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2008 - A relevância da região amazônica para o

meio ambiente e para a economia brasileira


2009

Valorização do Idoso

* ENEM Cancelado *
2009

O indivíduo frente à
ética nacional.
2010

O Trabalho na
Construção da
Dignidade
2011

Viver em rede no século


XXI: os limites entre o
público e o privado
É o tipo de texto cujo
intuito é a exposição ou
explanação de ideias.
Entretanto, quando essas ideias representam um
ponto de vista particular sobre um tema, passível de
ser aprovado, o texto é opinativo e, portanto,
argumentativo. Caberá, nesse caso, ao redator
organizar as ideias secundárias de tal modo que
validem a ideia central. A dissertação estrutura-se em
três blocos: introdução, desenvolvimento e
conclusão. Se o texto for apenas expositivo, a
introdução servirá para a apresentação do assunto
em linhas gerais; o desenvolvimento comportará as
ideias secundárias e as subdivisões do assunto, bem
como as minúcias necessárias à compreensão do
exposto; e a conclusão será o fechamento da
apresentação, em que se deixará claro ao leitor que
foram abordados todos os pontos pretendidos pelo
expositor.
Texto expositivo

A diferença de idade entre o homem


e a mulher no amor é tema polêmico,
mas ainda regido por normas instituídas
há milhares de anos. A principal função
da mulher era dar ao marido o maior
número possível de filhos, para que estes
o ajudassem futuramente no trabalho.
Como a mulher tem um período limitado
de procriação, só as muito jovens podiam
ter tantos filhos.
Por isso na nossa cultura se
aceita tranquilamente que um
homem de 50 anos se case com
uma moça de 20, sem nada
questionar, e até o valoriza por
isso. Mas, se uma mulher de 50
anos se dispõe a viver uma relação
amorosa com um homem de 20
anos, poucos admitem.
Embora no século 20 a moral sexual
tenha sofrido grandes transformações, no
inconsciente os antigos tabus persistem.
A mulher mais velha que o homem é um
deles. A questão é que quando a
repressão é bem-sucedida, já não é
sentida como tal e a aceitação ou recusa
por um determinado tipo de
comportamento é vivido como se fosse
uma escolha livre da própria pessoa.
Isso acontece muitas vezes
quando a mulher se recrimina por
desejar um homem que, como diriam
os guardiões dos “bons costumes”,
tem idade para ser seu filho.
Curiosamente, quando se tenta obter
uma explicação de por que apenas
para o homem é aceita a grande
diferença de idade, ninguém sabe
responder.
Para Freud, o sofrimento
humano tem três origens: a
força superior da natureza, a
fragilidade dos nossos corpos e
a inadequação das normas que
regulam as relações mútuas dos
indivíduos na família, no Estado
e na sociedade.
Se, todavia, o texto for argumentativo,
conquanto a divisão entre as partes
permaneça a mesma, algumas adaptações
se farão necessárias. A introdução deverá
apresentar não só o assunto, mas também
o ponto de vista do qual será abordado, o
desenvolvimento deverá conter argumentos
organizados segundo uma linha de
raciocínio estabelecida, e a conclusão
deverá confirmar a tese, proposta no início,
com base nos argumentos arrolados no
desenvolvimento.
INTRODUÇÃO - TESE
A partir de 1988, com a elaboração da
Carta Magna Regente do país, a Constituição,
foram definidos os rumos e caminhos a serem
tomados pela lei. Contudo, o avanço da
sociedade tornou evidente a necessidade de
atos adicionais, adequados às novas e antigas
infrações, a troca subjugadas, trazendo maior
especificidade aos delitos. Maior exemplo disso
é a Lei Seca, que, apesar de vigente há pouco
tempo, trouxe valor inestimável à legislação do
Brasil.
DESENVOLVIMENTO - ARGUMENTO
Com a promulgação da Lei Seca,
idealizada para que o número de acidentes
automobilísticos, até então crescente, caísse,
inúmeras apreensões de veículos e,
principalmente, de habilitações têm ocorrido
no país. Por conseguinte, a taxa de acidentes
sofreu uma queda vertiginosa, tornando mais
evidente a influência do álcool ao volante, tese
há muito sustentada e definida por diversos
especialistas e comprovada por pesquisas.
DESENVOLVIMENTO - ARGUMENTO
Diante disso, a atuação do Estado tem
se dado de forma muito efetiva e inteligente.
A intervenção, em pontos estratégicos nas
cidades, onde há uma intensa vida noturna,
inibe alguns abusos por parte dos motoristas,
que promovem rodízios ou então fazem o
uso de táxis na volta para a casa. Esse
receio se reflete na rotina da cidade e
também nas estatísticas fatais, decrescentes
a esse ponto.
DESENVOLVIMENTO - ARGUMENTO
Nesse contexto, a atuação conjunta das
polícias estaduais e de serviços sociais tem
causado um efeito ainda maior. Em muitos
dos pontos de vigilância espalhados pela
cidade, uma vítima de acidente de trânsito
auxilia os agentes de segurança no trato aos
abordados, causando certa sensibilização e
agregando humanidade à ação, visto que
experiência compartilhada não será repetida
pela maioria dos seus ouvintes.
CONCLUSÃO ARGUMENTATIVA
Apesar de ser uma lei recente, os impactos
da Lei Seca já são percebidos. Porém, melhoras
podem ser feitas, como o fim do anúncio das
blitz em redes sociais, bem como punições mais
agressivas, como prisão imediata no exame no
bafômetro. Associados a isso, programas
informacionais educacionais sobre segurança
no trânsito, sob forma de propagandas
televisivas e espalhadas pela cidade, trariam
mais base aos motoristas, para que,
definitivamente, adquiram consciência e fiquem
cada vez mais seguros.
Câmeras que gravam qualquer
movimento, telas transmitindo notícias a todo
minuto, o Estado e a mídia controlando os
cidadãos. O mundo idealizado por George
Orwell em seu romance 1984, onde aparelhos
denominados teletelas controlam os habitantes
de Oceania vem se tornando realidade. Com a
televisão e, principalmente, a internet, somos
influenciados – para não dizer manipulados –
todos os dias.
Tal influência ocorre, majoritariamente,
através da mídia e da propaganda. Com elas,
padrões de vida são disseminados a uma
velocidade assombrosa, fazendo a sociedade,
muitas vezes privada de consciência crítica,
absorvê-los e incorporá-los como ideais
próprios. Desse modo, deixamos de ter opinião
particular para seguir os modelos ditados pelo
computador, acreditando no que foi publicado,
sem o devido questionamento da veracidade
dos fatos apresentados.
Com isso, as novas redes sociais, surgidas
nesse início do século XXI, se tornam os principais
vetores da alienação cultural e social da população,
uma vez que todos possuem um perfil virtual com
acesso imensurável a todo o tipo de informações.
Por isso, diversas empresas e personalidades se
valem da criação de perfis próprios, atraindo
diversos seguidores, aos quais impõe sua maneira
de agir e pensar. Esses usuários, então, se tornam
mais vulneráveis e suscetíveis à manipulação
virtual .
Outro ponto negativo dessas redes, como o
Facebook e o Twitter, é o fato de todo o conteúdo
publicado ficar armazenado na internet, permitindo a
determinação do perfil dos usuários e a escolha da
melhor maneira midiática de agir para conquistá-los. Além
disso, o uso indiscriminado de tais perfis possibilita a
veiculação de imagens ou arquivos difamadores, servindo
como ferramenta política e social para aumentar a
credibilidade de determinadas personalidades, como
ocorre com Hugo Chaves em sua ditadura na Venezuela
e comprometendo outras, com falsas denúncias, por
exemplo.
Diante disso, é necessária a aplicação de
medidas visando a um maior controle da internet. A
implantação, na grade escolar brasileira, do estudo
dessas novas tecnologias de informação, incluindo
as redes sociais, e a, consequente, formação crítica
dos brasileiros, seria um bom começo. Só assim,
poderemos negar as previsões feitas por George
Orwell e ter um futuro livre do controle e da
alienação.
2012

O MOVIMENTO
IMIGRATÓRIO PARA O
BRASIL NO SÉCULO XXI
Uma nova canção
TESE

Índios, negros e brancos. Japoneses, haitianos


e alemães. Essa histórica Torre de Babel compõe
o quadro único da identidade étnico-cultural da
pátria que hoje chamamos Brasil. Diante de tal
perspectiva, seria paradoxal duvidar da
capacidade de nossa nação acolher os novíssimos
fluxos imigratórios que aqui aportam no século
XXI. Lidar com tais nuanças é o primeiro passo
para que, na atualidade, a soberania nacional
prevaleça.
É preciso considerar, primeiramente, a
questão da legalidade desses movimentos.
Entraves diplomáticos e ausência de
documentação básica fazem com que os novos
habitantes se transformem em mais do que
estrangeiros – estranhos. Prova disso são muitos
latino-americanos que, impossibilitados de exercer
atividades regulamentadas, submetem-se à
informalidade e à exploração.
Por outro lado, a presença de
imigrantes legais também pode provocar
incômodos. O acirramento da
competitividade no mercado pela chegada
de trabalhadores qualificados – alguns,
inclusive, europeus – dificulta a busca da
utopia socioeconômica dos brasileiros. O
mundo de Thomas More nunca pareceu tão
romanticamente inalcançável.
Nesse contexto, muitas vezes, o cidadão se
revela contrário à presença dos "invasores" em sua
terra. Preconceito e, até mesmo, xenofobia –
comportamentos repugnantes – acabam por ganhar
projeção num cenário de suposta aceitação
recíproca. Contrário à ideia aristotélica de
pluralidade na desigualdade, o brasileiro desperdiça
a chance de evoluir com o "novo“, mesmo que a
entrada, ainda que legal de imigrantes, possa trazer
prejuízos não só à economia, mas à cultura
prevalente em território nacional.
Fica claro, portanto, que a tão exaltada sexta
economia do mundo precisa ser mais capaz de
considerar o lado humano de sua composição. Para
isso, o Estado deve elaborar e efetivar leis e ações
afirmativas de integração de imigrantes. A mídia
precisa cumprir sua função social, aproximando
diferentes culturas e ensinando a sociedade a olhar
com mais zelo pelo outro. Talvez, assim, possamos
um dia reescrever a Canção do Exílio, simbolizando
o lar de – e para – todos: "Nossa terra tem palmeiras
/Onde canta o sabiá".
CRITÉRIOS DE
ANÁLISE
A verdade sobre a “causa mortis” no trânsito
“Se dirigir, não beba.” Uma simples inversão dos
termos de uma frase popular transforma todo o
significado de uma propaganda. Com a implantação da
Lei Seca, a “causa mortis” da maioria dos acidentes de
carro tornou-se evidente, atenuando, assim, suas
estatísticas anuais. Em contrapartida, o consumo
alcoólico é a verdadeira raiz desse problema, e seu
excesso se dá por inúmeras causas. Dentre elas,
destaca-se – intangivelmente – a influência da mídia, a
qual é constituída por armas psicológicas que trabalham
com estratégia na mente de seus alvos.
Ao reunir bebidas alcoólicas, homens
irresponsáveis e veículos automotivos em uma
tigela, mexer e levar ao fogo visando a obter um
bolo simples e homogêneo, podemos ter como
resultado o caos. Essa foi e ainda é a receita
caótica do trânsito brasileiro. Mesmo que agora
exista uma lei que proíba os componentes de nossa
sociedade de beber antes de dirigir, muitos
acidentes continuam ocorrendo com indivíduos
alcoolizados envolvidos. Isso mostra um claro
desrespeito à nossa legislação e à vida humana.
Uma solução chamada Lei Seca
O hábito de ingerir alcoólicas não é recente,
tendo em vista que esta prática vem sendo
realizada pelo homem desde longas décadas. Por
estar tão atrelada ao cotidiano, ela tornou-se
perigosa com a chegada da urbanização. Desde a
Segunda Revolução Industrial, principalmente após
a exploração do Fordismo, o aumento de acidentes
no trânsito passou a crescer absurdamente. Assim,
como um controle para tal situação, a Lei Seca é
benéfica ao ser humano.
A sociedade brasileira,
hodiernamente, vive um dos seus maiores
paradoxos: mesmo tendo implantado a Lei
Seca, esta não possui os resultados
previstos. Nesse contexto, é imperativo
que sejam realizadas ações mais rígidas,
visto que a população ainda não
considerou a gravidade desta medida.
No caminho certo
Jovem de 18 anos é atropelado, condutor de
veículos estava alcoolizado. Motorista embriagado
causa acidentes. Tais notícias tornaram-se
acontecimentos recorrentes na sociedade
contemporânea. Porém, esses problemas são
atenuados por leis que visam a garantir a segurança
de cidadãos inocentes. Entretanto, apenas a criação
da Lei Seca não basta para reduzir o número de
acidentes, devendo ser aliada a uma devida
exequibilidade desta e de outras leis de mesma
natureza.
Apesar da diferença cronológica entre a
promulgação da Constituição de 1988 e a atual
conjuntura sócio-política, identifica-se o descaso no
trânsito, o que resulta em acidentes, geralmente
associado ao álcool. Tal situação fez-se premente a
criação da “Lei Seca”, todavia, embora tenha
favorecido a organização do país, não reduziu o
número de adeptos a esse vício e, ademais, não
significou a conscientização da população no que
tange às consequências do uso dessa substância à
vida.
Ousadia na direção
Álcool. Direção. Motoristas. Simples palavras que,
se combinadas, criam uma simbiótica e letal
combinação, o que gera, sem precedentes, mortes
no trânsito. Diante disso, surge a Lei Seca, a qual
visa à diminuição dos acidentes provenientes da
inconsequência do brasileiro, alimentada, cada vez
mais, por um sistema judiciário ineficaz. Resta a
todos entender que tal lei pode e tem diminuído
mortes, não obstante só a reeducação e
conscientização dos motoristas pode, de fato,
acabar com o problema.
O álcool é o vilão
Que países em guerra, ou vítimas de catástrofes,
tenham conhecido e ainda conheçam a fome, é
compreensível, ainda que não se explique. Que países
vítimas de clima ingrato e solo ainda mais ingrato tenham
que dosar a ração alimentar, entende-se. Que pessoas
morram por beber ao volante, a maior “causa mortis”,
proporcionalmente, no Brasil, é inaceitável. A solução:
simples. Criar uma lei que puna severamente junto a uma
fiscalização eficaz, que cubra todo o território, com agentes
da lei honestos e incorruptíveis, além de tecnologia para
localizar possíveis formas de burlá-la. Infelizmente, essa lei
ainda não foi criada no país, mas o primeiro passo já foi
dado, pois a Lei Seca, apesar de não resolver o problema,
tem um pouco de cada um dos quesitos que, quando feitos,
resolverão o problema.
O homem é o único animal que mata a sua
própria espécie sem um fim plausível ou justificável, o
que comprova a máxima de Thomas Hobbes: “O
homem é o lobo do homem”. Esse paradoxo que se
intensifica na contemporaneidade se deve a inúmeros
fatores, tendo como um dos principais a letal
combinação direção e álcool, a qual faz,
proporcionalmente, mais vítimas que uma guerra, por
exemplo. Nesse contexto, a criação da Lei Seca em
território brasileiro demonstra vontade política para
resolver os problemas do trânsito decorrentes do álcool,
não obstante tal medida só será eficaz, de fato, quando
houver uma conscientização nacional acerca dos
reflexos das próprias atitudes em um meio social.
Estruturação de tópicos frasais
1º Parágrafo: TESE (ponto de vista)

2º Parágrafo: ARGUMENTO I

-3º Parágrafo: ARGUMENTO II

4º Parágrafo: ARGUMENTO III

5º Parágrafo: CONCLUSÃO (proposta de intervenção)


Estruturação de tópicos frasais
1º Parágrafo: TESE (ponto de vista)
-Introdução
-Contextualização
- Ponto de vista

2º Parágrafo: ARGUMENTO I
-Ponto de vista + Fato/Pensamento/Intertextualidade/Notícia/Exemplo...

-3º Parágrafo: ARGUMENTO II


-Fato/Pensamento/Intertextualidade/Notícia/Exemplo... + Ponto de vista

4º Parágrafo: ARGUMENTO III


- Ponto de vista + Fato/Pensamento/Intertextualidade/Notícia/Exemplo...

5º Parágrafo: CONCLUSÃO (proposta de intervenção)


-Retomada da tese
-Proposta de solução
-Conclusão

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