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RESUMO

Vivemos em um mundo de incertezas, onde o medo do futuro se faz presente.


As incertezas afloram em meio a uma crise socioecológica global que coloca
em risco o futuro do Homem enquanto habitante do Planeta Terra, parte do que
parece ser um desequilibro nas relações entre a sociedade-natureza e
sociedade-sociedade, que aprofundam um fosso de desigualdades sociais e
destruição da Natureza, intensificado a partir de um modelo de
desenvolvimento que se propagou como hegemônico na metade do século XX.
Nas bordas do planeta, povos com culturas específicas oposta a um modo de
vida urbano-industrial, como os caiçaras, estes habitantes na região litorânea
entre Paraty (RJ) a Paranaguá (PR). O objetivo geral da pesquisa foi investigar
traços comuns caiçara para contribuir no diálogo do Bem Viver, uma proposta
para se imaginar outros bem viveres, considerando o espaço urbano. A
estrutura da dissertação é composta por três partes denominadas de capítulo,
porém com estrutura de artigo, são pesquisas individuais conectadas. O
primeiro capítulo apresenta a revisão bibliográfica do caiçara a partir da revisão
teórica dos processos de territoralização, desterritorialização e
reterritorialização. O segundo capítulo apresenta a pesquisa empírica por meio
da história oral com indivíduos que se auto identificavam caiçara, migrante da
baia de Paranaguá ou de Guaraqueçaba, residente na Ilha dos Valadares, na
qual investigou-se expressões de sociabilidade. O terceiro capítulo apresenta
pesquisa empírica voltada a explorar conceito de Bem Viver (BV) a partir das
narrativas de sujeitos caiçaras entrevistados na Ilha dos Valadares - PR. O
objetivo da exploração do conceito não é afirmar se o caiçara vive um “Bem
Viver” ou não no espaço urbano, mas exercitar a reflexão frente a
modernidade. Por fim, apresenta as considerações finais de conclusão desta
dissertação.

Palavras-chave: Caiçara. Migração. Urbano. Sociabilidades. Bem Viver.

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