Você está na página 1de 16

Regionalização Continente

Americano

Localização
Com área territorial de mais de 42 milhões de Km², o continente americano é o
segundo mais extenso do mundo, superado apenas pelo continente asiático.
Seu território é bastante alongado no sentido norte-sul: há uma distância de
quase 16 mil km entre os extremos norte e sul. Essa grande extensão é um dos
fatores que explicam a diversidade natural de paisagens encontradas na
América. Existem dois critérios para a regionalização do continente americano.
No primeiro chamado de “três Américas” a distribuição das terras no sentido
norte-sul, portanto, é uma regionalização geográfica: América do Norte,
América Central e América do Sul.
Regionalização (critério geográfico)
regionalização continente americano critério físico

O processo de colonização, a língua falada e outros aspectos relacionados à


cultura das nações colonizadoras predominantes e dos diversos povos
originários são alguns dos critérios adotados na regionalização histórico-
cultural socioeconômica do continente americano. A América Latina foi
colonizada, principalmente, por portugueses e espanhóis. Por esse motivo,
nessa parte do continente americano, as línguas oficiais da maioria dos países
são o português e o espanhol, línguas de origem latina. Já a América Anglo-
Saxônica, onde o inglês é a língua predominante, foi colonizada,
principalmente, por ingleses.
Regionalização (critério histórico, cultural e
socioeconômico)

América do Norte
A América do Norte é composta por 3 países: Canadá, Estados Unidos
e México. Estados Unidos e o Canadá são grandes potências mundiais.
Países que compõem a América do Norte

América Central
A América Central é um istmo que une a América do Sul e a América do Norte.
Ela está limitada ao norte pela Península de Iucatã, no México e ao sul pela
Colômbia, limitado a Oeste com o Oceano Pacífico e a Leste com o Oceano
Atlântico.

A América Central representa uma área montanhosa com uma extensão de


523.000 km2 sendo uma das regiões com maior número de vulcões ativos (o
continente está assentado na Placa Tectônica Caribeana).

Existem montanhas ao longo de toda a região (a maioria é vulcânica), sendo a


mais alta o monte Tajumulco, na Guatemala, com 4 220 metros de altitude.

Os rios de maior curso da América Central desembocam no Caribe, enquanto


os menores deságuam no Pacífico. Há três grandes lagos: Nicarágua, Manágua
e Gatún.

Além do espanhol, idioma oficial de vários países na América Central, outros


idiomas também são falados, como o inglês em Belize, o neerlandês e o
papiamento em Aruba, o francês no Haiti, além de outros numerosos dialetos
que são falados na América Central.

A maioria dos habitantes da Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador e


Panamá são constituídos de mestiços (mistura de índio com branco), sendo
reduzido o contingente branco. A maior parcela da população é católica
Países da América Central

Mapa Político da América Central

A América Central é formada por 20 países:

 Belize
 Costa Rica
 El Salvador
 Guatemala
 Honduras
 Nicarágua
 Panamá
 Antígua e Barbuda
 Bahamas
 Barbados
 Cuba
 Dominica
 República Dominicana
 Granada
 Haiti
 Jamaica
 Santa Lúcia
 São Cristóvão e Névis
 São Vicente e Granadinas
 Trinidad e Tobago

América do Sul
A América do Sul é um subcontinente que envolve a parcela meridional da
América (continente americano).

Com extensão de 17 819 100 km2, possui pouco menos de 12% da superfície
terrestre e 6% da população mundial.

Quatro quintos do continente ficam abaixo da Linha do Equador, sendo que a


América do Sul é banhada pelo mar do Caribe, oceano Atlântico e oceano
Pacífico.

A oeste, temos a vasta cadeia montanhosa dos Andes, que chega até 6700 m
de altitude em alguns pontos. Ele localiza-se desde a Venezuela, percorrendo
toda a banda ocidental da América do Sul, em direção ao seu extremo-
meridional.

No norte, predomina a densa e úmida Floresta Amazônica, enquanto na área


central temos os terrenos alagados que abarcam o Pantanal brasileiro e Chaco
boliviano.

Ao sul, planícies e cerrados, enquanto na costa leste, a velha floresta litorânea


desapareceu quase por completo para favorecer a ocupação industrial e
agrícola.

A composição étnica da população sul-americana é basicamente de índios,


brancos e negros, os quais se miscigenaram em maior ou menor grau em cada
território.
Os países como a Argentina, o Uruguai, o Chile, e o Brasil possui forte
ascendência europeia.

Países da América do Sul


A América do Sul é composta por 12 países, a saber:
Mapa Político da América do Sul

1. Brasil
2. Argentina
3. Uruguai
4. Paraguai
5. Bolívia
6. Peru
7. Chile
8. Colômbia
9. Equador
10. Venezuela
11. Guiana
12. Suriname

O que é hierarquia urbana?


O que é hierarquia urbana? Esse conceito está ligado ao grau de
influência ou subordinação entre os centros urbanos.

Cidades pequenas, grandes metrópoles e centros regionais possuem papéis


distintos na Hierarquia Urbana
A hierarquia urbana é a maneira como as cidades organizam-se
dentro de uma escala de subordinação. Na prática, ocorre quando vilas
e cidades menores subordinam-se às cidades médias, e estas se
subordinam às cidades grandes. Por meio da hierarquia urbana, pode-
se conhecer a importância de uma cidade e a sua relação de
subordinação ou influência sobre as outras que estão à sua volta.

Essa teoria não é estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo


contingente populacional, mas especialmente pela quantidade e
variedade de bens e serviços oferecidos. Quanto maior é a sua
importância no processo produtivo, maior é a sua colocação na
hierarquia urbana.

A ideia de hierarquia urbana, especialmente na atualidade, está


vinculada ao conceito de rede urbana, que nada mais é do que a rede
de relações econômicas, sociais e culturais que integram as cidades.

O processo de globalização e a melhoria dos transportes e comunicações mudaram a hierarquia urbana

Tópicos deste artigo

Nova hierarquia urbana


O esquema clássico da hierarquia urbana sofreu modificações
importantes no decorrer das últimas décadas. A razão é a história das
cidades e a evolução dos meios de comunicação e transportes, que são
resultados do processo de Globalização. O processo de subordinação
não mais obedece a uma escala contínua. Em diversas situações, os
habitantes de cidades menores direcionam-se diretamente a centros
urbanos como metrópoles regionais ou nacionais para adquirir bens ou
serviços.
Essa nova realidade é fruto da flexibilização e popularização dos meios
de transporte, que permitem às pessoas escolher onde querem
adquirir produtos, não ficando subordinadas ao centro urbano mais
próximo.

A hierarquia urbana é composta por estruturas categorizadas na


seguinte classificação:

 Metrópole: cidade de maior porte que se caracteriza pelo poder


de atração e influência que exerce sobre um expressivo número
de cidades do seu entorno. É o centro mais importante da rede
urbana, por isso, seu nível de influência pode ser classificado
como regional ou nacional:
o Metrópole nacional: Grande centro urbano, com
variedade de serviços e influência sobre os centros
regionais, capitais regionais e as metrópoles regionais.
o Metrópole regional: Cidade que exerce grande influência
em seu próprio estado. Apresenta mais de um milhão de
habitantes e grande concentração de pessoas.
 Centros regionais: São cidades médias que exercem influência
em âmbito regional. Podem ser ou não uma capital de estado.
Normalmente são referência no desenvolvimento da produção
de bens e serviços para as cidades de seu entorno e também
estabelecem vínculo mais próximo com as metrópoles nacionais;
 Cidade local: cidade de pequeno porte em que sua população,
muitas vezes, recorre aos centros urbanos maiores para ter
acesso a bens ou serviços que não são ali oferecidos;
 Vila: pequeno aglomerado urbano que não foi alcançou a
condição de cidade. A grande maioria dos bens e serviços não é
oferecida. Necessita recorrer frequentemente a centros urbanos
maiores para ter suas necessidades atendidas.

Classificação das redes urbanas

Não apenas as cidades – as redes urbanas também possuem uma classificação e têm
características distintas, conforme cada uma delas.

 Metrópoles nacionais: são as cidades capazes de estabelecer influência em todo o


território nacional. No caso do Brasil, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro são as únicas
metrópoles nacionais. Geralmente, mas não exclusivamente, são redes construídas no
entorno de capitais estaduais ou provinciais. Nos Estados Unidos, cidades como Nova
Iorque, Miami e Los Angeles têm essa característica, embora não sejam capitais
estaduais, particularmente (Albany é capital do estado de Nova Iorque, Sacramento a
capital da Califórnia e Tallahasse a capital da Flórida).
 Metrópoles regionais: são as cidades que oferecem serviços e bens de consumo mais
sofisticados, como hospitais com serviços especializados, universidades, porém em
termos políticos possuem menor influência em relação às metrópoles regionais.
Salvador e Curitiba são exemplos no Brasil, assim como Portland ou Cincinnatti
poderiam ser elencadas nessa categoria nos Estados Unidos.
 Centros regionais: são cidades cuja área de influência dificilmente ultrapassa os limites
estaduais e que também sofrem polarização de outro centro urbano. Têm capacidade
de oferta de serviços e produtos em nível similar ao das metrópoles, porém com menor
especialização e em menor porte.
 Cidades locais: são cidades de porte médio e pequeno, que possuem áreas de
influência menores, compostas por pequenas cidades e vilas. Os serviços oferecidos
são mais simples e os bens de consumo, básicos.

A importância dos recursos hídricos


 Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
28 de julho de 2022meumundosustentavel

Mais da metade do peso e do volume do corpo humano é composta de água. Cerca


de 70% do planeta Terra é composto de água líquida. Diversas frutas e animais são
compostos, basicamente, de água.

É impossível mensurarmos o valor que a água tem em nossas vidas, aliás, na vida de
todos os seres vivos. Entretanto, todos temos ciência que, sem ela, não há vida. Um
corpo humano não consegue, em média, ficar 4 dias sem água. Uma criança, ainda
menos tempo.

Se formos pensar que tudo que nos cerca, em algum momento, teve ou tem influência
direta dos recursos hídricos, teremos uma breve noção do tamanho da interação que
temos com a água, sendo completamente dependentes dela econômica e socialmente.

É extremamente importante falarmos sobre como os recursos hídricos são necessários


em nossas vidas, pois a aplicação deles em nosso dia a dia vai muito além de somente
matar nossa sede. A água é um bem coletivo de direito difuso, sendo empregada tanto
em nossa subsistência, como também na indústria, na agricultura, no turismo, na
regulação ambiental, dentre outros.

O que são Recursos Hídricos

Recurso hídrico nada mais é que um sinônimo de água. Águas superficiais e


subterrâneas, independente de seu uso ou de sua localização.
Uma questão extremamente delicada é de que, por se entender os recursos hídricos
como um recurso renovável, isso permitiria um abuso em sua utilização, empregando a
água nos mais diversos usos, como:

 Indústria
 Agricultura
 Pecuária
 Abastecimento das cidades
 Dessedentação animal, etc.

Esses usos demandam muitos recursos hídricos, pois cada vez mais crescemos e nos
desenvolvemos enquanto sociedade e economia.

Entretanto, essa impressão é falsa, pois apesar da disponibilidade hídrica ser abundante
em algumas regiões do planeta, ela já parte do princípio de que o estoque de água doce é
desigual, ou seja, algumas regiões tem muito mais acesso à água do que outras.

Além disso, a água que contaminamos nos mais diversos usos cotidianos se torna
imprópria para o consumo, o que inviabiliza a utilização do recurso hídrico para sua
maior função, de que é prover saúde para os seres vivos.

Ainda que a água seja um recurso renovável, necessita-se de gestão e racionalidade em


seu uso, que de forma democrática e descentralizada, tende a servir para os mais
diversos usos da sociedade e da natureza.

É necessário entendermos o ciclo hidrológico, ou ciclo da água, para entendermos


melhor como os seres humanos interferem nesse sistema, trazendo malefícios para si
mesmo.

Ciclo Hidrológico

A água tem seu próprio sistema regulador de retroalimentação, permanecendo em


constante movimentação no planeta Terra. Basicamente, dois grandes movimentos
acontecem para que a água continue circulando pelo planeta, que é da atmosfera para a
superfície e da superfície para a atmosfera.

No primeiro caso parte da água contida nos corpos hídricos evapora, ao receber a
incidência da energia solar. Além dessa parcela de água, há também a transpiração de
plantas e animais.

Ao se elevar até determinada altitude, a água condensa, formando as nuvens. Essas


nuvens precipitarão, iniciando a chuva que retornará as águas que estavam na atmosfera
de novo para a superfície terrestre.

Obviamente, essa é uma forma muito simplificada e generalista do caminho que a água
trilha em nosso planeta. Essa ótica nos dá impressão realmente de que a água é infinita,
tamanha abundância do recurso.
 

Política Nacional de Recursos Hídricos

Contrastando com essa abundância, vemos muitas pessoas no Brasil e no mundo sem
abastecimento de água e sem acesso à água potável. Muitos animais morrem em
diversos locais por conta da seca. Milhares de hectares de cultivos se perdem por conta
da escassez hídrica.

Justamente por conta dessas especificidades da abundância ou não da água aliada à má


utilização, ou irracionalidade na gestão do recurso hídrico, que em 1997 o país
sancionou a Lei Nº9.433, intitulada Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH).

Dentre outros, a PNRH tem como fundamento três eixos centrais, que são:

 a água é um bem de domínio público;


 em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo
humano e a dessedentação de animais;
 a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das
águas.

A política visa, basicamente, garantir a sustentabilidade do recurso hídrico, para as


gerações presentes e futuras. Isso perpassa, necessariamente, por uma gestão
democrática e que respeite os ciclos naturais, incentivando boas práticas e o correto
manejo das nossas águas.

A PNRH representa um grande avanço na gestão das águas brasileiras, estabelecendo


importantes parâmetros de qualidade e itens de regulação que são indispensáveis para o
cumprimento da legislação e, consequentemente, da sustentabilidade hídrica no país.

Os recursos hídricos, aplicados aos seus mais diversos usos, são indispensáveis para,
basicamente, nossa existência. A conscientização e educação ambiental são importantes
instrumentos de preservação desse bem, entretanto, políticas públicas e regulações são
ferramentas que, em uma escala maior, verdadeiramente asseguram a conservação das
águas.

"Etapas do ciclo da água

O ciclo da água, também chamado de ciclo hidrológico, ocorre por meio das
mudanças dos estados físicos e da movimentação da água pelos seres vivos e
pelo meio ambiente. Esse ciclo depende diretamente da energia solar, dos
movimentos de rotação da Terra e, até mesmo, da gravidade.

Observe acima um esquema do ciclo da água.


O Sol é o responsável por proporcionar energia para que o ciclo aconteça. Sua
luz provoca a evaporação da água presente na superfície terrestre. Em alguns
locais, no entanto, a neve e o gelo sublimam, passando do estado sólido para o
vapor, pulando as fases de fusão (sólido para o líquido) e de evaporação.

A água, agora em estado gasoso, sobe para camadas mais altas da atmosfera,
onde a temperatura é mais baixa. Ao alcançar determinada altitude, essa
substância passa do estado de vapor para o líquido (condensação) e forma as
nuvens, que são, na realidade, uma grande quantidade de gotículas de água. Em
locais frios, essas gotículas podem solidificar-se e dar origem à neve ou ao
granizo.

Ao iniciar a chuva, processo também chamado de precipitação, a água começa


a retornar para a superfície terrestre e é influenciada diretamente pela
gravidade. Nesse momento, ela pode atingir rios, lagos e oceanos, infiltrar-se no
solo e nas rochas ou pode ser impedida de voltar à superfície terrestre pela
vegetação.

 "De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, em inglês),
podemos identificar 16 partes importantes no ciclo da água:

armazenamento da água nos oceanos (maior reservatório de água no planeta);

evaporação (mudança da água do estado líquido para o gasoso);

evapotranspiração (perda de água pelo solo e pelas plantas);

sublimação (passagem do gelo e da neve para o estado de vapor sem antes


passarem pelo estado líquido);

água na atmosfera;

condensação (passagem da água do estado de vapor para o líquido);

precipitação (chuva);

armazenamento da água nas formas de gelo e neve;


corrente de neve derretida para rios;

corrente superficial (água na superfície do solo que vai para os rios);

corrente dos rios (água que flui para rios, córregos ou riachos);

armazenamento de água doce existente sobre a superfície da Terra;

infiltração;

armazenamento no lençol freático;

descarga do lençol freático (movimento da água para fora do solo);

fontes (local onde a água subterrânea é descarregada para a superfície do


solo)."

Você também pode gostar