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Rmed pré-vestibular Prof° Davi Vergara

1 – NIVEIS TRÓFICOS
Nível trófico (NT): cada um dos elos de uma cadeia
alimentar.

1º NT = Produtores: organismos autótrofos.


Exemplos: plantas e fitoplâncton (algas unicelulares
e cianobactérias).

2º NT = Consumidores primários: organismos


heterotróficos. Exemplos: herbívoros (insetos,
coelhos, ratos) e o zooplâncton (protozoários,
vermes, pequenos crustáceos).

3º NT = Consumidores secundários: organismos


heterótrofos. Exemplos: carnívoros e insentívoros.

2º NT, 3º NT, 4º NT, ... = Decompositores:


organismos heterótrofos que ocupam todos os
níveis tróficos – exceto o primeiro, que só pode ser
ocupado por produtores. Exemplos: fungos e Ambiente Ambiente
bactérias. Terrestre Aquático

Fluxo de Energia: é unidirecional e acíclico, onde a energia é perdida na forma de calor


através da respiração ao longo da cadeia alimentar.

Fluxo de Matéria: é cíclico, onde a matéria orgânica dos produtores e consumidores é


degradada em matéria inorgânica pelos decompositores.

Pirâmidade de Energia Pirâmide de Biomassa


Ambiente Terrestre Ambiente Aquático

Anota aí
Magnificação Trófica: é o acúmulo de substâncias não biodegradáveis nos indivíduos
dos últimos níveis tróficos. Usualmente essas substâncias são agrotóxicos (DDT) e
metais pesados (mercúrio, chumbo, prata, etc.).
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2 – INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
Espécie beneficiada (+), espécie prejudicada ( – ) e espécie neutra (0).
HARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS

Mutualismo (+⁄+): interação obrigatória onde ambos se


beneficiam. Exemplos: liquens (fungos e algas verdes ou fungos
e cianobactérias) e micorrizas (fungos e raízes de certas
plantas).

Inquilinismo (+⁄ 0): inquilinos usam outro ser vivo como


hábitat sem prejudicá-lo. Exemplo: plantas epífitas (+)
(bromélias, orquídeas e samabaias) e árvores (0).

Foresia (epizoísmo) (+⁄ 0): um organismo utiliza a locomoção


do outro sem promover qualquer prejuízo ao mesmo. Exemplo:
cracas (+) e baleias (0).

DESARMÔNICAS INTERESPECÍFICAS
Competição (−⁄−): ocorre pela sobreposição de
nichos ecológicos (presas, água, luz, território).
Princípio de Gause (ou da Exclusão Competitiva)
 a escassez de recursos pode levar uma das espécies
à extinção;
 uma das espécies pode ser expulsa e migrar para
outro território;
 uma ou todas as espécies modificam seu nicho
ecológico, deixando de competir por recursos
limitados.
Parasitismo (+⁄−): um indivíduo alimenta-se de outro durante o seu ciclo de vida.
Exemplos: ectoparasitas (+) (carrapatos e piolhos) e endoparasitas(+) (lombrigas).
Amensalismo (0⁄−): indivíduo libera toxinas em outros seres vivos. Exemplo: maré
vermelha entre algas dinoflagelados (0) e peixes (−).

Anota aí
Esclavagismo (sinfilia): um organismo se aproveita do produto obtido a partir da
atividade de outra espécie. Pode ser interespecífica ou intraespecífica.
Simbiose: é a relação íntima (contato direto) entre 2 espécies diferentes, podendo
haver benefício para uma delas ou ambas. Exemplos: mutualismo, epizoísmo,
inquilinismo, comensalismo e parasitismo.
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3 – DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS
Efeito Estufa
Parte da radiação solar que chega à Terra é refletida pelas nuvens e pela superfície
terrestre, enquanto outra parte é absorvida. A energia absorvida pela superfície é
refletida na forma de calor (radiação inflavermelha) para a atmosfera, mantendo a
superfície terrestre aquecida.
Esse fenômeno resulta da presença dos seguintes gases: CO2, CH4, CFC, N2O (óxido
nitroso) e SF6 (hexafluoreto de enxofre).

Fases da Eutrofização
A floração seguida da turbidez da água leva às seguintes fases da eutrofização:
Inibição da fotossíntese  decomposição aeróbia  diminuição da concentração de
O2  decomposição anaeróbia com liberação de H2S

Queimadas e Desmatamento
Consequências:

 perda de biodiversidade;
 fragmentação de habitats;
 alterações climáticas;
 desertificação;
 poluição do solo e das águas.
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Aterros Sanitários
São lugares onde resíduos de origem
doméstica, industrial e civil são
decompostos em gases (vapor d’água,
metano e gás carbônico) e chorume
(líquido escuro e odor nauseante). O
chorume é drenado, evitando a
contaminação dos lençóis freáticos do
solo.
Resíduos hospitalares devem ser
incinerados (menor impacto ambiental).

Espécies Exóticas
São espécies deslocadas de seus ambientes nativos para novas regiões geográficas.
Essa mudança de local pode ser feita intencional ou acidentalmente pelos seres
humanos. As espécies exóticas, livres dos predadores, parasitos e patógenos que
limitam suas populações nos habitáts nativos, podem se expandir rapidamente por
uma nova região.

Ecologia da Restauração e Sucessão Ecológica


A restauração ecológica é uma atividade intencional que inicia ou acelera a
recuperação de um ecossistema que foi degradado, perturbado, transformado ou
inteiramente destruído como resultado direto ou indireto de ações humanas e de
agentes naturais (fogo, enchentes, tempestades ou erupções vulcânicas). Essa
restauração é necessária quando o ecossistema não pode recuperar seu estado
anterior à perturbação.

Para a restauração de
ecossistemas se faz o uso de
espécies pioneiras vegetais.
Essas espécies costumam se
desenvolver em regiões
extremas (áreas desérticas e
áridas, perto de vulcões, locais
rochosos e montanhas frias).
Exemplos: gramíneas,
salgueiros, ervas daninhas,
líquens, algas verdes, fungos
e bactérias.
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Características da comunidade clímax (fase final) de uma sucessão ecológica:


1) Maior complexidade das teias alimentares;
2) Alta biodiversidade e biomassa;
3) Produtividade primária líquida é bem escassa (quase nula), tendendo a zero.
4) Maior produtividade primária bruta e taxa de respiração.
5) Grande oferta e diversidade de nichos ecológicos

Biodiversidade
Refere-se à diversidade e riqueza de espécies
animais, vegetais e microorganismos de um
determinado ambiente. A biodiversidade
também inclui a variedade genética das
espécies vivas em diversos tipos de locais:
habitats, biomas, ecossistemas, ecótonos, etc.
Ameaças à biodiversidade:
 poluição ambiental;
 uso excessivo dos recursos naturais;
 expansão urbana e industrial;
 introdução de espéices exóticas;
 fragmentação de habitát’s

Desenvolvimento sustentável: é o desenvolvimento capaz de suprir as


necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as
necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos
para o futuro.

Hotspot de biodiversidade: são áreas que apresentam grande biodiversidade,


ricas em espécies endêmicas, e alto grau de ameaça. Por esses mtoivos, são áreas que
necessitam de atenção urgente, sendo prioritárias nos programas de conservação.
No Brasil é conhecido dois principais hotspot de biodiversidade: os biomas cerrado e
mata atlântica.
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4 – FONTES DE ENERGIA
RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS

ENERGIA SOLAR (sol), EÓLICA (vento), HIDRELÉTRICA


(rios) e GEOTÉRMICA (calor interno da Terra).

BIOMASSA:
 Biodiesel é a mistura de ésteres de ácidos graxos
obtidos por uma reação de transesterificação;
 Etanol é obtido por fermentação alcóolica;
 Biogás (principalmente CH4) é obtido por
decomposição anaeróbia da matéria orgânica.

RECURSOS ENERGÉTICOS
NÃO – RENOVÁVEIS
PETRÓLEO: origem associada à decomposição
do fitoplâncton, plantas e animais marinhos
microscópicos soterrados por milhões de anos.

CARVÃO MINERAL: originou-se das antigas


florestas invadidas pelo mar ou por restos de
vegetais acumulados em lagos ou deltas de
rios.

URÂNIO: contituído fundamentalmente por 2


isótopos: o U235 (0,7%) e o U238 (99,3%).

OBTENÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA

BIODIGESTORES: reatores biológicos que funcionam devido aos microrganismos


anaeróbios que se desenvolvem dentro do equipamento.
Anota aí
IMPACTOS AMBIENTAIS

USINAS TERMELÉTRICAS: emissão de CO2 oriunda da combustão (queima) de


combustíveis.
GASES DA CHUVA ÁCIDA: CO2 (ambientes não poluídos), SO2, SO3 e NO2 (ambientes
poluídos). Todos esses gases tratam-se de óxidos ácidos.
Uma das desvantagens da queima de combustíveis fósseis está na liberação de gases
que causam a chuva ácida, principalmente aqueles contendo enxofre e nitrogênio.
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5 – CICLO DO NITROGÊNIO

Ilustração: Biologia de Campbell


BIOFIXAÇÃO
Bactérias Rhizobium transformam o nitrogênio atmosférico em amônia (NH3), que
será combinada com os íons H+ do solo, formando o íon NH4+, uma das formas
disponíveis para as plantas.

NITRIFICAÇÃO = NITROSAÇÃO + NITRATAÇÃO


NITROSAÇÃO
Bactérias Nitrosomonas oxidam a amônia, produzindo o nitrito (𝑁𝑂 ).

NITRATAÇÃO
Bactérias Nitrobacter oxidam o nitrito, transformando-o em nitrato (𝑁𝑂 ). O nitrato
é facilmente absorvido pela raiz das plantas, ajudando-as na síntese de aminoácidos e
bases nitrogenadas. O nitrogênio é passado para os animais através da cadeia
alimentar.

DESNITRIFICAÇÃO
Bactérias desnitrificantes convertem o nitrato em gás nitrogênio, que é lançado na
atmosfera.
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6 – BOTÂNICA
No decorrer da evolução das plantas houve redução progressiva da fase haplóide do
ciclo, ou seja, do gametófito. Por esse motivo, apenas briófitas tem essa fase
predominante.
Criptógamas: plantas que apresentam órgãos reprodutivos “escondidos”. Na prática,
são plantas que não apresentam pinhas e flores.
Fanerógamas: plantas que apresentam órgãos reprodutivos visíveis a olho nu. Na
prática, são as plantas com pinhas (gimnospermas) e flores (angiospermas).

As plantas vasculares (traqueófitas) com sementes são chamadas de espermatófitas.


Já as plantas vasculares sem sementes são conhecidas como pteridófitas.

Anota aí
Flor: é uma estrutura reprodutiva formada por folhas férteis e estéreis. Nos carpelos
ocorre a recepção do grão de pólen (no estigma), a dupla fecundação (no saco
embrionário) e a formação dos frutos verdadeiros (a partir do espessamento da
parede do ovário).
Fruto: é o ovário fecundado e desenvolvido. Exs.: tomate, laranja, ameixa, etc.
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7 – ADAPTAÇÕES VEGETAIS
Plantas do Cerrado
RAÍZES atingem grandes profundidades no solo em
busca de água;
Raízes Tuberosas: armazenam reservas nutritivas
na forma de amido. Exs.: madioca, cenoura,
beterraba e batata-doce.

CAULES apresentam troncos tortuosos, cutícula


espessa e casca grossa com acúmulo de cortiça
(súber), o que impede o fogo e o calor de atingirem
os tecidos vivos da planta.

FOLHAS exibem cutícula espessa, densa pilosidade


(tricomas) e estômatos localizados apenas na face
inferior.

Plantas da Caatinga
RAÍZES profundas ou muito ramificadas próximo à
superfície do solo, com a finalidade de armazenar
água durante o raro período de chuvas.

CAULES tipo cladódios adaptados à realização de


fotossíntese e armazenamento de água
(parênquima aquífero).
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FOLHAS modificadas em espinhos; outras com


cutícula altamente impermeável e inúmeros
estômatos.

Metabolismo ácido das crassuláceas (CAM)


Forma especializada de fotossíntese encontrada em
plantas suculentas. Um avez ue as plantas CAM
absorvem CO2 à noite, os estômatos podem
permanecer fechados durante o dia, quando os
estresses evaporativos são maiores.

Plantas do Manguezal
A baixa diversidade é explicada pelas condições
desse ecossistema, pois poucas espécies
conseguem sobreviver em ambientes com pouco
oxigênio, alta concentração de sal e solo instável.

RAÍZES do tipo pneumatóforos, adaptadas à


realização de trocas gasosas com o ambiente.

CAULES do tipo rizóforos que crescem em direção


ao solo, eventualmente mergulhando nele e
formando raízes adventícias.

FOLHAS com glândulas para eliminar o excesso de


sal (plantas halófitas).

VIVIPARIDADE é a germinação da semente dentro


do fruto, ainda presa à planta-mãe. Essa adaptação
evita que a semente seja sepultada pelo lodo e
deixe de germinar. (mangue vermelho)

Alto potencial osmótico


As células das planta do manguezal exibem
vacúolos cheios de soluções altamente
concentradas. Trata-se de uma daptação fisiológica
relacionada com a absorção de água pelas raízes.
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7 – REPRODUÇÃO HUMANA
SISTEMA GENITAL MASCULINO SISTEMA GENITAL FEMININO
Célula de Leydig: produz testosterona. Células Foliculares: produzem estrógeno .
Célula de Sertoli: regula a Corpo Lúteo: produzem estrógeno e
espermatogênese. progesterona.
Epidídimo: maturação e armazenamento Ovulação: liberação do ovócito II
dos espermatozoides. (secundário) quando ocorre pico de LH.

FASES DA FERTILIZAÇÃO E EMBRIOGÊNESE


1. Penetração na corona radiata
2. Reação acrossômica
3. Penetração do espermatozoide na zona pelúcida
4. Fusão da membrana do espermatozoide e do ovócito II
5. Término da segunda divisão meiótica pelo ovócito.

Zigoto e segmentação: ovo oligolécito; clivagem holoblástica e igual.


Mórula: conjunto de blastômeros, onde obtemos as células-tronco totipotentes.
Blastocisto: esfera de células ao redor de uma cavidade central (blastocele) cheia de
líquido.

Nidação: implantação do blastocisto no endométrio.


Funções da placenta: respiratória, nutricional, hormonal, imunitária e excretora.
“Não há, em condições normais, mistura entre o sangue do embrião e o
sangue materno na placenta. É a proximidade entre as circulações embrionária e
materna que permite a difusão de substâncias entre mãe e filho.”
Gêmeos monozigóticos: formados pela divisão da mórula, embrioblasto ou do disco
embrionário. Pode haver ou não compartilhamento de anexos embrionários.
Gêmeos dizigóticos: formados quando há liberação de 2 ovócitos secundários,
ocorrendo 2 fertilizações. Não há compartilhamento de anexos embrionários.

Anota aí
Gravidez Ectópica: é quando o blastocisto se implata fora do útero.
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8 – FISIOLOGIA HUMANA
Sistema Digestório

Boca (pH neutro): ação do suco salivar (ptialina


quebra o amido).
Estômago (pH ácido): ação do suco gástrico (pepsina
quebra proteínas e HCl ativa o pepsinogênio)
Intestino Delgado (pH básico): ação do suco
pancreático (tripsina, amilase, lipase e nuclease); ação
do suco entérico (peptidases, maltases, sacarases,
lactases e nucleotidases); ação da bile (produzida pelo
fígado com função de emulsificar as gorduras);
presença das microvilosidades (aumento da absorção
de nutrientes).
Intestino Grosso: reabsorção de água e formação de
fezes; presença da flora instestinal (produzem
algumas vitaminas).

Sistema Endócrino
Glândula pineal: produz melatonina (regula os ritmos
biológicos).
Hipotálamo: produz ADH (vasopressina) e ocitocina.
Neuro-hipófise: armazena e libera ADH (aumenta
reabsorção de água nos túbulos distais e coletores dos
néfrons) e ocitocina (estimula expulsão de leite).
Adeno-hipófise: produz hormônios tróficos (FSH e LH agem
nas gônadas), somatotrofina e prolactina (estimula
produção de leite).
Tireoide: produz tiroxina (metabolismo) e calcitonina (↓
[𝐶𝑎 ] no sangue)
Paratireoides: produz paratormônio (↑ [𝐶𝑎 ] no sangue)
Pâncreas: produz insulina ((↓ [𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒] no sangue) e
glucagon (↑ [𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒] no sangue)
Córtex supra-renal: produz cortisol (efeitos no
metabolismo da glicose) e aldosterona (aumenta retenção
de Na+ nos rins)
Medula supra-renal: produz adrenalina e noradrenalina.
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9 –IMUNOLOGIA E PARASITOSES
Sistema Imune Adaptativo
Linfócitos B: se diferenciam em plasmócitos para
produção de anticorpos.
Linfócitos T: podem ser auxiliadores ou matadores.
Vacina: imunidade ativa artificial; células de memória.
Soro: imunidade passiva artificial.
Viroses: Aids, catapora, caxumba, dengue, febre amarela, zika, gripe, hepatite,
herpes, mononucleose, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola.
COVID-19
Agente: SARS-Cov-2 (vírus envelopado de RNA+)
Transmissão: contato interpessoal e em locais mal ventilados
Sintomas: febre, tosse , falta de ar, fadiga, dores pelo corpo,
diarréia, náuseas, anosmia (ausência de olfato).
Diagnóstico: RT – PCR
Profilaxia: uso de máscaras de proteção e higienização das mãos
com sabão ou álcool gel 70%

Bacterioses: botulismo, cólera, coqueluche, difteria, disenteria, febre tifoide,


gonorreia, hanseníase (lepra), leptospirose, sífilis, tétano e tuberculose.
TUBERCULOSE
Agente: Mycobacterium tuberculosis (bacilo)
Transmissão: inalação, atingindo os alvéolos pulmonares.
Sintomas: perda de peso e tosse com eliminação de secreções sanguinolentas
Tratamento: uso de antibióticos
Profilaxia: vacina NCG

Protozooses: amebíase, malária, toxoplasmose, mal de Chagas, giardíase,


leishmaniose tegumentar (úlcera-de-Bauru) e leishmaniose visceral (calazar).

MALÁRIA
Agente: Plasmodium
Transmissão: picada por fêmeas do mosquito
Anopheles sp. contaminadas pelo plasmódio.
Sintomas: picos de febre alta com rupturas das
hemácias.
Tratamento: uso de medicamentos e de quinino.
Profilaxia: combater a proliferação do mosquito, com
aterros de lagoas e poças d’água e inseticidas em
áreas atingidas pela doença.
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10 – EVOLUÇÃO
NEODARWINISMO E OS FATORES EVOLUTIVOS
Aumentam a Variabilidade Genética Diminuem a Variabilidade Genética
1. Mutações 3. Seleção Natural
2. Recombinações Gênicas (segregação 4. Deriva Genética (efeito gargalo e
dos homólogos e crossing-over) efeito do fundador)

POPULAÇÕES EM EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG


Quando estão ausentes os fatores evolutivos, não há
modificação das frequências alélicas (gênicas) ao longo
das gerações. Populações devem ser grandes e
panmíticas.

EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
Irradiação Adaptativa: quando uma
Exemplo de irradiação adaptativa:
espécie ancestral origina diversas espécies
surgimento dos mamíferos
distintas em curto período de tempo. Tais
espécies passam a ocupar nichos
ecológicos diferentes.
Órgãos Homólogos: apresentam iguais ou
diferentes funções, mas mesma origem
embrionária. Presentes em espécies com
ancestralidade comum.

Convergência Evolutiva: quando espécies evolutivamente distantes apresentam


semelhanças morfológicas devido às mesmas pressões seletivas em determinado
ambiente.
Órgãos Análogos: apresentam iguais funções, mas origem embrionária diferentes.
Presentes em espécies com diferentes ancestralidades (convergência). Logo, órgãos
análogos não são evidências da evolução.
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11 – BIOTECNOLOGIA
TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE
Construção de moléculas com segmentos
de DNA provenientes de espécies diferentes.
Enzimas de restrição: atuam como
verdadeiras “tesouras moleculares”, clivando
(cortando) a molécula do DNA em pontos Exemplo de sequência palíndroma:
específicos (palíndromos).
Cada enzima é altamente específica,
cortando o DNA apenas nos locais onde
existem certas sequências de bases
nitrogenadas.
DNA-ligase: promove a união de segmentos
de DNA.
Organismos transgênicos: indivíduos que
apresentam genes provenientes de outra
espécie através da tecnologia do DNA
recombinante.

CLONAGEM REPRODUTIVA CLONAGEM TERAPÊUTICA

RT – PCR
Aplicação: como a sequência do genoma de RNAm+ do vírus Sars-Cov-2 é conhecida, a
RT-PCR pode ser usada para amplificar e, assim, detectar RNA do vírus em amostras
de mucosas do nariz e da garganta do paciente.
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12 – GENÉTICA
IDENTIFICAÇÃO DOS  Afetados pela característica que
6 PRINCIPAIS PADRÕES está sendo analisada para
DE classificar o padrão de herança
HERANÇAS GENÉTICAS  Indivíduos normais

Autossômica Dominante Autossômica Recessiva Ligada ao X Dominante

Ligada ao X Recessiva Ligada ao Y (holândrica) Mitocondrial

LINKAGE: quando os genes em estudo estão localizados no mesmo cromossomo,


produzindo assim diferentes proporções fenotípicas.
Maior distância entre dois genes ↔ Maior taxa de permutação entre eles.
Exemplo: entre o gene A e B a taxa de permutação é 40%. Observe a seguir os
resultados do cruzamento AB//ab x ab//ab.
AaBb  30% (parental) aabb  30% (parental)
Aabb  20% (recombinante) aaBb  20% (recombinante)
Mutações Gênicas: alteram a sequência de bases nitrogenadas de determinado gene.
Mutações Cromossômicas: alteram segmentos de cromossomos (mutações
estruturais) ou a quantidade de cromossomos (mutações numéricas). As mutações
numéricas podem ser classificadas em dois tipos:
Euploidias: modificam valores inteiros da Cariótipo Síndrome
ploidia (n). São comuns em plantas, Monossomia
sendo o resultado de uma especiação 45, XO Turner
simpátrica. Trissomias
Aneuploidias: quando ocorre acréscimo 47, XX +21 ou 47, XY +21 Down
ou diminuição da quantidade de 47, XXY Klinefelter
cromossomos. Exemplos: monossomias 47, XYY Duplo-Y
e trissomias, mostradas na tabela ao
lado.
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13 – BIOLOGIA MOLECULAR
Dogma Central
çã
DNA ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ RNA ⎯⎯⎯⎯⎯
çã
Proteína  DNA comanda a síntese proteica.
 RNA realiza a síntese proteica.
Replicação do DNA
A replicação do DNA é semi-
conservativa: cada nova molécula de
DNA é formada por uma fita antiga e
outra recém-sintetizada.
O DNA precisa ser desnaturado para
o enfraquecimento das ligações de
hidrogênio entre as fitas.

Transcrição
Processo de síntese de RNA a partir Splicing: processo de maturação de um pré-
de uma fita molde de DNA através mRNA, onde os íntrons (sequências não
da RNA polimerase. Os RNAs codificantes) são retirados do pré-mRNA, que
formados podem ser de três tipos: passa a conter somente os éxons (sequências
mensageiro, transportador e codificantes).
ribossomal.

Splicing alternativo:
1 pré-RNA  diversos RNA’s

Conclusão:
1 gene  diversas proteínas

Tradução
É a síntese do polipeptídeo a partir dos três
tipos de RNAs: ribossômico, mensageiro e
transportador.

Código Genético: correspondência entre os


códons do RNAm e os aminoácidos trazidos
pelo RNAt.
O código genético é universal,
degenerado e não ambíguo.
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14 – ORGANELAS e METABOLISMO
Ribossomos: realizam a síntese de
proteínas.

Retículo Endoplasmático Rugoso:


apresenta ribossomos aderidos.

Retículo Endoplasmático Liso:


realiza a síntese de lipídios esteróides
(colesterol e hormônios sexuais),
desintoxicação (abundantes no fígado e
rins) e armazenamento de íons 𝐶𝑎
para contração muscular (nos músculos
o REL é chamado de sarcoplasmático).

Complexo de Golgi: responsável pelas modificações pós-traducionais das


proteínas. Realiza a secreção celular, formação do acrossoma e dos polissacarídeos.

Lisossomos: responsável pela digestão intracelular.


Cloroplastos: organela qye realiza a fotossíntese em
plantas e algas. A fotossíntese é dividida em 2 etapas:
1º etapa – Fase Clara: ocorre nos tilacóides, local onde
temos a absorção da luz, fotólise da H2O, formação de O2 e
síntese de ATP e NADPH.
2º etapa – Fase Escura: ocorre no estroma, local da síntese
da glicose através do ciclo de Calvin (fixação do C, redução e
regeneração, nesta ordem).

Mitocôndrias: realiza a respiração aeróbia em animais,


plantas e outros seres vivos. A respiração celular é dividida em
3 etapas:
1º etapa – Glicólise: ocorre no citosol (fora da mitocôndria) e
corresponde à quebra da glicose em 2 ácidos pirúvicos.
2º etapa: Ciclo de Krebs: ocorre na matriz mitocondrial, onde
temos a maior síntese de CO2.
3º etapa: Cadeia Respiratória: ocorre nas cristas mitocondriais (membrana interna)
e realiza a maior síntese de ATP através do transporte de elétrons nos citocromos e
fluxo de íons H+ no espaço intermembranas. O oxigênio molecular (O2) é o aceptor
final dos elétrons que, junto com os íons H+ formam a H2O.
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15 – BIOQUÍMICA CELULAR
Fermentação Alcoólica: C6H12O6  2 C2H6O (etanol) + CO2 + 2ATP
Realizada por leveduras. Usada na fabricação de pães, bolos e bebidas fermentadas.

Glicídios: podem apresentar função energética ou


estrutural.
Classificação: monossacarídeos (glicose, frutose,
galactose, ribose e desoxirribose), dissacarídeos
(lactose, maltose, sacarose) e polissacarídeos (amido,
glicogênio, quitina e celulose).

Enzimas: proteínas que atuam como catalisadores, acelerando as reações através da


diminuição da energia de ativação. A atividade enzimática pode ser afetada pela
temperatura, pH, concentração de substrato e presença de ativadores ou inibidores.

Vitaminas Lipídios
Hidrossolúveis: C e as do Complexo B. Glicerídeos: correspondem aos óleos e
Lipossolúveis: D, E, K e A. gorduras

Carência Funções Fosfolipídios: moléculas anfipáticas


(caráter polar e apolar) que formam as
Beribéri B1 micelas em água e a bicamada das
Atuam como
Pelagra B3 coenzimas membranas celulares.
das reações Esteróides: colesterol e hormônios
Mal formação químicas.
do feto B9 sexuais (testosterona, progesterona e
estrógeno).
Anemia Formação do Colesterol Bom e Ruim: se referem às
perniciosa B12 sangue proteínas carregadoras de lipídios. Em
Absorção do overdose de colesterol no sangue, o LDL
Escorbuto C colágeno passa a depositar colesterol para o
interior dos vasos sanguíneos, levando à
Fortalece os
Raquitismo D ossos
aterosclerose.

Ação
Esterilidade E Antioxidante
Ação
Hemorragias K coagulante
Cegueira Contribui para
noturna A visão

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