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DESCARREGADOR DE SOBRETENSÃO

Dispositivo que é intercalado entre as antenas e o amplificador com a função de estabelecer a


ligação à terra das correntes associadas a eventuais descargas atmosféricas, contactos com
linhas de energia ou às resultantes de indução eletromagnética.
ANTENAS DE S/MATV As antenas são parte integrante dos sistemas de S/MATV e são de instalação
obrigatória em edifícios de dois ou mais fogos. As antenas previstas nas ITED são as seguintes: a)
Antena de UHF que assegure a captação do sinal aberto dos emissores da TDT, nas zonas digitais A; b)
Antena parabólica, que assegura a captação do sinal da TDT difundido por satélite, nas zonas digitais B

Todos os cabos provenientes de TT devem estar ligados a repartidores. Dado que um dos cabos
proveniente da ZAP é normalmente utilizado para efeitos de retorno de sinal para o PD, admite-se que
este possa não ser ligado ao repartidor, caso seja vantajoso em termos de dimensionamento do mesmo.
Como exemplo considere-se um fogo com 9 TT, onde poderá ser vantajoso dimensionar um RC-CC de
8 saídas ao qual se ligam 8 TT, em que uma das TT da ZAP não é ligada;
Se o local de instalação da CVM for no interior do prédio (sempre no exterior do edifício), deverá ser
instalada a uma distância não superior a 1,5 m do seu limite, garantindo a instalação de tubagem
subterrânea de prolongamento de uma das faces da CVM. Esta tubagem, prolongada até ao limite do
prédio, é constituída por 2 tubos horizontais e paralelos de Ø63 mm, terminados a uma profundidade
máxima de 30 cm, abaixo do nível do solo, sendo acessíveis pelo exterior, uma vez que são destinados

à
interligação à rede pública de telecomunicações;

EDIFÍCIOS DE DOIS OU MAIS FOGOS PROJETADOS COMO INDIVIDUAIS


Em edifícios com dois ou mais fogos com entradas independentes, ou sem quadro elétrico de serviços
comuns, as infraestruturas poderão ser projetadas como individuais, ou seja, sem rede coletiva, sendo
obrigatória a instalação de uma PAT (Passagem Aérea de Topo) e de uma CVM, ou CAM, por fogo.
Embora as infraestruturas do edifício sejam projetadas sem rede coletiva, existe a obrigatoriedade, em
cada um dos fogos, de instalação de um sistema de receção de TDT, dando cumprimento ao disposto
no n.º 2 do artigo 59.º do DL123. Esta solução pode ser utilizada, por exemplo, nos fogos em banda ou
desenvolvidos em altura (andar-moradia).
PONTO DE TRANSIÇÃO INDIVIDUAL (PTI): PD a instalar nos edifícios construídos, como elemento de interligação entre os
cabos provenientes da rede coletiva, ou de operador, e os cabos que se dirigem ao cliente

O referido procedimento é um documento autónomo ao manual ITED, da responsabilidade da ANACOM


e disponível na plataforma desta Autoridade. Constam do procedimento alguns elementos de emissão
obrigatória, tais como o Relatório de Ensaios e Funcionalidade (REF) e o termo de responsabilidade de
execução.
A ligação das ITED às redes públicas de comunicações só pode ser efetuada após emissão do
termo de responsabilidade de execução da instalação .(pag 158)
Na rede individual, além do ensaio de atenuação da via direta, deve ser também realizado um
ensaio no sentido de avaliar a via de retorno, à frequência de teste de 65 MHz, de cada fogo.
Assim, deve o gerador de ruído ser ligado à TT menos favorável (-F) e o medidor de campo ligado à
extremidade dessa ligação permanente (sem o repartidor de sinal intercalado);
t) A atenuação da via de retorno, pelo método anteriormente descrito, deve ser registada no REF.
Considera-se que a via de retorno se encontra apta quando o valor de atenuação se encontra abaixo do
respetivo limite contido na tabela 6.9;
u) Para além de ser garantida a classe de ligação TCD-C-M, devem ser validados os valores de
atenuação e slope obtidos com os respetivos valores do projeto. Esta validação é obtida analisando a
curva de resposta em frequência nas TT, para as faixas de frequências de 47 MHz a 862 MHz e de 950
MHz a 2150 MHz;
v) A análise da curva de resposta em frequência será efetuada de acordo com o seguinte método:
Tendo em conta as medidas da TT mais favorável (+F) e da TT menos favorável (-F) indicadas no
projeto, estabelece-se a zona de funcionamento estimada para a rede de distribuição referente a cada
fogo, tal como é ilustrado no exemplo da figura 6.10 para a faixa dos 47 MHz a 862 MHz

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