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1ª Avaliação: Pós em Horticultura

Aluna: Paula Tatiana Lopes Seixas

1) A produção de flores de corte tem crescido consideravelmente no Brasil, ganhando cada vez
mais importância econômica. Neste cenário, verifica-se que o agronegócio de flores no Brasil
possui vantagens mercadológicas e técnicas. Para Claro & Oliveira (1998), a facilidade de se
agregar valor, a capacidade de diferenciação que o produto final pode sofrer e a especificidade
do produto, se traduzem numa enorme vantagem competitiva. Além disso, a amplitude de
climas, a variedade de solos e a biodiversidade no Brasil possibilitam cultivos diversificados,
caracterizando excelentes vantagens técnicas e configurando o enorme potencial desse
complexo no País.

O consumo de flores e plantas ornamentais faz parte da tradição brasileira. Atualmente, o


mercado interno de flores e plantas ornamentais movimenta cerca de 1 bilhão de reais ao ano,
e estima-se, gera 50 mil empregos (IBRAFLOR, 2004).

Apesar de ainda novo, o mercado brasileiro de grama cultivada apresentou durante os últimos
anos uma grande evolução impulsionada por condições impostas

pelo próprio mercado consumidor, como a exigência de qualidade, preço e a garantia de


fornecimento. Definindo em grandes grupos os consumidores de grama no Brasil, pode-se citar:
obras públicas, parques industriais, áreas esportivas, e jardins residenciais.

Referência:

CLARO, D. P.; OLIVEIRA, P. B. de. Análise do complexo agroindustrial das flores no Brasil. 1998.
103 p. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1998.

INSTITUTO BRASILEIRO DE FLORICULTURA. Programa Florabrasilis. Release Florabrasilis


2003/2004. Disponível em: <http://www.ibraflor.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2004.

2) Viveiro é o local onde as mudas são produzidas, dispostas de forma regular, abrigadas em
ambiente favorável, observados os critérios técnicos de instalação, visando obter material
botânico de qualidade para ser plantado em local definitivo.

A principal função do substrato é sustentar as mudas e fornecer-lhe nutrientes para seu


adequado crescimento. O substrato a ser utilizado no enchimento dos recipientes deve ser
isentos de sementes de plantas invasoras, pragas e fungos patogênicos, evitando-se assim a
necessidade de desinfecção dos canteiros e reduzindo-se sensivelmente os riscos de competição
e doenças. Desse modo, é comum o uso o uso de terra do subsolo, misturado com a matéria
orgânica (esterco, casca de arroz carbonizado, composto orgânicos) ou minerais (vermiculita,
fertilizantes). Um cuidado todo especial deve ser tomado quando se utiliza o esterco de curral,
pois esse pode conter sementes de plantas daninhas e patógenos, que contaminam o substrato,
devendo-se ser curtido para evitar danos às sementes ou estacas. Existem diversos tipos de
substrato, dentre ao quais citam-se: terra de substrato, composto orgânico, vermiculita, areia,
esterco de animal, serragem, casca de árvore, etc... Atualmente se encontram no mercado
substratos esterilizado, livres de pragas e doenças, formulados especialmente para produção de
mudas, tais como: composto orgânico, húmus, espuma fenólica (para enraizamento de estaca e
cultivo hidropônico), fibra de coco entre outros.

É interessante realizar tratamentos preventivos como a desinfestação do solo do canteiro ou


substrato a ser utilizado no preenchimento dos recipientes, a fim de evitar a ocorrência de
pragas, doenças e a competição por ervas daninhas. Para tanto, utiliza-se métodos químicos
e/ou, mecânicos. Dentre os métodos químicos, cita-se a aplicação de herbicidas, fungicidas e
inseticidas e, para os mecânicos, têm-se a catação manual, o revolvimento do solo, a aplicação
de água quente, a exposição ao sol, a inundação, entre outros.

Referência:

BRASIL. Lei nº 10.711 de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e
Mudas e dá outras providências. Diário Oficial da União, 6 ago. 2003.

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