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POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado

Manual de Procedimentos

BATEU Confeccionado em Formulários de Papel

Fevereiro - 2021
SUMÁRIO
1 introdução ........................................................................................................................... 1
2 ObjetivoS ............................................................................................................................ 3
3 CAPÍTULO I - PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS DO BOLETIM DE
ACIDENTE DE TRÂNSITO ELETRÔNICO UNIFICADO - BATEU .................................... 4
3.1 FORMULÁRIO A – DESCRIÇÃO DO LOCAL E PROCEDIMENTOS .................. 4
3.1.1 QUADRO – BATEU DIGITADO ........................................................................ 6
3.1.2 QUADRO – OCORRÊNCIA ............................................................................... 6
3.1.3 QUADRO - DADOS DO SOLICITANTE .......................................................... 7
3.1.4 QUADRO – TIPO DE ACIDENTE ..................................................................... 8
3.1.5 QUADRO – RESULTADO DO ACIDENTE .................................................... 15
3.1.7 QUADRO – DESCRIÇÃO/HISTÓRICO .......................................................... 17
3.1.8 QUADRO - DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 22
3.1.9 QUADRO - CONDIÇÕES DA VIA .................................................................. 22
3.1.9.1 TIPO ............................................................................................................ 22
3.1.9.2 PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................... 24
3.1.9.3 CONSERVAÇÃO ........................................................................................ 24
3.1.9.4 SENTIDO .................................................................................................... 25
3.1.9.5 SEMÁFORO ............................................................................................... 26
3.1.9.6 PERFIL DA PISTA ..................................................................................... 26
3.1.9.7 SUPERFÍCIE .............................................................................................. 27
3.1.9.8 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS .................................................................... 28
3.1.9.9 Nº FAIXAS.................................................................................................. 29
3.1.9.10 EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE TRÁFEGO .................................. 29
3.1.9.11 SEPARAÇÃO DA PISTA ........................................................................... 30
3.1.9.12 VISIBILIDADE .......................................................................................... 33
3.1.9.13 CONDIÇÕES TÉCNICAS ......................................................................... 34
3.1.9.14 ACOSTAMENTO ....................................................................................... 36
3.1.9.15 SINALIZAÇÃO ......................................................................................... 37
3.1.9.16 SINAIS DE PNEUS NA VIA ..................................................................... 39
3.1.9.17 VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA .................................................. 39
3.2 FORMULÁRIO A1 – COMPLEMENTAÇÃO DE DESCRIÇÃO/HISTÓRICO .... 41
3.2.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 42
3.2.2 QUADRO – CONTINUAÇÃO DE DESCRIÇÃO/HISTÓRICO ..................... 42
3.2.3 QUADRO – DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 42
3.3 FORMULÁRIO A2 – RETIFICAÇÃO ..................................................................... 44
3.4 FORMULÁRIO B – VEÍCULOS ENVOLVIDOS ................................................... 46
3.4.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 48
3.4.2 QUADRO VEÍCULO......................................................................................... 48
3.4.2.1 B1 – ATÉ 3,5 T ............................................................................................ 51
3.4.2.2 B2 - MOTOCICLETAS .............................................................................. 51
3.4.2.3 B3 – CAMINHÕES E REBOQUES ........................................................... 53
3.4.2.4 B4 – ÔNIBUS E MICRO ............................................................................ 53
3.4.2.5 LUZES INDICADORAS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO ....................... 54
3.4.2.6 PNEUS ........................................................................................................ 55
3.4.2.7 LANTERNAS TRASEIRAS ...................................................................... 55
3.4.2.8 LUZES DE FREIO...................................................................................... 55
3.4.2.9 FARÓIS ....................................................................................................... 56
3.4.2.10 LIMPADORES DE PARA-BRISA ............................................................. 56
3.4.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 58
3.5 FORMULÁRIO B – 1 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A CLASSIFICAÇÃO
DE DANOS DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, CAMINHONETES E UTILITÁRIOS
59
3.5.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 61
3.5.2 QUADRO AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, CAMINHONETES E
UTILITÁRIOS ................................................................................................................. 61
3.5.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO .............................. 62
3.6 FORMULÁRIO B – 2 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A CLASSIFICAÇÃO
DE DANOS DE MOTOCICLETAS E VEÍCULOS ASSEMELHADOS ........................... 64
3.6.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 66
3.6.2 QUADRO MOTOCICLETAS E VEÍCULOS ASSEMELHADOS ................... 66
3.6.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO .............................. 67
3.6.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 68
3.7 FORMULÁRIO B – 3 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A CLASSIFICAÇÃO
DE DANOS DE REBOQUES, SEMIRREBOQUES, CAMINHÕES E CAMINHÕES-
TRATORES .......................................................................................................................... 69
3.7.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 71
3.7.2 QUADRO REBOQUES, SEMIRREBOQUES, CAMINHÕES E
CAMINHÕES-TRATORES ............................................................................................. 71
3.7.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO .............................. 72
3.7.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 73
3.8 FORMULÁRIO B – 4 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A CLASSIFICAÇÃO
DE DANOS DE ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS .................................................................. 74
3.8.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 76
3.8.2 QUADRO ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS ......................................................... 76
3.8.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO .............................. 77
3.8.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 78
3.8.5 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS FORMULÁRIOS B1, B2, B3 E B4 ... 78
3.9 FORMULÁRIO C – PESSOAS ENVOLVIDAS ...................................................... 87
3.9.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 89
3.9.2 QUADRO DE LEGENDAS............................................................................... 89
3.9.3 QUADRO PESSOA ENVOLVIDA ................................................................... 91
3.9.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA ................................................................................ 96
3.10 FORMULÁRIO D – CROQUI .............................................................................. 97
3.10.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................... 98
3.10.2 QUADRO CROQUI ........................................................................................... 98
3.10.3 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA .............................................................................. 100
3.11 FORMULÁRIO E – TERMO DE DECLARAÇÃO ............................................... 101
3.11.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................. 102
3.11.2 QUADRO DECLARAÇÃO ............................................................................. 102
3.11.3 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA .............................................................................. 103
10.1 FORMULÁRIO F – PRODUTO PERIGOSO ..................................................... 105
10.1.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................. 106
10.1.2 QUADRO VEÍCULO....................................................................................... 106
10.1.3 QUADRO DOCUMENTO FISCAL ................................................................ 107
10.1.4 QUADRO PRODUTO ..................................................................................... 109
10.1.5 QUADRO MANANCIAL ATINGIDO PELO PRODUTO PERIGOSO ........ 110
10.1.6 QUADRO PROVIDÊNCIAS ........................................................................... 111
10.1.7 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA .............................................................................. 111
10.2 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NO LOCAL ............................................. 112
10.2.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU .................................................................. 112
10.2.2 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO POLICIAL
QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA .............................................................................. 113
11 CAPÍTULO II - PROCEDIMENTOS para O REGISTRO DE ACIDENTES DE
TRÂNSITO ............................................................................................................................ 114
11.1 PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO COM E
SEM VÍTIMA EM VIA PÚBLICA .................................................................................... 114
1

1 INTRODUÇÃO

A Polícia Militar do Estado do Paraná tem papel fundamental junto à


aplicação do Código de Trânsito Brasileiro, conforme preconiza o artigo 23 da Lei
Federal 9.503/97, onde no seu inciso lll, registra a execução da fiscalização de
trânsito, quando em convênio firmado pelo órgão executivo de trânsito.

Na formalização entre a Polícia Militar do Paraná e o DETRAN/PR, ficou


estabelecida no convênio 23/2018 de delegação de encargos, a execução exclusiva
de registro de acidentes de trânsito nas vias urbanas dos municípios do Estado do
Paraná, através de Boletim de Acidente de Trânsito Unificado (BATEU).

Para uma correta aplicação do convênio acima citado necessitou-se


padronizar no âmbito do Estado do Paraná o registro de acidentes de trânsito
favorecendo a perfeita sintonia de dados estatísticos e aos processos que envolvem
diretamente a esfera judicial, propiciando a celeridade das informações obtidas.

O Sistema BATEU foi desenvolvido pela Polícia Militar do Paraná em


conjunto com a CELEPAR, a fim de dirimir as diferentes aplicações nos
levantamentos e registros de acidentes de trânsito, o que viabilizará uma
uniformidade pelos agentes de trânsito credenciados e habilitados na elaboração
dos documentos pertinentes.

Diante das considerações elencadas acima, se fez necessária a


padronização das ações relacionadas ao registro de acidentes de trânsito.

Considerando a necessidade de identificar um acidente de trânsito tem-se


por entendimento as seguintes definições:

 Acidente

É um evento inesperado e quase sempre indesejável que causa danos


pessoais, materiais (danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo
não intencional.

 Trânsito

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Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,


isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.

São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os


caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso
regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com
as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.

São consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as


vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e
as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

Sendo assim, Acidente de Trânsito para efeito de registro de BATEU


constante neste manual deverá ser interpretada como:

Todo evento danoso que envolva qualquer tipo de veículo, pelo menos
uma via terrestre, objetos, patrimônio público ou privado, pessoas e/ou
animais e para caracterizar-se é necessário a presença de dois desses fatores,
podendo ser de mesmo tipo ou diferentes entre si.

Com base nas definições supracitadas, fica estabelecido que será


confeccionado Boletim de Acidente de Trânsito Eletrônico Unificado – BATEU para
registrar todos os acidentes de trânsito ocorridos nas vias terrestre urbanas e nas
estradas e rodovias estaduais, com vítimas ou sem vítimas.

Cabe ressaltar que nos casos de acidentes de trânsito onde tenha ocorrido
apenas danos materiais e não tenha nenhuma vítima ferida é possível que o
COPOM oriente essas pessoas, que caso queiram, o registro do seu acidente de
trânsito poderá ser feito por elas mesmo, pela internet. Ressalta-se ainda que essa
orientação não exime a Polícia Militar de efetuar o registro do acidente de trânsito no
local onde ele ocorreu, caso os envolvidos assim desejem.

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2 OBJETIVOS

O Sistema tem como finalidade estabelecer condições para a capacitação


profissional dos integrantes da Polícia Militar, através de aplicações legais atinentes
às normas para registro de acidentes de trânsito na OPM e abriga as seguintes
funções:

Estabelecer condições para a capacitação profissional dos integrantes da


Polícia Militar do Estado do Paraná, através de aplicações legais atinentes as
normas para elaboração e padronização dos registros de acidentes de trânsito.

Capacitar técnica e operacionalmente os policiais militares para o registro


de acidentes de trânsito.

Prestar relatórios estatísticos confiáveis aos órgãos executivos de trânsito –


DETRAN/PR e DER, conforme estabelecido em convênio firmado.

Reduzir o tempo de atendimento dos registros de acidentes na(s) OPM(s).

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3 CAPÍTULO I - PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS DO BOLETIM


DE ACIDENTE DE TRÂNSITO ELETRÔNICO UNIFICADO - BATEU

3.1 FORMULÁRIO A – DESCRIÇÃO DO LOCAL E PROCEDIMENTOS

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3.1.1 QUADRO – BATEU DIGITADO

Orientações para preenchimento:

BATEU DIGITADO - assinalado apenas pelo digitador do referido boletim.

Protocolo BATEU – campo com o número previamente chancelado.

Protocolo BOU - inserir o número do Boletim de Ocorrência Unificado.

3.1.2 QUADRO – OCORRÊNCIA

Preencha os campos:

DATA E HORA DO FATO: informar no formato DD/MM/AAAA e HH/MM do


acidente. Exemplo: 01/02/2020 15h41.

DATA E HORA LOCAL: informar no formato DD/MM/AAAA e HH/MM da


chegada da equipe de atendimento do acidente no local. Exemplo: 01/02/2010
16h05.

DATA E HORA COMUNICAÇÃO: informar no formato DD/MM/AAAA e


HH/MM do despacho da ocorrência para a equipe de atendimento do acidente.
Exemplo: 01/02/2020 15h50.

DATA E HORA FINAL: informar no formato DD/MM/AAAA e HH/MM da


finalização do atendimento do acidente no local. Exemplo: 01/02/2020 18h05.

FERIADO: assinale Sim ou Não, para indicar se a data do fato for


considerada feriado seja federal, estadual ou municipal ou não.

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ZONA: indicar Rural quando a via se tratar de área rural (rodovias e


estradas) ou Urbana quando a via se tratar de área urbana (via de trânsito rápido,
arterial, coletora ou local).

COORDENADAS: preencher com as coordenadas os campos X e Y, quando


identificar o local do acidente de trânsito utilizando o GPS - Global Positioning
System – Sistema de Posicionamento Global.

MUNICÍPIO: informar o nome da Cidade em que ocorreu o acidente.

BAIRRO: informar o nome do Bairro da Cidade em que ocorreu o acidente.


Nos casos em que não se identifique o nome do bairro, escrever NÃO
IDENTIFICADO.

VIA 1: Nº/Km - informar o número e/ou Km identificado como base para


registro do acidente de trânsito.

TRECHO: informar o trecho rodoviário do local do acidente de trânsito.

VIA 2, 3 E 4: informar o nome das respectivas vias que estejam


correlacionadas com a Via 1. Exemplo: cruzamento, bifurcações, entroncamentos,
dentre outros.

3.1.3 QUADRO - DADOS DO SOLICITANTE

Preencher os campos com o NOME, ENDEREÇO COMPLETO e


TELEFONE do solicitante da ocorrência, que acionou via telefone de emergência
(190, 191, 193, 156 etc.) ou diretamente à equipe de atendimento.

Observe que quando não houver solicitante da ocorrência, a própria equipe


de atendimento informará de forma uniformizada o ENDEREÇO COMPLETO e
TELEFONE D.

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3.1.4 QUADRO – TIPO DE ACIDENTE

Assinale o TIPO DE ACIDENTE de trânsito que ocorreu na via, baseando-se


nas declarações dos envolvidos:

I - Abalroamento lateral.

Tipo de acidente que ocorre quando os veículos em movimento na mesma


direção, mesmo sentido ou em sentidos opostos colidirem simultaneamente, sem
alteração substancial de sua quantidade de movimento.

II - Abalroamento transversal.

Tipo de acidente em que a colisão ocorre transversalmente, quando os

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veículos transitam em direções que se cruzam, ortogonal ou obliquamente.

III - Atropelamento.

Ocorre quando um veículo, em movimento, atinge uma pessoa, não


importando qual seja a parte do veículo que entre em contato com a pessoa, ou seja:
dianteira, traseira ou lateral, ainda, quando um veículo passa apenas sobre o pé de
uma pessoa.

IV - Atropelamento de animal.

Tipo de acidente no qual há impacto entre veículo(s) em movimento e um ou


mais animais, sejam eles conduzidos, montados, arrebanhados ou soltos.

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V - Capotamento.

Ocorre quando o veículo em movimento gira em torno de si mesmo, em


qualquer sentido, ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente,
repousando em seguida em qualquer posição.

VI - Colisão frontal.

Tipo de acidente que ocorre quando os veículos transitando na mesma


direção, porém, em sentidos opostos, sofrerem impactos em qualquer de suas
partes, com alteração substancial de sua quantidade de movimento.

VII - Colisão traseira.

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Tipo de acidente que ocorre quando dois veículos, transitando na mesma


direção e sentido, se chocam, considerando que o veículo que vinha à retaguarda
atinge o veículo da frente. O impacto de um veículo parado momentaneamente por
circunstâncias do tráfego não configurará colisão com objeto estático, e sim colisão
traseira.

VIII - Choque.

Tipo de acidente no qual há impacto de um veículo em movimento contra


qualquer obstáculo fixo, estático ou outro veículo estacionado. O impacto de um
veículo parado momentaneamente por circunstâncias do tráfego não configurará
colisão com objeto estático, e sim colisão traseira.

IX - Engavetamento.

Tipo de acidente em que se tem por definição o impacto entre três ou mais
veículos transitando na mesma direção e sentido de circulação. Trata-se combinação
de veículos como sendo um só veículo.

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X – Incêndio

Fogo que irrompe no veículo em trânsito. Não será considerado em veículos


incendiados dolosamente.

XI - Queda de passageiro.

Considerar-se-á pessoa embarcando, desembarcando ou no interior


(sentada ou em pé) ou parte externa do veículo que venha a sofrer ferimento em
decorrência da variação do movimento imprimido pelo veículo que ocupava, exceto
queda de moto, ver queda de moto.
Não serão consideradas para fins de registro de acidente de trânsito as quedas
ocorridas durante operações de carga e descarga em veículos parados.

XII - Queda de objeto.

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Ocorre quando um objeto qualquer venha a cair sobre um veículo que


estejam em trânsito. Equipara-se a este acidente, o derramamento de carga.

XIII - Queda de moto.

Consiste na queda do condutor, passageiro ou ambos do veículo de duas ou


três rodas (motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo e bicicleta).

XIV - Queda de veículo.

Ocorre quando um veículo se precipita, sofrendo uma queda de nível em


que se encontrava transitando.

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XV -Tombamento.

Tipo de acidente em que o veículo sai de sua posição normal, imobilizando-


se ou não sobre uma de suas laterais, sua frente, sua traseira.

XVI - Acidente complexo.

Acidentes que envolvam situações atípicas, desde que não enquadrado em


nenhuma das tipificações específicas, ou quando, em um único sinistro, em virtude
dos resultados, verifica-se a existência de dois ou mais tipos de acidentes

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XVII - Submerso.

Qualquer acidente que o veículo fique total ou parcialmente encoberto por


água ou outro líquido.

XVIII- Não identificado.

Qualquer acidente de trânsito que não tenha nenhuma declaração será


considerado como não identificado, exceto, se a equipe que estiver dando
atendimento à ocorrência tenha presenciado o sinistro.

3.1.5 QUADRO – RESULTADO DO ACIDENTE

Assinale o RESULTADO DO ACIDENTE de trânsito com relação aos danos


ocasionados, adotando as seguintes regras:

VEÍCULO(S) DANIFICADO(S): Quando um ou mais veículos encontra-se


danificado por conta do envolvimento no acidente de trânsito.

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Observe que quando for assinalado VEÍCULO(S) DANIFICADO(S), podem


ser simultaneamente assinalados FERIDOS, ÓBITO(s) NO LOCAL e ÓBITO(s)
POSTERIOR, em conformidade com a circunstância apresentada pelo envolvido
hospitalizado.

FERIDOS: Quando uma pessoa sofreu algum ferimento em decorrência do


acidente de trânsito e foi encaminhado para receber atendimento hospitalar.

ÓBITO(S) NO LOCAL: Quando uma pessoa entra em óbito em decorrência


do mecanismo de trauma do acidente, no local do acidente, onde, por sua
vez, a equipe de socorro (Médico do SIATE ou SAMU) constatou o fato, na
pista de rolamento ou no interior do veículo envolvido no acidente.

ÓBITO(S) POSTERIOR: Quando uma pessoa entra em óbito no interior da


ambulância do SIATE ou SAMU, devido ao mecanismo de trauma do
acidente, seja no local do acidente, em deslocamento ao Pronto Socorro ou
no Pronto Socorro.

REGISTRO NO PS/HOSPITAL: Embora ainda conste no formulário, esse tipo de


registro não será mais realizado pela polícia militar.

Nos casos em que o policial militar chegar no local do acidente de trânsito e as


pessoas envolvidas tiverem sido encaminhadas a Pronto Socorro ou Hospitais, o policial
deverá realizar a confecção do BATEU com os dados que forem possíveis coletar no local
do acidente, devendo assinalar o/os envolvidos como não identificados. A pessoa que foi
hospitalizada deverá posteriormente procurar uma Secretaria de Acidente de Trânsito, com a
documentação que comprove seu encaminhamento e ou internamento em função do
acidente de trânsito e fazer um requerimento para ser inserido no BATEU confeccionado no
local do acidente de trânsito.

Se ao chegar no local do acidente, o Policial Militar não encontra nenhuma pessoa


e nenhum veículo envolvido no suposto acidente, deverá confeccionar um BOU relatando
fato não constatado.

DANO PATRIMONIAL: Quando um patrimônio móvel ou imóvel, público ou


privado é avariado em virtude de acidente de trânsito.

Os resultados atinentes a extensão dos danos deverão serem relacionados


e inseridos na descrição do fato.

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NÃO IDENTIFICADO: Quando o resultado do acidente não se enquadra em


nenhuma das opções anteriores.

3.1.6 QUADRO - PROXIMIDADES DO ACIDENTE

Assinale uma ou mais lacunas que referenciam proximidades a


determinados pontos de grande circulação de pessoas, que perfazem a distância de
até 100 metros do ponto configurado como local do acidente de trânsito.

3.1.7 QUADRO – DESCRIÇÃO/HISTÓRICO

A descrição feita por um integrante da equipe que atenderá o acidente de


trânsito, deverá ocupar o campo todo, ser em letras legíveis de modo a facilitar o
entendimento e como forma de padronização, objetivando diante das declarações
dos envolvidos, uma transcrição do fato ocorrido de maneira imparcial, abrangendo
fatores anteriores e posteriores do ocorrido.

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A descrição deverá focar nas informações que resultaram o ocorrido, sendo


as demais situações somente de apoio. Recolhimento de veículos ou documentos,
encaminhamento de pessoas, dentre outras, terão dentro do boletim de acidente de
trânsito campos próprios, diminuindo assim o conteúdo da descrição, objetivando um
relato claro, preciso e conciso.

3.1.7.1 MODELOS DE DESCRIÇÃO/HISTÓRICO DO FATO

a. ABALROAMENTO LATERAL (mesma via e mesmo sentido)

"Ambos os veículos transitavam pela Av. Com. Franco sentido bairro


Guabirotuba, quando no cruzamento com a R. Henrique Mehl envolveram-se em um
abalroamento lateral.

Dados fornecidos..................................”

b. ABALROAMENTO LATERAL (mesma via e sentidos opostos)

“Ambos os veículos transitavam pela R. Nivaldo Braga em sentidos opostos,


V1 sentido Capão da Imbuía e V2 sentido Tarumã, quando no cruzamento com a R.
Osmário de Lima envolveram-se em um abalroamento lateral.

Dados fornecidos.................................”

c. ABALROAMENTO TRANSVERSAL (mesma via e mesmo sentido)

“Ambos os veículos transitavam pela R. XV de Novembro sentido Centro,


quando no cruzamento com a R. Mariano Torres envolveram-se em um
abalroamento transversal, conforme croqui e declarações em anexo.

Dados fornecidos..........................”

d. ABALROAMENTO TRANSVERSAL (vias diferentes)

“O V1 transitava pela R. Itupava sentido Jardim Social, quando no


cruzamento com a R. Pe. Germano Mayer envolveu-se em um abalroamento
transversal com o V2 que transitava pela 2ª via citada sentido Hugo Lange, conforme
croqui e declarações.

Dados fornecidos....................”

e. ABALROAMENTO TRANSVERSAL (mesma via e sentidos opostos)


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19

“Ambos os veículos transitavam pela R. Del. Leopoldo Belczak em sentidos


opostos, V1 sentido BR116 e V2 sentido Vila Trindade, quando no cruzamento com a
Av. Pres. Afonso Camargo envolveram-se em um abalroamento transversal,
conforme croqui e declarações.

Dados fornecidos................”

f. ATROPELAMENTO

“O V1 transitava pela R. dos Funcionários sentido Ahú, quando no


cruzamento com a Av. Munhoz da Rocha envolveu-se em um atropelamento,
conforme croqui e declaração em anexo.

Dados fornecidos no local pelo condutor do V1 e testemunha.”

g. ATROPELAMENTO (de animal)

“O V1 transitava pela R. Guabirotuba sentido bairro Rebouças, quando no


cruzamento (próximo ao nº; em frente) veio a atropelar um (cavalo, cachorro, gato),
conforme declaração em anexo.

Dados fornecidos....................”

h. CAPOTAMENTO OU TOMBAMENTO

“O V1 transitava pela R. Pedro Zagonel sentido Capão Raso, quando


próximo ao nº (cruzamento) 235 envolveu-se em um capotamento / tombamento,
conforme croqui(croqui e declaração).

Dados fornecidos................”

i. COLISÃO FRONTAL

“Ambos os veículos transitavam pela Av. Monteiro Tourinho sentidos opostos,


V1 sentido Trevo do Atuba e V2 sentido Cabral, quando (próximo) no (cruzamento)
nº 236 envolveram-se em uma colisão frontal, conforme croqui e declarações.

Dados fornecidos................”

j. COLISÃO TRASEIRA

“Ambos os veículos transitavam pela R. Dr. Muricy sentido Praça. Zacarias,


quando no cruzamento com a R. Cândido Lopes envolveram-se em uma colisão
traseira, conforme (croqui, declaração) em anexo.

Dados fornecidos.............”
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20

k. CHOQUE

“O V1 transitava pela R. Mal. Deodoro sentido Alto da XV, quando próximo


(nº, cruzamento) envolveu-se em um choque com o (um) (citar o objeto), V2 que
encontrava-se estacionado, conforme croqui........

Dados fornecidos.................”

l. ENGAVETAMENTO

“O V1, V2 e V3 transitavam pela Av. Visconde de Guarapuava sentido Batel,


quando no cruzamento (nº) com a Rua Des. Motta envolveram-se em um
engavetamento, conforme..............

Dados fornecidos..................”

m. INCÊNDIO

“O V1 transitava pela R. Dr. Faivre sentido Centro Cívico, quando próximo ao


(nº) cruzamento com a R. XV de Novembro veio a se incendiar, conforme declaração
em anexo.

Dados fornecidos.............”

n. QUEDA DE PASSAGEIRO

“O V1 transitava pela R. Conselheiro. Laurindo sentido centro, quando


próximo ao nº (cruzamento) 2365 um passageiro veio a cair no interior do mesmo,
conforme.............

Dados fornecidos....................”

o. QUEDA DE OBJETO

“O V1 transitava (encontrava-se estacionado) pela Rua Visconde de Nacar


sentido Rebouças, quando próximo ao nº 1235 uma placa (descrever o objeto) de
sinalização veio a cair sobre seu teto (descrever a região afetada), conforme........

Dados fornecidos..............”

p. QUEDA DE MOTO

“O V1 transitava pela R. Francisco Derosso sentido Boqueirão, quando no


cruzamento (nº) com a Rua Waldemar L. de Campos veio a sofrer uma queda (cair
em uma vala, buraco etc...) conforme......

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21

Dados fornecidos................”

q. ACIDENTE COMPLEXO

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Santa Felicidade, quando no


cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal
com o V2 que transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigui, com o impacto o
V2 veio a (atropelar um pedestre) e chocar-se com o V3 que encontrava-se
estacionado regularmente na 1ª via citada, conforme..................”

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Santa Felicidade, quando no


cruzamento com a Rua Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal
com o V2 que transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigui, com o impacto o
V2 veio a colidir frontalmente com o V3 que encontrava-se parado na 2ª via citada
aguardando o sinal abrir, conforme..................”

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Santa Felicidade, quando no


cruzamento com a Rua Jacarezinho envolveu-se em um abalroamento transversal
com o V2 que transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigui, com o impacto o
V2 veio a atropelar um pedestre que se encontrava em ponto de ônibus coletivo,
conforme........”

“O V1 transitava pela Av. Manoel Ribas sentido Santa Felicidade, quando no


cruzamento com a R. Jacarezinho envolveu-se em um acidente complexo com o V2
que transitava pela 2ª via citada sentido Parque Barigui, conforme........”

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22

3.1.8 QUADRO - DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: informe o prefixo da viatura titular.

RG – preencha com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (exclusivo para agentes de trânsito credenciados pelo
DER).

RUBRICA: rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe em


branco caso o policial não possua o número de matrícula.

FLS. ___ DE ____: informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

3.1.9 QUADRO - CONDIÇÕES DA VIA

3.1.9.1 TIPO

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Assinale o TIPO que corresponde a(s) seguinte(s) via(s) onde ocorreu o


acidente de trânsito:

ARTERIAL: Caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada


por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e
locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.

COLETORA: Destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha


necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

ESTRADA: Via rural não pavimentada.

ESTRADA VICINAL: Diz-se do caminho ou estrada que liga povoações


próximas.

LOCAL: Caracterizado por interseções em nível não semaforizadas,


destinado apenas ao acesso local ou as áreas restritas.

RODOVIA: Via rural pavimentada.

TRÂNSITO RÁPIDO: Caracterizado por acessos especiais com trânsito


livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros
e sem travessia de pedestres em nível.

NÃO IDENTIFICADO: Não se enquadra em nenhuma das opções anteriores


ou na impossibilidade de identificar por qual via transitava(m) o(s) veículo(s).

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3.1.9.2 PAVIMENTAÇÃO

Assinale o tipo de PAVIMENTAÇÃO onde ocorreu o acidente de trânsito, que


corresponde a(s) seguinte(s) via(s):

ASFALTO: Superfície pavimentada com asfalto.

ANTIPÓ: Superfície pavimentada por meio de uma camada mais fina de


asfalto.

AREIA: Superfície pavimentada por meio de uma camada de areia.

CONCRETO: Superfície pavimentada com concreto.

MACADAME: Superfície pavimentada por meio de uma camada de brita, pó


de pedra e água, assentada sobre o leito bem drenado e abaulado, e
calcada em uma massa sólida por um rolo compressor.

PARALELEPÍPEDO: Superfície pavimentada por meio de pedras (contém


seis faces, sendo que duas são idênticas e paralelas entre si).

TERRA: Superfície pavimentada por meio de uma camada de terra.

NÃO IDENTIFICADO: Superfície que não se enquadre em nenhuma das


opções anteriores.

3.1.9.3 CONSERVAÇÃO

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Assinale o tipo de CONSERVAÇÃO onde ocorreu o acidente de trânsito, que


corresponde a(s) seguinte(s) condições ou grau(s) de conservação da(s) via(s):

BOA: Via em bom estado de conservação.

DANIFICADA: Via danificada por ação da natureza ou humana.

EM OBRAS: Via que está sofrendo reparação.

INTERDITADA: Via que sofreu interdição por qualquer motivo.

REGULAR: Via em meio-termo em relação a conservação.

RUIM: Via em mau estado de conservação.

NÃO IDENTIFICADO: Estado de conservação que não se enquadra em


nenhuma das opções anteriores ou na impossibilidade de saber por qual via
transitava(m) o(s) veículo(s).

3.1.9.4 SENTIDO

Assinale qual o SENTIDO da(s) via(s) onde ocorreu o acidente de trânsito:


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DUPLO: Via com sentidos opostos de circulação.

ÚNICO: Via com apenas um sentido de circulação.

NÃO IDENTIFICADO: Quando o sentido das vias não se enquadra em


nenhuma das opções anteriores ou na impossibilidade de saber por qual via
transitava(m) o(s) veículo(s).

3.1.9.5 SEMÁFORO

Assinale as condições usuais do SEMÁFORO, quando da chegada da


equipe de atendimento:

COM DEFEITO: Luzes apresentando defeitos elétricos, queima ou ausência


da(s) mesma(s).

EM ALERTA: Apenas a luz amarela ligada de forma intermitente (piscando);

NORMAL: Funcionando de forma regular.

NÃO IDENTIFICADO: Nos casos em que o local do acidente não possua


semáforo.

3.1.9.6 PERFIL DA PISTA

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Assinale o PERFIL DA PISTA onde ocorreu o acidente de trânsito, definindo


o padrão de nível encontrado:

ACLIVE: Apresenta uma subida ou inclinação para cima.

DECLIVE: Via inclinada, especialmente em relação a quem desce.

DEPRESSÃO: Abaixamento de nível.

EM NÍVEL: Plano, horizontal.

LOMBADA: Ondulação transversal que pretende reduzir a velocidade dos


veículos.

NÃO IDENTIFICADO: Perfil que não se enquadre em nenhum dos


anteriores.

3.1.9.7 SUPERFÍCIE

Assinale a(s) condição(ões) da SUPERFÍCIE encontrada(s) no local do


acidente de trânsito:

ALAGADA: Superfície coberta de água.

BURACO: Superfície com buracos.

LAMACENTA: Superfície coberta de lama no todo ou em parte.

MOLHADA: Superfície molhada no todo ou em parte.


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OLEOSA: Superfície coberta no todo ou em parte por qualquer óleo


derivado ou não do petróleo.

OBJETO/RESÍDUO: Superfície coberta no todo ou em parte por objetos ou


resíduos provenientes de ações de natureza conhecida ou não.

SECA: Superfície que esteja ausente de água ou qualquer outro meio


líquido.

NÃO IDENTIFICADO: Superfície que não se enquadre em nenhuma das


opções anteriores.

3.1.9.8 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Assinale as CONDIÇÕES CLIMÁTICAS no momento do acidente de trânsito


conforme.

BOM: Estado meteorológico livre de chuva, granizo, neblina e neve.

CHUVA FORTE: Chuva em abundância e forte.

CHUVA FRACA: Chuva que não tem força.

GEADA: Orvalho congelado, que forma camada branca onde está


depositado.

GRANIZO: Pequenos globos mais ou menos irregulares, que comumente


consistem em camadas concêntricas de gelo e neve compacta, produzidos

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pela oscilação de gotas de chuva dentro de cúmulos-nimbos ou pelo


congelamento de gotas de chuva de nimbos.

NEBLINA: Névoa densa e rasteira; nevoeiro.

NEVE: Vapor de água atmosférica, congelado em cristais, que cai em flocos


brancos.

NUBLADO: Céu coberto ou toldado de nuvens, obscuro.

NÃO IDENTIFICADO: Condição climática que não se enquadre em


nenhuma das opções anteriores.

3.1.9.9 Nº FAIXAS

Assinale o Nº DE FAIXAS na via(s), ou seja, o número de linhas de fluxos de


trânsito separadas por pintura no leito carroçável, em que ocorreu o acidente de
trânsito.

3.1.9.10 EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE TRÁFEGO

Assinale o EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE TRÁFEGO pertinente ao


tipo de equipamento de fiscalização eletrônica existente no local do acidente de
trânsito. Nos casos em que o local do acidente não possua equipamento de
controle de tráfego, a lacuna a ser assinalada será não identificado:
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LOMBADA ELETRÔNICA: Equipamento que registre ou indique a


velocidade medida, com dispositivo registrador de imagem.

RADAR ELETRÔNICO: Equipamento que registre ou indique a velocidade


medida, com ou sem dispositivo registrador de imagem.

NÃO IDENTIFICADO: Quando não existir equipamento no local, ou registro


em P.S.

Observe que deverá ser considerada a distância de até 100m do local do


acidente.

3.1.9.11 SEPARAÇÃO DA PISTA

Assinale o tipo de SEPARAÇÃO DA PISTA existente na(s) via(s) onde


ocorreu o acidente de trânsito:

CANTEIRO CENTRAL: Obstáculo físico construído como separador de duas


pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro
fictício).

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DEFENSA METÁLICA: Dispositivos auxiliares de proteção contínua que são


instalados longitudinalmente em relação à via ou em trechos de risco.

FAIXA: Qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser
subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham
uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores.

MURETA: Dispositivos auxiliares de proteção contínua de material tipo


concreto que são instalados longitudinalmente em relação à via ou em
trechos de risco.

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OUTROS: Material diverso não relacionado nos itens do campo


SEPARAÇÃO DA PISTA, assim sendo, deverá ser descrito no quadro
DESCRIÇÃO/HISTÓRICO o que foi visualizado no local do acidente.

PRISMA: Substitui a guia da calçada (meio-fio) quando não for possível sua
construção imediata.

TACHAS: Elementos contendo unidades refletivas, aplicados diretamente no


pavimento.

TACHÕES: Elementos contendo unidades refletivas, aplicados diretamente


no pavimento.

TARTARUGAS: Peças geralmente usadas em rotatórias, podendo ter


refletivos nos quatro cantos.

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33

NÃO IDENTIFICADO: Quando não se enquadra em nenhuma das opções


anteriores.

3.1.9.12 VISIBILIDADE

Assinale a condição de VISIBILIDADE no momento do acidente de trânsito


conforme declaração do(s) envolvido(s) ou testemunhas. Caso nas declarações não
haja referência quanto à condição de visibilidade, será assinalada a lacuna
pertinente à condição encontrada pela equipe no local do acidente de trânsito:

CREPÚSCULO: Claridade frouxa, que precede o nascer do sol ou persiste


algum tempo depois de ele se pôr.

DIA: Tempo em que há luz natural do sol; claridade em que o sol dá a terra;

FUMAÇA: Grande porção expelida ou proveniente, de indústria, incêndio,


queimada, acidente ou outro fenômeno da natureza, que possam ofuscar a
visibilidade.

NOITE COM ILUMINAÇÃO BOA: Local com iluminação pública boa.

NOITE COM ILUMINAÇÃO RUIM: Local com iluminação pública deficiente.

NOITE SEM ILUMINAÇÃO: Local sem iluminação pública.

POEIRA: Grande porção expelida ou proveniente, de indústria, acidente ou


outro fenômeno da natureza, que possam ofuscar a visibilidade.

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34

NÃO IDENTIFICADO: Quando não se enquadra em nenhuma das opções


anteriores.

3.1.9.13 CONDIÇÕES TÉCNICAS

Assinale um dos tipos de CONDIÇÕES TÉCNICAS arquitetônica, por meio


de ângulos de curva, estruturas elevadas, interseções regulares ou irregulares,
pinturas ou meios adicionais de sinalização da via onde ocorreu o acidente de
trânsito:

CABECEIRA DE PONTE: Parte frontal da ponte.

CURVA ABERTA: Quando identificar o ponto inicial do ângulo da curva uma


visão mais ampla ultrapassando 90º, podendo ou não, vislumbrar a
continuidade da mesma via.

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CURVA EM PONTE: Pode ser identificada como curva aberta ou fechada,


com a particularidade de ser sobre uma ponte.

CURVA FECHADA: Pode ser identificada do ponto inicial do ângulo da curva


com uma visão de até 90º, não vislumbrando a continuidade da mesma via.

DESVIO: Mudança de direção mediante sinalização indicativa.

FINAL 3ª FAIXA: Tipo de faixa adicional em rodovia, utilizada principalmente


para favorecer ultrapassagens de veículos mais lentos, normalmente
utilizada em trechos de grande complexidade, sempre referenciada com uma
placa de sinalização;

INÍCIO 3ª FAIXA: Tipo de faixa adicional em rodovia, utilizada principalmente


pelos veículos mais lentos, visando melhorar o fluxo de trânsito, sempre
referenciada com uma placa de sinalização.

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INTERSEÇÃO EM DESNÍVEL: Todo cruzamento em desnível,


entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

INTERSEÇÃO EM NÍVEL: Todo cruzamento em nível, entroncamento ou


bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos,
entroncamentos ou bifurcações.

PONTE: Obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma


superfície, líquida ou não.

RETA: Qualquer tipo de via com ou sem interseção, podendo ser em aclive
ou declive, em linha reta com ausência de curva.

ROTATÓRIA: Obra de engenharia para facilitar o trânsito nos cruzamentos


de duas ou mais vias.

RÓTULA VAZADA: Dispositivo de ordenamento de tráfego em que uma das


vias transversais é predominante.

TREVO: Conjunto de rampas e vias elevadas, para evitar cruzamentos de


nível em rodovias de tráfego intenso.

VIADUTO: Obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de


terreno ou servir de passagem superior.

VIA ESTREITA: Tipo de via caracterizada por apresentar pouca largura,


onde existe espaço suficiente apenas para um veículo, ou ainda, aquela que
quando dois veículos encontram-se um deve sair o máximo possível para a
lateral para evitar a colisão, invadindo às vezes o acostamento, para que o
outro possa avançar.

NÃO IDENTIFICADO: Quando não se enquadra em nenhuma das situações


referenciadas.

3.1.9.14 ACOSTAMENTO

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Assinale as condições do ACOSTAMENTO da via onde ocorreu o acidente


de trânsito:

DEFEITUOSO: Que tem ou em que há defeito, imperfeição.

INEXISTENTE: Via sem acostamento.

NÃO REVESTIDO: Situado em estrada de macadame.

PAVIMENTADO: Provido de revestimento de asfalto, concreto, pedras,


mosaicos etc.

SEM PAVIMENTO: Situado em via pavimentada, porém desprovido de


revestimento.

NÃO IDENTIFICADO: Quando não se enquadra em nenhuma das situações


referenciadas.

3.1.9.15 SINALIZAÇÃO

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Assinale o tipo de SINALIZAÇÃO existente bem como a(s) condição(ões) da


mesma no local do acidente de trânsito:

AUXILIAR: Elementos aplicados aos pavimentos da via, junto a ela, ou nos


obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação
da via. São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou
não de refletividade, com funções de: incrementar a percepção da
sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à circulação; reduzir a
velocidade praticada; oferecer proteção aos usuários; alertar os condutores
quanto as situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção.

HORIZONTAL: É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de


linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o
pavimento das vias. Tem como função organizar o fluxo de veículos e
pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com
problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os
sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos
específicos, tem poder de regulamentação;

OBRAS: Utiliza-se dos sinais e elementos de Sinalização Vertical,


Horizontal, Semafórica e de dispositivos e Sinalização auxiliares combinados
de forma que os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção
realizada e possam identificar seu caráter temporário. Na sinalização de
obras, os elementos que compõem a sinalização vertical de regulamentação,
a sinalização horizontal e a sinalização semafórica têm suas características
preservadas. A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação
de destino adquirem características de cor, sendo adotadas as combinações
das cores laranja e preta. Entretanto, mantém as características de forma,
dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos.

POLICIAL: Conjunto de sinais a serem observados ou que servem de


orientação aos transeuntes, motoristas etc., executados por policial ou
agente de trânsito.

VERTICAL: É um subsistema da sinalização viária cujo meio de


comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado
ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente
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e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos pré


reconhecidos e legalmente instituídos.

NÃO IDENTIFICADO: Quando não se enquadra em nenhum dos anteriores.

3.1.9.16 SINAIS DE PNEUS NA VIA

Assinale em SINAIS DE PNEUS NA VIA o tipo de marca deixada pelo pneu


do veículo envolvido na via onde ocorreu o acidente de trânsito, devido ao
acionamento do freio, configurando a derrapagem uma marcação de ângulo circular
e a frenagem, a marca deixada na pista em ângulo reto. Nos casos onde haja
divergências entre as marcas apresentadas na via pelos condutores e nos casos em
que o local do acidente não possua sinais de pneus na via, a lacuna a ser
assinalada será não identificado

DERRAPAGEM: Marcação de ângulo circular na via.

FRENAGEM: Marca na pista em ângulo reto na via.

NÃO IDENTIFICADO: Quando houver divergências entre as marcas e


inexistência de sinais de pneus na via.

3.1.9.17 VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA

Preencha somente a VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA se houver placa


indicativa, caso contrário, deverá ser assinalado o campo Não Identificado.
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Por exemplo, para uma via local 30 km/h, via coletora 40 km/h; via arterial
60 km/h e para uma via de Trânsito Rápido 80 km/h (conforme artigo 61 do Código
de Trânsito Brasileiro e alterações sofridas).

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3.2 FORMULÁRIO A1 – COMPLEMENTAÇÃO DE


DESCRIÇÃO/HISTÓRICO

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3.2.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.2.2 QUADRO – CONTINUAÇÃO DE DESCRIÇÃO/HISTÓRICO

Deverá ser inserida a continuação da descrição/histórico do registro BATEU


efetuado.

3.2.3 QUADRO – DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

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Preencher os campos:

PREFIXO VTR: informe o prefixo da viatura titular.

RG – informe o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: rubrica do policial do BPRV que transcreveu o FORMULÁRIO A-


1. Deixe em branco caso o policial não possua o número de matrícula.

FLS. ___ DE ____: informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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3.3 FORMULÁRIO A2 – RETIFICAÇÃO

Quando houver a necessidade de retificação de algum dado inserido no


BATEU pelo formulário A, utilize o formulário A-2 O qual possui características
semelhantes para fazer a retificação.

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3.4 FORMULÁRIO B – VEÍCULOS ENVOLVIDOS

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3.4.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.4.2 QUADRO VEÍCULO

Preencher os campos:

VEÍCULO: Inserir o número de ordem do(s) veículo(s) envolvido(s) no


acidente de trânsito.

ACOPLADO COM VEÍCULO Nº: Preencher nos casos em que o veículo


envolvido no acidente de trânsito seja considerado uma unidade de
acoplagem (engate, carreta, semirreboque, dentre outros). Nesta situação
será identificado em que unidade tratora a unidade acoplada está
diretamente ligada.

PLACA: Inserir o conjunto alfa numérico pertinente ao veículo denominado


no campo.

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49

MUNICÍPIO: inserir o nome do município de registro constante no


documento do veículo (Certificado de Registro e Licenciamento Anual –
CRLV/CLA).

UF: inserir o nome da Unidade de Federação de registro constante no


documento do veículo (Certificado de Registro e Licenciamento Anual –
CRLV/CLA).

RENAVAM: Inserir o número do RENAVAM de registro constante no


documento do veículo (Certificado de Registro e Licenciamento Anual –
CRLV/CLA).

CHASSI: Inserir o número do chassi de registro constante no documento do


veículo (Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV/CLA), nota
fiscal ou DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) ou
diretamente mediante verificação ocular no veículo envolvido no acidente de
trânsito.

ANO FABRICAÇÃO, MARCA, MODELO, CATEGORIA, ESPÉCIE, TIPO,


COR E PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO: Inserir os dados constantes no
documento do veículo (Certificado de Registro e Licenciamento Anual –
CRLV/CLA), nota fiscal ou DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal
Eletrônica).

ANTT: Assinalar SIM ou NÃO. Se SIM, descrever o número de inscrição na


ANTT pertinente ao veículo.

PELÍCULA: Assinalar SIM ou NÃO, quanto a existência de película nas


áreas envidraçadas do veículo envolvido no acidente de trânsito.

Nº OCUPANTES: Informar o número total de pessoas ocupantes, incluindo o


motorista e passageiros do veículo envolvido no acidente de trânsito. Nos
casos em que houver a condução de animais no interior do veículo deverão
ser informados na descrição do fato constante no boletim de acidentes, não
sendo contabilizado no número de ocupantes.

Nº OCUPANTES FERIDOS: Informar o número total de pessoas feridas,


incluindo o motorista e passageiros do veículo envolvido no acidente de
trânsito.

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50

Nº OCUPANTE ÓBITO: Informar o número total de pessoas em óbito,


incluindo o motorista e passageiros do veículo envolvido no acidente de
trânsito.

TACÓGRAFO: Assinalar a existência ou não do equipamento de tacógrafo


no veículo, bem como se está inoperante (existe mais não funciona.
Exemplo: danificado mas não em relação ao acidente, sem disco etc.).

VEÍCULO NO MOMENTO DO FATO: Assinalar a situação do veículo, no


momento do acidente de trânsito (em movimento, parado, estacionado).

CARGA: Assinalar a existência ou não de algum tipo de carga no veículo


envolvido no momento do acidente de trânsito.

DANO CARGA: Assinalar a existência ou não de algum tipo de dano na


carga no momento do acidente de trânsito. Nos casos em que ocorra,
deverá ser descrito a porcentagem aproximada do dano.

ALTURA: Informar a altura da carga do veículo envolvido em acidente de


trânsito, partindo a medição do leito carroçável até a extremidade da carga.
A medida a ser descrita deverá ser em metros, por exemplo 3,54 m, 3,00 m.

PESO: Informar o peso bruto total da carga do veículo envolvido no acidente


de trânsito, mediante a comprovação de documento fiscal que acompanhe o
transporte da mesma. Nos casos em que não apresente documento fiscal
comprobatório do peso da carga e por sua vez dispuser de equipamento
para aferição do referido peso (balança rodoviária) e ainda o veículo
apresentar condições de tráfego a mesma deverá ser aferida. Na hipótese
de não existir meios para aferição do peso da carga este campo ficará sem
preenchimento, devendo ser informado na descrição do fato no boletim de
acidente de trânsito. A medida a ser descrita deverá ser em quilos, devendo
o preenchimento iniciar sempre da direita para a esquerda, por exemplo 240
Kg.

ACIONOU AIR-BAG: Assinalar existência ou não do equipamento


referenciado, bem como se houve ou não o acionamento do mesmo, no
veículo que possui o dispositivo de segurança e que esteja envolvido no
acidente de trânsito.

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51

3.4.2.1 B1 – ATÉ 3,5 T

Este quadro refere-se a CLASSIFICAÇÃO DE DANOS PARA


AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, CAMINHONETES E UTILITÁRIOS, assinale com X
as lacunas pertinentes ao local do dano do veículo envolvido no acidente de trânsito.
Para realizar a somatória, para obtenção da classificação do dano, assinale os
campos relacionados aos itens avariados em virtude do acidente de trânsito em
formulário complementar ao Boletim denominada B-1.

Realizado a somatória, efetuar a soma geral dos valores apresentados,


devendo esta, ser colocada no campo PONTOS constantes na parte inferior do
Quadro B-1.

Este quadro apresenta um campo ao lado do campo PONTOS, que está


diretamente ligado ao tipo de monta, que deve ser assinalado obrigatoriamente
quando houver pontuação, pelo policial responsável pelo preenchimento do boletim
de acidente de trânsito caso haja pontuação representado pelas seguintes letras:

P - Pequena Monta

M - Média Monta

G - Grande Monta

Caso não ocorram avarias no veículo envolvido no acidente, assinalar o


campo SA – Sem Avarias.

3.4.2.2 B2 - MOTOCICLETAS

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Este quadro refere-se a CLASSIFICAÇÃO DE DANOS PARA


MOTOCICLETAS E ASSEMELHADOS, assinale com X as lacunas pertinentes ao
local do dano do veículo envolvido no acidente de trânsito. Para realizar a somatória
para obtenção da classificação do dano, assinale os campos relacionados aos itens
avariados em virtude do acidente de trânsito em formulário complementar ao Boletim
denominada B-2.

Realizado a somatória, efetuar a soma geral dos valores apresentados,


devendo esta, ser colocada no campo PONTOS constantes na parte inferior do
Quadro B-2.

Este quadro apresenta um campo ao lado do campo PONTOS, que está


diretamente ligado ao tipo de monta, que deve ser assinalado obrigatoriamente
quando houver pontuação, pelo policial responsável pelo preenchimento do boletim
de acidente de trânsito caso haja pontuação representado pelas seguintes letras:

P - Pequena Monta

M - Média Monta

G - Grande Monta

Caso não ocorram avarias no veículo envolvido no acidente, assinalar o


campo SA – Sem Avarias.

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3.4.2.3 B3 – CAMINHÕES E REBOQUES

Este quadro refere-se a CLASSIFICAÇÃO DE DANOS PARA VEÍCULOS


REBOQUE, SEMI-REBOQUE, CAMINHÕES E CAMINHÕES-TRATORES, assinale
com X as lacunas pertinentes ao local do dano do veículo envolvido no acidente de
trânsito. Para realizar a obtenção da classificação do dano, assinale os campos
relacionados aos itens avariados em virtude do acidente de trânsito em formulário
complementar ao Boletim denominada B-3.

Após realizada a identificação dos itens apresentados no formulário B-4


deverá ser classificada o tipo de monta, representado pelas seguintes letras:

P - Pequena Monta

M - Média Monta

G - Grande Monta

Caso não ocorram avarias no veículo envolvido no acidente, assinalar o


campo SA – Sem Avarias.

3.4.2.4 B4 – ÔNIBUS E MICRO

Este quadro refere-se a CLASSIFICAÇÃO DE DANOS PARA ÔNIBUS E


MICRO-ÔNIBUS, assinale com X as lacunas pertinentes ao local do dano do veículo
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envolvido no acidente de trânsito. Para realizar a somatória para obtenção da


classificação do dano, assinale os campos relacionados aos itens avariados em
virtude do acidente de trânsito em formulário complementar ao BAT denominado B-
4.

Após realizada a identificação dos itens apresentados no formulário B-4


deverá ser classificada o tipo de monta, representado pelas seguintes letras:

P - Pequena Monta

M - Média Monta

G - Grande Monta

Caso não ocorram avarias no veículo envolvido no acidente, assinalar o


campo SA – Sem Avarias.

3.4.2.5 LUZES INDICADORAS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO

Assinale as LUZES INDICADORAS DE MUDANÇA DE DIREÇÃO,


pertinente ao funcionamento das luzes indicadoras de direção do veículo, na
chegada da equipe no local do acidente de trânsito, considerando se as mesmas
estão eficientes (intactas e funcionando), deficientes (intactas porém sem funcionar)
e avariadas (dano causado em virtude do acidente).

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3.4.2.6 PNEUS

Assinale as condições do(s) PNEUS, do veículo auto (quatro rodas ou mais)


ou moto (duas ou três rodas), na chegada da equipe no local do acidente de trânsito,
considerando se os mesmos estão eficientes (intactos e funcionando), deficientes
(“lisos, careca”) e avariados (dano causado em virtude do acidente).

3.4.2.7 LANTERNAS TRASEIRAS

Assinale as condições de funcionamento das LANTERNAS TRASEIRAS do


veículo auto (quatro rodas ou mais) ou moto (duas ou três rodas), na chegada da
equipe no local do acidente de trânsito, considerando se as mesmas estão eficientes
(intactas), deficientes (dano existente, não causado pelo acidente) e avariadas (dano
causado em virtude do acidente).

3.4.2.8 LUZES DE FREIO

Assinale as condições de funcionamento das LUZES DE FREIO do veículo


auto (quatro rodas ou mais) ou moto (duas ou três rodas), na chegada da equipe no
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local do acidente de trânsito, considerando se as mesmas estão eficientes (intactas


e funcionando), deficientes (Intactas porém sem funcionar) e avariadas (dano
causado em virtude do acidente).

3.4.2.9 FARÓIS

Assinale as condições de funcionamento dos FARÓIS do veículo auto


(quatro rodas ou mais) ou moto (duas ou três rodas), na chegada da equipe no local
do acidente de trânsito, considerando se os mesmos estão eficientes (intactos e
funcionando), deficientes (Intactos porém sem funcionar) e avariadas (dano causado
em virtude do acidente).

3.4.2.10 LIMPADORES DE PARA-BRISA

Assinale as condições de funcionamento dos LIMPADORES DE PARA-


BRISA, do veículo, na chegada da equipe no local do acidente de trânsito,
considerando se os mesmos estão eficientes (intactos e funcionando), deficientes
(intactos porém sem funcionar) e avariadas (dano causado em virtude do acidente).

3.4.3 QUADRO INFRAÇÃO/RECOLHIMENTO

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Preencher os campos:

AIT Nº: Preencher da direita para a esquerda com o número do auto de


infração confeccionado, em virtude de aplicação realizada devido à
identificação de irregularidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

CÓDIGO DA INFRAÇÃO: Informar o número do código da infração


constante no auto de infração confeccionado, em virtude de aplicação
realizada devido a identificação de irregularidade prevista no Código de
Trânsito Brasileiro. Exemplo: 50100 referente a aplicação do Artigo 162 inc. I
do CTB.

MOTIVO: Assinale o motivo do recolhimento do veículo, que por sua vez


incorreu em infração, abandono ou acidente.

TERMO DE RECOLHIMENTO Nº: Preencher da direita para à esquerda o


número do termo de recolhimento do veículo que apresenta irregularidades,
sejam elas devido às infrações ou abandono.

RECOLHIDO CRLV?: Assinale com SIM para o recolhimento de qualquer


ano de CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) e NÃO
para o não recolhimento do CRLV.

DESTINO: Assinale o destino de encaminhamento do veículo envolvido no


acidente de trânsito. Este encaminhamento poderá ser efetuado para o PRV
(Posto Rodoviário), DP (Distrito Policial), DETRAN (Pátio do DETRAN ou
CIRETRAN), OPM (Organização Policial Militar – Batalhão, Companhia,
Destacamento, Pelotão etc.) ou Responsável.

REMOVIDO POR: Assinale o responsável executor pela remoção do veículo


envolvido no acidente de trânsito ao destino referenciado no item anterior do
formulário B. Esta remoção poderá ser efetuada por Policial Militar, Condutor
(o próprio condutor), Guincho (veículo oficial ou particular) ou ainda pelo
Responsável pelo veículo (ex.: proprietário particular ou jurídico que não é o
condutor), sendo colhida sua assinatura na descrição do fato, constante no
FORMULÁRIO A.

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.
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3.4.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Preencha com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe em


branco caso o policial não possua o número de matrícula.

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3.5 FORMULÁRIO B – 1 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A


CLASSIFICAÇÃO DE DANOS DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS,
CAMINHONETES E UTILITÁRIOS

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3.5.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.5.2 QUADRO AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, CAMINHONETES E


UTILITÁRIOS

Preencher os campos:

VEÍCULO Nº: Informe o número do veículo envolvido e constante no


FORMULÁRIO B.

PLACA: Informar os caracteres alfanuméricos da placa do veículo avaliado.

AVALIAÇÃO: Assinale os danos encontrados no veículo em virtude do


acidente, conforme orientação destacada no formulário, e em seguida

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calcular o número máximo de pontos, onde por sua vez será classificado a
monta do determinado veículo.

NA: Item que não foi possível avaliar o dano (Não Avaliado).

3.5.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO

Assinale o tipo de classificação do dano do veículo:

Dano de Pequena Monta

Dano de Média Monta

Dano de Grande Monta

Assinale Sim quando houver captação de imagens do veículo sinistrado e


insira a quantidade coletada. Caso não tenha captado imagens, deverá assinalar
que está sem equipamento ou descrever outra justificativa.

Nos formulários que não houverem campo especifico para placa registre no
campo de observações a placa do veículo e demais informações de danos não
contempladas no relatório de avarias, por exemplo, amassados em portas, avarias
em farol, lanternas, espelhos, vidros, bancos, dentre outros.

3.5.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

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Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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3.6 FORMULÁRIO B – 2 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A


CLASSIFICAÇÃO DE DANOS DE MOTOCICLETAS E VEÍCULOS
ASSEMELHADOS

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3.6.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.6.2 QUADRO MOTOCICLETAS E VEÍCULOS ASSEMELHADOS

Preencher os campos:

VEÍCULO Nº: Informar o número do veículo envolvido e constante no


FORMULÁRIO B

PLACA: Informar os caracteres alfanuméricos da placa do veículo avaliado.

AVALIAÇÃO: Assinale os danos encontrados no veículo em virtude do


acidente, conforme orientação destacada no formulário. Após assinalar
deverá ser calculado o número máximo de pontos, onde por sua vez será
classificado a monta do determinado veículo.

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3.6.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO

Assinale o tipo de classificação do dano do veículo:

a. Dano de Pequena Monta

b. Dano de Média Monta

c. Dano de Grande Monta

Assinale Sim quando houver captação de imagens do veículo sinistrado e


insira a quantidade coletada. Caso não tenha captado imagens, deverá assinalar
que está sem equipamento ou descrever outra justificativa.

Nos formulários que não houverem campo especifico para placa registre no
campo de observações a placa do veículo e demais informações de danos não
contempladas no relatório de avarias, por exemplo, amassados em portas, avarias
em farol, lanternas, espelhos, vidros, bancos, dentre outros.

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68

3.6.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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3.7 FORMULÁRIO B – 3 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A


CLASSIFICAÇÃO DE DANOS DE REBOQUES, SEMIRREBOQUES, CAMINHÕES
E CAMINHÕES-TRATORES

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3.7.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.7.2 QUADRO REBOQUES, SEMIRREBOQUES, CAMINHÕES E


CAMINHÕES-TRATORES

Preencher os campos:

VEÍCULO Nº: Informar o número do veículo envolvido e constante no


FORMULÁRIO B.

PLACA: Informar os caracteres alfanuméricos da placa do veículo avaliado.

AVALIAÇÃO: Assinale os danos encontrado no veículo em virtude do


acidente, conforme orientação destacada no formulário. Após assinalar
deverá ser identificado e classificado a monta do determinado veículo.

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3.7.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO

Assinale o tipo de classificação do dano do veículo:

a. Dano de Pequena Monta

b. Dano de Média Monta

c. Dano de Grande Monta

Assinale Sim quando houver captação de imagens do veículo sinistrado e


insira a quantidade coletada. Caso não tenha captado imagens, deverá assinalar
que está sem equipamento ou descrever outra justificativa.

Nos formulários que não houverem campo especifico para placa registre no
campo de observações a placa do veículo e demais informações de danos não
contempladas no relatório de avarias, por exemplo, amassados em portas, avarias
em farol, lanternas, espelhos, vidros, bancos, dentre outros.

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73

3.7.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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3.8 FORMULÁRIO B – 4 – RELATÓRIO DE AVARIAS PARA A


CLASSIFICAÇÃO DE DANOS DE ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS

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3.8.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.8.2 QUADRO ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS

Preencher os campos:

VEÍCULO Nº: Informar o número do veículo envolvido e constante no


FORMULÁRIO B.

PLACA: Informar os caracteres alfanuméricos da placa do veículo avaliado.

AVALIAÇÃO: Assinale os danos encontrados no veículo em virtude do


acidente, conforme orientação destacada no formulário. Após assinalar
deverá ser identificado e classificado a monta do determinado veículo.

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3.8.3 QUADRO CLASSIFICAÇÃO DO DANO DO VEÍCULO

Assinale o tipo de classificação do dano do veículo:

Dano de Pequena Monta

Dano de Média Monta

Dano de Grande Monta

Assinale Sim quando houver captação de imagens do veículo sinistrado e


insira a quantidade coletada. Caso não tenha captado imagens, deverá assinalar
que está sem equipamento ou descrever outra justificativa.

Nos formulários que não houverem campo especifico para placa registre no
campo de observações a placa do veículo e demais informações de danos não
contempladas no relatório de avarias, por exemplo, amassados em portas, avarias
em farol, lanternas, espelhos, vidros, bancos, dentre outros.

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78

3.8.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

3.8.5 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE OS FORMULÁRIOS B1, B2, B3


E B4

1) Ao digitalizar os Formulários de Classificação de Danos em Veículos


Sinistrados o militar estadual deve salvá-lo com o seguinte nome
“Documento de classificação de dano do veículo placa tal” (por a
placa do veículo avaliado naquele documento)
2) Nos campos de avaliação dos formulários (B1, B2, B3 e B4), o militar
deverá marcar com um “X” nas opções “SIM”, “NÃO” ou “NA” de cada
item avaliado, não devendo deixar de marcar com um “X” nenhum dos
referidos itens. Cabe ressaltar que o militar não deve fazer nenhum outro
tipo de marcação nos itens avaliados, que não seja um “X”.
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3) Todos os Formulários de Classificação de Danos em Veículos Sinistrados,


devem obrigatoriamente serem digitalizados e inseridos em anexo ao
BATEU.
4) Os militares estaduais deverão utilizar os Formulários de Classificação de
Danos em Veículos Sinistrados, fornecidos pela PMPR, os quais estão
disponíveis em na intranet da PMPR, no seguinte endereço eletrônico:
http://10.47.0.26/documentos/Bateu%20-%20PMPR/

5) De acordo com essa resolução 544 de 19/08/2015 do CONTRAN,


quando, em virtude de circunstâncias excepcionais, a autoridade de
trânsito ou seu agente não conseguirem verificar se um componente do
veículo foi danificado no acidente, esse componente deve ser assinalado
na coluna ‘NA’ do respectivo ‘Relatório de Avarias’ e sua pontuação
considerada no cômputo geral da avaliação do veículo, justificando-se
no campo ‘observações’ do relatório as razões pela qual ele não
pôde ser avaliado.
6) Cabe ressaltar que em atendimento ao § 2º do artigo 1º do CTB, para
efeito de segurança no trânsito, um componente assinalado como não
avaliado (‘NA’) deve ser considerado como danificado e computado na
avaliação geral do veículo.

7) RECURSO PARA REENQUADRAMENTO

Segundo o Art. 9º da resolução 544 do CONTRAN, o proprietário do


veículo, ou seu representante legal, com "dano de grande monta" ou
"dano de média monta" poderá apresentar recurso para reenquadramento
do dano na categoria imediatamente inferior, desde que em hipótese
autorizada nos anexos I a IV, sendo necessário, para tanto, o atendimento
às seguintes exigências:

 ANEXO 1 (DANOS EM AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS, CAMINHONETES


E UTILITÁRIOS)

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de


grande monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do
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dano para “média monta” desde que o total de itens classificados como
“SIM” não exceda 9 (nove) componentes estruturais, não havendo
limitação de quantidade para os itens classificados como “NA”.

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de média


monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano para
“pequena monta”, desde que o total de itens classificados como “SIM”
não excedam 3 (três) componentes estruturais, não havendo limitação de
quantidade para os itens classificados como “NA”

 ANEXO 2 (DANOS EM MOTOCICLETAS E VEÍCULOS ASSEMELHADOS)

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de


grande monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do
dano para “média monta” desde que o total de itens classificados como
“SIM” não exceda 5 (cinco) componentes estruturais, não havendo
limitação de quantidade para os itens classificados como “NA”.

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de


média monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano
para “pequena monta”, desde que o total de itens classificados como
“SIM” não exceda 1 (um) componente estrutural, não havendo limitação
de quantidade para os itens classificados como “NA”.

 ANEXO 3 (DANO EM REBOQUES E SEMIRREBOQUES, CAMINHÕES E


CAMINHÕES-TRATORES)

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de


grande monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano
para “média monta” desde que o total de itens classificados como “SIM”
não excedam 3 (três) componentes estruturais classificados como “G”,
não havendo limitação de quantidade para os itens classificados como
“NA”. Excetuam-se os casos de dano térmico, que não são passíveis de

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reclassificação.

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de média


monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano para
“pequena monta” desde que o total de itens classificados como “SIM” não
excedam 3 (três) componentes estruturais classificados como “M”, não
havendo limitação de quantidade para os itens classificados como “NA”.

 ANEXO 4 (DANO EM ÔNIBUS E MICRO-ÔNIBUS)

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de


grande monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano
para “média monta” desde que o total de itens classificados como “SIM”
não excedam 3 (três) componentes estruturais classificados como “G”,
não havendo limitação de quantidade para os itens classificados como
“NA”. Excetuam-se os casos de dano térmico, que não são passíveis de
reclassificação.

O proprietário do veículo, ou seu representante legal, com “dano de média


monta” poderá apresentar recurso para reenquadramento do dano para
“pequena monta” desde que o total de itens classificados como “SIM” não
excedam 3 (três) componentes estruturais classificados como “M”, não
havendo limitação de quantidade para os itens classificados como “NA”

I - Ser realizada nova avaliação técnica por profissional engenheiro


legalmente habilitado e apresentado o respectivo laudo;

II - O veículo deve estar nas mesmas condições em que se encontrava


após o acidente;

III - A avaliação deve ser feita conforme os critérios e modelos de


formulários constantes desta Resolução e seus anexos;

IV - O laudo deve estar acompanhado de fotos ilustrativas do veículo

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mostrando as partes danificadas e as seguintes vistas: frontal, traseira,


lateral direita, lateral esquerda, a 45º mostrando dianteira e lateral
esquerda, a 45º mostrando dianteira e lateral direita, a 45º mostrando
traseira e lateral esquerda e a 45º mostrando traseira e lateral direita;

V - O laudo deve estar acompanhado de Anotação de Responsabilidade


Técnica (ART) devidamente preenchida e assinada pelo engenheiro e
pelo proprietário do veículo ou seu representante legal;

VI - O laudo e demais documentos devem ser apresentados ao órgão


executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal que detiver o
registro do veículo no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da
data da lavratura do BOAT, salvo caso fortuito ou força maior
devidamente comprovados.

§ 1º O órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal que


detiver o registro do veículo deve apreciar o recurso no prazo de quinze
dias úteis, podendo requisitar a apresentação do veículo para avaliação
própria ou por entidade por ele reconhecida.

§ 2º A requisição tratada no §1º deste artigo interrompe o prazo de


apreciação e deve ser atendida pelo proprietário no prazo de dez dias
úteis. A não apresentação do veículo para avaliação na forma e prazo
previstos implica a sua classificação como irrecuperável, aplicando-se o
disposto no artigo 8º desta Resolução.

§ 3º Em caso de deferimento do recurso, o desbloqueio do veículo fica


sujeito aos procedimentos descritos no artigo 7º desta Resolução.

8) DESBLOQUEIO DE VEICULOS COM MÉDIA MONTA

No Art. 7° diz que o desbloqueio do veículo que tenha sofrido dano de


média monta só pode ser realizado pelo órgão executivo de trânsito dos
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Estados ou do Distrito Federal no qual o veículo esteja registrado.

§ 1º Deve ser exigido para desbloqueio de veículo com dano de média


monta:

I – Certificado de Registro de Veículos – CRV e Certificado de Registro


e Licenciamento de Veículos – CRLV originais do veículo, RG, CPF ou
CNPJ e comprovante de residência ou domicílio do proprietário;

II - Comprovação do serviço executado e das peças utilizadas,


mediante apresentação da
nota fiscal de serviço da oficina reparadora, acompanhada da(s) nota(s)
fiscal (is) das peças utilizadas;

III - Certificado de Segurança Veicular – CSV expedido por Instituição


Técnica Licenciada – ITL, devidamente licenciada pelo DENATRAN e
acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia –
INMETRO;

IV – Comprovação da autenticidade da identificação do veículo mediante


vistoria do órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito
Federal ou entidade por ele autorizada.

§ 2º O órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal no


qual está registrado o veículo com dano de média monta, de posse dos
documentos previstos no parágrafo anterior, deve fazer constar no
campo “observações” do CRV/CRLV o número do CSV, que deverá
permanecer no documento e no cadastro do veículo na BIN mesmo após
eventuais transferências de propriedade, município ou Unidade da
Federação, até a baixa definitiva do veículo.

§ 3º O desbloqueio do veículo ficará ainda vinculado à emissão de um


novo CRV, no qual já estarão inseridas as informações relativas ao
sinistro descritas no parágrafo anterior.

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§ 4º Os documentos previstos nos parágrafos anteriores devem ser


incorporados ao prontuário do veículo.

§ 5º Caso não ocorra a recuperação do veículo, seu proprietário deve


providenciar a baixa do registro de acordo com o art. 126 do CTB e
regulamentação complementar.

§ 6º Caso o veículo sofra acidente em Unidade da Federação (UF) distinta


daquela na qual está registrado, é facultada ao proprietário do veículo ou
seu representante legal a obtenção dos documentos citados nos incisos III
e IV deste artigo no próprio local onde o veículo se encontra. O órgão
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal que realizar
vistoria em veículo registrado em outra UF deve comunicar formalmente
sua realização ao órgão executivo de trânsito da UF onde o veículo está
registrado.

§ 7º No caso de veículos que pertençam a empresas de transporte de


passageiros ou cargas e que possuam oficinas próprias, a comprovação
do serviço executado e das peças utilizadas, prevista no inciso II do § 1º
deste artigo, poderá ser feita mediante declaração da empresa com firma
reconhecida por autenticidade em papel timbrado e devidamente assinada
por seu responsável técnico, formalmente investido nesta função,
acompanhada de originais ou cópias das notas fiscais utilizadas no
reparo.

9) GRANDE MONTA

O Art. 8º determina que o veículo enquadrado na categoria “dano de


grande monta” deve ser classificado como “irrecuperável” pelo órgão
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal que detiver seu
registro, devendo ser executada a baixa do seu cadastro na forma
determinada pelo CTB.

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10) OUTRAS PRESCRIÇÕES DA RESOLUÇÃO 544 DO CONTRAN

Art. 4° Em caso de danos de “média monta” ou “grande monta”, o órgão


ou entidade fiscalizadora de trânsito responsável pelo BOAT (BATEU)
deve, em até trinta dias da data do acidente, expedir ofício acompanhado
dos registros que possibilitaram a classificação do dano ao órgão
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal responsável pelo
registro do veículo, conforme modelo constante do Anexo V desta
Resolução.
Parágrafo único. O envio da documentação poderá ser efetuado por via
postal ou por meio eletrônico previamente definido entre os órgãos e
desde que contenha de forma visível a assinatura, o nome e a matrícula
da autoridade de trânsito ou do agente de fiscalização que emitiu o
documento ou de seu superior hierárquico.

Art. 12. Veículos objetos de roubo ou furto que tenham sofrido avarias
em itens pontuáveis dos relatórios contidos nos anexos desta Resolução
também estão sujeitos às disposições nela contidas, devendo ser
elaborados boletim de ocorrência policial e pertinente relatório de avarias
e encaminhados ao órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito
Federal que detiver o registro do veículo.

Art. 13. O veículo classificado com dano de média ou grande monta não
pode ter sua propriedade transferida, excetuando-se para as
companhias seguradoras, nos casos de acidentes em que por força da
indenização se opere a sub-rogação nos direitos de propriedade.

§ 1º O veículo somente pode ser transferido ao nome da companhia


seguradora mediante apresentação da documentação referente ao
processo de indenização, BOAT (BATEU), se houver, relatório de
avarias e fotografias do veículo acidentado.

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§ 2º A companhia seguradora deve providenciar o registro da


transferência de propriedade para seu nome, no prazo previsto no art.
123, inciso I, do CTB, devendo ser realizada vistoria para identificação
veicular e emitido o CRV/CRLV com a informação de que o veículo
encontra-se proibido de circular nas vias públicas, até a adoção das
providências previstas no artigo 7º ou 8º desta Resolução.

§ 3º Efetivada a transferência de propriedade para a razão social da


companhia seguradora, novamente deve ser bloqueado o cadastro do
veículo, seguindo-se o disposto nos artigos 7º e 8º desta Resolução.

11) As dúvidas sobre classificação de monta poderão ser dirimidas com o


que está prescrito na Resolução 544 do CONTRAN.

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3.9 FORMULÁRIO C – PESSOAS ENVOLVIDAS

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3.9.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.9.2 QUADRO DE LEGENDAS

3.9.2.1 TIPO PESSOA ENVOLVIDA

Este campo apresenta a classificação dos seguintes tipos de pessoas


envolvidas no acidente de trânsito, através dos números:

1- PASSAGEIRO: Pessoa que está sendo conduzida no veículo envolvido


no acidente de trânsito, podendo ser esta transportada no interior ou exterior
do mesmo. Esta indicação somente se fará quando o passageiro sofrer
algum ferimento ou entre em óbito em virtude do mecanismo de trauma do
acidente de trânsito.

2- PEDESTRE: Pessoa que efetua o deslocamento viário pelo modo a pé.


Esta indicação somente se fará quando o pedestre ter algum resultado em
virtude do acidente de trânsito.

3- CONDUTOR: Pessoa que conduz o veículo que se envolveu em um


acidente de trânsito. Este campo deverá ser preenchido obrigatoriamente
diante da apresentação do mesmo a equipe que está efetuando o registro do
acidente de trânsito, ou indicação de equipes anteriores, hospitais, SIATE ou
testemunhas que puderam comprovar tal situação. Somente será inserido
como condutor, no local do acidente de trânsito, a pessoa que se apresentar
a equipe destinada ao atendimento, ficando terminantemente proibida a
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forma de julgar um possível condutor para o evento, devendo ainda ser


complementado como testemunha, qualquer indicação referida à outro
motorista.

4- TESTEMUNHA: Pessoa que presenciou o acidente de trânsito e


declarou em formulário próprio (formulário E) por escrito os fatos ocorridos
no acidente de trânsito. Poderá ser considerada testemunha qualquer
pessoa imputável, que não seja relacionada como passageiro do veículo
envolvido no acidente de trânsito.

5- VÍTIMA DE PRODUTO PERIGOSO: Pessoa que teve algum ferimento


em virtude de contato com carga perigosa em razão do acidente de trânsito.
Este campo deverá ser preenchido obrigatoriamente diante da apresentação
do mesmo a equipe que está efetuando o registro do acidente de trânsito, ou
indicação de equipes anteriores, hospitais, SIATE ou testemunhas que
puderam comprovar tal situação.

6- RESPONSÁVEL: Pessoa que se apresenta como responsável do


veículo envolvido no acidente de trânsito mediante comprovação documental
ou ainda, proprietário, ou responsável de imóvel avariado em virtude do
acidente de trânsito.

7- NÃO IDENTIFICADO: Resultado que não se enquadre com nenhuma


das opções anteriores. Ex.: equipe desloca para o atendimento do acidente
e encontra o condutor em óbito, com perfuração por disparo de arma de
fogo.

Observação: esta situação deverá ser inserida no campo descrição/histórico.

3.9.2.2 RESULTADO

Este campo RESULTADO está diretamente relacionado ao campo TIPO


PESSOA ENVOLVIDA, e apresenta os seguintes tipos de resultados possíveis do
envolvido no acidente de trânsito, através dos números:

1- FERIMENTO: Pessoa que sofreu algum ferimento em virtude do


acidente de trânsito.

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2- SEM FERIMENTOS: Pessoa que não sofreu ferimento no acidente de


trânsito.

3- ÓBITO NO LOCAL: Pessoa que entrou em óbito em virtude do


mecanismo de trauma do acidente, no local do acidente, onde por sua vez, a
equipe de socorro (Médico do SIATE ou SAMU) constatou o fato, na pista de
rolamento ou no interior do veículo envolvido no acidente.

4- ÓBITO POSTERIOR: Pessoa que entrou em óbito no interior da


ambulância do SIATE ou SAMU, devido ao mecanismo de trauma do
acidente, seja no local do acidente, em deslocamento ao Pronto Socorro ou
no Pronto Socorro.

3.9.3 QUADRO PESSOA ENVOLVIDA

Preencher os campos:

PESSOA Nº: Informe o número de ordem da(s) pessoa(s) envolvida(s) no


acidente de trânsito, pertinente ou não ao veículo envolvido.

VEÍCULO Nº: Informe o número de ordem do veículo envolvido no acidente


de trânsito, pertinente a pessoa envolvida.

TIPO PESSOA ENVOLVIDA: Utilize os seguintes números para o tipo de


pessoa envolvida no acidente:

1 – Passageiro; 2 – Pedestre; 3 – Condutor; 4 – Testemunha; 5 - Vítima de


Produto Perigoso; 6- Responsável; 7 - Não Identificado.

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RESULTADO: Utilize os seguintes números para o tipo de resultado:

1 – Ferimento; 2 - Sem Ferimentos; 3 - Óbito no Loca; 4 - Óbito Posterior.

TIPO DOCUMENTO: Assinale um tipo de documento. Para o tipo OUTRO,


assinale e escreva o nome e o número do documento.

Nº DOCUMENTO: Informe apenas o número do documento tipificado no


campo TIPO DOCUMENTO.

NOME: Informe o nome completo e sem abreviações, da pessoa envolvida


no acidente de trânsito, quando possível.

ESTADO CIVIL: Informe uma variável de estado civil da pessoa envolvida


no acidente, agrupada nas seguintes categorias:

Solteiro; Casado; União estável; Separado; Divorciado; Viúvo; Não


informado.

E-MAIL: Informe um e-mail de contato, para viabilizar o acesso via internet.

MÃE: Preencha com o nome da mãe da pessoa envolvida no acidente de


trânsito, quando possível.

HABILITAÇÃO: Assinale se a condição da habilitação é de:

Não habilitado; Não informado – exemplo: condutor hospitalizado e etc.; Não


exigido – exemplo: pedestre, ciclista e etc.

Nº REGISTRO: Escreva todos os números, sem pontuações, do registro da


Carteira Nacional da Habilitação. Observe que é o número de registro do
RENACH – exemplo: 02330888720 e não o número de controle da cédula.

UF: Informe a sigla da Unidade Federativa do Estado da emissão da Carteira


Nacional de Habilitação da pessoa envolvida no acidente de trânsito.

CATEGORIA: Informe a categoria da Carteira Nacional de Habilitação do


envolvido no acidente de trânsito. Exemplo: A, AB, etc.

DATA 1 CNH: Informar no formato DD/MM/AA a data de emissão da 1ª


habilitação constante na Carteira Nacional de Habilitação. Exemplo:
01/01/08.

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VALIDADE EXAME: Informe no formato DD/MM/AA a data de vencimento


do exame de saúde constante na Carteira Nacional de Habilitação. Exemplo:
01/01/13.

SEXO: Assinale o gênero masculino (homem) ou feminino (mulher), da


pessoa envolvida no acidente de trânsito, independentemente de sua opção
sexual.

IDADE: Informe a idade da pessoa envolvida no acidente de trânsito.

INSTRUÇÃO: Assinale o grau de instrução da pessoa envolvida no acidente


de trânsito. Observe que neste campo é possível assinalar até dois tipos de
instrução.

ENDEREÇO: Informe o endereço residencial da pessoa envolvida no


acidente de trânsito, quando possível. Exemplo: Rua dos Anzóis, Avenida
dos Anzóis, Praça dos Anzóis, Travessa dos Anzóis, Largo dos Anzóis,
dentre outros. Este campo não deverá ter abreviações.

Nº: Informe o número residencial da pessoa envolvida no acidente de


trânsito, quando existente ou possível.

COMPLEMENTO: Informação adicional de localização, quando possível.


Exemplo: Apartamento nº 05, Bloco 6, Casa 10 etc.

BAIRRO: Informe o bairro residencial da pessoa envolvida no acidente de


trânsito, quando possível.

MUNICÍPIO: Preencha com o nome da cidade onde reside a pessoa


envolvida no acidente de trânsito, quando possível.

CEP: Informe o CEP residencial da pessoa envolvida no acidente de


trânsito, quando possível.

FONE RESIDENCIAL: Escreva o número do telefone residencial da pessoa


envolvida no acidente de trânsito, quando possível.

NACIONALIDADE: Preencha com o nome do país em que a pessoa


envolvida no acidente de trânsito nasceu.

DECLAROU NO LOCAL: Assinale Sim ou Não em referência ao


preenchimento da declaração (FORMULÁRIO E), fornecida no local do
acidente de trânsito.
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LOCAL DE TRABALHO: Informe o nome da empresa, instituição pública ou


privada em que a pessoa envolvida no acidente de trânsito trabalha. No caso
de autônomo informe o endereço residencial.

MUNICÍPIO TRABALHO: Informe o nome da cidade onde trabalha a pessoa


envolvida no acidente de trânsito.

UF TRABALHO: Informe a sigla da Unidade Federativa do Estado onde


reside a pessoa envolvida no acidente de trânsito. Exemplo: Curitiba – PR,
Belo Horizonte – MG.

MOTIVO DA VIAGEM/DESLOCAMENTO: Assinale um dos três motivos da


viagem/ deslocamento da pessoa envolvida no acidente de trânsito no
momento do acidente de trânsito:

Particular – situação de cunho pessoal referenciada no lazer e serviços de


casa,

Serviço - situação de deslocamento do trabalho,

Ignorada – situação que não pode ser identificada nas declarações obtidas
no local do acidente de trânsito.

FONE COMERCIAL: Informe o número do telefone do serviço ou empresa


da pessoa envolvida no acidente de trânsito.

PROFISSÃO: Escreva o nome da atividade profissional da pessoa envolvida


no acidente de trânsito, caso o envolvido não possua emprego será
denominado como desempregado.

ATIVIDADE: Assinale o tipo de atividade remunerada. Caso o envolvido não


se enquadre em nenhuma das duas atividades mencionadas, assinale
apenas a opção não identificado.

MOPP: Assinale a condição atual do condutor do veículo envolvido no


acidente de trânsito, quanto a obtenção do curso MOPP.

ENCAMINHADO POR: Assinale qual o órgão ou meio que realizou o


encaminhamento do envolvido no acidente de trânsito, se para algum pronto
socorro em virtude de ferimentos no referido acidente. Para a opção

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Ambulância, informe o nome da unidade de socorro, se pública ou privada,


caso seja possível.

LOCAL ENCAMINHAMENTO: Informe o nome do local de encaminhamento


da pessoa envolvida no acidente de trânsito a qual sofreu ferimentos e
necessitou de socorro hospitalar. Exemplo: PS Cajuru, PS Trabalhador,
dentre outros.

MUNICÍPIO ENCAMINHAMENTO: Preencha com o nome do município em


que a pessoa envolvida no acidente de trânsito foi encaminhada.

INFORMAÇÃO PRESTADA POR: Preencha com o nome da pessoa que


repassou informações e trabalha no local para onde foi encaminhado o
envolvido no acidente de trânsito.

EXAME ETILOMÉTRICO: Assinale Sim ou Não quanto a realização do


exame etilométrico pelo condutor no local do acidente de trânsito, ou ainda,
a recusa do mesmo.

ETILÔMETRO Nº: Informe o número de série do equipamento do etilômetro


utilizado na realização do exame no local do acidente de trânsito.

VALOR AFERIDO: Informe o resultado do exame realizado pelo


equipamento de etilômetro utilizado no local do acidente de trânsito. O valor
deverá conter duas casas decimais depois da vírgula em unidade de medida
em mg/l (miligramas por litro). Exemplo: 1,21 mg/l, 0,27 mg/l etc.

TERMO DE CONSTATAÇÃO: Assinale Sim ou Não quanto ao


preenchimento do termo de constatação, quando envolvido no acidente de
trânsito recusar-se realizar o exame etilométrico.

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

Caso tenha mais de uma pessoa envolvida no acidente, utilize os demais


quadros constantes no formulário.

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3.9.4 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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3.10 FORMULÁRIO D – CROQUI

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3.10.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.10.2 QUADRO CROQUI

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CROQUI

Espaço destinado a confecção do desenho que representa tecnicamente o


local do acidente de trânsito, bem como sinalizações existentes, marcas, posição
final dos elementos principais do ocorrido, sentido viário e dos envolvidos,
nomenclatura de ruas, dentre outros. Este campo possui grade milimétrica na escala
1:250, onde a medida de 1m refere-se a 4mm (área de 1 quadrículo). A elaboração
do croqui deve ser pautada nos procedimentos de elaboração, ora constante neste
manual.

SENTIDO

Informar no campo esquerdo o nome do Município ou Bairro onde ocorreu o


acidente de trânsito, e no campo direito o nome do Bairro ou Município que o
envolvido tinha como destino.

OBSERVAÇÕES

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100

Descrever toda informação necessária para a complementação do croqui,


não exposto no desenho.

Exemplo 1: deixa de constar a posição final dos veículos, devido os


condutores ou populares retirarem do local.

Exemplo 2: deixa de constar o sentido dos veículos devido haver


divergências nas declarações.

FOTOS: Assinale Sim ou Não quanto a realização de captação de imagens


do acidente de trânsito.

QUANTIDADE DE FOTOS: Informe o número de imagens captadas no local


do acidente de trânsito.

ESCALA: Assinale Sim ou Não quanto a confecção do croqui na escala


1:250 (4mm = 1m).

3.10.3 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

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101

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

3.11 FORMULÁRIO E – TERMO DE DECLARAÇÃO

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102

3.11.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

3.11.2 QUADRO DECLARAÇÃO

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103

Preencher os campos:

PESSOA ENVOLVIDA Nº: Informe o número de ordem do FORMULÁRIO C,


pertinente ao envolvido do acidente de trânsito.

DECLARAÇÃO: Declaração do envolvido no acidente de trânsito, devendo


um integrante da equipe de atendimento do referido acidente, orientar para
que o mesmo indique dados referentes ao sentido de deslocamento, parada
ou estacionamento do veículo, pedestre ou animal, deverá também informar
dados que representem a ação dos envolvidos antes, durante e após o
ocorrido, e posteriormente ser datado e assinado pelo envolvido.

O policial deverá ainda orientar o declarante, que a descrição deve ser feita
em letra de forma, conforme modelo no rodapé do formulário.

3.11.3 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

4 Preencher os campos:

5 PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

6 RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

7 POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

8 Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que atendeu


a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo
DER).

9 RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe em


branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo para
agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

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104

10 FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

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105

10.1 FORMULÁRIO F – PRODUTO PERIGOSO

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106

10.1.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Inserir o número constante no FORMULÁRIO A, previamente chancelado.

10.1.2 QUADRO VEÍCULO

Preencher os campos:

VEÍCULO Nº: Informe o número de ordem do FORMULÁRIO B, pertinente


ao envolvido do acidente de trânsito.

CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO VEICULAR: Assinale Sim ou Não ou


Ausente em relação a apresentação do certificado de capacitação do veículo
envolvido no acidente de trânsito.

EXPEDIÇÃO: Será descrito dia/mês e ano pertinente a expedição do


certificado de capacitação do veículo. Ex: 21/11/08.

VALIDADE: Informe no formato DD/MM/AA a data de expedição do


certificado de capacitação do veículo. Exemplo: 21/11/13.

CONDUTOR COM CURSO PARA TRANSPORTE DE CARGA


PERIGOSA?: Assinale Sim ou Não em relação ao curso para transporte de
carga perigosa.

ASPECTO GERAL DO VEÍCULO: Assinale as condições gerais do estado


de conservação do veículo envolvido no acidente de trânsito, devendo ser
observado o critério de segurança para a condução em via pública,
considerando ainda o conjunto do veículo (unidade tratora e/ou acoplada).

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107

ENVELOPE DE TRANSPORTE: Assinale quanto a utilização ou não do


envelope de transporte do produto perigoso transportado pelo veículo
envolvido no acidente de trânsito.

KIT DE EMERGÊNCIA: Assinale quanto a utilização ou não do Kit de


Emergência do produto perigoso transportado pelo veículo envolvido no
acidente de trânsito.

PAINEL DE SEGURANÇA: Assinale quanto a utilização ou não do Painel de


Segurança da carga perigosa transportada pelo veículo envolvido no
acidente de trânsito.

EPI: Assinale quanto a condução dos equipamentos de proteção ou não pelo


condutor envolvido no acidente de trânsito.

RÓTULOS DE RISCO: Assinale quanto a utilização ou não do Rótulo de


Risco do produto perigoso transportado pelo veículo envolvido no acidente
de trânsito.

CARGA INCOMPATÍVEL: Assinale quanto ao transporte de um produto


perigoso que seja incompatível com a sua condução.

10.1.3 QUADRO DOCUMENTO FISCAL

Preencher os campos:

10.1.3.1 EXPEDIDOR

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Informe o nome do expedidor constante no documento fiscal da carga


perigosa conduzida pelo veículo envolvido no acidente de trânsito, bem como as
suas respectivas informações:

DECLARAÇÃO DO EXPEDIDOR: Assinale Sim ou Não quanto a realização


de declaração por parte do responsável pela expedição constante na Nota
Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

ENDEREÇO: Informe o endereço completo (Rua, nº, Ap., Bloco etc.) do


expedidor constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

BAIRRO: Informe o nome do bairro do expedidor constante na Nota Fiscal


da carga do veículo envolvido no acidente.

CIDADE: Informe o nome da cidade de origem do expedidor constante na


Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

UF: Informe a unidade federativa (Estado) do expedidor, pertinente ao


município constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

FONE: Informe o número de telefone com DDD, pertinente ao expedidor


constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

10.1.3.2 TRANSPORTADOR

Informe o nome da empresa transportadora constante no documento fiscal


da carga perigosa conduzida pelo veículo envolvido no acidente de trânsito, bem
como as suas respectivas informações:

ENDEREÇO: Informe o endereço completo (Rua, nº, Ap., Bloco etc.) do


expedidor constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

BAIRRO: Informe o nome do bairro do expedidor constante na Nota Fiscal


da carga do veículo envolvido no acidente.

CIDADE: Informe o nome da cidade de origem do expedidor constante na


Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.
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109

UF: Informe a unidade federativa (Estado) do expedidor, pertinente ao


município constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

FONE: Informe o número de telefone com DDD, pertinente ao expedidor


constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

10.1.3.3 RECEBEDOR

Informe o nome da empresa ou pessoa recebedora constante no documento


fiscal da carga perigosa conduzida pelo veículo envolvido no acidente de trânsito,
bem como as suas respectivas informações:

ENDEREÇO: Informe o endereço completo (Rua, nº, Ap., Bloco etc.) do


expedidor constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

BAIRRO: Informe o nome do bairro do expedidor constante na Nota Fiscal


da carga do veículo envolvido no acidente.

CIDADE: Informe o nome da cidade de origem do expedidor constante na


Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

UF: Informe a unidade federativa (Estado) do expedidor, pertinente ao


município constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no
acidente.

FONE: Informe o número de telefone com DDD, pertinente ao expedidor


constante na Nota Fiscal da carga do veículo envolvido no acidente.

10.1.4 QUADRO PRODUTO

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110

Preencher os campos:

Nº ONU: Informe o número registrado da Organização da Nações Unidas


(ONU) pertinente ao tipo de produto perigoso conduzido pelo veículo
envolvido no acidente de trânsito.

CLASSE DO PRODUTO: Informe o número de classificação do produto


perigoso transportado pelo veículo envolvido no acidente de trânsito.

QUANTIDADE TRANSPORTADA: Informe a quantidade do produto


perigoso constante na Nota Fiscal, transportado pelo veículo envolvido no
acidente de trânsito.

VAZAMENTO – QUANTIDADE: Assinale quanto ao vazamento do produto


perigoso, bem como o percentual aproximado da quantidade do produto
perigoso que por ventura vazou, em virtude do acidente de trânsito.

10.1.5 QUADRO MANANCIAL ATINGIDO PELO PRODUTO PERIGOSO

Preencher os campos:

MANANCIAL PRÓXIMO: Assinale Sim ou Não em relação a existência de


manancial próximo ao local do acidente do veículo envolvido no acidente de
trânsito que conduzia o produto perigoso.

NOME(S): Informe o nome do manancial existente no local do acidente de


trânsito do veículo que conduzia o produto perigoso.

DISTÂNCIA DO MANANCIAL MAIS PRÓXIMO: Informe a distância


aproximada em metros, do manancial mais próximo do local do acidente de
trânsito do veículo que conduzia o produto perigoso.

QUAL FOI AFETADO?: Informe qual o manancial que foi afetado no local do
acidente de trânsito do veículo que conduzia o produto perigoso.

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111

10.1.6 QUADRO PROVIDÊNCIAS

Preencher os campos:

AÇÕES: Assinale a(s) ação(ões) tomadas no local do acidente de trânsito do


veículo que conduzia o produto perigoso.

ÓRGÃOS ENVOLVIDOS: Assinale a informação ou presença de órgãos


responsáveis pelo policiamento, produto, socorro, defesa civil, dentre outros
envolvidos, conforme legenda do campo providências.

10.1.7 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencher os campos:

PREFIXO VTR: Informe o prefixo da viatura titular.

RG: Informe com o nº do RG do policial que atendeu a ocorrência.

POSTO/GRADUAÇÃO E NOME: Informe o posto/graduação e o nome do


policial que atendeu a ocorrência.

Nº MATRÍCULA (DER): Preencha com o nº de matrícula do policial que


atendeu a ocorrência (Exclusivo para agentes de trânsito do BPRV
credenciados pelo DER).

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112

RUBRICA: Rubrica do policial que transcreveu o FORMULÁRIO A. Deixe


em branco caso o policial não possua o número de matrícula. (Exclusivo
para agentes de trânsito do BPRV credenciados pelo DER).

FLS. ___ DE ____: Informe o número da folha atual de um número total de


folhas. Exemplo: 2/12.

10.2 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NO LOCAL

10.2.1 QUADRO PROTOCOLO BATEU

Preencher os campos:

PROTOCOLO BATEU: Informe o número constante no FORMULÁRIO A,


previamente chancelado.

DATA DO REGISTRO: Informe no formato DD/MM/AA do registro do


BATEU. Exemplo: 01/02/20.

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113

10.2.2 QUADRO DADOS IDENTIFICATIVOS DA VIATURA E DO


POLICIAL QUE ATENDEU A OCORRÊNCIA

Preencha os campos:

PREFIXO DA VIATURA: Informe o prefixo da viatura titular.

NOME DO POLICIAL: Preencha com o nome a função do policial que


transcreveu o FORMULÁRIO A.

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114

11 CAPÍTULO II - PROCEDIMENTOS PARA O REGISTRO DE


ACIDENTES DE TRÂNSITO

11.1 PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO


COM E SEM VÍTIMA EM VIA PÚBLICA

11.1.1 REGRAS DE SEGURANÇA NO ATENDIMENTO DE ACIDENTE DE


TRÂNSITO

1) Em todo atendimento e registro de acidente de trânsito, os agentes


instituídos deverão utilizar criteriosamente os meios de segurança.
2) Para iniciar a elaboração de um croqui de acidente de trânsito, deve-se
ter uma perfeita visualização do local do evento, tomando ainda às indispensáveis
cautelas com as regras de segurança atinentes a sinalização do local, bem como os
integrantes devem postar-se em local adequado para realizar o registro do acidente.
3) Pode-se tomar como experiência problemas ocasionados pela
inobservância de regras de segurança tais como:
 Falta de sinalização de locais de acidentes, contribuindo para novos
acidentes com a equipe que está prestando atendimento. Para evitar este
problema é fundamental importância, que ao chegar num local de acidente,
a equipe policial, de imediato faça a sinalização por meio de cones, pisca
alerta e ou outros meios de fortuna existentes no momento, para preservar
tanto a viatura como os demais veículos envolvidos.
 Estacionar a viatura de modo a não se expor a risco, atrás de outro
veículo envolvido em acidente em aclives e declives, próximos a veículos
com sinais de vazamento de combustível, perto de cargas mal
acondicionadas ou na iminência de problemas em virtude do acidente, sob
postes de iluminação ou fiação de iluminação pública com avarias, sob
árvores em dias com condição climática de chuva e ventos, dentre outros.
Nestes casos é importante estacionar a viatura de modo regular e seguro,
fora das áreas de risco.
 Falta de isolamento total em situações de óbito, o que pode interferir no
trabalho do instituto de criminalística. Neste caso específico, orienta-se que
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115

se faça o isolamento num raio de 15 metros das partes ou vestígios dos


envolvidos no acidente. Em casos de necessidade realize o bloqueio total da
via, providenciando o desvio do trânsito, com a finalidade de viabilizar a
preservação do local de crime e facilitar os trabalhos de perícia técnica.
 Criminosos como elementos surpresa. Neste caso a preocupação que a
equipe policial deve ter é o fator surpresa. O policial não deve manter sua
atenção voltada apenas no acidente em si, mais sim em tudo que está
acontecendo a sua volta, prevendo e antecipando-se a possíveis fatores
adversos da ocorrência.

11.1.2 PESSOA QUE PODERÁ REGISTRAR UM BOLETIM DE ACIDENTE DE


TRÂNSITO

1) Condutor do veículo envolvido no acidente, habilitado ou não.

2) Proprietário do veículo envolvido no acidente, mediante comprovação.

3) Pessoa envolvida no acidente, que por sua vez, apresente danos


materiais e/ou físicos em virtude do ocorrido.

4) Proprietário e/ou responsável de bem móvel ou imóvel que sofreu


algum dano material em decorrência de acidente de trânsito, mediante comprovação
de propriedade ou representação legal.

11.1.3 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REGISTRAR UM BOLETIM DE


ACIDENTE DE TRÂNSITO

1) Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir, no caso em


que o condutor não porte ou ainda porte documento apresentando irregularidades,
deverá ser autuado, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro.

2) Certificado de Registro e Licenciamento Anual do Veículo referente ao


ano vigente, no caso em que o condutor não porte ou ainda porte documento de
exercício anterior apresentando débitos, deverá ser autuado, conforme preconiza o
Código de Trânsito Brasileiro.

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116

3) Quando o envolvido for estrangeiro será necessária a Carteira


Internacional, PID (Permissão Internacional para Dirigir), ou habilitação juntamente
com a identidade, ambos do país de origem, independentemente de sua validade ou
sua categoria.

4) Certificado de propriedade do veículo do país de origem para veículos


estrangeiros, juntamente com o Seguro Carta Verde.

5) Passaporte ou documento alfandegário do estrangeiro que comprove a


data de entrada do mesmo e do veículo em território nacional (após 180 dias é
necessário CNH brasileira e emplacamento do veículo no país, conforme legislação
em vigor).

6) Nos casos do condutor não apresentar tais documentos obrigatórios


(item “a”, “b”, “c”, “d” e/ou “e”), o acidente será registrado, porém, o condutor será
autuado, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro.

7) Nas situações em que o condutor seja hospitalizado, serão apenas


inseridos os dados informados pela equipe de atendimento de socorro (SIATE,
SAMU etc), bem como atendentes do hospital, para o qual foi encaminhado. Desse
modo não se lavrará autos de infração atinente ao condutor, apenas referentes às
irregularidades do veículo.

8) Documento que comprove a propriedade ou responsabilidade pelo


imóvel ou bem público ou privado.

9) Nos casos em que o envolvido não porte consigo algum dos


documentos elencados nos itens anteriores o policial registrará normalmente o
BATEU.

11.1.4 FOTOS PARA INSERIR NUM BOLETIM DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

1) Todo Boletim de Acidente com vítima registrado no local do fato, dentro


das possibilidades, deverão conter fotografias do ocorrido no evento, ficando assim
definido os seguintes quantitativos de imagens captadas:

a) Uma dos documentos apresentados (por condutor e/ou envolvido);

b) Uma da região frontal com a lateral direita de cada veículo;

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117

c) Uma da região traseira com a lateral esquerda de cada veículo;

d) Uma de marcas de óleo, arrastamento ou frenagem de pneu, quando


identificado;

e) Duas focando o sentido do veículo e/ou envolvido no momento do fato


conforme declarações;

f) Duas mostrando as sinalizações existentes (horizontal e vertical);

g) Em situações de envolvido em óbito apenas duas, devendo o policial se


ater ao mecanismo de trauma e não exposição do morto.

2) Os Boletins de Acidentes sem vítima ou para registro posterior, dentro


das possibilidades, deverão conter fotografias do ocorrido no evento, ficando assim
definido os seguintes quantitativos de imagens captadas:

a) Uma dos documentos apresentados (por condutor e/ou envolvido);

b) Uma da região frontal com a lateral direita de cada veículo;

c) Uma da região traseira com a lateral esquerda de cada veículo;

d) Uma de marcas de óleo, arrastamento ou frenagem de pneu, quando


identificado;

e) Duas focando o sentido do veículo e/ou envolvido no momento do fato


conforme declarações;

f) Duas mostrando as sinalizações existentes (horizontal e vertical);

g) O quantitativo de imagens captadas pelo policial não poderá ser


superior a vinte por BATEU;

h) A inserção de imagens captadas pelos envolvidos será aceita no


registro de acidente realizado pelo Sistema BATEU na internet (site
www.bateu.pr.gov.br), podendo o envolvido inserir até 10 imagens em formato JPG
de até 1Mb cada. As imagens poderão ser fotos, digitalizações de declarações, etc.

i) Na secretaria de acidentes também poderão ser inseridas fotos


referente ao ocorrido pelo envolvido no acidente, devendo ser expressamente
solicitado por meio de requerimento.

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11.1.5 DECLARAÇÃO DO ENVOLVIDO NO BOLETIM DE ACIDENTE DE


TRÂNSITO

1) Toda declaração do envolvido é individual, nela deverá constar


principalmente dados que indiquem o sentido de deslocamento, parada ou
estacionamento do veículo, pedestre ou animal, deverá também, informar dados que
representam a ação dos envolvidos antes, durante a após o ocorrido. A declaração
deverá ser escrita por próprio punho e assinada pelo envolvido.
2) A declaração poderá ser descrita por uma pessoa que não seja
envolvida no acidente, em virtude que o envolvido não esteja em condições de
escrever, devendo ainda constar o nome do relator da declaração e ser assinado
obrigatoriamente pelo envolvido ou procurador legal, porem todos estes atos devem
ser praticados na presença do envolvido, com sua autorização.
3) Nos casos em que a pessoa envolvida não for alfabetizada, poderá
esta, relatar o fato constatado no evento a um relator, que transcreverá os fatos
relatados, bem como assinar na condição relator da declaração. A declaração deverá
ser lida para a pessoa não alfabetizada na presença da equipe policial que nesta
situação, não poderá ser o relator.
4) Nas situações onde o declarante for estrangeiro, a declaração se dará
no idioma português brasileiro. Caso se encontre pessoa conhecida ou que tenha
grau de parentesco com o envolvido e que deseje traduzir, poderá fazê-lo, devendo
ser assinado obrigatoriamente pelo envolvido e o tradutor. Caso não tenha uma
pessoa para traduzir a declaração poderá ser escrita no idioma de origem do
declarante, e desta forma será inserido o registro no sistema BATEU. Caso haja
interesse de alguma das partes, ela poderá ser posteriormente traduzida por tradutor
juramentado e inserida novamente no sistema BATEU como certidão.
5) Não será aceito declaração por meio de procuração.

11.1.6 DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS DO REGISTRO DO BATEU

1) Na confecção do BATEU o policial deverá preencher as informações


nos formulários em letra de forma, com caneta esferográfica na cor azul ou preta.

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2) Durante a confecção do BATEU o policial deverá inserir o máximo de


informações possíveis tanto do condutor como do veículo e demais partes
envolvidas. Caso não obtenha tal informação deverá anular o campo de descritivo
com um traço.

3) Em todos os acidentes atendidos na rua, onde seja preenchido o


formulário A, o policial que atendeu a ocorrência deverá obrigatoriamente fornecer o
protocolo de atendimento da referida ocorrência, constando no mesmo, o número
de protocolo BATEU, data, prefixo da viatura e seu nome de guerra.

4) Somente deverão ser digitalizados, os termos de declaração dos


envolvidos no acidente, os formulários de classificação de danos dos veículos e
croqui, dos boletins registrados no local do acidente. Em situações de embriaguez,
os resultados dos exames etilométrico ou laudos de constatação de embriaguez. As
digitalizações deverão ser de boa qualidade e sem distorções, objetivando a
perfeita identificação dos dados ali contidos.

5) Nos acidentes registrados ou retificados na secretaria de acidentes


deverão ser digitalizados, o requerimento e os demais documentos apresentados,
como forma de identificação do envolvido ou sua condição de vítima, para então
serem anexadas a seu respectivo BATEU. As digitalizações deverão ser de boa
qualidade e sem distorções, objetivando a perfeita identificação dos dados ali
contidos.

6) Nos casos de registro de acidente em que o condutor não é habilitado


ou está de forma irregular com sua CNH (suspensa, cassada, etc) ou ainda o
veículo não está licenciado, o policial deverá registrar normalmente o BATEU,
orientando o envolvido a efetuar a inclusão de sua situação na declaração e ainda
em casos que incorrem em crime de trânsito a exemplo do não habilitado, a SAT
deverá informar mediante ofício a Delegacia de Polícia Civil pertinente a referida
situação.

7) Nenhum formulário A poderá ser extraviado, rasurado ou inutilizado por


erro ou mesmo utilizado como rascunho. Caso venha ocorrer um erro, extravio ou
rasura, obrigatoriamente o policial deverá realizar o processo de transferência dos
dados do formulário A para o formulário A-1, devendo este ser anexado ao registro,
utilizando a mesma numeração de protocolo BATEU.

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8) Nos casos de preenchimento de um BATEU no local, não haverá a


necessidade do preenchimento do BOU – Boletim de Ocorrência Unificado. O
preenchimento do BOU somente se fará necessário quando no atendimento do
acidente o policial necessite realizar algum encaminhamento e entrega de
envolvido, seja menor ou maior de idade, a qualquer órgão (Polícia Federal, Civil,
etc) ou pessoa (pai, mãe, responsável etc.).

9) O croqui e/ou qualquer outro documento a ser anexado ao BATEU não


poderão ser criados/construídos por meio de ferramentas digitais, porém devem ser
digitalizados por meio de scanner ou máquina fotográfica digital, devendo ainda ter
boa qualidade na hora da visualização e impressão da mesma. Este processo
proporciona segurança as informações contidas e evita erros de cadastro junto ao
Sistema.

10) Quando do cadastro de RG de outras unidades federativas, não


poderá ser cadastrado com conjunto alfanumérico, pois o sistema não aceitará. A
opção neste caso é selecionar o ícone outro tipo de documento e fazer a inserção.

11.1.7 ACIDENTES ENVOLVENDO COMPOSIÇÃO FERROVIÁRIA

Fica redefinido que “todo acidente que envolva composição ferroviária


(trem), ocorrido em Passagem de Nível (cruzamento em um mesmo nível entre uma
ferrovia e uma via urbana ou rodovia), com ou sem vítimas, será registrada por
Boletim de Acidente de Trânsito Unificado – BATEU, desde que haja um veículo
automotor envolvido.

Não havendo, passagem de nível ou veículo automotor, o registro dar-


se-á através de Boletim de Ocorrência Unificado – BOU. Nesta hipótese, tais
ocorrências, não se amoldam aos preceitos instituídos pelos artigos 302 e 303 do
Código de Trânsito Brasileiro (mesmo quando envolvem pedestres e resultem ou
não em lesões corporais ou óbito), dada a inexistência de veículo automotor – não
configurando crime de trânsito.”

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11.2 REGRAS PARA A CONFECÇÃO DO CROQUI

O policial que irá elaborar o croqui deve ter o perfeito entendimento que o
seu objetivo neste momento é transportar para o papel uma ilustração mais próxima
do real do ocorrido. Este trabalho de confecção do croqui tem uma fundamentação
legal na resolução de ação judicial, seja ela de danos morais, pessoal, bem como a
de crimes de trânsito, pois é diante dos registros de cada informação ilustrada que
se pode chegar a uma conclusão do feito.

11.2.1 ESBOÇO DO CROQUI

a) Na elaboração do croqui, para evitar fazer rasuras, orienta-se que se


faça um rascunho, antes de passar para o formulário “D” do BATEU. No rascunho,
reproduzem-se as características do local do evento, se é uma via, cruzamento,
entroncamento, etc, de forma a desenhar a pista, calçada, placas de sinalização,
semáforos, dentre outros elementos que fazem parte da via pública no local.

b) Para evitar algum incidente recomenda-se que primeiramente seja


realizado as medidas do(s) veículo(s), frenagem(ns), arrastos, pessoa(s) e animal(is)
em óbito ou qualquer objeto envolvido(s) no evento que esteja na pista de rolamento,
para que a(s) via(s) sejam liberadas o quanto antes, viabilizando o fluxo da via de
modo a evitar novos acidentes.

c) Coletar os principais dados do local:

1. Nome da via que ocorreu o evento: o nome da via deverá ser aquele
normalmente exposto nos postes de iluminação, de preferência sem abreviaturas.

2. Numeral ou proximidade: é o ponto principal onde serão feitas as


amarrações dos elementos que compõem o Croqui.

3. Sentido de fluxo da via que ocorreu o evento: o sentido de fluxo de uma


via é referenciado pelo sentido de trafego dos veículos a que foi atribuído aquela
determinada via.

4. Sentido de tráfego do(s) veículo(s) envolvido(s), antes do evento: o


sentido de trafego do envolvido é identificado pela informação do condutor ou

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testemunhas no local, onde no relato é fornecido o sentido que tinha antes do


evento. Nos casos em que o veículo efetua “marcha ré”, esta simbologia deve
mostrar-se contraria a figura do veículo.

5. Posição final do(s) veículo(s) envolvido(s) no evento: a posição final


do(s) veículo(s) é aquela em que após a colisão, os veículo(s) ficam parados devido
ao choque e que por sua vez não houve intenção da retirada espontânea do(s)
condutor(es).

6. Provável local de impacto: um ponto que sempre que possível deve ser
representado é o “provável ponto de impacto”, esta análise é realizada pelo policial
quando em sua visão geral constituída nos sentidos que transitavam os envolvidos,
detalhes e marcas que supostamente indicam que foi aquele determinado local. Esta
ilustração pode ser referenciada como uma estrela vazada com uma seta indicando
“provável ponto de impacto”.

7. Sinais de arrasto ou frenagens: são sinais/marcas deixados pelo veículo


em virtude do acidente, podendo ser por uma frenagem ou mesmo o arrasto da
lataria, aro ou parte fixa do veículo na via.

8. Sinalizações viárias: as sinalizações viárias se dividem em horizontais


(faixas de pedestres, faixas de divisão de fluxo de veículos, delimitação de
estacionamento, velocidade etc.), verticais (placas de regulamentação, advertência e
indicação) e de iluminação (semáforos, sensores de velocidade etc.).

9. Medidas aferidas: as medidas aferidas no local, tem papel fundamental


em um croqui, pois é com elas que podemos realizar uma reconstituição da cena do
ocorrido.

10. Sempre que for aferir uma medida procure fazer com o seu
companheiro de equipe, nunca com os envolvidos ou ainda populares, esta atitude
traduz falta de confiabilidade na execução do serviço, gerando dissabores futuros.
Jamais afira uma medida por meio de “passos”, “suposições” ou qualquer outro meio
que não seja um equipamento de medida próprio: trena ou metro.

11. Para isso, as medidas da via(s), o(s) veículo(s), frenagem(ns), arrastos,


pessoa(s) e animal(is) em óbito ou qualquer objeto envolvido(s) no evento devem
ser anotadas da seguinte forma:

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a. Largura da calçada: para aferir a medida da calçada deve-se referenciar


como pontos de medida, o muro ou alinhamento de construção predial até o bordo
do meio-fio ou alinhamento carroçável.

b. Largura da via: para aferir a medida da via deve-se referenciar como


pontos de medida, os bordos opostos do meio-fio ou leito carroçável.

c. Ângulo de curvatura de cruzamento da via: para a realização do cálculo


de um ângulo de curva existente na régua de croqui, basta aferir as medidas da
seguinte maneira. Partindo do início da curva afere-se a medida por uma linha
imaginária prolongada da guia de meio-fio, até o cruzamento da linha imaginária do
meio-fio da via de sentido transversal a esta citada. Da mesma forma é realizada a
aferição da via transversal seguindo o mesmo processo. Após obter as medidas,
elas serão somadas e divididas por dois, sendo o resultado obtido o ângulo exato a
ser aplicado.

d. Amarrações do(s) veículo(s), de frenagem(ns), arrasto(s), pessoa(s) e


animal(is) em óbito ou qualquer objeto na via envolvido no ocorrido: as amarrações
são medidas que devem ser referenciadas entre uma extremidade do veículo,
pessoas, animais, marcas de arrastos, frenagens ou objeto envolvido no evento até
um ponto fixo que por sua característica não possa ser alterada a qualquer tempo,
como por exemplo: o muro de uma residência, bordo do meio-fio, um alinhamento de
construção ou um prolongamento imaginário do alinhamento do meio-fio.

Para uma perfeita amarração, deve-se escolher primeiramente duas


extremidades opostas de um mesmo lado do veículo, pessoa, animal, marcas de
arrastos ou objeto envolvido. Não pode esquecer de destacar os pontos a serem
amarrados com uma seta ao final de cada referência. De uma das extremidades,
afere-se a medida até um ponto fixo da via. Já a outra extremidade, afere-se duas
medidas, uma paralela a primeira no mesmo ponto fixo e a outra em ângulo de 90º
até um ponto fixo transversal as linhas paralelas.

d) A reprodução em documento oficial do rascunho acontece, quando a


elaboração é realizada no formulário D (formulário de croqui). Para facilitar a
confecção do croqui, o papel utilizado é milímetrado com/sem formatos de
quadrículos na escala 1:250, ou seja, cada 1 metro refere-se à 4mm (largura do
quadrículo).

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e) Deve-se realizar o croqui dentro da escala, salvo em situações em que


o número de quadrículos seja insuficiente em relação às medidas aferidas no local
do evento.

f) O policial deverá centralizar no croqui, o desenho do local do ocorrido e


ainda utilizar a régua de croqui (figura 1) para confeccionar algumas figuras do
desenho, medidas, ângulos de curva, veículos, pois estas também estão em escala
1:250.

g) Devido inúmeras sinalizações e veículos, bem como tamanhos destes,


a régua de croqui fica comprometida por não conter todas elas, sendo assim, todo o
policial que confeccionar um croqui deverá adotar medidas condizentes a escala,
utilizando a sua criatividade na construção da determinada figura não encontrada

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Figura – 1

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11.2.2 ELABORAÇÃO DO CROQUI

a) Após achar o centro do desenho, com um lápis preto constroem-se


duas linhas tracejadas e imaginárias em cada pista, que representam a via ou leito
carroçável. No caso abaixo da figura 2 as duas vias possuem 7 metros, ou seja, a
distância entre os pontos é de 7 quadrículos. É muito importante lembrar que o
desenho final deve ser registrado a caneta esferográfica na cor azul ou preta de
ponta média ou grossa. O uso do lápis é apenas uma forma de se evitar rasuras no
ato de confecção do croqui.

Nas partes externas das vias desenhadas observa-se 4 quadrículos que


significam que as calçadas existentes neste cruzamento possuem 4 metros. Atenção
!!! Muitas vias e calçadas, não possuem a mesma medida com isso devem-se aferir
todas as medidas antes da construção do croqui.

FIGURA - 2
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b) A seguir afere-se o ângulo dos bordos de cada curva do cruzamento.


Para a obtenção da medida de raio de curva que será utilizada, afere-se a medida
do prolongamento do início do ângulo da curvatura até o prolongamento imaginário
da linha de meio-fio transversal.

Para exemplificar, a figura 3 abaixo representar tal aferição. Após aferir as


duas medidas, somamos estas e dividimos por 2, neste caso a soma foi 8m e sua
divisão é 4m, então o ângulo de curva será 4m.

Como forma de simplificar a confecção do croqui, a régua de croqui vem


com vários ângulos de curva que são mais comuns na cidade.

FIGURA - 3

c) Após desenhado a via, calçada e ângulo de curva, prossegue a


inserção dos veículos de forma a amarrá-los corretamente utilizando as orientações
pertinentes.

Cabe ressaltar que em situações em que o veículo está voltado com as


rodas para a via ou tombado deve ser realizado as amarrações na posição
encontrada e o sentido final do mesmo, bem como o veículo capotado, onde deve-se
identificar com X de ponta a ponta no interior da figura do veículo capotado e ainda o
sentido final do mesmo.

Observa-se na figura 4, que a amarração do veículo 1 (V1) foi efetuada de


modo que as duas medidas paralelas estão correlacionadas entre dois pontos da
extremidade superior e inferior de um mesmo lado do veículo com o alinhamento do
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meio fio e como forma de fixar o referido veículo na via, para suposta reconstituição
futura, efetua-se amarração do ponto da extremidade inferior até o alinhamento
imaginário da linha de meio-fio, sendo esta transversal, formando assim um ângulo
de 90°.

FIGURA - 4

Pode-se observar também que o veículo 2 (V2) utiliza-se as amarrações


pelo lado oposto do V1, trazendo transparência ao croqui. Nesta amarração utilizou-
se o alinhamento de construção no lugar do alinhamento do meio-fio.

d) Numa situação hipotética onde na via permaneceram marcas de


frenagens (arrastos de pneus) em virtude de se evitar a colisão, estas deverão ser
tratadas com amarrações igualmente ao processo adotado aos veículos, conforme
demonstra a figura 5.

FIGURA - 5

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Nesta situação, além das amarrações que se fazem jus, realizando dos
pontos das extremidades de cada frenagem identificada, é fundamental que o
policial registre no croqui o comprimento da frenagem e que ainda as frenagens
sejam tratadas nas amarrações de forma distinta, haja vista, em muitos casos de
acidentes apresentarem na pista, tamanhos diferentes ou mesmo o acionamento do
freio de apenas um lado.

Outro detalhe nas amarrações das frenagens é que elas não estão
amarradas na mesma linha imaginária e não sobre postas uma as outras,
objetivando uma perfeita ilustração das amarrações e medidas.

Questões como estas podem ser úteis na resolução de um acidente,


refletindo na visão e atitude do motorista no momento do incidente.

Quando no acidente de trânsito ocorrem danos numa propriedade particular,


por exemplo: em virtude da colisão de um veículo no muro, ocasionou danos ao
proprietário. Nesta situação é necessária a realização de aferição de medidas de
extensão dos danos, devendo ser inserido no croqui por meio de uma seta
indicativa.

Neste mesmo caso, se por ventura ocorrer ainda, danos num bem que
esteja dentro da propriedade particular, este fato também deverá ser constado no
referido croqui, se atendo o policial apenas aos danos pela projeção de fragmentos
provocados pela colisão. Diante desta situação, todo e qualquer tipo de material
danificado que esteja dentro da propriedade, deverá ser tratado como objeto, salvo
pessoas e animais.

e) Nos acidentes onde se identificam pessoas em óbito, devemos efetuar


as amarrações entendendo a extremidade superior à cabeça e a inferior o pé -
Figura 6, nos casos de mutilação de um ou mais partes destes membros,
referenciamos a parte mais proximal do mesmo.

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FIGURA - 6

Um detalhe que não poderá ser esquecido é que se o corpo da vítima for
mutilado em virtude do acidente, deverá constar a medida de projeção da
determinada parte do corpo, além de efetuar as devidas amarrações, sendo por sua
vez identificado por meio de seta tal feito, por exemplo: membro inferior (perna),
superior (braço) direito ou esquerdo, cabeça projetado(a) a 3m do corpo.

A posição o corpo em óbito deve ser informado no croqui e destacado por


meio de uma seta indicativa “pedestre em óbito em decúbito dorsal (corpo de barriga
para cima), pedestre em óbito em decúbito ventral (corpo de barriga para baixo) ou
pedestre em óbito em decúbito lateral direita ou esquerda (corpo lateralizado sobre o
braço direito ou esquerdo)”. Estas informações são valiosas em casos de
reconstituição.

f) As amarrações dos veículos, pessoas ou animais em óbito ou objetos,


poderão ser efetuadas também em linhas imaginárias prolongadas de divisões
territoriais de propriedades em ocorrências que não acontece num cruzamento
viário, desta forma realizam-se as amarrações da forma ilustrada na figura 7.

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FIGURA - 7

Nota-se também na figura 7 que numa situação de engavetamento de


veículos deve-se ter o cuidado de deixar espaço suficiente no croqui para alocação
dos sentidos de todos os envolvidos. Neste caso faz-se a amarração condizente
entre os envolvidos primeiro e logo em seguida insere-se o sentido, nunca devendo
intercalar um veículo com um sentido.

g) O sentido do veículo é demonstrado na figura 8 em destaque circular


vermelho. Informa o sentido em que os envolvidos deslocavam-se antes do ocorrido
e deve ser registrado no croqui diante a declaração do envolvido, testemunha que
presenciou e assinou o croqui.

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Caso haja dúvidas ou mesmo não se conheça o sentido, o policial deverá


registrar no campo de observações a seguinte frase deixa de constar o sentido do
veículo ou pedestre em virtude de condutor ou pedestre ser hospitalizado, ausentado
ou evadido do local.

Em situações em que após a elaboração do croqui ocorrem divergências na


alocação do sentido no croqui, o policial deverá inserir a seguinte informação no
campo de observações deixa de constar o sentido do veículo ou pedestre em virtude
de haver divergências entre os condutores ou condutor e pedestre no local.

FIGURA - 8

Quando ocorrerem registros em rotatórias, as amarrações se perfazem pelo


prolongamento do alinhamento do meio-fio ou de construção existente, conforme
destaca-se abaixo na figura 9.

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FIGURA - 9

11.2.3 DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS DA CONFECÇÃO DO CROQUI

a) Um problema muito comum na elaboração de um croqui é a inserção


errônea de medidas, as quais prejudicam o entendimento em diversas situações.
Quando aplicar a ilustração da sinalização horizontal viária no croqui, aplique de
modo preciso, quando existir faixas de canalização de fluxo, verifique a medida de
espaçamento lateral.

Em muitos croquis podemos verificar que estas faixas de sentido de fluxo


estão com medidas de largura alteradas, por exemplo: numa determinada via de 9
metros de largura, o policial divide a mesma em três linhas de fluxo, onde registra
distância de três metros entre elas, porém se este registro for baseado na dedução
de medidas, vai refletir na invasão da faixa em determinadas amarrações do veículo.
Algumas vezes identificamos que a faixa de fluxo de veículos a direita é mais larga
em relação às demais, devido à utilização demasiada de veículos de carga e de

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passageiros, sendo assim desproporcional as demais faixas, por isso mensura-se


estas distâncias.

b) Quando ocorrer de confeccionar um croqui em uma via em que não


tenha nome e ainda não possua uma numeração proximal, para a perfeita
amarração adota-se o exemplo da seguinte situação hipotética: Um veículo caiu
dentro de uma cava na metade do percurso do acesso ao zoológico em Curitiba.
Neste caso podemos identificar uma via de acesso para a amarração do veículo,
utilizando assim a entrada pela Av. Marechal Floriano Peixoto.

Quanto a numeração, ela não existe no determinado local do incidente,


contudo registra-se da seguinte forma: O motorista da viatura despachada para
atendimento do acidente, ao chegar no ponto zero do entroncamento da Av.
Marechal Floriano Peixoto com a via de acesso, deixará no zero o odômetro do
velocímetro da viatura e marcará a distância até o ponto do ocorrido, por exemplo
3,7Km. A descrição do endereço do ocorrido ficará da seguinte forma: Via de acesso
ao zoológico, Km 3,7 partindo da Av. Marechal Floriano Peixoto.

No Croqui deve-se ainda constar as medições de amarração dos bordos de


uma lateral do veículo, caso seja possível. Não sendo possível especificar a situação
Veiculo submerso ou outra particularmente identificada.

c) Situações de óbito, onde não foram constadas as medidas, devem-se


informar os motivos pelas quais estas informações não estão presentes no croqui.

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