“Nosso atual estágio civilizacional seria impossível sem o
registro e a ampliação do conhecimento que a escrita permitiu”.
Como citado no texto lido “Escrever não é o mesmo que
falar”, a humanidade viveu milênios sem a assistência da escrita, vagando o mundo sem registros, ou provas físicas de assuntos debatidos no dia anterior, incapaz de transformar um simples diálogo, ou troca mercantil em algo mais senão uma memória. Porém, a evolução é uma regra universal, e novas necessidades surgiram, trazendo consigo novos meios de convivência e maneiras de enunciar interações diárias, como a escrita. Atualmente somos extremamente dependentes desse ofício, por mais que imperceptivelmente. Propagar conhecimento seria uma brincadeira de telefone sem fio gigante, e manter a nota de contas financeiras seria mil vezes mais trabalhoso, ou talvez, impossível. Cartas de amor não poderiam ser enviadas (fosse por papel ou “WhatsApp”), e a invenção de aplicativos e tecnologias presentes no dia a dia seriam piadas futuristas.