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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO MAESTRO WILSON DIAS DA FONSECA.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA 4º BIMESTRE SÉRIE: 2º ANO

AS REGIÕES EXCLUÍDAS DA GLOBALIZAÇÃO: ÁFRICA SUBSAARIANA, AMÉRICA LATINA E SUL E


SUDESTE ASIÁTICO
ÁFRICA SUBSAARIANA
África Subsaariana é o termo político-geográfico aplicado para descrever
os países do continente africano localizados na região ao sul do deserto do Saara. É
uma das regiões mais pobres do mundo com altos índices de mortalidade infantil,
analfabetismo e baixa expectativa de vida.
Economia
O extrativismo é a principal fonte de receita na África Subsaariana. Este
pedaço do continente africano detém 7% das reservas de petróleo do mundo e,
importantes reservas de fosfato, cobre e cobalto. O turismo também é uma indústria
em desenvolvimento, pois as praias da Tanzânia e as reservas naturais do Quênia,
por exemplo, atraem turistas europeus e americanos.
A África Subsaariana vem recebendo pesados investimentos dos chineses em busca de garantir matéria-prima e
principalmente, terras para alimentar sua população. A região experimentou um crescimento incrível nas primeiras décadas do
século XXI devido ao aumento das exportações de matéria-prima.
A África subsaariana é considerada por muitos como a região mais pobre do planeta, nesta parte da África estão
localizados os países (33 dos mais pobres que existem) com grandes problemas estruturais sofrendo os graves legados
do colonialismo, do neocolonialismo, dos conflitos étnicos e da instabilidade política. A expectativa de vida não ultrapassa os 47
anos, o índice de alfabetização de adultos atinge 63%, e o nível de escolaridade chega a 44%.
O enorme crescimento populacional, durante a década de 1990, acarretou no aumento de pessoas vivendo em condições
extremas de pobreza. Mais da metade da população subsaariana, uns 300 milhões de pessoas, sobrevive com menos de um dólar
por dia. Milhões destas pessoas vivem na mais absoluta pobreza, privados de água potável, moradias dignas, alimentos, educação
e acesso à educação. Tudo isso causa fome e doenças, provocando o êxodo de muitos nativos.
A África subsaariana é a região mais afetada pelo HIV, nos últimos anos, numa faixa de terra que vai desde a África
Ocidental até o Oceano Índico. Hoje existem mais de 35 milhões de órfãos na África subsaariana, calcula-se que, destes,
aproximadamente 11 milhões são órfãos pelo fato de seus pais terem morrido de doenças causadas pelo vírus HIV.
AMÉRICA LATINA
A América Latina é uma porção do continente americano localizada entre o Rio Grande
(fronteira entre os Estados Unidos e o México) e a Terra do Fogo (conjunto de ilhas situado no
extremo sul da América do Sul). Nessa porção do continente americano, vivem cerca de 586
milhões de pessoas*. A área total é de 21.060.501 km2, o que resulta em uma densidade
demográfica de 27,8 habitantes por km2 .Essa regionalização leva em conta a história e as
características culturais. O continente americano fica então dividido em América Anglo saxônica
(Estados Unidos e Canadá) e América Latina, que recebe esse nome porque é composta por países
que têm como língua oficial idiomas que derivam do latim, como português, espanhol e francês.
Por essa razão, o México também está incluído nessa divisão.
Os países da América Latina possuem um passado colonial em comum. A colonização
de exploração foi a marca do passado desses países. A maioria dessas atuais nações serviu às suas
metrópoles e teve suas economias voltadas à exportação, o que impediu a constituição de um mercado interno consolidado e
causou prejuízos que permanecem até os dias atuais. Essa característica também diferencia expressivamente a América Latina da
América Anglo-saxônica. Outra característica histórica que é comum aos países da América Latina é a concentração de terras nas
mãos da elite, mesmo após a descolonização. Esse fator é um dos responsáveis pelas marcantes desigualdades sociais e
econômicas presentes nesses países. Todavia, apesar de muitas semelhanças, esse conjunto de países possui diferenças que nos
permitem agrupá-los em grandes conjuntos regionais.
Países da América Latina e sua Economia
A América Latina é composta por 20 países. Fazem parte dela países da América Central, América do Sul e apenas um
país da América do Norte. Veja no mapa:
México, Brasil e Argentina são as nações latino-americanas mais ricas. Os três países são vistos como emergentes e
o Produto Interno Bruto (PIB) dos três, correspondem a aproximadamente 75% do PIB de toda a América Latina. Esses países
também se destacam na produção industrial e na exportação dos produtos manufaturados, já que possuem uma base industrial
mais sólida que outras nações. A maioria dos outros países dependem da exportação e dos commodities minerais e agrícolas.
A desigualdade social é um dos grandes problemas da América Latina, já que existe a concentração de renda na maioria
dos países. Cuba é uma exceção, pois adotou uma economia socialista. Praticamente todos os outros países tem como base uma
economia de mercado capitalista. As moedas de maior valor são o Real do Brasil, o Peso da Argentina, Chile e México.

O desenvolvimento econômico desses países


Os países que formam a América Latina possuem problemas semelhantes a exemplo de: problemas sociais, economia
atrasada e fragilizada por governos corruptos e condição de países em subdesenvolvimento.
Nessa região, a agricultura de subsistência é evoluída, com destaque para a pesca, caça e coleta. Os colonizadores europeus
chegaram aos países e deram continuidade ao cultivo, mas voltado para a exportação, buscando a própria rentabilidade.
Dessa forma, esses países têm como base de exportação os produtos primários, deixando o processo
de industrialização ainda mais lento quando comparado com nações desenvolvidas. A policultura e a monocultura são as
principais formas de produção. A atividade econômica mais lucrativa para os países latino-americanos é a pecuária, já que
muitos animais, como gados e bois, são criados em regiões mais frias ou de clima tropical.
Outras grandes atividades são a mineração e o extrativismo, principalmente na exportação desses itens para o resto do mundo.
A América do Sul enfrenta muitos problemas de ordem social e econômica, como as crises sucessivas, a falta de trabalho
e oportunidades, as desigualdades sociais e diversos outros problemas que são comuns em todos os países que integram essa
parte da América. Essas características geram outros problemas oriundos da criminalidade, tais como o tráfico de drogas, armas,
seqüestros, atentados, corrupção. As drogas, em especial, motivam quase que todos esses citados, infelizmente tais problemas se
fazem presente em muitos países da América do Sul.
O narcotráfico faz parte de toda nação, a comercialização de drogas é o 2º ramo de atividade econômica do planeta,
sendo superada somente pelo comércio de armas, gerando uma receita de aproximadamente 500 bilhões de dólares anual. As
atividades citadas estão diretamente ligadas ao tráfico de drogas e à criminalidade em geral, além de guerras e terrorismo. O
narcotráfico é uma atividade que se enquadra no mundo do crime, atua na produção, comercialização e distribuição de drogas em
suas diversas formas e substâncias. As drogas são substâncias tóxicas que levam o consumidor das mesmas a desenvolver
comportamentos anormais, provocando um estágio de dependência tanto física quanto mental, o uso tem promovido em milhares
de famílias diversos problemas, pois desestrutura a instituição, que além de retirar o usuário do setor produtivo gera gastos para o
tratamento

SUL E SUDESTE ASIÁTICO


O continente asiático é regionalizado de acordo com as características físicas da
natureza e a diversidade étnica. De acordo com características semelhantes entre os países, o
continente é regionalizado em: Oriente Médio, Sul da Ásia, Sudeste da Ásia, Extremo Oriente
e países da ex-União Soviética. O Sudeste Asiático ocupa uma área de 41 00000 km2, o qual
abriga os seguintes países: Brunei, Mianmar, Camboja, Indonésia, Malásia, Filipinas,
Cingapura, Tailândia e Vietnã. A soma das populações de todas as nações citadas acima
resulta em 400 milhões de pessoas. Contudo, os países que detêm as maiores populações do
subcontinente são: Indonésia, Vietnã, Filipinas, Tailândia e Mayanmar, os quais respondem
por cerca de 360 milhões de habitantes do Sudeste Asiático. SUDESTE
ASIÁTICO
No Sudeste Asiático há uma particularidade quanto à distribuição da população ao longo do território do
subcontinente, uma vez que aproximadamente 70% dos habitantes vivem no campo, o que deixa claro que os países
pertencentes a esta região têm suas economias ligadas à produção primária. Atualmente, vem ocorrendo uma intensificação no
processo de urbanização dos países do Sudeste Asiático, porém de forma desorganizada e sem nenhum tipo de planejamento
prévio, o que desencadeia uma série de problemas sociais. Entre as cidades que mais apresentam esse tipo de problema,
podemos citar Jacarta (Indonésia), Bangkok (Tailândia), Ho Chi Minh e Hanói e Cingapura.
A Ásia Meridional, popularmente conhecida como Sul da Ásia ou Sul Asiático é uma região geográfica,
constituindo-se de um subcontinente da Ásia, que inclui o chamado subcontinente indiano e os territórios em suas
proximidades. Está rodeado (de oeste a leste) pela Ásia Ocidental, Ásia Central, Ásia
Oriental e pelo Sudeste Asiático.
O Sul da Ásia é um dos maiores e mais populosos subcontinentes do planeta.
Abrange o território oficial de mais de cinco milhões de km², uma vez que
compreende Afeganistão, Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal, Paquistão e Sri
Lanca, num total de oito países. Independente de como se define, a Ásia Meridional se
firma, de longe, como uma das áreas mais populosas do Planeta Terra. É na região que vive
cerca de 1,65 bilhão de habitantes, dos quais cerca de 1,2 bilhão residem dentro
do território indiano, o maior e mais importante país da região na maioria dos quesitos
internacionais analisados. Tal contingente populacional, concentrado sobretudo no
eixo Bangladexe-Índia-Paquistão (respectivamente, nações que ocupam a segunda, a sexta
e a oitava posições entre as mais populosas do globo), que, juntos abrigam cerca de 1,6 bilhão de habitantes, desfrutam, em
média, de uma densidade populacional de aproximadamente 330 habitantes/km². SUL
DA ÁSIA OU ÁSIA MERIDIONAL
De fato, é na região que vivem em torno de 1/4 da população mundial, ou aproximadamente 23,2% da população
global entre 2012 e 2014, e cerca de 39% da população da Ásia, o mais populoso continente do globo, no mesmo período.
Sozinho, o subcontinente é mais populoso do que todos os países europeus juntos, ou mais populoso que a América do
Norte, Central e Sul somadas. Se fosse considerado um continente independente, é notório afirmar que seria tido como o
segundo mais populoso dos continentes mundiais, depois das demais regiões da Ásia somadas, e à frente da África, que cairia,
na atualidade, do segundo para o terceiro na lista dos mais populosos continentes do mundo, se assim fosse.
São altos os níveis de pobreza e desnutrição nessa parte da Ásia. Apresenta alguns dos piores indicadores sociais —
alfabetização, expectativa de vida, renda per capita, mortalidade infantil e desigualdade de género— da Ásia e do mundo.

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