmita à s tubulaçõ es e aos
mangotesuma tensã o excessiva;

Nã o devem ser permitidas juntas de


tubulaçõ es que dependam das
características de fricçã o de materiais
combustíveis ou de ranhuras abertas nas
440 b) extremidades dos tubos para dar
continuidade mecâ nica da tubulaçã o;

O uso de juntas girató rias deve ser


permitido para tubulaçõ es à s quais sã o
conectados mangotes e para sistemas de
transferência com juntas girató rias
articuladas, desde que o projeto seja tal
que a resistência mecâ nica da junta nã o
441 c) seja prejudicada se o material de vedaçã o
nã o resistir, como exemplo, a exposiçã o
ao fogo;

Cada tubulaçã o movimentando líquidos de


classe I ou de classe II para o cais/píer
deve ser provida de uma vá lvula de
bloqueio de fá cil acesso, localizada em
terra, pró ximo ao cais/píer fora de
qualquer á rea de contençã o (circundada
442 d) por diques). Quando houver mais do que
uma linha, as vá lvulas devem ser
agrupadas num só local;

Devem ser previstos meios para permitir


acesso fá cil à s vá lvulas da linha de
443 e) carregamento, localizadas abaixo do piso
do cais/píer.

As tubulaçõ es do cais/píer onde sã o


manuseados líquidos de classe I ou de classe II
devem ser fixadas adequadamente e aterradas.
Quando houver correntes parasitas excessivas,
devem ser instalados flanges ou juntas isolantes.
As conexõ es de fixaçã o e o cabo terra de todas as
tubulaçõ es devem ser localizados do lado do
444 20.3 cais/píer onde estejam os flanges isolantes,
quando usados, e devem ter um acesso fá cil à
inspeçã o. É proibido o aterramento entre o
cais/píer e a embarcaçã o.
As conexõ es de mangotes ou de
tubulaçõ es com juntas articuladas, usadas para a
transferência de cargas, devem ser capazes de
suportar o efeito combinado de mudança de
correnteza. As amarraçõ es devem ser mantidas
ajustadas para evitar que o balanço da
445 20.3.1 embarcaçã o possa causar tensã o no sistema de
transferência de cargas. Os mangotes devem ter
apoios para evitar torçã o e danos causados por
atrito.

2 Deve-se tomar cuidado para que o material


colocado no cais/píer nã o possa obstruir o acesso
ao equipamento de combate a incêndio, ou à s
vá lvulas de controle de uma tubulaçã o importante.
Quando um cais/píer permite o trá fego de
veículos, uma via de acesso deve sempre ser
446 20.3.2 mantida desobstruída do cais/píer a terra,
permitindo o acesso permanente dos
equipamentos de combate a incêndio.

Um coletor dos vazamentos deve ser


previsto em torno de á reas com tubulaçõ es em
manifold, para prevenir o deslocamento de líquido
para outras á reas do cais/píer, ou mesmo sob o
447 20.3.3 cais/píer. Todas as linhas de drenagem saindo do
cais/píer devem ser providas com selos
hidrá ulicos.

Quando necessá rio, o cais/píer deve ter um


sistema de isolamento e interrupçã o da operaçã o
de carregamento, no caso de uma falha no
mangote, no braço de carga ou nas vá lvulas
448 20.3.4 domanifold. Este sistema deve estar de acordo
com todos os requisitos enumerados a seguir:

Quando necessá rio, o cais/píer deve ter um


sistema de isolamento e interrupçã o da operaçã o
de carregamento, no caso de uma falha no
mangote, no braço de carga ou nas vá lvulas
449 20.3.5 domanifold. Este sistema deve estar de acordo
com todos os requisitos enumerados a seguir:

Se o sistema de proteçã o fechar uma


vá lvula de um sistema alimentado por
gravidade, deve-se tomar cuidado para
450 a) garantir que a linha seja protegida de
qualquer surto de pressã o resultante;

Os sistemas de emergência para a


interrupçã o da operaçã o devem ter a
possibilidade de serem acionados
automá tica ou manualmente. Os
451 b) dispositivos acionados manualmente
devem ser bem identificados e acessíveis
em casos de emergência.
A proteçã o contra incêndios em cais/píer
deve ser relacionada aos produtos que sã o
manuseados, à capacidade de resposta em
situaçõ es de emergência, à extensã o, localizaçã o,
frequência de uso e à s exposiçõ es adjacentes.
Devido à s muitas variá veis envolvidas, a Tabela
452 20.3.6 23 determina proteçã o contra o fogo, destinado
aos cais/píer e aos terminais aquaviá rios que
manuseiem líquidos inflamá veis.

Quando for prevista uma tubulaçã o


principal de á gua contra incêndio, a tubulaçã o
escolhida pode permanecer sempre cheia ou
vazia. Em qualquer um dos casos devem ser
453 20.3.7 providas vá lvulas de isolamento e registro de
recalque disponível para o Corpo de Bombeiros,
na ligaçã o entre o cais/píer e a terra.

As bombas de incêndio, as mangueiras de


incêndio e tubulaçõ es principais de á gua, os
sistemas de espuma e outros equipamentos
destinados ao combate a incêndio devem ser
454 20.3.8 mantidos e testados de acordo com a NBR 17505
- Parte 7.

Quando houver uma tubulaçã o principalde


á gua, devem ser previstos pelo menos
doisextintores de pó químico seco de 40-B:C. Os
extintores devem ficar localizados num raio
455 20.3.9 má ximo de 15 m da bomba ou das á reas do
manifold e devem ser de fá cil acesso ao longo de
todo trajeto de emergência.

Responsá vel pela Vistó ria: Ass.


Funçã o: CREA:
Apto ao Trabalho / Inapto ao Trabalho ( ) Apto ( ) Inapto
Obs.:

Assinatura do responsá vel do setor:


CHECK-LIST – ARMAZENAMENTO EM TANQUES
ESTACIONÁRIOS

Empresa Solicitante: Responsá vel:


Marca / Modelo: Ano de fabricaçã o:

NOK
N/A
OK
Nº ITEM DESCRIÇÃO

Distâ ncia mínima até o limite da propriedade, desde que na á rea adjacente
haja ou passa haver construçã o, inclusive no lado oposto da via pú blica (m),
1 6.1.5 9 m

Distâ ncia mínima do lado mais pró ximo de qualquer via de circulaçã o
2 6.1.5 interna ou qualquer edificaçã o importante na mesma propriedade (m),
3 m.

Todos os tanques destinados ao armazenamento de líquidos de classe I,


classe II ou classe III-A e operando com pressõ es manométricas igual ou
3 6.1.5.1 abaixo de 17,2 KPa (2,5 psi) devem ser localizados de acordo com as
Tabelas A-1 e A-6 do Anexo A.

Os tanques de armazenamento de líquidos está veis de classe I, classe II ou


classe III-A devem ter um espaçamento de acordo com a Tabela A-7 do
Anexo A. Todos os tanques com diâ metro ≤ 45 m Horizontal Líquidos classe
4 6.1.6.1 I, II ou III-A deve ter 1/6 da soma dos diâ metros dos tanques adjacentes,
mas nã o inferior a 1 m.

A distâ ncia mínima entre um vaso ou recipiente de gá s liquefeito de


petró leo (GLP) e um tanque de armazenamento de líquidos de classe I,
classe II ou classe III-A deve ser de 6 m. Devem ser previstos diques, canais
5 6.1.6.3 de drenagem para a bacia de contençã o à distâ ncia e desníveis, de modo a
nã o ser possível o acú mulo de líquidos de classe I, classe II ou classe III-A
sob o vaso contendo GLP, adjacente à tancagem.

Quando os tanques de armazenamento de líquidos inflamá veis e


combustíveis estiverem em uma bacia de contençã o, os vasos de GLP devem
6 6.1.6.4 ficar fora da bacia e no mínimo a uma distâ ncia de 3 m da linha de centro da
base do dique.

7 6.1.7 Controle de derramamento de tanques de superfície


Todos os tanques que armazenem líquidos de classe I, classe II ou classe III-
A devem ser dotados de meios que impeçam que a ocorrência acidental de
derramamento de líquidos venha a colocar em risco instalaçõ es importantes
8 6.1.7 ou propriedades adjacentes, ou alcancem cursos d’á gua. Tais meios devem
atender aos requisitos de 6.1.7.1, 6.1.7.2 ou 6.1.7.3.

9 6.1.7.1 Bacia de contençã o à distâ ncia


Onde o controle de derramamento for feito através de drenagem para uma
bacia de contençã o à distâ ncia, de forma que o líquido contido nã o seja
10 6.1.7.1.1 mantido junto aos tanques, devem ser atendidas à s seguintes condiçõ es:

Deve-se assegurar uma declividade no piso para o canal de fuga de no


mínimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tanque, na direçã o da á rea de
11 a) contençã o;

A capacidade da bacia de contençã o à distâ ncia deve ser no mínimo igual à


capacidade do maior tanque que possa ser drenado para ela, ou da maior
12 b) pilha, de acordo com as Tabelas B-3, B-4 e B-5 da Parte 3 desta NT;
O trajeto do sistema de drenagem deve ser localizado de forma que, se o
líquido no sistema de drenagem se inflamar, o fogo nã o represente sério
13 c) risco aos tanques e à s propriedades adjacentes;

A distâ ncia entre o limite de propriedade, ou entre qualquer outro tanque e


14 d) o produto, no nível má ximo da bacia de contençã o à distâ ncia, nã o deve ser
inferior a 15 m;
O coeficiente de permeabilidade má ximo das paredes e do piso da bacia
15 e) deve ser de 10-6 cm/s, referenciado à á gua a 20°C e a uma coluna de á gua
igual à altura do dique;
O coeficiente de permeabilidade má ximo deverá estar especificado em nota
nos projetos de prevençã o a incêndio e no ato da inspeçã o deverá ser
16 f) apresentado laudo técnico por profissional habilitado, devidamente
registrado/anotado no ó rgã o de fiscalizaçã o.

Deve-se prover na gestã o do sistema de armazenamento, que a bacia de


contençã o à distâ ncia esteja sempre vazia em sua condiçã o normal de
17 g) operaçã o, inclusive visando o cuidado de nã o se permitir a contençã o de
produtos incompatíveis.

Onde nã o for possível o atendimento ao prescrito na alínea “b”, do item


6.1.7.1.1, é permitida a utilizaçã o de bacia de contençã o à distâ ncia parcial,
sendo o volume excedente para que se atinja o volume de contençã o
18 6.1.7.1.2 requerido suprido por diques que atendam aos requisitos de 6.1.7.2.

A exigência da alínea “b, do item 6.1.7.1.1, também é vá lida para bacia de


contençã o à distâ ncia “parcial”. O volume excedente deve atender aos
requisitos de contençã o por diques como estabelecido em 6.1.7.2. O
19 6.1.7.1.3 espaçamento entre tanques deve ser determinado com base nas previsõ es
para tanques em bacia de contençã o da Tabela A-7 do Anexo A.

Para o atendimento do prescrito na alínea “e”, do item 6.1.7.1.1, quando do


armazenamento de líquidos está veis, podem ser aceitas bacias de contençã o
com o coeficiente de permeabilidade má ximo de 10-4 cm/s referenciado à
á gua a 20°C, quando existirem canaletas em concreto armado, com á rea de
escoamento mínima de 900 cm² em torno dos tanques e demais pontos
20 6.1.7.1.4 passíveis de vazamentos e direcionando, preferencialmente, os vazamentos
para o sistema de drenagem.

21 6.1.7.2 Contençã o por diques em torno de tanques


Quando a proteçã o das propriedades adjacentes ou cursos d’á gua for feita
por meio de bacia de contençã o em torno de tanques, dotadas de diques,
22 6.1.7.2.1 este sistema deve ser conforme os seguintes requisitos:

Deve ser assegurada uma declividade no piso da bacia para o canal de


drenagem de no mínimo 1% a partir do tanque. Caso a distâ ncia do tanque
até a base do dique seja superior a 15 m, deve ser assegurada a declividade
23 a) de 1%, pelo menos nos primeiros 15 m, podendo a partir daí ser reduzida
conforme projeto;

A capacidade volumétrica da bacia de contençã o deve ser no mínimo igual


ao volume do maior tanque, mais o volume do deslocamento da base deste
tanque, mais os volumes equivalentes aos deslocamentos dos demais
24 b) tanques contidos na bacia, suas bases e os volumes dos diques
intermediá rios;
As paredes do dique podem ser feitas de terra, aço, concreto ou alvenaria
só lida, projetadas para serem estanques e para resistirem à coluna
hidrostá tica total. Diques de terra com 0,90 m ou mais de
altura devem ter uma seçã o plana no topo com largura mínima de 0,60 m. A
25 d) inclinaçã o de um dique de terra deve ser compatível com o â ngulo de
repouso do material de construçã o usado na execuçã o da parede;

A bacia deve ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas e


equipamentos ao seu interior, em situaçã o normal e em casos de
26 e) emergência;

O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado de vá lvulas de bloqueio


posicionadas externamente a essa e mantidas permanentemente fechadas.
27 f) Tal sistema deve ser detalhado nos projetos de prevençã o a incêndio.

A altura do dique deve ser o somató rio da altura que atenda à capacidade
volumétrica da bacia de contençã o, como estabelecido em 6.1.7.2.1, alínea b,
mais 0,20 m para conter as movimentaçõ es do líquido e, no caso do dique de
28 g) terra, mais 0,20 m para compensar a reduçã o originada pela acomodaçã o do
terreno.

A altura má xima do dique, medida pela parte interna da bacia, deve ser de 3
29 h) m;
Um ou mais lados externos do dique pode ter altura superior a 3 m, desde
30 i) que todos os tanques sejam adjacentes no mínimo a uma via na qual esta
altura nos trechos frontais aos tanques nã o ultrapasse 3 m;
Os diques de terra devem ser construídos com camadas sucessivas de
31 j) espessura nã o superior a 0,20 m, devendo cada camada ser compactada
antes da deposiçã o da camada seguinte;
O dique, quando de terra, deve ser protegido da erosã o, nã o podendo ser
32 k) utilizado para este fim material de fá cil combustã o;
As tubulaçõ es que atravessem as paredes dos diques devem ser projetadas
33 l) de forma a evitar tensõ es excessivas resultantes de recalque (do solo) ou
exposiçã o a calor;
A distâ ncia mínima entre os tanques e a base interna do dique deve ser de
1,5 m, exceto para instalaçõ es onde exista apenas um tanque no interior da
34 m) bacia, com volume até 15 m³, quando esta distâ ncia pode ser reduzida, nã o
podendo ser inferior a 0,60 m;

Cada bacia de contençã o com dois ou mais tanques deve ser subdividida
preferencialmente por canais de drenagem ou, no mínimo, por diques
intermediá rios, de forma a evitar que derramamentos de tanques
35 n) adjacentes coloquem em risco o interior da bacia de contençã o, conforme
segue:

Os canais de drenagem ou os diques intermediá rios devem ser localizados


entre os tanques, de forma a tirar a maior vantagem do espaço disponível,
com a devida atençã o à capacidade individual de cada tanque. Onde forem
36 5 utilizados diques intermediá rios, os mesmos nã o devem ter altura inferior a
45 cm.

Quando forem feitas provisõ es para o escoamento de á guas das bacias de


contençã o, este deve ser controlado para evitar que líquidos inflamá veis e
combustíveis entrem em cursos d’á gua natural, em esgotos pú blicos, caso
37 o) sua presença seja perigosa, sendo acessível de fora da bacia de contençã o,
em situaçõ es de incêndio;

É proibido o armazenamento de materiais combustíveis, de tambores


38 p) vazios ou cheios no interior da bacia de contençã o;
O coeficiente de permeabilidade, má ximo, das paredes e do piso da bacia
39 q) deve ser de 10-6 cm/s referenciado à á gua a 20°C e uma coluna de á gua
igual à altura do dique;

O coeficiente de permeabilidade má ximo deverá estar especificado em nota


nos projetos de prevençã o a incêndio e no ato da inspeçã o deverá ser
40 r) apresentado laudo técnico por profissional habilitado, devidamente
registrado/anotado no ó rgã o de fiscalizaçã o.

Para o armazenamento de líquidos está veis podem ser aceitas bacias de


contençã o com o coeficiente de permeabilidade má ximo de 10-4 cm/s,
referenciado à á gua a 20°C, quando existirem canaletas em concreto
armado, com á rea de escoamento mínima de 900 cm² em torno dos tanques
41 6.1.7.2.2 e demais pontos passíveis de vazamentos e direcionando,
preferencialmente, os vazamentos para o sistema de drenagem.

Onde nã o for possível o atendimento ao prescrito na alínea “b” do subitem


6.1.7.2.1, é permitida a utilizaçã o de bacia de contençã o à distâ ncia parcial,
sendo o volume excedente para que se atinja o volume de contençã o
42 6.1.7.2.3 requerido suprido por diques que atendam aos requisitos de 6.1.7.2.

Os tanques horizontais ficam dispensados da instalaçã o de sistema de


combate a incêndio por espuma, devendo, neste caso, ser protegida apenas
43 6.5.1.1 a bacia de contençã o através de linhas manuais de espuma.

ARMAZENAMENTO EM TANQUES ESTACIONÁ RIOS SITUADOS EM Á REAS


44 7. FECHADAS
O controle de derramamento deve seguir o disposto em 6.1.7.1 ou 6.1.7.2
45 7.1.2 desta Parte da NT.

Para efeito de distanciamentos de instalaçõ es contendo tanques devem ser


observadas as prescriçõ es da Tabela A-8 do Anexo “A”. Limite Propriedade
46 7.1.3 4,5m desde que haja contruçã o. Limite via de circulaçã o ou edificaçõ es
importantes dentro da mesma propriedade.

47 7.1.5 Líquidos das Classes I-B, I-C, II e da Classe III-A


Nenhum tanque que nã o seja enterrado pode ser localizado à distâ ncia
48 7.1.5.1 horizontal inferior a 3 m de qualquer fonte de calor.

A capacidade total de armazenamento nã o pode ser superior a 40 m³,


49 7.1.5.2 devendo ser instalados somente no pavimento térreo.
As paredes do ambiente que encerram os tanques devem ser construídas
em concreto armado, com espessura mínima de 15 cm, ou em alvenaria, com
espessura mínima de um tijolo. Tais paredes devem ser construídas
somente sobre concreto ou outro material resistente ao fogo e serã o
engastadas no piso. O compartimento deve ter teto de concreto armado,
com 12 cm de espessura mínima, ou outro material de equivalente
resistência ao fogo. Onde o teto ou pavimento acima do compartimento for
de concreto armado ou de outro material de equivalente resistência ao fogo,
50 7.1.5.3 as paredes do compartimento podem se estender à face superior do forro ou
pavimento, engastando-se firmemente ao mesmo. Qualquer abertura deste
compartimento possuirá porta corta-fogo ou outros dispositivos aprovados
com soleiras herméticas a líquidos, com 15 cm de altura e incombustível.

Devem ser previstos sistemas dedetecçã o e exaustã o mecâ nica automá tica
51 7.1.5.3.1 de vapores e sistema de combate a incêndios.

52 7.1.7 Isolamento de tanques no mesmo parque em á reas fechadas


53 7.1.7.2 Tanques horizontais
Os tanques aéreos horizontais com capacidade individual igual ou inferior a
20 m³ serã o considerados isolados, para fins de proteçã o contra incêndio,
54 7.1.7.2 quando distanciarem entre si, no mínimo 3 vezes a maior dimensã o do
maior tanque e em bacias de contençã o isoladas.

A distâ ncia mencionada nos itens 7.1.7.1 e 7.1.7.2 pode ser reduzida à
metade, com a interposiçã o de uma parede corta-fogo com resistência
55 7.1.7.3 mínima ao fogo de 120 min, e ultrapassando 1 m acima da altura do maior
tanque.

É permitida a proteçã o somente por extintores para parques com no


56 7.1.7.4 má ximo 3 tanques isolados, conforme itens 7.1.7.1 a 7.1.7.3.

57 7.2 Requisitos bá sicos para proteçã o de tanques no interior de edificaçõ es.


58 7.2.1 Sistema de proteçã o por espuma
Para a previsã o e dimensionamento do sistema fixo de proteçã o por
espuma em tanques estacioná rios situados em á reas fechadas, devem ser
59 7.2.1.1 seguidos os parâ metros de dimensionamento dos itens 6.3 e 6.5 desta NT.

60 7.2.2 Sistema de resfriamento


Para a previsã o e dimensionamento do sistema fixo de proteçã o por
resfriamento em tanques estacioná rios situados em á reas fechadas, devem
61 7.2.2.1 ser seguidos os parâ metros de dimensionamento dos itens 6.4 e 6.5 desta
NT.

A pressã o mínima deve ser de 35 mca com o emprego obrigató rio de


62 7.2.2.2 esguichos regulá veis.

A vazã o mínima de á gua para as linhas manuais de resfriamento deve ser de


63 7.2.2.3 250 lpm.

Nã o é permitido o armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamá veis


64 7.3.1.3 dentro dos hangares.

65 8. INSTALAÇÃ O DE TANQUES SUBTERRÂ NEOS


A cava para instalaçã o do tanque deve ser feita de forma a nã o
66 8.1 comprometer as fundaçõ es de estruturas vizinhas, bem como as cargas das
fundaçõ es vizinhas nã o devem ser transmitidas ao tanque.
As seguintes distâ ncias mínimas medidas na horizontal, devem ser
67 8.2 atendidas:
A distâ ncia de qualquer parte do tanque que armazene líquidos de classe I,
II ou III em relaçã o à parede mais pró xima de qualquer construçã o abaixo
do solo nã o deve ser inferior a 0,60 m e; em relaçã o ao limite de
68 8.2.1 propriedade, sobre a qual possa haver uma edificaçã o, a distâ ncia mínima
deve ser de 1,5 m.

Todo tanque subterrâ neo deve ser coberto por uma camada de terra de no
mínimo 0,60 m de espessura ou com uma camada mínima de 0,30 m sobre a
qual deve ser colocada uma laje de concreto armado com uma espessura
mínima de 0,10 m. Quando sujeito ao trá fego de veículos, o tanque deve ser
protegido por uma camada de terra de no mínimo 0,90 m ou com 0,45 m de
terra bem compactada e ainda uma camada de 0,15 m de concreto armado,
69 8.2.2 ou 0,20m de concreto asfá ltico. Quando for usada uma pavimentaçã o de
concreto armado ou asfá ltico, como parte da proteçã o, esta deve estender-se
em pelo menos 0,30 m horizontalmente, além dos contornos do tanque em
todas as direçõ es.

As instalaçõ es de carregamento e descarregamento usadas para transferir


líquidos de vagõ es-tanques ou caminhõ es-tanques com seus domos abertos
70 16.1.5 (bocas de carregamento) devem ter meios que permitam o aterramento.
Responsá vel pela Vistó ria: Ass.
Funçã o: CREA:
Apto ao Trabalho / Inapto ao Trabalho
Obs.:

Assinatura do responsá vel do setor:


OBS
REA:

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