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O T E M P O N A R R AT I V O

Q U E S TÃ O D E
TEMPO...
EXERCÍCIOS

• Diário de um Detento
INTERTEXTUALIDADE

Conexão entre textos


Quais conexões ou intertextualidades vocês percebem?
FAIXAS
Jorge Da Capadócia 2:48

Genesis (Intro) 0:23

Capítulo 4,Versículo 3 8:09

Tô Ouvindo Alguém Me Chamar 11:09

Rapaz Comum 6:25


O álbum Sobrevivendo no inferno é ... 2:33
conceitual. Isso significa dizer que as doze
Diário De Um Detento 7:31
faixas que o compõem mantêm forte
Periferia É Periferia (Em Qualquer Lugar) 6:01
ligação temática, concedendo à obra uma
noção de conjunto. Qual é essa ligação Qual Mentira Vou Acreditar 7:42
temática? Mágico De Oz 7:38

Fórmula Mágica Da Paz 10:40

Salve 2:15
ONOMATOPEIAS

A primeira faz bum, a segunda faz tá


Eu tenho uma missão e não vou parar

Rá'tá'tá'tá preciso evitar


Que um safado faça minha mãe chorar
Minha palavra de honra me protege
Pra viver no país das calças bege
Tic, tac, ainda é 9:40
O relógio da cadeia anda em câmera lenta
Metalinguagem é um recurso literário utilizado não só
em textos ou livros mas também em produções
cinematográficas. A origem do prefixo “meta” vem de
“metá”, que em grego significa “no meio de”, “entre”,
“com”. Assim, estamos falando da linguagem “com” a
linguagem, ou seja, da linguagem através da linguagem.

Pode-se definir “metalinguagem” como a


linguagem que comenta a própria linguagem,
fenômeno presente na literatura e nas artes em
geral
Falo tudo que eu penso
E a confusão da minha mente
Eu transformo em música boa
De segunda a sexta eu faço referência
Só não me compara
Não há nada igual que você conheça
As leis estão aí, então desobedeça
Tudo que vai e passa vira experiência
Uma dose de sanidade na independência, fé
Agora é hora de exaltar o amor, ser se quiser ser
Não importa o que esteja por vir, acredite em você
E mesmo que mantenham o olho gordo
E que ninguém queira te ver vencer
Esteja sempre em paz, tipo um céu azul
Eu tô sempre em paz, tipo um céu azul
Eu tô sempre em paz, quero sempre mais
Eu tô sempre em paz, tipo o céu azul
Quero sempre mais, eu tô sempre

Poesia Acústica
Autopsicografia

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,


Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda


Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa
QUAL É METALINGUÍSTICA?

A primeira faz bum, a segunda faz tá


Eu tenho uma missão e não vou parar

Rá'tá'tá'tá preciso evitar


Que um safado faça minha mãe chorar
Minha palavra de honra me protege
Pra viver no país das calças bege
Tic, tac, ainda é 9:40
O relógio da cadeia anda em câmera lenta
A intertextualidade explícita...
• é facilmente identificada pelos leitores;
• estabelece uma relação direta com o texto fonte;
• apresenta elementos que identificam o texto fonte;
• não exige que haja dedução por parte do leitor;
• apenas apela à compreensão do conteúdos.

A intertextualidade implícita...
• não é facilmente identificada pelos leitores;
• não estabelece uma relação direta com o texto fonte;
• não apresenta elementos que identificam o texto fonte;
• exige que haja interpretação, inferência, atenção e análise por parte dos leitores;
• exige que os leitores recorram a conhecimentos prévios para a compreensão do conteúdo.
Literatura e Interpretação de Textos

• Gênero narrativo;
• Elementos da narrativa;
• Diário de um Detento;
• Sobrevivendo no Inferno – uma grande narrativa repleta de
intertextualidade com o discurso religioso e forte crítica
social;
• Exige dos leitores reflexão e conhecimentos prévios para a
compreensão do conteúdo de uma forma completa, pois é
uma obra conceitual
• Intertextualidade;
• Metalinguagem
Intertextualidade em Sobrevivendo no Inferno

• Capa (elementos gráficos; citação bíblica e título);


• Letras das músicas;
• Faixas do álbum;
• Elementos sonoros;
Jorge Da Capadócia 2:48

Genesis (Intro) 0:23

Capítulo 4,Versículo 3 8:09

Tô Ouvindo Alguém Me Chamar 11:09

Rapaz Comum 6:25


FAIXAS ... 2:33

X Diário De Um Detento 7:31

ELEMENTOS DE UM Periferia É Periferia (Em Qualquer Lugar) 6:01

CULTO RELIGIOSO Qual Mentira Vou Acreditar 7:42

Mágico De Oz 7:38

Fórmula Mágica Da Paz 10:40

Salve 2:15
OGUNHÊ!
J O R G E S E N TO U P R A Ç A N A C AVA L A R I A
E E U E S TO U F E L I Z P O R Q U E E U TA M B É M S O U DA S UA
C O M PA N H I A
E U E S TO U V E S T I D O C O M A S R O U PA S E A S A R M A S D E J O R G E
PA R A Q U E M E U S I N I M I G O S T E N H A M P É S E N ÃO M E A LC A N C E M
PA R A Q U E M E U S I N I M I G O S T E N H A M M ÃO S E N ÃO M E TO Q U E M
PA R A Q U E M E U S I N I M I G O S T E N H A M O L H O S E N ÃO M E V E JA M
E N E M M E S M O U M P E N S A M E N TO E L E S P O S S A M T E R
PA R A M E FA Z E R E M M A L
A R M A S D E F O G O M E U C O R P O N ÃO A LC A N Ç A R ÃO
FA C A S E E S PA DA S S E Q U E B R E M S E M O M E U C O R P O TO C A R
C O R DA S E C O R R E N T E S A R R E B E N T E M S E M O M E U C O R P O
AMARRAR
P O I S E U E S TO U V E S T I D O C O M A S R O U PA S E A S A R M A S D E
JORGE
J O R G E É D E C A PA D Ó C I A
S A LV E J O R G E !
S A LV E J O R G E !

J O R G E D A C APA D Ó C I A
D E U S F E Z O M A R , A S Á RVO R E , A S C R I A N Ç A , O A M O R
O H O M E M M E D E U A FAV E L A , O C R A C K , A T R A I R A G E M
A S A R M A , A S B E B I DA , A S P U TA
EU?
E U T E N H O U M A B Í B L I A V E L H A , U M A P I S TO L A AU TO M ÁT I C A
U M S E N T I M E N TO D E R E VO LTA
E TÔ T E N TA N D O S O B R E V I V E R N O I N F E R N O

GÊNESIS

Refrigere minha alma e guia-me pelo


caminho da justiça.
Salmo 23,3
D O V E RS O V I O L E N TA M E N T E PA C Í F I C O, V E R Í D I C O
V I M P R A S A B OTA R S E U R A C I O C Í N I O
V I M P R A A B A L A R S E U S I S T E M A N E RVO S O E S A N G U Í N EO
P R A M I M A I N DA É P O U C O, B R OW N C A C H O R R O LO KO
N Ú M E R O U M , G U I A , T E R R O R I STA DA P E R I F E R I A
U N I - D U N I - T Ê , E U T E N H O P R A VO C Ê
U M R A P V E N E N O S O O U U M A R A JA DA D E P T
E A P R O F EC I A S E F E Z C O M O P R E V I S TO

C AP Í T U L O 4 , V E R S Í C U L O 3
TÔ O U V I N D O A LG U É M G R I TA R M E U N O M E
PA R EC E U M M A N O M E U, É V OZ D E H O M E M
EU NÃO CONSIGO VER QUEM ME CHAMA
É T I P O A VOZ D O G U I N A
N Ã O, N Ã O, N Ã O, O G U I N A TÁ E M C A N A
S E R Á? O U V I D I Z E R Q U E M O R R E U, S E I L Á
Ú LT I M A V E Z Q U E E U O V I , E U L E M B R O AT É Q U E E U N ÃO Q U I S I R , E L E
FOI
T Ô O U V I N D O AL G U É M M E C H AM A R

T E M A LG U É M M E C H A M A N D O, Q U E M É ?
A P E R TA N D O M I N H A M ÃO, T E M VOZ D E M U L H E R
O C H O R O A FA Z E N G O L I R A S PA L AV R A S
UM LENÇO QUE ENXUGA MEU SUOR
E N X U G A S UA P R Ó P R I A L Á G R I M A
N O R O S TO D E U M A M Ã E Q U E R E Z A B A I X I N H O
Q U E N U N C A M E D E I XO U FA LTA R , F I C A R S OZ I N H O
ME ENSINOU O CAMINHO DESDE CRIANÇA
M I N H A I N FÂ N C I A , M A I S U M A E U G UA R D O N A L E M B R A N Ç A
N A E S P E R A N Ç A DA P E R I F E R I A E U S O U M A I S U M F O I
R APA Z C O M U M
C A DA D E T E N TO, U M A M Ã E , U M A C R E N Ç A
C A DA C R I M E , U M A S E N T E N Ç A
C A DA S E N T E N Ç A , U M M OT I VO, U M A
H I S TÓ R I A
D E L Á G R I M A , S A N G U E , V I DA S E G LÓ R I A S
A B A N D O N O, M I S É R I A , Ó D I O, S O F R I M E N TO
D E S P R E ZO, D E S I LU S ÃO, A Ç ÃO D O T E M P O
MISTURE BEM ESSA QUÍMICA
P R O N TO : E I S U M N OVO D E T E N TO
D I Á R I O D E U M D E T E N TO
E S T E LU G A R É U M P E S A D E LO P E R I F É R I C O
F I C A N O P I C O N U M É R I C O D E P O P U L A Ç ÃO
D E D I A , A P I V E TA DA A C A M I N H O DA E S C O L A
À N O I T E VÃ O D O R M I R E N Q UA N TO O S M A N O D EC O L A
N A FA R I N H A , N A P E D R A
U S A N D O D R O G A D E M O N T E , Q U E M E R DA
E U S I N TO P E N A DA FA M Í L I A D E S S E S C A R A
E U S I N TO P E N A , E L E Q U E R M A I S , E L E N ÃO PA R A
U M E X E M P LO M U I TO R U I M P R O S M O L EQ U E
P R A C O M EÇ A R É R A P I D I N H O E N ÃO T E M B R EQ U E
H E R D E I R O D E M A I S A LG U M A D O N A M A R I A
PERIFERIA É PERIFERIA
ÀS VEZES EU FICO PENSANDO SE DEUS
E X I S T E M E M O, M O R Ô ?
P O R Q U E M E U P OVO JÁ S O F R E U D E M A I S E
C O N T I N UA S O F R E N D O AT É H OJ E
S Ó Q U E A Í E U V E J O O S M O L EQ U E N O S
FA R O L , N A R UA
M U I TO LO U C O D E C O L A , D E P E D R A
E EU PENSO QUE PODERIA SER UM FILHO
M E U, M O R Ô ?
MAS AÍ
EU TENHO FÉ
EU TENHO FÉ
EU TENHO FÉ
EU TENHO FÉ
EM DEUS

O MÁGICO DE OZ
AGRADEÇO A DEUS E AOS [...]
ORIXÁS VOCÊ PODE ENCONTRAR A
EU T EN H O M UI TO A S U A PA Z , O S E U PA R A Í S O
AGRADECER VOCÊ PODE ENCONTRAR O
AGRADEÇO A DEUS E AOS SEU INFERNO
ORIXÁS E U P R E F I R O A PA Z
CHEGUEI AOS VINTE E SETE
E U S O U U M V E N C E D O R , TÁ
L IGADO, MANO?
[...] FÓRMULA MÁGICA DA
AÍ , M AN DA UM TO QUE N A PAZ
QUEBRADA LÁ
C O H A B A D V E N T I S TA E PÁ ,
R A PA Z I A D A
MALANDRAGEM DE
VERDADE É VIVER
SE LIGA, PROCURE A SUA
PA Z
[...]
A Q U I Q U E M FA L A É M A N O
BROWN, MAIS UM
SOBREVIVENTE
AGRADEÇO A DEUS
AGRADEÇO A DEUS
VINTE E SETE ANO
CONTRARIANDO A
E S TAT Í S T I C A , M O R Ô ?
AGRADEÇO A DEUS
AGRADEÇO A DEUS
P R O C U R E A S U A PA Z
E M E S M O Q U E E U A N D E N O VA L E DA
S O M B R A E DA M O RT E , N ÃO T E M E R E I
MAL
A LG U M P O R Q U E T U E S TÁ S C O M I G O.
SALMO 23,4
Uma narrativa?
INTERTEXTUALIDADE

“Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o


irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento
que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é
também abençoar uma vida que não foi abençoada.
Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio
sobre o mundo.”
(Clarice Lispector, Paixão Segundo G.H)
INTERTEXTUALIDADE

A primeira faz bum, a segunda faz tá


Eu tenho uma missão e não vou parar
Meu estilo é pesado e faz tremer o chão
Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição
Depois te joga na merda, sozinho
É, transforma um preto tipo A num neguinho
Minha palavra alivia sua dor
Ilumina minha alma, louvado seja o meu Senhor
Que não deixa o mano aqui desandar
E nem sentar o dedo em nenhum pilantra
Mas que nenhum filha da puta ignore a minha lei
Racionais, Capítulo 4,Versículo 3
INTERTEXTUALIDADE
Todo aquele, pois, que escuta estas minhas
palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem
prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

Mateus 7, 24

E Deus disse: exista a luz. E a luz existiu.

Gênesis 1, 1-5

Uma das grandes escolas de iniciação da savana


sudanesa, o Komo, diz que a Palavra (kuma) era um
atributo reservado a Deus, que por ela criava as coisas:
“o que Maa Ngala (Deus) diz é”.

Hampâté Bâ
p
a
CLARICE
RACIONAIS l
a LISPECTOR
v Paixão
Sobrevivendo r Segundo G.H
no Inferno a

DISCURSO
RELIGIOSO E
BÍBLICO
A

p
a
l CLARICE
RACIONAIS a
v LISPECTOR
r
a Paixão
Sobrevivendo Segundo G.H
no Inferno S
a
l
v
a

Associação da palavra – linguagem verbal


DISCURSO
– à salvação. Qual salvação? (Adquire
RELIGIOSO E
sentidos diferentes a depender do texto).
BÍBLICO
A

p
a
l CLARICE
RACIONAIS a
v LISPECTOR
r
a Paixão
Sobrevivendo Segundo G.H
no Inferno c
r
i
a

DISCURSO
Associação da palavra
RELIGIOSO E
– linguagem verbal –
BÍBLICO
ao poder de criar.
EXERCÍCIOS
“ O Q U E É U M A M U L H E R ? E U L H E S A S S EG U R O, E U N ÃO
S E I . N Ã O A C R E D I TO Q U E VO C Ê S S A I B A M . N ÃO
A C R E D I TO Q U E A LG U É M P O S S A S A B E R AT É Q U E E L A
T E N H A S E E X P R E S S A D O E M TO DA S A S A R T E S E
P R O F I S S Õ ES A B E R TA S À H A B I L I DA D E H U M A N A .”

V I R G Í N I A W O O L F ( U M T E TO TO D O S E U , 1 9 2 8 )

“A R E P R E S E N TA Ç ÃO D O M U N D O É O P E R A Ç ÃO
D O S H O M E N S ; E L E S O D E S C R E V E M D O P O N TO
D E V I S TA Q U E L H E S É P EC U L I A R E Q U E
C O N F U N D E M C O M A V E R DA D E A B S O LU TA .”

S I M O N E D E B E AU V O I R
(O SEGUNDO SEXO, 1949)
H T T P S : / / YO U T U. B E / Z 3 1 Q 8 M _ H X J Y

E U N Ã O S O U U M H O M E M FÁ C I L - ( J E N E S U I S
PA S U N H O M M E FA C I L E )

D E E L EO N O R E P O U R R I AT, 2 0 2 1

H T T P S : / / W W W.YO U T U B E .C O M / WATC H ? V = _ H K H 7 E M Y 1 SY

L I K E A B OY, 2 0 0 7
C I AR A

H T T P S : / / W W W. Y O U T U B E . C O M / WAT C H ? V = R R U X 9 D I K S D K

( C O M A L E TR A)
1 - PARA O DIA 20/10 (EM SEU CADERNO).
ESCOLHA DOIS DOS QUATRO TEXTOS ANALISADOS EM
SALA(VIRGÍNIA WOOLF; SIMONE DE BEAUVOIR; ELEONORE POURRIAT
E/OU CIARA) E EXPLIQUE A INTERTEXTUALIDADE ENTRE ELES
2) BASEADOS NA MÚSICA “DIÁRIO DE UM DETENTO” DO
RACIONAIS E INDIQUE:

A) O N A R R A D O R ( 1 ª , 3 ª O U 1 ª E 3 ª P E S S O A ? ) Q U A I S
T R E C H O S C O N F I R M A M A S U A R E S P O S TA ?

B) Q U A N T O S P R O TA G O N I S TA S H Á ? E L E E O N A R R A D O R S Ã O A
MESMA PESSOA?
C) QUAL É O ENREDO DA CANÇÃO? EXPLIQUE -O.

D) QUAL O CONTEXTO HISTÓRICO POR TRÁS DA CANÇÃO?

E) D E S C R E VA O E U - L Í R I C O D A C A N Ç Ã O . C O M O E L E S E
C O N E C TA C O M O R E S TA N T E D O Á L B U M S O B R E V I V E N D O N O
INFERNO?
3 - Há intertextualidade entre
“Diário de um Detento” e "Um
quarto de despejo - Diário de uma
favelada”? Quais semelhanças
podemos estabelecer?

“É por isso que eu denomino que a favela é


o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os
pobres, somos os trastes velhos. Eu
classifico São Paulo assim: O Palácio é a
sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar
e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal
onde jogam os lixos.”

Trecho retirado do Diário de Maria Carolina de


Jesus
FIM – O RESTO FAREMOS EM SALA DE AULA
DISCORRA, EM SEU CADERNO, SOBRE A
INTERTEXTUALIDADE ENTRE OS TEXTOS
APRESENTADOS

Modelo de resposta:

A partir da leitura do texto X,


observamos___________________________________________. O texto Y, por
sua vez, indica que_____________________________________________. Já o
texto Z
revela____________________________________________________________
___________________________________________________. Por fim, no texto
W,
notamos_________________________________________________________.
Sendo assim, ao avaliar os texto, em conjunto, notamos
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___.
DISCORRA, EM SEU CADERNO, SOBRE A
INTERTEXTUALIDADE ENTRE OS TEXTOS
APRESENTADOS
Modelo de resposta:

A partir da leitura do texto X,


observamos___________________________________________. O texto Y, por
sua vez, indica que_____________________________________________. Já o
texto Z
revela____________________________________________________________
___________________________________________________. Por fim, no texto
W,
notamos_________________________________________________________.
Sendo assim, ao avaliar os texto, em conjunto, notamos
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___.
Tem-se como interdiscursividade a concepção de que os discursos se
relacionam a outros discursos. Dessa forma, são tecidos entre si, seja pelos já
ditos, em um dado lugar e momento histórico, seja por aqueles a serem ainda
produzidos. A esse respeito, pode-se dizer que a tira de Mafalda
a) faz referência aos discursos de ódio reproduzidos na sociedade que inferiorizam os cidadãos em
condição de vulnerabilidade social.
b) confirma a ideia de que o fenômeno da invisibilidade atinge tão somente aqueles que estão à
margem da sociedade.
c) denuncia a condição lastimável a que pessoas em situação de rua estão submetidas, como a fome e
o frio.
d) dialoga com a postura passiva de parcela social que permanece em uma zona de conforto, alheia
aos problemas urbanos.
e) reproduz a expectativa do povo de que políticas públicas devem ser tomadas imediatamente.
Guernica é uma obra de arte produzida pelo famoso pintor espanhol, Pablo
Picasso. Esse quadro mostra o sofrimento, a dor, a angústia, o pânico, a
aflição e a tristeza do povo espanhol da cidade de Guernica que sofreu um
bombardeio no ano de 1937, como desdobramento da Guerra Civil
Espanhola
Na criação do texto, o chargista
Iotti usa criativamente um
intertexto: os traços
reconstroem uma cena
de Guernica, painel de Pablo
Picasso que retrata os horrores e
a destruição provocados pelo
bombardeio a uma pequena
cidade da Espanha. Na charge,
publicada no período de carnaval,
recebe destaque a figura do
carro, elemento introduzido por
Iotti no intertexto. Além dessa
figura, a linguagem verbal
contribui para estabelecer um
diálogo entre a obra de Picasso e
a charge, ao explorar
a) uma referência ao contexto, “trânsito no
feriadão”, esclarecendo-se o referente tanto do
texto de Iotti quanto da obra de Picasso.
b) uma referência ao tempo presente, com o
emprego da forma verbal “é”, evidenciando-se
a atualidade do tema abordado tanto pelo
pintor espanhol quanto pelo chargista brasileiro.
c) um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se
a imagem negativa de mundo caótico presente
tanto em Guernica quanto na charge.
d) uma referência temporal, “sempre”,
referindo-se à permanência de tragédias
retratadas tanto em Guernica quanto na charge.
e) uma expressão polissêmica, “quadro
dramático”, remetendo-se tanto à obra pictórica
quanto ao contexto do trânsito brasileiro.
A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da
obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Na
representação gráfica, a inter-relação de diferentes linguagens
caracteriza-se por

a) romper com a linearidade das ações da narrativa literária.


b) ilustrar de modo fidedigno passagens representativas da
história.
c) articular a tensão do romance à desproporcionalidade das
formas.
d) potencializar a dramaticidade do episódio com recursos das
artes visuais.
e) desconstruir a diagramação do texto literário pelo
desequilíbrio da composição.
QUAL TEMPO?

Ah, meu amor, não tenhas medo da carência: ela é o nosso destino maior. O amor é tão
mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós
somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está,
está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão.
A DIVA QUE EU QUERO COPIAR

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