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Penha
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Apostila para
coroinhas em
formação
Instruções :
1. Não perca esta apostila, pois servirá para você enquanto participante de
um grupo em que segue a liturgia ou mesmo precise de alguns temas
abordados aqui.
2. Faça marcações nos lugares onde você não conhece o significado ou achou
8. ÅBons estudosFormações:
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Formações:
2. Introdução a liturgia.
4. Paramentos.
5. Objetos litúrgicos.
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Formação 1:
Introdução a vida de serviço no altar.
• Evangelho: (Lc.1,26-38)
- Maria é um exemplo para os Coroinhas.
- Maria é a mãe e Auxiliadora dos coroinhas.
- Maria nos mostra o caminho do céu e como devemos servir a Deus.
• A espiritualidade do Ministério.
A espiritualidade do Coroinha é a espiritualidade eucarística. O Coroinha, em cada
celebração eucarística, torna-se pequeno guardião e defensor da sacralidade da
Eucaristia.Devemos está a disposição da comunidade para tudo e ser outro Cristo no
mundo para demonstrar a grande alegria que se entregar no serviço a Deus.
A Espiritualidade do Coroinha brota do exemplo de seu padroeiro: São Tarcísio.
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• Quem é o nosso Padroeiro?
São Tarcísio
Tarcísio pertencia à comunidade cristã de
Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No
decorrer da terrível perseguição do imperador
Valeriano, muitos cristãos estavam sendo
presos e condenados à morte. Nas tristes
prisões à espera do martírio, os cristãos
desejavam ardentemente poder fortalecer-se
com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir
entrar nas cadeias para levar a comunhão.
Nas vésperas de numerosas execuções de
mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o
Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito
Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade,
ofereceu-se dizendo estar pronto para esta
piedosa tarefa. Relativamente ao perigo,
Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto
antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias
aos pagãos.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam
servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes
notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum
segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o
apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento
de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas,
onde recebeu honorifica sepultura.
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que
atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos
coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia
na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar
que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer
sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a
servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.
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• O que é ser Coroinha ?
Ser coroinha é estar a serviço: a serviço do altar e do próximo. Servir ao altar não é
apenas ajudar o padre, transportar os objetos litúrgicos ou executar as funções que lhe
são próprias. Servir ao altar é muito mais: é participar do Mistério Pascal de Cristo, ou
seja, da Paixão-Morte-Ressureição de Cristo. Servir ao altar é estar aos pés da cruz, é
contemplar o Cristo ressuscitado com os olhos da fé e viver alegremente o Evangelho.
Estar a serviço do próximo é estar pronto para a doação e a entrega, é ser amparo e
consolo para os que necessitam, é saber amar e viver a caridade. A vida de Cristo foi
dedicada a servir o próximo. Da mesma, forma o coroinha é chamado a servir como Cristo.
No seu serviço o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposição, o contato fraterno
e amigo, o respeito e a dedicação às coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua
fé, que observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve
continuamente dar testemunho de que Cristo é o seu Senhor e Mestre.
Na vida do coroinha a oração é fundamental. É pela oração que o jovem aprende a se
relacionar com Deus, a se tornar íntimo do Senhor. Na oração recebem-se as graças de
Deus, o auxílio para os momentos difíceis e a força para superar o pecado e as falhas
pessoais. Sem oração não se pode servir ao altar, pois como vamos estar com Cristo se não
temos intimidade com Ele? É a oração que permite ao coroinha exercer o seu serviço ao
próximo e ao altar de forma digna.
Ser coroinha é viver a Eucaristia, é viver Cristo em todos os momentos da vida. A
Eucaristia é a fonte de todas as graças, é alimento que fortalece a alma e nos conduz ao
Pai. Ao viver a Eucaristia, o coroinha vive o seu ministério de serviço com mais dignidade,
dedicação, oração e amor e, assim, santifica-se e aproxima-se cada vez mais de Deus.
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Formação 2:
Introdução a liturgia
• O que é Liturgia?
Etimologicamente, Liturgia significa “serviço do povo”, isto é, uma ação pública da Igreja
em honra de Deus. A liturgia, na prática, é o Culto da Igreja, recebida por ação Espírito
Santo e desenvolvida de maneira admirável pela Igreja. Com estas palavras nos explica a
Constituição Sacrossanctum Concilium: “A liturgia é o exercício da função sacerdotal de
Jesus Cristo. Nela,mediante sinais sensíveis e no modo próprio de cada qual, significa-se e
realiza-se a santificação dos homens e é exercido o culto público integral pelo corpo
Místico de Jesus Cristo, isto é, pela cabeça e pelos membros.
Portanto, qualquer celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo Sacerdote e do seu
corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência e nenhuma outra ação da Igreja a
iguala em eficácia com o mesmo título e no mesmo grau”.
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• A liturgia então é apenas a missa ?
- Não, podemos dizer que Liturgia é muito mais que a Santa missa é também o trabalho do
povo na comunidade.
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• A obediência às regras e rubricas é necessária?
Sim. As rubricas e regras existem, na Liturgia, para serem obedecidas.
Não simplesmente por serem regras, mas porque a Liturgia é algo recebido da Igreja: Não
é nosso. Não é algo que o homem pode inventar, é um dom de Deus. Isto deve nos guiar em
nosso serviço. A Liturgia não é nossa,mas da Igreja. Servimos a ela, e não somos seus
senhores.
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Formação 3:
Cores e tempos dos anos litúrgicos
•Tempo litúrgico:
- O que é o tempo litúrgico?
É o ciclo de festas cristãs que a Igreja celebra anualmente. Divide-se entre as festas
móveis, que caracterizam o Ano Litúrgico, e as festas fixas,que são as festas dos santos.
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• Ciclos liturgicos :
Advento
(Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do
Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria
moderada e preparação para receber Jesus.)
Natal
(Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do
Salvador.)
Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem
Cor: Branca
Tempo comum
1ª Parte
(1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de
Cinzas.)
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2ª Parte
(2ª parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo
do advento.)
Quaresma
(Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo da Ressurreição.
Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas
em que nos preparamos para a Páscoa.)
Obs: Não se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos
instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não
de louvor.
Páscoa
(Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a
Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de
Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da
Palavra.)
No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o
ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe
ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.
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(Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos
envia o Paráclito.)
Festas:
São celebrações de algum mistério ou título de Jesus,Maria,dos Santos e etc, importantes
na história da igreja.
Memória:
Celebração de algum santo,um aspecto de Jesus ou de Maria,Missas de Sétimo dia e etc.
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• Cores litúrgicas e seus significados.
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• Existem outras cores autorizadas?
O azul, por outro lado, não é uma cor litúrgica autorizada em toda a igreja, apenas nos
locais permitidos pela Santa Sé.
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Formação 4:
Paramentos
• Paramentos :
Amito:
Pequeno tecido branco com o qual o sacerdote cobre o pescoço e os ombros para esconder
as vestes do cotidiano. Representa a fortaleza. Simboliza o “capacete da salvação” contra
os maus pensamentos e recorda o véu com que vendaram a Sagrada Face.
Alva:
Túnica branca que o padre coloca sobre a batina. Representa a pureza da alma. Simboliza a
“couraça da justiça” e recorda o vestido branco “dos loucos” com o qual escarneceram de
Nosso Senhor.
Cíngulo:
É um cordão usado para ajustar a alva à cintura. Representa a castidade, e recorda as
cordas com que o amarraram.
Casula:
É o paramento que o padre põe sobre a alva e estola para a Missa.Representa a caridade,
simboliza o jugo do Senhor e lembra a Cruz que Nosso Senhor foi obrigado a carregar para
nossa salvação.
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Dalmática:
É o paramento próprio do diácono. É uma túnica comprida com mangas longas e largas,
adornadas de duas bandes de cor verticais na parte da frente e de trás.
Véu umeral:
O véu umeral, é uma faixa colocada nos ombros do sarcedote seguindo até às mão,
simboliza que nem o sarcedote é digno de tocar em Cristo e mostrar respeito pelo corpo do
senhor, usado nas adoração e benção do Santíssimo.
Batina:
A batina é a veste civil do sacerdote, também é a veste do acólito na liturgia.
Sobrepeliz:
É como uma alva de uma forma reduzida, podendo chegar até os joelhos
Mitra:
Chapéu usado pelo bispo, o coroinha que fica encarregado de segurá-lo durante a
celebração deve usar o véu umeral e a esse coroinha se dá o nome de mortífero.As duas
pontas da mitra apontam para cima simbolizando que o poder do bispo vem do alto,as duas
"Faixas" que ficam por trás representa o novo e o antigo testamento.
Solidéu:
Acessório que o bispo usa embaixo da mitra, na celebração geralmente o bispo usa o
solidéu em algumas partes que ele usa a mitra sobre ele.
Báculo:
Bastão usado pelo bispo que significa que ele guia suas ovelhas.
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Pálio:
Tecido de lã usado sobre apenas nos ombros dos arcebispos, que simboliza que ele cuida de
suas ovelhas e as coloca sobre os ombros
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Formação 5:
Objetos liturgicos
Lecionários:
Livro que contém as leituras proferidas nas missas durante o ano litúrgico. Dividem-se em:
1. Dominical: Contendo as leituras de Domingos e festas de acordo com o ano litúrgico
2. Semanal : Contendo as leituras das semanas, classificadas em anos pares e ímpares,
sendo o Evangelho sempre o mesmo.
3. Santoral : Para as festas dos santos e para a administração dos sacramentos.
Evangeliário:
Contém os evangelhos para os domingos e festas do Ano Litúrgico, ou seja, contém trechos
do evangelho de S. Mateus, S.Marcos, S. Lucas e de S.João.
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Sanguíneo:
É uma peça de linho que o padre usa depois da comunhão para apenas enxugar os vasos
sagrados, já puroficados.
Pala:
É um cartão quadrado, revistido de pano,
que o padre usa para cobrir o cálice na Missa. Simboliza a pedra sobre a qual Nosso
Senhor repousou a cabeça no sepulcro.
Manustérgio:
O manustérgio, na prática, não é uma alfaia, mas um pano litúrgico.É uma pequena toalha
que o padre utiliza para enxugar a mão após o lavabo. Mais viável é que seja também de
linho.
Toalha de altar:
Não é uma alfaia, mas um pano litúrgico. Deve ser obrigatoriamente branca (venerável que
seja de linho) e deve cobrir todo o altar não se pode ter altar desnudado.
São os seguintes:
Cálice:
É o mais sagrado e mais antigo dos vasos. É o usado para a consagração do vinho que se
torna o sangue de Cristo. Deve ser de metal, ou material idôneo, e possuir ao menos a
parte de dentro dourada. Seu significado reside na sabedoria escondida em Nosso Senhor.
A abertura do cálice representa a chaga aberta no Divino Coração de Nosso Senhor, da
qual sai o sangue que se bebe para a vida eterna.
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Patena:
A patena é um pratinho redondo em forma de disco sobre a qual o sacerdote deposita a
hóstia. Ela representa a cruz no Calvário, na qual repousou o corpo de Nosso Senhor em sua
paixão.
Âmbula / Cibório:
A âmbula é um vaso obrigatoriamente de metal não quebrável que contém as hóstias
consagradas para serem distribuidas para os fiéis
Ostensório:
É um objeto próprio para se expor e fazer a adoração do Santíssimo Sacramento. Foi
introduzida por volta do século XIV,antigamente se faziam procissões com o santíssimo
encerrado em âmbulas. Todo ostensório possui uma luneta, que é na prática o objeto que
segura a hóstia dentro do ostensório.
Teca:
É um pequeno estojo usado para se depositar as hóstias que serão
levadas aos doentes.
Galhetas:
São pequenos recipientes onde se coloca água e vinho, destinados ao Santo Sacrifício da
Missa.
Credência:
Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos litúrgicos.
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Incenso:
É uma resina que quando queimada solta um aroma agradável distilada em lágrimas por
uma árvore das terebintáceas. Seu uso na Missa constitui um ato de adoração a Deus,
diretamente (no Santíssimo Sacramento) e indiretamente (no altar, na cruz, no
evangeliário, etc). Um ato de veneração às imagens e relíquias dos santos. De reverência às
pessoas que são incensadas. De purificação e santificação e simboliza, sobretudo, a oração
que sobe à presença de Deus, coforme o salmo: “Suba até vós, Senhor, minha oração, como
incenso à vossa presença”.
Turíbulo:
É um pequeno fogareiro suspenso por correntes, no qual se queima
incenso. É constituído de diversas partes, e é importante que o acótilo saiba
manuseá-lo bem.
Naveta:
É um pequeno vaso alongado, em forma de navio, na qual se guarda
o incenso.
Lavabo:
É um conjunto de bacia e jarro usado para lavar as mãos do sacerdote
durante cerimônia homonima no ofertório.
Carrilhão / Sineta:
O carrilhão é um conjunto de sinos ligados entre si usados durante a santa missa para
chamar a atenção dos fiéis e anunciar os momentos mais importantes da missa,como a
consagração.Sinera normalmente é um sino pequeno usado na mesma função.
Sacrário:
É uma espécie de armário, colocado no altar, no qual se conservam as âmbulas com o
Santissimo Corpo de Nosso Deus Sacramentado.
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Caldeirinha:
É um vaso portátil em que se põe água benta para as aspersões do
povo.
Aspersório:
É o instrumento com o qual se fazem as aspersões.
Castiçal:
Suportes para as velas.
Bursa:
Bolsa quadrangular onde se coloca a Teca para se levar aos doentes
Cirio Pascal:
É uma grande vela de cera, símbolo de Cristo Ressuscitado, onde se pode ler ALFA e
ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam
as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o
ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
Cruz de altar:
Uma cruz que fica sobre o altar ou próximo a ele, trazendo sempre à memória o sacrifício
Cruz Processional:
Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.
Genuflexório:
Móvel que permite se ajoelhar em cima.
Lamparina do Santíssimo:
É a lâmpada do Santíssimo que fica ligada constantemente mostrando a presença do
Santíssimo Sacramento
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Pálio:
Cobertura com franja, apoiada em quatro varas, que cobre o ministro que leva o ostensório
com a hóstia consagrada. Existe também a Umbella, que é como um pálio, mas em forma de
guarda-chuva, para ser usado em interiores.
Tocha / Lanterna:
Suporte para vela/fogo usado em procissão
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Formação 6:
Partes da Santa Missa
Atenção!
Nesta formação leia tudo com atenção, pois ela é uma das mais importantes da sua
vida. Leia, releia e memorize.
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No entanto, ainda resta a necessidade de se aplicar pessoalmente os frutos da Sua
Paixão, e para isso Cristo institui a Santa Missa, que é a atualização mística e incruenta do
Seu Sacrifício. Na Santa Missa, Jesus torna presente no tempo e no espaço o mesmo
Sacrifício do Calvário, sem que Ele venha a morrer novamente. É o mesmo e único
Sacrifício, tornado presente e atual a cada Missa celebrada. Dizemos que a Santa Missa é a
renovação do Sacrifício do Calvário porque idêntica é a Oferta e o Oferente, isto é, é o
mesmo Jesus que se oferece e é oferecido, tanto na Cruz quanto na Missa.Na Missa, a
Consagração põe separadamente o Corpo e o Sangue de Senhor tal qual ocorrera no
instante da morte de Jesus, renovando no altar o Sacrifício da Cruz, de forma indolor e
invisível, através do Sacramento da Eucaristia.
A Missa também é idêntica ao Calvário porque é Jesus mesmo que Se oferece, mas
usando do sacerdote celebrante, através da sua voz e de seus atos. Quando o sacerdote
reza a Missa, é o próprio Jesus a agir através do Padre, para que o Seu divino Sacrifício
torne-se presente misticamente no altar, e assim todos aqueles que dele participam possam
se unir ao próprio Jesus em imolação à glória da Trindade Santíssima.
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• Como devemos participar na Santa Missa?
“Eis o meio mais adequado para assistir com fruto à Santa Missa:
consiste em irdes à Igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportar-des, diante do
altar, como o faríeis diante do trono de Deus, em companhia dos Santos Anjos. Vede, por
conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o
fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude,
mistérios tão santos.”- Assim responde São Leonardo de Porto-Maurício em: As excelências
da Santa Missa.
Em poucas palavras: Devemos participar a Missa como assistiu Nossa Senhora ao vê o seu
filho morrer crucificado no calvário.
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• Santa Missa parte por parte:
Saudação
Após chegar ao altar, o celebrante sauda-o com um beijo (ósculo). Sobe à sua cadeira e
então a Santa Missa se inicia imediatamente com o sacerdote dizendo sozinho:
“Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito + Santo” e a assembléia respondendo: “Amém”.
Após este início, o sacerdote faz uma saudação, normalmente tirada das Escrituras (“A
Graça de Nosso Senhor etc”).
Ato Penitêncial
Imediatamente após este início, o sacerdote se dirige ao povo convidando-o a meditar
sobre seus pecados e pedir perdão a Deus por tê-lo ofendido, para poder “participar
dignamente dos Santos Mistérios”.
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aspersão da água benta sobre o povo, em memória de seu batismo.
Kyrie
"Kyrie" Vem do grego, é um pedido de perdão e louvor a Deus,essa parte é esquecida por
muitos celebrantes,mas deve ser usada.
Gloria
Em dias festivos, como Domingos (fora do Advento e da Quaresma), e em solenidades e
festas, a Igreja entoa a Nosso Senhor um Hino de louvor, chamado “Grande Doxologia” ou
simplesmente “Gloria”, que pode ser cantado ou recitado por todos.
Este hino possui uma letra “antiquíssima e venerável”, e não pode, sob nenhuma condição,
ser substituído por outro, ou alterado em seu texto.
Oração Coleta
A Oração Coleta é a oração que exprime o caráter da celebração, isto é, a oração que
resume a intenção pela qual a Missa é celebrada. Após o Glória o sacerdote diz “Oremos!”,
e todos ficam em silêncio alguns instantes, para prepararem suas intenções para a Santa
Missa. Então o sacerdote faz a oração prescrita no Missal para o dia, que finaliza com uma
conclusão dirigida à Santíssima Trindade (“Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. etc”)
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meditação do texto.
Sequência
Em apenas duas Missas no ano, Pentecostes e Páscoa, obrigatoriamente se entoa uma
“sequência” antes do Aleluia. Sequencia é um hino sobre um determinado tema da devoção
Cristã.Existem outras sequências, como Stabat Mater (Nossa Senhora das Dores), Lauda
Sion (Corpus Christi) e mesmo algumas sequências próprias de santos que podem ser
cantadas em algum dia, mas isto é, infelizmente,raro.
Santo Evangelho
Após o Aleluia, se faz a proclamação solene do Santo Evangelho, que pode ser lido ou
cantado, obrigatoriamente por um sacerdote ou diácono.
Homilia
Após o Evangelho, é normalmente feita a chamada homilia, que é uma instrução para a
assembléia sobre o que foi lido ou sobre algum aspecto da Santa Missa daquele dia.
A homilia deve ser feita por um sacerdote ou diácono, nunca por um leigo. É feita do
ambão, de sua cadeira ou de outro lugar conveniente. A assembléia fica sentada.
Profissão de Fé
Nos Domingos e Festas, faz-se a recitação da Profissão de Fé, isto é, do Credo apostólico
ou niceno-constantinopolitano, para confirmar a assembléia que de pé professa adesão no
que foi ensinado no Santo Evangelho e nas leituras.
Oração Universal
Também chamada de oração dos fiéis, é uma oração feita nas intenções do povo. É iniciada
pelo celebrante, e deve ser proclamada do ambão pelo diácono ou por algum fiel. Convém
que sejam feitas em todas as missas com participação do povo.
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As intenções normalmente são:
a) pelas necessidades da Igreja;
b) pelas autoridades civis e pela salvação do mundo;
c) por aqueles que sofrem dificuldades;
d) pela comunidade local.
e) outras intenções adequadas pelos fiéis.
Por meio de uma procissão, feita pelos fiéis, ou pelo serviço dos acólitos, é levado ao altar
os vasos sagrados (Cálice, patena com a hóstia magna, âmbulas) que são dispostos sobre o
corporal. A assembléia permanece sentada.Após o rito do Ofertório, o sacerdote convida a
assembléia a unir-se em oração, rezando: “Orai, irmãos e irmãs para que o meu e o vosso
sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso”
Ao que a assembléia responde, dizendo para o sacerdote: “Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para a glória do Seu Nome, para o nosso bem e o de toda a Santa Igreja”.
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Prefácio
No prefácio se faz uma verdadeira oração de Ação de Graças. O sacerdote glorifica a Deus
Pai e dá-Lhe graças por toda a obra da salvação ou por algum dos seus aspectos
particulares, de acordo como texto do prefácio.O texto do prefácio pode variar conforme
o dia, a festa ou o tempo litúrgico. Pode, também, ser fixo ou variável, dependendo da
Oração Eucarística rezada.
Santo
toda a assembleia, em união com os
coros celestes, canta a aclamação a Deus. Esta aclamação, que faz parte da Oração
eucarística, é proferida por todo o povo juntamente com o sacerdote.
Epíclese
A epíclese consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja implora
o poder do Espírito Santo, para que os dons oferecidos pelos homens sejam
consagrados, isto é, se convertam no Corpo e Sangue de Cristo; e para que
a hóstia imaculada, que vai ser recebida na Comunhão, opere a salvação
daqueles que dela vão participar.
Exemplos de epícleses:
Oração Eucarística I
"Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que
se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo [...]"
Oração Eucarística II
"Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santifi-
cai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito..."
Oração Eucarística III
"Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as ofe-
rendas que vos apres…"
Oração Eucarística IV
"Por isso, nós vos pedimos que o mesmo Espírito Santo santifique
estas oferendas, a fim de que se tornem o Corpo † e o Sangue Jesus Cristo"
Oração Eucarística V
"Vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso
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Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos"
Oração Eucarística VI
"Nós vos suplicamos Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito
Santo para santificar…"
Oração Eucarística VII
"Olhai vosso povo aqui reunido e derramai a força do Espírito, para
que estas oferendas se tornem o Corpo e o Sangue do Filho"
Oração Eucarística VIII
"Cumprindo o que Ele nos mandou, Vos pedimos: santificai, por
vosso Espírito, estas oferendas…"
Consagração:
Mediante as palavras e gestos de Cristo, realiza-se o sacrifício que
o próprio Cristo instituiu na última Ceia, quando ofereceu o seu Corpo e
Sangue sob as espécies do pão e do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos, ao
mesmo tempo que lhes confiou o mandato de perpetuar este
mistério. Este momento é o mais importante de toda a Santa Missa. Em
respeito a ele, obrigatoriamente todos os fiéis se põe de joelhos, pelo menos
até seu fim, mas podendo ficar até a Doxologia Final (“Por Cristo”), desde a
Epíclese (ou desde o fim do Sanctus).
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Em obediência a este mandato, recebido de Cristo Senhor através
dos Apóstolos, a Igreja celebra a memória do mesmo Cristo, recordando
de modo particular a sua bem-aventurada paixão, gloriosa ressurreição e
ascensão aos Céus.Neste memorial, a Igreja, de modo especial aquela que nesse momen-
to e nesse lugar está toda reunida misticamente, oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a
Hóstia Imaculada.
Intercessões
Neste momento, faz-se interessões (orações de pedidos para algo ou
alguém) em favor da Igreja, dos fiéis vivos e defuntos, demonstrando a “Comunhão dos
Santos”, a comunhão com toda a Igreja, tanto do Céu como da
terra, e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus membros,
vivos e defuntos, chamados todos a tomar parte na redenção e salvação ad-
quirida pelo Corpo e Sangue de Cristo.
Doxologia Final
A oração “Por Cristo, com Cristo”, feita exclusivamente pelo sacerdote, exprime a
glorificação de Deus pelo sacrfício oferecido, e é ratificada e concluída pela aclamação do
grande e solene "Amém" ao final da Oração Eucarística.
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Rito da Paz
O rito da paz começa com a oração pela Paz “Senhor Jesus Cristo,disseste aos vossos
apóstolos” etc. Esta oração é rezada somente pelo sacerdote. Depois da oração, o
sacerdote deseja a Paz ao povo, que responde “E com o teu Espírito” (Na tradução
brasileira, deve-se responder uma resposta inventada ao acaso pelos tradutores: “O amor
de Cristo nos uniu”).E, se conveniente e o sacerdote assim orientar, os fiéis trocam entre si
o desejo de paz, de maneira sóbria e sem se movimentarem. O sacerdote e os acólitos não
devem sair do altar, e nenhuma música pode ser cantada.
Fração do Pão
O sacerdote reza em silêncio, parte o pão eucarístico e deixa cair um
pedaço da hóstia no cálice. Este gesto significa que os fiéis, apesar de mui-
tos, se tornam um só Corpo, pela Comunhão do mesmo pão da vida que é
Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo.Enquanto o sacerdote parte o pão e
deita uma parte da hóstia no cálice, canta-se ou reza-se:“Cordeiro de Deus que tirais o
pecado do mundo, tende piedade de nós / dainos a paz”.
Comunhão
Após o cordeiro de Deus, o sacerdote faz a aclamação “Felizes os convidados para a ceia do
Senhor! etc” ao que responde em um gesto de humildade, junto com o povo,
“Senhor, eu não sou digno etc”. Então ele, o sacerdote, comunga dos Santos Mistérios, e
neste momento está encerrado o sacrifício basta que o sacerdote comungue. No entanto, a
Igreja mãe bondosa dá aos fiéis o Pão dos Anjos após o sacerdote comungar. Segue então a
comunhão, que deve ser silenciosa e se acompanhada por música, que seja uma música
calma e sóbria, para permitir a oração silenciosa dos fiéis.
Pós-Comunhão
Para encerrar todo o rito da Comunhão, o sacerdote profere a oração
depois da comunhão, em que implora os frutos do mistério celebrado sobre
si e sobre o povo.
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• O que acontece nos ritos finais?
Nos ritos Finais o sacerdote profere as últimas exortações, se conveniente faz-se algum
aviso paroquial importante, contanto que seja breve, e a assembléia é despedida, não sem
antes receber a benção sacerdotal, para que os mistérios celebrados frutifiquem nas almas
dos fiéis.
O sacerdote então beija novamente o altar e retorna a sacristia.
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Formação 7:
Observações práticas para como servir na santa missa.
• Gestos litúrgicos:
Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar,
sem pressa.
De pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e
disposição para obedecer. (Posição de orante)
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na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário e quando passamos pelo Sacrário.
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Mãos juntas: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e
entrega da vida.
Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é
necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que
não penetra na terra.
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• Na celebração
- Esteja em clima de oração.
- Ajudar sempre sem reclamações.
- Não rir.
- Não conversa.
- Seja educado e dê exemplo.
• Depois da celebração:
- Visitar novamente a capela do Santíssimo, agradecendo a oportunidade de servir.
- Ajudar aos responsáveis a guarda os objetos litúrgicos.
- Guarda a veste com carinho e retornar para casa.
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