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Leda Paulani - Macroeconomia
Leda Paulani - Macroeconomia
3ª edição – Revisada e
atualizada |2007|
Capa
da Obra
A Contabilidade Social
Capítulo I
A Contabilidade Social
Capa
da Obra
1.1 Introdução
1.1 Introdução
1.1 Introdução
Escola Clássica
Adam Smith (1723-1790)
David Ricardo (1772-1823)
John Stuart Mill (1806-1873)
Jean Baptiste Say (1767-1832)
Capítulo I
A Contabilidade Social
Capa
da Obra
1.1 Introdução
1.1 Introdução
1.1 Introdução
1.1 Introdução
Equilíbrio Externo
Necessidade de equilíbrio entre todas as
contas do sistema.
Capítulo I
A Contabilidade Social
Capa
da Obra
1.1 Introdução
1.1 Introdução
Exemplo
Economia hipotética H, fechada (não realiza
transação com o exterior) e sem governo
existem quatro setores, cada um com uma
empresa:
- produção de sementes (setor 1)
- produção de trigo (setor 2)
- produção de farinha de trigo (setor 3)
- produção de pão (setor 4)
Capítulo I
A Contabilidade Social
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da Obra
Exemplo
Situação 1
- Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $
500 e vendeu-as para o setor 2
- Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500
e vendeu-o para o setor 3
- Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor
de $2100 e vendeu-a para o setor 4
- Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $2520
e vendeu-os aos consumidores.
Capítulo I
A Contabilidade Social
Capa
da Obra
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Situação 2
- Empresa do setor 1 produziu sementes no valor de $ 500
e vendeu-as para o setor 2
- Empresa do setor 2 produziu trigo no valor de $1500 e
vendeu-o para o setor 3 uma parcela equivalente a $1000,
ficando com uma quantidade de trigo no valor de $500.
- Empresa do setor 3 produziu farinha de trigo no valor de
$1400 e vendeu-a para o setor 4
- Empresa do setor 4 produziu pães no valor de $1680 e
vendeu-os aos consumidores.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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da Obra
Exemplo
Todo bem que, por sua natureza, é final deve ter seu
valor considerado no cálculo do valor do produto, mas nem
todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem
final por natureza.
Logo,
Produto ΞDispêndio
Capítulo I
A Contabilidade Social
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da Obra
Logo,
Produto ΞDispêndio
Neste esquema só
temos fluxos de
bens e serviços.
Mas também
devemos
considerar o fluxo
monetário.
Capítulo I
A Contabilidade Social
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da Obra
Esquematicamente,
Capítulo I
A Contabilidade Social
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da Obra
Contas Nacionais:
Estrutura Básica
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
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da Obra
2.1 Introdução
2.1 Introdução
Todo bem que, por sua natureza, é final, deve ter seu valor
considerado no cálculo do valor do produto, mas nem todo
bem cujo valor entra no cálculo do valor do produto é um
bem final por natureza.
Conta de produção:
- de um dos lados, da conta teremos o produto;
- de outro lado, teremos a utilização ou destino do
produto, ou seja, o consumo das famílias e a formação
de estoques (ou seja, a parcela de produto final e insumos
que não foi utilizada no período, e que o serão no período
posterior).
Variação de Estoques
Bens cujo consumo ou absorção
futuros irão se dar de uma única vez.
INVESTIMENTO
Dispêndio
Produto
Elemento gerador
de renda
Capítulo II
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Conta de apropriação
O sentido lógico da conta de apropriação é mostrar de
que maneira as famílias alocaram a renda que receberam pela
cessão de seus fatores de produção.
É, portanto, uma espécie de “conta-espelho” da conta
de produção: se nesta os indivíduos e famílias são considerados
agentes envolvidos nas atividades produtivas, na conta de
apropriação eles são tomados como unidades de dispêndio, a
partir da renda recebida.
A conta de apropriação funciona como uma espécie de
demonstrativo de lucros e perdas, com seus correspondentes
significados de receitas e despesas.
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
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da Obra
Conta de Capital
A conta de capital “fecha” o sistema, garantindo seu
equilíbrio externo, já que, com ela, temos todos os lançamentos
necessários para completar os pares até então a descoberto.
Além de completar o sistema, a conta de capital
demonstra a identidade investimento Ξ poupança, que é uma
forma alternativa de representar a identidade produto Ξ renda Ξ
despesa.
se a variação de estoque e a formação bruta de capital fixo são
consideradas investimento (por ensejarem consumo futuro), elas
também devem ser consideradas poupança (pois indicam que nem
todos os esforços de produção foram consumidos).
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
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da Obra
Produto Nacional
Para se obter o produto nacional de uma economia,
é preciso deduzir de seu produto interno a renda líquida
enviada ao exterior ou, se for o caso, adicionar a seu
produto interno a renda líquida recebida do exterior.
Capítulo II
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Assim,
chegamos a
uma nova
versão da
conta de
produção:
Capítulo II
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A igualdade entre débito e crédito da conta, exigida pelo seu equilíbrio interno,
requer o lançamento do saldo do governo em conta corrente do lado do
débito.
Capítulo II
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Estrutura da conta:
O governo recebe, sob a forma de impostos e outras
receitas líquidas, uma determinada parcela da renda gerada
na economia.
Com essa quantia, o governo sustenta suas próprias
atividades, ou seja, paga salários a seus funcionários e
adquire bens e serviços do setor privado.
O governo também utiliza sua receita para fazer
transferências para o setor privado (pensões e
aposentadorias, e juros da dívida pública), ou para fazer
subsídios.
Capítulo II
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Impostos Exemplos
Diretos - Imposto de renda
- IPTU
- IPVA
Capítulo II
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Transferências
Teoricamente, considera-se transferência aquele
tipo de operação que só tem um sentido: um dá e outro
recebe, sem dar nada em troca. Há um efetivo deslocamento
de recursos do governo para os beneficiários.
Exemplos:
auxílio-doença
auxílio-maternidade
aposentadorias
Programa Renda Mínima
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Subsídios
Subsídios não significam a redistribuição de uma
renda coletada por meio de impostos, mas simplesmente a
abdicação, por parte do governo, de uma receita à qual ele
teria direito.
A concessão de subsídios mexe com os preços das
mercadorias, mas mexe no sentido inverso da incidência de
impostos indiretos (ou seja, os subsídios reduzem o preço
final dos bens ao invés de elevá-los).
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
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da Obra
Dessa forma,
Agora, já
podemos
enunciar as
versões finais
das contas
estudadas:
Capítulo II
Contas Nacionais: Estrutura Básica
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Y ΞC + I
Capítulo II
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Logo,
Y ΞCa + cY + I
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Y (1 – c) = Ca + I
E, logo,
Y = Ca + I
1-c
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Y Ξ C + I + G + (X – M)
Capítulo II
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